Convenção Coletiva 2024
Convenção Coletiva 2024
Convenção Coletiva 2024
SINDICATO DAS EMP ASSEIO E CONS EST DO RIO DE JANEIRO, CNPJ n. 34.037.150/0001-91, neste
ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). RICARDO COSTA GARCIA;
As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de março de
2024 a 28 de fevereiro de 2025 e a data-base da categoria em 01º de março.
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) dos trabalhadores nas empresas
de asseio e conservação, com abrangência territorial em Rio de Janeiro/RJ.
O piso salarial da categoria profissional, a partir de 1º de Março de 2024, será no valor de R$1.610,00 (um
mil e seiscentos e dez reais).
- ALMOXARIFE R$ 2.293,70
- COPEIRA R$ 1.610,00
- CONTÍNUO/MENSAGEIRO R$ 1.610,00
- COZINHEIRA R$ 2.187,59
- ENCARREGADO R$ 2.010,65
- FAXINEIRA R$ 1.610,00
- GARÇOM R$ 2.293,70
- JARDINEIRO R$ 2.639,04
- LIMPADOR R$ 1.610,00
- MAQUEIRO R$ 1.610,00
- MONTADOR/REMANEJADOR R$ 1.610,00
- MANOBRISTA R$ 1.709,65
- RECEPCIONISTA R$ 1.709,65
- SERVENTE R$ 1.610,00
- SUPERVISOR R$ 4.109,88
- TRICICLISTA R$ 1.635,33
Todos os valores mencionados anteriormente serão válidos para aplicação a partir de 1º de Março de 2024.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Todos os empregados que já percebam salários superiores aos pisos
estabelecidos na presente cláusula, terão seus salários corrigidos em 6,20% (seis vírgula vinte por cento), a
partir de Março/2024, não podendo perceber piso salarial inferior ao da sua função previsto na tabela acima,
observando-se o parágrafo quinto da presente cláusula.
PARÁGRAFO TERCEIRO: O "limpador de vidro" só terá direito a receber o adicional de periculosidade, nos
casos em que o empregado efetivamente executar serviços de limpeza de vidros em andaimes, numa altura
superior à 2,5m (dois metros e meio).
PARÁGRAFO QUARTO: Considera-se “Digitador”, inclusive para fins desta cláusula, o trabalho exclusivo
em processamento eletrônico de dados, respeitados os limites legais.
PARÁGRAFO QUINTO: Para os empregados que prestam serviços às empresas representadas pelas
partes convenentes, e que percebam salários superiores a R$5.000,00 (cinco mil reais), fica facultada a livre
negociação de reajuste salarial, respeitando, no mínimo, um reajuste de 50% (cinquenta por cento) sobre o
percentual de reajuste do piso da categoria, vigente a partir de 1º de Março de 2024.
PARÁGRAFO SEXTO: Considera-se "Recepcionista Pleno", inclusive para fins dessa cláusula, o trabalho
de recepção em geral, podendo ter curso técnico e/ou serviços bilingue.
PARÁGRAFO SÉTIMO: Considera-se "Recepcionista Senior", inclusive para fins dessa cláusula, o trabalho
de recepção em geral, podendo ter curso técnico e/ou serviços trilíngue.
PARÁGRAFO OITAVO: Considera-se “Vigia com Moto”, inclusive, para fins dessa cláusula, o empregado
habilitado para condução de motocicletas e que preste serviços com a utilização de motocicleta no próprio
posto de trabalho.
PARÁGRAFO NONO: Caso a utilização da motocicleta inclua atividades fora do posto de trabalho, porém
em locais privados, e de forma eventual e por tempo extremamente reduzido, o Vigia com Moto receberá
um aditivo remuneratório de 10% sobre o seu piso, sendo que a respectiva diferença remuneratória deverá
ser paga a título de indenização no contracheque correspondente ao mês em que o empregado exerceu as
atividades descritas no presente parágrafo.
PARÁGRAFO DÉCIMO PRIMEIRO: O reembolso previsto no parágrafo anterior somente será pago ao
empregado arrecadador quando o mesmo estiver em efetivo exercício, para cobertura de toda e qualquer
falta na arrecadação apurada, sendo que, em não havendo falta, o valor se torna um ganho adicional ao
arrecadador. No entanto, quando identificado faltante de caixa, o arrecadador arcará, mediante desconto em
folha de pagamento, com o valor total faltante no mês imediatamente posterior.
PARÁGRAFO DÉCIMO SEGUNDO: O operador de roçadeira elétrica não fará jus ao adicional de
periculosidade, excetuando-se a existência de laudo pericial contrário.
REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS
PARÁGRAFO SEGUNDO: Para efeito de enquadramento de função ao que demanda formação técnico-
profissional metódica, prevista no artigo 429, da CLT, e consequente estabelecimento de cálculo de
percentagem de que trata o art. 48, do Decreto nº 9.579, de 22 de novembro de 2018, entender-se-á por
formação técnico profissional metódica para os efeitos do contrato de aprendizagem as atividades teóricas e
práticas, metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas em ambiente
de trabalho, realizada por meio de programas de aprendizagem organizados e desenvolvidos sob a
orientação e a responsabilidade de entidades qualificadas em formação técnico-profissional metódica
estabelecidas no art.50 do Decreto 9.579/18.
PARÁGRAFO QUARTO: Os Sindicatos convenentes acordam que nos contratos de prestação de serviço,
com jornada intermitente e/ou temporária, por sua natureza transitória, as empresas ficarão dispensadas do
cumprimento das cotas de aprendizagem e pessoa com deficiência (pcd).
PARÁGRAFO QUINTO: Ficam excluídas da cota as funções que demandem, para o seu exercício,
habilitação profissional de nível técnico ou superior, ou, ainda, as funções que estejam caracterizadas como
cargos de direção, de gerência ou de confiança, de acordo com o art.51, §1º do Decreto 9.579/18, bem
como as funções relacionadas no parágrafo primeiro da cláusula terceira da presente convenção coletiva de
trabalho, por não demandarem formação profissional, por conseguinte, não existir cursos de aprendizagem,
além de ser trabalho que não proporciona aos jovens uma formação profissional metódica, de complexidade
progressiva, de forma a facilitar o posterior acesso do aprendiz ao mercado de trabalho, conforme
jurisprudência – processo 0101447-71.2017.5.01.0005, 5º Vara do Trabalho do Rio de Janeiro e Recurso de
Revista nº TST-RR-191-51.2010.5.03.0013, de 06/08/2014.
A empresa que não efetuar o pagamento dos salários dos seus empregados no quinto dia útil do mês
subsequente, pagará os salários e respectivas vantagens, acrescidos de multa de 2% (dois por cento), mais
um dia de salário por dia de atraso.
PARÁGRAFO ÚNICO: Para efeito de pagamento de salário, exclusivamente, o sábado não será
considerado dia útil.
As empresas poderão pagar os novos salários, válidos a partir de Março/2024, e respectivas diferenças
salariais, nos contracheques dos meses de Maio/2024 e Junho/2024, de forma a operacionalizarem o
repasse dos novos custos aos seus contratos de prestação de serviços.
As demais funções técnicas e de liderança não mencionadas neste documento, perceberão como piso mínimo, o
mesmo piso salarial do encarregado.
PARÁGRAFO ÚNICO: As outras funções que não exercerem posição de liderança e que não tenham qualificação
técnica-profissional, receberão o piso salarial da função de servente.
As empresas comprovarão o pagamento do salário por meio de contracheque, discriminando, além do salário
profissional, as horas extras, os adicionais, os benefícios e descontos efetuados.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: As empresas que efetuarem o pagamento de salário através de crédito e/ou depósito em
conta corrente bancária, e/ou cartão salário, e/ou outra modalidade eletrônica de crédito, ficam desobrigadas de
colher a assinatura do empregado, valendo como prova de pagamento, o comprovante de depósito ou extrato da
conta corrente ou, ainda, o extrato da conta corrente eletrônica.
PARÁGRAFO SEGUNDO: As empresas disponibilizarão os contracheques até 30 (trinta) dias após o efetivo
pagamento do salário, com as discriminações das verbas salariais.
O empregado admitido para substituir um demitido, receberá salário igual ao empregado de menor salário
do mesmo cargo ou função, não considerando vantagens pessoais, conforme jurisprudência do TST.
As partes convenentes acordam que, devido às peculiaridades do setor econômico, as horas extras,
adicional noturno, faltas e atrasos ocorridos no mês, poderão ser processados na folha de pagamento do
mês seguinte ao da respectiva ocorrência.
Para os empregados administrativos ou operacionais que exerçam funções que não foram citadas no
Parágrafo Primeiro, da Cláusula Terceira, os salários serão corrigidos em 6,20% (seis vírgula vinte por
cento), a partir de 1º de Março de 2024, observando-se o Parágrafo quinto da Cláusula Terceira.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Fica assegurado que nenhum empregado poderá receber salário inferior ao piso
de sua categoria profissional.
PARÁGRAFO QUARTO: São considerados como cargo de confiança, à luz do presente pacto normativo,
os gerentes, chefes de departamentos e coordenadores, ainda que assinem folha de ponto.
Fica, desde já, ajustado que o décimo terceiro salário poderá ser pago em 2 parcelas, sendo a primeira no
dia 30/11 e a segunda no dia 20/12 ou, alternativamente, em uma única parcela, a ser efetuada
impreterivelmente até o dia 15/12.
GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO
OUTRAS GRATIFICAÇÕES
Responsáveis por grupos de até 15 (quinze) empregados, serão considerados líderes de turma e farão jus a uma
gratificação mensal de 15% (quinze por cento) do Piso Salarial da Categoria Profissional de Servente.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Aqueles que até a presente data estiverem exercendo o cargo de encarregado,
mesmo com até 15 (quinze) empregados, permanecerão como encarregados e farão jus ao piso de encarregado,
como previsto no parágrafo primeiro, da Cláusula Terceira.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Os líderes de turma que permanecerem na função por mais de 6 (seis) meses,
passam a serem efetivados na mesma, não podendo mais serem rebaixados.
Os Sindicatos convenentes acordam que não há mais gratificação mensal, a título de triênio, desde 1º de
Outubro de 2008, respeitando-se, no entanto, as condições convencionadas até 30 de Setembro de 2008.
Na prestação de serviços extraordinários, as horas extras serão pagas com acréscimo de 50% (cinqüenta
por cento), e as trabalhadas nos domingos e feriados com acréscimo de 100% (cem por cento), ambos
calculados sobre a hora normal.
ADICIONAL NOTURNO
CLÁUSULA DÉCIMA NONA - ADICIONAL NOTURNO
As horas efetivamente laboradas no período compreendido entre 22:00 e 05:00 horas serão remuneradas
com adicional de 20% (vinte por cento) incidente sobre o salário base do empregado.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: A jornada de trabalho para todos os empregados, nas horas efetivamente
laboradas no período entre 22:00 horas e 05:00 horas, será computada como 52 minutos e 30 segundos,
conforme preceitua o parágrafo primeiro, do Art. 73, da CLT.
PARÁGRAFO SEGUNDO: As horas que ultrapassarem o período compreendido entre as 22:00 horas e
5:00 horas, não serão remuneradas com o adicional noturno previsto no caput.
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
Fica concedido aos empregados que exerçam as funções de limpeza, limpador, serventes, auxiliares de
serviços gerais ou faxineiras, recepcionistas e demais empregados administrativos ou operacionais, um
adicional de insalubridade, calculado de acordo com o Piso Salarial da Categoria Profissional de Servente,
desde que o laudo do SESMET das empresas prestadoras de serviços considere os respectivos locais
insalubres, na forma abaixo:
a) 20% (vinte por cento) de adicional de insalubridade, Grau Médio, para os empregados supracitados que
exerçam suas funções em hospitais, casas de saúde e ambulatórios;
b) 40% (quarenta por cento) de adicional de insalubridade, Grau Máximo, para os empregados supracitados
que exerçam suas funções em leprosários, hospitais para tratamento do câncer, sanatórios para tratamento
de tuberculose, AIDS, e dentro das lixeiras dos prédios e/ou condomínios, além de dedetizador, imunizador
e calafate.
c) o adicional de insalubridade previstos nas letras “a” e “b” do caput, somente serão alteradas mediante
laudo pericial expedido por órgão de segurança e medicina do trabalho vinculado ao Ministério do Trabalho
e Emprego, podendo o mesmo ser acompanhado de um profissional indicado pelo Sindicato Laboral
convenente.
PÁRAGRAFO ÚNICO: Não fará jus ao adicional de insalubridade o manuseio de produtos de limpeza
predial, acondicionamento e transporte em lugar específico de sacos de lixo e lixeiras, eis que são
atividades inerentes à função.
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
PRÊMIOS
As gratificações pagas com habitualidade por mais de 6 (seis) meses consecutivas, excetuando-se, neste
caso, as gratificações de insalubridade e periculosidade, bem como aquelas previstas nos parágrafos
seguintes, incorporar-se-ão ao salário para efeito do pagamento das férias, décimo terceiro salário e FGTS.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: As importâncias, ainda que habituais, pagas à título de ajuda de custo, o auxílio-
alimentação, vedado o seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a
remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de
incidência de encargo trabalhista e previdenciário.
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO
As empresas ficam obrigadas a conceder um auxílio alimentação ou refeição no valor de R$ 23,50 (vinte e
três reais e cinquenta centavos), por dia, considerando-se os dias efetivamente trabalhados no mês.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Os empregados que laborarem até 4 (quatro) horas, também para
complementação da jornada normal de trabalho semanal, prevista no Art. 7º, XIII, da Constituição Federal,
não farão jus, especificamente naquele dia, ao recebimento do auxílio previsto no caput da presente
cláusula.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Para evitar a incorporação deste benefício ao salário, as empresas terão o
direito de descontarem dos empregados, em seus contracheques mensais, o correspondente a 10% (Dez
por cento) do valor total do auxílio concedido no mês de competência.
PARÁGRAFO QUARTO: A concessão do auxílio alimentação ou refeição não será obrigatória se a empresa
contratante disponibilizar através de restaurante próprio ou terceirizado, existente em suas dependências, a
alimentação diária aos empregados das empresas prestadoras de serviços, nos termos da Lei 13.429/17.
AUXÍLIO TRANSPORTE
PARÁGRAFO SEGUNDO: Nos períodos de afastamentos do empregado de suas atividades funcionais, por
qualquer motivo, inclusive por atestado médico ou pelo INSS, este não fará jus ao recebimento do benefício
do vale transporte, por inexistência de deslocamentos do trabalhador no percurso residência/trabalho.
PARÁGRAFO TERCEIRO: Quando do lançamento dos créditos pelas empresas, caso constate que o
empregado não tenha utilizado a totalidade dos valores creditados em seu cartão de recarga, fica
autorizado às empresas realizarem apenas a complementação dos valores necessários ao deslocamento
do mês subsequente, haja vista a natureza jurídica do beneficio.
PARÁGRAFO QUARTO: O desconto legal do complemento do vale-transporte, conforme previsto no
parágrafo terceiro, da presente cláusula, será limitado ao valor creditado.
PARÁGRAFO QUINTO: No caso de extravio, perda e dano do cartão magnético de vale transporte, o
empregado será responsabilizado pelas despesas com a substituição do mesmo.
PARÁGRAFO SEXTO: No caso de desligamento do empregado, o mesmo obriga-se a devolver o saldo não
utilizado de vale transporte na rescisão do contrato.
PARÁGRAFO SÉTIMO: A declaração falsa ou uso indevido do vale - transportes constituem falta grave,
sujeito à demissão por justa causa.
AUXÍLIO EDUCAÇÃO
As empresas poderão efetuar convênio junto ao MEC, para obter o benefício do Salário Educação para
seus empregados, devendo comunicar aos mesmos sobre a abertura de convênio e de como devem
inscrever-se para recebimento do respectivo benefício.
AUXÍLIO SAÚDE
PARÁGRAFO SEGUNDO: Para os novos empregados que vierem a aderir o Plano de Assistência Médica,
de que trata o caput da presente cláusula, POR ADESÃO, poderá ser realizado pelo SIEMACO-RIO no
setor de trabalho do empregado, ou, se for da sua conveniência, comparecer na sede do sindicato laboral
para assinar ficha cadastral e receber a respectiva carteira de assistência médica, e, ou, sua exclusão.
PARÁGRAFO QUARTO: Fica convencionado que o presente plano de assistência médica é de total
responsabilidade do Sindicato Laboral convenente.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Para os novos empregados que vierem a aderir o Plano ONDONTOLÓGICO, de
que trata o caput da presente cláusula, POR ADESÃO, poderá ser realizado pelo SIEMACO-RIO no setor
de trabalho do empregado, ou, se for da sua conveniência, comparecer na sede do sindicato laboral para
assinar ficha cadastral e receber a respectiva carteira de assistência médica, e, ou, sua exclusão.
PARÁGRAFO TERCEIRO: Fica convencionado que, os empregados que já aderiram o Plano de
Assistência Médica, as empresas continuarão procedendo aos respectivos descontos.
PARÁGRAFO QUARTO: Fica convencionado que o presente plano de assistência odontológica é de total
responsabilidade do Sindicato Laboral convenente.
OUTROS AUXÍLIOS
Fica acordado que as empresas poderão conceder o benefício da antecipação salarial em até 40% dos salários
normativos, com o propósito social de atender possíveis demandas urgentes e imprevistos do dia a dia. Para a
viabilização do benefício em apreço, as empresas fornecerão aos empregados cartões magnéticos através de gestora
de benefícios conveniada com os Sindicatos Convenentes, sem juros e quaisquer despesas para os empregados e
para as empresas, com débito diretamente nas respectivas folhas de pagamento e repasse posterior à gestora de
benefícios conveniada.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: A antecipação salarial prevista no caput da presente cláusula convencional deverá
constar nos contracheques dos empregados.
PARÁGRAFO SEGUNDO:No caso de extravio, perda ou dano do cartão magnético, o empregado será
responsabilizado pelas despesas com a substituição do mesmo.
Parágrafo Primeiro – A prestação do plano Benefício Social Familiar e Empresarial iniciará a partir do
primeiro dia do mês do vencimento do custeio, informado no parágrafo segundo deste, e terá como base
para os procedimentos necessários ao atendimento dos trabalhadores e empregadores, o Manual de
Orientação e Regras disponibilizado no website www.beneficiosocial.com.br/manuais-orientacao.
Parágrafo Segundo – Para efetiva viabilidade financeira do plano Benefício Social Familiar e Empresarial e
com expresso consentimento das entidades convenentes, as empresas, pagarão a título de custeio, até o
dia 10 (dez) de cada mês, iniciando a partir de 10/05/2024, o valor total de R$20,15 (vinte reais e quinze
centavos), por trabalhador que possua, usando como base a relação dos trabalhadores constantes na folha
de pagamento do mês anterior ao vencimento do boleto deste custeio, exclusivamente, por meio de boleto
disponibilizado pela gestora no website www.beneficiosocial.com.br e será de responsabilidade integral das
empresas, ficando vedado qualquer desconto nos salários dos trabalhadores. Com o intuito de regular e
dirimir possíveis dúvidas, dos procedimentos na prestação dos benefícios as Disposições Gerais, Manual de
Orientação e Regras, e Tabela de Benefícios são registrados em cartório.
Parágrafo Quarto – Devido à natureza social, emergencial e de apoio imediato, dos benefícios sociais
definidos pelas entidades, na ocorrência de qualquer evento que gere direito de atendimento ao trabalhador
e seus familiares, o empregador deverá preencher o comunicado disponível no website da gestora, no
prazo máximo e improrrogável de até 90 (noventa) dias a contar do fato gerador e, no caso de nascimento
de filhos, este prazo será de até 150 (cento e cinquenta) dias. O empregador que não observar estes
prazos, poderá arcar com sanções pecuniárias em favor do trabalhador ou família prejudicada, como se
inadimplente estivesse. Caso a empresa não efetue o comunicado junto à gestora, o trabalhador e seus
beneficiários, não perderão o direito ao benefício, devendo a entidade efetuar tal comunicado, não eximindo
o empregador de suas responsabilidades e sanções previstas.
Parágrafo Quinto – O empregador que estiver inadimplente ou efetuar recolhimento por valor inferior ao
devido, perderá o direito aos benefícios a ele disponibilizados, até sua regularização. Nesses casos, na
ocorrência de qualquer evento que gere direito de atendimento aos trabalhadores e seus familiares, estes
não perderão direito aos benefícios e serão atendidos normalmente pela gestora, a mando das entidades,
com exceção dos benefícios prestados por empresas terceirizadas que possuam faturamento unitário
mensal. Neste caso, o trabalhador e seus familiares perderão o direito ao recebimento ou prestação desses
benefícios. Assim, o empregador responderá, perante o empregado e/ou a seus dependentes, a título de
indenização, o equivalente a 10 (dez) vezes o menor piso salarial da categoria vigente à época da infração
em favor do trabalhador ou seus beneficiários, além de reembolsar às Entidades os valores devidos à que
os trabalhadores e seus beneficiários têm direito e que estão descritos nessa cláusula. Caso o empregador
regularize seus débitos no prazo de até 15 (quinze) dias corridos, após o recebimento de comunicação de
débito feita por e-mail, pela gestora, ficará isento desta indenização.
I – Fica acordado que as ações judiciais que envolvam esta cláusula, propostas pelas entidades, o corpo
jurídico da gestora deverá ser habilitado nos autos por meio de instrumento de mandato ou
substabelecimento, com poderes específicos de acompanhamento, ficando vedado a discussão de qualquer
outra cláusula ou obrigação nestas ações.
II - Todo e qualquer levantamento de valores judiciais, ou recebimento de acordos referentes a esta cláusula
deverão obrigatoriamente ser quitados através dos boletos disponibilizados pela gestora, sob pena de
configurar crime de apropriação indébita pelo recebedor.
III – Caso haja o acordo para regularização total da empresa perante esta cláusula, a mesma fica
desobrigada ao pagamento das multas por descumprimento de CCT, vinculados à esta cláusula.
IV – Fica vedado o abono dos débitos existentes para custeio desta cláusula, em detrimento ou substituição
do pagamento das multas por descumprimento de Convenção Coletiva de Trabalho.
Parágrafo Sexto: O não pagamento do custeio previsto nesta cláusula, até o dia 10 (dez) de cada mês,
acarretará a incidência em multa de 10% (dez por cento) pelo atraso do pagamento, e juros mensais de 1%
(um por cento), conforme previsão legal, além das demais penalidades previstas nesta norma coletiva,
podendo ainda, o empregador ter seu nome incluso em órgãos de proteção ao crédito, bem como seu
registro nos cartórios de protestos competentes.
Parágrafo Sétimo – Nas planilhas de custos, editais de licitações ou nas repactuações de contratos, devido
a fatos novos constantes nesta norma coletiva, e em consonância à instrução normativa em vigência,
nestes casos, obrigatoriamente, deverão constar a provisão financeira para cumprimento desta cláusula,
preservando o patrimônio jurídico dos trabalhadores, conforme o artigo 444 da CLT.
Parágrafo Oitavo – Estará disponível no website da gestora, a cada recolhimento mensal, o Comprovante
de Regularidade específico para atendimento da cláusula do plano Benefício Social Familiar e Empresarial,
referente aos últimos 5 (cinco) anos, a ser apresentado ao contratante, as entidades sindicais, e a órgãos
fiscalizadores, quando solicitado.
Parágrafo Nono – O presente serviço social não tem natureza salarial, por não se constituir em
contraprestação de serviços, tendo caráter compulsório e ser eminentemente assistencial e emergencial.
Parágrafo Décimo – Fica desde já consignado e aceito entre as partes, que o envio e usos de dados dos
empregados é para o fim exclusivo da disponibilização dos benefícios contratados e objetos da presente
prestação de serviços, nos termos da Lei n. 13.709/2018 – Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD, e
demais legislações pertinentes à confidencialidade.
Parágrafo Décimo Primeiro – Na hipótese de este instrumento coletivo de trabalho perder sua eficácia e
em caso de a empresa não dar continuidade dos pagamentos para cumprimento desta cláusula, a empresa,
seus trabalhadores e familiares terão seus direitos aqui descritos suspensos até o retorno de sua eficácia.
Caso as empresas entendam e optem pela continuidade do pagamento para manter o cumprimento desta
cláusula específica, devido ao seu baixo custo, caráter social, emergencial, apoio imediato, natureza
alimentar e solidário, prestado aos trabalhadores e seus familiares, bem como cientes da redução de custos
operacionais e agilidade na gestão da empresa, terão seus direitos aqui descritos preservados, observando
que a disponibilização, valores e parcelas dos benefícios sociais está vinculada pelo valor pago,
independente de eventual reajuste em futura convenção ou acordo coletivo de trabalho.
Quando da renovação deste instrumento coletivo, em havendo um período em que a CCT anterior ficou
vencida (ultratividade), as empresas deverão recolher de uma única vez, os valores em aberto desta
cláusula específica constante na CCT anterior, até a disponibilização do novo boleto com o novos benefícios
e valores, a não ser que haja disposições específicas em contrário.
Todos e quaisquer avisos informativos ou de cobranças emitidos pelas entidades ou sua gestora, vinculados
a esta cláusula recebidos pelas empresas neste período de vacância, terão caráter meramente informativo,
com o intuito de evitar passivos e discussões judiciais.
Parágrafo Décimo Segundo – Para lisura e transparência na prestação dos benefícios, segue abaixo um
resumo e breve descritivo da forma em que eles serão disponibilizados. Tal procedimento é necessário para
que não haja desvio de finalidade dos benefícios a serem disponibilizados e deverá ser rigorosamente
observado, devido ao seu caráter social, emergencial e de natureza alimentícia.
A íntegra do Manual de Orientação e Regras e decisões judiciais em âmbito nacional, que validam os
procedimentos implementados pela gestora contratada, aprovada e detentora das marcas Benefício Social
Familiar B.S.F. do seu sindicato e Benefício Social Familiar - BSF, estão disponíveis nos links
www.beneficiosocial.com.br e www.beneficiosocial.com.br/info/decisoesjudiciais.
Ó
ENCAMINHADO DIRETAMENTE AO ÓRGÃO
DE CAPACITAÇÃO ESCOLHIDO PELO
BENEFICIÁRIO, EM CASO DE SALDO, ESTE
SERÁ DISPONIBILIZADO PARA CUSTEIO DE
LOCOMOÇÃO E ALIMENTAÇÃO.
EM CASO DE INCAPACITAÇÃO
PERMANENTE OU FALECIMENTO DE
TRABALHADOR(A), SERÁ DISPONIBILIZADO
UM CARTÃO PARA DESCONTOS EM REDE
BENEFÍCIO CREDENCIADA DE FARMÁCIAS, COM
1X R$ 500,00
FARMÁCIA OBJETIVO DE FACILITAR O ACESSO
FAMILIAR A MEDICAMENTOS, PODENDO
SER DISPONIBILIZADO UMA VERBA
ADICIONAL, PARA QUE OS MEDICAMENTOS
NÃO TENHAM CUSTOS.
EM CASO DE INCAPACITAÇÃO
PERMANENTE OU FALECIMENTO DE
TRABALHADOR(A), SERÁ DISPONIBILIZADO
BENEFÍCIO
A ELE OU AOS FAMILIARES, UM CARTÃO
MANUTENÇÃO
12X R$ 700,00 DE DÉBITO PRÉ-PAGO OU OUTRO MEIO, A
DE RENDA
CRITÉRIO DA GESTORA. ESTE BENEFÍCIO
FAMILIAR
NÃO PODERÁ SER DISPONIBILIZADO DE
FORMA INTEGRAL, PARA QUE NÃO HAJA
DESVIO DE SUA FINALIDADE.
EM CASO DE INCAPACITAÇÃO
PERMANENTE OU FALECIMENTO DE
TRABALHADOR(A), SERÁ ENCAMINHADO À
SUA RESIDÊNCIA OU DA FAMÍLIA,
BENEFÍCIO ALIMENTOS DE QUALIDADE E VARIEDADE
12X R$ 660,00
ALIMENTAR OU OUTRO MEIO, A CRITÉRIO DA
GESTORA. ESTE BENEFÍCIO NÃO PODERÁ
SER DISPONIBILIZADO DE FORMA
INTEGRAL, PARA QUE NÃO HAJA DESVIO
DE SUA FINALIDADE.
EM CASO DE INCAPACITAÇÃO
PERMANENTE OU FALECIMENTO DE
TRABALHADOR(A), SERÁ DISPONIBILIZADO
BENEFÍCIO
1x R$ 100,00 UM CARTÃO PARA SER UTILIZADO NA
CULTURAL
COMPRA DE MATERIAIS LITERÁRIOS PARA
FORMAÇÃO E REESTRUTURAÇÃO
FAMILIAR.
EM CASO DE FALECIMENTO DE
TRABALHADOR(A), SERÁ DISPONIBILIZADO
UM AGENTE HABILITADO QUE TOMARÁ AS
PROVIDÊNCIAS E ACOMPANHAMENTOS
NECESSÁRIOS AO FUNERAL,
BENEFÍCIO
INDEPENDENTE DA CAUSA, LOCAL OU
SERVIÇO 1X R$ 4.500,00
HORÁRIO DO FALECIMENTO. CASO A
FUNERAL
FAMÍLIA OPTE POR SERVIÇO DE MENOR
CUSTO OU NÃO UTILIZE O AGENTE, O
VALOR TOTAL OU O SALDO
REMANESCENTE SERÁ ENCAMINHADO AO
ARRIMO DA FAMÍLIA.
BENEFÍCIO SIM SERÁ DISPONIBILIZADO AOS
CONTA TRABALHADORES DO SEGMENTO ACESSO
AO SISTEMA BANCÁRIO ELETRÔNICO,
É
CORRENTE ATRAVÉS DE UM APLICATIVO PARA
VIRTUAL GERENCIAMENTO DE SEUS GASTOS. COM
INTUITO DE REDUZIR AS DESPESAS DO
TRABALHADOR COM TARIFAS BANCÁRIAS.
SERÁ DISPONIBILIZADO APLICATIVO SEM
CONSUMO DA FRANQUIA DE DADOS,
BENEFÍCIO
SIM ONDE O TRABALHADOR TERÁ ACESSO A
RECOLOCAÇÃO
UMA GRANDE REDE DE VAGAS
DISPONÍVEIS.
SERÁ DISPONIBILIZADO APOIO SOCIAL, A
TODOS OS TRABALHADORES DO
BENEFÍCIO
SIM SEGMENTO, ATRAVÉS DE ATENDIMENTO
APOIO SOCIAL
ON-LINE, POR PROFISSIONAIS
LEGALMENTE CAPACITADOS.
SERÁ DISPONIBILIZADO APOIO
PSICOLÓGICO, A TODOS OS
BENEFÍCIO
TRABALHADORES DO SEGMENTO,
APOIO SIM
ATRAVÉS DE ATENDIMENTO ON-LINE, POR
PSICOLÓGICO
PROFISSIONAIS LEGALMENTE
CAPACITADOS.
SERÁ DISPONIBILIZADO APOIO
NUTRICIONAL, A TODOS OS
BENEFÍCIO
TRABALHADORES DO SEGMENTO,
APOIO SIM
ATRAVÉS DE ATENDIMENTO ON-LINE, POR
NUTRICIONAL
PROFISSIONAIS LEGALMENTE
CAPACITADOS.
SERÁ DISPONIBILIZADO AO ARRIMO DA
BENEFÍCIO FAMÍLIA, PARA CUSTEAR EVENTUAIS
FUNERAL DESPESAS EXTRAS NÃO PREVISTAS NO
1X R$ 1.000,00
DESPESAS BENEFÍCIO SERVIÇO FUNERAL, TAIS
EXTRAS COMO, ALIMENTAÇÃO, TRANSPORTE,
ENTRE OUTRAS.
SERÁ DISPONIBILIZADO AO
TRABALHADOR, UMA ANTECIPAÇÃO
BENEFÍCIO VALE SALARIAL EMERGENCIAL DE FORMA
SIM
EMERGENCIAL RÁPIDA E COM JUROS MENORES QUE OS
PRATICADOS NO MERCADO. SUJEITO À
ANÁLISE CADASTRAL.
SERÁ DISPONIBILIZADO, EMPRESA
BENEFÍCIO LEGALMENTE HOMOLOGADA PARA
CERTIFICAÇÃO CERTIFICAÇÃO DIGITAL, COM VALORES
SIM
DIGITAL ABAIXO DO MERCADO, COM
(TRABALHADOR) ATENDIMENTO EM REDE CREDENCIADA,
VIRTUAL OU EM DOMICÍLIO.
SERÁ DISPONIBILIZADO ÀS
TRABALHADORAS DO SEGMENTO,
SERVIÇO DE ATENDIMENTO PSICOLÓGICO
BENEFÍCIO ON-LINE, SEM CUSTO, COM
PSICOLÓGICO SIM PROFISSIONAIS LEGALMENTE
GESTANTE CAPACITADOS, DESDE O INÍCIO DA
GESTAÇÃO ATÉ 1 (UM) ANO CONTADO DA
DATA DO PARTO, PROPORCIONANDO UM
ATENDIMENTO ÁGIL E MODERNO.
BENEFÍCIO SIM SERÁ DISPONIBILIZADO ÀS
NUTRICIONAL TRABALHADORAS DO SEGMENTO,
GESTANTE SERVIÇO DE ATENDIMENTO NUTRICIONAL
ON-LINE, SEM CUSTO, COM
PROFISSIONAIS LEGALMENTE
CAPACITADOS, DESDE O INÍCIO DA
GESTAÇÃO ATÉ 1 (UM) ANO CONTADO DA
DATA DO PARTO, PROPORCIONANDO UM
ATENDIMENTO ÁGIL E MODERNO.
Parágrafo Décimo Terceiro - A critério da gestora, poderão ser disponibilizados outros benefícios para
redução do custo operacional das empresas e o bem-estar dos trabalhadores e seus beneficiários, desde
que, não onerem o custo mensal do benefício aqui praticado.
EMPRÉSTIMOS
Fica facultado às empresas abrangidas por este instrumento normativo de trabalho, a tomarem as
providências necessárias para que seus empregados possam usufruir dos empréstimos com desconto em
folha de pagamento, nos termos da Lei n° 10.820, de 17/12/2003.
Por se tratar de categoria profissional de asseio e conservação, cuja atividade é essencial para o bem-estar
da sociedade, e também por representar a base da pirâmide Laboral, os Sindicatos Convenentes, em prol
da valorização social do trabalho, e para evitar qualquer possibilidade de precarização do trabalho,
acordam que a homologação e quitação de rescisão dar-se-á na forma pactuada abaixo:
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Fica acordado entre os Sindicatos Convenentes acerca da obrigatoriedade das
empresas de realizarem todas as homologações de rescisões de contrato de trabalho com mais de 1(hum)
ano de duração na sede do Sindicato Laboral.
PARÁGRAFO SEGUNDO: A assistência sindical para homologação das rescisões de contrato de trabalho
com mais de 1 (hum) ano de duração é da competência do sindicato laboral, em cuja jurisdição o
empregado prestou serviços nos últimos 90 ( noventa) dias.
a) O pagamento das parcelas constantes no recibo de quitação deverá ser efetuado até o 10º (décimo) dia
útil, incluindo-se o do vencimento.
A rescisão antecipada, pelo empregador ou empregado, do contrato por prazo determinado, incluindo
o contrato de experiência;
A demissão por justa causa;
A demissão com aviso prévio indenizado, dispensado o seu cumprimento;
O pedido de demissão pelo empregado, com dispensa do cumprimento do aviso prévio;
O término do contrato por prazo determinado, incluindo o contrato de experiência;
A demissão com cumprimento do aviso prévio;
O pedido de demissão pelo empregado, com cumprimento do aviso prévio;
Demissão consensual.
AVISO PRÉVIO
O empregado que estiver em cumprimento do aviso prévio poderá ser transferido para dentro do mesmo
Município onde exerce suas funções. E se, neste período, o empregado demitido conseguir outro emprego,
fica dispensado do restante do cumprimento do aviso e respectivo pagamento.
PARÁGRAFO ÚNICO: Na hipótese do contrato de trabalho ficar suspenso por motivo de doença ou
acidente de trabalho, com percepção de auxílio-doença ou acidente, por mais de um ano, o período
suspenso não será computado para o calculo do aviso prévio proporcional.
As empresas obrigam-se ao pagamento dos salários e dos direitos trabalhistas dos empregados desligados,
conforme determina a Lei nº 7.855/89 e Instrução Normativa n.º04/2002 da Secretaria de Relações do
Trabalho, publicada no DOU de 03.12.2002.
PARÁGRAFO ÚNICO: O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 dias que antecede à
data de sua correção salarial (data base), não terá direito à indenização adicional de 1 salário mensal,
ficando prejudicado o disposto no artigo 9º, da Lei nº 7.238/84, por força da Lei 13.467/17, desde que o
encerramento total ou parcial do contrato tenha ocorrido por determinação do tomador de serviço (empresa
contratante de prestação de serviços).
PARÁGRAFO ÚNICO: O contrato de experiência será de até 60 (sessenta) dias, podendo ser renovado por
mais 2 (dois) períodos, cada um de até 60 (sessenta) dias, não podendo exceder 180 (cento e oitenta) dias.
Em caso de quebra do respectivo contrato, fica, desde já, as partes desobrigadas do cumprimento do
disposto nos artigos 479 e 480 da CLT.
RELAÇÕES DE TRABALHO – CONDIÇÕES DE TRABALHO, NORMAS DE
PESSOAL E ESTABILIDADES
ATRIBUIÇÕES DA FUNÇÃO/DESVIO DE FUNÇÃO
O desvio de função será caracterizado quando o empregado exercer função diferente da que foi contratado
por um período superior a 50% do seu turno de trabalho diariamente pelo prazo máximo de 90 dias durante
o ano vigente, devendo prevalecer a remuneração à maior. Essa diferença de remuneração deverá ser paga
a título de indenização no contracheque correspondente ao mês de competência em que o empregado
exerceu função diferente da contratada.
TRANSFERÊNCIA SETOR/EMPRESA
As empresas ficam obrigadas a comunicar a seus empregados, com antecedência de 72h (setenta e
duas horas), as mudanças de horário e local de trabalho atinente a cada caso.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Na hipótese do empregado ficar sem setor destinado para prestação de seus
serviços, o mesmo deverá apresentar-se, no dia seguinte, à sede da empresa para nova designação e, até
que tal ocorra, ficará garantido o recebimento dos seus salários e a marcação do ponto.
PARÁGRAFO SEGUNDO: O empregado que estiver de aviso prévio poderá ser transferido dentro do
mesmo município do local de trabalho.
Os Sindicatos convenentes acordam que as empresas e seus empregados poderão instituir trabalho no
sistema home office (trabalho em domicílio), nos termos do artigo 75-A e seguintes, da CLT, pois se trata de
uma realidade comum na era contemporânea do Direito do Trabalho, eis que propicia ao empregado maior
autonomia na prestação de labor, menor desgaste com deslocamentos à empresa (minoração dos custos
com transporte e/ou combustível), economia e racionalização de tempo hábil para resoluções de problemas
particulares ou de seu interesse, maior convívio com seus familiares e, enfim, uma melhoria indubitável em
sua condição social.
O prazo de estabilidade do empregado será, exclusivamente, desde a sua eleição até o final de seu
mandato, não podendo ser dispensado sem justa causa nesse período.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: É obrigação do empregado manter os seus dados atualizados na empresa, como
endereço, telefone, nome e contato dos filhos, estado civil e/ou outras informações adicionais para a sua localização.
O empregado também deverá informar a empresa os casos de alteração cadastral, que só terá valor a partir da data
da respectiva comunicação, de modo que a empresa não poderá ser responsabilizada pela não atualização dos dados
cadastrais do empregado.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Com o objetivo de otimizar os procedimentos internos e externos nas relações entre
empregados e empregadores, as empresas poderão adotar sistemas de assinatura digital, conferindo à assinatura
eletrônica o mesmo valor jurídico que a assinatura pessoal e presencial de ambas as partes, garantindo assim sua
validade legal. Esta medida visa simplificar e assegurar a validade dos documentos eletronicamente assinados,
promovendo a agilidade e eficiência nos processos de maneira segura.
OUTRAS ESTABILIDADES
A empregada deverá informar, no ato de sua demissão do quadro funcional da empresa empregadora, se está ou
não em estado gestacional, com base na Lei nº 9.799/99. Em caso afirmativo, a empresa compromete-se a
suspender o respectivo processo demissional.
PARÁGRAFO ÚNICO: O contrato de trabalho temporário ou a termo, entre eles o contrato de experiência, como
modalidade de contrato com prazo determinado e em razão da sua natureza de transitoriedade, é incompatível com
o instituto da estabilidade provisória, conforme pacificado pelo pleno do TST em 2019 (IAC-5639-31.2013.5.12.0051)
e pelo Tema de Repercussão Geral no. 479 do Supremo Tribunal Federal, não havendo, portanto, estabilidade
gravídica durante o respectivo período temporário ou nos contratos por prazo determinado, salvo se houver
dispensa antecipada de forma arbitrária ou demissão sem justa causa.
A jornada de trabalho poderá ser prorrogada, até o máximo de 2 (duas) horas, como compensação para
supressão, total ou parcial de trabalho aos sábados.
A jornada de trabalho poderá ser doze horas seguidas de trabalho por trinta e seis horas ininterruptas de
descanso, não sendo devidas horas extraordinárias, em razão da natural compensação, observados ou
indenizados, o intervalo de 30 minutos para repouso e alimentação.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Considera-se já remunerado o trabalho realizado nos domingos e feriados que
porventura coincidam com a escala prevista nesta cláusula, face à natural compensação pelo desconto nas
36 (trinta e seis) horas seguintes.
PARÁGRAFO QUINTO: Nos termos do parágrafo segundo, do artigo 58, da CLT, o tempo despendido pelo
empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para seu retorno,
caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será
computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador.
Fica dispensado o acréscimo referente a hora extra se, caso o excesso de horas em um dia for
compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo
de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de
dez horas diárias.
PARÁGRAFO ÚNICO A liquidação dos haveres pelo empregador e/ou empregado dar-se-á até 90
(noventa) dias após o término da vigência anual do banco de horas de que trata este artigo.
A jornada de trabalho poderá ser de vinte e quatro horas seguidas de trabalho por quarenta e oito horas
ininterruptas de descanso, não sendo devidas horas extraordinárias, em razão da natural compensação.
CONTROLE DA JORNADA
As empresas poderão adotar sistemas alternativos de controle de jornada de trabalho, seja por meio
manual, mecânico, eletrônico, biometria, celular, ponto por exceção (art.74, §4º da CLT) ou qualquer outro
meio que possa aferir o respectivo controle.
PARÁGRAFO ÚNICO: São considerados válidos, para os fins de direito, todos os tipos de controles de
pontos, inclusive, aqueles com registro invariável de jornada de trabalho (ponto britânico) ou com rasura,
desde que com a anuência do empregado.
A formalização específica de escala de revezamento e/ou de Banco de Horas deverá ser instituída através de
Acordo Específico, celebrado entre a empresa e os empregados, devidamente representados pelo Sindicato
Laboral, desde que a empresa esteja cumprindo rigorosamente com todas as cláusulas convencionadas, com a
apresentação do CERSIN previsto na cláusula sexagésima sétima da presente convenção coletiva de trabalho, sem
exceção, e que seja justificada a necessidade da implantação da escala de revezamento e/ou banco de horas.
Desde que conste de seu exame médico admissional, na forma da legislação em vigor, fica autorizada a
prorrogação da jornada da mulher empregada.
OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE JORNADA
Os empregadores que contratarem trabalhadores para laborarem jornada de trabalho em regime de tempo
parcial, deverão estabelecer essa condição especial em contrato individual por escrito, não podendo o valor
da hora ser paga de forma inferior ao piso/hora previsto na presente convenção coletiva de trabalho para a
referida função nos moldes das alterações introduzidas pela lei 13467/2017.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Não é permitida a adoção de qualquer outro regime de jornada reduzida, sem a
necessária formalização de um acordo específico celebrado entre empregadores e trabalhadores,
devidamente representados pelo Sindicato Convenente, desde que, outrossim, a empresa esteja cumprindo
rigorosamente com todas as cláusulas convencionadas e com a apresentação da CERSIN prevista na
cláusula sexagésima sétima da presente convenção coletiva de trabalho.
Fica assegurado o direito de falta ao empregado estudante no dia da prova, inclusive para exame vestibular, desde
que seja avisado o empregador com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas, mediante comprovação por
escrito, e haja incompatibilidade entre o horário de trabalho e o da prova.
Os Sindicatos convenentes acordam que entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 10
(dez) horas consecutivas para descanso.
FÉRIAS E LICENÇAS
OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE FÉRIAS E LICENÇAS
O empregado afastado do serviço por mais de 120 (cento e vinte) dias consecutivos, por doença,
devidamente comprovada pelo Órgão Previdenciário, terá garantia de emprego por mais 30 (trinta) dias, a
partir da alta médica.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: As empresas obrigam-se a efetuar o pagamento das férias até 02 (dois) dia
antes do início das mesmas.
PARÁGRAFO SEGUNDO: As empresas poderão optar em comum acordo com o empregado, o gozo das
ferias em até 3 períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais
não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um, respeitando-se o limite legal para o gozo integral
das férias.
PARÁGRAFO TERCEIRO: Os dias úteis não trabalhados poderão ser compensados nas férias.
PARÁGRAFO QUARTO: O dia do início das férias poderá ocorrer nos dias que antecedem a feriados ou ao
dia do repouso semanal remunerado do empregado.
As empresas deverão implantar medidas que visem a melhoria de suas instalações, bem como das
condições de trabalho dos empregados, nos vestiários e refeitórios.
PARÁGRAFO ÚNICO: O EPI –Equipamento de Proteção Individual, quando fornecido pelas empresas, é
de uso obrigatório pelo empregado, sendo considerada falta punível a sua não utilização, e a reincidência
considerada falta grave, nos termos do art. 482, da CLT.
UNIFORME
As empresas fornecerão gratuitamente 04 (quatro) uniformes por ano a seus trabalhadores, quando obrigatório o
seu uso.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Entende-se por uniforme, a indumentária completa exigida para execução dos serviços.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Os uniformes e EPI’s, tais como botas, luvas, aventais, guarda-pós ou outras peças de
indumentárias necessárias ao atendimento da focalizada exigência, deverão ser restituídas no estado de uso em que
se encontrarem ao ensejo da extinção do contrato de trabalho.
PARÁGRAFO TERCEIRO: O empregado indenizará, com base no §1º do art. 462 da CLT, a peça de uniforme,
ficando a empresa autorizada a descontar o respectivo valor diretamente do salário ou da remuneração, em caso de
extravio, danos decorrentes de utilização indevida ou fora do serviço e não devolução quando da rescisão contratual
ou substituição do uniforme cedido. Tal previsão deverá constar do contrato de trabalho do empregado.
PARÁGRAFO QUARTO: A utilização do uniforme será restrito ao local de trabalho incluindo o seu trajeto de ida e
volta ao trabalho, ficando o faltoso passível de advertências, suspensão e demissão por justa causa.
EXAMES MÉDICOS
PARÁGRAFO PRIMEIRO: O atestado deverá ser entregue, pessoalmente ou nos casos de absoluta
impossibilidade comprovada, por outrem, nas 72 horas após a emissão do referido atestado, sendo
convalidado pelo médico da empresa. Em caso de impossibilidade do empregado se locomover, o atestado
médico poderá ser apresentado ao empregador de forma eletrônica.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Quando o empregado prestar serviço fora do domicílio da sede da empresa, a
entrega do atestado médico poderá ser feita em sua subsede ou posto de apoio, caso existam, ou recolhido
pelo preposto da mesma no próprio posto de serviço.
PARÁGRAFO TERCEIRO: Para sua validade, o atestado deverá conter a identificação do empregado e
assinatura e carimbo com o número do Conselho do profissional que assina o documento, e ser
apresentado em duas vias (original e cópia), a fim de que as empresas declarem na cópia a ser
imediatamente devolvida ao empregado, o recebimento do respectivo original, inclusive com data, horário e
assinatura do preposto da empresa.
PARÁGRAFO QUARTO: Caso a empresa suspeite de fraude no atestado apresentado, poderá solicitar
esclarecimentos aos responsáveis, os quais deverão prestá-las, vez que a prática de atestado falso é crime
previsto nos arts. 297 e 302 do Código Penal.
PARÁGRAFO QUINTO: Caso a fraude seja constatada, pode implicar em demissão por justa causa do
empregado, prevista no artigo 482, da CLT.
PRIMEIROS SOCORROS
RELAÇÕES SINDICAIS
GARANTIAS A DIRETORES SINDICAIS
O Sindicato Laboral poderá indicar Delegados na proporção de 01 (um) por 150 (cento e cinqüenta)
empregados, até o máximo de 06 (seis) Delegados Sindicais por empresa.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Os Delegados Sindicais indicados pelo Sindicato Laboral, somente poderão ser
dispensados do emprego por justa causa, devidamente comprovada.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Os Delegados e Diretores terão direito a 03 (três) dias de abono mensal, a
serviço do Sindicato Laboral, desde que solicitado por escrito, avisando as empresas com antecedência
mínima de 72 (setenta e duas) horas.
PARÁGRAFO TERCEIRO: Os Delegados não poderão ser transferidos do setor, salvo no encerramento do
contrato de serviço, falta grave ou a pedido do cliente.
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS
Considerando o artigo nº 8º, III, da Constituição Federal, que consagra a representatividade sindical e a defesa dos
direitos e interesses coletivos; o artigo 513, e, da CLT, que determina a imposição de contribuição a todas as
empresas que participam da categoria econômica; artigo 611-A da CLT, que determina a prevalência da Convenção
Coletiva de Trabalho sobre a Lei, ressaltadas as vedações previstas no art. 611-B e considerando, finalmente, que o
art. 611-B, da CLT, não veda a estipulação de contribuição decorrente de Convenção Coletiva para toda a categoria
econômica, as empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho, por força da aprovação, por
unanimidade, em Assembleia Geral Extraordinária, publicada no dia 26/02/24, no jornal O Dia, de grande circulação
na base regional representada pelo SEAC-RJ, recolherão para o Sindicato Patronal uma Contribuição Negocial
Patronal no valor total de R$ 44,00 (quarenta e quatro reais), por empregado, a ser recolhida de uma só vez até o
dia 11 de Outubro de 2024, conforme orientação emanada da Decisão do Supremo Tribunal Federal - STF - RE
220.700-1 - RS - DJ. 13.11.98 e, mais recentemente, a decisão RE-189.960-3 – DJ. 17.11.2000. A empresa que não
recolher até o dia 11 de Outubro de 2024, ficará sujeita ao pagamento do valor total da contribuição acrescido de
juros de 2% (dois por cento) ao mês. O pagamento deverá ser efetuado diretamente na sede do SEAC-RJ ou onde
este determinar.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Para a empresa que fizer parte integrante do quadro social do SEAC-RJ, e que recolher
a Contribuição Negocial Patronal até a data acima fixada, será concedido um desconto de 50% (cinquenta por
cento). No entanto, caso não faça o recolhimento até o dia 11 de Outubro de 2024, a mesma não se beneficiará do
referido desconto e ainda ficará sujeita ao pagamento do valor total da contribuição acrescido de juros de 2% (dois
por cento) ao mês. Entende-se por empresa associada ao SEAC-RJ, aquela que faz parte integrante do quadro
social da entidade, cuja proposta de inclusão foi deliberadamente aprovada em reunião de diretoria do SEAC-RJ,
sendo contribuinte mensal da taxa associativa obrigatória e que esteja em dia com o Sindicato Patronal.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Caso o recolhimento seja feito em desacordo com o previsto no caput da presente
cláusula, a empresa não se beneficiará do desconto acima concedido, sendo-lhe imputada, ainda, uma multa de 2%
(dois por cento) sobre o valor total da contribuição, ficando inadimplente com o Sindicato Patronal até a
regularização da situação econômica.
PARÁGRAFO TERCEIRO: Em caso de não recolhimento da Contribuição Negocial Patronal prevista no caput da
presente cláusula, poderá o Sindicato Patronal recorrer à via judicial, para o cumprimento do inteiro teor da mesma.
CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SEGUNDA - CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA PATRONAL - JULHO/2024
As empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho, por força da aprovação, por unanimidade, em
Assembleia Geral Extraordinária, publicada no dia 26/02/2024, no jornal O Dia, de grande circulação na base
regional representada pelo SEAC-RJ, recolherão para o Sindicato Patronal uma Contribuição Confederativa Patronal
no valor total de 2 (Dois) pisos salariais da categoria profissional, previsto na cláusula Terceira, da presente
Convenção Coletiva de Trabalho, a ser recolhida de uma só vez até o dia 12 de Julho de 2024, conforme determina
o inciso IV, do Art. 8º, da Constituição Federal. A empresa que não recolher até o dia 12 de Julho de 2024, ficará
sujeita ao pagamento do valor total da contribuição, acrescido de juros de 2% (dois por cento) ao mês. O pagamento
deverá ser efetuado diretamente na sede do SEAC-RJ ou onde este determinar.
As empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho, recolherão para o Sindicato Patronal, por força
da aprovação, por unanimidade, em Assembleia Geral Extraordinária, publicada no dia 26/02/2024, no jornal O Dia,
de grande circulação na base regional representada pelo SEAC-RJ, uma Contribuição Assistencial Patronal, valor
total de 1 (um) piso salarial da categoria profissional, previsto na cláusula Terceira, da presente Convenção Coletiva
de Trabalho, a ser recolhida de uma só vez até o dia 24 de Maio de 2024, nos termos da CR/CNC n.047/2019. A
empresa que não recolher até o dia 24 de Maio de 2024, ficará sujeita ao pagamento do valor total da contribuição,
acrescido de juros de 2% (dois por cento) ao mês. O pagamento deverá ser efetuado diretamente na sede do
SEAC-RJ ou onde este determinar.
Considerando que o artigo 578, da CLT, já com a redação dada pela Lei nº 13.467/17 (Reforma Trabalhista),
manteve, outrossim, a previsão da contribuição sindical patronal, e mediante o disposto na nota técnica nº 2/2018,
do Ministério Público do Trabalho, assim como recente decisão do TST (autos PMPP-1000356-60.2017.5.00.0000),
que outorgaram a possibilidade de cobrança da contribuição sindical para toda a categoria (sejam filiados ou não
filiados), fica autorizado previamente, por força da aprovação, por unanimidade, em Assembleia Geral
Extraordinária, publicada no dia 26/02/24, no jornal O Dia, de grande circulação na base regional representada pelo
SEAC-RJ, a cobrança da contribuição sindical patronal, de acordo com as regras previstas na CLT, ora
disponibilizada para emissão através do site do SEAC-RJ, www.seac-rj.com.br, ou o site da caixa econômica federal
www.caixa.gov.br.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – A deliberação dos trabalhadores em assembleia será tida como fonte de
anuência prévia e expressa dos empregados para efeito de desconto.
PARÁGRAFO SEGUNDO –As empresas deverão efetuar o pagamento da Contribuição Constitucional
Confederativa Laboral (art.8, CF/88) no prazo de 05 (cinco) dias após o desconto em folha, somente através
de boleto Bancário emitido pelo site do Sindicato www.asseiomrj.com.br ou www.siemaco-rio.com.br, e
enviar ao Sindicato Laboral, cópia da folha de pagamento, no prazo máximo de 10 (dez) dias. O atraso no
pagamento incorrerá em multa de 2% (dois por cento) ao mês sobre o valor da Contribuição Constitucional
Confederativa Laboral, acrescidos de atualização monetária. A quitação definitiva deste pagamento só se
consolidará com a apresentação da folha de pagamento que poderá ser enviada ao Sindicato Laboral
através de Email.
PARÁGRAFO TERCEIRO – As empresas reterão os valores descontados dos seus empregados, até que
receba oficialmente da SIEMACO-RIO a listagem do(s) empregado(s) que opuseram ao aludido desconto.
PARÁGRAFO QUARTO – Fica garantido a todo trabalhador pertencente à categoria profissional de Asseio
e Conservação o direito de oposição ao referido desconto, no prazo de 10 (dez) dias contados do registro
no MTE.
PARÁGRAFO SÉTIMO – A empresa terá que restituir ao(s) seu(s) empregado(s) o valor desconto da
Contribuição Constitucional Confederativa Laboral no seu contracheque, no mês seguinte ao recebimento
da lista do(s) empregado(s) que se opuseram ao aludido desconto, encaminhado pela SIEMACO-RIO.
PARÁGRAFO NONO: O sindicato laboral deverá assumir a total responsabilidade pelo reembolso das
empresas, caso sejam demandadas por empregados que não autorizaram o referido desconto ou por
decisão judicial.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Em caso de discordância entre a lista enviada pelo Sindicato com o pagamento
feito pela Empresa, deverá a mesma apresentar e enviar ao Sindicato, justificativa dos associados não
quitados.
Por força do Artigo 1º, inciso IV, da Constituição Federal, que prevê a valorização social do trabalho, e em
atenção aos termos da presente Convenção Coletiva de Trabalho, que resguarda direitos dos empregados
contra a prática de precarização de mão de obra, as empresas para participarem em licitações públicas ou
privadas, ou ainda para contratarem com órgãos da administração pública, direta, indireta ou contratação
por setores privados, deverão apresentar certidão de regularidade para com suas obrigações sindicais.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Esta certidão será expedida pelos Sindicatos Convenentes, individualmente,
para qualquer empresa, indistintamente, seja associada ou não, assinada por seus Presidentes ou seus
substitutos legais, no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas, após a devida solicitação, com validade
de 90 (noventa) dias.
e) Cumprimento das normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho previstas na CLT,
bem como na legislação complementar concernente à matéria trabalhista e previdenciária.
PARÁGRAFO TERCEIRO: A falta de certidão ou vencido seu prazo, que é de 90 (noventa) dias, permitirá
às empresas licitantes, bem como aos Sindicatos Convenentes, nos casos de licitação pública ou privada,
alvejarem o processo licitatório por descumprimento das cláusulas convencionadas, por via administrativa
e/ou judicial.
PARÁGRAFO QUARTO: Somente será expedida a Certidão de Regularidade Sindical (CERSIN), para a
empresa que estiver cumprindo rigorosamente com todas as cláusulas convencionadas da presente
convenção.
Fica acordado entre as partes convenentes, que qualquer alteração no contrato de trabalho, inclusive para
convalidar os acordos individuais, se necessário, poderão ser realizados com a aquiescência do Sindicato
Laboral, independente de lei e/ou Medida Provisória.
Fica assegurado o dia 16 de Maio como sendo o "Dia do Empregado de Asseio e Conservação", data esta
em que será eleito o Servente-Padrão, ocasião em que ambas as entidades promoverão um evento festivo.
DISPOSIÇÕES GERAIS
MECANISMOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS
As divergências surgidas na vigência desta Convenção poderão ser dirimidas pelos Sindicatos
Convenentes, através de Termos Aditivos específicos, bem como na Comissão de Conciliação Prévia
Intersindical ou na Justiça do Trabalho, sempre que não houver acordo entre as partes.
Os Sindicatos Convenentes acordam que a Lei nº 13.467/17 terá efeito imediato e aplicação integral nos
contratos de trabalho em curso, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada, nos
termos do artigo 5º, da XXXVI, da Constituição Federal.
As empresas que venham a prestar serviços de Asseio e Conservação no Município do Rio de Janeiro deverão
cumprir integralmente os termos da presente Convenção Coletiva de Trabalho, bem como possíveis Acordos
Coletivos de Trabalho firmados com o Sindicato dos Empregados das Empresas de Assseio e Conservação do
Município do Rio de Janeiro, sendo vedado, para todos os fins de direito, em nome dos Princípios Constitucionais da
Unicidade Sindical e da valorização social do trabalho, a celebração de qualquer outro Instrumento Normativo
firmado com outros entes sindicais e com condições de remuneração salarial inferiores.
PARÁGRAFO ÚNICO: O piso salarial mínimo para a função de servente é no valor de R$1.610,00 (um mil e
seiscentos e dez reais), para jornada normal de trabalho previsto no art. 7, inciso XIII, da CF, sendo vedado qualquer
pacto normativo prevendo piso salarial menor que o previsto na presente convenção coletiva de trabalho.
Considerando-se que a Convenção Coletiva de Trabalho representa direito do empregado, nos termos do
Art. 7º, XXVI, da Constituição Federal e, visando a que, conjuntamente, as partes aqui convencionadas
possam agir contra irregularidades no cumprimento das obrigações trabalhistas elencadas nesta convenção
e nas leis em geral, fica estabelecido que, a qualquer tempo, o Sindicato Laboral e/ou Patronal ou o
Sindicato Laboral e/ou qualquer empresa, manifestar-se-ão junto aos clientes tomadores de serviços,
quando tiverem ciência de que alguma empresa tenha apresentado preço considerado inexeqüível, ou seja,
aquele que evidencia clara impossibilidade do cumprimento remuneratório trabalhista e fiscal. Esta ação
conjunta e/ou isolada, dependendo de cada situação, ensejará em manifestação escrita junto ao cliente -
tomador de serviços de asseio e conservação por parte principalmente do Sindicato Laboral, visando a
alertá-lo para a impossibilidade matemático-financeira do preço (inexeqüível) cobrir as obrigações
trabalhistas e fiscais, coadunando-se, outrossim, com o disposto no Art. 48, II, da Lei nº 8.666 de 21/6/93.
As partes poderão deliberar sobre a antecipação da data base da categoria de Asseio e Conservação, caso
a data base do Salário Mínimo Nacional seja antecipada.
OUTRAS DISPOSIÇÕES
A empresa poderá alterar o contrato de trabalho do empregado até o prazo de 6 (seis) meses da promoção
de cargo, caso o mesmo não tenha se adaptado às rotinas da nova função, ocasião em que, de forma a
preservar o emprego, o mesmo será revertido ao cargo efetivo e anteriormente ocupado, inclusive, com o
salário anterior à respectiva promoção.
Os benefícios oferecidos por força dos contratos de prestação de serviços terceirizados, com custeio
integral ou parcial por parte da empresa contratante de serviços, como plano de saúde ou odontológico,
poderão ser descontinuados em virtude de aposentadoria por invalidez, afastamento formal ou por
transferência do empregado de seu antigo posto de serviço para um novo local, onde não haja as mesmas
previsões contratuais de trabalho, passando o empregado a receber os benefícios convencionados, nos
termos da legislação pertinente.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Os benefícios previstos na presente cláusula não geram obrigatoriedade para
todos os empregados, mas tão somente àqueles vinculados aos contratos de prestação de serviços
terceirizados que fizerem tal exigência.
PARÁGRAFO SEGUNDO: No caso do plano de saúde ou odontológico, de forma a não haver razão de
descontinuidade do atendimento ao empregado, a empresa manterá o pagamento pelos 60 dias que
sucederem ao respectivo afastamento ou transferência previsto no caput, sendo que após o prazo
assinalado de 60 dias, o plano de saúde ou odontológico correrá por conta e responsabilidade exclusiva do
empregado, que será comunicado por escrito no ato de seu afastamento ou transferência.
PARÁGRAFO TERCEIRO: Nos casos de demissão do empregado, o plano de saúde ou odontológico será
imediatamente descontinuado.
O Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Rio de Janeiro fica autorizado, para
efeito das previsões do subitem 4.14.3, da NR 04 da Portaria 3214/78, a constituir, organizar e administrar
“Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho”.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Caso o empregado opte por recorrer da decisão do INSS, pelas vias
administrativas ou judiciais, e não retorne ao trabalho, deverá o mesmo entregar a empresa, por escrito, a
intenção de recurso, ficando durante o período com o contrato de trabalho suspenso até que volte a laborar,
cumprindo os tramites legais de retorno ao trabalho.
Fica estabelecido que o termo de quitação anual de obrigações trabalhistas (art. 507-B da CLT), que é uma
faculdade dos empregados e empregadores, será firmado pelo Sindicato Laboral, desde que a empresa
esteja cumprindo rigorosamente com todas as cláusulas convencionadas, com a apresentação da CERSIN
previsto na cláusula sexagésima sétima da presente convenção coletiva de trabalho.
PARÁGRAFO ÚNICO: O termo previsto no caput da presente cláusula discriminará as obrigações de dar e
fazer cumpridas mensalmente e dele constará a quitação anual dada pelo empregado, com eficácia
liberatória das parcelas nele especificadas.
Os Sindicatos Convenentes revalidam o disposto no parágrafo primeiro, do artigo 614 da CLT, determinando que as
Convenções e os Acordos entrarão em vigor 3 (três) dias após a data do respectivo protocolo no Ministério do
Trabalho e Emprego, criando direitos e obrigações, bem como produzindo seus efeitos legais reconhecidos pelo
inciso XXVI, do artigo 7º, da Constituição Federal.
PARÁGRAFO ÚNICO: O depósito das normas coletivas de trabalho no sistema mediador do MTE, nos termos da
imensa jurisprudência do TST (PRECEDENTES), servirá única e exclusivamente para fins de publicidade.
ANEXOS
ANEXO I - ATA
Anexo (PDF)
A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministerio do Trabalho e Emprego
na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.