Os Maias - Capítulo XI

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Biografia de Eça de Queirós

Eça Maria de Queirós nasceu em 25 de novembro de 1845, em Póvoa do Varzim,


Portugal. Para além de ser escritor, foi também advogado e diplomata.

Formou-se, em 1866, no curso de Direito em Coimbra e, nesse mesmo ano,


mudou-se para Lisboa onde começou a trabalhar como jornalista. Escreveu para o
jornal Gazeta de Portugal e dirigiu o jornal Distrito de Évora, quando se mudou para
Évora.

Em 1869, como jornalista, assistiu à inauguração do Canal de Suez, no Egito, que


resultou na obra “O Egito”, publicada postumamente. Também viajou para a
Palestina e para a Síria que deu origem a relatos de viagem publicados em 1870, no
Diário de Notícias de Lisboa- “O Mistério da Estrada de Sintra”.

No ano seguinte, ingressou na Administração Pública, sendo nomeado


administrador do concelho de Leiria. Em 1872, foi nomeado cônsul de Portugal e
tomou posse em Havana. Viajou para o Canadá, para os Estados Unidos da
América e para a América Central. Em 1874, foi transferido para o consulado de
Newcastle upon Tyne, na Inglaterra e, em 1878, para o consulado inglês de Bristol.
No ano de 1888, foi nomeado cônsul em Paris, ano em que publicou “Os Maias”.

Antes de o escritor falecer em 16 de agosto de 1900, com 54 anos, em


Neuilly-Sur-Seine, na França, teve quatro filhos com a sua esposa, Emília de
Castro.
Eventos narrativos sequenciais da ação do capítulo.
(completando com elementos que localizem a ação
no espaço e no tempo).

➔ Casa dos Castro Gomes: encontro de Carlos com Maria


Eduarda:

Carlos realiza, finalmente, o sonho de se encontrar com a Sr.ª Castro Gomes, que
vem a saber chamar-se Maria Eduarda, e fica profundamente encantado ao vê-la.

“Maria Eduarda! Era a primeira vez que Carlos ouvia o nome dela; e pareceu-lhe
perfeito, condizendo bem com a sua beleza serena. ” Pág.249, ll. 6 e 7

É neste momento que se encontra um presságio, indício de que algo está prestes a
acontecer, que é a semelhança de nomes entre Carlos e a Sr.ª Castro Gomes.

“ Maria Eduarda, Carlos Eduardo... Havia uma similitude nos seus nomes. Quem
sabe se não pressagiava a concordância dos seus destinos!” Pág.249, ll. 8 e 9

Carlos vai lá para atender Miss Sara, a governanta inglesa, que se encontra doente.
Carlos observa-a e diagnostica-a com uma bronquite ligeira, que exigirá, no entanto,
pelo menos quinze dias de cama. O passar da receita é um pretexto para Carlos e
Maria Eduarda terem uma primeira conversa em que aquele fica a conhecer alguns
pormenores da vida desta. Carlos descobre que Maria Eduarda é portuguesa e não
brasileira.

“- Sim... Devo dar-me bem... É o meu país.


O seu país!... E ele que a julgava brasileira!
- Não, sou portuguesa.” Pág.255, ll.11-13

A despedida de Maria Eduarda é um "Até amanhã, está claro!" (Pág.257, l.6), e é


assim se inicia entre ambos a relação que constitui o cerne do romance.
➔ Estação de Santa Apolónia: Carlos Conversa com o Dâmaso e
com os Gouvarinhos:

No entanto, Carlos ainda tem que lidar com a condessa de Gouvarinho e aparecer
na estação com uma desculpa para não ir para Santarém com ela. Carlos começara
a ganhar um grande desinteresse e repulsa pela condessa.

“Achou-a nesse instante ridícula, reles, estúpida…” Pág.258, ll. 3 e 4

“Que maçada!... Teve-lhe ódio.” Pág.258, l.7

Na estação, encontra Dâmaso que sai, também ele, de Lisboa para ir ao funeral de
um tio em Penafiel. Ao avistar os Gouvarinhos, Carlos sente-se livre daquele
incómodo compromisso de dar uma desculpa à condessa, já que esta está
acompanhada pelo Sr. Gouvarinho.

“- Que ferro!

- Este maldito homem! exclamou ela, entre dentes, com um olhar que fuzilou através
do véu. Tudo tão bem arranjado, e à ultima hora teima em vir!...” Pág.261, ll. 17-20

➔ Casa dos Castro Gomes: convivência de Carlos com Maria


Eduarda

Carlos passa a ir a casa de Maria Eduarda todos os dias para ver o estado de saúde
de Miss Sara e os encontros entre Carlos e Maria Eduarda sucedem-se diariamente,
e ele tem oportunidade de a conhecer melhor.

Num desses encontros, o criado anuncia a chegada de Dâmaso, que Maria Eduarda
manda entrar. Carlos apercebe-se da frieza com que Dâmaso é tratado por Maria
Eduarda, uma vez que Maria Eduarda não o suporta.

“Uma tarde falaram do Dâmaso. Ela achava-o insuportável, com a sua petulância,
os olhos bugalhudos, as perguntas néscias.” Pág.265 ll.4 e 5
➔ Ramalhete: conversa entre Carlos e Dâmaso

Dâmaso manifesta a sua inveja e ciúmes por encontrar Carlos na casa de Maria
Eduarda.

“- Então dize-me cá! Como diabo te vou eu encontrar hoje com a brasileira?... Como
a conheceste tu? Como foi isso?” Pág.271 ll.19 e 20

Carlos explica o porquê de estar lá e após algum tempo o ambiente do Ramalhete


vai acalmando o Dâmaso. O capítulo acaba sobre a previsão do escândalo que se
prevê no regresso de Ega a Lisboa, onde já se encontram os Cohens.

“...E eu encontrei os Cohens, hoje!..” Pág.273, l.6

“...E então o Ega de volta?... Pois, menino, ainda temos escândalo!” Pág.273, ll. 11
e 12
“Pontes” de ligação

No capítulo antecedente, X:

➢ Carlos está cansado dos encontros com a Gouvarinho;

➢ Carlos elabora um plano para conhecer a Sr.ª Castro Gomes;

➢ No dia da corrida:

○ A Maria Eduarda não apareceu;

○ Carlos encontra a Gouvarinho;

○ Carlos decide apostar e acaba por ganhar;

○ Castro Gomes partiu para o Brasil, deixando a Sr.ª Castro Gomes


sozinha.

➢ Depois da corrida, Carlos volta para o Ramalhete, onde recebe uma carta de
Maria Eduarda, pedindo que a visitasse.

No capítulo seguinte, XII:

➢ Ega regressa a Lisboa e instala-se no Ramalhete;

➢ Ega e Carlos são convidados para jantar pelos Gouvarinhos;

➢ Na segunda, ambos vão jantar à casa do Gouvarinho, onde são debatidos


vários temas;

➢ Carlos cansou-se do seu relacionamento com a Gouvarinho e após um


encontro com a mesma, dirige-se à casa de Maria Eduarda;

➢ Carlos propõe um negócio a Craft devido ao desejo de Maria de possuir uma


habitação no campo;

➢ Toda esta situação leva Carlos confessar o seu amor por Maria, o qual é
correspondido;

➢ Por fim, Carlos acaba por contar toda a história ao seu velho amigo, João da
Ega.
Caraterização de 4 personagens presentes no
capítulo XI

Carlos da Maia

É o protagonista da história. É alto, bem constituído. É rico, bem educado, culto, de


gostos requintados.

A sua verdadeira paixão nascerá em relação a Maria Eduarda, que a compara a


uma deusa.

Tem o seu desejo de conhecer Maria Eduarda concretizado e fica cada vez mais
fascinado com a mulher consoante a vai conhecendo.

“E Carlos sentia, sem saber porque, uma doçura nova penetrar-lhe no coração.”
Pág.255, l.16

“ O seu sorriso ao dar-lhe os bons dias, a sua voz de ouro tinham cada dia para
Carlos um encanto novo e mais penetrante.” Pág.262, ll.26 e 37

Maria Eduarda

É alta, loira, bem feita, sensual mas delicada. A sua dignidade, a sensatez, o
equilíbrio e a santidade são características fundamentais da sua personagem.

Ao longo das suas conversas com Carlos, Maria apresenta ainda a sua faceta
humanitária e a sua compaixão pelos socialmente favorecidos.

“-...É necessário arranjar-se outra sociedade, e depressa, em que não haja


miséria…há criancinhas pelos portais a tiritar, a gemer de fome... É um horror!...mas
quanta pobreza, quanta necessidade…” Pág.264, ll. 22-26

Coisa que, para Carlos, faz-o lembrar do avô, Afonso da Maia.

“E nestas piedades achava-lhe semelhanças com o avô.” Pág.264,ll. 33 e 34


Dâmaso Salcede

É baixo e gordo. É covarde, sem dignidade, mesquinho e convencido. Representa o


novo riquismo e os vícios da Lisboa da segunda metade do séc. XIX.

Dâmaso está sempre atrás de Carlos e tenta imitá-lo em tudo, sendo capaz de
mentir só para se sentir melhor.

“-...eu conheço apenas há meses...


Ela abriu os olhos, pasmada.
- O Dâmaso? Mas ele disse-me que se conheciam desde pequeninos, que eram
até parentes...
- É uma bela ilusão... E se isso o faz feliz!...” Pág.255, ll. 29-34

Dâmaso prova-se inconveniente, inadequado e imoral perante assuntos que não se


devem falar à frente de certas pessoas. É impulsivo e não pensa antes de falar

“ - Pois então tu vais expor a uma senhora as tuas opiniões lúbricos sobre as
lavradeiras de Penafiel!” Pág.171, ll. 24 e 25

Após ver Carlos e Maria Eduarda juntos, Dâmaso exibe o seu lado ciumento e
invejoso, dado que o mesmo também estava de olho em Maria Eduarda.

Miss Sarah

Sarah é a governanta na casa de Maria Eduarda, sempre de preto e com as


pestanas baixas, muito tímida e nunca tem a intenção de incomodar.

“-...porque ela é tão tímida, tem tanto escrúpulo em incomodar, que diante de mim é
capaz de negar tudo, dizer que não tem nada...” Pág.251, ll. 30-32

Está sempre a reclamar do calor, do mau cheiro e do povo português.

“-...Acha muito calor, por toda a parte maus cheiros, a gente hedionda... Tem medo
de ser insultada na rua...” Pág.255, ll.4-6

É a razão das idas de Carlos à casa dos Castro Gomes, uma vez que a mesma
encontra-se doente.
Temáticas abordadas e contributo para a atualidade

Julgamento das mulheres

Uma das críticas feitas neste capítulo é a maneira como as mulheres são julgadas.
A obra retrata a sociedade portuguesa do século XIX, onde as mulheres muitas
vezes eram submetidas a um rigoroso julgamento moral e social, enquanto os
homens frequentemente escapavam impunes de comportamentos similares. Além
disso, a forma como os personagens femininos são retratados e tratados ao longo
da narrativa também reflete as atitudes da sociedade em relação às mulheres.
Durante uma conversa entre Carlos, Dâmaso e Maria Eduarda, Dâmaso fala sobre
como foi aborrecido estar em Penafiel uma vez que, segundo ele, as mulheres de lá
são uns “monstros”.

“-Uma maçada! Ainda se houvesse ali umas mulheres para ir dar um bocado de
cavaco... Mas qual! Uns monstros. E eu, lavradeiras, raparigas de pé descalço, não
tolero... Há gente que gosta... Mas eu, acredite V. Exc.ª não tolero...” Pág.270, ll.
15-18

Ao retratar as lavradeiras como objetos de desejo estético, Eça de Queirós critica a


objetificação das mulheres na sociedade, onde são frequentemente reduzidas à sua
aparência física e desvalorizadas em outros aspectos de suas vidas, como sua
inteligência, personalidade ou habilidades.

Na atualidade

O julgamento das mulheres ainda é uma realidade em muitas sociedades ao redor


do mundo, embora o grau e a forma desse julgamento possam variar dependendo
do contexto cultural, social e político. As mulheres frequentemente enfrentam
padrões de beleza irrealistas e são julgadas com base em sua aparência física.
Embora tenham ocorrido avanços significativos na luta pelos direitos das mulheres e
na promoção da igualdade de gênero, o julgamento das mulheres continua a ser
uma questão complexa e persistente que demanda atenção
Desigualdade Social e Pobreza

Embora a narrativa de "Os Maias" se concentre principalmente na alta sociedade,


ela não ignora as disparidades sociais e a pobreza que caracterizavam a sociedade
da época. Eça de Queirós faz referências à pobreza e à miséria que afetam as
classes trabalhadoras e rurais, sugerindo uma crítica implícita às estruturas sociais
injustas e à falta de oportunidades para os menos privilegiados. Estas questões
sociais e políticas enfrentadas por Portugal na época não eram exclusivas do país,
mas sim parte de um fenômeno mais amplo que afetava muitas nações. Como foi
referido por Maria Eduarda havia pobreza em todos os lugares, Londres, Paris.

“-...Em Londres, as vezes, por aquelas grandes neves, há criancinhas pelos portais
a tiritar, a gemer de fome... É um horror! E em Paris então!” Pág.264, ll. 23-25

Na atualidade

A desigualdade social ainda é uma realidade em muitas partes do mundo. Embora


tenha havido avanços significativos em termos de desenvolvimento económico,
progresso social e redução da pobreza em algumas regiões, a desigualdade
persiste como um desafio global. Em muitos países, as disparidades económicas
entre ricos e pobres continuam a ser marcantes, com uma parcela significativa da
riqueza concentrada nas mãos de uma pequena elite enquanto grande parte da
população luta para acessar recursos básicos como educação, saúde e moradia
adequada.
Classificação do narrador
Nos Maias o narrador é heterodiegético- o narrador não participa na ação como
personagem; é portanto, exterior à história.
(A ausência do narrador é evidenciada ao longo de todo o capítulo, uma vez que a
história é relatada sem o aparecimento do mesmo.)

Nos Maias o narrador apresenta uma focalização interna e uma ciência omnisciente,
o narrador possui um conhecimento ilimitado de toda a história, bem como o íntimo
das personagens. Ele sabe tudo, assumindo uma posição de transcendência no
relato dos acontecimentos. Como se pode observar na maneira em que Eça de
Queirós descreve Carlos mirando Maria Eduarda, como ela está vestida e suas
ações.

“Ela, com um vestido simples e justo de sarja preta, um colarinho direito de homem,
um botão de rosa e duas folhas verdes no peito, alta e branca, sentou-se logo junto
da mesa oval, acabando de desdobrar um pequeno lenço de renda.” Pág.250, ll.
23-26
2 marcas da linguagem de Eça de Queirós

O uso expressivo do adjetivo e do advérbio

Eça utiliza muitos adjetivos e advérbios na descrição de coisas, locais e


sentimentos, permitindo ao leitor experienciar todos os sentimentos e emoções que
as personagens vivem. Pode-se verificar isso quando é descrito os cabelos de Maria
Eduarda.

“Os cabelos não eram louros, como julgara de longe à claridade do sol, mas de dois
tons, castanho-claro e castanho-escuro, espessos e ondeando ligeiramente sobre a
testa.” Pág.250, ll.33-35

Uso do diminutivo

Eça de Queirós recorre ao diminutivo com diversas intenções como, por exemplo,
demonstrar pequenez e carinho ou até mesmo ridicularizar.

“- E o avôsinho de V. Exc.ª passa bem?” (Carinho) pág.249, l.18


Recursos expressivos

Hipálage-

“Isto pareceu adorável a Carlos, todo o seu coração fugiu para ela.” Pág.256, l.5

A hipálage é a transferência de uma qualidade de um ser/objeto para outro


relacionando com o primeiro. Neste caso, "todo o seu coração" está sendo usado
para enfatizar que Carlos sentiu uma forte atração, mas na verdade é o próprio
Carlos que está sentindo esses sentimentos, não o coração propriamente dito.

Sinestesia-

“...ele sentia a beleza, a brancura, o macio, quasi o calor dos seus braços.” Pág.250,
ll. 38 e 39

A sinestesia é uma associação de sensações. Neste caso, a frase evoca a ideia de


que o personagem não apenas vê a beleza e a brancura dos braços, mas também
sente sua maciez e até mesmo quase o calor deles, combinando sensações táteis e
visuais.

Anáfora-

“Maria Eduarda queixava-se sobretudo das casas, tão faltas de comodidade, tão
despidas de gosto, tão desleixadas.” Pág.256, ll. 6 e 7

A anáfora consiste na repetição de palavras ou expressões no início de frases.


Neste caso, a palavra "tão" é repetida antes de cada característica negativa das
casas.

Hipérbole-

“...e, de cada vez que o seu olhar se demorava nela um instante mais, descobria
logo um encanto novo e outra forma da sua perfeição.” Pág.250, ll. 31-33

A hipérbole consiste na exageração de uma ideia ou sentimento. Neste caso, a ideia


de descobrir "um encanto novo e outra forma da sua perfeição" a cada vez que o
olhar se demora na pessoa é uma exageração da capacidade de perceber detalhes
e qualidades admiráveis.
Gramática
a) orações coordenadas

● “Mas Maria Eduarda não conhecia Madame Chaplain.” (Adversativa)


pág.256, l.38

● “...nem mesmo a terra em que nascera, nem sequer a rua que


habitava em Paris.” (Disjuntiva) pág.266, ll. 8 e 9

b) 2 orações subordinadas adverbiais

● “Um guarda precipitou-se, furioso, como se visse a profanação dum


santuário.” (Comparativa) pág.260, ll.11 e 12

● “Eu não o acompanho, porque ela é tão tímida…” (Causal) pág.251,


l.30

c) 1 oração subordinada completiva

● “Não há nada que se compare às flores de França…” Pág.253, l.29

d) 1 oração subordinada adjetiva relativa

● “No patamar, onde morria em penumbra a luz distante da clarabóia,


uma velha de lenço na cabeça…” (Explicativa) pág.248, ll.2 e 3

e) 1 complemento direto

● “Do segundo andar vinha um barulho…” Pág.248, ll.13 e 14

f) 1 complemento indireto

● “...perguntava a Carlos se s. Exc.ª não se lembrava…” Pág.248, l.30

g) 1 complemento oblíquo

● “ Mas tinha de aparecer na estação de Santa Apolónia…” Pág.258, l.5

h) 1 modificador

● “ Carlos contou rapidamente que viera apenas…” Pág.261, l.10


i) 1 predicativo do sujeito

● “...e ao ver Carlos ficou tão atarantado…” Pág.248, l.21

j) 1 complemento do nome

● “... a tumultuosa onda de sangue…” Pág.250, l.22

k) 1 modificador do nome

● “A velha, de entre a negrura do lenço, deu um suspirosinho


abatido.”(Apositivo) pág.248, ll.16 e 17

l) 2 mecanismos de coesão textual

● “Carlos conhecia muito o Dr. Chaplain. Ouvira-lhe as lições, visitara-o


até intimamente…” (Gramatical referencial) pág.256, ll.23 e 24

● “Dão frescura, disse ela. Mas imaginei que em Lisboa havia…”


(Gramatical interfrásica) pág.253, l.28

m) 2 atos ilocutórios

● “- …E é curioso, não é verdade?” (Diretivo) pág.255, l.1

● “- Obrigado, Domingos, passa bem.” (Expressivo) pág.249, l.19

n) 2 deíticos pessoais

● “-...há de custar a arrancar-me daqui!” Pág.268, l.40

● “- Imaginámos ao principio…” Pág.251, l.8

o) 2 deíticos temporais

● “- Aquele champagne que ontem bebemos…” Pág.258, l.30

● “ - Não direi isso.” Pág.256, l.3

p) 2 deíticos espaciais

● “- Aquele champagne que ontem bebemos…” Pág.258, l.30

● “- …E se isso o faz feliz!” Pág.255, l.34


Webgrafia
Obra em suporte digital, de onde foi retirado as páginas e as linhas:
http://figaro.fis.uc.pt/queiros/obras/Maias/Maias_20001210.pdf

● https://aturmadocontra11l3.blogspot.com/2012/04/resumo-do-capitulo-xi-dos-
maias.html
● https://pt.wikipedia.org/wiki/E%C3%A7a_de_Queiroz#Obras
● https://www.ebiografia.com/eca_queiroz/
● https://brasilescola.uol.com.br/literatura/eca-queiros.htm
● https://pt.slideshare.net/anjoferdes/os-maias-personagens-31489033
● https://modulo8linguaportuguesa.blogspot.com/2012/04/as-personagens-em-
os-maias.html
● https://memoriaglobo.globo.com/entretenimento/minisseries/os-maias/noticia/
personagens-1.ghtml

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