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Research, Society and Development, v. 11, n.

14, e503111436657, 2022


(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36657

Assistência farmacêutica ao paciente com Lúpus Eritematoso Sistêmico sob uso de


Azatioprina e Hidroxicloroquina: uma revisão de literatura
Pharmaceutical assistance to patients with Systemic Lupus Erythematosus under Azthioprine and
Hydroxychloroquine: a literature review
Asistencia farmacéutica a pacientes con Lupus Eritematoso Sistémico bajo Aztioprina e
Hidroxicloroquina: una revisión de la literatura

Recebido: 18/10/2022 | Revisado: 28/10/2022 | Aceitado: 29/10/2022 | Publicado: 04/11/2022

Milene Viana de Sousa


ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0807-0663
Universidade Nilton Lins, Brasil
E-mail: [email protected]
Larissa Aguiar de Mendonça
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7779-2833
Universidade Nilton Lins, Brasil
E-mail: [email protected]

Resumo
O presente estudo tem como objetivo, relatar a importância da assistência farmacêutica ao paciente com Lúpus
Eritematoso Sistêmico em uso de Azatioprina e hidroxicloroquina. Especificamente, descrever o papel da Assistência
farmacêutica para pacientes com doenças crônicas; apresentar as características da doença autoimune Lúpus
eritematoso; e demonstrar a necessidade de monitoramento farmacoterapeutico dos medicamentos Azatioprina e
Hidroxicloroquina. Este estudo foi realizado por meio de revisão de literatura. Quanto ao uso de Azatioprina, é
considerada uma das mais seguras quando se trata, principalmente, de quadros clínicos mais graves e relacionados à
nefrite lúpica. No que diz respeito a Hidroxicloroquina, no seu uso para o tratamento de LES, o fármaco é responsável
por atuar inibindo o receptor de células B e a sinalização. Nesse sentido, o tratamento medicamentoso do LES deve
ocorrer de forma estratégica e individualizada para cada caso, uma vez que dependerá de quais órgãos foram
acometidos e da gravidade dos sintomas, visto que, a análise de intervenção no processo saúde-doença realizada pelo
farmacêutico, deve ter as informações em relação aos sintomas apresentados pelo paciente: o começo do problema, a
duração, a severidade, a descrição, se é aguda ou crônica, se tem sintomas concomitantes, se tem fatores agravantes ou
que aliviam, e a presença ou não de tratamentos anteriores. Portanto, a assistência farmacêutica serve como modo de
controlar o uso dos medicamentos, para que então, o efeito da medicação seja efetivo e eficaz, sem causar danos a
vida humana.
Palavras-chave: Assistência farmacêutica; Azatioprina; Hidroxicloroquina; Lúpus eritematoso sistêmico.

Abstract
The present study aims to report the importance of pharmaceutical care for patients with Systemic Lupus
Erythematosus using Azathioprine and hydroxychloroquine. And specifically, describe the role of Pharmaceutical
Care for patients with chronic diseases; present the characteristics of the autoimmune disease Lupus erythematosus;
and demonstrate the need for pharmacotherapeutic monitoring of the drugs Azathioprine and Hydroxychloroquine.
This study was carried out through a bibliographic and systematic review and online data collection. As for the use of
Azathioprine, it is considered one of the safest when it comes, mainly, to more severe clinical conditions related to
lupus nephritis. With regard to Hydroxychloroquine, in its use for the treatment of SLE, the drug is responsible for
acting by inhibiting the B cell receptor and signaling. In this sense, the drug treatment of SLE must occur in a strategic
and individualized way for each case, since it will depend on which organs were affected and the severity of the
symptoms, since the analysis of intervention in the health-disease process carried out by the pharmacist, must have
information regarding the symptoms presented by the patient: the beginning of the problem, the duration, the severity,
the description, if it is acute or chronic, if it has concomitant symptoms, if it has aggravating or relieving factors, and
the presence or not from previous treatments. Therefore, pharmaceutical care serves as a way to control the use of
medicines, so that the effect of the medication is effective and effective, without causing damage to human life.
Keywords: Pharmaceutical assistance; Azathioprine; Hydroxychloroquine; Systemic lupus erythematosus.

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Resumen
El presente estudio tiene como objetivo relatar la importancia de la atención farmacéutica a pacientes con Lupus
Eritematoso Sistémico utilizando Azatioprina e hidroxicloroquina. En concreto, describir el papel de la Atención
Farmacéutica en pacientes con enfermedades crónicas; presentar las características de la enfermedad autoinmune
lupus eritematoso; y demostrar la necesidad del seguimiento farmacoterapéutico de los fármacos Azatioprina e
Hidroxicloroquina. Este estudio se llevó a cabo a través de una revisión bibliográfica y sistemática y la recopilación
de datos en línea. En cuanto al uso de la Azatioprina, se considera uno de los más seguros cuando se trata,
principalmente, de cuadros clínicos más severos relacionados con la nefritis lúpica. Con respecto a la
Hidroxicloroquina, en su uso para el tratamiento del LES, el fármaco se encarga de actuar inhibiendo el receptor de
células B y la señalización. En este sentido, el tratamiento farmacológico del LES debe darse de forma estratégica e
individualizada para cada caso, ya que dependerá de qué órganos se vieron afectados y la gravedad de los síntomas, ya
que el análisis de intervención en el proceso salud-enfermedad realizado por el farmacéutico, debe tener información
respecto a los síntomas que presenta el paciente: el inicio del problema, la duración, la severidad, la descripción, si es
agudo o crónico, si tiene síntomas concomitantes, si tiene factores agravantes o aliviantes , y la presencia o no de
tratamientos anteriores. Por lo tanto, la atención farmacéutica sirve como una forma de controlar el uso de
medicamentos, para que el efecto de la medicación sea eficaz y efectivo, sin causar daño a la vida humana.
Palabras clave: Asistencia farmacéutica; Azatioprina; Hidroxicloroquina; Lupus eritematoso sistémico.

1. Introdução
Para que o cuidado do profissional de farmácia seja integral e haja a adequada promoção, proteção e recuperação da
saúde são necessárias ações que visem a humanização, a escuta e a orientação de forma adequada para cada paciente em sua
necessidade e condição durante o uso de fármacos (Andrade, 2020).
Deste modo, a assistência farmacêutica no que tange a patologia do Lúpus Eritematoso Sistêmico é fundamental para
o uso racional de imunossupressores. Visto que, a assistência farmacêutica serve como modo de controlar o uso dos
medicamentos, para que então, o efeito da medicação seja efetivo e eficaz, sem causar danos a vida humana.
O Lúpus, conforme a Escórcio et al. (2021), é uma doença que pode causar grandes alterações no sistema imunológico
do organismo e desencadear autoanticorpos fora de sequência. Sua principal característica é a produção de anticorpos
antinucleares. Esta é uma patologia que pode acometer indivíduos em qualquer fase da vida, porém, em termos de sexo, é mais
prevalente em mulheres (Oliveira et al., 2022). O lúpus é dividido em três formas clínicas, a saber: lúpus discóide, lúpus
cutâneo subagudo e lúpus eritematoso sistêmico e outras formas de lúpus eritematoso disseminado (BRASIL, 2013).
No entanto, designaremos lúpus eritematoso sistêmico (LES), que de acordo com Lopes et al. (2021), causa a
produção de autoanticorpos altamente específicos à estrutura do próprio organismo. A doença é inflamatória e crônica e pode
estar relacionada a fatores genéticos, ambientais e hormonais, além de apresentar períodos de exacerbação e remissão, e suas
formas clínicas são complexas e podem lesar várias partes do corpo, como rins, articulações, serosa, pele, e mais comumente,
os rins (Lopes et al., 2021).
Portanto, no que se refere ao tratamento do LES, este é complexo e depende dos órgãos e sistemas afetados e da
gravidade da doença (Becker et al., 2018). Tão logo, os medicamentos são administrados de acordo com a situação clínica de
cada paciente. Em geral, os medicamentos utilizados podem ser divididos em duas categorias: a primeira categoria inclui
corticosteroides, antimaláricos e imunossupressores, e a segunda categoria inclui produtos biológicos.
Os medicamentos a serem evidenciados são a Azatioprina (imunossupressor) e a Hidroxicloroquina (antimalárico). A
Azatioprina é um imunossupressor responsável por diminuir a força do sistema de proteção e defesa do organismo, o que é
necessário quando o corpo se defende de agressores de forma excessiva, inadequada ou indesejável (Cristalia, 2022). Enquanto
a Hidroxicloroquina, é um medicamento indicado para o tratamento da malária, porque aumenta a ação das células de defesa
do organismo, combatendo o Plasmodium vivax, mas, além disso, possui ação imunomoduladora, diminuindo a inflamação do
organismo e sendo, por isso, recomendada para o tratamento da artrite reumatoide, lúpus eritematoso, doenças de pele e
doenças reumáticas (IMG, 2022).

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Então, partindo dessa perspectiva, o farmacêutico deve colaborar para que o paciente utilize os medicamentos nas
porções, vias de administração e tempo de uso apropriados e de forma segura, pois assim ele terá condições de realizar o
tratamento conforme recomendado pela equipe de saúde. De acordo com a Resolução nº 338 de 06 de maio de 2004, a
Assistência Farmacêutica trata-se de um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto
individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e visando sua acessibilidade e uso racional. Assim, o
profissional de farmácia ou farmacêutico têm a função de não somente repassar a medicação, mas pensar nos efeitos aos seres
humanos (BRASIL, 2004).
Portanto, o presente estudo tem como objetivo, relatar a importância da assistência farmacêutica ao paciente com
Lúpus Eritematoso Sistêmico em uso de Azatioprina e hidroxicloroquina. E especificamente, descrever o papel da Assistência
farmacêutica para pacientes com doenças crônicas; apresentar as características da doença autoimune Lúpus eritematoso; e
demonstrar a necessidade de monitoramento farmacoterapêutico dos medicamentos Azatioprina e Hidroxicloroquina.
O estudo justifica-se pela relevância acadêmica e social de se compreender a importância da assistência farmacêutica
no tratamento farmacológico da Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Visto que, enquanto cunho acadêmico, o farmacêutico, é
um profissional da saúde que tem papel fundamental na orientação e no aconselhamento do paciente, e assim, tendo em vista a
expressiva quantidade de medicamentos utilizados para o tratamento da patologia e as possíveis repercussões orais decorrentes
destes, faz-se necessário o presente estudo
Quanto a relevância social, o estudo remete que, a atuação dos profissionais de farmácia pode contribuir muito para a
população e melhoria da atual situação da saúde pública no país. Pois, o profissional farmacêutico pode ser percebido como um
profissional da saúde de fácil acessibilidade, sendo encontrado nas farmácias e drogarias do Brasil. Além disso, considerando a
Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) uma doença possui uma alta prevalência em mulheres, a percepção não somente de
médicos e enfermeiras sobre a doença é algo promissor, pois fará com que as pessoas busquem a assistência farmacêutica de
modo seguro e eficiente para o tratamento de sua doença.
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica predominante em mulheres jovens e em idade
reprodutiva, causada por diversos fatores e que evoluem com surtos e períodos de decadência, sendo sua principal
característica, a presença de anticorpos (Ribeiro; Araújo, 2021). Pacientes portadores de LES tem um período de sobrevida
menor que o da população geral.
De acordo com Duarte (2019), a etiologia da doença envolve fatores genéticos, hormonais, ambientais e
imunológicos. Oliveira (2018) destaca o LES por sua intensa produção de autoanticorpos responsáveis pelo acometimento de
lesões aos portadores desta doença. Além disso, a doença pode provocar diminuição da mobilidade, da força muscular, do
condicionamento físico e da qualidade do sono, bem como aumento da rigidez articular, da dor e da fadiga, resultando em um
possível estado de depressão e impacto na qualidade de vida (Nazaré, et al., 2021).
O LES apresenta vasta gama de apresentações clínicas diversas, sendo as principais incluem manifestações
mucocutâneas, musculoesqueléticas, hematológicas, cardiopulmonares, renais e do sistema nervoso central (Surita; Pastore,
2018). E ainda, as manifestações podem ocorrer devido à inflamação na pele, articulações, rins, nervos, cérebro e membranas
que recobrem o pulmão e o coração (Lima, 2018). Outras manifestações podem ocorrer devido à diminuição das células do
sangue, devido a anticorpos contra essas células, mas esses sintomas podem surgir isoladamente, ou em conjunto (LIMA,
2018).
Portadores de LES manifestam vários sintomas, variando o grau e tempo da doença. Guerim et al. (2022) pontua que,
os principais indícios da doença são: a sensibilidade à luz ultravioleta, eritema em forma de borboleta sobre o nariz e as
bochechas, perda de cabelo, fadiga excessiva, dores nas articulações, lesões vasculares e do sistema nervoso central podem
causar convulsões, depressão, psicoses, embolia pulmonar e cefaleia. Os efeitos sistêmicos, mialgia, mal-estar e perda de peso

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aparecem na maior parte dos pacientes com LES, além desses, a febre também pode aparecer, porém é rara e grave quando
presente (Rees et al., 2017).
O tratamento farmacológico deve ser individualizado, dando atenção aos órgãos ou sistemas que estão sendo
comprometidos e sua gravidade. Se o tratamento apresentar resultados ineficazes deve se incluir outras medicações a fim de
aumentar a eficácia do tratamento (Campos; et al., 2017).
Nesse sentido, o tratamento farmacológico do LES tem como objetivo, preservar órgãos e tecidos acometidos, além de
auxiliar na homeostase do sistema imune. Em muitos casos, a necessidade da mudança de hábitos dificulta a adesão ao
tratamento, o que corrobora para as recorrências típicas da doença (Neder; et al., 2017).
Conforme Furlan et al. (2018), os principais medicamentos utilizados no controle da doença são anti-inflamatórios
não esteroidais (AINES), glicocorticoides, imunossupressores e antimaláricos (ATM), como cloroquina e hidroxicloroquina.
Vários pacientes lúpicos são orientados a usar ATM permanentemente. Isso decorre da constatação de que tais medicamentos
diminuem o aparecimento de surtos agudos da doença, além de atuarem preventivamente na aterosclerose acelerada, que
acontece em tais situações (LIMA, 2018). Segundo Furlan et al. (2018), maioria das pesquisas que envolvem os tratamentos de
pacientes com LES, elucidam que a utilização de antimaláricos e imunossupressores são eficientes para sobrevida dos
pacientes, se comparado aos que não usam. Logo a necessidade de uma assistência farmacêutica eficaz.
Conforme a Resolução nº 338 de 06 de maio de 2004, a Assistência Farmacêutica trata-se de um conjunto de ações
voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo
essencial e visando sua acessibilidade e uso racional. Assim, o profissional de farmácia ou farmacêutico têm a função de não
somente repassar a medicação, mas pensar nos efeitos aos seres humanos (BRASIL, 2004).
A Assistência Farmacêutica é um componente da atenção à saúde, que tem como objetivo garantir, manter e recuperar
o bem-estar físico, mental e social dos indivíduos que estão inseridos na sociedade. Contudo, ela proporciona a prevenção da
recorrência das doenças, tendo uma atenção especial em relação ao uso racional de medicamentos (BRASIL, 2013). Segundo
Costa et al. (2021), a Assistência Farmacêutica é uma atividade essencial no atendimento as necessidades dos pacientes dos
serviços de saúde, ela envolve uma série de atividades interligadas como produção, seleção, programação, aquisição,
armazenagem, distribuição e dispensação dos medicamentos.

2. Metodologia
Este estudo foi realizado por meio de revisão de literatura a partir de coleta de dados on-line, onde as bases de dados
foram artigos, monografias e dissertações. Conforme Pereira et al. (2018), a revisão de literatura é um método que permite que
o pesquisador se aprofunde sobre os discursos e temáticas abordadas, fazendo uma compilação de diversos pontos de vistas de
um mesmo objeto de pesquisa.
Nesse sentido, a questão norteadora desta revisão é: “Qual a importância da assistência farmacêutica ao paciente com
Lúpus Eritematoso Sistêmico em uso de Azatioprina e Hidroxicloroquina?”
Os instrumentos de pesquisa dos artigos e amostragem na literatura, foram a Biblioteca Virtual em Saúde, com bases
de dados: LILACS (Literatura Latino – Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), SCIELO (Scientifie Electronic Library
Online), Periódicos CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e sites de universidades que
continham trabalhos científicos publicados. Logo, utilizaremos os seguintes descritores: Assistência Farmacêutica.
Azatioprina. Hidroxicloroquina. Lúpus Eritematoso Sistêmico.
Para a seleção dos trabalhos acadêmicos serão levados em consideração a aplicação de critérios de inclusão:
publicações entre 2017–2022, artigos em texto completo, publicações em português e inglês, gratuitos e que atendessem os
objetivos da revisão de literatura. Como referencial de critérios de exclusão: publicações anteriores ao ano de 2017 serão
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descartadas desta pesquisa.


Os dados foram analisados com vistas aos principais resultados e conclusões desde que contenham o objetivo
proposto, confrontando as várias literaturas para comporem a revisão do estudo em questão. Os procedimentos metodológicos
deste estudo adotarão levantamento bibliográfico a partir da análise de conteúdos de artigos científicos acerca da temática
abordada.

3. Resultados e Discussão
Como resultados identificou-se um total de 66 artigos que atendiam os descritores das distintas bases de dados e, logo
após a aplicabilidade dos critérios de inclusão e inclusão, definiu-se os 21 artigos para discussão.

Figura 1 – Fluxograma de buscas nas bases de dados.

Fonte: Autoras (2022).

O fluxograma tem como objetivo relatar a seleção dos artigos que constituíram a amostra para este estudo, portanto, a
amostra final constitui-se de 21 artigos, sendo 04 artigos do CAPES, 10 artigos da base de dados da Scielo e 07 artigos de
revistas acadêmicas. O Quadro 1 sintetiza os artigos que compuseram o estudo, destacando as informações sobre: Número,
Título, Autor (es), Ano, Base de dados, conforme abaixo.

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Quadro 1 – Artigos que compõem o Corpus da Pesquisa.


N Título Autor(es) Ano Base de dados
1 Critérios de cuidados individuais e coletivos nas drogarias Pinto, A.F.A. 2020 CAPES
em tempo de COVID-19.
2 Assistência Farmacêutica nos 30 anos do SUS na Bermudez, J.A.Z. et al. 2018 Scielo
perspectiva da integralidade.
3 Medicamentos utilizados no tratamento de lúpus Guerim, P.H., Leal, D.B.R. 2022 Scielo
eritematoso sistêmico e suas repercussões orais. & Marquezan, P.K.
4 A Importância da Atenção Farmacêutica na Prevenção de Santana, D.P.H., Taveira, 2019 CAPES
Problemas de Saúde. J.C.F., Eduardo, A.M.L.E.N.
5 Assistência farmacêutica em unidades básicas de saúde: um Abreu, R.D.S., Miranda, 2020 Scielo
foco no serviço farmacêutico. K.S., Simões, A.B.A.,
Vieira, G.D. & Sousa, O.V.
6 Tratamento farmacológico no Lúpus Eritematoso Campos, J.M., Silva, T.M. & 2017 CAPES
Sistêmico. Errante, P.R.
7 Reações adversas a medicamentos no sistema de Mota, D.M., Vigo, A. & 2019 Scielo
farmacovigilância do Brasil, 2008 a 2013: estudo Kuchenbecker, R.S.
descritivo.
8 Papel do sistema purinérgico no Lúpus Eritematoso Becker, L.V. et al. 2018 CAPES
Sistêmico: um estudo clínico e de revisão.
9 Lúpus Eritematoso Sistêmico: relação entre os diferentes Macedo, R.M., Garcia, T.R., 2020 Rev Med (São Paulo)
tratamentos e evolução clínica. Castanheira, E.P., Noleto,
D.C., Freitas, T.V.M. &
Freitas, A.A.
10 Manejo terapêutico medicamentoso do Lúpus eritematoso Souza, C.B.C., Araújo, 2022 Revista Brasileira
sistêmico na gestação. D.K.L. & Sousa, M.N.A. Multidisciplinar -
ReBraM
11 Uma Revisão Crítica Sobre o Acompanhamento Obstétrico Pastore, D. E. A, Costa, M. 2018 Scielo
de Mulheres com Lúpus Eritematoso Sistêmico. L., Parpinelli, M.A. &
Surita, F.G.
12 Estudo sobre a automedicação, o uso irracional de Ferreira, R.L. & Terra 2018 Revista Científica da
medicamentos e o papel do farmacêutico na sua prevenção: Júnior, A.T. Faculdade de
Imagem: Vida e Saúde. Educação e Meio
Ambiente
13 A prática da atenção farmacêutica nas drogarias: revisão de Pedro, E.M., Menezes 2020 Temas em Saúde
literatura. Júnior, J.O., Silva, F.A.B. &
Sobreira, M.V.S.
14 Avaliação dos sintomas, complicações, tratamento e efeitos Sampaio Júnior, H.C., 2020 Scielo
colaterais medicamentosos sobre a qualidade de vida de Lopes, H.C., Rocha, L.S.S.,
portadores de Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES): revisão Cavalcante, M.O.B. &
de literatura. Carvalho Júnior, A.L.
15 Percepções de atores sociais sobre Assistência Soares, L.S.S., Brito, E.S. & 2020 Scielo
Farmacêutica na atenção primária: a lacuna do cuidado Galato, D.
farmacêutico.
16 Aspectos farmacológicos do idoso: uma revisão integrativa Oliveira, H.S.B. & Corradi, 2018 Rev Med (São Paulo)
de literatura M.L.G.
17 Prática farmacêutica na seleção e programação de Costa, B.P.; et al. 2021 Scielo
medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS): Revisão
de literatura.
18 A Importância da Assistência Farmacêutica em Home Care. Rocha, A.S. & Giotto, A.C. 2020 Revistas faces
Revista de Iniciação Cientifica e Extenção: Revisão de
Literatura
19 Atenção farmacêutica aos pacientes com Alzheimer: Gois, J.N.M. & Oliveira, 2019 Atena Editora
elaboração do plano farmacoterapêutico J.C.

20 Atuação profissional dos farmacêuticos no Brasil: perfil Oliveira, N.V.B.V. et al. 2017 Scielo
sociodemográfico e dinâmica de trabalho em farmácias e (2017).
drogarias privadas.
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21 Acompanhamento farmacoterapêutico dos pacientes Escórcio, I.P.M. et al. 2021 Scielo


portadores de Lúpus Eritematoso Sistêmico do (2021).
município de Piripiri-PI.

Fonte: Autoras (2022).

O quadro acima tem o intuito de apresentar os artigos que compuseram a amostra, destacando o título, autoria, ano de
publicação e base de dados. Desta forma, a análise dos artigos selecionados nos permitiu identificar a percepção da assistência
farmacêutica ao paciente com Lúpus Eritematoso Sistêmico sob uso de Azatioprina e Hidroxicloroquina.
O papel do farmacêutico na farmácia é o de proteger a sociedade, que acaba reconhecendo e confiando nas medidas e
orientações desses profissionais, e sua presença passa a ser o centro de todo o processo de compreensão dos medicamentos e
sua utilização para as terapias farmacológicas obterem sucesso (Pinto, 2020).
Conforme Bermudez et al. (2018) essa Assistência Farmacêutica (AF) atua de modo administrativo e gerencial,
fazendo com que, controle e dispensação de medicamentos atenda a demanda da sociedade frente as diversas patologias. Logo,
o profissional farmacêutico desempenha seu papel diante a sociedade, corresponsabilizando-se pelo bem-estar e selando a
qualidade de vida, trabalhando para que não ocorram problemas decorrentes ao tratamento farmacológico (Santana et al.,
2018).
Contudo, no que tange os fármacos utilizados no LES, a terapêutica é complexa e depende dos órgãos e sistemas
afetados, bem como da severidade da doença. Nesse sentido, o tratamento medicamentoso é feito de acordo com o quadro
clínico de cada paciente. De modo geral, os fármacos utilizados em sua maioria, tratam-se dos antimaláricos e
imunossupressores (Guerim; et al., 2022).
Sendo assim Guerim et al. (2022) destaca, os principais medicamentos prescritos são: corticoides (prednisona),
imunossupressores (azatioprina, metotrexato) e antimaláricos (hidroxicloroquina), além de agentes biológicos como rituximabe
e belimumabe e o uso de fotoprotetor que devem ser aplicados em doses diárias em todas as áreas expostas à luz solar.
Sabe-se que a administração simultânea de múltiplos medicamentos por um mesmo indivíduo pode ocasionar
interações entre os fármacos, interações fármaco-alimento e reações adversas que podem causar piora no estado clínico ou até
mesmo a morte do paciente, caso sejam utilizados de forma incorreta ou sem orientação (Abreu et al., 2020). Assim, as reações
adversas ao medicamento (RAM) são definidas como reações nocivas e não intencionais, que podem ocorrer em doses usadas
nos seres humanos com fins profiláticos, de diagnóstico ou com intuito de modificações nas funções fisiológicas (Mota; et al.,
2019).
Quanto ao uso de Azatioprina, esse imunossupressor a é um análogo das purinas que age na supressão da síntese de
DNA por metabólitos da 6-mercaptopurina, sendo utilizado muitas vezes como poupador de corticoides. Pacientes com LES
podem apresentar melhora com o tratamento imunossupressor, em especial nas manifestações mais graves do LES como
nefrite ou encefalite (Campos; et al., 2017).
Dentre essa classe farmacológica, a azatioprina é considerada uma das mais seguras quando se trata, principalmente,
de quadros clínicos mais graves e relacionados à nefrite lúpica (Souza et al., 2022). Apesar dessa segurança, ela ainda
apresenta, em alguns estudos, um percentual de risco associados a intolerância gastrintestinal, toxicidade da medula óssea,
aumento da suscetibilidade a infecções, hepatite aguda e pancreatite (Campos; et al., 2017).
No que diz respeito a Hidroxicloroquina, em geral, a droga é indicada para o tratamento de afecções reumáticas e
dermatológicas, artrite reumatoide, artrite reumatóide juvenil, LES, lúpus eritematoso discóide, condições dermatológicas
provocadas ou agravadas pela luz solar e malária (Guerim et al., 2022).
Todavia, Macedo et al. (2020) afirma que, a hidroxicloroquina no seu uso para o tratamento de LES, o fármaco é
responsável por atuar inibindo o receptor de células B e a sinalização. Além disso, tem como objetivo aumentar o pH
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(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36657

lisossomal em células apresentadoras de antígenos, interferindo na fagocitose e causando ruptura na apresentação de


autoantígenos, além de alterar réplicas linfocitárias impedindo diferentes tipos de citocinas (Becker et al., 2018).
Por se tratar de patologia autoimune, necessita-se, portanto, de tratamento precoce para o controle da doença com a
finalidade de evitar danos. Logo, o uso da hidroxicloroquina é utilizado para todos os pacientes (independentemente do órgão
ou do sistema acometido), na qual visa o controle da atividade inflamatória sistêmica, a redução precoce do tempo e dose da
corticoterapia e a diminuição das recidivas (Souza; et al., 2022).
Alguns autores como Pastore et al. (2017) elucidam em seus estudos que, a hidroxicloroquina é considerada uma
droga de pouca ou nenhuma teratogenicidade. Por este motivo, é utilizada até em mulheres gestantes a fim de evitar a atividade
da doença (Pastore et al., 2017). Contudo, sua utilização prolongada está associada ao aparecimento de eritema multiforme e
lesões musculares (Guerim et al., 2022).
Desta forma, devido a essas possíveis reações adversas, é de fundamental importância a criação de estratégias
terapêuticas eficazes, com o intuito de interferir e racionalizar o uso de medicamentos. Essas práticas devem ser realizadas de
forma constante entre a população, com o objetivo de reduzir possíveis problemas relacionados ao uso inadequado de
medicamentos, refletindo, assim, na melhoria da qualidade da saúde e de vida destas pessoas (Oliveira & Corradi, 2018).
Segundo Sampaio Júnior et al. (2020), devido aos diversos efeitos colaterais associados ao tratamento do LES, o
início do tratamento em geral é um momento de mudanças drásticas na rotina de vida do portador da síndrome. Logo,
considerando que os medicamentos colaboram de forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas que deles
fazem uso devem ter acompanhamento farmacêutico eficiente, para que os fármacos façam efeitos e não se burlem no decorrer
de seus respectivos usos (Sampaio Júnior et al., 2020).
O cuidado com medicamentos é uma prática profissional em que o paciente é o principal beneficiário da conduta do
farmacêutico. Inclui não apenas o registro sistemático de atividades, medição e avaliação de resultados, mas também
macrocomponentes como educação em saúde, orientação de medicamentos, dispensação, atenção e acompanhamento de
medicamentos (Pedro et al, 2020). Uma vez que, a população utiliza a farmácia como primeira opção por cuidados médicos,
necessita de informações de que o uso irracional de medicamentos é perigoso, trazendo por diversas vezes efeitos ou reações
indesejadas e com possibilidade de levar o indivíduo a óbito (Ferreira & Terra Júnior, 2018).
De acordo com Soares, et al., (2020), a combinação indiscriminada e o consumo de diferentes substâncias sem
ponderar as porções integrais de determinados ingredientes ou interações problemáticas entre os compostos acarretam
múltiplos problemas de saúde. Visto que, até os produtos mais inofensivos podem surtir efeitos colaterais impresumíveis,
sobretudo quando empregado fora do protocolo ideal.
Nesse sentido, o tratamento medicamentoso do LES deve ocorrer de forma estratégica e individualizada para cada
caso, uma vez que dependerá de quais órgãos foram acometidos e da gravidade dos sintomas (Costa et al., 2020). Contudo,
Rocha e Giotto (2020) afirmam que a análise de intervenção no processo saúde-doença realizada pelo farmacêutico, deve ter as
informações em relação aos sintomas apresentados pelo paciente: o começo do problema, a duração, a severidade, a descrição,
se é aguda ou crônica, se tem sintomas concomitantes, se tem fatores agravantes ou que aliviam, e a presença ou não de
tratamentos anteriores.
Conforme Gois e Oliveira (2019), a Atenção Farmacêutica foi embasada no preceito de que os usuários de
medicamentos precisam de orientações mais direcionadas, pois as falhas que aconteciam durante o uso estavam relacionadas à
má utilização desses, e não à sua efetividade. Dentre as comorbidades que fazem uso de medicamentos, a que influencia
diretamente a não adesão da farmacoterapia é o esquecimento, uma vez que para um medicamento realizar seu efeito
terapêutico, deve estar em condições ótimas de biodisponibilidade; para tanto se faz necessário seguir horários e doses
adequadas (Gois & Oliveira, 2019).

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A atuação dos profissionais de farmácia pode contribuir muito para a população e melhoria da atual situação da saúde
pública no país. Visto que, o profissional farmacêutico pode ser percebido como um profissional da saúde de fácil
acessibilidade, sendo encontrado nas farmácias e drogarias do Brasil (Oliveira et al., 2017).
Todavia, Oliveira et al. (2017) elucida que se torna indispensável para o farmacêutico ter a ciência correta de sua
aptidão e dos limites de sua intervenção no processo saúde-doença. Para que a partir de então, adquira a atitude correta, no
momento oportuno, avaliando a situação do doente, conduzindo-o, se necessário, a uma consulta médica ou ao hospital, em
caso de urgência (Oliveira et al., 2017).
Especificamente, no tratamento farmacológico da LES, vários fatores influenciam a continuidade de um tratamento
efetivo, que vai desde a aceitação e o comprometimento do indivíduo até a disponibilidade do medicamento de forma acessível
(Escórcio et al., 2021). Deste modo, um eficiente acompanhamento farmacológico permite aos indivíduos com LES um
acompanhamento humanizado e eficiente.
Desta forma, Santana et al. (2019) afirma que, no novo contexto da prática farmacêutica, onde o cuidado com o bem-
estar do paciente passa ser prioridade em suas ações, o farmacêutico assume um papel essencial, somando seus conhecimentos
aos de outros profissionais com o objetivo final a promoção da saúde.

4. Considerações Finais
A administração de medicamentos é uma das atividades mais importantes do farmacêutico, e para sua execução, cabe
técnicas que dependem da prescrição médica e da responsabilidade de quem o prepara e administra. Logo, a assistência
farmacêutica serve como modo de controlar o uso dos medicamentos, para que então, o efeito da medicação seja efetivo e
eficaz, sem causar danos a vida humana. Assim, seu principal objetivo é dispor de instruções quanto ao modo de uso,
especificações e todas as informações pertinentes ao uso do medicamento de maneira saudável.
O farmacêutico, como profissional da saúde e prestador da assistência farmacêutica, tem papel fundamental na
orientação e no aconselhamento do paciente. Visto que, é notório vermos os perigos da automedicação.
No que tange a assistência farmacológica do LES, a análise discricional da substância presente nos medicamentos são
objeto que devem total atenção dos farmacêuticos, considerando que, o consumo e eficiência das drogas, devem ser
mensuradas pelo profissional em contexto, sendo ele atuante na utilização coerente.
Observou-se que, o tratamento farmacoterápico do LES envolve outras medicações e uma variante de sintomas.
Assim, a efetividade da medicação deve ser dada pela orientação do farmacêutico, aliada ao acompanhamento médico do
individuo com LES.
Portanto, o atendimento farmacêutico deve ser diretamente com o paciente visando à busca do tratamento
farmacoterapêutico racional, obtenção de resultados definidos e apreciáveis, tendo em vista a melhoria da qualidade de vida.
Esta interação deve envolver as concepções psicossociais do sujeito, sob visão de integração a saúde, além do entendimento
sobre atenção farmacêutica e a ligação dos componentes da prática farmacêutica.
Assim, pode-se considerar a responsabilidade de um profissional farmacêutico no farmacológico e na sociedade como
um todo, pois lida com a saúde das pessoas, passa a ser sua obrigação orientar de forma correta ao uso de medicamentos para
que não a contribuir com malefícios a essas pessoas.

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