Cap Fert Francielle

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PROPRIEDADES QUÍMICAS DO SOLO EM POVOAMENTO DE

Schizolobium parahyba VAR. amazonicum EM DIFERENTES


ESPAÇAMENTOS

SOIL CHEMICAL PROPERTIES FROM Schizolobium parahyba VAR.


amazonicum STANDS IN DIFFERENT SPACINGS

Francielle Santana de Oliveira


Universidade Federal do Espírito Santo.
Jerônimo Monteiro – ES
https://orcid.org/ 0000-0002-8872-7655

Marcos Vinicius Winckler Caldeira


Universidade Federal do Espírito Santo.
Jerônimo Monteiro – ES
http://orcid.org/0000-0003-4691-9891

Paulo André Trazzi


Universidade Federal do Acre.
Rio Branco, AC
https://orcid.org/0000-0003-4255-3466

Robert Gomes
Universidade Federal do Espírito Santo.
Jerônimo Monteiro – ES
https://orcid.org/0000-0003-3004-0049

Matheus Lopes Souza


Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará.
Aracajú – CE.
https://orcid.org/0000-0002-9044-1883

Gabriel Soares Lopes Gomes


Universidade Federal do Espírito Santo.
Jerônimo Monteiro – ES
https://orcid.org/0000-0002-3211-3929

Cássia dos Santos Azevedo


Universidade Federal do Espírito Santo.
Jerônimo Monteiro – ES
https://orcid.org/0000-0001-5835-319X

Hivo Reblin Eufrasio


Universidade Federal do Espírito Santo.
Jerônimo Monteiro – ES
https://orcid.org/0000-0002-5707-6693

Marcello Zatta Péres


Universidade Federal do Espírito Santo.
Jerônimo Monteiro – ES
https://orcid.org/0000-0001-8030-8619

Data de submissão: 10/06/2022

RESUMO: O reflorestamento desempenha favoráveis serviços ecossistêmicos


por meio da restauração de áreas antropizadas, apresentando capacidade
produtiva e benefícios a fertilidade do solo. O objetivo do presente estudo foi
caracterizar os efeitos do uso do solo em diferentes espaçamentos de plantio
em relação as propriedades químicas do solo. A pesquisa foi conduzida na
área experimental do Ifes, Campus de Alegre, no distrito de Rive, Alegre, ES,
um experimento com Schizolobium parahyba var. amazonicum aos 8,2 anos de
idade, cultivado em três espaçamentos de plantio, sendo: 3 m x 3 m, 4 m x 4 m
e 5 m x 5 m, implantado em área anteriormente estabelecida com pastagem e
predomínio de Urochloa sp. Foram realizadas coletas de solo nas
profundidades 0-20; 20-40; 40-60; 60-80 e 80-100 cm, onde foi avaliado as
propriedades químicas do solo. As análises dos dados foram realizadas por
meio de estatísticas descritivas. Os resultados obtidos mostraram que a
maioria dos atributos químicos avaliados obteve valores de coeficiente de
variação (CV) classificados como médio, evidenciando heterogeneidade dos
dados. As maiores variabilidades foram obtidas para potássio, cálcio, magnésio
e alumínio, e a menor variabilidade foi visualizada nos valores de pH e soma de
bases. O valor máximo de CTC (t) foi registrado para o espaçamento mais
adensado, sendo 1,9 e 2,3 vezes maior do que o espaçamento intermediário e
o menos adensado. Observou-se similaridade entre os valores médios de
fósforo, magnésio, acidez potencial e pH na camada de 0-20 cm, indicando que
a resposta da densidade quanto a esses atributos químicos atuou de forma
semelhante na primeira camada avaliada. Os resultados destacam a
importância da análise exploratória como ponto inicial para avaliar impactos
nos atributos químicos do solo, demonstrando potencial para o povoamento de
S. parahyba na recuperação da fertilidade do solo.

PALAVRAS-CHAVE: Reflorestamento; Paricá; Mudança no uso do solo;


Povoamentos florestais; Fertilidade do solo.

ABSTRACT: Reforestation performs favorable ecosystem services through the


restoration of anthropized areas, presenting productive capacity and benefits to
soil fertility. The objective of this study was to characterize the effects of land
use at different planting spacing in relation to the chemical properties of the soil.
The research was conducted in the experimental area of Ifes, Campus de
Alegre, in the district of Rive, Alegre, ES, in an Schizolobium parahyba var.
amazonicum stand at 8.2 years of age, cultivated at three planting spacings: 3
m x 3 m, 4 m x 4 m and 5 m x 5 m. The stands were established in an area
previously used as pasture and predominantly occurring Urochloa sp grasses.
Soil samples were collected at depths of 0-20; 20-40; 40-60; 60-80 and 80-100
cm, where the chemical properties of the soil were evaluated. Data analysis
was performed using descriptive statistics. The results obtained showed that
most of the chemical attributes evaluated obtained coefficient of variation values
classified as medium, showing data heterogeneity. The greatest variability was
obtained for K, Ca, Mg and Al, and the lighter variability was seen for pH and
sum of bases values. The maximum value of CEC was recorded for the
densest spacing, being 1.9 and 2.3 times higher than the intermediate and least
dense spacing. Similarity was observed between the average values of P, Mg,
potential acidity and pH in the 0-20 cm layer, indicating that the response of
density as to these chemical attributes acted similarly in the first layer
evaluated. The results highlight the importance of exploratory analysis as a
starting point for assessing impacts on soil chemical attributes, demonstrating
potential for S. parahyba stands in the recovery of soil fertility.

KEYWORDS: Reforestation; Paricá; Land use change; Forest stands; Soil


fertility.

1. INTRODUÇÃO

Os principais fatores responsáveis pela degradação das áreas cultivadas


estão relacionados a mudança no uso da terra e as alterações decorrente da
ação antrópica, que modificam a matéria orgânica do solo, influenciando nas
propriedades químicas e físicas, bem como nos processos de ciclagem de
nutrientes (ZAGO et al., 2018). O solo é tido como o principal componente do
ecossistema terrestre e o maior reservatório de carbono orgânico, sendo
vulnerável as mudanças dos padrões de uso do solo e clima (NATH et al.,
2018), implicando diretamente na atuação de outros atributos, como o pH,
nitrogênio, fósforo e cátions trocáveis (THOMAZ et al., 2020).

Extensas áreas de terras que passam por processos erosivos e de


degradação são apresentadas como uma viável alternativa ao reflorestamento
(MARTINS et al., 2020), além de representar um meio eficaz para aumentar o
beneficiamento dos serviços ecossistêmicos (SHIMAMOTO et al., 2018), os
quais destacam a proteção e manutenção dos recursos hídricos como também
a preservação da biodiversidade (NUNES et al., 2020). Além desses fatores
mencionados, o reflorestamento promove a estabilização do solo sobre os
processos erosivos (SCARCIGLIA et al., 2020).
O Brasil possui vasta diversidade de espécies voltadas para fins de
reflorestamento e uso comercial (ROLIM et al., 2019). Dentre elas, encontra-se
a Schizolobium parahyba var. amazonicum, conhecido popularmente como
paricá, sendo caraterizado por seu interesse econômico e ecológico, rápido
crescimento e facilidade em se adaptar a diferentes condições edafoclimáticas
(SCHWARTZ et al., 2017; DE OLIVEIRA et al., 2019).
Além de ser empregada com finalidade de produção e proteção
ambiental, o paricá pode atuar no fornecimento de serviços ecossistêmicos.
Estima-se que a área plantada da espécie no Brasil seja de 90.000 ha
(MASCARENHAS et al., 2021), destinando-se em sua grande maioria à
produção de laminados (BALDONI, et al., 2020). Entretanto, até o presente
estudo, não existem informações na literatura sobre a espécie relacionado a
influência de diferentes espaçamentos nos atributos químicos do solo.
A seleção de espécies arbóreas que apresentam adaptabilidade a
variadas condições edafoclimáticas, requer conhecimento acerca do
comportamento silvicultural. Esse conhecimento permite diminuir perdas e
viabilizar a produtividade do cultivo (INAGAKI; TANGE, 2014), sendo
necessário adoção de métodos culturais que permitam maiores contribuições a
respeito da qualidade do solo (SANZ et al., 2017). Além disso, as espécies
nativas são menos estudadas em comparação as espécies exóticas
amplamente difundidas no mercado, como o Eucalyptus e Pinus (GAMA-
RODRIGUES et al., 2020).
A escolha do espaçamento de plantio, por exemplo, é considerada
questão primordial na produção de biomassa e estoque de carbono. Segundo
Pretzsch e Biber (2016), a densidade máxima do povoamento entrega
informações que permitem analisar a produtividade e dinâmica das diferentes
práticas silviculturais que possam ser empregadas, resultando em melhorias na
qualidade da madeira, diâmetro e crescimento (RONDON, 2002). Ademais,
tem-se reconhecido que os espaçamentos mais adensados podem favorecer
de forma mais intensa os atributos químicos do solo quando comparados a
espaçamentos amplos, devido a maior queda de serapilheira e acúmulo de
raízes nessas áreas, o que permite intensa ciclagem de nutrientes (ROSA et
al., 2018).
Considerando o enfoque que o reflorestamento com árvores nativas tem
recebido nos últimos anos e dada a importância ecológica e econômica de S.
parahyba, o desenvolvimento de estudos relacionado a influência da espécie
sobre a fertilidade dos solos é um fator importante para a seleção de técnicas
de manejos que propiciem aumento da eficiência do plantio. Dessa forma, o
presente estudo tem como objetivo quantificar e caracterizar a fertilidade do
solo estabelecido em diferentes espaçamentos de plantio.
2. MATERIAL E MÉTODOS
2.1. Área de estudo

O estudo foi realizado no município de Alegre, ES (distrito de Rive), a


área foi concedida pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do
Espírito Santo, Campus de Alegre, ES (Ifes), estando está inserida na bacia
hidrográfica do Rio Itapemirim (GASPARINI, 2014) e tendo como coordenadas
geográficas 20°46'26.09"S e 41°27'26.21"O.
Segundo a classificação de Köppen, o clima da região é do tipo Aw, com
estações chuvosas no verão e seca no inverno, sendo a temperatura média
anual de 23,9 ºC (chuvas concentradas na estação chuvosa no período de
novembro a março) e precipitação anual próximo a 1.200 mm (ALVARES et al.,
2013).
O tipo de solo predominante na área experimental é o Latossolo
Vermelho Amarelo (Santos et al., 2018). A formação florestal original da área
de estudo é classificada como Floresta Estacional Semidecidual (IBGE, 2012).
O relevo é considerado montanhoso, ocorrendo pontos com declividades
acentuadas e altitude variando entre 130 m nos pontos baixos e 180 m nos
pontos de maior elevação.

2.2. Implantação do povoamento

A implantação do experimento com Schizolobium parahyba var.


amazonicum foi realizada em junho de 2011, sobre uma área ocupada
anteriormente com pastagem (Urochloa sp.), sem histórico de aplicações de
fertilizantes, ao menos nos últimos 40 anos. As mudas foram produzidas e
doadas pela Reserva Natural Vale, Linhares, ES com sementes provenientes
de árvores matrizes localizadas em Dom Elizeu, Pará.
Na implantação do projeto, o gado foi retirado e realizou-se o controle da
Urochloa sp., com a aplicação de herbicida glifosato®. No preparo do terreno
realizou-se as marcações das faixas e abertura das covas de plantio com
dimensões de 30 cm x 30 cm x 30 cm. Os tratamentos receberam adubação de
base com 220 g por cova de NPK na formulação 06-30-06 e micronutrientes
(0,2 % B; 0,2 % Cu; e 0,2 % Zn), sendo realizada manutenção do plantio
durante o primeiro ano de estabelecimento da cultura, com replantio,
coroamento e controle de formigas.
Utilizou-se três tratamentos, constituídos pelos espaçamentos de plantio
3 m x 3 m, 4 m x 4 m e 5 m x 5 m. Cada tratamento possuía três repetições,
composto por parcelas de 30 m por 50 m (área de 1.500 m²), lançadas
aleatoriamente, totalizando 9 unidades amostrais.

2.3. Coleta e análises das amostras de solo

A amostragem de solo foi realizada em agosto de 2019, ou seja, 8,2


anos após a implantação do paricá. Foram realizadas coletas das amostras de
solo nas profundidades: 0-20 cm; 20-40 cm; 40-60 cm; 60-80 cm e 80-100 cm
para determinar os atributos químicos e densidade do solo (Ds). Para tanto,
foram abertas três trincheiras em cada espaçamento, de 1,5 m de comprimento
e largura, em 1 metro de profundidade, evitando-se as bordas das parcelas. O
local para abertura das trincheiras foi selecionado ao acaso, evitando, no
entanto, locais com presença de fezes de gado bovino e formigueiros,
procedimento que permite melhor representação da área e evita viés nas
estimativas. Foram retiradas seis amostras simples em cada profundidade
dentro das trincheiras, as quais foram misturadas para formar uma amostra
composta para análises químicas.
As amostras deformadas foram extraídas com o auxílio do enxadão para
retirada da amostra de solo. Posteriormente, as amostras foram
acondicionadas em recipientes plásticos, e em seguida, enviadas ao
Laboratório de Análise Agronômica, Ambiental e Preparo de Soluções
Químicas (Fullin), em Linhares, ES, para realizar as análises físicas e químicas
do solo seguindo a metodologia descrita por Teixeira et al. (2017).
O pH em água foi determinado na relação solo de 1:2,5; o sódio e o
potássio foram extraídos com Mehlich¹ (HCl 0,05 mol L -1; H2SO4 0,0125 mol L-1)
e quantificados por fotometria de emissão chama. O fósforo disponível foi
extraído com Mehlich¹ e quantificado por fotocolorímetro. Os teores de cálcio,
magnésio e alumínio trocáveis foram extraídos com solução KCl 1 mol L -1. A
acidez potencial (H+Al) determinada com solução pH SMP. O fósforo
remanescente foi determinado na solução de equilíbrio, obtido com CaCl 2 10
mmol L-1. A partir dos resultados obtidos, foram calculados a soma de bases
(SB), capacidade de troca de cátions efetiva (t), capacidade de troca de cátions
potencial (T), saturação por bases (V) e em alumínio (m). Para a determinação
do teor de carbono orgânico, utilizou-se o método de oxidação química por via
úmida com bicromato de potássio (Walkley-Black) e o teor de nitrogênio total
pelo método de Kjeldahl.

2.4. Análise dos dados


Os dados foram analisados através de estatística descritiva, em que
para cada propriedade do solo foram utilizados a média aritmética e medidas
de dispersão (desvio-padrão e coeficiente de variação), a fim de se ter uma
visão geral de como se comportavam os dados.
Com relação ao coeficiente de variação (CV) dos valores, foram
interpretados de acordo com a classificação proposta por Warrick & Nielsen
(1980), no qual os valores de CV são considerados: baixa (CV < 12 %), média
(12 % < CV < 60 %) e alta para valores > 60 %.
A análise descritiva dos dados foi realizada com os softwares Microsoft
Excel® versão 2013.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para caracterização dos atributos químicos do solo da área de estudo


(Tabela 1), as médias obtidas foram comparadas a interpretação de solos
propostas por Sobral et al. (2015). Para o pH, os valores máximos e mínimos
encontrados foram, 5,90 a 6,40, respectivamente, sendo classificado como
acidez média a fraca. Para a primeira camada de solo avaliada, o valor mínimo
encontrado para o pH foi 5,50, evidenciado no espaçamento mais adensado,
que também foi responsável pelo valor máximo de 6,10. O solo do local, que é
classificado como Latossolo vermelho amarelo, apresenta pH adequado para
povoamentos de S. parahyba var. amazonicum, já que a espécie apresenta
bom desenvolvimento em solos com pH a partir de 4,5 a 5,0 (SOUZA, 2003).
Como os valores do pH atuam em diversos processos químicos que ocorrem
no solo, como a solubilidade dos nutrientes, é importante manter os níveis
adequados para melhor desenvolvimento da cultura.
Os teores de fósforo disponível apresentaram-se baixos em todos os
espaçamentos nas diferentes camadas do solo, variando de 1,33 a 3,33 mg
dm-³. A disponibilidade de P é amplamente conhecida como limitante na
produtividade florestal, principalmente em solos de regiões tropicais
(BRENNER et al., 2018). O paricá, no estado do Mato grosso, é implantado em
solos com baixa fertilidade, com pH (H2O) de 4,5 e baixos teores de K e P
(CARVALHO, 2007). Isso justifica a adaptação da espécie e seu potencial de
uso para recuperação de áreas. Fato também observado por Schwartz et al.
(2017), trabalhando com paricá em áreas degradadas no Pará.
Os teores de potássio disponível para todos os espaçamentos foram
classificados como baixo a médio. O potássio, em particular, é dependente dos
minerais primários, secundários e da decomposição da MOS, não sendo um
constituinte de biomoléculas. Logo, sua forma disponível às plantas pode ser
rapidamente lixiviada da MOS devido à sua alta solubilidade (SARDANS;
PEÑUELAS, 2015). Além do mais, o paricá possui elevada capacidade de
absorção desse elemento, apresentando baixo teor de K nas folhas mais
velhas, visto sua mobilidade. Como consequência, esse elemento é
redistribuído para folíolos mais jovens, o que acarreta em baixo retorno deste
nutriente ao solo (CARVALHO et al., 2013).
Os teores de cálcio e magnésio do presente estudo variaram de baixo a
médio, conforme classificação de Sobral et al. (2015). Os valores médios para
Ca, variaram de 1,76 a 2,67 cmolc dm-³, ao passo que Mg apresentou valores
entre 0,30 e 0,90 cmolc dm-³ na primeira camada de solo avaliada. Alguns
autores apontam que os maiores teores de Ca no paricá se encontram nas
folhas (CARVALHO et al., 2013; BIGHI, 2021).
O Ca por ser um elemento imóvel no sistema vascular vegetal não
realiza a redistribuição desse nutriente para tecidos mais jovens da planta
(NGAIW et al., 2018). Devido a este fator, quando ocorre a abscisão foliar, o Ca
tende a acumular-se na serapilheira (CALDEIRA et al., 2019), retornando ao
solo por meio da ciclagem de nutrientes. Outros elementos, como o Mg, por
serem móveis no tecido vegetal, apresentam diminuição nos seus teores
devido a capacidade de ser redistribuído no interior da planta (YAN; HOU,
2018). Os teores de Mg, podem também evidenciar diminuição mediante a
competição com outros cátions, fenômeno frequentemente observado nos
solos (FARHAT et al., 2016).
Os níveis de acidez trocável (Al3+) se apresentaram muito baixos, nos
diferentes espaçamentos e camadas do solo, o que pode ser explicado devido
aos valores de pH mais elevados, indicando que nesta área o solo não é
considerado ácido e não apresenta toxidez por alumínio . Esse fator pode ser
confirmado ao avaliar os valores médios de soma de bases, que variam de
2,17 a 3,49 cmolc dm-³ e os baixos valores da acidez potencial (H+Al), entre
1,57 a 2,57 cmolc dm-³, sendo formada de forma predominante pelos íons H +, já
que os teores de Al3+ não foram expressivos para todas as camadas do solo
avaliadas no presente estudo.
Em relação a CTC efetiva, os valores variaram entre 3,49 a 2,33 cmol c
dm-³. No geral, em todos os espaçamentos e camadas analisadas, a CTC
efetiva ficou abaixo de 4,0 cmolc dm-³, o que a classificada como média. Isso
está relacionado aos valores dos cátions K+, Ca2+, Mg2+ e Al3+, sendo
necessário incremento de cargas negativas no solo pela ação da matéria
orgânica do solo (MOS). Os valores máximos de CTC (t) para os três
espaçamentos avaliados foi de 5,97; 3,13 e 2,51 para 3 m x 3 m, 4 m x 4 m e 5
m x 5 m, respectivamente. O valor máximo para o espaçamento mais
adensado foi 1,9 e 2,3 vezes maior do que o espaçamento intermediário e o
menos adensado.

Tabela 1. Estatística descritiva para as variáveis de caracterização dos atributos químicos do


solo em diferentes espaçamentos de plantio no povoamento de S. parahyba var. amazonicum,
aos 8,2 anos de idade, em Rive, Alegre, ES.

P K Ca Mg Al H+Al SB t pH
- -
- - - - (mg dm ³) - - - - - - - - - - - - - - - (cmolc dm ³) - - - - - - - - - - (H2O)
0-20 cm
Média 1,33 54,33 2,67 0,60 0,07 2,57 3,42 3,49 5,90
Máximo 2,00 76,00 4,90 0,90 0,20 3,10 5,97 5,97 6,10
3 m x 3 m Mínimo 1,00 27,00 1,00 0,30 0,00 2,20 1,39 1,59 5,50
DP 0,58 24,99 2,01 0,30 0,12 0,47 2,34 2,25 0,35
CV (%) 43,61 45,99 75,41 50,00 173,21 18,41 68,24 64,47 5,87
Média 1,33 74,66 1,76 0,60 0,00 2,53 2,58 2,58 5,90
Máximo 2,00 80,00 2,20 0,70 0,00 2,60 3,13 3,13 6,00

4 m x 4 m Mínimo 1,00 71,00 1,40 0,50 0,00 2,40 2,11 2,11 5,90

DP 0,58 4,73 0,40 0,10 0,00 0,12 0,51 0,51 0,06


CV (%) 43,30 6,33 22,88 16,67 - 4,56 19,80 19,80 0,97
Média 1,67 48,67 1,53 0,50 0,00 2,57 2,17 2,17 5,87
Máximo 3,00 86,00 1,80 0,60 0,00 2,80 2,51 2,51 5,90

5 m x 5 m Mínimo 1,00 24,00 1,30 0,30 0,00 2,10 1,68 1,68 5,80

DP 1,15 32,88 0,25 0,17 0,00 0,40 0,44 0,44 0,06


CV (%) 69,28 67,57 16,41 34,64 - 15,75 20,14 20,14 0,98
20-40 cm
Média 1,67 26,67 2,07 0,47 0,00 2,00 2,62 2,62 6,00
Máximo 2,00 38,00 2,30 0,70 0,00 2,20 3,12 3,12 6,20
3 m x 3 m Mínimo 1,00 18,00 1,60 0,30 0,00 1,80 2,07 2,07 5,90
DP 0,58 10,26 0,40 0,21 0,00 0,20 0,53 0,53 0,17
CV (%) 34,64 38,49 19,56 44,61 10,00 20,14 20,14 2,89
Média 1,67 51,33 2,20 0,63 0,00 2,03 2,99 2,99 6,03
Máximo 2,00 77,00 2,50 1,00 0,00 2,10 3,45 3,45 6,10
4 m x 4 m Mínimo 1,00 26,00 1,80 0,40 0,00 2,00 2,42 2,42 6,00
DP 0,58 25,50 0,36 0,32 0,00 0,06 0,52 0,52 0,06
CV (%) 34,64 49,68 16,39 50,76 - 2,84 17,50 17,50 0,96
Média 1,67 23,67 2,13 0,37 0,00 2,13 2,58 2,58 6,00
Máximo 2,00 26,00 2,60 0,50 0,00 2,40 3,08 3,08 6,00
5m x 5m Mínimo 1,00 22,00 1,80 0,20 0,00 2,00 2,28 2,28 6,00
DP 0,58 2,08 0,42 0,15 0,00 0,23 0,44 0,44 0,00
CV (%) 34,64 8,80 19,52 41,66 - 10,83 17,09 17,09 0,00
40-60 cm
Média 2,67 29,00 2,13 0,47 0,00 1,73 2,69 2,69 6,20
Máximo 3,00 51,00 2,30 0,60 0,00 1,80 3,05 3,05 6,40
3 m x 3 m Mínimo 2,00 18,00 1,80 0,30 0,00 1,60 2,36 2,36 6,00
DP 0,58 19,05 0,29 0,15 0,00 0,12 0,35 0,35 0,20
CV (%) 21,65 65,70 13,53 32,73 - 6,66 12,84 12,84 3,23
Média 2,33 45,33 2,23 0,63 0,00 1,73 3,00 3,00 6,13
Máximo 4,00 57,00 2,60 1,00 0,00 1,90 3,45 3,45 6,20
4m x 4m Mínimo 1,00 30,00 1,80 0,40 0,00 1,60 2,36 2,36 6,10
DP 1,53 13,87 0,40 0,32 0,00 0,15 0,57 0,57 0,06
CV (%) 65,47 30,59 18,10 50,76 - 8,81 18,89 18,89 0,94
Média 1,67 23,33 2,03 0,40 0,00 1,77 2,51 2,51 6,07
Máximo 2,00 24,00 2,70 0,50 0,00 1,80 3,19 3,19 6,20
5 m x 5 m Mínimo 1,00 23,00 1,60 0,30 0,00 1,70 2,17 2,17 6,00
DP 0,58 0,58 0,59 0,10 0,00 0,06 0,58 0,58 0,12
CV (%) 34,64 2,47 28,82 25,00 - 3,27 23,20 23,20 1,90
60-80 cm
Média 3,00 33,00 1,90 0,50 0,00 1,63 2,50 2,50 6,33
Máximo 4,00 65,00 2,00 0,60 0,00 1,90 2,68 2,68 6,40
3m x 3m Mínimo 2,00 17,00 1,80 0,30 0,00 1,40 2,36 2,36 6,30
DP 1,00 27,71 0,10 0,17 0,00 0,25 0,17 0,17 0,06
CV (%) 33,33 83,98 5,26 34,64 - 15,41 6,71 6,71 0,91
Média 2,67 34,67 2,10 0,57 0,00 1,63 2,77 2,77 6,30
Máximo 4,00 56,00 2,50 0,90 0,00 1,70 2,97 2,97 6,40
4 m x 4 m Mínimo 1,00 24,00 1,90 0,40 0,00 1,60 2,47 2,47 6,20
DP 1,53 18,48 0,35 0,29 0,00 0,06 0,27 0,27 0,10
CV (%) 57,28 53,29 16,50 50,94 - 3,53 9,76 9,76 1,59
Média 2,00 25,67 2,20 0,53 0,00 1,67 2,82 2,82 6,23
Máximo 3,00 28,00 3,00 0,70 0,00 1,80 3,59 3,59 6,40
5 m x 5 m Mínimo 1,00 22,00 1,80 0,40 0,00 1,60 2,29 2,29 6,10
DP 1,00 3,21 0,69 0,15 0,00 0,12 0,68 0,68 0,15
CV (%) 50,00 12,52 31,49 28,64 - 6,93 24,25 24,25 2,45
80-100 cm
Média 3,33 32,00 1,93 0,57 0,00 1,57 2,60 2,60 6,37
Máximo 5,00 55,00 2,20 0,70 0,00 1,60 2,69 2,69 6,40
3 m x 3 m Mínimo 2,00 18,00 1,80 0,40 0,00 1,50 2,56 2,56 6,30
DP 1,53 20,07 0,23 0,15 0,00 0,06 0,07 0,07 0,06
CV (%) 45,83 62,73 11,95 26,96 - 3,69 2,70 2,70 0,91
Média 3,00 38,00 2,03 0,60 0,00 1,63 2,75 2,75 6,40
Máximo 5,00 64,00 2,40 1,10 0,00 1,70 2,98 2,98 6,50
4 m x 4 m Mínimo 1,00 22,00 1,80 0,30 0,00 1,60 2,38 2,38 6,20
DP 2,00 22,72 0,32 0,44 0,00 0,06 0,32 0,32 0,17
CV (%) 66,67 59,78 15,81 72,65 - 3,53 11,71 11,71 2,71
Média 2,00 25,33 2,03 0,50 0,00 1,60 2,62 2,62 6,30
Máximo 3,00 29,00 2,50 0,60 0,00 1,60 3,10 3,10 6,50
5 m x 5 m Mínimo 1,00 18,00 1,70 0,40 0,00 1,60 2,20 2,20 6,10
DP 1,00 6,35 0,42 0,10 0,00 0,00 0,45 0,45 0,20
CV (%) 50 25,07 20,48 20,00 - 0,00 17,29 17,29 3,17
Abreviações: DP=Desvio padrão; CV= coeficiente de variação; H+Al= acidez potencial; SB:
soma de bases trocáveis; t = capacidade de troca catiônica efetiva; pH = potencial
hidrogeniônico.

A variabilidade dos dados pode ser refletida de acordo com os valores


do coeficiente de correlação (CV). Na maioria dos atributos químicos avaliados,
obteve-se valores de CV classificados como média variação (12 % - 60 %), de
acordo com a classificação proposta por Warrick e Nielsen (1980), o que pode
caracterizar uma dispersão do conjunto de dados, sendo também evidenciado
pelos valores acentuados de desvio padrão.
Valores considerados altos de CV foram observados na primeira camada
do solo para o espaçamento mais adensado, onde o valor do alumínio
apresentou CV superior a 100 %, Ca maior que 70 %, e SB e CTC (t) maiores
que 60 %. Por outro lado, o espaçamento menos adensado, evidenciou valores
com CV altos para P e K na camada de 0-20 cm. Dentre os atributos, apenas o
pH do solo obteve CV abaixo de 6 %, observado para todos os espaçamentos
e profundidades avaliadas.
Valores altos de CV indicam a heterogeneidade dos dados em torno da
média. Em relação aos atributos do solo, essa característica pode ser atribuída
ao processo de transformação do solo e características edáficas, que podem
interferir na distribuição das partículas do solo e no escoamento da água
(ARTUR et al., 2014).

4. CONCLUSÃO

O solo do povoamento apresenta pH e bases disponíveis (K +, Ca2+, Mg2+)


classificados como médio e com baixo teor de alumínio, favorecendo o
desenvolvimento de plantas.
Na análise descritiva dos dados, os valores de atributos apresentaram
coeficiente de variação médio, e consequentemente heterogeneidade dos
dados, com maiores variabilidade na primeira camada do solo no espaçamento
mais adensado.
A camada superficial (0-20 cm) apresentou melhores padrões de
fertilidade, devido a constante deposição dos resíduos vegetais aportados.

5. AGRADECIMENTOS
Ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito
Santo – Ifes - Campus de Alegre, pela concessão da área de estudo.
A Fundação de Amparo à pesquisa e Inovação do Espírito Santo
(Fapes) por meio do Edital Fapes N° 19/2018- Taxa de Pesquisa (Termo de
Outorga: 216/2019) e Edital Fapes/Capes N° 10/2018 (Processo N° 83508490);
Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq) (Processo N° 150073/2018-6) e Chamada CNPq N° 09/2018- Bolsas
de Produtividade em Pesquisa (Processo N° 305090/2018-6).

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