OTORRINO

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OTORRINO

NARIZ E SEIOS PARANASAIS

● Rinossinusite Aguda
○ Dura menos que 12 semanas
○ Sintomas (≥ 2)
■ Obstrução / congestão
■ Descarga nasal
■ Dor facial
■ Hiposmia
■ Em crianças: tosse
○ Divisão em:
■ Viral
● Rinovírus, adenovírus
■ Pós-viral
● Piora dos sintomas após 5/10 dias
■ Bacteriana
● Pneumococo, haemophilus, moraxella
○ RSA bacteriana
■ Presença de febre com temperatura ≥ 39 E
■ Secreção nasal purulenta por, pelo menos, 3 dias seguidos
○ Diagnóstico
■ CLÍNICO
○ Exames
■ Indicação:
● Se suspeita de complicação, falha terapeutica ou
imunossuprimidos
■ TC de seios paranasais
● Padrão-ouro
○ Rinossinusite aguda odontogênica


○ Tratamento
■ Lavagem nasal com soro fisiológico
■ Analgésicos
■ Antibiótico 10-14 dias
● Se critérios para pós viral ou bacteriana
○ Dupla piora
○ Não melhorou após 10 dias
○ Paciente está ruim (febre e secreçao)
● 1a escolha: amoxicilina 40-50 mg/kg/dia
● Se uso de ATB nos últimos 30 dias ou resistência: amoxicilina
com clavulanato 90 mg/kg/dia
● Se alergia: claritromicina
○ Complicações da Rinossinusite Aguda
■ Orbitárias
● Quais?
○ Celulite orbitário pré-septal
■ Hiperemia, edema e calor periorbitário
■ Movimentação extrínseca preservada

○ Celulite orbitário pós-septal


■ Borramento da visão
■ Pode ter alteração da movimentação ocular
○ Abscesso subperiosteal
○ Abscesso orbitário
● Tratamento
○ ATB EV
○ Corticoide em casos selecionados
○ Cirurgia se falha do tratamento ou nos abscessos
■ Intracranianas
● Quais?
○ Abscesso subdural
○ Abscesso cerebral
○ Meningite
○ Abscesso epidural
○ Trombose do seio cavernoso
■ Ósseas
● Osteomielite do osso frontal: tumor de Pott (tumoração e
edema mole na região frontal)

● Rinossinusite Crônica
○ Sintomas da RSA
○ Dura > 12 semanas
○ Etiologia
■ Doença primária da mucosa, com polipose
■ Rinossinusite por discinesias
■ Fibrose cística
■ DREA
● Asma + polipose + intolerância ao AAS
○ Diagnóstico
■ TC de seios paranasais fora do período de crise
○ Tratamento
■ Corticoide nasal
■ ATB por 12-21 dias nas agudizações

● Diagnóstico diferencial das rinossinusites


○ Corpo estranho nasal
■ Rinorreia fétida
■ Tudo unilateral
○ Rinite
■ Rinorreia, obstrução, prurido e espirros
■ Linhas de Dennie-Morgan
■ Saudação do alérgico
■ Palidez mucosa nos cornetos (exame físico)

ORELHA

● Otite Externa Aguda


○ Fator de risco: contato com água
■ Uso de cotonete
○ Agentes:
■ S. epidermidis, S. aureus, P. aeruginosa → agentes de pele
○ Diagnóstico: CLÍNICO
■ Otalgia, prurido, hipoacusia
■ Edema e hiperemia no CAE
○ Tratamento
■ ATB TÓPICO 7-10 dias
■ Evitar molhar o ouvido
■ ATB oral se grave ou imunossuprimido

● Otite Externa Maligna (necrotizante)


○ Osteomielite do osso temporal, que se inicia no conduto
○ Fator de risco: IDOSOS e DIABÉTICOS
○ Etiologia: P. aeruginosa
○ Clínica: otite que não melhora, com otorreia fétida e tecido de granulação no
conduto
○ Tratamento: antibiótico EV + controle DM
● Otite Média Aguda (OMA)
○ Inflamação da orelha média < 3 meses
○ Fatores de risco:
■ IVAS
■ Frequentar creche
■ Tabagismo passivo
■ Uso de chupeta
■ Desmame precoce
■ Anormalidades craniofaciais
● Tuba auditiva na criança mais horizontalizada e mais curta
○ Agentes
■ Vírus: VSR, influenza, adenovírus
■ Bactérias: pneumococo, Haemophilus influenzae, Moraxella
catarrhalis
○ Clínica
■ Otalgia após quadro de IVAS
■ Exame: MT abaulada, hiperemiada, opaca


■ Diagnóstico CLÍNICO
○ Tratamento
■ Analgésico
■ ATB se:
● Toda criança abaixo de 6 meses
● Toda criança abaixo de 2 anos se bilateral
● Toda OMA com otorreia ou sinais de gravidade
○ Sinais de gravidade: otalgia intensa, toxemia, febre >
39 graus

● Otite Média com Efusão (Serosa)


○ É a presença de fluido na orelha média, na ausência de otite média aguda
○ Ocorre após IVAS ou OMA
○ Clínica
■ Hipoacusia, plenitude aural e tontura
■ MT: nível hidroaéreo ou bolhas
○ Tratamento: conservador ou tubo de ventilação

● Mastoidite
○ É a complicação mais comum da OMA
○ Clínica
■ Abaulamento retroauricular, deslocamento do pavilhão auditivo
ântero-inferiormente, associado a febre e toxemia


○ Diagnóstico
■ Clínico, com história de OMA prévia
○ Tratamento
■ ATBterapia EV + drenagem

● Otite Média Crônica


○ Inflamação da orelha média > 3 meses
○ Quando pensar → perfuração da MT
○ Tipos:
■ OMC não colesteatomatosa
● Simples: somente a perfuração, sem otorréia
○ Único cuidado → não molhar o ouvido
● Supurativa: perfuração + otorreia
■ OMC colesteatomatosa
● Acúmulo de queratina (pele) na orelha média
● É um tumor benigno (colesteatoma) com capacidade
destrutiva
● Diagnóstico clínico: otoscopia mostrando nódulo peroláceo em
orelha média, associado a otorreia fétida
● Tratamento sempre cirúrgico

OTONEUROLOGIA
● Orelha interna
● Tontura, nistagmo, sintomas vegetativos
● Como diferenciar as causas?
○ Duração da tontura
○ Desencadeantes
○ Sintomas auditivos

● VPPB
○ Causada pelo desprendimento das otocônias do utrículo, que passam a
"flutuar" nos canais semicirculares
○ Duração: segundos
○ Desencadeantes: movimentação da cabeça, principalmente hiperextensão e
lateralização
○ Sintomas auditivos ausentes
○ Diagnóstico: manobra de Dix-Hallpike
■ Nistagmo horizontal ou horizonto-rotatório


○ Tratamento: manobra de Epley para reposicionamento das otocônias

● Doença de Meniére
○ É uma alteração na orelha interna decorrente de hidropsia endolinfática, de
origem desconhecida
○ Crises de surtos
○ Duração: minutos a horas
○ Sintomas auditivos: hipoacusia flutuante, zumbido e plenitude aural
■ Fazer audiometria (imagem clássica de Meniére)

● Perda auditiva neurossensorial em graves a direita
○ Diagnóstico:
■ Tríade: vertigem + perda auditiva + zumbido ou plenitude
○ Tratamento: restrição de sal na dieta, aumento da ingesta hídrica e betaistina

● Neurite Vestibular
○ É um processo inflamatório do nervo vestibular de etiologia desconhecida /
viral
○ É uma vertigem AGUDA e INTENSA, com nistagmo espontâneo
○ Duração: dias
○ Sintomas auditivos: não
○ Diagnóstico: clínico
○ Tratamento: sedativos labirínticos

● Migrânea Vestibular
○ Causa central
○ É associada a pacientes que têm enxaqueca
○ Pode se apresentar em crises recorrentes de tontura
○ Duração: minutos a horas
○ Desencadeantes: os mesmos da enxaqueca
■ Ex: jejum prolongado, estresse, etc
○ Sintomas auditivos: fonofobia
○ Diagnóstico: clínico, associação com enxaqueca
○ Tratamento: eliminar os gatilhos + tratar enxaqueca

● Vertigem Periférica x Central
○ Protocolo HINTs - quadros agudos
■ Head impulse teste: testar reflexo vestibulo-ocular
■ Nistagmo
■ Skew test


LARINGE
● A laringe desempenha as funções de proteção da via aérea inferior, respiração e
fonação
○ Músculos
○ Nervos
■ Ramos do nervo vago
● Laríngeo recorrente (ou inferior): inerva quase todos os
músculos intrínsecos da laringe
● Laríngeo superior: inerva o cricotireoideo

● Paralisia de pregas vocais


○ Causas:
■ Iatrogenia pós tireoidectomia, traumas, tumores, aneurisma de aorta e
idiopática
○ Clínica
■ Disfonia ou dispneia
○ Diagnóstico
■ Endoscopia laríngea
○ Avaliação da causa
■ Avaliar pescoço
■ Avaliar pares cranianos
■ Exames de imagem (RX ou TC): pesquisar o trajeto do nervo vago da
base do crânio, cervical e principalmente tórax

● Laringomalácia
○ Malformação congênita mais comum da laringe
○ Causa mais comum de estridor em lactentes
○ Clínica
■ Estridor inspiratório que piora com esforço
■ Melhora com 1-2 anos
○ Diagnóstico
■ Endoscopia laríngea
○ Tratamento
■ Leve: somente observação
■ Moderado: observação mais próxima + considerar tratamento
antirrefluxo
■ Grave: encaminhar ao especialista para cirurgia

● Estenose subglótica
○ Estridor bifásico, associado a dispneia
○ Sem sinais infecciosos
○ Relacionada com intubação prolongada

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