Cuidados Paliativos o Papel Do Psicólogo em Promover Qualidade de Vida Ao Paciente Editado
Cuidados Paliativos o Papel Do Psicólogo em Promover Qualidade de Vida Ao Paciente Editado
Cuidados Paliativos o Papel Do Psicólogo em Promover Qualidade de Vida Ao Paciente Editado
paciente
Resumo
Os cuidados paliativos visam a melhoria da qualidade de vida do paciente, pacientes nos
quais já dispuseram de um diagnóstico de uma doença incurável, assim, propiciam valor e
um novo significado à vida. E, por isso, torna-se imprescindível compreender a seguinte
questão: qual a atual importância do papel do psicólogo nos cuidados paliativos em
promover a qualidade de vida do paciente? Como principal hipótese têm se: É
imprescindível o trabalho da psicologia, englobando a dimensão do sujeito em sua
totalidade, compreendendo os fatores biológicos, comportamentais e sociais. Diante
desse contexto, o objetivo geral dessa pesquisa consiste em compreender a importância
do papel do psicólogo nos cuidados paliativos em promover a qualidade de vida do
paciente, tendo como objetivos específicos: relatar a importância do trabalho
multidisciplinar, bem como, discorrer acerca da relação equipe, família e paciente e a
bioética e suas diretrizes. Para isso, foi utilizado o método de pesquisa bibliográfica para
compreender a temática exposta, onde chegou-se a conclusão que é imprescindível o
papel do psicólogo nos cuidados paliativos para promover a qualidade de vida do
paciente, pois ele auxilia de forma eficaz no acolhimento do paciente em estado terminal,
atendendo seus desejos e necessidades a fim de garantir sua dignidade nessa fase de
terminalidade fazendo jus aos princípios da bioética e as diretrizes, como também possui
suma importância para seus familiares, acolhendo, compreendendo e os auxiliando na
compreensão de todo o processo.
2 Pós-Graduanda em Psicologia da Saúde Hospitalar e Psicooncologia pelo Instituto Monte Pascoal. Email:
[email protected]
3 Pós-Graduanda em Psicologia da Saúde Hospitalar e Psicooncologia pelo Instituto Monte Pascoal. Email:
[email protected]
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Abstract
Palliative care aims at improving the patient's quality of life, patients who have already had
a diagnosis of an incurable disease, thus providing value and a new meaning to life. And,
therefore, it becomes essential to understand the following question: what is the current
importance of the psychologist's role in palliative care in promoting the patient's quality of
life? The main hypothesis is: The work of psychology is essential, encompassing the
dimension of the subject in its entirety, including biological, behavioral and social factors.
Given this context, the general objective of this research is to understand the importance
of the psychologist's role in palliative care in promoting the patient's quality of life, with the
following specific objectives: reporting the importance of multidisciplinary work, as well as
discussing the team relationship, family and patient and bioethics and its guidelines. For
this, the bibliographical research method was used to understand the exposed theme,
where it was concluded that the psychologist's role in palliative care is essential to promote
the patient's quality of life, as he helps effectively in the reception of the patient. patient in
a terminal state, meeting their wishes and needs in order to guarantee their dignity in this
terminal phase, living up to the principles of bioethics and the guidelines, as well as being
extremely important for their families, welcoming, understanding and helping them to
understand the whole process.
1 Introdução
O termo cuidado paliativo foi dito pela primeira vez na década de 1960 através de
um trabalho de uma enfermeira britânica chamada Dame Cicely Saunders que se dedicou
a cuidar de pacientes com câncer em estado terminal. Saunders fundou um hospital
centrado no paciente e no oferecimento de qualidade de vida e considerava os pacientes
como biopsicossocioespirituais.
A partir desse momento os cuidados paliativos começaram a se expandir para
outras áreas além do câncer, na década de 1980 a Organização Mundial da Saúde
considerou os cuidados paliativos como uma abordagem importante para os pacientes em
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Por meio da análise qualitativa dos principais artigos encontrados nas principais base de
dados, tais quais: Scielo, Pepsic e Google Acadêmico.
O trabalho foi dividido nos seguintes tópicos: 2. Cuidado Paliativo, 2.1. Bioética, 2.2
Diretrizes, 2.3 Terminalidade: qual papel do psicólogo nesse momento do cuidado
paliativo? 2.4 Abordagem da Psicologia no cuidado paliativo, 2.4.1 Com o paciente, 2.4.2
Com a família, 2.4.3 Com a equipe, 3. Considerações finais e Referências Bibliográficas.
2 Cuidado Paliativo
O cuidado paliativo auxilia o paciente viver tanto quanto possível e não pretende
nem adiar e nem postergar a morte, reafirmando a vida e aceitando a morte como um
evento natural, tendo como objetivo amenizar a dor e o sofrimento, sejam eles de origem
física, psicológica, social ou espiritual.
“Cuidado ativo e total para pacientes cuja doença não é responsiva a tratamento de cura. O controle
da dor, de outros sintomas e de problemas psicossociais e espirituais é primordial. O objetivo do
Cuidado Paliativo é proporcionar a melhor qualidade de vida possível para pacientes e familiares”
(OMS, 2002).
2.1 Bioética
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Destarte, o investimento clínico é baseado em intervenções por psicólogos, pois essas podem gerar
efeitos salutares relacionados à adesão ao tratamento e tomada de decisão, favorecendo o bem-
estar mental e físico das pessoas em CPs. Cabe destacar que a atuação do psicólogo clínico pode
ir além da assistência no cenário hospitalar, uma vez que permite a participação no âmbito
comunitário ou domiciliar, de acordo com os objetivos do tratamento paliativista. A atuação dos
psicólogos no contexto de atenção primária visa à prevenção e ao tratamento de doenças agudas e
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O psicólogo pode contribuir para que os doentes e familiares falem sobre o problema, favorecendo a
elaboração de um processo que ajudará o paciente a enfrentar a doença, construindo experiências
de adoecimento, processo de morte e luto. Além disso, a partir de sua escuta qualificada, o
psicólogo permite que os sujeitos possam dizer e ressignificar seus sentimentos em face da morte,
reflexões que se tornam inevitáveis quando há proximidade do falecimento (Lucena, 2019, p. 19).
Conforme Gesteira et al. (2006, como citado em Muza et., al, 2013), os rituais
fúnebres auxiliam no processo de luto, pois a recuperação tem como objetivo a aceitação,
e o velório torna capaz às pessoas a despedida e que o enlutado vivencie o processo
como todo.
Podem garantir ao paciente a integridade da sua subjetividade, que muitas vezes fica diluída no
ambiente profissional e impessoal do hospital, auxiliando-o a fortalecer-se internamente, suportando
o afastamento do mundo externo e lidando com situações aversivas e difíceis, como procedimentos,
exames e cirurgias.
3 Considerações Finais
Referências Bibliográficas
Braga, C. O., Machado, C. S., & Afiune, F. G. (2021). A percepção da família sobre
cuidados paliativos. Revista científica da escola estadual de saúde pública de goiás"
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Muza, J. C., de Sousa, E. N., da Rocha Arrais, A., & Iaconelli, V. (2013). Quando a morte
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