Seminário Interdisciplinar - Ecofisologia Da Produção Vegetal
Seminário Interdisciplinar - Ecofisologia Da Produção Vegetal
Seminário Interdisciplinar - Ecofisologia Da Produção Vegetal
1. INTRODUÇÃO
A utilização desordenada dos recursos naturais tem gerado a degradação de áreas em quase todo
território nacional.
No Brasil a avaliação exata da extensão dos solos degradados é ainda muito precária. Todas as
estimativas apontam para o desmatamento e para as atividades agrícolas como os principais
fatores de degradação dos nossos solos.
Geralmente, os impactos causados por obras de engenharia, como rodovias, ferrovias,
hidrelétricas, barragens etc., e por atividades de mineração a céu aberto, sensibilizam
intensivamente a população, que atribui a estas atividades a maior responsabilidade pela
degradação dos solos.
A recuperação de áreas degradadas pode ser conceituada como um conjunto de ações idealizadas
e executadas por equipes multidisciplinares, constituídas por especialistas das mais diferentes
áreas, que visa proporcionar, em última instância, o restabelecimento das condições de equilíbrio
e sustentabilidade existentes anteriormente à atividade degradadora. A abordagem temática é
holística, sendo necessário o envolvimento direto e indireto de técnicos das mais diferentes
especializações.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
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Utilizamos artigos científicos e citações práticas de estudos das principais regiões produtoras
agrícolas do Brasil, correlacionando informações a respeito da degradação solos, com suas
respectivas aplicações no uso agrícola, em conjunto com as boas práticas de manejo, uso e
conservação do solo e água. Sendo que, a destruição da cobertura vegetal natural, a desagregação
da camada superficial nos processos de aração e gradagem, a queima dos restos culturais, a
retirada pelas colheitas, o ataque da superfície pela água das chuvas, quando se chocam contra o
solo ou quando sob forma de enxurradas correm sobre a superfície, a movimentação constante de
máquinas e implementos provocam, dentre outras alterações: a) destruição da matéria orgânica;
b) alteração na estrutura; c) adensamentos e compactação do solo e subsolo; d) rebaixamento do
perfil; e) empobrecimento do solo e acidez; f) alteração da vida microbiana.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
b) o uso intensivo da terra evoluiu para uma fase de exaustão de nutrientes pelas culturas e pela
erosão hídrica, obrigando os agricultores, na maioria das vezes, a derrubarem mais mato, a
aproximarem-se cada vez mais das áreas de preservação permanente (margens dos córrego, rios e
morros)
c) o ajustamento da gleba à sua capacidade de uso é prática básica devendo ser a primeira
preocupação do agricultor. Esse ajustamento é de fundamental importância para aumentar a
eficiência na utilização dos recursos. Neste sentido, as áreas de menor potencial (sem aptidão
para determinadas finalidades, como exemplo as culturas anuais) poderão ser destinadas para
culturas permanentes, pastagens e/ou reflorestamentos;
4. REFERÊNCIAS
BERTONI, J; LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo. São Paulo: Ícone, 1990. 355p
CASTRO, O. M. de. Sistemas de preparo do solo e rotação de cultura para milho e soja. In:
RELATÓRIO técnico anual. Campinas: IAC, 1988. 53p