Abnt NBR Iec 60601 2 31 2023
Abnt NBR Iec 60601 2 31 2023
790/0001-95
Equipamento eletromédico
Parte 2-31: Requisitos particulares para
a segurança básica e o desempenho essencial
de marca-passos cardíacos externos com fonte
de alimentação interna
Medical electrical equipment
Part 2-31: Particular requirements for the basic safety and essential
performance of external cardiac pacemakers with internal power source
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Número de referência
ABNT NBR IEC 60601-2-31:2023
51 páginas
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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Sumário Página
Prefácio Nacional.................................................................................................................................v
Introdução...........................................................................................................................................vii
201.1 Escopo, objetivo e normas relacionadas..........................................................................1
201.2 Referências normativas......................................................................................................3
201.3 * Termos e definições.........................................................................................................3
201.4 Requisitos gerais................................................................................................................5
201.5 Requisitos gerais para ensaios em EQUIPAMENTO EM ................................................6
201.6 Classificação de EQUIPAMENTO EM e SISTEMAS EM...................................................6
201.7 Identificação, marcação e documentos do EQUIPAMENTO EM.....................................7
201.8 Proteção contra PERIGOS elétricos de EQUIPAMENTO EM......................................... 11
201.9 Proteção contra PERIGOS MECÂNICOS do EQUIPAMENTO EM e de SISTEMAS EM....17
201.10 Proteção contra PERIGOS de radiação excessiva e indesejável.................................17
201.11 Proteção contra temperaturas excessivas e outros PERIGOS.....................................18
201.12 Exatidão de controles e instrumentos e proteção contra saídas perigosas...............18
201.13 SITUAÇÕES PERIGOSAS e condições de falha para EQUIPAMENTO EM..................23
201.14 SISTEMAS ELETROMÉDICOS PROGRAMÁVEIS (SEMP).............................................23
201.15 Construção de EQUIPAMENTO EM.................................................................................23
201.16 SISTEMAS EM....................................................................................................................23
201.17 Compatibilidade eletromagnética de EQUIPAMENTO EM e SISTEMAS EM................23
202 * PERTURBAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS – Requisitos e ensaios............................24
Anexo I Identificação de critérios de passa/falha de IMUNIDADE..............................................26
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Figuras
Figura 201.101 – Forma de onda de ensaio Vensaio implementado pelo exemplo de circuito
RCL usando C = 120 µF, L = 25 µH, RL + R = 1 Ω...................................................................12
Figura 201.102 – Exemplo de circuito do gerador de tensão para ensaio de desfibrilação
para gerar uma forma de onda exponencial decrescente.............................................13
Figura 201.103 – Configuração de ensaio para um MARCA-PASSO CARDÍACO externo
CÂMARA ÚNICA................................................................................................................14
Figura 201.104 – Configuração de ensaio para um MARCA-PASSO CARDÍACO externo
CÂMARA DUPLA...............................................................................................................15
Figura 201.105 – Configuração de ensaio para um MARCA-PASSO CARDÍACO externo
câmara tripla, por exemplo, MARCA-PASSO CARDÍACO externo biventricular.........15
Figura 201.106 – Sequência de temporização.................................................................................16
Figura 201.107 – Circuito de medição para a CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE
para EQUIPAMENTO EM com uma FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNA.....17
Tabelas
Tabela 201.101– Requisitos distribuídos para o DESEMPENHO ESSENCIAL...............................6
Tabela 201.102 – MARCAÇÃO DO TERMINAL DO CONECTOR DE CÂMARA DUPLA...................7
Tabela 201.103 – Parâmetros do EQUIPAMENTO EM.....................................................................19
Tabela 202.101 – Requisitos de descarga eletrostática..................................................................24
Tabela AA.1 – INVENTÁRIO DE PERIGOS DO MARCA-PASSO externo.......................................28
Tabela AA.2 – Energias de PULSO calculadas para C = 120 µF ± 5 %..........................................41
Tabela AA.3 – Energias de PULSO calculadas para C = 122 µF ± 5 % .........................................42
Tabela AA.4 – Energias de PULSO calculadas para C = 126,32 µF ± 5 % ....................................43
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Prefácio Nacional
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR IEC 60601-2-31 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação,
à IEC 60601-2-31:2020, que foi elaborada pelo Technical Committee Electrical equipment
in medical practice (IEC/TC 62), Subcommittee Electromedical equipment (SC 62D), com colaboração
do Technical Committee Implants for surgery (ISO/TC 150), Subcommittee Active implants (SC 6).
A ABNT NBR IEC 60601-2-31:2023 cancela e substitui a ABNT NBR IEC 60601-2-31:2014, a qual foi
tecnicamente revisada.
Scope
This Part of ABNT NBR IEC 60601 applies to the BASIC SAFETY and ESSENTIAL PERFORMANCE
of EXTERNAL PACEMAKERS powered by an INTERNAL ELECTRICAL POWER SOURCE,
hereafter referred to as ME EQUIPMENT.
This document applies to PATIENT CABLES as defined in 201.3.209, but does not apply to LEADS
as defined in 201.3.206.
HAZARDS inherent in the intended physiological function of ME EQUIPMENT within the scope
of this document are not covered by specific requirements in this document except in 7.2.13 and 8.4.1
of the general standard.
This document does not apply to the implantable parts of ACTIVE IMPLANTABLE MEDICAL DEVICES
covered by ISO 14708-1. This document does not apply to EXTERNAL PACEMAKERS which can be
connected directly or indirectly to a SUPPLY MAINS.
This document does not apply to transthoracic and oesophageal pacing ME EQUIPMENT and
antitachycardia ME EQUIPMENT.
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Introdução
Considera-se que os requisitos mínimos de segurança especificados nesta Norma Particular fornecem
um grau de segurança praticável na operação dos MARCA-PASSOS EXTERNOS com alimentação
elétrica interna.
Os MARCA-PASSOS CARDÍACOS diferem nas várias formas com as quais mantêm e monitoram
a atividade cardíaca em diferentes circunstâncias. O modelo mais simples estimula o átrio ou ventrículo
independentemente da atividade cardíaca; outros detectam a atividade do átrio ou do ventrículo e
estimulam o átrio ou o ventrículo quando e como necessário; outros, mais complexos, detectam
a atividade cardíaca espontânea e estimulam apropriadamente o átrio e/ou o ventrículo. Certos
MARCA-PASSOS funcionam com valores de frequência, amplitudes e duração do impulso
predeterminados. Outros podem assumir diversos valores para estes parâmetros.
As normas para MARCA-PASSOS EXTERNOS requerem atenção às informações que irão ajudar
a selecionar e aplicar estes dispositivos. É por meio destes aspectos da normalização que convém
que o papel central da experiência clínica seja, ou tenha sido, reconhecido. A habilidade de predizer
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como um MARCA-PASSO irá funcionar com um PACIENTE específico, com base em ensaios de um
dispositivo para um conjunto de critérios técnicos, é limitada.
Esta Norma Particular não considera os aspectos específicos de segurança dos MARCA-PASSOS
EXTERNOS que são conectados à REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA enquanto conectados,
simultaneamente, ao PACIENTE.
Esta Norma Particular emenda e suplementa a ABNT NBR IEC 60601-1:2010 + Emenda 1:2016,
Equipamento eletromédico – Parte 1: Requisitos gerais para SEGURANÇA BÁSICA e DESEMPENHO
ESSENCIAL, daqui por diante denominada Norma Geral.
Os requisitos são seguidos das especificações para os ensaios relevantes.
Seguindo a decisão tomada pelo subcomitê 62D, na reunião de Washington, em 1979, uma seção
de “Diretrizes gerais e justificativas”, fornecendo algumas notas explicativas, quando apropriado, sobre
os requisitos mais importantes, foi incluída no Anexo AA.
Seções ou subseções para as quais existem notas explicativas no Anexo AA são marcadas com
um asterisco (*).
Um inventário da segurança do PACIENTE introduzida por MARCA-PASSOS EXTERNOS e uma
justificativa para os requisitos de segurança contidos nesta Norma Particular são fornecidos
no Anexo AA. Considera-se que o conhecimento das razões para estes requisitos não apenas facilitará
a aplicação apropriada da norma, mas também, a seu devido tempo, tornará mais rápidas quaisquer
revisões necessárias por causa de mudanças na prática médica ou como resultado de desenvolvimentos
na tecnologia. Entretanto, este Anexo não faz parte dos requisitos desta Norma.
Equipamento eletromédico
Parte 2-31: Requisitos particulares para a segurança básica e o desempenho
essencial de marca-passos cardíacos externos com fonte de alimentação
interna
201.1.1 *Escopo
Substituição:
Esta Parte da ABNT NBR IEC 60601 é aplicável à SEGURANÇA BÁSICA e ao DESEMPENHO
ESSENCIAL dos MARCA-PASSOS EXTERNOS alimentados por uma FONTE DE ALIMENTAÇÃO
ELÉTRICA INTERNA, daqui por diante denominados EQUIPAMENTOS EM.
Esta Norma é aplicável aos CABOS DE PACIENTE, conforme definido em 201.3.109, mas não é
aplicável aos CABOS-ELETRODOS, conforme definido em 201.3.106.
Esta Norma não é aplicável às partes implantáveis dos DISPOSITIVOS MÉDICOS ATIVOS
IMPLANTÁVEIS abordados pela ISO 14708-1. Esta Norma não é aplicável aos MARCA-PASSOS
EXTERNOS que podem ser conectados, direta ou indiretamente, à REDE DE ALIMENTAÇÃO
ELÉTRICA.
201.1.2 Objetivo
Substituição:
Esta Norma Particular se refere àquelas normas colaterais aplicáveis que estão listadas na Seção 2
da Norma Geral e na Seção 201.2 desta Norma Particular.
1) A Norma geral é a ABNT NBR IEC 60601-2:2010 e a Emenda 1:2016, Equipamentos eletromédicos –
Parte 1: Requisitos gerais para segurança básica e desempenho essencial.
A ABNT NBR IEC 60601-1-2:2017 é aplicável, como modificada na Seção 202. A IEC 60601-1-3
não é aplicável. Todas as outras normas colaterais publicadas na série IEC 60601-1 se aplicam
conforme publicadas.
Substituição:
Na série IEC 60601, as Normas particulares podem modificar, substituir ou remover requisitos
contidos na Norma geral e nas Normas colaterais, conforme apropriado ao EQUIPAMENTO EM
particular sob consideração, e podem adicionar outros requisitos de SEGURANÇA BÁSICA e
DESEMPENHO ESSENCIAL.
Para abreviar, a ABNT NBR IEC 60601-1:2010 + Emenda 1:2016 são referidas nesta Norma particular
como a Norma Geral. Normas colaterais são referidas por seu número de documento.
A numeração das seções e subseções desta Norma Particular corresponde à da Norma geral, com
o prefixo “201” (por exemplo, 201.1 nesta Norma aborda o conteúdo da Seção 1 da Norma geral),
ou de Norma colateral aplicável, com o prefixo “20x”, em que x representa o(s) dígito(s) final(is) do
número do documento da Norma colateral (por exemplo, 202.4 nesta Norma Particular aborda o
conteúdo da Seção 4 da Norma colateral ABNT NBR IEC 60601-1-2, 203.4 nesta Norma Particular
aborda o conteúdo da Seção 4 da Norma colateral IEC 60601-1-3 etc.). As alterações do texto da
Norma Geral estão especificadas pela utilização das seguintes palavras:
“Substituição” significa que a seção ou subseção da Norma Geral ou da Norma colateral aplicável
foi completamente substituída pelo texto desta Norma Particular.
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“Adição” significa que o texto desta Norma particular é adicional aos requisitos da Norma Geral ou
da Norma colateral aplicável.
“Emenda” significa que a seção ou subseção da Norma geral ou da Norma colateral aplicável foi
alterada da forma indicada pelo texto desta Norma Particular.
Subseções, figuras ou tabelas que são adicionais às da Norma Geral estão numeradas a partir de
201.101. No entanto, devido ao fato de que as definições na Norma Geral são numeradas de 3.1
a 3.147, definições adicionais neste documento são numeradas começando por 201.3.201. Anexos
adicionais são escritos como AA, BB etc., e itens adicionais aa), bb) etc.
Subseções, figuras ou tabelas, que são uma adição àquelas de uma Norma colateral são numeradas
a partir de 20x, em que “x” é o número da Norma colateral, por exemplo, 202 para
ABNT NBR IEC 60601-1-2, 203 para IEC 60601-1-3 etc.
A expressão “esta Norma” é usada para fazer referência à Norma Geral, quaisquer Normas colaterais
aplicáveis e esta Norma particular consideradas conjuntamente.
Quando não houver seção ou subseção correspondente nesta Norma particular, a seção ou subseção
da Norma geral ou Norma colateral aplicável, embora possivelmente irrelevante, aplica-se sem
modificação; onde pretende-se que qualquer parte da Norma geral ou Norma colateral aplicável,
embora possivelmente relevante, não seja aplicada, uma declaração nesse sentido é fornecida nesta
Norma particular.
Substituição:
ABNT NBR IEC 60601-1-2:2017, Equipamento eletromédico – Parte 1-2: Requisitos gerais para
segurança básica e desempenho essencial – Norma Colateral: Perturbações eletromagnéticas –
Requisitos e ensaios
Adição:
ABNT NBR IEC 60601-1:2010, Equipamento eletromédico – Parte 1: Requisitos gerais para
SEGURANÇA BÁSICA e DESEMPENHO ESSENCIAL
ABNT NBR IEC 60601-1:2010 + Emenda 1:2016
ISO 14117:2019, Active implantable medical devices – Electromagnetic compatibility – EMC test
protocols for implantable cardiac pacemakers, implantable cardioverter defibrillators and cardiac
resynchronization devices
ISO 14708-2:2019, Implants for surgery – Active implantable medical devices – Part 2: Cardiac
pacemakers
A ISO e a IEC mantêm bancos de dados terminológicos para uso em normalização nos seguintes
endereços:
Adição:
201.3.201
DISPOSITIVO MÉDICO ATIVO IMPLANTÁVEL (ACTIVE IMPLANTABLE MEDICAL DEVICE)
dispositivo médico ativo destinado a ser total ou parcialmente introduzido, cirurgicamente ou medicamente,
no corpo humano, ou por meio de intervenção médica, em um orifício natural, e que está destinado
a permanecer no lugar depois do procedimento
[FONTE: ISO 14708-1:2014, 3.2, modificada – As palavras “no lugar” foram adicionadas à definição
e a nota de entrada foi excluída].
201.3.202
INDICADOR DE DEPLEÇÃO DA BATERIA (BATTERY DEPLETION INDICATOR)
meio de indicação de quando convém que a bateria seja substituída
201.3.203
MARCA-PASSO CARDÍACO (CARDIAC PACE MAKER)
EQUIPAMENTO EM destinado ao tratamento de bradiarritmias
201.3.204
CÂMARA DUPLA (DUAL CHAMBER)
relacionada tanto ao átrio quanto ao ventrículo
201.3.205
MARCA-PASSO EXTERNO (EXTERNAL PACEMAKER)
MARCA-PASSO CARDÍACO que consiste em um GERADOR DE PULSOS NÃO IMPLANTÁVEL
e no(s) CABO(S) DE PACIENTE [se utilizado(s)]
201.3.206
CABO-ELETRODO (LEAD)
tubo flexível envolvendo um ou mais condutores elétricos isolados, destinado à transferência de
energia elétrica, ao longo do seu comprimento, entre o MARCA-PASSO EXTERNO e o coração
do PACIENTE
201.3.207
FREQUÊNCIA MÁXIMA DE SINCRONISMO (MAXIMUM TRACKING RATE)
frequência de pulso máxima na qual o GERADOR DE PULSOS NÃO IMPLANTÁVEL multicâmaras
responderá em uma base de 1:1 a um sinal atrial detectado
[FONTE: ISO 14708-2: 2019, 3.30, modificada – A palavra “implantável” foi substituída por “multicâmaras
não implantável» e a palavra “disparado” por “atrial detectado”].
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201.3.208
GERADOR DE PULSOS NÃO IMPLANTÁVEL (NON-IMPLANTABLE PULSE GENERATOR)
EQUIPAMENTO EM com uma FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNAdestinada à utilização
fora do corpo e que produz um PULSO elétrico periódico destinado a estimular o coração por meio do
CABO-ELETRODO (ou da combinação do CABO-ELETRODO e do CABO DE PACIENTE)
201.3.209
CABO DE PACIENTE (PATIENT CABLE)
cabo utilizado para aumentar a distância entre o GERADOR DE PULSOS NÃO IMPLANTÁVEL e
o CABO-ELETRODO de estimulação
201.3.210
PERÍODO REFRATÁRIO ATRIAL PÓS-VENTRICULAR – PRAPV (POST–VENTRICULAR ATRIAL
REFRACTORY PERIOD – PVARP)
período refratário no canal atrial após evento estimulado ou detectado no canal ventricular, utilizado
em MODOS DE CÂMARA DUPLA
201.3.211
BATERIA PRIMÁRIA (PRIMARY BATTERY)
uma ou mais células, que não são projetadas para serem recarregadas eletricamente, que são
encaixadas nos dispositivos necessários para utilização, por exemplo, gabinetes, terminais, rótulos
e dispositivos de proteção
[FONTE: IEC 60050-482: 2004, 482-01-04, modificada – A palavra “primária” foi adicionada ao termo,
e as palavras “que não são projetadas para serem recarregadas eletricamente “foram adicionadas
à definição].
201.3.212
CÂMARA ÚNICA (SINGLE CHAMBER )
relacionada ao átrio ou ao ventrículo
201.3.213
FREQUÊNCIA BÁSICA (BASIC RATE )
FREQUÊNCIA DE PULSO de um GERADOR DE PULSO NÃO IMPLANTÁVEL, atrial ou ventricular, não
modificado por influência cardíaca detectada ou outra influência elétrica
[FONTE: ISO 14708-2: 2019, 3.26, modificada – A palavra “implantável” foi substituída por “NÃO
IMPLANTÁVEL”].
201.3.214
INTERVALO DE ESCAPE (ESCAPE INTERVAL)
tempo decorrido entre a detecção de um BATIMENTO espontâneo e o PULSO não disparado
subsequente de um GERADOR DE PULSOS NÃO IMPLANTÁVEL
[FONTE: ISO 14117: 2019, 3.128, modificada – A palavra “implantável” foi substituída por “NÃO
IMPLANTÁVEL”].
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201.3.215
FREQUÊNCIA DE PULSO DE INTERFERÊNCIA (INTERFERENCE PULSE RATE )
FREQUÊNCIA DE PULSO com a qual o GERADOR DE PULSOS NÃO IMPLANTÁVEL responde
quando detecta uma atividade elétrica que reconhece como interferência
[FONTE: ISO 14117: 2019, 3.129, modificada – A palavra “implantável” foi substituída por “NÃO
IMPLANTÁVEL”].
Subseção adicional:
Requisitos adicionais para o DESEMPENHO ESSENCIAL são encontrados nas subseções listadas
na Tabela 201.101.
Substituição:
Substituição:
As PARTES APLICADAS devem ser classificadas como PARTES APLICADAS TIPO CF. As PARTES
APLICADAS devem ser classificadas como PARTES APLICADAS À PROVA DE DESFIBRILAÇÃO.
Subseções adicionais:
Quando conectores bipolares são utilizados, eles devem possuir ranhuras que impeçam a reversão
inadvertida de polaridade.
Subseções adicionais:
Se for utilizada uma saída de corrente constante, o controle para seleção da saída de estimulação ou
as formas relevantes de indicação devem ser marcadas em termos de corrente em miliamperes (mA)
por meio de uma carga resistiva de 500 Ω ± 1 %. Se for utilizada uma saída de tensão constante,
a saída de estimulação ou as formas relevantes de indicação devem ser marcadas em termos de volts (V)
por meio de uma carga resistiva de 500 Ω ± 1 %.
O controle para selecionar a FREQUÊNCIA DE PULSO ou as formas relevantes de indicação devem ser
marcados em termos de minutos recíprocos (min–1).
Substituição:
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Convém que advertências, avisos gerais e notificações de segurança sejam colocados em uma seção
especificamente identificada das instruções para utilização. Convém que a advertência ou notificação
de segurança que se aplica apenas a uma instrução ou ação específica preceda a instrução à qual
se aplica.
Substituição:
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As instruções para utilização devem conter orientações sobre a remoção da BATERIA PRIMÁRIA
se o EQUIPAMENTO EM for armazenado ou quando for previsto um longo período sem uso.
As instruções para utilização devem conter o tempo estimado da vida útil de uma BATERIA totalmente
carregada a 20 °C de temperatura ambiente ao operar sob condições especificas.
As instruções para utilização devem conter o tempo estimado de vida útil após a ativação do
INDICADOR DE DEPLEÇÃO DA BATERIA ao operar sob condições especificadas.
As instruções para utilização devem conter as informações (incluindo uma referência à BATERIA
PRIMÁRIA apropriada especificada na IEC 60086-2 [1] 2), fornecendo a identidade das BATERIAS
PRIMÁRIAS a serem utilizadas.
Adição:
a) * Uma descrição geral, explicação da função disponível e uma descrição de cada interação
de coração/GERADOR DE PULSOS para cada modo de estimulação disponível. Ver a
ISO 14708-2:2019, C.3, para obter uma descrição dos modos de estimulação.
– AMPLITUDE(S) DE PULSO;
– DURAÇÃO(ÕES) DE PULSO(S);
— AMPLITUDE(S) DE PULSO(S);
— DURAÇÃO(ÕES) DE PULSO(S);
Adição:
201.7.9.2.13 * Manutenção
Adição:
As instruções para utilização devem conter detalhes para a substituição da BATERIA PRIMÁRIA e
os meios de verificar quando a substituição é necessária.
As instruções para utilização devem conter informações que chamem a atenção da ORGANIZAÇÃO
RESPONSÁVEL para a necessidade de manutenção periódica, bem como para a necessidade de
manutenção após qualquer mau funcionamento ou acidente do EQUIPAMENTO EM independentemente da
utilização, especialmente:
Substituição:
O EQUIPAMENTO EM deve ser projetado de forma que a desfibrilação do PACIENTE que estiver
usando um desfibrilador interno não afete permanentemente o EQUIPAMENTO EM, desde que
os eletrodos do desfibrilador interno (por exemplo, pás) sejam colocados de acordo com as
recomendações do FABRICANTE DO EQUIPAMENTO EM.
Equipamento de ensaio: Use um gerador de tensão de ensaio de desfibrilação que forneça uma forma
de onda exponencial decrescente apresentada na Figura 201.101 com as seguintes características:
+2,5
uma tensão máxima Vensaio de 900 V –0 % e uma energia de 50 J a 55 J, tendo Tw50 = 4,05 ms
a 4,6 ms, onde Tw50 é o intervalo de tempo durante o qual a tensão de ensaio está acima de 50 %
do valor máximo Vensaio, se descarregado em uma resistência de carga Rcardíaca = 50 Ω ± 1 %.
Legenda
Figura 201.101 – Forma de onda de ensaio Vensaio implementado pelo exemplo de circuito
RCL usando C = 120 µF, L = 25 µH, RL + R = 1 Ω
Figura 201.102 ilustra um exemplo esquemático de tal gerador para ensaio de desfibrilação
com C = 120 µF ± 5 % , L = 25 µH ± 5 %, RL + R = 1 Ω ± 5 %, onde RL é a resistência da indutância L
e R é a resistência de saída do gerador de tensão para ensaio de desfibrilação.
NOTA 2 O resistor limitador de corrente RP pode ser usado para proteger o gerador de tensão durante
o carregamento do capacitor.
Legenda
1 gerador de tensão
2 resistor limitador de corrente
S interruptor para aplicar a tensão de ensaio
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L 25 µH ± 5 % de indutância
RL resistência do indutor
R resistor em série com L e C
C 120 µF ± 5 % capacitor
Rcardíaca Resistência de carga 50 Ω ± 1 % que simula a resistência do coração vista por um desfibrilador
durante uma cirurgia de coração aberta
Vensaio Tensão de ensaio
A, B terminais de saída do gerador de tensão para ensaio de desfibrilação
Figura 201.102 – Exemplo de circuito do gerador de tensão para ensaio de desfibrilação para
gerar uma forma de onda exponencial decrescente
PROCEDIMENTO do ensaio: Conectar a saída de ensaio Vensaio com seus terminais A e B
ao MARCA-PASSO EXTERNO, conforme descrito abaixo.
NOTA 3 Os resistores de 80 Ω mostrados nas configurações de ensaio abaixo simulam a impedância dos
eletrodos cardíacos aplicados e do tecido entre o desfibrilador interno e os terminais do MARCA-PASSO
EXTERNO.
Legenda
Legenda
Legenda
Fazer o ensaio aplicando uma sequência de três PULSOS de tensão de polaridade positiva em
intervalos de 20 s a 25 s. Então, após um intervalo de 60 s (mínimo), repetir o ensaio com PULSOS
de polaridade negativa (ver Figura 201.106 – Sequência de temporização).
Emenda:
Na ABNT NBR IEC 60601-1:2010, Tabela 3, substituir os valores para CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS
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DO PACIENTE para PARTES APLICADAS TIPO CF para c.c. por 1 µA em CONDIÇÃO NORMAL (CN)
e 5 µA em CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA (CASUF).
201.8.7.4 Medições
201.8.7.4.1 * Geral
Adição:
aa) * Convém que a saída do GERADOR DE PULSOS NÃO IMPLANTÁVEL seja desabilitada durante
o ensaio de CORRENTE DE FUGA, se possível. Se a saída estiver que permanecer ativa, convém
que sua contribuição não seja considerada como parte da CORRENTE DE FUGA.
Substituição:
O filtro passa-baixa pode ser implementado por um filtro RC de quatro elementos com elementos
construídos a partir de resistores 1 MΩ e capacitores de polipropileno metalizado 10 μF. Convém que
a resistência de entrada do voltímetro c.c. seja ≥ 400 MΩ.
Legenda
1 GABINETE DO EQUIPAMENTO EM
4 CONEXÕES AO PACIENTE
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Substituição:
O EQUIPAMENTO EM deve ser construído de tal forma que a penetração de líquidos (umedecimento
acidental), não resulte em um RISCO inaceitável.
Depois de pelo menos 24 h terem passado, o EQUIPAMENTO EM deve operar dentro da especificação.
O EQUIPAMENTO EM é então desmontado e inspecionado. Qualquer evidência de que o líquido
tenha entrado no compartimento eletrônico constitui uma falha.
do EQUIPAMENTO EM
Substituição:
Substituição:
A conformidade é verificada pelos métodos apropriados descritos abaixo e na ISO 14708-2:2019, 6.1,
ou por qualquer outro método, desde que possa demonstrar uma exatidão suficiente para suportar
as tolerâncias indicadas. Em caso de contestação, o ensaio descrito abaixo e na ISO 14708-2:2019, 6.1,
deve ser aplicado.
Com uma bateria totalmente carregada e o GERADOR DE PULSOS NÃO IMPLANTÁVEL no modo
A-V sequencial com detecção e estimulação em ambas as câmaras (DDD), o EQUIPAMENTO EM é
conectado de acordo com a Figura 201.108. O aparato de ensaio é descrito na ISO 14708-2:2019,
6.1.3. Ajuste o gerador de sinal até que a amplitude do sinal de ensaio seja de aproximadamente
2epos ou 2eneg conforme determinado na ISO 14708-2:2019, 6.1.3.
O atraso do disparo do gerador de sinal para a produção do sinal de ensaio é determinado como D.
Ajustar o gerador de sinal para que D seja ligeiramente maior do que o PERÍODO REFRATÁRIO
ATRIAL PÓS-VENTRICULAR (PRAPV). Aumentar lentamente D até que o PULSO de estimulação
ventricular comece a rastrear o atraso adicional, conforme observado no Canal 2 do osciloscópio. Medir
o intervalo entre os PULSOS de estimulação sequencial no Canal 2 em milissegundos. Determinar
isso como intervalo T. Ajustar o osciloscópio de maneira que seja obtida a forma de onda ilustrada
na Figura 201.109.
Legenda
R1 R1 = 500 Ω ±1 %
A CANAL ATRIAL
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V CANAL VENTRICULAR
IN Gatilho ENTRADA DO GATILHO
CH1 Canal 1
CH2 Canal 2
GSG GERADOR DE SINAL COM GATILHO
OSC OSCILOSCÓPIO
GABINETE DO EQUIPAMENTO EM
CONEXÕES AO PACIENTE
Legenda
Intervalo A-V
sinal de ensaio
Ch1 Canal 1
Ch 2 Canal 2
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A AMPLITUDE DO PULSO, expressa como tensão ou corrente, não pode variar em relação ao
valor indicado mais do que a porcentagem listada nas especificações publicadas pelo FABRICANTE,
quando a carga variar de 200 Ω a 1 000 Ω, a uma frequência de estimulação de 70 PULSOS por minuto
com uma bateria totalmente carregada.
Substituição:
Subseções adicionais:
Meios devem ser fornecidos de forma que uma ação deliberada seja necessária, para alterar os
ajustes de controle.
A conformidade é verificada por meio dos métodos apropriados descritos na ISO 14708-2:2019, 6.1,
ou por qualquer outro método fornecido, desde que possa demonstrar uma exatidão suficiente para
suportar as tolerâncias publicadas pelo FABRICANTE. Em caso de contestação, o ensaio descrito
na ISO 14708-2:2019, 6.1, deve ser aplicado.
Meios devem ser fornecidos para limitar a FREQUÊNCIA DE PULSO, no caso de uma CONDIÇÃO
ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA, para o valor especificado pelo FABRICANTE.
Nos modos de CÂMARA DUPLA que incorporam estimulação atrioventricular sincronizada, um meio
deve ser fornecido para determinar um limite no qual o ventrículo tenha sua estimulação em resposta
a uma atividade atrial detectada. O EQUIPAMENTO EM deve responder à atividade atrial detectada
acima da FREQUÊNCIA MÁXIMA DE SINCRONISMO na forma indicada pelo FABRICANTE.
Subseções adicionais:
Se uma função de detecção for fornecida, o EQUIPAMENTO EM deve incorporar uma forma para
indicar que o EQUIPAMENTO EM detectou sinais e respondeu a eles, como se eles estivessem
associados à atividade elétrica do coração, e que está reagindo aos sinais, conforme especificado
pelo FABRICANTE para o modo de estimulação selecionado e outras características operacionais.
201.16 SISTEMAS EM
A Seção 16 da Norma Geral não é aplicável.
Substituição:
— nenhuma degradação permanente ou perda de função que não seja recuperável deve ser
observada em qualquer NÍVEL DE ENSAIO DE IMUNIDADE, como resultado de:
● corrupção do software, ou
● perda de dados;
— nenhuma entrega inadequada de energia para o PACIENTE deve ocorrer em qualquer NÍVEL
DE ENSAIO DE IMUNIDADE;
A conformidade é verificada pela aplicação dos ensaios da ABNT NBR IEC 60601-1-2:2017,8.9,
Tabelas 4, 7 e 8. Avaliar a resposta do EQUIPAMENTO EM ou do SISTEMA EM durante e após
esses ensaios, de acordo com a ABNT NBR IEC 60601-1-2:2017, 8.9, conforme modificado acima,
considerando cada descarga individualmente.
Anexos
Anexo I
Anexo AA
(informativo)
As justificativas são direcionadas àqueles que estão familiarizados com o tema desta Norma Particular,
mas que não participaram de seu desenvolvimento. Se a razão para um requisito for considerada
evidente para tais pessoas, as razões não serão dadas. Considera-se que a compreensão das razões
para os requisitos principais é essencial para a aplicação apropriada desta Norma Particular. Além
disso, conforme a prática clínica e a tecnologia mudam, as alterações nesta Norma Particular podem
ser feitas com uma compreensão das preocupações anteriores.
● ANÁLISE DE RISCO
OS MARCA-PASSOS EXTERNOS são utilizados para tratar PACIENTES que apresentam bradicardia
aguda ou sintomática, bem como para estimulação temporária relacionada a outros procedimentos
médicos. A segurança do PACIENTE é afetada pelo procedimento médico envolvido, pela compreensão
das funções do EQUIPAMENTO EM pelo clínico e pelas funções do EQUIPAMENTO EM. Os requisitos
conforme especificados nesta norma particular são considerados para fornecimento de um RISCO
aceitável.
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Como base para estabelecer a segurança, foi desenvolvido um inventário dos RISCOS à segurança
do PACIENTE apresentados por MARCA-PASSOS EXTERNOS. Os resultados dessa análise
estão resumidos na Tabela AA.1. Para facilitar a revisão deste documento, uma referência à(s)
Seção(ões) desta Norma Particular na qual a ação é descrita foi adicionada à Tabela.
A conclusão sugerida, com base na experiência clínica, é que a falha na estimulação é a ocorrência
mais provável daqueles PERIGOS listados.
O escopo desta Norma Particular é restrito a MARCA-PASSOS EXTERNOS com uma FONTE DE
ALIMENTAÇÃO INTERNA. Isso implica que todos os requisitos da Norma Geral e das Normas
Colaterais que são aplicáveis a equipamentos conectados à REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA
não são aplicáveis, mesmo se eles não estiverem especificamente identificados neste documento.
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Os CABOS DE PACIENTE foram incluídos, porque são comumente utilizados como um meio
para estender o alcance do GERADOR DE PULSOS NÃO IMPLANTÁVEL, para a estimulação do
PACIENTE durante cirurgias e por períodos pós-operatórios e de estimulação estendida.
As definições da ISO 14708-2:2019, Seção 3, são referenciadas para incentivar o uso comum em todo
o mundo dos termos aplicáveis tanto aos MARCA-PASSOS EXTERNOS quanto aos IMPLANTÁVEIS.
Duas definições foram copiadas da ISO 14708-1 por conveniência.
cores para acentuar a diferença, convém que sejam utilizadas as cores que podem ser diferenciadas
independentemente da percepção de cores (isto é, branco e azul).
O acesso ao compartimento da bateria para substituição das baterias é um item comum de manutenção.
A identificação rápida do tipo correto e da orientação apropriada das baterias no compartimento
da bateria é necessária para evitar uma perda estendida de função e/ou danos potenciais ao
EQUIPAMENTO EM. Convém que a orientação das baterias seja fornecida para evitar confusão
do OPERADOR, mesmo se o EQUIPAMENTO EM permitir a conexão reversa.
Subseção 201.7.9.2.2 a)
— falhar na estimulação,
Subseção 201.7.9.2.2 b)
Microchoque é um termo para os efeitos de uma corrente elétrica imperceptível aplicada diretamente,
ou muito próxima, ao músculo cardíaco. A corrente elétrica tem intensidade, frequência e duração
suficientes para causar a interrupção da função cardíaca normal.
Macrochoque é um termo para os efeitos de uma corrente elétrica que passa pelo corpo, geralmente
por meio de uma rota pele a pele. O choque elétrico geralmente se refere a macrochoque. Geralmente,
a corrente elétrica durante o macrochoque não é aplicada diretamente através do músculo cardíaco.
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Subseção 201.7.9.2.2 c) e d)
Subseção 201.7.9.2.2 e)
As previsões de desempenho, especialmente as projeções de vida útil depois que o indicador de bateria
fraca é ativado, dependem da compreensão das características de depleção da bateria. Baterias
com dimensões físicas diferentes podem resultar em mau contato ou contato intermitente.
Subseção 201.7.9.2.2 f)
Embora acredite-se que esta seja, na melhor das hipóteses, uma complicação rara da estimulação,
há uma possibilidade teórica de que uma descarga eletrostática no GERADOR DE PULSOS NÃO
IMPLANTÁVEL ou no CABO DE PACIENTE conectado a ele poderia transmitir energia minimamente
Subseção 201.7.9.2.2 g)
BATERIAS PRIMÁRIAS bem produzidas não vazam nas condições recomendadas de armazenamento
e utilização. Todas as baterias, entretanto, têm a tendência de vazar sob algumas condições. Uma
bateria com vazamento pode resultar em danos ao EQUIPAMENTO EM. As boas práticas indicam que
convém que a bateria seja removida se o EQUIPAMENTO EM for armazenado ou deixado sem uso
por um período.
Esta edição da norma não permite baterias recarregáveis como fonte de alimentação devido aos
seguintes RISCOS adicionais associados com a sua utilização:
A estimativa de vida útil é baseada em baterias que estão totalmente carregadas. Convém que as
BATERIAS PRIMÁRIAS sejam novas e totalmente carregadas, conforme definido pelo FABRICANTE
ou fornecedor da bateria.
Uma compreensão da vida útil do EQUIPAMENTO EM após o início da condição de bateria fraca
é importante para se determinar a urgência em substituir a fonte de alimentação quando o indicador
de bateria fraca for ativado.
Subseção 201.7.9.2.5 a)
Subseção 201.7.9.2.5 b)
Subseção 201.7.9.2.5 c)
Microfonia refere-se à criação de ruído elétrico induzido na eletrônica dos sensores como resultado
de movimento ou vibração do MARCA-PASSO EXTERNO ou do CABO-ELETRODO.
Esta edição especifica condições ambientais particulares para alguns requisitos e ensaios.
Quando este não for o caso, o EQUIPAMENTO EM deve permanecer seguro e operar corretamente
na faixa de condições ambientais especificadas pelo FABRICANTE nos DOCUMENTOS
ACOMPANHANTES.
Subseção 201.7.9.2.5 d)
Este requisito foi retirado da ISO 14708-2:2019, 28.19 d), para GERADORES DE PULSOS
IMPLANTADOS.
Condições ambientais adversas imediatamente antes da utilização podem afetar a operação confiável
do EQUIPAMENTO EM.
Ao desfibrilar no tórax usando um desfibrilador externo, apenas uma pequena fração da tensão
de desfibrilação inicial (e energia) atinge o coração e aparece entre os CABOS-ELETRODOS de
um MARCA-PASSO EXTERNO, estressando suas saídas. Um estresse muito maior para um
MARCA-PASSO EXTERNO, entretanto, é fornecido por um desfibrilador interno, que é frequentemente
usado durante uma cirurgia de coração aberto. Eletrodos de desfibrilação (por exemplo, pás) de um
desfibrilador interno são aplicados diretamente ao músculo cardíaco, portanto, um MARCA-PASSO
EXTERNO ligado vê apenas uma tensão ligeiramente diminuída (energia) em comparação com
a tensão de saída (energia) real da forma de onda do desfibrilador interno.
Ensaios anteriores de proteção contra desfibrilação (de acordo com a ISO 14117) levaram em
consideração apenas as condições que surgiram durante a desfibrilação externa. Neste caso, a alta
tensão elétrica aplicada ao tórax do PACIENTE é fortemente reduzida, quando chega ao coração
do PACIENTE.
pela tensão máxima entre quaisquer dois eletrodos durante a desfibrilação epicárdica (interna).
A energia máxima usada para desfibrilação epicárdica (interna) é limitada a 50 J pela IEC 60601-2-4[5].
Por exemplo, um desfibrilador epicárdico (interno) típico (Lifepak 12®3)) pode ser considerado na
condição de uso com eletrodos de desfibrilação epicárdica. Neste caso de uso, tensões de saída
mais altas são usadas com PULSOS de desfibrilação monofásica vs bifásica, então as formas de
onda monofásicas representam a forma de onda de desfibrilação mais desfavorável. A tensão máxima
fornecida durante uma administração monofásica de 50 J de um Lifepak 12 em uma carga de 50 Ω
é de aproximadamente 1 029 V. Uma profundidade de implante mínima razoável esperada dos
eletrodos de MARCA-PASSOS EXTERNOS é 2,5 mm, o que resultaria em uma queda de tensão
combinada dos eletrodos de desfibrilação para os dois eletrodos EXTERNOS do MARCA-PASSO
de 5 mm × 28 V/mm ou 140 V. Como uma porcentagem do PULSO de desfibrilação aplicado de
1 kV, isso seria 86 % para os eletrodos EXTERNOS de MARCA-PASSO. Multiplicando isso pela
tensão de PULSO de desfibrilação monofásica máxima de 1 029 V resultará em uma tensão máxima
teórica fornecida aos eletrodos EXTERNOS do MARCA-PASSO de 884 V. Dado que os eletrodos
EXTERNOS do MARCA-PASSO normalmente não seriam colocados em lados opostos da menor
dimensão do coração, há margem adicional fornecida pelo pressuposto de que um eletrodo de pior
cenário foi usado.
3) Lifepak 12 é um exemplo de um produto adequado disponível comercialmente. Esta informação é dada para
a conveniência dos usuários deste documento e não constitui homologação deste produto por parte da ABNT.
Pelas razões descritas acima, convém que a tensão de ensaio de desfibrilação seja definida em 900 V
e a forma de onda de desfibrilação tenha a energia de 50 J.
Impedância do coração
A Figura AA.1 mostra um possível modelo de desfibrilação interna durante a cirurgia de coração aberto.
A breve investigação apresentada abaixo descreve as impedâncias especificadas neste modelo.
Legenda
“A corrente de pico média fornecida para o grupo de choque bifásico foi calculada em 5,6 A na energia
de limiar média (6,8 J) e a impedância de desfibrilação média medida de 45 Ω ± 9 Ω (intervalo,
30 Ω-79 Ω). A corrente de pico média entregue para o grupo de choque monofásico foi de 10,6 A
na energia de limiar média (11,0 J). Esta corrente média foi estimada assumindo-se que o grupo
de choque monofásico tinha a mesma impedância média daquela medida para o grupo de choque
bifásico.”
Parece que a impedância neste estudo foi medida pelo desfibrilador bifásico diretamente. Devido
a este fato, temos que assumir que a impedância de desfibrilação medida inclui a impedância do
coração e das duas pás internas, conforme fornecido pela Equação (AA.1):
O valor máximo medido estaria de acordo com a Equação (AA.2), conforme encontrado em [6]:
ZDESFIB,MAX = 79 Ω (AA.2)
Em [8], a impedância cardíaca foi medida explicitamente em porcos4). Eletrodos especiais de série
experimental de desfibrilação para coração aberto foram usados. Todas as medições foram feitas
usando PULSOS de desfibrilação bipolar quase-senoidal de Gurvich-Venin. A Figura 6 em [8] mostra
um diagrama detalhado da impedância cardíaca medida. Isso pode significar que apenas ZCORAÇÃO
é apresentada nesta figura. De acordo com a configuração de ensaio mostrada em [8], o valor medido
de acordo com a Equação (AA.1) parece ter sido medido em relação à corrente de desfibrilação.
Para valores da corrente de desfibrilação na faixa entre 0 A e 3 A, há uma região onde a impedância
de desfibrilação pode mudar bastante, com o valor mais alto sendo cerca de 31 Ω. No entanto, para
correntes de desfibrilação mais altas, ZDESFIB parece ser bastante estável e foi medida em uma faixa
entre 20 Ω e 23 Ω. Estes são valores de impedância razoavelmente mais baixos do que aqueles
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De [6] e [8], conclui-se que apenas a impedância representada pela Equação (AA.1) foi obtida, então
ainda não se pode diferenciar entre ZCORAÇÃO, ZPÁ1 e ZPÁ2.
com uma agulha para o tórax para puncionar o tórax e conduzir o fio para fora do tórax. Os eletrodos
cardíacos são conectados aos MARCA-PASSOS EXTERNOS e devem ser explantados após 5 a 7 dias,
puxando suavemente o fio de uma determinada maneira. Os eletrodos cardíacos são frequentemente
chamados de “eletrodos miocárdicos temporários” (EMT).
Se as pás internas de desfibrilação tivessem contato direto com os eletrodos cardíacos, a impedância
do fio do coração teria que ter uma impedância ZHW em algum lugar entre 10 Ω e 150 Ω. Neste caso,
a impedância da transição eletrodo/tecido é omitida. É improvável, entretanto, que ambas as pás
do desfibrilador entrem em contato com os eletrodos cardíacos.
Normalmente, a impedância total vista por um MARCA-PASSO EXTERNO está bem dentro do intervalo
200 Ω a 1 000 Ω especificado na IEC 60601-2-31:2008 em 201.12.1.1025). Pode haver impedância
alcançada muito mais baixa do que 200Ω. Entretanto, este caso não representa uma aplicação correta
do eletrodo cardíaco.
Levando em consideração todas as informações apresentadas acima e tendo em mente que convém
que um ensaio de proteção de desfibrilação use uma condição de pior cenário razoavelmente previsível,
consideramos o caso em que um eletrodo cardíaco esteja diretamente conectado à pá de desfibrilação
interna, sem que a segunda pá interna esteja em qualquer contato direto com o segundo eletrodo
cardíaco. O ZHW seria então aproximadamente 200 Ω/2 ≈ 100 Ω. Este valor poderia ser reduzido para
80 Ω para levar em consideração qualquer desigualdade na impedância do eletrodo/tecido.
ZCORAÇÃO provavelmente não seria mais do que 50 Ω, o que já convém ser tratado como um valor
extremo. ZCORAÇÃO ≈ 50 Ω seria um bom valor para o pior caso no modelo de desfibrilação. Para
uma configuração fácil de ensaio, a impedância das pás internas ZPÁ1 e ZPÁ2 podem realmente ser
definidas como 0 Ω, uma vez que esses elementos apenas dividem a tensão de saída do desfibrilador
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antes de aparecer em ZCORAÇÃO. A tensão de ensaio poderia então ser ajustada diretamente para
900 V.
5) Para impedância menor do que 200 Ω, a precisão dos pulsos do MARCA-PASSO ficaria pior. Eventualmente,
uma condição de curto ocorreria ao MARCA-PASSO, o que seria considerado uma condição de falha.
Legenda
A Figura AA.3 representa um exemplo de circuito para geração da tensão para ensaio de desfibrilação.
Na prática, as tolerâncias dos componentes usados para construir este circuito afetarão a energia
fornecida ao Equipamento sob Ensaio (ESE). Portanto, uma análise dos efeitos das tolerâncias foi
realizada para chegar a um conjunto de valores de componentes que atendessem minimamente
às necessidades deste ensaio sob combinações de tolerância previsíveis. A Figura AA.4 mostra a
variação no tempo da forma de onda de PULSO entregue para uma faixa de valor do capacitor C.
Legenda
gerador de tensão
R resistor em série com L e C
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L indutância
C capacitor
RP resistor limitador de corrente
Z CORAÇÃO impedância cardíaca vista pelo desfibrilador epicárdico; R = 50 Ω;
simulada com um resistor ôhmico
V ENSAIO tensão de ensaio
A, B terminais de saída do gerador de tensão para ensaio de desfibrilação
Figura AA.3 – Circuito para um gerador para ensaio de desfibrilação de acordo
com as condições durante a cirurgia de coração aberto
de desfibrilação. O circuito especifica uma indutância em série de 500 μH. Para os efeitos deste
documento, uma indutância em série de 25 μH é usada, levando assim a um ensaio de tempo de
subida mais desafiador.
Cálculos do tempo de subida mostram que o tempo de subida ts se encaixa muito bem no intervalo
de 1 µs < ts < 5 µs. Ver Figura AA.5 para obter os tempos de subida calculados para componentes
com tolerâncias aplicadas. Convém que se note que para esses cálculos que o intervalo de valores
de capacitância foi estendido para incluir o intervalo de 114 µF até 132,63 µF, para levar em
consideração os três valores de capacitância propostos abaixo e suas tolerâncias de ± 5 %. Olhando
para a Figura AA.5, vê-se que o valor de ts (tomando a definição de um tempo de subida entre 10 %
e 90 % da inclinação da curva) é de cerca de 1 µs a 1,25 µs. No entanto, convém que se observe
aqui que os tempos de subida calculados não levam em consideração quaisquer outros fatores
de amortecimento, como a indutância das conexões internas ou cabos. Espera-se que os tempos
reais de subida do PULSO sejam um pouco mais longos.
Convém que a resistência R seja escolhida de tal forma que R + RL = 1 Ω com uma tolerância
de ± 5 %.
Os cálculos abaixo (ver as Tabelas AA.2, AA.3 e AA.4) mostram a dependência da energia do PULSO
de saída para uma tolerância de capacitância de ± 5 % para três valores de capacitância diferentes:
120 µF, 122 µF e 126,32 µF. Por um lado, apenas para os maiores valores, todas as energias de
PULSO são maiores que 50 J. Por outro lado, 122 µF pode ser facilmente obtido com dois capacitores:
100 µF + 22 µF.
Existem duas vias principais pelas quais a redução de energia pode ocorrer. A primeira delas pode
ser do tórax para uma parte aterrada do equipamento.
Uma segunda via para a redução de energia seria através do próprio gerador de PULSO externo
por meio dos eletrodos cardíacos conectados. Isso pode ocorrer durante o uso de pás aplicadas
interna ou externamente. Este efeito é tratado principalmente pela seção de proteção da desfibrilação.
Além disso, esses dois cenários foram apresentados a um grupo de médicos durante uma reunião
do comitê AAMI CRMD em 2017. A conclusão deles quanto à necessidade de um ensaio do efeito
de redução de energia causado pela presença do MARCA-PASSO EXTERNO foi que seria
desnecessário. Nenhum dos médicos respondeu que tinha visto o efeito e explicaram ainda que,
mesmo se houvesse um efeito, eles simplesmente aumentariam a energia de desfibrilação, fariam
repetidas tentativas de desfibrilação ou chegariam ao ponto de remover o MARCA-PASSO EXTERNO
ou os CABOS-ELETRODOS para garantir a segurança do PACIENTE.
Uma corrente contínua entre os eletrodos no corpo pode resultar em danos ao tecido e aos eletrodos.
A subseção 16.2 da ISO 14708-2:2019 exige que nenhuma CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO
PACIENTE de mais de 0,1 μA seja detectada em qualquer via de corrente. Uma vez que GERADORES
DE PULSO NÃO IMPLANTÁVEIS são usados por períodos de tempo relativamente curtos, convém
que um nível mais alto de CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE seja tolerado tanto
sob condições NORMAIS (1 μA) quanto CONDIÇÕES ANORMAIS SOB UMA SÓ FALHA (5 μA).
Devido ao acoplamento capacitivo entre a PARTE APLICADA e outras partes, uma certa quantidade
de CORRENTE DE FUGA é inevitável. Durante o PULSO de estimulação, CORRENTES DE FUGA
podem ser maiores, mas serão muito menores do que a corrente de PULSO de estimulação pretendida
e não apresentarão um PERIGO para o PACIENTE e o OPERADOR.
O EQUIPAMENTO EM provavelmente será utilizado próximo a líquidos que possam ser derramados
inadvertidamente no dispositivo durante a operação, por exemplo, alimentos e bebidas, urina, soluções
intravenosas etc. O EQUIPAMENTO EM também tem potencial para ser carregado e utilizado fora
de salas de uso médico. Portanto, um certo grau de proteção contra derramamento e chuva foi
considerado necessário.
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A solução salina com uma concentração de 9 g/L foi selecionada como a solução de pior cenário,
simulando fluidos corporais. 400 mL foi selecionado para simular um copo grande cheio ou xícara de
café. Secar o EQUIPAMENTO EM após 30 s seria uma resposta normal a um derramamento. Convém
que o EQUIPAMENTO EM continue a operar normalmente durante e após o derramamento.
2) visualmente, assegurando que nenhum líquido, dendritos ou manchas sejam encontrados nos
componentes eletrônicos depois que a solução salina teve tempo de penetrar e migrar dentro do
compartimento eletrônico.
O objetivo dos métodos de ensaio da ISO 14708-2:2019, 6.1, é permitir a avaliação geral da função do
GERADOR de PULSO NÃO IMPLANTÁVEL, sem instrumentação elaborada ou equipamento.
A intenção é que a conformidade seja medida usando o ensaio semelhante àqueles especificados
na ISO 14708-2:2019, 6.1, com baterias totalmente carregadas.
Esta edição especifica condições ambientais particulares para alguns requisitos e ensaios.
Quando este não for o caso, o EQUIPAMENTO EM deve permanecer seguro e operar corretamente na faixa
de condições ambientais especificadas pelo FABRICANTE nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES.
O desajuste dos controles pode resultar em SITUAÇÃO PERIGOSA; portanto, convém que medidas
apropriadas sejam tomadas para reduzir esta possibilidade.
Esta função é requerida para evitar que frequências de estimulação inesperadas e perigosamente
altas ocorram no evento de uma CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA.
Um indicador de saída é uma indicação rápida e não invasiva da operação do dispositivo. No entanto,
um circuito que monitora o PULSO de saída real não consegue determinar prontamente se essa
saída resultou na captura do coração. A determinação da função apropriada do EQUIPAMENTO EM e
a captura do coração requer o exame do eletrocardiograma por um especialista.
Um indicador de entrada fornece uma indicação de que o dispositivo detectou a atividade elétrica do
coração e reagirá ao sinal da forma especificada pelo FABRICANTE para o modo de estimulação
selecionado e outras características operacionais do EQUIPAMENTO EM.
Descargas múltiplas são necessárias para ensaiar os efeitos das DES (ESD) nas sequências de
temporização do dispositivo, especialmente quando microprocessadores e software estiverem
envolvidos. Na ABNT NBR IEC 61000-4-2:2013, 8.3.2 [2], recomenda-se pelo menos dez descargas
isoladas. Como a probabilidade de tensões mais altas é menor, alguma degradação temporária que
requeira a intervenção do OPERADOR ou a reinicialização do sistema é permitida para os níveis
de severidade 3 e 4.
A intervenção do OPERADOR é aceitável, uma vez que a estimulação externa é realizada sob
condições altamente monitoradas, com o MARCA-PASSO EXTERNO protegido fora do alcance do
PACIENTE e do PACIENTE em um estado não ambulatorial. A intervenção com a acessibilidade
de um back-up dentro de um tempo razoável é considerada uma norma de cuidado. Por exemplo,
é prática padrão que o usuário monitore o ECG e a pressão sanguínea do PACIENTE e mantenha
o equipamento de desfibrilação em modo de espera, disponível imediatamente para uso de emergência
durante a avaliação dos limiares de estimulação e detecção, MARCA-PASSO EXTERNO e conexões
e ajustes do CABO-ELETRODO de estimulação e terapia de estimulação atrial em modo salva de alta
frequência.
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Bibliografia
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e técnicas de medição – Ensaio de imunidade de descarga eletrostática
[5] IEC 60601-2-4:2010, Medical electrical equipment – Part 2-4: Particular requirements for
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