Resumo GO-Temas A 2
Resumo GO-Temas A 2
Resumo GO-Temas A 2
Assistência pré-natal
→ O objetivo da assistência pré-natal é existência de náuseas, vômitos, dor
garantir uma gestação saudável para abdominal, constipação, cefaleia,
gestante e feto, minimizando e mitigando síncope, sangramento ou corrimento
riscos para obter o melhor resultado vaginal, disúria, polaciúria e edemas.
possível para ambos
→ Os procedimentos pré-natais visam a Idade
prevenção e detecção precoce de riscos, → A idade da gestante pode antecipar o
seja por condições prévias de saúde da aumento do risco de determinadas
gestante, seja por intercorrências intercorrências.
obstétricas que surjam ao longo do → A gestação durante a adolescência (entre
período pré-natal. os 10 e 19 anos) está associada ao
→ O pré-natal deve ser iniciado o mais aumento do risco de anemias,
precocemente possível, assim que haja deficiências nutricionais, doença
suspeita de gravidez, para que a datação hipertensiva específica da gestação
da gestação seja precisa, para que os (DHEG), prematuridade, baixo peso ao
procedimentos sejam realizados em nascer e desproporção cefalopélvica.
momento adequados, e para que os → Gestações acima dos 35 anos estão
potenciais riscos sejam identificados a associadas a maior incidência de
tempo de se introduzir intervenções e malformações fetais, trissomias e
medidas que reduzam de forma eficiente condições clínicas crônicas não
a morbimortalidade materna e fetal transmissíveis, cuja frequência aumenta
com a idade, como hipertensão arterial,
Anamnese diabetes mellitus tipo 2, hipotireoidismo
→ Cada consulta pré-natal terá entre outras.
características e foco de atenção do
obstetra diferente, a depender do Etinia
momento da gestação. → Algumas complicações clínicas e
→ Na primeira consulta, deve-se objetivar a gestacionais apresentam maior
definição da condição de saúde da incidência de acordo com a cor da pele da
gestante e do feto, estimar a idade paciente e de sua descendência racial.
gestacional e planejar o → Certas doenças apresentam maior
acompanhamento pré-natal de forma incidência em mulheres negras — a
individualizada para cada caso. Também é exemplo da pré-eclâmpsia e da anemia
um momento de orientar a quando falciforme — e asiáticas — a exemplo da
procurar pelo serviço de emergência, aos degeneração trofoblástica.
cuidados a serem tomados com a saúde e → A descendência direta de alguns grupos
bem-estar em geral durante a gravidez e raciais pode significar risco adicional de
discutir sobre as vias de parto. algumas doenças.
→ Na primeira consulta, deve-se pesquisar → Mulheres negras, como outro exemplo,
os aspectos socioepidemiológicos, os possuem maior prevalência de
antecedentes familiares, os hipertensão arterial que, por si só, é um
antecedentes pessoais gerais, fator de risco para o desenvolvimento de
ginecológicos e obstétricos, além da DHEG. Além disso, tendem a ter maior
situação da gravidez atual. Na pesquisa incidência de bacias androides e
de sintomas relacionados à gravidez, antropoides, podendo contribuir com
também deverá ser questionada a maiores taxas de vício pélvico.
Karen Gonçalves- 10º período
Queixa principal
→ Questiona-se a gestante sobre o
funcionamento dos diversos aparelhos,
relacionando eventuais queixas às
modificações e adequações fisiológicas à
gravidez
→ É necessário questionar objetivamente
sobre queixas digestivas (azia, refluxo e
obstipação intestinal), urinárias (nictúria,
polaciúria), as queixas
musculoesqueléticas (dor lombar e
cãibras) e as neurológicas (cefaleia e
distúrbios do sono).
→ Explicar à gestante que essas mudanças
são fisiológicas a deixará mais tranquila,
pois, ao compreender o processo, a
paciente aceita melhor tais alterações
Karen Gonçalves- 10º período
Suplementação vitamínica
→ Ferro e folato
- Suplementação de mg/d de ferro
elementar (200 mg de sulfato ferroso)
→ Folato periconcepcional
- Forte efeito protetor contra defeitos
abertos do tubo neural
Karen Gonçalves- 10º período
O parto
Estática Fetal Situação transversa, apresentação córmica
Situação
Apresentação pélvica
Apresentação fetal
Exemplo:
1º grau:
2º grau:
Segredinho:
Bucha Sempre
No Meu
Mês Foda
→ DIÂMETRO SUBOCCIPITOBREGMÁTICO:
menor diâmetro da cabeça fetal
→ POSIÇÃO FLETIDA: palpa fontanela
menor (lambda)
→ PONTO DE REFERÊNCIA: occipital
**Pior deflexão: 2º grau (maior diâmetro da
cabeça)
# Importante #
OP Occiptopúbica
Ocorre em 6 tempos:
OS Occiptosacra
→ 1º tempo: Insinuação
**A cabeça do feto insinua (encaixa no
estreito superior da bacia)
**Insinuação em sinclitismo
→ 2º tempo: Descida
- Modificações cervicais
• Apagamento/esvaecimento: o
orifício cervical interno e externo
se aproximam até se juntar
• Dilatação
- Tampão mucoso
• Perda do tampão mucoso
1º período do parto
- De acordo com a OMS não há um tempo
Parto: Fenômeno fisiológico
definido para a duração da fase latente
Karen Gonçalves- 10º período
- Occitocina
- Ammiotomia
Parto precipitado
2º período
→ Distocias
**Sinal da tartaruga
- Episiotomia
A- ajuda
E- episiotomia
Apresentação pélvica
→ Manejo expectante
→ NÃO tracionar
→ NÃO realizar amniotomia
Manobra de Mauriceau ou Mauriceau
modificada
Karen Gonçalves- 10º período
→ Simpson- Braun
→ KIelland
→ Piper
Fórceps de Piper
→ O 3º período é o secundamento
→ Tempo: 30 minutos
→ Quando vai sair a placenta
→ Manejo ativo do 3º período
- Ocitocina após saída do ombro
- Trações controladas do cordão
• Diminui perda sanguínea materna
• Diminui mortalidade materna
→ Se não dequitar -> curetagem uterina
#IMPORTANTE#
(paciente anestesiada)
Karen Gonçalves- 10º período
Descolamento da placenta
Baudelocque- Shultze
- Central
- Placenta inserida no fundo uterino
- Não existe sangramento externo
- Sangramento retro-placentário
- Aparece primeiro face fetal 4º período
→ 1ª hora pós-parto
→ Miotamponamento
→ Trombotamponamento
→ Globo de segurança de Pinard: útero
contraído pós-parto
Baudelocque- Duncan
Anticoncepção
Escolha do método: facilidade de uso, → A área de proteção feminina é maior que
reversibilidade, índice de Pearl (taxa de gravidez a masculina (protege mais contra DST)
para cada 100 mulheres/ano; sem proteção = 85. → Sempre prescrever a camisinha + método
Quanto maior o índice de Pearl, pior o método) mais seguro
- Se tiver DIP, aborto infectado, tem que *** Cesariana eletiva para poder fazer ligadura é
tratar e depois coloca o DIU. CRIME. Nunca indicar uma cesariana para fazer
- Não usar entre 48hs e 4 semanas pós- isso. Colocar o DIU após o parto e depois faz a
parto. Nas primeiras 48hs, pode qualquer laqueadura. A laqueadura pode ser feita na
DIU, independente se estiver cesárea se tiver cesárias de repetição ou risco de
amamentando ou não. vida.
*** Nuligesta não é CI. O problema é o *** Contraceptivo mais seguro: implante
comportamento nessa idade (ela não usa subdérmico de levonorgestrel.
camisinha, pega clamídia/ gonococo e tem que
tirar). Pílula do dia seguinte
Prevenção
→ O primeiro método de prevenção é o uso
de preservativo
*** Preservativo reduz, mas não isenta a
contaminação pelo vírus Rastreamento
→ Vacinação para HPV
- Quadrivalente ou tetravalente -> → O exame universal de rastreamento do
protege contra os subtipos 6,11,16 e 18 -> câncer do colo uterino e das suas lesões
3 doses (0,2 e 6 meses) precursoras é o citopatológico do colo
- Bivalente -> protege contra os subtipos uterino, também chamado colpocitologia
16 e 18 -> 3 doses (0,1 e 6 meses) oncótica ou ainda exame de Papanicolau.
- Nonavalente -> protege contra os → O Ministério da Saúde propõe o
subtipos 6,11,16,18,31,33,45,52 e 58 -> 3 rastreamento com exame citopatológico
doses (0,2 e 6 meses) de colo uterino para mulheres a partir dos
- Preconizada para homens e mulheres, 25 anos que tenham iniciado atividade
principalmente antes do primeiro sexual. A orientação é realizar um exame
aos 25 e o próximo com intervalo de um
ano.
Karen Gonçalves- 10º período
Diagnóstico
→ O diagnóstico das NICs baseia-se no tripé
composto por colpocitologia oncótica
(citopatológico do colo uterino ou ainda
→ Atipias em células escamosas de
Papanicolau), colposcopia e biópsia
significado indeterminado,
(anatomopatológico).
possivelmente não neoplásicas
→ O exame padrão-ouro para o diagnóstico
é a biópsia — diagnóstico histológico.
Amenorreia
Primária Secundária
Fisiopatologia
→ Ocorre uma ↓SHBG: proteína transportadora de hormônio sexual → intensa ação periférica dos
hor- mônios
→ Resistência insulínica → ↓SHBG → ↑fração livre de estrogênio e androgênio →
hiperandrogenismo → anovulação
*** Hirsutismo (pelo grosso em local masculino) x hipertricose (pelo fino em excesso em local típico)
Laboratório
→ Excluir outras doenças: TSH e prolactina (causa irregularidade menstrual), 17-OH-progesterona (<
200 exclui hiperplasia adrenal congênita), cortisol (cushing)
→ ↓SHBG e FSH
→ ↑restante
Diagnóstico (Rotterdam)
Tratamento
Diagnóstico
• Descarga papilar (do tipo “água → O tratamento deve ser adequado a cada
de rocha”) caso, ficando a cirurgia conservadora
• Retração mamária e do complexo seguida de radioterapia e a mastectomia
areolopapilar como opções terapêuticas
→ Exames complementares
CARCINOMA LOBULAR IN SITU
• Mamografia
• Ultrassonografia → Marcador de risco do carcinoma invasor
• Ressonância magnética do CA de mama
→ Não apresenta sintomatologia nem
achado mamográfico característico
→ Após detectado deve ser realizada a
retirada cirúrgica completa da lesão
Tratamento
Incontinência urinaria
→ Continência normal: simpático e em vigência de aumento da pressão
parassimpático em equilíbrio. intra-abdominal
Receptores específicos para Ach no
corpo vesical são os muscarínicos (M2 e Mecanismo intrínseco (passivo)
M3), além de receptores adrenérgicos
→ Inervação, plexo vascular, elasticidade,
alfa e β.
musculatura lisa e estriada
→ Incontinência: qualquer perda
involuntária de urina *** A fase de enchimento vesical ocorre SEM
aumentar a pressão intra-vesical (complacência
Inervação do TUI ou acomodação). A uretra é mantida fechada
devido aos mecanismos extrínseco e intrínseco.
Enchimento A medida que a bexiga enche, chegam impulsos
- Simpático ativo: ao córtex cerebral que atua de forma a inibir a
resposta motora do detrusor e dar o desejo
>> Alfa: contração esfincteriana e do miccional. Quanto maior o enchimento, maior o
trígono vesical desejo miccional.
>> β: relaxa detrusor *** Durante a fase de esvaziamento, ocorre o
relaxamento do assoalho pélvico e uma rápida
- Parassimpático inativo
descarga parassimpática causa contração do
Esvaziamento detrusor.
Distopias genitais
O prolapso genital é definido como o
descolamento caudal, total ou parcial de
qualquer segmento ou órgão pélvico de sua
localização habitual, resultando de suporte
anatômico defeituoso, consequentemente a
falha no sistema de suspensão e sustentação do
útero e das paredes vaginais
▪ Bexiga
▪ Reto
▪ Intestino delgado
▪ Vagina
▪ Útero
Etiopatogenia
→ Combinação de denervação da
musculatura do assoalho pélvico e de
defeitos da fáscia endopélvica e dos
ligamentos responsáveis pelo suporte
→ Causas:
▪ Multiparidade
▪ Parto vaginal mal assistido
▪ Privação estrogênica pós-
menopausa
▪ Fragilidade constitucional
▪ Fatores de aumento das pressões
pélvicas e abdominais
▪ Obesidade, constipação, DPOC...
Diagnóstico e classificação
→ Anamnese detalhada + exame físico
Karen Gonçalves- 10º período
Tratamento
→ Clínico:
▪ Estrogenoterapia
▪ Fisioterapia
▪ Uso de pessários (mais utilizado)
→ Cirúrgico:
▪ Reservado aos casos sintomáticos
e depende do tipo de prolapso
envolvido
▪ Cirurgia de Manchester
▪ Colporrafia anterior e posterior
▪ Prolapso de cúpula
- fixação sacra
- promontofixação
→ Tratamento conservador
▪ Colpocleise -> cirurgia de Lefort
Karen Gonçalves- 10º período
Climatério
Período da vida da mulher em que há declínio → A queda da inibina faz com que ocorra um
acentuado e progressivo da função ovariana, aumento do FSH, produzindo mais
que tende ao fim do patrimônio folicular e, com aromatase, convertendo mais
isso, da sua capacidade reprodutiva. androgênios em estradiol (que irá
aumentar)
Fisiologia
→ 20 semanas: 7 milhões de oócitos
DIMINUI inibina (+
→ Nascimento: 1 milhão precoce)
→ Puberdade: 300.000 (400 a 500 ovularão, AUMENTA FSH
os outros entraram em atrésia) AUMENTA estradiol
→ Climatério: pequeno número
→ 0,01% da perda folicular é causada pela
ovulação
→ Melhor parâmetro: medir FSH
*** O uso dos anticoncepcionais não
influencia na menopausa (não retarda)
Fisiologia- 2ª fase (pós-menopausa)
→ Esgotam os números de folículos
Fisiologia- 1ª fase → Cai os níveis de estradiol (não tem mais
granulosa)
→ Hipoestrogenismo
→ Cai a produção de androstenediona e
testosterona (não tem mais teca)
→ O ovário para a produção de estrogênio e
a hipófise aumenta o FSH
→ Hipogonadismo hipergonadotrófico (só é
patológico antes dos 40 anos, após é
fisiológico)
→ O LH vai aumentar
Sintomatologia
→ Hipoestrogenismo
• Sintomas vasomotores: fogachos
→ Fonte de estrogênio: gordura (tecido
adiposo)
→ Irregularidade menstrual
• 1ª fase: diminui fase folicular
Menstruações frequentes
• 2ª fase: ciclos anovulatórios
Menstruações infrequentes
→ Sintomas vasomotores
• 85% das pacientes
• Ondas de calor (1 a 3 minutos)
• Causa (disfunção térmica no
hipotálamo)
• Fogachos (da cintura para a
Definições
cabeça com sensação de
- CLIMATÉRIO: Período fisiológico (período de vermelhidão)
transição) • Sintomas mais acentuados
- Tabagismo
- MENOPAUSA: Última menstruação espontânea - Sedentarismo
da mulher - Pacientes magras
• Um ano de amenorreia → Atrofia vulvovaginal
• Diagnóstico retrospectivo → Queda da testosterona -> diminui libido
• Precoce < 40 anos (dosagem alta de FSH) → Osteopenia e osteoporose (estradiol
inibe o osteoclasto, com o
- PRÉ-MENOPAUSA: Período em que se inicia os hipoestrogenismo há maior liberação de
primeiros sintomas do climatério até a osteoclastos)
ocorrência da menopausa → Depressão/ irritabilidade
→ Insônia
-PÓS-MENOPAUSA: Anos que se seguem à
menopausa
Diagnóstico
→ Anamnese e exame físico
Karen Gonçalves- 10º período
Tratamento
→ Orientações dietéticas
• Dieta pobre em gorduras
saturadas e carboidratos e rica em
cálcio e vitaminas
→ Evitar bebidas alcoólicas e tabagismo
→ Incentivar a prática de atividade física
→ Terapia hormonal
• Aumento da incidência de CA de
mama
• Aumento dos eventos
cardiovasculares
→ Tibolona
• 1,25 a 2,5 mg/d
→ Fitoestrogênios
Karen Gonçalves- 10º período
Diabetes gestacional
DMG: gestante com hiperglicemia detectada - Idade igual ou maior que 35 anos
pela primeira vez durante a gravidez, com níveis - IMC > 25kg/m2
glicêmicos sanguíneos que não atingem os - Gordura centrípeta
critérios diagnósticos para DM na ausência de - Antecedente pessoal de DMG ou RN > 4
gestação kg
- Antecedente familiar de DMG
Diabetes Mellitus diagnosticado na gestação - Macrossomia ou polidrâmnio, abortos
(Overt Diabetes): gestante sem diagnóstico de repetição, malformações em gestação
prévio de DM, com hiperglicemia detectada na anterior
gravidez e com níveis glicêmicos sanguíneos que - Óbito fetal sem causa aparente em
atingem os critérios da OMS para DM na gestação anterior
ausência de gestação - Malformação fetal em gestação anterior
- Uso de drogas hiperglicemiantes
Fisiopatologia - SOP
→ A gestação é considerada uma condição - HAS crônica 140x90 mmHg ou em
diabetogênica terapia anti-hipertensiva
→ Estado de resistência à insulina - História de doença cardiovascular
→ Mudança nos mecanismos de controle da - Afro-americanos, nativo-americanos,
glicemia pelo consumo de glicose pelo latinos, americanos asiáticos e islandês
embrião e feto pacífico
→ Elevação de hormônios - Hipertrigliceridemia maior que 250 ou
contrarreguladores da insulina colesterol HDL menor que 35
(aumentam principalmente a partir da - Baixa estatura
metade da gestação)
→ Hormônios relacionados a resistência à Diagnóstico
insulina durante a gravidez: São critérios diagnósticos de DM diagnosticado
- Lactogênio placentário na gravidez overt diabetes na primeira consulta
- Cortisol de pré-natal:
- Estrogênio
- Progesterona → Glicemia de jejum: maior ou igual a 126
- Prolactina mg/dL
→ Início da gestação até a 20ª semana: → Hemoglobina glicada: maior ou igual a
primeira fase -> anabólica (redução dos 6,5%
níveis glicêmicos de jejum) → Glicemia aleatória (pacientes com
→ Após a 20ª semana: segunda fase -> sintomas): maior ou igual a 200 mg/dL
catabólica (aumento da produção de → Glicemia 2hrs após ingestão de glicose
hormônios hiperglicemiantes) (TTOG 75g): maior ou igual a 200 mg/dL
- Hemoglobina glicada
- Glicemia capilar
- Colesterol total
- Triglicérides
- TSH, T3 e T4 livre
- Creatinina e ureia
- Ácido úrico
- Pesquisa de elementos
anormais/sedimentos na urina
- Eletrocardiograma e avaliação
cardiológica no 1º trimestre
- Clearance de creatinina
- Potássio
- Proteínuria 24hrs
- Microalbuminúria
- Urina 1 e urocultura
- Ecografia gestacional
- Pesquisa de lesões em órgão-alvo
Karen Gonçalves- 10º período
Tratamento
→ Não farmacológico:
- Dieta
- Atividade física regular
- Monitorização glicêmica
→ Tratamento farmacológico
Insulinoterapia: A insulina é a medicação
segura e não ultrapassa a barreira
placentária
Parto
→ DMG bem controlada sem
Outros medicamentos hipoglicemiantes: intercorrências: aguardar trabalho
departo até 40 semanas
- A Metformina e a Glibenclamida são os → O parto pode ser antecipado em
hipoglicemiantes orais mais estudados na gestantes com controle metabólico
gestação inadequado, vasculopatia, nefropatia ou
história de natimorto anterior
→ Outras drogas no diabetes gestacional:
- Prevenção de pré-eclâmpsia: ASS Avaliação no pós-parto
81 a 150 mg/dia a partir da 12ª
→ No pós-parto imediato, de pacientes com
semana de gestação
DMG, suspende-se completamente a
insulina e a paciente pode voltar a dieta
normal, não sendo necessário realizar
monitorização glicêmica e sendo
orientada a realizar TOTG 75g (padrão-
ouro) ou glicemia de jejum em 6 semanas
Karen Gonçalves- 10º período
Karen Gonçalves- 10º período
Gestação gemelar
Presença simultânea de 2 ou mais gestações,
dentro do útero ou fora dele
*** Importante:
Nº de fetos:
- DUPLA
- TRIPLA
- MÚLTIPLA
Nº de ovos fertilizados:
- ZIGOTIA
▪ Dizigótico: 2 óvulos fecundados
por espermatozoides diferentes
[sempre são dicoriônicos (2
placentas) e diamnióticos (2
membranas ovulares)]
Quantidade de placentas:
- CORIONIA
▪ Mono ou dicoriônica
- AMNIONIA
▪ Mono ou diamniótica
Diagnóstico
Karen Gonçalves- 10º período
Complicações fetais:
Complicações maternas:
Parto
→ A interrupção da gestação depende da
corioamniocidade
▪ Dicoriônica: 38 semanas
▪ Monocoriônica: 36 semanas
▪ Monoamniótica: 32 a 34 semanas
Prematuridade
→ Segundo a OMS é todo RN com menos de • Óbito fetal.
37 semanas ou 259 dias sem importar o → Ginecológicos
peso • Amputação do colo uterino
→ Houve a orientação de se calcular a IG (traquelectomia);
pelo primeiro dia da última menstruação • Malformações uterinas;
e o limite inferior da IG seria 22 semanas • Miomas;
terminada a fase de abortamento • Vaginoses.
→ A prematuridade está associada à → Epidemiológicos
morbidade neonatal precoce como • Baixo nível socioeconômico;
síndrome da angústia respiratória, • Desnutrição;
hemorragia intraventricular, • Gravidez indesejada;
leucomalácia periventricular, • Estresse;
enterocolite necrotizante, displasia • Assistência pré-natal inadequada;
broncopulmonar e também morbidades • Fumo;
tardias como paralisia cerebral, distúrbios • Drogas;
cognitivos, problemas sociais e • Idade materna inferior a 15 anos
comportamentais ou superior a 40 anos;
• Condições desfavoráveis de
Fatores de risco profissão;
→ Obstétricos • Atividade física aumentada.
• Infecção amniótica; → Clínico-cirúrgicos
• Rotura prematura de membranas; • Doenças maternas
• Alterações hormonais; • Procedimentos cirúrgicos na
• Sangramentos vaginais de gravidez;
primeira e segunda metade da • Traumas maternos;
gestação; • Infecção urinária;
• Placenta prévia; • Bacteriúria assintomática;
• Descolamento prematuro de • IMC baixo menor que 20 kg/m2.
placenta; → Iatrogênicos
• Incompetência cervical; • Agendamento de parto antes da
• Gemelaridade/polidrâmnio; 37ª semana de gestação;
• Malformações fetais e • Quando a paciente já teve um
placentárias; parto pré-termo anterior a chance
• Partos prematuros anteriores (um de recorrência é de 20% e quando
dos principais indicadores de foram dois é de 35 a 40%
risco);
Classificação de prematuridade
• Intervalo interpartal curto;
• Síndromes hipertensivas da → O parto prematuro pode ser espontâneo
gravidez; ou realizado por indicação médica
• Doença hemolítica perinatal; → As síndromes hipertensivas são as
• Restrição de crescimento fetal; maiores causas de prematuridade eletiva
• Colo uterino curto; → No parto espontâneo existe um novo
• Gestação concomitante com conceito denominado síndrome da
dispositivo intrauterino; prematuridade em que o parto
• Multiparidade; prematuro seria desencadeado por
Karen Gonçalves- 10º período
→ Efeitos colaterais
Neuroproteção fetal
→ A prematuridade é importante fator de
risco para paralisia cerebral, cujo risco é
maior quanto mais prematura a gestação
→ O sulfato de magnésio está indicado para
neuroproteção fetal na seguinte
situação: gestantes em trabalho de parto
prematuro com menos de 32 semanas de
gestação
→ Se o sulfato de magnésio for iniciado para
neuroproteção fetal a tocólise deve ser
descontinuada
→ A dose de ataque é sulfato de magnésio 4
g IV por 30 minuto; a dose de
manutenção, sulfato de magnésio 1 g/h IV
Corticoterapia
até o parto ou por 24 horas. O tempo
→ Para amadurecimento pulmonar fetal máximo de infusão é de 24 horas; o
→ Principal estratégia para a redução da mínimo, de 4 horas. Não faz parte do
morbidade e mortalidade perinatais protocolo do Ministério da Saúde do
associadas a prematuridade Brasil.
→ Efeitos positivos: → Monitorar na gestante: reflexos, PA, FR e
pulso
→ Contraindicações:
Fisiopatologia
→ O processo infeccioso leva a um processo
inflamatório, com aumento do apoptose,
produção de proteases e colagenases,
que alteram a estrutura tecidual da
Amniorrexe prematura membrana, fragilizando-a e, dessa forma,
permitindo a sua rotura
→ A Rotura Prematura das Membranas
Ovulares (RPMO), ou amniorrexis Diagnóstico
prematura, é a rotura espontânea das → Clínico
membranas coriônica e amniótica antes • Queixa habitual: perda de líquido
do início do trabalho de parto, por via vaginal de forma abrupta
independentemente da idade que depois pode se tornar
gestacional. Quando acontece antes de intermitente, geralmente indolor,
37 semanas de gestação, é considerada em quantidade moderada, que
rotura prematura pré-termo de molha as roupas, sendo um
membranas ovulares (RPPMO).
Karen Gonçalves- 10º período
Conduta
→ Exames iniciais
• Hemograma completo
• PCR e VHS
• Urina 1 e urocultura
• Pesquisa de Streptococcus do
grupo B hemolítico em swab
vaginal e anal
• Cardiotocografia para avaliação
do bem-estar, a frequência
cardíaca fetal e a presença de
contrações
• USG
• Pode ser realizada pesquisa de
clamídia e gonococo e
bacterioscópico da secreção
vaginal
• Descolamento prematuro de
placenta;
• Trabalho de parto;
• Diagnóstico de infecção intra-
amniótica, sinais de
corioamnionite;
• Idade gestacional: 34 semanas,
não é consenso, alguns serviços
realizam conduta expectante até
36 ou 37 semanas.
→ Via de parto
• Para gestantes em trabalho de
parto, em apresentação cefálica,
se respeitadas as condições
obstétricas, a via preferencial é
vaginal.
• Na necessidade de indução do
trabalho de parto, nas
apresentações cefálicas, avaliar
índice de Bishop. Se for maior ou
→ Corticoterapia igual a 6, indução com ocitocina;
• Betametazona 12mg, IM, duas se Bishop desfavorável, pode-se
doses, com intervalo de 24hrs, ou realizar o amadurecimento
dexametasona 6 mg a cada 12hrs cervical com misoprostol, porém
por 2 dias em 4 doses entre 24 e 34 deve-se evitar que o processo seja
semanas muito prolongado (mais de 24
• Aceleração da maturação horas) nas pacientes abaixo de 34
pulmonar fetal semanas. Além disso, deve-se
• Diminuição de enterocolite evitar toques vaginais frequentes
necrosante, leucomalácia
periventricular, hemorragias Quimioprofilaxia para Streptococcus
intraventriculares e mortalidade do grupo B
neonatal.
→ Avaliação do estado fetal → Gestação anterior com bebê com doença
• Ausculta de batimentos por Streptococcus do grupo B
cardiofetais duas a três vezes ao → Bacteriúria por Streptococcus do grupo B
dia; em qualquer trimestre de gestação,
• Contagem de movimentos fetais mesmo que tratada;
pela mãe duas vezes ao dia (após → Cultura positiva em swab retovaginal;
almoço e jantar); → Paciente em trabalho de parto com
• Cardiotocografia diária ou no cultura para Streptococcus do grupo B
mínimo duas vezes por semana; desconhecida, se um dos fatores a seguir:
• Perfil biofísico fetal diário para • Parto inferior a 37 semanas de
gestantes com ILA abaixo de 5 cm gestação;
e duas vezes por semana para • Ruptura de membrana com 18 ou
gestantes com ILA acima de 5 cm; mais horas;
• Avaliação de volume do LA por • Febre intraparto maior ou igual a
USG a cada dois dias. 38 °C.
→ Indicação de resolução da gestação → Se houver indicação de cesariana antes
• Alteração da vitalidade fetal; do início do trabalho de parto e com
membrana íntegra, não será necessário
Karen Gonçalves- 10º período
Corioamnionite
→ Sinais sugestivos de infecção:
• Hipertermia acima de 37,8 °C;
• Leucocitose materna ascendente;
• Sensibilidade ou dor à
mobilização/palpação uterina;
• Contrações uterinas irregulares —
útero irritável;
• Taquicardias materna (maior que
100 bpm) e/ou fetal (maior que
160 bpm);
• Odor fétido no LA — indica
infecção manifesta;
• Corrimento esverdeado ou
purulento pelo orifício externo do
colo — indica infecção manifesta
→ Conduta:
Karen Gonçalves- 10º período
Nutrição fetal
→ A placenta fetal promove a troca gasosa
materno-fetal, garantindo o aporte
adequado de oxigênio para o
crescimento fetal. Participa ainda do *** Pela neonatologia é considerado baixo peso
transporte de nutrientes ao feto, ao nascer valores menores que 2,500g
excreção de metabólitos e produção local independente da idade gestacional
de hormônios, proteínas e enzimas.
Influencias hormonais
→ Os hormônios maternos não atravessam
a placenta ou são inativados por ela,
portanto não fazem parte da regulação
do desenvolvimento e crescimento fetal
→ O próprio feto produz hormônios que
atuam no seu desenvolvimento
Karen Gonçalves- 10º período
Fisiopatologia
Classificação
→ Antigamente a RCF era classificada como
simétrica, assimétrica ou tipo
intermediário. Recentemente essa
classificação deixou de ser adotada e a
classificação cronológica (baseada na
Karen Gonçalves- 10º período
Diagnóstico
→ Para o diagnóstico de RCF é fundamental
a correta datação da gestação
→ A acurácia na determinação da idade
gestacional é melhor por meio da USG
precoce, no primeiro trimestre, com a
medida do comprimento cabeça-nádegas
→ O diagnóstico de RCF é realizado por
meio de dados clínicos e de propedêutica
subsidiária Conduta assistencial
→ Mediante rastreio positivo para RCF ou → Após o diagnóstico de um feto com peso
presença de fatores de risco, deve-se estimado abaixo do percentil 10, uma
fazer a USG obstétrica para firmar ou investigação detalhada deve ser realizada
excluir o diagnóstico a fim de estabelecer se se trata de um
feto PIG constitucional, RCF por
Ultrassonografia insuficiência placentária ou por outras
→ A estimativa de peso fetal por meio da causas
USG é o melhor teste para rastrear e → Estabelecer o que está causando o baixo
diagnosticar a RCF, além de poder peso fetal ajudará no manejo desses
fornecer informações sobre a etiologia casos. Essa investigação inclui:
→ A CA é menor na presença de RCF em • História detalhada
virtude da diminuição do tamanho do • Avaliação detalhada da anatomia
fígado, do glicogênio acumulado e da fetal a USG
depleção do tecido adiposo da região • Avaliação com Doppler
abdominal • Pesquisa de infecções
→ Isoladamente, a CA é a medida de maior → A principal causa de RCF é insuficiência
sensibilidade para detecção da restrição placentária
do crescimento fetal
→ A USG é capaz de determinar a vitalidade Manejo da restrição do crescimento
fetal por meio da avaliação de líquido fetal por insuficiência placentária
amniótico, do Doppler e do perfil biofísico
→ Não há tratamento efetivo para reverter
fetal
ou interromper a progressão da
insuficiência placentária, então a
avaliação da vitalidade fetal e a decisão
do momento do parto são as principais
estratégias no manejo desses fetos
→ O objetivo principal da avaliação da
vitalidade fetal é evitar o óbito fetal.
Testes utilizados para esse fim:
• Contagem de movimentos fetais
• Cardiotocografia
• Medida do líquido amniótico
• Perfil biofísico fetal
• Doppler
Prognóstico
→ Os RN com RCF têm aumento do risco de
complicações e morbidades imediatas e
em longo prazo
Karen Gonçalves- 10º período
Infecções na Gestação
Toxoplasmose Toxoplasmose na gestação
→ Doença infecciosa transmitida pelas fezes → Gravidade da doença < IG (quanto menor
do gato a IG maiores os riscos para o feto)
→ O grande problema é a primo infestação → Contaminação fetal > IG (a contaminação
na gestação através da placenta é maior no final da
gestação- maior a barriga maior a
Ciclo Biológico contaminação fetal)
Pré-natal
IgM +
IgM + IgG –
• Difícil esse resultado
- Contaminação muito recente
- Falso positivo
• TRATAR (com Espiramicina 3g/dia-
2 cp de 500mg a cada 8hrs) e
repetir a sorologia em 3 semanas
• Se após as 3 semanas continuar
esse resultado -> falso positivo
(repetir em outro laboratório)
IgM + IgG +
Tratamento
• Teste de avidez da IgG (tratar com
Espiramicina 3g/dia até sair o → Espiramicina 3g/dia
resultado do teste de avidez) - Evita a passagem do toxoplasma
- BAIXA AVIDEZ: infecção pela placenta
recente -> manter a - NÃO TRATA O FETO
Espiramicina → Pesquisa de infecção fetal
- ALTA AVIDEZ: infecção - Amniocentese -> 18 semanas
passada (+ de 4 meses) -> - PCR para Toxoplasma gondii
orientar e suspender a Resultado positivo (o feto está
Espiramicina contaminado): Tratamento com
Pirimetamina+ Sulfadiazina +
** O TESTE DE AVIDEZ SÓ É ÚTIL ATÉ A 16ª
Ácido Folínico (TRATA O FETO)
SEMANA (mesmo com alta avidez não tem como
Resultado negativo (o feto não
garantir se a paciente não contaminou durante a
está contaminado): Continua o
gravidez -> tratar com Espiramicina)
tratamento com a Espiramicina
(até o fim da gestação)
Karen Gonçalves- 10º período
Citomegalovírus
Teste de avidez <40% Infecção com menos
→ O citomegalovírus é um herpes vírus tipo de 12 semanas
5 que apresenta grande relevância no
período gravídico-puerperal em virtude Entre 40 e 60% Indeterminado
da sua capacidade de gerar disfunções
fetais
Karen Gonçalves- 10º período
→ Os sintomas são:
• Febre baixa
• Conjuntivite
• Coriza
• Dor de garganta
• Tosse
• Cefaleia
• Mal-estar
→ Esses sintomas duram de 1 a 5 dias antes
do início da erupção
→ Quando ocorre a erupção cutânea há
Conduta presença de linfadenopatia generalizada
→ Gestantes susceptíveis devem realizar → Manchas de Forchheimer -> manchas
medidas profiláticas para a infecção rosas discretas no palato mole
→ A erupção é maculopapular eritematosa
Tendo contato com crianças < 3 anos que que pode ser levemente pruriginosa e
tenham citomegalovírus na urina e na saliva evolui para pápulas pontuais
as gestantes devem ter os seguintes → Mãos, joelhos, punhos e tornozelos são
cuidados: afetados simetricamente com quadro de
dor e rigidez matinal
Lavar as mãos com sabão e água quente após
qualquer cuidado com a criança. Diagnóstico
Episódios recorrentes
Amamentação
- Não é contraindicada
- Não tem risco de contaminação
- Abortamento
- Natimortalidade
- Prematuridade
- Sífilis congênita
Rastreamento no pré-natal
- Teste rápido
• 1ª consulta (1º trimestre)
• Repetir no 3º trimestre
• Repetir na admissão (TP)
• Teste treponêmico (alta
Classificação quanto ao tempo: especificidade)
- Recente: até 1 ano • Mesmo após o tratamento
- Tardia: 1 ano ou mais ele sempre será positivo na
→ Quando não se sabe há quanto tempo maioria dos pacientes
teve a doença classifica-se como tardia ** TESTE RÁPIDO REALIZADO NA 1ª CONSULTA
Transmissão vertical do Treponema pallidum (1º TRIMESTRE) E DER POSITIVO -> deve realizar
o tratamento e realizar o teste não treponêmico
- Aumento de 1000% no Brasil (para seguimento da paciente)
- Via: transplacentária
- Probabilidade de transmissão **TESTE RÁPIDO NO 3º TRIMESTRE POSITIVO
(SE CONTAMINOU GRÁVIDA PORQUE O
Karen Gonçalves- 10º período
Tratamento
Karen Gonçalves- 10º período
- Parceiro
- Testar com teste rápido -> se der
positivo ou negativo -> deve ser
tratado
- 3 doses de Penicilina
#IMPORTANTE#
Modificações sistêmicas
Sistema cardiovascular
→ Hipervolemia
→ Aumento da FC e do volume plasmático,
diminuição da resistência vascular e da
pressão sanguínea e aumento do ritmo
de filtração glomerular
→ Aumento do debito cardíaco no inicio da
gestação e redução no final da gestação
→ A PA sofre uma ligeira queda na pressão
sistólica e uma maior queda na pressão
diastólica
→ Alterações na ausculta cardíaca são
comuns
→ Aumento do fluxo sanguíneo cerebral e
hepático
→ Na hemorragia obstétrica significativa, o
mecanismo compensatório envolve o
desvio do sangue do território
uteroplacentário, ocasionando
sofrimento fetal agudo
→ Durante o trabalho de parto há aumento
do debito cardíaco de 35% durante as
contrações, 10% nos intervalos e 50% no
período expulsivo. No pós-parto imediato
há aumento de 60-80%
Karen Gonçalves- 10º período