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Guia Horus

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EBOOK

GUIA PRÁTICO
PARA DE DRONES DE MAPEAMENTO

Este guia contém tudo o que você precisa saber sobre a


utilização de drones profissionais de mapeamento aéreo.
Entenda as etapas da operação, os softwares envolvidos e os
produtos gerados pelo processamento das imagens capturadas.
1 – Planejamento de voo 02

Para realização de aerolevantamento com drones é necessário que o


equipamento tenha um voo linear e constante, isso significa que a aeronave
terá de respeitar faixas de voo e altitude pré determinadas, isso é necessário
para que as imagens capturadas sejam sequenciais e tenham sobreposição
entre elas. É a sobreposição que permite a mosaicagem das imagens e todos
os produtos gerados no processamento como ortofoto, modelos digitais de
terreno e outros. Para que o drone realize um voo ideal é necessário um
software de planejamento de voo. Para isso a Horus desenvolveu um
software especifico para os seus equipamentos, o Planejador de Missões
Horus, que está incluso no valor do equipamento, bem como as aulas
teóricas e treinamento para utilização.

Como funciona: Você acessa a base de mapas do software, identifica a


região a ser mapeada, indica o perímetro de interesse, local de lançamento e
pouso, modelo de câmera utilizada, direção do vento, altitude e velocidade
de voo e o índice de sobreposição das imagens.

SOBREPOSIÇÃO LATERAL
70%

SOBREPOSIÇÃO LONGITUDINAL
80%
2 – O voo em campo 03

É bastante importante que, nesta etapa, o operador verifique as


condições climáticas para a data e local do voo. Existem sites de previsão
climática, como o Windguru, que permitem uma avaliação do clima, chance
de chuva, velocidade e direção do vento. Outra informação importante a ser
verificada é o relevo da região para evitar acidentes durante a operação, o
próprio software indica possibilidades de choque na operação utilizando os
dados do relevo da região e a altitude que você pretende voar.

A partir dessas informações o software gera automaticamente um plano


de voo ideal para realização da operação. Com o plano de voo finalizado é só
levar o drone à campo e iniciar a decolagem. É nesse mesmo software que
você acompanha em tempo real a realização da missão. Vale ressaltar que
para montagem do plano de voo é necessário acesso a internet, porém uma
vez finalizada e gravado o plano o software permite modificações no local do
voo, sem auxílio de internet, como por exemplo escolher um local mais
adequado para pouso ou mudar a direção do vento verificado in loco.

Imagem ilustrativa
2 – O voo em campo 03

Os equipamentos da Horus possuem um manual do usuário exclusivo e


um livro de registros de voo, que também funciona como um checklist de
operação em campo. Esse é um instrumento extremamente importante, ele
auxilia o operador na preparação do voo e reduz consideravelmente os
riscos da operação.

O drone Maptor é lançado com o auxílio de um sistema de lançamento


que consiste em: rampa de lançamento, pinos de fixação, elástico e
disparador. A montagem é bastante simples e leva apenas alguns minutos.

Com a catapulta montada o operador deve, com o auxílio do rádio


controle, efetuar alguns testes de motor e dos elevons da aeronave antes de
posicioná-la para o lançamento. Realizado o checklist pré-voo e os testes
gerais, o drone pode ser lançado para a realizar a operação.

Imagem ilustrativa
3 – Acompanhamento do voo 04

Depois de iniciado o voo, o operador deve acompanhar no laptop de


campo os parâmetros de voo como: altitude, velocidade da aeronave,
velocidade do vento e estabilidade para garantir que as fotos estejam sendo
tomadas de forma satisfatória.

A qualquer momento, caso seja verificado alguma inconformidade entre


o que foi planejado e as condições durante a operação, o operador pode
acionar a emergência e cancelar o voo guiando automaticamente o VANT
para o ponto de pouso planejado.

Finalizada a operação, o operador verifica rapidamente as fotos obtidas


para validar o fim do processo. A próxima etapa é o georreferenciamento
das imagens (inserção das coordenadas geográficas) e o processamento
para obtenção do mapa e outros produtos.

Imagem ilustrativa
4 – Georreferenciamento das imagens (Geotag) 05

Este processo consiste em adicionar informações de latitude, longitude e


cota no conjunto de imagens tiradas pelo VANT. O georreferenciamento
pode ser feito de maneiras diferentes:

Esse procedimento, chamado também de geotag, pode ser realizado


através de softwares que podem ler os logs de voo (histórico do voo) da
aeronave. O Planejador de Missões Horus, por exemplo, pode ser utilizado
para esse processo.

O Geotag das imagens também pode ser realizado em softwares de


processamento de imagens como o Menci APS e Pix4D (a Horus é
revendedora oficial desses dois softwares), ambos possuem a opção de
inserir as imagens cruas e georreferenciar através de um arquivo de texto ou
através do próprio log de voo.

Vale lembrar que dentro do Curso de Operação oferecido aos clientes da


Horus, você aprende como realizar todas as etapas de operação.

Imagem ilustrativa
5 – Processamento das imagens 06

Esta etapa é onde você obtém a matéria-prima do voo, ou seja, todo o


material cartográfico que interessa para realizar as análises e medições
dentro do terreno mapeado. Para gerar esses produtos é necessário um
software específico de processamento de imagens aéreas. Existem algumas
opções no mercado e não estão inclusos no valor do VANT, são softwares
importados e cotados à parte na negociação.

Existem algumas opções de processamento em nuvem, onde o cliente


não tem a necessidade de compra do software, a medida que realiza os voos
faz o processamento em uma plataforma online.

A Horus dispõe desse serviço no site, faça o seu cadastro gratuitamente


e confira: processamento.horusaeronaves.com
5 – Processamento das imagens 07

Como funciona: Após realização do voo e captura das imagens, você faz
o upload desses arquivos em um computador e os passa para o software de
processamento. A partir do primeiro processamento você verifica a
qualidade das imagens e valida o voo. O software será a ferramenta que vai
mosaicar (montar) as imagens sequenciais capturadas em voo para gerar as
ortofotos (mapa georreferenciado) e outros produtos. Com auxílio desse
tipo de softare você pode gerar diversos materiais cartográficos que
possibilitam realizar análises e medições do terreno.

O que você pode gerar nos resultados

O processamento das imagens obtidas possibilita diversas


possibilidades de produto final.

Esses produtos são materiais cartográficos que disponibilizam


informações da área mapeada. Através dos modelos digitais, nuvens de
pontos e ortofotos obtém-se informações de relevo, distâncias, tamanho,
altura de objetos e volume. Os softwares de processamento de imagens
disponibilizam diversas ferramentas e cada vez mais são percebidas novas
funcionalidades a medida que as diferentes necessidades de quem usa o
aerolevantamento vão surgindo.

A HORUS comercializa dois softwares dessa natureza o


italiano Menci APS 3D e o suiço Pix4D. Internamente a Horus
costuma utilizar ambos os softwares para fins de processamento
de imagens e também treinamento dos clientes.
5 – Processamento das imagens 08

Modelo 3D

É uma representação em 3 dimensões da área


mapeada. Permite a visualização e manipulação do mapa
gerado. A criação do modelo ocorre com a adição de uma
textura na nuvem de pontos densificada gerada. Nuvem de
pontos – Obtido através do software de processamento de
imagens, são pontos georreferenciados. Cada ponto é
criado de através da utilização de métodos de matemáticos
de triangulação e semelhança. Todos esses pontos
independentes medidos na imagem são a base para o
modelo 3D e para todas as medições realizadas.

Modelo Digital de terreno

É um representação virtual do terreno, um modelo de


três dimensões. As imagens processadas geram
coordenadas (X,Y e Z) para cada pixel na imagem, dessa
maneira cada pixel terá uma coordenada de altura no eixo
Z, isso permite modelar o terreno e criar curvas de nível,
por exemplo. Também é importante ressaltar que o MDT
Imagens ilustrativa

gerado pelos softwares de processamento de imagem são


modelos digitais de superfície simplificados, buscando
descartar qualquer objeto que não é identificado como
terreno.
5 – Processamento das imagens 09

Modelo Digital de superfície

É conjunto de pontos com coordenadas e elevações


conhecidas que permitem verificar objetos (casas,
árvores…). Diferentemente do modelo digital de terreno, o
MDS possui informações desses objetos que não fazem
parte do terreno.

Mosaico e Ortomosaico

É um conjunto de fotos de escala aproximada, de uma


determinada região, recortada e montada através de
software de processamento de imagens de tal forma a dar
impressão de que todo o conjunto é uma única fotografia.

Imagens ilustrativa Um tipo especial de mosaico digital, conhecido como


Ortomosaico, é obtido a partir de imagens retificadas
diferencialmente. Este produto é bem mais complexo do
que um simples mosaico, pois o produto gerado tem todas
as características geométricas de uma carta com a
vantagem de conter as informações radiométricas da
imagem e possuir um vista ortogonal ao plano da imagem.
5 – Processamento das imagens 10

Curvas de nível

Nome usado para designar uma linha imaginária que


agrupa dois pontos que possuem a mesma altitude. Por
meio dela são confeccionados os mapas topográficos, pois
a partir da observação o técnico pode interpretar suas
informações através de uma visão tridimensional do
relevo.

Medições

Com a ortofoto gerada e o modelo digital de superfície


é possível realizar medições do terreno mapeado. Por
exemplo, pode-se medir a altura de uma árvore, a distância
entre dois pontos, a área de um polígono e o tamanho de
um objeto.

Mapa NDVI

Normalized Difference Vegetation Index. É um índice


criado através de imagens do espectro NIR (Near Infra red
– Infra vermelho próximo). O produto final é um mapa que
indica o nível de stress da vegetação que irá variar
conforme à reflexão radiométrica nessa faixa espectral,
identificando plantas saudáveis e não-saudáveis.

Imagens ilustrativa
horusaeronaves.com.br
(48) 3025 2430 | [email protected]

Parque Tecnológico ALFA - Rodovia SC 401, Km 01, sala 2.17 - Prédio CELTA/FAPESC
3° Andar - Bairro João Paulo - CEP 88030-000
Florianópolis/SC - Brasil
CNPJ: 19.664.563/0001-02

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