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Radiologia em Odontopediatria

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RADIOLOGIA EM

ODONTOPEDIATRIA

Profa. Luana Rios


INTRODUÇÃO

 Exame radiográfico é um recurso importante


para o exame clínico;

 Deve ser usado com cautela;

 Sua interpretação depende do conhecimento do


examinador;
PROTEÇÃO ÀS RADIAÇÕES
 As crianças são mais suscetíveis aos efeitos tardios da
radiação;

 Apresenta células jovens com estado menor de


diferenciação, aumentando o risco de algumas dessas
células serem afetadas pela radiação ionizante.

 Para minimizar os riscos:

 Tempo de exposição baixo;


 Uso de dispositivos para proteger a tireoide;
 Uso de aventais de chumbo;
 Filmes ultrarrápidos;
 Cones longos e abertos;
 Rigor na técnica;
TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS PERIAPICAIS
 Existem 2 técnicas: Bissetriz e Paralelismo.

 É utilizado para observar os dentes e suas


estruturas adjacentes:

 A relação dos dentes decíduos com os sucessores


permanentes;
 A cronologia e sequência de irrupção dentária;
 Alterações coronárias (lesões de cárie, alterações
pulpares, reabsorções internas e externas,
calcificações, nódulos);
 Alterações radiculares patológicas ou fisiológicas
(reabsorções, rizólise e rizogênese);
 Respostas periapicais (lesões, cistos, rompimento de
cripta óssea);
 Doenças periodontais;
 Anomalias dentárias (agenesias, fusões, geminações,
supranumerários, odontomas);
 Alterações da tábua óssea;
 Dentes impactados;
 Dentes dilacerados;
 Controle de tratamento executado;
TAMANHO DO FILME
 Em odontopediatria, os filmes mais utilizados
para a tecnica intrabucal são os números 0 (22 x
35 mm) e 2 (31 x 41 mm).
MÉTODO DA BISSETRIZ
 Tem característica de reproduzir o dente no seu
tamanho real;
O feixe central de raios-X incidirá
perpendicularmente sobre o plano virtual da
bissetriz do ângulo formado pelo longo eixo do
dente e do filme radiográfico posicionado –
ÂNGULAÇÃO VERTICAL.
O feixe central de radiação direcionado
perpendicularmente no ponto central do filme
radiográfico – ÂNGULAÇÃO HORIZONTAL.
 Distância focal deve ser de 20 cm;
MÉTODO DO PARALELISMO
 O feixe de raios-X devem incidir
perpendicularmente ao filme e ao longo eixo do
dente, que deve estar paralelos entre si;
 Utiliza-se suporte específico;

 Vantagens: simplicidade, menor grau de


ampliação da imagem e possibilidade de
padronização;
 Desvantagens: maior tempo de exposição e,
consequentemente, risco de a criança se mover
durante o procedimento;
TÉCNICA PARA PREMATUROS, RECÉM –
NASCIDOS E LACTANTES ATÉ 3 ANOS
DE IDADE
TÉCNICA PARA CRIANÇAS DE 3 A 6
ANOS DE IDADE
PERIAPICAL MODIFICADA NA
REGIÃO DE MOLARES DECÍDUOS
TÉCNICA RADIOGRÁFICA
INTERPROXIMAL
 Também conhecida como bite-wing, por utilizar
na película do filme radiográfico periapical
número 2 uma aleta de mordida.
ADAPTAÇÕES
TÉCNICA RADIOGRÁFICA OCLUSAL
 Técnica de fácil execução;
 O próprio paciente faz a apreensão do filme
radiográfico;
 Indicada quando há necessidade de maior área
para visualização tanto da maxila quanto na
mandíbula;
 O paciente deve estar acomodado na cadeira de
tal forma que o plano sagital mediano esteja
perpendicular ao plano horizontal.
MAXILA
MANDÍBULA
TÉCNICA DE CLARK
 Utilizada para localizar dentes supranumerários,
dentes inclusos, cistos, odontomas e tumores e
outros.
 Também utilizada para localizar se determinada
alteração se encontra por palatino ou vestibular;
 Nessa técnica, fazem-se duas tomadas
radiográficas;
 O filme é colocado na mesma posição, com uma
única diferença: a primeira tomada é feita pela
técnica da bissetriz, e a segunda difere pela
alteração da angulação horizontal do feixe de
raios-X.
INTERPRETAÇÃO

 Quando a imagem do objeto pesquisado


ACOMPANHAR o deslocamento do feixe de raios-
X na segunda tomada radiográfica, o objeto
pesquisado estará mais para o lado PALATINO.

 Quando a imagem do objeto pesquisado se


deslocar para o LADO OPOSTO ao do
deslocamento do feixe de raios-X, ele estará mais
para VESTIBULAR.
Feixe deslocado para direita do leitor;
O dente supranumerário acompanha o desvio;
Dente está localizador por PALATINO.
TÉCNICA RADIOGRÁFICA
EXTRABUCAIS

 O filme radiográfico é colocado fora da cavidade


bucal do paciente e sem utilizar suportes
intrabucais.

 Podemos citar a radiografia panorâmica e a


técnica lateral de Fazzi.
TÉCNICA RADIOGRÁFIA
PANORÂMICA

 Possibilita uma visão simultânea das arcadas


superiores e inferiores, além de outras estruturas
ósseas da região de maxila e mandíbula;

 Na odontopediatria, propicia a análise da


dentição decídua e sua relação com a dentição
permanente, bem como os diferentes estágios de
desenvolvimento;
 VANTAGENS:

 Exame de todos os dentes em uma única tomada


radiográfica;
 Facilidade na técnica;
 Baixa dose de radiação recebida pelo paciente;
 Requer o mínimo de colaboração do paciente;
 Execução da tomada radiográfica sem problemas em
pacientes com trismo;
 Bom instrumento para demonstração ao paciente e
responsável;
TÉCNICA RADIOGRÁFIA LATERAL
DE FAZZI
 Está indicada quando se deseja ter visão lateral
da região anterossuperior;

 Usada em casos de traumatismos dentários, em


especial em intrusão de dente decíduo, para
avaliar a relação deste com o germe do seu
sucessor.
PROTOCOLO CLÍNICO
ERROS COMUNS

 Alongamentos

 Encurtamento

 Meia-lua

 Filme invertido
 Colocação errado do filme

 Sobreposição

 Radiografia clara

 Radiografia escura
INTERPRETAÇÃO DAS PRINCIPAIS
ANOMAIS DE DESENVOLVIMENTO
DENTÁRIO EM ODONTOPEDIATRIA
 MENOR NÚMERO DE DENTES
 MAIOR NÚMERO DE DENTES
 FUSÃO

 GERMINACÃO
 DENS IN DENT
 RAIZ SUPRANIMERÁRIA
 DENTES NATAL E NEONATAL
 CISTO PERIAPICAL
 ANQUILOSE
 ODONTOMA

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