MD - Saneamento I
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MD - Saneamento I
MEMORIAL DESCRITIVO
Teresina - PI
Agosto - 2023
Caio Rafael Carvalho de Aguiar
Dávilla Granjeiro Soares
Felipe dos Santos Rodrigues
Maria Clara Oliveira Leite
Nilson Lima Lopes Buenos Aires Filho
Ramon Macêdo de Moura
Rony Gabriel Franco Cordeiro
Sonnyard Levy Silva Araújo
MEMORIAL DESCRITIVO
Teresina - PI
Agosto - 2023
SUMÁRIO
1.0 APRESENTAÇÃO 3
2.0 VAZÕES DE PROJETO, CONSUMO PER CAPITA E COEFICIENTE
ADOTADOS 3
3.0 CAPTAÇÃO 5
3.1 Determinação do local de captação 5
3.2 Sistema de captação 5
4.0 BOMBAS 6
4.1 Processo de cavitação 6
5.0 ADUTORAS 7
5.1 Parâmetros de cálculo 8
5.1.1 Material utilizado 8
5.1.2 Concepção do sistema 8
5.1.3 Diâmetros das adutoras 8
5.1.4 Perda de carga 9
5.1.5 Cálculo do Extravasor: 12
5.1.6 Verificação da adutora para o Golpe de Aríete: 13
5.1.7 Pressões de serviço 15
5.2 Ventosas 15
6.0 RESERVATÓRIOS 16
6.1 Locação do reservatório 17
7.0 REDES DE DISTRIBUIÇÃO 17
7.1 Tipos de Rede 17
7.2 Softwares usados para os projetos 18
7.3 Rede Malhada 18
7.3.1 Vazão do reservatório 18
7.3.2 Áreas de Influência 18
7.3.4 Locação do reservatório 20
7.3.5 Cota do nó 21
7.3.6 Parâmetros da Rede Malhada 21
7.4 Rede Ramificada 22
7.4.1 Vazão de Distribuição 22
7.4.2 Perda de Carga 23
7.4.3 Requisitos mínimos 23
7.4.4 Rede Ramificada - Representação 24
8.0 Considerações Finais 26
9.0 REFERÊNCIAS 27
3
1.0 APRESENTAÇÃO
O consumo per capita é a média de consumo diário de água por pessoa. Esse
cálculo considera toda a população a ser beneficiada na área determinada e
desempenha um papel essencial na adequada concepção do sistema de
abastecimento. Ao utilizar essa métrica, é possível calcular com precisão a
quantidade de água requerida para suprir de forma apropriada o sistema em
questão, contemplando todas as suas exigências.
4
𝐾1𝑥𝑃𝑥𝑞
𝑄1 = ( 86400
)𝑥𝐶𝐸𝑇𝐴
Onde:
➢ P: População da área do condomínio;
➢ q: Consumo per capita de água;
➢ K1: Coeficiente do dia de maior consumo;
➢ K2: Coeficiente da hora de maior consumo
➢ CETA : Consumo da ETA.
5
3.0 CAPTAÇÃO
4.0 BOMBAS
5.0 ADUTORAS
𝐷=𝐾 𝑄
Onde:
➢ D: Diâmetro (m);
➢ K: coeficiente de Bresse;
➢ Q: Vazão (m³/s).
4
𝐾= π𝑥𝑉
1,85
𝑄
𝐽 = 10, 65𝑥 1,85 4,87
𝐶 𝑥𝐷
Onde:
➢ D: Diâmetro adotado da tubulação (m);
➢ J: Perda de carga unitária (m/m)
➢ C: Coeficiente de rugosidade que depende da natureza do material;
➢ Q: Vazão (m³/s);
10
A perda de carga unitária máxima adotada para o projeto foi de 10m/km para
cada trecho de tubulação.
A perda de carga localizada foi calculada de acordo com a tabela 3.6 do livro
do Porto para a maioria das bombas.
TABELA 2 - Comprimentos equivalentes em número de diâmetros de canalização para peças
metálicas, ferro galvanizado e ferro fundido (tabela 3.6 do livro do Porto).
Fonte: (Porto,2006).
Nas bombas há uma mudança de diâmetro que é considerada como
mudança brusca de seção, nestes caso a sua perda de carga localizada é calculada
de forma diferente, segundo a seguinte fórmula:
Sendo,
➢ g: Gravidade (m/s²)
➢ K: coeficiente de perda de carga localizada em uma contração brusca;
➢ Q: Vazão (m³/s)
➢ ΔHs: Perda de carga na sucção (m);
11
Sendo,
● K: coeficiente de perda de carga localizada em uma ampliação brusca;
● g: Gravidade (m/s²)
● A3: Área de saída da bomba
● ΔH: Perda de carga na ampliação (m);
● Q: Vazão (m³/s)
Sendo k:
𝐴1 2
𝐾 = (1 − 𝐴2
)
Fazendo a substituição dos valores é possível determinar as perdas de carga.
Sendo que a perda total de uma tubulação é a perda distribuída somada à
localizada.
∆𝐻 = 𝐽𝑥𝐿 + ℎ
Sendo:
12
Fonte: (Mancintyre,2017)
13
A seguinte fórmula foi utilizada para calcular o golpe de aríete nas adutoras.
Cálculo da Celeridade:
9900
𝐶= 𝐷
48,3+𝑘*( 𝑒 )
Sendo:
➢ e = espessura da tubulação (m)
➢ C = Celeridade (m/s)
➢ D = diâmetro da tubulação (m)
➢ k = coeficiente ligado a rugosidade
Após isto, pode ser calculada a fase para assim então ser definido o tempo de
parada e o tipo da manobra.
Cálculo da Fase:
2*𝐿
τ= 𝐶
Onde,
➢ C = Celeridade (m/s)
➢ τ = fase (s)
➢ L = comprimento da tubulação (m)
Onde,
𝑚
➢ g = 9, 81 2 (gravidade)
𝑠
14
tal que,
➢ V = velocidade (m/s)
➢ ha = sobrepressão (mca)
𝑚
➢ g = 9, 81 2
𝑠
➢ C = celeridade (m/s)
Para ∆𝑡 > τ será uma manobra lenta:
2*𝐿*𝑉
ℎ𝑎 = 𝑔*∆𝑡
tal que,
➢ V = velocidade (m/s)
➢ ha = sobrepressão (mca)
➢ ∆𝑡 = tempo de manobra (s)
➢ L = comprimento (m)
𝑚
➢ g = 9, 81 2
𝑠
➢ ha = sobrepressão
➢ Hg = altura geométrica
5.2 Ventosas
As ventosas são então instaladas para expulsar esse ar, colocadas nos
pontos mais altos das tubulações e onde ocorrem mudanças de declividade, locais
em que há a maior acumulação de ar. Essa propriedade das mesmas as tornam
essenciais para o funcionamento de condutos forçados. Melhorando a eficiência
energética do sistema e o abastecimento de água. Além de impedir que a tubulação
venha a estourar, se tornando ainda mais essencial de acordo com que o número de
declividades no terreno aumentam.
6.0 RESERVATÓRIOS
Onde:
➢ P: População da área abastecida;
➢ V: Volume no dia de maior consumo;
➢ K2:Coeficiente da hora de maior consumo;
➢ q: Consumo per capita de água;
➢ K1: Coeficiente do dia de maior consumo;
𝐾1*𝐾2*𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑛ó*𝑞
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑑𝑜 𝑛ó = 86400
7.3.5 Cota do nó
A cota de cada nó foi definida de acordo com a sua distância até a linha de
cota menor, dividido pela distância entre as duas cotas que se encontram ele,
cálculo feito no item
𝑑
𝐶𝑜𝑡𝑎 𝑑𝑜 𝑛ó = 𝐷
+ 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 𝑐𝑜𝑡𝑎
O software Epanet permite obter, por meio das iterações, os valores da vazão
em cada tubulação, da pressão em cada nó, dos diâmetros, das velocidades e das
22
perdas de carga na rede. Para que seja possível realizar as iterações, é necessário
inserir valores iniciais. Esses valores são:
Onde:
➢ Q= Vazão em metros cúbicos por segundo (m³/s);
➢ C= Rugosidade do material PVC, adotada 150 (Porto 2006);
➢ D= Diâmetro da tubulação em metros, obtidos pela tabela do Manual
de Hidráulica básica (Porto 2006)
TABELA 4 - Diâmetros
9.0 REFERÊNCIAS
PORTO, Rodrigo de Melo. Hidráulica básica. São Carlos: EESC – USP, 2006.