Relatório Nº1 MB
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Relatório nº1
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA DE BACTERIA E
COLORAÇÃO PELO METÓDO DE GRAM
Índice geral.......................................................................................................................................1
Objetivos...........................................................................................................................................2
Matérias e métodos..........................................................................................................................3
Materiais.......................................................................................................................................3
Metodologia..................................................................................................................................3
Resultados e Discussão.....................................................................................................................4
Resultados.....................................................................................................................................4
Discussão.......................................................................................................................................5
Conclusão..........................................................................................................................................7
Referências Bibliográficas...............................................................................................................8
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Objetivos
2
Matérias e métodos
Materiais
Metodologia
3
Resultados e Discussão
Resultados
Tabela 1 Observação de Lâminas de cultura prévia
Lâminas observadas
Lâmina nº 6 Bacillus Gram-
Lâmina nº 7 Bacillus Gram-
Lâmina nº 8 Cocus Gram+
Lâmina nº 9 Bacillus Gram-
Lâminas coradas
Lâmina nº 1 Staphylocus Gram+
Lâmina nº 2 Fungos (coloração roxa)
Lâmina nº 3 Diplococus Gram-
Lâmina nº 4 Diplococus Gram+
Lâmina nº 5 Cocus Gram+
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Discussão
A morfologia celular pode ser facilmente reconhecida, observando a célula bacteriana que foi
submetida a um processo de coloração. Geralmente este é um indicador inadequado das demais
propriedades de uma célula bacteriana. Assim, com rarı́ssimas exceções, é impossı́vel prever-se a
fisiologia, ecologia, filogenia, potencial patogênico ou praticamente qualquer outra propriedade de
uma célula procariótica simplesmente conhecendo-se sua morfologia.
Em 1884, o médico dinamarquês Hans Cristian Joaquim Gram observou que bactérias
apresentavam cores distintas quando submetidas a um processo de coloração, o que o fez classificá-
las em dois grupos distintos, Gram-positivas e Gram-negativas (TEIXEIRA, 2001; SANTIAGO,
2003).
O processo inicial de coloração proposto por Gram consiste em colorir as bactérias com corante
violeta e em seguida usar um fixador; posteriormente é feita uma descoloração com uma mistura
alcoólica para posterior novo tingimento com o segundo corante, fucsina. As Gram-positivas se
mantêm na coloração violeta, ao contrário das Gram-negativas, que adquirem nova coloração,
vermelha (TEIXEIRA, 2001).
Figura 2 Estrutrura típica da parede celular de bactérias: a) gram negativa e b) gram positivas.
A morfologia celular pode ser facilmente reconhecida, observando a célula bacteriana que foi
submetida a um processo de coloração. Geralmente este é um indicador inadequado das demais
propriedades de uma célula bacteriana. Assim, com rarı́ssimas exceções, é impossı́vel prever-se a
fisiologia, ecologia, filogenia, potencial patogênico ou praticamente qualquer outra propriedade de
uma célula procariótica simplesmente conhecendo-se sua morfologia.
O método de coloração de Gram é diferencial pois baseia-se na diferença química existente entre as
bactérias e consequentemente na reação diferente que as bactérias podem apresentar frente a um
determinado corante. É utilizada para distinguir diferentes tipos de bactérias. É o mais empregado
na rotina bacterioscópica, pois permite:
- Identificação e classificação das bactérias - dividir as bactérias em dois grupos Gram-positivas e
Gram-negativas;
-Observação da forma celular e o tipo de agrupamento;
-Prestar informações a respeito do comportamento da composição da parede celular (Gram positiva
e Gram negativa) frente aos corantes básicos;
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-Fácil execução;
- Visualização da morfologia da célula bacteriana: cocos ou bacilos e dos arranjos entre as células
(células isoladas, em cachos, em cadeias).
Não compreendida por muitos anos, a diferença entre os dois tipos de bactéria está na estrutura da
parede celular (HOGG, 2005).As bactérias Gram-positivas (Fig. 2b) possuem, na parede celular,
uma camada de peptidoglicano mais espessa do que as bactérias Gram-negativas (Fig. 2a). Quando
aplicado em células Gram-positivas e Gram-negativas, o corante cristal violeta (violeta de genciana)
e o iodo (Lugol) penetram facilmente. Porém, dentro das células eles se combinam para formar o
complexo violetalugol (iodo-pararosanilina). Nas bactérias Gram-positivas, por causa da maior
quantidade de peptidoglicano, o complexo iodopararosanilina não é removido facilmente pelo
tratamento com álcool e, assim, estas células mantêm a cor roxa. Nas bactérias Gram-negativas, o
álcool penetra a membrana externa e o complexo violeta-lugol é removido da camada fina de
peptidoglicano. Estas células são, em seguida, coradas pelo segundo corante (corante de contraste
ou de fundo), a Fucsina ou Safranina, adquirindo a coloração rosa (HOGG, 2005; Gram Stain
Protocols).
Esta coloração é o ponto de partida na identificação da maioria das bactérias de interesse médico ou
ambiental. Para identificação final da bactéria, deverão ser realizadas provas bioquímicas e outras
provas.
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Conclusão
A realização deste relatório descreve o sucesso no alcance dos objetivos inicialmente
propostos, sendo fundamental para o entendimento e a prática da microbiologia clínica,
uma vez que a coloração de Gram é uma técnica essencial na identificação e classificação
de bactérias. Ao corar uma lâmina pelo método de Gram, adquiriu-se habilidades práticas
importantes, como a manipulação adequada de materiais de laboratório e o entendimento
das propriedades químicas das células bacterianas.
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Referências Bibliográficas