Berçário

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Berçário - Maternal

Adaptação no berçário

O período conhecido como de adaptação da criança ao berçário é de suma importância na


sua vida e merece todo cuidado da direção e da equipe de uma escola.

Ficar bem no berçário, sem chorar (nem sofrer), envolve muitos fatores e, basicamente, os
sentimentos de duas pessoas: mãe e filho.

O comportamento expresso pela criança durante esse período indica o estado emocional,
resultado e resultante de uma série de sentimentos desenvolvidos desde os primeiros meses
de vida até o seu ingresso no berçário, sendo o produto de sua relação com a mãe, e é,
simultaneamente, influenciado a partir daí pelos sentimentos desta, relacionados ao
significado que possa ter para ela a separação de seu filho, com a conseqüente entrega dele
a terceiros(Escola / Berçário).

É importante que a mãe tenha confiança na Escola escolhida e conte com o apoio da Equipe
multiprofissional que lhe dará condições psicológicas e emocionais necessárias para que a
criança se sinta segura permanecendo assim, por um certo período do dia afastada de sua
mãe. Sugere-se destinar dois ou três dias para a mãe participar dos cuidados de seu filho,
enquanto observa como os outras crianças são tratadas pela equipe do berçário. A criança
em poucos dias sentir-se-á segura aceitando o novo ambiente e as pessoas com quem terá
convívio. Caso a criança, após este período, apresente a reação incontrolável, com
ansiedade e pânico a estranhos é desaconselhável deixá-la à força, devendo-se então
prolongar o período de adaptação, dando tempo à criança para que a mesma possa
desenvolver a confiança necessária nos adultos e no novo ambiente (desconhecido),
consolidando assim, a confiança necessária em sua mãe.

Para ter certeza de que o berçário escolhido é o melhor para seu filho, comece conhecendo
as escolas de educação infantil perto da sua residência ou trabalho e verifique se possuem
alvará de funcionamento cedido pela prefeitura e/ou por órgão de educação de sua cidade.

A segunda etapa é a verificação dos espaços físicos da Escola, salas arejadas com grades de
proteção nas janelas, áreas externas para banho de sol, portão nas escadas, extintores de
incêndio, locais isolados para acomodação de butijões de gás, tomadas de luz vedadas,
corrimão, banheiros adaptados para crianças, banheiros para adultos, higiene da cozinha,
banheiros,sala de refeições, beleza e limpeza dos ambientes, paredes decoradas, espaços
lúdicos adequados para cada faixa etária, berços para bebês, colchonetes , flores e plantas
naturais. Ultimamente, muitas casas antigas estão sendo adaptadas para escolas de
educação infantil. Portanto, fique atenta e observe paredes, teto e pisos. Além da parte
física, deve-se observar a equipe de funcionários, apresentação, formação, e procurar
marcar uma entrevista com a diretora ou coordenadora para que sejam passados a filosofia
da escola, objetivos, organização, horários de funcionamento, etc.
A etapa de escolha da escola sendo superada, é chegada a hora da adaptação. A mãe tendo
confiança no berçário, sentirá segurança na separação e esse sentimento será transmitido à
criança, porém o período de adaptação varia de criança para criança, e deve ser avaliado
individualmente.

Débora Beni
Pedagoga

http://guiadobebe.uol.com.br/bb1ano/adaptacao_no_bercario.htm

Doenças
Verminoses em crianças
Os parasitas, ou vermes, como são popularmente conhecidos, são organismos que vivem
principalmente nos intestinos de crianças e adultos e só sobrevivem às custas do que nosso
corpo pode oferecer a eles, ocasionando prejuízo na saúde das crianças.

Crianças de até seis meses de idade são menos susceptíveis de adquirir uma parasitose, já
que dificilmente vão ao chão. Mais difícil ainda de pegar algum parasita são as crianças que
estão em aleitamento materno exclusivo, pois não vão ingerir alimentos que estejam
contaminados por larvas e ovos de vermes.

Como todos sabem, crianças adoram botar tudo que vêem pela frente na boca, daí tornam-
se mais propensas a adquirir verminoses, pois se sujam em parquinhos, em tanques de
areia, ficam mais à mostra para levarem picadas de mosquito e podem ingerir alimentos
contaminados. Todas essas atividades facilitam a aquisição de algum parasita.

A lombriga é o parasita mais comum nas crianças e chega a medir 40cm de comprimento,
alojando-se no intestino. Alimenta-se de nutrientes que rouba da criança podendo provocar
retardo no crescimento da criança, alterações de comportamento, obstrução intestinal,
deixando a barriga da criança inchada. A contaminação se dá pela ingestão dos ovos.

Mas que mal traz esses bichinhos indesejáveis? - A criança pode ter cólicas, náuseas,
diarréia ou prisão de ventre, alterações no apetite, fraqueza, perda de peso e falta de
disposição. A lombriga entra no organismo da criança pela ingestão de alimentos
contaminados ou a colocação na boca das mãos sujas e contaminadas pelos ovos da
lombriga.

Outra doença conhecida como amarelão também é causado por um parasita. O verme suga
o sangue do intestino da criança causando perda de ferro, vitaminas e proteínas, deixando a
criança anêmica. Podem ocorrer complicações cardíacas, pulmonares e comprometer o
desenvolvimento da criança. As larvas desse verme entram em contato com a criança pela
pele, principalmente pelos pés descalços. Pele amarelada, cansaço e fraqueza são alguns
sintomas que aparecem em crianças com amarelão.

Outro tipo comum de parasita é o oxiurus, que mede apenas 1cm e se aloja nos intestinos,
alimentando-se dos nutrientes que a criança ingere. É visível a olho nu nas fezes das
crianças. Os sintomas que aparecem são coceira na região anal já que a fêmea coloca os
ovos nessa região, na vagina, corrimento, enjôos, tonturas, vômitos, cólicas e sono agitado.

Existem outras parasitoses ou parasitas como a solitária, tricuríase, giárdia, amebíase e


esquistossomose. A maioria se aloja no intestino causando perda de nutrientes e,
conseqüentemente, prejuízo no crescimento da criança.

Medicamentos e prevenções - Para saber qual tipo de verme está alojado no intestino e
estão prejudicando a criança, o pediatra deve pedir um exame de fezes para poder medicar
adequadamente.

Nem sempre esse exame é pedido, já que o exame pode dar negativo para vermes se houver
somente parasitas machos ou a amostra recolhida não tiver ovos e em alguns casos o
médico, pelos sintomas, já sabe o tipo de verme. Para o tratamento, o médico receitará um
medicamento antiparasitário provavelmente para toda a família.

A prevenção é fácil. Lavar sempre as mãos das crianças, seus brinquedos ou qualquer outro
objeto que a criança leve à boca, cortar as unhas dos pequenos sempre, lavar bem frutas e
legumes, cozinhar bem os alimentos, evitar deixar as crianças andarem descalças, não beber
água de lugares de origem duvidosa e cuidar bem da higiene dos animais domésticos que
podem ser transmissores de parasitas.

São ações fáceis de se realizar que pode prevenir seu filho dos vermes.

Dicas

Ao fazer papinha para seu filho, lave bem as mãos antes de começar e lave muito bem as
frutas e legumes que irá usar. As mãos e alimentos podem estar contaminados com larvas
ou ovos de parasitas.

Se sua criança estiver em constante desânimo, sem vontade de brincar, desconfie de algum
parasita. Observe suas fezes e leve-a para o médico.

Não deixe a criança beber água de recipientes ou lugares de procedência desconhecida.


Essa água ou recipiente podem estar contaminados.

Bruno Rodrigues
Data de publicação: 08/11/2007. Dicas de
segurança
Cuidados de segurança
Não é à toa que muitos pais têm medo de banhar os bebês. É preciso estar atento a muitos
detalhes para que nada ponha em risco a saúde e, especialmente, a segurança do bebê.

Na hora do banho é preciso esquecer qualquer outro compromisso e se concentrar


inteiramente no filhote. Dar o banho às pressas, pensando em mil coisas ao mesmo tempo,
como no feijão que está na panela e no filho mais velho que está chamando, não dá certo.
Infelizmente, pesquisas mostram que é grande o número de acidentes com bebês durante o
banho.

Recém-nascido
O banho do bebê recém-nascido
Uma das maiores dificuldades que os pais enfrentam nos primeiros dias de vida do bebê é o
banho. São milhares de dúvidas: que produtos usar, como preparar a água, como cuidar do
umbigo que ainda não caiu, como evitar que entre água e sabão nos olhos do bebê, e outras
mais.

Essa insegurança dos pais é comum. Além de ser uma experiência totalmente nova para
eles, entra o medo de lidar com um bebê numa situação que exige certas habilidades. “O
banho, para o bebê, é uma volta ao tão conhecido ambiente líquido, mas para os pais, com
aquela criaturinha frágil, se mexendo, chorando, é uma prova de equilíbrio e coragem, pois
o medo maior é de deixar o bebê escorregar ou se afogar”, explica a Dra. Eliane Posnik,
pediatra do Berçário e UTI Neonatal do Hospital São Lucas.

A verdade é que, com o tempo, o bebê e os pais vão juntos criando confiança até que a hora
do banho vira um dos momentos mais gostosos do dia.

E foi para ajudar você a enfrentar essas dificuldades dos primeiros banhos que preparamos
um guia com tudo que você precisa saber para proporcionar um banho saudável e gostoso
para o seu filhote.

Bebês maiores
O banho do bebê que já engatinha e senta
Conforme os bebês vão crescendo, o banho se torna cada vez mais freqüente. Chega um
momento, quando o bebê começa a engatinhar, se arrastar pelo chão e se lambuzar com as
papinhas, que um único banho no dia não é suficiente.

Nessa fase, o banho noturno entra na rotina dos pequeninos, não só para mandar a sujeira
embora depois de um dia agitado, mas para acalmar a criança antes de ir para a caminha.

E para convencê-los a entrar na banheira com tanta freqüência, só fazendo o banho virar
uma festa!

Assita ao vídeo.

Brincando no banho
A hora do banho com muita diversão
As brincadeiras ajudam no desenvolvimento psicomotor da criança. Já que o banho tem que
ser diário, é bom que a criança aguarde ansiosa por essa diversão. Então, nada melhor do
que aproveitar esse momento para brincar com o bebê e fazer o banho virar uma grande
atração.

Existem centenas de brinquedinhos próprios para o banho. Escolha os modelos de borracha,


que a criança pode morder à vontade, e bem coloridos para atrair a atenção. Ensine o bebê a
pegar o brinquedo, afundar, jogar. Brinque também com as bolhas de sabão e com a água.
Eles adoram respingar, bater na água, fazer barulho. As crianças são curiosas e gostam de
novidades.

Sempre que possível, chame o pai ou os irmãos mais velhos para participar. Enquanto a
mãe dá o banho, o papai e os irmãozinhos podem estimular o aprendizado do pequenino
com brincadeiras simples como esconde-esconde usando a toalha.

Para entreter e estimular a linguagem oral, cante músicas que falem de água, de barquinhos.
Durante a canção, faça movimentos com o corpo do bebê para frente e para trás e brinque
com a água.

Durante a brincadeira, segure firme o bebê. Às vezes, eles se empolgam e podem


escorregar na banheira com um movimento brusco do corpo. Fique atento também para não
deixar a água com sabão espirrar nos olhos da criança. Qualquer descuido pode acabar com
a brincadeira.

Recém-nascido
O choro no banho
O banho do recém-nascido não seria tão problemático para os pais se o bebê não chorasse
tanto. Afinal, qual o motivo do choro dos bebês nos primeiros banhos?

“O bebê, em qualquer situação que o tire da rotina, é estimulado, como por exemplo,
quando começa a ser despido. A única coisa que ele sabe fazer é chorar, portanto, quando
ele muda de ambiente, logo é estimulado e se manifesta. Mas o choro logo pára quando ele
é colocado na água quentinha e retoma seu conforto”, garante a enfermeira Ana Paula.
Isso significa que, com o tempo, quando o banho diário deixa de ser uma sensação
desconhecida e vira uma rotina, o bebê pára de chorar. Basta ter paciência e fazer a
experiência do banho virar um momento de prazer o mais rápido possível.

Experimente acariciar e conversar com o bebê durante o banho. Ao ouvir sua voz suave, ele
vai se acalmando e aos poucos se sentindo mais confortável. O banho é mais um momento
de troca entre a mãe e o filho e a conversa com o bebê pode tornar tudo ainda mais
agradável.

Cuidados especiais
Chupar o dedo não é nada bom

A imagem de um bebezinho chupando o dedo é até angelical. Alguns bebês já estão com o
dedo na boca dentro da barriga da mamãe. “Olha que bonitinho, com o dedinho na boca!”,
costuma dizem muitas pessoas “desavisadas”.

O problema maior é que grande parte das pessoas que acha esse ato “meigo” desconhece o
quanto um dedo na boca pode ser prejudicial à vida da criança.

A sucção é muito importante para as crianças até dois anos de idade e em algumas delas a
necessidade de sucção é maior. O bebê suga não apenas para matar a fome, mas também
para saciar sua vontade de sugar.

Por esse motivo as mamães não devem se preocupar quando os bebês levam a mão toda à
boca. Eles começam a conhecer o mundo pela boca. Além da mão, tudo o que pegarem
levarão à boca. As mamães devem ficar atentas se o que for à boca seja somente o dedo e o
bebê sugue efetivamente.

O bebê amamentado exclusivamente até os seis meses de vida normalmente tem sua
necessidade de sugar saciada e dificilmente vai aceitar uma chupeta ou sugar o dedo. Se a
mamãe apresentar grande oferta de leite, estiver sempre com as mamas cheias, o bebê não
fará muito esforço para sugar, matando sua fome rapidamente, mas não sua vontade de
sugar.

Nesse caso, há grandes possibilidades de o bebê encontrar o dedo, já que a necessidade de


sucção não foi saciada. A mamãe que tem muito leite deve antes das mamadas ordenhar
(retirar) o leite até que as mamas fiquem mais vazias e o bebê tenha que se esforçar para
mamar e então matar a fome e a vontade de sugar.

Para crianças que não amamentam ou que já introduziram outros alimentos, o leite, a água
ou o suco pode ser oferecido em copos de bico com válvulas que necessitam do esforço do
bebê para a retirada do líquido.

A fonoaudióloga Jamile Elias alerta para o abuso de dedo na boca. “Os prejuízos causados
pela sucção do dedo prolongada são normalmente maiores do que os causados pela sucção
da chupeta. A chupeta pode ser jogada fora, esquecida em casa em algum passeio ou
mesmo ser retirada pelos pais enquanto a criança dorme ou brinca”, informa.

“Já o dedo está sempre disponível, não tem jeito de ser retirado e por isso é mais fácil de se
tornar um vício e mais difícil de ser retirado”, concluiu Jamile Elias.

Alterações na arcada - A sucção do dedo leva a alterações da arcada dentária como


mordida aberta, cruzada ou profunda, dependendo da posição em que o dedo é levado à
boca, da força durante a sucção, ou da posição da mandíbula durante a sucção.

Essas alterações levam a criança a respirar pela boca, pois deixam a musculatura oral
flácida. Crianças com respiração oral podem apresentar roncos ou baba enquanto dormem,
irritabilidade, cansaço fácil em atividades físicas, bruxismo, alterações da postura, apetite
diminuído, respiração e mastigação ruidosas, hiperatividade ou sonolência e dificuldade de
aprendizagem.

“Alterações na arcada dentária e a respiração oral também podem afetar a fala da criança,
que trocará os sons na hora de falar e, se não corrigido antes da criança entrar na escola,
pode criar problemas na alfabetização”, esclareceu Jamile Elias.

Evitando o dedo na boca - Para evitar a sucção do dedo, além do aleitamento materno, a
mamãe precisará de muita paciência. Para tentar tirar o dedo do caminho à boca, ofereça
mordedores, preferencialmente gelados (coloque-os na geladeira antes de oferecer à
criança). Assim a criança se entreterá com o mordedor e esquecerá o dedo.

Sempre que a criança estiver com o dedo na boca, não recrimine, apenas tente distraí-la
para outra atividade que tenha que fazer uso das mãos. Se o hábito já for vicioso, consulte
um profissional como fonoaudiólogo, dentista ou psicólogo para ajudar nesse hábito tão
prejudicial.

Saúde
Refluxo na infância
Sabe aquela queimação que sentimos às vezes na garganta ou azia? Esse incômodo pode ser
chamado de Refluxo Gastroesofágico, que nada mais é que a volta do alimento, sólido ou
líquido, do estômago para o esôfago.

Acontece que isso não é apenas um problema de adultos. Os bebês e as crianças também
sofrem com vômitos e regurgitações principalmente após as mamadas e refeições.

Antes de aprofundarmos no assunto, vamos entender o processo. O esôfago é um tubo


muscular que conduz os alimentos da boca ao estômago. Na sua parte inferior existe um
esfíncter que se abre para a passagem do alimento e se fecha para que o alimento não volte.
Quando o esfíncter é fraco ou imaturo, ele não segura o alimento no estômago, que acaba
voltando para o esôfago na forma de regurgitação ou vômito. Agora já estamos mais por
dentro do assunto.

Todas as pessoas já devem ter apresentado em algum momento da vida a volta do alimento
do estômago em direção à boca sem que isso acarretasse em algum problema. Quando a
freqüência, quantidade e duração são exageradas, o refluxo é considerado uma doença.

A grande maioria dos bebês apresenta refluxo gastroesofágico por causa da imaturidade do
esfíncter esofagiano. É chamado de refluxo fisiológico, isto é, que faz parte do
desenvolvimento infantil.

Atenção, mamãe - Em 80% dos casos, o refluxo tende a regredir a partir dos seis meses de
vida coincidindo com a introdução dos alimentos sólidos e a condição de uma postura
corporal mais ereta.

O refluxo gastroesofágico é considerado patológico quando os episódios de vômitos e


regurgitações não melhoram depois dos seis meses de vida mesmo com alterações na
postura e dieta. Nessa fase, a criança não ganha peso ou o perde e pára de crescer e produz
uma esofagite (inflamação do esôfago).

Além desses problemas, a criança apresenta sintomas como irritabilidade, choro persistente,
dificuldade para dormir, recusa de alimentos ou complicações relacionadas ao nariz,
ouvido, seios da face e garganta.

Em casos mais graves, a criança pode apresentar uma apnéia (parada respiratória) ou
aspirar o próprio refluxo (chegar aos pulmões), progredindo para uma pneumonia
aspirativa. Preste atenção se seu filho apresenta como sintoma chiado no peito.

Nas crianças mais velhas, os sintomas são de dor ou sensação de queimação no peito que se
move até o pescoço (azia), gosto ácido ou amargo na boca, vômitos, episódios de tosse,
arrotos e dor ao engolir o alimento.

Como vencer o refluxo? - O refluxo tem cura e pede alguns cuidados que devemos ter no
cotidiano das crianças. A manutenção do leite materno é essencial, assim como deixar a
criança no colo “em pé” para arrotar depois de alimentada por pelo menos meia hora antes
de deitá-la. Se a criança já toma leite de vaca, às vezes poderá ser necessário engrossar com
farinha de arroz ou milho.

Fracionar a alimentação para que o estômago não distenda e o refluxo seja evitado é outro
cuidado. A quantidade de alimento deve ser menor por vez e dada em mais vezes ao dia.
Alguns alimentos devem ser evitados como gorduras e frituras, chocolate, sucos cítricos
(ácidos), café, refrigerante e iogurte.

Outra dica: a cabeceira do berço ou da cama da criança deve ficar elevada para que a ação
da gravidade ajude o esvaziamento gástrico, assim como a posição de lado em cima do
braço direito.

Os casos mais sérios são tratados com medicação que auxiliam também no esvaziamento
gástrico e neutralizam a acidez da substância do estômago. A indicação de cirurgia hoje é
pequena devido ao bom desempenho dos medicamentos e dos cuidados na vida diária.

::. Berçário: Atividades para o desenvolvimento


Mônica de Sá Ferreira
Fonoaudióloga, Especialista em Audiologia, mestranda em Fonoaudiologia. Professora
da UNIPAC/ JF - MG. - Consultora e Assessora em Fonoaudiologia Escolar
E-mail: [email protected] - Contato: (21) 2436-3846

É necessário conhecer o desenvolvimento infantil para, então, propor atividades.


Normalmente, bebês de 5 a 10 meses de idade colocam tudo na boca. Quando de
bruços, levantam a cabeça e ombros, rolam, sentam, arrastam-se ou engatinham,
ficam de pé com apoio. Reconhecem as coisas e pessoas, não têm medo de animais,
mexem em tudo.
Crianças de 1 ano, ficam em pé, anda, podem subir escadas, dizem algumas palavras,
aprendem o nome das partes do corpo.
De 1 a 3 anos, possui atividade motora intensa, usa colher e copo, gosta de brincar
com água e escova de dentes, empilha objetos. Já tem vontade própria, fala muito,
canta, imita, tem crises de birra, freqüenta escola.
Diante disso, devemos trabalhar o aspecto psicomotor (respeitando a faixa etária), por
meio de atividades de coordenação motora ampla e fina com diversos tipos de
materiais (fazer com que a criança desenvolva o controle de seus próprios movimentos
e explore o espaço, vivenciando diferentes situações de posição), atividades de
estímulos visuais (permitir que a criança discrimine e identifique semelhanças e
diferenças perceptíveis através da visão), auditivos (propiciar à criança situações para
desenvolver a discriminação, memória e atenção auditiva), táteis (conduzir a criança
na exploração do meio em que vive de modo a identificar formas e sensações através
do contato físico), massagens, exercícios exploratórios referentes às partes do corpo; o
momento do relaxamento (com músicas orquestradas e variadas); aproveitar o
momento do banho para dar novos conceitos e experiências sensoriais e psicomotoras,
tais como, noções de espaço; aulas de música, em que as habilidades auditivas
começam a ser focadas e treinadas, tais como discriminação, atenção e memória
auditiva; não se esqueça de estimular a linguagem, criatividade, organização do
pensamento, cognição, etc., com fantoches, dramatizações... as crianças adoram!
Apesar da pouca idade! Elas têm que estar em contato com a língua para aprender e
para desenvolver o seu vocabulário... além disso, essas atividades auxiliam no
treinamento da atenção (visual e auditiva) e na aprendizagem das emoções...
É interessante, também, proporcionar à criança situações que desenvolvam o aparelho
fono-articulatório para, posteriormente, utilizar a linguagem oral de forma clara e
espontânea.
Não podemos esquecer de incluir atividades no parquinho de areia ... na grama
sintética (para banho de sol e outras atividades)... na piscina (bebês acima dos 6
meses costumam se beneficiar muito dessas atividades).... no jardim... e dos itens de
higiene e segurança. É importante que o ambiente seja claro e arejado.... sem cheiros
fortes, cortinas, carpetes ou tapetes.... enfim, qualquer coisa que possa causar
alergias.... inclusive bichinhos de pelúcia....
Além disso, muito amor, carinho e atenção.... eles merecem!

http://www.pedagobrasil.com.br/fonoaudiologia/bercario.htm

Brinquedo por faixa etária


Brinquedo ideal para bebê de 6 meses a 1 ano

Com seis meses o bebê consegue ficar sentado mais firmemente e seu desenvolvimento
motor e intelectual já permite brincadeiras mais divertidas, como bater os brinquedos contra
a beira da cama e encontrar objetos escondidos. Nessa fase, eles conseguem se deslocar do
lugar e até segurar um objeto com cada mão. Brinquedos flutuantes entram no seu campo
de interesse e o banho fica mais divertido com patinhos de borracha que bóiam na água.

Quando um bebê já consegue sentar-se está pronto para brincar com cubos que tenham
guizos embutidos ou ilustrações, com copos ou caixas que se encaixam uns dentro dos
outros e com brinquedos ou argolas empilháveis.

O desenvolvimento social da criança é expressivo no oitavo mês. Ele já participa


ativamente de brincadeiras como esconde-esconde e troca sinais com os adultos. Os pais
podem introduzir brincadeiras como fazer caretas e sons para a criança imitar, bater palma,
brincar de pegar e soltar e colocar o bebê a cavalo sobre a barriga. Brinquedos para
martelar, empilhar e desmontar podem distrair a criança durante certo tempo.

http://guiadobebe.uol.com.br/guiadebrinquedos/b__6_meses_a_1_ano.htm

Divertir e Aprender
A grande curiosidade de seu bebê, o seu interesse por tudo aquilo que está ao seu redor,
a vontade de manipular os objetos: tudo isso é "jogo". Para os bebês, o jogo ou a
brincadeira é um verdadeiro "trabalho", uma tarefa fundamental para explorar o
ambiente e aprender com isso.
As brincadeiras e seus significados: no primeiro ano de vida, é um excelente
exercício físico e psíquico: desenvolve músculos e cérebro, coordenação e memória,
capacidades sensoriais e inteligência. E o primeiro e mais divertido brinquedo de um
recém nascido é o seu próprio corpo, que ele tateia e descobre com verdadeiros
gritinhos de alegria. Mais tarde, quando aprende a engatinhar, tem ao seu redor todo um
mundo de objetos a explorar e começa então a colocar em prática o que já sabe fazer e a
desenvolver o que ainda tem que aprender. Não aceita mais a sua ajuda, quer isso sim o
seu encorajamento, a sua aprovação... isso inclusive dá um sentido afetivo aos seus
progressos e às suas conquistas. Depois do primeiro aniversário, seu bebê se transforma
de explorador em pesquisador... pois não é mais suficiente explorar nos mínimos
detalhes os objetos, mas quer também saber o que pode fazer com ele. Durante horas
ele pode ficar repetindo os mesmos gestos, mas na realidade está elaborando conceitos,
entendendo o processo de causa-efeito, e aprendendo a inventar algo mais... um
importante exercício de criatividade e de desafio para consigo próprio. Depois do
segundo aniversário, o bebê precisa do jogo para dominar a realidade. Uma realidade
feita de eventos que nem sempre ele consegue entender mas que tem que aprender a
adaptar-se e a conviver (quando por exemplo, a mãe se ausenta e ele não entende o
porque ela foi embora). E assim, o jogo e as brincadeiras se transformam em um
instrumento para desabafar a sua agressividade e as pequenas frustrações, simulando
um mundo onde é ele quem decide.

Os jogos mais aptos de acordo com a idade


Para um bebê, brincar significa aprender a crescer. E a medida que as suas habilidades
aumentam, o seu modo de brincar se transforma. Os brinquedos mais legais para ele são
aqueles que podem ser explorados, que resistem às suas inúmeras experiências e que
tenham cores atraentes.
Até os 6 meses: nesta primeira fase de seu desenvolvimento, ele prefere os objetos
coloridos e em movimento, como os móbiles pendurados em seu berço. Perto dos 4
meses, prefere os brinquedos que pode "bater", como os cubos de borracha, bolas e
objetos de espuma, animais de plástico, que o ajudam a coordenar olho e mão e também
a segurar os objetos com os dedos. Lembre-se que os brinquedos devem ser resistentes
e grandes o suficiente para evitar acidentes quando ele inevitavelmente tentará saboreá-
los.
Dos 6 meses a 1 ano: agora seu filho já sabe fazer muitas coisas. Está já sentado e se
diverte em segurar os objetos e atirá-los para longe: é o primeiro sinal que o levará a
movimentar-se. Quando começar a rolar no chão ou tentará engatinhar, ofereça
brinquedos com rodas ou bolas, pois estimulará a coordenação de seus movimentos nas
tentativas de buscá-los de volta ou de lançá-los mais para frente. Brinquedos de
borracha que pode morder também são importantes nesta fase em que começam a
aparecer os primeiros dentinhos. Uma brincadeira importante é o "achou!!!", pois se
você se esconder e reaparecer, aos poucos ele irá entender um conceito fundamental:
que a mamãe está sempre presente, mesmo se não a vê por alguns instantes.
Dos 12 aos 18 meses: agora o bebê já aprendeu a andar, é dono da casa, e pronto a
transformar qualquer coisa em um brinquedo. Uma brincadeira que o diverte muito é
reunir e organizar os objetos, por exemplo, colocando em fila os cubos coloridos. Sente-
se também atraído pelos sons: gosta de tambores, pianinhos, xilofones com teclas
coloridas, mas também servem as panelas da mamãe que ele adora bater com alegria.
Mas principalmente, a imitação é uma ótima forma para inventar novos jogos: ele
começará a surrupiar os panos de pó enquanto você estiver limpando a casa, ou brincará
com a farinha enquanto você estiver preparando uma torta, ou pegará um pacote de
bolachas na prateleira do supermercado enquanto você está fazendo as compras. É o
momento de estimular sua criatividade, tomando os cuidados necessários para que não
se machuque.
Dos 18 meses aos 3 anos: seu filho é cada vez mais autônomo e agora apreciará os
brinquedos com rodas... tricíclos e bicicletas são os favoritos. Agora ele já adquiriu um
certo raciocínio lógico e se diverte com os brinquedos de causa-efeito, do tipo que se
você aperta um botão se abre uma porta... Por volta dos 2 anos, é provável que ele
invente um amigo imaginário e fale com ele em voz alta enquanto brinca sozinho. Não
se preocupe, é um acontecimento comum e pode demonstrar a vontade de estar com
outras crianças. As brincadeiras dos meninos e das meninas começam a se diferenciar:
os meninos preferem os carrinhos e as meninas se divertem com panelas e bonecas.
Mas é de gosto comum os brinquedos de encaixe, como por exemplo os quebra-cabeça,
excelentes para desenvolver a atenção e as habilidades manuais. Nesta fase, o bebê já
consegue reconhecer muitos objetos, e outra brincadeira muito instrutiva é folhear um
livro ilustrado, onde ele demonstra toda a sua capacidade de localizar estes objetos,
dando o nome correto para cada um deles.
Jogos de simulação e fantasia: para um bebê, conhecer a realidade significa
representá-la. Identificar-se com os outros significa compreender os modos e atividades
daqueles que o rodeiam, imitando o papel dos adultos. Próximo dos 18 meses, o bebê
em suas brincadeiras finge ser a mãe, muitas vezes vestindo suas roupas e sapatos, ou
brincando com seu aviãozinho finge ser o piloto. O jogo de simulação serve para
colocá-lo em relação com o mundo das outras pessoas, entendendo as diferenças e
estimulando a fantasia.

http://www.clubedobebe.com.br/Manual%20Primeiros%20Anos/
brincadeiraseseguranca.htm

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