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    Técnica de Oregon Modificada

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    Guia  para  a  técnica  de  Instrumentação  

    TÉCNICA  DE  OREGON  MODIFICADA  

    Preparo  químico  mecânico  de  dentes  amplos  e  retos.  

    Os   objetivos   desta   técnica   são:   MODELAGEM   e   DESINFECÇÃO,   em   caso   de  


    necropulpectomias.  

    Modelagem:  

    Alargar   e   alisar   as   paredes   dentinária   do   canal   radicular,   atribuindo-­lhe   conformação  


    CÔNICA.  

    Feitas  com  instrumentos  MANUAIS  e  ROTATÓRIOS.  

    Desinfecção:  

    A   desinfecção   serve   para   neutralizar   no   sentindo   coroa/ápice   sem   pressão   o  


    conteúdo   tóxico   do   canal   radicular.   Essa   desinfecção   é   realizada   com   substâncias  
    químicas  a  exemplo  do  Hipoclorito  de  Sódio.  

    Passo-­a-­passo  para  a  realização  da  TÉCNICA  DE  OREGON  MODIFICADA.  

    1.  Radiografia  inicial:  Para  identificar  o  comprimento  aparente  do  dente  (CAD).  

    2.  Ponto  de  Referência:  É  a  localização  anatômica  marcada  para  iniciar  a  contagem  do  
    tamanho   do   dente.   Exemplos:   Dente   anterior   no   bordo   incisall   e   dente   posterior   na  
    cúspide  mais  próxima.  

    3.  Acesso:  Broca  esférica  diamantada  (1011,  1012,  1013,  1014,  1015  ou  1016)  usada  
    para   ponto   de   eleição   (Dentes   anteriores:   Superfície   lingual   /   Dentes   posteriores:  
    Superfície  oclusal)  e  as  ENDO-­Z,  3080,  3081  e  3082  para  forma  de  conveniência.  

    Devemos   usar   para   EXPLORAÇÃO   a   lima   tipo   K#10   ou   K#15   na   odontometria  


    provisória   (2/3   CAD).   Em   movimentos   oscilatórios   com   pequenos   retrocessos   com   o  
    objetivo  de  localizar  os  canais.  

    4.   Preparo   dos   terços   cervical   e   médio:   com   2   brocas   Gates-­Glidden   em   ordem  


    DECRESCENTE  de  diâmetro,  EX.  #5  #4  #3  #2  #1.  

     
     
     

    Calcular  2/3  do  CRT  (no  laboratório)  ou  do  CAD  (na  Clínica)    

    Exemplo:  Dente  de  27  mm.  

    27  /  3  =  9  

    9  x  2  =  18  

    A  profundidade  máxima  que  a  broca  Gates-­Glidden  entrará  no  dente  será  de  18mm  -­    
    equivalente  a  2/3  do  seu  tamanho.  

    5.  O  que  irá  determinar  a  medida  das  brocas  será  o  diâmetro  da  embocadura  do  canal,  
    usando  sempre  duas  brocas  Gates-­Glidden,  sendo  a  primeira  de  maior  diâmetro  para  
    alargamento   da   embocadura   e   a   segunda   uma   numeração   menor   com   o   objetivo   de  
    chegar  até  o  terço  médio  do  dente  (2/3).    

    Exemplo:  Se  iniciar  com  a  broca  #4,  usará  em  sequência  a  broca  #3  até  2/3  do  dente.  

    As   brocas   Gates-­Glidden   sempre   serão   introduzidas   e   retiradas   do   dente   em   sentido  


    vertical.  

    Entre  cada  lima,  o  canal  deverá  ser  abundantemente  irrigado.  


     

    OBSERVAÇÕES  IMPORTANTES:  

    O   preparo   deve   ser   de   forma   cônica-­afunilada   em   sentido   apical,   dentro   do   canal  


    dentinário.  

    Uma   Odontometria   e   preparo   químico   mecânico   MAL   FEITOS   podem   causar   danos  
    periapicais,  perfuração  do  canal,  degraus  e  transposição  de  forame.  

    Devemos  procurar  atingir  a  região  apical  com  todo  CUIDADO  para  evitar  a  extrusão  de  
    restos  necróticos,  microrganismos  e  soluções  irrigantes.  

    NUNCA   se   deve   instrumentar   um   canal   seco,   ele   deverá   estar   SEMPRE   inundado  
    pela  solução  irrigadora.  

    A   cada   instrumentação   o   canal   deverá   ser   irrigado   com   a   finalidade   de   deslocar   as  


    raspas  de  dentina  e  resíduos  do  canal.  

    Ao   concluir   a   Técnica   de   Oregon   Modificada,   fazendo   a   desinfecção   dos   2/3  


    iniciais  do  canal,  a  técnica  escalonada  progressiva  telescópica  será  iniciada.  

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