Resumo Do Velho Testamento

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A história bíblica de Israel é uma narrativa

complexa que abrange milênios e é


registrada em diversos livros do Antigo
Testamento. Tudo começa com Abraão, a
quem Deus promete que sua descendência
se tornará uma grande nação.
Os eventos iniciais são descritos em
Gênesis, onde Abraão, Isaque e Jacó, junto
com os doze patriarcas, estabelecem as
fundações do povo de Israel.
Os descendentes de Jacó, conhecidos como
os filhos de Israel, acabam no Egito devido

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a uma grande fome, onde se multiplicam e
se tornam uma nação.
A saga da libertação do Egito é central no
livro de Êxodo, liderada por Moisés, que
recebe a Lei de Deus no Monte Sinai,
detalhada em Levítico, Números e
Deuteronômio.
Após a longa peregrinação pelo deserto,
Josué lidera os israelitas na conquista de
Canaã, conforme narrado no livro de Josué.
A era dos Juízes segue, descrita nos livros
de Juízes e Rute, onde líderes carismáticos
como Gideão, Débora e Sansão guiam o
povo e administram a justiça.
A transição para a monarquia começa com
a escolha de Saul como o primeiro rei de
Israel, seguido pelo reinado de Davi, um
pastor que se torna rei e unifica as tribos
de Israel. Seu reinado é detalhado em 1 e 2

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Samuel, onde ele estabelece Jerusalém
como a capital e expande o reino.
Salomão, filho de Davi, constrói o
magnífico Templo em Jerusalém e governa
com sabedoria. Após a morte de Salomão,
o reino se divide: Israel ao norte e Judá ao
sul. O reino de Israel é levado ao exílio pela
Assíria, enquanto Judá enfrenta o mesmo
destino mais tarde, sendo levado para a
Babilônia.
Profetas como Isaías, Jeremias e Ezequiel
testemunham e interpretam esses eventos,
chamando o povo ao arrependimento e
prometendo restauração. Após setenta
anos de exílio, alguns israelitas retornam a
Jerusalém sob o decreto de Ciro, rei da
Pérsia, e reconstroem o Templo, conforme
registrado nos livros de Esdras e Neemias.
A história pós-exílio é documentada nos
livros de Crônicas, Esdras, Neemias e Ester,
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mostrando a restauração da identidade
judaica e o período do Segundo Templo.

A narrativa histórica do Antigo Testamento


culmina com a expectativa messiânica,
profetizada pelos últimos profetas como
Malaquias, e se conecta ao Novo
Testamento, onde Jesus Cristo é visto
como o cumprimento das promessas feitas
a Abraão e a esperança final de
restauração espiritual e redenção para
Israel e para todas as nações.

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GÊNESIS

O Livro de Gênesis é o primeiro livro da


Bíblia e trata dos primórdios da criação do
mundo e da história do povo hebreu desde
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seus patriarcas até a chegada de José ao
Egito. Dividido em duas principais partes,
narra inicialmente a criação do universo
por Deus em seis dias, culminando com o
descanso no sétimo dia (Gênesis 1:1-2:3).
Deus cria o homem à sua imagem, Adão e
Eva, e os coloca no Jardim do Éden, onde
vivem em harmonia até a queda pela
desobediência ao comerem o fruto
proibido (Gênesis 2-3).

Após a queda, o livro segue com histórias


dos primeiros seres humanos, incluindo a
genealogia desde Adão até Noé, o dilúvio
universal e a nova aliança de Deus com
Noé (Gênesis 4-9). A partir de Noé, o relato
foca na descendência de Sem, Cão e Jafé, e
a dispersão da humanidade na Torre de
Babel (Gênesis 10-11).

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A segunda parte do Gênesis concentra-se
nos patriarcas Abraão, Isaque, Jacó e José.
Deus faz uma aliança com Abraão,
prometendo-lhe uma grande nação e
abençoando-o com muitos descendentes
(Gênesis 12-22). A história continua com
Isaque e Jacó, mostrando as lutas, as
promessas e as bênçãos que Deus concede
à linhagem escolhida (Gênesis 23-36). O
livro encerra com José sendo vendido pelos
seus irmãos para o Egito, onde ele
eventualmente se torna governador,
reencontra sua família e reconcilia-se com
seus irmãos (Gênesis 37-50).

Ano estimado: Entre 1440 e 1400 a.C.


Autor: Tradicionalmente atribuído a Moisés.
Contexto histórico: Gênesis foi escrito durante o período
de Êxodo, quando o povo de Israel estava no deserto
após sair do Egito.

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Cultura: Reflete a cultura e a tradição dos antigos
hebreus, com ênfase na importância da fé em um Deus
único, na obediência à sua vontade e na fidelidade às
promessas divinas.

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ÊXODO

O Livro de Êxodo narra a libertação dos


israelitas da escravidão no Egito através da
intervenção divina e a instituição da Lei por
meio de Moisés. Começa com a opressão
dos israelitas no Egito e o nascimento de
Moisés, que é chamado por Deus para
liderar seu povo à liberdade (Êxodo 1-4).
Moisés confronta o faraó com pragas
enviadas por Deus, culminando na décima
praga, a morte dos primogênitos, que
finalmente leva à libertação dos israelitas

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(Êxodo 5-12). O livro inclui a travessia do
Mar Vermelho, onde Deus
miraculosamente salva os israelitas e
destrói o exército egípcio (Êxodo 13-15).

Após a libertação, Êxodo detalha a jornada


dos israelitas pelo deserto, incluindo a
provisão de Deus com o maná e água, e a
entrega dos Dez Mandamentos no Monte
Sinai (Êxodo 16-20). Moisés recebe
instruções detalhadas para construir o
Tabernáculo, o santuário móvel onde a
presença de Deus reside entre o povo
(Êxodo 25-31).
O livro conclui com a renovação da aliança
entre Deus e Israel e a presença da glória
de Deus na nuvem sobre o Tabernáculo
(Êxodo 32-40).

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Ano estimado: Entre 1440 e 1400 a.C.
Autor: Tradicionalmente atribuído a Moisés.
Contexto histórico: Escrito durante o período de
peregrinação de Israel no deserto após o Êxodo do Egito.
Cultura: Reflete a formação da identidade nacional de
Israel, estabelecendo a base para sua relação com Deus
através da Lei e do culto no Tabernáculo.

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LEVÍTICO

O Livro de Levítico detalha as leis


cerimoniais e rituais de purificação para o
povo de Israel, estabelecendo como eles
deveriam se relacionar com Deus de
maneira santa e pura. Ele começa com
instruções sobre os sacrifícios e ofertas,
que servem para expiação dos pecados e
para a adoração a Deus (Levítico 1-7).
Levítico também aborda questões de
pureza ritual, incluindo leis sobre
alimentos, higiene e relações sexuais
(Levítico 11-20).

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O livro inclui instruções sobre o Dia da
Expiação, o festival mais sagrado para os
israelitas, onde o sumo sacerdote realiza
um ritual especial para purificar o povo e o
santuário (Levítico 16). Levítico termina
com promessas de bênçãos para
obediência e advertências de punição por
desobediência à Lei de Deus (Levítico 26).

Ano estimado: Entre 1440 e 1400 a.C.


Autor: Tradicionalmente atribuído a Moisés.
Contexto histórico: Escrito durante o período de
peregrinação de Israel no deserto, após a saída do Egito.
Cultura: Reflete a necessidade de pureza e santidade para
se aproximar de Deus, estabelecendo práticas culturais e
religiosas que moldaram a vida dos israelitas.

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NÚMEROS

O Livro de Números continua a


narrativa da peregrinação dos
israelitas pelo deserto, registrando o
censo do povo, as leis adicionais e a
preparação para a entrada na Terra
Prometida. Começa com o segundo
censo dos israelitas e a organização
das tribos em acampamentos ao
redor do Tabernáculo (Números 1-4).

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Números também registra a rebelião
e consequente punição de alguns
israelitas, assim como a bênção e a
liderança de Moisés e de seu irmão
Aarão (Números 5-10).

O livro descreve os desafios


enfrentados pelos israelitas no
deserto, incluindo murmurações,
rebeliões e julgamentos divinos
(Números 11-25). Ele conclui com a
preparação para a conquista de
Canaã, incluindo a divisão da terra
entre as tribos de Israel e a
designação de cidades de refúgio
(Números 26-36).

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Ano estimado: Entre 1440 e 1400 a.C.
Autor: Tradicionalmente atribuído a Moisés.
Contexto histórico: Escrito durante a peregrinação de
Israel no deserto, enquanto se preparavam para entrar na
Terra Prometida.
Cultura: Reflete a organização social e religiosa dos
israelitas no deserto, estabelecendo leis e normas para a
vida comunitária e ritualística.

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DEUTERONÔMIO

O Livro de Deuteronômio consiste


principalmente em discursos de Moisés ao
povo de Israel, revisando a Lei e renovando
a aliança entre Deus e o seu povo antes de
sua entrada na Terra Prometida. Começa
com um resumo histórico dos eventos
desde a saída do Egito até o presente,
enfatizando a fidelidade de Deus e a
infidelidade do povo (Deuteronômio 1-4).
Moisés reitera os mandamentos e leis
dadas por Deus no Sinai, exortando o povo

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à obediência e à bênção que virá com ela
(Deuteronômio 5-26).

O livro inclui bênçãos e maldições


pronunciadas sobre o povo de acordo com
sua obediência à Lei de Deus
(Deuteronômio 27-28). Moisés também
profetiza sobre o futuro de Israel e ordena
a escritura da Lei para ser guardada no
santuário como testemunho contra o povo
(Deuteronômio 29-31). Deuteronômio
conclui com a morte de Moisés, que é
descrito em um epitáfio como um servo fiel
de Deus (Deuteronômio 32-34).

Ano estimado: Entre 1440 e 1400 a.C.


Autor: Tradicionalmente atribuído a Moisés.
Contexto histórico: Escrito enquanto Israel estava
acampado nas planícies de Moabe, prestes a entrar na
Terra Prometida.

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Cultura: Reflete a ênfase na obediência à Lei como base
para a bênção de Deus e a importância de lembrar os
feitos passados de Deus na história de Israel.

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JOSUÉ

O Livro de Josué narra a conquista e a


distribuição da Terra Prometida aos
israelitas sob a liderança de Josué, sucessor
de Moisés. Começa com a preparação para
a entrada na terra, atravessando o rio
Jordão milagrosamente e estabelecendo
um memorial para marcar o evento (Josué
1-4).
A narrativa continua com a conquista de
Jericó e outras cidades cananeias,

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demonstrando a intervenção divina em
favor de Israel (Josué 5-12).
Josué divide a terra entre as tribos de Israel
e encoraja o povo a permanecer fiel a Deus
e a sua aliança (Josué 13-22). O livro
conclui com exortações finais de Josué, sua
morte e o sepultamento de José, filho de
Jacó, em Siquém (Josué 23-24).
Ano estimado: Por volta de 1400 a.C.
Autor: Tradicionalmente atribuído a Josué, com adições
editoriais posteriores.
Contexto histórico: Escrito durante ou pouco depois da
conquista da Terra Prometida pelos israelitas.
Cultura: Reflete a transição de Israel de uma nação
nômade para uma nação sedentária, estabelecendo-se na
Terra Prometida e adotando práticas religiosas e culturais
mais fixas.

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JUÍZES

O Livro de Juízes descreve um


período turbulento da história de
Israel após a morte de Josué,
caracterizado por ciclos de apostasia,
opressão estrangeira,
arrependimento e libertação através
de líderes chamados juízes.

Começa com a morte de Josué e o


fracasso do povo em expulsar todos
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os habitantes cananeus da terra
(Juízes 1-3).

O livro então registra os ciclos


repetidos de infidelidade de Israel,
seguidos por punição divina e
livramento através de juízes como
Otniel, Gideão, Débora, Jefté e
Sansão (Juízes 3-16).

Juízes também inclui histórias


adicionais, como a conquista e a
vingança de Abimeleque, a violação
de Concubina em Gibeá, e a
concessão de uma esposa às tribos
de Benjamim (Juízes 17-21). O livro
conclui com um resumo do caos

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moral e espiritual que prevalecia na
época (Juízes 17-21).

Ano estimado: Final do século XIV a.C.


Autor: Tradicionalmente atribuído a Samuel, com
contribuições editoriais posteriores.
Contexto histórico: Escrito durante o período dos juízes,
um tempo de desordem e instabilidade política e religiosa
em Israel.
Cultura: Reflete os desafios enfrentados por Israel ao
estabelecer-se na Terra Prometida, mostrando a
necessidade de uma liderança firme e a manutenção da
fidelidade a Deus.

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RUTE

O Livro de Rute é uma história de lealdade,


redenção e providência divina ambientada
durante o período dos juízes em Israel.
Começa com uma família israelita
migrando para Moabe devido à fome em
Belém, onde Elimeleque, sua esposa Noemi
e seus dois filhos, Malom e Quiliom,
morrem. Noemi decide retornar a Belém, e
sua nora Rute a acompanha,
demonstrando uma profunda lealdade
(Rute 1).

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Rute e Noemi enfrentam a pobreza em
Belém, onde Rute passa a trabalhar nos
campos de Boaz, parente de Elimeleque.
Boaz, seguindo a lei do levirato, casa-se
com Rute, garantindo a continuidade da
linhagem de Elimeleque (Rute 2-4). O livro
conclui com a genealogia de Davi,
destacando a inclusão de Rute, uma
moabita, na linhagem do rei de Israel (Rute
4:17-22).

Ano estimado: Final do século XIV a.C.


Autor: Desconhecido, possivelmente Samuel.
Contexto histórico: Ambientado durante o período dos
juízes, caracterizado por uma sociedade agrícola em
transição para uma estrutura mais organizada de realeza
em Israel.
Cultura: Reflete a importância da lealdade familiar e da
justiça social, mostrando a aceitação de estrangeiros
dentro da comunidade israelita.

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1 SAMUEL

Livro de 1 Samuel narra a transição de


Israel de um período de juízes para um
reino unificado sob Saul e Davi. Começa
com a história do nascimento de Samuel,
um profeta e juiz que desempenha um
papel crucial na história de Israel (1 Samuel
1-7).
O povo de Israel, insatisfeito com a
liderança dos filhos de Samuel, pede um rei

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para governá-los, e Saul é escolhido como
o primeiro rei de Israel (1 Samuel 8-12).

O livro registra os sucessos e fracassos de


Saul como rei, incluindo suas vitórias
militares e desobediência a Deus (1 Samuel
13-15). Davi é ungido como rei por Samuel
e se torna um servo fiel de Saul, mas
também um rival, enquanto a história se
concentra em suas fugas de Saul e sua
ascensão ao poder (1 Samuel 16-31).

Ano estimado: Final do século XI a.C.


Autor: Desconhecido, possivelmente Samuel, com
contribuições editoriais posteriores.
Contexto histórico: Escrito durante o início do período da
monarquia em Israel, abrangendo a transição de uma
confederação tribal para um estado monárquico.
Cultura: Reflete a transição de Israel para um reino
unificado, explorando temas de liderança, obediência a
Deus e as complexidades do poder político.

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2 SAMUEL

O Livro de 2 Samuel continua a história de


Israel, focando no reinado de Davi e nas
consequências de suas ações como rei.
Começa com a lamentação de Davi pela
morte de Saul e Jônatas, e sua ascensão ao
trono de Judá, seguido pela unificação de
todo o Israel sob seu governo (2 Samuel 1-
5). Davi conquista Jerusalém, trazendo a
Arca da Aliança para a cidade e planejando
a construção do Templo (2 Samuel 6-7).

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O livro registra as vitórias militares de Davi
e os desafios enfrentados por seu reino,
incluindo a tragédia de seu pecado com
Bate-Seba e a rebelião de seu filho Absalão
(2 Samuel 8-20). 2 Samuel termina com a
última palavra profética de Davi e um
resumo de seus feitos como rei (2 Samuel
21-24).

Ano estimado: Final do século XI a.C.


Autor: Desconhecido, possivelmente Samuel ou profetas
da corte de Davi.
Contexto histórico: Escrito durante o auge do reinado de
Davi, refletindo sobre seu governo e suas consequências
para Israel.
Cultura: Reflete a consolidação do reino de Israel sob
Davi, explorando temas de poder, justiça, e as
consequências pessoais e nacionais do pecado.

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1 REIS

O Livro de 1 Reis continua a história de


Israel desde a morte do rei Davi até a
morte do rei Acabe. Começa com a
ascensão de Salomão ao trono de Israel e
sua sabedoria divinamente concedida,
incluindo a construção do Templo em
Jerusalém (1 Reis 1-8).
Após a morte de Salomão, o reino é
dividido entre Israel (norte) e Judá (sul),
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com foco nas dinastias e reis dessas nações
(1 Reis 12-16).
O livro registra os profetas Elias e Eliseu,
que confrontam os reis de Israel por sua
idolatria e apostasia (1 Reis 17-2 Reis 8). 1
Reis termina com a ascensão do profeta
Eliseu e a morte de Acabe, rei de Israel (1
Reis 22).

Ano estimado: Final do século X a.C.


Autor: Desconhecido, possivelmente escrito por profetas
e historiadores da corte.
Contexto histórico: Escrito durante ou pouco depois do
período dos reinos divididos de Israel (norte) e Judá (sul).
Cultura: Reflete a história política e religiosa de Israel e
Judá, enfatizando a fidelidade e infidelidade ao pacto com
Deus e o papel dos profetas na orientação espiritual e
moral.

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2 REIS

O Livro de 2 Reis continua a narrativa


dos reinos de Israel e Judá desde a
morte de Acabe até o exílio do povo
de Judá para a Babilônia.
Começa com a sucessão de Eliseu ao
profeta Elias e seu ministério na
corte dos reis de Israel (2 Reis 1-8). O

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livro registra a queda de Israel para
os assírios e a destruição de Samaria,
a capital do reino do norte (2 Reis
17).
2 Reis detalha os reis de Judá,
incluindo as reformas religiosas de
alguns reis e a idolatria persistente
que leva à condenação de Judá pelos
profetas (2 Reis 18-25). O livro
conclui com a queda de Jerusalém
para os babilônios, a destruição do
Templo e o exílio do povo de Judá
para a Babilônia (2 Reis 25).

Ano estimado: Final do século VI a.C.


Autor: Desconhecido, possivelmente escrito por profetas
e historiadores da corte.

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Contexto histórico: Escrito durante o exílio babilônico de
Judá, refletindo sobre as causas espirituais e políticas da
queda de Israel e Judá.
Cultura: Reflete a teologia da história de Israel,
explorando as consequências do pecado e a fidelidade de
Deus em julgamento e restauração.

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1 CRÔNICAS

O Livro de 1 Crônicas revisita a história de


Israel desde Adão até o reinado de Davi,
enfatizando a linhagem de Davi e os
eventos que levaram à construção do
Templo em Jerusalém. Começa com
genealogias detalhadas desde Adão até as
tribos de Israel, destacando a descendência
de Judá e a linhagem de Davi (1 Crônicas 1-
9).
O livro continua com a ascensão de Davi ao
trono de Israel, suas vitórias militares e a
preparação para a construção do Templo,
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além de registrar as responsabilidades dos
levitas e sacerdotes no culto a Deus (1
Crônicas 10-23). 1 Crônicas conclui com a
preparação de Davi para a construção do
Templo e sua oração de adoração a Deus (1
Crônicas 28-29).

Ano estimado: Final do século V a.C.


Autor: Desconhecido, possivelmente escrito por Esdras.
Contexto histórico: Escrito durante o retorno dos
exilados babilônicos a Jerusalém, refletindo sobre a
identidade e a herança espiritual de Israel.
Cultura: Reflete a importância da linhagem davídica e do
culto no Templo como centros da identidade nacional e
espiritual de Israel.

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2 CRÔNICAS

O Livro de 2 Crônicas continua a história de


Israel desde o reinado de Salomão até o
exílio babilônico, enfocando especialmente
os reis de Judá e o culto no Templo.
Começa com a construção do Templo por
Salomão e sua oração de dedicação a Deus
(2 Crônicas 1-7). O livro registra os reis de
Judá e suas reformas religiosas ou
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apostasias, incluindo a destruição do
Templo pelos babilônios devido à
infidelidade de Judá (2 Crônicas 10-36).
2 Crônicas enfatiza a importância do culto
no Templo, o papel dos sacerdotes e
levitas, e a promessa de restauração para
aqueles que retornarem a Deus (2 Crônicas
36). O livro conclui com o decreto de Ciro
permitindo que os exilados retornem a
Jerusalém e reconstruam o Templo (2
Crônicas 36:22-23).

Ano estimado: Final do século V a.C.


Autor: Desconhecido, possivelmente escrito por Esdras.
Contexto histórico: Escrito durante o período pós-exílio
babilônico, quando os judeus retornaram a Jerusalém e
reconstruíram o Templo.
Cultura: Reflete a teologia da história de Judá,
enfatizando a importância do culto a Deus e as
consequências espirituais da obediência e da
desobediência.

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ESDRAS

O Livro de Esdras relata o retorno dos


exilados judeus da Babilônia para
Jerusalém e a restauração da lei e do culto
no Templo. Começa com o decreto de Ciro
permitindo que os judeus retornem a
Jerusalém e reconstruam o Templo (Esdras
1-2).
Esdras, um escriba versado na Lei de
Moisés, lidera uma segunda onda de
retorno a Jerusalém e restaura o ensino e a
prática da Lei entre o povo (Esdras 7-10).
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O livro registra a reconstrução do Templo,
a celebração da Festa dos Tabernáculos e a
renovação da aliança com Deus (Esdras 3-
6). Esdras também confronta o problema
dos casamentos mistos entre os judeus,
exortando o povo à pureza e à fidelidade à
Lei (Esdras 9-10).

Ano estimado: Meados do século V a.C.


Autor: Desconhecido, possivelmente Esdras ou um
contemporâneo.
Contexto histórico: Escrito durante o retorno dos
exilados babilônicos a Jerusalém e a restauração da
comunidade judaica.
Cultura: Reflete a preocupação pela pureza religiosa e
étnica entre os judeus pós-exílio, enfatizando a
importância da Lei de Moisés na vida comunitária e
religiosa.

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NEEMIAS

O Livro de Neemias relata a reconstrução


dos muros de Jerusalém e a restauração da
comunidade judaica após o exílio
babilônico.
Neemias, um copeiro do rei Artaxerxes I da
Pérsia, recebe permissão para retornar a
Jerusalém e lidera o projeto de
reconstrução dos muros da cidade
(Neemias 1-7). Ele enfrenta oposição e
conspirações, mas persevera na obra com a
ajuda de Deus (Neemias 4-6).

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Neemias também promove a leitura
pública da Lei de Moisés e a renovação da
aliança entre o povo e Deus (Neemias 8-
10). O livro registra a restauração da
cidade, a repopulação de Jerusalém e
medidas para restaurar a ordem social e
religiosa entre o povo (Neemias 11-13).

Ano estimado: Meados do século V a.C.


Autor: Tradicionalmente atribuído a Neemias.
Contexto histórico: Escrito durante o retorno dos
exilados babilônicos e a restauração de Jerusalém como
centro religioso e político.
Cultura: Reflete a importância da liderança visionária e da
obediência à Lei de Deus na restauração da comunidade
judaica pós-exílio.

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ESTER

O Livro de Ester narra a história de Ester,


uma jovem judia que se torna rainha da
Pérsia e salva seu povo da destruição
planejada pelo vilão Hamã. Ambientado na
corte persa durante o reinado do rei
Assuero (Xerxes I), o livro começa com a
deposição da rainha Vasti e a escolha de
Ester como sua sucessora (Ester 1-2).
Ester, com a orientação de seu primo
Mardoqueu, intercede pelo povo judeu
após descobrir o plano de Hamã de
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exterminá-los. Ela arrisca sua vida ao se
apresentar ao rei e revelar a conspiração
de Hamã, levando à reversão do decreto e
à celebração da festa de Purim em
memória da salvação dos judeus (Ester 3-
10).

Ano estimado: Meados do século V a.C.


Autor: Desconhecido, possivelmente Mardoqueu.
Contexto histórico: Escrito durante o período persa,
destacando a providência divina e a preservação do povo
judeu em meio às adversidades.
Cultura: Reflete a celebração da soberania de Deus e a
preservação do povo judeu, mesmo em uma terra
estrangeira sob domínio persa.

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O Livro de Jó é um tratado poético que explora


o sofrimento humano e a soberania de Deus.
Começa com Jó, um homem justo e próspero,
enfrentando uma série de tragédias que levam
à perda de sua riqueza, família e saúde (Jó 1-2).
Jó e seus amigos discutem as razões para o
sofrimento humano, com Jó insistindo em sua
inocência e questionando a justiça de Deus (Jó
3-31).
O livro inclui discursos de Eliú e a resposta final
de Deus a Jó, que o leva a reconhecer a
limitação do entendimento humano diante da
soberania divina (Jó 32-42). Deus restaura a
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prosperidade de Jó e o abençoa, mostrando
sua compaixão e cuidado mesmo em meio ao
sofrimento (Jó 42:10-17).

Ano estimado: Início do primeiro milênio a.C.


Autor: Desconhecido, possivelmente um poeta sábio.
Contexto histórico: Escrito durante o período do Antigo
Testamento, explorando questões teológicas sobre o
sofrimento e a justiça divina.
Cultura: Reflete a sabedoria e a filosofia da antiguidade,
abordando o significado do sofrimento humano e a
confiança na providência divina.

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SALMOS

O Livro de Salmos é uma coleção de hinos e


poemas que expressam louvor, adoração,
arrependimento, súplica e confiança em
Deus. Composto ao longo de vários
séculos, os Salmos refletem as experiências
espirituais e emocionais do povo de Israel
em sua jornada de fé.
Os Salmos são atribuídos a diversos
autores, incluindo Davi, Salomão, Moisés, e
outros, e são usados em cultos religiosos,
celebrações comunitárias e momentos

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individuais de devoção. Eles abrangem uma
ampla gama de temas, desde a exaltação
da grandeza de Deus até a angústia pessoal
e a esperança na restauração divina.

Ano estimado: Entre o século XI a.C. e o século V a.C.


Autor: Vários autores, incluindo Davi e outros poetas e
líderes de Israel.
Contexto histórico: Escrito ao longo de muitos séculos,
refletindo diferentes períodos da história de Israel, desde
o reinado de Davi até o exílio babilônico.
Cultura: Reflete a vida espiritual e religiosa do povo de
Israel, sua devoção a Deus e a importância da música e da
poesia na adoração e na expressão de fé.

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PROVÉRBIOS

O Livro de Provérbios é uma coleção de


sabedoria prática e ética, atribuída
principalmente ao rei Salomão. Ele oferece
conselhos sobre como viver uma vida justa,
sábia e temerosa a Deus em diversos
aspectos da vida cotidiana, incluindo
moralidade, trabalho, relações
interpessoais e a busca pelo conhecimento.
Provérbios é composto principalmente de
breves máximas e ditos, muitas vezes
contrastando o caminho da sabedoria com
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o caminho da tolice e da insensatez. Além
de Salomão, o livro inclui contribuições de
outros sábios e professores de Israel, como
Agur e Lemuel.
Ano estimado: Final do século X a.C. a
início do século V a.C.

Autor: Atribuído principalmente a Salomão, com


contribuições de outros sábios.
Contexto histórico: Escrito durante o período da
monarquia em Israel, destacando a importância da
sabedoria e da obediência a Deus na vida pessoal e
comunitária.
Cultura: Reflete a tradição da sabedoria hebraica,
enfatizando a importância da instrução moral e ética para
orientar as decisões e ações do povo de Deus.

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ECLESIASTES

O Livro de Eclesiastes, atribuído ao rei


Salomão, é uma reflexão filosófica sobre o
sentido da vida, explorando temas como a
futilidade da busca pelo prazer e riqueza, a
inevitabilidade da morte e a incerteza do
futuro. Salomão relata suas experiências e
observações sobre a vaidade das
realizações humanas sob o sol, concluindo
que a verdadeira sabedoria está em temer
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a Deus e obedecer aos seus mandamentos
(Eclesiastes 1-12).
Eclesiastes desafia as concepções
tradicionais de recompensa e justiça divina,
questionando se há um propósito
significativo para as atividades humanas
debaixo do céu. O livro termina com um
chamado à reverência a Deus e à
obediência, contrastando a transitoriedade
da vida terrena com a eternidade do juízo
divino (Eclesiastes 12:13-14).

Ano estimado: Final do século X a.C.


Autor: Tradicionalmente atribuído a Salomão.
Contexto histórico: Escrito durante o auge do reinado de
Salomão, refletindo sobre as questões existenciais e
espirituais enfrentadas por um líder poderoso e sábio.
Cultura: Reflete a sabedoria e a filosofia do Antigo
Oriente Médio, explorando questões universais sobre a
vida, o propósito e a relação do homem com Deus.

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CANTARES

O Livro de Cantares, também conhecido


como Cântico dos Cânticos ou Cantares de
Salomão, é uma coleção de poemas líricos
que celebram o amor romântico e a união
entre um homem e uma mulher. A
estrutura do livro é dialogada, com vozes

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distintas do amado (Solomão) e da amada
(a Sulamita), além de coros que comentam
sobre o amor dos dois.
O livro começa com expressões de desejo e
admiração mútua (Cantares 1:1-4). A
amada descreve a beleza e o charme do
amado, enquanto ele elogia a beleza dela.
A narrativa se desenvolve com imagens
pastorais e simbólicas, como vinhedos e
jardins, que representam a pureza e a
intensidade do amor deles (Cantares 2:1-
3).
Há também a busca e o anseio quando os
amantes estão separados, simbolizando as
dificuldades e desafios enfrentados em
relacionamentos amorosos (Cantares 3:1-
4). No entanto, o tema principal
permanece a celebração do amor e do
desejo mútuo, com descrições vívidas da
atratividade física e emocional entre os
dois (Cantares 4:1-7).

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A união dos amantes é apresentada como
uma força poderosa e transcendente,
valorizando a intimidade e a conexão entre
eles (Cantares 8:6-7). O livro termina com
um apelo para que o amor seja constante e
duradouro, resistindo às dificuldades e
permanecendo firme.

Ano estimado: Cerca de 965 a.C. (período do reinado de


Salomão).

Autor: Tradicionalmente atribuído a Salomão.


Contexto histórico: O reinado de Salomão foi um período
de paz e prosperidade em Israel, com ênfase na sabedoria
e nas artes.
Cultura: Reflete a valorização da poesia e da música na
corte de Salomão, além de expressar temas universais do
amor e do casamento.

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ISAÍAS

O Livro de Isaías é uma coleção de


profecias atribuídas ao profeta Isaías,
abrangendo temas de julgamento,
esperança e redenção.
O livro se divide em três partes principais:
o julgamento e a advertência de Isaías aos
líderes de Judá e Israel (Isaías 1-39), as
mensagens de consolo e esperança
durante o exílio babilônico (Isaías 40-55), e
as visões de um futuro glorioso e
restaurado para Jerusalém e o povo de
Deus (Isaías 56-66).

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Isaías começa com uma acusação contra
Judá por sua infidelidade e corrupção,
chamando o povo ao arrependimento
(Isaías 1:18-20). Ele profetiza sobre o
julgamento iminente devido à
desobediência, mas também oferece
vislumbres de esperança, como a promessa
do nascimento de um filho chamado
Emanuel (Isaías 7:14).
As profecias de julgamento incluem visões
de destruição e exílio (Isaías 39), mas a
segunda parte do livro muda para uma
mensagem de consolo. Isaías proclama a
vinda de um Servo Sofredor que trará
redenção e cura ao povo (Isaías 53:5-6).
Este servo é visto como um messias que
carregará os pecados da humanidade.
Na terceira parte, Isaías fala sobre a
restauração de Jerusalém e a inclusão dos
gentios no plano de Deus (Isaías 56:6-8).
Ele descreve um futuro glorioso onde a
justiça e a paz prevalecerão (Isaías 65:17-

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25). O livro termina com uma visão do
novo céu e da nova terra, onde Deus
habitará com seu povo para sempre.

Ano estimado: Cerca de 740-700 a.C. (para a primeira


parte) e até o final do exílio babilônico (para as partes
posteriores).
Autor: Tradicionalmente atribuído a Isaías, mas
provavelmente inclui contribuições de discípulos e
seguidores posteriores.
Contexto histórico: A época do profeta Isaías abrange os
reinados de vários reis de Judá e inclui a ameaça do
Império Assírio, culminando no exílio babilônico.
Cultura: Reflete as tensões políticas e espirituais de Judá,
a importância da fidelidade ao pacto com Deus e a
esperança messiânica.

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JEREMIAS

O Livro de Jeremias é uma coleção de


profecias, sermões e narrativas biográficas
do profeta Jeremias. O livro aborda a
infidelidade de Judá, a iminência do
julgamento de Deus e a promessa de
restauração. Jeremias começa seu
ministério durante o reinado de Josias e
continua até a queda de Jerusalém e o
exílio babilônico.
Jeremias chama o povo ao
arrependimento, alertando sobre a
destruição iminente de Jerusalém devido à
desobediência e idolatria (Jeremias 2:13).

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Ele profetiza a invasão babilônica e o exílio
de Judá como um julgamento de Deus
(Jeremias 25:11). Sua mensagem é muitas
vezes rejeitada, resultando em
perseguições e prisões.
No entanto, Jeremias também traz uma
mensagem de esperança e renovação. Ele
fala de um novo pacto que Deus fará com
Seu povo, onde a lei será escrita em seus
corações (Jeremias 31:31-34). Este novo
pacto promete uma relação renovada
entre Deus e Israel.
Após a queda de Jerusalém, Jeremias
continua a profetizar, oferecendo consolo
e instrução aos exilados (Jeremias 29:10-
14). Ele também lamenta a destruição de
Jerusalém e a miséria de seu povo,
enquanto mantém a esperança de
restauração futura.

Ano estimado: Cerca de 627-586 a.C.


Autor: Jeremias, com a ajuda de seu escriba Baruque.

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Contexto histórico: O período inclui a reforma religiosa
de Josias, a ascensão do Império Babilônico, a destruição
de Jerusalém e o exílio babilônico.

Cultura: Marca um período de grande turbulência política


e espiritual em Judá, com ênfase na necessidade de
arrependimento e fidelidade a Deus.

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LAMENTAÇÕES

O Livro de Lamentações é uma coleção de


cinco poemas elegíacos que lamentam a
destruição de Jerusalém pelo Império
Babilônico em 586 a.C. Acredita-se
tradicionalmente que tenha sido escrito
pelo profeta Jeremias. Cada capítulo
expressa a profunda tristeza e o sofrimento
do povo de Judá após a queda de
Jerusalém.
O primeiro poema (Lamentações 1)
descreve a desolação de Jerusalém,
comparando a cidade a uma viúva que

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chora pela perda de seus filhos. O segundo
poema (Lamentações 2) detalha a ira de
Deus contra Jerusalém, retratando a
devastação e o sofrimento causados pela
invasão.
No terceiro poema (Lamentações 3), há um
tom mais pessoal, onde o autor fala de sua
própria dor e aflição, mas também de
esperança na misericórdia e fidelidade de
Deus (Lamentações 3:22-23). O quarto
poema (Lamentações 4) retorna à
descrição da devastação, focando nas
condições miseráveis dos sobreviventes.
O quinto e último poema (Lamentações 5)
é uma oração a Deus, clamando por
restauração e pedindo que Ele se lembre
de Seu povo. Este livro captura a
profundidade da dor e do arrependimento,
enquanto ainda mantém um fio de
esperança na compaixão divina.

Ano estimado: Cerca de 586 a.C.


Autor: Tradicionalmente atribuído a Jeremias.

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Contexto histórico: Escrito após a destruição de
Jerusalém e o exílio babilônico.
Cultura: Reflete a experiência traumática da queda de
Jerusalém, a dor da perda e a esperança na restauração
divina.

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EZEQUIEL

O Livro de Ezequiel é uma coleção de


visões e profecias do profeta Ezequiel, que
foi levado ao exílio na Babilônia em 597
a.C. Ezequiel começa seu ministério
profético durante o exílio e aborda temas
de julgamento, esperança e restauração
para Israel.
Ezequiel tem visões impressionantes da
glória de Deus, incluindo a famosa visão
dos querubins e das rodas (Ezequiel 1). Ele
é chamado por Deus para ser um "vigia"

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para Israel, alertando sobre o julgamento
iminente devido à idolatria e corrupção
(Ezequiel 3:17).
Os primeiros capítulos do livro (Ezequiel 4-
24) concentram-se em profecias de
julgamento contra Jerusalém e as nações
vizinhas. Ezequiel utiliza atos simbólicos
para transmitir suas mensagens, como
construir um modelo de Jerusalém sitiada
(Ezequiel 4:1-3) e cortar seu cabelo para
simbolizar a dispersão do povo (Ezequiel
5:1-4).
Após a queda de Jerusalém, o tom do livro
muda para promessas de esperança e
restauração. Ezequiel profetiza a
renovação de Israel, incluindo a famosa
visão do vale de ossos secos que ganham
vida (Ezequiel 37:1-14). Ele fala de um
futuro onde Deus reunirá Seu povo,
purificará a terra e estabelecerá um novo
templo (Ezequiel 40-48).
Ano estimado: Cerca de 593-571 a.C.

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Autor: Ezequiel.

Contexto histórico: O período do exílio babilônico, com


Ezequiel profetizando entre os exilados.
Cultura: Reflete a experiência do exílio e a esperança de
restauração e renovação espiritual e nacional para Israel.

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DANIEL

O Livro de Daniel narra a vida de Daniel,


um jovem judeu exilado em Babilônia,
conhecido por sua sabedoria e habilidade
em interpretar sonhos e visões.

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O livro começa com a educação de Daniel
na corte de Nabucodonosor e sua
fidelidade a Deus, recusando-se a
comprometer sua fé (Daniel 1-2). Daniel
interpreta o sonho de Nabucodonosor
sobre o futuro dos reinos terrenos e é
promovido na corte (Daniel 2-4).
O livro registra os eventos da estátua de
ouro, a experiência dos três jovens na
fornalha ardente e a loucura de
Nabucodonosor, seguidos por sonhos e
visões de Daniel sobre os impérios
mundiais sucessivos e o estabelecimento
do reino de Deus (Daniel 7-12).
Daniel é um testemunho da soberania de
Deus sobre as nações e a proteção divina
aos fiéis em tempos de provação.

Ano estimado: Início do século VI a.C.


Autor: Tradicionalmente atribuído a Daniel.

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Contexto histórico: Escrito durante o exílio babilônico,
oferecendo esperança e consolo ao povo judeu em meio
à opressão estrangeira.
Cultura: Reflete a tradição profética e apocalíptica
judaica, destacando a fidelidade de Deus em preservar e
proteger seu povo em tempos de adversidade.

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OSÉIAS

O Livro de Oséias é uma profecia escrita


por Oséias, que é chamado por Deus para
se casar com uma mulher infiel como um
símbolo do relacionamento de Deus com
Israel. O livro começa com Oséias casando-
se com Gômer e tendo filhos que recebem
nomes simbólicos de juízo e restauração
(Oséias 1-2).
Oséias denuncia a idolatria e a infidelidade
espiritual de Israel, usando metáforas de
adultério e prostituição para descrever a

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relação quebrada entre Deus e seu povo
(Oséias 4-13).
Apesar do julgamento iminente, Oséias
oferece esperança de restauração e
renovação através do amor inabalável de
Deus por Israel, retratando um Deus que
busca restaurar seu povo mesmo após sua
rebelião (Oséias 14).

Ano estimado: Final do século VIII a.C.


Autor: Oséias, filho de Beeri.
Contexto histórico: Escrito durante um período de
instabilidade política e espiritual em Israel, antes do exílio
do Reino do Norte.
Cultura: Reflete as práticas religiosas e sociais do Reino
do Norte de Israel, destacando a responsabilidade do
povo de Deus em manter a aliança e a graça de Deus em
restaurar aqueles que se arrependem.

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JOEL

O Livro de Joel é uma profecia que


descreve um evento de devastação
nacional (uma praga de gafanhotos) como
um aviso do Dia do Senhor, um dia de
julgamento e redenção.
Joel convoca o povo à penitência e ao
arrependimento, chamando-os a jejuar e
buscar a face de Deus (Joel 1-2). Ele
profetiza sobre a restauração de Judá e a
promessa do Espírito Santo sendo

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derramado sobre toda a humanidade (Joel
2:28-32).
Joel também descreve o julgamento das
nações e a restauração de Jerusalém como
a cidade de Deus, protegida e abençoada
pelo Senhor (Joel 3).

Ano estimado: Final do século IX a.C.


Autor: Joel, filho de Petuel.
Contexto histórico: Escrito durante um período de crise
agrícola e espiritual em Judá, enfatizando a necessidade
de arrependimento e confiança em Deus.
Cultura: Reflete a teologia profética de julgamento e
restauração, com ênfase na soberania de Deus sobre as
nações e a redenção de seu povo através do
arrependimento genuíno.

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AMÓS

O Livro de Amós é uma profecia contra as


nações vizinhas de Israel, Judá e Israel do
Norte (Reino de Israel), enfatizando a
justiça social e a adoração verdadeira como
essenciais para uma relação correta com
Deus. Amós, um pastor e cultivador de
sicômoros, é chamado por Deus a
profetizar contra as injustiças sociais, a
opressão dos pobres e a corrupção moral
das nações (Amós 1-2).

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O livro denuncia a hipocrisia religiosa de
Israel, que pratica rituais sem sinceridade
de coração, e adverte sobre o julgamento
iminente de Deus devido à sua infidelidade
e idolatria (Amós 3-9). Amós prediz a
destruição de Israel, mas também oferece
esperança de restauração futura e a
promessa de um tempo de bênção e
prosperidade sob o reinado do Messias
(Amós 9:11-15).

Ano estimado: Final do século VIII a.C.


Autor: Amós, um pastor de Tecoa.
Contexto histórico: Escrito durante o período de
prosperidade econômica e espiritual em Israel, antes da
queda do Reino do Norte.
Cultura: Reflete a justiça social e a ética religiosa de
Israel, desafiando o povo a viver de acordo com os
princípios da aliança de Deus e a verdadeira devoção a
ele.

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OBADIAS

O Livro de Obadias é o mais curto do


Antigo Testamento, com apenas um
capítulo. Ele contém a profecia de Obadias
contra Edom, um povo vizinho e parente
próximo de Israel, descendente de Esaú. A
profecia surge em resposta à atitude de
Edom durante a queda de Jerusalém,
quando Edom se alegrou com a destruição
e se aproveitou do sofrimento de Judá
(Obadias 1:11-14).
Obadias declara o julgamento de Deus
sobre Edom por sua traição e orgulho,
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afirmando que eles serão destruídos e
humilhados (Obadias 1:2-4). Ele também
prediz a restauração de Israel e a justiça
divina que trará retribuição aos inimigos do
povo de Deus (Obadias 1:17-21).

Ano estimado: Cerca de 586 a.C.


Autor: Obadias.
Contexto histórico: Provavelmente escrito após a queda
de Jerusalém, durante o exílio babilônico.
Cultura: Reflete as tensões entre Israel e Edom, e a
confiança na justiça e vingança divinas contra os
opressores de Israel.

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JONAS

O Livro de Jonas é uma narrativa sobre o


profeta Jonas, que é chamado por Deus
para pregar contra a cidade de Nínive, a
capital do império assírio, por causa de sua
maldade (Jonas 1:1-2). Jonas tenta fugir de
sua missão, embarcando em um navio para
Társis, mas uma tempestade enviada por
Deus força os marinheiros a jogá-lo ao mar,
onde ele é engolido por um grande peixe
(Jonas 1:17).
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Dentro do peixe, Jonas ora a Deus e, após
três dias, é vomitado em terra firme (Jonas
2:1-10). Ele então obedece a Deus e prega
em Nínive, resultando no arrependimento
dos habitantes e na misericórdia de Deus,
que decide não destruir a cidade (Jonas
3:10).
Jonas, contudo, fica descontente com a
compaixão de Deus, e Deus usa uma planta
para ensinar-lhe sobre a importância da
misericórdia e da compaixão divina (Jonas
4:6-11).

Ano estimado: Cerca de 760 a.C.


Autor: Tradicionalmente atribuído ao próprio Jonas.
Contexto histórico: O reinado de Jeroboão II em Israel,
durante um período de expansão assíria.
Cultura: Reflete as tensões entre Israel e Assíria, e o tema
da misericórdia de Deus estendida até mesmo aos
inimigos de Israel.

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MIQUÉIAS

O Livro de Miqueias contém as profecias


do profeta Miqueias sobre o julgamento e
a restauração de Israel e Judá. Miqueias
condena a corrupção dos líderes e a
injustiça social, e prevê a destruição de
Samaria e Jerusalém como punição divina
(Miqueias 1:6-9).

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Ele denuncia a opressão dos pobres e a
desonestidade dos governantes,
enfatizando a necessidade de justiça,
misericórdia e humildade diante de Deus
(Miqueias 6:8). No entanto, Miqueias
também traz mensagens de esperança,
profetizando a vinda de um governante de
Belém que trará paz e segurança (Miqueias
5:2-5).
O livro conclui com a promessa da
restauração de Israel e a misericórdia de
Deus, que perdoará os pecados do povo e
restaurará a nação (Miqueias 7:18-20).

Ano estimado: Cerca de 740-686 a.C.


Autor: Miqueias.
Contexto histórico: Os reinados de Jotão, Acaz e Ezequias
em Judá, durante a ameaça assíria.
Cultura: Reflete as injustiças sociais e a corrupção
política, com ênfase na necessidade de justiça e
misericórdia segundo a vontade de Deus.

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NAUM

O Livro de Naum é uma profecia contra


Nínive, a capital da Assíria, anunciando sua
destruição iminente como julgamento
divino por sua crueldade e opressão (Naum
1:1). Naum descreve a ira de Deus contra
Nínive e a certeza de sua queda, com
imagens vívidas de batalha e devastação
(Naum 2:1-3).
Ele também destaca a justiça de Deus, que
não deixa o culpado impune, e a vindicação
de Judá, que foi oprimida pela Assíria
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(Naum 1:12-15). A profecia se cumpre com
a destruição de Nínive em 612 a.C.,
conforme descrito em detalhes no livro.

Ano estimado: Cerca de 663-612 a.C.


Autor: Naum.
Contexto histórico: O período de ascensão e declínio do
Império Assírio, culminando na queda de Nínive.
Cultura: Reflete a opressão assíria sobre Judá e outras
nações, e a confiança na justiça retributiva de Deus.

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HABACUQUE

O Livro de Habacuque contém os diálogos


entre o profeta Habacuque e Deus, lidando
com questões sobre o sofrimento e a
justiça divina. Habacuque questiona Deus
sobre a prevalência da injustiça e a
prosperidade dos ímpios em Judá
(Habacuque 1:2-4).
Deus responde que usará os babilônios
para punir Judá, mas Habacuque se
preocupa com a crueldade dos babilônios
(Habacuque 1:5-11). Deus assegura ao
profeta que os babilônios também serão
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julgados por sua violência e arrogância
(Habacuque 2:2-20).
O livro termina com uma oração de
Habacuque, expressando confiança em
Deus, mesmo diante de dificuldades, e
celebrando a soberania e justiça divinas
(Habacuque 3:17-19).

Ano estimado: Cerca de 609-598 a.C.


Autor: Habacuque.
Contexto histórico: O período de declínio de Judá e a
ascensão do Império Babilônico.
Cultura: Reflete a perplexidade diante do sofrimento e da
injustiça, e a confiança na soberania e justiça final de
Deus.

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SOFONIAS

O Livro de Sofonias é uma profecia que


denuncia os pecados e a corrupção de Judá
e das nações vizinhas, e anuncia o dia do
juízo de Deus. Sofonias começa com uma
advertência sobre o juízo iminente de Deus
sobre Judá e Jerusalém por causa da
idolatria, da injustiça social e da falta de
arrependimento (Sofonias 1-2).

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Ele descreve o "dia do Senhor" como um
tempo de ira divina contra todas as nações,
mas também uma época de restauração
para o remanescente fiel de Israel
(Sofonias 3).
O livro conclui com um hino de louvor pela
restauração de Jerusalém e pela redenção
de seu povo, enfatizando a misericórdia de
Deus em salvar os humildes e abater os
orgulhosos (Sofonias 3:14-20).

Ano estimado: Final do século VII a.C.


Autor: Sofonias, filho de Cusi.
Contexto histórico: Escrito durante o reinado de Josias
em Judá, antes da deportação para a Babilônia.
Cultura: Reflete a teologia profética de juízo e
restauração, destacando a santidade de Deus e sua
justiça perfeita em relação ao pecado.

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AGEU

O Livro de Ageu é uma profecia que exorta


o povo de Judá a reconstruir o Templo de
Jerusalém, após o retorno do exílio
babilônico. Ageu confronta o povo por
priorizar suas próprias casas em
detrimento da casa de Deus, que
permanece em ruínas (Ageu 1).
Ele encoraja os líderes e o povo a se
arrependerem e a se comprometerem com

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a reconstrução do Templo, prometendo a
bênção de Deus sobre eles (Ageu 2).
O livro destaca a importância da
obediência a Deus e da restauração da
adoração verdadeira como fundamentais
para experimentar a bênção e a presença
contínua de Deus entre o seu povo (Ageu
2:9).

Ano estimado: Segunda metade do século VI a.C.


Autor: Ageu, o profeta.
Contexto histórico: Escrito durante o período de retorno
dos exilados babilônicos a Judá, após o decreto de Ciro
permitindo a reconstrução do Templo.
Cultura: Reflete a teologia da restauração e da adoração
verdadeira, enfatizando a importância de colocar Deus no
centro da vida comunitária e individual.

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ZACARIAS

O Livro de Zacarias é uma profecia que


encoraja o povo de Judá a reconstruir o
Templo e renova sua esperança messiânica
e escatológica. Zacarias recebe uma série
de visões simbólicas que prevêem a
restauração de Jerusalém e o
estabelecimento do reino de Deus
(Zacarias 1-6). Ele exorta o povo a
abandonar o pecado e a injustiça,
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prometendo bênçãos futuras e
prosperidade para aqueles que se
arrependem (Zacarias 7-8).
O livro também profetiza sobre o Messias
vindouro, o Servo-Rei que trará salvação e
paz ao povo de Deus, e descreve eventos
escatológicos que precedem a vinda do
Reino de Deus (Zacarias 9-14).

Ano estimado: Segunda metade do século VI a.C.


Autor: Zacarias, filho de Baraquias.
Contexto histórico: Escrito durante o período de
reconstrução do Templo em Jerusalém, após o retorno
dos exilados babilônicos.
Cultura: Reflete a teologia profética da restauração e da
esperança messiânica, encorajando o povo a perseverar
na fidelidade a Deus em meio às adversidades.

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MALAQUIAS

O Livro de Malaquias é uma coleção de


profecias que repreendem o povo de Judá
por sua negligência espiritual e moral após
o retorno do exílio babilônico. Malaquias
denuncia o culto negligente e a infidelidade
ao pacto de Israel, confrontando os
sacerdotes e o povo por suas práticas
corruptas e falta de temor a Deus
(Malaquias 1-2).

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Ele exorta o povo a se arrepender, a
devolver ao Senhor e a buscar uma relação
renovada de fé e obediência (Malaquias 3-
4). O livro termina com uma profecia sobre
o "mensageiro" (ou Elias) que preparará o
caminho para o dia do Senhor, um dia de
julgamento e purificação para os fiéis e os
ímpios (Malaquias 4:5-6).

Ano estimado: Meados do século V a.C.


Autor: Malaquias, o profeta.
Contexto histórico: Escrito durante um período de
decadência espiritual em Judá, após o retorno do exílio
babilônico.
Cultura: Reflete a teologia profética do arrependimento e
da restauração, chamando o povo à fidelidade e ao
compromisso com a aliança de Deus.

Danilo Moscardini Siga o canal: Teologia Anti-Dogma

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