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4 0 º C O N B R AV E T
relação à comercialização dos peixes, entretanto observou-se que ainda AO-77
são inexpressivas as ações por parte dos piscicultores e pelas entidades DETERMINAÇÃO DOS VALORES SÉRICOS DE governamentais para reverter esta situação. Concluiu-se que diversos UREIA E CREATININA EM CAVALOS BRASILEIRO gargalos são encontrados no setor, que o enfraquecem sobremaneira. DE HIPISMO CLINICAMENTE SADIOS DA CIDADE Dentre estas dificuldades estão: falta de assistência técnica; altos custos DE SALVADOR, BAHIA de produção; ineficiência produtiva; ausência de informações; atraso na Francilene Silva Santos1, José Eugênio Guimarães2, Paulo Ferreira Matos2, obra do frigorífico municipal, entre outras, causando assim, o extremo da Geyanna Dolores Lopes Nunes3, Ticianna Conceição Vasconcelos1 desistência em investir na atividade por parte de alguns dos produtores e exigindo ações imediatas para que os investimentos possam se concreti- O cavalo Brasileiro de Hipismo (BH) foi criado na década 70 e sua asso- zar e, consequentemente, gerar lucro. ciação foi fundada em 1977. Desde então vem se firmando como uma raça Palavras-chave: Comercialização, Gestão, Peixe. de tendências mundiais para o hipismo. Muito embora a literatura estudada seja escassa, os trabalhos têm demonstrado a importância da determinação de ¹Mestrando do Programa de Pós-graduação em Agronegócios, FACE/UFGD ureia e creatinina, no diagnóstico e prognóstico das enfermidades renais, refle- ² Profa. Dra. FACE/UFGD tindo a regulação e excreção de produtos terminais do metabolismo orgânico. ³Profa. Dra. Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais – FCBA/UFGD. Assim, o presente estudo determinou os níveis séricos de ureia e creatinina E-mail: [email protected] em equinos clinicamente sadios da raça BH na cidade de Salvador-BA. Foram coletadas amostras de sangue (soro) de 66 cavalos BH clinicamente sadios, dos quais 44 machos e 22 fêmeas, com idade entre cinco e 18 anos, peso entre 340 a 495 quilogramas, procedentes do Esquadrão da Polícia Montada da PMBA. SAÚDE E PRODUÇÃO DE RUMINANTES E EQUÍDEOS A metodologia empregada para a análise da ureia foi a da urease modificada com reação de ponto final, enquanto que para a creatinina foi utilizado o mé- AO-76 todo Cinético-Jaffé modificado (Kit comercial Dolles®). Os resultados obtidos PERDAS ECONÔMICAS POTENCIAIS DEVIDO AO foram submetidos à análise estatística descritiva simples e a diferença entre PARASITISMO EM BOVINOS NO BRASIL os sexos foi comparada pelo teste t de Student, com nível de significância de Laerte Grisi1; Romário Cerqueira Leite2; João Ricardo de Souza Martins3; 5% (p<0,05). A média geral de ureia foi 29,89mg/dl, com desvio padrão (DP) Antonio Thadeu Medeiros de Barros4; Paulo Henrique Duarte Cançado4; de 5,92, enquanto a de creatinina foi 1,5mg/dl (DP 0,22). A média de ureia Humberto Silva Villela5 para machos e fêmeas foi, respectivamente, 30,20mg/dl (DP 5,86) e 29,26mg/dl (DP 6,13), já para a creatinina foi de 1,53mg/dl (DP 0,22) e 1,45mg/dl (DP As potenciais perdas econômicas por parasitismo em bovinos no Brasil 0,22). Considerando-se a estatística aplicada não houve diferença significativa foram avaliadas com base no número total de animais em situação de risco (p>0,05) entre sexos para os parâmetros analisados. Os valores encontrados de e efeitos prejudiciais esperados sobre a produtividade do gado no país. ureia e creatinina séricas em equinos adultos da raça BH poderão ser usados Considerando que os dados das perdas de produção provêm de bovinos como os de normalidade para monitorar animais enfermos, considerando-se não tratados (animais controle), as perdas econômicas aqui apresentadas as condições e protocolo instituídos. não representam o real impacto do parasitismo em bovinos no Brasil, mas Palavras-chave: bioquímica sérica, equinos Brasileiros de Hipismo. as perdas potenciais caso o rebanho não fosse tratado. Exceto pelas per- das à produção, nenhum outro aspecto econômico foi considerado nesta 1 Mestranda do Programa de Pós-graduação em Ciência Animal nos Trópicos da UFBA avaliação. As seguintes perdas econômicas anuais, em dólares americanos, 2 Professor da Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia da UFBA foram estimadas para os parasitos de bovinos mais importantes no Bra- 3 Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Ciência Animal nos Trópicos da UFBA. sil: i) carrapato bovino (Rhipicephalus (Boophilus) microplus) - US$3.940 E-mail: [email protected] milhões; ii) mosca-dos-chifres (Haematobia irritans) - US$2.849 milhões; iii) berne (Dermatobia hominis) - US$1.692 milhões; iv) mosca-dos-es- tábulos (Stomoxys calcitrans) - US$218,7 milhões; v) mosca-da-bicheira (Cochliomyia hominivorax) - US$418,5 milhões e; vi) nematódeos gastrin- SAÚDE E PRODUÇÃO DE RUMINANTES E EQUÍDEOS testinais - US$6.248 milhões. Em última análise, estima-se que um prejuízo de US$15,4 bilhões, decorrente da ação dos principais ecto e endoparasitos, AO-79 seria potencialmente infligido à pecuária brasileira na ausência de medidas EFEITOS DA BUPIVACAÍNA 0,5% EM BLOQUEIOS adequadas de controle parasitário. PERINEURAIS PALMARES DE EQUINOS Palavras-chave: parasitose bovina, perda na produção, danos por parasitos. Pierre Barnabé Escodro¹, Cícero Ferreira de Oliveira², Lucas Santana da Fonseca³, Waldelucy K. Felix da Silva³, Fernanda Timbó D’el Rey Dantas4, 1 Professor Titular na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Domingos Cachineiro Rodrigues Dias5 2 Professor Titular na Universidade Federal de Minas Gerais 3 Pesquisador no Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor, Fepagro A analgesia perineural apresenta-se como meio para o diagnóstico de clau- 4 Pesquisador A na Embrapa Gado de Corte/MS dicação em equinos, sendo bastante aceita na prática veterinária, pois elucida 5 Gerente de Treinamento na Champion Farmoquímico Ltda. E-mail: [email protected] a origem e a região específica da afecção. Também têm aumentado os estudos com analgesia perineural prolongada no intuito de fornecer alívio nos pós -operatórios e casos clínicos de evolução dolorosa com sede distal do membro torácico, sendo o nervo palmar o mais recomendado para tal. O anestésico lo- cal de longa ação mais utilizado na prática equina é a bupivacaína, com tempo