Ebook Cuidados Paliativos 1
Ebook Cuidados Paliativos 1
Ebook Cuidados Paliativos 1
Manual de controle de
sintomas em pacientes em
cuidados paliativos
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Índice
Introdução 4
Coanalgésicos polivalentes - A. 9
Comuns e AINES
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2
Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
Índice
Controle de sint mas respiratórios (parte 1) 28
Referências 41
Quem somos 43
Nossos cursos 44
3
Introdução
É uma satisfação inenarrável
te ver por aqui :)
Fala, galera! Tudo bem? Que bom que você
baixou o nosso e-book!
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
Definição e mecanismos
de dor
O que é dor?
Dor total:
• Compreende a influência de fatores
físicos, psíquicos, emocionais, sociais
e espirituais na percepção da dor pelo
paciente.
Mecanismos de dor
Até 01 mês
de duração.
Intensidade Estímulo
proporcional térmico, Sistema
DOR AGUDA
ao estímulo. mecânico, Somatossensorial
inflamatório
Função de
proteção
e alarme.
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
Dor crônica
Conceitos essenciais
4 Breakthrough pain.
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
Aspectos práticos no
manejo da dor
AVALIAÇÃO
Aspectos práticos
CONCEITOS GERAIS:
• Preferência pela via oral (quando possível).
• Menor dose possível que assegure controle álgico.
• Sempre doses fixas (“pelo relógio”).
• Sempre prescrever resgates, laxativos e antieméticos s/n.
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
Morfina: Metadona:
• 1/6 a 1/10 da dose total diária; • Pico de ação mais lento
• 2/2hrs a 4/4hr, VO; 1/1hr a 2/2hr EV/HD • 1/8 da dose total diária;
• Pico de ação: VO: 30min / EV: 20min • 8/8hr a 6/6hr o resgate
(CUIDADO COM INTOXICAÇÃO!)
Conceitos essenciais
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
Coanalgésicos polivalentes
- A. Comuns e AINES
Arsenal disponível
POLIVALENTES
DOR NEUROPÁTICA
DOR ÓSSEA
Analgésicos comuns
DIPIRONA
• MECANISMO DE AÇÃO:
Analgésico
Antipirético
Espasmolítico
• Uso isolado em dores leves ou associada a opioides em dores moderadas a
intensas
• Dose Máxima: 6g/dia (1.5g 6/6h)
• Efeitos colaterais: Agranulocitose / Eventos imunomediados / Hipotensão?
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
ACETAMINOFENO
• MECANISMO DE AÇÃO:
Analgésico
Antipirético
• Uso isolado em dores leves ou formulações associada a opioides em dores
moderadas a intensas
• Dose Máxima: 4g/dia (até 5 dias) ou 3g/dia (1g 6/6h - máximo de 1g/dose)
• Efeitos colaterais: Hepatotoxicidade
AINES
• MECANISMO DE AÇÃO:
Analgésico
Antipirético
DOR ÓSSEA
LESÕES INFLAMATÓRIAS
• Efeitos colaterais: GI / CV / Sangramento / Nefrotoxicidade / Hepatotoxicidade
• Naproxeno: Escolha para uso crônico em pacientes com alto RCV (s/ alto risco GI)
• Celecoxib: Menor risco de toxicidade GI
• Ibuprofeno: Bom perfil de toxicidade GI e amplamente disponível.
Boa opção p/
Cetoprofeno 50mg 6/6hr ou 300mg paliação de
75mg 8/8hr febre
Ácidos Acéticos:
Boa opção p/
paliação de febre
Diclofenaco 50mg 8/8hr 150mg (HDC); Uso tópico
como opção
AINES SELETIVOS
Conceitos essenciais
Dipirona é uma droga útil para auxiliar no controle álgico, com
1
excelente perfil de tolerância. Sempre deixe-a em dose otimizada.
AINES são boas opções para controle de dor óssea e dores com
2 componente inflamatório.
Coanalgésicos polivalentes -
corticoides e antidepressivos
Arsenal disponível
POLIVALENTES
DOR NEUROPÁTICA
DOR ÓSSEA
Corticoides
MECANISMO DE AÇÃO:
PRINCIPAIS USOS:
• DOR ÓSSEA
• DOR NEUROPÁTICA
• OIM
• HIC
• EXPANSÃO CAPSULAR
Dose usual: Dexametasona 1-2mg pela manhã ou manhã e tarde.
ATENÇÃO: > 20-40mg/dia de prednisona por 3-4 semanas—> imunossupressão!
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
MÉDIA AÇÃO
Prednisona 5mg 4 1 24-36h
Metilprednisona 4 5 0 24-36h
LONGA AÇÃO
Dexametasona 0,75mg 20-30 0 36-54h
INFECCIOSAS - PROFILAXIAS
S. stercoralis: Sorologia ou prof. empírica -> ivermectina 200 mcg/kg/dia - 2 dias
seguidos
P. jirovecii: Pred > 20mg + >1 mês + imunossupresão -> SMZ/TMP 800/160 - 1cp/
dia ou 3x/s
H. zoster
TB
ENDÓCRINAS
Síndrome de Cushing / Insuficiência Adrenal
Osteoporose -> Se >3m de CC -> Calcio 1200mg/dia + VitD 800U/dia
Descontrole glicêmico, pressórico e lipídico
GASTROINTESTINAIS
Antidepressivos
MECANISMO DE AÇÃO:
• IRSN
• Tricíclicos
• Bupropiona
PRINCIPAIS USOS:
• DOR NEUROPÁTICA
• Dor crônica + Humor deprimido: Duloxetina ou Desipramina/Nortriptilina.
• Dor crônica + Fadiga/Sonolência: Bupropiona
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
Contra-indicado se
Bupropiona 75mg 2xd 300-450mg história de convulsões
/dia ou tumor SNC
Conceitos essenciais
Corticoide crônico na prescrição → Ca + Vit. D + Profilaxia de
1
estrongilodíase e pneumocistose!
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
POLIVALENTES
DOR NEUROPÁTICA
DOR ÓSSEA
Anticonvulsivantes
MECANISMO DE AÇÃO: PRINCIPAIS USOS:
• Gabapentina DOR ONCOLÓGICA C/
• Pregabalina COMPONENTE NEUROPÁTICO
DOSE DOSE
DROGA COMENTÁRIOS
INICIAL USUAL
ANTI-NMDA
MECANISMO DE AÇÃO:
• Quetamina
PRINCIPAIS USOS:
• Dor crônica/neuropática refratária
• Sedação para procedimentos
• IOT em sequência rápida
DOSE DOSE
DROGA COMENTÁRIOS
INICIAL USUAL
Idealmente monitorizado.
Atentar efeitos colaterais
Dor crônica/ 0.05mg/kg/h (psicomiméticos).
neuropátic (dose inicial) Descontinuar se FC >
Quetamina a refratária. 110bpm, TAS > 25% do basal,
(50mg/mL - FR < 7ipm. Evitar infusões
2mL/amp) por mais de 7-10 dias.
Conceitos essenciais
Os gabapentinoides são uma boa opção para otimizar analgesia
1
dos pacientes com dor crônica e componente neuropático.
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
POLIVALENTES
DOR NEUROPÁTICA
DOR ÓSSEA
Inibidores da Osteolise
MECANISMO DE AÇÃO: PRINCIPAIS USOS:
• Bifosfonatos Neoplasias com metástase
• Denosumab óssea
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
DOSE
DROGA DOSE USUAL COMENTÁRIOS
INICIAL
Radioterapia
MECANISMO DE AÇÃO:
• EBRT
• SBRT
PRINCIPAIS USOS:
• Doença óssea oligometastática c/ intuito paliativo-> EBRT 8 Gy (fração única)
• RT c/ intuito curativo de Mx radiorresistentes (rim, melanoma, sarcoma) -> SBRT
Radiofarmicos
MECANISMO DE AÇÃO:
• Radium-223
PRINCIPAIS USOS:
• CRPC + doença óssea exclusiva sintomática -> Ganho em SG + Redução de
eventos ósseos (ALSYMPCA Trial).
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
Conceitos essenciais
O melhor tratamento para controle da dor óssea consiste na
1
associação de opioides e coanalgesicos (AINE, CC, entre outros).
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
Analgésicos opioides
- opioides fracos
Opioides
MORFINA
CODEÍNA OXICODONA
TRAMADOL HIDROMORFONA
METADONA
FENTANIL
Opioides fracos
CODEÍNA
FARMACOLOGIA:
USOS:
• ANALGÉSICO
• ANTITUSSÍGENO
• DISPNEIA LEVE
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
TRAMADOL
FARMACOLOGIA:
USOS:
• ANALGÉSICO → DOR NOCIPLÁSTICA
Conceitos essenciais
Codeina não deve ser usada como opioide de primeira linha para
1
controle de dor oncológica
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
Analgésicos opioides
- opioides fortes (pt 1)
Opioides
MORFINA
CODEÍNA OXICODONA
TRAMADOL HIDROMORFONA
METADONA
FENTANIL
Opioides fortes
MORFINA
FARMACOLOGIA:
USOS:
• ANALGÉSICO
• BOA OPÇÃO PARA RESGATES
• DISPNEIA
VO:IV → 3:1
Cuidados: Disfunção renal e hepática
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
OXICODONA
FARMACOLOGIA:
USOS:
• AANALGÉSICO → DOR NOCIPLÁSTICA
HIDROMORFONA
FARMACOLOGIA:
USOS:
• AANALGÉSICO → DISFUNÇÃO RENAL
Conceitos essenciais
A morfina é considerada a melhor droga para controle de
1 dispneia, para resgates e uma boa opção para iniciar o tratamento
em pacientes virgens de opioide.
Analgésicos opioides
- opioides fortes (pt 2)
Opioides
MORFINA
CODEÍNA OXICODONA
TRAMADOL HIDROMORFONA
METADONA
FENTANIL
Opioides fortes
METADONA
FARMACOLOGIA:
USOS:
DOR NEUROPÁTICA E/OU
ALTAS DOSES DE OPIOIDES
ADICÇÃO A OPIOIDES
VO:IV → 1:2
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
INÍCIO EFEITOS
MEIA ΔT PICO
DROGA DOSE DE AÇÃO PLASMÁTICO DURAÇÃO COLATERAIS/
VIDA
OBS
Risco de
<30 min 8-12h Intoxicação;
5mg -
Metadona 12/12 a Variável (VO) 4hr (VO) (se no alarga QT; int.
(5-130h) 15 min 1h (IV) steady medic; boa p/
8/8h (IV) state) disf. renal e dor
neuropática.
FENTANIL
FARMACOLOGIA:
USOS:
DISFUNÇÃO RENAL E HEPÁTICA
INÍCIO EFEITOS
MEIA ΔT PICO
DROGA DOSE DE AÇÃO PLASMÁTICO DURAÇÃO COLATERAIS/
VIDA
OBS
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
O filé da muriçoca
INÍCIO EFEITOS
MEIA ΔT PICO
DROGA DOSE DE AÇÃO DURAÇÃO COLATERAIS/
VIDA PLASMÁTICO
OBS
30-60mg
- 6/6h
Constipação;
Codeína (Máx: 2,5-3,5h 30-60min 1-2h 4-6h
X hepatopatas
360mg/
dia)
50-100mg
Náuseas; Red.
8/8-6/6h
30-60min Limiar
Tramadol (Máx: 6h 2h (VO) 4-9h (VO)
(VO) convulsivo; S.S;
400mg/
X Hepatopata
dia)
Constipação;
5-10 min
5mg 4/4h* 2-3h (IV) 20 min (IV) 3-6h RUA;
(EV)
Morfina (sem dose 1,5-4,5h < 60 min (VO) 12h (lib. sonolência;
30 min
máx) (VO) 50-90 min (SC) prolongada) boca seca;
(VO)
prurido.
10mg
12/12h
Oxicodona (s/ dose 8-12h 1h 3h 12h Não pode por SNE.
máx)
Codeína
Conceitos essenciais
A ação antagonista NMDA faz da metadona uma excelente opção
1 para pacientes com dor neuropática e previamente em altas doses
de opioides.
Controle de sintomas
respiratórios (parte 1)
Conceitos essenciais!
Terminalidade
Progressão
Início da
doença
Doenças
Doença oncológica Doenças crônicas
neurodegenerativas
Dispneia
Anemia Hemotransfusões
TEP Anticoagulação
Manejo
Conceitos essenciais
1 Sempre refletir quanto a proporcionalidade das condutas
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
Controle de sintomas
respiratórios (parte 2)
Sialorreia
Principais etiologias:
• Doenças Neuromusculares
• Deformação da Anatomia Cervical
• Medicamentos
Manejo:
• Controlar causas reversíveis
Tratamento farmocológico
Atropina 0.4mg, SL, 4/4-6/6h (>30kg)
Brometo de Glicopirrônio
(ou Glicopirrolato) 0.2mg, SC, 4/4-6/6h / 0.1mg, SL, 6/6h
Tosse
Dextrometorfano;
Benzonatata Metadona 2.5-10mg/dia (8/8-12/12h)
(indisponíveis no Brasil)
Conceitos essenciais
1 Anticolinérgicos são os medicamentos de escolha para controle
da sialorreia.
2
Sempre abordar causas reversíveis!
3 Opioides são a melhor classe de medicamentos para controle
sintomático de tosse. Considere associar gabapentinoides nos
casos refratários.
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
Controle de sintomas do
trato digestivo (parte 1)
Constipação
OBS: CRITÉRIOS PRESENTES POR PELO MENOS 3 MESES, NOS ÚLTIMOS 6 MESES
ONDANSENTRONA K+↓
ALCALOIDES
DA VINCA
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
AVALIAÇÃO
TRATAMENTO
• Ação nos receptores μ-opioides -> ↓peristalse; ↓reflexos evacuatórios; ↑abs. água/
eletrólitos
• 40-70% dos usuários - Não costuma haver tolerância
TRATAMENTO:
CASOS REFRATÁRIOS:
• Escalonar dose; associar laxativos (orais +/- retais); rodar opioide (fentanil!)
• PAMORA’s (Peripherally acting mu-opioid receptor antagonists)
• Metilnatrexona, SC: 38-<62kg: 8mg / 62-114kg: 12mg / >114kg: 0.15mg/kg
• Naloxegol, VO: 25mg/dia - Ajustar p/ disfunção renal
• OBS: Contra-indicados se suspeita de lesões na parede intestinal -> risco de
ruptura
Conceitos essenciais
Imobilismo, fecaloma, dist. metabólicos e medicamentos devem
1 sempre ser pesquisados como causa da constipação.
Controle de sintomas do
trato digestivo (parte 2)
Náuseas/vômitos
FISIOPATOLOGIA
Receptor H1
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
ETIOLOGIAS
Drogas (opioides,
anticonvulsivantes;
Náusea Haloperidol;
QT);
constante; Zona do gatilho Anti-
BIOQUÍMICA tóxicometabólicas
vômito (D2; 5HT3); QT -> NK1 5HT3;
(sepse, lise
intermitente corticoides
tumoral; IRA;
↑Ca22,cetoacidose)
HIC;
AUMENTO DA Sintomas Estimulação direta Corticoide,
Carcinomatose
PRESSÃO neurológicos da Zona do Gatilho medidas para HIC;
Meníngea;
INTRACRANIANA associados e Centro do Vômito sedação s/n
Meningite
Medicamentos; Síndrome
Sistema Vestibular Anti-histamínicos;
VESTIBULAR labirintopatias; Vertiginosa
(Receptores M1 e H1) Anti-colinérgicos
Mx cerebrais associada
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
Dimenidrinato
Êmese
- ++++ ++ - -
ANTI- vestibular;
HISTAMÍNICOS cinetose
++ ++++ +++ - -
Prometazina Sonolência
Haloperidol ++++ + - - -
ANTIDOPAMI- OIM (haldol);
NÉRGICOS ++ Náuseas por QT
#ESCOLHA P/ Olanzapina + + + -
(5HT2:4+) Sonolência; E.E.
NÁUSEAS POR Piramidais.
OPIOIDES +++ - - ++ -
Metoclopramida# (5HT4:3+) ↑QTc
Dexametasona - - - - - OIM, QT
*↑efeito anti-
OUTROS BDZ (lorazepam, 5HT3
clonazepam, - - - - -
Náuseas
alprazolam).
antecipatórias
Conceitos essenciais
O primeiro passo na paliação de náuseas/vômitos é a identificação do
1 principal mecanismo causador do sintoma.
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
Controle de sintomas
neurológicos
Delirium
DIAGNÓSTICO
B. Déficit de Atenção
Dx: (A+B) + C ou D
CAUSAS
Infecção tumoral
Infec. Respiratórias
Opioides
Medicamentos Anticolinérgicos
Corticoides
Hipercalcemia
Hiper/hiponatremia
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
AVALIAÇÃO
MANEJO
Neurolépticos:
• Priorizar drogas com menor efeito sedativo em pacientes menos agitados
(Ex: Haloperidol)
• Para pacientes com parkinsonismo, priorizar os atípicos (Ex: Clozapina)
• Prescrever neurolépticos de maneira sistemática - preferir a via oral para
manutenção
• Evitar a combinação de neurolépticos (Ex: Quetamina fixo + haloperidol de
resgate)
ANTIPSICÓTICOS ATÍPICOS:
Baixo efeito anti-D2; ideal p/
12,5-100mg
Quetiapina sedação; dose antipsicótica:
24/24-12/12h (VO)
>100mg/dia
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
Conceitos essenciais
Tratar causas reversíveis é importante. Refletir sobre a
1 proporcionalidade deste objetivo é ainda mais importante!
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
Referências
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1964. p.16.
• Caraceni A, Portenoy RK. An international survey of cancer pain
characteristics and syndromes. IASP Task Force on Cancer Pain.
International Association for the Study of Pain. Pain. 1999;82(3):263.
• Fernandez-Obanza Windscheid, E., Perez Tenreiro, M., Calvo Lopez, R.,
Mayan Conesa, P., & Bembrive Vazquez, L. (2012). Manual de Cuidados
Paliativos. https:// doi.org/10.4272/978-84-96667-43-3.ch18
• Carvalho, R. T., Souza, M. R. B., Franck, E. M., Polastrini, R. T. V., Crispim, D.,
Jales, S. M. C. P., ... Torres, S. H. B. (2018). Manual da Residência de Cuidados
Paliativos - Abordagem Multidisciplinar (1st ed.). São Paulo: Manole.
• Portenoy, R., Ahmed, E., & Keilson, Y. (2020). Cancer pain management:
Use of acetaminophen and nonsteroidal antiinflammatory drugs.
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cancer-pain-management use-of-acetaminophen-and-nonsteroidal-
antiinflammatory
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Adjuvant analgesics (coanalgesics). In UpToDate. Retrieved from https://
www.uptodate. com/contents/cancer-pain-management-adjuvant-
analgesics-coanalgesics.
• Líbia, A., Pereira, C., Clarissa, F., Bolzani, B., Stefani, M., Charlín, R., ... Rj, A.
(2007)Terapéutica: Uso sistêmico de corticosteróides : revisão da literatura.
35(1), 35–50.
• Russell, K. P., Ebtesam, A., & Yair, Y. K. (2020). Cancer pain management:
Adjuvant analgesics (coanalgesics). In UpToDate.
• Lisa, A. K., & Steven, J. D. (2020). Radiation therapy for the management of
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• Catherine, V. P., & Mark, C. (2020). Osteoclast inhibitors for patients
with bone metastases from breast, prostate, and other solid tumors. In
UpToDate.
• Khan, A. A., & Kaiser, S. (2017). Atypical femoral fracture. Cmaj, 189(14),
E542. https://doi.org/10.1503/cmaj.160450
• Osteonecrosis, B., & Service, U. S. P. H. (2012). Bisphosphonate-Related
Osteonecrosis of the Jaw in Patients with Osteoporosis.
• Charles, von G., & Gary, B. (2020). Palliative care: Overview of cough, stridor,
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• Deborah, D. (2020). Assessment and management of dyspnea in palliative
care. In UpToDate.
• Russell, K. P., Zankhana, M., & Ebtesam, A. (2020). Prevention and
management of side effects in patients receiving opioids for chronic pain.
In UpToDate.
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
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Manual de controle de sintomas em pacientes em cuidados paliativos
Quem somos
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