CLELDER LUIZ PEDRO

SITES DE REDES SOCIAIS COMO AMBIENTE INFORMAL

DE APRENDIZAGEM CIENTÍFICA

Londrina
2014
 CLELDER LUIZ PEDRO

SITES DE REDES SOCIAIS COMO AMBIENTE INFORMAL

DE APRENDIZAGEM CIENTÍFICA

Dissertação apresentada ao Programa de

Mestrado em Ensino de Ciências e Educação
Matemática da Universidade Estadual de
Londrina, como requisito para obtenção do
título de Mestre.

Orientador: Prof. Dr. Sergio de Mello Arruda

Londrina
2014
Catalogação elaborada pela Divisão de Processos Técnicos da Biblioteca Central
da Universidade Estadual de Londrina

Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)

P372s Pedro, Clelder Luiz.

Sites de redes sociais como ambiente informal de aprendizagem científica /
Clelder Luiz Pedro. – Londrina, 2014.
142 f. : il.

Orientador: Sergio de Mello Arruda.

Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Educação
Matemática) – Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências
Exatas, Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação
Matemática, 2014.
Inclui bibliografia.

1. Ciência – Estudo e ensino – Teses. 2. Facebook (Recursos

eletrônicos) – Estratégias de aprendizagem – Teses. 3. Ciência – Formação
de conceitos – Teses. 4. Ambientes virtuais compartilhados – Teses. 5.
Ciência – Recursos de redes de computadores – Teses. 6. Redes sociais –
Estratégias de aprendizagem – Teses. I. Arruda, Sergio de Mello. II.
Universidade Estadual de Londrina. Centro de Ciências Exatas. Programa
de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática. III.
Título.

CDU
50:37.02
 CLELDER LUIZ PEDRO

SITES DE REDES SOCIAIS COMO AMBIENTE INFORMAL DE

APRENDIZAGEM CIENTÍFICA

Dissertação apresentada ao Programa

de Pós-Graduação em Ensino de
Ciências e Educação Matemática da
Universidade Estadual de Londrina,
como requisito parcial à obtenção do
título de Mestre em Ensino de Ciências
e Educação Matemática.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Dr. Sergio de Mello Arruda

Universidade Estadual de Londrina

Prof. Dr. Nilson Marcos Dias Garcia

Universidade Tecnológica Federal do
Paraná

Prof.ª Dr.ª Marinez Meneghello Passos

Universidade Estadual de Londrina

Londrina, 03 de fevereiro de 2014.

 Dedico essa pesquisa aos
meus pais Orivaldo e Ivone,
aos meus irmãos Crelia,
Clelbia e Clayton e, em
especial, à minha
companheira Ana Rita.

AGRADECIMENTOS
Ao meu orientador Prof. Dr. Sergio de Mello Arruda, pela sua amizade e
dedicação, pelas preciosas orientações, pelo seu compromisso com o nosso
trabalho, que tanto contribuiu para a minha aprendizagem neste período de
formação;

À Prof.ª Dr.ª Marinez Meneghello Passos, por suas inesquecíveis aulas, que tanto
contribuiu para a construção e enriquecimento desta pesquisa, pela sua amizade
tão carinhosa e preciosos ensinamentos;

Ao Prof. Dr. Nilson Marcos Dias Garcia, membro da banca, pelas orientações e
direcionamentos de pesquisa que foram fundamentais para nossa investigação;

À minha amiga Roberta Negrão de Araújo, por todo apoio e contribuição na

construção desta pesquisa;

Aos professores do Programa: Regina Buriasco e Moisés Oliveira pelas

contribuições, sugestões e críticas, que muito contribuíram para o
aperfeiçoamento deste trabalho;

A todos os companheiros do grupo de pesquisa EDUCIM, pelas valiosas

contribuições, sugestões e críticas ao processo de investigação;

Aos alunos dos colégios e universidade que participaram desta pesquisa, sendo
objeto de estudo, pela confiança a mim depositada ao me aceitarem nos grupos
do Facebook e pela constante disponibilidade para agendamentos de horário no
período de entrevista;

Aos professores Ricardo Aparecido Campos, Márcio Akio Ohira, Viviane Sandra
Alves, Paulo Alves da Silva e Roseli Bueno, pela confiança na proposta inicial
desta pesquisa e pela significativa contribuição ao autorizar a participação dos
alunos nesta pesquisa;
Aos meus amigos de mestrado Bruna Jamila Castro, Regina Paula de Conti, Lilian
Teixeira, Nayara Moryama, Marcus Vinicius, pelos momentos de companheirismo,
apoio e auxílio, para que juntos alcançássemos nossos objetivos;

À minha colega de profissão, professora Azuen do Carmo Torejane, pelo convite

e incentivo para que eu participasse deste excelente programa de Mestrado;

Às diretoras Rosiane Storti e Erliene Zanbom e meus colegas de profissão do

Colégio Estadual Huberto Teixeira e Colégio ECEL de Bandeirantes (PR), pelo
incentivo, apoio e compreensão em todos os momentos desta jornada de estudos;

Agradeço a Deus por essa grande conquista profissional e à minha família por ter
me incentivado em todos os momentos de desafio e de provações.

Enfim, à minha companheira e amada, Ana Rita Levandovski, por sua

compreensão nos momentos de ausência e de dedicação exclusiva ao mestrado,
aos churrascos de confraternização com os colegas do programa e viagens para
eventos.
Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe
tudo. Todos nós sabemos alguma
coisa. Todos nós ignoramos alguma
coisa. Por isso aprendemos sempre.
Paulo Freire
PEDRO, Clelder Luiz. Sites de Redes Sociais como Ambiente Informal de
Aprendizagem Científica. 2013. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-
-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática – Universidade
Estadual de Londrina, Londrina, 2013.

RESUMO

Esta pesquisa tem como objetivo investigar o papel do Facebook na

aprendizagem. Para o estudo foram analisados grupos de alunos no Facebook,
tanto do Ensino Médio como do Ensino Superior, de instituições localizadas no
norte do estado do Paraná. O trabalho tem como metodologia de pesquisa a
investigação qualitativa, na qual por meio da análise de conteúdo, segundo Bardin
(2004), realiza-se a interpretação dos dados coletados. Os dados foram
analisados tendo como instrumento os Focos do Aprendizado Científico (FAC),
definidos como categorias que representam diferentes dimensões da
aprendizagem de ciência (ARRUDA et al., 2013). Desta forma os FAC são
definidos como: foco 1 – Interesse pela ciência; foco 2 – Compreensão do
conhecimento científico; foco 3 – Envolvimento com o raciocínio científico; foco 4
– Reflexão sobre a natureza da ciência; foco 5 – Envolvimento com a prática
científica; foco 6 – Identificação com o empreendimento científico. Com os FAC
podemos encontrar indícios de aprendizagem e assim compreendermos como os
alunos estão aprendendo no ambiente virtual. Os dados foram coletados a partir
de grupos de alunos, formados espontaneamente no site de rede social
Facebook. Seis grupos foram selecionados, sendo três grupos do Ensino Médio e
três do Ensino Superior das áreas de Geografia e Biologia. As publicações que os
alunos criaram no grupo durante dez meses no ano letivo de 2012 foram
coletadas para análise. Tais publicações são denominadas neste trabalho como
diálogo de ensino-aprendizagem informal (DIAI) (ARRUDA et al., 2013). Além das
análises desses DIAI, alunos representando cada grupo foram entrevistados, para
melhor compreensão do funcionamento dos grupos virtuais. Desta forma foi
identificado quais focos aparecem nos DIAI selecionados e assim perceber, a
partir dessas evidências, o processo de aprendizagem que os alunos estão
envolvidos no grupo virtual. Conclui-se que o Facebook tem um papel importante
no processo de aprendizagem, em que pode ser utilizado como recurso
pedagógico que promove uma maior participação e interação no processo de
aprendizagem informal, além de contribuir com a construção e partilha de
informações e de conhecimentos científicos.

Palavras-chave: Diálogo do Aprendizado Informal; focos do aprendizado

científico; redes sociais; aprendizagem informal.
PEDRO, Clelder Luiz. Social Networking Sites Such as Informal Learning
Environment Science. 2013. Dissertation submitted to the Graduate Program in
Teaching Science and Mathematics Education – University of Londrina, Londrina,
2013.

ABSTRACT

This research aims to investigate is the role of Facebook in learning. For this
research we analyzed groups of students on Facebook, both of Secondary
Education and Higher Education , the institutions located in the northern state of
Paraná. The study is a qualitative methodology research that contains analysis,
according to Bardin (2004), carried out the interpretation of the data collected. The
data are analyzed taking as a tool, the Spot the Scientific Learning – FAC, defined
as categories to representing different dimensions of learning science (Arruda et
al., 2013). Thus the FAC are defined as: Focus 1 – Interest in science; Focus 2 -
Understanding of scientific knowledge; Focus 3 – Involvement with scientific
reasoning; Focus 4 – Reflection on the nature of science; Focus 5 – Involvement
in scientific practice; Focus 6 – Identification with the scientific enterprise. With the
FAC can find evidence of learning and understanding how well students are
learning in the virtual environment. Data were collected from student groups
formed spontaneously on the social networking site Facebook. Six groups were
selected, three groups of high school and three of Higher Education in the areas of
Geography and Biology. Publications that students created at the group for ten
months in the academic year 2012 were collected for analysis. Such publications
are referred in this work as informal teaching-learning dialogue – DIAI (Arruda et
al., 2013). Apart from analyzes of these DIAI, students representing each group
were interviewed to better understand the functioning of virtual groups. Thus we
identified which appear in selected foci DIAI and understand, from these
evidences, the learning process that student are involved in the virtual group. We
conclude that Facebook has an important role in the learning process, which can
be used as an educational resource that encourages greater participation and
interaction in the informal learning process and contributes to the construction and
sharing of information and scientific knowledge.

Keywords: Dialogue Informal Learning; foci of scientific learning, social

networking, informal learning.
 LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Ensino Médio ...................................................................................60

Quadro 2 – Ensino Superior ...............................................................................64
Quadro 3 – Áreas do Conhecimento e Conteúdos Científicos ...........................69
 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

A1 – Aluno 1
AC – Análise de Conteúdo
DIAI – Diálogo do Aprendizado Científico Informal
FAC – Focos do Aprendizado Científico
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
M1 – Grupo do Ensino Médio 1
NRC – National Research Council
P1 – Professor 1
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
S1 – Grupo do Ensino Superior 1
 LISTA DE SÍMBOLOS
EMOTICON
:* :-* Beijinho
*_* *-* Olhos brilhantes, espanto, surpreso, UAU
;D ;) =) =D Piscando e feliz, sorridente
;x : X Boca fechada, lacrada, calada, significa tipo um “aff”, que saco, algo
que não é bom
:S : s Quer dizer algo confuso, meio desajeitado, um pouco diferente,
estúpido
_l_ Cotoco, sinal obsceno ou dormindo
;/ =/ Triste, chateado, boca torta, raiva

\o/ Feliz, EEEE!

:p =q Mostrando a língua

:O :-O :O :-o Surpreso

>.< Gatinha

:-( :( :[ =( Triste
>:( >:-(
:'( Chorando
:-@ Raiva
Kkkkkkkkkk Risadas
Rsrsrsrsrsrs
Hahah
HUAHUAHUA
shauihsuiah Preocupação, aborrecimento
akoskaoskaosk
Vlw Valeu
Obg Obrigado
ATENÇÃO Palavras em CAPS LOCK ou CAIXA ALTA corresponde a gritar na
internet.
 SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................14

1 APRENDIZAGEM FORMAL – NÃO FORMAL – INFORMAL .......................17

1.1 Sites de Rede Social ...................................................................................24
1.2 Sites de Redes Sociais como Recursos de Aprendizagem ..........................30
1.3 Conectivismo e Comunidades Virtuais de Aprendizagem ............................34
2.4 Os Focos do Aprendizado Científico Informal...............................................41

2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS .....................................................47

2.1 Análise Qualitativa e de Conteúdo................................................................48

3 APRESENTAÇÃO DOS DADOS .................................................................53

3.1 Análise das Entrevistas ...............................................................................53
3.1.1 Ensino Médio ................................................................................................53
3.1.2 Ensino Superior ............................................................................... .............56
3.2 Análise das Temáticas Encontradas nos DIAI .............................................59
3.3 Áreas do Conhecimento e Conteúdos Científicos .......................................67
3.4 Análise dos Diálogos de Aprendizagem Informal por meio dos Focos do
Aprendizado Científico ............................................................................................70

CONSIDERAÇÕES FINAIS .. ...................................................................................97

REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 101

APÊNDICES .......................................................................................................... 106

APÊNDICE A – DIAI do grupo S3, período de fevereiro a dezembro de 2012 ..... 106

ANEXOS ................................................................................................................ 141

ANEXO A – Autorização para entrevista ............................................................... 141
ANEXO B – Entrevista semiestruturada ................................................................ 142
 14

INTRODUÇÃO

Vivenciamos, na atualidade, a era da comunicação, em que a

tecnologia informacional evolui cada vez mais rápido. Vários aparelhos e recursos
eletrônicos são lançados em um curto intervalo de meses, tendo como principal
finalidade a comunicação entre as pessoas, possibilitando que estas tenham acesso
às informações e, ainda, que se comuniquem com um número cada vez maior de
pessoas, ampliando sua rede de contatos e de convivência.
Com o grande fluxo de informações, as pessoas estão acessando a
diversos tipos de conteúdos, como por exemplo, os conteúdos científicos em que,
até alguns anos atrás, eram adquiridos, em sua maioria, apenas nas instituições de
ensino.
Nesse contexto, os alunos estão chegando à escola tendo uma
gama de informações de conteúdos científicos apropriados, em boa parte, fora da
escola, por meio do avanço de aparelhos tecnológicos de comunicação, como a
televisão, os celulares, os computadores, os tablets, entre outros.
No contato diário com alunos, no trabalho em sala de aula, atuando
como professor, a diversidade de informações trazidas por eles nos chamou
atenção. Os alunos têm trazido para a escola informações inusitadas, dinamizando o
ambiente escolar e educacional, provocando, muitas vezes, inúmeros desafios aos
professores no âmbito do conhecimento. Neste sentido, o desafio está posto ao
professor, uma vez que deve, em cumprimento à sua função, procurar compreender
o contexto sociocultural contemporâneo para buscar alternativas que o auxiliem e
contribuam para que tais informações sejam transformadas em conhecimento.
Atualmente as redes sociais estão possibilitando que os alunos
permaneçam se comunicando, trocando informações e conteúdos acadêmicos fora
da instituição de ensino. Como pesquisador, emergiu o intuito de analisar de que
forma o conteúdo a que os alunos têm acesso, via rede social, está contribuindo
para seu processo de aprendizagem.
Desta forma, organizamos o presente estudo para que pudéssemos
responder algumas questões, entre as quais: qual é o papel do Facebook na
aprendizagem? A interação dos alunos no grupo do Facebook contribui para o
processo de aprendizagem?
 15

Para responder tais questões, elencamos como objetivo desta

pesquisa investigar como os alunos estão utilizando os sites de redes sociais como
ambiente informal de aprendizagem, saber se os conteúdos que estão postando nas
redes sociais contribuem para seu processo de aprendizagem, ainda, compreender
como acontece a troca de informações dos alunos nas redes sociais.
Contudo, para atingir nossos objetivos foi necessário optar por uma
metodologia de pesquisa que permitisse analisar esses conteúdos para então
interpretá-los e verificar sua importância no dia a dia acadêmico dos alunos. Verificar
ainda se, de fato, tais conteúdos contribuíam, de alguma maneira, com o processo
sistematizado de aprendizagem.
Utilizamos a análise de conteúdo de Bardin (2004) para organizar
nossa unidade de análise e para analisar tais unidades. Empregamos os Focos do
Aprendizado Científico (FAC) (ARRUDA et al., 2012, p. 26) como instrumento de
análise para encontrarmos indícios de que os alunos encontram-se em um processo
de aprendizagem.
Os FAC já foram utilizados em outras pesquisas, para verificar o
aprendizado científico em ambientes considerados informais, como por exemplo: em
casa, na rua e em museus. Nesta pesquisa, o instrumento foi usado para analisar os
conteúdos coletados em um ambiente virtual, o site de rede social Facebook que,
por não estar diretamente vinculado à instituição escolar, denominados como um
ambiente informal de aprendizagem. Diante do exposto, o estudo está organizado
em três capítulos.
O primeiro capítulo refere-se à fundamentação teórica.
Apresentamos os conceitos de aprendizagem formal, não formal e informal.
Definimos, ainda, os sites de rede social para que possamos entender sua origem.
Como o Facebook é o site de rede social escolhido para coleta dos dados de nossa
pesquisa, relatamos algumas informações de sua origem para compreendermos
como surgiu esse ambiente virtual. Apontamos, também, algumas pesquisas que
defendem o uso dos sites de rede social na aprendizagem informal. Expusemos um
novo conceito: o Conectivismo, referente a uma teoria da aprendizagem, tendo como
objetivo compreender a influência das novas tecnologias no processo de
aprendizagem. Por fim, descrevemos as características dos Focos do Aprendizado
Científico.
O segundo capítulo refere-se aos procedimentos metodológicos, no
 16

qual delineamos a abordagem metodológica realizada nesta pesquisa, o contexto,

como os grupos de alunos foram selecionados, os desafios da pesquisa e o
processo de coleta de dados.
No terceiro capítulo apresentamos os dados da pesquisa, os temas
mais comentados pelos alunos no Facebook, trechos das entrevistas, os diálogos
que foram selecionados e o uso do instrumento de análise os Focos do Aprendizado
Científico. Apresentamos nossa interpretação desses dados.
Por fim, nas considerações finais, fazemos uma análise dos FAC
mais presentes nos DIAI selecionados, além de nos posicionar diante da pesquisa
desenvolvida.
 17

1 APRENDIZAGEM FORMAL – NÃO FORMAL – INFORMAL

O termo aprendizagem é, comumente, associado à instituição

escola, tendo em vista que o objetivo desta associa-se tanto ao processo de ensino
como ao de aprendizagem. Destarte, a relação da escola com a aprendizagem é
estreita. Tal instituição proporciona condições para que os estudantes desenvolvam
suas capacidades cognitivas, suas habilidades motoras, aprendam valores culturais,
bem como os conteúdos científicos.
No entanto, a aprendizagem é um processo que ocorre no cotidiano,
independente da instituição escola, haja vista que não se limita às situações de sala
de aula. Assim, está presente desde o nascimento do indivíduo e significa um
potencial de desenvolvimento que ocorre à medida que o ser humano amadurece
suas estruturas cerebrais e seu sistema nervoso. La Rosa (2003) apregoa que a “[...]
aprendizagem é um processo contínuo, existente ao longo da vida e enquanto
houver vida, sendo que, conforme a faixa etária, existe sempre aprendizagem a
realizar e desenvolvimentos a conquistar” (p. 31).
Já Moreira (1999, p. 13), afirma que o conceito de aprendizagem
tem significados diversos. Algumas definições de aprendizagem incluem
Condicionamento, aquisição de informação (aumento do conhecimento),
mudança comportamental estável, uso do conhecimento na resolução de
problemas, construção de novos significados, de novas estruturas
cognitivas, revisão de modelos mentais.

Tais definições são referentes à aprendizagem cognitiva, que se

caracteriza pelo armazenamento organizado de informações, de conhecimento, na
memória do ser que aprende, e essa organização é definida como estrutura
cognitiva (MOREIRA, 1999, p. 13).
O avanço da tecnologia, principalmente da comunicação, tem
possibilitado às pessoas, mesmo fora da escola, o acesso aos conteúdos científicos,
por meio do rádio, da TV, e da internet. Diante deste novo contexto, a instituição
escolar torna-se, muitas vezes, um ambiente pouco atrativo.
Atualmente, grande parte dos jovens está diariamente conectada à
internet – por meio de celulares, tablets, notebooks, entre outros aparelhos
eletrônicos – em vários sites que fornecem informações diversas, muitas com
conteúdos científicos. Estes jovens veem a escola como uma instituição pouco
 18

motivadora, raramente inovadora e, muitas vezes, sem atrativos que os seduzam.

Uma pesquisa desenvolvida pela equipe do Centro Brasileiro de
Análise e Planejamento, com apoio da Fundação Victor Civita, divulgou, em 2013,
que 80% dos jovens pobres declararam utilizar a internet para estudar. Porém, em
menos de 50% das escolas os alunos têm acesso a esse recurso. Diante deste
contexto, os alunos apresentam resistência e descontentamento por permanecer em
um ambiente classificado, por eles mesmos, como “atrasado” (TORRES et al., 2013,
p. 78). Segundo a diretora da Fundação Victor Civita, Angela Danemann, a pesquisa
explica o alto índice de evasão, na qual “o aluno vai embora porque não vê sentido
em estar ali. A escola não responde à sua aspiração, não usa os suportes que ele
tem familiaridade” (TIC EDUCAÇÃO, 2013).
Assim, o não acesso às novas tecnologias é um dos fatores que
contribuem para a evasão escolar. A escola, portanto, precisa criar formas de ensino
diferenciadas, com métodos mais dinâmicos, que possam atrair a atenção dos
alunos e mobilizar o interesse dos jovens em participar de uma instituição que tem
por finalidade contribuir para seu desenvolvimento intelectual e físico.
Muito embora a discussão da aprendizagem na instituição escolar
seja importante, é imprescindível levar em conta o que o indivíduo também aprende
fora da instituição de ensino. A partir deste pressuposto, é possível analisar quais as
ferramentas que os alunos utilizam para tal aprendizado e, de forma convergente,
conciliar tais ferramentas com o aprendizado dentro das escolas.
As novas tecnologias da informação oportunizaram a criação de
novos espaços para a construção do conhecimento. Agora, além da escola, também
o trabalho, a empresa, o espaço domiciliar e o social tornam-se educativos. A cada
dia mais pessoas estudam em casa, podendo, à distância, acessar os conteúdos
para sua formação e, assim, buscar – fora das instituições de ensino – a informação
disponível nas redes, os serviços que respondem às suas demandas pessoais de
conhecimento (GADOTTI, 2005, p. 3).
Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos da América, em que
foram entrevistadas, por telefone, 2.000 pessoas, tinha o objetivo de diagnosticar
como as pessoas aprendem ciências. As respostas foram: 1/3 aprendeu conteúdos
de ciência da escola; 1/4 aprendeu ciência no trabalho; e 1/2 aprendeu ciências em
momentos de lazer (DIERKING, 2005, p. 151).
No Brasil, outra pesquisa revela que crianças e adultos estão
 19

aprendendo ciências por livre escolha, em situações informais. Os resultados

apontam que as pessoas estão aprendendo ciência no dia a dia, na convivência com
pessoas próximas ou mesmo com aquelas que encontram na rua, no ônibus, na
praça (ARRUDA et al., 2013, p. 495).
Evidenciamos, portanto, que as pesquisas apontam que muitas
pessoas estão aprendendo ciências fora do ambiente escolar. E a forma de
envolvimento de crianças e adultos em relação ao aprendizado informal é diferente.
Segundo Arruda et al., (2013, p. 495)
As crianças tendem a ter uma curiosidade mais difusa e geral sobre as
coisas, abordando assuntos variados de área de conhecimento diferentes,
que vão sendo enfileirados, uns após os outros, como um pensamento em
rede. As fontes principais de informação das crianças (principalmente as
menores) são os pais e familiares.

A pesquisa em questão foi realizada a partir de anotações de

conversas espontâneas e inesperadas, em situações e ambientes diversos durante
a realização de atividades corriqueiras, ocorridas entre uma mãe e suas filhas no
ano de 2010 (ARRUDA et al., 2013, p. 488).
Os adultos entrevistados foram escolhidos ao acaso, dentre pessoas
que circulavam em ambientes públicos. Na abordagem, eram questionados sobre
uma questão geral relacionada a algum fenômeno ou catástrofe ambiental ocorrido
no ano de 2010 (ARRUDA et al., 2013, p. 491). Em relação às entrevistas dos
adultos, a pesquisa revelou que os interesses destes no que tange ao aprendizado
informal,

[...] é mais focado nas necessidades do dia a dia. A curiosidade dos adultos
é estimulada por informações que ouvem no rádio e televisão e em
conversas com outros adultos. A necessidade de aprender também decorre
do trabalho e de outros problemas da vida (ARRUDA et al., 2013, p. 495 ).

Neste contexto, no qual o aprendizado ocorre em ambiente informal,

Gadotti (2005, p. 3) explana que é essencial saber comunicar-se, pesquisar, ter
raciocínio lógico, saber organizar o seu próprio trabalho, ter disciplina para o
trabalho, ser independente, saber articular o conhecimento com a prática, ser
aprendiz autônomo.
As recentes teorias do conhecimento estão centradas na
aprendizagem, haja vista que só conhecemos realmente o que construímos
autonomamente.
 20

Diante de tal consideração, alguns autores definem três categorias

do aprendizado: formal, não formal e informal. Para explicar essas definições, o
documento da União Europeia, baseado em pesquisa sobre o aprendizado ao longo
da vida ou lifelong learning (EUROPEAN COMISSION, 2001, p. 32-33, apud
ARRUDA et al., 2013, p. 483) apresenta:
Aprendizado Formal: aprendizado fornecido tipicamente por uma instituição
de educação ou treinamento, estruturado (em termos de objetivos de
aprendizagem, tempo de aprendizado ou sustentação) e que leva a uma
certificação. É intencional, do ponto de vista do aprendiz.
Aprendizado Não Formal: não é fornecido por uma instituição educacional
ou de treinamento e não leva à certificação. Entretanto, é estruturada (em
termos de objetivos, tempo e suporte à aprendizagem). É intencional, do
ponto de vista do aprendiz.
Aprendizado Informal: resulta das atividades do dia a dia, relacionadas ao
trabalho, família ou lazer. Não é estruturada (em termos de objetivos, tempo
e suporte à aprendizagem) e normalmente não leva a uma certificação. O
aprendizado informal pode ser intencional, mas na maioria das vezes é não
intencional ou incidental.

Mesmo sendo três situações distintas de aprendizagem, é

importante evidenciar que estas estão integradas na vida social do sujeito. Os três
ambientes de aprendizagem são formações contínuas, na qual o sujeito, não
intencionado, acaba vivendo essas situações.
Diante da caracterização, entendemos que o aprendizado acontece
em todo momento, dentro ou fora da instituição de ensino. Assim, é importante o
indivíduo compreender que, independente do local onde esteja, ele está em
processo de aprendizagem.
O indivíduo, portanto, está em um processo de aprendizagem ao
longo de sua vida e, ainda, por vários meios. Algumas vezes tal processo está
fundamentado pelo aprendizado formal, no ensino escolar, em outras com
características do aprendizado não formal, em museu, e podendo ser com
características do aprendizado informal, em casa com a família. Diante desta
perspectiva, podemos entender que a aprendizagem percorre uma linha, na qual em
extremos opostos está a aprendizagem formal e aprendizagem informal.
Dierking (2005, p. 148) argumenta que, para a educação, não existe
apenas um caminho certo para aprender coisas e muito menos aprender apenas
num único lugar ou em apenas um momento. O aprendizado é contínuo, acontece
em vários momentos por diversos caminhos, por inúmeros lugares, porém, a autora
enfatiza três direções pelas quais o indivíduo aprende: nas escolas e universidades,
 21

no trabalho e no cotidiano, aquele por livre escolha.

Pesquisas realizadas sobre o tema mostram que, nos Estados
Unidos da América, a aprendizagem informal é um dos três pilares do sistema
educacional, sendo que os outros são a escola básica e a educação superior (NRC,
2009, p. 13).
No mundo globalizado as pessoas estão envolvidas com
informações diversas: na escola, nas universidades, no trabalho e até mesmo em
casa. Neste contexto percebemos, por meio de pesquisas científicas, que muitas
pessoas estão aprendendo fora do ambiente escolar. Essa ideia fez com que vários
pesquisadores investigassem com mais propriedade a influência do aprendizado
informal na vida das pessoas.
Segundo relatório do Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD) (2013), no Brasil, a média de escolaridade 1 da população
adulta (entre 2011 e 2013) é de 7,2 anos. Em relação à expectativa de vida2,
segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2013), no Brasil a
média é de 72 anos. Portanto, passamos em média 10% de tempo em vida na
instituição de ensino, e os outros 90% vivemos em ambientes informais. Desta forma,
as atividades do dia a dia acabam sendo fundamentais para a aprendizagem do
indivíduo.
Em 2009, sob a coordenação do Conselho Nacional de Pesquisa
dos EUA, em inglês National Research Council – NRC (2009), foi publicado um
relatório a respeito do aprendizado informal, com título de Learning Science in
Informal Environments: people, places e persuits 3. O principal objetivo desse
relatório foi examinar as possibilidades para o aprendizado de ciências em
ambientes informais. Para o NRC (2009, p. 1),
Ambientes informais incluem uma ampla gama de configurações, como
conversas familiares em casa, visitas a museus, centros de ciência, ou
outros ambientes planejados, além de atividades diárias como jardinagem,
atividades recreativas como caminhadas e pesca e participação em clubes.
Praticamente todas as pessoas de todas as idades e formações se
envolvem em atividades que podem apoiar a aprendizagem das ciências no
decurso da vida diária.

Para o NRC (2009), a maior parte do aprendizado ocorre fora do

ambiente escolar, pois atualmente as pessoas estão tendo mais opção de escolha,
1
Média de anos de estudo.
2
Número médio de anos que as pessoas viveriam a partir do nascimento.
3
Aprendizagem de Ciências em ambientes informais: pessoas, lugares e atividades.
 22

estão escolhendo o que querem aprender. Sendo assim, as pessoas vão

aprendendo ao longo da vida, o que pode ser chamado de aprendizagem vitalícia,
guiadas por suas necessidades e interesses, ou seja, por livre escolha. Desde a
infância, depois na fase adulta, no trabalho, e na fase de idoso, em sua
aposentadoria, o sujeito frequenta lugares nos quais adquire espontaneamente o
aprendizado, podendo ser científico ou não. A educação informal caracteriza-se por
três concepções de aprendizagem:
Ao longo da vida – aquisição de conhecimento ao longo da vida, associada
às necessidades e interesses que podem variar com o tempo; Ao redor da
vida – o aprendizado acontece em variados espaços, lugares e situações
que encontram pela vida; Na profundidade da vida – vinculada ao
aprendizado de aspectos culturais, valores, éticos, religiosos e sociais, os
quais as pessoas adquirem com sua reflexão (NRC 2009, p. 28).

Evidenciamos que o aprendizado informal é apresentado como uma

forma natural de estimular o conhecimento do ser humano, de forma que as
atividades educacionais que vivemos no dia a dia ocorrem sem que agentes
externos preestabelecidos interfiram no processo. Para melhor compreender a
eficácia e os benefícios do aprendizado informal, Schugurensky (2000, p. 3) propõe,
[...] com o intuito de facilitar a compreensão de seus resultados, uma divisão
do aprendizado informal em duas categorias: intencional e consciente. A
essas categorias principais, é possível desenvolver uma classificação que
identifica três formas de aprendizado informal: autoaprendizado, acidental e
de socialização.

Assim, o autoaprendizado é caracterizado quando o indivíduo busca

a compreensão sobre um conteúdo sem a assistência de um educador (professor,
instrutor, facilitador etc.), mas pode contar com a ajuda de alguém ou grupo que
sirva como uma fonte de consulta, embora sem ser visto como um educador. Essa
modalidade de aprendizado é considerada intencional e consciente. É intencional,
pois o indivíduo tem a intenção de aprender algo de forma espontânea, e
consciente, estando ciente de que aprendeu alguma coisa (SCHUGURENSKY,
2000, p. 3).
Como exemplo, podemos citar um grupo de alunos que busca
conhecer mais a respeito de um conteúdo de Biologia. Para buscar o conhecimento,
os alunos podem pesquisar em livros, em sites de busca pela internet, redes sociais,
assistir filmes e vídeos, ler revistas, jornais, conversar ou entrevistar pessoas que
conheçam o conceito pesquisado.
O aprendizado acidental ocorre quando o indivíduo não tem a
 23

intenção de aprender algo. Porém, a partir de alguma experiência involuntária, ele

tem consciência de que aprendeu alguma coisa, ou seja, foi involuntário o
aprendizado, mas consciente (SCHUGURENSKY, 2000, p. 4). Podemos citar a
situação de uma criança que toca o dedo de forma acidental no ferro de passar
roupa, ligado. Após o toque, esta percebe o ferro quente e aprende, pela
experiência, que não deve repetir o ato.
O aprendizado de socialização refere-se à internalização de valores,
ou seja, a incorporação inconsciente de valores, crenças, ideias, comportamentos e
habilidades. Esse aprendizado ocorre na vida cotidiana do indivíduo, em princípio,
não tem a intenção de adquirir tal conhecimento e também não há consciência sobre
o que está aprendendo (SCHUGURENSKY, 2000, p. 5). Uma pessoa, por exemplo,
nasce e vive em uma comunidade na qual possui intolerância a respeito de outra
etnia e, assim, desenvolve, ao longo da vida, atitudes discriminatórias contra outras
comunidades. Esse indivíduo adquiriu um conhecimento sem intenção e sem a
consciência, apenas por fazer parte dessa comunidade.
No entanto, em relação à aprendizagem de socialização, que
acontece de forma inconsciente e sem intenção, o indivíduo pode ter uma
consciência tardia referente ao que aprendeu no grupo de convívio. Por exemplo:
quando o mesmo indivíduo do exemplo acima for exposto, e conviver com outros
grupos de diferentes etnias, pode ser despertado e reconhecer que possui alguns
preconceitos ou diferenças do grupo que conheceu e esse conhecimento foi
adquirido pela comunidade que vivia anteriormente, a socialização primária
(SCHUGURENSKY, 2000, p. 5).
Os contextos informais de aprendizagem sempre estiveram
presentes na vida dos seres humanos. Por meio de práticas sociais, eles transmitiam
seus valores, costumes e tradições. Apesar de ser uma prática antiga e com
importância reconhecida ao longo dos tempos, na sociedade da informação esta
temática assumiu uma importância acrescida, sobretudo, no que toca à sua relação
com as questões educativas, ocupando a atenção de inúmeros investigadores que
tentam compreender como se efetiva a aprendizagem em espaços midiatizados
pelas tecnologias digitais (LISBÔA, 2010, p. 56).
 24

1.1 Sites de Rede Social

Atualmente, são muitos os sites de redes sociais, cada um deles

atendendo comunidades diferenciadas: uns atraem pessoas com características em
comum como linguagem, raça, sexo, religião ou de nacionalidades baseadas em
identidades, ou seja, com perfis semelhantes; já outros têm como usuários pessoas
com perfis distintos. Tais sites também variam na medida em que incorporam novas
informações e ferramentas de comunicação, como conectividade móvel, blogs e
fotos, compartilhamento de vídeo, entre outros (BOYD et al., 2008, p. 210).
A expressão rede vem do latim rete, is = “rede ou teia”, que significa
conjunto de fios entrelaçados, com aberturas regulares, fixadas por malhas e nós,
formando uma espécie de tecido. Têm como característica essencial uma estrutura
flexível e horizontal, uma vez que não possuem uma organização rígida (LISBOA et
al., 2010, p. 75). As redes sociais podem ser definidas, segundo Boyd et al. (2008, p.
211), como

Serviços baseados na web que permitem aos indivíduos: construir um perfil

público ou semipúblico dentro de um sistema limitado; articular uma lista de
outros usuários com quem eles compartilham uma conexão; ver e navegar
na sua lista de conexões e aquelas feitas por outras pessoas dentro do
sistema. A natureza e nomenclatura dessas conexões podem variar de site
para site.

As redes sociais constituem, portanto, relações e estabelecem

ligações entre os membros de um grupo buscando conectar pessoas e proporcionar
sua comunicação. A interação de uma comunidade promove a partilha da
informação e do conhecimento incentivando o desenvolvimento de inovações, uma
vez que os membros de uma comunidade têm objetivos comuns (LEAL, 2011, p.
133).
O sucesso das redes sociais deve-se fundamentalmente às imensas
possibilidades de partilha da informação e de colaboração, representando novas
oportunidades não só a nível pessoal e profissional, mas também ao nível da
aprendizagem (MIRANDA, 2010, p. 4). Assim, no contexto da aprendizagem, as
redes sociais podem ser utilizadas como um ambiente atraente, envolvente, útil e
extremamente eficaz no processo (ANDRADE et al., 2012, p. 5).
As relações sociais desenvolvidas nestas redes têm impacto na
 25

interação e na transmissão de informação entre os envolvidos, proporcionando um

desafio para os educadores compreenderem a forma e a frequência do uso desse
recurso no processo de aprendizagem. Para Franco (2008, p. 78),

As redes são múltiplos caminhos em que as relações estão imbricadas de

forma horizontal, não existindo, portanto, padrões de organização
hierarquizados e nem modos autocráticos de regulação, ou seja, todos os
membros são sujeitos ativos e autônomos, o que as diferenciam de
hierarquia.

Por tornar o indivíduo membro de uma rede de conexões, faz das

redes sociais um dos programas mais atrativos entre os indivíduos, o usuário é
capaz de articular ideias, trocar informações, compartilhar fotos, vídeos e músicas,
criar conteúdos, interagir e tornar visível seu perfil. Com essas características, as
redes sociais tornaram-se um instrumento importante no cotidiano das pessoas.
As novas tecnologias de Informação e Comunicação podem
promover grandes mudanças nas formas de relação e de aprendizagem. A
participação nas redes sociais também tende a dinamizar as práticas comunicativas,
ou seja, os indivíduos passam a ter maior acesso comunicativo e o leque de
conteúdos que se pode discutir é muito maior e personalizado o que favorece, entre
outros, os laços de confiança (LEAL, 2011, p. 134).
A partir da visibilidade global dos perfis, por intermédio da rede
social, o usuário pode fazer conexões, ou conhecer pessoas, pois essa facilidade de
fazer contatos com pessoas desconhecidas também é um fator de atração das redes
sociais. Isso ocorre, frequentemente, entre pessoas que não se conhecem, mas por
frequentarem os mesmos ambientes virtuais podem tornar-se amigos superficiais ou
podem ser denominados laços fracos (RECUERO, 2009, p. 62).
Segundo a educadora, os laços fracos são pessoas que frequentam o
mesmo ambiente social, mas não são amigos, constituindo uma forma superficial de
amizade4. Porém, isso não é ruim, pois os amigos considerados próximos, denominados
laços fortes, geralmente são parecidos, vivem em ambientes semelhantes, gostam das
mesmas coisas. Já os laços fracos são amizades com características diferentes por, às
vezes, fazer parte de grupos diferentes, e por isso podem lhe apresentar outros
grupos sociais ampliando seu conhecimento, gerando uma renovação de ideias,
tornando positivo esse relacionamento (RECUERO, 2009, p. 62).

4
Amizade constituída por interações mais pontuais e superficiais (RECUERO, 2009, p. 62).
 26

Vivemos, hoje, no auge das redes sociais, impulsionados pelo

caráter social e pela ideia de partilha, aliado a um ambiente informal, atrativo e
dinâmico, contribuindo para que cada vez mais jovens adiram a este tipo de software
social e, particularmente, à rede social Facebook (PATRÍCIO et al., 2010, p. 593).
Patrício et al. (2010, p. 594), argumentam que

O Facebook é uma das redes sociais mais utilizadas em todo o mundo para
interagir socialmente. Esta interação surge essencialmente pelos
comentários a perfis, pela participação em grupos de discussão ou pelo uso
de aplicações e jogos. É um espaço de encontro, partilha, discussão de
ideias e, provavelmente, o mais utilizado entre estudantes universitários.

O Facebook transformou-se não só em um ambiente de

comunicação e um destino para pessoas interessadas em procurar, partilhar ou
aprender sobre determinado assunto. É uma ferramenta popular; fácil de usar; não
necessita de desenvolvimento interno ou de aquisição de software; é útil para alunos
e professores; permite a integração de diversos recursos; fornece alternativas de
acesso a diferentes serviços; permite o controle de privacidade (podendo controlar a
informação que queremos que os outros vejam sobre nós).
Para fazer parte de uma rede social, solicita-se ao usuário o
preenchimento de formulários contendo uma sequência de perguntas pessoais e
profissionais como: idade, localização, interesses, hobbies, formação acadêmica,
estado civil, profissão, entre outros. Desta maneira, o perfil do usuário é gerado de
acordo com as respostas dadas. Além delas, a maioria dos sites de rede social
incentiva-o a fazer download de uma foto pessoal para a identificação do perfil.
Alguns sites permitem aos usuários aperfeiçoar seus perfis, adicionando conteúdo
multimídia, papéis de parede de acordo com o desejo do usuário. Todas essas
características são atrativas para que o perfil do usuário fique com mais visibilidade
e com possibilidade de maior interação com outros usuários.
Outra característica importante de uma rede social são os perfis
visíveis que mostram uma lista de vários amigos que também são usuários do
sistema. Esses perfis visíveis são adicionados cada vez que novos amigos são
convidados a fazer parte da rede. Porém, o amigo que tem seu perfil mais acessado
fica visível em uma grade, ou coluna, que fica à mostra do lado direito da página
inicial do Facebook. Assim o usuário pode, por exemplo, saber se o amigo está, ou
não, online.
 27

Em relação aos perfis, no Facebook, os usuários que fazem parte da

rede podem ver o conteúdo de cada um dos perfis visíveis que aparecerem em sua
grade de amigos, a menos que o usuário de um perfil decida negar a permissão para
aqueles em sua rede, ou seja, o perfil só poderá ser visto com a sua permissão.
Além dos usuários amigos que ficam listados na grade de amigos, os usuários têm a
opção de “pesquise pessoas, locais e coisas”, que tem como objetivo encontrar
outros usuários ao digitar o nome e também pesquisar outras comunidades virtuais.
Ao fazer parte de um site da rede social, os usuários podem ainda
identificar outros usuários na rede, os quais poderão ser seus amigos virtuais, isto é,
denominados como um novo amigo ou contato. No Facebook, para adquirir um novo
amigo é exigida a confirmação dessa amizade. Caso não haja essa confirmação, o
usuário que emitiu o convite não tem a permissão de visualizar o perfil completo
desse usuário, como, por exemplo, suas fotos, postagens, entre outros.
O termo “amigo” na rede social pode ser fictício ou ilusório, porque
essa relação virtual não significa, necessariamente, amizade no sentido tradicional
da palavra. Segundo o dicionário da Língua Portuguesa Michaelis (2008, p. 46,) a
palavra amizade significa “1 Sentimento de amigo; afeto que liga as pessoas. 2
Reciprocidade de afeto. 3 Benevolência. 4 Amor”. Na rede social, a amizade é
considerada superficial, ou, conforme citado anteriormente, elos latentes (COSTA,
2011), haja vista que nas relações nem sempre existe afeto, e sim uma relação
artificial, já que muitas vezes os usuários só se conhecem por meio da rede social,
nunca chegando a se conhecer pessoalmente.
Segundo pesquisa realizada pela Universidade de Toronto
(Canadá), foi constatado que a internet contribui para que as pessoas tenham mais
amigos, considerando os amigos virtuais e os amigos do mundo social. As pessoas
que passaram mais tempo na internet foram as que ganharam mais amigos no
mundo social (off-line) com 38% mais amigos. Já as pessoas que não usavam a
internet ampliaram sua amizade em apenas 4,6% (COSTA, 2011). Embora existam
exceções, a maior parte dos estudos aponta que as amizades geradas com ajuda da
internet são mais frágeis, elos latentes (COSTA, 2011), do que aquelas que são
constituídas fora da rede, no mundo social.
Outro atrativo das redes sociais é o mecanismo fornecido para os
usuários deixarem mensagens no perfil de seu amigo. No Facebook este recurso é
denominado de mensagem privada, em que só o usuário indicado vai ter acesso a
 28

essa mensagem. Desta forma os usuários podem trocar mensagens ou comentários

de forma mais reservada.
Além dessa ferramenta, o Facebook também possui a função de
chat, pois permite que o usuário comunique-se de forma instantânea, em tempo real,
com seus amigos. As mensagens instantâneas permitem a comunicação baseada
em texto e de uma interação síncrona, entre dois ou mais usuários do site,
permitindo um bate-papo multiusuário.
O Facebook, atualmente, pode ser acessado pelo celular,
diminuindo a distância entre a rede e o usuário, que pode tê-la em suas mãos. É
possível receber o conteúdo via mensagem de texto, democratizando a utilização
móvel do site. Este recurso permite maior velocidade na transmissão das
informações e conteúdos, facilitando seu uso, como distribuidor de conhecimento,
ampliando as dimensões do uso desta rede social na educação (ARIMA e MORAES,
2011, p. 2).
Existe também o registro de atividades ou nova alimentação, que
divulga todas as informações do usuário e de todos os amigos, a respeito das
últimas atividades postadas no site, na qual todos os usuários amigos serão
informados. Para Minhoto et al. (2011), outro atrativo do Facebook é a capacidade
de expandir seus contatos de acordo com seus interesses.

O utilizador reúne uma rede de contactos (amigos) e páginas com os quais

interage e partilha informações e vários tipos de conteúdos. Esta rede vai-se
alargando à medida que, dependendo dos interesses do utilizador, novos
contactos são adicionados, expandindo a rede e aumentando as suas
potencialidades (MINHOTO et al., 2011, p. 123).

Atualmente no Brasil, o Facebook é o site de rede social mais

visitado, porém em questão de meses, esse dado pode ser alterado. Portanto, como
já destacamos, vivemos em um mundo no qual as informações estão sendo
transmitidas cada vez mais rápido, o que proporciona o desenvolvimento de novas
fontes de divulgação de conhecimento e de entretenimento. Assim sendo, é de
fundamental importância pesquisar esses ambientes, procurando entender sua
influência na vida social, acadêmica e profissional das pessoas.
O primeiro site de rede local, identificado como social, foi lançado
em 1997, nos Estados Unidos. O site SixDefress.com permitia aos usuários criarem
perfis e listar seus amigos, sendo o aplicativo mais completo da época, por já reunir
 29

todas essas características em um só aplicativo (BOYD et al., 2008, p. 214).

De 1997 a 2001, vários outros sites de rede social foram lançados
com diversas ferramentas inovadoras para ajudar as pessoas em sua relação social,
comunicando e enviando mensagens para outras pessoas (BOYD et al., 2008, p.
214).
O Facebook foi instituído em 2004, com objetivo de criar um site de
relacionamento em que os alunos da universidade de Harvard poderiam compartilhar
fotos, comentários de festas, fazer novas amizades e ter um ambiente virtual para
interagir com amigos. Para participar o usuário tinha que ter o endereço eletrônico
(E-mail) da universidade – harvard.edu – o mesmo E-mail utilizado por todos os
alunos de Harvard (BOYD et al., 2008, p. 218).
Esse site foi apresentado como um suporte para ajudar os alunos a
se comunicarem de forma mais eficiente com amigos, familiares e colegas de
trabalho. Assim, começou a funcionar o chamado The Facebook, que teve em
apenas 2 horas, 22 mil acessos de usuários. Os fundadores desse site de
relacionamento foram os estadunidenses Mark Zuckerberg, Dustin Moskovitz, Chris
Hughes e o brasileiro Eduardo Saverin.
O Facebook começou a ficar conhecido por alunos de outras escolas
e faculdades e, a partir de 2006, expandiu-se e passou a incluir todas as pessoas
que quisessem fazer parte dessa rede social.
Devido a esse sucesso entre os jovens, o Facebook passou a
receber bilionários investimentos financeiros, atraídos por essa vitrine comercial
mundial. Com isso melhorou a qualidade dos aplicativos e, o que antes era apenas
um passatempo, tornou-se uma das mais lucrativas empresas do mundo. Sediada
em Palo Alto, na Califórnia – Estados Unidos, seu fundador, Mark Zuckerberg
tornou-se o bilionário mais jovem do mundo (BOYD et al., 2008, p. 216).
Segundo o site Socialbaker (2013), hoje são mais de 970 milhões de
usuários ativos, com crescimento mensal de 10%. O Brasil é o segundo da lista dos
países com maior número de usuários mensais ativos no Facebook, com mais de 70
milhões de usuários interagindo com empresas, universidades, escolas, amigos e
familiares, perdendo apenas para os Estados Unidos que lideram a lista com 158
milhões de usuários. Tais dados confirmam o crescimento acelerado do site foco de
estudo.
O Facebook, portanto, é um site de rede social que está
 30

influenciando a forma de comunicação entre as pessoas e, por facilitar essa

comunicação, caracteriza-se como um instrumento importante para o acesso ao
conhecimento.

1.2 Sites de Redes Sociais como Recursos de Aprendizagem

O crescente desenvolvimento da internet é responsável por

inúmeras mudanças na sociedade. Dentre elas está a possibilidade de expressão e
socialização por intermédio das ferramentas de comunicação, mediadas pelo
computador. Tais ferramentas permitem que pessoas possam interagir e trocar
informações com outras, que ficam registradas na rede de computadores. Esses
registros são rastros que permitem o reconhecimento dos padrões de suas conexões
e a visualização de suas redes sociais por meio de tais registros. É possível, a partir
desses rastros, deixados pelas pessoas na rede virtual, fazer um estudo de como os
estudantes estão utilizando as redes sociais como ambiente informal de
aprendizagem.
Abordamos as redes sociais como espaço coletivo e cooperativo
para a comunicação, troca de informações, aprofundamento de um determinado
tema, pesquisa. Destarte, nosso foco para esse recurso é a aprendizagem.
Para Allegretti et al. (2012, p. 54), os sites de rede social têm sido
utilizados como espaço de aprendizagem em diferentes contextos de formação, por
facilitar a convergência e o compartilhamento de materiais de diferentes mídias. Tal
contexto justifica, portanto, o uso educacional do Facebook:

[...] também, pela coerência com as tendências educacionais na

cibercultura: noção do conhecimento como uma construção individual e
coletiva, a aprendizagem participativa, a autoria e coautoria, o
compartilhamento, a integração das tecnologias digitais ao currículo, a
comunicação e aprendizagem interativas e a possibilidade de transgressão
do currículo escolar tradicional (ALLEGRETTI et al., 2012, p. 54).

Segundo Recuero (2009, p. 24), uma rede social é definida como um

conjunto de dois elementos: atores (pessoas, instituições ou grupos) envolvidos na
rede virtual e suas conexões (interações ou laços sociais). Desta forma, em uma
rede virtual é possível observar os padrões de conexões de um grupo social a partir
 31

das interações promovidas pelos diversos atores.

Segundo Sibilia (2003, apud RECUERO, 2009, p. 27), nesse
ambiente virtual os atores constroem uma espécie de identidade, fazendo desse
ambiente um espaço privado e, ao mesmo tempo, público, no qual há uma
exposição social. Essa exposição é denominada pelo autor como “imperativo da
visibilidade”. Fato este muito frequente entre os usuários que acessam a internet,
devido ao modelo de sociedade globalizada em que vivemos.
Nesse sentido, Recuero (2009, p. 27) argumenta a respeito da
importância de estudar os espaços de expressões construídos em redes sociais.

Assim, entender como os atores constroem esses espaços de expressão é

também essencial para compreender como as conexões são estabelecidas.
É através dessas percepções que são construídas pelos atores que padrões
de conexões são gerados.

Para Recuero (2009, p. 32), a interação dos estudantes na rede

social pode acontecer de duas formas: síncronas ou assíncronas. A primeira forma
de interação faz-se em tempo real, na qual os atores têm a possibilidade de resposta
imediata ou quase imediata, pois, no mesmo momento, estão presentes online por
meio da mediação do computador. Na situação assíncrona, as postagens são
enviadas e a expectativa de resposta não é imediata, pois um dos atores, por não
estar presente no momento da interação, poderá respondê-la mais tarde.
Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos com estudantes de 17
a 19 anos de idade, considerados de baixa renda familiar (abaixo de US$25.000 5
anuais), que usam os sites de rede social para fins sociais e comunicativos, teve
como objetivo analisar o que torna os sites de rede social tão atraentes para os
estudantes (GREENHOW et al., 2009, p. 1.138).
As perguntas norteadoras que guiaram a investigação destas
pesquisadoras trataram de questões que buscaram compreender como os jovens
usam o site de rede social e qual a importância desse site em suas vidas. Também
questionaram de que maneira os sites de rede social apoiam as necessidades
interpessoais dos jovens e, ainda, as formas como os jovens estão usando os sites
de rede social para fins criativos e comunicativos.

5
Nos EUA, uma família de quatro pessoas é considerada pobre se a renda familiar anual não chegar
a US$ 22.314 ou US$ 1.860 mensais – R$ 39.306 e R$ 3.276, respectivamente (CIMENTI, 2011).
 32

Segundo tal pesquisa, ao analisar as respostas dos estudantes,

concluímos que os sites de rede social facilitam o apoio emocional, ajudam na
manutenção relacional dos usuários com outras pessoas, fornecem uma plataforma
para autoapresentação, a qual mantém os estudantes mais ativos e à vontade para
criar e compartilhar suas emoções e ideias na rede.
Entre os estudantes investigados, alguns declararam que acreditam
que a página eletrônica, site de rede social, foi essencial para suas vidas e que as
principais atividades que mantêm os usuários conectados na rede social são:
atualização do seu perfil online; acompanhamento das atualizações das páginas de
amigos; a interação e contato com outras pessoas. Outros estudantes enfatizaram
seu valor como um recurso acadêmico, enquanto um terceiro grupo enfatiza seu
valor como entretenimento.
Segundo Greenhow et al. (2009), alguns estudantes utilizavam os
sites de rede social de diversas formas, sejam elas como “um telefone virtual, um
álbum de fotos, um leitor de MP3, um diário, um caderno, um local de
armazenamento e, nas palavras de um estudante, às vezes, um terapeuta, mesmo”
(p. 1.153).
A maioria dos estudantes pesquisados considerou a internet como
uma ferramenta de informação, que pode ser útil para fazer o trabalho escolar,
alegando também como fator de atração sua comunicação e possibilidades de
participação.
Além disso, as redes sociais contribuem para a validação e
valorização do trabalho criativo, na qual os estudantes exibem em suas páginas
fotos, escrita, plano de fundo e desenhos de layout e vídeos, que pode ser
compartilhado com outros usuários que acabam validando e valorizando seus
empreendimentos criativos.
Ainda nesta pesquisa, constatamos que os estudantes também
utilizam as redes sociais como ponto de apoio com os atuais e antigos colegas de
sala de aula, para orientações de tarefas e trabalhos relacionados à escola. A
pesquisa revelou, também, que os usuários das redes sociais visitam o site
diariamente e dedicam, em média, 9 horas por semana à rede.
Embora especialistas da área de comunicação aleguem que a
comunicação mediada pela internet é considerada empobrecida e antissocial em
relação à comunicação pessoal (face a face), outros especialistas defendem ideia
 33

oposta, afirmando que a comunicação online pode ser hyperpersonal, ou seja, ainda
mais amigável e íntima do que a comunicação face a face (WALTHER e PARKS,
2002, apud GREENHOW et al., 2009, p. 1.133).
Segundo Boyd (2006, apud GREENHOW et al., 2009, p. 1.134), o
conceito de relacionamento amigável é diferente das amizades tradicionais, ou
amizade off-line, pois com os sites de redes sociais o conceito de amizade passa a
ser diferente. Isto porque, nas relações online, a amizade pode significar várias
formas de relacionamento, como, por exemplo, amigo real, namoro, conhecido,
colega, colega de escola, membro da família, entre outros.
É por isso que alguns estudiosos argumentam que a educação não
deve apenas promover a aprendizagem baseada no conteúdo, mas também focar
na aprendizagem de comunicação e social. Nesta perspectiva, as redes sociais
podem contribuir, introduzindo essa tecnologia na aprendizagem formal, na qual os
estudantes possam participar de uma comunidade de estudantes, contribuindo para
a formação de uma sociedade local e global. Nesse contexto, Torres et al. (2011, p.
54) afirma que

As pessoas desenvolvem-se e aprendem mais quando estão inseridas num

processo coletivo de aprendizagem. Nessa condição, elas compartilham
significados e representações comuns, comunicam e discutem os seus
pontos de vista, examinam e aperfeiçoam as suas ideias e, ainda, podem
estabelecer o diálogo multidimensional acerca das questões colocadas, seja
revisando, modificando ou contrapondo soluções e alternativas.

É nesse sentido que Brown e Duguid (2002) citado por Greenhow et

al. (2009), expõem o conceito das teorias de aprendizagem social: “Aprendizagem
significativa envolve o desenvolvimento simultâneo de uma identidade social que
molda o que as pessoas vêm saber, sentir e fazer, e como eles fazem o sentido de
suas experiências” (p. 1.136).
As novas metodologias de aprendizagem digitais contribuem para a
aprendizagem dos estudantes por meio de práticas sociais: ferramentas
metodológicas digitais como blogs, wikis ou software colaborativo, jogos online,
tecnologias em redes sociais e divulgação de músicas e vídeos, conteúdos que são
espalhados rapidamente pela internet. Minhoto et al. (2011, p. 123) comenta que o
Facebook, no contexto da aprendizagem:

[...] permite o desenvolvimento de estratégias de busca e selecção de

informação, facilita a interacção e a colaboração, permite a aprendizagem
 34

entre pares, desenvolve o pensamento crítico e reflexivo e estimula o

contraste de opiniões e a argumentação, desenvolve ou reforça as
capacidades de colaboração, favorece a autoestima e o autoconceito, entre
outras potencialidades.

Investigações descobriram que o uso das redes sociais aumenta a

motivação dos estudantes, a satisfação do clima de sala de aula e o relacionamento
entre estudante-professor (WANG et al., 2012, p. 430).
Todo conteúdo postado nas páginas das redes sociais pode ser
criado e produzido pelos estudantes por meio de práticas sociais. Desta forma, é fato
que até mesmo a alfabetização passa por um processo de mudança na qual os
estudantes podem ler, escrever, ver, ouvir, criar e comunicar informações por meio
dessas novas tecnologias de práticas sociais, como as redes sociais, que é um
ambiente de aprendizagem informal que promove novas formas de alfabetização
(GREENHOW et al., 2009, p. 1.136).
O maior papel das redes sociais, quando utilizadas para
aprendizagem, é a identificação imediata que os alunos têm com o processo e o
sentimento de que a construção do conhecimento depende da contribuição de todos,
e também de cada um deles, e não apenas do professor.

1.3 Conectivismo e Comunidades Virtuais de Aprendizagem

O Conectivismo, de acordo com sua concepção primeira, é uma

teoria da aprendizagem que contribui para a compreensão de como tal processo
ocorre em rede. Foi desenvolvida pelos pesquisadores George Siemens (2005) e
Stephen Downes (2012), que estuda a influência dos avanços tecnológicos no
processo da aprendizagem. Segundo Downes (2012, p. 9), tal teoria defende que o
conhecimento é distribuído por uma rede de conexões, com as pessoas de forma
contextualizada para que possa ocorrer a aprendizagem.
No Conectivismo, o ponto de partida para a aprendizagem ocorre
quando o conhecimento é acionado por meio do processo do indivíduo conectar e
alimentar as informações em uma comunidade de aprendizagem.
As comunidades de aprendizagem estão acessíveis quando nos
 35

conectamos na internet, e são constituídas em função de interações sociais, que se

realizam em torno dos interesses comuns de seus membros. Assim, sua estrutura
organizacional identifica-se com a estrutura de grupos ou associações da “vida
presencial” e a adesão a eles também depende da identificação que o indivíduo tem
com o grupo escolhido. Aderir a uma ou mais comunidades virtuais e interagir com
seus membros fornece, a cada um, um sentido de unidade e de pertencimento
(MAGDALENA e COSTA, 2005, p. 3).
Em relação à sociedade, o conhecimento constitui-se a partir de
ligações entre outras pessoas e de suas produções. Desta forma, a função mais
importante de uma pessoa na comunidade não é mais de conformidade, de esperar
a ação do próximo, mas sim de sua criatividade e expressão, pois é a partir da
cooperação, autonomia e diversidade individual que as comunidades funcionam de
forma eficaz, e não por meio apenas da colaboração ou de coesão em que o
indivíduo, às vezes, perde sua autonomia, em relação ao grupo, deixando de
contribuir. Como vivemos interligados em uma rede, a contribuição individual vai
enriquecer ainda mais essa rede (DOWNES, 2012, p. 10).
Segundo a obra de Etienne Wenger,(2013) na qual defende uma
teoria social da aprendizagem, que tem por objetivo a aprendizagem como
participação social. O sujeito que aprende, participa ativamente das práticas de
comunidades sociais e, nessas ações, constrói identidades em relação a essa
comunidade, integrando os componentes necessários em um processo de aprender
e conhecer.
No entanto, o autor acredita que a aprendizagem no formato
tradicional, em que o conhecimento consiste em informações meramente
armazenadas no cérebro, muitas vezes sem sentido aos alunos, estes imóveis e
isolados de qualquer distração, não parece tão produtivo. Segundo Wenger (2013),

[...] o que nos parece promissor, são as maneiras inventivas de envolver os

estudantes em práticas significativas, de proporcionar acesso a recursos
que promovam a participação deles, de abrir seus horizontes para que
possam se colocar em trajetórias de aprendizagem com os quais se
identifiquem e desenvolvê-los em ações, discussões e reflexões que façam
a diferença para as comunidades que valorizam (p.253).

Nessas comunidades, na medida em que os indivíduos realizam

trocas entre si – seja oferecendo sua opinião em uma discussão, seja
 36

compartilhando alguma informação ou experiência que possa interessar – o

desenvolvimento destas vai sendo traçado de forma coletiva. São esses movimentos
que levam todo o grupo a encaminhar-se para novos tópicos de discussão ou novos
caminhos de aprendizagem (MAGDALENA e COSTA, 2005, p. 4). Neste aspecto,
segundo as autoras, as tecnologias digitais têm um duplo papel

[...] propiciam trocas em múltiplas direções e, ao mesmo tempo, lançam

novidades que desafiam constantemente os grupos a analisar e explorar as
possibilidades abertas por elas, auxiliando na tomada de consciência de
que se está em um processo de aprendizagem constante e sempre
inacabado (MAGDALENA e COSTA, 2005, p. 4).

A teoria do Conectivismo refere-se à aprendizagem como um

processo de imersão em um ambiente, no qual o indivíduo descobre e comunica
informações. As informações são reconhecidas perante sua comunidade, pois o
aprender não é um processo de transferência de informações entre o professor e o
aluno, mas sim a formação do aluno. Um produzir sobre atos criativos, de praticar
algo que é importante e refletir sobre esta prática.
Segundo Downes (2012), conceitos como conhecimento,
aprendizagem e comunidade são destinados a serem representados como um ciclo.

O conhecimento informa a aprendizagem, o que aprendemos informa a

comunidade e da comunidade, por sua vez, cria conhecimento. E o inverso:
conhecimento constrói comunidade, enquanto comunidade define o que é
aprendido, e o que é aprendido torna-se conhecimento (DOWNES, 2012, p.
15).

Desta forma, segundo o autor, é nesse movimento que ocorre o

aprendizado. Kop et al. (2008, p. 2) também afirma que o processo de aprendizagem
é cíclico, no qual os alunos conectam-se a uma rede para compartilhar e descobrir
novas informações, e desta forma têm suas crenças modificadas por uma base de
um novo aprendizado, e, em seguida, irão se conectar a uma rede para compartilhar
essas realizações e encontrar novas informações, mais uma vez. Neste sentido,
aprender é considerado um processo de criação de conhecimento e não só o
consumo de conhecimento.
Considerando a importância dos conceitos apontados por Downes
(2012, p. 15) – conhecimento, comunidade e aprendizagem – explicitamos, a seguir,
suas principais características.
 Conhecimento: É a representação por meio de uma série de sinais,
 37

expressões e proposições relacionadas à realidade externa que são refletidas

na expressão. É a capacidade de criar explicações, fazer previsões ou definir
conceitos, e a capacidade de aplicá-los para o mundo (DOWNES, 2012, p.
15).
 Comunidade: Lugares constituídos por experiências de aprendizagem que
são comunicáveis. A totalidade do conhecimento de uma sociedade não está
explícita apenas em bibliotecas, estabelecimentos de ensino, ou entre outras
instituições, mas também em praças públicas, casas, abrigos, igrejas e entre
milhares de pessoas que estão pelas ruas, praças, entre outros lugares,
caminhando por todos os lados (DOWNES, 2012, p. 15).
A comunidade aprende com sua própria história, toda sua
organização política e social vem sendo constituída a partir de fatos ocorridos em
momentos anteriores. É a partir de experiências passadas que podemos construir o
presente. Quantas obras de engenharia estão sendo construídas atualmente, tendo
como referência obras do passado? É nessa troca de experiências do passado para
o presente que as comunidades ou sociedades se organizam para o futuro. Nesse
contexto Wenger (2013) valoriza a constituição da comunidade:

[...] contudo devemos valorizar o trabalho de construção de comunidade e

garantir que os participantes tenham acesso aos recursos necessários para
aprender o que devem ações e decisões que envolvem plenamente a sua
capacidade de aprender (p.254).

 Aprendizagem: é uma mudança persistente no desempenho humano, que

surgiu a partir de resultados da experiência do indivíduo e interação com o
mundo. A aprendizagem é um processo duradouro relacionado a aspectos
emocionais, mentais, fisiológicos e habilidades, resultante da experiência e
interação com o conteúdo ou com outras pessoas (DRISCOLL, 2000).
Esta diversidade de instrumentos e o modo como é distribuída a
informação possibilitam que a aprendizagem se faça por caminhos nunca antes
percorridos tão intensamente, onde há uma dupla via de alimentação entre os
processos cognitivos individuais e os processos coletivos, entre nossas teorias e as
novas técnicas, entre nossos métodos e os novos meios de acesso à informação
(MAGDALENA e COSTA, 2005, p. 4).
Assim, é viável dizer que as Comunidades Virtuais de
 38

Aprendizagem,

[...] promovem um novo modo do ser, de saber e de apreender, onde cada

novo sistema de comunicação da informação cria novos desafios, que
implicam novas competências e novas formas de construir conhecimento. É
interessante ressaltar que essas novas formas de aprender, que estão
surgindo, aproximam-se, cada vez mais, da maneira com que os seres
humanos constroem naturalmente a sua inteligência. Por isso mesmo,
talvez não sejam “novas formas” e sim um efetivo enriquecimento das
formas naturais de aprender, uma vez que a inteligência se desenvolve
sempre na e pela interação, fator não reconhecido ou considerado pelo
ensino tradicional (MAGDALENA e COSTA, 2005, p. 5).

Nos últimos vinte anos a tecnologia modificou a forma como

vivemos, nos comunicamos e, também, de como aprendemos. É por isso que
necessitamos de estudos e pesquisas para analisar o impacto dessa reorganização
cognitiva provocada pela tecnologia. Segundo Wenger (1998) vivemos em um
mundo que muda e se torna cada vez mais interconectado, em um ritmo acelerado,
as preocupações com a aprendizagem certamente são justificadas (ILLERIS, 2013,
p.252)
Com a tecnologia, o acesso às informações ficou mais rápido e fácil.
Há cinco décadas o acesso à informação era mais precário, as pesquisas
responsáveis pelo desenvolvimento de novos conhecimentos científicos eram
medidas em décadas. Atualmente os novos conhecimentos vêm crescendo
exponencialmente e são medidos em meses e anos.
De acordo com a Sociedade Americana de Treinamento e
Documentação (ASTD), a quantidade de conhecimento no mundo atual dobrou nos
últimos 10 anos e está dobrando a cada 18 meses. Metade do que é conhecido hoje,
não era conhecido há 10 anos (SIEMENS, 2005, p. 1).
Uma das preocupações dos pesquisadores é a “meia-
-vida” do conhecimento, ou seja, é o período de tempo a partir de quando o
conhecimento é adquirido e quando ele torna-se obsoleto. Devido a essa
preocupação, algumas organizações estão desenvolvendo pesquisas para analisar
as novas tecnologias no processo de aprendizagem (SIEMENS, 2005, p. 1).
O principal objetivo das teorias de aprendizagem tradicional é
explicar como esta ocorre no interior de uma pessoa, de maneira intrínseca. Sendo
assim, as teorias tradicionais não abordam a aprendizagem que ocorre fora da
pessoa, de maneira extrínseca, ou seja, toda aprendizagem armazenada e
 39

manipulada por tecnologias. Tais teorias também não explicam como a

aprendizagem acontece dentro das organizações, como, por exemplo, no trabalho.
Segundo Siemens (2005, p. 2), o Conectivismo preocupa-se com o valor cultural, o
valor histórico, as relações e conexões de experiências com outros indivíduos. Desta
forma, argumenta-se que “teorias da aprendizagem estão preocupadas com o
próprio processo de aprendizagem, e não com o valor do que está sendo aprendido”
(SIEMENS, 2005, p. 2).
O Conectivismo é, portanto, impulsionado pelo entendimento de que
as decisões são baseadas em rápidas alterações e que as informações são
continuamente adquiridas. A capacidade de estabelecer distinções entre
informações importantes e sem importância é vital. Nesse sentido tal teoria tem
como princípios que

Aprendizagem e conhecimento repousam na diversidade de opiniões; a

aprendizagem é um processo de conectar nós especializados ou fontes de
informação; aprendizagem pode residir em dispositivos não humanos;
capacidade de saber mais é mais crítico do que é conhecido atualmente;
cultivar e manter conexões é necessário para facilitar a aprendizagem
contínua; capacidade de enxergar conexões entre áreas, ideias e conceitos
é uma habilidade fundamental; conhecimento atualizado é a intenção de
todas as atividades de aprendizagem conectivista. A tomada de decisão é
em si um processo de aprendizagem. Escolher o que aprender e o
significado das informações que chegam é visto através da lente de uma
realidade em mudança. Embora haja uma resposta certa agora, ela pode
estar errada amanhã devido às alterações das informações que afetam a
decisão (SIEMENS, 2005, p. 4).

Analisar as redes sociais é de fundamental importância na

compreensão dos modelos de aprendizagem em uma era digital, pois são
sustentadas por pessoas que são capazes de promover e manter o fluxo de
conhecimento. Sua interdependência resulta no fluxo de conhecimento eficaz,
permitindo a compreensão pessoal das informações postadas no grupo.
No Conectivismo o ponto central é o indivíduo, pois o conhecimento
pessoal é composto de uma rede que alimenta as organizações e instituições, que
por sua vez alimentam de volta a rede, fornecendo aprendizado individual. Esse ciclo
de desenvolvimento de conhecimento (do indivíduo para a rede) permite que os
alunos permaneçam atualizados, informados por meio das conexões que se
formaram (SIEMENS, 2005, p. 4).
É importante salientar que, na rede, o indivíduo consegue criar,
desenvolver, enviar suas inquietações para o grupo, alimentando-o de informações
 40

que retornarão as informações gerando conhecimento. Segundo Siemens (2005, p.

5) “[...] a internet potencializa os pequenos esforços de muitos com grandes esforços
de poucos”. Esta ampliação da aprendizagem, conhecimento e entendimento pela
extensão de uma rede pessoal é o epítome do Conectivismo.
O Conectivismo apresenta um modelo de aprendizagem que
reconhece as grandes mudanças na sociedade causadas pela tecnologia, na qual a
aprendizagem não é mais uma atividade interna, individualista.
O campo da educação, segundo o autor, tem sido lento para
reconhecer tanto o impacto de novas ferramentas de aprendizagem como as
mudanças ambientais que significam aprender. Para Kop et al. (2008, p. 11), os
novos ambientes de aprendizagem estão informando as tendências presentes (e
futuras) a partir das quais os educadores e educandos podem beneficiar-se. Sendo
assim, a maneira como as redes e comunidades de interesses globais estão sendo
formadas pelas tecnologias emergentes incentiva os jovens, em particular, a
desenvolver novas formas, criativas e diferentes, de comunicação e de criação de
conhecimento fora da educação formal.
A teoria do Conectivismo tem contribuído para que pesquisas sejam
feitas com o objetivo de compreender a influência das novas tecnologias de
informação e comunicação no processo de aprendizagem. Inúmeros debates têm
sido realizados, envolvendo especialistas da área da educação. Diante deste
contexto, alguns autores tecem críticas ao Conectivismo como teoria de
aprendizagem, haja vista que o defendem como uma visão pedagógica.
Um dos críticos da teoria conectivista é o professor Plon Verhagen,
que trabalha com Projeto Educacional na Universidade de Twente (Holanda). O
pesquisador acredita ser essa teoria relevante ao nível curricular por abordar como
as pessoas devem aprender e as habilidades que devem desenvolver. Para ser
considerada uma teoria, o Conectivismo deve explorar os processos de como as
pessoas aprendem (DAVIS et al., 2008).
Outro crítico é Bill Kerr, um convidado de Siemens para apresentar-
-se na Conferência para o Conectivismo, que ocorreu de forma online, em fevereiro
de 2007. Kerr argumentou que o Conectivismo não se qualifica como uma teoria
devido a três critérios:

Conectivismo não contribui para uma teoria ou reforma de aprendizagem,

devido ao seu uso de linguagem e slogans que às vezes são corretos, mas
 41

é muito generalizado para orientar novas práticas de como a aprendizagem

realmente acontece;
Conectivismo significa contribuir para uma visão de mundo em geral;
Conectivismo deturpa o estado atual das teorias da aprendizagem
alternativas estabelecidas, como o construtivismo, behaviorismo e
cognitivismo, então esta base para uma nova teoria também é duvidosa
(KERR, 2006, p. 5-7).

Podemos evidenciar que o discurso sobre Conectivismo tem

crescido gradualmente desde que foi articulado por Siemens (2005) e Downes
(2005). O objetivo principal do debate é a questão de considerá-lo, ou não, como
uma teoria. No entanto, independentemente de ser uma teoria ou não, o importante
é o reconhecimento de que o Conectivismo é uma nova forma de conceito de
aprendizagem na era digital (BOITSHWARELO, 2011, p. 2).
Assim, a mudança de paradigmas ocorre na teoria educacional, e
uma nova epistemologia tem emergido. Porém, as contribuições do Conectivismo
não garantem que esse conceito seja tratado como uma teoria de aprendizagem.
O Conectivismo, no entanto, continua a desempenhar um papel
importante no desenvolvimento e surgimento de novas estratégias de ensino, nas
quais o controle está mudando a partir do professor no que tange a um aluno cada
vez mais autônomo (KOP et al., 2008, p. 11).

1.4 Os Focos do Aprendizado Científico Informal

Os focos do aprendizado científico informal estão propostos no

National Research Council (NRC), relatório Learning Science in Informal
Environments: People, Places, and Pursuits (2009), que propõe avaliar e organizar a
aprendizagem da ciência, segundo seis focos da aprendizagem informal. Esse
conjunto de categorias foi utilizado para avaliar a aprendizagem dos sujeitos nos
diferentes ambientes e configurações de aprendizagem.
Em relação às configurações de aprendizagem podemos defini-las
em três ambientes: o aprendizado do cotidiano, no qual acontece na vida diária dos
indivíduos, como na família, no trabalho, nas atividades corriqueiras do dia a dia. O
aprendizado em ambientes planejados, os quais foram organizados para que os
indivíduos que os frequentem aprendam, de acordo com seu interesse. Estão
relacionados a esse ambiente os museus, zoológicos, parques temáticos, entre
 42

outros. O aprendizado em programas fora da escola e para adultos, que são

organizados pela escola, porém pode acontecer fora da instituição, e que depende
do interesse do indivíduo em participar de eventos como, programas de verão, feira
de ciências, curso de férias, entre outros (ARRUDA et al., 2013, p. 487).
O documento do National Research Council (NRC) mencionado faz
ampla revisão de trabalhos relacionados à aprendizagem científica em ambientes
informais e foi elaborado por um comitê de pesquisadores sob a coordenação geral
do National Research Council dos Estados Unidos da América. No que tange às
nossas pesquisas, um dos pontos que mais nos chamou a atenção neste relatório foi
a apresentação dos strands of science learning (NRC, 2009, p. 4 e p. 43), que
articulam um conjunto de seis habilidades científicas específicas associadas à
aprendizagem em ambientes informais. Em nossas produções – por dificuldades de
tradução – optamos por denominar este conjunto de habilidades de Focos da
Aprendizagem Científica Informal (FAC) (ARRUDA et al., 2012, p. 26).
Destacamos que estamos compreendendo os FAC como evidências
da aprendizagem científica, em que cada um deles representa uma dimensão do
aprendizado científico, independentes entre si, que, em geral, são desenvolvidos de
forma integrada e gradual. Sendo assim, sua interligação é o aspecto importante
desses focos, de tal forma que o progresso em um deles contribui para o
desenvolvimento dos outros (ARRUDA, 2012, p. 26).
Desta forma, segundo Arruda et al. (2013, p. 486), o processo de
aprendizagem está relacionado com os seis Focos do Aprendizado Científico
Informal (FAC), a saber: Foco 1 – Desenvolvendo o interesse pela ciência, referindo-
se à motivação, ao envolvimento emocional; Foco 2 – Compreendendo o
conhecimento científico em relação ao aprendizado dos principais conceitos
científicos; Foco 3 – Se envolvendo com o raciocínio científico, as evidências do
conhecimento, checar se o conhecimento é verdadeiro ou não; Foco 4 – Refletindo
sobre a ciência, uma metarreflexão da ciência e sua evolução com o tempo; Foco 5
– Se envolvendo com a prática científica, aspecto social da produção científica; Foco
6 – Se identificando com o empreendimento científico a vida em torno da vida
científica tornando o indivíduo cientista.
De acordo com NRC (2009, p. 43), Arruda et al. (2012, p. 26), Arruda
et al. (2013, p. 486), e Fejolo et al. (2013, p. 630), trazemos uma síntese um pouco
mais detalhada do que foi apresentado acima, de cada foco, para compreendermos
 43

o significado e a importância de cada um deles.

Foco 1: Desenvolvimento do interesse pela ciência

Refere-se à motivação para aprender ciência sobre os fenômenos
do mundo físico e natural. O envolvimento emocional, o despertar da curiosidade e a
vontade de perseverar ao longo do tempo, mesmo deparando-se com ideias
científicas desafiadoras, o interesse e o entusiasmo são elementos fundamentais
para incentivar os jovens à participação na aprendizagem das ciências. Nem sempre
o interesse inicial garante a aprendizagem, mas o envolvimento precoce com a
ciência desenvolve a motivação para que o jovem possa envolver-se ainda mais e
adquirir novas experiências ao longo da vida, que podem afetar a escolha de uma
carreira científica. Alguns ambientes estão relacionados com este foco como, por
exemplo: grupos de interesse comum, exposições projetadas e programas pós-
-escolares. Esses ambientes permitem um processo de aprendizagem contínuo que
não está relacionado ao ambiente formal e sim ao ambiente informal, possibilitando
o aprendizado espontâneo. As participações em ambientes atraentes e estimulantes
podem despertar a curiosidade, a admiração e dar suporte à aprendizagem científica
(NRC, 2009, p. 43-44; ARRUDA et al., 2012, p. 26; ARRUDA et al., 2013, p. 486;
FEJOLO et al., 2013, p. 630).

Foco 2: Compreensão de conhecimento científico

Este foco está relacionado com o aprendizado e compreensão sobre
as principais teorias e modelos científicos da civilização ocidental do mundo natural.
Refere-se às atividades educacionais associadas à construção e compreensão de
teorias desenvolvidas por cientistas por meio da geração, interpretação de provas
(NRC, 2009. p. 44).
Fazem parte do processo de aprendizagem as atividades como
explicar conceitos científicos, argumentar, utilizar linguagem científica, compreensão
de teorias e até gerar, adquirir, lembrar, relacionar e utilizar modelos científicos são
elementos investigativos do conhecimento científico que ajudam na descrição e
explicação dos sistemas naturais das teorias desenvolvidas. Desta forma, os alunos
conseguem explicar fenômenos naturais utilizando linguagem científica (ARRUDA et
al., 2012, p. 26; ARRUDA et al., 2013, p. 486; FEJOLO et al., 2013, p. 630).
 44

Foco 3: Engajamento em raciocínio científico

Atribui-se ao foco 3 o ato de fazer e responder perguntas, realizar
observações e experimentações, formular e testar hipóteses, elaborar modelos
explicativos, explorar as consequências dos resultados encontrados são atividades
importantes no processo de aprendizagem. Saber relacionar o conteúdo científico
com a vida cotidiana, compreender os impactos das decisões individuais e coletivas
relacionados ao meio ambiente (ARRUDA et al., 2012, p. 26; ARRUDA et al., 2013,
p. 486; FEJOLO et al., 2013, p. 631).
Desta forma, compreender as ligações, semelhanças e diferenças
entre as atividades praticadas na vida diária e a prática científica são uma
contribuição importante dos ambientes informais de aprendizagem (NRC. p. 44-45).

Foco 4: Reflexão sobre o próprio aprendizado

Este foco aborda a prática da ciência que acontece a partir do
refinamento dinâmico da compreensão científica do mundo natural, ou seja, à
reflexão sobre o próprio aprendizado, a compreensão da ciência como um
empreendimento cultural, social e temporal. Novas evidências podem surgir, teorias
já existentes são questionadas, modelos explicativos são aperfeiçoados ou
ampliados, e neste contexto os cientistas discutem como as evidências devem ser
compreendidas. Neste foco os alunos compreendem a ciência como uma forma de
saber, compreender a ciência ao longo do tempo, conhecendo mais sobre a
epistemologia e o desenvolvimento do conhecimento científico. Inclui também uma
apreciação de como o pensamento científico evolui ao longo do tempo. O foco 4
ressalta a meta-análise, ou seja, a reflexão do aluno, a análise crítica tanto sobre a
natureza do conhecimento quanto do seu aprendizado (NRC, 2009, p. 45-46;
ARRUDA et al., 2012, p. 26; ARRUDA et al., 2013, p. 486; FEJOLO et al., 2013, p.
631).

Foco 5: Engajamento na prática de uma comunidade

A prática científica é uma atividade complexa que precisa ser
praticada em grupos de pessoas que operam em um sistema social com aparelhos
específicos da linguagem científica, procedimentos, práticas sociais e
representações de dados. Por isso é importante que os alunos participem de alguma
comunidade como: grupos de estudos, grupos de pesquisa, curso de extensão, para
 45

que possam adquirir o conhecimento da linguagem, ferramentas e normas

científicas. O trabalho em comunidade, no qual as pessoas interagem umas com as
outras, para que possam compreender um problema ou fenômeno científico. Esse
trabalho em comunidade é fundamental para a criação de uma atividade positiva
para o aprendizado da ciência. O foco 5 centra-se nos alunos que participam em
ambientes informais e aprendem como os cientistas, professores, doutores se
comunicam no contexto de seu trabalho, bem como a construção do domínio de
linguagem, ferramentas e normas da ciência (NRC, 2009, p. 46; ARRUDA et al.,
2012, p. 26; ARRUDA et al., 2013, p. 487; FEJOLO et al., 2013, p. 630).

Foco 6: Identificação com a ciência

Atividades educativas ajudam a desenvolver o conhecimento e as
práticas dos indivíduos e grupos, e também podem ajudar as pessoas a desenvolver
identidades como aprendiz de ciências ou até mesmo como os cientistas, ajudando-
-os a identificar e consolidar os seus interesses, compromissos, proporcionando o
acesso a comunidades científicas e carreiras. Neste foco os alunos veem a si
mesmos em relação à ciência. É importante para a minoria das pessoas que, ao
longo da vida, se veem como cientistas, e também para a maioria das pessoas que
não se tornaram cientistas, pois para a maioria das pessoas, é importante que todos
os membros da sociedade se identifiquem ou se interessem pela ciência. Identidade
é desenvolvida ao longo da vida e por isso incorpora a dimensão de tempo. A
comunidade da ciência da educação informal deve apoiar o desenvolvimento de
identidade ao longo do tempo, através da criação de oportunidades de participação
e engajamento sustentado ao longo da vida. Os alunos podem ver a si mesmos
como aprendizes de ciência, sentindo-se confortável e interessado por ela.
Sentimentos como pertencimento e a participação progressiva em atividades e a
escolha profissional são importantes evidências de identificação (NRC, 2009, p. 46-
-47; ARRUDA et al., 2012, p. 26; ARRUDA et al., 2013, p. 487; FEJOLO et al., 2013,
p. 630).
Uma observação importante quanto aos FAC, como já foi
comentado, são categorias que nos possibilitam, através dos diálogos postados
pelos alunos no grupo virtual, evidenciar indícios de aprendizagem. Comprovar que
o aluno de fato está aprendendo quando está lendo uma informação postada na
rede social é muito complexo, porém os FAC nos possibilitam inferir que o aluno está
 46

em um processo de aprendizagem. Este é o principal objetivo desta pesquisa.

 47

2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A coleta de dados empíricos, para posterior análise qualitativa, teve

como base a investigação realizada com estudantes, tanto do ensino médio, da rede
pública e privada de ensino, como da educação superior, de uma universidade
pública, todas localizadas em municípios do norte do estado do Paraná.
Os procedimentos para seleção da população alvo deram-se em
etapas. No primeiro momento, in loco, visitei algumas salas de aula de ensino médio
e ensino superior de dois municípios de onde consistia em encontrar estudantes, de
uma mesma sala de aula, que participassem de um grupo em sites de rede social.
Dezessete salas de aula foram visitadas, porém a maioria dos estudantes está na
rede social de maneira restrita, não participando, de fato, de um grupo específico,
mais pontualmente, relacionado ao processo educacional. Na investigação foram
encontrados apenas seis grupos virtuais de estudantes do site Facebook.
Após tal levantamento, os estudantes foram convidados a participar
da pesquisa por meio de termo de livre consentimento. Posteriormente ao aceite,
tornava-se necessário que o pesquisador fosse convidado a participar do grupo
virtual. Vale registrar que os grupos eram formados apenas por estudantes da
respectiva sala de aula, sem a presença de professores ou de outros que não
pertencessem à turma. Neste momento foi possível observar que, em princípio, os
estudantes demonstraram certo desconforto ao aceitar uma pessoa estranha ao
grupo, no caso o pesquisador, uma vez que o grupo virtual é considerado um
ambiente em que podem discutir, argumentar, expressar situações do cotidiano
escolar com maior liberdade. Desta forma, inserir uma pessoa estranha poderia inibi-
-los em suas manifestações. Entretanto, após esclarecimentos quanto ao
compromisso do pesquisador com relação ao sigilo e à ética, no que tange à
divulgação da pesquisa, bem como à preservação da identidade, os estudantes
compreenderam o intuito e, então, aceitaram participar da pesquisa.
Uma vez integrando os grupos, na rede social, todo conteúdo
postado pelos estudantes, em um período de dez meses, foi salvo.
Em seguida, com o propósito de compreender suas percepções em
relação ao papel das redes sociais em sua vida, foram selecionados dois estudantes
de cada grupo virtual para responder a uma entrevista semiestruturada, totalizando
 48

dez. As entrevistas foram gravadas em áudio, compreendendo algumas questões,

tais como: Conte-me / fale-me como é esse grupo que você participa; Fale-me um
pouco sobre o que significa para você usar o Facebook. Fale-me agora sobre o uso
do Facebook para o estudo em grupo – você utiliza o Facebook para estudar?
Como? Para você há vantagens em usar o Facebook para o estudo em grupo? Cite-
-as; Tem alguma desvantagem? Cite algumas.
Em outro momento, com objetivo de evidenciar a aprendizagem ao
utilizar as redes sociais, o conteúdo postado pelos estudantes no site de rede social,
bem como a transcrição das entrevistas foram categorizados, constituindo o corpus
da pesquisa. Tal procedimento teve como parâmetro o referencial teórico dos Focos
do Aprendizado Científico informal (FAC)6 que podem ser definidos como categorias
que ressaltam diferentes dimensões da aprendizagem de ciência (ARRUDA et al.,
2012, p. 27).

2.1 Análise Qualitativa e de Conteúdo

Ao utilizar a Análise de Conteúdo (AC) como abordagem

metodológica, recorremos a Bardin (2004) para proceder à análise de cunho
qualitativo. A AC possibilita descrever e interpretar, a partir das análises dos
conteúdos postados pelos estudantes, as mais diferenciadas interpretações.
A AC baseia-se na articulação entre a superfície do texto, descrita e
analisada; e os fatores que determinam estas características, deduzidos
logicamente, permitindo que o pesquisador compreenda o sentido da comunicação,
mas que possa desviar o olhar para outra definição (BARDIN, 2004, p. 36).
Para a investigação qualitativa, o pesquisador precisa frequentar o
local onde realizará a pesquisa. Assim, faz-se necessário que o pesquisador
preocupe-se com o contexto do ambiente a ser estudado. Desta forma, as ações
podem ser compreendidas ao ser observadas no local de ocorrência.
A pesquisa teve por objetivo analisar, em um ambiente virtual, os

6
Conjuntos de habilidades que interpretamos como evidências da aprendizagem científica, em que
cada um deles representa uma dimensão do aprendizado científico, que são independentes entre si,
que em geral são desenvolvidos de forma integrada e gradual (ARRUDA et al., 2012, p. 26).
 49

grupos de estudantes formados no site de rede social Facebook. Mesmo que as

postagens tenham ocorrido em um ambiente virtual, fez-se necessário visitar o local
físico, ou seja, as instituições de ensino dos estudantes, haja vista que estes
ambientes constituíram-se como a principal influência para os conteúdos postados
na rede social. Desta forma, o pesquisador realizou visitas nas instituições de ensino
dos envolvidos.
Algumas das visitas foram para observação do contexto, desde
conhecer os cursos ofertados, avaliar a quantidade de estudantes, e contato com os
professores a respeito destes. Em outras, foram realizadas conversas informais com
os estudantes envolvidos. A partir deste contato buscamos conquistá-los, no que se
refere à confiança. Posteriormente realizamos uma visita para estabelecer uma
conversa mais formal, com caráter de entrevista junto aos depoentes.
Os dados coletados na investigação foram em forma de palavras ou
imagens. Os materiais fundamentais para esse tipo de investigação são: o papel
para anotações, notas de campo, memorandos e outros registros oficiais, o gravador
de áudio, para uma entrevista ou também uma câmera de vídeo para capturar as
imagens. O pesquisador tenta analisar os dados em toda sua riqueza, respeitando a
forma em que estes foram registrados ou transcritos (BOGDAN e BIKLEN, 1994, p.
48).
Foi utilizada para a coleta destes dados a entrevista com alguns
alunos e também o acesso das postagens destes no Facebook. A entrevista foi
necessária porque era importante conhecer seus sentimentos e práticas a respeito
das redes sociais. Nestas entrevistas foi utilizado o aparelho gravador de áudio. O
conteúdo foi transcrito e algumas das falas dos estudantes foram apresentadas em
uma seção do capítulo 3.1.
As postagens que os alunos criam no grupo virtual são os principais
objetos de análise desta pesquisa. É por meio deste conteúdo produzido que
podemos analisar, por meio das FAC, as evidências de aprendizagem. Sendo assim
são copiadas do site Facebook para o computador do pesquisador para serem
analisadas. Como essa pesquisa preza a criação individual do aluno, sua autonomia
em criar conteúdos, informações, entre outros, as postagens foram analisadas
respeitando sua riqueza de detalhes, mesmo quando em alguns casos apareçam
frases ou palavras contendo erros de ortografia da língua portuguesa. Muitas vezes
os alunos criam símbolos, utilizando letras ou caracteres do alfabeto, conhecidos no
 50

dialeto digital como emoticon.

A palavra emoticon origina-se da junção de duas palavras em inglês
emotion (emoção) com icon (ícone). Tem como objetivo revelar sentimentos e
emoções através de caracteres, símbolos diferenciados. É uma maneira
descontraída e econômica de expressar reações em uma conversa, por meio de
ícones ilustrativos de uma expressão facial tais como: :) – feliz, ou: ( – triste.
Tais símbolos também são analisados, pois podem ser
compreendidos e interpretados de forma que possamos verificar o estado emocional
ou sentimental do usuário no momento em que criou e postou na rede um
determinado conteúdo. Os significados de cada símbolo que aparece permeando os
diálogos dos envolvidos estão na lista de símbolos.
É importante enfatizar que as postagens produzidas pelos alunos no
Facebook aconteceram a partir do início do ano letivo (fevereiro) de 2012 e o
conteúdo começou a ser coletado pelo pesquisador a partir de meados (julho) do
ano letivo de 2012, quando foi autorizada a entrada no grupo virtual dos alunos.
O importante nesse tipo de investigação é o processo de como a
investigação vai sendo organizada sem a preocupação com o resultado final, pois
este vai ser o fruto de um processo investigativo instigante. Segundo Bogdan e
Biklen (1994, p. 50), “O processo de análise dos dados é como um funil: as coisas
estão abertas de início (ou topo) e vão-se tornando mais fechadas e específicas no
extremo”.
Para que o pesquisador tenha sucesso em sua pesquisa qualitativa
é necessário que seja persistente em suas ações para ter acesso aos locais onde irá
fazer sua coleta de dados; seja flexível, pois a primeira ideia pode não dar certo e,
repentinamente, seja necessário fazer algumas mudanças em seu cronograma ou
no foco de estudo. E para que a pesquisa ocorra com maestria é necessário ousar
da criatividade, desde a escolha do tema a ser investigado, no processo de coleta de
dados, até o momento de sua finalização. Para Bogdan e Biklen (1994, p. 70),

O objetivo dos investigadores qualitativos é o de melhor compreender o

comportamento e experiência humanos. Tentam compreender o processo
mediante o qual as pessoas constroem significados e descrevem em que
consistem estes mesmos significados. Recorrem à observação empírica por
considerarem que é em função de instâncias concretas do comportamento
humano que se pode refletir com maior clareza a profundidade sobre a
condição humana.
 51

Assim, na investigação qualitativa o pesquisador precisa definir com

clareza suas percepções, para que possa agir sobre elas e desenvolver suas
concepções de estudo.
Esse primeiro movimento da análise refere-se à organização e
preparação das informações, ou seja, é o momento em que o corpus foi selecionado.
Segundo Bardin (2004, p. 90), “o corpus é o conjunto dos documentos tidos em
conta para serem submetidos aos procedimentos analíticos”.
De acordo com tal pressuposto, todo o conteúdo selecionado pelo
pesquisador passa por uma leitura flutuante. É neste movimento que se inicia a
análise de todo o documento, seguindo seus objetivos. A leitura passa a ser cada
vez mais precisa na medida em que o pesquisador vai conseguindo encaixar as
frases, segundo as categorias a priori. Nesta pesquisa, como já foi citado, as
categorias serão os FAC.
Portanto, para que o pesquisador possa identificar de forma rápida
algum documento específico no corpus é necessário criar uma codificação, assim os
elementos podem ser facilmente encontrados, caso o pesquisador precise.
Nesta investigação foram analisados dezoito diálogos de
aprendizagem informal (DIAI) (ARRUDA et al., 2013, p. 488), que correspondem aos
diálogos de seis grupos do Facebook. Como são três grupos do site Facebook com
alunos do Ensino Médio e três grupos do Ensino Superior, foram utilizadas as
seguintes codificações:
DIAI1: as letras “DIAI” significam nesta pesquisa diálogo (DI) de
aprendizagem (A) informal (I) e o algarismo que foi inserido na sequência (1) a
ordem cronológica dos diálogos apresentados, totalizando dezenove.
M1: a letra “M” indica a classificação do grupo, neste caso grupo de
ensino médio, o algarismo que vem logo após (1) identifica cada grupo; como são
três grupos do ensino médio teremos M1, M2 e M3.
S1: a letra “S” indica a classificação do grupo, neste caso grupo de
ensino superior, o algarismo que vem logo após (1) identifica cada grupo; como são
três grupos do ensino superior teremos S1, S2 e S3.
Para identificarmos os alunos e professores envolvidos nos DIAI de
cada grupo, usamos a seguinte codificação:
A1 e P1: a letra A identifica o aluno em cada diálogo e o algarismo
substitui o nome do aluno, codificado em cada grupo, em ordem alfabética, iniciando
 52

pelo número 1. A letra P, quando algum professor é citado nos DIAI; da mesma
forma, o algarismo substitui o nome do professor, mas neste caso foi codificado de
forma aleatória, iniciando com o número 1.
Portanto, o código D1M1 significa o primeiro diálogo analisado do
grupo do Ensino Médio 1. O código D4S3 significa o quarto diálogo do grupo do
Ensino Superior 3.
Para Bardin (2004, p. 97), na exploração do material o pesquisador,
a partir de uma leitura mais detalhada, ou seja, profunda, tem como objetivo
selecionar as unidades de análise. Nesta pesquisa, as unidades de análise foram
definidas de acordo com os temas apresentados nas postagens dos alunos nos
grupos virtuais. Com as unidades já definidas, foram selecionados dezenove DIAI
para serem analisados e categorizados a priori, segundo os FAC.
No tratamento dos resultados, segundo os procedimentos da AC, o
pesquisador, já com o documento de análise definido, neste caso, os DIAI
selecionados dos grupos, procedeu a interpretação segundo seus objetivos de
análise. Essa interpretação possibilitou ao pesquisador identificar os significados
expressos na postagem, segundo sua fundamentação teórica.
A AC, portanto, proporcionou organizar, analisar e interpretar os
dados coletados, procurando atingir os objetivos propostos no trabalho, de acordo
com os referenciais teóricos utilizados.
 53

3 APRESENTAÇÃO DOS DADOS

3.1 Análise das Entrevistas

Nesta pesquisa os dados coletados para análise foram os conteúdos

acadêmicos postados pelos alunos no Facebook. Estes são denominados DIAI. Foi
a partir desses DIAI que pudemos analisar a importância dos conteúdos postados
para o processo de aprendizagem dos alunos participantes do grupo.
Antes de apresentá-los, bem como sua análise, acreditamos ser
necessária a compreensão da origem de cada grupo, o porquê de sua criação, qual
seu objetivo e, ainda, se os conteúdos postados contribuem para a aprendizagem.
Diante destas informações é possível compreender o dinamismo do grupo. Assim,
elaboramos um roteiro de entrevista, que foi realizada com alguns alunos de cada
um dos grupos envolvidos na pesquisa. Nesta pesquisa o termo grupos significa
certo número de pessoas (MICHAELIS, 2008, p. 428). Termo utilizado para
representar os grupos de alunos reunidos virtualmente na rede social.
Para as entrevistas foram selecionados os mais ativos no grupo, que
postassem regularmente e que também conhecessem a história de como foi criado o
grupo. Contudo, nem todos os alunos convidados para a entrevista aceitaram
participar, alegando falta de tempo. Diante de tal situação, em alguns grupos houve
apenas um entrevistado, como é o caso do grupo M3 e o S1, mas isso em nada
atrapalhou nossos objetivos, pois os alunos que participaram foram os alunos ativos,
criadores do grupo e considerados líder em sala de aula.
Apresentamos alguns trechos dessas entrevistas, para que
possamos entender a dinâmica do grupo e seu objetivo para esses alunos.

3.1.1 Ensino Médio

As primeiras entrevistas foram feitas com os alunos dos três grupos

do Ensino Médio.
 54

Quando perguntado para o aluno A15M2 7 a origem do grupo, ele

responde:

O objetivo da criação do grupo foi para gente ter contato mesmo com o
pessoal da sala para postar assim, quando abre inscrição para o vestibular,
às vezes lembrar a pessoa que tem trabalho para outro dia, às vezes
assuntos de prova que a gente não sabe a gente pode trocar ideia para
saber alguma dúvida.

Podemos analisar neste trecho da entrevista o objetivo da criação do

grupo, a importância do grupo para que os alunos possam estar se comunicando a
respeito de assuntos acadêmicos mesmo estando fora do ambiente escolar.
A mesma pergunta foi feita para o aluno A1M3, que neste caso foi
quem criou o grupo. Ele comenta:

Eu criei o grupo com uma expectativa da minha sala se unir e discutir de

todos os assuntos que acontece na sala e na internet. Porque a rede social
é onde todo mundo entra e fica conectado toda hora e aqui na sala às vezes
fica meio difícil comunicar e discutir os assuntos, por causa das aulas os
professores não deixam a gente conversar.

Neste comentário o aluno se diz preocupado em criar o grupo para

que os alunos ficassem mais unidos e também pela dificuldade deles em discutir
assuntos durante a aula. Para resolver tal problema, criou-se o grupo para discutir os
assuntos do cotidiano escolar fora do ambiente acadêmico.
Da mesma forma A12M1 também responde a respeito da origem do
grupo:

Começou quando todos vinham me perguntar sobre as tarefas que tinha aí

todo dia vinha alguém perguntar, aí pensei de criar um grupo da sala,
porque sempre tem trabalhos que a gente acaba esquecendo.

Neste trecho da entrevista podemos perceber o aluno que é

caracterizado como um líder em sala de aula, aquele que muitas vezes faz o papel
aproximado do professor. Por ser questionado em sala de aula em relação aos
compromissos diários, o aluno criou o grupo para, por meio da rede social, orientar,
avisar os colegas das obrigações acadêmicas.
O aluno A4M2, ao ser perguntando de que forma utiliza o grupo do
Facebook respondeu:

A15 (aluno 15) e M2 (grupo 2 do Ensino Médio).

 55

Nosso grupo tem como principal objetivo passar informações, geralmente

atividade, geralmente notas de avaliação, geralmente resultados de
simulado e também uso como meio de passar informações do tempo que
gosto muito de postar. Inclusive uso dados do site clima tempo, posto
imagens atualizadas a cada hora, enfim posto esse tipo de coisa, uso mais
para isso, e também como tal para comunicação propriamente dita.

Neste depoimento o aluno comenta sobre o dinamismo do grupo,

além de informações relacionadas com a sala de aula como notas, atividades,
trabalhos. O grupo também é uma fonte de informação, neste caso o aluno
constantemente posta dados meteorológicos informando as condições climáticas e
para se comunicar com os colegas.
Quando perguntado aos alunos entrevistados como o grupo ajuda
na aprendizagem, ou seja, se o grupo de fato contribuía para o seu conhecimento, o
aluno A4M2 respondeu:

Mais para tirar dúvidas, lembrar a gente dos trabalhos e provas. Os

resumos, por exemplo, no meu caso domino mais as humanas, aí escolho
umas três matérias e faço o resumo do bimestre inteiro pra ficar mais fácil
para mim estudar para prova e o simulado aí eu pego e posto, aí outra
pessoa que puxa mais para exatas faz matemática, física ou joga no grupo
ou traz para sala para tirar cópia mesmo, aí depende. Sim o grupo contribui
para aprendizagem, porque tem as páginas do jornal, eu sempre curto.

Neste trecho da entrevista o aluno relata as informações que são

postadas no grupo, os resumos produzidos de acordo com as avaliações são
essenciais para que outros alunos recebam e usem para melhor compreender os
conteúdos avaliativos.
O aluno A10M2 também faz referência a seu aprendizado dizendo:

Aprendi ué, principalmente se relacionar com as pessoas, tipo assim a

relação aqui na sala é meio conturbada e na rede social todo mundo é
amigo de todo mundo e aí um aprende com o outro. Às vezes dá para
discutir algum conteúdo, eu peço bastante ajuda, mais do que ajudo.

Neste caso, podemos identificar que o A10M2 é aquele que solicita

suporte, tem o grupo do Facebook como um recurso para poder se comunicar e
assim compreender os conteúdos acadêmicos que às vezes não conseguiu
entender durante as aulas com o professor.
Uma característica importante das redes sociais é o fato do sujeito
estar em um ambiente virtual no qual, geralmente, quando está conectado, encontra-
 56

-se sozinho. Para as pessoas tímidas, as redes sociais tornam-se um ambiente

agradável em que o tímido consegue manifestar suas ideias e opiniões. Podemos
identificar essas características com a fala do A4M2:

Como sou tímido tenho mais facilidade de falar pelo Facebook do que na
sala de aula, bem mais, a gente às vezes não usa o Face só para
informação, eu uso também quando eu to meio nervoso eu desconto toda
raiva no Facebook, eu uso o face para descarregar minha raiva, mas uso de
uma maneira indireta, que ninguém perceba, escrevo por metáforas, pra
ninguém perceber, me ajuda a aliviar o stress do dia a dia.

O A12M1 também faz comentários a respeito da importância do

grupo para os alunos tímidos:

No face os alunos não têm tanta vergonha de falar. Na época da prova e de

vestibular a gente comenta muito. A gente utiliza o face para trabalho em
grupo, a gente tem um trabalho para apresentar amanhã, aí a gente se
reúne no face para passar o conteúdo.

O A12M1 também faz comentários sobre a importância do grupo

para seu aprendizado:

Eu acho que ajuda bastante, na questão de trabalho, redação da professora

que muita gente fica sem entender, aí pergunta lá como faz, um ajuda o
outro ou às vezes a professora dá uma revista para gente depois ela tem
que pegar a revista de volta, a gente acha na internet e joga lá para todo
mundo pegar, resumo de prova, que sempre a gente pede e vai passando
um para o outro. Resumo também a gente sempre coloca porque tem gente
com dificuldade para entender os livros aí a gente acha os melhores
resumos e coloca lá para eles ir lendo.

O aluno faz comentários a respeito da dinâmica no grupo, em que

alguns alunos fornecem suporte, por meio de resumos de conteúdos em época de
avaliação, resumos de livros, conteúdos de revistas, enquanto outros alunos utilizam
dessa ajuda para melhor compreender os conteúdos acadêmicos.

3.1.2 Ensino Superior

Nos grupos do Ensino Superior foram entrevistados cinco alunos no

total, sendo que do grupo S1 entrevistamos um aluno e dos grupos S2 e S3 foram
entrevistados dois alunos de cada grupo.
 57

O aluno A7S2, ao ser perguntado a respeito da origem do grupo do

Facebook respondeu:

Esse grupo ele foi feito na realidade pelas duas pessoas que tomaram a
iniciativa de fazer visando mais a crítica, por mais que nós compartilhamos
vídeos com relação à geografia e tudo mais, mas também tem crítica aos
professores, como é um grupo fechado os professores não têm acesso
então a gente pode criticar livremente, às vezes reclamar alguma coisa.

Além da importância do grupo em relação às trocas de informações

e conteúdos acadêmicos, como comentado pelo aluno, observamos também outra
característica dos grupos, neste caso a respeito da privacidade que os alunos têm
em tecer críticas à instituição de ensino, aos professores, entre outros. Por ser um
grupo fechado, em que somente os alunos participam, estes podem livremente
manifestar suas ideias sobre o sistema acadêmico.
O aluno A22S3 fez comentários a respeito do objetivo do grupo:

Passar informação mesmo, porque todo mundo acessa o Facebook toda

hora né, seja por celular ou dentro de casa eu sou viciado, uso muito.

Neste trecho da entrevista o aluno faz um comentário importante

sobre o acesso ao Facebook: a facilidade de ter acessado por diversos meios
eletrônicos mantendo o sujeito sempre informado com notícias relacionadas ao seu
cotidiano acadêmico.
Já o aluno A10S3, ao ser perguntado sobre como utiliza o grupo
respondeu:

Mais para trocar informações, trabalho, data de provas, às vezes tem

trabalho ou prova a turma vai compartilhando para todo mundo estudar, tirar
dúvida. E que às vezes a forma que a pessoa explica para gente, às vezes
fica mais claro, que lendo ou do jeito que o professor explicou.

O comentário do aluno oportuniza compreender que o Facebook é

um importante meio de comunicação para o dia a dia acadêmico dos alunos, pois
possibilita que estes aprendam por meio das postagens enviadas no grupo. Assim,
quando perguntado ao A13S2 se por meio do Facebook ele aprende os conteúdos
científicos respondeu:

Claro, claro às vezes to procurando alguma coisa lá o professor passa um

trabalho e to pesquisando aí entro no face, aí a galera já postou o trabalho,
lógico que contribui, economiza tempo, às vezes acho um artigo legal, em
 58

vez de imprimir e amanhã apresentar na sala, um dia antes eu coloco lá no

grupo então tá quase todo mundo sabendo, que eu falei que não é todo
mundo da sala que tem face. Não só eu, mas todos do grupo que quiser
deixar algum recado podem, então deixam informações, por exemplo,
prova, mas não só das coisas que acontecem em sala, teve um artigo lá que
nós falamos hoje, ontem, cheguei em casa vi o artigo e publico no grupo,
avisando sobre o artigo, são informações ao nosso favor mesmo.

Destarte, observamos que o Facebook tem como objetivo, além de

compartilhar os conteúdos trabalhados em sala de aula, apresentar outras
informações, isto porque, pelo fato dos alunos estarem conectados, estão
constantemente tomando ciência de assuntos relacionados ao contexto acadêmico.
Ao apresentar a mesma pergunta em relação ao aprendizado para o aluno A7S2,
este respondeu:

Pelo grupo olha às vezes até que sim, eu mesmo na prova do professor
sobre rochas eu vi um vídeo muito interessante no youtube da National
Geographic, aí postei lá, e tudo que tinha no vídeo era conteúdo da prova, e
inclusive depois quem visualizou o vídeo disse nossa A7 ainda bem que
você postou porque pelo vídeo eu consegui fazer a prova então algumas
coisas são interessantes, por exemplo, o professor dá lá a matéria da prova
tem pessoas que fazem o resumo e coloca lá pra gente ter acesso também,
então em alguns aspectos sim, eu acho que contribui para o aprendizado
sim.

Pelo relato evidenciamos que os conteúdos postados pelos alunos

são utilizados para estudar para a avaliação. Como já registrado, muitas vezes,
quando os alunos não conseguem compreender os conteúdos durante as aulas, por
meio das postagens no grupo, estes passam a compreender tais conceitos, o que
contribui para seu processo de aprendizagem. É o que podemos ratificar com a
resposta do A22S3.

A gente tira dúvida, tanto que fizemos prova sexta-feira passada aí ninguém
lembrava o que era vicariância, aí perguntei o que era vicariância. Aí o A13
respondeu. Eu fiquei pelo que o A13 respondeu, pois nem lembrava o que a
professora falou, eu lembrei o que ele falou, a gente se ajuda.

As postagens do grupo, portanto, podem complementar a explicação

do professor em sala de aula. O A10S3 também fala a respeito do seu aprendizado
ao utilizar o grupo do Facebook:

Consigo, pois são várias opiniões, cada um fala o que entendeu, aí fica
mais fácil né, do que o professor falando, fica mais tranquilo.
 59

Outro comentário recorrente das entrevistas é o fato do Facebook

ser um meio de comunicação essencial para as pessoas que não conseguem
manifestar-se em público. Sobre isso o A7S2 comenta:

Eu penso que é um excelente instrumento para gente, mas que não

sabemos aproveitar nem todos sabem aqui também as pessoas querem
desabafar sobre o que aconteceu naquele dia e não é bem assim né. Tem
pessoas que não se manifestam na sala diretamente com o professor e no
grupo eles se manifestam.

Para complementar o comentário, o aluno A21S1 também fala a

respeito do que aprende no grupo e sua importância em relação à facilidade que as
pessoas têm para comunicar-se por meio da rede social:

Olha eu acredito que não para aprendizagem de currículo sala, mais a

gente aprende muito ali questão pessoal, sentimentos, pessoas que por
estar na frente não têm coragem de falar nada, só que quando ela tá ali, ele
vai desabafar e você passa conhecer um lado diferente da pessoa, então
isso traz um pouco de conhecimento particular pessoal.

A partir dos fragmentos das entrevistas, podemos compreender a

dinâmica dos grupos, bem como a forma que os alunos estão utilizando o Facebook
em benefício da aprendizagem. Além de ser um instrumento de comunicação entre
os alunos, oportunizando a troca de informações, o site também é utilizado como
uma plataforma8 em que conteúdos e conceitos científicos são postados,
contribuindo para o processo de aprendizagem dos alunos envolvidos.

3.2 Análise das Temáticas Encontradas nos DIAI

Os conteúdos analisados nos grupos do Facebook foram

organizados por temáticas, de acordo com os assuntos mais comentados e
frequentes entre os alunos. As temáticas foram selecionadas a partir de várias
leituras na qual percebemos que os grupos tinham algum em comum. Os três grupos
do Ensino Médio e os três grupos do Ensino Superior ao ser analisados, foi possível

8
Sistemas de ensino online, algumas vezes se aproximando de uma espécie de “EAD sem tutoria
humana”, onde os itinerários formativos cumprem o papel de currículos e os algoritmos o papel de
professor-tutor e monitor (FRANCO e LESSA, 2012, p. 6).
 60

perceber algumas semelhanças nos assuntos discutidos no grupo. Desta forma

organizamos os comentários feitos pelos alunos por temáticas.
Para ter uma dimensão dos conteúdos comentados pelos alunos,
no sentido quantitativo, organizamos duas tabelas, uma para os grupos do Ensino
Médio e outra para os grupos do Ensino Superior. O objetivo das tabelas consiste
em apresentarmos a dinâmica e o fluxo de postagens de acordo com cada temática.
Desta forma, algumas palavras foram selecionadas para delinear os assuntos
comentados por tema.

Quadro 1 – Grupo do Ensino Médio

Os temas mais Número de
Porcentagem
comentados pelos Identificação palavras Relação das palavras mais
de
alunos no grupo do grupo comentadas comentadas no grupo
comentários
virtual no grupo
Português, tarefa,
M1 1160 23,6% gramática, física,
experiências, espanhol,
química, literatura,
ATIVIDADE M2 412 9,5% exercícios, música,
artigo, redação,
resumos, artes, inglês,
M3 0 0 matemática, sociologia e
geografia.
Acertos, gabarito,
M1 1978 40,3% geografia, inglês,
química, matemática,
estatística, química,
M2 792 18,3% artes, sociologia,
gramática, Rio+20,
prova, filosofia, artes,
física, história, sistema
colonial,
AVALIAÇÃO
Redemocratização do
Brasil, matemática,
baricentro, literatura,
M3 315 9,3%
contos, redação, nota,
geografia, oriente médio,
neoliberalismo, resumo,
biologia, aquecimento
global, português e
recuperação.
Literatura, apostila,
INFORMATIVO M1 674 13,7%
química, profissão, vai
 61

ter aula, reportagem,

M2 1782 41,1% chuva, rifa, banda,
mensalidade, bota fora,
camisa, formatura,
férias, inglês, grêmio
M3 2994 88,8% estudantil, festa,
churrasco.

M1 531 10,8%
Biologia, genética,
replicação, duplicação,
fungos, química,
SUPORTE M2 187 4,3%
literatura, poemas,
contos, física, artes e
redações.
M3 0 0

Física, experiência,
M1 376 7,7% química, música,
seminário, espanhol,
história, biologia,
TRABALHO M2 426 9,8% educação física,
geografia, planaltos,
hidrografia, sociologia.
M3 63 1,9%

Revisão, UEPG, UEL,

M1 188 3,8%
ENEM, PSS, UENP,
UEM, simulado,
gabarito, inscrição,
VESTIBULAR M2 736 17%
Cesumar, UFPR,
UNESP, UNOPAR,
UNIFIL
M3 0 0

M1 4907

TOTAL M2 4335

M3 3372

Fonte: elaborado pelo autor (2013).

No grupo de Ensino Médio os temas mais frequentes foram:

atividade, avaliação, informativo, trabalho (atividade didático-pedagógica) e
vestibular. Abaixo definimos o significado de cada temática e a análise da tabela.
 62

No grupo M1 a temática com maior número de postagens foi

avaliação, com 40% das postagens, no M2 com 18% e no M3 com 9%. Nessa
temática, os alunos discutem vários assuntos relacionados à avaliação bimestral.
Percebemos que nesse período de provas e avaliações o fluxo de postagens do
grupo aumenta. Alunos trocam resumos das disciplinas e explicam conceitos para os
que solicitam suporte. Após as avaliações, os alunos discutem as respostas corretas
e erradas das provas, o número de acertos, divulgam o gabarito, entre outras trocas
de informações pertinentes ao período de avaliação.
O tema suporte nos grupos M1 aparece com 10% e M2 com 4,3%,
sendo o primeiro com maior número de postagens. O grupo M3 não aparece
postagem sobre esse assunto. Essa temática representa as trocas de informações a
respeito dos conteúdos curriculares, dos conceitos científicos entre outros. Situações
em que os alunos solicitam, recebem ou fornecem suporte, momento de intensa
troca de informação e conteúdo de diversas disciplinas curriculares.
A temática atividade é destaque no M1 com 23,6%, sendo o
segundo tema mais comentado nesse grupo. No grupo M2 com 9,5% e nenhuma
postagem sobre atividade no M3. Nessa temática os alunos interagem trocando
informações a respeito das atividades pedagógicas que os professores agendam
para casa. É nesse momento que alguns alunos se destacam no grupo, inserindo
informações precisas, conteúdos científicos, ou seja, auxiliando, oferecendo suporte
aos colegas em suas dificuldades e aproximando-se do papel do professor.
Fato que nos chamou atenção foi a disparidade do fluxo de
postagem em relação ao tema informativo. Neste, o grupo M3 com 88,8% é
destaque em postagens, sendo o tema mais comentado nesse grupo. O M2 aparece
com 41,1% e o M1 com 13,7%. Essa temática representa os informes gerais que os
alunos trocam a respeito do dia a dia acadêmico. Assuntos relacionados à formatura,
à rifa para promoções para arrecadação de benefícios financeiros, organização de
festas, projetos organizados pelo grêmio estudantil, entre outros. Postagens que não
possuem conceitos ou conteúdos de caráter científico.
A temática titulada como trabalho faz referência aos trabalhos de
pesquisas, seminários que os professores organizam para os alunos durante o
bimestre. Nessa temática, os alunos trocam várias informações e conceitos sobre a
preparação desses trabalhos. O grupo que mais troca informações nessa temática é
o M2 com 9,8% dos conteúdos postados, já o grupo M1 posta 7,7% e o grupo M3
 63

com 1,9% de conteúdo postado.

No tema vestibular, os alunos trocam informações sobre cursos
universitários, inscrições de vestibulares, discutem o conteúdo cobrado nos
vestibulares, entre outros assuntos. Apenas dois grupos comentam sobre essa
temática: o M2, com 17%, e o M1, com 3,8%.
Ao analisar a tabela percebemos a diferença na interação entre os
grupos e os assuntos discutidos. Os grupos M1 e M2 são constituídos por alunos
mais engajados com os compromissos acadêmicos. Isso ficou claro pelo fluxo de
postagens e os temas que são destaques nesses grupos, como: avaliação,
atividades e vestibulares. Alguns DIAI desses grupos foram selecionados e
analisados segundo os FAC no capítulo 4, na qual podemos evidenciar que os
alunos, em meio a esse fluxo de postagens, encontram-se em processo de
aprendizagem.
O grupo M3 é formado por alunos que demonstram menos
envolvimento com os compromissos acadêmicos, uma vez que trocam poucas
informações relacionadas às avaliações, atividades e trabalhos didático-
-pedagógicos. Nos DIAI selecionados para análise dos FAC, não selecionamos
nenhum DIAI desse grupo, pois os diálogos são inexpressíveis quanto aos assuntos
relacionados aos conteúdos científicos. Contudo, é um grupo muito ativo. Trocam
várias informações de assuntos corriqueiros que também, de alguma forma,
contribuem para o processo de aprendizagem informal, como, por exemplo, a
organização de uma formatura, de rifas, entre outros assuntos relacionados com o
dia a dia acadêmico.
O ambiente virtual mantém os alunos, mesmo fora do ambiente
escolar, conectados, interagindo sobre diversos assuntos, possibilitando que na
troca de informações e conteúdos variados, possa colaborar para o aprendizado ao
longo da vida.
Portanto, nos três grupos analisados o ambiente virtual se apresenta
como muito importante no que diz respeito à aprendizagem informal. Independente
da temática, percebemos que os alunos interagem de forma contínua, contribuindo
para sua formação cidadã. Vários assuntos contendo conceitos científicos ou de
senso comum são discutidos, possibilitando que todos os envolvidos estejam, de
fato, num processo de aprendizagem.
No quadro dois apresentamos as postagens dos temas mais
 64

comentados entre os grupos do Ensino Superior. Neste caso, como são alunos
universitários, a temática vestibular não é mais comentada. Nestes grupos, comenta-
se a respeito de cursos de extensão, pós-graduação o que denominados como
temática eventos. Sendo assim, as temáticas comentadas entre os grupos do Ensino
Superior são: atividade (didático-pedagógicas), avaliação, eventos de extensão,
informativo, suporte e trabalho.

Quadro 2 – Grupo do Ensino Superior

Os temas mais Número de
Porcentagem
comentados Identificação palavras Relação das palavras mais
de
pelos alunos no do grupo comentadas comentadas no grupo
comentários
grupo virtual no grupo

S1 669 12%
Anelídeos, sistema
binomial, perguntas,
minhocas, artigo, tarefa,
ATIVIDADE S2 89 4,1%
genética, relatório,
resumos, vertebrados.

S3 1120 9,1%

Botânicas, exame,
S1 2422 43,3% embriologia, prova,
ecologia, bioquímica,
metabolismo, enzimas,
S2 579 26,5% embriologia, histologia,
AVALIAÇÃO
biologia celular, proteínas,
zoologia, cartografia,
didática, geologia,
S3 4286 34,7% geografia do Brasil,
vermes, genética, libras.

S1 88 1,6%

Interbio, UEM, ENEB,

cursos, mestrado,
EVENTOS S2 0 0
especialização.

S3 64 0,5%

Estágio, jaleco, aula

INFORMATIVO S1 227 4,1% prática, histologia,
zoologia, bioquímica,
 65

haverá aula, camisetas,

S2 1165 53,2% aula de campo,

S3 760 6,1%

Perguntas, bioquímica,
S1 1372 24,5% biogeoquímicos,
ecossistema, respiração
celular, questões,
S2 93 4,2% referências, rochas,
SUPORTE eletroforese, vermes,
esôfagos, mamíferos,
plano de aula, mapa
S3 2674 21,6% conceitual, insetos,
anatomia, sistema linfoide,
dúvida, seminários.

S1 819 14,6%
Insetário, ecologia,
histologia, pesquisa,
relatório, genética, slides,
TRABALHO S2 263 12%
seminários, artigo,
zoologia de vertebrados,

S3 3464 28%

S1 5597

TOTAL S2 2189

S3 12368

Fonte: elaborado pelo autor (2013).

Após a análise da tabela do Ensino Superior, definimos o significado

de cada temática e o fluxo de postagem de cada tema.
O tema avaliação é o mais postado entre os grupos, com destaque
para o S3, com 34,7%. No S1, com 43,3%, e o S2 com 26,5%. No período de
avaliações é o momento em que os grupos mais trocam informações e conteúdos,
com objetivo de aprender para que possam ter um bom desempenho nas
avaliações.
 66

Percebemos nesse momento a participação de alunos que para o

grupo são vistos como líder, pois conseguem ensinar os conteúdos acadêmicos por
meio da rede social. São alunos que compreendem o conteúdo científico ensinado
pelo professor em sala de aula, e conseguem repassar o que aprenderam no grupo,
contribuindo positivamente para todos os alunos do grupo.
Da mesma forma, observamos, também, que há os alunos que mais
necessitam de suporte do grupo, como um recurso utilizado para compreender
melhor aquilo que não conseguiram em sala de aula.
No tema suporte os grupos S3, com 21,6%, e S1, com 24,5%,
também se destacam. Nessa categoria, é o momento em que os alunos com
dificuldade de compreensão dos conteúdos em sala de aula, solicitam e recebem
suporte e também é o momento em que os alunos destaques, aqueles que
compreendem os conteúdos ensinados na instituição de ensino fornecem suporte ao
grupo. São postagens a respeito de informações, conteúdos ou dúvidas do cotidiano
acadêmico. Já o grupo S2, aparece apenas com 4,2% de postagens dessa temática.
Podemos observar a dinâmica do grupo em relação aos
participantes, como por exemplo: o aluno que se destaca em fornecer suporte é
aquele que assume o papel de orientador, expondo o seu entendimento sobre o
conteúdo em questão e oferecendo auxílio, muitas vezes, de referencial
bibliográfico. Também identificamos os alunos que mais necessitam de suporte,
aqueles que utilizam o grupo para aprender o que não conseguiu na sala de aula.
Outra temática bastante comentada é a de trabalho, o grupo S3,
com 28%, o S1, com 14,6%, e o S2, com 12%. Nessa temática os alunos trocam
informações a respeito das atividades didático-pedagógicas como: atividades
avaliativas agendadas pelos professores, relatórios de análises, artigos científicos,
pesquisas bibliográficas, organização de seminários, entre outros. Nesta temática,
vários conceitos científicos são discutidos para que os alunos possam realizar tais
atividades didático-pedagógicas.
Na temática que trata sobre questões de cunho informativo, o
grupo S2 se destaca com 53,2% de postagens. Já os grupos S3, com 6,1%, e o S1,
com 4,1%, apresentando menos postagens sobre esse assunto. Nessa categoria os
alunos postam informações a respeito do cotidiano acadêmico, por exemplo: os
horários de aulas, o uso de jaleco nas aulas práticas, avisos de professores, entre
outros. Nesta temática também percebemos a presença de um líder no grupo, ou
 67

seja, o aluno que mais fornece informações ao grupo.

O tema atividade no grupo S1 aparece com 12% de postagens, o
S3 com 9,1% e o S2 apenas com 4,1% das postagens. Nessa temática os alunos
postam informações e conteúdos relacionados com as tarefas agendadas pelos
professores como atividade didático-pedagógica a ser realizada fora do horário de
aula. Muitos conteúdos curriculares são mencionados neste momento, por meio de
perguntas e respostas feitas principalmente pelos alunos que necessitam de
suporte.
A temática com menor número de postagens é eventos agrupados
somente pelos grupos S1, com 1,6%, e S3, com 0,5% das postagens. Nessa
temática, os alunos trocam informações a respeito de eventos de extensão como:
seminários, cursos de extensão, pós-graduação, especialização e mestrado. São
poucas postagens, pois nem todos os alunos estão interessados em eventos
externos. Observamos que o grupo S2 em nenhum momento troca informações
sobre os tais eventos.
Podemos perceber que nos grupos do Ensino Superior também há o
dinamismo diferente entre os grupos. O grupo S3 é o que se destaca em
comentários com 12.376 postagens durante o período de pesquisa, que foi de
fevereiro a dezembro de 2012. Embora isso seja apenas uma análise quantitativa,
os outros grupos, mesmo tendo menos postagens – S1 (5.605) e S2 (2.196) –
também têm uma intensa relação de trocas de informações e conteúdos científicos.
Contudo, todos os grupos são bem dinâmicos ao utilizarem a rede social para auxílio
com relação às dúvidas acadêmicas.
Neste capítulo, em que fazemos as análises dos DIAI dos grupos,
podemos perceber a importância desse ambiente virtual para o processo de
aprendizagem desses acadêmicos.

3.3 Áreas do Conhecimento e Conteúdos Científicos

Nesta pesquisa, como mencionado, foram analisados seis grupos de

alunos do Facebook. Cada um deles foi observado no decorrer de um período de
dez meses (fevereiro a dezembro de 2012), sendo que todo conteúdo postado foi
 68

copiado pelo pesquisador. Deste montante de dados, foram selecionados dezoito

Diálogos do Aprendizado Informal (DIAI) (ARRUDA et al., 2013, p. 488) para serem
analisados a partir dos seis Focos do Aprendizado Científico (FAC) (ARRUDA et al.,
2012, p. 27).
O critério de seleção dos DIAI ocorreu da seguinte forma: os
diálogos que participavam o maior número de alunos nas discussões; aqueles em
que as discussões nos permitiram evidenciar que o aluno estava em um processo de
aprendizagem; os diálogos que discutiam algum conceito científico ou conteúdo
acadêmico de alguma área do conhecimento; os diálogos que apresentassem a
maior diversidade de FAC.
Nos DIAI analisados foi possível observar também os conceitos
científicos debatidos entre os alunos do grupo. No quadro 3 apresentamos as áreas
do conhecimento e os conteúdos científicos encontrados em cada DIAI. Esses
conceitos são citados pelos alunos alimentando o grupo de conteúdos acadêmicos
que são responsáveis pelas discussões do grupo.
É possível perceber que em alguns DIAI vários conteúdos científicos
são explicados pelos alunos. Contudo, em outros aparecem menos conteúdos ou,
como no DIAI 2, em que aparece apenas a área do conhecimento de Química,
assunto discutido naquele DIAI.
É importante destacar que todos os DIAI coletados no período de
dez meses foram importantes para a presente pesquisa. Entretanto, com o propósito
de buscar maior qualidade à análise, foi preciso delimitar a quantidade de DIAI a
serem analisados à luz dos FAC. Desta forma, foram selecionados dezoito DIAI, que
constituíram o corpus.
A partir da análise do quadro 3 percebemos a quantidade de
conteúdos e conceitos científicos que são comentados entre os alunos por meio do
Facebook nas diversas áreas do conhecimento acadêmico. Nos grupos do Ensino
Médio foram apresentadas, além de conceitos científicos, as disciplinas curriculares
que são comentadas nos DIAI. Nos grupos do Ensino Superior apresentamos
apenas os conceitos mais frequentes da área de estudo correspondente a cada
grupo, podendo ser da Biologia ou da Geografia.
No apêndice 2 destacamos uma amostra completa de como é a
dinâmica de um grupo de alunos no Facebook, é possível ver todos os DIAI
comentados pelos alunos no período pesquisado, de forma contínua, sem os
 69

agrupamentos por temáticas. Assim, é possível constatar que boa parte das
postagens os alunos estão discutindo assuntos do interesse acadêmico,
relacionados com conteúdo científico.

Quadro 3 – Áreas do Conhecimento e Conteúdos Científicos

DIAI Áreas do Conhecimento e Conteúdos Científicos

1 Física, geografia, história do Paraná e biologia

2 Química

3 Geografia física do Paraná, relevos e hidrografias

4 Física, magnetismo, energia, quantidade de movimento, velocidade

5 Echinodermos, simetria radial, simetria bilateral, animais marinhos

6 Espécie exótica, espécie não exótica, nicho, habitat e espécie fundadora

7 Animais invertebrados, anelídeos, inovação evolutiva e segmentação

corpórea
8 Pepinos-do-mar, evisceração, regeneração e células

9 Noções de cartografia, bacias hidrográficas, território, paisagem

10 Eletroforese, técnica de RAPD e técnica em biologia molecular

11 Vermes como ascaris, toxocara, ancislotomíase e parasitologia humana

12 Linfoide, linfonodos, plasmócitos e células

13 Células, linfócitos B, linfócitos T, linfonodos e plasmócitos

14 Isospora, oocisto, doenças e toxoplasma

15 Toxocaria, toxocara canis, ascaris lumbricoides, diphyllobotrium latum e

fascíola hepática
16 Protozoários, cercaria, miracidio, schitosoma, necator e ancylostoma

17 Agrobacterium, método sanger, PCR em tempo real, biobalística,

bacteriófagos lambda, eletroporação e microinjeção
18 Entomologia

Fonte: elaborado pelo autor (2013).

 70

3.4 Análise dos Diálogos de Aprendizagem Informal por meio dos Focos do
Aprendizado Científico

Os diálogos apresentados nesta pesquisa são considerados de

ensino e aprendizagem científica informal, representados de acordo com Arruda et
al. (2013, p. 488), como Diálogos de Aprendizagem Informal (DIAI). Tais diálogos
são considerados de aprendizagem informal, pois estão relacionados com as
comunicações entre pessoas, podendo ocorrer em qualquer lugar e em situações
diversas: nos ambientes informais cotidianos, nos programas, nas discussões entre
pares, na realização de atividades etc.
Nesta pesquisa, os DIAI selecionados foram retirados das
comunicações entre os alunos que pertencem a grupos do Facebook. Nesses
grupos os alunos se comunicam compartilhando várias informações de conteúdos
acadêmicos.
As relações sociais, no contexto da mediação pelo computador, via
rede social, tendem a ser mais variadas, já que há troca de diferentes tipos de
informação, como, por exemplo, trocas relacionadas ao trabalho, ao cotidiano
acadêmico, à esfera pessoal e outros assuntos (RECUERO, 2009, p. 36).
Segundo a autora, a relação é considerada a unidade básica em
uma rede social. Contudo, uma relação sempre envolve uma quantidade grande de
interações. Existem três ações envolvidas nessas interações: a de solicitar suporte,
quando o aluno tem dúvidas com o conteúdo acadêmico e pede ajuda ao grupo; a
de receber suporte, quando o aluno recebe auxílio do grupo, por meio das
informações postadas, e a de dar suporte, ação que alimenta o grupo com
informações e conteúdos acadêmicos, comumente são os alunos mais atuantes no
grupo, pois conseguem repassar o que aprenderam para o grupo (RECUERO, 2009,
p. 36).
Como são conteúdos relacionados com o dia a dia acadêmico, pode
parecer que estamos analisando um ambiente formal de aprendizagem, porém os
conteúdos postados pelos alunos são criados de forma espontânea, a partir de suas
necessidades, inquietações em um ambiente virtual. Na grande maioria os DIAI são
criados fora da instituição de ensino, o que caracteriza um ambiente informal de
aprendizagem.
 71

Nos diálogos apresentados, procuramos indicar, entre parênteses,

os focos de aprendizagem informal neles identificados. Lembramos que os seis
focos da aprendizagem informal, conforme apresentados neste trabalho, são os
seguintes:

1. Desenvolvimento do interesse pela ciência (foco 1).

2. Compreensão do conhecimento científico (foco 2).
3. Envolvimento com o raciocínio científico (foco 3).
4. Reflexão sobre a natureza da ciência (foco 4).
5. Envolvimento com a prática científica (foco 5).
6. Identificação com o empreendimento científico (foco 6).

Conforme se pode observar a seguir na transcrição dos DIAI,

extraídos dos grupos M1 e M2, os FAC apontados nas postagens evidenciam uma
situação de aprendizagem informal, indicando que os alunos estão em um processo
de aprendizagem.

D1M1 (Resumos para avaliação)

A12- Heeeeeey, estou fazendo o resumo de GEOGRAFIA, só
que está ficando meio grande, porque antes de colocar as
questões estou colocando a explicação para entenderem
melhor, porque talvez ele não dê as questões com as mesmas
palavras então se entendermos poderemos responder da
mesma maneira! Caso achem muito grande e não queiram
podem usar como base e ou mudar, como bem entenderem.
9
Sintam-se à vontade, quando terminar eu mando pra vocês! :*
(foco 2)
A11- Eu tbm fiz, se quiserem tem... Vou fazer amanha de
história do Pr, e de física se der, de bio vo tentar mas acho q só
domingo se alguém quiser...(foco 1)
A12- eu já fiz de física e também farei de história do PARANÁ,
se quiserem o de física tem que xerocar! (foco 1)
9
Os significados de cada símbolo que aparece em meio aos diálogos dos alunos estão na lista de
símbolos.
 72

A11- Vo vê.. Pq tipo eu aprendo fzend.. (foco 1 e 2)

A12- gente vou tentar mandar pelo msn mesmo porque não sei
porque não tá indo !

Neste curto DIAI, os alunos estão falando sobre as avaliações que

ocorrerão no final do bimestre. Os dois alunos envolvidos no DIAI – A11 e A12 –
estão combinando de quais disciplinas farão o resumo do conteúdo, para depois
enviar ao grupo, contribuindo, desta forma, para que outros colegas tenham acesso
ao material de estudo da referida dupla.
O comentário da A11 (Pq tipo eu aprendo fzend..). Compreendemos
neste comentário que o aluno aprende o conteúdo fazendo os resumos e, em
seguida, dá suporte ao grupo postando o resumo. Tal procedimento refere-se a uma
estratégia de aprendizagem válida.
Neste DIAI os focos relacionados são 1 e 2, uma vez que os alunos
demonstram motivação em estudar para a avaliação elaborando resumos sobre o
conteúdo trabalhado nas referidas disciplinas. Com base em tais diálogos, pode-se
observar que a estratégia de aprendizagem beneficia o A11 a compreender o
conteúdo a ser avaliado na disciplina.

D2M1 (Atividade de química)

A3- vocês fizeram a tarefa de química? (foco 1)
A6- eu fiz
A8- eu fiz, só falta dois quadrinhos
A5- ela deu tarefa da matéria de hoje?
A8- sim, aquele quadro lá
A5- que quadro???
A8- apostila 1. página 53. Pesquisando!
A3- ah, eu não to achando ....
A11- to fazendo (foco 5)

Neste DIAI os alunos estão conversando sobre uma tarefa na

disciplina de química. Alguns alunos demonstram ter conhecimento a respeito da
atividade a ser realizada, enquanto outros nem sabiam que tinha tal tarefa.
Evidenciamos neste DIAI o foco 1 referente à disposição dos alunos
 73

em quererem aprender e ajudar os colegas quanto ao conteúdo; e o foco 5, que está

relacionado à investigação científica, em que os alunos estão fazendo atividades de
química e para isso é necessário uma pesquisa que provavelmente a fonte de
conhecimento será uma comunidade científica, como livros, sites de internet, entre
outros.

D3M2 (Trabalho de geografia)

A11- Gente.. como que é o trabalho de geografia msmo ? (foco
1)
A4- sobre os planaltos e a hidrografia do Paraná. (foco 3)
A4- http://www.infoescola.com/parana/geografia-do-parana/
(foco 5)
A4- Aqui tem um bom resumo...
A4- SE QUISER
A11- Obrigadaa

Neste DIAI os alunos dialogam a respeito de um trabalho da

disciplina de Geografia. O A11 inicia o DIAI solicitando suporte, perguntando como
que faz a atividade pedagógica de geografia. O A4 oferece suporte, descrevendo os
temas a serem pesquisados (planaltos e hidrografia do Paraná) e complementa sua
informação indicando um link da internet.
Na mensagem a seguir, o aluno A4, referindo-se ao endereço
eletrônico anteriormente indicado, comenta que neste há um resumo sobre o
conteúdo tratado, no qual deposita credibilidade ao afirmar que é de boa qualidade.
Observamos nesse diálogo o foco 1, relacionado à motivação, ao
interesse do aluno em fazer o trabalho e à sua solicitação de ajuda ao grupo virtual,
indica relação com o foco 3, ambos envolvidos com o raciocínio científico. O foco 5
também é evidenciado pelo fato do A4 ter orientado o A11 em pesquisar numa
página da internet, que pode estar ligado a uma comunidade científica.

D4M2 (Escolhendo o trabalho da Feira de Ciências)

A3: Galera a experiência do meu grupo será Tiro Magnético,
vlw? Kk (foco 2)
A1: É aquele canhão de gauss? Eu nem consegui encontrar
 74

uma outra experiencia de magnetismo, fiquei mó tempo

procurando. (foco 3)
A3: Sim (foco 3)
A2: Pessoal! Alguém fez a experiência do imã flutuante???
(foco 2)
A1: sim, meu grupo.
A2: O que fica na agua? que um ima foge do outro?? (foco 2 e
3)
A1: aham
A2: Minha experiência é o canhão magnetico.. não é de ngm
né (foco 2)
A3: A2 essa do canhao é das bolinhas? A minha é das bolinhas
com o ímã. (foco 2)
A3: O nome da minha é tiro magnético (foco 2)

Neste DIAI os alunos estão trocando informações sobre seus

experimentos que serão apresentados em uma Feira de Ciências. O aluno A3
divulga ao grupo que sua experiência será o Tiro Magnético 10. Outro membro do
grupo, aluno A1, compreende a experiência, mas a denomina de Canhão de
Gauss11. Observamos nesse momento que o A3 e o A1 conhecem o experimento,
evidenciamos então o foco 2 e também o foco 3, por estarem envolvidos com o
raciocínio científico. O A2 solicita suporte, perguntando ao grupo se alguém fez a
experiência do ímã flutuante. O A1 responde que essa experiência é do seu grupo,
sendo assim o A2 fornece suporte, respondendo que sua experiência é o Canhão
Magnético e que essa experiência já pertence ao grupo do A3. Nota-se que os
alunos trocam informações e conceitos de experiências relacionadas à física
(PEDRO et al., 2013, p. 5.090).
Analisamos agora os DIAI dos grupos do Ensino Superior, por serem

10
O tiro acontece quando uma esfera disparada por um mecanismo entra no campo magnético de um
ímã. A esfera é acelerada por esse campo magnético e, ao atingir o ímã, ocorre uma transferência de
energia para as esferas que estão depois do ímã. Devido à conservação do momento linear
(quantidade de movimento), a última esfera é disparada com uma velocidade muito maior do que a
velocidade da primeira esfera, lançada para iniciar o experimento (PONTO CIÊNCIA, 2009).
11
Essa denominação pode ser usada uma vez que tal dispositivo refere-se a Carl Friedrich Gauss,
que formulou descrições matemáticas de efeito magnético utilizado por aceleradores magnéticos
(PONTO CIÊNCIA, 2009).
 75

alunos universitários, onde a exigência é maior. Os DIAI agora apresentados são

mais dinâmicos em relação ao conteúdos científicos.

D5S1 (Estudando animais marinhos)

A29- tenho otra pergunta >.<, pq a simetrial radial nos
echinodermos é superior que a dos bilaterais? (foco 1 e 3)
A16- Isso aí tem no Barnes, não tem? (foco 5)
A15- pelo habito de vida q eles levam, é mais vantajoso ser
radial, eles se alimentam de alimentos em suspensão e a
fecundação é externa, por isso é mais vantagem ser radial
(foco 2 e 3)
A27- quando adota um estilo de vida séssil e suspensivoro.. Os
animais que possuem simetria bilateral possuem mobilidade,
ou podem ser parcialmente móveis, pq precisam disso para se
alimentar! Ja animais com simetria radial possuem outros
modos de vida.. (foco 2 e 3)
A29- vlw ae pessoal *_* (foco 2)

O DIAI inicia com a pergunta do A29, a respeito da diferença da

simetria radial e simetria bilateral em relação aos echinodermos 12. Com essa
pergunta evidenciamos os focos 1 e 3. O aluno tem interesse em aprender o
conceito e está formulando uma pergunta na qual está envolvido em um raciocínio
científico.
O A16 orienta o colega a verificar sua dúvida em um livro de
zoologia de invertebrados, o Barnes (RUPPERT et al., 1996). A pesquisa em um
livro científico nos remete ao foco 5, por estar relacionado com uma comunidade
científica. O A15 e o A27 contribuem com a pergunta do colega descrevendo a
diferença das simetrias. Isso nos coloca diante dos focos 2 e 3, pois os alunos
demonstram saber do conteúdo e com isso conseguem tirar a dúvida do
colega.
No final do DIAI, o A29 agradece a contribuição dos colegas

12
Echinodermos são grupos de animais exclusivamente marinhos, dotados de um endoesqueleto. O
esqueleto destes animais é composto por placas calcárias. Quando atingem a fase adulta estes
animais apresentam corpo com simetria radial (RUPPERT et al., 1996, p. 900).
 76

demonstrando satisfação com o auxílio. Tal manifestação satisfatória supõe que seu
questionamento inicial foi respondido e que houve compreensão às explicações dos
colegas, o que vincula esse depoimento no foco 2.

D6S1 (Trabalho sobre espécie exótica)

A6- Meus amores :) Desculpem minha ignorância, maaas
espécie exótica é a mesma coisa que não nativas? (foco 1 e 3)
A8- é sim A6 (foco 2 e 3)
A29- vixeeee, tem o trabalho neh >.<
A29- como eu axo os nichos dessas espécies >.<? (foco 3)
A8- boa pergunta
A25- Acho que ele fez as pesquisas na internet, e o que ele
não encontrou, pediu no trabalho
A29- oq poderia ser especie fundadora (foco 3)
A6- não consegui achar nada
A2- o nome mesmo diz fundadora: primeira espécie a habitar
um determinado local, talvez por causa de algum isolamento ou
deriva genética. ;D (foco 2 e 3)
A2- kkkkk’ mais ou menos isso que me recordo kkk’ se tiver
errado bate em outro ;p
A25- vc vai achar como Especiação manow (foco 2)
A6- VALEU, meus queridos ;) (foco 2)
A25- véio eu achei um único exemplo num artigo sobre umas
vespas escrotas... foi a única coisa q coloquei (foco 5)
A2- é o que disse mesmo ;D A25- se axou exemplos? (foco 3)
A2- é pq as larvas ficam e dormencia né? (foco 2 e 3)
O DIAI começa com a dúvida do A6. O integrante do grupo solicita
suporte aos demais colegas ao questionar se a terminologia referente à espécie
exótica tem o mesmo significado no que se refere à espécie não nativa 13. O A8
responde ao questionamento afirmando que sim. Esse diálogo nos remete aos focos
1, 2 e 3, por estarem relacionados com o interesse e a dúvida do A6, no que diz
respeito aos conceitos e à confirmação do A6 de que a terminologia espécie exótica

13
Entendemos que toda espécie que se estabelece em território diferente do seu meio ambiente de
origem pode ser considerada exótica ou não nativa (SANTANA et al., 2008, p. 30)
 77

tem o mesmo significado de espécie não nativa.

Outros alunos que participam do DIAI A29 e A8, estão em dúvida a
respeito de como achar o nicho14 de uma determinada espécie animal e, ainda, o
que é espécie fundadora. A2 e A25 dão suporte ao grupo, contribuindo com a dúvida
dos colegas.
Nesse segundo momento, os focos 1, 2, 3 e 5, evidenciam o
interesse dos alunos em aprender o conteúdo, solicitando suporte ao grupo e os
colegas, aos quais oferecem suporte. Estes alunos contribuem com seus colegas ao
fornecer subsídios para responder ao questionamento inicial e ao indicar fontes de
pesquisas em artigos, livros, endereços eletrônicos, o que caracteriza envolvimento
com a comunidade científica.

D7S1 (Atividade sobre os anelídeos)

A8- alguem respondeu a pergunta da P1 ??? (foco 1)
A18- voce acabou de me lembrar sobre isso
A8- se responderem coloka a resposta aqui porque ta froid
(foco 4)
A18- coloca mesmo
A19- cassetadaa, nem lembrava ;x
A20- qe pergunta? Kkk (foco 1)
A8- qual a inovaçao evolutiva do grupo anelidea em relaçao
aos outros grupos que ja estudamos (foco 3)
A2- quem sao os anelideos mesmo? (foco 3)
A16- Será que tem a ver com aquela segmentação lá? (foco 2
e 3)
A6- eu acho que é A16, pela pequena micro parte que eu tava
lendo acho que é! (foco 2 e 3)
A16- É, então, eu li ontem um pouco. E eu acho que é isso
também, que alguns órgãos lá se repetem nos segmentos com
o crescimento, e tipo sistema nervoso e os outros integram o
verme inteiro. Seráááá? Huaihouiehauiheoauie. (foco 2 e 5)
A8- deve ser isso (foco 4)

14
Entendemos como nicho ecológico o modo de vida de cada espécie no seu habitat (FONSECA,
2013).
 78

A16- Não tenho certeza, mas deve ter algo relacionado, pelo
menos. :S (foco 3)
A6- eu tb acho
A2- como eu disse A8- é muito facil _l_
ae gente essas são as inovações evolutiva do Anelideos (foco
2)
- metamerismo.
- Segmentação corpórea;
- Cavidade celoma - septos transversais;
- Maioria das partes internas e externas repetidas;
- Homologia seriada;
- Septos completosesqueleto hidrostático
PEGAI POVO QUE EU NAO QUERO GANHA UM PONTO
SOZINHO KKK’ BEIJOOS E ABRAÇOS
A16- Mas na pergunta não pede apenas uma inovação? (foco
3)
A2- ela pede a inovação A16, essa sao todas elas disso eu sei!
bgd anjo eu ia perde o bus ENTAO POVO MAIS UMA DICA:
SE ATENTE NO HORARIO DO NOT QUE ELE JA MUDO
KKKKKK’ (foco 2 e 3)
A1- Segmentaçao corpórea (foco 2)
Processo que passa pelo corpo de um animal durante o seu
desenvolvimento
Anelideo tem segmentaçoes semelhantes (partes iguais) Já os
insetos tem o corpo dividido em 3 partes (cabeça; torax e
abdomen)
A diferenciaçao inicia no zigo..

Neste DIAI os alunos comunicam-se a respeito de uma atividade em

sala de aula, aplicada pelo professor. O A8 inicia o DIAI com uma pergunta (foco 1).
Essa manifestação do A8 despertou o interesse de mais alunos como A2, A16, A18,
A19 e A20 em relação à atividade. Interpretamos nesse momento o interesse dos
alunos em fazer a atividade, o que certamente contribui para o aprendizado.
Tal contribuição ocorre pela mediação de estratégias cognitivas de
 79

aprendizagem devido à elaboração de perguntas sobre o conteúdo em questão,

revelando envolvimento como o raciocínio científico (foco 3).
Por sua vez, o aluno A8 apresenta uma breve reflexão sobre seu
próprio aprendizado, contudo, não deixa claro se compreendeu ou não a explicação
dos colegas (foco 4).
O A16, A2 e A1 são os que dão suporte ao grupo, respondendo à
pergunta. Esses alunos fazem o papel de instrutores do grupo, descrevendo os
conceitos e contribuindo para que os alunos, que manifestam suas dúvidas,
consigam responder à pergunta solicitada pelo P1. Observamos nesse segundo
momento o foco 2, por evidenciar o conhecimento a respeito do tema anelídeos15.
Tal fato, ao buscar responder as dúvidas dos colegas, descrevendo
vários conceitos relacionados ao tema, indica o envolvimento desses alunos com o
raciocínio científico (foco 3). Compreendemos também que o A16 faz uma meta-
-análise, ou seja, uma reflexão sobre sua resposta (foco 4).

D8S1 (Estudando para avaliação, pepinos-do-mar)

A29- algm sabe me dizer como os pepinos endurecem depois
viram geleia? (foco 1 e 3)
A21- os pepinos endurecem assim que são tocados, depois
fazem a tal da evisceração (colocam intestino para fora....auto
defesa) vendo que nao adiantou de nada eles pensam ja
vamos morrer mesmo que se fodaaaa bora se matar e puuuff
se explodem cara muito loco...... (foco 2 e 3)
A29- shushahusahs blz mano vlw (foco 2)
A8- é neles que ocorre a saida e entrada de ka nas celulas???
(foco 3)
A21- o que é KA??? K é potassio??? Huummm sei nao hem
(foco 3 e 4)
A29- uahshuash axo q ele quis dizer Ca (foco 2)
A8- ca
A8- eu nao acheii
A29- axo q eh isso mesmo mais nao sei explicar o motivo (foco

15
Anelídeos são animais invertebrados de corpo alongado, segmentado e mole. Os representantes
mais conhecidos são as minhocas e as sanguessugas (GONÇALVES, 2009).
 80

4)
A26- Tem uma coisa simples explicando no xerox que tiramos
no dia da gincana.. Não é muito bem explicado mas da pra
entender.. (foco 4)
A26- Basicamente, o que eu entendi, é que pra endurecer,
ocorre uma maior concentração de calcio, fora da celula,
formando conecções entre os ossiculos.. (foco 2)
A8- olhaaa a A26 nerddd
A26- AFF hahaha.. Fim de semana de estudos deu algum
efeito.. kk
A14- Essa prova sera que vai ser no ultimo horario? preciso de
uns minutos extras para estudar e tals kk
A29- axo q sim por causa dos dps de didatica tomarah q seja
tudo de x
A2- Evisceração e Regeneração (foco 2)
A expulsão dos túbulos pegajosos a partir da região anal,
encontra-se geralmente associada aos pepinos-do-mar, mas
esse fenômeno defensivo geralmente se limita a algumas
espécies dos gêneros de Holothuria e Actinopyga. Alguns
desses organismos possuem uma grande massa de túbulos
cegos brancos, rosados ou vermelhos, chamados túbulos de
Cuvier preso à base da árvore respiratória. Quando em perigo,
esses pepinos orientam o ânus em direção ao intruso,
contraem a parede corporal e disparam os túbulos, através do
rompimento da cloaca. Os túbulos nem sempre são adesivos,
mas podem liberar uma substância tóxica (a holoturina).
Um fenômeno mais comum, chamado evisceração, pode ser
confundido com a descarga dos túbulos de Cuvier.
Dependendo da espécie, partes do intestino e órgãos
associados podem ser expelidos. A evisceração é seguida pela
regeneração das partes perdidas.
A21- AGORA LEMBRA DE TUDO E COLOCA NA PROVA
ISSO
A2- akoskaoskaoskaoskoaskoaksokaso’ moleza, se for só isso
 81

de pergunta kkk

Neste DIAI os alunos estão debatendo alguns conceitos que serão

conteúdo de avaliação. O DIAI inicia-se com perguntas do A29, A8 e A21 em relação
ao sistema de defesa dos pepinos-do-mar16. Neste momento interpretamos que os
alunos têm interesse (foco 1) em aprender tal conceito, por isso estão solicitando
suporte ao grupo, fazendo perguntas, refletindo, envolvendo-se com o raciocínio
científico (foco 3). E ainda, o A21 apresenta dúvidas sobre o que está sendo tratado
pelos seus colegas e manifesta uma breve reflexão a respeito do seu próprio
conhecimento (foco 4).
Os alunos A2, A21 e A26 são os que alimentam o grupo dando
suporte de conteúdo; neste caso, fazem a função do professor, contribuindo com
informações teóricas para a compreensão dos demais colegas. Interpretamos que os
alunos envolvidos neste DIAI compreenderam o conteúdo relacionado a animais
marinhos (foco 2). Vários conteúdos acadêmicos foram postados, perguntas foram
respondidas colaborando com os alunos em dúvida (foco 3).

D9S2 (Construindo um croqui)

A2: aaeee galerinha, coomo é qe ta os croquies .
shauihsuiahiushaiushauishaui (foco 1)
A4: ta tenso ein A5 me ligou agora disse q é coisa de loko num
ta achando nada na internet ahahahha (foco 4 e 5)
A3: ai gente eu fiz mais o prof!! disse que eu tenho que colocar
uma Sub-Bacia o legal é que eu nao sei a ondeeee!! (foco 3)
A1: Ah eu achei legal o duro é q doi a mão de fazer tantos
afluentes.... cheguei ate a sohar com rio hj ahahahha (foco 2)
A1: Gnt procura pela carta topografica da cidade de vcs, vai em
algum lugar pra imprimir e pede pra ampliar so a área que vc
vai usar eu fiz isso foi d boa 2 reais so em papel A4 (foco 2 e
3)
A2: Viishhh .. o bagulho é piooor do qe eu imaginavaa .. haha
(foco 4)

16
Animais marinhos, parentes próximos das estrelas-do-mar (JESUS, 2009, p. 1).
 82

A4: aew sonhei com um rio voador, e que estava nadando nele,
estava com asas de fenix aahahaha e acabei pescando um
peixe passaro, os navios era avioes, as vê

No DIAI acima os alunos do curso de Geografia estão trocando

informações a respeito de um trabalho para uma determinada disciplina, na qual o
objetivo é construir um croqui17.
O A2 inicia o DIAI perguntando sobre os croquis, demonstrando
curiosidade (foco 1) referente aos trabalhos dos demais alunos.
O A3, A4 e o A5 estão com dúvidas neste trabalho e solicitam
suporte ao grupo. Interpretamos o interesse dos alunos envolvidos, como foco 3 em
que os alunos estão envolvidos com o raciocínio científico.
O A4 faz comentários do A5, dizendo que “é coisa de loko”
demonstrando sua aflição, refletindo a respeito do seu próprio conhecimento (foco
4). Comenta das dificuldades para a elaboração do trabalho, dizendo que não está
encontrando as informações na internet. Afirma ainda que, diante das dificuldades,
torna-se necessário buscar outras fontes de informação como artigos, revistas,
livros, o que demonstra o envolvimento do aluno com comunidade científica (foco 5).
O A1 revela ter conhecimento do trabalho (foco 2) e fornece suporte
ao grupo, sugerindo que os demais procurem pela carta topográfica (mapa) de sua
cidade para que possam construir o croqui de acordo com a reprodução, em cópia,
da carta topográfica local (foco 3).
O A1 e o A4 demonstram preocupação com o trabalho, chegando a
mencionar que sonharam com o rio e que, provavelmente, a construção de bacia
hidrográfica é o principal objetivo do trabalho (PEDRO et al., 2013, p. 5.089).

D10S3 (Estudando genética para avaliação)

A19- Alguém pode me ensinar a interpretar um resultado de
eletroforese? Eu lembro que caiu na primeira prova e eu não
soube fazer ;/ (foco 1 e 3)
Tô tentando aqui, mas está difícil! (foco 4)
A7- eu poderia ajuda, mais eu também não sei =/

17
Os croquis são representações gráficas do espaço geográfico (CIRINEU, 2012, p. 18).
 83

A14- Ai A19, tb to interessada em aprender viu, rsrs....se

alguém souber explicar nos ensine por favor (foco 1 e 3)
A10- de rapd? pq depende do marcador dai... (foco 2)
A10- se for RAPD, como é um marcador dominante, só vai sair
no gel o “Azão”, então se tiver a marca, ele pode ser AA ou A_
e onde nao tiver vai ser aa. (foco 2 e 3)
Mas se nao me engano ela pediu outro marcador, não é?
Se eu tiver errada, alguém corrija! RS (foco 4)
A10- *AA ou Aa
A10- A19 achei aqui no meu caderno: determinar possiveis
genotipos: (foco 5)
a) figura de rapd e b)microssatélite
a figura era +/- assim = - - = = não sei se vc vai entender rs
ai as respostas:
a) A_ A_ A_ A_ A_B_ bb bb B_ B_
b) A AA AA A A
aaa
A10- na b) saiu errado é A em cima e azinho em baixo só do 1º
4º e 5º Azão
A10- microssatélite seria com um par de primer (1 p/ cada fita)
e são específicos, codominante... marca dos 2 alelos
espero ter ajudado :s (foco 2)
A10- marca *os dois alelos
A19- Ajudou! Obrigadaaa (foco 2)

Este DIAI inicia com uma pergunta do A19, solicitando suporte ao

grupo, em relação à interpretação de um resultado de eletroforese 18. Nesse primeiro
momento podemos evidenciar o interesse do aluno em aprender tal conceito, logo
referimos ao foco 1.
O A19 também faz uma reflexão sobre seu aprendizado ao lembrar
que tal conceito foi anteriormente avaliado na referida disciplina, entretanto, sem

18
A eletroforese é uma técnica analítica utilizada na análise de macromoléculas como proteínas e
ácidos nucleicos (SANTOS, 2008).
 84

obter êxito. Fato este que o instiga a solicitar ajuda aos colegas, o que nos remete
ao foco 4. Observa-se também que o aluno está envolvido em um raciocínio
científico, tentando resolver seu problema (foco 3).
Além do A19, outros alunos, como A7 e A14, demonstram interesse
em aprender a interpretar o resultado de eletroforese (foco 1). Para ajudar nessas
dúvidas A10 oferece suporte, explicando alguns conceitos básicos relacionados ao
tema, demonstrando conhecer o assunto e por estar envolvido com o raciocínio
científico (foco 2 e 3).
Para explicar com mais detalhes, o A10 usa um exercício do
caderno auxiliando na explicação, pois o aluno precisou buscar conhecimento em
outra fonte. Ao considerar o caderno, no qual estão anotados os conceitos aplicados
em sala de aula, pelo professor, podemos compreender como foco 5, em que o
aluno recorreu aos conhecimentos da comunidade científica.
Depois da explicação do A10, no final do DIAI, o aluno que solicitou
suporte demonstra ter entendido a explicação, evidenciando o foco 2, e agradece ao
colega pela ajuda prestada.

D11S3 (Atividade sobre vermes)

A13- Viu qual dos vermes lá pode ir p/ pulmão? não entendi o
que ele falou na aula.. (foco 1 e 3)
A13- CAMBIO? kkkk
A9- eu não entendi isso aí tbm
A22- o ascaris, ele pode perfurar a parede do estomago, ai cair
na corrente sanguinea, ai ele vai pro pulmão, a pessoa engole
ele de novo! nos slides, tem ate um menininho com uns vermes
saindo do nariz! (foco 2 e 3)
A22- era isso?
A13- acho que sim amiga, obrigada!:D (foco 2)
A9- só o ascaris? nao tem uns outros que fazem isso ai? (foco 4)
A22- o toxocara ta escrito nos slides que tbm vai pro pulmao,
do resto é mais intestino e fígado (foco 2 e 3)
A13- Resumidamente algm me explica o toxocaria ciclo? RS
(foco 1 e 3)
A22- pelo o que eu entendi, e nao leve muito a sério... é assim:
 85

o verme penetra pela pele, ai ele cai na corrente sanguinea...ai

dai ele pode ir para nos pulmões ou no intestino, que elimina os
ovos nas fezes! (BEM RESUMIDO É ISSO)
sempre que cai na corrente sanguinea ele pode parar em
qualquer orgão, diz tbm que o toxocara para no SNC, olho e
fígado... (foco 2 e 3)
A12- ascaris, toxocara e ancislotomíase podem ir pro pulmão.
No caso da ancilostomíase só vai pro pulmão no ciclo de looss
que é quando a larva infecta a pele e cai na corrente
sanguínea... Agora se a larva for ingerida ela vai direto do
estomago pro intestino e vira adulto. (foco 2 e 3)

Neste DIAI, A13 inicia com uma pergunta relacionada a vermes,

solicitando suporte ao grupo, uma vez que não havia entendido o que o professor
falou na aula. A9 também demonstra interesse em aprender o conceito.
Evidenciamos neste momento o foco 1, em que o aluno tem interesse em aprender
e, por formular uma pergunta a respeito do conteúdo, submetendo o aluno a um
raciocínio científico (foco 3).
Ao oferecer suporte à dúvida dos alunos, o A22 explica o conceito,
em que fica evidente seu conhecimento (foco 2) a respeito do tema, e com isso
ajuda os outros alunos, respondendo à questão em caráter científico (foco 3).
O A13 demonstra estar satisfeito com a resposta e agradece,
evidenciamos o foco 2 por demonstrar entendimento. Porém, o A9 levantou outra
dúvida: “Só o ascaris que entra no pulmão?”. Compreendemos neste momento, além
do interesse de aprender, que houve o envolvimento com o tema em discussão,
fazendo com que o aluno reflita sobre o conteúdo em questão. Neste caso
evidenciamos os focos 1 e 4.
Novamente o A22 explica a dúvida do A9, ao incluir mais um
conceito sobre verme, o toxocara. Neste momento o A13 apresenta outra pergunta,
pois não conhece o verme citado, foco 3. O A22 faz uma breve explicação sobre o
conceito do verme, demonstrando conhecimento sobre o tema foco 2 e 3. Para
complementar esse raciocínio científico, o A12 contribui com uma explicação. Inclui
novas informações sobre mais um verme, o ancilostomíase, esclarecendo aos
colegas com dúvidas quais os vermes que entram no pulmão (foco 2 e 3).
 86

D12S3 (Estudando células)

A10- Eu nao fui na aula qndo ela falou do sistema linfoide.
Ela explicou como acontece a maturação dos linfocitos nos
linfonodos, igual a pergunta que caiu no estudo dirigido? tipo,
passo a passo?! pq na apostila só tem topicos... to meio
perdida, alguem da uma luz?! :/ (foco 3 e 4)
A17- TAMO JUNTO A10, BEM ESSA Q TO QUERENDO
SABER! se alguem souber fala ai pra noisss (foco 3)
A17- e tbm eu queria saber, eu sei q a maturacao do linfocito T
acontece no timo, e a do linfocito B na onde q acontece (foco 2
e 3)
A14- eu tb faltei A10, mas pelo oq eu entendi a os linfócitos são
produzidos na medula óssea, daí os LB são maturados na
própria medula óssea e os LT se maturam no timo. Já nos
linfonodos os LB podem ser diferenciados em plasmócitos e
células de memória, mas não há maturação, pq é função dos
órgãos linfóides primários e os linfonodos são secundários
(foco 2)
A14- n sei se deu pra entender, rsrs
A10- entendi sim! valeu. ja li sobre isso, é q como nao fui na
aula, achei que ela tinha explicado algum mecanismo de
cooomo acontece a maturação e tals, mas acho q viajei :p
(foco 2 e 4)
A14- então, eu ouvi ela comentando sobre timócitos e células
naives

Neste DIAI o diálogo no grupo tem início com uma dúvida do A10,
em relação à maturação dos linfócitos, nos linfonodos. Como o A10 não compareceu
à aula em que a professora apresentou o conteúdo em questão, recorre ao grupo
solicitando suporte para poder entender o conteúdo curricular do referido curso de
biologia. Essa ação nos leva a interpretar que o aluno está disposto a aprender tal
conteúdo (foco 1). E ainda, está envolvido com o raciocínio científico, ao fazer a
pergunta ao grupo (foco 3) e ao fazer o comentário: “to meio perdida”, assume seu
 87

desconhecimento sobre o tema em questão, o que nos remete à meta-análise. Ação

pedagógica em que o aluno faz uma reflexão sobre seu próprio conhecimento (foco 4).
Aproveitando-se da dúvida do colega, o A17 também se interessa
em saber do assunto e recorre ao grupo solicitando, igualmente, suporte (foco 1).
Porém, o A17 demonstra maior conhecimento sobre o conteúdo. Deste modo, o
aluno apresenta uma breve reflexão a respeito do conteúdo discutido pelo grupo,
evidenciando assim o foco 4 que trata da autorreflexão sobre o seu próprio processo
de aprendizagem.
O aluno A14, mesmo justificando que também faltou à aula, oferece
suporte ao grupo, explicando como acontece a maturação dos linfócitos nos
linfonodos (foco 2). Demonstrando saber o conteúdo, expõe seu entendimento aos
colegas, envolvendo-se, desta forma, com o raciocínio científico (foco 3).
Ao final do DIAI, o aluno A10 demonstra compreensão do assunto
em questão (foco 2), o que nos permite interpretar a presença, também, do foco 4,
uma vez que o A10 reflete a respeito do seu próprio conhecimento.

D13S3 (Estudo de células)

A17- alguem pode me tirar a duvida sobre o processo de
maturaçao dos LT E LB, pq li qu esse processo acontece na
regiao medular e cortical do linfonodo, e eu to confundindo isso
com o q ocorre na timo e medula ossea! uma luz, please! (foco
1, 3 e 4)
A22- voce viu o que a A14 falou? vou copiar aqui : os linfócitos
são produzidos na medula óssea, daí os LB são maturados na
própria medula óssea e os LT se maturam no timo. Já nos
linfonodos os LB podem ser diferenciados em plasmócitos e
células de memória, mas não há maturação, pq é função dos
órgãos linfóides primários e os linfonodos são secundários
eu tbm tava com essa duvida, ai me ajudou ! (foco 3)
A14- não tem maturação de linfócitos no linfonodo, apenas a
diferenciação dos linfócitos B em plasmócitos e células de
memória, na região cortical do linfonodo......eu acho que é isso,
me corrijam se estiver errada! (foco 2 e 4)
A22- http://www.guia.heu.nom.br/sistema_linfatico.htm, acho
 88

que pode ajudar esse site 1 Sistema linfático

www.guia.heu.nom.br (foco 5)

O DIAI começa com o A17, solicitando suporte ao grupo em relação

a uma dúvida do processo de maturação das células linfócitos T, que pertencem a
um grupo de glóbulos brancos do sangue. Acomodamos esse momento ao foco 1,
referente ao interesse. Porém, o aluno demonstra conhecer o conteúdo por ter
pesquisado, mas, mesmo assim, precisa de suporte do grupo para ajudá-lo
compreender com maior segurança o conteúdo (foco 2). E, ainda, o aluno faz uma
reflexão sobre seu conhecimento a respeito do conceito ao apresentar no diálogo a
seguinte afirmação: “to confundindo isso” (foco 4).
O A22 oferece suporte, utilizando uma explicação do A14, postado
em outro DIAI do grupo. Podemos compreender esse movimento como foco 3, por
estar respondendo à dúvida do colega e colaborando para sua aprendizagem.
O aluno A14 também dá suporte ao grupo, comentando a respeito
do conteúdo e demonstrando conhecer o tema (foco 2). Porém, conclui o comentário
demonstrando insegurança ao afirmar: “acho que é isso”, e solicitando orientação ao
requerer que seja corrigido se estiver equivocado. Interpretamos tais ações como
uma meta-análise, uma vez que o aluno apresenta uma reflexão sobre seu
conhecimento (foco 4).
No final do DIAI, o aluno A22 posta um link da internet para uma
possível pesquisa. Essa ação nos remete ao foco 5, pois o site é uma ferramenta de
pesquisa que pode direcionar os alunos a uma comunidade científica.

D14S3 (Estudando vermes para avaliação)

A3- Gente, o que é isospora? (foco 1 e 3)
A7- oocisto de não sei o que kk (foco 3)
A3- na net tá assim: Protozoário coccídeo causador da
isosporíase, doença rara que tem sido registrada em países
das mais diversas regiões do mundo.. (foco 5)
Mas ele nem deu isso, deu? Só a lamina...
A7- é eu vi isso ai também
A7- causador da diarreia e blá blá, via fecal-oral, isospora belli
(foco 3)
 89

A9- é um oocisto que é igual o de toxoplasma, se não é igual é

muito parecido, só que esse é muito maior (foco 2)
A7- acho que ele nao deu nao
A9- mas nem sei se cai isso aí
A9- ou cisto
A9- kkk
A7- é OOCISTO
A3- maior ou menor? e o q q ele tem a ver com o assunto?
(foco 3)
A9- “e, olha aqui embaixo, a foto da lousa que A22 colocou
A9- tem lá, ele passou sim! mas eu nunca vi em lugar nenhum
a não ser no desenho dele
A7- ele é parecido com o de toxoplasma, porém ele é bem
maior, é isso =) (foco 2)
A7- acho que ele mostrou pra falar que pode confundir e tals
A3- Vishi!
A7- e COM CERTEZA vai confundir kkkkkkkkkkkk

Neste DIAI, três alunos estão discutindo sobre um conteúdo

Isospora que poderá ser cobrado na avaliação. O A3 fez uma pesquisa pela internet
a respeito do conceito, conforme demonstra o diálogo, revela estar ainda em dúvida.
Acomodamos esse momento no foco 1, que tem relação com a motivação e o
interesse do aluno ao demonstrar interesse em aprender o conteúdo. E, ainda, com
o foco 3, uma vez que o aluno está envolvido com o raciocínio científico. Pelo fato de
pesquisar o conceito em outras fontes de conhecimento, no caso, na rede virtual,
demonstra ter procurado auxílio em uma comunidade (foco 5).
Os alunos, A7 e o A9, oferecem suporte ao grupo respondendo à
pergunta do A3. Para complementar o auxílio, o aluno A7 anexa uma foto, revelada
pelo A22, do quadro negro na sala de aula em que está explícito o conteúdo
ministrado pelo docente da disciplina. Utiliza tal recurso para exemplificar sua
explanação sobre o tema e confirmar que o conteúdo foi, de fato, trabalhado em sala
de aula. Observamos que tal suporte entre os acadêmicos nos remete ao foco 2,
pela compreensão dos alunos a respeito do conteúdo, uma vez que explicam e
respondem à pergunta inicial (foco 3).
 90

D15S3 (Estudando vermes para avaliação)

A22- Toxocaria (ovo)
A22- EU ACHO! (foco 4)
A7-TA CERTO =) (foco 3)
A13- naquele atlas não tem toxocaria né! quase q nem vi essa
budega (foco 5)
A12- não vai muito pelo atlas pq tinha uns lá que não batia com
o que o P1 passou na revisão... (foco 5)
A13- pode crer
A7- lembrando que o toxocara canis é mamilonado, assim
como o ascaris lumbricoides, porem o ascaris tem uma casca
mais grossa do que o t. canis (foco 2)
A14- o foda é q eu n to enxergando os “mamilos” (foco 4)
A22- quando ele deu isso? :x (foco 1)
A9- não lembro o dia!
A9- sexta feira, 26 de outubro de 2012, as 11:34
A22- ah, eu nao tava nessa aula HAHAHUAUH
A14- Diphyllobotrium latum é igual Fasciola hepatica?(foco 3)
A7- sim, mais a fasciola é maior, e o diphylobotrium é bem
pequeno (foco 2 e 3)
A7- e o diphylobotrium tem uma “massa de células” em seu
interior (foco 2)
A14- huuuum...valeu! Tava lendo aqui...a fasciola é
acastanhada tb NE (foco 2)
A7- ah isso eu não sei não HAUAHUAHUAH (foco 4)
A14- ahushasua
A9- é, fasciola é meio amarelo cor da bosta da A14 (foco 2)

Neste DIAI os alunos estão estudando para avaliação, discutindo

alguns conceitos relacionados a vermes (toxocaria19). O A22 por ter faltado à aula,

19
Doença causada pelos parasitas nematoides toxocara canis, cujo hospedeiro definitivo é o cão; e
toxocara cati, do gato, também é conhecida por Síndrome da Larva Migrante (CARVALHO et al.,
2011).
 91

não estava sabendo sobre o conceito. Então, solicita suporte no grupo.

Interpretamos neste momento o foco 1, relacionado devido o interesse do aluno em
querer aprender o significado desse conceito, em que faz uma reflexão sobre seu
conhecimento, já que não tem certeza se o verme é um ovo (foco 4).
O A7 oferece suporte, confirmando que o toxocaria é um ovo e
apresenta outras considerações como, por exemplo, lembrando que o toxocara é
mamelonado devido sua forma arredondada. Podemos compreender este momento
como foco 2 e 3, uma vez que o A7 demonstra saber o conceito e, também,
contribuiu com algumas informações sobre o verme.
O aluno A14, aproveitando a discussão do tema, pergunta se o
verme Diphyllobothrium latum20 é igual ao Fasciola hepática. Neste momento
caracterizamos o foco 3, pois o aluno formula uma pergunta e está envolvido com o
raciocínio científico. O foco 4 também é evidenciado, considerando que o aluno faz
uma reflexão a respeito do seu conhecimento.
O A7 é quem responde à pergunta para o A14, que agradece e dá a
entender que compreendeu. Esta troca de informações nos indica a presença dos
focos 2 e 3, pois houve a resposta da pergunta e com isso a compreensão do aluno.
O A14 demonstra ter esclarecido suas dúvidas e, também, contribui
alimentando o grupo com outras informações do verme, demonstrando, ainda, que
estava pesquisando em outra fonte de conhecimento. Contudo, tal fonte de pesquisa
não é revelada. Essa ação nos remete a interpretar como foco 5, já que essas
informações foram submetidas por intermédio de uma comunidade científica.

D16S3 (Conteúdos para avaliação)

A14- Gente, só pra confirmar, eu queria se ta faltando alguma
coisa que pode cair amanhã na prova: (foco 3)
Protozoários:
- Amebas (Faust, Willis, Hoffman)
- cisto
A17- tá faltado cercaria
A17- se ele pedir tbm ta faltando miracidio, redia da schitosoma

20
Diphyllobothrium latum é um verme oriundo do peixe e Fasciola hepática é um verme encontrado
em carne vermelha, como o boi (Atlas de Parasitologia e Doenças Infecciosas Associadas ao Sistema
Digestivo, 2005).
 92

(foco 3)
A14- aaaaai
A14- eu tinha até esqcido
A14- mas no exame só dá pra ver ovo e cercária de
schistosoma né? não da p ver miracídio (foco 3)
A14- ou da?
A17- ahh nao sei, mas penso q ele soh vai passar a cercaria,
isso garanto!! (foco 4)
A14- to fudida, mas mais que eu me fudi hoje n tem como
A7- cercária dá pra ver sim e tem lamina, mais é de boa, só
olhar a cauda bifurcada (foco 2)
A7- - Ascaris lumbricoides - ovo (Hoffman ou Kato Katz) (foco
2)
- Toxocara canis - ovo (Hoffman ou Willis)
- Ancylostoma spp. - ovo (Willis, Hoffman, Kato Katz e Faust)
- Trichuris trichiuria - ovo (Hoffman, Willis e Kato Katz)
- T. vulpis - ovo (Willis, Hoffman)
- Enterobius - ovo (Graham)
São nematodas e não cestodas!
A7- acho que do resto ta certo
A22- já sei o que fazer.. na duvida vai ser ovo e hoffman.. e
seja o que deus quiser, meu cérebro tá entrando em curto
circuito (foco 4)
A14- valeeeu gente!=)
A15- pelo meu desenho ta facil.. quero ver na lamina..kkk
A10- tem q levar jaleco e tals?
A22- ovo de necator e de ancylostoma são muito parecidos ;s
(foco 2)
A22- se ele der no lab, precisa ne ;s
A10- exame, ai vou eu!
A9- ah mas é mesma coisa..necator é um ancilostomideo tbm
eu acho (foco 2)
A14- meu, já me conformei com o exame, to de boa aqui
ouvindo música e tomando meu sorvete....tem q dar uma
 93

animada né, fazer oq =(

A9- para, agora não é hora de desistir não. tem pedreiro
enchendo laje aí no sol, vamo estuda essa pourra (foco 6)
A22- AHAHUAHUHAUUHAAUHHUAUAUHA
A19- HAHAHAHA vou virar pedreiro e mexer com os homens
na rua. Decidi agora
A14- ahsuahsuahsuahsuahuashaus, só da a gente lá ro:
Oooooh lá em casa!
A19- psiu! psiu! ooo gostoso!

O DIAI tem início com a aluna A14 solicitando suporte ao grupo

quanto aos conteúdos que serão selecionados para a avaliação de exame. Esse
momento nos revela o foco 1, evidenciando o interesse em ampliar o conhecimento
sobre os conteúdos.
O A17 é quem faz a primeira observação, afirmando que estão
faltando alguns conceitos que podem ser conteúdos de exame. Evidenciamos neste
momento o foco 3, por estar respondendo e contribuindo com a pergunta da A14.
O aluno A14 pergunta a respeito de qual verme pode ser observado
no laboratório, o ALUNO A17 pensa a respeito. Essa ação de reflexão nos coloca
diante do foco 4, em que o aluno reflete sobre seu próprio conhecimento para poder
ajudar o A14.
O A7 também contribui dando suporte ao grupo com vários
conceitos relacionados ao tema (verme), que possivelmente podem ser conteúdos
cobrados no exame. Verificamos nesse momento o foco 2, evidenciando a
compreensão do aluno para poder auxiliar o grupo.
O A22 traz o seguinte comentário: “meu cérebro tá entrando em
curto circuito”. Percebemos sua reflexão sobre seu aprendizado, demonstrando
preocupação com a falta de conhecimento (foco 4).
O A9 conclui o DIAI fazendo uma comparação irônica entre o
estudante e o pedreiro, em que o pedreiro tem um trabalho insalubre, situação esta
semelhante, senão bem pior do que estudar para uma avaliação. Interpretamos
nessa comparação, a sua identificação com o estudo universitário. No caso,
valorizando-o, para que possa ter no futuro um emprego melhor que do pedreiro
(foco 6).
 94

D17S3 (Estudando vírus para avaliação)

A14- Gente, vcs acham q precisa estudar a estrutura do
bacterioófago lambda? Não lembro se isso é importante (foco
3)
A22- Alguem me da uma luz.. o que a P8 deu alem de
biobalistica? Hahah (foco 1 e 3)
A16- agrobacterium dsadahsuadshds (foco 3)
A5- Eu achei aqui método Sanger pra sequenciamento
genético, mas nao sei se cai e PCR em tempo real.. e esse
bacteriófago lambda eu nem sei oq é hauahuhauha (foco 3)
A14- meu, eu n tenho nenhum material da P8, to perdidinha...to
estudando só a parte da P2
A5- Relaxa, ta todo mundo na mesma. Se quiser tem um artigo
que a P8 mandou sobre a biobalistica e agrobacterium, eu te
passo.. (foco 5)
A22- aaaaah eu to rezando pra ela pedir mais coisa da P2,
porque da parte dela, eu nao sei muita coisa :s
A22- eu achei aqui o que ela deu, só os topicos.. sem
explicação !
A14- tem como postar aqui no grupo A5-?
A5- Postado! Eu tenho algumas explicações do tipo, PCR em
tempo real: ver qual gene esta se expressando em
determinado momento, Fluorescencia - quanto mais
fluorescencia, mais o gene esta se expressando. e fim. (foco 3)
A22- eu vou terminar de digitar o que eu tenho aqui, e ja posto
A22- FISICOS
- Eletroporação: as celulas alvo sao misturadas com o DNA a
ser transferido
- Biobalistica: baseado no disparo a alta velocidade de esferas
revetidas com DNA do vetor de expressao
- Microinjeção: introdução precisa e direta do DNA exogeno
por... (foco 3)
A5- Muito grego isso dai, certeza que ela deu tudo isso? eu nao
 95

lembro de nadaaa! Hauahuhauhauhauhau

A22- nem eu lembrava que tinha anotado isso, foi super sem
querer que eu vi.. porque fui procurar uma coisa na materia da
P2, ai achei !
A5- Gente, Boa Sorte pra todo mundo! pq tá foda!!

O DIAI começa com uma dúvida do A14, em relação ao conteúdo

para avaliação. A pergunta se refere ao conteúdo bacteriófagos lambda.
Compreendemos que o A14 está envolvido com o raciocínio científico (foco 3), ao
analisar a necessidade de estudar, ou não, o conteúdo e com isso nos coloca
também diante ao foco 1, pelo seu interesse em aprender o referido conteúdo.
O A22 solicita suporte ao grupo perguntando qual conteúdo a
professora explicou, além de biobalística. E, também, dá suporte ao grupo ao
explicar alguns conceitos retirados de suas anotações do caderno. Interpretamos o
interesse do aluno em querer saber os conteúdos trabalhados em sala de aula (foco
1) e, por explicar alguns conceitos, segundo suas anotações de aula, está envolvido
com o raciocínio científico (foco 3).
O A5 informa e explica ao grupo sobre outros conteúdos como
método Sanger (procedimento tradicional sequenciamento de DNA) e o PCR em
tempo real (reação em cadeia da polimerase). Também oferece suporte referindo-se
a possível compartilhamento o artigo científico enviado pela professora. No primeiro
caso o aluno está envolvido com o raciocínio científico (foco 3). E, ao referir-se ao
artigo disponibilizado pela professora, que se trata de uma pesquisa desenvolvida
por uma comunidade científica, compreendemos que está envolvido com o Foco 5.

D18S3 (Elaborando trabalho de entomologia)

A4- Pergunta ?? como congela os insetos ? coloka agua ou
congela ele dentro do pote sem nada (foco 1 e 3)
A7- seeeem nada (foco 3)
A4- so o inseto ?? (foco 3)
A2- pra que A4?? (foco 1)
A4- pro trabalho da P1 que ela vai dar!!
A2- nossa.. pra quee diaa?? num too sabendoo :O (foco 1)
A4- pra quando ela for da o reino insecta (foco 3)
 96

A2- aaah taa.. haha nem tava sabendoo haha obg A4*-*
A5- eu to congelando os meus sem nda
A5- eles fica durinho e tals .se colocar agua depois vira uma
nojeira (foco 2 e 3)

Neste DIAI, o aluno A4 inicia com uma pergunta ao grupo,

solicitando suporte de como congelar insetos para um trabalho do curso de Biologia.
Percebemos o interesse do aluno em saber fazer corretamente a atividade (foco 1),
por estar envolvido com o raciocínio científico e por questionar o grupo sobre
possíveis técnicas para congelar insetos (foco 3).
Cinco alunos participam desse DIAI, no qual apenas dois alunos
oferecem suporte. O aluno A7 responde que o processo de congelamento acontece
sem a necessidade do acréscimo de água (foco 3). Tal informação é confirmada pelo
aluno A5 que afirma, ainda, que ao congelar sem água os insetos enrijecem, fica
“durinho” (foco 2 e 3) (PEDRO et al., 2013, p. 5.088).
Observamos que A2, ao ter conhecimento de tal diálogo na rede
social, recebe suporte ao beneficiar-se da informação, pois não tinha conhecimento
da atividade pedagógica a ser desenvolvida na referida disciplina (Foco 1).
 97

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Investigar o presente tema foi uma experiência ímpar. Permitiu-nos

ampliar o campo de estudo, acessar novos conteúdos acadêmicos, conhecer
pesquisas desenvolvidas na área que muito contribuíram para maior compreensão
de novas dinâmicas no que diz respeito ao processo de aprendizagem. Diante de tal
consideração faz-se imprescindível retomar as questões que deram norte a este
estudo.
Ao analisar os grupos de alunos no Facebook, passamos a entender
o papel desse instrumento como ferramenta de auxílio para o processo de
aprendizagem. Com esta experiência foi possível observar que os alunos se
comunicam e trocam diversas informações e conteúdos acadêmicos, mesmo
estando fora do ambiente formal de aprendizagem. Percebemos ainda, por meio das
análises dos DIAI, que os grupos são dinâmicos, ricos em conceitos científicos e que
contribuem para que os alunos possam compreender diversos assuntos por meio
das discussões realizadas no grupo.
Inúmeras pesquisas relacionadas às redes sociais já foram
desenvolvidas, divulgando que as redes sociais podem contribuir no processo de
aprendizagem dos alunos, algumas dessas pesquisas apresentamos na
fundamentação teórica. O que difere essa pesquisa das demais já realizadas é o
fato que mostramos como esse processo acontece. Evidenciou nesta pesquisa o
conteúdo criado pelos alunos na rede social, quais eram suas dúvidas e
inquietações sobre algum conteúdo acadêmico. Expusemos a dinâmica de cada
grupo, a forma que se comunicam, a partir de uma nova linguagem digital, como se
organizam para se ajudarem com objetivo de sanar suas dúvidas do cotidiano
acadêmico.
A ideia de que o Conectivismo surge como uma nova teoria da
aprendizagem colaborou para que apreciássemos novos pesquisadores que estão
buscando compreender como as novas tecnologias de informação estão
contribuindo na aprendizagem das pessoas. Apresentamos autores que defendem e
aqueles que ainda consideram o Conectivismo apenas como uma nova pedagogia.
Alguns argumentam que ainda é necessário mais pesquisas para defini-la como, de
fato, uma teoria da aprendizagem. Isso nos mostra como esta temática ainda é algo
 98

novo, carente de mais pesquisas, principalmente no Brasil.

Entretanto, este estudo nos permitiu concluir que o Facebook tem
um papel importante para aprendizagem dos alunos. Esta conclusão tornou-se
possível a partir das categorias adotadas a priori, tendo como base os seis Focos do
Aprendizado Científico. Estes se constituíram em instrumento de análise qualitativa,
o que nos permitiu evidenciar que os alunos em suas discussões nos grupos estão
em um processo de aprendizagem.
Podemos concluir que nos DIAI analisados, com objetivo de
encontrar indícios do Aprendizado Científico Informal, constatamos que os alunos,
na maioria das postagens, estão envolvidos com o foco 1 – interesse pela ciência,
justificando o fato de que os participantes de cada grupo encontram-se ativos no
grupo por interesse próprio, e por meio do grupo perseveram no aprendizado da
ciência e dos fenômenos naturais.
Percebemos também que várias postagens estão relacionadas ao
foco 2 – compreensão do conhecimento científico. E ainda, com o foco 3 – há
envolvimento com o raciocínio científico. O que nos leva a destacar a importância
desses DIAI para a compreensão de vários conceitos científicos e, também, do
envolvimento desses alunos com o raciocínio científico, a partir do interesse em
pesquisar algum assunto relacionado à ciência.
Além disso, diversos questionamentos, inquietações, explicações,
argumentações e respostas foram produzidos pelos alunos, para que pudessem
compreender diferentes conceitos científicos.
O foco 4 – reflexão sobre o próprio aprendizado, também é bastante
evidente nos DIA. O aluno, por estar envolvido com várias temáticas científicas, é
levado a refletir sobre o pensamento científico e, também, sobre o seu próprio
processo de aprendizagem, uma auto avaliação de como evoluiu, cognitivamente,
ano após ano. Uma das vantagens do grupo virtual é permitir que o aluno faça uma
meta-análise, ou seja, reflita sobre seu próprio conhecimento. Como não há a
interferência presencial de outras pessoas, como, por exemplo, o professor, os
alunos sentem-se mais à vontade para a autocrítica e, muitas vezes, podem evoluir
no processo da aprendizagem.
Percebemos também que os alunos, no Facebook, sentem-se mais
autônomos, com mais liberdade para criticar e opinar, além de expressar seus
desejos, suas dúvidas, principalmente os que em sala de aula apresentam
 99

comportamento tímido.
O foco 5 aparece de forma significativa nos DIAI. Na medida em que
os alunos participam de atividades relacionadas à investigação científica, à prática
científica em laboratórios, em várias situações da pesquisa, demonstram
necessidade em recorrer a alguma fonte de conhecimento, como a comunidade
científica para que possam compreender determinado conceito e normas
acadêmicas.
Já o foco 6 – identificação com o empreendimento científico, foi
relatado em apenas um DIAI. Neste diálogo, o aluno identifica-se com a
universidade, percebendo que com os estudos pode conseguir uma carreira
profissional promissora.
A análise dos dados nos permitiu evidenciar que as redes sociais
possibilitam diversas oportunidades para a criação de um ambiente de
aprendizagem mútua entre os alunos. Observa-se que o ambiente informal do
Facebook, gradativamente, organiza-se como um espaço de integração,
comunicação, partilha e colaboração entre os alunos, o que nos leva a compreender
que se trata de um ambiente de aprendizagem efetivo, eficaz e envolvente. Desta
forma podemos caracterizar o Facebook como um ambiente informal de
aprendizagem, pois encontramos nas postagens analisadas com os FAC, evidências
de que os alunos estão em um processo de aprendizagem.
Porém, é importante esclarecer que, além dos conteúdos científicos
discutidos pelos alunos, outros assuntos de interesse do cotidiano também
contribuem para o processo de aprendizagem. Observamos alguns grupos que se
destacaram em postar conteúdos relacionados a festas, formaturas, rifas, os quais
são assuntos que também proporcionam aos estudantes construírem aprendizagens
informais.
O estudo das redes sociais tornou-se um tema de grande relevância
para a investigação em educação, considerando que as pessoas podem aprender
também por intermédio de conexões de rede, ampliando os contextos de
aprendizagem para além das instituições formais de ensino.
Pensamos que seria importante desenvolver outros estudos nesta
área de pesquisa. No sentido de, por exemplo, acompanhar mais de perto outros
grupos de redes sociais, para que haja maior clareza e maior compreensão a
respeito do papel de cada membro no grupo e do próprio processo de
 100

aprendizagem, ora utilizando tal ferramenta virtual. E, também, quem sabe,

aprofundar estudos para implantar o Facebook como uma plataforma de
aprendizagem em sala de aula. Quem sabe ainda, com o apoio de um professor,
estudar sua influência na integração curricular e no processo de ensino e
aprendizagem.
Pudemos evidenciar que o Facebook pode ser utilizado como um
importante espaço de aprendizagem, haja vista promover uma maior participação,
interação e colaboração no processo educativo, além de impulsionar a construção
partilhada, crítica e reflexiva de informação e conhecimento. Este ambiente,
portanto, caracteriza-se como relevante contexto informal onde ocorre a
aprendizagem.
 101

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 106

APÊNDICES

APÊNDICE A – Apresentamos apenas uma amostra de um dos

grupos analisados o S3. É um grupo do Ensino Superior do curso de Licenciatura
em Biologia. Pode ser observada toda dinâmica do grupo no período de fevereiro a
dezembro de 2012. No final de alguns DIAI disponibilizamos algumas datas para que
possam saber o período das postagens. Neste exemplo as postagens não estão
editadas, apenas codificamos os nomes de alunos e professores para manter o
anonimato. É importante lembrar que analisamos no total de seis grupos de alunos,
que nos proporcionou uma gama de dados, totalizando sessenta páginas coletadas
de DIAI.

A3 Alguém sabe se vai ter aula do P1 hj

A7 não haverá

A15 essoal , amanhã naum vai ter aula do P5, falei com ele e ele naum sabe como fico organizado pra amanhã...ai perguntei
pra P5 pra saber se vai td a turma junto ou separado, mas ela naum respondeu ainda! quem ficar sabendo avisa ai , pra gente
naum ter q ficar andando nesse calor a toa! Valeu

10 de Fevereiro às 12:13 · Curtir

A13teve aula hj de manha?

A2 não teve não ...

11 de Fevereiro às 9:22 · Curtir

A22 Aula da P2 das 14h as 15h e depois o P7 dá aula as 15h (:

A22 Eu vi no DBT um aviso da P2 falando que amanhã tem aula de fisio das 2 às 3..Mas amanhã cedo eu confirmo com
a A3 e aviso aqui ;)

A19 Tentei ligar agora no DBT ngm atende ¬¬

A22 vai ter aula da P2 às 2

A21 Vai adiantar a aula da P5, ou é as 4 mesmo ?alguém sabe ??bjos

A12 sem aulas de imunologia hoje. Confere, produção?

ps: no cronograma dela, que está no email, dia 13 tá marcado como “liberação da aula presencial”

A7 confere mesmo?

A22 eu vi tbm isso que a A12 colocou

 107

A7 alguem vai as 2?

A12 só se a P5 for adiantar a aula, de imuno não vai ter mesmo...

A9 ah na boa, se nao tem aula as 2 e ta marcado as 4 da P5, tem que ser as 4...

A22 eu vou as 16h, se for adiantar a aula de P5 me avisem por favor (:

A22 acabei de receber um sms da A7, que fomos dispensados da aula por causa do teatro, mas ACHO que vai contar
presença .

A17 vai ter aula a noite?

A22 acho que sim né. a P5 falou que quinta nao teve porque nao teve segunda ;s

A17 AH SIM... entao soh agora q nao vai ter?

A22 entao, nao tem aula.. mas nao sei se a P5 vai usar a presença no teatro como presença na aula

A17 ahhh entao blz

A10 falei com a P5 agora a tarde...

A noite tem aula normal com a P3

A15 gente...estraguei o encaixe do carregador do meu cel hj e precisava recarrega a bateria...é um simples da LG...se
alguem tiver um igual fala comigo amanhã...q eu queria mto o favor de recarregar a bateria no cel de alguem até eu
concerta o meu!! valeu :S

A22 como é o encaixe ? tipo.. é um pino, é mais quadradinho

A7 quadradinho

A15 o meu quebro...eu preciso coloca minha bateria no cel de alguem pra recarrega entendeu??!! :S

A7 se sua bateria der na minha

A7 passa aqui amanha

A15 vo choraaaaaaaa...:S

A2 deve ser igual ao meu... eu levo e vc ve se serve

A15 valeu ...mto obrigado

A21 Pessoas, o P4 mandou no e-mail da sala, as figuras dos lagartão lá que tem q fazer...
e mandou mais algumas outras coisas!

A22 uma coisa que eu nao entendi, é pra levar pronto ou pra fazer na aula ?

A4 Eu entendi que é pra levar pronto

A22 hmm, mas pra sexta né ?

A4 Era, nao sei agora com a mudança dos horários =/

A22 entao né ? vou ve se falo com ele entao !

A7 é pra fazer lá.. é pra levar o material pronto tipo quem for usar biscuit ou algo assim :S

A22 acho que todos sabem, mas só pra deixar avisado...

aula da P2 hoje as 10h
 108

A8 A22 hj tem aula a tarde tbm??? Ou era só a da P2 de manhã..

A22 nao tem aula a tarde nao

A8 Valeu.. então perdi a única que tinha hoje.. minha cara =s

Mas brigadão!!! =]

A18 Como a A22 disse: “Acho que todos estão sabendo, mas para avisar....” :D
Amanhã cedo não haverá aula.
A aula de Zoologia de Vertebrados começa às 14h e vai até às 16h.
Obrigado

A14 Geente, mas e os bichinhos do P4, são p amanhã ou sexta?

A18 Isso tbm estou em dúvida

A14 =/....eu n terminei os meus...

A15 q eu saiba é pra levar a massa pra fazer na sala na sexta!!

A7 os bichinhos são pra fazer na sexta feira durante a aula

A14 se alguém for na facul amanha cedo fla com ele...

A18 Mas naum dah tempo

15 de Fevereiro às 16:17 · Curtir

A7 mais foi isso o que ele disse..

A14 durante a aula? ele tinha dito q q gente ia usar numa dinâmica sobre filogenia..

A18 Mas A7 eu achei super demorado pra fazer, em duas aulas naum daria tempo, se levar feito ele briga? rsrsrsr

A7 sei la em, acho que não

A18 Vcs estão fazendo com kal material?

A14 bom, eu já fiz biscuit por um bom tempo qdo era mais nova, e é bem demorado mesmo, a massa resseca rápido
demais e os bichinhos demoram pra secar

A14 mas sei lá A18, vou levar oq der p levar já pronto e terminar na aula então

A18 Eu tbm achei bem dificil usar o Bis, pois eu naum tenhuh experiência nehuma rsrsrsr

A14 pois é, n é fácil não... fazia uns 6 anos q eu n mexia e to apanhando aqui pra fazer...haushas

A18 Mas então ....se eu ficar sabendo de mais alguma coisa eu coloco aki no face pra vcs

A22 eu fui cedo atras dele, e ele nao tava.. ai a tarde nao deu tempo ;s

A18 Eu fui agora de tarrde (ganhei de vc big) srsrsr brinks hein

A13 Falei com ele.. a principio era pra fazer na pratica mesmo, mas ele disse que é melhor levar feito.. dai depois
falando meio p/ dentro ele resmugou: "vcs que sabem"

A22 HAUHAUHAUAHU , entaou ficou como ? leva ou nao leva pronto ? HAHUAUHAHU

A13 Ou seja, nem ele sabe.. disse que ñ está acostumado com práticas

A14 vishe...sahuahsuahushuahsuahsuh
 109

A18 kkkkkk

A14 Meu, a gente q manda então, haha

15 de Fevereiro às 16:29 · Curtir · 1

A13 Melhor levar feito, pra ir embora antes.. afinal, É CARNAVAL

A13 KKKKKKKKKKKKKKK

A14 vou tentar levar oq der já pronto, pq é foda ficar fazendo na aula...

A7 fazer que horas agora? kkk

A18 To gostando do rumo desta conversa rsrsrsrrs

A14 Pelo jeito ele quer q a gente foque aquilo lá de língua bífida ou não, pupila, cauda arredondada ou
achatada.....pra poder fazer a filogenia

A13 É, pode crer hahaha

A14 dá p fazer hj e um pouco amanhã cedo....ngm merece =/

A13 e terminar na aula, sem problemas

A13 nao somos artistas plásticos

A14 Vai ser o jeito então...até pq ele disse q n vai dar nota pelo bichinho q a gnt vai fazer e sim pela pratica..

A3 alguém sabe até que hrs o P7 vai dar aula?

A19 acho que até umas 3 e meia ele libera

A4 Gente! Alguém sabe o e-mail do P7 que ele pediu pra mandar os artigos?

A13 P/ quem não foi na aula do P7 hoje e caso esqueçam ou queira trocar com alguém, tá ai como foi dividido a galera
(: Bjos

1º semestre:
Convenal – A5 e A11 / A8 e A2.
Usina – A2 e A17 / A19 e A20
...Ver mais

A3 A13, somos do segundo semestre...

A13 ah desculpa! nem percebi..

A22 ai, to na duvida...

nao entendi o que o P10 quer, porque ele quer que monte uma aula do tema, ou as estratégicas de como fazer essa
aula. porque se for isso, é praticamente copiar o que ta escrito na folha que ele deu ;s

A19 ngm entende kkk

A20 Ele me disse que é só apresentar o objetivo e a metodologia que você irá usar pra dar aquela aula. ;D

A21 eu entendi q é pra dar uma aula como se fosse pra 6a, 5a série, sei lá, ...e ja aplicando as estratégias ...do
assunto de cada um ...

A14 pelo o que ele me disse é tipo um micro-ensino

 110

A14 pq ele disse q é pra utilizar aquelas estratégias na apresentação

A12 o que eu entendi era pra fazer um plano de aula, pq até o A4 perguntou se era pra entregar o plano ou só
apresentar e o P10 disse que era só pra apresentar no datashow... mas né....

A21 A P6vai dar aula amanhã no lugar da P8 ?

A7 fui hoje já.. amanha a P8 já ta lá (?)

A7 porque ela nao ia dar aula nenhum dia essa semana?

A22 acho que nao :s nao lembro dela falando isso

A21 então akele negócio q ela mandou fazer nem é pra amanha , uff

A22 hm, nao sei :s

A19 Galera, sobre a formatura, avisando que não depositem mais o dinheiro na conta da A16. Fiz uma conta nova para a
comissão e todo o dinheiro já foi transferido. Essa semana, quem ficou da comissão, vamos fazer uma reunião para ver
que rumo toma nossa formatura e em breve, para quem for participar, vamos dar o número dessa conta nova. Até amanhã!

A21 DPs de Genética, amanhã tem reunião com o professor as 10 horas no DBT!!!!

A22 ah, por favor, quem levantou a mao hoje quando perguntei quem ia participar, pode dar um curti aqui, ou entao
comentar, pra eu anotar aqui certinho (:

A1 Euzinhaaaaaaaaaaaaa

A19 agora que o número de formandos está estabelecido as coisas vão fluir melhor e vão fluir mais ainda quando
fecharmos o contrato já esse mês!

A11 Como é pra fazer o trabalho da prof P5, alguém sabe?????

A22 Eu fiz meio que um resumo do que estava escrito naquele papel que ela entregou

A10 Quem ja apresentou ou quem sabe sobre o seminário de Vertebrados... tem que mandar pra ele o tema que a
gente escolher pra ele aprovar, tipo isso? :s

A19 não, vc escolhe um artigo do seu interesse e só não pode coincidir com mais ngm. Se vc pegou o grupo 1 pode
fazer qualquer seminário sobre tubarão ou arraia, já que quimera quase não tem artigo

A19 lembrando dos 15 min

A19 Alguém tá sem dupla no trabalhinho da P5?

A8 eu tô ... nem sei o que é pra fazer

A19 ok vou por seu nome aqui, já fiz

02 de Março às 06:17 · Curtir

A17 o que era mesmo p pesquisar de imuno que a P6 pediu? alguem sabe??

A19 As duas principais células e o mecanismo de defesa que vc acha indispensável na resposta imune

A17 ah eh, mais cels do q mesmo? esqueci!!

A19 tá no caderno haha APC’s os linfócito, etc.. vem logo fazer o trabalho!
 111

A19 linfócitos*

A14 genteealaera n teve aula pra galera de vet devido a tal paralisação...será q p gente tb n vai?

A17 q paralisacao?

A14 aquela greve lá dos professores

A15 falaram q era só quarta...

A15 mas sei la..

A17 ahh nem to sabendo

A14 aaah, eu n quero aula hoje! vou torcer aki

A17 A14 me responde la no nosso grupo o q eu te perguntei

A2 Acho q só vet não tem aula gente... O segundo ano mesmo teve aula normal hj!

A9 Nao tem pq nao ter...a greve nao tem nada a ver com a gente hj

A9 Mas quarta eh bem provavel que nao tenha nada..pq eh outra greve

A14 ctz q tem aula hoje então...q bosta

A14 ja tava indo dormir super feliz, hahaha

A15 kkkkkkkkkkkkk

A14 meu, e aquele negocio da P5? é só fazer meio q um resuminnho básico?

A7 a greve da vet é sobre o plantão, nada haver com a de quarta

A9 Eu fiz um resumo

A14 siim, fiquei sabendo agora isso

A14 mas o resumo é só do A né, sobre diversidade biologica

A14 ?

A12 ela explicou que era um resumo sobre cada topico... Aqueles que estava separados em letras A, B e C

A14 aah sim....affe, n to com saco pra isso, haushusauh

A16 a veterinária toda está paralisada pela falta do plantão, uma galera de bio do 2 ano apoiou, eu tbm dei um cola
la... a paralisação de quarta vai rolar tbm, se todas as turmas toparem, podemos fazer uma paralisação geral pelo
plantão, mas tudo na diplo...Veja mais

A19 meu único medo é parar tudo por muito tempo e fuder com nosso cronograma

A15 Quem for apresenta nessa quinta o seminario de zoo pode mostrar aki qual artigo escolheu...só pra naum ter
igual...e descobrir só depois! valeu

A15 PAMAMJAS: CENSO SUL-AMERICANO DE ELASMOBRANQUIOS EM CATIVEIRO!! esse é o meu ...

A10 A15 ainda nao escolhi :s

vc sabe se é pra mostrar pra ele, ou nao precisa?!

A7 tem que mostrar pra ele sim

 112

A10 Obrigada A7!

A10 ainda nao decidi, mas acho que vai ser Hábitos alimentares de tubarões -martelo jovens no litoral sul do Brasil.

A7 A yuri mando o dela no seu email , pelo email da turma...

A7 qual a senha do email da turma?

A10 terceiro2012

A7 valeu *-*

A10 Tem que mandar o seminário no email do P7?

A15 A14 ou da pra levar no pendrive? :s

A9 primeiro ele me falou pra mandar no email porque tinha medo de colocar pendrive no pc dele, depois ele nao
tinha baixado os emails, aí deixou colocarem...vai entender. mas o meu, com não tenho pendrive, mandei no email
dele

A22 Vou apresentar esse tema do P7 : Acidentes por raias (Potamotrygonidae) em quatro comunidades da Área de
Proteção Ambiental-APA do rio Curiaú, Macapá-AP

A20 Gente, alguém mais além da A2 e do A14 pegou o tema 1 no seminário do P7? Se não, eu vou me adiantar.....:D

A19 Esqueci de falar hj com a A11, mas acho que ela é

A3 Num vai ter aula a noite?

A22 naaao. tava no mural (:

A7 Só um aviso importante pra quem não foi hoje na aula da Con, amanhã não tem aula :D

10 de Março às 12:17 · Curtir

A17 alguem sabe se habito alimentar de tubaRAO martelo ja foi apresentado?

A7 tem que mandar pro professor o artigo que voce quer apresentar.. ok?

A7 pra ele dizer se está ok ou nao

A17 ah blz... vlw

A10 ainda nao, mas vai ser o meu -.-

A17 meu deus, mais o meu ja ta pronto!!

A10 o meu ta desde semana passada

A10 só nao apresentei ainda pq nao deu! u.u'

A17 nossa nem sabia!! ou nem lembrava... vou conversar com ele, pq o meu ja ta pronto!!! nao tem outro q eu possa
fazer

A17 vai igual entao

A10 ve se é o mesmo
o meu é Hábitos alimentares de tubarões-martelo jovens no litoral sul do Brasil
as vezes o seu não é esse e vc apavorou a toa...

A10 espécie Sphyrna zygaena

 113

A17 eh esse mesmo*_*

A17 vo ve se troca pelo tubarao tigre!!!

A17 troco*

A7 Quem é do grupo 2? Dá um curtir ai pra nos organizamos nos trios, e poder adiantar os trabalhos :D

A14 que trios?

A7 porque são tres pessoas que se apresentam por semana =]

A22 olha isso galera, que eu fiquei sabendo >

vai rolar o InterBio em Florianópolis !!!!
jogos = festa
é muito legal porque é um evento que vai galera do pais inteiro...
...Ver mais

A13 Os biólogo pira! kkkk

A13 Gente fiz 3 modelos de camisetas! Vou levar hoje pra vcs verem (:

A22 Rifas prontas, vou levar hoje (:

A19 Eu vou imprimir em Ourinhos os cartazes pra distribuir em todos os blocos da facul pra fazer uma propganda
segunda estará tudo colado já kkk

A7 não peguei rifa

A22 eu levo amanha (:

A21 Qual é a matéria certinha do P4, q vai cair na prova ??

A22 sao os slides que mandei no e-mail

A21 aahhhh taaaa haahahhaahaha

A19 Eu vou te passar segundaa calmaaa iuahu

A13 Peguei algumas provas do marco e mandei no nosso email..

mas a maioria está impressa, então segunda vou pegá-las e levo na facul (:

A9 vlw isa! acho que essas aí do email são do segundo semestre

A13 entao, nem sei a materia que ele tá dando kkk

A7 é.. nao tem nada haver com a materia da prova = fudeu

A10 A13 se td mundo concordar, eu posso escanear as provas e mandar no email pra td mundo

A13 Claro Só preciso que as meninas do noturno lembrem de levar as provas né..

A10 blz! qndo vc conseguir, me avisa!

A7 a A12 disse que achou alguma coisa, disse que ia me mandar pela A19..espero que ela não esqueça née (yn)
HUAAHAUHA

A1 Minha gente, hoje conforme o calendário da P6, é liberação de aula presencial, certamente teremos aula só as 16
hrs da P5, mas se alguem quiser confirmar é bom, beleza?

A15 ela teria q ter avisado antes...naum teria como a gente saber...então vo só as 4h msm...
 114

A1 a gente aki tbm só iremos as 16 hrs

A9 Galera, recebi o e-mail da Isa! Até hoje a noite pretendo mandar as camisetas no email da sala!

A13 Mandei no e-mail as fotos que mostrei hoje na sala!

Mas o A9 vai arrumar ainda, colocar dentro das camisetinhas e tal hahaha
ai depois colocamos aqui no face, e fazemos uma votação p/ escolher uma pra nossa turma :D
ai as outras confeccionamos tbm, mas dai pro "curso" podendo comprar qualquer um..

A19 Pra quem não anotou na aula prática os tópicos da prova do P4, ta aí:
Diversidade e evolução dos vertebrados
Parentesco e estrutura básica dos vertebrados
Agnatos
Vivendo na água

*Tópicos do livro “A vida dos vertebrados”

A13 CONSEGUIIIIIIIIIIII A PROVAAAA!

A13 só confirmem, pq eu to bem por fora da matéria!

A9 é impressa?

A13 nãoo.. to anexando já!

A13 Nossa, a internet não ajuda! tenham calma..

A13 mas eu tenho quase certeza que é a matéria! (: (: (:

A22 AMEEEEEEEEEEEEEEEM

A13 pelo menos tem questoes das nossas praticas

A9 Então galera, vamos perguntar para todos os nossos veteranos possíveis quem tem essa maldita prova do P7!
Porque dizem aí que cai praticamente igual, e mesmo decorando a prova e as respostas as notas saem aleatórias!

A22 e A13 curtiram isso.

A22 eu tenho acho que todas a partir da proxima prova (: , mas essa primeira eu nao achei ;(

A14 as meninas que moram comigo disseram que tem, vou ver se consigo com elas e se elas tiverem mesmo eu
mando no email da sala

A22 POR FAVOOOOOOOOOOOOOR !

A14 as meninas tem uma prova impressa aqui, é diferente daquela da Isa mas tem umas questões repetidas e/ou
que querem a mesma coisa...tipo, vou levar na aula mas acho que aquela que a Isa conseguiu já é o suficiente pra
gente né, rsrs! Chegaa, ta bom demais de coisa pra leer!

A14 Galera, pra quem não tiver o livro do Pough ainda, nessa página ele está em pdf e vc nem precisa fazer download
caso não queira...=)

A9 Enviei as provas da P11 no email da sala!

A21 Pessoas....amanhã a P6vai dar aula?aquele artigo é pra estudar pra amanha !? O.o
A13 Só eu que não estou entendendo muita coisa? :/

20 de Março às 14:34 · Curtir

 115

A10 Alguém ta levando a sério os ostracodermes e os milhoes de “psidas” q tem nos slides dele? :s

A10 quis dizer “aspidas”, mas blz auhsuahshuauhs

A19 Num vou nem levar a sério esses slides porque num vou lembrar nada na hr mesmo!

A22 sou a unica que nao vai ler o livro, estudar pelas provas e pedir a Deus que ele dê as mesmas coisas ?

A19 uaihaiuhauh eu tô estudando pelo livo :/

A12 tamo junto!

A13 É “NÓIS”

A7 SOU A UNICA QUE AINDA NAO ESTUDOU NADA?

A22 jamais !

A13 A7 há boatos que vc refez todas as questões da provinha, saiii daqui NERD!

A7 só há boatos mesmo, mais que na realidade eu fiz 5, sendo que 3 estão iguais as da prova kkkk

A7 não tive tempo nem de respirar hoje

A7 para respirar *

A13 Amanha só dá você pedindo mais folhas sulfites kkkkkkkkkkk:P

A7 capaz.. nao sei nem se vou fazer a prova :s

A12 não começa pq ninguém tem a prova da segunda chamada... kkkkkkkkkkkkkk

A7 ...é por força maior!

A12 força maior é piriri, o resto não entra na lista kkkkkk

A3 Alguém vai deixar pra segunda chamada?

Eu num sei nada! =/

A13 Depois recuperamos, rs (:

A9 Primeira prova vale arriscar!

A13 Pior que cada coisa que leio fala algo diferente! Hahaha aaai que droga..

A15 vai cair tbm pteraspidas??

A10 Achei isso aqui... ta resumidinho. Acho que ajuda :)

Zoologia dos Vertebrados
biologos.ning.com
Destinado a estudantes, profissionais e curiosos na área de Zoologia, em especial, Zoologia dos vertebrados!!! Os vertebrados
constituem um subfilo de animais…

A7 acabei de achar esse site também kkkkkkkkk

A10 Alguém tem ideia do que ele pode pedir sobre aquela parte “vivendo na água”? :s

A7 to so estudando a prova.. :S

A13 a primeira resposta da prova, falando da origem dos vert em água doce tá errada não tá?
 116

A13 não li nada sobre isso, sempre dizia em ambiente marinho etc.. dos fósseis..

A7 nas minhas anotações do caderno não tinha nada de água doce sobre a origem.. mais também não tem mais nada falando
:S

A13 qual é a diferença dos hemi e dos cordados?

A22 http://members.fortunecity.com/dylandmore/biologia.html

Biologia

A14 os hemicordados eram um subfilo de protocordados, mas dpois descobriram que eles n possuem notocorda, então ficaram
em um filo separado só p eles! ;p

A14 Será que cai sistema sensorial dos peixes?

A12 olha... boa pergunta

A11 será que não ficaria mais pra outra prova que é só peixes?

A22 espero q sim, pq eu não estudei nada disso =/

A14 verdade, deve ser coisa da outra prova

A13 a prova é 16hr né?

A14 sim...vai ter algo de importante nas aulas hoje ou dá pra faltar?

A15 vai cair pteraspidas??

A9 o que é isso?

A15 kkkkkkk...tem exercicios falando sobre cornula das pteraspidas...queria saber se tbm cai!!

A15 córnua...

A15 kkkkk

A9 a tah! entao, eu nao lembro disso na aula!! mas se cair é facil

A14 é pturiaspida

A7 isso é de gnatos , não cai

A15 mas cai??

A14 são os últimos no slide de ostracodermes, eles desenvolveram as córnuas na carapaça da cabeça e isso auxiliava na
movimentação, é tipo uma nadadeira dorsal primitiva, dava mais equilibrio

A14 então, pode cair sim, pois se trata da evolução né

A19 A A14 que sabe tudo A13 hahahah vamos colar dela;)

A14 ahsuhahuas, aai, se eu soubesse tudo eu não faltaria mais uma vez só p poder dar mais uma
estudada....aushuahshausahusuhassahs

A14 meu, daqui a pouco eu já to estorando de faltas e não estamos nem no meio do ano ainda

A19 vc é uma vagaba hein

A14 haushuahsuahs, eu sou uma goiaba bixada mesmo ....to sempre doente, já to de saco cheio disso...¬¬
 117

A19 aah por doença eu entendo :/ kkk

A14 é nois então

A13 A14 nerd! passa colaaaaa..

A12 parece que eu to ficando com medinho...

A12 acho digno todo mundo ir mal na prova pra eu não me sentir sozinha e burra, obrigada.

A7 queria a prova as 2 só pra me fuder de uma vez e não ficar mais com essa culpa de não ter estudado kkkkkkkkkkkkkkkk

A14 aushuahsu, aah gente, eu tb to morrendo de medo aquii

A16 que dahora que vai ser as 4! vai ter aula do P2 se pa?

A14 acho que vai sim

A16 embaçado :S nem vou, comecei a estudar hoje as 10:30 .________.

A14 haushuash, n vou tb não

A9 eu comecei estudar hj de manha cara..mas eu vou na aula..se foda

A22 Pra quem nao foi na prova ou nao ouviu eu perguntando, nao terá aula amanha do P7 (:

A10 Prova de Imuno cai até os tecidos linfóides só ou cai mediadores quimicos tbm? :S

A1 mediadores ela nao chegou a explicar, só passou uma tabela, bom eu acho

A14 eu ouvi ela dizendo pra alguém que é só até tecidos linfóides

A10 valeu gente :)

A1 Precisava saber de um site bom de baixar livros da bio, como o biol da conservação, ja q nao tem na biblioteca rs! alguem
se habilita??

A17 nossa tem essa porra p entregar! q merda

A13 não tem na biblioteca? :O

A1 só tem o restrito

A13 :/

A1 só se tiver outro e a moça la nao sabe rs

A13 ferrou-se então..

A13 se alguém lindo achar em PDF compartilhem

A1 é minha gente! mas acho dificil viu rs

A13 qual é o nome do Livro?

A1 biologia da conservação - Primack, Richard B.; Rodrigues, Efraim

A7 ela disse que tem 2, o que fica na biblioteca e um que está emprestado..porém sabe Deus com quem kkkkkkkkkkkk
não farei :(

A1 tamo P8nto intao rsrs

 118

A7 alias o que teria que ser feito, que nem isso eu sei :S

A1 ler os topicos finais do primeiro capitulo e escrever o q entendeu

A7 hum :O

A22 o A9 que é bom de achar livro pra download (:

A7 sua função ai felipe :)

A9 auhuahua eu vou procurar mais tarde!1

A22 alguma alma MUITO caridosa, poderia me passar o que é pra fazer, sabe o que estava escrito no slide (:

A10 A4 A21 A13 A9 me passem o email de vcs p eu mandar algumas coisas que achei sobre o seminário da Con.
a propósito, é esse o grupo do seminário, né?! :s

A22 onde sera que eu tava que eu nao lembro dela falando de seminario ;x

A4 Fer, vc ja tem meu email não tem??

A1 os seminario é dia 3/04

A22 hmmmmmmmmmm, vou atras disso !

A10 A4 devo ter no antigo... vou dar uma procurada

A10 tenho de vcs sim hushuahaus desculpa ae... só falta do felipe

A19 dia 3 de abril tá marcado prova dela ^~

A22 , ela mudou.. as provas dela ficaram para junho (:

A13 mas trocou a prova pelo seminário

A19 Nossa eu vou em todas as aulas dela, fico viajando e num to sabendo de nada hahaha que locaa

07 de Abril às 09:01 · Curtir

A14 Alguém pode postar aqui quais são os tópicos para a prova de fisio?
Eu faltei demais, to perdida....:x

A1 praticamente é toda aquele estudo dirigido q ela deu, só q com um pouco mais detalhe!

A14 eu perdi o último estudo dirigido! =/

A7 são os capitulos que estão na grafica

A7 acho que são 4

A14 estão na gráfica? aah eu n sabiaa, valeu!

A15 alguem sabe sobre a reuniam de hj?? vai ter greve??

A13 Alguém entendeu a parte de hematopoise que a P6passou no caderno? Não lembra dela ter falado mto disso :/

A7 Gente, alguém tem os slides de fisiologia humana, ou ela não passou/não vai passar?

A19 tem alguns slides no email se eu não me engano

 119

A7 ah achei, mais um só que a Isabella mandou.. só tem esse?

A12 NÃO QUERO ESTUDAR!

A22 quem quer ? HUAUHAHUAHUA

A14 eu to enrolando desde ontem e nada, hahaha!

A20 Hoje já tá tarde pra começar...deixa pra amanhã ;) kkkkk

A14 hasuhaushuas, bem isso mesmo A20!

A22 mais ou menos, to vendo que vou estudar só segunda cedo porque é a hora do desespero AHUHAUAHUAHUAA

A12 parem de ficar me incentivando a não estudar! HSUAHSUAHSUAHSU

A14 kkkkk

A20 A gente, puta que paril né...A gente já passa a semana inteira estudando, fazendo estágio e agora até preparando
aula...pra chegar no fds e ter que estudar ainda? Ngm

A3 Alguém sabe o que é pra fazer no trabalho da P5?!

A11 No meu caderno tá anotado assim: ler e explicar cada item do tópico ‘valores econômicos diretos e indiretos’

A3 Obrigada!

A22 se nao fizer, o que acontece ? HAHUAUHAHUA

A13 E quem não tem o livro como faz?

A9 nem vou fazer hein

A19 alguém tem o link do livro pra download ou visualização? A9? kkkk

A7 Alguem pode me confirmar aqui rapidinho :D

na materia de imuno.. ela deu sobre as imunidades e respostas, certo?
depois ela deu aquele quadro da caracterização da linhagem leucocitaria e por fim orgãos linfoides, correto?
ela não deu células do sistema imunologico, deu? porque parece que eu lembro que ela pulou essa parte, e pelo menos no
caderno e nem naquela apostila dela tenho anotações, não lembro e faltei alguma aula..alguem pode confirmar isso pra mim?
obrigada

A7 *não tenho anotações

A19 Isso mesmo! Na apostila vai até órgãos linfóides. E no caderno, por fim ela passou uma tabela

A7 mais as células do sis. imunologico é antes de orgãos linfoides, queria saber se cai.. :S

A7 e aquela tabela não cai.. porque é mediadores quimicos e ela ainda não explicou :D

A19 aham

A19 eu tô meio perdida tbm nas anotações kkk ;/

A7 kkkkk

A1 bom gente, eu acho q é tudo até a parte q chega mediadores quimicos! rs

A13 alguém entendeu a parte de hematopoise que ela passou no caderno?

A19 Acho que ela só vai pedir oque é o processo de hematopoiese e sobre aquela célula-tronco CD34+
 120

A13 ñ lembro dela falando mto disso :/

A10 só tenho uma anotação na pág. 6 que ela ditou sobre o sistema complemento. tbm nao lembro dela falar parte por parte
das células

18 de Abril às 10:11 · Curtir

A4 Gente! Alguém tem o xerox que a P5 pediu?

A22 xerox ? que xerox ?

Gente, onde que eu to que nunca ouço essas coisas ?:O

A4 Ela pediu pra ler o capítulo 1 do livro de Biologia da Conservação e fazer um resumo, isso eu nao sei direito oq é pra fazer..
e eu nao tirei o xerox ainda e não queria ir amanha de manha na faculdade só pra isso..

A22 aaaaaaaaaah tendi, acho que nao farei.. eu nao entendi o que ela quer ;s

A4 Tô indo pra essa opção tb

A12 pelo jeito não vou fazer..

A10 Eu nao fui na aula qndo ela falou do sistema linfoide.

Ela explicou como acontece a maturação dos linfocitos nos linfonodos, igual a pergunta que caiu no estudo dirigido? tipo,
passo a passo?! pq na apostila só tem topicos... to meio perdida, alguem da uma luz?! :/

A17 taMO JUNTO fER, BEM ESSA Q TO QUERENDO SABER! se alguem souber fala ai pra noisss

A17 e tbm eu queria saber, eu sei q a maturacao do linfocito T acontece no timo, e a do linfocito B na onde q acontece

A14 eu tb faltei fer, mas pelo oq eu entendi a os linfócitos são produzidos na medula óssea, daí os LB são maturados na
própria medula óssea e os LT se maturam no timo. Já nos linfonodos os LB podem ser diferenciados em plasmócitos e células
de memória, mas não há maturação, pq é função dos órgãos linfóides primários e os linfonodos são secundários

A14 n sei se deu pra entender, rsrs

A10 entendi sim! valeu.

ja li sobre isso, é q como nao fui na aula, achei que ela tinha explicado algum mecanismo de cooomo acontece a maturação e
tals, mas acho q viajei :p

A14 então, eu ouvi ela comentando sobre timócitos e células naives

A17 alguem pode me tirar a duvida sobre o processo de maturaçao dos LT E LB, pq li qu esse processo acontece na regiao
medular e cortical do linfonodo, e eu to confundido isso com o q ocorre na timo e medula ossea! uma luz,please!

A22 voce viu o que a Je falou ? vou copiar aqui : os linfócitos são produzidos na medula óssea, daí os LB são maturados na
própria medula óssea e os LT se maturam no timo. Já nos linfonodos os LB podem ser difer enciados em plasmócitos e células
de memória, mas não há maturação, pq é função dos órgãos linfóides primários e os linfonodos são secundários
eu tbm tava com essa duvida, ai me ajudou !

A14 não tem maturação de linfócitos no linfonodo, apenas a diferenciação dos linfócitos B em plasmócitos e células de
memória, na região cortical do linfonodo......eu acho que é isso, me corrijam se estiver errada!

A22 http://www.guia.heu.nom.br/sistema_linfatico.htm, acho que pode ajudar esse site 1

Sistema linfático www.guia.heu.nom.brSistema Linfático: Constitui uma via acessória pela qual líquidos...Ver mais

A16 ae galeres! alguém tem o primeiro questionário da P6? se pode tirar uma foto e postar aqui seria interessante :O

A14 Teve alguém que FEZ o trabalho da P5, e que pode me dizer se o tal capítulo 1 é muito grande.....??? Ainda to pensando
em fazer aquilo, ficou na minha cabeça...=/

A17 eu nem fiz esse tal resumo, até pq essa pobreza de biblioteca nao tem livros suficientes, se a P5 quiser ela q espere! kkkk
 121

A14 será q ela deixa a gente entregar depois?

A4 Acho que a maioria não fez!

A17 se deixa ja nao sei, mais deveria pq nem livro la nao tem!

A14 aai, isso ta me deixando nervosa já....vale quanto esses relatórios afinal?

A17 nem sei, no final ela deve juntar todas e atribuir uma nota! Na boa nem ela deve saber, muito menos le isso kkk

A14 ahsuahusashuahus

A17 escrever receita de bolo de laranja e fica td certo!! kkkkkkkkkkkkk

A22 HAUHAUHUHAUAHUHA, achei que eu era a unica encanada com isso.. nao vou fazer, to preocupada com a prova de
Imuno que só lembrei desse trem da P5, porque falaram.. senao, ia passar em branco!

A19 É gente, tem prova de imuno e de fisio... relaxem!

A15 qndo tem q dar o dinheiro da rifa?? e as rifas??

A10 To sem grupo pro treco do A5...

Tem algum que tem só 3 pessoas p eu entrar?

A11 Hoje a tare é turma dividida?? precisa levar jaleco na aula da P6?

A15 Pessoal...tava falando com uma professora da vet e ela disse q recebeu um comunicado q naum vai ter aula sexta
nem segunda!
Mas eu naum sei se é só pra eles ou para tds...lembrem de ver isso amanhã!!

A22 gente, venho dá um recado sobre a formatura !

eu e as meninas da comissao, estamos esperando voces (quem vai participar) vir falar com a gente sobre as formas de
pagamentos, ja que ficou decidido que cada um seria “estudo” particularmente .
só pra deixa claro, é preciso que seja feito o pagamento da primeira parcela dos atrasado até dia 15 de abril ! porque ja
estamos indo atras das empresas pra ve buffet e tudo mais ! e precisamos ter o numero certinho de pessoas que vao
participar (:
vaaaaaaaaaaamos galera :D

A3 Cadê a votação pras camisetas?! =/

A3 Alguém achou a ementa de anatomia pro ensino médio?

A4 Boa noite galera!

Alguém pode me confirmar se os seminários do P7 é só de quinta ou rola de sexta tbm??
valeu...

A21 Será q vale muitos pontos aquele resumo q tem q entregar pra P5 ?

A8 eu não sei.. mas me falaram que ela ia aceitar só essa semana

A11 não sei, mas ahhh escreve qualquer coisa auhahuauh

A11 entrega sim

A21 hauahaiuhauiahuiahiai...vou escrever o hino da Tunísia ...

A22 Qual vai ser a camiseta da nossa sala ? OBS: 1. votar em UMA opção | 2. a com mais votos será a da nossa sala |
3. caso queira lembrar, as fotos estao aqui no grupo, só clicar em fotos ali em cima, perto de membros e eventos... as
opções estao na ordem das camisetas vaaaaaaaaaamos

A13 Alguém sabe o que é pra fazer do P3?

A7 eu anotei mais nao entendi minhas anotações..sei que é pra fazer um plano de aula hauahuaha
 122

A22 noooooooooooooooossa, tem isso ! como é mesmo ?

A12 então, ele falou que era pra traçar o perfil dos alunos e tal, que daí a aula seria de acordo com o tipo de aluno que você
tem na sala, uma aula que se adeque a eles... mas sei lá, eu não entendi onde entrava essa parte de alunos...

A22 vou enfiar os alunos onde ? dar aula de que ? SENHOR, que mundo eu tava quando ele explicou !

A12 a yuri fez um plano de aula normal

A12 só a parte de metodologia que tá mais elaborada

A22 posso chora agora ou jaja, pqp nao basta as provas tem esses mil trabalhos... imagina quem ta dando aula :(

A4 então galera, se não me engano é pra fazer um plano de ensino com enfoque na aprendizagem significativa que ele falou
falou falou falou... na última aula!rs Sabe-se lá né!? =/

A22 é individual ou com a dupla que vai dar aula ?

A12 com a dupla que vai dar aula (;

A19 puts eu faltei amanhã já vou ver isso ;/ esse ano tão socando atividade na gente hein pqp

08 de Maio às 22:32 · Curtir

A3 Alguém sabe se vai ter oficina amanhã?!

A10 Gente, não sei se só eu que não sabia.. mas a Con quer uma parte escrita dos seminários pra entregar pra ela, e
pra turma! ;s

A11 Amanhã no seminário da P8 eu vou levar o data-show do c.a. Tragam extensão quem tiver uma :)

A11 Alguém sabe quanto tempo cada grupo tem pra apresentar o seminário amanhã?

A17 eu achoq ao tem muito essa de tempo, pq ela q ver se realmente aprendemos... fala serio ne

A22 por favor, me confirmem, pra amanha tem o seminario da P8 e o treco do P3, é só isso ?
eu to com a impressao de tá esquecendo alguma coisa pra amanha :x

A11 Que eu sei é só isso mesmo

A22 obrigada fran (: . tem tanta coisa pra fazer que to confundindo os dias, as coisas, os professores HAUHAUHUHA

A22 gente, o trabalho do P1 é pra pegar um artigo ou pra explicar o que é e depois apresentar um artigo ?

A15 ele disse pra mim q qé q a gente apresente o q achar mais legal..tipo...fala o q é...mostra onde é usado e tals...ai p ega um
artigo só pra mostra um uso...

A15 foi isso q ele falo pra mim...q é ra apresenta curiosidades e etc

A21 AVISO IMPORTANTEE!!!!

Pessoal que pegou as rifas para vender, não esqueçam q o sorteio é amanhã!quem ainda não deu os papeizinhos, não
esqueçam de levar amanha!
O sorteio será realizado as 10 horas! :)

A7 Genteeeem, não queria e nem gosto de dar notícias tristes assm, mas o P10 já nos enviou o trabalho por email e
parece não ser tão fácil assim viu!
Já esta separado os grupos e o que é pra cada grupo fazer! Beijinhos

A13 alguém lindo me ajuda com o estudo da P6? to sem pec, e no livro nao tinha nada :/

A22 alguma alma caridosa, poderia digitar aqui pra mim, as questoes de imuno ?
porque sabe como é, esqueci em band :P
beijinhos :*
 123

A11 vou te mandar por e-mail pq já ta td digitado , pode ser?

A15 manda no email da turma..tbm preciso..kkkkkk

A22 pooooooooooooooooooode *_________*

A22 aaaaaah o coelhinho da pascoa será muito generoso com voce Fran :)

A11 ok, vou colocar no e-mail da turma :)

A18 Lol foi eu q digitei e mandei pra ela :$

A7 Alguem achou a 5 de imuno/

A2 Na apostila tem um esquema que dá pra aproveitar... pag 27

A7 AAAI OBRIGADA, AMANHA EU VEJO ISSO ENTÃO, MEU MATERIAL ESTÁ TODO EM BAND X= huauhauha

A12 continuo sem achar a 5 :/

A15 http://www.slideshare.net/labimuno/antigenos-e-anticorpos-presentation ... em um dos slides tem um esquema

Antigenos e Anticorpos

Aula online sobre antigenos e anticorpos

A16 alguém encontrou a importância das regiões aminoterminais e carboxi-terminais? ??? ._."

A15 eu conclui o q é pelos slides q passei..kkk agora se ta certo eu naum sei!!

A16 valeu valeu, não estava interpretando direito ahuah

A7GRUPOS DE ETILENO E ACIDO ABSCISICO A COM PEDIU PARA VOCÊS ENVIAREM O MATERIAL DO SEMINÁRIO
PARA ELA: @ffalm.br
OBRIGADA
A22 alguem sabe se o seminario da maíra tem que entregar parte escrita ?

A15 seminario sexta agora e dia 20 prova

A19 Ela quer só o seminário que eu me lembre na aula dela

A10 teve algo importante hj a tarde?! :s

A4 Não teve aula de Imuno e a da P8 foi prática! Eu diria que não! ahuahua

A22 Aula do P1 amanha as 8h.

pra ir de tenis e ele falou pra levar jaleco!

A23 gente o P2 avisou que amanhã não haverá a aula prática combinada, pq não liberaram o carro para as
pessoas que iam vir, mas aí vai ter aula dele, da P1 e da P6..ok!
to chic avisando vcs por aqui heim....ahuahau

A10 o seminario do P2 tem que tipo citar algum artigo tbm? :s

A22 pelo oque eu entendi tem sim :s

 124

A19 LEMBRAAAANDO gente que amanhã é o último dia pra me dar o dinheiro da rifa porque amanhã precisarei descer
no centro e já deposito tudo. Por mais que eu esteja de carro é trampo ficar indo lá toda hora depositar, a não ser que
o caixa da facul esteja bom, quem entregar depois de amanhã, beleza!
Peço para curtir esse post quem já me entregou o dim dim pra eu confirmar aqui se anotei todo mundo.
Obrigada!

A22 Meninas, preciso que voces assinem a lista para a mudança da prova do P1, do dia 10/5 para o dia 15/5 — com
A14 e outras 2 pessoas.

A22 uma duvida que surgiu aqui, vai ter aula hoje a noite né ?
é a apresentação dos slides dos planos didáticos .

A21 A prof Maíra disse alguma coisa ..que fazer uma pergunta para cada integrante do grupo q não apresentasse ?alguém
sabe como vai ser?to preocupada...

A10 parece que ela vai fazer pergunta pro grupo.

nao sei se é especifico pra alguem... acho q quem souber responde :s

A14
Galera, alguém sabe algo sobre a prova de Biologia da Conservação?
A P5 disse como vai ser, quais os tópicos...?
A17 pelo que eu sei, a prova sera surpresa, isto eh, ela vai decidir se sera consulta ou não. Sobre o que vai cair na prova eh o
1 e 2 capitulo do livro Bio.da conservação e aquela folha q ela deu na penultima aula!!!

A14 puta merda =/

A7 não será em consulta, se ela der algo relacionado aquela folha, poderá usar somente ela pra consulta

A14 affe, ferrou então

A21Gentem, alguém tem o xerox dos capítulos q vão cair na prova?

A7 eu tenho, são os capitulos 1 e 2 =)

A21 posso pegar na sua casa p xerocar?

A21 por favor! =)

A7 pode sim, mais vou pra Band só a noite :/

A21 okay, pode ser

A21 dai vc me avisa qdo chegar, pr favor?

A23 oi gente..falei agora com a prof. P6e ela não dará aula hj...
ai amanhã será aula teórica ao invés de prática!

A12 Pra quem não marcou o que é pra fazer do P1:

escrever alguma coisa sobre Sarcoptes scabiei e Demodex spp. para o dia 19!

A2 Nossa...tinha esquecido dessa!! hahahahahahha... já tem pouca coisa pra fazer mesmo....

A7 alguem achou alguma coisa do Demodex spp ?

A22 nao procurei ainda :s

A11 O estudo dirigido da cris amanha é de qual assunto?

A17 adrenal me parece, e eh p pegar la na grafica o xerox q ela ficou de deixar

A11 aahh então tem xerox pra pegar, bom saber, brigada A17

A3 Pra quem num sabe, ou esqueceu...

Eu deixei o xerox de um livro sobre marcadores moleculares na gráfica...
 125

Tá R$ 8,40 aproximadamente!

A20 Gente, minha técnica infalível é ESTUDAR PELOS SLIDES e nada mais! Kkkkk

A12 alguém conseguiu abrir o slide “DNA- composição, estrutura e função – I” de genética?

A9 abre normal aqui

A22 aqui tbm

A12 eu, a A15 e a A9 não conseguimos abrir :S

A23 http://editora.unoesc.edu.br/index.php/acet/article/viewFile/166/pdf_79

sobre marcadores moleculares...resumido

A9 me add no msn. [email protected] que eu vou salvar na versao mais nova aí vc tenta abrir

A23 Alguém sabe se aquelas aulas práticas cai na prova?

A3 ela disse que ia cobrar a parte pratica na prova teorica, pq num tem como ela dar uma prova só pratica..

A13*Se alguém lindo anotou as continhas que a P6 passou para o protocolo de extração, disponibilizem na rede! kkk
:P bjos

A13 Gente, liguei p/ P6 e ele estava de acordo com a mudança da prova para as 14:00hr, porém todos teriam que
assinar uma lista para ela justificar a alteração depois. Só que pelo que me passaram a P11 não poderá, porque ela
tem um casamento as 18:00hr, então a lista foi cancelada, caso alguém tenha assinado! Então mantém o horário das
10:00hr Ok? :/

A7 ESTOU PERDIDA, E A PROVA? DE MANHÃ OU A TARDE?

A14 Pra galera que fez a prova....ME DIGAM COMO FOOOOI, POR FAVOOOR! :)

A22 nao que foi facil, mas eu esperava uma prova mais cabeluda HAUHAUHAUA

A14 aaai, que bom! Espero q ela seja da mesma maneira na segunda chamada!

A4 Não sei se semana que vem vai ter seminário do P7 porque ele não disse nada, mas se tiver, gostaria muito de
apresentar!

A22 mandei um e-mail pro P1 pedindo os slides dele.. vamos ver, quando eles vao aparecer no nosso e-mail !

A11 Hoje vai ter estudo dirigido da P6?

A21 Tem e entregar alguma coisa escrita pro P3, do seminário?

A8 não precisa não A21 =]

A11 \o/

A22 Tem certeza P5? O A16 perguntou pra ele e ele disse que tinha que entregar =/

A8 ué.. eu tinha perguntado semaana passada e ele q não

A8 agora nem sei entãoo

A2 eu anotei que tinha :S

11 de Junho às 21:40 · Curtir

A22Povo, eu falei com o P12 sobre a ofina, e ele quer que faça uma apresentação da aula de no máximo 10 min em
 126

power point pra apresentar pra sala (:

A3 ALGUÉM PODE ME DIZER O QUE JÁ FOI APRESENTADO SOBRE ANFÍBIOS NO SEMINÁRIO DO P1? OBRIGADA!

A16 Eu apresentei esse artigo:http://www.biotemas.ufsc.br/volumes/pdf/volume223/213a220.pdf

A3 FOI SO VC A16?

A16 de anfíbios foi só eu sim... :)

A3 NUM CREDITO

A3 UASUHASUHUAHSUHSU

A3 EU TINHA ESCOLHIDO ESSE... MAS VALEU...

A15 Acabei de falar com o P1...é pra entregar pra ele amanhã um resumo da apresentação...tipo um roteiro...pra ele se
situa durante a apresentação :)
A21 Afinal, esse semniário é pra amanhã ou pra quinta ?????????:p ( a mais perdida hahahaha)
A7 dois grupos amanhã e o resto quinta

A7 1- terapia larval: caracteristicas gerais

2- terapia larval - artigo (não se se vai ser artigo mesmo..só coloquei)
3- entomologia forense - caracteristicas gerais
4- entomologia forense - diptera
5- entomologia forense - coleoptera

A13 Paras as girls do PET meu grupo pegou a segunda prática p/ o 7º ano de botânica.. Que utiliza a flor branca (beijo) para
analisar transporte de subst (: beleza? “.”

A7 mais ele quer pra ensino médio não é? tudo bem hauhauah

A13 já ouviu falar em adaptações amiga? HUSHAUSHAUHSHAHSA

A13 ñ vamos esquentar a cabecita no..

A19 Gente eu pensei em fazermos para a atividade do P12, já que a sala provavelmente será dividida em 6 grupos de 4,
para combinarmos de cada grupo elaborar a aula prática de uma parte da planta. Só que são só as 5 principais (caule,
raiz, folha, flor e fruto) então um grupo poderia falar dos tecidos ou qualquer outra coisa, sei lá. Qq vcs acham? Isso
evita dois grupos elaborarem a mesma aula.

A19 A17 A21 e A14 qual de vcs ficou de responder a questão 10 do estudo dirigido da P2? Responde a 9 no meu lugar
porque nem vi e respondi a 10 ¬¬ kkkk
valeu!

A7 São só 335 slides do P1 pra prova... SÓ!

A2 tchau feriado....já vejo ele indo... :S

A19 ai que pouquinho

A13 E ELE DEU TUDO ISSO DE AULA? HAHA

A19 LEMBRANDO AOS FORMANDOS:

Dia 18/06 às 9h da manhã, reunião na sala 187 com o representante da SAGAE para acertarmos logo esse contrato.
Caso ele não possa comparecer, em breve estaremos marcando uma nova data!
Obrigada.

A10 Gente.. consegui um resumão da primeira prova de parasito do noturno...

vou mandar no email da sala pra quem quiser...
como deles era semestral, provavelmente tem coisas que na nossa nao vai cair.

A7 Alguem sabe me dizer qual a matéria pra prova do P4? To por fora :S
 127

A12 aah menina, vá estudar pro P1 primeiro! kkkkkkkk

A7 eu só iria separar a parte das provas né kkkk

to cansada, essa chuva desanima ai iria aproveitar que to deitada na cama e separar kkkkkkk

A12 HSAUSUAHUSHAU sei como é...

A19 Um pouco de condrycthies e osteicthies. Acho que foi isso que a Jé me disse. É bem pouca coisa e como ele disse, a pior
prova foi a primeira. Tomara!

A19 Para quem assistiu meu seminário de vertebrados, aqui está o vídeo do sapo-de-chifre vocalizando :)

A19 Na aula de carrapatos, na família Ixodidae fala-se de ingestão de sangue copiosa. Eu não anotei o que é ;/ alguém
lembra?A19 E na família Argasidae é ingestão de sangue moderada. Também não lembro o que é kkk se alguém puder por
aqui, agradeço!

A13 quando fala copiosa, quer dizer em grande quantidade .. Dai um é moderado e o outro é em grande quantidade :D

A19 Alguém pode me explicar na questão do silenciamento do RNA o fato de só fêmeas nascerem 3 cores? (Ela até colocou
uma foto nos slides)
Ou isso não é relevante?

A22 ro, eu ate tava tentando bolar uma resposta, mas acabei de descobri que nao sei tbm.. porque eu confundi e nao consigo
te explicar e nem explicar pra mim mesma HUAHUAUHHAU vou pensar um pouco melhor aqui... se eu conseguir concluir algo,
posto aqui ta (:

A11 Pessoal, tô um pouco perdida com as datas de oficina...alguém pode me passar pra quando tem que entregar a oficina do
P12 e da prof de Bioquimica?

A7 P12 é pra terça agora

P1 pra quinta
amanda pro dia 22

A7 se não me engano

A19 O trabalho da P5 precisa de parte escrita? Ou só os slides?

A23 só slides

A15 qndo eu fui falar com ela semana passada ela disse que não!!

A23 n o q cabeça?

A9 kkkkk

A15 que não precisa de papel.kkk vc foi mais rapida!!kkk

A23 ahhhhhhhhh entendi

A9 Galera, que tipo de coisas se encaixam na questao 2??

A23 qual é a pergunta (to sem a folha mas já respondi)

A9 3 momentos no filme nos quais a professora procura, explicitamente, motivas os alunos para s eenvolverem nos estudos

A23 eu coloquei...q ela comprou livros p eles, fez uma excurssão e...

A23 n lembro a outra coisa!

A9 a taa...entao é por ai! vlw

 128

A23 talvez...pq os livros a coordenadora n deixava eles usar os que tinha na biblioteca e tal e na excursão a prof pagou c
dinheiro dela pq a escola e mais ninguem ia querer fazer algo por aqueles alunos... mais ou menos isso

A22Alguem me dá um HELP ! no trabalho da chris, tem que colocar no resumo sobre os autores, ou só na apresentação
basta?
eu nao lembro de ter anotado sobre isso :s

A7 que autores?

A22 dos artigos

A22 ela sempre pede pra comentar sobre os autores (to falando no plural, porque o meu seminario tem base em 2 artigos)

A7 o meu também tem, mais ela não disse nada sobre os autores não :S

A22 olha, que eu me lembro ela disse que tinha que comentar sim, que nem da vez passada.. so que como dessa vez tem que
entregar resumo, eu nao sei se tem que por no resumo tbm.. ou só na apresentação !

A2 resumo só o conteúdo mesmo big

A10 galera que ja apresentou o trabalho da P10 (A20 A18 A3 acho q foram vcs rs)
tem que entregar um trabalho escrito? ou só o resumo mesmo???

A3 Tem que entregar...

A3 Trabalho escrito!

A18 Tem sim :)

A10 vish

A10 valeu gente!

A21 Pessoas, alguém aí manja de insetos, pra classificar uma caixa?É de um amigo meu, e ele disse q paga(não sei
quanto).oU ALGUÉM CONHECE ALGUÉM Q POSSA FAZER ISSO?
Valeuuss, bjoos

A11 o A16 até ajudaria, mas ele nem tá em band essas semanas =/

A21 ah sim, brigada!!

A17pra quem nao foi na aula de genetica será, será que as questoes ela quer p amanha?

A7 se eu não me engano ficou pra próxima aula, no caso, amanhã sim [s

A22 me falaram que era sim !

A12 alguém sabe o que realmente é pra escrever naquele relatório final de estágio do P3?

A22 Eu tenho anotado em Band... assim que chegar eu posso postar aqui :)

A12 ai que anjo essa menina *-*

A22 Hahahahahahahaha :p

A7 eu tenho em band também amiga, depois te passo

A10 é um olhar geral do estágio, após ter feito tudo. Ver o que vc fez, se fez bem ou não e porque. Revisão de atitudes,
descobertas, algo que te atrapalha... Ele quer com introdução, como era a educação local/regional, como era o ambiente,
discutir os fa...Veja mais

A12 valeu,!
 129

A19 Duas perguntas gente: o trabalho da P10 é só uma discussão e não precisa de slides né?
E a oficina da P11 amanhã é em grupo de 4 ou individual?
Obrigada!

A4 Que eu tô sabendo o trabalho da P10 é apenas uma discussão, mas como alguns grupos fizeram slides o meu fez também,
mas coisa rápida! e o da P11 foi separados em grupo e cada grupo ia falar de um filo!

A19 Obrigada!

A4 Magina (:

A16 alguém sabe me dizer o que que precisa pra oficina da P11 hoje? me disseram que precisa de um plano de aula e os
desenhos e tal... o plano de aula pode ser sobre qualquer aula, ou uma aula em que a gente vá utilizar os desenhos? e os
desenhos, é preciso fazer todos que o A16 passou? se alguem puder tirar uma foto e postar ae pa nois por favô, eu e a ana
perdemos a aula, vamo tenta faze agora :O

A20 Então, ele passou uma ordem pra cada grupo ( O nósso é artrópoda). Daí vc tem que fazer +-3 desenhos e explicar no
plano o PORQUE que vc escolheu esses desenhos e COMO vc daria a aula utilizando eles....Mais ou menos isso que eu
entendi ;D

A19 O problema que eu nem sei qual filo é o meu -.- tô retardada esse ano... mas é muita oficina pra cabeça!

A16 pode crer, foi sorteado e tal... eu nem sei qual eu peguei, será que pode fazer qualquer um que a galera não fez?

A7 o nosso é equinoderma se nao me engano :S

A19 Alguém tem aquele programa de mapa conceitual que o P4 passou?

A3 eu

A3 é o Cmap Tools!

A3 Se não conseguir baixar, pode fazer pelo meu note!

A10 tem que ser nesse programa? não pode ser no word mesmo? uashuahsas frescura :s

A19 É que ele facilita na hora de fazer...

A19 Obrigada!

A22 No relatorio final do P3, alguem pode me explicar a diferença de Discussao e Conclusão? tipo... eu nao entendi pra mim é
tudo a mesma coisa !

A7 pelo que eu entendi, na discussão você tem que falar tudo, como preparou a aula, com eram os obejtivos, se houve
dificuldade, quais como resolveu, se resolveu, ou como resolveria.. e blá blá bla
e na conclusão, o que você conseguiu aprender e concluir com as atividades

A7 alguma coisa assim sabe? kkkkkkk

A22 aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah muito mais claro! porque eu tava fazendo a mesma coisa nos 2.. muito obrigada :)

A7 magina.. =)

A10
E alguém sabe me dizer se aquele “plano de aula que privilegia a aprendizagem significativa” é qualquer aula que a gente deu,
ou tem que fazer um avulso? :s
A22 eu entendi que tem que estar em alguma aula que foi dada.. mas nao é certeza

A4 O que vocês colocaram na introdução? não sei como começar o relatório! :s

A7 falar sobre a realidade de band, brasil

A7 do seu colégio
 130

A7 e tals

A22 eu P3 falou que na introdução é pra falar o contexto que voce tava inserido.. do colegio, a realidade

A4 a ta.. acho que entendi! Obrigada gente!

A13 ficou grande o de vcs pessoal?

A22 nao muito

A9 Qual o nível técnico do relatório final de estágio de vocês? Muitas referências bibliograficas e etc?

A22 sem tecnica nenhuma.. a unica referencia foi minha cabeça e uma viagem, porque só viajando pra escrever essas coisas
UHAUHAHUAHUA

A9 segundo piva 2012

A22 exatameeeeeeente HUAHAHAU

A7 tem que ter referência sim, eu acho, joga uns artigos aleatórios ai, (FIZ ISSO) kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

A22 aaaaaaaah beleza.. e vai eu ter que refazer -.-

A7 porque uns dos tópicos era referencia sabe? :S

Introdução, objetivo, discussão, considerações e referencias

A9 ahh...

A12 o que não faz nenhum sentido porque é o relatório do MEU estágio, vou por referências de quem? u.u

A22 eu tava procurando no google, sobre relatorio final de estagio supervisionado, pra tomar como ideia as referencias, e eu vi
uns 5 e nenhum tinha referencia :s a unica referencia que vinha (eu acho) era o livro didático usado no colegio e o nome do
proprio autor na referencia

A12 deve ser referencias sobre a introdução que tinha que dar, como é o ensino no estado e blablabla

A14 acho que são referências do que vc usou pra fazer as aulas, n são?

A7 acho que seria tipo, algum artigo que você achou alguma coisa pra introdução, algum site, etc.. e no caso os problemas
como poderiam ser resolvidos e tals :S
se você procurou em algum lugar...

A10 gente... alguem sabe me responder se aquele plano de aula visando a aprendizagem significativa...
é sobre uma aula que a gente deu? tipo, teria que ter dado uma aula com esse plano? ou é só bolar qualquer um e boa! ??

A22 pelo o que eu entendi, era para o plano de aula, das aulas que nós fizemos de estagio era pra ser assim... só nao sei se
entendi direito

A10 vish
valeu A22 :)

A3 pelo q eu entendi tem q ser a...

A22 Vixi :s

11 de Agosto às 19:47 · Curtir

 131

A17O Macaco-prego e os Plantios de Pinus spp. Gente esse será meu artigo! Mudei... hehehehe
A3
alguem tem as perguntas do P3?

A21Gente, qq estuda pra essa provaaaaaaa?pelamorrr, material??alguem tem algum site, qq coisa ????¬¬

A3Tem algum texto da apostila da P10 pra ler pra prova? Eu perdi a minha... =\
A1 na vdd eu nem sei o q é pra estudar direito, alguém me socorre?? please?

A3 ela mandou 2 documentos e os seminarios...

A1 certo, os resumos serviria??

A3 acho q sim

A1 eu tenho quatro resumos, será q tem mais?? o meu grupo, cristina, isabela e da ro ... algo mais??

A7 acho que é só.. você pode anexar os resumos aqui xanda, fazendo um favor ? =)

A11 tem o meu grupo, vou anexar

A22alguma alma caridosa, poderia passar aqui as datas de provas, trabalhos, aulas extras, TUDO... porque assumo,
minha agenda tá uma bagunça !

A21Na prova de amanha, cai a “cartilha sobre o plagio acadêmico”?

A9 No email ela colocou que só caía aula 10 e 11, e os seminários e nesses basicamente qual a importancia de se estudar hfc

A7 isso ai é só curiosidade, A21

A9 mas vou falar, li as aulas e não sei nada. vai ter que ser tipo a prova do P3, só enrolação

A7 escreve a mesma coisa de 3 formas diferentes que é sucesso! =)

A21 brigada gente!

A10 O P1 terminou mamíferos hj?

A11 sim, acabou a matéria, agora nos resta a última prova!

A17 Gente, tem bastante coisa de LIBRAS q ele pediu p q copiássemos no cardeno dos slides?
Alguem pode me dizer se essa “filosofias educacionais” tem na internet?
é um artigo? pq qndo eu fui pegar na grafica, os caras nao acharam (pra variar)...
seria tipo isso? :

A10 A prova é as 9h mesmo?

A7 Alguem sabe me dizer se a Libras é ágrafa?

A12 tem aqueles desenhos lá que mostram como é feito o sinal, mas escrita mesmo não tem

A13 ñ faz pergunta dificil

A7 fiquei na dúvida se aqueles sinais poderiam ser considerados escrita, mais obrigadinha =)

A19 Pelo que eu estou lendo aqui no texto de intérpretes, ela é uma língua escrita também

A3 como vcs avaliaram a oficina naquela avaliação institucional?

A11 A P2 disse que vai mandar a avaliação dela por e-mail, é pra gente aguardar ate a noite. Não precisa ir amanhã na
 132

facul \o/

A19 Alguém sabe onde acessar o decreto de libras que é pra semana que vem ou ele vai mandar ainda?

A3 ta no e-mail, num ta?

A19 O meu é “saúde ambiental e desigualdades: construindo indicadores para o desenvolvimento sustentável”

A22 Nao é de acordo com o seu artigo pra responder? (Eu nao cheguei a ve as perguntas, mas eu tinha ent endido isso :x)

A12 é que as perguntas englobam todos os artigos, mas só pelo seu ou pesquisando na internet já dá pra responder (:

A7Alguem sabe dizer se a prova da P5 pode ser digitada ou tem que ser a mão/???

A11Notícia que saiu hoje no site da UOL....pra “ajudar” na avaliação da P5.

A10 Não sei se corre o risco, mas para não ter igual...
Nosso (meu, A22 e A17) trabalho/projeto de genética vai ser com Phalaenopsis azul por biobalistica ou agrobacterium

A22 Meu, da A2 e do A9 sera de trigo com agrobacterium

A7 meu e da A15 é sobre eletroporação na estética, especifico para celulite

A10 A19 acho que é pra bolar um projeto igual do P13

A9 carregou um arquivo.
Galera, fiz a 1,2,3,4,6 e 7. Se alguém souber a 5 pra me ajudar eu agradeço! kkkk tchau
A12 o que eu escrevi foi isso: “A acetilcolina também apresenta função inibitória para as fibras musculares lisas de alguns
órgãos.
Os receptores muscarínicos encontrados em regiões determinadas do Sistema Nervoso Central e no coração, promoverão
uma ação indireta da acetilcolina para a inibição da célula pós-sináptica, causando hiperpolarização e consequente efeito de
diminuição da frequência cardíaca. O curare bloqueia os receptores de acetilcolina, esses receptores não sofrem
despolarização, e consequentemente não se abrirão para a entrada de íons sódio para o interior da fibra, que iriam
desencadear numa alteração local da membrana da fibra muscular, chamado potencial da placa motora, que por sua vez,
desencadearia um potencial de ação na membrana muscular, gerando a contração do músculo. Sendo assim, esse déficit é,
certamente, fatal caso músculos da respiração, por exemplo, sejam afetados.”
Não faz muita relação mas ok, foi a única coisa que eu achei sobre...

A20 Eu e a Anna fizemos assim: “Não. A acetilcolina é um neurotransmissor do tipo excitatório. Em alguns casos, esse NT não
exerce sua função por não ser necessário, como no caso das células do miocárdio que dependem de sinapses elétricas. Ao se
injetar cu...Veja mais

A12 na página 81 do livro tá esse trecho: “A acetilcolina é uma substância transmissora excitatória para os músculos lisos de
determinados órgãos, embora também seja substância inibitória para as fibras musculares lisas de outros órgãos.” Fiquei
confusa agora...

A4 Alguém ta conseguindo fazer a prova da P5?

A16 Salve jovens! Viu! o trabalho de genética era pra escolher qualquer uma da técnicas que ela mostrou la? Biobalística, etc.. .
ou cada grupo tem que fazer uma técnica específica? só pra saber meemo...

A10 acho que pode ser qualquer tecnica... só colocamos aqui o que vamos fazer pra nao ficar igual o trabalho.. mas a tecnica
acho que pode ser repetida sim!

A16 firmezaaa valeu fer!

A18 Estou tendo dificuldade com a questão 5 da provinha da P5...alguém pode me dar uma luz? :)

A3 e eu num sei fazer a 1... =/

A3 Alguém utilizou o método de biobalística no trabalho da P8, e pode me dar uma luz?

A7 Galera, a 1 da P5, do aparato institucional, alguem sabe como faz???

 133

A21 eu fiz meio q um resumo de cada tópico

A19 Eu citei os principais órgãos do país que trabalham e são responsáveis pelo saneamento

A7 não sim, fizemos um resumo também, só que quando a gente procura, fala de leis, que entra no item b :/

A7 ah brigada A19 =)

A19 magina

A11 no item “aspectos sociais” vcs estão colocando o que? o histórico?

A19 dá uma lida no meu artigo (8) que fala de IDH e questões sociais. Eu foquei mais nisso, que está nesse artigo

A11 brigada Ro!!! :)

A7 Só a ultima duvida, prometo nao postar mais nada, alguem ta fazendo a prova manuscrita????? ou todos pra impressão??
*-*

A7 porque eu mandei um email pra chris a anos luz, mais ela nao responde kkkkkk
e a da P5 é opcioal né?

A19 da P5 tô fazendo no pc, da Chris vamos entregar manuscrita mesmo

A22 As duas estão digitadas :P

A13 manuscrito

A3
O trabalho da P8 tem que ser entregue as 10h, ou pode ser a tarde?

A3 eu num fiz resumo, ela não pediu! mandei meu trabalho pra ela olhar, e ela num disse que era pra fazer!

A10 eu nao fiz nao :s

A22 eu tbm nao, tem : introdução, objetivos (geral e especifico), justificativa, material e metodos, resultados esperados e
referencias ela olhou e falou que tava certo

A13 sumário?

A22 eu fiz capa tbm !

A13 capa ok! kk e sumário nao né?

A22 nao, eu nao fiz sumario :P

A13 MENOS MAL! VLW :)

A7 ah não vou agora de manhã entregar não, não dá , to fazendo o bolo kkkkkkkkkkkkkkkk

A7 se alguem for entregar agora, pergunta se pode ser atarde, eu mandei um email perguntando..mais sabe la se ela vai ver
né :/

A11 Alguém pode confirmar pra mim se são esses os métodos pra prova do Flávio:
- Faust
- Hoffmam
- Kato Katz
- Graham

A10 cai Larva migrans cutanea? Ancilostomose...

parece que ele nao deu hj na revisao :s
 134

A3 Sim! É o bicho geográfico, num é?

A15 é

A10 vish
valeu!

A11 :(

A10 vi aqui... cai mesmo ahushaus valeu

A13
Viu qual dos vermes lá pode ir p/ pulmão? não entendi o que ele falou na aula..

A13 CAMBIO? kkkk

A9 eu não entendi isso aí tbm

A22 o ascaris, ele pode perfurar a parede o estomago, ai cair na corrente sanguinea, ai ele vai pro pulmão, a pessoa engole
ele de novo! nos slides, tem ate um menininho com uns vermes saindo do nariz!

A22 era isso ?

A13 acho que sim amiga, obrigada! :D

A9 só o ascaris? nao tem uns outros que fazem isso ai?

A22 o toxocara ta escrito nos slides que tbm vai pro pulmao, do resto é mais intestino e figado

A13 Resumidamente algm me explica o toxocaria ciclo? rs

A22 pelo o que eu entendi, e nao leve muito a sério... é assim : o verme penetra pela pele, ai ele cai na corrente sanguinea...ai
dai ele pode ir para nos pulmões ou no intestino, que elimina os ovos nas fezes! (BEM RESUMIDO É ISSO)
sempre que cai na corrente sanguinea ele pode parar em qualquer orgão, diz tbm que o toxocara para no SNC,olho e fígado...

A12 ascaris, toxocara e ancislotomíase podem ir pro pulmão. No caso da ancilostomíase só vai pro pulmão no ciclo de looss
que é quando a larva infecta a pele e cai na corrente sanguínea... Agora se a larva for ingerida ela vai direto do estomago pro
intestino e vira adulto.

A13 ONDE O CACHORRO ENTRA? ELE QUE DEFECA?

A13 #tosabendolegal

A12 sim, pequeno gafanhoto!

A12 bom que o coitado do cão é o hospedeiro definitivo e vc me pergunta onde que ele entra --' HUHAUHUAHAHUHA

A13 kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

A17O schistosoma nao tem rostro né??

A9 q

A17 ele só tem ventosa, nao achei aculeo!!

A9 schistosoma não é cestoda, é trematoda

A17 ahhhh kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk disfarce kkkkkkkkkkkkkk

A17 Confundi td Deussssssssssssssssssssssssssssss

A22 é, o schistosoma é aquele que tem cercaria, miracidio.. nao tem ventosa HUAHUAHUA
 135

A17 tem ventosa sim, 2 por sinal kkkkkkkkkk

A22 entao tá UAHUAHUAHUAHUHAU

A17 Duas ventosas na extremidade anterior

A3 Vcs tão acabando com a minha vida!

A7o que ele quer saber pra prova: genero, espécie, formas: oocisto, larva, trofozoito, ovo essas coisas, metodos, mais alguma
coisa
A22 acho que é isso !

A9Galera, não se desesperem, ainda dá tempo de recuperar amanhã!

A21 nem dá en

A21 no meu caso., exame!

A22 falaram qe é mais facil a pratica do que a teorica !

A7 ai gente, mais cai tudo, desde o começo do ano?

A7 to de exame já também :/

A21 cai tudo ????????????/ O.o

A7 parece que sim, mais queria confirmar isso ai

A3 se eu pegar exame eu too no lucro ja! que merda de matéria!

A12 cai tudo sim!

A14 meu, eu n tenho material p estudar p essa prova, to desesperada! =(

A10 tem no email da sala 2 atlas que mandaram com fotos

A13Tipo, não tem a probabilidade dele pedir miracidio, cercaria etc.. TEM?

A7 só se ele colocar desenho igual da prova.. :S

A13 ah, achei que era com base no que ele deu nas praticas

A13 eu não vi miracidios, nem tem laminas disso ai

A12 só me lembro da cercária...

A13 Tem lamina de cercaria? Vishi..

A7 tem sim

A3 O P1 disse que só tem 1 oocisto? Qual é?

A22 se eu nao marquei errado é toxoplasma

A3 Gente, oque é isospora?

A7 oocisto de não sei o que kk

A3 na net tá assim: Protozoário coccídeo causador da isosporíase, doença rara que tem sido registrada em países das mais
diversas regiões do mundo..
Mas ele nem deu isso, deu? Só a lamina...
 136

A7 é eu vi isso ai também

A7 causador da diarreia e blá blá, via fecal-oral, isospora belli

A9 é um oocisto que é igual o de toxoplasma, se não é igual é muito parecido, só que esse é muito maior

A7 acho que ele nao deu nao

A9 mas nem sei se cai isso aí

A9 ou cisto

A9 kkk

A7 é OOCISTO

A3 maior ou menor? e o q q ele tem a ver com o assunto?

A9 “e, olha aqui embaixo, a foto da lousa que atayeme colocou

A9 tem lá, ele passou sim! mas eu nunca vi em lugar nenhum a não ser no desenho dele

A7 ele é parecido com o de toxoplasma, porém ele é bem maior, é isso =)

A7 acho que ele mostrou pra falar que pode confundir e tals

A3 Vishi!

A7 e COM CERTEZA vai confundir kkkkkkkkkkkk

A22Toxocaria (ovo)

A22 EU ACHO !

A7 tA CERTO =)

A13 naquele atlas não tem toxocaria né! quase q nem vi essa budega

A12 não vai muito pelo atlas pq tinha uns lá que não batia com o que o Flávio passou na revisão...

A13 pode crer

A7 lembrando que o toxocara canis é mamilonado, assim como o ascaris lumbricoides, porem o ascaris tem uma casca mais
grossa do que o t. canis

A14 o foda é q eu n to enxergando os “mamilos”

A9

A22 quando ele deu isso? :x

A9 não lembro o dia!

sexta feira, 26 de outubro de 2012, as 11:34

A22 ah, eu nao tava nessa aula HAHAHUAUH

A14 Diphyllobotrium latum é igual Fasciola hepatica?

A7 sim, mais a fasciola é maior, e o diphylobotrium é bem pequeno

 137

A7 e o diphylobotrium tem uma “massa de células” em seu interior

A14 huuuum...valeu! Tava lendo aqui...a fasciola é acastanhada tb né

A7 ah isso eu não sei não HAUAHUAHUAH

A14 ahushasua

A9 é, fasciola é meio amarelo cor da bosta da jesisca milena

A3 uhsaaushaushauhsuahsuahsuahushausaushau

A16 islesmoslepis

11 de Novembro às 13:21 · Curtir

A14 Gente, só pra confirmar, eu queria se ta faltando alguma coisa que pode cair amanhã na prova:
Protozoários:
- Amebas (Faust, Willis, Hoffman)
- cisto
...Ver mais

A17 tá faltado cercaria

A17 se ele pedir tbm ta faltando miracidio, redia da schitosoma

A14 aaaaai

A14 eu tinha até esqcido

A14 mas no exame só dá pra ver ovo e cercária de schistosoma né? não da p ver miracídio

A14 ou da?

A17 ahh nao sei, mas penso q ele soh vai passar a cercaria, isso garanto!!

A14 to fudida, mas mais que eu me fudi hoje n tem como

A7 cercária dá pra ver sim e tem lamina, mais é de boa, só olhar a cauda bifurcada

A7 - Ascaris lumbricoides - ovo (Hoffman ou Kato Katz)

- Toxocara canis - ovo (Hoffman ou Willis)
- Ancylostoma spp. - ovo (Willis, Hoffman, Kato Katz e Faust)
- Trichuris trichiuria - ovo (Hoffman, Willis e Kato Katz)
- T. vulpis - ovo (Willis, Hoffman)
- Enterobius - ovo (Graham)

São nematodas e não cestodas!

A7 acho que do resto ta certo

A22 já sei o que fazer.. na duvida vai ser ovo e hoffman.. e seja o que deus quiser, meu cérebro tá entrando em curto circuito

A14 valeeeu gente! =)

A15 pelo meu desenho ta facil.. quero ver na lamina..kkk

A10 tem q levar jaleco e tals?

A22 ovo de necator e de ancylostoma são muito parecidos ;s

A22 se ele der no lab, precisa ne ;s

 138

A10 exame, ai vou eu!

A9 ah mas é mesma coisa..necator é um ancilostomideo tbm eu acho

A14 meu, já me conformei com o exame, to de boa aqui ouvindo música e tomando meu sorvete....tem q dar uma animada né,
fazer oq =(

A9 para, agora não é hora de desistir não. tem pedreiro enchendo laje aí no sol, vamo estuda essa pourra

A22 AHAHUAHUHAUUHAAUHHUAUAUHA

A19 HAHAHAHA vou virar pedreiro e mexer com os homens na rua. Decidi agora

A14 ahsuahsuahsuahsuahuashaus, só da a gente lá ro: Oooooh lá em casa!

A19 psiu! psiu! ooo gostoso!

A22 gente, na prova de LIBRAS, ele pede o nome e datas daqueles caras que fizeram parte da historia dos surdos?
tava dificil a prova ?

A11 teve uma questão que pediu..não sei te falar quem era pq eu chutei rsrs

A22 a A4 me falou que ele pede mais o bilinguismo ne?

A11 uuumm, pediu sim...bimodalismo e bilinguismo

A22 aaaah sim.. vou estudar mais isso então :) . valeeeeu;)

A11 pediu sobre a etica do profissional de libras (que tá naquele documento do word)

A11 de nada

A9 não caiu quase nada sobre a historia, pouquissimas questoues

A22 valeeeeu gente :)

A19 Dá uma boa “decorada” que ele pede sim, quem foi e o que fez pelos surdos

26 de Novembro às 20:08 · Curtir

A19 Alguém pode me ensinar a interpretar um resultado de eletroforese? Eu lembro que caiu na primeira prova e eu não soube
fazer ;/
Tô tentando aqui, mas está difícil!

A7 eu poderia ajuda, mais eu também não sei =/

A14 Ai ro, tb to interessada em aprender viu, rsrs....se alguém souber explicar nos ensine por favor

A10 de rapd? pq depende do marcador dai...

A10 se for RAPD, como é um marcador dominante, só vai sair no gel o “Azão”, então se tiver a marca, ele pode ser AA ou A_ e
onde nao tiver vai ser aa.
Mas se nao me engano ela pediu outro marcador, não é?
Se eu tiver errada, alguém corrija! rs

A10 *AA ou Aa

A10 A19 achei aqui no meu caderno: determinar possiveis genotipos:

a) figura de rapd e b)microssatélite
a figura era +/- assim = - - = = não sei se vc vai entender rs
ai as respostas:
a) A_ A_ A_ A_ A_
B_ bb bb B_ B_
 139

b) A AA AA A A
aaa

A10 na b) saiu errado é A em cima e azinho em baixo só do 1º 4º e 5º Azão

A10 microssatélite seria com um par de primer (1 p/ cada fita) e são específicos, codominante... marca dos 2 alelos
espero ter ajudado :s

A10 marca *os dois alelos

A19 ajudou! Obrigadaaa

A4 O exame de genética é toda a matéria?

A22 E vem eu, a mais perdida, alguem sabe se no exame de genetica vai cair DNA recombinante? Porque a P5 nao cobrou em
nenhuma prova.. ai fiquei na duvida!

A10 nao tenho ideia! :s

é a P8 que vai fazer a prova ne? acho que tem que perguntar pra ela... :s

A4 Eu to fudida no exame, nao passei com as perguntas da P5, imagina as dessa mulher!

A22 eu acho que a P5 deixou o exame pronto, a P8 só vai corrigi.. que por sinal, ja acho errado! porque ela nao sabe o que a
mayra deu e o que ela nao deu :x

A4 Dos males o menor, achei que ela ia fazer ele..

A22 é ruim de qualquer jeito, mas que seja ela corrigindo, porque ai dá pra ela considerar umas coias.. ou nao !

A2 Acho vantagem ela corrigir...hahahahahahahaha... fui melhor na prova com ela corrigindo! ;p

A19 Olha esse email que troquei com ela A22

A19 Sim A19, sou eu quem vai montar a prova, mas será igual as provas da professora Mayra.
O conteúdo será os dois últimos trabalhados, regulação gênica em procariotos e eucariotos.

A19 fuuuu

A22 beleza, só porque estudei tudo ja -.-

A22 entao,calma ai.. só cai regulação genica ? sem replicação, mutação, marcadors, transcrição... começa em Controle da
Expressao Genica em procariotos

A17 ahh meu Deus!!! nao acredito!!! A Mayra disse com todas as letras que ela deixaria pronto o exame!! pai meu, perdi meu
tempo!!

A17 qual era o tema dos 2 ultimos trabalhos?

A19 Pior que eu também comecei a estudar desde o começo e pelo jeito só cai a parte dela mais controle. E ela nem
respondeu como é o tipo de prova dela ¬¬

A14 PUTA QUE PARIU, to me matando aqui com esses marcadores ¬¬

A14 Mas eu fui melhor na segunda chamada tb, ela considera bastante p corrigir

A22 CAI AS COISAS QUE ELAS DEU? FUDEU SENHOR !

A19 O conteúdo será os dois últimos trabalhados

A19 isso significa que cai o que ela deu

A22 Beleza... olha eu me ferrando em 3, 2, 1...

 140

A19 E ela nem mandou os slides dela né

A22 Nao ro, e nao foi por falta de pedir! Eu mandei uns 2 e-mail pra ela!

A1 cai só as tecnicas q ela deu??

A19 Lê o email que colei ali em cima meninaa iauhauha

A19 o que ela deu e controle gênico

A19 fim

A19 e ela nem me disse como é a prova dela, o estilo sabe ¬¬

A1 desculpa ae =p rsrs ... mas eu nao tenho q ela deu, q mundo eu tava?

A19 Eu tenho mas não entendi bulhufas

A1 vixii ... vou me enpenhar nos controles intao, é o q tenho!

A19 Então é matéria da 3ª e 4ª prova né

A1 isso msm!

A14 Qua as técnicas q ela deu?

A14 Gente, vcs acham q precisa estudar a estrutura do bacterioófago lambda? Não lembro se isso é importante

A22 Alguem me da uma luz.. o que a P8 deu alem de biobalistica? Hahah

A16 agrobacterium dsadahsuadshds

A4 Eu achei aqui método Sanger pra sequenciamento genético, mas nao sei se cai e PCR em tempo real.. e esse bacteriófago
lambda eu nem sei oq é hauahuha

A14 meu, eu n tenho nenhum material da P8, to perdidinha...to estudando só a parte da P5

A4 Relaxa, ta todo mundo na mesma. Se quiser tem um artigo que a P8 mandou sobre a biobalistica e agrobacterium, eu te
passo..

A22 aaaaah eu to rezando pra ela pedir mais coisa da P5, porque da parte dela, eu nao sei muita coisa :s

A22 eu achei aqui o que ela deu, só os topicos.. sem explicação !

A14 tem como postar aqui no grupo A4?

A4 Postado! Eu tenho algumas explicações do tipo, PCR em tempo real: ver qual gene esta se expressando em determinado
momento, Fluorescencia - quanto mais fluorescencia, mais o gene esta se expressando. e fim.

A22 eu vou terminar de digitar o que eu tenho aqui, e ja posto

A22 FISICOS
- Eletroporação: as celulas alvo sao misturadas com o DNA a ser transferido
- Biobalistica: baseado no disparo a alta velocidade de esferas revetidas com DNA do vetor de expressao
- Microinjeção: introdução precisa e direta do DNA exogeno por m...Veja mais

A4 Muito grego isso dai, certeza que ela deu tudo isso? eu nao lembro de nadaaa! hauahuhauhauhauhau

A22 nem eu lembrava que tinha anotado isso, foi super sem querer que eu vi.. porque fui procurar uma coisa na materia da
Mayra, ai achei !

A4 Gente, Boa Sorte pra todo mundo! pq tá foda!!

 141

06 de Dezembro às 23:21 · Curtir

A22 Nos slides do flávio, onde que estão aqueles tipos de esôfagos? eu nao achei ;s

A3 aula 22 filo nematelminto

A22o pessoal da dp do P1 me contou o que caiu ma prova...ele falou que nao ia ser igual, mas ajuda né !

“, ó, estuda bastante conceito, os básicos msm heteroxeno, monoxeno,endogamia, esquizogamia , os transmissores de

malária, leishmaniose,doença de chagas,toxoplasmose e giárdia .. como se contamina as teníases, e a cisticercose .. a
profilaxia da ascaris,esquistossomose.. e na aberta foi uma assim” como se explica o fato da febre maculosa não pode ser
transmitida do homem para outro homem” e a resposta é pq precisa ter contato com o hospedeiro intermediário, que é o
carrapato, e a outra pergunta foi pedindo pra explicar tudo o q vc sabe sobre a febre maculosa .. o que eu lembro foi isso :S “

A3 Ah, ele vai da prova igual?! Eu num dormi nada essa noite, to com medo de num c onseguir fazer por num ter dormido!

A22 ele falou que nao ia ser igual...

A7 do jeito que é cuzão, bem capaz de complicar na nossa

A22 ah, ele tá até bonzinho esse ano HUAHUAUHA

A16 isso é que é um roteiro bão! valeu memo!

A22tava fuxicando aqui na internet, ai achei esse site que traz um monte de eventos, mestrados, especializações.. ai
vai dá area de cada um !
http://agroevento.com/profissao/eventos-biologia/

15 de Dezembro às 20:45 · Curtir

ANEXOS

ANEXO A – AUTORIZAÇÃO PARA ENTREVISTA

autorização

AUTORIZO o aluno CLELDER LUIZ PEDRO, regularmente matriculado no

Programa de Mestrado em Ensino de Ciências e Educação Matemática, da
Universidade Estadual de Londrina, a utilizar, parcial ou integralmente, anotações,
gravações em áudio, das falas ou postagens na rede social (Facebook) do estudante
___________________________________________________, para fins de
 142

pesquisa relacionada ao mestrado, podendo divulgá-las em publicações, congressos

e eventos da área com a condição de que seu nome não será citado em hipótese
alguma.

RG:____________________________________________
DATA:______________________

ASS.:___________________________________________

ORIENTADOR:___________________________________

ASS.:____________________________________________

ANEXO B – ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA

1. Conte-me / fale-me como é esse grupo que você participa.

2. Fale-me um pouco sobre o que significa para você usar o
Facebook.
3. Fale-me agora sobre o uso do Facebook para o estudo em
grupo – você utiliza o Facebook para estudar? Como?
4. Para você há vantagens em usar o Facebook para o estudo
em grupo? Cite-as.
5. Tem alguma desvantagem? Cite algumas.