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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

Manual de controle de
sintomas em pacientes em
cuidados paliativos

1
Índice
Introdução 4

Definição e mecanismos de dor 5

Aspectos práticos no manejo da dor 7

Coanalgésicos polivalentes - A. 9
Comuns e AINES

Coanalgésicos polivalentes - coticoides 12


e antidepressivos

Coanalgésicos para dor neuropática 15


anticonvulsivantes e anti-NMDA

Coanalgésicos para dor óssea - inib. 17


osteólise, radioterapia e radiofármacos

Tá gostando do e-book? 20

Analgésicos opioides - opioides fracos 21

Analgésicos opioides - opioides fortes 23


(parte 1)

Analgésicos opioides - opioides fortes 25


(parte 2)

2
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

Índice
Controle de sint mas respiratórios (parte 1) 28

Controle de sintomas respiratórios (parte 2) 30

Controle de sintomas do trato digestivo 32


(parte 1)

Controle de sintomas do trato digestivo 35


(parte 2)

Controle de sintomas neurológicos 38

Referências 41

Quem somos 43

Nossos cursos 44

Ficou com alguma dúvida? 47

3
Introdução
É uma satisfação inenarrável
te ver por aqui :)
Fala, galera! Tudo bem? Que bom que você
baixou o nosso e-book!

Quando estamos cuidando de pacientes em


cuidados paliativos, é comum surgirem dúvidas
sobre como aliviar os diferentes sintomas que
surgem no contexto de terminalidade.

Este manual oferece várias dicas para lidar com


os diversos cenários que esses pacientes podem
enfrentar! Aproveitem ao máximo e usem para
proporcionar uma qualidade de vida melhor
para eles.

Vamos lá? Estamos juntos até o final, rumo ao


único lugar possível: PRA CIMA!

4
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

Definição e mecanismos
de dor
O que é dor?

“Uma experiência sensorial e emocional


aversiva geralmente causada por, ou
semelhante à causada por, lesão
tecidual real ou potencial.”

Dor total:
• Compreende a influência de fatores
físicos, psíquicos, emocionais, sociais
e espirituais na percepção da dor pelo
paciente.

• A experiência álgica não deve ser


resumida ao seu aspecto nociceptivo.
Dame Cicely Saunders

Mecanismos de dor

Até 01 mês
de duração.

Intensidade Estímulo
proporcional térmico, Sistema
DOR AGUDA
ao estímulo. mecânico, Somatossensorial
inflamatório
Função de
proteção
e alarme.

5
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

Dor crônica

DOR NOCICEPTIVA DOR NEUROPÁTICA DOR NOCIPLÁSTICA

Sistema Sistema Sistema


Somatossensorial Somatossensorial Somatossensorial

Lesão tissular Lesão direta Desbalanço dos


do sistema neurotransmissores
somatossensorial Ex: fibromialgia; dor
Relacionada Ex: oxaliplatina; pós anastrozol
Inflamação; neuropatia diabética
Somática vs
Visceral
Ex: osteoartrose;
neoplasias

Conceitos essenciais

Dor é uma experiência muito mais complexa que nociecepção.


1
Dor total contempla a influência de fotores físicos, psíquicos,
2 emocionais e espirituais na experiência do paciente.

Procurar identificar sempre os mecanismos de dor crônica que


3 acometem o paciente para orientar a terapêutica.

4 Breakthrough pain.

6
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

Aspectos práticos no
manejo da dor

AVALIAÇÃO

ANAMNESE DETALHADA EXAME FÍSICO

10 características da dor Exame físico geral


Indícios de sofrimento (cavidade oral + região
psíquico/emocional/espiritual genital) + neurológico.

História de dependência/ Procurar lesões de pele;


drogadição úlceras de pressão;

Síndromas dolorosas prévias Atentar para fácies de dor


nos pacientes que não
Tratamentos prévios - verbalizam;
inclusive oncológicos

DOR NOCICEPTIVA DOR NEUROPÁTICA DOR NOCIPLÁSTICA

Caraceni A, Portenoy RK. An international survey of cancer pain characteristics and


syndromes. IASP Task Force on Cancer Pain. International Association for the Study of
Pain. Pain. 1999;82(3):263.

Aspectos práticos

CONCEITOS GERAIS:
• Preferência pela via oral (quando possível).
• Menor dose possível que assegure controle álgico.
• Sempre doses fixas (“pelo relógio”).
• Sempre prescrever resgates, laxativos e antieméticos s/n.

7
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

Morfina: Metadona:
• 1/6 a 1/10 da dose total diária; • Pico de ação mais lento
• 2/2hrs a 4/4hr, VO; 1/1hr a 2/2hr EV/HD • 1/8 da dose total diária;
• Pico de ação: VO: 30min / EV: 20min • 8/8hr a 6/6hr o resgate
(CUIDADO COM INTOXICAÇÃO!)

• Otimizar adjuvantes considerando os principais mecanismos da dor.


• Escada analgésica -> opioide forte vs opioide fraco

Conceitos essenciais

Avaliar detalhadamente cada paciente e identificar os principais


1
mecanismos de dor que estão presentes.

2 “A mão que prescreve a morfina prescreve o laxante”

3 Preferir doses baixas de opioides fortes a doses altas de opioides fracos

4 Cuidado com intoxicação por metadona!

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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

Coanalgésicos polivalentes
- A. Comuns e AINES
Arsenal disponível

POLIVALENTES

A. COMUNS AINE CORTICOIDE ANTIDEPRESSIVOS

DOR NEUROPÁTICA

ANTICONVULSIVANTES ANTAGONISTAS NMDA

DOR ÓSSEA

INIBIDORES DE OSTEÓLISE RADIOTERAPIA RADIOFÁRMACOS

Analgésicos comuns

DIPIRONA
• MECANISMO DE AÇÃO:
Analgésico
Antipirético
Espasmolítico
• Uso isolado em dores leves ou associada a opioides em dores moderadas a
intensas
• Dose Máxima: 6g/dia (1.5g 6/6h)
• Efeitos colaterais: Agranulocitose / Eventos imunomediados / Hipotensão?

9
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

ACETAMINOFENO
• MECANISMO DE AÇÃO:
Analgésico
Antipirético
• Uso isolado em dores leves ou formulações associada a opioides em dores
moderadas a intensas
• Dose Máxima: 4g/dia (até 5 dias) ou 3g/dia (1g 6/6h - máximo de 1g/dose)
• Efeitos colaterais: Hepatotoxicidade

A. COMUM DOSES DOSE MÁX./DIA


DIPIRONA 0.5-1.5g de 6/6hr 6g

ACETAMINOFENO 0.5-1g de 4/4-6/6hr 4g (ou 3g)

AINES
• MECANISMO DE AÇÃO:
Analgésico
Antipirético
DOR ÓSSEA
LESÕES INFLAMATÓRIAS
• Efeitos colaterais: GI / CV / Sangramento / Nefrotoxicidade / Hepatotoxicidade
• Naproxeno: Escolha para uso crônico em pacientes com alto RCV (s/ alto risco GI)
• Celecoxib: Menor risco de toxicidade GI
• Ibuprofeno: Bom perfil de toxicidade GI e amplamente disponível.

MODERADO RISCO DE SANGRAMENTO: ASSOCIAR IBP!

RISCO DE SANGRAMANTO - ACG 2009


Antecedente de úlcera ou sangramento gi ↑ 4-5x

Idade > 60 anos ↑ 5-6x

Altas doses de aine (>2x o habitual) ↑ 10x

Uso concomitante de corticoides ↑ 4-5x

Uso concomitante de aco ↑ 15x


10
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

ALTO RISCO: U.P COMPLICADA OU ≥ 3 FR → CONTRA-INDICA AINE

MODERADO RISCO: 1-2 FR → ASSOCIAR IBP

BAIXO RISCO: Sem FR → AINE

DROGA DOSE USAL DOSE MÁXIMA/DIA


COMENTÁRIOS
AINES NÃO SELETIVOS
Derivados do Ácido Propilônico:

1.250mg (agudo); Melhor escolha


Nanoproxeno 250-500mg 12/12hr 1.000mg (crônico) para alto RCV
3.200mg (agudo); Bom perfil de
Ibuprofeno 400mg 4/4-6/6hr 2.400mg (crônico) toxicidade

Boa opção p/
Cetoprofeno 50mg 6/6hr ou 300mg paliação de
75mg 8/8hr febre
Ácidos Acéticos:

Boa opção p/
paliação de febre
Diclofenaco 50mg 8/8hr 150mg (HDC); Uso tópico
como opção

AINES SELETIVOS

Celecoxib 100mg 12/12hr ou


200mg 1xs 400mg Menor toxicidade GI

Conceitos essenciais
Dipirona é uma droga útil para auxiliar no controle álgico, com
1
excelente perfil de tolerância. Sempre deixe-a em dose otimizada.

AINES são boas opções para controle de dor óssea e dores com
2 componente inflamatório.

Atentar às toxicidades CV e GI do uso crônico de AINES!


3 Naproxeno: melhor perfil CV/Celecoxibe: melhor perfil GI

Associar IBP nos pacientes com moderado risco de sangramento


4 GI em uso de ANIES. 11
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

Coanalgésicos polivalentes -
corticoides e antidepressivos

Arsenal disponível

POLIVALENTES

A. COMUNS AINE CORTICOIDE ANTIDEPRESSIVOS

DOR NEUROPÁTICA

ANTICONVULSIVANTES ANTAGONISTAS NMDA

DOR ÓSSEA

INIBIDORES DE OSTEÓLISE RADIOTERAPIA RADIOFÁRMACOS

Corticoides
MECANISMO DE AÇÃO:
PRINCIPAIS USOS:
• DOR ÓSSEA
• DOR NEUROPÁTICA
• OIM
• HIC
• EXPANSÃO CAPSULAR
Dose usual: Dexametasona 1-2mg pela manhã ou manhã e tarde.
ATENÇÃO: > 20-40mg/dia de prednisona por 3-4 semanas—> imunossupressão!

12
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

DOSE P. P. 1/2 VIDA


DROGA
EQUIVALENTE GLICO MINERALO BIOLOGICA
CURTA AÇÃO
Hidrocortisona 20mg 1 2 8-12h

MÉDIA AÇÃO
Prednisona 5mg 4 1 24-36h

Metilprednisona 4 5 0 24-36h

LONGA AÇÃO
Dexametasona 0,75mg 20-30 0 36-54h

PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DO USO CRÔNICO DE CORTICOIDES:

INFECCIOSAS - PROFILAXIAS
S. stercoralis: Sorologia ou prof. empírica -> ivermectina 200 mcg/kg/dia - 2 dias
seguidos
P. jirovecii: Pred > 20mg + >1 mês + imunossupresão -> SMZ/TMP 800/160 - 1cp/
dia ou 3x/s
H. zoster
TB

ENDÓCRINAS
Síndrome de Cushing / Insuficiência Adrenal
Osteoporose -> Se >3m de CC -> Calcio 1200mg/dia + VitD 800U/dia
Descontrole glicêmico, pressórico e lipídico

GASTROINTESTINAIS

Antidepressivos
MECANISMO DE AÇÃO:
• IRSN
• Tricíclicos
• Bupropiona

PRINCIPAIS USOS:
• DOR NEUROPÁTICA
• Dor crônica + Humor deprimido: Duloxetina ou Desipramina/Nortriptilina.
• Dor crônica + Fadiga/Sonolência: Bupropiona

13
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

DROGA DOSE DOSE PERFIL DE EFEITOS


INICIAL USUAL ADVERSOS
Amitriptilina 25mg 50-150mg Efeitos anticolinérgicos
(RUA, boca seca,
Nortriptilina 10-25mg 50-150mg constipação);
(bedtime) (bedtime) prolongamento do QT
(atenção na associação
Desipramina 10-25mg 50-150mg com metadona)
(bedtime) (bedtime)

Duloxetina 20-30mg 60-120mg† Disfunção sexual,


sonolência, mental
clouding, HAS.
Venlafaxina 75mg 150-225mg Venlafaxina: reduzir dose
na disfunção renal

Contra-indicado se
Bupropiona 75mg 2xd 300-450mg história de convulsões
/dia ou tumor SNC

Conceitos essenciais
Corticoide crônico na prescrição → Ca + Vit. D + Profilaxia de
1
estrongilodíase e pneumocistose!

Associar precocemente Duloxetina ou Desipramina se houver


2 humor deprimido associado a dor crônica

Associar precocemente Bupropiona se houver fadiga ou


3 sonolência associado a dor crônica

Lembrae sempre dos efeitos colaterais dos tricíclicos (sobretudo


4 na população idosa)

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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

Coanalgésicos para dor


neuropática anticonvulsivantes
e anti-NMDA
Arsenal disponível

POLIVALENTES

A. COMUNS AINE CORTICOIDE ANTIDEPRESSIVOS

DOR NEUROPÁTICA

ANTICONVULSIVANTES ANTAGONISTAS NMDA

DOR ÓSSEA

INIBIDORES DE OSTEÓLISE RADIOTERAPIA RADIOFÁRMACOS

Anticonvulsivantes
MECANISMO DE AÇÃO: PRINCIPAIS USOS:
• Gabapentina DOR ONCOLÓGICA C/
• Pregabalina COMPONENTE NEUROPÁTICO

DOSE DOSE
DROGA COMENTÁRIOS
INICIAL USUAL

Gabapentina 100-300mg 300-1200mg 3xd Começar com doses


1-2x/dia 3xd baixas e aumentar a cada
48-72h. Efeitos adversos:
sonolência; mental
Pregabalina 25-75mg 150-300mg clouding. Ajustar dose se
2xd 2xd disfunção renal
15
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

ANTI-NMDA
MECANISMO DE AÇÃO:
• Quetamina

PRINCIPAIS USOS:
• Dor crônica/neuropática refratária
• Sedação para procedimentos
• IOT em sequência rápida

DOSE DOSE
DROGA COMENTÁRIOS
INICIAL USUAL
Idealmente monitorizado.
Atentar efeitos colaterais
Dor crônica/ 0.05mg/kg/h (psicomiméticos).
neuropátic (dose inicial) Descontinuar se FC >
Quetamina a refratária. 110bpm, TAS > 25% do basal,
(50mg/mL - FR < 7ipm. Evitar infusões
2mL/amp) por mais de 7-10 dias.

Sedação para 1-1.5mg/kg


procedimentos Evitar o bolus -> causa
apnéia (infundir em pelo
IOT 1-2mg/kg menos 1 minuto)

Conceitos essenciais
Os gabapentinoides são uma boa opção para otimizar analgesia
1
dos pacientes com dor crônica e componente neuropático.

Quetamina em BIC pode ser uma boa estratégia nos pacientes


2 refratários e com altas doses de opioides.

Atentar aos efeitos psicomiméticos da quetamina - evitar


3 infusções prolongadas.

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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

Coanalgésicos para dor óssea


- inib. osteólise, radioterapia e
radiofármacos
Arsenal disponível

POLIVALENTES

A. COMUNS AINE CORTICOIDE ANTIDEPRESSIVOS

DOR NEUROPÁTICA

ANTICONVULSIVANTES ANTAGONISTAS NMDA

DOR ÓSSEA

INIBIDORES DE OSTEÓLISE RADIOTERAPIA RADIOFÁRMACOS

Inibidores da Osteolise
MECANISMO DE AÇÃO: PRINCIPAIS USOS:
• Bifosfonatos Neoplasias com metástase
• Denosumab óssea

REDUÇÃO DE EVENTOS ÓSSEOS:


• Fx Patológica
• RDT ou Cirurgia
• HiperCa Maligna
• SCM

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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

DOSE
DROGA DOSE USUAL COMENTÁRIOS
INICIAL

Denosumab 120mg,SC, Flu-like Syndrome Antes de iniciar o


q4wq12w* (15-30%); toxicidade tratamento: avaliação
ocular (uveíte, odontológica, função
Ác. 4mg, IV, conjuntivite); renal, cálcio e vitamina D.
Zolendrônico q4wq12w* Nefrotoxicidade;
Osteonecrose de - Repor Ca (1000mg - dieta
mandíbula; Fx + suplemento) + Vit. D
atípica do fêmur; (800- 1200U).
Hipocalcemia; - Monitorar: Higiene oral;
Pamindronato 60-90mg, risco de infecção; Sintomas; Mg; Ca; P; Vit D;
IV, q4w Fx vertebral de Funç. Renal
rebote - Disfunção renal: Preferir
Denosumab

Radioterapia
MECANISMO DE AÇÃO:
• EBRT
• SBRT

PRINCIPAIS USOS:
• Doença óssea oligometastática c/ intuito paliativo-> EBRT 8 Gy (fração única)
• RT c/ intuito curativo de Mx radiorresistentes (rim, melanoma, sarcoma) -> SBRT

Radiofarmicos
MECANISMO DE AÇÃO:
• Radium-223

PRINCIPAIS USOS:
• CRPC + doença óssea exclusiva sintomática -> Ganho em SG + Redução de
eventos ósseos (ALSYMPCA Trial).
18
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

Conceitos essenciais
O melhor tratamento para controle da dor óssea consiste na
1
associação de opioides e coanalgesicos (AINE, CC, entre outros).

A maioria dos pacientes com Mx óssea deve receber inibidor de


2 osteolise.

Ao prescrever bifosfonatos devemos monitorar os seus principais


3 efeitos colaterais.

Sempre avaliar o benefício de RT para TTo de doença óssea


4 oligometastática.

19
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

Analgésicos opioides
- opioides fracos
Opioides

Opioides fracos Opioides fortes

MORFINA
CODEÍNA OXICODONA
TRAMADOL HIDROMORFONA
METADONA
FENTANIL

Opioides fracos
CODEÍNA

FARMACOLOGIA:

USOS:
• ANALGÉSICO
• ANTITUSSÍGENO
• DISPNEIA LEVE

Dose analgésica: 30-60mg - 6/6h (Máx: 360mg/dia)


Dose anti-tussígena: 15mg - 8/8h (Obs: Associação com beladona)
Cuidados: Disfunção renal e hepática (contra-indicada) / Constipante

INÍCIO ΔT PICO EFEITOS


DROGA DOSE MEIA VIDA DURAÇÃO COLATERAIS/
DE AÇÃO PLASMÁTICO
OBS
30-60mg
- 6/6hr Constipação.
Codeína (Máx: 2,5-3,5h 30-60min 1-2h 4-6h Evitar na Disf.
360mg/ Hepática
dia)

21
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

TRAMADOL

FARMACOLOGIA:

USOS:
• ANALGÉSICO → DOR NOCIPLÁSTICA

VIA ORAL MAIS POTENTE QUE PARENTERAL

Cuidados: Disfunção renal e hepática

INÍCIO ΔT PICO EFEITOS


DROGA DOSE MEIA DURAÇÃO COLATERAIS/
VIDA DE AÇÃO PLASMÁTICO
OBS
50- Náuseas; Red.
100mg Limiar
8/8-6/6hr 30-60min 2h (VO) 4-9h convulsivo; S.
Tramadol 6h (VO)
(Máx: (VO) Serotoninérgica;
400mg/ Evitar na Disf.
dia) Hepática.

Conceitos essenciais
Codeina não deve ser usada como opioide de primeira linha para
1
controle de dor oncológica

O Tramadol pela via oral tem maior potência analgésica


2 comparada a via parenteral

O Tramadol tem um efeito analgésico adicional em pacientes com


3 componente de dor nociplástica

Redução do limiar convulsivo e S. Serotoninérgica são dois efeitos


4 colaterais perigosos do Tramadol

22
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

Analgésicos opioides
- opioides fortes (pt 1)
Opioides

Opioides fracos Opioides fortes

MORFINA
CODEÍNA OXICODONA
TRAMADOL HIDROMORFONA
METADONA
FENTANIL

Opioides fortes
MORFINA

FARMACOLOGIA:

USOS:
• ANALGÉSICO
• BOA OPÇÃO PARA RESGATES
• DISPNEIA

VO:IV → 3:1
Cuidados: Disfunção renal e hepática

INÍCIO ΔT PICO EFEITOS


DROGA DOSE MEIA VIDA DURAÇÃO COLATERAIS/
DE AÇÃO PLASMÁTICO
OBS
5mg Constipação;
4/4hr* 2-3h 5-10 min 20 min (IV)
Morfina (sem (IV) (EV) < 60 min (VO) 3-6h RUA;
50-90 min 12hr (lib. sonolência;
dose 1,5-4,5h 30 min prolongada)
(VO) (VO) (SC) boca seca;
máx) prurido.

23
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

OXICODONA

FARMACOLOGIA:

USOS:
• AANALGÉSICO → DOR NOCIPLÁSTICA

Cuidados: Disfunção renal e hepática

INÍCIO ΔT PICO EFEITOS


DROGA DOSE MEIA DURAÇÃO
DE AÇÃO PLASMÁTICO COLATERAIS/
VIDA
OBS
Igual
10mg morfina.
Oxicodona 12/12hr
(s/ dose 8-12h 1h 3h 12h Não pode ser
máx) administrada
por SNE.

HIDROMORFONA

FARMACOLOGIA:

USOS:
• AANALGÉSICO → DISFUNÇÃO RENAL

Cuidados: Disfunção hepática

INÍCIO ΔT PICO EFEITOS


DROGA DOSE MEIA DURAÇÃO
DE AÇÃO PLASMÁTICO COLATERAIS/
VIDA
OBS
Boa opção
Hidro- 8-32mg 4h 30min 45min 24h se disfunção
morfona 1xd renal

Conceitos essenciais
A morfina é considerada a melhor droga para controle de
1 dispneia, para resgates e uma boa opção para iniciar o tratamento
em pacientes virgens de opioide.

Algumas evidências apontam benefício adicional da oxicodona


2 para pacientes com dor neuropática.

Lembrar da hidromorfona como boa opção para pacientes com


3 disfunção renal, além da sua comodidade posológica.
24
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

Analgésicos opioides
- opioides fortes (pt 2)
Opioides

Opioides fracos Opioides fortes

MORFINA
CODEÍNA OXICODONA
TRAMADOL HIDROMORFONA
METADONA
FENTANIL

Opioides fortes
METADONA

FARMACOLOGIA:

USOS:
DOR NEUROPÁTICA E/OU
ALTAS DOSES DE OPIOIDES

ANALGÉSICO DISFUNÇÃO RENAL

ADICÇÃO A OPIOIDES

CUIDADO COM INTOXICAÇÕES → REGRA DO 3 (30% - 3/3 dias)

VO:IV → 1:2

Cuidados: Disfunção hepática / Polifarmácia / Arritmias -> ECG pré

25
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

INÍCIO EFEITOS
MEIA ΔT PICO
DROGA DOSE DE AÇÃO PLASMÁTICO DURAÇÃO COLATERAIS/
VIDA
OBS
Risco de
<30 min 8-12h Intoxicação;
5mg -
Metadona 12/12 a Variável (VO) 4hr (VO) (se no alarga QT; int.
(5-130h) 15 min 1h (IV) steady medic; boa p/
8/8h (IV) state) disf. renal e dor
neuropática.

FENTANIL

FARMACOLOGIA:

USOS:
DISFUNÇÃO RENAL E HEPÁTICA

ANALGÉSICO BAIXO EFEITO CONSTIPANTE

BOM PARA PACIENTES S/ VO DISPONÍVEL

NÃO USAR EM FASE FINAL DE VIDA / CUIDADO EM PACIENTES FEBRIS

CUIDADOS LOCAIS: PELE ÍNTEGRA E SEM PELOS (NÃO RASPAR)

Cuidados: Interações medicamentosas / retirar em caso de RM

INÍCIO EFEITOS
MEIA ΔT PICO
DROGA DOSE DE AÇÃO PLASMÁTICO DURAÇÃO COLATERAIS/
VIDA
OBS

Não usar FFV;


pouco
Fentanil 12,5mcg/h 13-23h 3-23h 24-72h 72h constipante;
(TD) 3/3dias • Disf. renal;
• Disf. Hepática

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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

O filé da muriçoca

INÍCIO EFEITOS
MEIA ΔT PICO
DROGA DOSE DE AÇÃO DURAÇÃO COLATERAIS/
VIDA PLASMÁTICO
OBS
30-60mg
- 6/6h
Constipação;
Codeína (Máx: 2,5-3,5h 30-60min 1-2h 4-6h
X hepatopatas
360mg/
dia)

50-100mg
Náuseas; Red.
8/8-6/6h
30-60min Limiar
Tramadol (Máx: 6h 2h (VO) 4-9h (VO)
(VO) convulsivo; S.S;
400mg/
X Hepatopata
dia)
Constipação;
5-10 min
5mg 4/4h* 2-3h (IV) 20 min (IV) 3-6h RUA;
(EV)
Morfina (sem dose 1,5-4,5h < 60 min (VO) 12h (lib. sonolência;
30 min
máx) (VO) 50-90 min (SC) prolongada) boca seca;
(VO)
prurido.

10mg
12/12h
Oxicodona (s/ dose 8-12h 1h 3h 12h Não pode por SNE.
máx)
Codeína

8-32mg Boa opção se


Hidromorfona 4h 30min 45min 24h
1xd disfunção renal
Risco de
Intoxicação;
5mg - < 30 min 8-12h (se
Variável 4h (VO) alarga QT; int.
Metadona 12/12 a (VO) no steady
(5-130h) 1h (IV) medic; boa p/
8/8h 15 min (IV) state) disf. renal e dor
neuropática

Não usar FFV;


12,5mcg/h pouco constipante;
Fentanil (TD) 13-23h 3-23h 24-72h 72h
3/3 dias • Disf. renal;
• Disf. Hepática

Conceitos essenciais
A ação antagonista NMDA faz da metadona uma excelente opção
1 para pacientes com dor neuropática e previamente em altas doses
de opioides.

Disfunção renal: metadona, fentanil e hidromorfona são boas


2 opções. Evitar metadona se disfunção hepática.

3 Evitar fentanil em FFV e pacientes febris.


27
4 Fentanil é um dos opioides com menor potencial constipante.
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

Controle de sintomas
respiratórios (parte 1)
Conceitos essenciais!

Terminalidade
Progressão

Início da
doença

Doenças
Doença oncológica Doenças crônicas
neurodegenerativas

Dispneia

Percepção subjetiva de desconforto ao respirar

Sinais vitais não mensuram o problema!

Principais mecanismos desencadeante


Esf. resp. Uso da Demanda
(mecânico) musculatura ventilatória
Fraqueza
Derrame Pleural Neuromuscular Hipóxia

Ascite Volumosa Caquexia Hipercapnia

Obst. Via aérea - Anemia

Doença Pulmonar - Acidose Metabólica


Restritiva
28
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

Avaliação detalhada quanto a causas reversíveis


Etiologia Linhas gerais do tratamento

Congestão Diuréticos, dobutamina, VNI

Derrame Pleural Toracocentese, drenagem, pleurodese

Obstrução de Via Aérea Radioterapia, Stents

Linfangite Carcinomatosa Corticosteróides

Infecção Respiratória Antibióticos

Hipertensão Pulmonar Vasodilatadores pulmonares

Anemia Hemotransfusões

TEP Anticoagulação

Manejo

Não Farmacológico: Farmacológico:

O2 Suplementar -> APENAS NA Codeína: 30mg, vo, 4/4hrs (dispneia leve).


PRESENÇA DE HIPOXEMIA Morfina: (VIRGENS DE OPIOIDES)
Respiração com lábios semi- 1-2mg, ev, 4/4-6/6h
cerrados 5mg, vo, 4/4-6/6h
Elevar decúbito; good lung down BIC: 10mg, ev, em 24h
Fonte de ar refrigerado na face Benzodiazepínicos:
Lorazepam: 0.5-1mg, VO, 6/6h
Clonazepam: 0.25-2mg, VO, 12/12h
Diazepam: 5-10mg, VO, 8/8h

Conceitos essenciais
1 Sempre refletir quanto a proporcionalidade das condutas

2 Sempre abordar causas reversíveis!

Opioides são a melhor classe de medicamentos para controle


3 sintomático de tosse e dispneia. BDZ podem ser úteis (ansiedade).

29
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

Controle de sintomas
respiratórios (parte 2)
Sialorreia

Aumento do fluxo salivar

Principais etiologias:
• Doenças Neuromusculares
• Deformação da Anatomia Cervical
• Medicamentos

Manejo:
• Controlar causas reversíveis

Tratamento farmocológico
Atropina 0.4mg, SL, 4/4-6/6h (>30kg)

Benzatropina 0.5-1mg, 1xd (dose máx: 6mg/dia)

Brometo de Glicopirrônio
(ou Glicopirrolato) 0.2mg, SC, 4/4-6/6h / 0.1mg, SL, 6/6h

Propantelina 30mg/dia (dividido em 2 ou 3 doses)


Escopolamina 20mg, IV/VO/SC, 4/4 a 6/6h

Toxina Botulínica (parótidas e submandibulares):


• Resultados: 1-15 dias
• Duração: 2s-6m
Radioterapia
Cirurgia (Excisão das Gl submandibulares)

Tosse

Reflexo p/ proteção das VVAA -> resulta da ativação de receptores periféricos e


centrais.

Principais etiologias: Manejo:


• Infecção • Controlar causas reversíveis
• Exacerbação de doença crônica
30
• Medicamentos
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

Tosse leve Tosse moderada/grave


Exercícios respiratórios e Morfina 5mg, VO, 4/4-6/6h (inicial)
de supressão de tosse

Dextrometorfano;
Benzonatata Metadona 2.5-10mg/dia (8/8-12/12h)
(indisponíveis no Brasil)

Codeína 15mg, VO, 8/8h Gabapentina 300mg/dia


(inicial - max 360mg/dia) (inicial - 900mg 12/12h máx)
Associações de Codeína + Pregabalina 75mg/dia
Beladona (inicial - 300mg/dia máx)

Lidocaina 2% - 5mL, IN, 6/6h

Bupivacaína 0,25% - 5mL, IN, 8/8h

Conceitos essenciais
1 Anticolinérgicos são os medicamentos de escolha para controle
da sialorreia.
2
Sempre abordar causas reversíveis!
3 Opioides são a melhor classe de medicamentos para controle
sintomático de tosse. Considere associar gabapentinoides nos
casos refratários.

31
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

Controle de sintomas do
trato digestivo (parte 1)
Constipação

Sem definição clara na literatura - percepção subjetiva de desconforto


evacuatório

Roma IV - Critérios diagnósticos para constipação


Deve incluir dois ou mais dos seguintes:

a. Esforço evacuatório > 25% das evacuações


b. Fezes endurecidas ou em címbalos > 25% das evacuações
c. Sensação de evacuação incompleta > 25% das evacuações
d. Sensação de obstrução anorretal > 25% das evacuações
e. Uso de manobras manuais para facilitar evacução em > 25% das
evacuações
f. Menos de 3 evacuações por semana

Fezes “macias” presentes apenas quando em uso de laxantes

Ausência de critérios para Síndrome do Intestino Irritável

OBS: CRITÉRIOS PRESENTES POR PELO MENOS 3 MESES, NOS ÚLTIMOS 6 MESES

Etiologia geralmente multifatorial, sendo altamente prevalente (até 90% em


algumas séries)

IMOBILISMO FECALOMA DIST. METABÓLICOS OBST. INTESTINAL

OPIOIDES H2O↓ METABÓLICOS

MEDICAMENTOS TRICÍCLICOS Ca2+↑

ONDANSENTRONA K+↓

ALCALOIDES
DA VINCA

32
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

AVALIAÇÃO

Exame Físico - TR (exceto em imunossuprimidos graves)


Labs. Gerais (Eletrólitos; TSH)
Exames de imagem (Rx Abd; TC AP)

TRATAMENTO

Constipação - terapia não farmacológica


Dieta: frutas laxativas, legumes e verduras crus, frutas com casca e bagaço,
alimentos integrais, leguminosas, leite e derivados. Aumentar ingesta hídrica

Atividades físicas e estimular movimentação

Garantir privacidade e ambiente tranquilo para defecação

Constipação - terapia farmacológica oral


CLASSE DE MECANISMO EFEITOS OPÇÕES
LAXANTE DE AÇÃO COLATERAIS TERAPÊUTICAS POSOLOGIA INICIAL

Formadores Retenção Dist. Abdominal. Metilcelulose 1un, 3xd (12-72hrs p/


de Bolo Fecal de H2O, ↑vol Mobilidade↓ início de efeito)
das fezes e ou ↓ ingesta Psilio
↑peristaltismo H2O. Obstrução
se estenose Farelo de Trigo
do TGI. Não
recomendado
p/ OIC

Osmóticos Compostos Dist. Lactulose* 15-30mL 2-3x/dia (48hrs


*Cautela em DM, hiperosmolares metabólicos; 667mg/mL p/ início de efeito)
intolerância que atraem distensão
a lactose e DRC H2O p/ abdominal; Polietilenoglicol+ 1-2 sachês/dia
+ Revisões luz intestinal flatulência.
sistemáticas -> ↑peristalse Hidróxido 30-60mL/dia (máx 3
tem apontado de Mg2+ dias seguidos)
como melhor
opção.

Irritativos Estímulo Cólicas Bisacodil 5mg 5-10mg - Noite (12hrs p/


*Pode causar direto do plexa abdominais; início de efeito)
melanosis coli. mioentérico, diarréia.
promovendo Se suspeita de Picossulfato de 10-20 gts - Noite (6-12hrs
peristalse. obstrução Sódio 7.5mg/mL p/ início de efeito)
intestinal
completa! Senne* 1-2 cap - Noite (10hrs p/
início de efeito)

Lubrificantes Redução do Pneumonia Óleo Mineral 10-15mL/dia


atrito entre as Lipoídica se
fezes e o TGI broncaspiração Docusato 60mg 1-2com - Noite (24-48hr
Acamados; p/ início de efeito)
RNC; déficit de
deglutição
33
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

Constipação - terapia farmacológica retal


TEMPO P/ INÍCIO
LAXANTE DOSE
DE AÇÃO
Até 1unidade/
Supositório de Glicerina dia - Geralmente 15-60min
deixamos 1 unidade
3/3 dias
15-60min.
Solução Glicerinada 1 unidade/dia ou S/N Aplicado por
12% - 500mL sonda retal
Fosfato de Sódio
Monobásico 160mg/mL +
Fosfato de Sódio 1 unidade/dia ou S/N 30-60min
Dibásico 60mg/mL - Sol retal
em 130mL - (FLEET ENEMA)

CONSTIPAÇÃO INDUZIDA POR OPIOIDES:

• Ação nos receptores μ-opioides -> ↓peristalse; ↓reflexos evacuatórios; ↑abs. água/
eletrólitos
• 40-70% dos usuários - Não costuma haver tolerância

TRATAMENTO:

• Segue as mesmas linhas gerais expostas


• Prevenção é a prioridade - “A MÃO QUE PRESCREVE O OPIOIDE PRESCREVE O
LAXATIVO”
• Irritativo +/- lubrificante ou osmótico. Evitar formadores de bolo fecal

CASOS REFRATÁRIOS:

• Escalonar dose; associar laxativos (orais +/- retais); rodar opioide (fentanil!)
• PAMORA’s (Peripherally acting mu-opioid receptor antagonists)
• Metilnatrexona, SC: 38-<62kg: 8mg / 62-114kg: 12mg / >114kg: 0.15mg/kg
• Naloxegol, VO: 25mg/dia - Ajustar p/ disfunção renal
• OBS: Contra-indicados se suspeita de lesões na parede intestinal -> risco de
ruptura

Conceitos essenciais
Imobilismo, fecaloma, dist. metabólicos e medicamentos devem
1 sempre ser pesquisados como causa da constipação.

2 Sempre realizar toque retal (exceto se imundepressão grave)

Irritativos (+/- lubrificantes) e osmóticos são os laxativos de


3 escolha para constipação por opioides.
34
4 “A mão que prescreve o opioide prescreve o laxante.”
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

Controle de sintomas do
trato digestivo (parte 2)
Náuseas/vômitos

Náuseas: sensação desagradável de necessidade de vomitar - Geralmente


associada a sintomas autonômicos

Vômito: expulsão rápida ou forçada de conteúdo gástrico pela boca.

FISIOPATOLOGIA

ZONA DO GATILHO SISTEMA TRATO CENTRO DO


QUIMIORRECEPTORA VESTIBULAR DIGESTIVO VÔMITO

Receptor D2 Receptor M1 Receptor 5HT3 Receptor M1

Receptor 5HT3 Receptor H1 Receptor Dopamina Receptor NK1

Receptor H1

35
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

ETIOLOGIAS

SÍNDROME PRINCIPAIS MARCADORES VIAS E OPÇÕES DE


EMETOGÊNICA CAUSAS CLÍNICOS RECEPTORES TRATAMENTO

Drogas (opioides,
anticonvulsivantes;
Náusea Haloperidol;
QT);
constante; Zona do gatilho Anti-
BIOQUÍMICA tóxicometabólicas
vômito (D2; 5HT3); QT -> NK1 5HT3;
(sepse, lise
intermitente corticoides
tumoral; IRA;
↑Ca22,cetoacidose)

Drogas (opioides, Cólicas, refluxo;


ADT); ascite; plenitude Mecanorreceptores Procinéticos,
organomegalias; abdominal; e via vagal -> Núcleo
GASTROPARESIA paracentese -
carcinomatose saciedade do Trato Solitário -> tratar a causa
peritoneal; precoce; êmese Receptores D2, 5HT3
disautonomia. volumosa.

Carcinomatose Corticoides + IBP +


Mecanorreceptores
DISTENSÃO DE peritoneal; OIM; Dor de caráter anticolinérgicos
e via vagal -> Núcleo
CÁPSULAS distensão ureteral visceral (↓fluídos intra-
do Trato Solitário ->
VISCERAIS e de cápsula associado luminais) -> OIM;
Receptores D2, 5HT3
hepática

HIC;
AUMENTO DA Sintomas Estimulação direta Corticoide,
Carcinomatose
PRESSÃO neurológicos da Zona do Gatilho medidas para HIC;
Meníngea;
INTRACRANIANA associados e Centro do Vômito sedação s/n
Meningite

Medicamentos; Síndrome
Sistema Vestibular Anti-histamínicos;
VESTIBULAR labirintopatias; Vertiginosa
(Receptores M1 e H1) Anti-colinérgicos
Mx cerebrais associada

36
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

CLASSE DROGA ANTI ANTI ANTI ANTI ANTI


USOS
-D2 -H1 M1 -5HT3 -NK1

Dimenidrinato
Êmese
- ++++ ++ - -
ANTI- vestibular;
HISTAMÍNICOS cinetose
++ ++++ +++ - -
Prometazina Sonolência

Haloperidol ++++ + - - -
ANTIDOPAMI- OIM (haldol);
NÉRGICOS ++ Náuseas por QT
#ESCOLHA P/ Olanzapina + + + -
(5HT2:4+) Sonolência; E.E.
NÁUSEAS POR Piramidais.
OPIOIDES +++ - - ++ -
Metoclopramida# (5HT4:3+) ↑QTc

ANTI-5HT3 *2oG: Ondasentrona - - - ++ - Náuseas por


MAIOR MEIA QT; etiologias
VIDA. MELHOR Granisentrona - - - +++ - “bioquímicas”;
OPÇÃO P/ OIM ↑QTc;
NÁUSEAS POR QT Palonosentrona* - - - ++++ - Constipação

Náuseas por QT.


ANTI-NK1 Aprepitanto - - - - +++
↑[dexa] plasm;
METAB PELO warfarin (↓INR
CYP3A4 Netuptanto - - - - ++++
15%).

Dexametasona - - - - - OIM, QT
*↑efeito anti-
OUTROS BDZ (lorazepam, 5HT3
clonazepam, - - - - -
Náuseas
alprazolam).
antecipatórias

Conceitos essenciais
O primeiro passo na paliação de náuseas/vômitos é a identificação do
1 principal mecanismo causador do sintoma.

Corticoides são excelentes anti-eméticos - úteis sobretudo na OIM e


2 náusea por QT.

3 Metoclopramida é a droga de escolha para náusea por opioides.

4 ANTI-NK1 são excelentes opções p/ tratamento de náuseas por QT.

37
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

Controle de sintomas
neurológicos
Delirium

Síndrome composta por alteração na atenção, ciclo sono-vigília e da atividade


psicomotora.

DIAGNÓSTICO

Confusion assessment method (CAM)


A. Estado confusional agudo com flutuação

B. Déficit de Atenção

C. Pensamento e discurso desorganizados

D. Alteração do nível de consciência (hipoativo/hiperativo)

Dx: (A+B) + C ou D

CAUSAS
Infecção tumoral

Infecção ITU (cistite)

Infec. Respiratórias

Opioides

Medicamentos Anticolinérgicos

Corticoides

Hipercalcemia

Dist. Hidroeletrolíticos Desidratação

Hiper/hiponatremia

38
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

AVALIAÇÃO

Buscar causas reversíveis


Ponderar sempre sobre a proporcionalidade da busca pela causa!

MANEJO

Tratar causas reversíveis quando possível.

Neurolépticos:
• Priorizar drogas com menor efeito sedativo em pacientes menos agitados
(Ex: Haloperidol)
• Para pacientes com parkinsonismo, priorizar os atípicos (Ex: Clozapina)
• Prescrever neurolépticos de maneira sistemática - preferir a via oral para
manutenção
• Evitar a combinação de neurolépticos (Ex: Quetamina fixo + haloperidol de
resgate)

ANTIPSICÓTICO COMENTÁRIOS DOSES


ANTIPSICÓTICOS TÍPICOS:
Droga de escolha na maioria
0.5-1mg 2/2-12/12h;
dos cenários. Menor ação
2.5-5mg s/n (VO,
anti-histamínica; alarga QT;
IV, HDC)
Haloperidol efeitos extrapiramidais.
Preferir as vias oral e
subcutânea.

Maior efeito sedativo e anti-


12.5-50mg 6/6-
Clorpromazina colinérgico. Bem indicada p/
4/4h (VO, IV, HDC)
agitação perigosa

ANTIPSICÓTICOS ATÍPICOS:
Baixo efeito anti-D2; ideal p/
12,5-100mg
Quetiapina sedação; dose antipsicótica:
24/24-12/12h (VO)
>100mg/dia

Boa droga p/ manutenção;


2.5-5mg
Olanzapina efeito anti-emético; pode
24/24-12/12h (VO)
causar sedação

Não tem efeito anti-


0.25-1mg
Risperidona colinérgico; menos efeitos
24/24-12/12h (VO)
extrapiramidais

Escolha nos pacientes com


parkinsonismo ou
25-100mg
Clozapina refratários a outros
12/12h (VO)
antipsicóticos.
Leucopenenia!

39
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

Conceitos essenciais
Tratar causas reversíveis é importante. Refletir sobre a
1 proporcionalidade deste objetivo é ainda mais importante!

Haloperidol é a droga de escolha na maioria das situações.


2 Clorpromazina se agitação perigosa.

Priorizar os antipsicóticos atípicos para os pacientes com


3 parkinsonismo (clozapina).

Efeitos extrapiramidais, anti-colinérgicos e alargamento do QT


4 são importantes efeitos colaterais a serem lembrados no uso de
antipsicóticos.

40
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

Referências
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• Egidio, D. F. (2020). Assessment and management of nausea and
vomiting in palliative care. In UpToDate.

42
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos

Quem somos
A Medway é mais do que um simples preparatório para a residência
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