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RESUMO
O Transtorno do Espectro Autista é uma disfunção neurológica e vem sendo constantemente
mencionado na literatura. A sociedade precisa lidar da melhor forma com pessoas portadoras
de TEA inclusive no ambiente escolar na fase da infância onde alguns alunos portadores de
transtorno apresentam dificuldades na aprendizagem. As estratégias e os métodos de ensino são
muito importantes para que durante seu período escolar essas crianças tenham uma qualidade
de vida melhor e isso resultará também na interação social, no comportamento, na
comunicação, nas habilidades motoras e nos aspectos cognitivos. Os pais também precisam
estar alinhados com a instituição escolar, fornecendo para a criança as terapias adequadas o
acompanhamento com a equipe multidisciplinar, pois eles têm um papel muito importante na
evolução do aprendizado.
1. INTRODUÇÃO
2. Fundamentação Teórica
Apesar de muitos estudos na área do neurodesenvolvimento voltados para crianças
autistas, até os dias atuais, sabe-se que o transtorno do espectro autista pode ser diagnosticado
em qualquer criança que apresenta níveis maiores ou menores de suporte. O transtorno pode vir
acompanhado de alteração no desenvolvimento da linguagem e interação social. As
estereotipias, a inabilidade na comunicação e interação social são algumas manifestações
comportamentais em crianças com transtorno, algumas delas também tem seu intelecto
comprometido por causa da linguagem, a comunicação fica reduzida tanto na conversa verbal
quanto na conversa não verbal, e na maioria das vezes para criança, é difícil manter e
compreender os relacionamentos. De acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais (DSM-5):
Os professores precisam estar a par dos métodos e se faz necessário que haja uma
formação continuada para que se tenha acesso à novas estratégias e materiais.
Nóvoa (2009, p. 3) defende que:
Ser professor é compreender os sentidos da instituição escolar, integrar-se numa
profissão, aprender com os colegas mais experientes. É na escola e no diálogo com os
outros professores que se aprende a profissão. O registro das práticas, a reflexão sobre o
trabalho e o exercício da avaliação são elementos centrais para o aperfeiçoamento e a
inovação. São estas rotinas que fazem avançar a profissão.
Para (SÁ et al 2017), existem alguns métodos e estratégias que podem ser utilizados de
maneira eficaz no ensino e aprendizagem de crianças com TEA. De acordo com Associação de
Amigos Autistas (AMA) os tratamentos e intervenções para o TEA mais conhecidos e mais
utilizados e que apresentam comprovação científica são: Tratamento e Educação para Crianças
Autistas e com Distúrbios Correlatos(TEACCH), Sistema de Comunicação através da Troca de
Figuras (PECS)e a Análise Aplicada do Comportamento(ABA).
O método ABA já vem sendo utilizado há algum tempo. Nomeado de Análise Aplicada
do Comportamento, propõe atividades conforme as habilidades já adquiridas pela criança.
Sendo um dos métodos mais procurados principalmente nos Estados Unidos, o ABA
“busca desenvolver as potencialidades gradativamente durante a utilização da técnica na rotina
do TEA, permitindo que seja treinado conforme as habilidades da criança, (...)Utiliza-se da
recompensa para reforçar comportamentos corretos instigando-a a repetir a mesma resposta”
(MATOS; FREITAS, 2018 p.7)
No filme, o professor Shankar ao detectar a dislexia de seu aluno, utiliza vários métodos
para ajuda-lo no seu aprendizado inclusive a apresentação de figuras e sons. Este método é bem
parecido como PECS que vem sendo utilizado para melhorar a comunicação e compreensão da
linguagem.
Para Matos e Freitas (2018) é necessário que que a escola se instrumentalize e prepare
os professores bem como o corpo docente através de recursos como palestras e cursos cedidos
por profissionais da saúde, esclarecendo as dúvidas e direcionando como lidar com a demanda
crescente dos casos de TEA. Percebe-se que muitos se encontram despreparados e sem suporte
estrutural e emocional para trabalhar com as características que esses alunos apresentam.
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3. MATERIAIS E MÉTODOS
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
. Baseando-me no filme, busquei entender a mensagem principal do mesmo que critica e
soluciona a questão do despreparo das instituições educacionais e das famílias com relação às
crianças com transtornos e necessidades especiais.
Procurei encontrar nas publicações, evidências que me deixassem a par do assunto,
apontado as dificuldades dos professores em sala de aula, e os métodos disponíveis para facilitar
na aprendizagem.
5. CONCLUSÃO
O interesse do professor em ajudar o aluno retratado no filme, nos inspira a cada dia
mais romper a barreira do tradicionalismo e mergulhar nas possibilidades e métodos que vão
ajudar os nossos alunos a se desenvolverem. Há a necessidade de um acompanhamento
especializado para o ensino aprendizagem, e a diversidade de métodos e estratégias que podem
ser adotados, como é o caso da ABA, estão aí para nos auxiliar no avanço e desenvolvimento
em diversos aspectos que podem proporcionar à criança interação social e crescimento
cognitivo através de adaptações que considerem sua a realidade e gosto.
Contudo, é sabido o quão desafiador é para um professor lidar com os alunos que
possuem TEA, até pelo fato de que muitos se encontram despreparados e sem suporte estrutural
e emocional para trabalhar com as características que esse aluno apresenta. Os investimentos e o
preparo dos professores, bem como a participação da família para que o aluno possa disfrutar
como plenitude do direito de aprender.
REFERÊNCIAS
APA. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. Porto Alegre: Artmed, 2014.
NEY, T.; HUBNER, L. C. Linguagem oral e escrita no autismo -TEA: perspectivas teóricas e
pedagógicas. The Especialist, [S. l.], v. 43, n. 2, p. 18-35, 2022. DOI: 10.23925/2318-
7115.2022v43i2a2.Distribuído sobLicença Creative Commons
SÁ;Fernanda Alves, SOUSA ; Alcilene Dalília de, JÚNIOR; Everaldo Barbosa da Silva,Silva;
Romuere Rodrigues Veloso.Teamat: um jogo educacional no auxílio da aprendizagem e crianças
com autismo baseado no método aba Universidade Federal do Piauí, Picos alcilene@ufpi.edu.br .
2017. Disponível em: