Principios Fundamentais Da Termodinâmica - 025455
Principios Fundamentais Da Termodinâmica - 025455
Principios Fundamentais Da Termodinâmica - 025455
ISCED-UÍGE
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXACTAS
SECÇÃO DE QUÍMICA
TRABALHO EM GRUPO
DE
QUÍMICA FÍSICA
GRUPO Nº:01
IIIº ANO
PERÍODIO: Diurno
CURSO: Ensino de Química
UÍGE/2023
Introdução
Entretanto ela nada diz a respeito da espontaneidade de um processo, isto é, ela não
fornece informação sobre o sentido preferencial deste fluxo de trabalho ou sobre a fonte
de calor do mesmo. As questões não elucidadas pela primeira Lei serão respondidas
pela segunda Lei da Termodinâmica, que estabelece um critério de espontaniedade nas
mudanças de estado. A segunda Lei da Termodinâmica reconhece duas classes de
processos: os espontâneos e os não-espontâneos. Os indícios experimentais apontam
para o fato de que toda mudança de estado espontânea é acompanhada por dispersão
desordenada da energia. A fim de se estudar a termodinâmica, divide-se o universo em
duas partes: o sistema que se deseja estudar e suas vizinhanças.
Abordagens
Sistema
Volume de Controle
Fase
Fase é definida como uma quantidade de matéria homogênea que apresenta mesma
estrutura fÍsica; quando mais de uma fase está presente, elas se acham separadas por
meio dos contornos das fases. E a estrutura física (sólida, líquida ou gasosa) que permite
a identificação destes contornos.
Estado
O conceito de estado e mais amplo que o de fase. Um estado é dito estar fixo quando as
propriedades intensivas para um dado sistema forem especificadas.
Mudança de estado ocorre sempre que uma ou mais propriedades de uma substância se
alteram.
Propriedade Termodinamica
Propriedade termodinâmica: é qualquer característica observável (macroscópica) de
uma substância. Muda de valor entre dois estados. É uma diferencial exata: as
propriedades em um dado instante t independem da ”historia” do sistema.
Equilíbrio Termodinamico
Equilíbrio pode ser interpretado com relação a transferência de energia entre um sistema
e sua vizinhança.
...
Processo e Ciclo
Ciclo: é uma sequência de processos em que o estado inicial é o mesmo que o estado
final.
Processo Quase-estático
Ao tirar um peso o equilíbrio mecânico deixa de existir; o êmbolo sobe até uma nova
posição de equiluíbrio. Propriedades descrevem o estado de um sistema somente se este
esta em equilíbrio.
Temperatura
Escalas de Temperatura
Fahrenheit (◦F); Celsius (◦C) - antiga escala Centígrada – são escalas relativas, baseadas
na fusão (32 ˜ ◦F, 0 ◦C) e vaporização (212 ˜ ◦F, 100 ◦C) da água á 1 atm (101325 Pa).
Kelvin (K) e Rankine (◦R) são escalas absolutas, para as quais o 0(zero) corresponde a
matéria congelada .
Relações:
Termometro
Corpos que mudam, pelo menos uma propriedade mensurável, com a temperatura são
utilizados como substâncias termométricas. Propriedade termométrica e´ aquela que
varia com a temperatura e e mensurável.
Pressão
Pressão: é uma tensão normal de compressão. É comum utilizar este térmo para fluídos.
Para sólidos fala-se em tensão normal (compressão ou tração
TRABALHO E CALOR
Trabalho (W) – É qualquer quantidade que escoa através das fronteiras de um sistema
durante uma mudança de estado e é completamente conversível na variação da altura de
uma massa nas das vizinhanças.
Conclusões importantes sobre a definição de W:
Exemplos:
Considere um sistema constituído por 10g de água líquida contida num béquer
(recipiente) aberto sob pressão constante de 1 atmosfera. Inicialmente a água está a 25
ºC.
Numa segunda etapa foi introduzida no sistema a pá de um agitador, movida por uma
massa que se desloca (estado intermediário).
Transferência de Energia
Nesta situação a ∆E foi provocada por um escoamento de trabalho. Efeito observado: a
massa da vizinhança foi rebaixada.
Expansão
Quando 1 mol de um gás altera o seu volume de V1 para V2 pela ação de uma pressão
externa (Pext), o W observado nas vizinhanças é calculado por: W = Pext (V2 – V1).
Na figura(2) abaixo, o pistão é idealizado sem atrito e sem peso. A pressão externa é a
massa m na face externa do pistão. A temperatura é mantida constante. Quando o gás se
expande, o pistão se desloca contra a pressão externa até a altura (h).
Expansão de um gás de P1, V1, T para P2, V2, T em um único estágio e área
correspondente ao trabalho W.
A comparação das figuras que mostram a expansão a múltiplos estágios produz uma
quantidade maior de trabalho.
Expansão Livre
A expansão livre é a expansão contra uma força nula e ocorre quando a pressão externa
é igual a zero, portanto dW = 0 e W = 0, ou seja, não há trabalho quando o sistema se
expande no vácuo.
Compressão
Quando ∆V < 0 W < 0 W destruído W = Pext (V2 – V1).
A massa m deve ser suficientemente grande para produzir uma Pext significativa que
gere compressão.
Observar a figura(5):
Processos Reversíveis
• Ausência de atrito
Processos Irreversíveis
Quando o sistema e/ou as vizinhanças não têm as suas condições iniciais restauradas,
exceto com o aporte de energia para o sistema.
Todos os processos reais são irreversíveis, ainda que em alguns casos seja possível fazer
uma aproximação reversível. É POSSÍVEL se aproximar da reversibilidade, mas não
atingi-la.
Como foi visto Wcic e Qcic ≠ 0 (processos reais e irreversíveis); isto indica que tanto
W quanto Q, não são variáveis de estado, pois dependem do caminho. Qualquer variável
de estado (Y) do sistema apresenta a somatória de suas diferenciais igual a zero, ao
longo de um ciclo, pois o sistema retorna ao estado inicial.
TERMOQUÍMICA
Reações endo-exotérmicas
Durante uma reação química ocorre variação de temperatura. Assim, Essa reação pode
ser classificada como exotérmica ou endotérmica em função do sentido do escoamento
de calor.
• Exotérmica
Quando o sistema aquece durante a reação química, é necessário escoar calor para as
vizinhanças a fim de restaurar a sua temperatura inicial.
• Endotérmica
Quando o sistema resfria durante uma reação química, é necessário escoar calor a partir
das vizinhanças a fim de restaurar a sua temperatura inicial.
Calor de reação
É o calor trocado com as vizinhanças durante uma reação química em condições de
igualdade de pressão e temperatura quando todas as espécies químicas (reagentes e
produtos) envolvidas apresentam as mesmas condições de pressão e temperatura. É
medido em função da variação de temperatura apresentada por um calorímetro de
capacidade calorífica conhecida.
Calorímetro: é um aparelho cuja função é isolar o sistema das suas vizinhanças a fim de
determinar com precisão as variações que ocorrem no seu interior.
Como qualquer outra transferência de calor, o calor de reação depende das condições
existentes durante a realização do processo. Existem duas condições particulares que
relacionam os calores de reação às variações de funções termodinâmicas:
→ QV = ∆E
Estado padrão
É o estado mais estável do elemento, sob pressão igual a 1 atm e temperatura igual a 25
°C. A fim de se possa comparar os calores de reação de diferentes reações químicas, foi
necessário estabelecer arbitrariamente um estado padrão de referência.
As entalpias absolutas (H) das substâncias são desconhecidas, mas sendo ∆H r ° uma
diferença, elas podem ser substituídas pelas entalpias relativas (entalpias padrão de
formação → ∆Hf ° ), desde que sejam consideradas nulas as entalpias dos elementos
puros nos seus estados padrão de referência (T = 25 °C e P = 1 atm).
• Em situações nas quais os compostos são formados muito lentamente, além de gerar
um grande número de produtos intermediários, o calor de formação é determinado
indiretamente com o auxílio da Lei de Hess.
A grande utilidade prática da Lei de Hess é permitir o cálculo das entalpias de reação
em situações nas quais a determinação calorimétrica seria difícil ou impossíve.
ENERGIA DE LIGAÇÃO
1º) Todas as ligações de um tipo particular (Ex: C – H no metano CH4 ) são idênticas.
2º) As entalpias de ligação são independentes dos compostos nos quais elas aparecem.
Embora nenhuma destas duas condições acima seja obedecida estritamente, este método
oferece valores bem satisfatórios para as entalpias de muitas reações.
Dando continuidade a este processo foi possível estabelecer os valores das entalpias de
ligação para vários compostos e reações.
Nmhj
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
Entretanto ela não informa nada sobre o sentido preferencial deste fluxo ou sobre a
fonte de calor do mesmo.
3. Sabendo que a reação: 2H2 (g, 1 atm) + O2 (g, 1 atm) ↔ 2H2O (g, 1 atm), apresenta
uma ∆G 298 = -228,6 kJ. Calcule o valor de ∆G 298 para a seguinte reação: 2H2 (g, 0,1
atm) + O2 (g, 0,2 atm) 2H2O (g, 0,3 atm).
4. Sabendo que 1 mol de vapor d’água é condensado à 100 °C e que a água é resfriada e
solidifica à 0 °C. Calcule a ∆S para a água.
8. Calcular a ∆S sofrida pelo N2, quando o mesmo é aquecido de 25 °C para 1000 °C,
sob 2 condições: a) P cte, b) V cte.
Thomson diz que é impossível que uma máquina, ao trabalhar em um ciclo, não produza
outro efeito que não a extração de calor de um reservatório e a execução de uma mesma
quantidade de trabalho. É um método de determinação indireta de calor de reação
utilizado quando se dispõe de dados calorimétricos. Vários métodos têm sido propostos
para estudar os calores de ligação em processos para os quais não se tem disponível
dados experimentais. O mais usual destes métodos se baseia na entalpia de ligação.
É impossível para uma máquina que, operando em ciclos, tenha como único efeito a
produção de trabalho à custa de calor de uma única fonte. Portanto, o 2° Princípio da
Termodinâmica introduz uma restrição ao 1° Princípio (∆E = q – W), o qual prediz que
o trabalho produzido por um sistema durante uma transformação cíclica é igual ao calor
recebido. Um grande número de diferentes escalas de temperatura pode ser imaginado a
fim de satisfazer essa relação. É mais simples considerar a temperatura como sendo
diretamente proporcional à magnitude do calor trocado com o reservatório de calor do
Ciclo de Carnot.
INDÍCE