Resumo Usinagem P2 Part.1

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1) Defina usinabilidade e cite os fatores que a influenciam.

Usinabilidade é a facilidade com que um material pode ser usinado. Fatores que a influenciam
incluem propriedades físicas e mecânicas do material, composição química, estrutura
microscópica, condições de corte, forma e geometria da peça, e ferramentas de corte.

2) Explique, de forma resumida, os fatores que interferem na usinabilidade:


(a) dos aços,
(b) dos aços inoxidáveis
(c) dos ferros fundidos
(d) das ligas de alumínio
(e) do Ti e suas ligas
(f) do Ni e suas ligas
Fatores que interferem na usinabilidade:
(a) Aços: composição química, dureza, tenacidade, estrutura microscópica e condições de
corte.
(b) Aços inoxidáveis: teor de cromo, tenacidade, propriedades termomecânicas e ferramentas
de corte.
(c) Ferros fundidos: tipo de ferro fundido, microestrutura, dureza e presença de inclusões.
(d) Ligas de alumínio: liga específica, dureza, ductilidade e formação de cavacos.
(e) Titânio e suas ligas: tenacidade, condutividade térmica e formação de cavacos.
(f) Níquel e suas ligas: dureza, tenacidade, ductilidade e formação de cavacos.

3) O que são aços de usinabilidade melhorada?


Aços de usinabilidade melhorada são projetados para melhorar o desempenho durante a
usinagem. Eles possuem composição química controlada e adições de elementos de liga que
facilitam a formação de cavacos, reduzem o atrito e melhoram a quebra dos cavacos. São
utilizados para aumentar a eficiência da usinagem e melhorar a qualidade das peças.

4) Explique como as seguintes propriedades interferem na usinabilidade dos materiais:


(a) dureza,
(b) resistência mecânica,
(c) ductilidade,
(d) condutividade térmica,
(e) taxa de encruamento.

Fatores que interferem na usinabilidade:


(a) Aços: composição química, dureza, tenacidade, estrutura microscópica e condições de corte.
(b) Aços inoxidáveis: teor de cromo, tenacidade, propriedades termomecânicas e ferramentas de
corte.
(c) Ferros fundidos: tipo de ferro fundido, microestrutura, dureza e presença de inclusões.
(d) Ligas de alumínio: liga específica, dureza, ductilidade e formação de cavacos.
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(e) Titânio e suas ligas: tenacidade, condutividade térmica e formação de cavacos.
(f) Níquel e suas ligas: dureza, tenacidade, ductilidade e formação de cavacos.

5) Comente sobre os ensaios de usinabilidade.


Os ensaios de usinabilidade são utilizados para avaliar e comparar a capacidade de um material
de ser usinado. Alguns ensaios comuns incluem torneamento, furação, fresamento e
retificação. Eles permitem a comparação entre materiais, identificação de fatores que afetam a
usinagem e auxiliam na seleção adequada de materiais e ferramentas.

6) Defina índice de usinabilidade, segundo o ensaio de longa duração.


O índice de usinabilidade é uma medida quantitativa que representa a capacidade de um
material ser usinado de forma eficiente e produtiva ao longo do tempo. É determinado por
meio de um ensaio de longa duração que coleta dados relacionados ao desempenho da
usinagem.

7) Quais critérios podem ser considerados nos ensaios de usinabildade?


Os critérios considerados nos ensaios de usinabilidade incluem vida útil da ferramenta,
desgaste da ferramenta, rugosidade da superfície, força de corte, estabilidade dimensional, taxa
de remoção de material, energia específica de corte e temperatura de corte.

8) É possível um material ter boa usinabilidade segundo um critério e usinabilidade


ruim segundo outro critério? Dê um exemplo, caso seja possível.
Sim. É possível um material ter boa usinabilidade segundo um critério e usinabilidade
ruim segundo outro critério. Por exemplo, o aço inoxidável austenítico pode ter boa
usinabilidade em relação à resistência à corrosão, mas ruim em relação ao desgaste da
ferramenta, enquanto o aço de baixa liga pode ter o oposto.

9) Por que o Ti e suas ligas são materiais difícies de usinar?

O titânio e suas ligas são difíceis de usinar devido à baixa condutividade térmica, alta reatividade
química, aderência à ferramenta e microestrutura complexa.

10) Como melhorar a usinabilidade, considerando:


(a) peça
(b) ferramenta
(c) processo

Para melhorar a usinabilidade, pode-se considerar melhorias na peça (seleção de liga, tratamentos
térmicos), ferramenta (geometria, materiais, refrigeração) e processo (velocidade de corte,
avanço, lubrificação, técnicas suaves).

11) Explique de que maneira a temperatura na região de corte influencia e é


influenciada pelo desgaste da ferramenta de corte.
A temperatura na região de corte influencia o desgaste da ferramenta de corte através da
formação de crateras, desgaste por flanco e desgaste por aderência. O desgaste da
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ferramenta também pode influenciar a temperatura na região de corte, criando um ciclo
de retroalimentação. É essencial controlar a temperatura para minimizar o desgaste da
ferramenta.

12) Como o material da peça usinada pode influenciar a temperatura na região de corte?
O material da peça usinada influencia a temperatura na região de corte através de propriedades
como condutividade térmica, temperatura de fusão e propriedades termofísicas. Materiais com alta
condutividade térmica dissipam o calor de forma mais eficiente, enquanto materiais com baixa
condutividade térmica retêm mais calor. Outras propriedades, como capacidade calorífica e
coeficiente de dilatação térmica, também têm um papel na temperatura na região de corte.

13) Sabe-se que mais de 90% do trabalho mecânico na usinagem se converte em calor.
Assim, quais seriam estas fontes de calor?
As fontes de calor na usinagem são a deformação plástica, a fricção e a aresta de corte. Essas fontes
de calor resultam da dissipação de energia durante o processo de corte.

14) Quais as consequências que o calor gerado pode ter sobre a máquina, a ferramenta de
corte e a peça usinada?
O calor gerado durante a usinagem pode causar deformação estrutural na máquina, desgaste
prematuro de componentes, desgaste acelerado da ferramenta de corte, degradação da aresta de
corte, deformação térmica da peça e alterações na integridade da superfície da peça.

15) Relacione a ferramenta (material e geometria) com a temperatura na região de corte.

A escolha do material e da geometria da ferramenta de corte pode afetar a temperatura na região


de corte. Materiais de ferramenta com alta condutividade térmica e resistência ao calor ajudam a
reduzir a temperatura. A geometria da ferramenta, como o ângulo de incidência e o design do
chipbreaker, também pode influenciar a temperatura.

16) Quais as funções do fluido de corte?

As funções do fluido de corte incluem lubrificação, refrigeração, limpeza, proteção contra corrosão,
melhoria da precisão dimensional e melhoria do acabamento superficial das peças usinadas.

17) Quais fatores devem ser considerados na seleção do fluido de corte?


Os fatores a serem considerados na seleção do fluido de corte são o material da peça, o tipo de
operação de usinagem, as condições de corte, o meio ambiente e a segurança, a compatibilidade
com a máquina e os equipamentos, e os requisitos de qualidade e produtividade.

18) Explique o que é usinagem com MQF (mínima quantidade de fluido). Quais as
razões e vantagens de sua utilização?
A usinagem com MQF (Mínima Quantidade de Fluido) é um método que utiliza uma
quantidade mínima de fluido de corte durante a usinagem. Suas razões e vantagens
incluem a redução do consumo de fluido, melhoria da sustentabilidade ambiental,
melhoria da saúde e segurança do operador, melhoria da qualidade da superfície
usinada, aumento da vida útil da ferramenta de corte e aumento da eficiência de
usinagem.

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19) Por que é recomendada a usinagem a seco ao se utilizar ferramentas de corte de
cerâmica?

A usinagem a seco é recomendada ao utilizar ferramentas de corte de cerâmica devido


às características dessas ferramentas, como alta resistência ao calor, baixa aderência de
cavacos e baixa condutividade térmica.

20) Quais os requisitos para que um fluido de corte seja um bom refrigerante? E para
que seja um bom lubrificante?

Um bom fluido de corte refrigerante deve ter capacidade de remover calor, boa
condutividade térmica e estabilidade térmica. Já um bom fluido de corte lubrificante
deve ter baixo coeficiente de atrito, propriedades antiadesivas e propriedades de redução
de desgaste. É importante que um fluido de corte atenda a ambos os requisitos de forma
equilibrada e que seja selecionado de acordo com o processo de usinagem e o tipo de
material utilizado.

21) Cite as principais vantagens do fluido de corte sintético em relação ao fluido


emulsionável.
Principais vantagens do fluido de corte sintético em relação ao fluido emulsionável:
Maior estabilidade térmica.
 Melhor capacidade de refrigeração.
 Menor formação de resíduos.
 Melhor qualidade de superfície usinada.
 Menor consumo de fluido.
 Melhor segurança e saúde ocupacional.

22) Explique os aspectos, associados à utilização de fluidos de corte:


a) econômicos, b) tecnológicos, c) ecológicos.
Aspectos associados à utilização de fluidos de corte:
a) Aspectos econômicos: impacto na eficiência do processo de usinagem, redução de custos de
manutenção, menor tempo de inatividade e melhor qualidade do produto final.
b) Aspectos tecnológicos: proporcionam refrigeração e lubrificação adequadas, controlam a
temperatura na zona de corte, melhoram a taxa de remoção de material, reduzem a força de corte
e melhoram a precisão dimensional.
c) Aspectos ecológicos: impacto ambiental, poluição do solo, água e ar, emissão de gases de
efeito estufa, consumo de recursos naturais. Busca por alternativas mais amigáveis ao meio
ambiente e práticas de gerenciamento adequadas.

23) Defina vida da ferramenta de corte.

Vida da ferramenta de corte: A vida da ferramenta de corte é o período de tempo ou quantidade de


peças usinadas que a ferramenta é capaz de operar dentro dos parâmetros desejados antes de
precisar ser substituída ou recondicionada. A vida útil da ferramenta de corte está diretamente
relacionada ao desgaste que ocorre durante a operação de usinagem.

24) Quais os tipos de avaria da ferramenta de corte? Quais os tipos de desgaste


da ferramenta de corte?
Avarias da ferramenta de corte: As avarias da ferramenta de corte podem ser
classificadas em dois tipos principais: avarias catastróficas e avarias graduais. As
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avarias catastróficas ocorrem quando a ferramenta falha abruptamente, geralmente
devido a fadiga ou quebra súbita. As avarias graduais referem-se ao desgaste
progressivo da ferramenta devido ao uso contínuo.
Tipos de desgaste da ferramenta de corte: Os principais tipos de desgaste da ferramenta
de corte são:
Desgaste por flanco: ocorre no flanco da ferramenta de corte devido à interação com o
material usinado.
Desgaste por cratera: ocorre na face da ferramenta de corte devido ao atrito e alta
temperatura.
Desgaste por aresta de corte: ocorre no ponto de encontro da aresta de corte com o
material, resultando em perda de nitidez da aresta.
Desgaste por borda de corte: ocorre no contorno da aresta de corte da ferramenta,
causando desgaste irregular.

25) Dentre as falhas que podem levar ao fim de vida uma ferramenta P20 torneando
um eixo de aço ABNT 1045 sem tratamento térmico (dureza < 45HRC) com
velocidade de corte vc = 350 m/min estão os desgastes de flanco e de cratera.
a) em qual local na ferramente de corte ocorrem esses desgastes?
b) quais são os seus mecanismos causadores?
c) de que modo estes desgastes afetam a qualidade da peça usinada?
d) o que pode ser feito para diminuir estes problemas?

Desgastes de flanco e cratera em uma ferramenta P20 torneando um eixo de aço ABNT 1045 sem
tratamento térmico:
a) Desgastes ocorrem no flanco e na região da ponta da ferramenta.
b) Desgaste de flanco é causado pelo atrito entre a ferramenta e o material usinado, enquanto o
desgaste de cratera ocorre devido à alta pressão e temperatura na região de corte.
c) Esses desgastes afetam a qualidade da peça usinada, aumentando a força de corte, deteriorando
o acabamento superficial, perdendo a precisão dimensional e aumentando o risco de falhas no
processo de usinagem.
d) Para diminuir esses problemas, pode-se utilizar geometria adequada da ferramenta, materiais
mais resistentes ao desgaste, lubrificação adequada, controle dos parâmetros de corte, inspeções
regulares da ferramenta e tratamento térmico no material usinado, quando possível.

26) Quais as possíveis causas, das seguintes falhas?


a) desgaste de entalhe.
b) deformação plástica.
c) lascamento.
d) trincas de origem térmica.
e) trincas de origem mecânica.

Causas das falhas:


a) Desgaste de entalhe: Interações repetitivas entre a ferramenta de corte e a peça usinada,
presença de materiais abrasivos na peça ou condições de corte desfavoráveis.
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b) Deformação plástica: Pressão excessiva sobre a ferramenta de corte, altas forças de corte,
geometria inadequada da ferramenta ou materiais usinados com alta resistência mecânica.

c) Lascamento: Esforços excessivos ou condições de corte inadequadas, inclusões ou


descontinuidades no material da ferramenta.

d) Trincas de origem térmica: Geração de calor durante a usinagem, resultando em tensões


térmicas excessivas, principalmente em materiais sensíveis ao calor.

e) Trincas de origem mecânica: Tensões mecânicas excessivas na ferramenta de corte devido a


condições de corte inadequadas.

27) Descreva a aparência das seguintes falhas:


f) trincas de origem térmica.
g) trincas de origem mecânica.
h) APC
i) desgaste de entalhe.
Aparência das falhas:
f) Trincas de origem térmica: Linhas ou fissuras irregulares na superfície da ferramenta de corte.
g) Trincas de origem mecânica: Fissuras lineares ou rachaduras na superfície da ferramenta de
corte.
h) APC (Aresta Posterior Curvada): Curvatura ou desgaste excessivo na região posterior à área de
corte da ferramenta de corte.
i) Desgaste de entalhe: Pequenos sulcos ou desgaste localizado na aresta de corte da ferramenta.

28) Quais ações minimizam ou evitam, as seguintes falhas?


j) desgaste de entalhe.
k) deformação plástica.
l) lascamento.

j) Desgaste de entalhe: Utilizar geometrias de ferramenta adequadas, selecionar materiais de


ferramenta resistentes ao desgaste, usar revestimentos de ferramenta, implementar sistema de
refrigeração e lubrificação eficiente.

k) Deformação plástica: Utilizar velocidades de corte adequadas, selecionar materiais de


ferramenta com maior resistência mecânica, garantir fixação adequada da peça e controlar a
geometria da ferramenta.

l) Lascamento: Selecionar geometria de ferramenta apropriada, utilizar materiais de ferramenta


com maior tenacidade, implementar sistema eficaz de resfriamento e lubrificação, evitar
sobrecargas e vibrações excessivas.

29) Explique a formação das trincas de origem térmica e mecância. O que pode ser feito
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para evitar cada uma delas?
As trincas de origem térmica e mecânica são falhas comuns que podem ocorrer durante
a usinagem. Formação das trincas e medidas preventivas:
Trincas de origem térmica: Causadas pelo calor excessivo gerado durante a usinagem.
Evitar com velocidades de corte adequadas, sistemas de refrigeração eficientes,
ferramentas com revestimentos resistentes ao calor e seleção adequada de materiais.
Trincas de origem mecânica: Causadas por tensões mecânicas excessivas na ferramenta
de corte. Evitar com ferramentas de alta resistência, geometrias apropriadas, fixação
adequada da peça e estratégias de corte adequadas.

30) Quais as principais causas do desgate:


a) em baixas velocidades de corte (vc)?
b) em altas velocidades de corte (vc)?

a) Em baixas velocidades de corte, o desgaste da ferramenta é principalmente causado pelo atrito


adesivo e pela oxidação. O atrito adesivo ocorre devido à interação direta entre a ferramenta de
corte e o material da peça, resultando na transferência de material da peça para a ferramenta. Esse
processo leva ao desgaste da ferramenta e ao acúmulo de material em sua superfície. Por outro
lado, o desgaste por oxidação ocorre quando o material da ferramenta reage quimicamente com o
oxigênio presente no ambiente, formando óxidos na superfície da ferramenta.
b) Em altas velocidades de corte (vc), as principais causas de desgaste são o desgaste por abrasão
e o desgaste por cratera. O desgaste por abrasão ocorre devido à interação entre a ferramenta e as
partículas abrasivas presentes no material da peça ou no fluido de corte. Essas partículas podem
causar o desgaste gradual da superfície da ferramenta. O desgaste por cratera ocorre quando há
uma elevada temperatura e pressão na região de corte, levando à formação de uma cratera na
superfície da ferramenta.
Para minimizar o desgaste em baixas velocidades de corte, é importante utilizar materiais de
ferramenta com maior resistência ao desgaste, como cerâmicas ou revestimentos de carboneto de
titânio. Além disso, a utilização de lubrificantes ou fluidos de corte adequados pode reduzir o
atrito adesivo e a oxidação.
Já para evitar o desgaste em altas velocidades de corte, é recomendado o uso de materiais de
ferramenta com maior resistência ao desgaste abrasivo, como carboneto de tungstênio ou cermet.
Além disso, o uso de lubrificação adequada e o controle da temperatura de corte podem
minimizar o desgaste por cratera.

31) Porque é difícil definir a vida da ferramenta de corte.


A definição da vida da ferramenta de corte é difícil devido a vários fatores complexos envolvidos
no processo de usinagem, como diferentes tipos de desgaste, taxa de desgaste variável ao longo do
tempo de corte e a necessidade de escolher um critério para definir o fim da vida útil da ferramenta.

32) Quais os critérios para o fim da vida das ferramentas de corte:


a) de metal duro, aço rápido e cerâmica em operações de desbaste, segundo a norma
ISO 3685?
b) em operações de desbastes?
c) em operações de acabamento?

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a) A norma ISO 3685 estabelece critérios para determinar o fim da vida útil das ferramentas de
corte em operações de desbaste, considerando diferentes tipos de materiais:
Para ferramentas de metal duro, o desgaste de flanco (VB) igual ou superior a 0,3 mm ou o
desgaste de cratera (KB) igual ou superior a 0,4 mm indicam o fim da vida útil.
Para ferramentas de aço rápido, o desgaste de flanco (VB) igual ou superior a 0,2 mm ou o
desgaste de cratera (KB) igual ou superior a 0,3 mm são os critérios.
Para ferramentas de cerâmica, o desgaste de flanco (VB) igual ou superior a 0,15 mm ou o
desgaste de cratera (KB) igual ou superior a 0,2 mm são considerados indicativos de fim de
vida.
b) Em operações de desbaste, os critérios para o fim da vida útil das ferramentas de corte
geralmente levam em conta o desgaste de flanco (VB) ou o desgaste de cratera (KB). Esses
critérios variam dependendo do tipo de material da ferramenta (metal duro, aço rápido ou
cerâmica) e podem ser influenciados pelas especificações e requisitos da aplicação.
c) Em operações de acabamento, os critérios para o fim da vida útil das ferramentas de corte são
mais rigorosos devido aos requisitos de qualidade superficial. Além do desgaste de flanco e de
cratera, outros critérios podem ser considerados, como o surgimento de arestas desgastadas ou
danificadas, deterioração do acabamento superficial da peça e variação dimensional fora das
tolerâncias permitidas.

33) Comente sobre o desgaste e o fim da vida das ferramentas de:


a) aço rápido
b) metal duro
c) cerâmica
O desgaste e o fim da vida útil das ferramentas de aço rápido, metal duro e cerâmica são
influenciados por diferentes fatores. As ferramentas de aço rápido sofrem desgaste de flanco e
desgaste de cratera, e sua vida útil termina quando os critérios de desgaste são atingidos. As
ferramentas de metal duro são afetadas por abrasão, adesão e oxidação, mas têm uma vida útil mais
longa. As ferramentas de cerâmica são propensas a abrasão, adesão e fratura, mas têm alta
resistência ao desgaste.

34) Explique a influência, no desgaste e na vida da ferramenta de corte, de:


a) os parâmetros de usinagem
b) a geometria da ferramenta
a) Os parâmetros de usinagem, como velocidade de corte, avanço e profundidade de corte,
influenciam o desgaste e a vida útil da ferramenta de corte. A seleção adequada desses parâmetros
é essencial para otimizar o desempenho. Uma velocidade de corte inadequada pode causar desgaste
térmico ou de flanco, enquanto um avanço e uma profundidade de corte inadequados podem levar
a desgaste por adesão ou de cratera. É necessário encontrar um equilíbrio adequado na escolha
desses parâmetros.
b) A geometria da ferramenta, incluindo a geometria da aresta de corte, ângulo de folga e raio de
ponta, também influencia o desgaste e a vida útil da ferramenta. A geometria da aresta de corte
afeta a distribuição de carga e calor durante a usinagem, enquanto o ângulo de folga e o raio de
ponta ajudam a reduzir o atrito e o desgaste excessivo da ferramenta. A seleção adequada da
geometria da ferramenta é importante para minimizar o desgaste e prolongar sua vida útil.
Em resumo, os parâmetros de usinagem e a geometria da ferramenta desempenham um papel
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fundamental no desgaste e na vida útil da ferramenta de corte. A seleção adequada desses elementos
é crucial para otimizar o desempenho e minimizar o desgaste excessivo da ferramenta.

35) a) Quais fatores influenciam na rugosidade da peça? b) Explique a diferença da


influência do raio de ponta em Rmáxteórica (rugosidade máxima teórica) e Rmáxreal
(rugosidade máxima real).
a) A rugosidade da peça usinada é influenciada por vários fatores, como condições de
corte, geometria da ferramenta, rigidez da máquina-ferramenta e propriedades do
material usinado.
b) O raio de ponta da ferramenta de corte tem uma diferença na influência entre a
rugosidade máxima teórica (Rmáxteórica) e a rugosidade máxima real (Rmáxreal). A
rugosidade máxima teórica é determinada por uma fórmula que relaciona o raio de
ponta e a rugosidade máxima esperada, enquanto a rugosidade máxima real leva em
consideração outros fatores, como condições de corte e geometria da ferramenta, que
podem afetar a rugosidade final da peça usinada.

36) O que é feito na prática para ajudar o operador a definir o fim da vida da ferramenta
de corte? É mais fácil para o operador definir o fim da vida para ferramentas de desbaste
ou acabamento? Qual dessas ferramentas tem uma vida maior e por quê?

Na prática, o operador utiliza métodos como o monitoramento visual e a medição do


desgaste da ferramenta, além do monitoramento das condições de corte, para determinar
o fim da vida útil da ferramenta de corte. Geralmente, é mais fácil para o operador
definir o fim da vida útil em operações de acabamento, devido à necessidade de alta
qualidade superficial. Ferramentas de desbaste têm uma vida útil maior devido à
remoção de grandes volumes de material e à tolerância a valores mais altos de desgaste.

37) Comente sobre a escolha dos parâmetros de usinagem para as operações de


desbaste e de acabamento.
Na escolha dos parâmetros de usinagem para operações de desbaste, o operador
geralmente opta por trocar a ferramenta antes que ocorram danos significativos, devido
ao medo de quebra da ferramenta. Já em operações de acabamento, é mais fácil detectar
o desgaste da ferramenta quando as dimensões da peça estão fora das tolerâncias
projetadas, permitindo ao operador usar instrumentos de medição para realizar
amostragens e determinar a substituição da ferramenta.

38) Defina velocidade de corte de mínimo custo (vco).


Velocidade de Mínimo Custo (vco) → é a velocidade intermediária entre vccrítica e valores
muito superiores a ela, que abrange os menores custos de produção.

39) Defina velocidade de corte de máxima produção (vcmxp).


Velocidade de Máxima Produção (vcmxp) → é a velocidade intermediária entre vccrítica e
valores muito superiores a ela, onde se tem o menor tempo de fabricação total de uma peça
Vcmxp > vc.

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