PPC Unificado Historia Implementado em 2020.1. Com Ementas
PPC Unificado Historia Implementado em 2020.1. Com Ementas
PPC Unificado Historia Implementado em 2020.1. Com Ementas
PERNAMBUCO - 2017
2
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
CURSO DE HISTÓRIA
CAMPUS MATA NORTE
CAMPUS GARANHUNS
CAMPUS PETROLINA
PERNAMBUCO – 2017’
3
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
Reitoria
Reitor: Prof. Pedro Henrique de Barros Falcão
Vice-Reitor: Maria do Socorro de Mendonça Cavalcanti
Pró-Reitorias
PROGRAD: Prof Dr. Luiz Alberto Ribeiro Rodrigues
PROPEGI: Profª. Drª Maria Tereza Cartaxo Muniz
PROEC: Prof. Dr Renato Medeiros de Moraes
PRODEP: Profª Vera Rejane do Nascimento Gregório
PROPLAN: Prof. Rivaldo Mendes de Albuquerque
Diretoria
Diretor: Profª. Ms. Maria Auxiliadora Leal Campos
Vice-Diretora: Profª. Drª Maria do Rosário Silva Albuquerque Barbosa
Coordenação de Curso
Coordenador: Prof. Dr. Igor Lapsky da Costa Francisco
Vice-Coordenador de Curso: Prof. Dr. Carlos André Silva de Moura
Coordenações Setoriais
Graduação: Prof. Dr. José Roberto da Silva
Pesquisa: Prof. Dr. Marcelo Alves Ramos
Extensão e Cultura: Prof. Dr. João Allyson Ribeiro de Carvalho
Pós-Graduação Lato Senso: Profª Dra. Suelly Gomes Teixeira
4
Apoio Acadêmico: Prof. Maria de Fátima Bezerra Dantas
Escolaridade: Nélia Maria Braga
Administrativo: Ester Lima Braga
Planejamento: Heleno Correia de Souza Filho
CAMPUS PETROLINA
LICENCIATURA EM HISTÓRIA
Diretoria
Diretor: Profª. Marianne Louise Marinho Mendes
Vice-Diretora: Profª. Leilyane Conceição de Souza Coelho
Coordenação de Curso
Coordenador: Reinaldo Forte Carvalho
Vice coordenador: Luciano José Vianna
Coordenações Setoriais
Assessora da Direção: Profª. Pâmela Rocha Bagano Guimarães
Graduação: Prof. Odair França de Carvalho
Pós-Graduação e Pesquisa: Profª. Cristhiane Maria Bazilio de Omena Messias
Extensão e Cultura: Prof. Flávia Emília Cavalcante Valença Fernandes
Planejamento: Prof. Tarcísio Fulgêncio Alves da Silva
Apoio às Atividades Acadêmicas: Taciana Roberta Correia Cordeiro de Alencar
Administrativa e Financeira: Maria Gecilvane Pereira Rocha
5
Núcleo Docente Estruturante – NDE
Prof. Fernando Mattiolli Vieira
Prof. Joachin Melo de Azevedo Sobrinho Neto
Prof. Luciano José Vianna
Prof. Moisés Diniz de Almeida
Profª Pâmela Rocha Bagano Guimarães
Prof. Raul Goiana Novaes Menezes
Prof. Reinaldo Forte Carvalho
CAMPUS GARANHUNS
LICENCIATURA EM HISTÓRIA
Diretoria
Diretor: Profª Drª Rosângela Estevão Alves Falcão
Vice Diretor:Prof.Me. Adauto Trigueiro de Almeida Filho
Assessora da Direção:Profª Esther Leyla Braga Siqueira
Coordenações Setoriais:
Graduação: Prof. Dr.Dâmocles Aurélio Nascimento da Silva Alves
Pós Graduação Pesquisa e Inovação: Profª Drª Carolina de Albuquerque Lima
Extensão e Cultura: Prof.ª Me.Wanessa da Silva Gomes
Planejamento:Prof. Dr. Emanoel Francisco Sposito Barreiros
Administração e Financeira: Joel Pereira Ferreira
Licenciatura em História
Coordenação de Curso:
Coordenadora do Curso: Profª Me. Maria Giseuda de Barros Machado
Vice Coordenador: Prof. Dr. Luciano da Fonseca Lins
6
Profª Me. Maria Giseuda de Barros Machado
Prof. Dr.Ricardo José de Lima Bezerra
Profª Me.Rosa Maria Farias Tenório
ProfªDrª Zélia de Oliveira Gominho
7
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................ 10
A IMPORTÂNCIA DE UM NOVO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO COMUM PARA A
LICENCIATURA EM HISTÓRIA NA UPE ................................................................................................ 10
HISTÓRICO ........................................................................................................................................... 10
O CURSO DE HISTÓRIA ................................................................................................................... 11
GARANHUNS ................................................................................................................................................... 11
MATA NORTE .................................................................................................................................................. 12
PETROLINA ...................................................................................................................................................... 12
OBJETIVO DO CURSO ....................................................................................................................... 14
PERFIL DO EGRESSO ....................................................................................................................... 15
HABILIDADES ..................................................................................................................................... 16
COMPETÊNCIAS................................................................................................................................. 17
CONCEPÇÃO DA MALHA CURRICULAR .................................................................................... 19
PRÁTICA PEDAGÓGICA COMO COMPONENTE CURRICULAR .................................................... 21
MATRIZ CURRICULAR ..................................................................................................................... 22
LIMITES DE INTEGRALIZAÇÃO ............................................................................................................... 22
MATA NORTE .................................................................................................................................................. 23
PETROLINA ...................................................................................................................................................... 27
GARANHUNS ................................................................................................................................................... 29
CARGA HORÁRIA DA MODALIDADE SEMIPRESENCIAL ................................................... 32
CORPO DOCENTE .............................................................................................................................. 32
MATA NORTE .................................................................................................................................................. 32
PETROLINA ...................................................................................................................................................... 33
GARANHUNS ................................................................................................................................................... 35
AVALIAÇÃO ......................................................................................................................................... 35
ATIVIDADES DE ENSINO ................................................................................................................ 36
ESTÁGIO SUPERVISIONADO ......................................................................................................... 36
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO................................................................................... 37
MATA NORTE E PETROLINA .................................................................................................................... 37
GARANHUNS ................................................................................................................................................... 37
ATIVIDADES COMPLEMENTARES.............................................................................................. 37
ATIVIDADES DE PESQUISA ........................................................................................................... 38
MATA NORTE .................................................................................................................................................. 38
PETROLINA ...................................................................................................................................................... 41
ATIVIDADES DE EXTENSÃO ......................................................................................................... 47
8
INFRAESTRUTURA ........................................................................................................................... 48
MATA NORTE .................................................................................................................................................. 48
PETROLINA ...................................................................................................................................................... 53
GARANHUNS ................................................................................................................................................... 54
ANEXOS ................................................................................................................................................. 62
9
APRESENTAÇÃO
HISTÓRICO
10
Às Unidades de Ensino somam-se as Unidades de Saúde da UPE, complexo hospitalar
formado por quatro grandes hospitais Universitários: Hospital Universitário Oswaldo Cruz –
HUOC, Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros – CISAM, Hospital da Restauração
– HR (cedido em comodato ao governo do Estado, não desenvolvendo suas funções de
hospital universitário) e o pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco docente Luiz Tavares
– PROCAPE.
O CURSO DE HISTÓRIA
GARANHUNS
MATA NORTE
PETROLINA
13
Curso em Ciências Sociais até a plenificação, a matriz curricular sofreu algumas modificações
na sua estrutura, atendendo sempre as diretrizes nacionais de educação, a saber:
De 1969 a 1971 o curso de Ciências Sociais tinha 2.105 horas/aula na matriz curricular;
De 1972 a 1973 a carga horária total do curso de Ciências Sociais foi de 2045 h/a,
enquanto a disciplina Educação Física era facultativa.;
De 1974 a 1978 a carga horária total era de 2070 h/a;
Em 1982, através da Portaria 615 de 07/08/85 D.O.U. 152 de 12.08.85, foi reconhecida
a modificação no Curso de História, apresentando a partir daí uma carga horária total
de 2.250 h/a e 90 h/a de prática de ensino;
Em 1993, conforme orientação do Conselho Nacional de Educação, a carga horária
total do curso foi ampliada para 2.340 h/a, em vista do acréscimo das aulas de prática
de ensino que perfaziam um total de 180 h/a;
Em 1999, atendendo as exigências da LDB que ampliou a carga horária da prática de
ensino para 300 h/a, o total da carga horária subiu para 2.460 h/a;
Em 2003, em cumprimento as determinações do Conselho Nacional de Educação,
passou a ter nova carga horária total de 3.090 horas, contemplando 420 horas de
estágio supervisionado obrigatório, 210 horas de atividade acadêmico científico
culturais e 2.460 horas de formação técnica.
OBJETIVO DO CURSO
14
Ensino de História. Com estas perspectivas, são retomados os pontos principais da política
nacional de formação dos profissionais da educação, enfatizando as condições da formação
inicial, a base comum nacional e a intervenção no processo de discussão das Diretrizes
Curriculares para o Curso de Formação.
Nessa proposta, procuramos explicitar:
Concepções de: currículo, desenvolvimento de aprendizagem, metodologia e
avaliação.
A fundamentação teórica de cada disciplina, respaldada nas recentes discussões
das concepções existentes, em acordo com abordagem sócio-interacionista, tendo
como objetivo principal garantir a atualização e a contextualização do saber.
Ressaltar a importância de educadores e educandos no processo de trabalho
coletivo na construção de uma nova prática social.
No que tange aos conteúdos programáticos, objetivou-se:
A inter-relação com o contexto social e a base comum nacional, respeitando a
especificidade e peculiaridade, que devem ser consideradas em cada local, de
acordo com as necessidades e os programas existentes.
PERFIL DO EGRESSO
As primeiras décadas do século XXI impõem, ao profissional de História, desafios
mais amplos do que aqueles conhecidos há trinta anos: as exigências político-pedagógicas
demandam habilidades múltiplas, que amiúde os termos específicos, “professor” e
“historiador” já não mais contém. O termo mais amplo, profissional de História, vincula o
rigor científico da pesquisa aos não menos importantes ofícios de professor, extensionista,
15
dentre outros, carregando a inquietação típica do investigador para a sala de aula e além dela,
produzindo conhecimento e divulgando-o da maneira mais ampla possível.
A Universidade de Pernambuco é a maior formadora de profissionais de história do
Estado; objetivamos a formação do profissional de História, educador e historiador, enquanto
sujeito reflexivo, crítico, aberto às inovações, valorizador do ensino público, com sólida
formação científico-pedagógica, aliada a uma consistente valorização do ser humano, no que
diz respeito à sua pluralidade cultural e identitária.
Para tanto, ementas, programas e bibliografias dos componentes curriculares foram
adequadas e atualizadas, em coerência com as realidades supracitadas. Procuramos formar
profissionais sensíveis às problemáticas de suas respectivas comunidades e atuantes em sua
resolução.
Os profissionais formados pelos cursos de licenciatura em História da Universidade de
Pernambuco são em sua maioria muito jovens, em faixa de 18 a 25 anos de idade, que estarão
aptos para exercer o ofício de professor de História para o Ensino Básico e Fundamental.
HABILIDADES
COMPETÊNCIAS
17
Conhecedor e articulador das diversas e variadas dimensões do conhecimento
histórico, possibilitando e proporcionando intervenções na realidade social, política,
econômica e cultural, facilitando a manutenção de uma sociedade democrática.
18
Conhecedor das políticas públicas, voltadas para o atendimento das
necessidades dos envolvidos no processo histórico-educacional.
19
b) Aplicação de conhecimentos sobre justiça social, respeito à diversidade, promoção da
participação e gestão democrática;
c) Aplicações de conhecimentos sobre história, por meio de processos constantes de
avaliação, usando textos e produção de materiais didáticos seguindo a realidade local;
d) Planejamento, desenvolvimento e processos avaliativos utilizando modelos padrões dos
conteúdos aplicados, construídos a partir de experiências e vivências locacionais;
e) conhecimento multidimensional e interdisciplinar sobre o ser humano e práticas educativas,
incluindo conhecimento de processos de desenvolvimento de crianças, adolescentes, jovens e
adultos, nas dimensões física, cognitiva, afetiva, estética, cultural, lúdica, artística, ética e
biopsicossocial;
f) diagnóstico sobre as necessidades e aspirações dos diferentes segmentos da sociedade
relativamente à educação e a formação do historiador, sendo capaz de identificar diferentes
interesses e considerá-los nos planos pedagógicos, no ensino e seus processos articulados à
aprendizagem, com capacidade de planejar e executar atividades educativas;
g) Pesquisa e estudo dos conteúdos específicos e pedagógicos referentes à História, seus
fundamentos e metodologias, legislação educacional, processos de organização e gestão;
h) pesquisa e estudo das relações entre educação e trabalho, educação e diversidade, direitos
humanos, cidadania, educação ambiental, entre outras problemáticas centrais da sociedade
contemporânea;
l) pesquisa, estudo, aplicação e avaliação da legislação e produção específica sobre
organização e gestão da educação nacional.
20
d) Aplicação ao campo da educação de contribuições e conhecimentos, histórico, científico,
ambiental, social, cultural e antropológico;
MATRIZ CURRICULAR
LIMITES DE INTEGRALIZAÇÃO
22
O curso pode ser realizado em quatro anos (08 períodos) ou, no máximo, em seis anos
(12 períodos). Estes últimos são excepcionais, predominado a formação no tempo
regulamentar previsto na Resolução 084/2016 do CEPE/UPE.
MATA NORTE
1º PERÍODO - ÍMPAR
CH CH
COMPONENTE CURRICULAR
TEÓRICA PRÁTICA
HISTÓRIA E PATRIMÔNIO 60 30
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS 60 30
LEITURA, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL 60 0
METODOLOGIA CIENTÍFICA 60 0
LIBRAS 60 0
300 60
2º PERÍODO - PAR
CH CH
Componente Curricular TEÓRICA PRÁTICA
ANTIGUIDADE PRÉ-CLÁSSICA 60
HISTÓRIA DO BRASIL I 60
HISTÓRIA MEDIEVAL I 60
FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 60
ELETIVA 30 15
EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS 30
300 15
3º PERÍODO - ÍMPAR
CH CH
Componente Curricular TEÓRICA PRÁTICA
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 60
HISTÓRIA DO BRASIL II 60
HISTÓRIA MEDIEVAL II 60
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO 60
EDUCAÇÃO E CULTURA HISTÓRICA 30 60
ELETIVA 30 15
300 75
4º PERÍODO - PAR
CH CH
Componente Curricular TEÓRICA PRÁTICA
23
DIDÁTICA GERAL 60
HISTÓRIA DO BRASIL III 60
HISTÓRIA MODERNA I 60
HISTÓRIA DA AMÉRICA INDÍGENA 60
EDUCAÇÃO INCLUSIVA 30
ELETIVA 30 15
300 15
5º PERÍODO - ÍMPAR
CH CH
Componente Curricular TEÓRICA PRÁTICA
ESTÁGIO SUPERVISIONANDO I 30 60
HISTÓRIA MODERNA II 60
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I 60
HISTÓRIA DA AMÉRICA I 60
ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO NACIONAL 60
ELETIVA 30 15
300 75
6º PERÍODO - PAR
CH CH
Componente Curricular TEÓRICA PRÁTICA
ESTÁGIO SUPERVISIONANDO II 30 60
TEORIA DA HISTÓRIA I 30
HISTÓRIA DA AMÉRICA II 60
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA II 60
METODOLOGIA E PESQUISA EM HISTÓRIA 60 30
ELETIVA 30 15
HISTÓRIA DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NO BRASIL 30 30
300 135
7º PERÍODO - ÍMPAR
CH CH
Componente Curricular TEÓRICA PRÁTICA
ESTÁGIO SUPERVISIONANDO III 30 90
HISTÓRIA DO TEMPO PRESENTE 60
TEORIA DA HISTÓRIA II 30
HISTÓRIA DO BRASIL IV 60
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 60
SEMINÁRIO DE PESQUISA EM HISTÓRIA I 30 60
ELETIVA 30 15
300 165
24
8º PERÍODO - PAR
CH CH
Componente Curricular TEÓRICA PRÁTICA
ESTÁGIO SUPERVISIONANDO IV 30 90
FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 60
FUNDAMENTOS ANTROPOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 60
SEMINÁRIO DE PESQUISA EM HISTÓRIA II 30 60
ELETIVA 30 15
HISTÓRIA DA ÁFRICA 60
HISTORIOGRAFIA DO NORDESTE 30 30
300 195
26
Tópicos Especiais de História Moderna II
Tópicos especiais em Teoria da História I
Tópicos especiais em Teoria da História II
PETROLINA
1º PERÍODO
COMPONENTE CURRICULAR CH CH CH
TEÓRICA PRÁTICA AC
ARQUEOLOGIA E PATRIMÔNIO 60 30 -
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS 60 30 -
LÍNGUA PORTUGUESA NA PRODUÇÃO DE 60 - -
CONHECIMENTOS
METODOLOGIA CIENTÍFICA 60 - -
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA 60 - -
EDUCAÇÃO
ATIVIDADES ACADÊMICAS - - 30
TOTAL I 300 60 30
TOTAL GERAL 390
2º PERÍODO
COMPONENTE CURRICULAR CH CH CH AC
TEÓRIC PRÁTICA
A
ANTIGUIDADE PRÉ-CLÁSSICA 60 - -
HISTÓRIA DO BRASIL I 60 - -
TEORIA DA HISTÓRIA I 30 - -
FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 60 - -
FUNDAMENTOS ANTROPOLÓGICOS DA 60 - -
EDUCAÇÃO
ELETIVA 30 15 -
ATIVIDADES ACADÊMICAS - - 30
TOTAL I 300 15 30
TOTAL GERAL 345
3º PERÍODO
COMPONENTE CURRICULAR CH CH CH
TEÓRICA PRÁTICA AC
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 60 - -
HISTÓRIA DO BRASIL II 60 - -
TEORIA DA HISTÓRIA II 30 - -
HISTÓRIA MEDIEVAL I 60 - -
FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 60 - -
ELETIVA 30 15 -
ATIVIDADES ACADÊMICAS - - 30
TOTAL I 300 15 30
TOTAL GERAL 345
4º PERÍODO
COMPONENTE CURRICULAR CH CH CH
TEÓRICA PRÁTICA AC
DIDÁTICA 60 - -
HISTÓRIA DO BRASIL III 60 - -
HISTÓRIA MEDIEVAL II 60 - -
HISTÓRIA MODERNA I 60 - -
EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS 30 - -
27
ELETIVA 30 15 -
ATIVIDADES ACADÊMICAS - - 30
TOTAL I 300 15 30
TOTAL GERAL 345
5º PERÍODO
COMPONENTE CURRICULAR CH CH CH CH
TEÓRICA PRÁTICA AC ESTÁGI
O
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I 30 - - 70
HISTÓRIA DO BRASIL IV 60 - - -
HISTÓRIA MODERNA II 60 - - -
HISTÓRIA DA AMÉRICA I 60 - - -
HISTÓRIA DA ÁFRICA 60 30 - -
ELETIVA 30 15 - -
ATIVIDADES ACADÊMICAS - - 30 -
TOTAL I 300 45 30 70
TOTAL GERAL 455
6º PERÍODO
COMPONENTE CURRICULAR CH CH CH CH
TEÓRICA PRÁTICA AC ESTÁGI
O
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II 30 - - 70
EDUCAÇÃO INCLUSIVA 30 - - -
HISTÓRIA DA AMÉRICA II 60 - - -
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I 60 - - -
ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA DOS 60 30 - -
POVOS INDÍGENAS
PROJETO DE PESQUISA 30 80
ELETIVA 30 15 - -
ATIVIDADES ACADÊMICAS - - 30 -
TOTAL I 300 125 30 70
TOTAL GERAL 525
7º PERÍODO
COMPONENTE CURRICULAR CH CH CH CH
TEÓRICA PRÁTICA AC ESTÁGI
O
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III 30 - - 70
HISTÓRIA DA AMÉRICA III 60 - - -
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA II 60 - - -
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 60 - - -
LIBRAS 60 - - -
ELETIVA 30 15 - -
ATIVIDADES ACADÊMICAS - - 20 -
TOTAL I 300 15 20 70
TOTAL GERAL 405
8º PERÍODO
COMPONENTE CURRICULAR CH TEÓRICA CH CH
PRÁTICA ESTÁGIO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV 30 - 70
HISTÓRIA DO TEMPO PRESENTE 60 - -
HISTÓRIA DE PERNAMBUCO 60 30 -
ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO NACIONAL 60 - -
HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA 60 - -
28
SEMINÁRIO DE PESQUISA EM HISTÓRIA 30 80
TOTAL I 300 110 70
TOTAL GERAL 480
GARANHUNS
1° Período
Componente Curricular CH Teórica CH Prática
Introdução aos Estudos
Históricos 60h
Língua Portuguesa na
produção do conhecimento 60h
Antropologia Cultural 30h 30h
Origens:Evolução,Arqueologia
e Culturas humanas 30h 30h
Metodologia Científica 60h
Fundamentos Filosóficos da
Educação 60h
TOTAL 300h 60h
2° Período
Componente Curricular CH Teórica CH Prática
Antiguidade Pré-Clássica 60h
Historiografia 30h 30h
Fundamentos Psicológicos da
Educação 60h
Eletiva 30h
História indígena 60h
Fundamentos Antropológicos
da Educação 60h
TOTAL 300h 30h
3° Período
Componente Curricular CH Teórico CH Prática
História da África 60h 30h
Antiguidade Clássica 60h
História Medieval I 60h
História da América I 60H
Psicologia da Aprendizagem 60h
TOTAL GERAL 300h 30h
29
4° Período
Componente Curricular CH Teórico CH Prática
Didática 60h
História Moderna I 30h 30h
História Medieval II 30h 30h
Fundamentos Sociológicos
da Educação 60h
História da América II 60h
Educação das relações étnico- 30h
raciais
TOTAL GERAL 270h 60h
5° Período
Componente Curricular CH Teórica CH Prática
História Moderna II 60h
História do Brasil I 60h 30h
História e Patrimonio 60h
Prática-História e novas
abordagens educacionais 30h 30h
Teoria da História 60h
TOTAL 270h 60h
6° Período
Componente Curricular CH Teórica CH Prática
História e Contemporânea I 60h
Educação Inclusiva 30h
História do Brasil II 60h
Metodologia de Pesquisa em
História 60 30h
Historiografia Brasileira 60h
Prática Conquista Territorial
do Brasil 30 h 30h
TOTAL 300h 60h
7° Período
Componente Curricular CH Teórica CH Prática
História Contemporânea II 60 h
História do Nordeste 60h
Eletiva 30h
História de Pernambuco 60h
História do Brasil III 60h
Seminário de Pesquisa I em
História 30h 60h
TOTAL 300h 60h
Estágio Supervisionado III CH 120 EXTRA
30
8° Período
Componente Curricular CH Teórica CH Prática
Seminário de Pesquisa II em
História 30h 60h
Eletiva 30h
Organização da Educação
Nacional 60h
História Contemporânea e
Tempo Presente 60h
Libras 60h
Avaliação da Aprendizagem 60h
TOTAL 300h 60h
Estágio Supervisionado IV CH 120 EXTRA
ELETIVAS
Disciplinas Eletivas :
CORPO DOCENTE
MATA NORTE
Nome Titulação
Carlos Bittencourt Leite Marques Mestre
Jair Gomes de Santana Mestre
PETROLINA
33
Luciano José Vianna Pós- Pós-doutor em História 40h – Dedicação Exclusiva.
doutor (UFS). Doutor em História
(Universidad Autónoma de
Barcelona). Mestre em
História (UFES).
Licenciado em História
(UFES)
Mário Ribeiro dos Doutor Doutor em História (UFPE). 40h – Dedicação Exclusiva.
Santos Mestre em História
(UFRPE). Especialista em
História (UFRPE).
Licenciado em História
(UFPE)
Moisés Diniz de Mestre Mestre em História (UFPE). 40h.
Almeida Especialista em Ensino de
História (UPE). Licenciado
em História (UPE)
Pâmela Rocha Bagano Mestre Mestre em Psicologia 40h – Dedicação Exclusiva.
Guimarães (UFPE). Graduação em
Psicologia (UNIVASF).
Raul Goiana Novaes Mestre Mestre em História (UFPE). 40h – Dedicação Exclusiva.
Menezes Licenciado em História
(UPE).
Reinaldo Forte Doutor Doutor em História (UFPE). 40h – Dedicação Exclusiva.
Carvalho Mestre em História (UECE).
Licenciado em História
(UFC).
Tatiana Silva de Lima Mestre Mestre em História (UFPE). 40h – Dedicação Exclusiva.
Thiago Eustáquio Doutor Doutor em História (UFG). 40h – Dedicação Exclusiva.
Araujo Mota Mestre em História (UFG).
34
GARANHUNS
AVALIAÇÃO
O processo avaliativo desta proposta pedagógica objetiva possibilitar ao licenciando a
superação das dificuldades encontradas no processo ensino-aprendizagem, e nos resultados
alcançados pela apreensão das diversas áreas de formação, a capacidade de mobilizar os
conhecimentos construídos e vivenciados em sua formação profissional.
A verificação do desempenho discente é realizada por período letivo, da seguinte
forma:
a frequência é obrigatória, considerando-se reprovado num componente curricular o
aluno que não comparecer, pelo menos, a 75% das aulas teóricas ou práticas,
computadas separadamente,
Cada componente curricular, o estudante será:
Aprovado por média e dispensado do exame final, se obtiver média igual ou superior a
7,0 (sete) e 75% ou mais de frequência;
Submetido a exame final, se obtiver média igual ou superior a 3,0 (três) e 75% ou
mais de frequência;
35
Aprovado após exame final, se obtiver média igual ou superior a 5,0 (cinco);
Reprovado sem direito a exame final, se obtiver média inferior a 3,0 (três) ou menos
de 75% de frequência.
ATIVIDADES DE ENSINO
As atividades de ensino do curso de licenciatura em História são desenvolvidas a
partir de aulas em sala de aula, atividades de campo, estímulo à participação de grupos de
pesquisa, estágio supervisionado, atividades complementares ao curso e o desenvolvimento
do trabalho de conclusão de curso.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O estágio, enquanto elemento essencial na formação profissional, caracteriza-se como
um momento curricular de natureza pedagógica, tendo como âncora as políticas de formação
profissional, devendo ocorrer em instituições oficiais, unidades de Ensino – espaço onde o/a
estagiário/a desenvolverá o papel de professor/a a partir da articulação teoria/prática.
Na qualidade de profissional do ensino, esse/a estagiário/a deverá ser capaz de
problematizar e propor soluções alternativas no contexto específico de sua prática, pautando-
se nos princípios da ética, da participação, do diálogo, da articulação com os conhecimentos
científicos e filosóficos, construídos ao longo da história da humanidade na perspectiva de
efetivação da interdisciplinaridade. Com efeito, o estágio curricular, num contexto amplo,
deverá concretizar o movimento prática–teoria / prática-ação / reflexão-ação.
Para tanto, o estágio representa um processo de formação profissional dos/as graduandos/as,
consolidando-se a partir das atividades desenvolvidas in locus e que não se restringem apenas
à sala de aula, mas a toda uma dinâmica evocada pela escola, ou seja, ao planejamento, à
avaliação das situações didáticas, à organização administrativa e pedagógica entre outras.
Nesse sentido, o artigo 1º e 2º da LDB, bem como o artigo 3º, XI, e tal como expressa, sob o
conceito no parecer CNE/CP 9/2001, o estágio curricular é o momento de efetivar, sob a
supervisão de um/a profissional experiente, um processo de ensino-aprendizagem, que se
tornará concreto e autônomo quando da profissionalização desse/a estagiário/a. Com isso,
serão promovidas formas internas de debate na instituição de origem, nas instituições campo
de estágio, nos grupos de estágio no sentido de socializar, refletir e discutir a produção do
conhecimento desenvolvido pelos/as estagiários/as.
36
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O trabalho de conclusão de curso é um rito importante para a consolidação dos estudos
desenvolvidos pelos alunos ao longo do curso. Ele propicia o desenvolvimento de questões
específicas, que acompanham as escolhas do aluno, estimulados pela relação com um
professor orientador, que acompanhará o desenvolvimento do trabalho. Cada unidade de
ensino, consultando seus plenos, propôs modelos distintos de Trabalho de Conclusão de
Curso, considerando os projetos desenvolvidos em cada unidade e a disponibilidade do corpo
docente.
No campus mata norte e no campus Petrolina, existem quatro opções para elaboração de
Trabalho de Conclusão do Curso, que levam em consideração os métodos tradicionais de
pesquisa, o estímulo a formação profissional e o uso das tecnologias de informação. São elas:
Monografia
Artigo científico
Relatório de atividades do estágio
Produção de conteúdo audiovisual
Todas as modalidades demandam uma banca de avaliação, formada por dois professores:
o orientador do trabalho e um professor, que pode ser interno ou externo ao curso de História.
As regras de elaboração de cada material podem ser vistas no anexo deste documento.
GARANHUNS
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As atividades complementares referem-se às atividades de aprofundamento em áreas
específicas de interesse dos estudantes, que compõem a carga horária curricular destinada a
percursos diferenciados de aprendizagem, com significados e modos próprios de organização
37
do trabalho discente que possibilitem a formação de competências além das previstas no
projeto do curso.
A Resolução do MEC Nº 2, de 1º de julho de 2015, que define as Diretrizes
Curriculares Nacionais para os cursos de licenciatura, em seu artigo 13, inciso IV, estabelece
o mínimo de 200 (duzentas) horas de atividades complementares de aprofundamento em áreas
específicas de interesse dos estudantes, denominado núcleo de estudos integradores para
enriquecimento curricular, por meio da iniciação científica, da iniciação à docência, da
extensão e da monitoria, entre outras.
ATIVIDADES DE PESQUISA
MATA NORTE
O curso de história possui dois grupos de pesquisa e, o GEHSCAL (Grupo de Estudos
em História Sociocultural da América Latina), e o Leitorado Antiguo (Grupo de Ensino,
Pesquisa e Extensão em História Antiga e Medieval); e três laboratórios: o TEMPO/UPE
(Laboratório de Estudos do Tempo Presente), o Laboratório de Estudos da História das
Religiões (LEHR), e Laboratório de Ensino de História. Todos possuem salas próprias e
bibliotecas setoriais.
39
pioneiro da temática em Pernambuco. Integrado por catorze pesquisadores de diversas
instituições nacionais, UPE-Campus Mata Norte, UPE-Campus Petrolina, UERJ, UFPI,
UNIFAP, PUCRS, além de colaboradores estrangeiros, tem possibilitado aos pesquisadores e
alunos intenso diálogo nacional e internacional. As pesquisas desenvolvem-se em quatro
linhas:
1. A Tradição Épica no Mediterrâneo Antigo: Relações entre Performatividade,
Sociedade e Escrita.
2. Historiografia Medieval.
3. Literatura e civilização
4. Literatura Sapiencial Chinesa
Fundado em 2016 pelo Prof. Dr. Carlos André Silva de Moura, o Laboratório de
Estudos da História das Religiões (LEHR) é o primeiro centro de pesquisa sobre o tema na
área de história em Pernambuco. O LEHR mantém atividades interinstitucionais com
pesquisadores de universidade brasileiras e estrangeiras, como a UPE – Campus Petrolina,
UNICAMP, UFPR, UNICAP, UFRPE e Universidade Católica Portuguesa.
40
Atualmente o LEHR a sedia uma das regionais do Centro de Estudos em história
Cultural das Religiões (CEHIR), que também tem a direção nacional do Prof. Dr. Carlos
André Silva de Moura, em conjunto com docentes de outras instituições. Tal parceria foi
fundamental para a realização do Iº Encontro Nacional do CEHIR, que teve o apoio
interinstitucional e organização do LEHR.
Deste 2016 o laboratório comporta projetos na área de ensino, pesquisa e extensão,
com a participação de discentes em diversos períodos do curso de Licenciatura em História. É
importante enfatizar que o objetivo do LEHR é compreender as religiões como produto e
representação de uma cultura, com análise deste conceito a partir das propostas da História
Cultural. Em dois anos de atividades, o laboratório apresentou as seguintes produções:
PETROLINA
HISTÓRIA E MEMÓRIA
Fundado no ano 2006, o Grupo História e Memória (certificado pelo CNPq), do Colegiado de
História da UPE/Campus Petrolina, atualmente é liderado pelo Prof. Dr. Luciano José Vianna
e pelo Prof. Dr. Thiago Eustáquio Araújo Mota, e conta com duas linhas de investigação.
Linha História, Poderes e Culturas: Esta linha de pesquisa relaciona os aspectos históricos e
historiográficos dos conceitos de poder e cultura, vistos como norteadores de muitas das
problemáticas relacionadas ao âmbito histórico. Neste sentido, esta linha de pesquisa almeja
favorecer e estimular diversos estudos relacionados a estes conceitos, a partir de uma
diversidade de abordagens temporais e espaciais, de acordo com as atividades dos
pesquisadores vinculados à mesma. Linha Memória, Educação e Representações: A linha de
Pesquisa, Memórias, educação e representações, abarca estudos sobre História e educação os
quais apresentam suas perspectivas na interação entre a fabricação das representações e a
constituição das memórias no Vale do São Francisco, compreendendo a memória como fruto
da ação das representações, expressão dos sentidos historicamente construídos, segundo
Roger Chartier. Essas pesquisas, no âmbito da História e do ensino de História, se
desenvolvem a partir de várias fontes arquivisticas. Os integrantes das linhas de pesquisa são
41
professores do próprio Colegiado de História da UPE/Petrolina, assim como de outros
colegiados (Geografia, por exemplo) e de outros campi (Garanhuns e Mata Norte).
43
noite, tem utilizado o espaço do LIFE que possibilita uma excelente disposição para os
debates.
OBJETIVO GERAL:
Aprofundar os conhecimentos na área da história agrária, vinculando-os a realidade
econômica e social local.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Enfocar a história agrária como um campo da produção historiográfica, resgatando a evolução
dos estudos da temática no Brasil.
Abordar a questão agrária partindo do referencial teórico marxista, mais especificamente da
tese do capitalismo burocrático.
Buscar compreender a relação entre a história agrária e a história local.
CONTEÚDOS
História agrária como campo historiográfico
Questão agrária e marxismo.
Questão agrária no Brasil.
História agrária e história local.
45
Medieval" (também ministrado no III Encontro de História Antiga e Medieval de
Pernambuco, no campus de Mata Norte, e "Introdução à História das Mulheres", e atualmente,
no primeiro semestre de 2017, estamos apresentando o curso "Introdução à Arte e à
Arquitetura Românica e Gótica" e posteriormente, no segundo semestre, continuaremos
nossas atividades com o curso "História da Arte Medieval". Ao mesmo tempo, durante o ano
de 2017 consolidamos uma parceria acadêmica com o GEHARTE - Grupo de Estudos de
História e Arte, coordenado pelo Prof. Joachin Azevedo, do mesmo colegiado, sendo que uma
dos resultados desta articulação foi a aprovação do PFA para o I Colóquio de História
Cultural da UPE/Campus Petrolina, planejado para dezembro deste ano e com previsão de
periodicidade anual.
Este grupo de estudo tem como objetivo central promover o debate com base na
historiografia sobre a organização das instituições administrativas e seus agentes na América
portuguesa. Especificamente o grupo visa proporcionar um aprofundamento na análise
historiográfica sobre o tema; compreender como a política administrativa foi sendo
desenvolvida pelo Estado português e seus representantes no período colonial no Brasil;
discutir sobre as práticas e os ritos nas diversas instituições do Estado português. O grupo de
estudo também visa promover a participação dos alunos através da realização de atividades
integrada as atividades desenvolvidas de fortalecimento e vivencia pedagógica do
componente curricular de História do Brasil I. Tais atividades poderão incluir: aulas práticas,
de campo (visitas técnicas), colóquio, encontro de estudos, oficinas, palestras, seminários,
simpósios e similares, com carga horária mínima de 4h (quatro horas), passíveis de ser
incorporadas à certificação de carga horária para as Atividades Acadêmicas, Científicas e
Culturais – AACC, atividades integradoras ou atividades complementares. As razões que
motivam este projeto são definidas a partir da relevância que esta pesquisa tem para a reflexão
histórica e da compreensão de um momento histórico que precisa ser reconstruído pela analisa
e investigação historiográfica. Portanto, dentro da perspectiva das relações institucionais o
estudo sobre a organização das estruturas de poderes e das instituições na história do Brasil é
de suma importância pelo fato de possibilitar nas áreas de conhecimento das Ciências
Humanas e especificamente no curso de História da UPE Campus Petrolina com base no
componente curricular da disciplina de História do Brasil I.
46
ATIVIDADES DE EXTENSÃO
• Interação Dialógica,
• Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade,
• Indissociabilidade Ensino-Pesquisa-Extensão,
• Impacto na Formação do Estudante e
• Impacto e Transformação Social.
INFRAESTRUTURA
MATA NORTE
48
Os cursos desenvolvem suas atividades no campus Mata Norte da UPE com as salas
de aula equipadas com recursos audiovisuais. Conta com biblioteca, uma sala para cada
coordenação do curso, um laboratório de informática, um auditório para palestras e outros
eventos, uma sala de apoio e convivência para docentes, salas para pesquisas (com seus
respectivos laboratórios), salas para atendimento ao aluno e quinze laboratórios. Com a
construção do novo prédio do Campus, estão previstas novas instalações que incluem a
instalação de novos laboratórios específicos para cada do curso.
Para o desenvolvimento dos cursos de licenciatura no Campus Mata Norte, as salas de
aula, a biblioteca e os demais espaços possuem dimensionamento adequado de acordo com a
necessidade, devidamente equipados com ar condicionado, mobiliário, iluminação,
equipamento de áudio visual e equipamento de prevenção a incêndio.
O Campus Mata Norte é composto por 24 salas de aulas amplas, iluminadas, arejadas
e equipadas com computador, projetor de multimídia e data show.
O Campus Mata Norte conta com um auditório com duzentas poltronas equipado com
computador, projetor de multimídia, ar condicionado, câmara e monitor para vídeo
conferência.
O laboratório de informática do Campus Mata Norte tem capacidade instalada para 50
usuários, com TV, DVD, computador, projetor de multimídia e retroprojetor. E, como
extensão da biblioteca do Campus, propicia pesquisas no portal de periódicos da Capes e
outros portais para pesquisa on line.
O curso de história possui dois grupos de pesquisa e, o GEHSCAL (Grupo de Estudos
em História Sociocultural da América Latina), e o Leitorado Antiguo (Grupo de Ensino,
Pesquisa e Extensão em História Antiga e Medieval); e três laboratórios: o TEMPO/UPE
(Laboratório de Estudos do Tempo Presente), o Laboratório de Estudos da História das
Religiões (LEHR) e Laboratório de Ensino de História. Todos possuem salas próprias e
bibliotecas setoriais.
O SAT faz parte da Escolaridade Geral, a qual é responsável pela organização, suporte
técnico e reserva de salas e de equipamentos eletrônicos (computadores, multimídias e
retroprojetores), destinados às atividades de ensino, pesquisa e extensão. Além dos
equipamentos disponíveis em sala de aula, o SAT dispõe de equipamentos audiovisuais para
reserva e reposição para atender a todos os cursos, conforme Quadro II, a seguir:
EQUIPAMENTO Quantidade
(sala de aula e reserva)
Retroprojetores 04
49
Projetor de Multimídia 20
Televisores 03
DVD 06
Caixas de som 06
Notebook 03
Mesa de som 01
Micro system 03
Microfone 03
Biblioteca
A Biblioteca do Campus Mata Norte (Monsenhor Petronilo Pedrosa) é uma unidade
setorial, interligado pelo sistema PERGAMUM. Tem como principal objetivo atuar como
suporte para as atividades de ensino, pesquisa e extensão para os cursos Superior no Campus
Mata Norte.
A Biblioteca ocupa uma área física total de 264,96 m², sendo 60m2 destinados à
leitura e estudos e 204,96m², para acervo, balcão de atendimento ao público, sistema de
segurança e setor de processamento técnico. É estruturada da seguinte forma: serviço de
empréstimo, coleção de consulta, acervo circulante, salão de estudos, área administrativa e
mesas para estudo em grupo.
Aberta ao público de segunda à sexta-feira das 9h às 12h e 13h às 21:30min e aos
sábados de 8h às 12h e 13h às 16h com acesso livre ao acervo, disponibilizando uma coleção
com títulos nacionais e internacionais para os cursos de graduação e pós-graduação.
Para melhor realização das atividades a biblioteca conta com um corpo funcional de
02 bibliotecárias, 02 assistentes administrativos e 1 estagiário trabalhando nos três turnos.
Entre os principais serviços disponibilizados pela biblioteca estão: Consulta ao acervo;
reservas e renovações presenciais e por telefone; empréstimos domiciliares; pesquisa
bibliográfica; orientação ao uso do Portal de Periódicos da Capes; orientação sobre
normalização de documentos - esse serviço visa à elaboração de referências bibliográficas,
citações, apresentação gráfica de trabalhos acadêmicos de acordo com as normas da ABNT e
elaboração de ficha catalográfica de acordo com o AACR-2, buscando esclarecer dúvidas.
Público
Acervo Específico
50
A composição do acervo busca atender ao critério de um exemplar da bibliografia
básica para cada 6 (seis) alunos previstos para cada turma. A bibliografia básica indicada nos
projetos contempla pelo menos 3 (três) títulos indicados conforme recomendação do
Ministério da Educação (2016).
O acervo da biblioteca é atualizado regularmente através de compra, doação ou
permuta, buscando contemplar sempre as edições mais recentes ou a edição recomendada pelo
professor. O processo de compra ocorre através das sugestões oriundas dos alunos, técnicos e
docentes sendo realizado por pregões eletrônicos.
O acervo é composto por livros, folhetos, teses, CDs, DVDs e periódicos
especializados nas respectivas áreas de atuação do Centro, conforme dados a seguir:
Periódicos
QUADRO 03: TABELA DE PERIÓDICOS POR ÁREA DE CONHECIMENTO
IMPRESSO
Área do conhecimento do CNPq Periódicos
Ciências Exatas 10
Ciências Biológicas 20
Ciências Humanas 10
Linguística, Letras e Artes 10
Multidisciplinar 05
TOTAL 55
Periódicos Eletrônicos
A biblioteca tem acesso ao Portal de Periódicos da Capes disponível em
www.periódicos.capes.gov.br que possui um dos maiores acervos de publicações científicas
51
do mundo. São mais de 24 mil títulos, com trabalhos abrangendo todas as áreas do
conhecimento, disponibilizados em versão integral. Os usuários cadastrados na instituição
podem realizar acesso remoto ao Portal de periódicos da Capes.
Serviços oferecidos
Pesquisa no Portal de Periódicos da CAPES para acesso ao texto completo das
publicações científicas nacionais e estrangeiras;
Pesquisa online ao catálogo da biblioteca;
Serviço de renovação e reserva de livros via internet;
Acesso disponível pela Intranet aos serviços;
Participação em redes bibliográfica (PERGAMUM,)
Orientação na normatização de trabalhos acadêmicos;
Reserva da bibliografia usada nos cursos ;
Livre acesso ao acervo, possibilitando ao usuário o manuseio das obras;
Capacitação de usuários no uso do Sistema;
Catalogação na fonte;
Visitas dirigidas;
Empréstimo domiciliar
Treinamento em bases de dados;
Disponibiliza acesso a rede Wireless.
53
bibliográfico além de aquisição de novos computadores, com serviço de internet, para
proporcionar ao aluno melhores condições de aprendizagens no decorrer do curso.
Seu acervo bastante diversificado, com ênfase nas áreas de Educação e Saúde, que
atende aos cursos da unidade sejam eles, Ciências Biológicas, História, Letras, Inglês,
Pedagogia, Geografia, Matemática, Fisioterapia, Nutrição e Enfermagem. A biblioteca conta
com uma equipe de profissionais com a devida formação acadêmica.
O atendimento ocorre nos três turnos, ininterruptamente de 2ª a 6ª feira. Seu sistema de
circulação encontra-se informatizado pelo Pergamum, permitindo a consulta ao acervo.
A biblioteca tem como objetivo disponibilizar e promover a informação em todos os
níveis da comunidade, apoiando as atividades de ensino, pesquisa e extensão da Universidade
de Pernambuco. Possui dez computadores disponibilizados aos usuários, com um acervo total
de mais de doze mil títulos das diversas áreas.
GARANHUNS
61
ANEXOS
62
Silva Ambiental
-Avaliação de
desempenho
para o
desenvolviment
o da carreira
ano......
-Projeção para
o doutorado
em 2018
Foi Avaliado
por
Desempenho
Indique o
Ano de cada
avaliação e
Resultado.
Ano: 2012 -
9.38 Ano:
2013 - Ano:
2014 – 9.75
Ano: 2015 –
6.75
Ano: 2016 –
9.75 Ano:
2017 –
4-Luciano Professor Professor 40h Sim cargo. Docente
da Fonseca Universitá Adjunto Carga
Lins rio Horária> 40
horas D.E.
DESEMPENH
O DOCENTE
63
5-Maria Professora Professora 40h Sim para Professor
Giseuda de Universitá Adjunto Assistente III
Barros ria B
Machado
-Ano 2014 Pela
avaliação
institucional
SAD/UPE
GOMS 2013
foi promovida
de Professor
Assistente I A
para Professor
Assistente I B..
-Ano 2013
promovida
pela SAD em
Avaliação de
Desempenho
de Professor
Assistente III
A promovida
pela SAD em
Avaliação de
Desempenho
de Professor
Assistente III B
para Professor
assistente
IIID.
-Ano 2017
Promovida
pela SAD em
Avaliação de
Desempenho
de Professor
Assistente III
D Para dias
Faixas III” E”
e “F” .
-
.
8-Zélia de Professora Professora 40h Não UPE-2015
Oliveira Universitá Adjunto
Gominho ria Parecerista da
Clio - Revista
de Pesquisa
Histórica
(Programa de
64
Pós-graduação
em História da
UFPE) -
conforme
declaração
anexa.
1 Cultura e Cena 1
3-Josualdo Cultural; Jornal Sete
de Meneses Colinas, Garanhuns
Silva
Livros
Publicados/organizado
s ou edições:
Capítulo de
Livros/publicado: sim
- Pertinências em
Torno da Prática do
Docente de História e
67
de Geografia, Revista:
Diálogos – n. 03, 2011
-
ANTROPOESTÉTIC
A DA MEMÓRIA:
Dimensões e
Expressões da
Signogravura como
Elemento do
Imaginário. Livro:
Território da Pesquisa
Interdisciplinar (Org.
Prof. Dra. Maria José
N. Soares; Prof. Dra.
Gicélia Mendes, Ed.
Criação, UFS,
Aracajú, 2015.
- O HOMEM, MEIO
AMBIENTE,
ANTROPIA E
ENTROPIA: Passado
e Presente de uma
relação tensa, Revista:
Diálogos – n. 14, 2015
6 Em 2012 publiquei o 6 6
6-Ricardo artigo intitulado “a
José de escolarização
Lima secundária e a ordem
Bezerra oligárquica em
pernambuco nas
primeiras décadas da
república brasileira”,
pela eccos revista
científica (online),
uninove, v. 1, p. 237-
249, 2012.
Em 2013 publiquei o
artigo, em co-autoria
com a profa. dra.
marina graziela
feldman, intitulado
“política educacional e
legislação educacional
em debate: a lei de
diretrizes e bases da
educação nacional e as
transformações
vividas pelo ensino
médio brasileiro nesse
contexto”, pela revista
Didática Sistêmica,
FURG, v. 15, p. 03-16,
2013.
Mini Curso
-Minicurso oferecido
na Semana de História
UPE - 2016. "Charge e
propaganda como
fonte histórica".
-Minicurso futuro na
Semana de História
UPE - 2017.
"Melodias engajadas:
a música/ a canção
como fonte histórica".
- Mediador na mesa-
redonda na SUGUS -
2016: "Experiência
democrática
brasileira: história e
debate".Universidade
de Pernambuco-
UPE/Campus
Garanhuns
Mesa Redonda:
Mediador na mesa-
redonda na SUGUS -
2016: "experiência
democrática
brasileira: história e
debate".UNIVERSID
ADE DE
PERNAMBUCO-
UPE/CAMPUS
GARANHUNS.
76
TABELA DE PARTICIPAÇÃOME BANCAS DE MESTRADO
PROFESSOR BRUNO AUGUSTO DORNELAS CÂMARA
PROJETOS DE PESQUISA
PARTICIPAÇÃO EM BANCAS DE TRABALHO DE CONCLUSÃO.
MESTRADO
A registrar
Aline Jerônimo Barros. O olhar estrangeiro sobre as mulheres no Brasil Império: um estudo
sobre a literatura de viagem do século XIX. 2016. Trabalho de Conclusão de Curso.
(Graduação em História) - Universidade de Pernambuco. Orientador: Bruno Augusto
Dornelas Câmara.
78
PROFESSORA MARIA GISEUDA DE BARROS MACHADO
PROJETO DE PESQUISA :
Negros e negras quilombolas na história do espaço da escola do campo/cidade entre
diferenças,(in)visibilidades e novos significados á comunidade (2016)
Descrição; Este projeto se volta para sujeitos aprendizes quilombolas quando estudantes das
escolas da Comunidade Castainho em Garanhuns (PE),e posteriormente de outras instituições
educacionais públicas da sede do município ,em níveis da Educação Básica e da Educação
Superior,cuja trajetória ao longo do ano (s) se pretende analisar como situar a cultura desses
estudantes,como tem sido percebida nas escolas,por considerar na visão fourquiniana que
todos aqueles que chegam á escola são portadores da cultura que lhes precede.Neste sentido
se busca como os alunos se sentem incorporados ou não em novos espaços
educacionais,considerando portanto a ambiência interna e externa desses sujeitos em seu
crescimento pessoal,social,comunitário,em seu desenvolvimento ao expressarem por meio de
memórias e narrativas com procedimentos metodológicos de História Oral a identificar as (in)
visibilidades em sua história,assim como se percebem contemporaneamente,estes quilombolas
e quais os significados dessas narrativas á dimensão curricular que pode construir no espaço
de afrodescendentes outras contribuições,e nesse campo promover maiores interlocuções com
novos sentidos á diferença,por se constituírem sujeitos sócio culturais que tem vivenciado
novos processos culturais nas relações sociais e no ambiente escolar entre mudanças em
construção.
Situação :Em andamento natureza:Projeto de Pesquisa
Alunos envolvidos: Graduação (1)
Integrantes:Maria Giseuda de Barros Machado (Responsável) :Silvania Núbia Chagas
Desse quadro, seis dos professores atualmente são metade que possuem com Carga Horaria
de 40h com Dedicação Exclusiva. São eles os professores Adjair Alves, Bruno Augusto
Dornelas Câmara, Josualdo de Meneses Silva e Rosa Maria Farias Tenório., Maria Giseuda de
Barros Machado e Luciano da Fonseca Lins . Os outros dois docentes efetivos têm carga
horária de 40h sem Dedicação Exclusiva.
Outro grande avanço que o Curso de Licenciatura em História teve foi a definição de
suas três linhas de pesquisa (definidas a partir das reuniões do NDE ao longo do segundo
semestre de 2014), listadas abaixo com suas respectivas ementas:
82
institucionais e a materialidade escolar das práticas pedagógicas cotidianas articuladas com a
produção do conhecimento historiográfico contemporâneo na perspectiva transdisciplinar
entre a História, a Educação Escolar e as demais Ciências Humanas.
CURSOS E CAPACITAÇÕES
Os docentes que fazem parte do Colegiado do Curso de Licenciatura em História estão
constantemente participando de Congressos Nacionais em suas áreas de atuação e linhas de
pesquisa, bem como publicando em Anais e Periódicos Científicos. Participam de comissões
avaliativas e de corpo editorial de revistas científicas. Além do mais, a própria UPE também
tem realizado cursos e capacitações para os docentes, a exemplo da I PLANEAC -
Planejamento Estratégico e Acadêmico, realizado nos dias 11 e 12, 18 e 19, e 25 e 26 de
fevereiro de 2014 e da II PLANEAC, realizado nos dias 09 a 11 de fevereiro de 2015, do I
Fórum dos Laboratórios Interdisciplinares de Formação de Educadores da Universidade de
Pernambuco - Campus Garanhuns (24/03/2015), que vem sido sequenciado nos anos 2016 /
2017.Tivemos nesse interim a presença de Palestra com o Prof. Dr. Antonio Benedito
Casanova, do Departamento de Sociologia e Antropologia da Universidade de
Valência, Espanha, com o tema: “A educação e a problemática das mudanças sociais: um
enfoque sociológico”, realizada no dia 30 de março de 2015, e o Seminário de Gestão
Acadêmica Multicampi Garanhuns, realizado em 17 de junho de 2015, todas essas atividades
ocorreram no Campus Garanhuns. Também podemos destacar:
Curso de Formação de Docentes em estágio probatório, 24 a 26/03 de 2012, na
Reitoria (Carga horária: 15h), que o Professor Bruno Câmara participou.
Curso de Formação de Coordenadores, 19 a 21/05 de 2015, na Reitoria (Carga horária:
15h), que o Professor Bruno Câmara participou.
Semanas Universitárias e Semanas de História, organizadas pelo Centro Acadêmico de
História Florestan Fernandes, que ocorrem anualmente, e que todos os docentes do
curso participam com palestras, minicursos, avaliadores de apresentações e outras
atividades.
84
(para doutorado)
Ricardo José Lima Bezerra (para X
pós-doutorado)
Zélia de Oliveira Gominho (para X
pós-doutorado)
Temos também realizado anualmente a Semana de História que este ano, 2017 estará na sua
IX edição que tem contado com significativa presença de nossos alunos, assim com de
professores convidados das Instituições UFPE e UFRPE( Garanhuns). Assim como temos
realizado Os I e II CICLOS DE PALESTRAS com a disponibilidade de professores
egressos, colegas de Licenciaturas, professores de outras Instituições como UFPE E UFRPE,
incluindo de outros Estados da Federação a exemplo da UFAL.
O Curso de História tem também apresentado estudantes que tem sido aprovados em
Mestrado em História em outras instituições , como também no Curso de Antropologia e
Educação.
Por sua vez a Entrada de Alunos na UPE para o Curso de História, Campus Garanhuns tem
sido escolhido no Vestibular Seriado da UPE , entre os dois primeiros concorridos, assim
como tem recebido estudantes por outros Processos com ENEM e SISU. Tem sido
apresentado relativo crescimento em número de seus concluintes , embora reconhecemos a
urgente necessidade de crescermos juntos à Avaliação do ENADE, quanto ao Curso de
História e Avaliação de nossos alunos . Neste sentido temos sido incisivos com uma média
de cinco Cursos de Extensão anualmente , assim como os estudantes tem apresentado maior
rendimento na produção de Artigos e Comunicações , considerando também a qualidade de
suas produções monográficas. Somemos a este quadro o papel do PIBID – Programa de
Iniciação à Docência pela CAPES, que tem anualmente envolvido em torno de
aproximadamente 20 estudantes, em Média como participantes Bolsistas, Coordenados por
professores com aprovação do Colegiado de História. . .
Obs. No momento a profª Maria Lana Monteiro de Lacerda encontra-se atuando no Curso de
Ciências Sociais em Recife , assim como em trabalho na Reitoria na Extensão e Cultura.
A seguir Relação de Cursos de Extensão e Outras Participações.no Quadro a seguir :
PROJETOS DE EXTENSÃO/
RESUMO
PROFESSOR COORDENADOR
Il RELATORIO DESCRITIVO
DO CUMPRIMENTO E DA
EVOLUÇÃO DO PROJETO
AUTORIZADO
PROFESSOR BRUNO
AUGUSTO DORNELAS
CÂMARA
85
1. Introdução de Projetos de
Pesquisa e de Extensão na
perspectiva de vincular teoria e
prática nas atividades curriculares.
PROJETO DE PESQUISA
Título: O lugar dos Trabalhadores:
um estudo sobre o mercado de
trabalho e a cultura do trabalho
livre e escrava no Brasil Imperial,
Pernambuco 1830-1888.
AÇÕES DE EXTENSÃO.
CURSO DE EXTENSÃO
(SEMETRE 2013.2).
Tema: Leituras da Historiografia
Contemporânea.
Período da ação: Data de início
14.08.2013 e data de termino
13.11.2013.
Carga Horária: 40H (16 encontros).
Público alvo: Estudantes da
graduação do curso de Licenciatura
em História, professores e demais
interessados.
Orientador da ação: Prof. Dr.
Bruno Augusto Dornelas Câmara.
Ementa: A palavra “historiografia”
é cheia de sentidos, designando não
apenas o registro escrito da
História, mas também a própria
memória estabelecida pela
humanidade através da escrita de
seu próprio passado. Em resumo,
ela é o produto final do trabalho
dos historiadores, as reflexões na
forma de textos sobre o tempo
passado. Ao longo dos anos, alguns
temas foram incessantemente
trabalhados por diversos
historiadores. A cada trabalho,
novas visões foram sendo
construídas. Para entender esse
processo de fazer e refazer da
escrita da História, o presente curso
de extensão se propõe a discutir as
atuais tendências da historiografia
e as questões referentes ao ofício
do historiador, suas práticas, seus
86
trabalhos com as fontes e os
diversos campos de investigação.
Para se entender esse processo,
nada melhor do que ler e conhecer
as obras de historiadores
renomados, os por assim disser
“clássicos”, e também as novas
tendências da produção acadêmica.
A partir dessas leituras pontuais, o
que se pretende é introduzir os
estudantes do Curso de História e
demais interessados nos impasses e
rupturas na construção do
conhecimento histórico, destacando
os eixos argumentativos principais,
as temáticas e as metodologias
seguidas por alguns historiadores, e
a aproximação entre a História e as
outras disciplinas, como por
exemplo, a Antropologia, que vem
contribuindo para a reavaliação de
uma série de teorias e conceitos.
CURSO DE EXTENSÃO
(SEMESTRE 2014.1)
Tema: Leituras da Historiografia
Contemporânea: um estudo da obra
de Eduard Palmer Thompson.
Período da ação: 20 de março até
02 de julho de 2014.
Carga Horária: 40H (16 encontros).
Público alvo: Estudantes da
graduação do curso de Licenciatura
em História, professores e demais
interessados.
Orientador da ação: Prof. Dr.
Bruno Augusto Dornelas Câmara.
Ementa: Considerado um dos
maiores historiadores do século
XX, o britânico E. P. Thompson
(1924-1993) deixou um legado
inesgotável em diversos campos da
pesquisa histórica, sobretudo da no
que diz respeito a História Social
do Trabalho e da Cultura dos
trabalhadores, recuperando a
experiência empírica e o
protagonismo desses atores sociais
no mundo pré e pós-Revolução
Industrial. Influenciou gerações de
87
historiadores que viram em suas
obras, senão sedutores arcabouços
teóricos, pelo menos motivo de
inspiração para pesquisas nas
linhas dos movimentos sociais,
motins, resistência, partidos
políticos, sindicalismos,
campesinato, escravidão, entre
outros temas e assuntos. De
concepção teórica marxista,
Thompson tem seus estudos
vinculados às questões
relacionadas aos trabalhadores, de
um modo geral, e aos operários, de
forma particular, formulando e
aprofundando conceitos como
“classe social”, “consciência de
classe” e “experiência”. O presente
curso de extensão se propõe a
discutir as principais contribuições
que a obra desse historiador trouxe
para a historiografia atual,
sobretudo nas questões de
renovação de marcos teóricos e
conceituais.
CURSO DE EXTENSÃO
(SEMESTRE 2014.1)
Tema: O Ensino de História: teoria
e prática Social.
Período da ação: 20 de março até
02 de julho de 2014.
Carga Horária: 20H (10 encontros).
Público alvo: Estudantes da
graduação do curso de Licenciatura
em História, professores e demais
interessados.
Orientador da ação: Prof. Dr.
Bruno Augusto Dornelas Câmara.
Ementa: A educação vem passando
por um processo de modernização
nas suas estruturas. Essa
modernização é ampla e busca
alcançar todas as disciplinas
escolares. O Ensino de História,
que na atual conjuntura, com raras
exceções, se apresenta de forma
decorativa e desconectada do
cotidiano dos alunos, não está fora
desse processo de modernização. O
88
presente curso de extensão aborda
os fundamentos teóricos,
filosóficos, históricos e
pedagógicos do Ensino de História,
discutindo os paradigmas e os
grandes formatos da disciplina no
âmbito acadêmico. Será abordada
também a questão da História
como disciplina escolar, as diversas
metodologias e linguagens de
ensino, as práticas sociais e os
saberes que envolvem o ensino e a
aprendizagem da História.
CURSO DE EXTENSÃO
(SEMESTRE 2014.2)
Tema: Leituras da Historiografia
Contemporânea: A Micro-história
e as novas narrativas biográficas.
Período da ação: 11 de agosto até
05 de dezembro de 2014.
Carga Horária: 40H (16 encontros).
Público alvo: Estudantes da
graduação do curso de Licenciatura
em História, professores da rede
privada e pública e demais
interessados.
Orientador da ação: Prof. Dr.
Bruno Augusto Dornelas Câmara.
Ementa: Movimento
historiográfico surgido na Itália,
que tem como expoentes os
historiadores Carlo Ginzburg e
Giovanni Levi, a Micro-história
vem ganhando força na produção
acadêmica da atualidade. A Micro-
história surgiu como alternativa às
análises generalizantes. Os grandes
cortes cronológicos e o estudo das
grandes estruturas sociais agora
davam lugar à escala reduzida de
observação, a exploração exaustiva
de fontes, a descrição etnográfica e
a preocupação com a narrativa
literária. São significativas as
renovações que essa corrente
trouxe para a pesquisa e produção
de textos historiográficos. Com a
Micro-história, entravam em cena
os pequenos fatos, as situações-
89
limites, os personagens comuns,
secundários e seus enredos e vidas.
Surgiram pesquisas com temas,
metodologias e interpretações
variadas. No bojo dessa renovação,
a Micro-história fez ressurgir, na
produção historiográfica, os
estudos biográficos. Diferente das
antigas biografias, focadas sempre
em “grandes homens” e
“personalidades importantes”, essa
nova forma de escrever e “narrar
vidas” se dedicava a entender
personagens extremos, geralmente
anônimos, figuras que de certo
modo passariam despercebidos na
multidão. Contando a vida desses
personagens, os historiadores
passam a reconstituir
microcontextos que numa outra
forma de abordagem passariam
despercebidos. Aqueles sujeitos,
visto antes como meros reflexos
dos grupos sociais aos quais
pertenciam, tornaram-se atores
principais nas tramas da escrita da
Micro-história. Assim,
personagens anônimos ganham
vida e voz. Através desse caminho,
a Micro-história se mostrou como
mais uma possibilidade de se
entender o passado. Porém, a tarefa
de se produzir pesquisas e textos
nessa linha não são fáceis. A
Micro-história consiste na análise
acurada da experiência dos
indivíduos por meio de seus restos,
vestígios e discursos. São
necessárias profundas e minuciosas
pesquisas e uma ampla base de
leitura e erudição. O presente curso
de extensão se propõe a discutir as
principais contribuições dessa
corrente historiográfica, lendo e
debatendo textos de autores
diversos que promoveram a
renovação de marcos teóricos e
conceituais da disciplina.
PROJETO DE AÇÃO DE
90
EXTENSÃO – EVENTO
(SEMESTRE 2014.2)
Título: I Ciclo de Palestras História
& Interdisciplinaridade.
Período da ação: 20 de agosto até
02 de dezembro de 2014.
Público alvo: Estudantes da
graduação do curso de Licenciatura
em História e outras licenciaturas,
professores e demais interessados.
Comissão organizadora: Adjair
Alves, Bruno Augusto Dornelas
Câmara, Jannaiara Barros
Cavalcanti, Josualdo de Meneses
Silva, Luciano Lins, Magdalena
Maria de Almeida, Maria Giseuda
de Barros Machado, Ricardo J. L.
Bezerra e Rosa Maria Farias
Tenório.
Proposta: Desde o surgimento da
Escola dos Annales, movimento de
origem francesa de fins da década
de 1920, que impulsionou
profundas transformações no
campo da concepção e da pesquisa
histórica no mundo ocidental, a
História vem se consagrando como
uma disciplina que consegue se
associar a diversos campos do
saber acadêmico. Isso é facilmente
notado no próprio desenvolvimento
da disciplina, que originou novas
correntes historiográficas como a
Nova História, a Micro-história, a
História Cultural, essa última,
atualmente, um dos campos de
trabalho mais prolíficos. Essas
mudanças no métier do historiador
se deram em parte com a
incorporação de outros campos do
saber, como a Sociologia, a
Geografia e a Economia, e mais
recentemente, a Antropologia, a
Linguística e a Teoria Literária
(que exercem grande influência
sobre a História Cultural). A
própria noção de Cultura, usada em
um diálogo cada vez mais estreito
com a Antropologia e com os
Estudos Culturais, ganhou espaço e
91
deu novos contornos às
interpretações históricas. Esses
campos do saber influenciaram
demasiadamente os discursos dos
historiadores e suas práticas,
ampliando assim a dimensão
científica da própria História.
Esse processo é o que se pode
entender por interdisciplinaridade:
uma intensa troca e influência de
métodos, técnicas e conteúdos
entre diferentes disciplinas,
ultrapassando a segmentação do
conhecimento. Para Maria Cândida
de Moraes, uma determinada
atividade figura no campo da
interdisciplinaridade, quando
conteúdos e métodos de diferentes
disciplinas são associados para a
produção de um novo saber. Essa
mesma autora ressalta que a
própria definição de
interdisciplinaridade faz parte de
uma abordagem pós-moderna do
saber, que pode ser entendida como
holística, onde todas as áreas do
conhecimento estejam conectadas.
Assim, o próprio conhecimento se
tornaria um único conjunto de
saberes.
De fato, para se compreender os
caminhos da produção
historiográfica contemporânea, se
faz necessária uma visão mais
abrangente, mais holística e
interdisciplinar, que não se restrinja
a uma única linha teórica, a um
único campo do saber. Esses
intercâmbios de saberes têm
contribuído para a renovação da
disciplina, sobretudo nas questões
referentes aos marcos teóricos e
conceituais, proporcionando novas
possibilidades de leitura do
passado.
Essa é a missão a que se propõe o I
Ciclo de Palestra História &
Interdisciplinaridade, evento
organizado pelos professores que
compõe o Colegiado do Curso de
92
Licenciatura em História da UPE –
Campus Garanhuns. A intenção é
estabelecer um profícuo
intercâmbio de pesquisadores de
diversas áreas que, de alguma
forma, dialogam com a História.
Esses encontros possibilitaram a
construção de um espaço plural de
discussão e debate, um locus de
troca interdisciplinar importante
para o desenvolvimento do saber
acadêmico como um todo.
Esse Ciclo de Palestras propiciará o
contato dos alunos, professores e
demais interessados com
palestrantes de diferentes áreas do
conhecimento, que tratam de
pesquisas variadas, temáticas e
metodologias diversas. Aos
participantes, esse tipo de evento
proporcionará uma visão mais
ampla da construção do
conhecimento, seus contextos de
produção e interpretação; um
panorama de questões da
contemporaneidade e das pesquisas
de ponta nas Ciências Humanas.
Por fim, esse primeiro Ciclo de
Palestras tem o intuito de promover
uma visão abrangente, e ao mesmo
tempo rigorosa e acurada, do
conhecimento humano em sua
pluralidade.
Esses encontros, que ocorrerão ao
longo do semestre de 2014.2, têm a
intenção de criar e promover um
espaço de troca interdisciplinar,
tendo a disciplina História como
ponto de encontro de diversos
saberes e conhecimentos
acadêmicos, enfocando tanto as
particularidades de cada área, como
também o que é de interesse
comum. No caso, a formação dos
sujeitos ativos na sociedade
brasileira e sua atuação na
docência. Serão discutidos temas
relacionados à História, à
diversidade cultural, às relações de
gênero e poder, aos aspectos
93
políticos, sociais e profissionais em
torno da formação docente, entre
outros temas de destaque,
fomentadores de questionamentos
importantes para o entendimento
da sociedade brasileira.
Por iniciativa dos professores que
compõe o Colegiado do Curso de
Licenciatura em História, com o
apoio da Coordenação de Extensão,
esse Ciclo de Palestra foi
idealizado a partir de experiências
variadas que ocorreram nos
semestres anteriores, como
apresentações esporádicas de
colegas e profissionais convidados,
que palestraram sobre temáticas
diversas, movimentando e
despertando o interesse dos alunos
da graduação para esse tipo de ação
interdisciplinar.
Por fim, esse Ciclo de Palestra
pretende ser um espaço autônomo
de debates e discussões, um fórum
comum e permanente de diálogo
acerca da História e das diversas
interfaces do saber acadêmico que
complementam essa disciplina.
Nesse sentido, está esse espaço
aberto a todas as vertentes do saber
acadêmico, com suas nuances e
particularidades interpretativas,
diversidades e riquezas. Esse Ciclo
de Palestras será também um
espaço de crítica, que ajude e
colabore com a emergência de
identidades e interesses comuns na
relação com os diferentes setores
da sociedade, do Estado e do
mundo acadêmico-científico.
CURSO DE EXTENSÃO
(SEMESTRE 2015.1)
Tema: A Escravidão no Brasil
Oitocentista: História e
Historiografia.
Período da ação: 12 de março até
26 de junho de 2015.
Carga Horária: 40H (16 encontros).
Público alvo: Estudantes da
94
graduação do curso de Licenciatura
em História, professores da rede
privada e pública e demais
interessados.
Orientador da ação: Prof. Dr.
Bruno Augusto Dornelas Câmara.
Ementa: O Brasil é um país que
tem uma história marcada por mais
de três séculos de escravidão, onde
os africanos e seus descendentes
escravizados foram o principal
sustentáculo da economia colonial
e do Império brasileiro. De fato, foi
uma instituição que esteve presente
em todos os campos da vida social
e cultural do país até 1888, e que
hoje ainda tem reflexos no descaso
que as autoridades públicas têm em
relação aos direitos básicos da
população negra. Na produção
acadêmica sobre essa temática, a
função econômica e social dos
cativos já foi fartamente discutida
em inúmeros estudos. Porém, nem
de longe o tema foi esgotado. A
escravidão é um tema que tem uma
relevante história na produção
acadêmica nacional e internacional,
sendo visto e revisitado sob
diferentes enfoques e abordagens,
tais como o da cultura, o da
família, o da história do cotidiano,
o das abordagens regionais
(destacando ritmos e nuances
próprio em cada canto do mundo
onde ela se fez presente), o das
abordagens que valorizam a ação
dos sujeitos, o do modo de viver
das comunidades escravas e etc. O
presente curso de extensão tem
como objetivo construir uma
reflexão sobre a escravidão no
Brasil, com ênfase no século XIX,
através da produção acadêmica
recente, voltada para temas e
problemas relativos ao tráfico,
rebeldia, escravização ilegal de
africanos e ex-cativos, alforria,
trabalho, solidariedade, resistência,
cultura, sociedade, demografia,
95
direito e justiça. Nossa intenção é a
de avaliar as principais tendências
da produção historiográfica sobre a
escravidão, temas de pesquisa e
atuais propostas de trabalho na área
dessa temática.
CURSO DE EXTENSÃO
(SEMESTRE 2015.2)
Tema: O ofício do historiador e os
documentos sobre a Escravidão no
Brasil Império: temas, problemas e
perspectivas de análise.
Período da ação: 20 de agosto até
05 de dezembro de 2015.
Carga Horária: 40H (16 encontros).
Público alvo: Estudantes da
graduação do curso de Licenciatura
em História, professores e demais
interessados.
Orientador da ação: Prof. Dr.
Bruno Augusto Dornelas Câmara.
Ementa: A relação entre o
historiador e a sua principal
ferramenta de trabalho, o
documento histórico, é uma etapa
essencial na produção de novos
conhecimentos sobre o passado.
Conhecer, manusear, distinguir,
saber trabalhar criticamente,
construir argumentos a partir da
leitura de documentos e outras
fontes históricas é algo realmente
significativo na formação do
historiador profissional. Boas
monografias, dissertações e teses
na área dos estudos históricos,
muitas vezes, se destacam pelo
ineditismo das fontes utilizadas.
Pensando nisso, o presente curso
de extensão tem o intuito de iniciar
alunos, professores e demais
interessados na área da pesquisa
histórica, no conhecimento de
arquivos, acervos e documentos.
Em particular, o que será
trabalhado no presente curso são os
documentos referentes à escravidão
no Brasil. São eles: Inventários
Post-mortem, escrituras de compra,
96
venda e troca de escravos
(documentos que podem evidenciar
os padrões de posse de escravos),
os anúncios de fuga publicados nos
jornais do século XIX, registros de
batismo, óbito e casamento de
escravos (a chamada documentação
cartorial e eclesiástica de
municípios) e autos criminais, uma
fonte privilegiada para a
compreensão do cotidiano dos
escravos no Brasil. Esses
documentos podem ajudar a
entender como se configurou a
concentração de cativos antes e
após o fim do tráfico de escravos
em 1850, os movimentos de
sublevação e resistência, as
negociações e o significado da
liberdade. Além desses
documentos, trabalharemos
também os Censos do Império.
Seus dados podem fornecer
importantes informações sobre o
início do tráfico interno e a
consequência do deslocamento de
cativos dentro do território do
Império, entre áreas
economicamente distintas do
Império. Nesse curso, os
participantes identificarão os
principais temas e problemas da
historiografia que aparecem nas
fontes documentais da época, além
das suas perspectivas de análise.
CURSO DE EXTENSÃO
(SEMESTRES 2016.1)
Tema: Leituras da Historiografia
Contemporânea: aspectos da
História Social e Cultural
Período da Ação: 03 de março até
26 de junho de 2016.
Carga Horária: 40H (16 encontros).
Público alvo: Estudantes da
graduação do curso de Licenciatura
em História, professores da rede
privada e pública e demais
interessados.
Orientadores da Ação: Prof. Dr.
97
Bruno Augusto Dornelas Câmara e
os professores convidados Bruno
Rodrigues Torres e Gabriella
Chalegre.
Ementa: A palavra “historiografia”
apresenta uma polissemia que a faz
designar não apenas o registro
escrito da História, mas também a
própria memória estabelecida pela
humanidade através da escrita de
seu próprio passado. Em resumo,
ela é o produto final do trabalho
dos historiadores, as reflexões, na
forma de textos, sobre o tempo
passado. Ao longo dos anos, alguns
temas foram incessantemente
trabalhados por diversos
historiadores e, a cada trabalho,
novas visões foram sendo
construídas. Para entender esse
processo de fazer e refazer da
escrita da História, o presente curso
de extensão se propõe a discutir as
atuais tendências da historiografia
e as questões referentes ao ofício
do historiador, suas práticas, seus
trabalhos com as fontes e os
diversos campos de investigação.
De forma mais específica, o foco
de estudo será voltado para as
recentes produções na área da
História Social e da História
Cultural. Vale destacar que tanto
uma como outra situam-se hoje no
cerne das pesquisas históricas e na
intersecção de várias disciplinas,
como, por exemplo, a Sociologia e
a Antropologia, que vêm
contribuindo para a reavaliação de
uma série de teorias e conceitos. A
partir dessas leituras pontuais, o
que se pretende é apresentar aos
estudantes do Curso de História e
demais interessados aspectos
introdutórios correlatos aos
impasses e rupturas na construção
do conhecimento histórico,
destacando os eixos
argumentativos principais, as
temáticas e as metodologias
98
seguidas por alguns historiadores,
bem como a aproximação entre a
História e outras disciplinas.
CURSO DE EXTENSÃO
(SEMESTRE 2016.2)
Tema: Leituras da Historiografia
Contemporânea: novos objetos,
novas possibilidades de pesquisa
histórica.
Período da Ação: 11 de agosto a 05
de dezembro de 2016.
Carga Horária: 40h (16 encontros).
Público alvo: Estudantes da
graduação do curso de Licenciatura
em História, professores da rede
privada e pública e demais
interessados.
Orientadores da Ação: Prof. Dr.
Bruno Augusto Dornelas Câmara e
o professor convidado Luís
Gustavo de Azevedo Macêdo.
Ementa: Nos dias atuais, o
conhecimento produzido pelos
historiadores segue modalidades
diversas, fragmentando-se em
vários campos e subespecialidades.
Há muito, os historiadores vêm se
interessando por novos objetos,
entre os quais se incluem o
cotidiano, a vida privada, as
mentalidades, as representações
simbólicas, a morte, os grupos
excluídos, as minorias, as
diferenças de gênero etc. Esses
“novos fragmentos da vida
humana” foram entrando no
horizonte da historiografia
mediante o ajustamento
metodológico e teórico que cada
historiador utiliza na tessitura de
seus trabalhos. Ao longo dos anos,
alguns temas e objetos foram
incessantemente trabalhados por
diversos historiadores e, a cada
trabalho, novas visões foram sendo
construídas. Os textos produzidos
por esses historiadores são o
produto final de suas escolhas, de
suas reflexões e de suas
99
influências. Em resumo, os objetos,
as fontes, as abordagens, as
metodologias de trabalho e a
própria escrita, tudo leva à
produção de um conhecimento
ímpar do passado, ajudando a
compreender melhor uma parte do
processo histórico. O presente
curso de extensão se propõe a
discutir as atuais tendências da
historiografia e as questões
referentes ao ofício do historiador,
suas práticas, seus trabalhos com as
fontes e os diversos campos de
investigação. A partir dessas
leituras pontuais, o que se pretende
é apresentar aos estudantes do
Curso de História e demais
interessados aspectos introdutórios
correlatos aos impasses e rupturas
na construção do conhecimento
histórico, destacando os eixos
argumentativos principais, as
temáticas e as metodologias
seguidas por alguns historiadores,
bem como a aproximação entre a
História e outras disciplinas.
CURSOS DE EXTENSÃO
(SEMESTRE 2017.1)
Tema: A liberdade conquistada: do
fim do comércio Atlântico de
escravos ao contexto do pós-
abolição no Brasil.
Período da ação: 12 de março até
26 de junho de 2017.
Carga Horária: 40H (16 encontros).
Público alvo: Estudantes da
graduação do curso de Licenciatura
em História, professores da rede
privada e pública e demais
interessados.
Orientadores da ação: Prof. Dr.
Bruno Augusto Dornelas Câmara e
os professores convidados
Gabriella Chalegre Alves e José
Eduardo Silva.
Ementa: Não há uma instituição
que marque mais a história do
Brasil do que a escravidão. Foram
100
mais de três séculos de regime
escravista, onde africanos e seus
descendentes escravizados foram o
principal sustentáculo da economia
colonial e do Império brasileiro. De
fato, foi uma instituição que esteve
presente em todos os campos da
vida social e cultural do país até
1888, e que ainda hoje tem reflexos
no descaso que as autoridades
públicas têm em relação aos
direitos básicos da população
negra. A escravidão, que orientava
toda a organização social do país,
foi sendo deslegitimada no correr
das últimas décadas do século XIX.
A partir da segunda metade do
século XIX, novas sensibilidades
antiescravistas começam a se
desenvolver. Apesar da
significativa produção acadêmica
sobre essa temática, ainda faltam
estudos sobre as últimas décadas da
escravidão no país, abrangendo um
marco temporal que vai do
Segundo Reinado (1840-89) e aos
primeiros anos da República, o que
a historiografia corrente denomina
de pós-abolição. A escravidão e o
processo de abolição do regime
escravista são temas que têm uma
relevante história na produção
acadêmica nacional e internacional.
Porém, nem de longe o assunto foi
de todo esgotado. Ainda faltam
estudos que abordem o definhar do
regime escravista de forma
regional e local, destacando os
ritmos e nuances próprias em cada
lugar onde a escravidão se fez
presente (ações políticas, clubes e
associações abolicionistas,
campanhas na imprensa e etc.). As
campanhas abolicionistas abrem
brechas para se entender as
camadas intermediárias pobres, os
não-proprietários (compostas por
funcionários públicos, profissionais
liberais, jornalistas, professores,
pequenos comerciante, jornaleiros
101
e etc.) e não apenas o que ocorria
na tensa relação entre senhores e
escravos. As campanhas
abolicionistas tornaram públicas
questões que até pouco tempo era
de foro íntimo dos proprietários de
escravos, o aumento da esfera
pública fez com que as discussões
ganhassem as ruas, ampliando as
vozes contrárias à escravidão. O
ativismo do movimento
abolicionista, considerado para
alguns autores, o primeiro
“movimento social” da história do
país ainda carece de estudos
pontuais. Estudar o fim do tráfico
Atlântico de escravos, os anos
finais da escravidão, o movimento
abolicionista e o pós-abolição são
importantes pelo poder explicativo
que esses elementos contêm. Ainda
faltam também abordagens que
valorizam a ação dos sujeitos e o
modo de viver e sociabilidades
desenvolvidas nas comunidades
negras rurais no pós-abolição e etc.
O presente curso de extensão tem
como objetivo construir uma
reflexão sobre as últimas décadas
da escravidão no Brasil, através da
produção acadêmica recente. Nossa
intenção é a de avaliar as principais
tendências da produção
historiográfica sobre o assunto,
temas de pesquisa e atuais
propostas de trabalho na área dessa
temática.
CURSO DE EXTENSÃO
(SEMESTRE 2017.1)
Tema: O Ensino de História: o
papel da pesquisa na formação e na
prática dos professores.
Período da ação: 20 de março até
02 de julho de 2017.
Carga Horária: 40H (16 encontros).
Público alvo: Estudantes da
graduação do curso de Licenciatura
em História, professores e demais
interessados.
102
Orientador da ação: Prof. Dr.
Bruno Augusto Dornelas Câmara.
Professores Convidados: José
Eduardo da Silva, Aline Jerônimo
Barros, Ana Raquel da Silva,
Deylla da Silva Barros e Janeclay
Alexandre da Silva.
Ementa: A educação vem passando
por um processo de modernização
nas suas estruturas. Essa
modernização é ampla e busca
alcançar todas as disciplinas
escolares. O Ensino de História,
que na atual conjuntura, com raras
exceções, se apresenta de forma
decorativa e desconectada do
cotidiano dos alunos, não está fora
desse processo de modernização.
Existe um consenso entre os
especialistas da área da educação
de que a pesquisa é um elemento
essencial na formação do docente.
Vem sendo defendida a ideia de
que ela deve ser parte integrante do
trabalho do professor, ou seja, de
que ele deve se envolver em
projetos de pesquisa nas escolas ou
salas de aula. O presente curso de
extensão aborda os fundamentos
teóricos, filosóficos, históricos e
pedagógicos do Ensino de História,
discutindo os paradigmas e os
grandes formatos da disciplina no
âmbito acadêmico. Será abordada
também a questão da História
como disciplina escolar, as diversas
metodologias e linguagens de
ensino, as práticas sociais e os
saberes que envolvem o ensino e a
aprendizagem da História.
PROJETO DE EXTENSÃO
PROFESSORA MARIA
GISEUDA BARROS
MACHADO
Consciência Negra: meu olhar
África Brasil
103
Descrição: A ação extensionista
traz conhecimentos teóricos
práticos,objetivando uma
interlocução de prática e história
com ênfase nas relações étnicos
raciais,com estudos acerca de
História da África e
afrodescendentes brasileiros.A
metodologia se faz a partir de uma
oficina,envolvendo alunos do
Curso de História e Turmas dos
6°anos do Ensino fundamental,em
quatro escolas públicas do
município de: Lajedo,Caetés,Lagoa
do Ouro e Garanhuns(Escola do
Campus Garanhuns).Nesta
perspectiva atuaremos com
processos históricos,educacionais
cognitivos e lúdicos de crianças e
pré-adolescentes ao iniciarem a
discussão voltada á consciência
negra e relações da África com as
culturas no Brasil,possibilitando
uma reflexão sobre a vida de
afrodescendentes
contemporâneos.A oficina,por ser
participativa,abrange
docentes/discentes na viabilização
da Prática de Licenciados com a
produção de um pequeno vídeo,e
demais recursos imagéticos,uso de
leituras,histórias
africanas,jogos,instrumentos
musicais,numa ação
intercultural,África/Brasil no
espaço escolar. Como resultados,
serão feitos relatos pelos
licenciandos em análise final
coletiva com 33 estudantes para a
apresentação em Seminário no
Curso de História (2015).
Situação projeto concluído
Alunos envolvidos: Graduação 33
alunos
Responsável: Maria Giseuda de
Barros Machado
CURSO DE EXTENSÃO
6. Mediador na mesa-redonda na
SUGUS - 2016: "Experiência
democrática brasileira: história e
110
debate".Universidade de
Pernambuco-UPE/Campus
Garanhuns
GRUPOS DE PESQUISA
EXTENSÃO
MACHADO, M.G. B.Indígenas do Brasil:
Um olhar sobre Pernambuco, (apresentação
de trabalho)..Local: São Caetano Evento:
Indígenas do Brasil: um olhar sobre
Pernambuco.2013.
2-MACHADO, M.G. B
Negros e negras no Brasil entre o quilombo
antigo e o quilombo contemporâneo:
Múltiplos (re) significados á existência
2015 (extensão curso de curta duração
ministrado). Palavra-
chave: Comunidades. Quilombolas.
CH:40 horas
Este curso na modalidade extensão, de
curta duração, vem a atender a demanda de
estudantes que tem buscado novas
discussões, a partir da formação no Curso
de História, com interesse por outras
licenciaturas, a fim de outras orientações
com estudos e aprofundamento sobre a vida
dos negros e negros, que iniciados nos
tempos coloniais da América Portuguesa
formaram diferentes agrupamentos
quilombolas. Destacamos Palmares. Neste
sentido requer discussões historiográficas e
antropológicas em busca de (re)
111
resignificações atribuídas por novos
pesquisadores aos estudos dos povos
africanos e seus descendentes na formação
brasileira, com os quilombos
contemporâneos. Assim articula-se com
ensino e pesquisa ,de maneira que,nesta
perspectiva,possamos ampliar processos de
estudos de natureza sócio histórica e
cultural no desenvolvimento de graduandos
,ao mesmo tempo que traz incentivo á
expansão da temática com as categorias de
análise que se vinculam aos grupos de
pesquisa com integrante e/ ou futuros
participantes.
COSTA, T.M. M; MACHADO, M.G. B
Historia de Quilombolas e Educação em
Garanhuns: cultura escolar, cultura de
alunos 2016.(Extensão, curso de curta
duração ministrado).
Palavras-chave: Comunidades
Quilombolas. Educação.Cultura Escolar .
Áreas do conhecimento: História, História
da Educação.
Setores de atividade: Atividades ligadas ao
patrimônio cultural e ambiental.
Educação,Pesquisa e desenvolvimento
cientifico.
CH: 40 horas .Meio de divulgação impresso
A história que envolve a formação
brasileira com a presença de africanos e
afrodescentes aliada á contribuição de
pesquisadores educacionais e de História
tem permitido ampliar simultaneamente
trajetória extensionista com envolvimento
de docentes e licenciandos de modo à
ultrapasssar os muros da Universidade sem
perder de vista as discussões
epistemológicas e suas contribuições
interventivas socioculturais, educacionais,
curriculares dentre outras dimensões. neste
sentido este projeto de extensão propõe no
espaço histórico de relações interétnicas na
ambiência escolar e acadêmica contribuir
com procedimentos de leituras,oficinas e
construção de textos com escolares
quilombolas de Garanhuns ao envolver
Comunidades quilombolas nesse
campo,tendo castainho como centro.Assim
visto como ação extensionista,relacionada á
pesquisa e ensino,que situam as
112
autoras(docente e licencianda)como
organizadoras desse Curso de Curta
Duração a envolver estudantes de
Licenciaturas em
História,Pedagogia,Ciencias Biológicas e
escolares quilombolas de 8 °ano do ensino
fundamental e professores da turma a
realizar procedimentos a fim de construir
textos textuais coletivos,na perspectiva de
pesquisa e a intervir no campo curricular da
escola a valorizar o espaço dos
afrodescendentes.
COSTA, T.M. M; MACHADO, M.G. B
PROJETO DE PESQUISA/
PERÍODO EXECUÇÃO
RESUMO
PROFESSOR
COORDENADOR
Educação rural
Setores: educação, agricultura,
pecuária e serviços
relacionados.
Universidade de Pernambuco
2-Marcia Silvestre de Araujo.
Valorização profissional do
professor e sua
formação:avanços e limites
2016
Palavras chave: professor
profissional, formação de
professores.
Área do conhecimento:
educação
Universidade de Pernambuco
Setores de atividade:
administração pública, defesa
e seguridade social, atividade
de atenção à saúde humana,
atividades dos serviços de
tecnologia da informação.
3-Adegilson Pereira Silvestre.
Histórias em quadrinhos e as
113
escolhas pedagógicas
possíveis na sala de aula.2015
Home Page- Histórias em
quadrinhos e as escolhas
pedagógicas possíveis na sala
de aula
Universidade de Pernambuco
4-Geniselda Santos Cordeiro
Araújo. A presença do
candomblé e da umbanda na
formação brasileira.2013.
Referencias adicional Brasil
português
Universidade de Pernambuco
5-Rafael Maniçoba de Sá.
Floresta-pe :patrimônio,
religiosidade e cultura.2013
Referencias adicionais Brasil
português
Universidade de Pernambuco
6-Edson Nogueira Paulino. O
tradicional ramo alagoinhense
2013
Referencias adicional Brasil
português
7-André Cézar de Azevedo
Silva. Os engenhos do
município de Quipapá. 2013
Referencias adicional Brasil
português
Universidade de Pernambuco
8-Williames Pastor Bezerra.
Trajetória histórica de Rafael
Pastor dos Santos em Calçado
(PE): História e Memória da
família á política. 2013
Referencias adicionais: Brasil
português
Universidade de Pernambuco
Trabalhos de conclusão de
curso de graduação
1-Ana Danielle Ferreira
Metódico. A luta pela terra e
transformação social –das
ligas Camponesas no
MST/Assentamento Estrela d’
Alva-PB
Universidade de Pernambuco
2-Jefferson da Silva
114
Albuquerque. O negro na
escola: como o aluno concebe
os temas abordados acerca das
suas raízes africanas em sala
de aula. 2016
Palavras-chave sala de aula,
escola, identidade.
Universidade de Pernambuco.
3-Vanderlania Pereira da
Silva. Uma breve análise
acerca da escravidão e o
tráfico negreiro no Brasil do
século xix .2016
Palavras chave: negros e
negras
Universidade de Pernambuco
4-Valter Rodrigues Cordeiro.
O Ensino de História da África
e de afrodescendentes
:abordagens com professores
da rede
municipal.2014.Universidade
de Pernambuco.
5-Emerson Bernardo Lopes. O
negro e a identidade no livro
didático,2014.Universidade de
Pernambuco
6-Karla Priscilla de Souza
Silva. A história da África no
livro didático do ensino
médio,2016
Áreas do conhecimento;
história, educação.
Universidade de Pernambuco
Participação em eventos
1-XIII Encontro Nacional de
História Oral: História Oral,
Práticas Educacionais e
interdisciplinares 2016
(oficina).
2-Apresentação de
Pôster/Painel no (a) I
CONGRESSO
INTERNACIONAL DE
ESTUDOS SOBRE ÁFRICA
BRASIL: ENTRE MARGENS
E FRONTEIRAS 2015
115
3-A apresentação Oral no (a)
Palestra: conquistas e desafios
da pessoa negra, 2015.
4-Participação da Reunião
Plenária 2015 , Organizada
pelo Conselho Estadual de
Educação de Pernambuco e
Fórum Nacional dos conselhos
estaduais de educação em
Recife PE.
5-Séminario de Gestão
acadêmica UPE 2015.
6-XXVIII Simpósio Nacional
de História, 2015.
Percursos de negros e negros
quilombolas no espaço
escolar: do campo á cidade,
espaço de (in) diferença em
Garanhuns PE.
7-IV Seminário de
pesquisadores negros e negras
de Pernambuco –UFPE
2014.8-VI Semana de História
–UPE Campus Garanhuns
2014.
PALESTRA: Currículo,
relações étnico raciais e a
escola.
9-XIV-Semana universitária-
inovação na graduação
extensão –UPE 2014.Porque
estudar África nas ciências
humanas?
Fundamentos
Filosoficos da
Educação 60 04
História Antiga II 60 04
História da 60 04
América I
História Medieval I 60 04
Psicologia do
Desenvolvimento 30 02
Prática III 60 2-1
AC 30 1 EXTRA
4° Período Disciplina Carga Horária Créditos
História da África 30 02
História da 60 04
América II
História Medieval 60 04
II
Organização da
Educação 60 04
Nacional
Psicologia da
Aprendizagem 60 04
117
Prática IV 60 2-1
AC 30 1 EXTRA
AC 30 1 EXTRA
AC
7° Período Disciplina Carga Horária Créditos
Planejamento e
Avaliação
Educacional 60 04
História
Contemporaânea 60 04
II
História do 30 02
Nordeste
Eletiva-Ambito IV 30 02
Prática VII 60 2-1
118
Estágio
Supervisionado III 120 2-3 EXTRA
AC 30 EXTRA
119
120
121
PRIMEIRO PERÍODO.
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS
TIPO – OBRIGATÓRIA PERÍODO I
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
A disciplina terá por escopo trabalhar as principais categorias conceituais que orienta a produção do conhecimento histórico em diferentes
momentos de sua constituição. Reservará os conceitos de história, fatos históricos, fonte/documento de pesquisa histórica, tempo, espaço,
mudança, continuidade e historiografia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. O que fazer da história na duração e nas mudanças: o historiador, o ser social e seu lugar, sua prática, desafios e limites. Veredas da
história na antiguidade: Mito, Memória, História.
2. 2. História e seus sentidos: Escolas e formas entre críticos ou eruditos. História e seus fundamentos: Tempo, Espaço - território, lugar -
O historiador e seu ofício: entre práticas, as fontes os objetos e os métodos.
BIBLIOGRAFIA
BARROS, José D‘Assunção. O Projeto de Pesquisa em História: da escolha do tema ao quadro teórico. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 2005, 227p.
______________________. O Campo da História: especialidades e abordagens. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 2004, 125p.
BLOCH, Marc. Introdução à História. Lisboa: 3. ed., 1976, 179p.
BORGES, Vavy Pacheco. História. São Paulo: 2. ed., Brasiliense, 1993, 83p.
122
CANDAU, Joel. Memória e Identidade. São Paulo: Ed. Contexto, 2011, 223p.
CARDOSO, Ciro Flamarion, VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1997, 451p.
___________________. Uma Introdução à História. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1981, 125p.
D‘ALESSIO, Márcia M. Reflexões sobre o Saber histórico. São Paulo: Ed. da UNESPE, 1998, 113p.
HOBSBAWM, Eric; Tradução. Cid Kanipel Moreira. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letra, 1998, 323p.
JENKINS, Keith. A História Repensada. São Paulo: 2. ed., Contexto, 2004, 119p.
MANIERI, Dagmar. Teoria da História. A gênese dos conceitos. Petrópolis, Rio de Janeiro:, Ed. Vozes, 2013, 247p.
MALERBA, Jurandir (Org.). A Escrita da História. São Paulo: Ed. Contexto, 2006, 237p.
NIETZSCHE, Friedrich. Escritos sobre História; Apresentação, tradução e nota: Noeli Correia de Melo Sobrinho. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; São Paulo:
Ed. Loyola, 2005.
PROST, Antonie; Tradução: Guilherme João de F. Teixeira. Doze Lições de História. Belo Horizonte: Col. História e Historiografia, Autêntica Editora,
2008, 286p.
_____________. A História: entre a filosofia e a ciência. São Paulo: 2. ed., 1999, 93p
REIS, José Carlos. As Identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC. Rio de Janeiro: 3. ed., Ed. FGV, 2000, 235p.
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço. Técnica e Tempo. Razão e Emoção. São Paulo: 2. ed. Ed. Hucitec, 1997, 305p.
SCHAFF, Adam. História e Verdade. São Paulo: 4. ed. Ed. Martins fontes, Estampa, 1987, 311p.
VAINFAS, Ronaldo. Micro-História: os protagonistas anônimos da história. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 2002.
123
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – LÍNGUA PORTUGUESA E PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO
TIPO – OBRIGATORIA PERÍODO I
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEÓRICA: 60h
EMENTA
Texto como unidade básica significativa da língua. Experiências de leitura e análise de diferentes tipos e gêneros de textos acadêmicos e não-
acadêmicos. Escrita e reescrita de textos. Análise crítica de textos produzidos. Análise das condições de produção de textos científicos.
Seleção de informações e de objetivos específicos de textos científicos. Prática de produção de resumos, de resenhas, de relatórios e artigos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
124
I. Estrutura do texto: relações de sentido entre elementos do texto – tipos de coesão; continuidade de sentidos no texto – a coerência;
relações entre coerência e coesão.
II. A relação entre textos: intertextualidade e produção de sentidos.
III. Estudo dos gêneros como entidades dinâmicas e organizadoras de atividades sociais.
IV. Prática de leitura e análise de textos argumentativos acadêmicos e não-acadêmicos
V. Análise das condições de produção de textos científicos.
VI. O texto técnico/acadêmico: resumo e resenha e artigos.
VII. A escrita enquanto processo: a reescrita como forma de trabalho sobre o texto e como possibilidade de se atingir a qualidade
discursiva esperada.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
BARRAS, Robert. Os cientistas precisam escrever. São Paulo: ed. Queiroz 1986.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1991.
FARACO & TEZZA, C. Prática de textos para estudantes universitários. Petrópolis, Vozes, 1992.
KOCH, Ingedore G. V. Argumentação e Linguagem São Paulo: ed. Cortez 1987.
_________. A coesão textual. São Paulo, Contexto, 1991.
MANDRYK, D. E; FARACO, Alberto. Prática de Redação para estudantes universitários. Petrópolis: Vozes, 1987.
MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola editorial, 2008.
PLATÃO & FIORIN. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo, Ática, 1995.
_____. Lições de texto:leitura e redação. São Paulo, Ática, 2001.
SERAFINI, Maria Teresa. Como escrever textos. Rio de Janeiro: Globo, 1987.
COMPLEMENTAR:
CEREJA, William Roberto. Texto e Interação: uma proposta de produção textual a partir de gêneros e projetos. São Paulo: Atual, 2000.
FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 1.ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.
SCHNEUWLY, B. & DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. São Paulo, SP: Mercado das Letras, 2004.
VANOYE, Francis. Usos das linguagens – Problemas e técnicas na produção oral e escrita. 12. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
ZOZZOLI, R. M. D. & OLIVEIRA, M. B. (Orgs). Leitura, escrita e ensino. Maceió: EDUFAL, 2008.
125
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – ANTROPOLOGIA CULTURAL
TIPO – OBRIGATORIA PERÍODO I
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 30h PRATICA: 30h
EMENTA
A Disciplina contempla aspectos teóricos e práticos que possibilitem a compreensão da Cultura como sistema de significação; Cultura como
expressão política da inserção social dos diferentes grupos que compõem a sociedade; Cultura e instância social, buscando estabelecer a
importância deste conceito para a compreensão das relações entre os diferentes grupos sociais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
BIBLIOGRAFIA
DAMATTA, Roberto. 1981. Relativizando: uma introdução à Antropologia Social. Petrópolis, Vozes, pp. 17-58.
GEERTZ, Clifford. 1978 "O impacto do conceito de cultura sobre o conceito de homem". In: A interpretação das culturas. Rio de Janeiro,
127
Zahar, pp. 45-66.
GONSALVES, Luiz Alberto Oliveira. 2002. O jogo das diferenças: o multiculturalismo e seus contextos. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica.
LAPLANTINE, François. 1991. Aprender Antropologia. São Paulo, Editora Brasiliense. pp. 37-62.
LARAIA, Roque de Barros. 1996. Cultura: um conceito antropológico. 10. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
LÉVI-STRAUSS, Claude. 1980. Raça e história. Lisboa, Editorial Presença, pp. 7-28.
LINS, Daniel. (Org.) 2002. Cultura e subjetividade: saberes nômades. 3. ed. Campinas, SP: Papirus.
MALINOWSKI, Bronislaw. ―Introdução‖ In: MALINOWSKI, Bronislaw. Argonautas do Pacífico Ocidental. 2ª. Ed., São Paulo: Abril Cultural.
Coleção Os Pensadores.
MORAIS, Regis de. 1992. Estudos de filosofia da cultura. São Paulo: Edições Loyola.
ROCHA, Everardo P. Guimarães. 1984. O que é Etnocentrismo. São Paulo: Ed. Brasiliense.
SEMPRINI, Andréa. 1999. Multiculturalismo. Tradução de Laureano Pelegrin. Bauru, SP: EDUSC.
VELHO, Gilberto. 1999. Observando o Familiar. In. VELHO, Gilberto. Individualismo e cultura: notas para uma Antropologia da Sociedade
Contemporânea. 5. Ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
128
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
MULTICAMPI - GARANHUNS
DISCIPLINA – ORIGENS: EVOLUÇÃO, ARQUEOLOGIA E CULTURAS HUMANAS
TIPO – OBRIGATÓRIA PERÍODO I
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEÓRICA: 30h PRÁTICA: 30h
EMENTA
A disciplina terá como escopo as principais categorias conceituais que orienta o conhecimento que envolve desde os hominínios, a alvorada
histórica do homem em diferentes momentos de sua constituição, com no estudo dos conceitos de Evolução, Arqueologia sua história e
prática, seus fatos, fonte/documento de pesquisa; As culturas humanas fora e dentro do Brasil.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Proporcionar o estudo das teorias acerca do surgimento, evolução e desenvolvimento da humanidade; as relações homem e o meio
ambiente durante o alvorecer do homo; Um mundo dentro do mundo – as bases materiais e culturais; Épocas de cultura humana;
Ocupações no novo mundo arqueologia e cultura.
BIBLIOGRAFIA
129
CARVALHO, Fernando Lins de. A Pré-história Sergipana. Aracaju: Universidade Federal de Sergipe, 2003, 159p.
CHILDE, Gordon V. A Evolução Cultural do Homem. Rio de Janeiro, 5.d., Ed. Zahar, 1981.
______________. O Que Aconteceu na História. Rio de Janeiro, 4.Ed., Ed. Zahar, 1977.
FUNARI, Pedro Paulo Abreu [et al]. Pré-história do Brasil. São Paulo: Ed. Contexto, 2002.
______________. Arqueologia. Ed. Ática, Col. Princípio, São Paulo, 1996.
GOSDEN, Chris. Pré-História. Tradução: Janaína Marcoantonio. Porto Alegre, RS: L&PM, 2012, 156p.
GOURHAN, André Leroi. [Et al.]. Pré-História. São Paulo: EDUSP, Editora da Universidade de S. Paulo, 1981. LEAKEY, Richard E. A Evolução
da Humanidade. São Paulo: Ed. Melhoramentos, 1981.
GUGLIENO, Antônio Roberto. A Pré-História. Uma Abordagem Ecológica. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1991.
LEAKEY, Richard. A Evolução da Humanidade. São Paulo: 2. ed. Ed. Melhoramentos, 1981, 256p.
LIMA, Celso Piedemonte de. Evolução Biológica: Controvérsias. São Paulo: Ed. Ática, 1988.
MARTIN, Gabriela. Pré-história do Nordeste do Brasil. Recife: Ed. Universitária,
MONEN, Franz. Evolução. São Paulo: Ed. Ática, 1994.
RIBEIRO, Marily Simões. Arqueologia das Práticas Mortuárias
SCHOBINGER, Juan. (org.). As Origens do Homem. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas, Livros de Bolso O Correio da UNESCO,
1975.
130
131
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS MATA NORTE/ GARANHUNS
DISCIPLINA - METODOLOGIA CIENTÍFICA
TIPO – OBRIGATÓRIA PERÍODO I
CÓDIGO DA DISCIPLINA:
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEÓRICA: 60 h
EMENTA
Ciência e conhecimento. Conceito, finalidade e tipos de pesquisa. Abordagens metodológicas, instrumentos e técnicas de pesquisa. Trabalho
científico: estrutura e normatização. Prática, análise, leitura e produção de textos acadêmico-científicos. Caracterização do projeto de pesquisa.
Ética na pesquisa acadêmica.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. São Paulo: Atlas,
2010.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1991.
MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia cientifica na era da informática. São Paulo: Saraiva 2007. Número de Chamada: 001.42
M435m
OLIVEIRA Netto, Alvim Antonio de. Metodologia da pesquisa científica: guia prático para apresentação de trabalhos acadêmicos. 2ª ed
Florianópolis: visual books, 2014.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.
COMPLEMENTAR
ANDRE, Marli. "Pesquisa em educação: buscando rigor e qualidade."Cadernos de pesquisa 113 (2001): 51- 64.
DEMO, P. Pesquisa: princípio cientifico e educativo . 2. ed. São Paulo: Cortez, 1991.
FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2001. caps
FREIRE, Madalena. Observação, registro e reflexão. Instrumentos Metodológicos I. 2ª ED. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1996
FREITAS, Maria Helena de Almeida. "Avaliação da produção científica: considerações sobre alguns critérios." Psicologia Escolar e
Educacional 2.3 (1998): 211-228.
GATTI, B. "Pesquisa em ação: produção de conhecimentos e produção de sentidos como desafio." In: BROILO, C L. Pedagogia universitária
e produção de conhecimento. Porto Alegre: EDIPUCRS (2008).
GATTI, Bernadete A. Algumas considerações sobre procedimentos metodológicos nas pesquisas educacionais. Eccos Revista Científica, n.
1, p. 63-79, 1999.
GENGNAGEL, Claudionei Lucimar; PASINATO, Darciel. Professor pesquisador: perspectivas e desafios. Educação Por Escrito, v. 3, n. 1,
2012.
LÜDKE, Menga; CRUZ, Giseli Barreto. Aproximando universidade e escola de educação básica pela pesquisa. Cadernos de pesquisa, v. 35,
n. 125, p. 81-109, 2005
133
PEREIRA, J. E. D. Formação de Professores: Pesquisas, representações e poder. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
134
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS MATA NORTE/ GARANHUNS
DISCIPLINA - FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
TIPO - OBRIGATÓRIA PERIODO I
CÓDIGO DA DISCIPLINA -
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
As bases filosóficas da educação e suas implicações no processo de formação humana. As perspectivas filosóficas e sua vinculação à prática
pedagógica. Abordagens fundamentais: humanismo, existencialismo, marxismo, pós-estruturalismo.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
LUCKKESI, Cipriano Carlos; PASSOS, Elizete Silva. Introdução à filosofia: aprendendo a pensar. São Paulo: Cortez, 1995.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Temas de Filosofia. São Paulo: Moderna, 2005.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 2006.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 1993.
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo. Editora Ática. 1999.
DALBOSCO, Cláudio. Filosofia e Pedagogia. São Paulo: Autores Associados, 2008.
GADOTTI, Moacir. História das Ideias Pedagógicas. São Paulo: Ática, 2002.
MAFFESOLI, Michel. No fundo das aparências. tradução de BerthaHalpernGurovitz. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.
REBOUL, Olivier. Filosofia da Educação. São Paulo: Melhoramentos, 1974.
ROCHA, R. P. Ensino de Filosofia e Currículo. São Paulo, Vozes, 2008.
SANTOS, Boaventura de Souza. Um discurso sobre as ciências. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez Autores Associados, 2006.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. São Paulo: Autores Associados, 2008.
WILLIAMS, James. Pós-estruturalismo. tradução de Caio Liudvig. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
COMPLEMENTAR:
CYRINO, Hélio e PENHA, Carlos. Filosofia hoje. Campinas, SP: Papirus, 1988.
DALLE NOGARE, Pedro. Humanismo e anti-humanismo. Petrópolis, Vozes, 1991.
OLIVEIRA, Admardo Serafim. Introdução ao pensamento. São Paulo: Loyola, 1990.
RESENDE, Antônio (org). Curso de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor/SEAE, 1986.
HEYWOOD, Andrew. Ideologias Políticas: Do Liberalismo ao Fascismo. São Paulo: Ática, 2008.
MENDES, Durmeval Trigueiro (org.) Filosofia da Educação Brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1983.
136
SEGUNDO PERÍODO.
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA - ANTIGUIDADE PRÉ-CLÁSSICA
TIPO – OBRIGATORIA
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
Cobrindo um arco temporal que vai da formação das primeiras cidades no Oriente Médio (V milênio AEC) às guerras pérsicas (século V
AEC), explora a formação e o desenvolvimento das principais entidades estatais daquela região, quais sejam: o Egito; as cidades-estado
sumerianas; os impérios unificadores mesopotâmicos (acádios, amoritas); o Hatti; as populações do Corredor Siro-Palestino (fenícios,
israelitas, filisteus) e os estados multiétnicos e multinacionais (Impérios Assírio e Persa).
ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES
História
História Antiga Compreender as sociedades antigas médio- Apresentar ao alunado as fontes da Antiguidade
orientais não como entidades estanques, médio-oriental disponíveis em português,
mas antes culturas e estados altamente aproximando-os das mesmas.
integrados, que interagiam freqüentemente. Estimular a prática da pesquisa e da geração de
Discutir a pertinência de conceitos (tais como conhecimento, minando a repetição de fórmulas
―oriental‖, ―ocidental‖, ―civilização‖, dentre prontas vigentes no ensino de História Antiga
outros), com vistas a tornar o aprendizado da (Karnal, 2005).
Antiguidade numa ferramenta útil e válida
para o século XXI.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Civilização: uma discussão conceitual
Antigo Oriente Médio: caracterização espacial
A Idade do Bronze inicial e a emergência das primeiras comunidades urbanas
Suméria: base da cultura mesopotâmica
Primeiros impérios mesopotâmicos
O antigo Império egípcio
A cultura clássica egípcia
Primeira ordem internacional: egípcios, hurritas, hititas, babilônicos.
137
Os Povos do Mar e o fim da Idade do Bronze
O Corredor Siro-Palestino
A expansão fenícia e a difusão da escrita alfabética
Antigo Testamento: tipologia documental e elementos históricos
O império neoassírio
O reordenamento mundial pós-assírio e o Império Persa Aquemênida
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
Documentos:
Anônimo. A Epopéia de Gilgamesh. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
Anônimo. Poemas de amor do Antigo Egipto. Lisboa: Assírio & Alvim, 1998.
ARAÚJO, Emanuel (org). Escrito para a Eternidade: a literatura no Egito Faraônico. Brasília: Editora da Universidade de Brasília; São Paulo:
Imprensa oficial do Estado, 2000.
BÍBLIA HEBRAICA. São Paulo: Sêfer, 2006.
BERNABÉ, Alberto (org.). Textos literários hetitas. Madrid: Editora Nacional, 1979.
BOUZON, Emanuel. O Código de Hammurábi. Petrópolis: Vozes, 1987.
BOUZON, Emanuel. Uma coleção de direito babilônico pré-hammurabiano – leis do reino de Eshnunna, Petrópolis: Vozes, 2000.
BUDGE, E. Wallis. O Livro dos mortos do Antigo Egito. São Paulo: Pensamento.
PEINADO, Federico Lara (org.). Himnos sumerios. Madrid: Tecnos, 1988.
TRABAZO, José Virgilio García. Textos religiosos hititas(mitos, plegarias y rituales). Madrid: Trotta, 2002.
ZAMUDIO, Rafael Jiménez (org.). O Poema de Erra. Madrid: Clássica, 1999.
Historiografia
ARMSTRONG, Karen. Breve história do mito. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
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138
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COMPLEMENTAR:
ARMSTRONG, Karen. A grande transformação – o mundo na época de Buda, Confúcio e Jeremias. São Paulo: Companhia das Letras.
2008.
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1997.
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SANTOS, António Ramos dos. A Babilónia dos Caldeus: umacaracterização socioeconómica. Lisboa: Colibri, 2003.
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SPALINGER, Anthony J. War in Ancient Egypt. Oxford: Wiley-Blackwell, 2005.
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TYLDESLEY, Joyce. Pirâmides. Rio de Janeiro: Globo, 2005.
WILKINSON, Richard. The Complete Temples of Ancient Egypt. New York: Thames and Hudson, 2000.
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WOODS, Christopher (Ed.) Visible Language. Inventions of Writing in the Ancient Middle East and Beyond. Chicago: University Press, 2010.
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
140
DISCIPLINA – HISTORIOGRAFIA
TIPO – OBRIGATORIA
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 30h PRATICA: 30h
EMENTA:
A disciplina aborda as relações entre os diferentes enfoques teóricos e metodológicos da escrita da história, trabalhando com autores e obras que
produziram impacto na historiografia ocidental, no intuito de compreender os deslocamentos teóricos, a construção do conhecimento histórico e os
caminhos metodológicos seguidos pela historiografia que marcaram os estudos contemporâneos da disciplina.
ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES
Núcleo de estudos de formação de geral. Compreender as condições e o Reconhecer que os processos históricos
desenvolvimento da escrita da história, abrangem as diferentes manifestações sociais e
analisando a trajetória de sua produção culturais, e que isso tem impacto na produção do
desde a antiguidade, passando pelo século conhecimento histórico.
XIX até os dias atuais, com enfoque nos Compreender o tempo histórico além da simples
discursos sobre a produção historiográfica sucessão cronológica, reconhecendo as
em diferentes períodos e suas implicações continuidades, permanências, rupturas e ritmos
no ensino da história. diferenciados.
Refletir sobre a produção e a escrita da Incorporar a experiência de vida do meio social
história nas diferentes abordagens de como fator preponderante para o conhecimento
historiadores. histórico.
Conceituar historiografia a partir da visão Possibilitar o trabalho com fontes relacionados à
de escolas historiográficas como temática do curso.
movimentos. Debater textos acadêmicos para compreensão
Analisar o contexto e a produção dos processos de produção do conhecimento
historiográfica dos séculos XIX, XX e XXI, histórico.
discutindo as principais correntes, autores
e obras na historiografia ocidental.
Identificar as linhas teórico-metodológicas
mais influentes na historiografia
contemporânea.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
141
A história e a crônica na Idade Média.
A erudição histórica do renascimento e a escrita da história do iluminismo.
Os processos de disciplinarização da história no século XIX.
A constituição das escolas históricas modernas e seus pressupostos metodológicos: Leopold von Ranke e a escola metódica.
O materialismo histórico e o historicismo.
A escola dos annales e a nova história.
A micro-história italiana.
Os marxistas ingleses e a ―new social history‖.
A historiografia latino-americana.
Atualidades na produção historiográfica: caminhos, tendências e desafios.
A historiografia no cotidiano das práticas pedagógicas.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
BOURDÈ, Guy; MARTIN, Hervé. As escolas históricas: da idade média aos nossos dias. Lisboa: Publicações Europa-América. 2012 [1983].
BURROW, John. Uma história das histórias: de Heródoto e Tucídides ao século XX. São Paulo: Record, 2013.
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_____________. História e teoria social. São Paulo: Editora Unesp, 2002.
_____________. O que é história cultural? Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor, 2005.
COLLINGWOOD, R. G. A ideia de história. Lisboa: Editora Presença, 1994.
TÉTART, Philippe. Pequena história dos historiadores. Bauru, SP: Edusc, 2000.
MALERBA, Jurandir; AGUIRRE ROJAS, Carlos (org.). Historiografia contemporânea em perspectiva crítica. Bauru, SP: Edusc, 2007.
SILVA, Rogério Forastieri da. História da historiografia. Capítulos para uma história das histórias da historiografia. Bauru, SP: Edusc, 2001.
COMPLEMENTAR:
CADIOU, François (org.). Como se faz história: historiografia, método e pesquisa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo. Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
CAIRE-JABINET, Marie-Paule. Introdução à historiografia. Bauru, SP: Edusc, 2003.
PARADA, Maurício (org.). Os historiadores clássicos da história, vol. 01: de Heródoto a Humboldt. Petrópolis, RJ: Vozes; PUC-RIO, 2012.
____________________. Os historiadores clássicos da história, vol. 02: de Tocqueville a Thompson. Petrópolis, RJ: Vozes; PUC-RIO, 2013.
____________________. Os historiadores clássicos da história, vol.03: de Ricoeur a Chartier. Petrópolis, RJ: Vozes; PUC-RIO, 2014.
REIS, JOSÉCARLOS. HISTÓRIA E TEORIA. HISTORICISMO, MODERNIDADE, TEMPORALIDADE E VERDADE. 3ª EDIÇÃO. RIO DE JANEIRO: FGV, 2006.
______________. TEORIA E HISTÓRIA: TEMPO HISTÓRICO, HISTÓRIA DO PENSAMENTO, HISTÓRICO OCIDENTAL E PENSAMENTO BRASILEIRO. RIO DE
JANEIRO: EDITORA DA FGV, 2012.
142
______________. ESCOLA DOS ANNALES – A INOVAÇÃO EM HISTÓRIA. SÃO PAULO: PAZ E TERRA, 2000.
SALES, VÉRONIQUE (ORG.). OS HISTORIADORES. SÃO PAULO: EDITORA DA UNESP, 2011.
BENTIVOGLIO, JULIO; LOPES, MARCOS ANTÔNIO (ORGS.). A CONSTITUIÇÃO DA HISTÓRIA COMO CIÊNCIA: DE RANKE A BRAUDEL.PETRÓPOLIS, RJ: VOZES;
PUC-RIO, 2013.
WHITE, Hayden. Meta-história. São Paulo: Edusp, 1992.
143
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS MATA NORTE / GARANHUNS / PETROLINA
DISCIPLINA – FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
TIPO – OBRIGATÓRIA PERIODO II
CÓDIGO DA DISCIPLINA-
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEÓRICA: 60h
EMENTA
A natureza da Psicologia como ciência aplicada. Pressupostos teórico-metodológicos das principais escolas do pensamento em Psicologia.
Estudo dos processos psicológicos básicos. Aplicação da Psicologia à Educação. Relações entre desenvolvimento e aprendizagem humana:
principais concepções teóricas.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
I. Psicologia aplicada à Educação
144
- O que é Psicologia.
- Surgimento da Psicologia como ciência.
- Estudos básicos sobre Psicologia e Educação: concepções e definições.
II. Principais Escolas de Pensamento em Psicologia
- Psicanálise
- Behaviorismo
- Humanista
- Cognitivista
III. Processos Psicológicos Superiores
- Emoção
- Motivação
- Pensamento
- Linguagem
- Memória
IV. Desenvolvimento e aprendizagem principais abordagens teóricas
- Neurociência, desenvolvimento e aprendizagem.
- Os teóricos interacionistas: Jean Piaget; Lev Vygostsky; Henry Wallon; Jerome Bruner.
- Teorias contemporâneas: David Ausubel; Urie Bronfenbrenner.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
ATKINSON, R.L.; ATKINSON, R. C., SMITH, E. E., BEM, D.J., NOLEN-HOEKSEMA, S. Introdução à Psicologia de Hilgard. 13. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2002.
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo; SARAIVA, 2010.
BRONFENBRENNER, U. Bioecologia do Desenvolvimento Humano: tornando os seres humanos mais humanos. Porto Alegre: Artmed,
2011.
BRUNER, J. Sobre a Teoria da Instrução. Rio de Janeiro: Phorte, 2006.
DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez, 2011.
PAPALIA, D. E. Desenvolvimento Humano. Porto Alegre: Artmed, 2013.
PIAGET, J. Seis estudos de Psicologia. 25. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2012.
SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História da Psicologia Moderna. São Paulo: Cengage Learning, 2014.
VIGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2015.
WALLON, H. Do ato ao Pensamento: Ensaio de Psicologia Comparada. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2015.
COMPLEMENTAR:
BIAGGIO, A.M.B. Psicologia do desenvolvimento. 22.ed.Petrópolis: Vozes, 2011.
CAMPOS, D. M. S. Psicologia da Aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 2014.
145
COOL C. et. al. Desenvolvimento Psicológico e Educação: Psicologia Evolutiva. Vol. 1. Porto Alegre: Artes Médicas, 2014.
DAVIDOFF, L. Introdução à Psicologia. 3ª ed. São Paulo: Person Makron Books, 2001.
GALVÃO, I. Wallon:concepção Dialética do desenvolvimento infantil. 20. ed. São Paulo: Vozes, 2011.
LATAILLE, Y.; DANTAS, H.; OLIVEIRA, M. K. de. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus,
1992.
MOREIRA, M.A. A teoria da aprendizagem significativa e sua implementação em sala de aula. Brasília: Editora da UnB, 2006.
MORRIS, C. G.; MAISTO, A. A. Introdução à Psicologia. 6ª ed. São Paulo: Pearson. 2004.
TOURRETE, C. Introdução a Psicologia do Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Vozes, 2013.
VAN DER VEER, R.; VALSINER, J. Vygotsky:Uma síntese. 6.ed. São Paulo: Loyola, 2009.
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
146
DISCIPLINA – HISTÓRIA INDÍGENA
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO II
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA:
Características da História dos povos indígenas brasileiros e americanos em geral. Cultura Indígena e suas manifestações. Aspectos étnicos,
geográficos e características sociais e organizacionais. Sociedades e Culturas Pré-colombianas. Legislação sobre os índios brasileiros. Questões
e temáticas indígenas na América Latina e no Brasil: demandas atuais. A História Indígena na educação básica brasileira: desafios e perspectivas
a partir da Lei 11.045/2008.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.Povos Ameríndios Mesoamericanos no período Pré-colombiano
2. Povos Ameríndios Norte-americanos antes da colonização inglesa
3. Povos Ameríndios Andinos no período Pré-colombiano
4. Povos Ameríndios brasileiros antes da chegada dos portugueses
5. A resistência indígena à ação colonizatória na América
6. A política indigenista na América durante os séculos XVIII e XIX
7. A situação das populações indígenas no século XX: resistência, crescimento e valorização das suas práticas culturais
8. Quem são, onde vivem e como estão as populações indígenas na América Latina e no Brasil na atualidade
9. Ensino de História Indígena: desafios e possibilidades da prática docente em respeito às características históricas e culturais das sociedades
indígenas.
147
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
ALMEIDA, M. R. C. de. Os índios na História do Brasil. Rio de Janeiro; FGV, 2010.
AQUINO, R. S. et al. História das Sociedades Americanas. 12 ed. Rio de Janeiro: Record, 2008.
BETHELL, L. (org.). História da América Latina: A América Latina Colonial I, vol.1. 2 ed. São Paulo: Editora da USP, 1998
BRITO, E. M.. O ensino de história como lugar privilegiado para o estabelecimento de um novo diálogo com a cultura indígena nas escolas
brasileiras de nível básico. Fronteiras. Dourados, MS, v. 11, n. 20, p. 59, 72, jul./dez. 2009.
CUNHA, M. C. da (Orga.). História dos Índios no Brasil. São Paulo: Cia. Das Letras, 1992.
_____. Legislação indigenista do Brasil no século XIX: Uma compilação (1808-1889). São Paulo: Edusp, 1992.
FAUSTO, C. Os índios antes do Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2000..
GOMES, M. P. Os índios e o Brasil: ensaio sobre um holocausto e sobre uma nova possibilidade de convivência. 2ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 1991.
GRUPIONI, L. D. B. (org.). Índios no Brasil. Brasília: MEC, 1994.SILVA, A; GRUPIONI, L. D. B. Povos indígenas no Brasil: 1996-2000. São Paulo:
Instituto Socioambiental, 2000
TASSINARI, A. M. I. Escola indígena: novos horizontes teóricos, novas fronteiras de educação. In: SILVA, A. et al (org.) . Antropologia, história e
educação: a questão indígena e a escola. São Paulo: Global, 2001. p. 44-70.
COMPLEMENTAR:
MONTEIRO, J. M. Tupis, tapuias e historiadores: estudos de história indígena e do indigenismo. 2001. Campinas-SP: IFCH/UNICAMP, 2001.
(Tese de Livre Docência).
RIBEIRO, D. Os índios e a civilização: a integração das populações indígenas no Brasil moderno. 5ª ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 1986.
VAINFAS, R. A heresia dos Índios: catolicismo e rebeldia no Brasil Colonial. São Paulo: Cia . das Letras, 1995.
148
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS MATA NORTE / GARANHUNS
DISCIPLINA - FUNDAMENTOS ANTROPOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
TIPO - OBRIGATÓRIA PERIODO II
CÓDIGO DA DISCIPLINA -
CARGA HORÁRIA DA DISCIPLINA: 60h TEÓRICA: 60h
EMENTA
Princípios e conceitos antropológicos o campo e a abordagem antropológicos. Conceito antropológico de cultura. A relação homem, natureza,
cultura. Interfaces entre educação, cultura, sociedade e escola. A antropologia como ferramenta auxiliar no trabalho do educador.
Diversidade cultural. Identidade cultural. Pratica etnográfica.
BIBLIOGRAFIA
ALVES, Patrícia F. Maciel. A formação da identidade nacional segundo Gilberto Freyre. Revista da Unipê, vol. IV, ano 2000.
AZCONA Jesús. Antropologia II: a cultura. Petrópolis: vozes, 1993.
ARANTES, Antônio A. O que é cultura popular. São Paulo: Brasiliense, 1988.
CANCLINI, Nestor G. As culturas populares no capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1983.
CARDOSO, Fernando H. Livros que inventaram o Brasil. Novos estudos CEBRAP, n.37, 1993.
COSTA, Maria Cristina Castilho. Sociologia, Introdução à ciência da sociedade. São Paulo, Editora Moderna, 2001.
DA MATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco, 1991.
______, O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro, Rocco, 1994.
______, A casa e a rua. Espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. São Paulo, Brasiliense, 1985.
FREYRE, Gilberto. Casa- grande& senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. São Paulo: circulo do livro,
1980.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. São Paulo: Artmed, 2001.
HOEBEL, E. Admson; FROST, L. Everett. Antropologia Cultural e Social. São Paulo: Cutrix, 2006.
HOLANDA, Sérgio B. Raízes do Brasil. São Paulo: companhia das letras, 1995.
LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. Trad. Maré-AgnésChauvel. São Paulo: Brasiliense, 2007.
LARAYA, Roque de B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor, 1986.
MELO, Luiz Gonzaga de. Antropologia Cultural: iniciação, teoria e temas. Petrópolis: Vozes, 2008.
ROCHA, Gilmar. Antropologia & Educação. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009. (Coleção Temas & Educação;10).
TERCEIRO PERÍODO.
150
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA DA ÁFRICA
TIPO- OBRIGATORIA PERÍODO III
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
A disciplina abrange noções básicas acerca da história da África no período compreendido entre os séculos XVI a XXI. Serão abordadas as
formas de organização das sociedades na formação da matriz africana no mundo africanas e aspectos de suas culturas. Atenção especial
será dada às relações mantidas entre os diferentes povos, africanos e de fora do continente. Levando em consideração que o tráfico de
escravos foi o elemento articulador de povos de dentro e de fora do continente que mais influenciou a sua história, uma vez que motivou
transformações fundamentais nas sociedades que se envolveram com ele. Dessa forma, o tráfico e a escravidão serão temas importantes,
deixando-se claro que apesar disso foram apenas parte da história da África. Estudaremos também os processos de neocolonização do
século XIX e descolonização no século XX. Compreender as relações África x Brasil a partir do processo de diáspora e tráfico de africanos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. África como objeto de estudo e Historiografia: temas, fontes e métodos
2. A expansão do islã, os estados sudaneses e os povos da floresta
3. O tráfico e a escravidão na África (séculos VII a XIX)
4. Relações África X Brasil a partir do processo de diáspora e tráfico de africanos
151
5. Os Colonialismos e as lutas pela Independência
6. África independente
7. O apartheid na África do Sul
8. Questões atuais
BIBLIOGRAFIA
ADICHIE, Chimamanda Ngozi. Hibisco Roxo. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
APPIAH, Kwame A. A Casa de Meu Pai. A África na Filosofia da Cultura. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
BENOT, Yves. As ideologias políticas africanas. Lisboa: Sá da Costa, 1980.
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FAGE, J.D. História da África. Lisboa: Edições 70, 1995.
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HAMA, Boubou e KI-ZERBO, Joseph. História Geral da África I: Metodologia e pré-história da África. São Paulo: Ática; Paris: UNESCO,
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HERNANDEZ, Leila. A África na sala de aula. Visita à História Contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005.
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LOVEJOY, Paul. A escravidão na África: uma história de suas transformações. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
M´BOKOLO, Elikia. África Negra: História e civilizações. Tomo 1 (Até o século XVIII). Salvador/São Paulo: EDUFBA/Casa das Áfricas,
2009.
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MILLER, Joseph C. Poder Político e parentesco. Os antigos estados Mbundu em Angola. Luanda: Arquivo Histórico Nacional, 1995.
NASCIMENTO, Elisa Larkin (org.). A matriz africana no mundo. São Paulo: Selo Negro, 2008. (Coleção Sankofa: Matrizes Africanas da
Cultura Brasileira, v. 1.)
_____________. Afrocentridade – Uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, 2008. (Coleção Sankofa: Matrizes
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OLIVA, Anderson. ―Os africanos entre representações: viagens reveladoras, olhares imprecisos e a invenção da África no imaginário
ocidental‖. In: Em tempo de Histórias. Brasília: 9 (9), 2005, pp. 90-114.
OLIVER, Roland. A experiência africana: da Pré-História aos dias atuais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1994.
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152
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS GARANHUNS
153
DISCIPLINA – ANTIGUIDADE CLÁSSICA.
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO III
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
Na abrangência que vai da formação das primeiras sociedades urbanas do Mediterrâneo (V milênio AEC) ao colapso romano (IV-V EC),
explora os diálogos (culturais, econômicos, políticos, militares) entre as várias populações que habitaram o Mediterrâneo e seu entorno
expandido: a civilização creto-micênica e suas relações além-mar, as migrações indo-europeias, formação e processo político grego, a
produção do Helenismo, as culturas da Europa ocidental, o Império romano e a ascensão do Cristianismo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Espaços e diálogos no Mediterrâneo Culturas megalíticas do Mediterrâneo
Civilizações palacianas de Creta e Micenas
154
Movimentação dos povos indo-europeus
A crise do Mediterrâneo Oriental
Sociedades gregas arcaica e clássica.
Arte e pensamento na Hélade clássica
O Helenismo e a expansão do seu universo cultural
Interações com o Helenismo e formação de um universo pan-mediterrânico
As culturas célticas
O processo político romano
Império e cultura
Panorama religioso no Império romano
Surgimento e difusão da religião cristã
Pensamento e filosofia cristãs
O Baixo Império Romano e a crise eurasiática
Bárbaros e suas relações com os Estados imperiais
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
Documentos
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158
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
159
UNIDADE CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA: HISTÓRIA MEDIEVAL I
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO III
CÓDIGO DA DISCIPLINA – (CÓDIGO)
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
Estudo dos aspectos políticos, sociais, culturais, econômicos e religiosos do começo do Medievo, bem como as características voltadas para o
comércio e a interação política que favoreceu a formação de territórios políticos no Ocidente (Reinos Germânicos, Império Carolíngio), assim
como a manutenção de características da Antiguidade no Oriente (Império Bizantino) e o surgimento de uma nova religião (o Islã),
possibilitando ao aluno a compreensão das vicissitudes históricas desenvolvidas ao longo do Medievo, sejam elas de caráter econômico,
político, social e cultural.
História Refletir acerca da formação do Medievo na Dominar o conteúdo referente ao período do Medievo entre os
História Medieval Europa Ocidental e Oriental, caracterizando séculos III/V-X abordando os aspectos políticos, sociais,
o contexto político, social cultural, culturais, religiosos e econômicos
econômico e religioso vivenciado por este Trabalhar com fontes primárias para a análise histórica
território entre os séculos III/V-X, referente aos séculos III/V-X
abordando não somente os aspectos da Vislumbrar e comparar formas e conteúdos da cultura e da
vida cotidiana e a esfera político-jurídica sociedade medieval europeia que permitam caracterizar uma
deste período, mas também as diversas nova formação social diferenciada do mundo antigo, assim
formações políticas, sociais e culturais que como identificar as permanências com o período anterior.
caracterizam este período. Construir uma base conceitual que permita refletir sobre o que
Compreender os aspectos histórico e foi o Medievo entre os séculos III/V-X.
interdisciplinar sobre o Medievo entre os Desenvolver a prática da pesquisa e da geração de
séculos III/V-X a partir da utilização de conhecimento para evitar abordagem de perspectivas
fontes primárias (textuais, visuais, etc...) tradicionais referentes ao Medievo.
em sala de aula. Refletir sobre o período estudado a partir de uma perspectiva
Problematizar o conteúdo relativo ao temática e interdisciplinar.
espaço e o tempo tradicionalmente Trabalhar a História Medieval árabe e bizantina objetivando
relacionados ao Medievo e também outros desconstruir a visão eurocêntrica da História Medieval voltada
espaços e temporalidades. exclusivamente para o oeste ocidental medieval, assim como
desconstruir equívocos e preconceitos referente a estes dois
160
âmbitos territoriais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução sobre o Medievo: Historiografia, Ensino de História e Abordagem Metodológica
A Crise do Império Romano
A formação dos Reinos Germânicos
Carlos Magno e a formação dos reinos medievais no Ocidente
O Império Bizantino
O nascimento e expansão do Islã
As mulheres no Medievo: do século V ao século X
Arte e arquitetura: o Românico
O pensamento político na Alta Idade Média
A vida privada como nova ordem
Os aspectos sociais
Os aspectos econômicos
Características da educação medieval
As novas estruturas
O diabo no Alto Medievo
A Igreja nos primeiros séculos do Medievo
BIBLIOGRAFIA
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VERNET, Juan. Literatura árabe. Barcelona: El acantillado, 2002.
VOEGENLIN, Eric. Idade Média Até Tomás de Aquino: História das Ideias Políticas. Vol.II. Editora: É Realizações, 2012.
ZUMTHOR, Paul. A letra e a voz: a literatura medieval. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
164
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA DA AMÉRICA I
TIPO – OBRIGATÓRIA PERIODO III
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA: TOTAL: 60h TEORICA: 60h PRÁTICA:
EMENTA: A presente disciplina se propõe a estudar o período colonial e o processo de independência na América hispânica e anglo-saxônica, com
enfoque nas estruturas sociais, econômicas, políticas e culturais. Estudos pontuais nessa área darão subsídios para compreender o processo de
emancipação das colônias espanholas e inglesas e o legado da herança colonial; processo de colonização; independências.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A conquista do México e do peru: a resistência dos povos indígenas.
Choque de culturas: índios, europeus e africanos no novo mundo.
Escravidão indígena, repartimiento e encomienda na América hispânica.
Práticas missionárias e a colonização no mundo hispânico e anglo-americano (séculos XVI e XVIII). 165
As reformas bourbônicas e os movimentos anti-metropolitanos.
Os estados unidos: das treze colônias inglesas ao processo de independência;
A rebelião escrava e a independência do Haiti.
O colapso do sistema colonial: as reformas dos Bourbons na América espanhola e as mudanças na relação metrópole/colônia de fins do séc.
XVIII.
Napoleão e a crise de legitimidade do mundo ibérico (1808-1810).
Revoltas e insurreições: o processo de independência das colônias hispano-americanas.
Os projetos de independência na América Latina.
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BERNARD, Carmen; GRUZINSKI, Serge. História do novo mundo: da descoberta à conquista, uma experiência europeia (1492-1550). São
Paulo: EDUSP, 1997.
BETHELL, Leslie. História da América Latina (diversos volumes). São Paulo: EDUSP, 1997.
DONGHI, Túlio Halperin. História da América Latina. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
FUENTES, Carlos. O Espelho enterrado - reflexões sobre a Espanha e o novo mundo. Rio de Janeiro: OCCO, 2001.
GRUZINSKI, Serge A Colonização do imaginário: Sociedades indígenas e ocidentalização no México espanhol, séculos XVI-XVIII. São Paulo:
Companhia das Letras, 2003.
____________. O Pensamento mestiço. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
JARED, Diamond. Armas, germes e aço: os destinos das sociedades humanas. São Paulo: Editora Record, 2001.
SCHWARTZ, Stuart. A América Latina na época colonial; São Paulo: Civilização Brasileira, 2006.
TODOROV, Tzvetan. A Conquista da América. A questão do outro. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
VAIFAS, Ronaldo (ORG.) América em tempo de conquista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1992.
WILLIAMSON, Edwin. História da América Latina. Portugal, Lisboa: Edições 70, 2012.
TULCHIN, Joseph S. América Latina x Estados Unidos: uma relação turbulenta. São Paulo: Contexto, 2016.
166
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO III
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA:
Diferentes abordagens teóricas do processo de aprendizagem humana e dos fatores determinantes. Aplicabilidade em sala de aula.
Núcleo de estudos de formação geral. Relacionar a importância da aprendizagem Debater textos acadêmicos para compreensão
no comportamento humano, no espaço da da Psicologia da Aprendizagem.
Analisar o processo de aprendizagem Psicologia, na formação de professores de Discutir com a produção de saberes e
construindo conhecimentos História, na obtenção do desenvolvimento conhecimentos no campo da Psicologia uma
indispensáveis a formação profissional. intelectual que possibilita uma convivência relação cotidiana entre sujeito e o objeto de
mais harmoniosa enquanto sociedade ampla. ensino que se articulam na objetividade e
Específicos Reconhecer a História e a Filosofia como subjetividade, cogniscidade e relatividade.
ciências que buscam o conhecimento das Identificar novas concepções no campo de
Conceituar aprendizagem; relações processadas no espaço-tempo estudo da disciplina que desdobram-se em novas
Identificar o marco teórico da entre pessoas, assim como a formação ética discussões a promover o crescimento
aprendizagem; humanizadora. profissional docente-discente.
Explicar as implicações Diferenciar conceitos de aprendizagem que
educacionais envolvidas no traduzem diferentes bases epistemológicas
processo de aprendizagem. na trajetória humana.
(Re)conhecer as teorias da aprendizagem e
suas influências no espaço educacional
escolar e extra escolar
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução ao estudo da aprendizagem
1.1. A importância da aprendizagem no comportamento humano;
1.2. Considerações históricas e filosóficas do estudo das aprendizagens;
1.3. Conceitos de aprendizagem;
1.4. Características da aprendizagem.
167
2. Teorias da aprendizagem
2.1. Teorias do condicionamento;
2.2. A psicologia do processamento da informação;
2.3. A contribuição da psicologia da Gestalt;
2.4. Abordagem humanística.
3. A perspectiva construtivista da aprendizagem
3.1. Epistemologia genética de Piaget;
3.2. A teoria sociocultural de Vygotsky;
3.3. A aprendizagem significativa de Bandura;
3.4. A relação entre desenvolvimento e aprendizagem.
4. Aprendizagens escolares fundamentais
4.1. Aprendizagem do leitor hábil e da escrita;
4.2. Aprendizagens numéricas.
5. Diferenças e dificuldades individuais
5.1. A inteligência;
5.2. Aspectos motivacionais;
5.3. Aspectos sociais;
5.4. Cultura e aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA
168
QUARTO PERÍODO.
169
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – DIDÁTICA
TIPO – OBRIGATÓRIA PERIODO IV
CÓDIGO DA DISCIPLINA -
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
Pressupostos teórico-metodológicos do processo de ensino. A trajetória histórica da Didática. Estudo das tendências pedagógicas.
Fundamentação de currículo e suas dimensões didático-pedagógica, política e cultural. Reflexão sobre a formação, o trabalho e identidade
docente. Planejamento de ensino e desenvolvimento de projetos didáticos. Didática intercultural crítica e diferenças no cotidiano escolar.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
BEHRENS, Marilda Aparecida. O paradigma Emergente e a Prática Pedagógica. 6ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013
CANDAU, V. M. Didática em questão. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.
CANDAU, Vera Maria. Da Didática fundamental ao fundamental da didática. In ANDRÈ, Marli Eliza; OLIVEIRA, Maria Rita Neto Sales (Orgs.).
Alternativas no ensino de Didática. Campinas, SP: Papirus, 2000.
FAZENDA, I. (org.). Didática e interdisciplinaridade. 4 ed. São Paulo: Papiros, 2002.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 2000
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
LIBÂNEO, José Carlos. Tendências Pedagógicas na prática escolar. In. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos
conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.
MOREIRA, A. F..etall. Curriculo, Conhecimento e Cultura. Coleção Indagações Curriculares.Disponivel em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/indag3.pdf
MORETTO, Vasco Pedro. Planejamento: planejamento a educação para o desenvolvimento de competências, Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
PIMENTA, Selma Garrido. Formação de professores: identidade e saberes da docência. In: PIMENTA, Selma Garrido. (Org.) Saberes
pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 1999. – Saberes da docência)
TARDIF, M. Saberes docentes e formaçao profissional. Petropolis, RJ: Vozes, 2008. capitulo 1.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Didática: uma retrospectiva histórica. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Repensando a Didática. Campinas,
SP:Papirus,1994.
COMPLEMENTAR:
171
CHARLOT, Bernard. Relação com o saber, formação dos professores e globalização: questões para a educação hoje . Porto Alegre:
Artmed, 2005.
LARROSA BONDIA, J. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação. Jan/abril , n° 19. 2002.
MATUI, Jiron. Construtivismo: teoria sócio-histórica aplicada ao ensino. São Paulo: Moderna,1996.
PERRENOUD, P. Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.
ZABALA, A. Prática Educativa.Porto Alegre: Artmed, 1998.
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA MODERNA I
172
TIPO – OBRIGATORIA PERÍODO IV
CÓDIGO DA DISCIPLINA -
CARGA HORÁRIA: TOTAL: 60h TEORICA: 30h PRÁTICA: 30h
EMENTA
Análise da construção da sociedade moderna europeia, buscando propiciar uma visão abrangente dos fundamentos da Modernidade entre
os séculos XV e XVIII, com foco especial sobre as transformações culturais. Abordaremos principalmente o Renascimento cultural, a
Reforma e Contra-Reforma.
BIBLIOGRAFIA
BEDIN, Gilmar Antonio. A Idade Média e o nascimento do Estado moderno: Aspectos históricos e teóricos. Ijuí, RS: Editora da Unijuí, 2008.
BETHENCOURT, Francisco; CURTO, Diogo Ramada. (Orgs.). A Expansão Marítima Portuguesa, 1400-1800. Lisboa: Edições 70, 2010.
BOXER, C. R. O Império Colonial Português, 1415-1825. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
BROTTON, Jerry. O bazar do Renascimento: Da rota da seda a Michelangelo. São Paulo: Grua, 2009.
BURKE, Peter. O Renascimento. Lisboa: Texto & Grafia, 2008.
BURKE, Peter. O Renascimento Italiano: Cultura e sociedade na Itália. São Paulo: Nova Alexandria, 2010.
173
COLLINSON, Patrick. A Reforma. Rio de Janeiro: Objetiva, 2006.
CORVESIER, André. História Moderna. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.
CROWLEY, Roger. 1453: A Guerra Santa por Constantinopla e o confronto entre o Islã e o Ocidente. São Paulo: Edições Rosari, 2008.
DELUMEAU, Jean. A Civilização do Renascimento. (2 Vols.). Lisboa: Editorial Estampa, 1994.
DELUMEAU, Jean. Nascimento e Afirmação da Reforma. São Paulo: Pioneira, 1989.
DEYON, Pierre. O Mercantilismo. São Paulo: Perspectiva, 1973.
ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador. (2 volumes). Rio de Janeiro: Jorge Zahar editores, 2000.
JOHNSON, Paul. O Renascimento. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
MARQUES, Adhemar et alli.História Moderna através de Textos. São Paulo: Contexto, 2003.
MAURO, Frédéric. La Expansión Europea (1600-1870). Barcelona: Labor, 1975.
MULLETT, Michael. A Contra Reforma e a Reforma Católica nos Princípios da Idade Moderna Européia. Lisboa: Gradiva, 1985.
QUEIROZ, Tereza Aline Pereira de. O Renascimento. São Paulo: Edusp, 1995.
RAMOS, Fábio Pestana. Por Mares nunca dantes Navegados: A Aventura dos Descobrimentos. São Paulo: Contexto, 2008.
RITCHIE, Carson I. A. La Búsqueda de lasEspecias. Madrid: Alianza Editorial, 1994.
SANTIAGO, Théo (Org.). Do Feudalismo ao Capitalismo: Uma Discussão Histórica. São Paulo: Contexto, 2003.
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA: HISTÓRIA MEDIEVAL II
174
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO IV
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 30h PRÁTICA: 30h
EMENTA
Estudo dos aspectos políticos, sociais, culturais, econômicos e religiosos do Medievo entre os séculos XI-XVI, bem como as características
voltadas para o comércio e a interação política que favoreceu a formação dos reinos medievais a partir do século XII. Estudo da formação da
cristandade em seus aspectos interiores (dogmáticos) e exteriores, como, por exemplo, os movimentos de Cruzada e Reconquista.
Compreender a questão da urbanização no Medievo, a formação dos estados, a intensa presença e atuação da Igreja, assim como as
diversas abordagens interdisciplinares relacionadas ao período, tais como alguns conceitos voltados para a arte e a arquitetura e o
pensamento político.
História Refletir acerca da Dominar o conteúdo referente ao período do Medievo entre os séculos XI-XVI
História Medieval formação do abordando os aspectos políticos, sociais, culturais, religiosos e econômicos.
Medievo na Europa Trabalhar com fontes primárias para a análise histórica referente aos séculos
Ocidental XI-XVI.
caracterizando o Abordar conceitos próprios desta fase do Medievo, tais como feudalismo e
contexto político, senhorio.
social cultural, Trabalhar o surgimento da cidade e a urbanização do Medievo a partir do
econômico e século XII em contraposição a um mundo rural localizado entre os séculos
religioso vivenciado III/V-XI.
por este território Construir uma base conceitual que permita refletir sobre o que foi o Medievo
entre os séculos XI- entre os séculos XI-XVI.
XVI, abordando não Desenvolver a prática da pesquisa e da geração de conhecimento para evitar
somente os abordagem de perspectivas tradicionais referentes ao Medievo.
aspectos da vida Refletir sobre o período estudado a partir de uma perspectiva temática e
cotidiana e a esfera interdisciplinar.
político-jurídica
deste período, mas
também as diversas
formações políticas,
sociais e culturais
que caracterizam
este período.
175
Compreender os
aspectos histórico e
interdisciplinar
sobre o Medievo
entre os séculos XI-
XVI a partir da
utilização de fontes
primárias (textuais,
visuais, etc...) em
sala de aula.
Problematizar o
conteúdo relativo
ao espaço e o
tempo
tradicionalmente
relacionados ao
Medievo e também
outros espaços e
temporalidades.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Senhorio
O Feudalismo
A cidade medieval
Características da Igreja na Baixa Idade Média
A formação do estado no Medievo
Características da historiografia Medieval
A mulher nas imagens, a mulher imaginada
Arte e Arquitetura: o Gótico
O pensamento político no Baixo Medievo
As universidades
Heresias medievais
Os aspectos econômicos
Cruzadas e Reconquista
176
O diabo no Baixo Medievo
A crise do século XIV
O Medievo no continente americano
BIBLIOGRAFIA
Documentos:
ARTOLA, Miguel. Textos fundamentales para laHistoria. Madrid: Alianza Editorial, 1985.
ESPINOSA, Fernanda. Antologia de textos históricos medievais. Rio de Janeiro: Livraria Sá da Costa, 1972.
PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria Guadalupe. História da Idade Média. Textos e Testemunhas. São Paulo: Editora Unesp, 2000.
Textos comentados de época medieval (siglos V al XII). Barcelona: Editorial Teide, 1975.
BASÍCA:
AURELL, Jaume. La historiografía medieval: siglos IX-XV. In: Comprenderelpasado. Una historia de la escritura y elpensamiento histórico
(Aurell, Jaume; Balmaceda, Catalina; Burke, Peter; Soza, Felipe). Madrid: EdicionesAkal, 2013, p. 95-133.
BARTHÉLEMY, Dominique. Senhorio. In: Dicionário Temático do Ocidente Medieval. V. 2. São Paulo: Edusc, 2002, p. 465-476.
BASCHET, Jérôme. A civilização feudal. Do ano mil à colonização da América. Rio de Janeiro: Globo, 2006.
BLOCH, Marc. A sociedade feudal. Lisboa: Edições 70, 2001.
BLOCKMANS, Wim e HOPPENBROUWERS, Peter. Introdução a Europa Medieval. Rio de Janeiro Forense, 2012.
FRUGONI, Chiara. A mulher nas imagens, a mulher imaginada. In: KLAPISCH-ZUBER, Christiane. História das Mulheres. A Idade Média.
Porto: Edições Afrontamento, 1993, p. 461-511.
GARCIA-VILLOSLADA, Ricardo. Historia de laIglesia Católica II. Edad Media (8001303). La cristiandadenel mundo europeu y feudal. Madrid:
Biblioteca de Autores Cristianos, 1958.
HODGETT, Gerald A. J. História social e econômica da Idade Média. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1975.
IZQUIERDO BENITO, Ricardo. La cultura material enlaEdad Media: perspectivas desde laarqueología. Granada: Universidad de Castilla-La
Mancha, 2008.
LE GOFF, Jacques. O apogeu da cidade medieval. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
MUCHEMBLED, Robert. Uma história do Diabo. Séculos XII-XX. Rio de Janeiro: Bom Texto, 2001.
NUNES, Rui Afonso da Costa. História da educação na Idade Média. São Paulo: Edusp, 1991.
RIBEIRO JÚNIOR, João. Pequena história das heresias. São Paulo: Papirus, 1989.
ROUSSET, Paul. História das Cruzadas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1980.
RUCQUOI, Adeline. História Medieval da Península Ibérica. Lisboa: Estampa, 1995.
ULLMANN, Walter. Historiadelpensamiento político enlaEdad Media. Barcelona: Ariel, 2006.
VAUCHEZ, André. A Espiritualidade na Idade Média ocidental. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995.
177
COMPLEMENTAR:
ARGAN, Giulio Carlo. A arte gótica. In: História da Arte Italiana 1. Da Antigüidade a Duccio. São Paulo: Cosac &Naif, 2003.
Atlas de Europa medieval. David Ditchburn, Simon MacLean, Angus Mackay (eds.). Madrid: Cátedra, 2011.
BLOCH, Marc. Os reis taumaturgos. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
BOLTON, Brenda. A reforma na Idade Média: século XII. Lisboa: Edições 70, 1983.
BONNASSIE, Pierre. Vocabulario básico de la Historia Medieval. Barcelona: Editorial Crítica, 1988.
COELHO, Maria Filomena. Breves reflexões acerca da História Medieval no Brasil. In: SILVA, Andréia Cristina Lopes Frazão da, SILVA, Leila
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Dicionário de História Medieval. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1985.
DJIBRIL, TamsirNiane. História Geral da África – Vol. IV – África do século XII ao XVI. São Paulo: Cortez Editora, 2010.
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DUBY, Georges. Eva e os padres: damas do século XII. São Paulo: Cia. das Letras, 2001.
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DUBY, Georges. O tempo das catedrais. Lisboa: Estampa, 1978.
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FLETCHER, Richard. A cruz e o crescente. Cristianismo e islã, Maomé à Reforma. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2004.
FRANCO JÚNIOR, Hilário. As utopias medievais. São Paulo: Brasiliense, 1992.
FRANCO JÚNIOR, Hilário. O Feudalismo: Uma Sociedade Religiosa. São Paulo: Moderna, 1986.
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FRANCO JÚNIOR, Hilário; MONGELLI, Lenia Márcia de Medeiros; VIEIRA, Yara Frateschi. Estudos Medievais no Brasil. Revista de poética
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GANSHOF, F. L. Que é o Feudalismo? Lisboa: Publicações Europa-América, s/d.
GILLI, Patrick. Cidades e Sociedades Urbanas na Itália Medieval. Campinas: Editora Unicamp, 2011.
GIMPEL, Jean. A Revolução Industrial da Idade Média. Lisboa: Publicações EuropaAmérica, 1976.
GUERREAU, Alain. O Feudalismo: um horizonte teórico. Lisboa: Edições 70, s/d.
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HODGETT, Gerald A. J. História Social e Econômica da Idade Média. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1982.
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HUIZINGA, Johan. O declínio da Idade Média. Lisboa: Ulisséia, s/d.
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KLEINSCHMIDT, Harald. ComprenderlaEdad Media. La transformación de ideas y actitudesenel mundo medieval. Madrid: Akal, 2009.
LANGER, Johnni. Dicionário de Mitologia Nórdica. Símbolos, ritos e mitos. São Paulo: Hedra, 2015.
LE GOFF, Jacques e SCHMITT, Jean-Claude (eds.). Dicionário Temático do Ocidente Medieval. Vol. I e II. São Paulo: EDUSC, 2002.
LE GOFF, Jacques. O Deus da Idade Média. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
LE GOFF, Jacques. O Homem medieval. Lisboa: Presença, 1989.
LE GOFF, Jacques. O maravilhoso e o cotidiano no Ocidente Medieval. Lisboa: Edições 70, s/d.
LE GOFF, Jacques. Os intelectuais na Idade Média. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 2003.
LE GOFF, Jacques. Para um novo conceito de Idade Média. Lisboa: Estampa, 1993.
LIVET, Georges e MOUSNIER, Roland (dir.). História Geral da Europa I. A Europa. Das origens ao início do século XIV. Lisboa: Publicações
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MACEDO, José Rivair. A mulher na Idade Média. São Paulo: Contexto, 2002.
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PERNOUD, Régine. Luz sobre a Idade Média. Lisboa: Publicações Europa-América, s/d.
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RUCQUOI, Adeline. História Medieval da Península Ibérica. Lisboa: Estampa, 1995.
RUIZ-DOMÈNEC, José Enrique. Entre historias de laEdad Media. Granada: Editorial Universidad de Granada, 2011.
RUIZ-DOMÈNEC, José Enrique. La memoria de losfeudales. Barcelona: Argot, Compañíadel Libro, 1984.
SALOMA, Martín F. Rios. La Reconquista. Una construcción historiográfica (siglos XVI-XIX). Barcelona: Marcial Pons, 2011.
SCHMITT, Jean-Claude. Os vivos e os mortos na sociedade medieval. São Paulo: Cia. das Letras, 1999.
SOUZA NETO, José Maria Gomes de; BUENO, André da Silva; BIRRO, Renan Marques (Orgs.). Antigas Leituras: Olhares do presente ao
passado. Rio de Janeiro: Autografia, 2016.
STRAYER, Joseph R. As origens medievais do Estado moderno. Lisboa: Gradiva, 1972.
TYERMAN, Christopher. A Guerra de Deus: uma nova história das cruzadas. Rio de Janeiro: Imago, 2010.
VERGER, Jacques. Cultura, Ensino e Sociedade no Ocidente nos séculos XII e XIII. Bauru: EDUSC, 2001.
VERGER, Jacques. Homens e Saber na Idade Média. Bauru: EDUSC, 1999.
VERNET, Juan. Literatura árabe. Barcelona: El acantillado, 2002.
ZUMTHOR, Paul. A letra e a voz: a literatura medieval. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
WECKMANN, Luís. La herencia medieval de México. México, D. F.: Fondo de Cultura Económica – El Colégio de México, 1994.
179
180
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA - FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO IV
CÓDIGO DA DISCIPLINA -
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
Os principais enfoques teóricos da sociologia da educação com as condições conjunturais de sua emergência. A educação como fato social,
processo social e reprodução de estruturas sociais. A produção das desigualdades sociais e a desigualdade de oportunidades educacionais.
Compreensão dos vínculos entre processos culturais e educação. O papel das instituições formais e não-formais – práticas sociais
cotidianas. O conhecimento sociológico como fundamento da formação de educadores.
EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIAS HABILIDADES
- Posicionar-se criticamente sobre as diversas - Investigar as diversas concepções sobre a relação
Núcleo de estudos básicos relações sociais, educacionais e políticas da Educação e Sociedade e seus diferentes enfoques.
- Estudo das relações entre sociedade contemporânea. - Conhecer os principais teóricos da sociologia da
educação e trabalho, - Relacionar experiências educativas com as educação no mundo e no Brasil.
diversidade cultural, cidadania, transformações sociais. - Compreender a constituição do pensamento
sustentabilidade, entre outras sociológico brasileiro.
problemáticas centrais da - Compreender as transformações da sociedade
sociedade contemporânea. contemporânea a partir das abordagens
sociológicas.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
I. Abordagens sociológicas no campo da Educação
- Contexto histórico da formação da Sociologia.
- Introdução ao estudo da educação no discurso sociológico: análise de alguns aspectos do pensamento de August Comte; Émile Durkheim;
Karl Marx; Max Weber.
- Escola, reprodução e resistência: Pierre Bordieu; Jean-Claude Passeron; Louis Althusser; Antonio Gramsci.
- A sociologia crítica e as contribuições da Escola de Frankfurt: Max Horkheimer; Theodor Adorno; Walter Benjamin.
- Sociologia contemporânea: Barbara Freitag; Jean-Claude Forquin; Michael Apple; ZygmuntBauman.
COMPLEMENTAR:
FORQUIN, Jean-Claude. A "nova sociologia da educação" na Grã-Bretanha: orientações, contribuições teóricas, evolução (1970-1980). In:
FORQUIN, Jean-Claude (org.) Sociologia da educação – dez anos de pesquisa. Petrópolis: Vozes, 1995.
FREITAG, B. Escola, estado e sociedade. 5. ed. São Paulo: Moraes, 1984.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.
GOMES, C. A educação em perspectiva sociológica. São Paulo: EPU, 1985.
GRAMSCI, Antônio. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro: Civilização, 1986.
GUARECHI, Pedrinho A. Sociologia crítica: alternativas de mudança. 56 ed. Porto Alegre, 2004.
LIMA, Licínio C..A escola como organização educativa: uma abordagem sociológica. São Paulo: Cortez, 2003.
MAGALHÃES, Fernando. 10 lições sobre Marx. RJ: Vozes, 2013.
MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1994.
MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação. São Paulo: Loyola, 1988.
PETER L. Berger, Thomas Luckmann. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. 21. ed. Petrópolis :
Vozes, 2002.
182
PEREGRINO, Monica. Trajetórias desiguais: um estudo sobre os processos de escolarização pública de jovens pobres. Rio de
Janeiro: Garamond, 2010.
RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA DA AMÉRICA II
TIPO – OBRIGATÓRIA PERIODO IV
183
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA: TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA: A presente disciplina visa à compreensão da formação econômica, política, social e cultural das américas, no período que vai do
início do século XIXaos primeiros anos do século XXI. Dentro das discussões, será dada ênfase à análise do contexto de formação dos
estados e identidades nacionais, da relação entre os estados unidos (EUA) e os países latino-americanos nos séculos XX e XXI, destacando
as relações de poder e instabilidade política, conflitos, alianças interamericanas, expansão do capitalismo no continente americano e suas
transformações. Formação dos estados nacionais; regimes republicanos; imperialismo; revoluções; populismo.
Núcleo de estudos de formação de Analisar as principais temáticas históricas Reconhecer que os processos históricos
geral. da trajetória da formação dos estados abrangem as diferentes manifestações
unidos e das nações latino sociais e culturais.
Estabelecer relações entre os quadros Compreender o tempo histórico além da
teórico-conceituais e os eventos políticos, simples sucessão cronológica,
econômicos, sociaise culturaisocorridos nas reconhecendo as continuidades,
américas. permanências, rupturas e ritmos
Entender a configuração sócio-espacial da diferenciados.
américa latina a partir da leitura Incorporar a experiência de vida do meio
historiográfica. social como fator preponderante para o
Perceber os processos de independência conhecimento histórico.
na américa latina. Possibilitar o trabalho com fontes
Compreender as transformações das relacionados à temática do curso.
estruturas políticas, econômicas, sociais e Debater textos acadêmicos para
culturais da américa latina entre os séculos compreensão das estruturas políticas,
XIX e XX. econômicas e sociais na américa latina e
Compreender o quadro sociopolítico da nos estados unidos.
américa latina no final do século xx e início Desenvolver atividades de debates sobre
do XXI. questões culturais na américa latina e nos
estados unidos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A formação dos novos estados nacionais: as múltiplas concepções de organização do estado, da nação e das identidades nacionais
ao longo do século XIX.
184
As diversas repúblicas e suas formas de cidadania.
Tensões políticas: conservadores e liberais no século XIX; regionalismo e centralismo/ igreja e estado; o estado oligárquico na
América latina e o caudilhismo na região do Prata.
A guerra civil americana e a expansão capitalista dos Estados Unidos.
O imperialismo.
O populismo latino-americano (processos políticos e discussões conceituais): o caso do México e da Argentina;
Revoluções e guerrilhas na América Latina: os casos do México, Cuba, Chile, Bolívia, El Salvador, Nicarágua e Peru;
Regimes militares (autoritarismo e redemocratização): os casos da Argentina, Chile e Paraguai.
Nova ordem mundial e a América Latina no século XXI.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
BETHELl, Leslie. História da América Latina (diversos volumes). São Paulo: EDUSP, 1997.
FUENTES, Carlos. O espelho enterrado - reflexões sobre a Espanha e o novo mundo. Rio de janeiro: ROCCO, 2001.
DONGHI, Túlio Halperin. História da América Latina. São Paulo: PAZ E TERRA, 2005.
RINKE, Stefan. América Latina e Estados Unidos: uma história entre espaços – do período colonial aos dias atuais. Recife: EDUPE, 2015.
LAPSKY, Igor; SCHURSTER, Karl; SILVA, F.C.T (orgs). Instituições na América do Sul – caminhos da integração. Rio de janeiro: MAUAD,
2013.
COMPLEMENTAR:
BLANCO; Doria. A revolução cubana. São Paulo: BRASILIENSE, 1990.
BRUIT, Héctor. As revoluções na América Latina. São Paulo: ÁTICA.
-------------------. O imperialismo. São Paulo: Atual, 1994.
CHEVALIER, François. America Latina: de la independência a nuestros dias. México: FDC, 1999.
DONGHI, Túlio Halperin. História da América Latina. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
DORATIOTO, Francisco. Maldita guerra. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
PRADO, Maria Lígia Coelho. América Latina no século XIX– tramas, telas e textos. São Paulo: EDUSP/EDUSC, 2004.
____________________. Formação das nações latino-americanas. São Paulo: Atual/ed. Da UNICAMP, 1994.
____________________. O populismo na América Latina. São Paulo: Brasiliense, 1995.
TULCHIN, Joseph S. América Latina x Estados Unidos: uma relação turbulenta. São Paulo: Contexto, 2016.
185
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA - EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
TIPO – OBRIGATÓRIA PERIODO IV
CÓDIGO DA DISCIPLINA -
CARGA HORÁRIA TOTAL: 30h TEÓRICA: 30h
EMENTA
Raça e racismo no Brasil. História e cultura afro-brasileira e indígena. Políticas públicas para a educação das relações étnico-raciais e seus efeitos curriculares. As
relações étnico-raciais no contexto educacional. A educação para a diversidade racial, étnica, cultural e social. Escola básica, cultura, raça e etnia: relações de
poder simbólico e formação de subjetividades.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
I. Educação e exclusão social
- Raça e racismo no Brasil: teorias raciais nos séculos XIX e XX.
- Colonialismo e colonialidade.
- História e cultura afro-brasileira e indígena.
GOMES, Nilma Lino; SILVA, Petronilha B. Gonçalves (Org.). Experiências étnico-culturais para a formação de professores. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica,
2011.
ABRAMOWICZ, Anete; SILVÉRIO, Valter Roberto. Afirmando diferenças: montando o quebra-cabeça da diversidade na escola. Campinas, São Paulo:
Papirus, 2010.
BENTO, Maria Aparecida Silva (Org.). Educação infantil, igualdade racial e diversidade: aspectos políticos, jurídicos, conceituais. São Paulo: Centro de
Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades - CEERT, 2012.
ABRAMOWICZ, Anete; BARBOSA, Lucia Maria de Assunção; SILVÉRIO, Valter Roberto (Orgs.). Educação como prática da diferença. Campinas, SP:
Armazém do Ipê, 2006.
ABRAMOWICZ, Anete; GOMES, Nilma Lino (Orgs.). Educação e raça: perspectivas políticas, pedagógicas e estéticas. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
MUNANGA, Kabengele (Org.). Superando o racismo na escola. 2. ed. Brasília: MEC, SECAD, 2005.
CARONE, Iracy; BENTO, Maria Aparecida Silva (Org.). Psicologia social do racismo: estudos de branquitude e branqueamento no Brasil. Petrópolis, Rio de
Janeiro, 2014.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.
MUNANGA, Kabenguele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
187
QUINTO PERÍODO.
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS / CAMPUS PETROLINA
DISCIPLINA – HISTÓRIA MODERNA II
TIPO – OBRIGATORIA PERÍODO V
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
A disciplina objetiva compreender como as transformações provocadas com o alvorecer da modernidade e dos estados nacionais
possibilita o exercício de um novo regime de poder político centralizado nas dinastias monárquicas de cunho absolutista. Deseja ainda
investigar o desenvolvimento econômico que fomentou mais importância à camada social burguesa e que impulsionou o contexto de
revoluções embasadas nos ideais iluministas, além de estudar o movimento intelectual do Iluminismo.
BIBLIOGRAFIA
ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado absolutista, tradução João R. Martins Filho, 2ª reimpressão da 3ª edição de 1994, São Paulo,
Brasiliense, 2004.
ARRUDA, José Jobson de Andrade. A grande revolução inglesa, 1640-1780. Revolução inglesa e revolução industrial na construção da
sociedade moderna, São Paulo, Departamento de História-USP/Hucitec, 1996.
ASHTON, T. S. A revolução industrial 1760-1830, tradução, notas e índice cronológico Jorge de Macedo, 6ª edição, Lisboa, Europa-
América, 1995.
BRAUDEL, Fernand. Civilização material, economia e capitalismo. Séculos XV-XVIII, tradução Telma Costa, 3ª tiragem, 3 vols., São
Paulo, Martins Fontes, 2005.
BURKE, Peter. A Fabricação do Rei – A Construção da Imagem Pública de Luís XIV. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1994.
CHAUNU, Pierre. A civilização da Europa das luzes, 2 vols., tradução Manuel João Gomes, Lisboa, Editorial Estampa, 1985.
ELIAS, Norbert. A Sociedade de Corte. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.
FLORENZANO, Modesto. As revoluções burguesas, 7ª edição, São Paulo, Editora Brasiliense, 1986.
GOMBRICH, E. H. História da Arte. Rio de Janeiro: LTC, 2016.
HAZARD, Paul. Crise da consciência europeia, tradução e notas Óscar de Freitas Lopes, Lisboa, Edições Cosmos, 1948 (1ª edição Paris,
1934).
HAZARD, Paul. O pensamento europeu no século XVIII, 3ª edição, Lisboa, Editorial Presença, 1989.
HILL, Christopher. O Eleito de Deus – Oliver Cromwell e a Revolução Inglesa. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
HOBSBAWM, Eric J. A era das revoluções: Europa 1789-1848, tradução Maria Tereza L. Teixeira e Marcos Penshel, 5ª edição, Rio de
Janeiro, Paz e Terra, 1982.
MANTOUX, Paul. A revolução industrial no século XVIII. Estudos sobre os primórdios da grande indústria moderna na Inglaterra, tradução
de Sonia Rangel, São Paulo, UNESP/ Hucitec, 2002.
MARAVALL, Jose António. A Cultura do Barroco. São Paulo: EDUSP, 1997.
RUDÉ, Georges. A Europa no Século XVIII. Lisboa: Gradiva, 1988.
STONE, Lawrence. Causas da Revolução Inglesa (1529-1642). Bauru: EDUSC, 2000.
THOMPSON, E. P. Costumes em comum. Estudos sobre a cultura popular tradicional, tradução Rosaura Eichemberg, São Paulo,
Companhia das Letras, 1998.
TREVOR-ROPER, H. R. ―As origens religiosas do Iluminismo‖ in Religião, Reforma e Transformação Social, tradução Maria do Carmo
Cary, Lisboa, Editorial Presença / Martins Fontes, 1981, pp. 147-176.
189
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA DO BRASIL I
TIPO – OBRIGATÓRIA PERIODO V
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA: TOTAL: 90h TEÓRICA: 60h PRÁTICA: 30h
EMENTA:
A presente disciplina tem como objetivo compreender a formação econômica, política, social e cultural da América Portuguesa, enfocando os
principais debates historiográficos acerca da Expansão Ultramarina, do Antigo Regime português e da formação do Império Português no
Novo Mundo, no período que vai do século XV até os primeiros anos do século XIX, quando se inicia a crise política e o processo de
independência. Esta disciplina busca também refletir sobre métodos de pesquisa, o uso de fontes históricas e as práticas relacionadas as
temáticas do Brasil colônia.
190
compreendendo os incentivos para a
mesma e os caminhos traçados.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Aspectos e Problemas para o estudo da América Portuguesa.
O Brasil no Imaginário Europeu.
As fontes e os discursos sobre a colonização portuguesa.
Os escravos e o açúcar no Brasil.
Holandeses no Nordeste.
Famílias no Brasil Colônia.
Expansão territorial.
O Sertão nos tempos colônias.
Escravos e estratégias de negociação.
Estado português e império atlântico.
Sítios Históricos do Brasil Colonial
BIBLIOGRAFIA
ACIOLI, Vera Lúcia Costa. A sociedade agrária da colônia. In: Jurisdição e conflitos: aspectos da administração colonial Pernambuco –
Século XVII. Recife: Editora Universitária da UFPE, 1997.
ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes: Formação do Brasil no Atlântico Sul, séculos XVI e XVII. São Paulo: Companhia das
Letras, 2000.
ALMEIDA, Maria Regina Celestini. Os índios na História do Brasil .Rio de Janeiro: FGV, 2010.
ARAÚJO, Emanuel. O Teatro dos Vícios – Transgressão e Transigência na Sociedade Urbana Colonial. Rio de Janeiro: Ed. Unb/José
Olympio ed. 1993.
BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
BOXER, Charles R. O império colonial português (1415-1825). Lisboa: Edições 70, 1981.
COSTA, Emília Viotti da. Da Senzala à Colônia. São Paulo: EDUNESP, 1999.
CUNHA, Manuela Carneiro da. (Org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras,1994.
FARIA, Sheila de Castro. A colônia em movimento. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.
GOMES, Flavio. Palmares . São Paulo: Contexto, 2005.
FLORENTINO, Manolo. Em costas negras: uma história do tráfico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro. São Paulo:
Companhia das Letras, 1997.
DEL PRIORE, Mary. VENÂNCIO, Renato Pinto.O livro de ouro da História do Brasil. Rio de Janeiro:Ediouro, 2001.
191
FARIA, Sheila de Castro. A colônia em movimento. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.
HISTÓRIA da vida privada no Brasil, Vol. 01: cotidiano e vida privada na América portuguesa. Coordenador-geral da coleção:
Fernando A. Novais; organizadora de volume: Laura de Mello e Souza. Sã. Belo Horizonte: Autêntrica, 2015. o Paulo: Companhia das
Letras, 2004.
MESGRAVI, Laima; PINSKY, Carla Bassanezi. O Brasil que os europeus encontraram. São Paulo: Contexto, 2003.
MONTEIRO, John Manuel. Negros da Terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
MELLO, Evaldo Cabral de . O Negócio do Brasil: Portugal , os Países Baixos e o Nordeste.1641-1669. Rio de janeiro: Topbooks, 1998.
MELLO, José Antonio Gonsalves de. Tempo dos flamengos: Influência da ocupação holandesa na vida e na cultura do Norte do Brasil
2.ed. Coleção Pernambucana,v . XV. Governo do Estado de Pernambuco: Secretaria de Educação e Cultura , Departamento de Cultura
,Recife, 1978.
PAIVA, Eduardo França. Escravos e Libertos nas Minas Gerais do século XVIII. Minas Gerais: UFMG, 2006.
SILVA, Eduardo &REIS, João José. Negociação e conflito. Resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das Letras,
1989.
SOUZA, Laura de Mello e. O Diabo e a terra de Santa Cruz. São Paulo: Cia das Letras, 1987.
SCHWARTZ, Stuart B. Segredos Internos: engenhos e escravos na sociedade colonial: 1550 – 1835. São Paulo: Companhia das
Letras, 1988.
SILVA, Maria Beatriz Nizza. História da família no Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1998.
WILTON, Carlos Lima da. As Terras Inventadas: Discurso e Natureza em Jean de Léry, André João Antonil e Richard Francis Burton.
São Paulo: Editora UNESP, 2003.
PANTOJA, Selma; SARAIVA, José Flávio Sombra. Angola e Brasil : nas rotas do Atlântico Sul. Angola e Brasil . Rio de janeiro: Bertrand
brasil, 1999.
SILVA, Eduardo; REIS, João José. Negociação e conflito. Resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das letras,
1989.
SOUZA, Laura de Mello e. O Diabo e a terra de Santa Cruz. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
SILVA, Maria Beatriz Nizza. História da família no Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1998.
VAINFAS, Ronaldo. Trópico dos pecados: moral, sexualidade e Inquisição no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,1997.
WILTON, Carlos Lima da. As Terras Inventadas: Discurso e Natureza em Jean de Léry, André João Antonil e Richard Francis Burton.
São Paulo: Editora UNESP, 2003.
WITTMANN, Luisa Tombini(Org). Ensino de História Indígena.Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
192
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA E PATRIMÔNIO
TIPO – OBRIGATÓRIA PERIODO V
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA:
A presente disciplina tem por objetivo refletir sobre as múltiplas possibilidades de análise, compreensão e abordagem da noção de patrimônio
e da série de elementos que perpassam por tal categoria e pelas suas subdivisões: material, imaterial, natural e vivo. Dar-se-á ênfase ainda
às questões referentes à história local e aos patrimônios estabelecidos e em construção nas microrregiões onde residem os discentes. Os
debates da disciplina perpassam ainda pelo âmbito escolar, buscando perceber a construção dos espaços e os modos através dos quais os
estudantes se identificam com eles. Tendo em vista que a noção de patrimônio está ancorada na ideia de memória, uma vez que é através
dela que os valores culturais, sociais e simbólicos são repassados aos grupos e pessoas que poderão se identificar com ele e o recriar para
se adaptar as novas necessidades e novos interesses desta sociedade, é fundamental discutir ainda os conceitos de memória e identidade
social.
193
compreensão da constituição dos patrimônios.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
As primeiras noções de patrimônio: dos bens pessoais aos monumentos citadinos;
O patrimônio e a busca pela construção dos estados nacionais no século xix;
As primeiras iniciativas a nível estadual e federal para preservação do patrimônio brasileiro no início do século xx;
A criação do serviço do patrimônio histórico e artístico nacional: o patrimônio como bem sujeito a constante ameaça de perda;
Além da pedra e cal: os novos instrumentos de reconhecimento e valorização e a instituição da nova legislação referente ao patrimônio
imaterial e vivo;
A noção de ―lugares de memória‖ para pensar a construção do patrimônio e da história local;
O patrimônio cultural como apropriação e perda;
A memória e a identidade social como determinantes para definição e instituição dos chamados bens patrimoniais;
O movimento de ―patrimonialização‖ ou a universalização do patrimônio a partir do final do século xx;
O patrimônio e a história local na historiografia recente e as possibilidades de pesquisa nestas áreas;
A escola e a construção de práticas de preservação e reconhecimento dos bens patrimoniais;
A história local e aproximação dos conteúdos curriculares da educação básica com problemáticas do cotidiano dos discentes.
BIBLIOGRAFIA
ABREU, Regina; CHAGAS, Mário (ORGS). Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de janeiro: lamparina, 2009.
CHOAY, François. A alegoria do patrimônio. 4. Ed. São Paulo: UNESP, 2006.
OLIVEIRA, Lúcia Lippi. Cultura é patrimônio: um guia. Rio de Janeiro: editora fgv, 2008.
HARTOG, François. Tempo e patrimônio. Varia História, Belo Horizonte, vol. 02, n. 36. Pp. 261-273.
HORTA, Maria de Lourdes Parreiras; GRUBERG, Evelina; MONTEIRO, Edriane Queiroz. Guia básico de educação patrimonial. Brasília:
Iphan/Museu Imperial, 1999.
HOBSBAWN, Eric. A invenção das tradições. Tradução de Celina Cardim Cavalcante. Rio de Janeiro, 1984.
POLLACK, Michel. Memória, esquecimento, silêncio. Estudos históricos, Rio de Janeiro, vol. 2, n.3, 1989, p.3-15.
________. Memória e identidade social. Estudos históricos, Rio de Janeiro, vol. 5, n 10, 1992, p.200-2012.
194
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – PRATICA – HISTÓRIA E NOVAS ABORDAGENS EDUCACIONAIS
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO V
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 30h PRATICA:30h
EMENTA:
A atividade da docência em História, contemporaneamente e seus novos objetos de estudos: as minorias, as etnias locais, nacionais e mundiais; o
ambiente, a cidade, o campo; a cidadania e a relação humana com esses objetos.
ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES
Núcleo de estudos de formação geral. Promover reflexões históricas educativas Promover reflexões históricas educativas
Eixos articuladores de dimensões teórico apropriadas à compreensão dos problemas apropriadas à compreensão dos problemas do
práticas e processos de humanização do mundo contemporâneo; mundo contemporâneo;
Estabelecer relações de parcerias voltadas Estabelecer relações de parcerias voltadas à
à superação dos problemas ambientais, superação dos problemas ambientais, éticos e
éticos e étnicos da comunidade local e étnicos da comunidade local e nacional;
nacional; Utilizar resultados de pesquisas para o
Utilizar resultados de pesquisas para o desenvolvimento de ações sintonizadas com a
desenvolvimento de ações sintonizadas melhoria das relações humanas, da cidadania,
com a melhoria das relações humanas, nos saúde das pessoas.
processos de cidadania. Programar diferentes estratégias de ensino e
Programar diferentes estratégias de ensino pesquisa visando um melhor diálogo com as
e pesquisa visando um melhor diálogo com abordagens dos atuais objetos da história.
as abordagens dos atuais objetos da
história.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Novas práticas voltadas ao ensino de História e os seus elementos constitutivos.
195
2. A história, o ensino de história e a formação do caráter e da cidadania na relação com o outro.
3. A História e novas percepções sobre o ambiente, a cidade, o campo e suas múltiplas relações sociais
4. A história seus novos olhares para a multifacetada realidade das convivências sociais
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
ABUD, Katia Maria et al. Ensino de História. São Paulo: Cengage Learning, 2010
BARROS, José D‘Assunção. Cidade e História. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
BITTENCOURT, Circe (org.). O Saber Histórico na Sala de Aula. São Paulo: 8. ed., Contexto, 2003.
____________. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.
FONSECA, Thais Nívia de Lima. História e Ensino de História. Belo Horizonte: 2. ed., Autêntica, 2004.
PINSKY, Carla Bassanezi (org.). Novos temas nas aulas de História. São Paulo: Contexto 2010.
COMPLEMENTAR:
KARNAL, Leandro (org.). História na Sala de Aula. Conceitos, práticas e propostas. São Paulo: 2. ed., Contexto, 2004.
PINSKY, Jaime. O Ensino de História e a Criação do Fato. São Paulo: 8. ed., Contexto, 2000.
SANTIAGO, Eliete; SILVA, Delma; SILVA, Claudilene. Educação, escolarização & identidade negra: 10 anos de pesquisa sobre relações
raciais no PPGE/UFPE. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2010.
196
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – TEORIA DA HISTÓRIA
TIPO – OBRIGATÓRIA PERIODO V
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
Estudar as correntes do conhecimento histórico desde o século XIX até a atualidade, abordando os diversos desdobramentos
historiográficos dessas correntes no campo teórico-metodológico e temático. Na discussão crítica às diversas formas contemporâneas da
escrita da história. Reconhecer os campos com os usos de fontes na história na compreensão do processo do fazer histórico.
Conteúdos Curriculares - Compreender que o - Reconhecer que os processos históricos abrangem as diferentes manifestações
Científico-Culturais / IV processo historiográfico se sociais e culturais.
– Eixo articulador da articula com os diferentes - Compreender o tempo histórico além da simples sucessão cronológica,
formação comum com fundamentos filosóficos, se reconhecendo as continuidades, permanências, rupturas e ritmos diferenciados.
a formação específica transforma ao longo do - Reconhecer, na produção de saberes e conhecimentos histórico-pedagógicos, uma
tempo e determina muitas inter-relação entre sujeito e o objeto de ensino e pesquisa que se interpelam na
vezes, as concepções do objetividade, subjetividade, cogniscidade, veracidade e relativismo.
fazer histórico nas diversas
fontes didáticas e de
informação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A História e seus paradigmas
2. Conceitos da história dita positivista
3. O marxismo e as contribuições teóricas
197
4. Reflexão e critica da Escola dos Annales.
5. A Nova História
6. Os campos da História
7. História e suas fontes; literatura, imagem.
8. História e formas de abordagem; oralidade, micro história.
9. A escrita da História
BIBLIOGRAFIA
BARROS, JDA. Os campos da História: especialidades e abordagens. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
BLOCH, Marc. Apologia da História ou O Ofício de Historiador. Rio de Janeiro: Joge Zahar, 2001.
BURKE, Peter (org). A Escrita da História: Novas perspectivas. São Paulo;UNESP, 1992.
___________. A Escola dos Annales 1929-1989. São Paulo, UNESP, 1997.
____________. Teoria da História. Vol. I, II, III, IV. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
CERTEAU.Michel de. A escrita da História. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982.
______________. A Invenção do cotidiano 1. Artes de Fazer.Petrópoles-RJ: Vozes,2001.
CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre práticas e representações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1990. 245p.
DOSSE, François. A História em migalhas: dos Annales à Nova História. São Paulo: Ensaio, 1994.
FOUCALT, M. Microfisica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979.
GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
HOBSBAWN, Eric J. Sobre História. São Paulo: Cia das Letras, 2000. 336 p.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: UNICAMP, 1996
REIS, José Carlos. História e teoria: Historicismo, modernidade, temporalidade e verdade. 3., ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006
VAINFAS, Ronaldo (Orgs). Domínios da História: Ensaios de Teoria e Metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
VEYNE, Paul. Como se escreve a história. – Foucault revoluciona a história. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1982.
COMPLEMENTAR
CERTEAU, Michel de. A Cultura no plural. Campinas-SP: Papirus, 1995.
CHARTIER, Roger A História ou a leitura do tempo. Trad. Cristina Antunes. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.80 p.
THOMPSON, E. P. Folclore, antropologia e história social. In: Peculiaridade dos ingleses e outros artigos. Campinas: Editora da Unicamp,
2001.
198
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO V
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 90h PRÁTICA: 90h
EMENTA
O ensino de história no nível do ensino fundamental: currículos e práticas. Elaboração e Execução de Projeto de intervenção pedagógica
nas escolas Campo de Estágio integrando Ensino (Docência), Pesquisa e Extensão. Aspectos da vivência profissional no ensino de história
a partir do (re)conhecimento da dinâmica e estrutura escolar pública e privada nos sextos e sétimos anos do ensino fundamental.
Elaboração do relatório final de estágio supervisionado.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
BIBLIOGRAFIA
Básica
ANTUNES, Celso. Trabalhando habilidades, construindo idéias. São Paulo: Scipione, 2001.
BITTENCOURT, Circe (orga.). O saber Histórico na sala de aula. 10ed. São Paulo: Contexto, 2006.
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Terceiro e Quarto Ciclos.
Brasília:MEC, 1998.
FONSECA, Selva Guimarães. Fazer e Ensinar História. Belo Horizonte: Dimensão, 2009. 296p.
KARNAL, Leandro (org.) História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. 5ed. São Paulo: Contexto, 2008.
PINSKY, Jaime. (Org.). O ensino da História e a criação do fato. São Paulo: contexto, 1998.
Complementar
ALMEIDA, Ana Rita S. (Orga.) Educação e Formação: diferentes contextos. Salvador: EDUFBA, 2014.
NIKITIUK, Sônia. (Orga.). Repensando o Ensino de História. São Paulo: Cortez, 2001.
RODRIGUES, Neidson. Por uma nova escola: O transitório e permanente na educação. São Paulo: Cortez. 1993.
200
SEXTO PERÍODO.
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I
TIPO – OBRIGATÓRIA PERIODO VI
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEÓRICA: 60h
EMENTA:
O estudo, a pesquisa e o debate crítico sobre a historiografia contemplará os principais aspectos político-econômicos e socioculturais
motivadores das alterações históricas do século XVIII para o século XIX. Ou seja, a passagem da Idade Moderna para a Contemporânea, do
Capitalismo Comercial/ Mercantilismo para o Capitalismo Industrial. Os temas terão como critério, leituras consideradas essenciais a um
estudante de história contemporânea. Discussão dos conceitos de Contemporaneidade, Iluminismo, Antigo Regime, burguesia, revolução e
liberalismo. A configuração do modo de vida burguês; e do modo de vida operário.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
A Ciência se revoluciona – o século XVIII: O Racionalismo Clássico, o empirismo e o criticismo; Revolução Industrial - destaque para a
201
industrialização após 1850; A Ascensão do Liberalismo (1815-1870); As revoluções de 1830 e 1848; A Comuna de Paris (1871);
Nacionalismo, Romantismo e formação das Nações; Concepções de progresso e atraso, primitivo e civilizado, moderno e antigo no século
XIX; O processo de industrialização de 1870 – 1914 – O novo capitalismo: Imperialismo/ o Neocolonialismo - O imperialismo na África e na
Ásia; Relações Internacionais entre 1870-1914. A Revolução Russa de 1917; A primeira guerra mundial; Comunismo, Fascismo, Nazismo.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ARANHA, Maria Lúcia de A. e MARTINS, Maria Helena P. Filosofando: Introdução a Filosofia. São Paulo: Ed. Record, 1986, 433p.
CANÊDO, Letícia Bicalho. A Revolução Industrial. São Paulo: 3. Ed., Contexto, 1987, 123p.
D‘ALESSIO, Marcia Mansor e Capelato, Maria Hlena. Nazismo: política, cultura e holocausto. São Paulo: Atual, 2004, 127p.
Barraclough, Geoffrey. Introdução á História Contemporânea. Rio de Janeiro: 3. ed. Ed. Zahar, 1975, 220p.
DARTON, Robert. O Lado Oculto da Revolução. Mesmer e o final do Iluminismo na França. São Paulo: Cia. Das Letras, 1988, 213 p.
DEANE, Philis. Revolução Industrial. Rio de Janeiro: 3. Ed., Zahar, 1987, p. 310
DECCA, Edgar de. O Nascimento das Fábricas. São Paulo: 9. d., brasiliense, 1993, 73 p.
IGLÉSIAS, Francisco. A revolução Industrial. São Paulo: Brasiliense, 1981, 112 p.
HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções. Rio de Janeiro: 2. Ed., Paz e terra, 1979, 359 p.
_______________. A era do Capital. Rio de Janeiro: 2. Ed., Paz e terra, 1979, 261 p.
MARX, Karl. O Capital. São Paulo: v. 1, t. 2, Abril Cultural, 1984, 295 p.
Complementar
CATANI, Afrânio Mendes. O que é Capitalismo. São Paulo: 14. ed., Brasiliense, 1984, 138p.
FILHO, Michel Zaidan. As Luzes e o Pensamento Moderno. Revista do Arquivo Público, Recife, no 41, p. 5 e 6, julho/1989.
HILL, Cristopher. O Mundo de Ponta Cabeça. São Paulo: Cia. das Letras, 1987, 467p.
_____________. O Eleito de Deus. Oliver Cromwel e a Revolução Inglesa. São Paulo: 1a. Reimpressão, Cia. Das Letras, 1990, 267 p.
HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções (1789 – 1848). Rio de Janeiro: 2. ed., Ed. Paz e Terra, 1979, p. 359
_______________. Ecos da Marselhesa. Dois séculos revêem a Revolução Francesa. São Paulo: 1a. Reimpressão, Ed. Cia. Das Letras,
1996, 151p.
ROUANET, Sergio Paulo. O Espectador Noturno. A revolução francesa através de Rétif de La Bretone. São Paulo: Cia das Letras, 1988.
THOMPSON, E. P. A formação da Classe Operária Inglesa – v. I: a árvore da liberdade. Rio de Janeiro: 3. ed., Paz e Terra, 1997.
202
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA - EDUCAÇÃO INCLUSIVA
TIPO- OBRIGATÓRIA PERIODO VI
CÓDIGO DA DISCIPLINA -
CARGA HORÁRIA TOTAL: 30h TEÓRICA: 30h
EMENTA
Contexto histórico da Educação Especial a Educação Inclusiva. Referenciais do atendimento ao aluno com necessidades educacionais
especiais. Estudo dos paradigmas: exclusão, segregação, integração, inclusão. Diversidades culturais e linguísticas no contexto da Educação
Inclusiva. Políticas públicas para a Educação Inclusiva. Acessibilidade à escola e ao currículo.
EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIAS HABILIDADES
- Compreender os movimentos históricos e sociais
Núcleo de estudos básicos que fundamentam e norteiam os princípios da - Refletir sobre processo histórico da inclusão e a
- Realização de diagnóstico educação inclusiva. necessidade de transformações paradigmáticas de
sobre necessidades e - Compreender as perspectivas tecnológicas e atitudes individual e coletiva no sentido da inclusão
aspirações dos diferentes pedagógicas para a inclusão escolar de escolar e social.
segmentos da sociedade, estudantes com necessidades educacionais - Reconhecer os fundamentos legais e as diretrizes
relativamente à educação, especiais. das políticas nacionais para a educação inclusiva.
sendo capaz de identificar - Desenvolver alternativas de adaptação curricular para
diferentes forças e interesses, garantir a aprendizagem de estudantes com
de captar contradições e de necessidades educacionais especiais.
considerá-lo nos planos - Empregar no exercício da função as orientações
pedagógico e de ensino pedagógicas destinadas a inclusão de estudantes com
aprendizagem, no planejamento necessidades educacionais especiais.
e na realização de atividades
educativas.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
- Histórico da Educação Especial à Educação Inclusiva.
- Políticas públicas referentes à educação inclusiva no contexto atual.
- Os diferentes paradigmas: exclusão, segregação, integração, inclusão.
- Acessibilidade à escola e ao currículo numa perspectiva inclusiva.
- Referenciais do atendimento ao aluno com necessidades educacionais especiais(surdez, cegueira, deficiência intelectual, deficiência física,
surdocegueira, deficiência múltipla, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades).
- Diversidades culturais e linguísticas no contexto da Educação Inclusiva.
203
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Marcos Político-Legais da Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva. Secretaria de Educação Especial. Brasília, 2010. 72 p.
CARVALHO, RositaEdler. Escola inclusiva: a reorganização do trabalho pedagógico. 3.ed. Porto Alegre, Mediação, 2010.
GÓES, Maria Cecília Rafael de; LAPLANE, Adriana Lia Friszman de. (Orgs.) Políticas e práticas de educação inclusiva. 4.ed. Campinas,
SP: Autores Associados, 2013. (Coleção educação contemporânea).
LIMA, Priscila Augusta. Educação inclusiva: indagações e ações nas áreas de educação e da saúde. São Paulo: Avercamp, 2010.
MACHADO, Rosângela. Educação especial na escola inclusiva: políticas paradigmas e práticas. São Paulo: Cortez, 2009.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. (Org). O desafio das diferenças nas escolas. 5.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 8.ed. Rio de Janeiro: WVA, 2010.
COMPLEMENTAR
204
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA DO BRASIL II
TIPO – OBRIGATÓRIA PERÍODO VI
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA:
A presente disciplina tem como objetivo a compreensão da formação econômica, política, social e cultural do período denominado Brasil
Monárquico (1822-1889). Entre as múltiplas possibilidades de abordagem, o foco se concentrará nos principais debates historiográficos a
respeito da construção do estado, da nação e da identidade nacional; da escravidão; da formação da elite imperial; das definições de
cidadania e da participação popular na vida política da nação. Esta disciplina busca também refletir sobre o método de pesquisa, o uso de
fontes históricas e as práticas pedagógicas relacionadas às temáticas do Brasil Monárquico.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O processo de emancipação política da América portuguesa.
205
Elites políticas e construção do estado imperial.
A abdicação de Pedro I e o Período Regencial.
Conflitos políticos e sociais na formação do estado nacional: revoltas, motins e insurreições.
Eleições e cidadania no Brasil Império.
Escravidão e sociedade no século XIX: o fim do tráfico atlântico de escravos (1850).
A política fundiária: a lei de terras.
A abolição da escravidão: a lei do ventre livre, o movimento abolicionista e as últimas décadas da escravidão no brasil.
A guerra do Paraguai (1865-1870): aspectos sociais e consequências políticas.
O movimento republicano.
A crise e a queda do regime monárquico.
BIBLIOGRAFIA
Alencastro, Luiz Felipe de (Org.). História da vida privada no Brasil. Império: a Corte e a modernidade nacional. São Paulo:
Companhia das Letras, 1997.
CARVALHO, José Murilo de. A construção da ordem: a elite política imperial/ Teatro de sombras: a política imperial. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2003.
DIAS, Maria Odila da Silva. A interiorização da metrópole e outros estudos. São Paulo: Alameda, 2005.
DOLHNIKOFF, Miriam. O Pacto Imperial. São Paulo: Globo, 2005.
CHALHOUB, Sidney. Visões da liberdade – uma história das últimas décadas da escravidão na Corte. São Paulo: Companhia das
Letras, 1990.
GRINBERG, Keila; SALLES, Ricardo. O Brasil Imperial. (Três volumes).Rio de Janeiro: Civilização Brasileira: 2009.
MATTOS, Hebe Maria. Das cores do silêncio: os significados da liberdade no sudeste Escravista. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional,
1993.
MATTOSO, Kátia. Ser escravo no Brasil. São Paulo, Brasiliense, 1982.
MELLO, Evaldo Cabral de. O norte agrário e o império, 1871-1889. Rio de Janeiro/Brasília: Nova Fronteira/INL, 1984.
MELLO, Evaldo Cabral de. A outra Independência: o federalismo pernambucano de 1817 a 1824. São Paulo: Editora 34, 2004.
RODRIGUES, Jaime. O infame comércio – propostas e experiências no final do tráfico de africanos para o Brasil (1800-1850).
Campinas: Editora da Unicamp, 2000.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do Imperador. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
SLENES, Robert. Na senzala, uma flor: esperanças e recordações na formação da família escrava – Brasil sudeste, século XIX. Rio
de Janeiro, Nova Fronteira, 1999.
SKIDMORE, Thomas E. Preto no branco: raça e nacionalidade no pensamento brasileiro (1870-1930). São Paulo: Companhia das
Letras, 2012.
206
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – METODOLOGIA DE PESQUISA EM HISTÓRIA
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO VI
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 90h TEORICA: 60h PRATICA: 30h
EMENTA
A disciplina tem o objetivo de desenvolver discussões iniciais sobre a elaboração de projetos de investigação histórica, a formação de um
problema de pesquisa, a definição do método, objetivos, quadro teórico e metodológico, hipóteses e análises documentais. Durante os
debates, serão promovidos diálogos que colaborem com a condução das narrativas sobre as investigações históricas.
BIBLIOGRAFIA
ABREU, Martha; SOHIET, Rachel & GONTIJO, Rebeca (ORGS.). Cultura política e leituras do passado: historiografia e ensino de história.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
ALBUQUERQUE JR. Durval Muniz de. História – A Arte de inventar o Passado. Ensaios de teoria da História. Bauru, SP: EDUSC, 2007.
BANN, Stephen. As invenções da História – Ensaios sobre a representação do passado. Tradução de Flávia Villas Boas. São Paulo:
editora da Universidade Estadual Paulista, 1994.
BARROS, José D‘Assunção. O campo da História: especificidades e abordagens. Petrópolis: Vozes, 2004.
BRAUDEL, Fernand. Reflexões Sobre a História. Tradução Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
BURKE, Peter. Escritos sobre a História. São Paulo: Editora Perspectiva S.A., 1978.
207
______. A Escola dos Annales. São Paulo: Editora da UNESP, 1989.
______. História e Teoria Social. São Paulo: Editora da UNESP, 2002.
______. (Org.). A escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: Editora da UNESP, 1992.
______. Testemunha ocular: História e imagem. Bauru: EDUSC, 2004.
______. O que é História Cultural? Tradução de Sérgio Góes de Paula. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005
CERTEAU, Michel de. A escrita da História. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Editora da UNICAMP, 1994.
MALERBA, Jurandir (Org.). A velha História: teoria, método e historiografia. Campinas: Papirus, 1996.
MONTENEGRO, Antônio Torres. História Oral e Memória: a cultura popular revisitada. São Paulo: Contexto, 1992.
PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2005.
VEYNE, Paul. Como se escreve a História. Brasília, Editora da UnB, 1992.
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
208
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO VI
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA:
A presente disciplina aborda as relações entre os diferentes enfoques teóricos e metodológicos na produção e escrita da história do Brasil.
Para isso trabalharemos com autores e obras que construíram um conhecimento histórico sobre o Brasil a partir do final do século XI,
passando pelos estudos que produziram impactos na historiografia nacional do século XX, chegando até os estudos contemporâneos
produzidos pelos diversos centros de estudo do país e do exterior sobre a história do Brasil. Historiografia brasileira contemporânea do século
XX.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Historiografia brasileira: constituição, institucionalização e profissionalização.
209
O fazer historiográfico: fontes e metodologia.
A produção historiográfica brasileira do século XIX: a criação do IHGB (1838) e os projetos de uma história nacional (contexto político,
social e econômico)
Francisco Adolfo Varnhagen: a História oficial do império; Capistrano de Abreu: a narrativa Crítica
Historiografia brasileira do século XX e os ensaios sobre a identidade nacional. As revisões radicais: Sérgio Buarque de Holanda,
Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior, Raimundo Faoro, Nelson Werneck Sodré, Florestan Fernandes e outros intelectuais.
A produção historiográfica nos programas de pós-graduação no Brasil.
O Brasil visto de fora: os brasilianistas.
A recente historiografia brasileira: debates, caminhos, tendências e perspectivas.
A Historiografia pernambucana: caminhos, tendências e desafios.
A historiografia no cotidiano das práticas pedagógicas.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA.
MALERBA, Jurandir; AGUIRRE, Rojas, Carlos (org.) Historiografia contemporânea em perspectiva crítica. Bauru: EDUSC, 2007.
SILVA, Rogério Forastieri da. História da historiografia: capítulos para uma história das histórias da historiografia. Bauru, São Paulo:
EDUSP, 2001.
COMPLEMENTAR.
REIS, José Carlos. História e teoria: Historicismo, modernidade, temporalidade e verdade. 3., ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006
_______________. Teoria e História: tempo histórico, História do pensamento, histórico ocidental e pensamento brasileiro. Rio de
Janeiro: Editora da FGV, 2012
FREITAS, Marcos Cezar (Org.) Historiografia brasileira em perspectiva. 7. ed., São Paulo: Contexto, 2012.
210
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – PRATICA – CONQUISTA TERRITORIAL DO BRASIL
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO VI
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 30h PRATICA: 30h
EMENTA:
Processos históricos que trazem a discussão do território como categoria de análise em suas múltiplas e diferentes relações sociais que
permitem compreender a formação do Brasil nos seus domínios territoriais e regiões geográficas, em sua dinâmica e transformação ao
longo dos séculos da história do país.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Território como categoria de análise, o território utilizado. Ocupação do território brasileiro na região litorânea. Territórios e populações
indígenas na região amazônica. Novas perspectivas à região da Amazônia. Lutas nos tempos coloniais entre espanhóis e portugueses no
estabelecimento dos limites do sul do Brasil. Tratados de Madri e de Santo Idelfonso. Os tratados por limites no século XIX nas regiões do
Amapá, Acre e Pirara e a consolidação do estado brasileiro Construção de material didático com o uso de mapas para utilização na escola
básica. Manuseio de mapas e novas tecnologias no estudo de limites e fronteiras do Brasil. Elaboração de materiais didáticos com o uso de
211
mapas ampliados e produções virtuais.
BIBLIOGRAFIA
SODRÉ, Nelson Werneck. História da burguesia brasileira. Petrópolis: Vozes. 1999. ABUD, Kátia Maria et al. ensino de história. São Paulo:
Cengagae Learning, 2010.
ACIOLI, Vera Lúcia Costa. Jurisdição e conflitos: aspectos da administração colonial. Recife: Editora Universitária, UFPE/UFAL, 1997.
AMARAL, Luís. História geral da agricultura brasileira. São Paulo. 1995.
ANDRADE, Manuel Correia de. Formação territorial e econômica do Brasil. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, ed. Massangana, 2007.
PINSKY, Carla Bassanezi. Novos temas nas aulas de história. São Paulo: 2010.
PONTUSCHKA, Nídia Nacib, et. al. Para ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2007.
SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 2007. ed. Rio de Janeiro: Record, 2005.
212
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO VI
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 90h PRATICA: 90h
EMENTA:
O ensino de história no nível do ensino fundamental. Elaboração e Execução de Projeto de intervenção pedagógica nas escolas Campo de
Estágio integrando Ensino (Docência), Pesquisa e Extensão. Aspectos da vivência profissional no ensino de história a partir do
(re)conhecimento da dinâmica e estrutura escolar pública e privada nos oitavos e nonos anos do ensino fundamental. Elaboração do relatório
final de estágio supervisionado.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
213
1. Distinção Estágio e Práticas na UPE Garanhuns
2. História e conhecimento local
3. Reflexões sobre metodologias didáticas aplicadas ao ensino de história
4. Discussão sobre currículos e práticas escolares por docentes em formação.
5. Noções de Avaliação da Aprendizagem
6. Alteridade na cultura e na educação
7. Conhecimento e reflexões sobre a Nova Base Curricular Comum para o Ensino Fundamental
8. A formação da consciência histórica e a Prática de Ensino de História
9. O ensino fundamental de história e a EJA
10. Reflexões sobre a prática e a profissionalização docente em História
11. Discussão sobre a Gestão educacional e a influência na prática docente em história
12. Compreensão e reflexão da função social do ensino de história em escolas do ensino fundamental.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ANTUNES, Celso. Trabalhando habilidades, construindo idéias. São Paulo: Scipione, 2001.
BITTENCOURT, Circe (org.). O saber Histórico na sala de aula. 10ed. São Paulo: Contexto, 2005.
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Terceiro e Quarto Ciclos. Brasília:
MEC 1998.
CUNHA, Maria Isabel. O bom Professor e sua prática. Campinas: Papirus. 1984.
FONSECA, Selva Guimarães. Didática e pratica de ensino de historia. São Paulo: Papirus. 2010.
_____________. Fazer e Ensinar História. Belo Horizonte: Dimensão, 2009. 296p.
KARNAL, Leandro (org.) História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. 5ed. São Paulo: Contexto, 2008.
Complementar
ALMEIDA, Ana Rita S. (org.) Educação e Formação: diferentes contextos. Salvador: EDUFBA, 2014.
MONTEIRO, Ana Maria; GASPARELLO, Arlette M. e MAGALHAES, Marcelo de S. (Orgs.). Ensino de História: Sujeitos, saberes e
práticas. Rio de Janeiro: MAUAD X, 2007.
NIKITIUK, Sônia. (Org.). Repensando o Ensino de História. São Paulo: Cortez, 2001.
PINSKY, Jaime. (Org.). O ensino da História e a criação do fato. São Paulo: contexto, 1998.
RÜSEN, Jörn. Razão histórica - Teoria da história: os fundamentos da ciência histórica. Brasília: EDUNB,2001
214
SÉTIMO PERÍODO
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA II
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO VII
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
Estudo, pesquisa e debate crítico sobre a História e a historiografia dos séculos XIX-XX
ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES
Ciências Humanas Refletir sobre as possibilidades de ensino e Explorar o conhecimento dos principais
História pesquisa referente ao conhecimento histórico de acontecimentos históricos do intervalo de tempo entre
Licenciatura meados do século XIX e o início do século XX. meados séculos XIX e o início do século XX;
Articular as dimensões político-econômicas e
socioculturais na compreensão dos principais eventos,
e época;
Levantar problematizações referentes ao período;
Buscar alternativas de ensino condizentes com as
diversas faixas etárias.
Refletir sobre a maneira de enfocar os assuntos, o que
privilegiar na discussão em sala de aula
Promover debate historiográfico sobre o período.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Os desdobramentos político-econômicos e sociais da expansão capitalista do século XIX-XX; suas contradições; destacando-se o
movimento operário em suas diversas representações político-ideológicas, e a crescente urbanização: Napoleão e a Europa. O fim
da Era Revolucionária; A Revolução Industrial; destaque para a industrialização após 1850; A Ascensão do Liberalismo (1815-1870);
as revoluções de 1830 e 1848; a Comuna de Paris (1871); O movimento das ideias, das Ciências e das Artes no período conhecido
como Belle Époque;
2. Compreensão dos conceitos de Romantismo, Nacionalismo, Imperialismo e o Neocolonialismo; a questão do Orientalismo: formação
215
das Nações; concepções de progresso e atraso, primitivo e civilizado, moderno e antigo no século XIX; O processo de
industrialização de 1870 – 1914; o imperialismo na África e na Ásia;
3. Relações Internacionais entre 1870-1914. A Revolução Russa de 1917; A primeira guerra mundial; Liberalismo em crise: o avanço
dos ideais totalitários – fascismo, nazismo, comunismo.
BIBLIOGRAFIA
BRUIT, Héctor H.O Imperialismo. SP/ Campinas: EDIRORA DA UNICAMP, 1988. (Col. Discutindo a história)
BURNS, Edward McNall. História da Civilização Ocidental: do homem das cavernas até a bomba atômica, o drama da raça humana. 2. ed.
1a. impr. rev. e atualizada de acordo com a 4a. ed. norte-americana de 1954.-. Rio de Janeiro (RJ): Globo, 1959. 2v. : il., mapas
CAVALCANTE, Berenice. A revolução francesa e a modernidade. São Paulo: Ed. Contexto, 1990. 71 p. (Repensando a história geral) ISBN
858513481X
HOBSBAWM, E. J. A era das revoluções: Europa 1789-1848. 15. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001 366 p. (Coleção pensamento crítico;
13) ISBN 85-219-01720
HOBSBAWM, E. J. A era do capital: 1848-1875. 4. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1988. 342 p. (Pensamento crítico; 12)
HOBSBAWM, E. J. A Era dos Impérios 1875-1914. RJ: Paz e Terra, 1988.
HOBSBAWM, E. J. A Revolução Francesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. 57 p. (Coleção leitura) ISBN 85-219-0178-X Ex.
HOBSBAWM, Eric. J. Os trabalhadores. Estudos sobre a história do operariado. SP/ RJ: Paz & Terra, 2015.
HOBSBAWM, Eric. J. Mundos do Trabalho: Novos estudos sobre a história operária. RJ/ SP: Paz & Terra, 2015.
PERONNET, Michel. A Revolução Francesa em 50 palavras-chaves. São Paulo: Brasiliense, 1988. 292p. ISBN 8511130756 (broch.)
SAID, Edward W.; ROSAURA Eichenberg. Orientalismo: o oriente como invenção do ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
523p. ; 1. reimpr. ISBN 978-85-359-1045-2
TRAGTENBERG, Mauricio. A revolução russa. 3. ed. São Paulo: Atual, 1988. 138 p. (Discutindo a história)
WEBER. Eugen. França Fin-de-Siècle. SP: Companhia das Letras, 1988.
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
216
UNIDADE – CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTORIA DO NORDESTE
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO VII
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA:
Estudar o Nordeste voltado à História e Historiografia Brasileira, com diferentes abordagens em seus desdobramentos epistemológicos
nesse campo com ênfase a formação dessa região com especificidade do século XIX a contemporaneidade. .
ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES
Conteúdos Curriculares Científico- - Compreender que o processo historiográfico - Reconhecer que os processos históricos
Culturais / IV – Eixo articulador da se articula com os diferentes fundamentos abrangem as diferentes manifestações sociais e
formação comum com a formação filosóficos, se transforma ao longo do tempo e culturais.
específica determina muitas vezes, as concepções do - Compreender o tempo histórico além da simples
fazer histórico nas diversas fontes didáticas e sucessão cronológica, reconhecendo as
de informação. continuidades, permanências, rupturas e ritmos
-Analisar diferentes movimentos sociais diferenciados.
vivenciados no Nordeste do Brasil, numa - Reconhecer, na produção de saberes e
relação que se processa com novas conhecimentos histórico-pedagógicos, uma inter-
interpretações na História do país. relação entre sujeito e o objeto de ensino e
pesquisa que se interpelam na objetividade,
subjetividade, cogniscidade, veracidade e
relativismo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O nordeste na História e historiografia brasileira.
O nordeste e sua relação com o sul do Brasil.
Desenvolvimento nacional e desigualdades regionais
O sertão e o sertanejo; colônia e império.
Sertão como recorte espacial e imaginário social.
A invenção do nordeste em 1930
Os movimentos sociais do nordeste
BIBLIOGRAFIA
217
ANDRADE, Joaquim M. F. e LOGATTO, Rosângela. ―Imagens da seca de 1877-78 no Ceará: uma contribuição para o conhecimento das
origens do fotojornalismo na imprensa brasileira.‖ Anais da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, v. 114, p. 71-83, 1994.
BARBOSA, Marta E. J. ―Imprensa e Fotografia: imagens de pobreza no Ceará entre final do século XIX e início do século XX.‖ Projeto
História, São Paulo, v. 24, p. 421- 430, 2002.
DAVIS, Mike. Holocaustos Coloniais: clima, fome e imperialismo na formação do Terceiro Mundo. Rio de Janeiro: Record, 2002.
DELLA CORTE, D. (org.). Homogeneidad, diferencia y exclusión en América. Barcelona: Publicacions i Edicions de la Universitat de
Barcelona, 2006, p. 403-418.
FREYRE, Gilberto. Manifesto Regionalista. 4 ed. Recife: Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, 1967.
FREYRE, Gilberto. Nordeste: Aspectos da Influência da Cana Sobre a Vida e a Paisagem do Nordeste do Brasil. 6 ed. Rio de Janeiro:
Record, 1989.
FUNES, Eurípedes A. Negros no Ceará. In: SOUZA, S. (org.) Uma Nova História do Ceará. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2000.
GUIMARAES, M. L. L. S. Memória, história e historiografia. In: BITTENCOURT, José Neves; BENCHETRIT, Sara Fassa; TOSTES, Vera
Lúcia Bottrel. (Orgs.). História representada: o dilema dos museus. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2003, p. 75-96.
GUIMARAES, M. L. L. S. Vendo o passado: representação e escrita da História. Anais do Museu Paulista, v. 15, p. 11-30, 2007.
LAMBERT, Jacques. Dois Brasis. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1973. MARTINS, E. C. R. Conhecimento histórico e historiografia
brasileira contemporânea. Revista Portuguesa de História, v. 42, p. 197-219, 2011.
MARTINS, E. C. R. Historiografia: o sentido da escrita e a escrita do sentido. Historia & Perspectivas (UFU), v. 40, p. 55-80, 2009.
MENEZES, Djacir. O Outro Nordeste: ensaio sobre a evolução social e política do Nordeste da ―civilização do couro‖ e suas implicações
históricas nos problemas gerais. 3 ed. Fortaleza: Ed. UFC – Casa de José de Alencar/Programa Editorial, 1995 (1ª ed. 1937).
NEVES, Frederico de Castro. ―Desbriamento e Perversão: olhares ilustrados sobre os retirantes da seca de 1877.‖ Projeto História, São
Paulo, v. 27, p. 167-189, 2003 Ponta de Lança, São Cristóvão, v.5, n. 10 abr. - out. 2012 24
NEVES, Frederico de Castro. Seca, Estado e Controle Social: as políticas públicas de combate às secas no Ceará. In: BRAGA, E.F. (org)
América Latina: Transformações Econômicas e Políticas. Fortaleza: Edições UFC, 2003.
OLIVEIRA, Francisco de. Elegia para uma Re(li)gião. Sudene, Nordeste, Planejamento e Conflito de Classes. 4 ed. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1985.
REBOUÇAS, André. A Sêcca nas Províncias do Norte. Rio de Janeiro, Typ. de G. Leuzinger & Filhos, 1877.
SCHWARCZ, Lilia M. O Espetáculo das Raças: Cientistas, Instituições e Questão Racial no Brasil, 1870-1930. São Paulo: Companhia das
Letras, 1993.
218
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTORIA DE PERNAMBUCO
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO VII
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
A disciplina procura discutir o processo histórico de constituição do território de Pernambuco, sua formação política, social, econômica e os
aspectos culturais. O período tratado vai desde a sua fundação como capitania, passando pela invasão holandesa, pelos conflitos internos
com povos de diferentes matizes, suas revoltas e insurreições no século xix, compreendendo também o processo de constituição política e
administrativa da província ao longo do século XIX. As mudanças e permanências, as relações entre acontecimentos locais e mundiais e a
pluralidade cultural perpassa toda a disciplina que visa, sobretudo, a formação dos docentes e pesquisadores voltados para a história de
Pernambuco.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
COLÔNIA: Formação da sociedade colonial: da feitoria de Cristóvão Jacques à instalação da capitania de Duarte Coelho; a
implantação da economia açucareira; o processo de ocupação territorial e a guerra dos bárbaros; a presença holandesa e o governo
de Maurício de Nassau; a guerra dos mascates (1710).
IMPÉRIO: As insurreições e a política partidária no século XIX: a revolução de 1817, a confederação do equador (1824), a insurreição
praieira e outras insurgências. a escravidão e a campanha abolicionista em Pernambuco.
REPÚBLICA: Economia, política e sociedade pernambucana num contexto nacional republicano – lutas político-partidárias, luta
operária, urbanismo e modernidade – séculos XIX- XX; o movimento de 30 em Pernambuco: Carlos de Lima Cavalcanti versus
Agamenon Magalhães – a questão social; o estado novo em Pernambuco; a II guerra mundial – Recife base militar; o pós-estado novo:
a experiência democrática; a retomada da autonomia; o movimento estudantil e Gilberto Freyre; a geração 45; o movimento comunista;
as ligas camponesas; o MCP - movimento de cultura popular; a ditadura militar em Pernambuco; a resistência à ditadura militar:
219
Gregório Bezerra, Miguel Arraes e o movimento estudantil.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Maria das Graças Ataíde de. A construção da verdade autoritária: palavras e imagens da interventoria de Agamenon Magalhães
em Pernambuco. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 2001.
ARRAIS, Raimundo. O pântano e o riacho: a formação do espaço público no Recife do século XIX. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 2004.
______. A capital da saudade. Destruição e reconstrução do Recife em Freyre, Bandeira, Cardozo e Austragésilo. Recife: Ed. Bagaço, 2006.
AZEVEDO, Neroaldo Pontes de. Modernismo e regionalismo. Os anos 20 em Pernambuco. João Pessoa: Secretaria de Educação e Cultura
da Paraíba, 1984.
BARBOSA, Letícia Rameh. Movimento de cultura popular: impactos na sociedade pernambucana, Recife: Ed. do Autor, 2009.
BARROS, Souza. A década de 20 em Pernambuco: uma interpretação. Rio de Janeiro, 1972.
CODECEIRA, J. M. a idéia republicana no Brasil: prioridade de Pernambuco. Recife: Massangana, 1990.
CÂMARA, Bruno Augusto Dornelas. O “retalho” do comércio: a política partidária, a comunidade portuguesa e a nacionalização do
comércio a retalho, Pernambuco 1830-1870. Recife: Editora Universitária da UFPE, 2013.
FRANÇA Lima, IVALDO Marciano de; GUILLEN, Isabel Cristina Martins. Cultura afro-descencente no Recife: maracatus, valentes e
catimbós. Recife: Bagaço, 2007.
GOMINHO, Zélia de Oliveira. veneza americana x mucambópolis. O estado novo na cidade do Recife (décadas de 30 e 40). Recife: Cepe,
1998.
LEVINE, Robert. A velha usina: Pernambuco na federação brasileira. Rio de Janeiro: Paz E Terra, 1980.
MELLO, Evaldo Cabral de. A outra independência: o federalismo pernambucano de 1817 a 1824. Rio de Janeiro: Editora 34, 2004.
__________. Um imenso Portugal. História e historiografia. São Paulo: Editora 34, 2002.
__________. Rubro veio: imaginário da restauração pernambucana. 3ª Ed revisada. São Paulo: Alameda, 2008.
__________. Olinda restaurada: guerra e açúcar no nordeste (1630-1654). 3ª Ed. São Paulo: Ed. 34, 2007.
__________. O Norte agrário e o império, 1871-1889. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Topbooks, 1999.
__________. A Fronda dos mazombos: nobres contra mascates. Pernambuco, 1666-1715. 2ª Ed. São Paulo: Ed. 34, 2003.
MONTENEGRO, Antonio Torres. História, metodologia, memória. São Paulo: Contexto, 2010.
__________. História oral e memória: a cultura popular revisitada. São Paulo: Contexto, 2001. (col. caminhos da história).
REZENDE, Antônio Paulo De Morais. A classe operária em Pernambuco: cooptação e resistência (1900-1922). Dissertação (mestrado em
história) – Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, 1981.
______.(Des)encantos modernos. histórias da cidade do Recife na década de 20. Recife: Fundarpe, 1997.
______. O Recife: histórias de uma cidade. 2 ed. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2005.
220
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA DO BRASIL III
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO VII
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
A presente disciplina tem como objetivo a compreensão da formação econômica, política, social e cultural do Brasil contemporâneo, no
período que vai da Proclamação da República (1889) aos dias atuais. Entre as múltiplas possibilidades de abordagem, o foco se concentrará
nos principais debates historiográficos a respeito da Primeira República; da crise política que resultou na Revolução de 1930 ao Estado Novo;
da Ditadura civil-militar ao processo de redemocratização; dos caminhos e descaminhos da democracia nos dias atuais. Esta disciplina busca
também refletir sobre o método de pesquisa, o uso de fontes históricas e as práticas pedagógicas relacionadas às temáticas do Brasil
contemporâneo.
221
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A Primeira República: militares e civis, política e tensões sociais;
Literatura, cultura e sociabilidades: a Belle Époque, o movimento modernista e a Geração de 30;
Movimento operário no Brasil republicano;
Federalismo e regionalismo
O coronelismo e o mandonismo como fenômeno político.
A Revolução de 1930: tendências historiográficas;
O Estado Novo.
O populismo e o ideário trabalhista;
Os governos de Juscelino Kubitschek e João Goulart.
Do ―milagre econômico‖ ao golpe de 1964;
O golpe de 1964, a militarização da sociedade e os movimentos de resistência (as esquerdas revolucionárias e a luta armada);
A Doutrina de Segurança Nacional: o anticomunismo, o serviço de informação, censura e propaganda;
A política partidária: Arena e MDB;
História e memória da ditadura: exílio e resistências democráticas;
O fim da ditadura militar e o processo de redemocratização.
Do governo de Fernando Henrique Cardoso até o impeachment de Dilma Rousseff.
BIBLIOGRAFIA
AARÃO, Daniel. A revolução faltou ao encontro. São Paulo, Brasiliense, 1990.
AQUINO, Maria Aparecida. Censura, imprensa, estado autoritário, 1968-1978: o exercício cotidiano da dominação e da resistência.
Bauru, Edusc, 1999.
BORGES, Vavy. Tenentismo e revolução brasileira. São Paulo, Brasiliense, 1992.
Historiografia Brasileira em perspectiva. São Paulo, Contexto, 1998.
CARVALHO, José Murilo de. Forças Armadas e política no Brasil. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed. 2005.
____________. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a república que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
DE DECCA, Edgar. 1930: O silêncio dos vencidos. São Paulo, Brasiliense, 1980.
DREIFUSS, Rene. 1964: a conquista do Estado (ação política, poder e golpe de classe). Petrópolis, Vozes, 1981.
FAUSTO, Boris. O pensamento nacionalista autoritário. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2001.
FAUSTO, Boris. Revolução de 30. História e historiografia. São Paulo, Brasiliense, 1979 (1970)
FAUSTO, Boris. Trabalho urbano e conflito social. Rio de Janeiro: Difel, 1977.
FERREIRA, Jorge e REIS, Daniel A. (Orgs). Revolução e democracia (As esquerdas no Brasil, vol.3). Rio de Janeiro, Ed. Civilização
Brasileira, 2007.
222
FERREIRA, Jorge e REIS, Daniel A. (Orgs). Nacionalismo e reformismo radical (As esquerdas no Brasil vol.2). Rio de Janeiro, Ed.
Civilização Brasileira, 2007.
FICO, C. Como eles agiam. Os subterrâneos da ditadura militar. Rio de Janeiro, Record, 2001.
FICO, C. Reinventando o otimismo. Ditadura, propaganda e imaginário social no Brasil. Rio de Janeiro, Editora FGV, 1997.
FICO, Carlos et alli (orgs). Ditadura e democracia na América Latina. Rio de Janeiro, Editora FGV, 2007.
GOMES, Ângela de Castro. História e historiadores. Rio de Janeiro, FGV, 1996.
223
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS MATA NORTE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – SEMINÁRIO DE PESQUISA I EM HISTÓRIA
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO: VII
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 90h TEORICA: 30h PRÁTICA: 60 h
EMENTA
A disciplina tem o objetivo de orientar a elaboração dos projetos para os trabalhos de conclusão de curso. Discute os elementos relacionados
ao projeto de pesquisa, a sua importância, os seus limites, os recursos a serem utilizados, a determinação do objeto e da fundamentação
teórica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O projeto de pesquisa
Objetivos de um projeto
Elementos constitutivos
Limites ao projeto: Autoria e plágio
Elementos para a fundamentação teórica
Bibliografia
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BARROS, José D‘Assunção. O Projeto de Pesquisa em História. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
CASTRO, Cláudio Moura. Como redigir e apresentar um trabalho científico. Rio de Janeiro: Pearson Brasil, 2010.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese: 21ª. edição. São Paulo: Perspectiva, 2007.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. - 4. ed. - São Paulo: Atlas, 2002.
SIQUEIRA, Fábio et alli. Como elaborar projetos de pesquisa: linguagem e método. Rio de Janeiro: FGV, 2007.
COMPLEMENTAR
224
BASTOS, Lília da Rocha, PAIXÃO, Lyra, FERNANDES, Lucia Monteiro. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisa,
teses e dissertações. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. (Org.) Pesquisa participante. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1988.
CASTRO, Cláudio Moura. A Prática da pesquisa. Rio de Janeiro: Prentice Hall Brasil, 2006.
CASTRO, Cláudio Moura. Estrutura e apresentação de publicações. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.
CERVO, Amado Luiz, BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica para uso dos estudantes universitários. São Paulo: McGraw-Hill
do Brasil, 1977.
COSTA, Antônio Fernando Gomes da. Guia para elaboração de relatórios de pesquisa: monografia. 2. ed. Rio de Janeiro: UNITEC. 1998.
DIAS, Donaldo de Souza; SILVA, Mônica Ferreira da. Como escrever uma monografia: manual de elaboração com modelos e exercícios.
São Paulo: Atlas, 2010.
DIAS, Reinaldo. Monografia passo a passo. São Paulo: Alinea, 2010.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2000.
GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de monografia, dissertação e teses. Campinas: Avercamp, 2008.
KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar, 1980.
LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991.
LLOYD, Christophe. As Estruturas da História. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1995.
MARTINS, Joel. Subsídio para redação de dissertação de mestrado e tese de doutoramento. São Paulo: Moraes, 1991.
RICHARDSON, Roberto Jerry. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1999.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 2009.
MENDES, Gildásio. Como fazer monografia na prática. Rio de Janeiro: FGV, 2008.
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 20. ed. São Paulo: Cortez, 1996.
225
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – ESTÁGIO SUPERVISIONADO III
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO VII
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 120h PRATICA: 120h
EMENTA
O ensino de história no Ensino Médio, na modalidade presencial. Elaboração e Execução de Projeto de Intervenção Pedagógica nas escolas
Campo de Estágio de nível médio integrando Ensino (Docência), Pesquisa e Extensão. Aspectos da vivência profissional no ensino de história
a partir do (re)conhecimento da dinâmica e estrutura escolar pública e privada no nível médio da educação básica, em especial com os
primeiros e segundos anos. Elaboração do relatório final de estágio supervisionado relacionado ao Ensino Médio.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Discussões sobre Prática e Estágio Supervisionado
2. Observação e reflexão sobre a unidade escolar e a prática pedagógica docente
3. Ensino de História: Currículo e saberes específicos da disciplina para o Ensino Médio
226
4. Estratégias metodológicas para o ensino de História no Ensino Médio
5. Planejamento e Avaliação disciplinar: discussões e metodologias
6. Práticas de Pesquisa e Extensão no Ensino Médio: Planejamento, Execução e Avaliação de Atividades a serem desenvolvidas
7. Discussões sobre formação e profissionalização docente
8. Elaboração e apresentação de Relatório Final de Estágio Supervisionado
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ABREU, Martha & SOIHET, Rachel. Ensino de História – conceitos, temáticas e metodologia. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2009.
BEZERRA, Ricardo José Lima. Formação Docente para o Ensino de História: profissão, profissionalização e saberes docentes em uma era
de incertezas. IN: ALMEIDA, A. R. S. (Orga.). Educação e formação: diferentes contextos. Salvador: EDUFBA, 2014. p. 123-141.
BITTENCOURT, Circe F. (orga.). O saber Histórico na sala de aula. 10ed. São Paulo: Contexto, 2005.
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, Brasília:
MEC/SEB. 1998.
CATELLI JUNIOR, Roberto. Temas e linguagens da história: ferramentas para a sala de aula no Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2010.
FONSECA, Selva Guimarães. Didática e pratica de ensino de historia. São Paulo: Papirus. 2003.
KARNAL, Leandro (org.) História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. 5ed. São Paulo: Contexto, 2008.
NIKITIUK, Sônia. (Org.). Repensando o Ensino de História. São Paulo: Cortez, 2001.
PINSKY, Jaime. (Org.). O ensino da História e a criação do fato. São Paulo: contexto, 1998.
SHIMIDHT, Maria Auxiliadora e CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004.
COMPLEMENTAR
ALMEIDA, Ana Rita S. (Org.) Educação e Formação: diferentes contextos. Salvador: EDUFBA, 2014.
MONTEIRO, Ana Maria; GASPARELLO, Arlette M. e MAGALHAES, Marcelo de S. (Orgs.). Ensino de História: Sujeitos, saberes e práticas.
Rio de Janeiro: MAUAD X, 2007.
PIMENTA, Selma G. (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 7ed. São Paulo: Cortez, 2009.
PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Novos temas nas aulas de história: biografias, gênero, direitos humanos, cultura, alimentação, ciência e
tecnologia, corpo, meio ambiente, história integrada. São Paulo: Contexto, 2009.
RÜSEN, Jörn. Razão histórica - Teoria da história: os fundamentos da ciência histórica. Brasília: EDUNB, 2001
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 10ed. Petrópolis-RJ: Vozes. 2010.
227
OITAVA PERÍODO.
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – SEMINÁRIO DE PESQUISA II EM HISTÓRIA
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO VIII
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 90 h TEORICA: 30 h PRÁTICA: 60 h
EMENTA
A disciplina tem o objetivo principal de orientar a produção textual em História, a elaboração de pesquisa e a sua redação sob a forma de
monografia ou artigo.
REFERÊNCIAS
BARROS, José D‘Assunção. O Projeto de Pesquisa em História. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
CASTRO, Cláudio Moura. Como redigir e apresentar um trabalho científico. Rio de Janeiro: Pearson Brasil, 2010.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese: 21ª. edição. São Paulo: Perspectiva, 2007.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. - 4. ed. - São Paulo: Atlas, 2002.
SIQUEIRA, Fábio et alli. Como elaborar projetos de pesquisa: linguagem e método. Rio de Janeiro: FGV, 2007.
Referências complementares
BASTOS, Lília da Rocha, PAIXÃO, Lyra, FERNANDES, Lucia Monteiro. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisa,
teses e dissertações. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. (Org.) Pesquisa participante. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1988.
CASTRO, Cláudio Moura. A Prática da pesquisa. Rio de Janeiro: Prentice Hall Brasil, 2006.
CASTRO, Cláudio Moura. Estrutura e apresentação de publicações. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.
228
CERVO, Amado Luiz, BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica para uso dos estudantes universitários. São Paulo: McGraw-Hill
do Brasil, 1977.
COSTA, Antônio Fernando Gomes da. Guia para elaboração de relatórios de pesquisa: monografia. 2. ed. Rio de Janeiro: UNITEC. 1998.
DIAS, Donaldo de Souza; SILVA, Mônica Ferreira da. Como escrever uma monografia: manual de elaboração com modelos e exercícios.
São Paulo: Atlas, 2010.
DIAS, Reinaldo. Monografia passo a passo. São Paulo: Alinea, 2010.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2000.
GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de monografia, dissertação e teses. Campinas: Avercamp, 2008.
KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar, 1980.
LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991.
LLOYD, Christophe. As Estruturas da História. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1995.
MARTINS, Joel. Subsídio para redação de dissertação de mestrado e tese de doutoramento. São Paulo: Moraes, 1991.
RICHARDSON, Roberto Jerry. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1999.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 2009.
MENDES, Gildásio. Como fazer monografia na prática. Rio de Janeiro: FGV, 2008.
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 20. ed. São Paulo: Cortez, 1996.
229
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO NACIONAL
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO VIII
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
Direito à educação e estudo das políticas educacionais no contexto de sua influência na organização e gestão dos sistemas de ensino, sua
adequabilidade e impacto no funcionamento escolar mediante a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e o Plano Nacional de
Educação (PNE).
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/1996 (e atualizações). Brasília, 1996.
BRASIL. Plano nacional de educação 2014-2024 aprovado pela Lei 13.005/2014. Brasília, 2014.
BRASIL/Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. Resolução 4/2010 de 13/07/2010 que define diretrizes curriculares
nacionais gerais para a educação básica.
ALVES, Nilda; VILLARDI, Raquel. Múltiplas leituras da nova LDB. Rio de Janeiro, 1997.
AZEVEDO, Janete M. Lins de. A Educação como política pública. Campinas: Autores Associados, 2008.
BRZEZINSKI, Iria (Org). LDB/1996 Contemporânea: contradições, tensões, compromissos. São Paulo: Cortez, 2014.
BAL, Stephen J.; MAINARDES, Jefferson (Orgs). Políticas educacionais: questões e dilemas. São Paulo: Cortez, 2011.
CARNEIRO, Moaci Alves. PNE: Fios e desafios do plano nacional de educação. Brasília: Editora Direcional, 2015.
FREIRE, Paulo. Educação como prática de liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA; João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo:
Cortez Editora, 2012.
LIBÂNEO, José Carlos. O sistema de organização e gestão da escola. In: LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola - teoria e
prática. 6ed.São Paulo:EditoraHeccus, 2015.
231
RIBEIRO, Magali Maria de Lima. Ciclos de aprendizagem e inovação pedagógica. Rio de Janeiro: Autografia, 2016.
VIEIRA, Sofia Lerche. Educação Básica: política e gestão da escola. In: VIEIRA, Sofia Lerche. Base Legal. Brasília: Liber Livro, 2009.
COMPLEMENTAR
CABRAL, Edson Araújo (Org). Sistema de garantia de direitos: Um caminho para a proteção integral. Recife,PE : CENDHEC,1999, módulo
01.
KUENZER, Acácia (Org). Ensino Médio: Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez Editora, 2002.
LOPES, Alice Casimiro e LEITE, Carlinda (Org). Politicas educativas e dinâmicas curriculares em Portugal e no Brasil. Porto, Portugal:
Editora Lipsic, 2008.
MAINARDES, Jefferson. Reinterpretando os ciclos de aprendizagem. São Paulo: Cortez Editora, 2007.
MONLEVADE, João. Educação pública no Brasil: contos e descontos. Ceilândia, DF: Ideia Editora, 2001.
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS GARANHUNS
232
DISCIPLINA – HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA E O TEMPO PRESENTE
TIPO – OBRIGATÓRIA PERIODO VIII
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA:
Estudo, pesquisa e debate crítico sobre a História e a historiografia dos séculos XIX-XX: o movimento das ideias, das Ciências e das Artes
na Belle Époque; os desdobramentos político-econômicos da expansão capitalista; também, de suas contradições; destaque ao movimento
operário em suas diversas representações político-ideológicas, e a crescente urbanização. Compreensão dos conceitos de Romantismo,
Nacionalismo, Imperialismo e o Neocolonialismo; a questão do Orientalismo; e as condições que tornaram levaram o mundo a Guerra.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
A industrialização após 1850; A Ascensão do Liberalismo (1815-1870); As revoluções de 1830 e 1848; A Comuna de Paris (1871);
Nacionalismo, Romantismo e formação das Nações; Concepções de progresso e atraso, primitivo e civilizado, moderno e antigo no
século XIX; O processo de industrialização de 1870 – 1914 – O novo capitalismo: Imperialismo/ o Neocolonialismo - O imperialismo na
África e na Ásia; Relações Internacionais entre 1870-1914. A Rússia Revolucionária (1917) e a ascensão dos Estados totalitários.
BIBLIOGRAFIA
BARAN, Paul Alexander. A Economia Política do Desenvolvimento. São Paulo: Ed. Abril Cultural, 1984.
COHEN, Bejamin. A questão do Imperialismo. Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 1976.
Barraclough, Geoffrey. Introdução á História Contemporânea. Rio de Janeiro: 3. ed. Ed. Zahar, 1975, 220p.
CAHTÊTELET, François e Évelyne Kouchner. As Concepções Políticas do Século XX. Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 1983.
233
HOBSBAWM, Eric J. A era do Capital. Rio de Janeiro: 2. Ed., Paz e terra, 1979, 261p.
_________________. A era dos Extremos. Rio de Janeiro: 2. Ed., Paz e terra, 1979, 261p.
HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: 15. Ed., Zahar, 1979, 306 p.
IANNI, Octavio. A Sociedade Global. Rio de Janeiro: 13. ed., Civilização Brasileira, 2008, 165 p.
GONZÁLEZ, Horacio. A Revolução Russa. São Paulo: 2. Ed., Moderna, 1986, p. 86
JUNIOR, José Augusto e Roubicek. Guerra Fria: A Era do Medo. São Paulo: Ática, 1996.
VIGEVANI, Túlio, A Segunda guerra Mundial. São Paulo: 2. Ed., Moderna, 1986.
234
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – LIBRAS – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
TIPO – OBRIGATORIA PERÍODO VIII
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEÓRICA: 60h
EMENTA
Principais aspectos da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. Histórico da educação de surdos. As filosofias educacionais para surdos.
Estudos linguísticos e culturais da LIBRAS. A Língua Brasileira de Sinais em contexto escolar. A escrita da Língua Brasileira de Sinais –
signwriting.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Histórico da educação de surdos no Brasil e no mundo: as concepções de ensino-aprendizagem (oralismo, gestualismo, comunicação
total e bilinguismo);
A cultura surda e suas implicações no processo pedagógico: a formação de professores e a as implicações sociolinguísticas do aluno
surdo;
Uso e difusão da LIBRAS: gramática e estrutura linguística da LIBRAS;
A escrita da LIBRAS: o signwriting;
Inclusão e o AEE.
235
BIBLIOGRAFIA
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
BÁSICA:
UNIDADE - CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS / CAMPUS PETROLINA
BARRETO, M; BARRETO, R. Escrita de Sinais sem mistérios. 2ª ed. Salvador: Libras escrita, 2015.
DISCIPLINA: AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
BRASIL. Ministério da Educação. Estratégias e orientações pedagógicas para a educação de crianças com necessidades educacionais
TIPO – OBRIGATÓRIA PERIODO VIII
especiais: dificuldades de comunicação e sinalização – surdez. Brasília: MEC/SEESP, 2002.
BRASIL. Secretaria de Educação Especial. LIBRAS em Contexto. Brasília: SEESP, 1998
BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Língua Brasileira de Sinais. Brasília: SEESP, 1997. Decreto 5.626/05.
BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Língua Brasileira de Sinais. Brasília: SEESP, 1997. Decreto 7.611/11.
CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira
__________. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira Vol I e II. São Paulo: Edusp – Editora da
Universidade de São Paulo, 2002.
FELIPE, Tanya A. Libras em contexto. Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos. Brasília: MEC/SEESP, 2001.
FELIPE, Tanya A. Libras em contexto: curso básico, livro do estudante cursista/programa nacional de apoio à educação de surdos. Brasília:
MEC/SEESP, 2004.
GESSER, A. Libras? Que língua é essa? SP: Parábola Editorial, 2009.
LACERDA, C. B.F. de; SANTOS, L. F. dos (orgs).Tenho um aluno surdo, e agora? Introdução à Libras e Educação de surdos. São Carlos:
EdUFSCar, 2013.
QUADROS, Ronice Müller de. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
COMPLEMENTAR:
GOLDFELD, Márcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista. São Paulo: Plexus, 1997.
QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, lodenir Becker. Língua Brasileira de Sinais: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
236
CÓDIGO DA DISCIPLINA -
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
Estudo da avaliação como instrumento indispensável para o planejamento e acompanhamento das ações educativas. Modos de
pensar/praticar a avaliação num tempo e espaço sócio-histórico, considerando concepções, funções, objetivos, legislação em vigor,
metodologias e relações de poder. Procedimentos e instrumentos da avaliação da aprendizagem.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
I. Concepções da avaliação da aprendizagem
- Pressupostos Epistemológicos na Avaliação da Aprendizagem.
- Modelos construídos na prática escolar.
- Tipos de avaliação: diagnóstica, processual e somativa.
- Relações entre objetivos, conteúdo, método e avaliação.
- Os aspectos quantitativos e qualitativos da avaliação.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
BRASIL. LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL. LEI N. 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Ed. Saraiva.
_____. PARÂMETRO CURRICULAR NACIONAL. Introdução. Volume I. MEC. SEI. Brasília, 1998.
_____. REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL. Volume I. MEC. SEI Brasília, 1998.
FERNANDES, D. Avaliar para Aprender. São Paulo: UNESP, 2009;
HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora –Uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Mediação, 2009.
LUCK, Heloísa. Perspectivas da Avaliação Institucional da Escola. Petrópolis: Editora Vozes, 2012. (série 2012 cadernos de gestão).
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem: componente do ato pedagógico. São Paulo: Editora Cortez, 2011.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar: Estudos e Proposições. 18ª edição, São Paulo, Ed. Cortez, 2006.
PEREIRA Gonzaga, Kátia Valéria. Avaliação Institucional: Refletindo a teoria e lançando bases para uma prática emancipatória. Revista de
Educação AEC – Ano 36, número 144 – junho/ Setembro de 2007, p.26-40
COMPLEMENTAR:
FERNANDEZ, D. Avaliação da aprendizagem: desafios às teorias, práticas e políticas. Lisboa: Editora, 2005.
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – ESTAGIO SUPERVISIONADO IV
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO VIII
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
238
CARGA HORÁRIA TOTAL: 120h PRATICA: 120h
EMENTA
O ensino de história no Ensino Médio, na modalidade presencial. As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica e do Ensino Médio.
Elaboração e Execução de Projeto de Intervenção Pedagógica nas escolas Campo de Estágio de nível médio integrando Ensino (Docência),
Pesquisa e Extensão. Aspectos da vivência profissional no ensino de história a partir do (re)conhecimento da dinâmica e estrutura escolar
pública e privada no nível médio da educação básica, em especial com terceiros anos. Discussões sobre o ENEM e Avaliações realizadas
pelo Sistema de Avaliação da Educação de Pernambuco Elaboração do relatório final de estágio supervisionado relacionado ao Ensino Médio.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Discussões sobre Prática e Estágio Supervisionado
2. Observação e reflexão sobre a unidade escolar e a prática pedagógica docente
3. Ensino de História: Currículo e saberes específicos da disciplina para o Ensino Médio
4. Estratégias metodológicas para o ensino de História no Ensino Médio
5. Planejamento e Avaliação disciplinar: discussões e metodologias
239
6. Práticas de Pesquisa e Extensão no Ensino Médio: Planejamento, Execução e Avaliação de Atividades a serem desenvolvidas
7. Discussões sobre formação e profissionalização docente
8. Elaboração e apresentação de Relatório Final de Estágio Supervisionado.
9.
BIBLIOGRAFIA
BASICA:
ABREU, Martha & SOIHET, Rachel. Ensino de História – conceitos, temáticas e metodologia. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2009.
BEZERRA, Ricardo José Lima. Formação Docente para o Ensino de História: profissão, profissionalização e saberes docentes em uma era
de incertezas. IN: ALMEIDA, A. R. S. (Orga.). Educação e formação: diferentes contextos. Salvador: EDUFBA, 2014. p. 123-141.
BITTENCOURT, Circe F. (orga.). O saber Histórico na sala de aula. 10ed. São Paulo: Contexto, 2005.
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, Brasília:
MEC/SEB. 1998.
CATELLI JUNIOR, Roberto. Temas e linguagens da história: ferramentas para a sala de aula no Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2010.
FONSECA, Selva Guimarães. Didática e pratica de ensino de historia. São Paulo: Papirus. 2003.
KARNAL, Leandro (org.) História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. 5ed. São Paulo: Contexto, 2008.
NIKITIUK, Sônia. (Org.). Repensando o Ensino de História. São Paulo: Cortez, 2001.
PINSKY, Jaime. (Org.). O ensino da História e a criação do fato. São Paulo: contexto, 1998.
SHIMIDHT, Maria Auxiliadora e CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004.
COMPLEMENTAR
ALMEIDA, Ana Rita S. (orga.) Educação e Formação: diferentes contextos. Salvador: EDUFBA, 2014.
MONTEIRO, Ana Maria; GASPARELLO, Arlette M. e MAGALHAES, Marcelo de S. (Orgs.). Ensino de História: Sujeitos, saberes e
práticas. Rio de Janeiro: MAUAD X, 2007.
PIMENTA, Selma G. (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 7ed. São Paulo: Cortez, 2009.
PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Novos temas nas aulas de história: biografias, gênero, direitos humanos, cultura, alimentação, ciência e
tecnologia, corpo, meio ambiente, história integrada. São Paulo: Contexto, 2009.
RÜSEN, Jörn. Razão histórica - Teoria da história: os fundamentos da ciência histórica. Brasilia: EDUNB,2001
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional.10ed. Petrópolis-RJ: Vozes. 2010.
DISCIPLINAS ELETIVAS.
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – Campus Garanhuns
DISCIPLINA – Fundamentos Teórico-metodológicos de EJA OBRIGATÓRIA ( ) ELETIVA ( X )
240
CÓDIGO DA DISCIPLINA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 30h TEÓRICA: 30h
EMENTA
Retrospectiva histórica da Educação de Jovens e Adultos. Os princípios metodológicos e os fundamentos da Educação de Jovens e
Adultos. O mundo do trabalho e as novas tendências no currículo da EJA. Alfabetização e Letramento.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A EJA e a terceira Idade ; O idoso e os desafios da Educação escolar ; Paulo Freire e a Educação Escolar ; Educação de jovens e Adultos
práticas educativas e a pesquisa no campo ; A diversidade na EJA; Legislação e fundamentos da Modalidade EJA; Relações de ensino e
Aprendizagem na EJA; Questão curricular de EJA e usa atualização.
Bibliografia :
Básica
ARROYO, Miguel G. Educação de Jovens e adultos : um campo de direitos e responsabilidadepublica. In: SOARES, Leoncio ;
GIOVANETTI, Maria Amélia ; GOMES, NilmaLino(ORGS): Diálogosnaeducação de jovens e.Adultos. . Belo Horizonte: Autêntica ,
2005, p. 19-50.
BRASIL, Ministério da Educação.DiretriizesNacionais para a educação de jovens e adultos . Brasília, 2002.
FREIRE, Paulo.Aimportancia do ato de ler :emtrêsartigos que se complementam . São Paulo:Cortez, 1988.
____________.Pedagogia do Oprimido. 18 ed. São Paulo : Paz e Terra , 1998.
MASCARO, Sônia de deAmorim. O que é velhice. São Paulo :Brasiliense, 2004.
241
Complementar
MACHADO, Jane Paiva Maria Maria Margarida & IRELAND, Timothy. Educação de Jovens e Adultos :umamemóriacontemporânea. 1996-
2004. Brasília , 2007. SOUZA, João Francisco de .Educação e sociedadenaperspectivafreireana. .RevistaEducação . Porto Alegre ,ano
XXV, n. 46 , p. 67-89, mar 2002.
TAAM, Regina .A Educação do idoso. : Uma questãocontemporânea . In: ALTOÉ, Anair( (ORG.)Temas de educaçãoContemporânea .
Cascavel : EDUNIOEST/ 2008.
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
TIPO – ELETIVA
242
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 30h TEORICA: 30h
EMENTA:
A Educação entre as sociedades primitivas. Educação na Antigüidade: Grécia e Roma. A Cultura Ocidental Cristã. Educação Medieval. Educação
na Idade Moderna. A Educação do século XX: o desenvolvimento dos Sistemas Modernos de Educação e Pedagogia Contemporânea. Evolução
do Ensino no Brasil. A Educação e o Desenvolvimento Brasileiro após 1930. A Política Educacional Brasileira a partir de 1964. A Educação no
Brasil na abertura política e na contemporaneidade.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
RIBEIRO, Maria Luiza Santos. História da educação brasileira. São Paulo. Editora Autores Associados.1998.
MANACORDA, Mário Alighiero. História da educação; da antigüidade aos nossos dias.São Paulo. Editora Cortez. 1992.
ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil. Petrópolis.RJ: Vozes,, 2000.
COMPLEMENTAR
DEMO, Pedro . Pobreza política. São Paulo. Editora Autores Associados.1994.
GADOTTI, Moacir. História das idéias políticas pedagógicas.São Paulo.Ática.1995
ROSA, Maria da Glória. História da educação através de textos. . São Paulo Cultrix. 1993.
SAVIANI, Dermeval. Desenvolvimento e educação na América Latina. São Paulo. Editora Cortez.1984.
GAUTHIER , Clermont; TARDIF,Maurice.A pedagogia : teorias e práticas da Antiguidade aos nossos dias . Petrópolis, RJ: Vozes, 2010
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS
244
DISCIPLINA – HISTÓRIA DA LITERATURA E DA ARTE
TIPO - ELETIVA
CÓDIGO DA DISCIPLINA -
CARGA HORÁRIA TOTAL : 30h TEORICA: 30h
EMENTA
A arte como forma de conhecimento. Literatura como manifestação do artístico, mediatizada pela palavra, através de obras e de leituras das
diferentes sociedades na História.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A arte como forma de conhecimento.
A imagem como veículo ideológico.
Literatura como manifestação do artístico, mediatizada pela palavra, através de obras e de leituras das diferentes sociedades na
História.
Cultura oral e imaginário.
Imagem e imaginário africano.
Imagem e imaginário indígena.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
BASTIDE, Roger. Arte e sociedade. São Paulo: Nacional, 1979.
245
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1994.
CALVINO, Italo. Por que ler os clássicos. São Paulo: Companhia. das Letras, 2007.
DOMINGUES, O. (org.). A arte no século XXI: a humanização das tecnologias. São Paulo: UNESP, 1997.
GOMBRICH, E. H.História da Arte; São Paulo: LTC Editora, 2002.
HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
MARAVALL, José Antonio. A Cultura do Barroco. São Paulo, Edusp. 1997.
PESSIS, Anne Marie; GUIDON, Niéde; MARTIN, Gabriela (orgs.). Antes: histórias da pré-história. Rio de Janeiro: CCCB, 2004.
PROENÇA, Graça. História da arte. São Paulo: Ática, 2001.
TINHORÃO, José Ramos. Música popular, um tema em debate. Rio de Janeiro: Ed. 34,1999.
TODOROV, T. As estruturas narrativas. São Paulo: Perspectiva, 1970.
WISNIK, J. M. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo; Cia. das letras, 1989.
ZANINI, W. (org.). História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Moreira Soles, 1983.
COMPLEMENTAR:
AMED, Fernando. As cartas de Capistrano de Abreu: Sociabilidade e vida literária na Belle Époque carioca. São Paulo: Alameda / USP,
2006.
ARCHER Michael.Arte contemporânea: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna; São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
ARGAN, Giulio Carlo. História da arte como história da cidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
BAKOS, Margaret. Egiptomania: O Egito no Brasil. Rio de Janeiro: Paris Editorial, 2004.
BENJAMIN, Walter. A criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Summus, 1983.
BENJAMIN, Walter. Sobre arte, técnica linguagem e política. Lisboa: Relógio D'água Editores, 1992.
CARVALHO, Benjamin de Araujo. A História da Arquitetura. Rio de Janeiro: Edições Ouro, 1964.
CHIPP, Herschel B. Teorias da arte moderna. São Paulo: Martins Fontes, l998.
CHOAY, François. "A consagração do monumento histórico". In: A alegoria do patrimônio. São Paulo: UNESP, 2001, p. 125 - 173.
CLARK, Kenneth. Civilização. São Paulo: Martins Fontes; Brasília: Editora da UNB, 1980.
COLI, Jorge. O que é arte. São Paulo: Brasiliense, 1994.
COUTINHO, Sylvia Ribeiro.Textos de Estética e História da Arte, João Pessoa: EDUFPB, 1999.
DE FUSCO, Renato.História da arte contemporânea. Lisboa: Presença, l988.
ECO, Umberto. Arte e beleza na estética medieval. Rio de Janeiro: Globo, 1989.
GAY, Peter. Represálias selvagens: Realidade e ficção na literatura de Charles Dickens, Gustave Flaubert e Thomas Mann. São Paulo:
Companhia das Letras, 2010.
JAEGER, Werner. Paideia - A Formação Do Homem Grego. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 2003.
LELOUP, Jean-Yves. O ícone: uma escola do olhar. São Paulo: UNESP, 2006.
LUZ, Ângela Âncora da; PEREIRA, Sônia Gomes. História da Arte no Brasil: textos de síntese. Rio de Janeiro: UFRJ, 2008.
MACRONE, Michael. Isso é grego pra mim! São Paulo: Rotterdam Editores, 1994.
246
MICHELLI, Mario de,As vanguardas artísticas, São Paulo: Martins Fontes, 1991.
NUNES, Benedito.Introdução à Filosofia da Arte, São Paulo: Ática, 1999.
PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
PEREIRA, Maria Helena da Rocha. Estudos de História da Cultura Clássica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1993.
SILVA, Zélia Lopes da (Org.) Arquivos, patrimônios e memória: trajetórias e perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999.
SILVA, Glaydson José da. História antiga e usos do passado : um estudo de apropriações da Antiguidade sob o regime de Vichy. São Paulo:
Annablume, 2007.
SILVA, Marcos A. da. História: o prazer em ensino e pesquisa. São Paulo: Brasiliense, 1995.
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
247
DISCIPLINA – HISTÓRIA DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
TIPO – OBRIGATORIA
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 30h PRATICA: 30h
EMENTA:
Conceitos fundamentais relativos à música brasileira, especificamente música popular brasileira. Análise a partir do contexto de produção
(compositores) e recepção (intérpretes e público), por temáticas, letras e canções, sem rigidez linear. Movimentos musicais contemporâneos e sua
inserção histórica na cultura brasileira.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
Albin, Ricardo. O livro de ouro da MPB. São Paulo, Ediouro, 2004.
Andrade, Mário. Pequena história da música. São Paulo: Martins, 1967.
Castro, Ruy. Chega de saudade: a história e as histórias da bossa nova. São Paulo: Companhia das Letras,
Mariz, Vasco. A canção popular brasileira. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 2006.
Medaglia, Júlio. Música impopular. Rio de Janeiro, Global,
Motta, Nelson. Noites tropicais. São Paulo: Objetiva,
Nestrovski, Arthur (org.). MPB hoje. São Paulo: Publifolha, 2002.
Tinhorão, José Ramos. Música popular – um tema em debate. Rio de Janeiro: Editora 34, 1999.
COMPLEMENTAR
Benjamin, Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Volume 1. São Paulo: Brasiliense, 1994.
Brandão, Helena H. Nagamine. Introdução à análise do discurso. Campinas: EDUCAMP, 1997.
Burke, Peter. O que é história cultural? Rio de Janeio: Zahar, 2005.
Lelis, Carmem. Cultura e manifestações artísticas. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2005. Acervo Centro de Estudos e Pesquisa em
Cultura Popular Casa do Carnaval.
Geiner, Christine e Bião, Armindo (org). Etnocenologia – textos selecionados. São Paulo: Annablume, 1998.
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
249
TIPO - ELETIVA
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 30h TEORICA: 30h
EMENTA
A disciplina tem o objetivo de analisar as principais vertentes teóricas e metodológicas sobre os estudos da História das Religiões, a exemplo
das propostas da fenomenológica, da História Social e da História Cultural. Neste sentido, serão trabalhadas as principais correntes que
envolvem as investigações sobre as manifestações religiosas, tomando como base os estudos que compreendam o conceito de religião no
plural. Em um segundo momento, os debates se concentrarão nos diálogos sobre os trabalhados empíricos, com discussões sobre as
origens, a expansão e a consolidação das principais manifestações religiosas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I – História das Religiões: teorias e métodos
II – Os conceitos de religião
III – Distinções teóricas e metodológicas entre a História das Religiões e a Ciências da Religião
IV – Fenomenologia, História Social e História Cultural das Religiões
V – A historicidade das religiões
VI – Religiões e religiosidades em sala de aula
250
BIBLIOGRAFIA
AGNOLIN, Adone. História das Religiões: perspectiva histórico-comparativa. São Paulo: Paulinas, 2013.
ALMEIDA, Néri de Barros; SILVA, Eliane Moura da. (Org‘s). Missão e Pregação: a comunicação religiosa entre a História da Igreja e a
História das Religiões. São Paulo: FAP-UNIFESP, 2014.
AZEVEDO, Thales de. A Religião Civil Brasileira: um instrumento político. Petrópolis: Vozes, 1981.
AZZI, Riolando. A Neocristandade: um projeto restaurador. História do pensamento católico no Brasil – V. São Paulo: Paulus, 1994.
______. O Altar Unido ao Trono: Um projeto conservador. São Paulo: Edições Paulinas, 1992.
______; BEOZZO, José Oscar. (Org.). Os Religiosos no Brasil: enfoques históricos. São Paulo: Paulinas / CEHILA, 1986.
______; GRIJP, Klaus van der. História da Igreja no Brasil: ensaios de interpretação a partir do povo. Terceira época – 1930 – 1964.
Petrópolis: Vozes, 2008. Tomo II / 3 – 2.
BASTIDE, Roger. Candomblé da Bahia. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
CAMPOS, Leonildo Silveira. Teatro, templo e mercado: organização e marketing de um empreendimento neopentecostal. Petrópolis:
Vozes, 1997.
CERTEAU, Michel de. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense, 2006.
______. A cultura no plural.Campinas: Papirus, 2012.
CHARTIER, Roger. À Beira da Falésia: a história entre incertezas e inquietude. Porto Alegre: UFRGS, 2002.
______. A História Cultural: entre práticas e Representações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1990.
DIETRICH, Ana Maria; Moura, Carlos André Silva de; SILVA, Eliane Moura da. (Org.). Viajantes, Missionários e Imigrantes: olhares sobre
o Brasil. Campinas: UNICAMP / IFCH, 2014.
ELIADE, Mircea. História das crenças e das ideias religiosas: da Idade da Pedra aos mistérios de Elêusis. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
Vol. I.
______. História das crenças e das ideias religiosas: de Gautama Buda ao triunfo do Cristianismo. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. Vol. II
______. O conhecimento sagrado de todas as eras. Rio de Janeiro: Mercuryo, 2004.
______. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.
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HERMANN, Jacqueline. História das Religiões e Religiosidades. In. CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (Org‘s). Domínios da
História: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
HOMEM, Amadeu Carvalho; SILVA, Armando Malheiro da; ISAÍA, Artur César (Coord.) Progresso e Religião: a República no Brasil e em
Portugal (1889 – 1910). Coimbra: EDUFU, 2007.
LE GOFF, Jacques; NORA, Pierre (Org.). História: novas abordagens. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Ed., 1976.
LÉONARD, Émile G.. O Protestantismo Brasileiro: estudo de eclesiologia e história social. São Paulo: ASTE, 2002.
MARANHÃO Fº, Eduardo Meinberg de Albuquerque. (Org.). (Re) conhecendo o Sagrado: reflexões teórico-metodológicas dos estudos de
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MASSENZIO, Marcelo. A História das Religiões na Cultura Moderna. São Paulo: Hedra, 2005.
MATA, Sérgio da. História e Religião. Belo Horizonte, Autêntica, 2010.
251
MONTEIRO, Paula (Org.). Deus na Aldeia: missionários, índios e mediação cultural. São Paulo: GLOBO, 2006.
MOURA, Carlos André Silva de. Fé, Saber e Poder: os intelectuais entre a Restauração Católica e a política no Recife (1930 - 1937). Recife:
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______; SILVA, Eliane Moura da; SANTOS, Mário Ribeiro dos; SILVA, Paulo Julião da. (Org.). Religião, Cultura e Política no Brasil:
Perspectivas Históricas. Campinas: IFCH / UNICAMP, 2011. Vol. I.
______; SILVA, Eliane Moura da; SANTOS, Mário Ribeiro dos; SILVA, Paulo Julião da. (Org.). Religião, Cultura e Política no Brasil:
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RÉMOND, René (Org.) Por uma História Política. Rio de Janeiro: FGV, 2003.
RIOUX, Jean-Pierre; SIRINELLI, Jean-François. (Org.). Para uma História Cultural. Lisboa: Estampa, 1998.
SANNEH, Lamin. West African Christianity: The Religious Impact. New York, Maryknoll: Orbis Books, 1983.
SCHÜLER, Arnaldo. Dicionário Enciclopédico de Teologia. Canoas: ULBRA, 2002.
SILVA, Eliane Moura da; BELLOTTI, Karina Kosicki; CAMPOS, Leonildo Silveira (Org.). Religião e Sociedade na América Latina. São
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STARK, Rodney; BAINBRIDGE, William Sims. Uma Teoria da Religião. São Paulo: Paulinas, 2008.
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WILLIAMS, Raymond. Palabras clave: Un vocabulario de la cultura y la sociedad. Buenos Aires: Nueva Visión, 2003.
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS
TIPO - ELETIVA
252
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 30h TEORICA: 30h
EMENTA
Estudo das formas de resistência popular no Brasil à dominação colonialista e capitalista. Movimentos sociais nas diferentes regiões do país.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
GOHN, Maria da Glória. Teoria dos Movimentos Sociais: Paradigmas Clássicos e contemporâneos. Rio de Janeiro: ed. Rocco, 1992.
HOBSBAWM, Eric J. Rebeldes Primitivos. Rio de Janeiro: ed. Paz e Terra, 1970.
HOBSBAWM, Eric J. Bandidos. Rio de Janeiro: Ed. Forense – Universitária, 1976.
COMPLEMENTAR:
ABONG. O papel da sociedade civil nas novas pautas políticas. São Paulo: Peirópolis/Abong, 2004.
ALEXANDER, Jeffrey. ―Ação Coletiva, Cultura e Sociedade Civil: Secularização, Atualização, Inversão, Revisão e Deslocamento do Modelo
Clássico dos Movimentos Sociais‖. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 13, nº 37, 1998.
BORNHEIM, Gerd. Brecht. A Estética do Teatro. Rio de Janeiro: Graal, 1992.
CHAUI, Marilena. História do Povo Brasileiro: Brasil mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Perseu Abramo, 2000.
COEP. Das ruas às redes: 15 anos de mobilização social na luta contra a fome e a pobreza. Rio de Janeiro: COEP, 2008.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
FREIRE, Paulo; FAUNDEZ, Antonio. Por uma pedagogia da pergunta. São Paulo: Paz e Terra, 1985.
253
FREITAS, D. Palmares a Guerra dos Escravos. Rio de Janeiro: Graal, 1982.
GOHN, Maria da Glória. Novas teorias dos movimentos sociais. São Paulo: Loyola, 2008.
HOLOWAY, John. Mudar o mundo sem tomar o poder. São Paulo, Viramundo, 2003.
IOKOI, Zilda Márcia Gricoli. Lutas sociais na América Latina. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1989.
MELLO, Frederico. Pernambuco de Guerreiros de Sol: O Banditismo no Nordeste do Brasil. São Paulo: Ensaio, 1987.
NEGRI, Antonio; HARDT, Michael. Multitude: war and democracy in de age of empire. London, Penguin Press, 2004.
SANTOS, Boaventura Souza. A universidade no século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da Universidade. São Paulo,
Cortez, 2004.
SANTOS, Boaventura Souza. O Fórum Social Mundial: manual de uso. São Paulo: Cortez, 2005.
SCHWARTZ ,Gilson. ―Emancipação digital e redes de conhecimento‖. In: Folha de S. Paulo, 15 de dezembro de 2005, p. 3.
TEIVAINEN, Teivo. Pedagogía del poder mundial: relaciones internacionales y lecciones del desarrollo em América Latina. Lima: Cedep,
2003.
TOURAINE, Alain. Um novo paradigma: para compreender o mundo de hoje. Petrópolis: Vozes, 2006.
VILLASANTE, Tomás R. Redes e alternativas: estratégias e estilos criativos na complexidade social. Petrópolis, Vozes, 2002.
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
254
UNIDADE – CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA E GÊNERO
TIPO - ELETIVA
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 30h TEORICA: 30h
EMENTA
A construção da categoria gênero e sua inserção na produção acadêmica, buscando historiar as desigualdades entre homens e mulheres.
Analisar também as diferença entre estudos de gênero e História das Mulheres, com objetivos de compreender as relações de gênero, que
são eminentemente relações de poder.Conceituar a categoria gênero, relacionando com as contribuições dos movimentos feministas nas
últimas décadas dentro das universidades.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 – Gênero: categoria útil de análise
2 – Gênero e análise das desigualdades históricas
3 – As mulheres na historiografia brasileira
4 - Estudos de gênero: percursos e possibilidades na historiografia contemporânea
5 – Identidade de gênero e sexualidade
255
6 – Gênero e a produção de pesquisas no campo da História
BIBLIOGRAFIA
ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. Nordestino, uma invenção do falo, uma história do gênero masculino (Nordeste 1920 1940).
Maceió: Catavento, 2003.
BOURDIEU, Pierre. A Dominação Masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999
BUTLER, Judith. Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do ―sexo‖. In: LOURO, Guacira Lopes (org.). O corpo educado: pedagogias
da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
FELIPE, Jane. Gênero, sexualidade e a produção de pesquisas no campo da educação: possibilidades, limites e a formulação de políticas
públicas. Pro-Posições, v. 18, n. 2 (53) – maio/ago. 2007.
FOUCAULT. M. História da Sexualidade. Rio de Janeiro: Graal, 1977
GROSSI, Miriam Pillar. Identidade de Gênero e sexualidade.
GUIMARÃES, Kátia; HAMANN-MERCHÁN, Edgar. Comercializando fantasias: a representação social da prostituição, dilemas da profissão e
a construção da cidadania. Estudos Feministas, v13(3): 320, set/dez. 2005
LOURO, Guacira Lopes. Gênero e sexualidade: pedagogias contemporâneas. Pro-Posições. v. 19, n. 2(56) – mai/ago, 2008.
_________. Gênero, sexualidade e educação: Uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
MATOS, Maria Izilda S. De. Percursos e possibilidades na historiografia contemporânea. Cadernos pagu (11)1998.
MATOS, Maria Izilda S. De, e SOIHET, Rachel (org.). O corpo feminino em debate. São Paulo: Editora Unesp, 2003.
RAGO, Margareth. Sexualidade e Identidade na historiografia brasileira. Revista Aulas, dossiê identidades nacionais, n2. Outubro-novembro
2006.
__________.―Epistemologia Feminista: Gênero e História‖ in PEDRO, J.M &. 1998
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Porto Alegre: Revista Educação e Realidade, 16(2): 5-22, 1990.
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL E DO BRASIL
256
TIPO - ELETIVA
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 30h TEORICA: 30h
EMENTA
Abordagem crítico-reflexiva da história da economia mundial; a economia das civilizações orientais; o escravismo clássico; o processo de
construção do capitalismo e suas características gerais; as leis econômicas associadas ao capitalismo; a economia brasileira e seus diversos
modelos e períodos; a América e o desenvolvimento do capitalismo; a globalização e os blocos econômicos.
BIBLIOGRAFIA
257
BÁSICA:
BACKHOUSE, Roger. História da economia mundial. São Paulo : Estação Liberdade, 2007.
CARDOSO, Fernando Henrique. O Brasil Republicano: estrutura do poder e economia (1889-1930). Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
CHOMSKY, N. Um olhar sobre a América Latina. Rio de Janeiro: Oficina do Autor, 1998.
DAUMARD, Adeline. Os burgueses e a burguesia na França. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
FURTADO Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Ed Nacional, 1991.
HISTÓRIA E ECONOMIA – revista interdisciplinar. Brazilian Business School. — v. 1, n. 1. São Paulo : Terra, 2005; Comunicação Editorial,
2007.
HOBSBAW, Eric. A era do capital 1845-1875. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
MARX, Karl. O Capital. Livro 1. Crítica à economia política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
MARX, Karl. O Capital. Livro 2. Crítica à economia política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
PRADO JR., Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo: Editora brasiliense, 2002.
RÊGO, J.M. (org.). Retórica na Economia. São Paulo: Editora 34, 1996.
SMITH, Adam. Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações. Oxford: Oxford University Press, 1976.
SZMRECSÁNYI, Tamás. (Org.) História econômica do período colonial. São Paulo: Hucitec / Associação Brasileira de Pesquisadores em
História Econômica / Edusp / Imprensa Oficial, 2002.
SZMRECSÁNYI, Tamás; LAPA, José Roberto do Amaral. (Org.). História econômica da independência e do império. São Paulo: Hucitec /
Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica / Edusp / Imprensa Oficial, 2002.
SZMRECSÁNYI, Tamás; SILVA, Sérgio S. (Org.) História econômica da primeira república. São Paulo: Hucitec / Associação Brasileira de
Pesquisadores em História Econômica/Edusp / Imprensa Oficial, 2002.
SZMRECSÁNYI, Tamás; SUZIGAN, Wilson. (Org.) História econômica do Brasil contemporâneo. São Paulo: Hucitec / Associação Brasileira
de Pesquisadores em História Econômica / Edusp / Imprensa Oficial, 2002.
COMPLEMENTAR:
ABREU, M.P. (Ed.). A ordem do progresso: cem anos de política econômica republicana 1889-1989. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1990.
ALVES, Edgard (Org.). Modernização produtiva & relações do trabalho: perspectivas de políticas públicas. Petrópolis: Vozes, 1997.
ANTONETTI, Guy. A economia medieval. São Paulo: Atlas, 1977.
BIELSCHOWSHKY, Ricardo. Pensamento econômico brasileiro: o ciclo ideológico do desenvolvimento. 3. ed. Rio de Janeiro-RJ:
Contraponto, 1996.
CAMPOS, Roberto de Oliveira.A lanterna na popa - memórias, 2 volumes, 4º edição, Rio de Janeiro: Topbooks, 2001.
CANÊDO, Letícia Bicalho. A revolução industrial. São Paulo: Atual, 1994.
DEAN, Warren. A industrialização de São Paulo. 4. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1991.
FEIJÓ, Ricardo. História do pensamento econômico. São Paulo: Atlas, 2001.
FRANCO, Gustavo. O Plano Real e Outros Ensaios. Rio de Janeiro: Barleu Edições, 1996.
HABER, Stephen. How latin america fell behind : essays on the economic histories of Brazil and Mexico, 1880-1914. Stanford: Stanford
258
University Press, 1997.
HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
HUGON, Paul. História das doutrinas econômicas. 14. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
LANDES, David. A Riqueza e a Pobreza das Nações: Por que são algumas tão ricas e outras tão pobres, de David S. São Paulo: Gradiva,
2001.
MALAGUITE, Manoel; CARCANHOLA, Marcelo D.; CARCANHOLA, Reinaldo (Org.). Neoliberalismo: tragédia do nosso tempo. 2. ed. São
Paulo: Cortez, 2000.
MARKUN, Paulo. O sapo e o príncipe. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004.
NEUHAUS, P. (org.). Economia brasileira: uma visão histórica. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1980.
PRADO, Maria Clara R. M. do. A real história do Real: uma radiografia da moeda. Rio de Janeiro: Record, 2005.
SUZIGAN, Wilson. Indústria brasileira: origem e desenvolvimento. São Paulo: Hucitec, 2000.
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
259
DISCIPLINA – Eletiva em História - Tecnologias Aplicadas ao Ensino de História
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL – 30 Teórica.
EMENTA
As Tecnologias da informação e da comunicação As tecnologias e o uso no ensino de História: como desafiar a sala de aula ° Os historiadores e as imagens
tecnológicas . O uso das diferentes ferramentas em salas de aula .° O uso da fotografia, do cinema e dos áudio visuais .O computador e as mudanças que tem
provocado na sociedade. Como o professor busca e se propõe ao uso dessas linguagens e tecnologias.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O espaço do ensino e uso das tecnologias em salas de aula.
OS diferentes usos de ferramentas e seus resultados em salas de aulas
Os conceitos de ensino, de aprendizagem e de tecnologias em salas de aula.
Principais abordagens das diferentes linguagens em sala de aula
Linguagens e a participação dos estudantes com aprendizagens dinâmicas
Atuação com a com a fotografia, cinema, audiovisuais e demais ferramentas acessíveis aos docentes /discentes.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BITTENCOURT Circe , Ensino de Historia : fundamentos e métodos . São Paulo : Cortez, 2010.
LEFEBVRE, H. O direito à Cidade. São Paulo: Documentos, 1969.
GAUTHIER< Clermont e TARDIFF , Maurice. A pedagogia: teorias e e práticas da Antiguidade aos nossos dias . Petropolis :, RJ, Vozes 2010.
PINSKY,Carla Bassanezi.Novos temas nas aulas de história. São Paulo:Contexto,2010.
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: técnica e tempo. Razão e Emoção. 2ª Ed. São Paulo: Hucitec, 1997.
260
COMPLEMENTAR
SANTOS, Milton. Espaço e Método. 5ª Ed. São Paulo: EDUSP, [1985], 2008.
SANTOS, Milton. Técnica, Espaço, Tempo: Globalização e MeioTécnico-científico-informacional. São Paulo: Hucitec, 1994.
261