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Livro Moore
O músculo agonista é o principal músculo responsável pela produção de um movimento
específico do corpo. Ele se contrai concentricamente para produzir o movimento desejado,
fazendo a maior parte do trabalho (gastando a maior parte da energia) necessário.
Na maioria dos movimentos, há apenas um músculo agonista, mas alguns movimentos
empregam dois agonistas em uma medida igual.
Livro Lipper
Livro Moore
Um músculo sinergista complementa a ação de um agonista. Pode ser um auxiliar direto
de um músculo agonista, atuando como componente mais fraco ou mecanicamente
menos favorável do mesmo movimento, ou pode ser um auxiliar indireto, servindo
como fixador de uma articulação interposta quando um agonista passa sobre mais de
uma articulação, por exemplo.
Não é incomum que haja vários sinergistas auxiliando um agonista em determinado
movimento.
Livro Lipper
LIVRO SUSAN
Embora o movimento habilidoso não seja caracterizado pela tensão contínua nos músculos
antagonistas, com frequência os agonistas atuam em ações de controle ou de frenagem,
particularmente no fim de movimentos rápidos e de força. Enquanto os agonistas são
particularmente ativos durante a aceleração de um segmento corporal, os antagonistas
são particularmente ativos durante a desaceleração, ou aceleração negativa. Por
exemplo, quando uma pessoa corre ladeira abaixo, o M. quadríceps femoral funciona
excentricamente como um antagonista para controlar a flexão do joelho. A cocontração
dos músculos agonistas e antagonistas também aumenta a estabilidade da articulação que
os músculos cruzam. A produção simultânea de tensão no M. quadríceps femoral e nos
músculos isquiotibiais ajuda a estabilizar o joelho contra forças rotacionais potencialmente
danosas.
SOARES, Enrico Gori; MARCHETTI, Paulo Henrique; MARCHETTI, Paulo H. Efeito da ordem dos
exercícios no treinamento de força. Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida, v. 5,
n. 3, p. 2013, 2013.
Os exercícios monoarticulares são úteis quando você retoma o treinamento físico após uma
longa pausa. Eles podem ajudá-lo a fortalecer uma parte do corpo que pode ter sido
enfraquecida por uma doença, cirurgia ou lesão. Muitas vezes é difícil praticar exercícios
complexos quando uma parte do corpo ainda está fraca. Os exercícios isoladores permitem
que aumente gradualmente a massa muscular na área afetada.
LIVRO SUSAN
Músculos biarticulares e multiarticulares
Muitos músculos no corpo humano cruzam duas ou mais articulações. Os exemplos são o
M. bíceps braquial, a cabeça longa do M. tríceps braquial, os músculos isquiotibiais, o M.
reto femoral e alguns dos músculos que cruzam o punho e todas as articulações dos dedos.
Alguns músculos biarticulares não são capazes de produzir força quando as posições de
ambas as articulações cruzadas por eles colocam os músculos em uma condição de
frouxidão. Um segundo problema é que, para a maioria das pessoas, os músculos bi e
multiarticulares não conseguem se alongar o suficiente para atingir a amplitude completa de
movimento na direção oposta de todas as articulações cruzadas. Esse problema é chamado
insuficiência passiva. Por exemplo, é possível uma amplitude maior de hiperextensão no
punho quando os dedos não estão completamente estendidos.
LIVRO LIPPERT
Insuficiência passiva ocorre quando um músculo não pode mais ser alongado sem que
suas fibras sejam danificadas. Ela ocorre no músculo antagonista. Pensando nos
músculos posteriores da coxa como um exemplo. Esses músculos são longos o
suficiente para serem alongados em relação à cada articulação (flexão do quadril ou
extensão do joelho), mas não a ambas. No entanto,se você tentar flexionar os quadris
para tocar os dedos dos pés com os joelhos estendidos sentirá dor na região posterior
da coxa bem antes de completar a flexão do quadril. Seus músculos posteriores da coxa
estão te dizendo para interromper os movimentos.
Eles estão sendo esticados em relação a ambas as articulações ao mesmo tempo e
tornaram-se passivamente insuficientes. Eles não podem ser alongados além desse
ponto.
Insuficiência passiva
Quando os músculos se alongam sobre duas ou mais articulações simultaneamente,
eles podem chegar ao estado de insuficiência passiva. Esse alongamento completo de um
músculo evita mais alongamento de seu músculo oposto.
Exemplo: Essa insuficiência passiva pode ser demonstrada com a flexão do quadril em um
indivíduo saudável. Quando o quadril é flexionado com extensão do joelho simultânea, os
isquiotibiais são estirados sobre essas duas articulações, alongando-se até seu
comprimento máximo; esse estiramento passivo total dos isquiotibiais limita a
capacidade dos flexores do quadril de mover o quadril em toda a sua amplitude de
flexão, embora eles possuam a força para realizar o movimento total.
Em outro exemplo, se o tornozelo realiza dorsiflexão a 15º com o joelho flexionado, esse
movimento ocorre livremente, mas, quando o joelho está estendido, a quantidade de
dorsiflexão é reduzida em razão da insuficiência passiva do músculo gastrocnêmio, que
agora está estirado sobre o joelho e o tornozelo.
A insuficiência passiva pode ocorrer naturalmente. Mas, ela também pode ocorrer em
condições patológicas. Certas condições patológicas podem fazer com que os
músculos e os tendões percam sua amplitude normal de excursões. Alguns exemplos
dessas disfunções incluem tensão muscular, espasticidade, encurtamento do tecido
causado por cicatrizações de traumas ou cirurgias, e adesão de tendões às suas bainhas.
Portanto, embora um agonista possa contrair-se fortemente, o movimento pode ser muito
limitado pela insuficiência passiva de seu antagonista.
LIVRO BRUNNSTROM
Relações comprimento-tensão
Tensão Passiva
Tensão Ativa
O tecido muscular é unicamente projetado para gerar força de maneira ativa (ou seja,
voluntária) em resposta a estímulos do sistema nervoso. A força ativa é produzida por uma
fibra muscular ativada, ou seja, que está sendo estimulada a se contrair pelo sistema
nervoso.