Aula 3 - Patrimônio Histórico Cultural Brasileiro

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PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL

BRASILEIRO

PATRIMÔNIO CULTURAL E NATURAL

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Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:

1. Conhecer seis Patrimônios da Humanidade no Brasil reconhecidos pela Unesco, em ordem cronológica.

A partir do desenvolvimento dos conceitos de bem cultural e natural, a Unesco vem estabelecendo sítios de

expressiva relevância ao redor do mundo. A partir da institucionalização desses locais, decidiu-se apresentar

aqueles que se encontram no Brasil. Existem 19 atualmente e, nessa aula, serão apresentados: a cidade histórica

de Ouro Preto, o centro histórico de Olinda, as Missões Jesuíticas Guarani e as Ruínas de São Miguel das Missões,

o centro histórico de Salvador, o Santuário do Senhor do Bom Jesus de Matosinhos e o Parque Nacional de

Iguaçu. Nesse sentido, importa conhecê-los, a fim de que a área do Turismo possa explorá-los de maneira ampla,

divulgando-os e preservando-os, tendo como base o conhecimento das políticas brasileiras de preservação

desses sítios. Assim, também será possível a circulação de renda entre os grupos envolvidos na prática turística

desses patrimônios.

1 Introdução

A partir do desenvolvimento dos conceitos de bem cultural e natural, a Unesco vem estabelecendo sítios de

expressiva relevância ao redor do mundo. A partir da institucionalização desses locais, decidiu-se apresentar

aqueles que se encontram no Brasil. Existem 19 atualmente e, nessa aula, serão apresentados: a cidade histórica

de Ouro Preto, o centro histórico de Olinda, as Missões Jesuíticas Guarani e as Ruínas de São Miguel das Missões,

o centro histórico de Salvador, o Santuário do Senhor do Bom Jesus de Matosinhos e o Parque Nacional de Iguaçu.

Nesse sentido, importa conhecê-los, a fim de que a área do Turismo possa explorá-los de maneira ampla,

divulgando-os e preservando-os, tendo como base o conhecimento das políticas brasileiras de preservação

desses sítios. Assim, também será possível a circulação de renda entre os grupos envolvidos na prática turística

desses patrimônios.

2 Premissa

No fim da aula anterior, conhecemos os critérios avaliativos que a Unesco propôs para que um sítio pudesse ser

candidato à qualidade de Patrimônio Histórico da Humanidade. Fez-se, então, a distinção entre bem cultural e

bem natural.

Nesse sentido, cabe-nos conhecer melhor os 19 Patrimônios da Humanidade alocados no Brasil, a fim de que o

Turismo possa, com bastante propriedade, considerá-los no processo de exploração turística.

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3 Primeira escolha

Seguindo a ordem cronológica de aceite, destacamos o ano de 1980, em que a Cidade Histórica de Ouro Preto

(MG) foi declarada pela Unesco como Patrimônio da Humanidade.

A concessão do título foi em virtude de seu conjunto urbanístico e arquitetônico. Em termos de estilo, existe o

predomínio renascentista e barroco.

Ouro Preto possui o maior e mais homogêneo conjunto barroco do mundo. Isso faz com que seu visitante possa

voltar ao século XVIII num admirável passeio pelas ruas da cidade. Durante a visita, o turista reconhece que o

traçado urbano está integrado à paisagem natural, cujos percursos ligavam os diversos arraiais de garimpo.

Antigamente, Ouro Preto era a capital da Província de Minas Gerais. Destacava-se, desde então, por sua riqueza

arquitetônica e pela arte sacra de Aleijadinho e Athayde.

Com isso, Ouro Preto mantém preservado um dos mais ricos conjuntos arquitetônicos do país, formado por

casarões, igrejas e palácios erguidos durante o Ciclo do Ouro.

No ano de 1933, Ouro Preto foi reconhecida como Monumento Nacional. Em virtude disso, a cidade teve o seu

conjunto arquitetônico e urbanístico inscrito no Livro de Tombo de Belas Artes em 1938, e nos livros Histórico e

Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1986.

Por fim, Ouro Preto foi o primeiro bem cultural brasileiro inscrito pela UNESCO na Lista do Patrimônio Mundial,

em 5 de setembro de 1980.

4 Ouro Preto – atrativos

A Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, teve seu forro pintado por Manuel da Costa Athayde, mais

conhecido como Mestre Athayde. Ele é famoso por suas belíssimas pinturas em perspectiva nos forros das

igrejas mineiras. Portanto, a referida igreja representa outro importante marco turístico da cidade.

Seus principais museus – como o da Inconfidência e a Casa dos Contos – contam a história da cidade e de parte

importante do período colonial brasileiro. Além de museus, há as igrejas, dotadas de obras sacras esculpidas por

Aleijadinho, e que compõem alguns dos monumentos mais visitados em Ouro Preto.

Fique ligado
Como todas as cidades mineiras, Ouro Preto respira cultura, apresenta diversas manifestações
populares e oferece a mais tradicional e saborosa culinária.

5 Segunda escolha

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Dois anos depois do reconhecimento da cidade de Ouro Preto como Patrimônio Histórico da Humanidade, a

Unesco concedeu o título ao Centro Histórico de Olinda (PE), em 1982.

O Centro Histórico de Olinda possui um casario colorido, característico do povoamento português colonial. A

imponência de suas igrejas contrasta com o verde intenso da vegetação tropical e o azul do mar, transformando

Olinda em um lugar inesquecível. Embora a beleza natural da cidade seja uma atração sem igual, caminhar por

suas ruas também enriquece o passeio, pois elas representam uma verdadeira aula de História, uma vez que ali

ocorreram intensas disputas durante o período do Brasil Colônia.

A escolha levou em conta os aspectos relacionados ao conjunto urbanístico e arquitetônico do local, bem como

seus estilos predominantes, a saber: colonial, renascentista e barroco, uma vez que Olinda possui um

significativo conjunto de construções datadas dos séculos XVI, XVII e XVIII, que encanta quem a visita.

Olinda foi fundada por Duarte Coelho Pereira em 1537, para sediar a Capitania Hereditária de Pernambuco. Seu

desenvolvimento esteve muito ligado ao ciclo da cana-de-açúcar. Em 1631, no entanto, foi dominada e destruída

pelos holandeses, que transferiram a capital para Recife.

Porém, Olinda acabou sendo reconstruída naquele mesmo século.

A disputa entre Recife e Olinda, contudo, persistiu por mais tempo e culminou com a Guerra dos Mascates (1710).

Nesse confronto, estavam os senhores de terras e de engenhos pernambucanos, concentrados em Olinda, e os

comerciantes portugueses de Recife, chamados pejorativamente de mascates. A coroa portuguesa intercedeu no

duelo e acabou por escolher Recife como a atual capital de Pernambuco.

6 Detalhes da cidade

Por conservar o traçado urbano e a paisagem da vila fundada no século XVI por Duarte Coelho Pereira quando os

portugueses iniciaram a ocupação do Brasil, o Centro Histórico de Olinda é um dos mais antigos do país.

As principais construções do Centro Histórico de Olinda – como a Basílica e o Mosteiro de São Bento – datam do

século XVI, embora a maioria tivesse de ser reconstruída a partir do século XVII, após a invasão holandesa. A

produção cultural é bastante rica em Olinda. Destacam-se o artesanato, as festas religiosas e as profanas.

Vem dessa cidade um dos mais tradicionais carnavais do Brasil. A festa reúne milhares de pessoas, todos os anos,

e é animada pelos ritmos tipicamente nordestinos, especialmente o frevo e o maracatu.

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Fique ligado
Por todos esses motivos conjudados, o centro histórico foi declarado, em 1980, como
Monumento Nacional e, em 1982, foi reconhecido como Patrimônio Mundial pela Unesco.

7 Terceira escolha

Um ano depois (em 1983), a Unesco reconheceu como Patrimônio Histórico as Missões Jesuíticas Guarani e as

Ruínas de São Miguel das Missões (RS).

Numa região entrecortada pelos Rios Paraná e Uruguai, que inclui territórios do Rio Grande do Sul, Argentina,

Paraguai e Uruguai, estão os vestígios de um dos mais importantes capítulos da história da América Latina.

Tudo começou em 1603, quando os padres jesuítas da Companhia da Jesus fundaram a primeira redução

jesuítico-guarani da região. Redução era o nome que se dava à comunidade criada.

Seu projeto desenvolveu uma arquitetura, um planejamento urbano e um modo de vida considerados únicos em

toda a história da humanidade.

Nas reduções, houve um intenso contato entre as civilizações europeia e indígena, florescendo uma singular

atividade artística a que os especialistas denominam “barroco missioneiro”. Na escultura, de nítida inspiração

clássica, incorporaram-se elementos estéticos produzidos pelos indígenas. Na música, os autos religiosos

assumiram nova sonoridade quando cantados em guarani e acompanhados por instrumentos produzidos com

maestria pelos índios.

Nesse lugar, viveram milhares de índios guaranis catequizados, num sistema de cooperação social que

combinava o solidarismo e a reciprocidade da cultura guarani às inovações técnicas trazidas da Europa (como a

escrita, a imprensa e a metalurgia).

8 Detalhes da cidade

Disputas pelo controle desse território, envolvendo as coroas portuguesa e espanhola, determinaram a

decadência e a gradual dissolução das Missões Jesuítico-Guaranis. Nos locais onde elas floresceram, restam hoje

apenas as ruínas de uma sociedade dizimada através da força colonialista e do derramamento de sangue

indígena.

Em 1940, inspirado nas casas missioneiras, o arquiteto brasileiro Lúcio Costa criou o Museu das Missões,

localizado dentro do sítio arqueológico de São Miguel Arcanjo. Seu acervo possui cerca de 100 imagens de santos

em madeira policromada confeccionados pelos índios e jesuítas que habitavam a redução. É a maior coleção

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pública missioneira, com peças que possuem desde alguns centímetros até imagens com mais de dois metros de

altura.

São Miguel do Arcanjo era a antiga capital dos Sete Povos das Missões, confederação que unia sete reduções. Em

suas ruínas, costuma haver o Espetáculo de Som e Luz, um dos principais atrativos do turismo missioneiro na

região. Por todos esses motivos, as ruínas da Redução de São Miguel Arcanjo receberam o título de Patrimônio

Cultural da Humanidade em 2 de dezembro de 1983. Pela magnitude de seu significado histórico e cultural, o

local foi reconhecido pela Unesco como uma das mais importantes rotas turísticas culturais do mundo.

9 Quarta escolha

Em 1985, foi a vez de Salvador conseguir o título de Patrimônio Histórico. Devido ao seu conjunto urbanístico e

arquitetônico e aos seus estilos renascentista e barroco predominantes, os documentos necessários à sua

candidatura foram elaborados.

Salvador foi fundada por Thomé de Souza em 1549 e é localizada entre o mar e as colinas da Baía de Todos os

Santos. Sua organização é semelhante à de cidades portuguesas, como Porto e Lisboa, com forte caráter

defensivo, próprio do século XVII. Salvador divide-se em duas partes: a Cidade Baixa (que fica entre o mar e uma

escarpa) e a Cidade Alta (que fica no topo da escarpa).

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Saiba mais
No tocante ao aspecto do encontro de culturas, em 1550 os primeiros escravos africanos
vieram da Nigéria, Angola, Senegal, Congo, Benin, Etiópia e Moçambique. Com o trabalho
desses escravos, a cidade prosperou, mormente na atividade portuária, no cultivo da cana-de-
açúcar e na comercialização do algodão, do fumo e do gado.
Durante 214 anos, Salvador foi a capital da Coroa Portuguesa nas Américas. Também
representou o principal porto do Hemisfério Sul até o século XVIII.
Foi o centro econômico, político e cultural do Brasil, incentivado pela riqueza do açúcar e do
fumo. Apesar da transferência da capital para o Rio de Janeiro, em 1763, Salvador manteve sua
importância, apoiada no comércio negreiro e, mais tarde, na produção do cacau.
Em 1808, a família real portuguesa procurou uma cidade como destino para a fuga das
investidas de Napoleão na Europa e encontrou, em Salvador, o lugar mais apropriado para o
refúgio. Nessa ocasião, o príncipe regente D. João abriu os portos às nações amigas e fundou a
escola médico-cirúrgica, primeira faculdade de medicina do país.
Em 2 julho de 1823, Salvador foi palco de um dos mais importantes acontecimentos históricos
para o estado e o país, e isso solidificou a total independência do Brasil: a vitória sobre as
tropas lusitanas que defendiam a continuidade da dominação portuguesa. A data passou a ser
referência cívica dos baianos, comemorada anualmente com bastante participação popular.
No final do século XIX, a atividade comercial tornou-se predominante, a cidade cresceu rumo à
costa e as classes mais ricas começam a abandonar o Centro Histórico, na Cidade Alta. Nesse
período, o Pelourinho começou a se degradar e só teve sua restauração realizada nos anos 90
do século XX.

10 Detalhes da cidade

Atualmente, Salvador apresenta aos turistas as características de todos os períodos pelos quais passou.

Por todos esses motivos, o conjunto arquitetônico, paisagístico e urbanístico do Centro Histórico de Salvador foi

inscrito no Livro de Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico de 1984. A inscrição de Salvador na Lista do

Patrimônio Mundial da Unesco ocorreu em 6 de dezembro de 1985.

O patrimônio histórico da cidade constitui-se num dos mais ricos legados de sua trajetória secular e reúne

casarões, prédios, sobrados, capelas, igrejas, basílicas, palácios, palacetes, parques, terreiros de candomblé e

solares.

Além disso, o turista também pode contemplar o refinamento da azulejaria portuguesa e as relíquias em metais

preciosos que adornam esses lugares. Por todas essas razões, muito mais do que o valor material, esses pontos

turísticos de Salvador têm destacado valor cultural capaz de despertar a curiosidade e o interesse de visitantes

de todo o mundo.

11 Quinta escolha

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No mesmo ano em que Salvador foi eleita Patrimônio da Humanidade, depois foi a vez de o Santuário do Senhor

Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo (MG), ser agraciado com o título, em 1985. Em estilo barroco

colonial mineiro, o Santuário foi considerado pelo seu especial conjunto urbanístico e arquitetônico.

Durante a época da mineração, a cidade de Congonhas do Campo ganhou destaque na circunvizinhança e dela

saíram grandes fortunas. Diz-se que as pepitas de ouro chegavam a ter o tamanho de batatas, na famosa lavra

chamada Batateiro.

Numa colina de nome Alto Maranhão, teve início a construção do majestoso Santuário de Bom Jesus do

Matosinho, em 1757, e deflagrou a ocupação da margem esquerda do rio. A iniciativa da construção partiu do

português Feliciano Mendes, que ergueu a igreja em pagamento a uma promessa, uma vez que era devoto do

Bom Jesus.

Durante a época da mineração, a cidade de Congonhas do Campo ganhou destaque na circunvizinhança e dela

saíram grandes fortunas. Diz-se que as pepitas de ouro chegavam a ter o tamanho de batatas, na famosa lavra

chamada Batateiro.

Em 1796, a influência do garimpo de ouro atraiu ao então distrito de Congonhas o escultor Antônio Francisco

Lisboa, o Aleijadinho, e o pintor Manoel da Costa Athayde, o Mestre Athayde, já consagrados naqueles tempos. E

na região eles deixaram para a posteridade a manifestação mais concreta da grandiosidade de sua arte. A obra

estendeu-se até 1875, ano em que se concluiu a última capela.

O conjunto completo é formado pela capela-mor de Bom Jesus, pórtico, imponentes escadarias, muros, parapeito

do adro e outras seis capelas, dispostas por todo o caminho até chegar ao santuário, localizado no topo da colina

Alto Maranhão. A obra como um todo constitui um expressivo espaço do barroco brasileiro e, portanto, um

deslumbrante roteiro turístico a ser divulgado e preservado.

O conjunto arquitetônico e artístico do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos foi inscrito no Livro de Tombo de

Belas Artes em 1939, recebendo da Unesco o título de Patrimônio Cultural da Humanidade em 6 de dezembro de

1985. O monumento foi agraciado com esse título por possuir um dos mais completos grupos de esculturas de

profetas do mundo. É considerado uma das obras-primas do barroco mundial, do gênio criativo e da

perseverança de Francisco Antônio Lisboa, o Aleijadinho, que, contra todas as limitações impostas pela doença,

no final de sua vida, deixou no alto do Monte Maranhão uma obra impressionante.

12 Sexta escolha

Seguindo a ordem de consagração, o Parque Nacional de Iguaçu (PR) recebeu o título de Patrimônio da

Humanidade, em 1986. Sabe-se que a região era habitada pelos povos Guarani. Naquelas lugares, os primeiros

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homens brancos que contemplaram as Cataratas do Iguaçu (água grande, em Guarani) foram os expedicionários

comandados por Cabeza de Vaca, conquistador espanhol e governador da Colônia do Prata, que as chamou de

Saltos de Santa Maria.

O Parque nacional do Iguaçu, criado em 1939, pelo Decreto N° 1.035 e por influência de Santos Dumont, abriga a

maior área remanescente de floresta Atlântica da região sul do Brasil. O Parque protege uma vasta

biodiversidade.

Lá se encontram espécies representativas da fauna e da flora brasileiras, das quais algumas ameaçadas de

extinção, como a onça-pintada (Pantheraonca), o puma (Puma concolor), o jacaré-de-papo-amarelo

(Caimanlatirostris), o papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea), o gavião-real (Harpia harpyja), a peroba-rosa

(Aspidospermapolyneutron), o ariticum (Rolliniasalicifolia), a araucária (Araucariaaugustifolia), além de muitas

outras espécies de relevante valor e de interesse cientifico.

Essa expressiva variabilidade biológica somada à paisagem singular de rara beleza cênica das Cataratas do

Iguaçu fizeram do Parque Nacional do Iguaçu a primeira Unidade de Conservação do Brasil a ser instituída como

Sítio do Patrimônio Mundial Natural pela Unesco, no ano de 1986.

Unido pelo rio Iguaçu ao Parque Nacional Iguazú, na Argentina, o Parque integra o mais importante contínuo

biológico do Centro-Sul da América do Sul, com mais de 600 mil hectares de áreas protegidas e outros 400 mil

em florestas ainda primitivas.

Por todos esses motivos, há a necessidade de uma responsabilidade toda especial voltada para ações conjuntas,

entre brasileiros e argentinos, nos esforços de preservação desse parque de tão rica importância para a

humanidade.

Saiba mais
Consulte o site a seguir e aprenda mais sobre os conteúdos da aula:
www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882006000100012

O que vem na próxima aula


Na próxima aula, você estudará sobre os seguintes assuntos:

•Os próximos seis lugares que receberam o título de Patrimônio da Humanidade dentro do território brasileiro.

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CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Conheceu seis Patrimônios da Humanidade no Brasil reconhecidos pela Unesco, em ordem cronológica.

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