Vilsão P2

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1) Apresente a classificação e os tipos de máquinas síncronas existentes.

Apresente o diagrama e composição


designada “Brushless” explique o seu funcionamento vantagens e desvantagens. R: Classificação: Máquinas de rotor
cilíndrico, Máquinas de pólos salientes, Motores de relutância, Motores de ímã permanente,Motores de relutância chaveada,
Motores “brushless” (sem escovas) CC e CA. Explicação: Não há indução no rotor, o rotor gira livremente, sem contato
físico algum com o estator (sem as escovas). A freqüência de alimentação da armadura é variada na proporção da velocidade
do motor de forma que o campo da armadura se mova sempre na mesma velocidade do rotor. Isso evita que a máquina saia
do passo (trancos, perda de sincronia). O fator de potência pode ser controlado variando-se a corrente de campo. Vantagens:
manut. + barata, menor perda de sincronia, boa aplicação para grandes cargas Desvantagens: Pouco controle de posição
(baixa precisão).

2 – Quais métodos empregados para variar a velocidade e o torque de maquinas de indução, qual o mais completo e
de melhor performance? Variadores mecânicos, com polias e correias, variadores hidráulicos e variadores
eletromagnéticos. O melhor método para controle de velocidade atualmente com melhor performance é o inversor de
freqüência.

3 – Qual o princípio utilizado para o controle escalar em inversores de freqüência? O funcionamento dos inversores de
freqüência com controle escalar está baseado numa estratégia de comando chamada “V/F constante”, que mantém o torque
do motor constante, igual ao nominal, para qualquer velocidade de funcionamento do motor. O estator do motor de indução
possui um bobinado trifásico como mostrado na figura 2.4. Este bobinado tem dois parâmetros que definem suas
características. Um deles é a sua resistência ôhmica R [Ohm] e o outro e a sua indutância L [Henry]. A resistência depende
do tipo de material (cobre) e do comprimento do fio com qual é realizado o bobinado. Já a indutância depende
fundamentalmente da geometria (forma) do bobinado e da interação com o rotor.

4 – Em que princípio é baseado o controle vetorial do inversor de freqüência? Apresente o modelo elétrico do motor
de indução completo e simplificado para sustentar sua resposta. CONTROLE VETORIAL Em aplicações onde se faz
necessária uma alta performance dinâmica, respostas rápidas e alta precisão de regulação de velocidade, o motor elétrico
deverá fornecer essencialmente um controle preciso de torque para uma faixa extensa de condições de operação. Para tais
aplicações os acionamentos de corrente contínua sempre representaram uma solução ideal, pois a proporcionalidade da
corrente de armadura, do fluxo e do torque num motor de corrente contínua proporcionam um meio direto para o seu
controle.
Vantagens do Inversor com Controle Vetorial
 Elevada precisão de regulação de velocidade;
 Alta performance dinâmica;
 Controle de torque linear para aplicações de posição ou de tração;
 Operação suave em baixa velocidade e sem oscilações de torque, mesmo com variação de carga.
Os inversores vetoriais recebem este nome devido a que: 1. A corrente que circula no bobinado estatórico de um motor de
indução pode ser separada em duas componentes: Id, ou corrente de magnetização (produtora de
FLUXO) e Iq ou o corrente produtora de TORQUE 2. A corrente total é a soma vetorial destas duas componentes
3. O torque produzido no motor é proporcional ao “produto vetorial” das duas componentes 4. A qualidade com a qual estas
componentes são identificadas e controladas define o nível de desempenho do inversor.

5 – Defina controle em malha aberta e fechada em inversores de frequência. 5-) Controle em malha aberta: não há
realimentação do motor para o controle do motor, sendo apenas controlada alguma grandeza na entrada. Há algumas técnicas
como a conhecida por “V/F constante”, em que variando a corrente, a relação V/F varia proporcionalmente, ou seja: para
variar a freqüência basta variar a corrente (tipo de controle escalar), ou o controle sensorless no tipo de controle vetorial.

Controle em malha fechada: Há a realimentação de uma ou mais grandezas para o controle do torque ou da velocidade em
tempo real, através de encoders ou sensores que fazem leitura várias vezes por segundo, e a realimentação pode ser através da
corrente de campo, freqüência do rotor, tensão no rotor, etc.

Geralmente os motores com malha aberta tendem a ter desempenho pior que os de malha fechada, pois demoram mais a
responder aos estímulos da dinâmica da carga, e têm parâmetros piores em relação à regulação, torque, e variação da
velocidade, porém têm a vantagem de serem mais baratos e mais simples de operar.

6 – Apresente o diagrama em blocos (com suas realimentações) de um inversor de freqüência e com controle vetorial
em malha aberta.
7 – Apresente uma análise comparativa entre o uso de inversores de freqüência e cicloconversores para acionamento
de máquinas síncronas. Inversores de frequência permitem maior amplitude e precisão no controle das máquinas, ja que a
frequência de chaveamento dos dispotivos eletrônicos envolvidos é muito maior. Isso implica em maior flexibilidade em sua
utilização, permitindo funções como controle de rampa de aceleração e desaceleração, bem como "kick-start", etc. Uma outra
desvantagem consíderavel na utilização de cicloconversores é a grande quantidade de harmônicos.

8 – De acordo com as características e particularidades como podem ser agrupados os parâmetros dos inversores de
freqüência?
Os parâmetros podem ser classificados como:
- Parametros de Leitura;- Parametros de Regulação;- Parametros de Configuração;- Parametros do Motor; Parametros das
Funções Especiais.

9 – Qual a vantagem de usar redes industriais para comunicação em inversores de freqüência. Quais os tipos de redes
e topologias mais empregadas.
As redes industriais são muito úteis quando se tem sistemas de automação complexos e que exigem uma forte integração,
mesmo quando a planta é grande. Além disso, estas redes permitem uma maio flexibilização operacional.

10 – Descreva a frenagem por injeção de corrente contínua, reostática e regenerativa no acionamento com inversores
de freqüência.
Injeção CC: Uma corrente contínua de magnitude e período controlado é injetada em duas fases do enrolamento da máquina,
fazendo-a parar, é recomendado para cargas com baixa inércia e pode causar aquecimento excessivo quanto os ciclos de
parada são muito repetitivos. Reostática: É feita colocando um resistor associado ao enrolamento da máquina, de forma a
consumir a energia que retorna e impedir sobretensão no barramento do inversor, é geralmente utilizada para reduzir a
velocidade de cargas com baixas inércias e então, aplica-se corrente contínua, garantindo frenagem rápida e preservando o
inversor. Regenerativa: É feita interligando o barramento à uma unidade retificadora, permitindo total devolução da energia
do motor à rede, de forma a garantir um fator de potência unitário e eliminar as correntes harmônicas na entrada do inversor,
é recomendado em aplicações cíclicas e paradas muito rápidas, como rebobinadeiras e centrífugas.
11 – Descrever os sistemas de entrada e saída empregados nos inversores de frequência?
FRENAGEM
Quando o motor de indução está sendo empregado em processos que exigem paradas rápidas, o tempo de
desaceleração é muito pequeno e deve ser empregado o recurso de frenagem elétrica ou mecânica.
Durante a frenagem a freqüência do rotor é maior que a freqüência do estator, provocando um fluxo reverso da energia do
rotor para o estator. O motor passa a
funcionar então como um gerador, injetando esta energia no barramento DC do inversor, o que provoca uma sobretensão
neste. A frenagem elétrica pode ser feita através de um dos
procedimentos abaixo, ou uma combinação deles:
1. Injeção de corrente contínua
Permite a parada do motor através da aplicação de
corrente contínua no mesmo. A magnitude da corrente contínua, que define o torque de frenagem, e o período durante o qual
ela é aplicada, são parâmetros que podem ser especificados pelo usuário. Este modo é geralmente usado com cargas de baixa
inércia, e de causar um aquecimento excessivo do motor quando os ciclos de parada são muito repetitivos.
2. Rampa de desaceleração
A freqüência diminui até zero, conforme o tempo de desaceleração especificado pelo usuário, podendo ser empregado
quando os requisitos de parada não são muito rígidos.
3. Frenagem reostática
É usada para dissipar a energia que retorna do motor através de um banco de resistores, durante a rápida frenagem do motor,
evitando a sobretensão no barramento DC do driver. Geralmente se utiliza a frenagem reostática para baixar a velocidade até
um determinado valor, a
partir do qual se aplica corrente contínua no motor, conseguindo uma frenagem rápida e preservando o inversor.

INJEÇÃO DE CORRENTE CONTÍNUA


Este tipo de frenagem do motor é conseguida aplicando-se no seu estator uma tensão contínua. Esta é obtida pelo disparo dos
transistores do inversor, não necessitando nenhum dispositivo adicional. Este tipo de frenagem é útil quando se deseja a
parada do motor (freio) apenas, diferentemente da frenagem reostática que pode ser utilizada para reduzir a velocidade, mas
mantendo-se o motor girando. O torque de frenagem pode ser ajustado de acordo com a aplicação, através do tempo de
injeção de corrente contínua e do nível de tensão CC aplicada no motor.
RAMPA DE DESACELERAÇÃO E FRENAGEM REOSTÁTICA
É possível uma frenagem controlada através de uma rampa de desaceleração quando a freqüência aplicada ao motor é
reduzida de uma forma controlada, necessitando-se para isso de um inversor de freqüência, sendo que dessa forma o motor se
comporta como um gerador assíncrono e fornece um torque de frenagem.
REJEIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS CRÍTICAS
Este recurso se utiliza quando o sistema a ser acionado possui faixas de operação com rotações críticas e que não podem ser
utilizadas.
PARTIDA COM MOTOR GIRANDO
(“FLYING START”)
Este recurso se utiliza para quando é necessário o religamento do motor com o inversor de freqüência mesmo que o motor (ou
máquina) ainda esteja em movimento. Para os inversores comuns sem este recurso, o religamento não é possível devido ao
fato de que quando o motor ainda encontra-se girando, existe uma magnetização residual que faz com que seja gerada uma
tensão nos seus terminais. Com o religamento do inversor, surgem então picos de corrente transitórias que faz com que a
proteção contra curto-circuito do inversor atue, bloqueando-o.
COMPENSAÇÃO DO
ESCORREGAMENTO
A compensação do escorregamento é empregada para manter a velocidade constante independente de mudanças na carga,
atuando como um controle de velocidade em malha aberta. Assim, a freqüência de saída do inversor aumenta ou diminui
conforme a corrente do motor varia em função do aumento ou diminuição da carga.

12 – Como um inversor de freqüência pode influenciar na economia de energia elétrica?


Redução no consumo de energia uma vez que a potência do motor (kW) fica “modulada” pela carga elevada e pela
velocidade de trabalho, passando a consumir apenas o que o processo requerer, eliminando os desperdícios (baixos
rendimentos,
desperdício e dissipação de calor nos acionamentos com motores de anéis, etc.).
Em aplicações de pontes de produção, com elevados ciclos de operação, torna-se viável a utilização de inversores de
freqüência com retificadores regenerativos, possibilitando além da economia de energia citada acima, também o retorno para
a rede da potência regenerada no momento da descida e frenagem da carga, quando o motor é tracionado e passa a funcionar
como gerador.

13 – Quais as proteções mais usadas com inversores de freqüência?


As proteções mais utilizadas nos inversores são os fusíveis ultrarápidos colocados na entrada, para proteção contra curto-
circuito, e também o relé térmico utilizado para proteger contra sobrecarga e quando mais de um motor é acionado pelo
mesmo inversor. Além dessas proteções externas, o inversor possui uma série de sensores que trabalham em conjunto com o
software para indicar outras falhas, como: sub e sobretensão no circuito intermediário, sobretemperatura no inversor e no
motor, sobrecorrente na saída, sobrecarga no motor, sobrecarga no resistor de frenagem, erro na cpu, falha no encoder, curto-
circuito na saída, curto fase-terra na saída, erro externo, erro de programação, erro de comunicação, ligação invertida, falta de
fase, falha de conexão da HMI.

14- Por que é necessário aguardar um tempo após o desligamento do inversor de frequência para fazer conexão ou
desligamento? Devido à presença de capacitores para correção de fator de potência, entre outros fatores, o equipamento pode
ainda estar energizado, assim recomenda-se que seja aguardado um tempo antes de tocar e conectar os terminais do inversor
para que não ocorra o risco de choque ou danificação de outros equipamentos. Somente após garantir que o equipamento
esteja descarregado fazer as operações necessárias.

15 – Descreva a função da reatância de rede para um inversor de freqüência?


As reatâncias de rede são utilizadas também para:
Minimizar falhas no inversor provocadas por sobretensões transitórias na rede de alimentação, Reduzir harmônicas, Melhorar
o fator de potência, Aumentar a impedância da rede vista pelo inversor.Como vantagens adicionais da reatância de rede estão
a redução da corrente eficaz nos diodos do retificador, redução da corrente de ripple nos capacitores do circuito intermediário
e a limitação da área dos “notches”, provocados por curto-circuitos
momentâneos da rede elétrica devidos à condução simultânea dos diodos do retificador. A área dos “notches” possui limites
definidos na norma IEEE-519 1992. A reatância de rede ainda reduz a incidência de bloqueio dos drives por sobretensão no
circuito intermediário devido a surtos de tensão na rede elétrica.

16 - Qual a influência da temperatura e da altitude no funcionamento do inversor de frequência?


Conforme a NBR – 7094, as condições usuais de serviço são:
a)Altitude não superior a 1000m acima do nível do mar;
b)Meio refrigerante (ar ambiente) com temperatura não superior a 40°C.
Nos casos em que o inversor deva trabalhar com temperatura do ar de refrigeração na potência nominal, maior do que 40ºC
e/ou em altitude maior do que 1000m acima do nível do mar deve-se considerar os seguintes fatores de redução:
EFEITO DA TEMPERATURA AMBIENTE
A redução da potência (corrente) nominal do inversor de frequência, devido à elevação da temperatura ambiente, acima de
40°C e limitada a 50°C, é dada pela relação e gráfico a seguir:
Fator de redução = 2% / ºC

EFEITO DA ALTITUDE
Inversores funcionando em altitudes acima de 1000 m apresentam problemas de aquecimento causado pela rarefação do ar e,
consequentemente, diminuição do seu poder de arrefecimento.
A insuficiente troca de calor entre o inversor e o ar circundante, leva a exigência de redução de perdas, o que significa
também redução de potência. Os inversores tem aquecimento diretamente proporcional às perdas e estas variam,
aproximadamente, numa razão quadrática com a potência.
Segundo a norma NBR-7094, os limites de elevação de temperatura deverão ser reduzidos de 1% para cada 100m de altitude
acima de 1000 m.
A redução da potência (corrente) nominal do conversor de frequência, devido à elevação da altitude acima de 1000 m e
limitada a 4000 m, é dada pela relação e gráfico a seguir:
Fator de redução = 1 % / 100m

17 – É possível mais de um motor no mesmo inversor? Como?


Sistema multimotores: É quando um inversor de freqüência alimenta vários motores conectados em paralelo. Todos os
motores deverão ter a mesma tensão e freqüência de alimentação. A velocidade de funcionamento dos motores dependerá do
número de pólos e do escorregamento (que é função da carga) de cada motor.
Neste tipo de aplicação deve se levar em conta que um ou vários dos motores ligados ao sistema multimotores pode
necessitar ser desligado com o inversor funcionando, este fato precisa ser levado em consideração na hora do
dimensionamento.

18 – Que tipos de transdutores são empregados em controle de velocidade e de posição em inversores de freqüência e
servoconversores?
Inversores de freqüência: Dada sua simplicidade e baixo preço os codificadores angulares ou tacogeradores de pulsos,
chamados normalmente de “encoders”, transformaram-se nos últimos anos, num dos dispositivos mais utilizados para
medição de posição angular e velocidade.
Servoconversores: O grau de precisão está diretamente ligado a forma construtiva da máquina, onde a medição de posição
poderá ser direta ou indireta.
Na medição direta, a posição linear é medida diretamente na mesa da máquina-ferramenta através do deslocamento de um
cursor sobre uma escala. Desta forma eventuais folgas ou imprecisões do sistema de transmissão são eliminados e pode-se
alcançar uma elevada precisão final na mesa, e por conseguinte na peça usinada.
Na medição indireta, a posição linear desejada é obtida a partir de um movimento rotativo. O transdutor rotativo é
representado por um encoder ótico ou por um resolver. Neste caso, a precisão é dependente dos elementos que compõem a
transmissão mecânica, porém são possíveis algumas compensações via CNC.

19 – Apresente a classificação, composição, aplicação e características principais de um servoacionamento.


DEFINIÇÃO: São sistemas eletromecânicos de controle de precisão.
CLASSIFICAÇÃO: CC e CA.
APLICAÇÕES: Máquinas-ferramenta a comando numérico, sistemas de posicionamento, linhas de transponte, robôs
industriais e sistemas flexíveis de manufatura.
COMPOSIÇÃO: Servomotor + Servoconversor
CARACTERÍSTICAS: Facilidade e simplicidade de atuação no torque da máquina.

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