Revenda de Semijóias: Empreendedorismo
Revenda de Semijóias: Empreendedorismo
Revenda de Semijóias: Empreendedorismo
semijóias
EMPREENDEDORISMO
Diretor Presidente
Décio Lima
Diretor Técnico
Bruno Quick
Margarete Coelho
Coordenação
Autor
Sebrae
Projeto Gráfico
Sumário
Mercado ................................................................................................................................................... 1
Localização .............................................................................................................................................. 3
Estrutura .................................................................................................................................................. 5
Pessoal .................................................................................................................................................... 6
Equipamentos .......................................................................................................................................... 7
Matéria Prima/Mercadoria ........................................................................................................................ 10
Automação ............................................................................................................................................... 12
Investimentos ........................................................................................................................................... 14
Custos ...................................................................................................................................................... 17
Divulgação ............................................................................................................................................... 19
Informações Fiscais e Tributárias ............................................................................................................ 20
Eventos .................................................................................................................................................... 22
Glossário .................................................................................................................................................. 23
Mas como surgiu este negócio tão promissor? No início do século 20, pelas mãos de
Coco Chanel, um tipo de adorno foi introduzido no universo da alta costura em
substituição aos modelos de luxo – as joias folheadas. Mais acessíveis e adaptáveis às
tendências da moda, as joias folheadas abriram caminho para infinitas possibilidades,
revolucionando as tradições da joalheria
2. Mercado
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM), o Brasil
está na 22ª posição no uso de ouro para a fabricação de joias. E ocupa o 2º lugar no
ranking dos maiores fornecedores de pedras coradas. Em 2018 o setor foi responsável
por empregar 76.542 trabalhadores. Analisando o mercado doméstico, percebeu-se
A semijoia é um mercado em que a maior parte dos seus clientes serão mulheres,
mas, a cada dia, o segmento masculino ingressa mais na compra deste produto. Os
principais nichos de mercado são: semijoias finas, básicas, infantis, infanto-juvenis,
vintage, masculinas, góticas, entre outras. O principal grupo consumidor de moda
segundo a FIESP, é a classe B/C1 (segmento que recebe de 4 a 20 salários mínimos),
também líder da retomada do mercado.
Posteriormente o empresário deve traçar o perfil dos seus concorrentes. Para isso,
deverá identificar os estabelecimentos já existentes, qual a imagem que estão
passando, para quais nichos atuam, entre outros aspectos relevantes. Este é um
mercado que possui muitos concorrentes, mas é importante entender que as empresas
de joias serão seus concorrentes indiretos. Enquanto, seus concorrentes diretos serão
empresas, as lojas virtuais e as próprias revendedoras porta a porta de semijoias.
3. Localização
Determinar uma localização adequada é de extrema importância para o sucesso de
uma empresa. Muitas empresas apresentam uma boa proposta de negócio, produtos
de qualidade, no entanto, não apresentam vendas ascendentes pelo fato de estarem
em um local não adequado ao negócio (KOTLER, 2000). Dito isso, uma revenda de
semijoias deve buscar fixar seu ponto de venda em um local com grande fluxo de
pessoas, como galerias, shoppings, salões de beleza ou ruas com grande circulação
de pessoas.
É bom fazer visitas ao ponto em que se está pretendendo montar a loja em dias e
horários diferentes para verificar o fluxo de passantes. Além disso, é importante
também identificar e considerar a quantidade de concorrentes existentes na vizinhança
e se o público alvo costuma frequentar aquele local para realizar compras, uma vez
que a loja deve fixar-se em um local no qual o seu público tenha acesso e que a
concorrência não seja muito forte.
Outro ponto é averiguar quais são os custos com o aluguel, se vai ser necessário fazer
uma reforma no ponto antes de entrar, se existe espaço para estacionamento, quais os
horários de maior fluxo na rua e se a rua que vai se instalar segue o fluxo casa-
trabalho ou trabalho-casa, uma vez que existe uma probabilidade menor do cliente
comprar em lojas no sentido casa-trabalho. O sentido retorno do trabalho para casa
facilitaria o consumo (BRYMAN, 1989). Portanto, é necessário pensar nas questões:
acessibilidade, comodidade, visibilidade, vizinha e segurança.
5. Estrutura
A revenda de semijoias é um negócio que demanda pouco espaço, sendo este detalhe
bastante importante, pois além dos custos de aluguel serem menores também terá
menos gastos com iluminação e mobiliário. Dito isto, entende-se que o espaço mínimo,
inicialmente necessário é de 30m². Deixando claro que este é o espaço inicialmente
sugerido, com a ampliação do negócio, o espaço também precisará de ampliação.
Dessa forma, uma loja de revenda de semijoias deve contar com o espaço de loja
onde os equipamentos necessários para a organização da loja e exposição das peças
estarão organizados, devendo ser um ambiente acolhedor para os clientes; espaço
para atendimento onde os clientes farão os pagamentos e aguardarão a entrega de
suas compras, devendo ser um ambiente confortável, normalmente estando no mesmo
Além disso, a estrutura da loja deve estar adequada para atender as pessoas com
necessidades especiais, como portadores de deficiência, gestantes e idosos. Além
disso, o negócio pode ter um espaço destinado ao armazenamento do estoque e
armários para funcionários, se for o caso. É importante também que o local disponha
de estacionamento. Caso não possua, tente encontrar algum estacionamento próximo,
o qual possa fazer um convênio.
6. Pessoal
Uma pequena empresa deve começar com um conjunto básico de contratações que
são críticas para o funcionamento do negócio. No entanto, o proprietário da empresa
deve buscar entender todas as áreas da empresa, como a relação com fornecedores e
atendimento ao cliente. Isso pode ajudar a reduzir os custos, especialmente com a
folha de pagamento.Por isso, uma pequena loja revenda de semijoias, como a da
estrutura proposta anteriormente, deve optar por uma folha de pagamento enxuta,
contratando um vendedor e um auxiliar administrativo.
• Vendedor: este profissional deve ter uma boa comunicação, ter habilidade de
relacionar-se com pessoas de forma cordial, simpática e educada, sempre
demonstrando interesse pelo cliente. Além de um alto poder de persuasão e deve
possuir conhecimento aprofundado do produto, no caso, as semijoias.
• Auxiliar Administrativo: deve possuir um bom raciocínio lógico, com habilidades de
contas e matemática, bem como, ter atenção, agilidade e paciência. Além disso, saber
relacionar-se com as pessoas de forma cordial, simpática e educada. É desejável que
possua algum curso profissionalizante na área.
Em um mercado competitivo um atendimento personalizado e qualificado se torna um
diferencial para o negócio, gerando a manutenção e fidelização da clientela. Então,
investir constantemente no aperfeiçoamento dos colaboradores através de cursos,
palestras, ''workshops'', ou em atividades de desenvolvimento realizadas na própria
empresa deve ser preocupação permanente do empreendedor.
7. Equipamentos
Os equipamentos são os ativos imobilizados da empresa. Eles auxiliam a firma com o
seu objetivo-fim (SILVA; SILVA; DENBER, 2011). O empreendedor deve pensar nos
equipamentos de acordo com a quantidade de áreas ou compartimentos que a
empresa terá. Com esse tipo de planejamento, o proprietário pode conseguir
descontos quando for comprar os equipamentos em grande quantidade.
Esses equipamentos devem estar todos bem organizados no interior da loja, para que
passe uma boa impressão para os clientes e auxilie na otimização dos espaços da loja,
da produtividade dos funcionários e eficiência dos movimentos. Um bom layout atrai
mais clientes para a empresa (TORTORELLA; FOGLIATTO, 2008).
ÁREA DE VENDAS
ÁREA DE ESTOCAGEM
Balcão
01
ÁREA ADMINISTRATIVA
Computador
01
Mesa
01
Impressora Fiscal
01
Cadeiras
02
Poltronas
03
Computador
01
Mesa
Impressora
01
Máquina de Cartão
01
Smartphone
01
Máquina de Calcular
01
Estante
01
Vitrine
01
Estante Expositora
01
Expositor lateral
01
Expositor central
01
Espelho grande
01
Espelho pequeno
01
Gelágua
01
Smartphone
01
É importante ponderar que como será feito um alto investimento nos produtos, é deve-
se considerar a proteção destes bens. Uma boa forma de lidar com imprevistos e
garantir a segurança dos itens que serão vendidos, é adquirindo um seguro. Buscando
seguros que cubram possíveis incêndios, explosões e danos por fumaça, roubo ou
furto, entre outros.
8. Matéria Prima/Mercadoria
Para esse tipo de negócio as principais mercadorias são pulseiras, relógios, brincos,
anéis e colares. Para obter essas mercadorias para venda o proprietário pode realizar
parcerias para redução dos custos de compra junto aos fornecedores. Outro ponto
relevante a ser considerado e entendido é a gestão dos estoques, haja vista que, por
se tratar de uma mercadoria com grande rotatividade, não é interessante ter grandes
estoques.
1. Giro dos estoques: refere-se a quantas vezes o estoque foi vendido e quantas
vezes ele foi reposto em um determinado período de tempo. É medido em base anual
e tem a característica de representar o que aconteceu no passado. Quanto maior for a
frequência de entregas dos fornecedores, em menores lotes, maior será o índice de
giro dos estoques, também chamado de índice de rotação de estoques. Se uma loja de
roupas possui um estoque de em média R$ 10 000.00 e vende R$ 150 000.00 ao ano,
seu estoque gira 15 vezes durante o ano.
2. Cobertura dos estoques: indica o período de tempo que o estoque, em
determinado momento, consegue cobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento.
3. Nível de serviço ao cliente: demonstra o número de oportunidades de venda que
podem ter sido perdidas, no varejo de pronta entrega (segmento em que o cliente quer
receber a mercadoria ou o serviço imediatamente após a escolha), pelo fato de não
existir a mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.
4. Estoque mínimo: refere-se a quantidade mínima de mercadorias que deve ser
mantida pela loja para que seja evitado tanto o excesso de produtos como a falta.
Ademais, o uso de softwares e dispositivos eletrônicos pode auxiliar e facilitar o
controle do estoque garantindo maior possibilidade de sucesso para o
empreendimento.
10. Automação
A automação pode ser uma grande aliada para os negócios. Desde indústrias até as
lojas de semijoias. Com o auxílio da tecnologia é possível reduzir o tempo dos
Apesar de o Microsoft Excel ser de grande ajuda para a empresa, realizar todo o seu
controle através de planilhas pode não ser a melhor opção, pois além da demora para
atualizar as planilhas, ainda podem existir erros de preenchimento.
Então, softwares especializados poderão auxiliar neste processo. Assim, a automação
comercial precisa ser entendida pelo empreendedor como um investimento necessário
para aperfeiçoar sua gestão e obter eficiência e produtividade.
Alguns exemplos de softwares pagos: criasoft versão 7.0.0.3; GestãoClick; ERP totvs;
ERP Sankhya, Base ERP; Conta Azul; entre outros. O empresário poderá verificar os
testes gratuitos para confirmar se atenderá as necessidades da empresa, antes de
investir em algum software. Mas o empresário também poderá testar e utilizar alguns
softwares que são gratuitos, como: Empresarial Master Plus; Empresarial Master
Sênior; YetiForce; Dolibarr; Market UP entre outros
Nos últimos anos tem-se percebido que as pessoas estão com o tempo cada vez mais
escasso e, apesar de fazer compras ser muitas vezes prazeroso, os consumidores
buscam racionalizar o tempo gasto nesta atividade. Assim, o principal objetivo do canal
de distribuição e venda é garantir que os produtos sejam disponibilizados e entregues
de forma rápida e que os consumidores os encontrem sem dificuldade nos locais de
venda. Refere-se a área do Marketing encarregada de colocar o produto adequado no
momento e no local em que ele for necessitado pelos consumidores.
12. Investimentos
O valor do investimento em uma revenda de semijoias depende de muitos fatores, por
exemplo, tamanho da loja, número de funcionários, quantidade de produtos oferecidos
e localização do ponto de venda. No entanto, estima-se que os investimentos iniciais
INVESTIMENTO FIXO
INVESTIMENTOS FINANCEIROS
DESPESAS PRÉ OPERACIONAIS
R$ 22.000,00
R$ 18.000,00
R$ 7.000,00
O investimento fixo corresponde às despesas iniciais com todos os bens necessários
para que a empresa realize suas atividades, por exemplo: máquinas e equipamentos.
Estimar qual será o investimento fixo necessário é um dos primeiros passos de um
plano financeiro. Uma opção para o empreendedor que está iniciando, é fazer buscas
de equipamentos de segunda mão, com isso, poderá encontrar bons produtos a um
preço mais acessível, diminuindo o investimento inicial.
Lembrando que os valores aqui apresentados, são apenas previsões, eles foram
previstos considerando a estrutura física e os equipamentos descritos,
respectivamente, nos tópicos 5 e 7 desta ideia de negócio, cujo Investimento inicial
total perfaz o montante de R$ 47 mil reais. Desse valor, 47% é destinado a
investimentos fixos (equipamentos e mobiliário); 38% será para cobrir os investimentos
financeiros (que inclui o investimento inicial de estoque e o capital de giro, que será
detalhado no próximo tópico) e os outros 15% para as despesas pré-operacionais
(despesas com legalização, reformas, divulgação, instalações e montagens, e
fachada).
Vale ressaltar que os valores são apenas estimativos, não devendo, portanto, o
empreendedor negligenciar pesquisas mais profundas antes de montar sua empresa.
É importante que o empreendedor elabore um Plano de Negócios antes de iniciar o
empreendimento, onde os valores necessários à estruturação da empresa podem ser
mais detalhados, em função dos objetivos estabelecidos de retorno e alcance de
mercado.
Suponha que um cliente entre na loja para comprar uma peça de semijoia. Porém, ele
deseja dividir a compra em três parcelas. A cada mês, o valor destas parcelas será
pago, contudo é preciso que a empresa possua recursos para o financiamento desta
compra. Assim, é necessário que exista capital de giro.
É importante que o prazo de recebimento dos clientes não seja maior que o prazo de
pagamento aos fornecedores. Pois quando a empresa precisa pagar os fornecedores
antes de receber de seus clientes, terá uma maior necessidade de capital de giro.
Sempre será muito útil que se tenha certo montante de recursos financeiros, para que
o negócio possa fluir sem sobressaltos, especialmente no início do projeto. No entanto,
ter esse recurso disponível não é suficiente e somente deverá ser utilizado para honrar
compromissos imediatos ou lidar com problemas de última hora.
14. Custos
Mapear os custos de um negócio faz parte do processo de gestão e essa atividade
auxilia o empreendedor a tomar as melhores decisões para maximizar os resultados
financeiros (CALLADO; MIRANDA; CALLADO, 2003). Além de mapear os custos, o
empreendedor deve atentar para: comprar pelo menor preço e negociar prazos mais
extensos com os fornecedores, evitar gastos e despesas desnecessárias e manter
equipe de pessoa enxuta.
Os custos são os gastos da empresa com o produto final e estão ligados à aquisição
de mercadorias. Esses custos/despesas são divididos em fixos e variáveis. Os custos
fixos são aqueles que não sofrem alteração de valor em caso de aumento ou
diminuição da produção. Exemplo: limpeza da loja, aluguel do ponto de venda, salários
e segurança. Por outro lado, os custos variáveis variam de acordo com o nível de
produção ou atividades. Exemplo: matérias-primas e comissões de vendas
(IUDÍCIBUS, 1998).
Em média, os gastos mensais para uma revenda de semijoias com uma estrutura de
30 M² devem ser estimados considerando:
CUSTOS VARIÁVEIS
MÃO DE OBRA
CUSTOS FIXOS
R$ 6.800,00
R$ 3.300,00
R$ 3.000,00
O valor referente aos custos variáveis foi calculado considerando os custos com
mercadorias (R$ 5.000,00), que representam a aquisição dos itens para revenda; os
custos com impostos (R$ 1.460,00) considerando a adequação ao simples nacional,
um faturamento mensal de R$ 20.0000,00 e a alíquota incidente de 7,3%; e os custos
com venda (R$ 340,00) utilizados para a divulgação da empresa.
É essencial conhecer profundamente o seu produto, para que possa explicar ao cliente
os motivos daquela peça ser fabricada daquela maneira, e a importância que cada
detalhe tem para aquele produto. Além disso, o cliente deve desejar aquela peça e
para isso a venda deve ser feita a fim de que o cliente sinta que aquele produto foi
desenvolvido especialmente para ele.
Contudo, para isso, é crucial conhecer o público alvo. Esse tipo de informação facilita,
por exemplo, a identificação de quais peças atrairão esses clientes, para que assim,
seja possível direcionar melhor os benefícios de cada peça a cada cliente. Além disso,
conhecendo bem os seus clientes o empresário pode, por exemplo, verificar a
necessidade de atendimentos personalizados, em horários especiais ou em locais
alternativos, oferecendo maior comodidade. Essas ações podem agregar valor e
ampliar a possibilidade de captar novos clientes e fidelizar os atuais.
O consumidor está ponderando cada vez mais as questões ambientais em sua decisão
de compra. Ele espera que as empresas além de serem agentes produtivos, sejam
agentes sociais e ambientais, contribuindo ativamente para o desenvolvimento da
sociedade. Assim, para atrair esses clientes, o empresário poderá ofertar embalagens
produzidas com material reciclado, priorizar fornecedores locais para incentivar a
economia da localidade, buscar fornecedores que tenham as mesmas preocupações
com o meio ambiente e com o desenvolvimento socioeconômico, que produzam peças
de forma sustentável, entre outros.
Para diversificar o empresário pode, por exemplo, ofertar outros serviços agregados à
revenda de semijóias, tais como: garantia estendida da peça, reaproveitamento de
peças antigas, aluguel de semijoias, entre outros. Outro ponto que deve ser levado em
consideração por ser tido como um fator de sucesso de um empreendimento é a
inovação: o empreendedor deve buscar oferecer modelos exclusivos e agregar
novidades as peças.
16. Divulgação
Realizar uma comunicação interativa entre a loja de revenda de semijoias e seus
clientes, de modo a atrair a atenção da clientela, em meio a outras opções que ele
possui, e assim, ser o escolhido para fornecer o produto desejado é um grande
desafio. Existem inúmeras maneiras de realizar esta comunicação entre a empresa e o
cliente, podendo ser através de propagandas, promoção de vendas, relações públicas,
publicidade, merchandising, vendas pessoais e marketing direto. O empreendedor
deve selecionar as que mais se adequam ao perfil do negócio, ao porte da empresa, à
sua região de abrangência, ao seu público alvo e ao orçamento do negócio.
A empresa pode divulgar os seus produtos por intermédio de meios tradicionais, como
propagandas em rádios locais. Entretanto, meios como jornais e revistas, televisão e
rádio são caros. Contudo, o empreendedor pode fazer a divulgação por meio das redes
sociais (Facebook, Twiter, Instagram etc), e-mails, ligações, mensagens SMS, folders
e panfletos, mensagens no Whatsapp e outdoors. A divulgação também pode ocorrer
através de embalagens customizadas, cartão-fidelidade, apresentação da loja em
eventos especializados e formação de parcerias com os influenciadores digitais.
Vale destacar que o empreendedor deve buscar sempre entregar o que foi prometido
e, quando possível, superar as expectativas do consumidor. A propaganda boca a
boca feita por clientes satisfeitos e bem atendidos é um fator crucial para o
fortalecimento da marca.
Por fim, a comunicação com o cliente pode ser melhorada de diversas formas, dentre
elas: ouça o que o cliente tem a falar sobre os produtos, a marca e a loja; utilize a
tecnologia, especialmente as redes sociais, a favor da sua empresa; não se esqueça
do cliente quando a compra acabar. Ele precisa lembrar dos serviços e produtos. No
entanto, é preciso ter cuidado para não o irritar. Outra dica é prestar atenção nas
palavras, o empreendedor deve trata-los com educação e simpatia.
Se a receita bruta anual não ultrapassar R$ 81 mil, o empreendedor poderá optar pelo
registro como Microempreendedor Individual (MEI), desde que ele não seja dono ou
sócio de outra empresa e tenha até um funcionário. Para se enquadrar no MEI, sua
atividade deve constar na Resolução CGSN n° 140, de 2018 e alterações. No caso do
negócio se enquadrar no MEI, o empreendedor tem duas obrigações tributárias:
contribuição previdenciária para o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e o
pagamento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Esses
valores são pagos mensalmente e são independentes do faturamento da firma, ou
seja, é um valor fixo
Para os empreendedores que preferem não optar pelo Simples Nacional, há também
os regimes de tributação abaixo:
18. Eventos
As feiras, eventos comerciais e exposições são eventos que podem promover os
produtos e serviços da empresa. Esses eventos proporcionam condições de
negociação imediata dos produtos e a possibilidade de criar um intercâmbio comercial
(ARMSTRONG; KOTLER, 2008). Desse modo, o empreendedor deve considerar
participar de eventos para mostrar suas peças e marca para um público maior,
atualizar-se sobre as novas tendências do negócio, fechar parcerias, fazer novos
contatos de fornecedores, dentre outros.
21. Glossário
APARADOR: É um anel que se usa no mesmo dedo da aliança de noivado ou
casamento.
EAR CUFFS: Significa “punho de orelha”. São aqueles brincos que envolvem a borda
da orelha. Diferente dos tradicionais, o ear cuff não é usado em par. Em resumo, é um
brinco comprido para uma orelha.
COASE, R.H. The firm, the market and the law. Chicago: The University of Chicago
Press, 1988.
DIOGO, Claudio. 3 maneiras de agregar valor ao que você vende. 2014. Disponível
em: http://www.tekoare.com.br/3-maneiras-de-agregar-valor-ao-que-voce-vende/.
Acesso em: 18 out. 2019.
SILVA, Antonio Carlos Ribeiro; MARION, José Carlos. Manual de contabilidade para
pequenas e médias empresas. São Paulo, Atlas: 2013.
SOARES, Mariana. Setor têxtil e de vestuário irá crescer nos próximos anos no
país. São Paulo: FIESP, 2019. Disponível em: https://www.fiesp.com.br/noticias/setor-
textil-e-de-vestuario-ira-crescer-nos-proximos-anos-no-pais/. Acesso em: 10 out. 2019.
SOUZA JÚNIOR, José Ronaldo de C.; LEVY, Paulo Mansur; SANTOS, Francisco
Eduardo de L. A.; CARVALHO, Leonardo Mello. Visão Geral da Conjuntura. Carta de
Conjuntura, n. 43. IPEA, 2019. 24 p.
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/sebraeaz/fundo-de-aval-do-sebrae-
oferece-garantia-para-os-pequenos-
negocios,ac58742e7e294410VgnVCM2000003c74010aRCRD
Nada mais é que o poder de negociação com seus fornecedores por preços menores e
prazos mais flexíveis.
CAPITAL DE GIRO
CUSTOS
Os custos são gastos que possuem relação direta com a atividade fim do negócio.
Estão relacionados com o processo produtivo ou com a aquisição de mercadorias.
DESPESAS
São os gastos necessários para a empresa manter o negócio funcionando, mas que
não estão diretamente ligados com a atividade fim. Esses gastos rotineiros com água,
material de escritório, produtos de limpeza, por exemplo, devem ser controlados para
não afetarem a lucratividade da empresa.
EMPRÉSTIMOS
FLUXO DE CAIXA
OBJETIVOS
Estabelecer objetivos financeiros é importante para se saber onde quer chegar. Com
esses objetivos determinados o empresário deve determinar os planos de ação para o
alcance desses objetivos. Uma ferramenta de gestão que auxilia no estabelecimento
dos objetivos empresarias e portanto dos financeiros é o BSC - Balanced Scorecard.
PONTO DE EQUILÍBRIO
Indica o valor mínimo de receita que deverá ser obtido para que os custos e despesas
da empresa sejam cobertos resultando em um lucro zero. Nesse instante o negócio se
paga, mas ainda não provê lucros ao empresário.
PRINCÍPIO DA ENTIDADE
É um princípio da contabilidade que aponta que o patrimônio da empresa não deve ser
confundido com o patrimônio de seu proprietário. Portanto, jamais se deve confundir a
conta da empresa com a conta pessoal ou as contas dos sócios, pois isso gera uma
falha gravíssima de gestão, podendo levar a empresa a decadência.
RECEITAS
RESERVAS/PROVISÕES
É uma quantia determinada para cobrir eventuais desembolsos que ocorram durante o
ano. Este recurso funcionará como um fundo de reserva para a empresa e será
composto por um determinado percentual do lucro mensal até que seja obtida a
quantia desejada para o fundo. Quando a quantia for atingida, não haverá necessidade
de fazer novas alocações, apenas restituição dos valores sacados quando houver a
necessidade do uso do fundo.
PLANO DE NEGÓCIOS
FERRAMENTAS DE GESTÃO
SISTEMA DE GESTÃO
MarketUP é o Sistema de gestão grátis para micro e pequenas empresas: NFe, NFCe,
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