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Aula - Fobia Psicose Suicidio

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FOBIA , PSICOSE

E SUIDIDIO

CRISTHIANE GONÇALVES
FOBIAS
A fobia pode ser definida como um medo irracional, diante de uma situação ou objeto que não
apresenta qualquer perigo para a pessoa.
Com isto, essa situação, ou esse objeto, são rigorosamente evitados.
Esse modo de evitação fóbica promove, frequentemente, limitações importantes na vida cotidiana da
pessoa.
As fobias são acompanhadas de ansiedade graves e, geralmente, estão em comorbidade à depressão.
As fobias atingem cerca de 10% da população em geral e, com maior frequência, as mulheres, sendo
exceção a fobia social, que atinge igualmente os sexos.
Geralmente as fobias surgem na infância ou na adolescência e persistem na vida adulta, causando
intenso sofrimento.
A depressão, bem como o uso de drogas e álcool podem ocorrer, frequentemente, associados aos
transtornos ansiosos.
A Fobia social ou o Transtorno Ansioso Social, também conhecido como Transtorno de Ansiedade
Social ou Sociofobia, é uma síndrome de ansiedade caracterizada por manifestações de alarme,
tensão e desconforto, desencadeadas pela exposição à avaliação social.
Vídeo explicativo:
https://www.youtube.com/watch?v=Tv0gJTBmVuc
https://www.youtube.com/watch?v=thsBnZyUJns
https://www.youtube.com/watch?v=Uf5Bx-Zwlik
Agressivo, passivo ou assertivo?
https://www.youtube.com/watch?v=rd1mCZVNnxE
Vídeo exemplo:
https://www.youtube.com/watch?v=1-ZKvtzmQWA
https://www.youtube.com/watch?v=fCK1MEXAreE
Psicose
Psicose é o nome usado para um grupo de doenças que afeta o cérebro de forma a fazer com que a
pessoa perca o contato com a realidade.
Quando a pessoa tem este problema surgido ou agravado repentinamente, dizemos que ela tem um
episódio ou surto psicótico.
Esta doença costuma ser crônica na maioria dos casos.
As classificações atuais denominam esse grupo de patologias como Espectro da Esquizofrenia outros
Transtornos Psicóticos.
Está incluído nesse grupo também o Transtorno de Personalidade Esquizotípica.
Esses transtornos são caracterizados por anormalidades de um ou mais dos seguintes fenômenos:
delírios, alucinações, pensamento (discurso) desorganizado, comportamento grosseiramente
desorganizado ou anormal (incluindo catatonia) e sintomas chamados negativos.
Os transtornos psicóticos podem ser induzidos por alguma outra condição, como por exemplo,
induzido por alguma droga, substância ou medicamento.
Em alguns casos os sintomas psicóticos são entendidos como consequência fisiológica de uma droga
de abuso, um medicamento ou exposição a uma toxina, cessando após a remoção do agente.
No transtorno psicótico devido a alguma patologia médica, acredita-se que os sintomas psicóticos
sejam uma consequência fisiológica direta de outra condição médica.
As psicoses ocorrem com maior frequência no final da adolescência e início da vida adulta, entre 17
e 28 anos.
De cada cem pessoas da população, três terão um episódio psicótico na vida.
Ela atinge qualquer pessoa, de qualquer raça ou classe social.
Texto completo no link:
http://psiqweb.net/index.php/psicoses/o-que-sao-psicoses/

Vídeo explicativo:
https://www.youtube.com/watch?v=jFPY7VPGGrE&t=144s
https://www.youtube.com/watch?v=tOpja7FhW3c
LEITURA COMPLEMENTAR
PERSONALIDADE E MORAL
Faculdade Moral e Consciência são dois princípios morais da mente humana.
Por Faculdade Moral entende-se o atributo da mente humana capaz de
distinguir e eleger entre o bem e o mal ou, dito de outro modo, entre a virtude
e o vício.
Trata-se de um princípio inato e, ainda que possa melhorar-se pela experiência
e pela reflexão, não deriva de nenhuma delas, nem da experiência, nem da razão.
Tanto São Paulo quanto Cícero oferecem a descrição mais perfeita sobre a Faculdade Moral que se
pode encontrar.
Conforme disse São Paulo, “Pois quando os gentis, que não têm lei, praticam por sua natureza as
cosas da lei, estes, não tendo lei, são leis para si mesmos, agindo de acordo com uma lei escrita em
seus corações, tendo suas consciências e suas razões como testemunhas que, entre si, os acusam ou
defendem mutuamente “.
Em Cícero, a Faculdade Moral se confunde às vezes com a própria Consciência, que é uma outra
atribuição independente e especial da mente. Isso fica refletido na passagem citada dos escritos
de São Paulo, em que se disse que a Consciência é a testemunha que nos acusa ou não de uma
infração da lei escrita em nossos corações.
De um modo geral a Faculdade Moral realiza a função de legislador (elabora as leis), enquanto que
a Consciência atuaria de juiz (julga o ato).
Faculdade Moral e Consciência podem, grosso modo, ser comparadas ao gosto e à opinião respectivamente,
ou à sensação e à percepção.
A Faculdade Moral atua sem reflexão, ela é rápida em suas operações e, a Consciência, pelo contrario,
avança com passos cuidadosos e avalia todas as ações mediante medidas, inequívocas, do bem e do mal.

Texto completo no link:


http://psiqweb.net/index.php/personalidade/personalidade-e-moral/
PSICOPATA – SOCIOPATA

Texto completo no link:


http://psiqweb.net/index.php/forense/sociopatia/
PSICOPATA E A MORAL

Texto completo no link:


http://psiqweb.net/index.php/forense/psicopata-e-a-moral-2/
Vídeo explicativo:
https://www.youtube.com/watch?v=SFpIa_gFpsE
Doenças Psiquiátricas Modernas
https://www.youtube.com/watch?v=m-dTVWCt4oo
Referências
CABRERA, C. C.; SPONHOLZ JUNIOR, A. Ansiedade e insônia. In: BOTEGA, N.J. (org). Prática psiquiátrica no hospital
geral: interconsulta e emergência. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
CID-10 - CLASSIFICAÇÃO DE TRANSTORNOS MENTAIS E DE COMPORTAMENTO: descrições clínicas e diretrizes
diagnósticas. Organização Mundial da Saúde. Porto Alegre: Artes Médicas, 2006.
SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A. Compêndio de Psiquiatria. 9.ed. Porto Alegre: ArtMed, 2007.
ROLIM, M. A.; GRANDO, L. H. Assistência de enfermagem à pessoa com transtorno de ansiedade. In: STEFANELLI, M.
C.; FUKUDA, I. M. K.; ARANTES, E. C. Enfermagem psiquiátrica em suas dimensões assistenciais. Barueri: Manole,
2008.
STUART, G. W.; LARAIA, M. T. Enfermagem psiquiátrica. Trad. Márcia Lisboa. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Ed.,
2002.
TOWSEND, M.C. Enfermagem psiquiátrica: conceitos de cuidados. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2002.
suicídio
O suicídio é um fenômeno complexo e multifacetado, que envolve questões socioculturais, genéticas,
psicodinâmicas, filosófico-existenciais, psiquiátricas e ambientais.
Os números vêm ganhando impacto epidemiológico, como se pode ver pelos dados globais da
Organização Mundial da Saúde.
O número de mortes por suicídio, em termos globais, no ano de 2003, girou em torno de 900 mil
pessoas.
Na faixa etária entre 15 e 35 anos, o suicídio está entre as três maiores causas de morte.
Nos últimos 45 anos, a mortalidade global por suicídio vem migrando em participação percentual do
grupo dos mais idosos para o de indivíduos mais jovens (15 a 45 anos).
Em indivíduos entre 15 e 44 anos, a tentativa de suicídio é a sexta causa de incapacitação (BRASIL,
2006).
Em 2011, o Ministério da Justiça do Brasil e o Instituto Sangari publicaram o Mapa da Violência.
Nele constam dados sobre o suicídio, no período de 1998 a 2008.
O suicídio é um distúrbio de comportamento descaracterizado como transtorno
mental, entretanto, mais de 90% dos suicídios são cometidos por pessoas que se
encontram psiquiatricamente doentes. Pacientes com depressão têm maior risco
de tentarem suicídio (TOWNSEND, 2002).
O suicídio é visto, pelo paciente, como a única saída de uma crise, situação ou problema que lhe
causa intenso sofrimento.
Quando o ato suicida é concretizado, representa o desejo real do indivíduo de morrer.
O sofrimento da pessoa suicida é inexprimível e difícil de lidar, o que traz como consequência um
nível de confusão e devastação que, na maioria dos casos, está além da descrição.
Os transtornos mentais são os principais fatores de risco para o suicídio, contudo não são
os únicos e podem ser citados outros fatores, como sociodemográficos, psicológicos e
relacionados às condições clínicas incapacitantes (dor crônica, lesões
desfigurantes perenes8, epilepsia, trauma medular, neoplasias malignas, Aids, entre outras).
Dentre os métodos utilizados para cumprir com o intento suicida estão: disparo de arma de fogo,
enforcamento, salto de lugares altos, ingestão de substâncias psicoativas ou veneno.
Os três primeiros itens são praticados, principalmente, por homens e acabam por ter um índice
maior de sucesso.
Entretanto, quando o ato suicida praticado não se concretiza e há a possibilidade de socorro, os
potenciais suicidas são encaminhados ao serviço de emergência, na tentativa de salvamento da sua
vida.
O serviço de atendimento de emergência deve possuir profissionais capacitados para o
manejo das consequências clínicas que o intento suicida produziu e também devem ter
competência para abordar adequadamente os fatores psicossociais relacionados ao intento.
Entretanto, existe uma grande dificuldade no desenvolvimento dos cuidados relativos a
essa abordagem pelos profissionais de saúde.
Que tal ampliar seus conhecimentos sobre o assunto?
Leia mais sobre as dificuldades da equipe de saúde e de enfermagem no cuidado ao potencial
suicida, no artigo indicado abaixo:
Um dos componentes mais graves no cuidado aos potenciais suicidas consiste na falta de reconhecê -
los como seres humanos em um momento difícil em que necessitam de ajuda.
Os profissionais de saúde devem se mostrar livres de preconceitos, discriminação e juízo de valores
em relação ao paciente, no momento de prestar atendimento.
Vídeo explicativo:
https://www.youtube.com/watch?v=4hAJO2t0DBs
https://www.youtube.com/watch?v=PioMUfpIFw4
Vídeo exemplo:
https://www.youtube.com/watch?v=K9DF_iAHs1Q
https://www.youtube.com/watch?v=gikbgGOE5II
https://www.youtube.com/watch?v=AYHuy5JnML8
Estratégia Nacional de Prevenção do Suicídio.
Portaria nº 1.876 de 14 de agosto de 2006.
Prevenção do Suicídio: Manual dirigido a profissionais das equipes de saúde mental.
Medicações de uso contínuo que podem levar a pessoa a um estado depressivo

Cimetidina; Corticosteroide;
Metoclopramida; Prednisona;
Ampicilina;
anticoncepcionais orais;
Metronidazol;
Propranolol;
Tetraciclina;
Sulfametoxazol; Reserpina;
Estreptomicina; Lidocaína;
Levodopa Clonidina;
Metildopa;
Fonte: SADOCK; SADOCK, 2007.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
CID-10 - CLASSIFICAÇÃO DE TRANSTORNOS MENTAIS E DE COMPORTAMENTO: descrições clínicas e
diretrizes diagnósticas. Organização Mundial da Saúde. Porto Alegre: Artes Médicas, 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Prevenção do Suicídio: Manual dirigido para profissionais de saúde
mental. Brasília, 2006.
SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A. Compêndio de Psiquiatria. 9 ed. Porto Alegre: ArtMed, 2007.
SILVA, V. P; BOEMER, M. R. O suicídio em seu mostrar-se a profissionais de saúde. Rev Eletr Enferm. v. 06, n. 02, p.
143-152, 2004. Disponível em: <http://www.fen.ufg.br/>. Acesso em: 13 abr. 2012.
SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Brunner & Suddarth – Tratado de Enfermagem médico-cirúrgica. 9ª Ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002.
STEFANELLI, M. C.; FUKUDA, I. M. K.; ARANTES, E. C. Enfermagem psiquiátrica em suas dimensões assistenciais.
Barueri: Manole, 2008.
STUART, G.W.; LARAIA, M.T. Enfermagem psiquiátrica. – trad. Márcia Lisboa. – Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso
Ed., 2002.
TOWSEND, M.C. Enfermagem psiquiátrica: conceitos de cuidados. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2002.

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