PPC Unificado Historia Implementado em 2020.1. Com Ementas

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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA


CAMPUS MATA NORTE
CAMPUS GARANHUNS
CAMPUS PETROLINA

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM


HISTÓRIA

PERNAMBUCO - 2017
2
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
CURSO DE HISTÓRIA
CAMPUS MATA NORTE
CAMPUS GARANHUNS
CAMPUS PETROLINA

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM


HISTÓRIA

Projeto Político Pedagógico apresentado à


Pró-Reitoria de Graduação para apreciação e
providências legais objetivando a renovação
do reconhecimento do curso de Licenciatura
em História dos campi Mata Norte,
Garanhuns e Petrolina.

PERNAMBUCO – 2017’

3
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Reitoria
Reitor: Prof. Pedro Henrique de Barros Falcão
Vice-Reitor: Maria do Socorro de Mendonça Cavalcanti

Pró-Reitorias
PROGRAD: Prof Dr. Luiz Alberto Ribeiro Rodrigues
PROPEGI: Profª. Drª Maria Tereza Cartaxo Muniz
PROEC: Prof. Dr Renato Medeiros de Moraes
PRODEP: Profª Vera Rejane do Nascimento Gregório
PROPLAN: Prof. Rivaldo Mendes de Albuquerque

CAMPUS MATA NORTE


LICENCIATURA EM HISTÓRIA

Diretoria
Diretor: Profª. Ms. Maria Auxiliadora Leal Campos
Vice-Diretora: Profª. Drª Maria do Rosário Silva Albuquerque Barbosa

Coordenação de Curso
Coordenador: Prof. Dr. Igor Lapsky da Costa Francisco
Vice-Coordenador de Curso: Prof. Dr. Carlos André Silva de Moura

Coordenações Setoriais
Graduação: Prof. Dr. José Roberto da Silva
Pesquisa: Prof. Dr. Marcelo Alves Ramos
Extensão e Cultura: Prof. Dr. João Allyson Ribeiro de Carvalho
Pós-Graduação Lato Senso: Profª Dra. Suelly Gomes Teixeira

4
Apoio Acadêmico: Prof. Maria de Fátima Bezerra Dantas
Escolaridade: Nélia Maria Braga
Administrativo: Ester Lima Braga
Planejamento: Heleno Correia de Souza Filho

Núcleo Docente Estruturante – NDE

Prof Dr. Carlos André Silva de Moura


Profª Dra. Eliana Alda de Freitas Calado
Prof Dr. Igor Lapsky da Costa Francisco
Prof Dr. José Maria Gomes de Souza Neto
Prof Dr. Karl Schurster Veríssimo de Sousa Leão
Profª Dra. Magdalena Maria de Almeida

CAMPUS PETROLINA
LICENCIATURA EM HISTÓRIA

Diretoria
Diretor: Profª. Marianne Louise Marinho Mendes
Vice-Diretora: Profª. Leilyane Conceição de Souza Coelho

Coordenação de Curso
Coordenador: Reinaldo Forte Carvalho
Vice coordenador: Luciano José Vianna

Coordenações Setoriais
Assessora da Direção: Profª. Pâmela Rocha Bagano Guimarães
Graduação: Prof. Odair França de Carvalho
Pós-Graduação e Pesquisa: Profª. Cristhiane Maria Bazilio de Omena Messias
Extensão e Cultura: Prof. Flávia Emília Cavalcante Valença Fernandes
Planejamento: Prof. Tarcísio Fulgêncio Alves da Silva
Apoio às Atividades Acadêmicas: Taciana Roberta Correia Cordeiro de Alencar
Administrativa e Financeira: Maria Gecilvane Pereira Rocha

5
Núcleo Docente Estruturante – NDE
Prof. Fernando Mattiolli Vieira
Prof. Joachin Melo de Azevedo Sobrinho Neto
Prof. Luciano José Vianna
Prof. Moisés Diniz de Almeida
Profª Pâmela Rocha Bagano Guimarães
Prof. Raul Goiana Novaes Menezes
Prof. Reinaldo Forte Carvalho

CAMPUS GARANHUNS
LICENCIATURA EM HISTÓRIA
Diretoria
Diretor: Profª Drª Rosângela Estevão Alves Falcão
Vice Diretor:Prof.Me. Adauto Trigueiro de Almeida Filho
Assessora da Direção:Profª Esther Leyla Braga Siqueira
Coordenações Setoriais:
Graduação: Prof. Dr.Dâmocles Aurélio Nascimento da Silva Alves
Pós Graduação Pesquisa e Inovação: Profª Drª Carolina de Albuquerque Lima
Extensão e Cultura: Prof.ª Me.Wanessa da Silva Gomes
Planejamento:Prof. Dr. Emanoel Francisco Sposito Barreiros
Administração e Financeira: Joel Pereira Ferreira

Licenciatura em História
Coordenação de Curso:
Coordenadora do Curso: Profª Me. Maria Giseuda de Barros Machado
Vice Coordenador: Prof. Dr. Luciano da Fonseca Lins

Núcleo Docente Estruturante-NDE:


Prof. Dr.Adjair Alves
Prof. Dr..Bruno Augusto Dornelas Camara
Prof. Me.Josualdo de Meneses Silva
Prof. Dr. Luciano da Fonseca Lins

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Profª Me. Maria Giseuda de Barros Machado
Prof. Dr.Ricardo José de Lima Bezerra
Profª Me.Rosa Maria Farias Tenório
ProfªDrª Zélia de Oliveira Gominho

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................ 10
A IMPORTÂNCIA DE UM NOVO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO COMUM PARA A
LICENCIATURA EM HISTÓRIA NA UPE ................................................................................................ 10
HISTÓRICO ........................................................................................................................................... 10
O CURSO DE HISTÓRIA ................................................................................................................... 11
GARANHUNS ................................................................................................................................................... 11
MATA NORTE .................................................................................................................................................. 12
PETROLINA ...................................................................................................................................................... 12
OBJETIVO DO CURSO ....................................................................................................................... 14
PERFIL DO EGRESSO ....................................................................................................................... 15
HABILIDADES ..................................................................................................................................... 16
COMPETÊNCIAS................................................................................................................................. 17
CONCEPÇÃO DA MALHA CURRICULAR .................................................................................... 19
PRÁTICA PEDAGÓGICA COMO COMPONENTE CURRICULAR .................................................... 21
MATRIZ CURRICULAR ..................................................................................................................... 22
LIMITES DE INTEGRALIZAÇÃO ............................................................................................................... 22
MATA NORTE .................................................................................................................................................. 23
PETROLINA ...................................................................................................................................................... 27
GARANHUNS ................................................................................................................................................... 29
CARGA HORÁRIA DA MODALIDADE SEMIPRESENCIAL ................................................... 32
CORPO DOCENTE .............................................................................................................................. 32
MATA NORTE .................................................................................................................................................. 32
PETROLINA ...................................................................................................................................................... 33
GARANHUNS ................................................................................................................................................... 35
AVALIAÇÃO ......................................................................................................................................... 35
ATIVIDADES DE ENSINO ................................................................................................................ 36
ESTÁGIO SUPERVISIONADO ......................................................................................................... 36
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO................................................................................... 37
MATA NORTE E PETROLINA .................................................................................................................... 37
GARANHUNS ................................................................................................................................................... 37
ATIVIDADES COMPLEMENTARES.............................................................................................. 37
ATIVIDADES DE PESQUISA ........................................................................................................... 38
MATA NORTE .................................................................................................................................................. 38
PETROLINA ...................................................................................................................................................... 41
ATIVIDADES DE EXTENSÃO ......................................................................................................... 47

8
INFRAESTRUTURA ........................................................................................................................... 48
MATA NORTE .................................................................................................................................................. 48
PETROLINA ...................................................................................................................................................... 53
GARANHUNS ................................................................................................................................................... 54
ANEXOS ................................................................................................................................................. 62

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APRESENTAÇÃO

A IMPORTÂNCIA DE UM NOVO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO COMUM


PARA A LICENCIATURA EM HISTÓRIA NA UPE

O processo de unificação do PPC do curso de Licenciatura em História da UPE


contempla os três cursos da universidade. As unidades Garanhuns, Mata Norte e Petrolina se
reuniram, a partir dos coordenadores e de seus Núcleos Docentes Estruturantes para pensar
um modelo de curso unificado, respeitando as disparidades regionais e de seus corpos
docentes. Nesse sentido, apresentamos um projeto com elementos comuns, como os objetivos,
as habilidades e competências, o perfil do egresso; elementos similares, como a grade
curricular (que possui um núcleo comum de disciplinas entre os campi, mas que respeita as
disparidades do corpo docente e as necessidades de cada região); e elementos específicos de
cada unidade, como histórico do curso e as atividades específicas voltadas para ensino,
pesquisa e extensão universitária.
Com um projeto unificado, procuramos formar uma identidade para o curso de
Licenciatura em História da Universidade de Pernambuco, aproximando os campi, mesmo
com as longas distâncias que temos no nosso estado.

HISTÓRICO

A Universidade de Pernambuco tem sua origem na Fundação do Ensino Superior de


Pernambuco – FESP, mantenedora, desde 1965, de um grupo de unidades de ensino superior
pré-existentes no Estado (Lei Estadual nº 5.736 de 21/11/1965).
Quando da extinção da FESP, em 1990, foi criada, em seu lugar, a Fundação Universidade de
Pernambuco (Lei Estadual nº 10.518 de 29/11/1990), fundação de direito público, que viria a
ser a mantenedora da nova Universidade de Pernambuco – UPE, reconhecida pela portaria
Ministerial nº 964 de 12/06/1991.
A UPE é uma instituição de direito público, hoje vinculada à Secretaria de Ciência e
Tecnologia e Meio Ambiente, constituindo patrimônio da sociedade pernambucana. Sua
estrutura acadêmica está organizada em 11 campi, localizados na região metropolitana do
Recife (Recife e Camaragibe), Mata Norte (Nazaré da Mata), Mata Sul (Palmares), Agreste
(Caruaru/Garanhuns/Arcoverde/Serra Talhada), e Sertão (Salgueiro/Petrolina); que abrigam
29 cursos presenciais (21 bacharelados, 9 licenciaturas, 1 tecnólogo) e 4 cursos a distância.

10
Às Unidades de Ensino somam-se as Unidades de Saúde da UPE, complexo hospitalar
formado por quatro grandes hospitais Universitários: Hospital Universitário Oswaldo Cruz –
HUOC, Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros – CISAM, Hospital da Restauração
– HR (cedido em comodato ao governo do Estado, não desenvolvendo suas funções de
hospital universitário) e o pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco docente Luiz Tavares
– PROCAPE.

O CURSO DE HISTÓRIA

GARANHUNS

O Curso de Licenciatura em História, teve suas origens com o Curso de Estudos


Sociais que foi reconhecido para a Faculdade de Formação de Professores de Garanhuns,
junto aos Cursos de Letras, Estudos Sociais e Ciências, através do Decreto Federal n° 72.243,
publicado no Diário da União de 10 de fevereiro de 1977. A Faculdade de Formação de
Professores de Garanhuns, Instituição de Ensino Superior, foi criada pelo Decreto Estadual n°
1357 de 28 de dezembro de 1966, vinculada a então Fundação de Ensino Superior de
Pernambuco, FESP/PE.
Nesse contexto, o primeiro quadro de Docentes já fora nomeado pelo Governo do
Estado através do Ato n°1680, publicado no Diário Oficial da União de 31 de janeiro de 1967.
Entretanto somente, em 1979, teve de fato autorização pelo Conselho Federal de Educação, a
iniciar por meio do Processo de Vestibular, os Cursos de: Licenciatura Plena em Letras, em
Ciências com Habilitação em Biologia e em Matemática, em História e Geografia com a
Portaria Ministerial n°1019, publicado no Diário da União de 25 de outubro de 1990.
Nessa temporalidade. O Curso de História já alcançaria para a Licenciatura Plena em
História, conforme já foi descrito. A Universidade de Pernambuco, UPE, Campus Garanhuns
atualmente nesta área oferece 50 vagas para o turno noturno, com única entrada, no início de
ano letivo, tendo recebido a cada ano estudantes secundaristas para ocupar, no último
Vestibular da modalidade Seriado no Campus Garanhuns, pelo ENEM, ou pelo SISU. O
Curso de História, situa-se entre as duas primeiras Licenciaturas mais procuradas para este
Campus no Vestibular Seriado. O Curso em seu Perfil Curricular abrange oito Semestres
minimamente para que o aluno possa integralizá-lo, assim como poderá conclui-lo em um
Período que abranja 50% da Carga Horária e seus resultados, conforme Resolução em vigor, o
que equivale ao período de 12 semestres mínimos para concluí-lo. No momento consta com
11
181 alunos matriculados em funcionamento, cuja entrada ocorre uma única vez durante o ano
letivo.

MATA NORTE

O Curso de História da Universidade de Pernambuco/Campus Mata Norte teve seu


marco inicial na década de 1970, precisamente, no ano de 1979, quando assumiu o formato de
uma Licenciatura Plena em História. É um dos mais antigos cursos de história do interior do
Estado tendo formado mais de 1.000 alunos que, em grande parte, atendem a demanda das
escolas públicas e privadas da região da Mata Norte, além de localidades periféricas da
Região Metropolitana do Recife. Até 2008, abrigava-se no Departamento de Geografia e
História (DGH), quando então ganhou autonomia e tornou-se Curso de História.
Nos anos 2000, o Curso de História obtinha nota 3,0 nos Exames Nacionais de
Avaliação de Curso; em 2012, o curso logrou conceito 4,0 (no IDD e no ENADE), muito
próximo da excelência (5,0) nas universidades brasileiras, resultado que voltou a se repetir e,
2016. Esses resultados favoráveis retratam o empenho institucional e coletivo do curso e seus
componentes.

PETROLINA

A Faculdade de Formação de Professores de Petrolina – FFPP, foi criada pela Lei


Municipal n° 31, de 29 de outubro de 1968, com o objetivo de formar professores para
atuarem no ensino ginasial, normal e científico.
A Prefeitura Municipal de Petrolina, através da Fundação Educacional, foi mantenedora
da Faculdade até 1971, quando houve a incorporação à FESP – Fundação de Ensino Superior
de Pernambuco, atualmente UPE – Universidade de Pernambuco.
Autorizada a funcionar pelo Conselho Estadual de Educação de Pernambuco, realizou
seu primeiro vestibular em fevereiro de 1969, oferecendo os cursos de Licenciatura Curta em
Letras, Ciências e Estudos Sociais, com duração de 03 anos, funcionando em regime seriado
até 1973. De 1974 a 1982 a Faculdade adotou o sistema de créditos.

Através do Decreto nº 75617/75 de 16 de abril de 1975, publicado no Diário Oficial da


União de 17 de abril de 1975, foi concedido o reconhecimento da Faculdade de Formação de
Professores de Petrolina, Unidade integrante da Fundação de Ensino Superior de Pernambuco
12
– FESP, hoje Fundação Universidade de Pernambuco/UPE, com os Cursos de Licenciatura
Curta em Ciências, Letras e Estudos Sociais. No ano letivo de 1978 através da Portaria nº
2092 de 25 de abril de 1978, foi autorizada a conversão por via de Plenificação em Curso de
Licenciatura Plena em Ciências com habilitação em Biologia e Matemática; Curso de
Licenciatura Plena em Letras com habilitação em Português/Inglês e Português/ Francês;
curso de Estudos Sociais em Licenciatura Plena em História e Licenciatura Plena em
Geografia para funcionar, a partir do ano letivo de 1979, em regime de autorização. Em 12 de
janeiro de 1984, pela Portaria nº 9 de janeiro de 1984, o Ministério de Educação converte, por
via de Plenificação, os cursos acima mencionados, os quais foram reconhecidos no ano letivo
de 1985, através da Portaria nº 615 de 07 de agosto de 1985, publicada no Diário Oficial da
União em 12 de agosto de 1985. No ano letivo de 1986, a Portaria nº 2780 de 27 de novembro
de 1986, publicada no Diário Oficial nº 227 de 28 de novembro de 1986, homologa a
Resolução nº 14 de 05 de novembro de 1986, do Conselho Estadual de Pernambuco, que
autoriza o funcionamento do Curso de Pedagogia, (Licenciatura Plena) na Faculdade de
Formação de Professores de Petrolina, também autorizado pelo MEC através do Decreto
número 94.205 de 10 de abril de 1987, publicado no Diário Oficial da União, em 13 de abril
de 1987. No ano letivo de 1991, a Portaria Ministerial número 964 de 12 de junho de 1991,
publicada no Diário Oficial da União do dia 13 de junho de 1991, reconheceu a Universidade
de Pernambuco e, em consequência, os cursos ministrados por suas Unidades de Ensino
Superior.
Para um melhor aproveitamento e acompanhamento dos licenciandos desta unidade, foi
criada em 1994 a Escola de Aplicação, funcionando com ensino Fundamental e Médio.
Também, todos os anos são oferecidos cursos de Pós-Graduação em especialização nas áreas
de Metodologia da Pesquisa no Ensino Fundamental, Psicopedagogia e Metodologia do
Ensino Superior e programação de ensino em Matemática, Biologia, História, Geografia,
Pedagogia, Língua Portuguesa e Língua Inglesa.
Em relação especificamente ao curso de História, no início de suas atividades,
conforme as reformas da educação do governo militar, a Faculdade de Formação de
Professores de Petrolina ofereceu o curso de Ciências Sociais em Licenciatura Curta no
regime de seriado, com integralização em 03 anos, funcionando de 1969 até 1978.
Salientamos, entretanto, que em 1974 a Faculdade adotou o sistema de créditos, dividindo o
curso em períodos semestrais. Foi a partir de 1979, que o Curso de História começou seu
funcionamento em Licenciatura Plena no regime de créditos. Desde o funcionamento do

13
Curso em Ciências Sociais até a plenificação, a matriz curricular sofreu algumas modificações
na sua estrutura, atendendo sempre as diretrizes nacionais de educação, a saber:

 De 1969 a 1971 o curso de Ciências Sociais tinha 2.105 horas/aula na matriz curricular;
 De 1972 a 1973 a carga horária total do curso de Ciências Sociais foi de 2045 h/a,
enquanto a disciplina Educação Física era facultativa.;
 De 1974 a 1978 a carga horária total era de 2070 h/a;
 Em 1982, através da Portaria 615 de 07/08/85 D.O.U. 152 de 12.08.85, foi reconhecida
a modificação no Curso de História, apresentando a partir daí uma carga horária total
de 2.250 h/a e 90 h/a de prática de ensino;
 Em 1993, conforme orientação do Conselho Nacional de Educação, a carga horária
total do curso foi ampliada para 2.340 h/a, em vista do acréscimo das aulas de prática
de ensino que perfaziam um total de 180 h/a;
 Em 1999, atendendo as exigências da LDB que ampliou a carga horária da prática de
ensino para 300 h/a, o total da carga horária subiu para 2.460 h/a;
 Em 2003, em cumprimento as determinações do Conselho Nacional de Educação,
passou a ter nova carga horária total de 3.090 horas, contemplando 420 horas de
estágio supervisionado obrigatório, 210 horas de atividade acadêmico científico
culturais e 2.460 horas de formação técnica.

OBJETIVO DO CURSO

O Curso de Licenciatura em História empenha-se na promoção de um Projeto que


atenda às reais necessidades da formação de profissionais competentes e habilitados para
interagir na sociedade, contribuindo para a solução do problema educacional do Estado.
A Proposta Curricular de História tem como finalidade explicitar os conceitos e as
concepções atualizadas que devem nortear a prática educativa, alicerçada no Projeto Político
Pedagógico da UPE – Campus Mata Norte que se harmoniza na integração do Ensino,
Pesquisa e Extensão. O objetivo desta Proposta está fundamentado nos princípios emanados
das Reformas no campo da Formação de Professores, a partir da LDB 9.394/96, a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, destacando as discussões mais recentes sobre o

14
Ensino de História. Com estas perspectivas, são retomados os pontos principais da política
nacional de formação dos profissionais da educação, enfatizando as condições da formação
inicial, a base comum nacional e a intervenção no processo de discussão das Diretrizes
Curriculares para o Curso de Formação.
Nessa proposta, procuramos explicitar:
 Concepções de: currículo, desenvolvimento de aprendizagem, metodologia e
avaliação.
 A fundamentação teórica de cada disciplina, respaldada nas recentes discussões
das concepções existentes, em acordo com abordagem sócio-interacionista, tendo
como objetivo principal garantir a atualização e a contextualização do saber.
 Ressaltar a importância de educadores e educandos no processo de trabalho
coletivo na construção de uma nova prática social.
No que tange aos conteúdos programáticos, objetivou-se:
 A inter-relação com o contexto social e a base comum nacional, respeitando a
especificidade e peculiaridade, que devem ser consideradas em cada local, de
acordo com as necessidades e os programas existentes.

Quanto à ação educativa, atentamos:


 À dimensão político-social da didática, entendendo que a prática letiva não decorre
no vácuo; antes se desenvolve num meio social concreto, integrada numa política
educativa que envolve alunos provenientes de estratos sociais específicos.
 À multidimensionalidade da didática da História, que implica na confluência da
ação educativa das várias vertentes: humanista, político-social, científica e técnica.
A Universidade deve ser parte da sociedade e tem com o todo uma relação
dialética – há uma interferência recíproca que atravessa todas as instituições que
constituem o social.

PERFIL DO EGRESSO
As primeiras décadas do século XXI impõem, ao profissional de História, desafios
mais amplos do que aqueles conhecidos há trinta anos: as exigências político-pedagógicas
demandam habilidades múltiplas, que amiúde os termos específicos, “professor” e
“historiador” já não mais contém. O termo mais amplo, profissional de História, vincula o
rigor científico da pesquisa aos não menos importantes ofícios de professor, extensionista,
15
dentre outros, carregando a inquietação típica do investigador para a sala de aula e além dela,
produzindo conhecimento e divulgando-o da maneira mais ampla possível.
A Universidade de Pernambuco é a maior formadora de profissionais de história do
Estado; objetivamos a formação do profissional de História, educador e historiador, enquanto
sujeito reflexivo, crítico, aberto às inovações, valorizador do ensino público, com sólida
formação científico-pedagógica, aliada a uma consistente valorização do ser humano, no que
diz respeito à sua pluralidade cultural e identitária.
Para tanto, ementas, programas e bibliografias dos componentes curriculares foram
adequadas e atualizadas, em coerência com as realidades supracitadas. Procuramos formar
profissionais sensíveis às problemáticas de suas respectivas comunidades e atuantes em sua
resolução.
Os profissionais formados pelos cursos de licenciatura em História da Universidade de
Pernambuco são em sua maioria muito jovens, em faixa de 18 a 25 anos de idade, que estarão
aptos para exercer o ofício de professor de História para o Ensino Básico e Fundamental.

HABILIDADES

 Reconhecer que os processos históricos abrangem as diferentes manifestações


sociais e culturais.

 Compreender o tempo histórico além da simples sucessão cronológica,


reconhecendo as continuidades, permanências, rupturas e ritmos diferenciados.

 Incorporar a experiência de vida do meio social como fator preponderante para


o conhecimento histórico.

 Perceber que o conhecimento histórico ultrapassa as várias divisões


disciplinares (História, Filosofia, Antropologia, Sociologia, Geografia).

 Perceber que o conhecimento histórico ultrapassa as várias divisões tempo-


espaciais (História Política, História Social, História Econômica, História Cultural;
geopolíticas: História do Brasil, História da América, História da África; cronológicas:
Antiguidade, Idade Média, Moderna, Contemporânea; global, nacional ou regional).

 Respeitar e valorizar as diferenças sociais, individuais, de gênero, de credos e


de ideologias.
16
 Interpretar criticamente por meio de fontes e linguagens diversas a produção do
conhecimento científico e do cotidiano, utilizando a escrita, iconografia, oralidade, o gestual,
monumental e virtual.

 Reconhecer, na produção de saberes e conhecimentos histórico-pedagógicos,


uma inter-relação entre sujeito e o objeto de ensino e pesquisa que se interpelam na
objetividade, subjetividade, cogniscidade, veracidade e relativismo.

 Compreender que o processo historiográfico se articula com os diferentes


fundamentos filosóficos, se transforma ao longo do tempo e determina muitas vezes, as
concepções do fazer histórico nas diversas fontes didáticas e de informação.

 Dominar a sistematização, seleção e organização do material bibliográfico e


didático, básicos ao desempenho profissional.

 Conhecer e dominar os conteúdos básicos do ensino de História que


constituirão o objeto da atividade docente, adequando-os às atividades escolares, próprias dos
diferentes níveis e modalidades da educação básica.

 Divulgar as produções didático-científicas em eventos acadêmicos,


considerando a produção acumulada nas áreas do conhecimento histórico.

 Socializar a produção do saber nos âmbitos educacionais e científicos,


propiciando a reconstrução do conhecimento histórico.

 Produzir, criticar e transmitir conhecimentos históricos no ensino, na pesquisa,


na extensão ou em quaisquer outras modalidades de atuação.

COMPETÊNCIAS

As licenciaturas, de uma forma geral, têm como função a formação de um docente


crítico e capaz de formar indivíduos dentro dos padrões humanísticos e universais que
balizam a construção de valores éticos e morais. Nesse sentido, o formando em Licenciatura
em História será:

 Crítico, reflexivo, dialético, permanente construtor e assessor de processos e


percursos de formação humana, voltado para o desenvolvimento integral do educando.

17
 Conhecedor e articulador das diversas e variadas dimensões do conhecimento
histórico, possibilitando e proporcionando intervenções na realidade social, política,
econômica e cultural, facilitando a manutenção de uma sociedade democrática.

 Reflexivo acerca dos novos conceitos e inovações nas abordagens históricas.

 Facilitador e mediador do conhecimento, observando as diferenças individuais


e dificuldades de aprendizagem, referenciados pelos projetos político-pedagógicos
institucionais e as diretrizes curriculares nacionais da educação.

 Profissional que respeita e colabora com os projetos e propostas construídos e


elaborados coletivamente, detentores de enfoques disciplinares, pluri, inter e
transdisciplinares.

 Ator no processo de elaboração e construção da prática do ensino de história


numa perspectiva dialética, assimilando e compreendendo a visão histórica como elemento
socializador da pluralidade das relações do homem com o mundo.

 Renovador de métodos e técnicas educacionais no ensino de História,


orientando seus fins pedagógicos numa avaliação constante.

 Comprometido, político e pedagogicamente, com a renovação constante da


qualidade do ensino, do sistema educacional brasileiro, acompanhando e orientando-se sobre
as tendências pedagógicas que buscam a melhoria da educação, selecionando, renovando e
adaptando-se aos próprios fins didáticos e do meio onde atue.

 Profissional participante na elaboração e construção da proposta político-


pedagógica da instituição de ensino onde atue, sendo capaz de detectar, interferir e colaborar
no início e ao longo do processo e nos procedimentos de sua implementação.

 Cooperador e facilitador das atividades da escola com a família e comunidade,


sendo também um administrador da heterogeneidade, transmissor cultural e mediador
intercultural na História.

 Proporcionador do conhecimento holístico e interdisciplinar realizando


articulação entre teoria e prática na sua atuação histórico-educacional.

 Profissional ético nas relações pedagógicas, didáticas, históricas e filosóficas,


respeitador dos sincretismos de pensamento nas relações com funcionários, educadores,
comunidades e instituições de ensino no meio onde atue.

18
 Conhecedor das políticas públicas, voltadas para o atendimento das
necessidades dos envolvidos no processo histórico-educacional.

 Comprometido com o respeito às diferenças étnicas, de classe social, de


gênero, de idade, de credo, políticas e partidárias.

 Articulador das dimensões epistemológicas, didáticas e de conteúdos


específicos, como condição para a docência de História na Educação Básica.

 Proporcionador do desenvolvimento da pesquisa, de produção e difusão do


conhecimento em órgãos de preservação de documentos e construção de políticas e projetos
do patrimônio cultural.

 Comprometido com o dialogo multi, inter e transdisciplinar com outras áreas


do conhecimento demarcando e especificando o saber. histórico.

CONCEPÇÃO DA MALHA CURRICULAR


No curso de Licenciatura em História, entende-se por núcleos de estudos do currículo
um conjunto de pressupostos teórico-metodológicos em torno dos quais se organizam os
componentes curriculares para a construção de conhecimentos e o desenvolvimento de
competências e habilidades previstas para a formação profissional e do cidadão professor em
História.
A organização da matriz curricular, bem como de alocação de tempos e espaços
curriculares se expressam da seguinte forma em torno dos núcleos de estudos do currículo, em
consonância com o disposto no Art. 12º da Resolução CNE/CEP nº 02/2015, de 01 de julho
de 2015:

I – Núcleo de estudos de formação geral, das áreas específicas e interdisciplinares, e do


campo educacional, seus fundamentos e metodologias, e das diversas realidades
educacionais, que vise articular:
a) princípios, concepções, conteúdos e critérios para o ensino de história, associado aos
conhecimentos pedagógicos, específicos e visão interdisciplinar, buscando a formação
profissional voltada para a realidade local;

19
b) Aplicação de conhecimentos sobre justiça social, respeito à diversidade, promoção da
participação e gestão democrática;
c) Aplicações de conhecimentos sobre história, por meio de processos constantes de
avaliação, usando textos e produção de materiais didáticos seguindo a realidade local;
d) Planejamento, desenvolvimento e processos avaliativos utilizando modelos padrões dos
conteúdos aplicados, construídos a partir de experiências e vivências locacionais;
e) conhecimento multidimensional e interdisciplinar sobre o ser humano e práticas educativas,
incluindo conhecimento de processos de desenvolvimento de crianças, adolescentes, jovens e
adultos, nas dimensões física, cognitiva, afetiva, estética, cultural, lúdica, artística, ética e
biopsicossocial;
f) diagnóstico sobre as necessidades e aspirações dos diferentes segmentos da sociedade
relativamente à educação e a formação do historiador, sendo capaz de identificar diferentes
interesses e considerá-los nos planos pedagógicos, no ensino e seus processos articulados à
aprendizagem, com capacidade de planejar e executar atividades educativas;
g) Pesquisa e estudo dos conteúdos específicos e pedagógicos referentes à História, seus
fundamentos e metodologias, legislação educacional, processos de organização e gestão;
h) pesquisa e estudo das relações entre educação e trabalho, educação e diversidade, direitos
humanos, cidadania, educação ambiental, entre outras problemáticas centrais da sociedade
contemporânea;
l) pesquisa, estudo, aplicação e avaliação da legislação e produção específica sobre
organização e gestão da educação nacional.

II – núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos das áreas de atuação profissional


do professor, incluindo os conteúdos específicos e pedagógicos, priorizadas pelo projeto
pedagógico das instituições, em sintonia com os sistemas de ensino, que, atendendo às
demandas sociais, oportunizará, entre outras possibilidades:
a) investigações sobre processos educativos, organizacionais e de gestão na área educacional
específica;
b) avaliação, criação e uso de textos, materiais didáticos, procedimentos e processos de
aprendizagem que contemplem a diversidade social e cultural no Brasil;
c) pesquisa e estudo dos conhecimentos pedagógicos fundamentos da educação, didáticas e
práticas de ensino, teorias da educação, legislação educacional, políticas de financiamento,
avaliação e currículo.

20
d) Aplicação ao campo da educação de contribuições e conhecimentos, histórico, científico,
ambiental, social, cultural e antropológico;

III – núcleo de estudos integradores para enriquecimento curricular, compreendendo a


participação em:
a) seminários e estudos curriculares, em projetos de iniciação científica, iniciação à docência,
residência docente, monitoria e extensão, entre outros, definidos no projeto institucional da
instituição de educação superior e diretamente orientados pelo corpo docente da mesma
instituição;
b) atividades práticas articuladas entre os sistemas de ensino e instituições educativas de
modo a propiciar vivências nas diferentes áreas do campo educacional, assegurando
aprofundamento e diversificação de estudos, experiências e utilização de recursos
pedagógicos;
c) mobilidade estudantil, intercâmbio e outras atividades previstas no PPC;
d) atividades de comunicação e expressão visando à aquisição e à apropriação de recursos de
linguagem capazes de comunicar, interpretar a realidade estudada e criar conexões com a vida
social.

PRÁTICA PEDAGÓGICA COMO COMPONENTE CURRICULAR

De acordo com a resolução 02/2015, do Conselho Nacional de Educação, os cursos de


licenciatura devem ter em sua matriz curricular 400 horas distribuídas em componentes
curriculares ao longo do curso. Os campi Mata Norte e Petrolina, pensando numa melhor
integração entre teoria e prática, integraram a carga horária de prática pedagógica nas
disciplinas teóricas, promovendo atividades de pesquisa, ensino e extensão para formação de
futuros professores. Nesse sentido, acreditamos que o modelo auxilia numa formação
profissional mais sólida, que permite ao estudante o senso crítico, fundamental para a
profissão.
O Curso de História do Campus Garanhuns também optou pela distribuição de
Práticas com os seguintes Componentes Curriculares: Antropologia Cultural; Origens:
Evolução, Arqueologia e Culturas Humanas (1º Período); Historiografia (2ºPeríodo); História
Moderna I, História Medieval II (4º período); História do Brasil I; como Disciplinas do II
Núcleo, haja visto que a dimensão prática se volta também a Educação Básica ( Ensino
Fundamental( Anos Finais) e Ensino Médio) por ser inerente à formação de Licenciatura. A
partir do 5º período permaneceu a Prática História e Novas Abordagens Educacionais, por
21
sua ênfase histórico educacional, articulada com a pesquisa , possibilitando dinamizar a
extensão no Curso, pelo fato de se perceber como em si as Práticas nutrem outros dimensões
do saber acadêmico. A referida Prática, de modo concomitante aprimora as vivências do
ensino, considerando que traz ênfase à formação de professores contemporâneos por
especificar conjuntamente subtemas que ampliam a dimensão relacional dessa Prática com
as demais disciplinas, o que vem promover dinamicamente esse campo. A próxima Prática
traz a denominação de Prática: Conquista Territorial do Brasil, oriunda em seus significados
da matriz vigente, deslocada para o 6º período, volta-se à compreensão da configuração
territorial do Brasil, na discussão ampliada dos limites, como áreas de fronteiras do país,
formação histórica das Unidades Federativas, assim como o uso ampliado de tecnologias, na
perspectiva formativa, para localização das áreas geográficas que compõem o espaço
territorial brasileiro, com especificidade, acerca do qual se constata também a demanda de
estudos voltados às noções de cartografia exigíveis ao professor de História .
Por sua vez, a necessidade de ampliar e aprofundar os estudos voltados à relação do
ensino de História com a pesquisa nas dimensões histórico educacionais , fez voltarmo-nos
conjuntamente com os professores dos outros Campi a fortalecer também a perspectiva da
pesquisa com a inserção de Metodologia de Pesquisa em História, com carga horária Prática.
Nessa lógica buscou-se ainda a importância da amplitude de Carga Horária Prática nos
Seminários de Pesquisa I e Seminário de Pesquisa II, visando o fortalecimento de produções
científicas pelos licenciandos, a viabilizar participação dos professores em suas orientações,
voltadas às Linhas de Pesquisa do Curso de História no Campus Garanhuns, tendo em vista
os Projetos e as Monografias para a Conclusão do Curso de História, respectivamente
vinculados a esses componentes curriculares. Nesta composição as Práticas perfazem 420h
na Matriz Curricular 2018.

MATRIZ CURRICULAR

LIMITES DE INTEGRALIZAÇÃO

Os limites de integralização do curso de Licenciatura em História foram fixados com


base na carga horária total, computada no PPC do curso observando os limites estabelecidos
nos exercícios e cenários apresentados no parecer CNE/CES que estabeleceu os limites
mínimos e máximos de integralização.

22
O curso pode ser realizado em quatro anos (08 períodos) ou, no máximo, em seis anos
(12 períodos). Estes últimos são excepcionais, predominado a formação no tempo
regulamentar previsto na Resolução 084/2016 do CEPE/UPE.

MATA NORTE

1º PERÍODO - ÍMPAR
CH CH
COMPONENTE CURRICULAR
TEÓRICA PRÁTICA
HISTÓRIA E PATRIMÔNIO 60 30
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS 60 30
LEITURA, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL 60 0
METODOLOGIA CIENTÍFICA 60 0
LIBRAS 60 0
300 60

2º PERÍODO - PAR
CH CH
Componente Curricular TEÓRICA PRÁTICA
ANTIGUIDADE PRÉ-CLÁSSICA 60
HISTÓRIA DO BRASIL I 60
HISTÓRIA MEDIEVAL I 60
FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 60
ELETIVA 30 15
EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS 30
300 15

3º PERÍODO - ÍMPAR
CH CH
Componente Curricular TEÓRICA PRÁTICA
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 60
HISTÓRIA DO BRASIL II 60
HISTÓRIA MEDIEVAL II 60
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO 60
EDUCAÇÃO E CULTURA HISTÓRICA 30 60
ELETIVA 30 15
300 75

4º PERÍODO - PAR
CH CH
Componente Curricular TEÓRICA PRÁTICA

23
DIDÁTICA GERAL 60
HISTÓRIA DO BRASIL III 60
HISTÓRIA MODERNA I 60
HISTÓRIA DA AMÉRICA INDÍGENA 60
EDUCAÇÃO INCLUSIVA 30
ELETIVA 30 15
300 15

5º PERÍODO - ÍMPAR
CH CH
Componente Curricular TEÓRICA PRÁTICA
ESTÁGIO SUPERVISIONANDO I 30 60
HISTÓRIA MODERNA II 60
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I 60
HISTÓRIA DA AMÉRICA I 60
ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO NACIONAL 60
ELETIVA 30 15
300 75

6º PERÍODO - PAR
CH CH
Componente Curricular TEÓRICA PRÁTICA
ESTÁGIO SUPERVISIONANDO II 30 60
TEORIA DA HISTÓRIA I 30
HISTÓRIA DA AMÉRICA II 60
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA II 60
METODOLOGIA E PESQUISA EM HISTÓRIA 60 30
ELETIVA 30 15
HISTÓRIA DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NO BRASIL 30 30
300 135

7º PERÍODO - ÍMPAR
CH CH
Componente Curricular TEÓRICA PRÁTICA
ESTÁGIO SUPERVISIONANDO III 30 90
HISTÓRIA DO TEMPO PRESENTE 60
TEORIA DA HISTÓRIA II 30
HISTÓRIA DO BRASIL IV 60
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 60
SEMINÁRIO DE PESQUISA EM HISTÓRIA I 30 60
ELETIVA 30 15
300 165

24
8º PERÍODO - PAR
CH CH
Componente Curricular TEÓRICA PRÁTICA
ESTÁGIO SUPERVISIONANDO IV 30 90
FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 60
FUNDAMENTOS ANTROPOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 60
SEMINÁRIO DE PESQUISA EM HISTÓRIA II 30 60
ELETIVA 30 15
HISTÓRIA DA ÁFRICA 60
HISTORIOGRAFIA DO NORDESTE 30 30
300 195

TOTAL DE CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA


2400 735
CARGA HORÁRIA TOTAL (PRÁTICA + TEÓRICA) 3135
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 200
TOTAL 3335

COMPONENTES CURRICULARES ELETIVOS


A conquista territorial como fator de luta pelo poder
Análise do Discurso
Antropologia e História
Constituição e Educação no Brasil
Correntes do pensamento histórico
Cultura Afro-Brasileira
Cultura e Política
Cultura Literária, Sociedade e Poder na Antiguidade
Cultura Popular e História
Educação Histórica
Epistemologia e Ensino de História
Ensino de História
HEGB (História Econômica Geral e do Brasil)
HISP (História das Ideias Sociais e Políticas)
História da Ásia
História da Educação
História da Sexualidade
História das relações familiares no Brasil
História das Religiões
25
História das Religiões brasileiras
História e Audiovisual
História e Cidades
História e Cinema I
História e Cinema II
História e Fotografia
História e Gênero I
História e Gênero II
História e Imagem
História e Literatura
História e Música
História e Patrimônio
História Ibérica
História, Imagem e Imaginário
Historiografia brasileira
HMS (História dos movimentos sociais)
HSLA (História Social da Literatura e da Arte)

Inserção do profissional de história no mundo do trabalho


Leitura Dirigida I
Leitura Dirigida II
Literatura Clássica I
Literatura Clássica II
Meio-Ambiente e História
OEBGD (Organização da Educação Básica e Gestão
Democrática)
Tópicos Especiais de Antropologia
Tópicos Especiais de América Indígena
Tópicos Especiais de História Contemporânea I
Tópicos Especiais de História Contemporânea II
Tópicos Especiais de História Contemporânea III
Tópicos Especiais de História Contemporânea IV
Tópicos Especiais de Antiguidade
Tópicos Especiais de História da América I
Tópicos Especiais de História da América II
Tópicos Especiais de História do Brasil I
Tópicos Especiais de História do Brasil II
Tópicos Especiais de História do Brasil III
Tópicos Especiais de História Medieval
Tópicos Especiais de História Moderna I

26
Tópicos Especiais de História Moderna II
Tópicos especiais em Teoria da História I
Tópicos especiais em Teoria da História II

PETROLINA

1º PERÍODO
COMPONENTE CURRICULAR CH CH CH
TEÓRICA PRÁTICA AC
ARQUEOLOGIA E PATRIMÔNIO 60 30 -
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS 60 30 -
LÍNGUA PORTUGUESA NA PRODUÇÃO DE 60 - -
CONHECIMENTOS
METODOLOGIA CIENTÍFICA 60 - -
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA 60 - -
EDUCAÇÃO
ATIVIDADES ACADÊMICAS - - 30
TOTAL I 300 60 30
TOTAL GERAL 390

2º PERÍODO
COMPONENTE CURRICULAR CH CH CH AC
TEÓRIC PRÁTICA
A
ANTIGUIDADE PRÉ-CLÁSSICA 60 - -
HISTÓRIA DO BRASIL I 60 - -
TEORIA DA HISTÓRIA I 30 - -
FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 60 - -
FUNDAMENTOS ANTROPOLÓGICOS DA 60 - -
EDUCAÇÃO
ELETIVA 30 15 -
ATIVIDADES ACADÊMICAS - - 30
TOTAL I 300 15 30
TOTAL GERAL 345

3º PERÍODO
COMPONENTE CURRICULAR CH CH CH
TEÓRICA PRÁTICA AC
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 60 - -
HISTÓRIA DO BRASIL II 60 - -
TEORIA DA HISTÓRIA II 30 - -
HISTÓRIA MEDIEVAL I 60 - -
FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 60 - -
ELETIVA 30 15 -
ATIVIDADES ACADÊMICAS - - 30
TOTAL I 300 15 30
TOTAL GERAL 345

4º PERÍODO
COMPONENTE CURRICULAR CH CH CH
TEÓRICA PRÁTICA AC
DIDÁTICA 60 - -
HISTÓRIA DO BRASIL III 60 - -
HISTÓRIA MEDIEVAL II 60 - -
HISTÓRIA MODERNA I 60 - -
EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS 30 - -

27
ELETIVA 30 15 -
ATIVIDADES ACADÊMICAS - - 30
TOTAL I 300 15 30
TOTAL GERAL 345

5º PERÍODO
COMPONENTE CURRICULAR CH CH CH CH
TEÓRICA PRÁTICA AC ESTÁGI
O
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I 30 - - 70
HISTÓRIA DO BRASIL IV 60 - - -
HISTÓRIA MODERNA II 60 - - -
HISTÓRIA DA AMÉRICA I 60 - - -
HISTÓRIA DA ÁFRICA 60 30 - -
ELETIVA 30 15 - -
ATIVIDADES ACADÊMICAS - - 30 -
TOTAL I 300 45 30 70
TOTAL GERAL 455

6º PERÍODO
COMPONENTE CURRICULAR CH CH CH CH
TEÓRICA PRÁTICA AC ESTÁGI
O
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II 30 - - 70
EDUCAÇÃO INCLUSIVA 30 - - -
HISTÓRIA DA AMÉRICA II 60 - - -
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I 60 - - -
ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA DOS 60 30 - -
POVOS INDÍGENAS
PROJETO DE PESQUISA 30 80
ELETIVA 30 15 - -
ATIVIDADES ACADÊMICAS - - 30 -
TOTAL I 300 125 30 70
TOTAL GERAL 525

7º PERÍODO
COMPONENTE CURRICULAR CH CH CH CH
TEÓRICA PRÁTICA AC ESTÁGI
O
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III 30 - - 70
HISTÓRIA DA AMÉRICA III 60 - - -
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA II 60 - - -
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 60 - - -
LIBRAS 60 - - -
ELETIVA 30 15 - -
ATIVIDADES ACADÊMICAS - - 20 -
TOTAL I 300 15 20 70
TOTAL GERAL 405

8º PERÍODO
COMPONENTE CURRICULAR CH TEÓRICA CH CH
PRÁTICA ESTÁGIO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV 30 - 70
HISTÓRIA DO TEMPO PRESENTE 60 - -
HISTÓRIA DE PERNAMBUCO 60 30 -
ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO NACIONAL 60 - -
HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA 60 - -
28
SEMINÁRIO DE PESQUISA EM HISTÓRIA 30 80
TOTAL I 300 110 70
TOTAL GERAL 480

RESUMO DA DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA


PRINCÍPIOS CARGA HORÁRIA
ATIVIDADES FORMATIVAS 2.280H
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR 400H
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 400H
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 200H
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 3.280H

GARANHUNS

1° Período
Componente Curricular CH Teórica CH Prática
Introdução aos Estudos
Históricos 60h
Língua Portuguesa na
produção do conhecimento 60h
Antropologia Cultural 30h 30h
Origens:Evolução,Arqueologia
e Culturas humanas 30h 30h
Metodologia Científica 60h
Fundamentos Filosóficos da
Educação 60h
TOTAL 300h 60h

2° Período
Componente Curricular CH Teórica CH Prática
Antiguidade Pré-Clássica 60h
Historiografia 30h 30h
Fundamentos Psicológicos da
Educação 60h
Eletiva 30h
História indígena 60h
Fundamentos Antropológicos
da Educação 60h
TOTAL 300h 30h

3° Período
Componente Curricular CH Teórico CH Prática
História da África 60h 30h
Antiguidade Clássica 60h
História Medieval I 60h
História da América I 60H
Psicologia da Aprendizagem 60h
TOTAL GERAL 300h 30h
29
4° Período
Componente Curricular CH Teórico CH Prática
Didática 60h
História Moderna I 30h 30h
História Medieval II 30h 30h
Fundamentos Sociológicos
da Educação 60h
História da América II 60h
Educação das relações étnico- 30h
raciais
TOTAL GERAL 270h 60h

5° Período
Componente Curricular CH Teórica CH Prática
História Moderna II 60h
História do Brasil I 60h 30h
História e Patrimonio 60h
Prática-História e novas
abordagens educacionais 30h 30h
Teoria da História 60h
TOTAL 270h 60h

Estágio Supervisionado I CH 90 EXTRA

6° Período
Componente Curricular CH Teórica CH Prática
História e Contemporânea I 60h
Educação Inclusiva 30h
História do Brasil II 60h
Metodologia de Pesquisa em
História 60 30h
Historiografia Brasileira 60h
Prática Conquista Territorial
do Brasil 30 h 30h
TOTAL 300h 60h

Estágio Supervisionado II CH90h EXTRA

7° Período
Componente Curricular CH Teórica CH Prática
História Contemporânea II 60 h
História do Nordeste 60h
Eletiva 30h
História de Pernambuco 60h
História do Brasil III 60h
Seminário de Pesquisa I em
História 30h 60h
TOTAL 300h 60h
Estágio Supervisionado III CH 120 EXTRA
30
8° Período
Componente Curricular CH Teórica CH Prática
Seminário de Pesquisa II em
História 30h 60h
Eletiva 30h
Organização da Educação
Nacional 60h
História Contemporânea e
Tempo Presente 60h
Libras 60h
Avaliação da Aprendizagem 60h
TOTAL 300h 60h
Estágio Supervisionado IV CH 120 EXTRA

PRINCIPIOS CARGA HORARIA


ATIVIDADES FORMATIVAS 2340
PRÁTICA COMO COMPONENTE 420h
CURRICULAR
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 420h
ATIVIDADES TEÓRICO PRÁTICAS 200h
TOTAL GERAL 3.380h

ELETIVAS

Disciplinas Eletivas :

-Fundamentos Teóricos Metodológicos de EJA Cod. HG00139G

-História da Educação HG00133G

-História da Literatura e da Arte HG00155G

-História da Música Popular Brasileira HG00156G

-História das Religiões HG00157G

-História dos Movimentos Sociais HG00158G

-História e Gênero HG00159G

-História Econômica Geral e do Brasil HG 00160G


31
-Tecnologias aplicadas ao ensino de história HG00162g

CARGA HORÁRIA DA MODALIDADE SEMIPRESENCIAL


O curso de Licenciatura em História é presencial. Porém, seguindo as indicações do
Ministério da Educação, considerando o disposto no art. 81 da lei nº 9.394 de 20 de dezembro
de 1996 e no art 1º do Decreto de nº 2.494 de 10 de fevereiro de 1998 que afirma que as
instituições de ensino superior poderão introduzir, na organização pedagógica e curricular de
seus cursos superiores reconhecidos, a oferta de disciplinas integrantes do currículo que
utilizem modalidade semipresencial, com base no art. 81 da Lei n. 9.394, de 1.996, e no
disposto nesta Portaria, torna-se necessário o uso desta disposição no intuito de cumprimento
do aumento de carga horária proposta pelo curso e exigida pela legislação. Portanto, mesmo
em se tratando de um curso presencial nos fazemos valer desta legislação que no seu inciso
primeiro caracteriza que quaisquer atividades didáticas poder utilizar diferentes suportes de
informação através de tecnologias de comunicação remota. Assim, o inciso segundo afirma
que poderão ser ofertadas disciplinas, integral ou parcialmente, através da tecnologia remota,
desde que esta oferta não ultrapasse 20 % (vinte por cento) da carga horária total do curso.
Contudo, segundo o inciso terceiro, as avaliações das disciplinas ofertadas dessa forma serão
presenciais.

CORPO DOCENTE
MATA NORTE

Nome Titulação Carga Horária


Carlos André Silva de Moura DOUTOR Prof. Adjunto 40h – DE
Eliana Alda de Freitas Calado DOUTOR Profa. Adjunta 40h – DE
Igor Lapsky da Costa Francisco DOUTOR Prof. Adjunto 40h – DE
Janaina Guimarães da Fonseca e Silva DOUTOR Profa. Adjunta 40h – DE
José Maria Gomes de Souza Neto DOUTOR Prof. Adjunto 40h – DE
Kalina Vanderlei Paiva da Silva DOUTOR Profa. Associada 40h – DE
Karl Schurster Veríssimo de Sousa DOUTOR Prof. Adjunto 40h – DE
Leão
32
Magdalena Maria de Almeida DOUTOR Profa. Adjunta 40h – DE
Maria do Carmo Barbosa de Melo DOUTOR Profa. Adjunta 40h – DE
Maria Gilda de Freitas Araújo MESTRE Prof. Titular 40h
Marlene Souza de Alencar Araripe GRADUAÇÃO Prof. Auxiliar 40h
Sandra Simone Moraes de Araújo DOUTOR Profa. Adjunta 40h – DE

Nome Titulação
Carlos Bittencourt Leite Marques Mestre
Jair Gomes de Santana Mestre

PETROLINA

DOCENTE GRAU FORMAÇÃO REGIME DE TRABALHO


Ana Clara Farias Brito Mestre Mestre em Ensino, Filosofia 40h – Dedicação Exclusiva.
e História das Ciências
(UFBA). Licenciada em
História (UEFS).
Carlos Eduardo Mestre Mestre em História (UFPE). 40h.
Romeiro Pinho Bacharel em história
(UFPE). Bacharel em
Direito (UNICAP).
Edianne dos Santos Doutora Doutora em História 40h – Dedicação Exclusiva.
Nobre (UFRJ). Mestre em História
(UFRN).
Fernando Mattiolli Doutor Doutor em História 40h – Dedicação Exclusiva.
Vieira (UNESP). Mestre em
História (UNESP).
Harley Abrantes Mestre Mestre em História 40h – Dedicação Exclusiva.
Moreira (UFRN).
Joachin Melo de Doutor Doutor em História (UFSC). 40h – Dedicação Exclusiva.
Azevedo Sobrinho Neto Mestre em História
(UFCG).

33
Luciano José Vianna Pós- Pós-doutor em História 40h – Dedicação Exclusiva.
doutor (UFS). Doutor em História
(Universidad Autónoma de
Barcelona). Mestre em
História (UFES).
Licenciado em História
(UFES)
Mário Ribeiro dos Doutor Doutor em História (UFPE). 40h – Dedicação Exclusiva.
Santos Mestre em História
(UFRPE). Especialista em
História (UFRPE).
Licenciado em História
(UFPE)
Moisés Diniz de Mestre Mestre em História (UFPE). 40h.
Almeida Especialista em Ensino de
História (UPE). Licenciado
em História (UPE)
Pâmela Rocha Bagano Mestre Mestre em Psicologia 40h – Dedicação Exclusiva.
Guimarães (UFPE). Graduação em
Psicologia (UNIVASF).
Raul Goiana Novaes Mestre Mestre em História (UFPE). 40h – Dedicação Exclusiva.
Menezes Licenciado em História
(UPE).
Reinaldo Forte Doutor Doutor em História (UFPE). 40h – Dedicação Exclusiva.
Carvalho Mestre em História (UECE).
Licenciado em História
(UFC).
Tatiana Silva de Lima Mestre Mestre em História (UFPE). 40h – Dedicação Exclusiva.
Thiago Eustáquio Doutor Doutor em História (UFG). 40h – Dedicação Exclusiva.
Araujo Mota Mestre em História (UFG).

34
GARANHUNS

O Corpo Docente é formado de oito professores efetivamente trabalhando no Curso


de História , sendo dois doutores em História, um doutor em Antropologia, dois doutores em
Educação, o2 Mestres em Educação com formação em História . Neste Quadro, 05 tem
Dedicação Exclusiva e 40 horas de trabalho.

Docentes Titulação CV LATTES


Adjair Alves Doutor em lattes.cnpq.br/1871456580669507
Antropologia Cultural
Bruno Augusto Dornelas Doutor em História lattes.cnpq.br/05494195892878865
Câmara
Josualdo de Meneses Mestre em lattes.cnpq.br/3875667730353737
Silva Desenvolvimento e
Meio Ambiente
Maria Giseuda de Barros Mestre em Educação lattes.cnpq.br/7320598067155172
Machado
Luciano da Fonseca Lins Doutor em Educação http://lattes.cnpq.br/9147115226330013
Ricardo José Lima Doutor em Educação lattes.cnpq.br/1048863908643260
Bezerra
Rosa Maria Farias Mestre em Educação lattes.cnpq.br/4741517287473628
Tenório
Zélia de Oliveira Doutora em História lattes.cnpq.br/1979934173055285
Gominho

AVALIAÇÃO
O processo avaliativo desta proposta pedagógica objetiva possibilitar ao licenciando a
superação das dificuldades encontradas no processo ensino-aprendizagem, e nos resultados
alcançados pela apreensão das diversas áreas de formação, a capacidade de mobilizar os
conhecimentos construídos e vivenciados em sua formação profissional.
A verificação do desempenho discente é realizada por período letivo, da seguinte
forma:
 a frequência é obrigatória, considerando-se reprovado num componente curricular o
aluno que não comparecer, pelo menos, a 75% das aulas teóricas ou práticas,
computadas separadamente,
Cada componente curricular, o estudante será:
 Aprovado por média e dispensado do exame final, se obtiver média igual ou superior a
7,0 (sete) e 75% ou mais de frequência;
 Submetido a exame final, se obtiver média igual ou superior a 3,0 (três) e 75% ou
mais de frequência;
35
 Aprovado após exame final, se obtiver média igual ou superior a 5,0 (cinco);
 Reprovado sem direito a exame final, se obtiver média inferior a 3,0 (três) ou menos
de 75% de frequência.

ATIVIDADES DE ENSINO
As atividades de ensino do curso de licenciatura em História são desenvolvidas a
partir de aulas em sala de aula, atividades de campo, estímulo à participação de grupos de
pesquisa, estágio supervisionado, atividades complementares ao curso e o desenvolvimento
do trabalho de conclusão de curso.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O estágio, enquanto elemento essencial na formação profissional, caracteriza-se como
um momento curricular de natureza pedagógica, tendo como âncora as políticas de formação
profissional, devendo ocorrer em instituições oficiais, unidades de Ensino – espaço onde o/a
estagiário/a desenvolverá o papel de professor/a a partir da articulação teoria/prática.
Na qualidade de profissional do ensino, esse/a estagiário/a deverá ser capaz de
problematizar e propor soluções alternativas no contexto específico de sua prática, pautando-
se nos princípios da ética, da participação, do diálogo, da articulação com os conhecimentos
científicos e filosóficos, construídos ao longo da história da humanidade na perspectiva de
efetivação da interdisciplinaridade. Com efeito, o estágio curricular, num contexto amplo,
deverá concretizar o movimento prática–teoria / prática-ação / reflexão-ação.
Para tanto, o estágio representa um processo de formação profissional dos/as graduandos/as,
consolidando-se a partir das atividades desenvolvidas in locus e que não se restringem apenas
à sala de aula, mas a toda uma dinâmica evocada pela escola, ou seja, ao planejamento, à
avaliação das situações didáticas, à organização administrativa e pedagógica entre outras.
Nesse sentido, o artigo 1º e 2º da LDB, bem como o artigo 3º, XI, e tal como expressa, sob o
conceito no parecer CNE/CP 9/2001, o estágio curricular é o momento de efetivar, sob a
supervisão de um/a profissional experiente, um processo de ensino-aprendizagem, que se
tornará concreto e autônomo quando da profissionalização desse/a estagiário/a. Com isso,
serão promovidas formas internas de debate na instituição de origem, nas instituições campo
de estágio, nos grupos de estágio no sentido de socializar, refletir e discutir a produção do
conhecimento desenvolvido pelos/as estagiários/as.

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O trabalho de conclusão de curso é um rito importante para a consolidação dos estudos
desenvolvidos pelos alunos ao longo do curso. Ele propicia o desenvolvimento de questões
específicas, que acompanham as escolhas do aluno, estimulados pela relação com um
professor orientador, que acompanhará o desenvolvimento do trabalho. Cada unidade de
ensino, consultando seus plenos, propôs modelos distintos de Trabalho de Conclusão de
Curso, considerando os projetos desenvolvidos em cada unidade e a disponibilidade do corpo
docente.

MATA NORTE E PETROLINA

No campus mata norte e no campus Petrolina, existem quatro opções para elaboração de
Trabalho de Conclusão do Curso, que levam em consideração os métodos tradicionais de
pesquisa, o estímulo a formação profissional e o uso das tecnologias de informação. São elas:
 Monografia
 Artigo científico
 Relatório de atividades do estágio
 Produção de conteúdo audiovisual

Todas as modalidades demandam uma banca de avaliação, formada por dois professores:
o orientador do trabalho e um professor, que pode ser interno ou externo ao curso de História.
As regras de elaboração de cada material podem ser vistas no anexo deste documento.

GARANHUNS

O campus Garanhuns adota a modalidade de trabalho monográfico como Trabalho de


Conclusão de Curso, demandando uma banca de avaliação, composta por dois professores: o
orientador do trabalho e um professor, que pode ser interno ou externo ao curso de História.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As atividades complementares referem-se às atividades de aprofundamento em áreas
específicas de interesse dos estudantes, que compõem a carga horária curricular destinada a
percursos diferenciados de aprendizagem, com significados e modos próprios de organização

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do trabalho discente que possibilitem a formação de competências além das previstas no
projeto do curso.
A Resolução do MEC Nº 2, de 1º de julho de 2015, que define as Diretrizes
Curriculares Nacionais para os cursos de licenciatura, em seu artigo 13, inciso IV, estabelece
o mínimo de 200 (duzentas) horas de atividades complementares de aprofundamento em áreas
específicas de interesse dos estudantes, denominado núcleo de estudos integradores para
enriquecimento curricular, por meio da iniciação científica, da iniciação à docência, da
extensão e da monitoria, entre outras.

ATIVIDADES DE PESQUISA

MATA NORTE
O curso de história possui dois grupos de pesquisa e, o GEHSCAL (Grupo de Estudos
em História Sociocultural da América Latina), e o Leitorado Antiguo (Grupo de Ensino,
Pesquisa e Extensão em História Antiga e Medieval); e três laboratórios: o TEMPO/UPE
(Laboratório de Estudos do Tempo Presente), o Laboratório de Estudos da História das
Religiões (LEHR), e Laboratório de Ensino de História. Todos possuem salas próprias e
bibliotecas setoriais.

GEHSCAL (Grupo de Estudos em História Sociocultural da América Latina


O grupo mais antigo do curso é também o grupo de pesquisa em história mais antigo da
UPE, fundado em 2004 e consolidado nacional e internacionalmente. O mesmo é coordenado
por Kalina Vanderlei Silva e Karl Schurster, e integrado por uma rede de pesquisadores de
instituições nacionais e internacionais, além dos docentes da UPE, distribuídos em linha de
pesquisa que abordam a colonização, tempo presente, história das religiões, questões de
etnicidade e gênero.
Em termos de estrutura e acervos, o GEHSCAL dispõe de sala equipada com
computador próprio, conectado à internet, impressora, e acervo bibliográfico particular, além
de coleção documental digitalizada reunida a partir dos resultados de diferentes projetos de
pesquisa que, desde 2004, têm focado a salvaguarda e disponibilização de cópias digitais de
manuscritos coloniais raros relativos a Pernambuco e à história da sociedade açucareira.
O acervo do grupo reúne:
-Acervo digital do Projeto Resgate Barão de Rio Branco relativo à Capitania de
Pernambuco;
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-Acervo fotográfico digital do Projeto Documento Digital composto pelos livros da
Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, da Irmandade do Santíssimo Sacramento
do Recife, livros de ordens régias, atas das câmaras de Olinda e Recife, entre outras coleções
referentes aos séculos XVII a XIX e pertencentes originalmente ao APEJE (Arquivo Público
Jordão Emerenciano), ao Iphan-PE e ao Arquivo da Igreja de Santo Antonio do Recife;
-Coleção de manuais barrocos e cronistas coloniais digitalizados;
Além disso, o GEHSCAL abriga a sede do Sistema de Consulta Prosopográfica Colonial,
SINCOP/CNPq/UPE, um sistema virtual de consulta de dados biográficos de personagens
históricos oriundos da Capitania de Pernambuco que pretende facilitar a pesquisa histórica,
catalogando e disponibilizando referências relativas à documentação colonial acerca dessa
região; documentação espalhada em diferentes acervos nacionais e estrangeiros; e é
responsável também pelo Laboratório de Ensino de História da UPE/Mata Norte, atualmente
sob coordenação de docente vinculado grupo.
Um dos principais projetos do GESCHAL deu origem ao SICONP. O Sistema de
Consulta Prosopográfica Colonial, SICONP/CNPq/UPE, é um sistema de consulta de dados
biográficos de personagens históricos, especificamente aqueles oriundos da Capitania de
Pernambuco. Seu objetivo primeiro é construir uma base de referências prosopográficas que
possa servir de suporte à pesquisa em História Social, Moderna e Colonial. Voltado para a
comunidade de historiadores, esse sistema pretende facilitar a pesquisa histórica, catalogando
e disponibilizando referências relativas à documentação colonial acerca dessa região;
documentação espalhada em diferentes acervos nacionais e estrangeiros. Nascido a partir do
projeto Sistema de Consulta Prosopográfica: Perfil Social, Trajetória e Documentação de
Pernambuco Colonial (1640-1822), financiado pelo Edital Universal/CNPq-2011 e
desenvolvido pelos pesquisadores do GEHSCAL (Grupo de Estudos em História
Sociocultural da América Latina-UPE), o SICONP pretende disponibilizar, além das
referências prosopográficas, também transcrições de documentos e, gradualmente, cópias
digitalizadas dos mesmos. Seu banco de dados já está no ar, e é continuamente atualizado:
http://www.projetosiconp.org/index.php

Leitorado Antiguo (Grupo de Ensino, Pesquisa e Extensão em História Antiga e


Medieval)
Em 2006 foi fundado o Leitorado Antiguo – Grupo de Ensino e Extensão em História
Antiga e Medieval, grupo de pesquisa coordenado por José Maria Gomes de Souza Neto e

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pioneiro da temática em Pernambuco. Integrado por catorze pesquisadores de diversas
instituições nacionais, UPE-Campus Mata Norte, UPE-Campus Petrolina, UERJ, UFPI,
UNIFAP, PUCRS, além de colaboradores estrangeiros, tem possibilitado aos pesquisadores e
alunos intenso diálogo nacional e internacional. As pesquisas desenvolvem-se em quatro
linhas:
1. A Tradição Épica no Mediterrâneo Antigo: Relações entre Performatividade,
Sociedade e Escrita.
2. Historiografia Medieval.
3. Literatura e civilização
4. Literatura Sapiencial Chinesa

TEMPO/UPE (Laboratório de Estudos do Tempo Presente)


Também integrado ao GEHSCAL, está o Laboratório de Tempo Presente, sob
coordenação do professor Karl Schurster. O TEMPO/UPE é o primeiro laboratório de
pesquisas voltados para o estudo de política internacional, conflitos e ditaduras, localizado no
interior do Estado de Pernambuco. Buscando formar pesquisadores de excelência, o
TEMPO/UPE está voltado em primeiro lugar para um mapeamento do chamado tempo
presente na América do Sul, através da metodologia comparativa, estudo e acompanhamento
de conflitos internacionais, história e historiografia das ditaduras do século XX e XXI, além
de buscar analisar novos objetos e problemas da história como a relação política e esportes (já
desenvolvemos pesquisas sobre a história social do futebol), história e cinema e biografias
políticas. O TEMPO/UPE conta com uma sala própria dispondo de um acervo de jornal El
País par consulta dos pesquisadores, consulta a bases de dados em política internacional,
Stratfor, biblioteca própria com mais de 100 exemplares de temáticas que envolvem as
pesquisas em andamento, além de computador, internet e impressora para usos dos alunos e
professores.

Laboratório de Estudos da História das Religiões (LEHR)

Fundado em 2016 pelo Prof. Dr. Carlos André Silva de Moura, o Laboratório de
Estudos da História das Religiões (LEHR) é o primeiro centro de pesquisa sobre o tema na
área de história em Pernambuco. O LEHR mantém atividades interinstitucionais com
pesquisadores de universidade brasileiras e estrangeiras, como a UPE – Campus Petrolina,
UNICAMP, UFPR, UNICAP, UFRPE e Universidade Católica Portuguesa.

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Atualmente o LEHR a sedia uma das regionais do Centro de Estudos em história
Cultural das Religiões (CEHIR), que também tem a direção nacional do Prof. Dr. Carlos
André Silva de Moura, em conjunto com docentes de outras instituições. Tal parceria foi
fundamental para a realização do Iº Encontro Nacional do CEHIR, que teve o apoio
interinstitucional e organização do LEHR.
Deste 2016 o laboratório comporta projetos na área de ensino, pesquisa e extensão,
com a participação de discentes em diversos períodos do curso de Licenciatura em História. É
importante enfatizar que o objetivo do LEHR é compreender as religiões como produto e
representação de uma cultura, com análise deste conceito a partir das propostas da História
Cultural. Em dois anos de atividades, o laboratório apresentou as seguintes produções:

PETROLINA

O campus Petrolina possui dois grupos de estudos certificados pelo CNPq, um


laboratório de ensino e pesquisa em história, além de grupos de estudos internos que abordam
diversas temáticas e metodologias da história e da produção historiográfica. A saber:

HISTÓRIA E MEMÓRIA
Fundado no ano 2006, o Grupo História e Memória (certificado pelo CNPq), do Colegiado de
História da UPE/Campus Petrolina, atualmente é liderado pelo Prof. Dr. Luciano José Vianna
e pelo Prof. Dr. Thiago Eustáquio Araújo Mota, e conta com duas linhas de investigação.
Linha História, Poderes e Culturas: Esta linha de pesquisa relaciona os aspectos históricos e
historiográficos dos conceitos de poder e cultura, vistos como norteadores de muitas das
problemáticas relacionadas ao âmbito histórico. Neste sentido, esta linha de pesquisa almeja
favorecer e estimular diversos estudos relacionados a estes conceitos, a partir de uma
diversidade de abordagens temporais e espaciais, de acordo com as atividades dos
pesquisadores vinculados à mesma. Linha Memória, Educação e Representações: A linha de
Pesquisa, Memórias, educação e representações, abarca estudos sobre História e educação os
quais apresentam suas perspectivas na interação entre a fabricação das representações e a
constituição das memórias no Vale do São Francisco, compreendendo a memória como fruto
da ação das representações, expressão dos sentidos historicamente construídos, segundo
Roger Chartier. Essas pesquisas, no âmbito da História e do ensino de História, se
desenvolvem a partir de várias fontes arquivisticas. Os integrantes das linhas de pesquisa são

41
professores do próprio Colegiado de História da UPE/Petrolina, assim como de outros
colegiados (Geografia, por exemplo) e de outros campi (Garanhuns e Mata Norte).

GRUPO DE ESTUDOS EM FESTAS E RELIGIOSIDADES (GEFRE)

O Grupo de Estudos e Pesquisa em Festas e Religiosidades surgiu da necessidade de


agregar os pesquisadores e estudantes interessados nesses temas de pesquisa. Nossa missão é
de fortalecer o campus Petrolina da UPE como um espaço que fomenta o debate, além de
estimular a formação e a especialização dos nossos discentes no ensino e na pesquisa
histórica.
Tem ainda como objetivo, reunir estudantes e pesquisadores que se debruçam no
estudo das festas populares e das religiões no Brasil, como problemas históricos relevantes,
considerando as especificidades como cada grupo social se apropria das práticas culturais e
religiosas e as representam, reorganizando-as de acordo com os seus interesses particulares.
Propomos ainda um espaço de reflexão para discutir pesquisas sobre a historiografia
da religião e das religiosidades, escrita, práticas, representações, linguagens e devoção
religiosa, além de abordar os usos do discurso religioso na contemporaneidade,
principalmente, no que diz respeito às questões da liberdade e da intolerância religiosa.
O Gefre é liderado pela Dra. Edianne dos Santos Nobre, tendo como vice-líder o Dr.
Mário Ribeiro dos Santos, e foi certificado pelo CNPq em 2016.

LABORATÓRIO DE ENSINO E PESQUISA EM HISTÓRIA (LEPHI)


O Laboratório de Ensino e Pesquisa em História (LEPHI) vinculado à Universidade do
Pernambuco – Campus Petrolina é um espaço para estudo, pesquisa e produção de
conhecimento. Possui um acervo composto basicamente por material bibliográfico, sobretudo,
livros, monografias e periódicos com temas que transitam em diferentes universos: histórico,
filosófico, político, cultural, econômico e antropológico.
A documentação reunida está disponível para toda comunidade acadêmica da UPE,
entre eles estudantes da graduação, especialização e mestrado, assim como outros públicos
interessados em consultar o acervo no intuito de contribuir com o processo de aprendizagem e
ensino acadêmico, escolar e sociedade em geral.
A ideia da atual gestão é ampliar o acervo físico existente incorporando outras
tipologias de documentos, a exemplo de jornais, fotografias e material audiovisual, e criar
banco de dados digital, que contemple não somente jornais, livros, revistas, monografias,
42
teses e dissertações, mas também mapas, fotografias, cartas, entre outras fontes no intuito de
investir na construção de uma memória que contemple diferentes aspectos da história da
região do Médio São Francisco, destacando as práticas cotidianas dos múltiplos segmentos
sociais.

ARCHIVUM: Grupo de Estudos em História, Arquivologia e Documentação


Judiciária

Criado no início de 2017, o ARCHIVUM se propõe a estudar as interfaces entre


história e arquivologia visando à discussão de conceitos e perspectivas teóricas que compõe a
construção dos arranjos arquivísticos no Brasil, tendo como referência os padrões do
Conselho Internacional de Arquivos e da Norma Brasileira de Descrição Arquivística
(NOBRADE).
Liderado pelo Me. Raul Goiana Novaes Menezes, atualmente desenvolve pesquisas
para a organização, higienização, catalogação e descrição sumária do acervo de processos
judiciais da Comarca de Petrolina entre os anos de 1881 e 1946, bem como o
desenvolvimento de pesquisas relacionadas a história da justiça e do direito em Pernambuco,
além de aspectos da história social regional.

GRUPO DE ESTUDOS SOBRE ÉPICO E PERFORMATIVIDADE (GEEPA)

O Grupo de Estudos sobre Épico e Performatividade na Antiguidade (UPE - campus


Petrolina), liderado pelo Dr. Thiago Eustáquio Araújo Mota, tem como escopo os alunos da
licenciatura em História, mas está aberto à participação de toda a comunidade acadêmica,
especialmente alunos dos cursos de Letras, Pedagogia, Geografia. Extremamente profícuo, o
debate interdisciplinar amplia o leque de possibilidades de leitura do objeto discutido e
aprofunda a complexidade de reflexão dos envolvidos. O GEEPA atua como suporte às
Disciplinas de História Antiga I e História Antiga II e espaço interdisciplinar de discussão
aberto à comunidade acadêmica. As reuniões regulares do Grupo de Estudos (semanais)
visam instrumentalizar o licenciando em História a partir do contato com a documentação
primária e o diálogo fértil com a historiografia de forma aprofundar sua reflexão crítica e
aprimorar sua prática docente. Para os estudos direcionados, buscamos especialmente
traduções bilíngues seja do grego para o português, como do latim para o português, de forma
a aumentar a familiaridade dos alunos com as línguas clássicas com reuniões às sextas feiras a

43
noite, tem utilizado o espaço do LIFE que possibilita uma excelente disposição para os
debates.

GRUPO DE ESTUDOS DE HISTÓRIA E ARTE (GEHARTE)

A articulação do Grupo de Estudos de História e Arte – GEHARTE, na UPE/Campus


Petrolina, é uma das realizações do Projeto de Pesquisa Modernidade, imagem e literatura:
interfaces possíveis. Temos como principais metas consolidar pesquisas sobre História da
Arte na Universidade de Pernambuco – UPE a partir de reuniões semanais e com enfoque em
linhas de estudo tais quais historiografia e imagem, polêmicas literárias, teoria e história da
arte, cinema e modernidade. Buscamos também inscrever projetos em processos seletivos de
obtenção de recursos para a realização de pesquisa direcionados ao público discente através
de editais disponibilizados pela UPE/Petrolina e outras instituições, como CNPq, bem como
Promover debates e atividades desenvolvidos no GEHARTE para públicos internos e externos
da UPE/Campus Petrolina, contando com a colaboração de pesquisadores de outras
instituições. Desse modo, estamos promovendo uma série de encontros periódicos para a
discussão de textos literários, filmes, artes visuais e bibliografia que contemplem a temática
da cultura moderna do século XVI ao início do XX.
Durante parte do II Semestre de 2016, foram realizados encontros para discussão
bibliográfica no âmbito da história e teoria da arte com alunos do Campus e a colaboração de
docentes externos, principalmente do Laboratório de História e Arte – LABHARTE da
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC por meio de videoconferências. No ano de
2017, paralelo aos debates bibliográficos, consolidamos parceria acadêmica com o Spatio
Serti: Grupo de Estudos em Medievalística, coordenado pelo prof. Dr. Luciano José Vianna.
Um dos resultados desta articulação foi a aprovação de PFA para o I Colóquio de História
Cultural da UPE/Campus Petrolina: planejado para dezembro do citado ano. Também foram
realizados a videoconferência “Mediações culturais entre literatura russa e escritores
brasileiros” para o LABHARTE/UFSC e ministrado o Minicurso Literatura, História e
Cotidiano: sugestões temáticas e teóricas durante o I Encontro de Pesquisadores de Festas e
Religiosidades do Vale do São Francisco.

MARXISMO E HISTÓRIA AGRÁRIA NO CONTEXTO REGIONAL

Enfocar a história agrária, vinculando-a ao contexto no qual estamos inseridos, com o


intuito de incentivar a produção nas áreas de história econômica e social em nossa localidade.
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Abordar aspectos conceituais e metodológicos quanto referentes à pesquisa sobre a temática,
partindo do referencial teórico marxista, destcando a tese do capitalismo burocrático.

OBJETIVO GERAL:
Aprofundar os conhecimentos na área da história agrária, vinculando-os a realidade
econômica e social local.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Enfocar a história agrária como um campo da produção historiográfica, resgatando a evolução
dos estudos da temática no Brasil.
Abordar a questão agrária partindo do referencial teórico marxista, mais especificamente da
tese do capitalismo burocrático.
Buscar compreender a relação entre a história agrária e a história local.

CONTEÚDOS
História agrária como campo historiográfico
Questão agrária e marxismo.
Questão agrária no Brasil.
História agrária e história local.

SPATIO SERTI – GRUPO DE ESTUDOS EM MEDIEVALÍSTICA

O Spatio Serti - Grupo de Estudos em Medievalística, coordenado pelo Prof. Luciano


José Vianna, tem como objetivo estabelecer um espaço de debate acadêmico sobre o Medievo
e os estudos medievais no âmbito do campus da UPE/Petrolina, assim como promover a
integração com outros campi da UPE e outras universidades. Suas atividades se iniciaram em
maio de 2016 e as reuniões do grupo ocorrem às segundas-feiras, na sala do LIFE, das 18:15
às 19:00. Os integrantes do grupo desenvolvem suas pesquisas em diversos âmbitos, tais
como Iniciação Científica, Monitoria e Monografia. Ademais, nos eventos realizados no
campus Petrolina sempre são ofertadas atividades desenvolvidas no grupo através de palestras
e minicursos. Atualmente, nossas linhas de estudo são: Históriografia Medieval e a Escrita da
História no Medievo; História das Mulheres; O Medievo no Cinema; Iconografia Medieval;
Cultura Política Medieval; Ensino de História Medieval. Sobre as atividades realizadas
durante o ano de 2016, apresentamos os cursos introdutórios intitulados "Historiografia

45
Medieval" (também ministrado no III Encontro de História Antiga e Medieval de
Pernambuco, no campus de Mata Norte, e "Introdução à História das Mulheres", e atualmente,
no primeiro semestre de 2017, estamos apresentando o curso "Introdução à Arte e à
Arquitetura Românica e Gótica" e posteriormente, no segundo semestre, continuaremos
nossas atividades com o curso "História da Arte Medieval". Ao mesmo tempo, durante o ano
de 2017 consolidamos uma parceria acadêmica com o GEHARTE - Grupo de Estudos de
História e Arte, coordenado pelo Prof. Joachin Azevedo, do mesmo colegiado, sendo que uma
dos resultados desta articulação foi a aprovação do PFA para o I Colóquio de História
Cultural da UPE/Campus Petrolina, planejado para dezembro deste ano e com previsão de
periodicidade anual.

GRUPO DE ESTUDO PODERES E INSTITUIÇÕES NA AMÉRICA


PORTUGUESA

Este grupo de estudo tem como objetivo central promover o debate com base na
historiografia sobre a organização das instituições administrativas e seus agentes na América
portuguesa. Especificamente o grupo visa proporcionar um aprofundamento na análise
historiográfica sobre o tema; compreender como a política administrativa foi sendo
desenvolvida pelo Estado português e seus representantes no período colonial no Brasil;
discutir sobre as práticas e os ritos nas diversas instituições do Estado português. O grupo de
estudo também visa promover a participação dos alunos através da realização de atividades
integrada as atividades desenvolvidas de fortalecimento e vivencia pedagógica do
componente curricular de História do Brasil I. Tais atividades poderão incluir: aulas práticas,
de campo (visitas técnicas), colóquio, encontro de estudos, oficinas, palestras, seminários,
simpósios e similares, com carga horária mínima de 4h (quatro horas), passíveis de ser
incorporadas à certificação de carga horária para as Atividades Acadêmicas, Científicas e
Culturais – AACC, atividades integradoras ou atividades complementares. As razões que
motivam este projeto são definidas a partir da relevância que esta pesquisa tem para a reflexão
histórica e da compreensão de um momento histórico que precisa ser reconstruído pela analisa
e investigação historiográfica. Portanto, dentro da perspectiva das relações institucionais o
estudo sobre a organização das estruturas de poderes e das instituições na história do Brasil é
de suma importância pelo fato de possibilitar nas áreas de conhecimento das Ciências
Humanas e especificamente no curso de História da UPE Campus Petrolina com base no
componente curricular da disciplina de História do Brasil I.

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ATIVIDADES DE EXTENSÃO

A política de extensão adotada pelo curso segue a política nacional de extensão,


estabelecida no Fórum Nacional de Extensão, realizado em 2012, em Manaus, bem como o
Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) da instituição que segue as mesmas diretrizes.
O conceito de extensão compartilhada nacionalmente diz respeito às discussões
estabelecidas no Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de Educação
Superior Brasileiras (FORPROEX), publicado em novembro de 1999:

a Extensão Universitária sob o princípio constitucional da


indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, é um processo
interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político que promove
a interação transformadora entre Universidade e outros setores da
sociedade. (RENEX, p. 28).

Em consonância com as definições decorridas do XXXVII Encontro Nacional do


FORPROEX - Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições de Educação Superior
Públicas Brasileiras, entre os dias 20 e 22 de maio de 2015, e em cumprimento à estratégia 7,
da meta 12, do Plano Nacional de Educação (PNE), os pró-reitores de extensão assumiram o
compromisso de dedicar 10% da carga horária dos Projetos Pedagógicos de Curso à extensão,
sendo essa, também, a orientação da Universidade de Pernambuco.
As diretrizes que devem orientar a formulação e implementação das ações de Extensão
Universitária, pactuadas no FORPROEX, de forma ampla e aberta (FÓRUM, apud
NOGUEIRA, 2000), são as seguintes:

• Interação Dialógica,
• Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade,
• Indissociabilidade Ensino-Pesquisa-Extensão,
• Impacto na Formação do Estudante e
• Impacto e Transformação Social.

Ainda se encontra em discussão na Pró-Reitoria de Extensão e Cultura qual será a


política de implantação dos 10% de atividades de extensão a serem incorporadas aos PPCs
47
dos cursos de graduação da UPE. Diante disso, a publicação desta resolução balizará a
elaboração da proposta do curso para o desenvolvimento de suas atividades extensionistas.
Desde já, pode-se afirmar que tais ações serão executadas sob a forma de programas, projetos,
cursos, eventos e prestação de serviços, que poderão ser inseridos em componentes
curriculares existentes no curso.

INFRAESTRUTURA

MATA NORTE

No ano de 2012 o Campus Mata Norte, da Universidade de Pernambuco transferiu


suas atividades para um novo endereço, localizado na Rua Amaro Maltez, 201–Centro,
Nazaré da Mata/PE, Cep: 55.800-000. O novo prédio foi inaugurado no dia 15 de agosto de
2011.
O terreno de 03 (três) hectares foi doado pela prefeitura do município de Nazaré da
Mata e financiado pelo Ministério da Educação (MEC). O projeto total do prédio teve
investimento de R$ 2.389.087,83.
Atualmente tem a sua infraestrutura composta por: 01 (um) prédio administrativo com
passarelas de circulação e ligação com os blocos A e B, 01 (uma) área de convivência e uma
01 (uma) quadra poliesportiva.
O bloco A, possui 03 (três) andares com escadas e 01 (um) elevador. No térreo se
encontra um (01) laboratório de Informática, uma (01) biblioteca, um (01) auditório, salas de
pesquisa e Secretarias das Coordenações de Graduação e Pós-Graduação. No primeiro andar
são sete (07) salas de aula, uma (01) sala do Pibid/Life -Laboratórios Interdisciplinares de
Formação de Educadores, ambos programas da Capes para formação de professores, além de
salas de pesquisa e de apoio didático. O segundo e terceiro andar possuem oito (08) salas de
aula, cada um.
O bloco B também é acessado com passarelas e rampas. No térreo se encontra, uma
(01) sala de aula, o Laboratório de Botânica, um (01) Laboratório de Informática, quatorze
(14) salas de atendimento professor/aluno. Para o primeiro andar o acesso é realizado através
de escada e possui três (03) laboratórios: de Bioquímica, de Biotecnologia e Zoologia e duas
salas de aula.
Atualmente, está sendo construído o Bloco C.

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Os cursos desenvolvem suas atividades no campus Mata Norte da UPE com as salas
de aula equipadas com recursos audiovisuais. Conta com biblioteca, uma sala para cada
coordenação do curso, um laboratório de informática, um auditório para palestras e outros
eventos, uma sala de apoio e convivência para docentes, salas para pesquisas (com seus
respectivos laboratórios), salas para atendimento ao aluno e quinze laboratórios. Com a
construção do novo prédio do Campus, estão previstas novas instalações que incluem a
instalação de novos laboratórios específicos para cada do curso.
Para o desenvolvimento dos cursos de licenciatura no Campus Mata Norte, as salas de
aula, a biblioteca e os demais espaços possuem dimensionamento adequado de acordo com a
necessidade, devidamente equipados com ar condicionado, mobiliário, iluminação,
equipamento de áudio visual e equipamento de prevenção a incêndio.
O Campus Mata Norte é composto por 24 salas de aulas amplas, iluminadas, arejadas
e equipadas com computador, projetor de multimídia e data show.
O Campus Mata Norte conta com um auditório com duzentas poltronas equipado com
computador, projetor de multimídia, ar condicionado, câmara e monitor para vídeo
conferência.
O laboratório de informática do Campus Mata Norte tem capacidade instalada para 50
usuários, com TV, DVD, computador, projetor de multimídia e retroprojetor. E, como
extensão da biblioteca do Campus, propicia pesquisas no portal de periódicos da Capes e
outros portais para pesquisa on line.
O curso de história possui dois grupos de pesquisa e, o GEHSCAL (Grupo de Estudos
em História Sociocultural da América Latina), e o Leitorado Antiguo (Grupo de Ensino,
Pesquisa e Extensão em História Antiga e Medieval); e três laboratórios: o TEMPO/UPE
(Laboratório de Estudos do Tempo Presente), o Laboratório de Estudos da História das
Religiões (LEHR) e Laboratório de Ensino de História. Todos possuem salas próprias e
bibliotecas setoriais.
O SAT faz parte da Escolaridade Geral, a qual é responsável pela organização, suporte
técnico e reserva de salas e de equipamentos eletrônicos (computadores, multimídias e
retroprojetores), destinados às atividades de ensino, pesquisa e extensão. Além dos
equipamentos disponíveis em sala de aula, o SAT dispõe de equipamentos audiovisuais para
reserva e reposição para atender a todos os cursos, conforme Quadro II, a seguir:
EQUIPAMENTO Quantidade
(sala de aula e reserva)
Retroprojetores 04
49
Projetor de Multimídia 20
Televisores 03
DVD 06
Caixas de som 06
Notebook 03
Mesa de som 01
Micro system 03
Microfone 03

Biblioteca
A Biblioteca do Campus Mata Norte (Monsenhor Petronilo Pedrosa) é uma unidade
setorial, interligado pelo sistema PERGAMUM. Tem como principal objetivo atuar como
suporte para as atividades de ensino, pesquisa e extensão para os cursos Superior no Campus
Mata Norte.
A Biblioteca ocupa uma área física total de 264,96 m², sendo 60m2 destinados à
leitura e estudos e 204,96m², para acervo, balcão de atendimento ao público, sistema de
segurança e setor de processamento técnico. É estruturada da seguinte forma: serviço de
empréstimo, coleção de consulta, acervo circulante, salão de estudos, área administrativa e
mesas para estudo em grupo.
Aberta ao público de segunda à sexta-feira das 9h às 12h e 13h às 21:30min e aos
sábados de 8h às 12h e 13h às 16h com acesso livre ao acervo, disponibilizando uma coleção
com títulos nacionais e internacionais para os cursos de graduação e pós-graduação.
Para melhor realização das atividades a biblioteca conta com um corpo funcional de
02 bibliotecárias, 02 assistentes administrativos e 1 estagiário trabalhando nos três turnos.
Entre os principais serviços disponibilizados pela biblioteca estão: Consulta ao acervo;
reservas e renovações presenciais e por telefone; empréstimos domiciliares; pesquisa
bibliográfica; orientação ao uso do Portal de Periódicos da Capes; orientação sobre
normalização de documentos - esse serviço visa à elaboração de referências bibliográficas,
citações, apresentação gráfica de trabalhos acadêmicos de acordo com as normas da ABNT e
elaboração de ficha catalográfica de acordo com o AACR-2, buscando esclarecer dúvidas.

Público

A Biblioteca atende a alunos de graduação e pós-graduação, docentes, servidores


técnico-administrativos da UPE e a comunidade em geral.

Acervo Específico
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A composição do acervo busca atender ao critério de um exemplar da bibliografia
básica para cada 6 (seis) alunos previstos para cada turma. A bibliografia básica indicada nos
projetos contempla pelo menos 3 (três) títulos indicados conforme recomendação do
Ministério da Educação (2016).
O acervo da biblioteca é atualizado regularmente através de compra, doação ou
permuta, buscando contemplar sempre as edições mais recentes ou a edição recomendada pelo
professor. O processo de compra ocorre através das sugestões oriundas dos alunos, técnicos e
docentes sendo realizado por pregões eletrônicos.
O acervo é composto por livros, folhetos, teses, CDs, DVDs e periódicos
especializados nas respectivas áreas de atuação do Centro, conforme dados a seguir:

QUADRO 01: ACERVO DE TÍTULOS E EXEMPLARES POR ÁREA DO


CONHECIMENTO DO CNPq
Área do conhecimento do CNPq Acervos Exemplares
(títulos)
Ciências Exatas e da Terra 331 1980
Ciências Biológicas 170 552
Engenharia / Tecnologia 15 60
Ciências da Saúde 60 218
Ciências Agrárias 12 50
Ciências Sociais Aplicadas 843 3470
Ciências Humanas 1902 10745
Linguística, letras e Artes 1122 3950
TOTAL 4.455 21.025

Periódicos
QUADRO 03: TABELA DE PERIÓDICOS POR ÁREA DE CONHECIMENTO
IMPRESSO
Área do conhecimento do CNPq Periódicos
Ciências Exatas 10
Ciências Biológicas 20
Ciências Humanas 10
Linguística, Letras e Artes 10
Multidisciplinar 05
TOTAL 55

Periódicos Eletrônicos
A biblioteca tem acesso ao Portal de Periódicos da Capes disponível em
www.periódicos.capes.gov.br que possui um dos maiores acervos de publicações científicas
51
do mundo. São mais de 24 mil títulos, com trabalhos abrangendo todas as áreas do
conhecimento, disponibilizados em versão integral. Os usuários cadastrados na instituição
podem realizar acesso remoto ao Portal de periódicos da Capes.

Serviços oferecidos
 Pesquisa no Portal de Periódicos da CAPES para acesso ao texto completo das
publicações científicas nacionais e estrangeiras;
 Pesquisa online ao catálogo da biblioteca;
 Serviço de renovação e reserva de livros via internet;
 Acesso disponível pela Intranet aos serviços;
 Participação em redes bibliográfica (PERGAMUM,)
 Orientação na normatização de trabalhos acadêmicos;
 Reserva da bibliografia usada nos cursos ;
 Livre acesso ao acervo, possibilitando ao usuário o manuseio das obras;
 Capacitação de usuários no uso do Sistema;
 Catalogação na fonte;
 Visitas dirigidas;
 Empréstimo domiciliar
 Treinamento em bases de dados;
 Disponibiliza acesso a rede Wireless.

O Campus Mata Norte, atualmente, conta um total de quinze laboratórios de ensino e


pesquisa em funcionamento, dos quais cinco atendem ao curso de Licenciatura:
História GEHSCAL – Grupo de Estudo de História sócio cultural da América
Latina
Leitorado Antiguo – Grupo de ensino, pesquisa e extensão em
História Antiga e Medieval.
TEMPO/UPE (Laboratório de Estudos do Tempo Presente)
Laboratório de Estudos da História das Religiões (LEHR)
Laboratório de Ensino de História
OUTROS Laboratório de Informática (uso geral)

Os referidos laboratórios de ensino e pesquisa têm como objetivo possibilitar a prática


nas diversas dimensões disciplinares, oferecendo aos alunos de licenciatura à ampliação dos
conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas, além de permitir atividades extras como
monitorias, pesquisas e minicursos.
52
PETROLINA

O campus Petrolina está localizado na BR-203, KM 2, s/n, CEP 56328-903, na área


urbana do município, mais precisamente no bairro denominado Cidade Universitária. Suas
instalações contemplam quatro prédios, entre salas administrativas, laboratórios e salas de
aula, dois pátios de estacionamento, duas quadras poliesportivas – sendo uma delas coberta -,
um auditório de grande porte e um campo experimental de atividades práticas.
Os cursos de graduação passaram a contar no ano de 2012 com dois novos blocos de
salas de aula, todas climatizadas, com toda infraestrutura de acessibilidade, incluindo rampas
e elevadores e vagas de estacionamento para deficientes físicos.
Apresentamos abaixo os aspectos físicos destinados ao uso do curso de história:
INSTALAÇÃO QUANTIDADE CAPACIDADES OBSERVAÇÕES
Salas de aula 4 60 ALUNOS Todas as Salas de aulas
possuem ar-condicionado
e equipamento de data-
show fixo.
Laboratório de 1 40 ALUNOS 20 computadores
Informática disponibilizados em sala
climatizada.
Laboratório de 1 20 ALUNOS Acervo de livros,
história documentação,
periódicos e monografias
dos alunos do curso.
Laboratório 02 120 PESSOAS Duas salas com
Interdisciplinar de disposição de materiais
Formação de eletrônicos e recursos
Educadores (LIFE) para educação especial e
inclusiva.
Secretaria dos 1 4 SERVIDORES Sala de apoio as
colegiados ADMINISTRATI atividades dos cursos de
VOS graduação do campus.
Colegiado de 1 15 Sala para funcionamento
história PROFESSORES administrativo do
colegiado.
Sala de projeção 1 60 Sistema de
de videoconferência TV.
videoconferência

Além do exposto anteriormente o campus dispõe da Biblioteca Professora Anete Rolim


que nos últimos anos vem se esforçando para oferecer a comunidade cursos de graduação
mais qualificados. Para isso, foi definida a política de expansão e atualização para o acervo

53
bibliográfico além de aquisição de novos computadores, com serviço de internet, para
proporcionar ao aluno melhores condições de aprendizagens no decorrer do curso.
Seu acervo bastante diversificado, com ênfase nas áreas de Educação e Saúde, que
atende aos cursos da unidade sejam eles, Ciências Biológicas, História, Letras, Inglês,
Pedagogia, Geografia, Matemática, Fisioterapia, Nutrição e Enfermagem. A biblioteca conta
com uma equipe de profissionais com a devida formação acadêmica.
O atendimento ocorre nos três turnos, ininterruptamente de 2ª a 6ª feira. Seu sistema de
circulação encontra-se informatizado pelo Pergamum, permitindo a consulta ao acervo.
A biblioteca tem como objetivo disponibilizar e promover a informação em todos os
níveis da comunidade, apoiando as atividades de ensino, pesquisa e extensão da Universidade
de Pernambuco. Possui dez computadores disponibilizados aos usuários, com um acervo total
de mais de doze mil títulos das diversas áreas.

GARANHUNS

O Campus Garanhuns localiza-se no Bairro de São José, na Avenida Capitão Pedro


Rodrigues 105, CEP:55294902, na área urbana do Município. As instalações atuais para o
Curso de História ,com a distribuição de quatro salas de aulas, no Bloco I, apresenta também
acesso Sala para a Coordenação do Curso, Sala com participação de professores no conjunto
do Prédio de Salas de Professores: Sala para Vídeo Conferencia, Laboratório de História, um
auditório de pequeno porte, um auditório grande a espera de conclusão da parte elétrica da
obra, além ,da Biblioteca Newnton Sucupira que tem envidado bastante esforços pelos
gestores para oferecer Cursos com maior qualificação. Houve neste setor melhoria nos
últimos cinco (05)anos com a existência de salas separadas para estudos, caracterizadas por
sala de estudo individual e sala de estudo de vídeo.

INSTALAÇÃO QUANTIDADE CAPACIDADE OBSERVAÇÕES


Salas de aulas 04 50 O Curso de História
ocupa salas de aulas
do Bloco I, contudo
deverá mudar-se
para um dos dois
prédios do Bloco II,
estando à espera da
disponibilidade das
salas a serem
liberadas. No
Prédio atual há
54
somente três datas
show para uso
Laboratório de 01
História
*Armário-026136- 40 –pessoas Funciona em Sala
Armário de no espaço de
madeira- laboratórios, com
*Armário- 026183 – mesas e cadeiras ,
Armário de assim como tem
madeira- armários e
* Estante- sem n° - prateleiras que
Estante de Metal - precisam se
Cor: Cinza - marca transformar em
* Data show- 9902 vitrines para guarda
–-Cor: Preto Marca: de artefatos líticos,
LH- fósseis em geral
150,LIESEGANG obtidos na região e
* Armário -sem n° - doados pelos
Armário de Metal- acadêmicos .
Cor:Cinza Marca:
Confiança Há também uma
* Estante- sem n° - banqueta de resina
Estante de Metal- na sala do
Cor: Cinza- Marca: laboratório que tem
Pandin aguardado ter
* Televisão- sem computadores
n°-Televisão - futuramente a fim
Cor:Cinza - de uso de alunos
Marca:CCE em trabalhos
* Fichário- sem n°- investigativos.
Fichário de
Gavetas -Cor:
Cinza- Marca: Tem vivenciado
Confiança com bolsista , que
* Fichário- sem n°- ao estar à
Fichário de disponibilidade de
Gavetas-Cor: Cinza- professor e alunos,
Marca: W3 mais recentemente,
* Armário- sem n°- foi iniciado
Armário com duas orientação sobre o
portas- Cor: Cinza- uso de Laboratório
Marca: sem marca em Mini Curso,
* Televisão- sem realizado por
n°- Televisão de 46' professor
Led- Cor:Preta - especialista em
Marca:Samsung Segurança do
* Caixa de som- Trabalho do
sem n°- Caixa de Campus
som- Cor: Preta- Garanhuns, na
Marca: Sony perspectiva de que
55
* Caixa de Madeira- o Laboratório
sem n°- Caixa de passe a se constituir
madeira (pendurada neste espaço de
na pared) Cor: Bege fato , à medida que
sem marca possa constituir-se
* Armário- sem n°- além de espaço para
Armário com duas aulas mais
portas-Cor: Cinza- adequadamente
Marca: sem marca
* Mimeógrafo ou Com o também se
retroprojetor- sem constitui sala para
n°- mimeógrafo ou TV e filmes,
retroprojetor Cor: documentários ,
Cinza Marca: sem assim como reúne
marca produções
* Mesa para monográficas dos
computador- sem estudantes.
n°- Mesa para
computador- Cor:
Cinza
Marcasse marca
* Caixa de som do
computador- sem
n°- Caixa de som do
computador Cor:
Preta- Marcasse
marca
* Impressora-
3641- Impressora-
Cor:Cinza-
Marca:Epson
* Mesa- sem n°-
Mesa Redonda -
Cor:Cinza -
Marca:sem marca
* Mesa- sem n°-
Mesa Redonda -
Cor:Cinza -
Marca:sem marca
* Mesa- sem n°-
Mesa Redonda -
Cor: Cinza -
Marca:sem marca
*Mesa- sem n°-
Mesa Redonda -
Cor: Cinza -
Marca:sem marca
* Mesa- sem n°-
Mesa Redonda -
Cor: Cinza -
56
Marca:sem marca
* Mesa- sem n°-
Mesa Redonda -
Cor: Cinza -
Marca:sem marca
* Biro- sem n°-
Biro- Cor: Cinza -
Marca: sem marca
* Cadeira- sem n°-
Cadeira- Cor: Azul -
Marca:MóveisJB
* Cadeira- sem n°-
Cadeira- Cor: Azul-
Marca: MóveisJB
* Cadeira- sem n°-
Cadeira- Cor: Azul -
Marca:MóveisJB
* Cadeira- sem n°-
Cadeira- Cor: Azul -
Marca:MóveisJB
* Cadeira- sem n°-
Cadeira- Cor: Azul -
Marca:MóveisJB
* Cadeira- sem n°-
Cadeira- Cor: Azul -
Marca:MóveisJB
* Cadeira- sem n°-
Cadeira- Cor: Azul -
Marca:MóveisJB
* Cadeira- sem n°-
Cadeira- Cor: Azul -
Marca:MóveisJB
* Cadeira- sem n°-
Cadeira- Cor: Azul -
Marca:MóveisJB
* Cadeira- sem n°-
Cadeira- Cor: Azul -
Marca:MóveisJB
* Cadeira- sem n°-
Cadeira- Cor: Azul -
Marca:MóveisJB
* Cadeira- sem n°-
Cadeira- Cor: Azul -
Marca:MóveisJB
* Cadeira- sem n°-
Cadeira- Cor: Azul -
Marca:MóveisJB
* Cadeira- 113/07-
Cadeira- Cor: Azul-
Marca: MóveisJB
57
* Cadeira- 164/07 –
Cadeira- Cor: Azul-
Marca: MóveisJB
* Cadeira- 048/07-
Cadeira- Cor: Azul-
Marca: MóveisJB
* Cadeira- 144/07 –
Cadeira- Cor: Azul -
Marca:MóveisJB
* Cadeira- 058/07-
Cadeira-Cor: Azul-
Marca: MóveisJB
* Cadeira- 218/07 –
Cadeira- Cor:Azul -
Marca:MóveisJB
* Cadeira- 137/07-
Cadeira -Cor: Azul-
Marca: MóveisJB
* Cadeira- 063/07-
Cadeira - Cor: Azul
-Marca:MóveisJB
* Cadeira- 107/07-
Cadeira- Cor: Azul-
Marca: MóveisJB
* Cadeira- 219/07-
Cadeira- Cor: Azul-
Marca: MóveisJB
* Cadeira- 132/07-
Cadeira- Cor: Azul-
Marca: MóveisJB
* Cadeira- 154/07 –
Cadeira- Cor: Azul-
Marca: MóveisJB
* Cadeira- 195/07-
Cadeira - Cor: Azul
Marca: MóveisJB
* Cadeira- 2001/07-
Cadeira - Cor: Azul-
Marca: MóveisJB
* Cadeira- 172/07 –
Cadeira- Cor: Azul -
Marca: MóveisJB
*Cadeira- 109/07-
Cadeira- Cor: Azul-
Marca: MóveisJB
* Cadeira- 035/07-
Cadeira -Cor:Azul-
Marca:MóveisJB
*Cadeira- 076/07-
Cadeira- Cor: Azul -
58
Marca: MóveisJB
*Cadeira- 117/07-
Cadeira- Cor: Azul -
Marca:MóveisJB
*Cadeira- 114/07 –
Cadeira- Cor: Azul -
Marca: MóveisJB
*Cadeira- 084/07-
Cadeira- Cor: Azul -
Marca:MóveisJB
* Cadeira- 129/07-
Cadeira - Cor: Azul-
Marca: MóveisJB
*Cadeira- 140/07-
Cadeira- Cor: Azul-
Marca: MóveisJB
*Cadeira- 022/07-
Cadeira- Cor: Azul -
Marca:MóveisJB
*Cadeira- 165/07-
Cadeira - Cor: Azul-
Marca: Móveisjb
*Cadeira- 069/07-
Cadeira -Cor:Azul-
Marca:MóveisJB
*Cadeira- 169/07-
Cadeira - Cor: Azul
- Marca: MóveisJB
*Cadeira- 103/07-
Cadeira - Cor: Azul-
Marca: MóveisJB
*Cadeira- 126/07-
Cadeira -Cor: Azul-
Marca: MóveisJB
*Cadeira- 116/07-
Cadeira-Cor: Azul-
Marca: MóveisJB
*Cadeira- 150/07 -
Cadeira - Cor: Azul
- Marca: MóveisJB
*Cadeira- 061/07-
Cadeira - Cor: Azul-
Marca: MóveisJB
*Biro- 00686710-
Biro de Madeira -
Cor: Branc- Marca:
MóveisJB
* Dvd- sem n° -
Aparelho de dvd -
Cor:Cinza -
59
Marca:Zetex
*Dvd- sem n° -
Aparelho de dvd -
Cor:preto -
Marca:Sony
* Triper de câmera-
912322- Triper de
câmera-Cor: Preto-
Marca: sem marca
* Máquina
fotográfica- 016431
-Máquina
fotográfica- Cor:
Cinza
Marca: Sony
* Câmera digital-
sem n°-Camera
digital- Cor: Preta -
Marca: Sony
* Bussola- sem n°-
Bussola - Cor:
Preta- Marca:
Thermometer
Compass
* Bussola- sem n°-
Bussola- Cor: Preta
-
Marca:Thermometer
Compass
* Máquina
fotográfica- sem n°
- Máquina
fotografica-Cor:
Cinza
Marca: Sony
* Gps- sem n°- Gps
- Cor: Cinza-Marca:
Oregon
*Gps- sem n°- Gps
- Cor:Cinza
Marca:Homis
*Gps- sem n° Gps -
Cor: Preto- Marca:
Gulterm.

Sala de Contem fichários ,


Coordenação do dois birôs, 02
Curso para dois caderas grandes, 01
60
Coordenadores de computador em
Cursos funcionamento.
Sala da
Coordenação de
Graduação , Sala de
Extensão e Sala de
coordenação de
Pesquisa e De
Planejamento são
Coordenações
Setoriais que
trazem apoio aos
Cooreenadores de
Cursos como o
Curso de História.
Sala de Colegiado Há adequação de
Sala , sendo
utilizada a do
laboratório, o que
precisa passar por
modificações para
ser adequada para
tal fim.
Sala de projeção de 1 60 Sistema de Vídeo
Vídeo Conferência Conferência TV.

61
ANEXOS

APRESENTAMOS OS QUADROS QUE CONSTAM OS NOMES DOS OITO


PROFESSORES QUE COMPÕEM O CURSO DE LICENCITURA EM HISTÓRIA

PROGNÓSTICO PARA OS DOCENTES DO CURSO DE HISTÓRIA


PROGNÓSTI
REGIME DE
PROFESSO CARGA CO PARA
CARGO FUNÇÃO DEDUCAÇÃO
R HORÁRIA PROGRESSÃ
EXCLUSIVA
O
Professor Professor 40h Sim De Assistente
1-Adjair Universitá Adjunto para Adjunto-
Alves rio Doutor; SIM
Foi Avaliado
por
Desempenho?
SIM Quando?
Participei de
todas, mas só
disponho dos
resultados
abaixo
listados:
(2017) Total de
Pontos no
RAD: 89.24;
Total de
Pontos na
SAD: 10.00
Pontos.
(2016) total de
7.7 Pontos.
(2014) Nota
geral: 8.87
Pontos.
(2012) total de
19.75 Pontos.

Professor Professor 40h Sim Concluiu


2-Bruno Universitá Adjunto doutorado em
Augusto rio História
Dornelas
Camara

Professor Professor 40h Sim Concluiu o


3-Josualdo Universitá Assistente Mestrado em
de Meneses rio Educação

62
Silva Ambiental
-Avaliação de
desempenho
para o
desenvolviment
o da carreira
ano......
-Projeção para
o doutorado
em 2018
Foi Avaliado
por
Desempenho

Indique o
Ano de cada
avaliação e
Resultado.

Ano: 2012 -
9.38 Ano:
2013 - Ano:
2014 – 9.75
Ano: 2015 –
6.75
Ano: 2016 –
9.75 Ano:
2017 –
4-Luciano Professor Professor 40h Sim cargo. Docente
da Fonseca Universitá Adjunto Carga
Lins rio Horária> 40
horas D.E.
DESEMPENH
O DOCENTE

63
5-Maria Professora Professora 40h Sim para Professor
Giseuda de Universitá Adjunto Assistente III
Barros ria B
Machado
-Ano 2014 Pela
avaliação
institucional
SAD/UPE
GOMS 2013
foi promovida
de Professor
Assistente I A
para Professor
Assistente I B..
-Ano 2013
promovida
pela SAD em
Avaliação de
Desempenho
de Professor
Assistente III
A promovida
pela SAD em
Avaliação de
Desempenho
de Professor
Assistente III B
para Professor
assistente
IIID.
-Ano 2017
Promovida
pela SAD em
Avaliação de
Desempenho
de Professor
Assistente III
D Para dias
Faixas III” E”
e “F” .
-

.
8-Zélia de Professora Professora 40h Não UPE-2015
Oliveira Universitá Adjunto
Gominho ria Parecerista da
Clio - Revista
de Pesquisa
Histórica
(Programa de
64
Pós-graduação
em História da
UFPE) -
conforme
declaração
anexa.

DESEMPENHO DOCENTE (PRODUÇÃO ACADÊMICA)


Artigos completos Capítulo de
Livros publicados/
DOCENTE publicados em livro
organizações ou edições
periódicos publicado
1-Adjair 1. FERREIRA,
Alves José Roberto de
Melo; ALVES,
Adjair.
Pensando E
Fazendo
Etnografia Na
Comunidade
Boi Branco Em
Iati/Pe: Um
Ensaio Sobre
Questões
Metodológicas.
DIÁLOGOS
Revista de
Estudos
Culturais e da
Contemporanei
dade, v. 1, p.
173-192, 2015
ALVES, A.
Cultura Juvenil
e Visibilidade:
Espaços de
Demandas
Sociais.
Diálogos:
Revista de
Estudos
Culturais e da
Contemporanei
dade, Nº 10 – v.
1, Nov/Dez –
2013 - ISSN:
65
2236-1499. p.
05-47.
2. OLIVEIRA, E.
M. A. ; ALVES,
A. Tendências
da pesquisa
sobre
Neopentecostali
smo no Brasil:
um estudo
comparativo.
Diálogos:
Revista de
Estudos
Culturais e da
Contemporanei
dade, Nº 10 – v.
1, Nov/Dez –
2013 - ISSN:
2236-1499. p.
259-286.
3. ALVES, Adjair
; FERREIRA,
José Roberto de
Melo . Sobre o
conceito de
Estrutura: em
que se pode
reconhecer o
Estruturalismo.
Diálogos:
Revista de
Estudos
Culturais e da
Contemporanei
dade, Nº 10 – v.
1, Nov/Dez –
2013 - ISSN:
2236-
OLIVEIRA,
Emanoel Magno
A. de;
SANTANA,
Iolanda
Cardoso de;
ALVES, Adjair.
Radcliffe-
Brown e o
Estrutural-
funcionalismo:
66
a questão da
mudança na
estrutura e no
sistema social.
Diálogos:
Revista de
Estudos
Culturais e da
Contemporanei
dade, v. 2, p.
234-254, 2014.
4. 1499. p. 198-
223.
5. .

2Bruno 2 2CÂMARA, B. A. D.. O CÂMARA, B.


Augusto CÂMARA, B. A. D.; "retalho" do comércio: a A. D.. O
Dornelas PEDROSA, G. M. A. política partidária, a "retalho" do
Câmara As Múltiplas Relações comunidade portuguesa e a comércio: a
Entre a Sétima Arte e nacionalização do comércio a política
a História: O Filme retalho, Pernambuco 1830- partidária, a
como Fonte Histórica. 1870. 1. ed. Recife: Editora comunidade
Diálogos: Revista de Universitária da UFPE, 2013. portuguesa e
Estudos Culturais e da a
Contemporaneidade, nacionalizaçã
v. 16, p. 59-89, 2016. o do comércio
a retalho,
Pernambuco
1830-1870. 1.
ed. Recife:
Editora
Universitária
da UFPE,
2013.

1 Cultura e Cena 1
3-Josualdo Cultural; Jornal Sete
de Meneses Colinas, Garanhuns
Silva
Livros
Publicados/organizado
s ou edições:

Capítulo de
Livros/publicado: sim

- Pertinências em
Torno da Prática do
Docente de História e
67
de Geografia, Revista:
Diálogos – n. 03, 2011

-
ANTROPOESTÉTIC
A DA MEMÓRIA:
Dimensões e
Expressões da
Signogravura como
Elemento do
Imaginário. Livro:
Território da Pesquisa
Interdisciplinar (Org.
Prof. Dra. Maria José
N. Soares; Prof. Dra.
Gicélia Mendes, Ed.
Criação, UFS,
Aracajú, 2015.

- O HOMEM, MEIO
AMBIENTE,
ANTROPIA E
ENTROPIA: Passado
e Presente de uma
relação tensa, Revista:
Diálogos – n. 14, 2015

Fundamentos 4 Livros Publicados. 4 Capitulos de


Epistemológicos na Livros
4-Luciano da Prática em Saúde Lins, Luciano . Consciência e O Lugar
Fonseca Lins Mental e Sofrimento Espiritualidade. Geográfico
Psíquico: a Olinda.Livrorapáido.2016 como
Contribuição da LINS, Luciano. Narrativas Metáfora da
“Consciência Oníricas. Consciência
Desperta”. Olinda.Livroápidor.2016. Lins,Luciano.
LINS, Luciano da _______. O Mito do Gestão do
Fonseca. Significado no Contexto da Desenvolvime
Consciênciacai e Religiosidade. nto Local
Espiritualidade Olinda. livrorápido.2015. Sustentável.A
Lins. Luciano. A Religiosidade Como Camiho Psicologia e
Attention functioning para Consciência Integral. .Arquetípica
in female students Olinda 2015.Livrorápido.2015. no Contexto o
group with Attention DLS: O Mito
Deficit Hyperactivity do
Disorder (ADHD). Governante
Neurobiologia . numa
Revista Eletronica. dimensão do
2014. Coletivo.Recif
Participation in e.
nighttime activities in EDUC.2007.
68
the genesis of
depression in public
school teachers from
the state of
Pernambuco, Brazil.
DEMENTIA &
NEUROPSYCHOLO
GIA. Recife. 2014.
Stress effects on food
handlers attention of a
public hospital in
Recife-PE, Brazil.
DEMENTIA &
NEUROPSYCHOLO
GIA. Recife.2013.

ARTIGO LIVROS PUBLICADOS Publicados


5-Maria PUBLICADO PAQUEREAU, Benoit;
Giseuda de 1-MACHADO M.G. MACHADO, M.G. B;
Barros B; TORRES,Bruno CARVALHO, S.R, N.
Machado Rodrigues.Cultura O Queijo de coalho em
Festiva do Carreiro: Pernambuco: histórias e
Espaço da memórias. Engenho
Religiosidade em Comunicação-CEPE-
Ibirajuba (PE) In: II Companhia Editora de
SINECGEO- Pernambuco, 2016,
SIMPÓSIO v.500.p.146:Il.
NACIONAL DE Áreas do conhecimento:
ESTUDOS História, Arquivos, e
CULTURAIS E Tecnologias em
GEOEDUCACIONAI Latcinios,Ciencias Agrárias.
S E V ECEGE- Setores de atividade:
ENCONTRO Agricultura, Pecuária e
CEARENSE DE Serviços Relacionados,
GEOGRAFIA DA Atividade de atenção à saúde
EDUCAÇÃO humana, Pesquisa e
HIERÓPOLIS: O desenvolvimento cientifico.
SAGRADO, O Referencias adicionais:
PROFANO E O Brasil/Português. Meio de
URBANO, 2013, divulgação: Vários
CRATO-CE. Anais ISBN:9788592081102,HomePa
2013:Hierópolis o ge:
sagrado, o profano e o oqueijodecoalhoempernambuc
urbano.Fortaleza (CE) o.com/
:Eduece,2013,v.1 O livro ao abordar a Histórias
p.532-530.Áreas do e Memórias do Queijo de
conhecimento: Coalho em Pernambuco,
História envolveu memórias individuais
O olhar para a cultura e coletivas, com especialidade
do campo e da festa ao da população, pernambucana,
69
mesmo tempo em que pequenos e médios criadores
interrelaciona á de gado, que ao longo da
religiosidade do lugar, história, de modo a tornar, O
vindo á tona o sagrado Queijo de Coalho, em sua
e o profano na cultura longa caminhada, parte
religiosa fazem evocar integrante da cultura e do
no espaço agrícola, a patrimônio pernambucano,
criatividade, a técnica permitindo o desenvolvimento
secular e suas e econômico de toda uma
transformações com a região, com a especificidade do
vivencia que se faz agreste de Pernambuco.
festiva ao
compartilhar a
existência no lugar
interiorano que traduz
a cultura. Esta revela
a influencia europeia
do mundo
medieval,hispânico,co
m a proteção que se
expressa na crença em
Izidro que se tornou
santo da igreja
católica,reconhecido
protetor dos
agricultores na fé
cristã,há quase cem
anos em Ibirajuba.
2-MACHADO M.G.
B; TORRES, Bruno
Rodrigues. Festa do
Carreiro como
patrimônio imaterial
do município
Ibirajuba (PE):
homem, história e
religiosidade. In: I
Simpósio Regional
Nordeste da
Associação Brasileira
de História das
Religiões, 2013,
Campina
Grande.Religião, a
herança das crenças e
as diversidades de
crer, 2013. v1.p.1-13.
9-
3TORRES, Bruno
Rodrigues;
70
MACHADO, M.G.
B.Festa do Carreiro
em Ibirajuba PE:
práticas sociais do
trabalho na cultura
entre o campo e a
cidade In: IX
Encontro Estadual de
História, 2012,
Caruaru..
Recife:Anpuh seção
pernambucana,2012.p.
122-122.Palavras
chave: Festa, cultura,
práticas sociais,
campo-cidade.
Referencias
adicionais:
Brasil/português.
Meio de divulgação
impresso.
APRESENTAÇÃO
DE TRABALHO E
PALESTRA
1-MACHADO, M.G.
Adolescentes e jovens
negros e negras em
Garanhuns; relatos de
vida da escola da
comunidade
quilombola á escola da
cidade em múltiplas
(in) diferenças, 2016
(Comunicação,
apresentação de
trabalho) ISSN 2316-
5219 p.48 p.172;
Local: UFRGS- Porto
Alegre; Cidade: Porto
Alegre-Rio Grande do
Sul.
2-MACHADO,
M.G.B.História e
cultura das diásporas
dos povos indígenas.
História e cultura das
diásporas dos povos
indígenas. I Congresso
Internacional de
Estudos sobre África e
71
Brasil: entre margens
e fronteiras( 2015)

6 Em 2012 publiquei o 6 6
6-Ricardo artigo intitulado “a
José de escolarização
Lima secundária e a ordem
Bezerra oligárquica em
pernambuco nas
primeiras décadas da
república brasileira”,
pela eccos revista
científica (online),
uninove, v. 1, p. 237-
249, 2012.
Em 2013 publiquei o
artigo, em co-autoria
com a profa. dra.
marina graziela
feldman, intitulado
“política educacional e
legislação educacional
em debate: a lei de
diretrizes e bases da
educação nacional e as
transformações
vividas pelo ensino
médio brasileiro nesse
contexto”, pela revista
Didática Sistêmica,
FURG, v. 15, p. 03-16,
2013.

7-Rosa 7-Vozes Femininas 7 7


Maria Farias Entre as Flores do
Tenório Café: Processos de
Concluiu Formação Humana...
Mestrado em In: VI Colóquio
Educação Internacional de
pela UFPE Filosofia da
(2013), na Educação., 2014, Rio
linha de Janeiro. O que
Educação e pode a escola hoje em
Espiritualida Nossa América?, 2014.
de. Possui -Produção Histórica
graduação de si no contexto
em pernambucano da
Licenciatura década de 50: mulher,
72
em História qual é o teu ofício?.
pela In: II Seminário
Universidade Internacional corpo,
de gênero e sexualidade,
Pernambuco 2014, Juiz de Fora.
(1987). Anais [do] VI
Especializaçã Seminário Corpo,
o em História Gênero e Sexualidade;
pela II Seminário
Universidade Internacional Corpo,
de Gênero e Sexualidade;
Pernambuco. II Encontro Gênero e
Atualmente é Diversidade na Escola,
professora Juiz de Fora, MG, 24
Assistente da a 26 de setembro de
Universidade 2014. Lavras: Center
de Gráfica e Editora,
Pernambuco, 2014.
compondo o -Formação Humana
Colegiado de de Mulheres no
História. Agreste
Tem Pernambucano: o
experiência sentido do saber viver.
na área de In: 3º Congreso
história e na Latinoamericano de
área de Filosofía de La
Educação, Educación, 2015,
com ênfase Cidade do México.
em história. Las Tradiciones de la
Leciona as filosofía de la
disciplinas educación en América
História Latina: del norte al
Antiga I e II, sur - Memorias.
História Cidade do México,
Medieval I e D.F., 2015. v. IV.
II, História - Somos nós que
Moderna I e fazemos a vida: o
História e papel da Universidade
Gênero. na construção de uma
Nesse cultura de paz. In: 62ª
momento Reunião Anual da
concentra Sociedade Brasileira
seus estudos para o Progresso da
sobre estudo Ciência, 2010, Natal.
de gênero, 62ª Reunião Anual da
tendo como Sociedade Brasileira
aporte para o Progresso da
principal o Ciência, 2010.
teórico - Universidade e
Michel Educação na
73
Foucault, em construção de uma
sua última cultura de paz. In: II
fase, quando Congresso Nordestino
tratou A de Extensão
História dos Universitária, 2010,
Prazeres e Recife. II CNEU,
nos últimos 2010.
seminários, -Vozes Femininas e
no Còllége de Processos de
France Formação Humana:
(1982-1984), Entre as flores do
a Café e os Espinhos da
Hermenêutic Vida 2013
a do sujeito, (Dissertação de
em que faz Mestrado).
abordagem -Livro Infantil
sobre a ética Dandara e o Segredo
do cuidado dos Cabelos Crespos.
de si. Através ISBN 978-85-415-
da 0868-1 (ilustradora).
reconstituiçã
o de
memórias,
busca as
alternativas
de sujeitos
periféricos:
as mulheres,
os idosos-
como forma
de
constituírem
a si,
construindo
resistências
ao ideário do
biopoder.
Investiga
gênero,
cultura,
cidadania, na
perspectiva
da
subjetividade
humana da
estética da
existência.
Coordena
grupo de
estudo
74
Epistemologi
a Feminista,
História e
gênero há
dois anos e
ministra
curso de
extensão
modular a
cada período
letivo, com
carga-
horária de
40h, há dois
anos
consecutivos.
Atualmente
faz junto
com alunos
do grupo de
estudo
intervenção
em três
escolas da
rede
municipal de
Garanhuns,
com o
projeto
Educar para
(trans)forma
r: caminhos
de
desconstruçã
o do
machismo;
atividade
desenvolvida
em parceria
com a
Secretaria da
Mulher de
Garanhuns
com
perspectiva
de
contribuição
para o
combate do
machismo.
75
8-Zélia de - Parecerista da Clio- 8 8
Oliveira Revista de Pesquisa
Gominho Histórica (programa
de pós-graduação em
história da UFPE) -
conforme declaração
anexa.

Mini Curso

-Minicurso oferecido
na Semana de História
UPE - 2016. "Charge e
propaganda como
fonte histórica".
-Minicurso futuro na
Semana de História
UPE - 2017.
"Melodias engajadas:
a música/ a canção
como fonte histórica".
- Mediador na mesa-
redonda na SUGUS -
2016: "Experiência
democrática
brasileira: história e
debate".Universidade
de Pernambuco-
UPE/Campus
Garanhuns

Mesa Redonda:

Mediador na mesa-
redonda na SUGUS -
2016: "experiência
democrática
brasileira: história e
debate".UNIVERSID
ADE DE
PERNAMBUCO-
UPE/CAMPUS
GARANHUNS.

76
TABELA DE PARTICIPAÇÃOME BANCAS DE MESTRADO
PROFESSOR BRUNO AUGUSTO DORNELAS CÂMARA
PROJETOS DE PESQUISA
PARTICIPAÇÃO EM BANCAS DE TRABALHO DE CONCLUSÃO.
MESTRADO

A registrar

CÂMARA, B. A. D.; CARVALHO, M. J. M.; CRISTILLINO, Cristiano L.;


GUIMARAES, C. G.. Participação em banca de Amanda Barlavento Gomes. A
trajetória de vida do Barão de Beberibe, um traficante de escravos no Império do Brasil
(1820-1855). 2016. Dissertação (Mestrado em Programa de Pós-graduação em História) -
Universidade Federal de Pernambuco.

CÂMARA, B. A. D.; CARVALHO, M. J. M.; SILVA, J. B. R.. Participação em banca de


Rafaella Valença de Andrade Galvão. Felippe Neri Collaço: um homem de cor, de letras
e de números (1815-1894). 2016. Dissertação (Mestrado em Programa de Pós-graduação
em História) - Universidade Federal de Pernambuco.

CÂMARA, B. A. D.; CARVALHO, M. J. M.; ALMEIDA, Suely Creuza Cordeiro de;


SILVA, A. M. P.. Participação em banca de Aline Emanuelle De Biase Albuquerque. De
"Angelo dos Retalhos" a Visconde de Loures: a trajetória de um traficante de escravos
(1818-1858). 2016. Dissertação (Mestrado em Programa de Pós-graduação em História) -
Universidade Federal de Pernambuco.
CÂMARA, B. A. D.; SILVA, Wellington B.; CESAR, T. S.. Participação em banca de
Jeffrey Aislan de Souza Silva. A Guarda Cívica: policiamento civilizador, criminalidade
e conflitos urbanos na história social do Recife (1876-1890). 2016. Dissertação (Mestrado
em Programa de Pós-Graduação em História (UFRPE)) - Universidade Federal Rural
de Pernambuco.
CÂMARA, B. A. D.; TEIXEIRA, Flávio Weinstein.; GUILLEN, Isabel Cristina
Martins. Participação em banca de Wilverson Rodrigo Silva de Melo. Tempos de
revoltas no Brasil Oitocentista: ressignificação da Cabanagem no Baixo Tapajós (1831-
1840). 2015. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal de
Pernambuco.
CARVALHO, M. J. M.; SILVA, Wellington B.; CÂMARA, B. A. D.. Participação em
banca de Wanderson Édipo de França. O serviço das armas, as gentes do povo e os
escravizados: Pernambuco na Época da Independência. 2014. Dissertação (Mestrado em
História) - Universidade Federal de Pernambuco.
CÂMARA, B. A. D.; ROSAS, S. C.; MELO, Patrícia Pinheiro de. Participação em banca
de Luiz Paulo Pontes Ferraz. "Deus te leve a Pernambuco": Antilusitanismo, Legislação
e Estatística na História da Imigração Portuguesa para Pernambuco (1945-1964). 2014.
Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal de Pernambuco.
CARVALHO, M. J. M.; ROSAS, S. C.; CÂMARA, B. A. D.. Participação em banca de
Laércio Albuquerque Dantas. A Escola do Recife e os discursos sobre a criminalidade:
teorias científicas e projetos de sociedade no Recife das décadas de 1880-1890.. 2013.
Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal de Pernambuco.
TESES DE DOUTORADO
BRANDAO, T. M. P.; MIRANDA, C. A. C.; BARROS, A. M.; COSTA, R. P.; SILVA,
Wellington B.; CÂMARA, B. A. D.. Participação em banca de Flávio de Sá Cavalcanti
de Albuquerque Neto. Punir, recuperar, lucrar: o trabalho penal na Casa de Detenção
77
do Recife (1862-1879). 2015. Tese (Doutorado em História) - Universidade Federal de
Pernambuco.
QUALIFICAÇÃO
CÂMARA, B. A. D.; CHAGAS, S. N.; BEZERRA, R. J. L.. Participação em banca de
Douglas Pereira Leite. O trabalho com Literaturas Africanas de Língua Portuguesa no
Ensino Fundamental. 2015. Exame de qualificação (Mestrando em Mestrado
Profissional em Letras) - Universidade de Pernambuco.

CÂMARA, B. A. D.; SILVA, Wellington B.; GOMES, Tiago de M.. Participação em


banca de Jeffrey Aislan de Souza. "Por uma polícia que moralize e dê garantias a
sociedade": a Guarda Cívica e o policiamento urbano e civilizador no Recife oitocentista
(1876-1890). 2015. Exame de qualificação (Mestrando em História Social da Cultura
Regional) - Universidade Federal Rural de Pernambuco.
CÂMARA, B. A. D.; CARVALHO, M. J. M.; CRISTILLINO, Cristiano L.. Participação
em banca de Amanda Barlavento Gomes. O Barão traficante e as redes sociais do tráfico
de escravos em Pernambuco: a trajetória negreira de Francisco Antonio de Oliveira,
1820-1855. 2015. Exame de qualificação (Mestrando em História) - Universidade
Federal de Pernambuco.
CÂMARA, B. A. D.; CARVALHO, M. J. M.; ALMEIDA, Suely Creuza Cordeiro de.
Participação em banca de Aline Emanuelle de Biase Albuquerque. De "Angelo dos
Retalhos" a Visconde de Loures: a trajetória do traficante de escravos Angello
Francisco Carneiro (1818-1858). 2015. Exame de qualificação (Mestrando em História) -
Universidade Federal de Pernambuco.
CÂMARA, B. A. D.; CARVALHO, M. J. M.; SILVA, J. B. R.. Participação em banca de
Rafaella Valença de Andrade Galvão. Felippe Neri Collaço: um homem de cor, de letras
e números (Recife, 1815-1894). 2015.
PARTICIPAÇÃO EM BANCAS DE COMISSÕES JULGADORAS.
CONCURSO PÚBLICO
SILVA, V. E. F.; CASTRO, L. S.; CÂMARA, B. A. D.. Membro Externo na Banca
Examinadora para o Concurso de Professor Assistente na Unidade Acadêmica de
Garanhuns/UFRPE, nas matérias Educação das Relações Étnico-Raciais/Fundamentos
Filosóficos, Históricos e Sociológicos da Educação. 2013. Universidade Federal Rural de
Pernambuco.

SILVA, R. D.; OLIVEIRA, A. M. A.; CÂMARA, B. A. D.. Membro Externo na Banca


Examinadora para o Concurso Público de Provas e Títulos para Professor Assistente ?
DE na Área I ? Planejamento e administração Escolar do Departamento de Educação
da UFRPE, nas matérias Fundamentos Filosóficos, Históricos e Sociológicos da
Educação/Estrutura e Funcionamento da Educação Brasileira, Edital 25/2012. 2013.
Universidade Federal Rural de Pernambuco.

TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO


Rafael dos Santos Soares. Escravidão contemporânea: convergências entre o trabalho escravo
e o trabalho forçado em Pernambuco. 2016. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em
História) - Universidade de Pernambuco. Orientador: Bruno Augusto Dornelas Câmara.

Aline Jerônimo Barros. O olhar estrangeiro sobre as mulheres no Brasil Império: um estudo
sobre a literatura de viagem do século XIX. 2016. Trabalho de Conclusão de Curso.
(Graduação em História) - Universidade de Pernambuco. Orientador: Bruno Augusto
Dornelas Câmara.
78
PROFESSORA MARIA GISEUDA DE BARROS MACHADO
PROJETO DE PESQUISA :
Negros e negras quilombolas na história do espaço da escola do campo/cidade entre
diferenças,(in)visibilidades e novos significados á comunidade (2016)
Descrição; Este projeto se volta para sujeitos aprendizes quilombolas quando estudantes das
escolas da Comunidade Castainho em Garanhuns (PE),e posteriormente de outras instituições
educacionais públicas da sede do município ,em níveis da Educação Básica e da Educação
Superior,cuja trajetória ao longo do ano (s) se pretende analisar como situar a cultura desses
estudantes,como tem sido percebida nas escolas,por considerar na visão fourquiniana que
todos aqueles que chegam á escola são portadores da cultura que lhes precede.Neste sentido
se busca como os alunos se sentem incorporados ou não em novos espaços
educacionais,considerando portanto a ambiência interna e externa desses sujeitos em seu
crescimento pessoal,social,comunitário,em seu desenvolvimento ao expressarem por meio de
memórias e narrativas com procedimentos metodológicos de História Oral a identificar as (in)
visibilidades em sua história,assim como se percebem contemporaneamente,estes quilombolas
e quais os significados dessas narrativas á dimensão curricular que pode construir no espaço
de afrodescendentes outras contribuições,e nesse campo promover maiores interlocuções com
novos sentidos á diferença,por se constituírem sujeitos sócio culturais que tem vivenciado
novos processos culturais nas relações sociais e no ambiente escolar entre mudanças em
construção.
Situação :Em andamento natureza:Projeto de Pesquisa
Alunos envolvidos: Graduação (1)
Integrantes:Maria Giseuda de Barros Machado (Responsável) :Silvania Núbia Chagas

PROFESSORA ROSA MARIA FARIAS TENÓRIO


PROJETOS DE PESQUISA E DE EXTENSÃO
Ontologias da Resistência: Estudos Feministas, Gênero e Cultura. (PROJETO GUARDA-
CHUVA)
Descrição: Esse projeto de pesquisa trata de investigação teórica e empírica, abrangendo as
questões de gênero, sobretudo estudos feministas, a partir das reflexões desenvolvidas por
Michel Foucault uma vez que o mesmo, como afirma Veiga Neto (2011), moveu um
interessante campo de investigação em torno da análise dos processos de subjetivação, da
ética do cuidado e formas de governamentalização (do biopoder ao governo de si) Trata-se,
como afirma Duarte (2005), da introdução das tecnologias governamentais no sentido amplo
e, em seguida, diferenciando entre dispositivos e jogos de verdade. Através da reconstituição
de memórias busca as alternativas dos sujeitos periféricos: as mulheres (idosas, moradoras de
rua, homoafetivas, etc), - como forma de constituírem a si, construindo resistências ao ideário
do biopoder. Para isso, investiga, através dos dispositivos da educação informal (GOHN,
2006) as formas possíveis de resistência, delineadas pelos sujeitos ao constituírem a arte de
viver. A pesquisa integra suas lentes para a História e a Educação e para essa tessitura conta
com a contribuição de estudantes da graduação, do curso de história, que apresentem
inquietações em relação à formação humana e as questões que envolvem gênero, numa
perspectiva dos modos éticos-políticos de subjetivação. Emergiu a partir da constatação da
violência contra a mulher no agreste meridional, gerando a questão: diante da sociedade
sexista, machista, como elas (as mulheres) delineiam tecnologias de si e formas de
resistência? Trata-se de uma pesquisa motivada pela escassez que ainda se configura nesse
âmbito. Obviamente não desconhecemos o fato de que há muito se reflete a chamada
feminilização do magistério, uma vez que a própria constituição do campo/corpo escolar,
79
durante o processo de modernização da sociedade brasileira foi e permanece sendo recortada
pela dimensão de gênero. Contudo, em nosso modo de ver, as pesquisas educacionais,
desenvolvidas nesse âmbito, não esgotam a percepção dos processos formativos alinhando
questões ontológicas da estética da existência. Por isso interessa-nos perseguir os caminhos e
descaminhos formativos percorrido pelas mulheres e outras formas de existência que
configurem o campo da investigação de sujeitos periféricos, buscando perceber como essas
pessoas se constituem a si mesmas como sujeitos de seu processo formativo diante das
dinâmicas societárias que insistem em subalternizá-las, seja em relação consigo mesmas ou
em relação com a educação de forma mais ampla. Situação: em andamento. Atualmente com
vinte e seis alunos da graduação envolvidos.
Alunos envolvidos: Graduação: (30). (ano início 2017)

Curso de Extensão Epistemologia Feminista, Cultura e Gênero. (Módulo II)


Descrição: : o presente curso de curta duração, na modalidade de extensão, emerge a partir da
constatação da violência implícita e explícita pertinentes as questões de gênero no agreste
pernambucano e a necessidade de formação de grupos de estudo acadêmico, para
aprofundamento de tais questões que geram diferenças, preconceitos e distorções sociais, em
que a ação feminista apresenta luta e conquistas dos direitos dos sujeitos marginais..
Situação: Concluído; Natureza: Extensão.
Alunos envolvidos: Graduação: (18) pós-graduação (2). (2016.1)
EVENTOS QUE COORDENOU E PARTICIPOU
Participou como membro da Comissão Científica, sendo avaliadora ad-hoc dos trabalhos
apresentados no IX Congresso Latino-Americano Interdisciplinar Orientado ao Adolescente
(CLIOA), realizado entre os dias 11, 12 e 13 de junho de 2015, na cidade de Porto Alegre,
RS.
Participou de Banca Examinadora da Socialização de Relatórios de Estágios Supervisionados,
na VI Semana de História. (2014)
Ministrou palestra no IV Encontro Científico Cultural de Alagoas, promovido pela UNEAL
(Universidade Estadual de Alagoas) com o título Descobrindo Historicamente o Gênero.
(2014)
Participou do V Encontro Científico Cultural de Alagoas, na condição de palestrante sobre
gênero e Educação. (2015)
Participou na condição de parecerista ad hoc, avaliando trabalhos de ensino submetidos ao
edital de Inovação Pedagógica, do Programa de Fortalecimento Acadêmico/PFA2014.
Participou na condição de organizadora do Primeiro Encontro Internúcleos Michel Foucault,
com professores e alunos da UFPE, UPE e UFRPE. Dezembro de 2015
Foucault Ainda Perturba as Ciências Humanas? Seção 1. 2015. (Mesa redonda Professora
Rosa Tenório (UPE) e Professor Alexandre Freitas (UFPE).
Foucault Ainda Perturba as Ciências Humanas? (Seção II). 2015. (Coordenou Mesa redonda).
As Lições da Aula: Os Prazeres Obscuros da Aprendizagem. 2015. (Participou da Mesa
redonda Com Professor Alexandre Simão Freitas (UFPE) e Professora Luiza Cristina Araújo
(UFRPE).
Proferiu palestra intitulada Pluralidade sexual, gênero e diversidade étnico-racial na formação
profissional do pedagogo atual. 2015.
Ateliê de Socialização de Pesquisas. 2015. (Coordenou a mesa com alunos da UFPE, UPE e
URPE).
I Ciclo de Palestras História e Interdisciplinaridade. Participou como debatedora da palestra
intitulada Michel Foucault e a Educação´- Proferida Pelo Dr Alexandre Simão Freitas. 2014.
Proferiu Palestra na UPE/Campus Garanhuns com o tema: As mulheres e o silêncio da
história. (2015).
80
.Participou como conferencista da Formação para Coordenadores e Gestores das Escolas da
Rede Municipal, sobre gênero, corpo e sexualidade. (2016)
Proferiu palestra para alunos do ensino fundamental do Colégio Santa Sofia com o tema
África/Brasil: caminhos e descaminhos do povo brasileiro (2016).
Participou como conferencista da Formação para Professores da Rede Municipal, com o tema:
“As Mulheres do Silêncio” da História. (2017)
Participou como conferencista do II Ciclo de Conferências do NEAB/ Campus Garanhuns
com o tema Exclusão: negros , idosos, mulheres e pobres: uma questão de gênero? O título
da palestra foi A Representação da Mulher na História: A Imagem da Mulher e a Mulher
Imaginada. (2017).

2 RELATÓRIO DESCRITIVO DA EVOLUÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA


EM HISTÓRIA DA UPE-CAMPUS GARANHUNS

O Curso de Licenciatura em História da UPE Campus Garanhuns tem avançado


significativamente no quesito de qualificação docente. Na ocasião da renovação do projeto em
2009, o curso contava, em seu Corpo Docente Efetivo, com 11 docentes, dos quais dois eram
especialistas (Josualdo Menezes Silva e Rosa Maria Farias Tenório), sete eram mestres
(Adelina Maria Salles Bizarro, Adjair Alves, Josaniel Vieira Silva, Magdalena Maria de
Almeida, Maria do Rosário Sales, Maria Giseuda de Barros Machado e Ricardo José Lima
Bezerra), e dois eram doutores (Elcy Luiz da Cruz e Mário Medeiros da Silva). Vale lembrar
que com a formação específica em Mestrado em História, em 2009 (no caso mestrado), o
curso só tinha os professores Ricardo José Lima Bezerra e Magdalena Maria de Almeida.
Além disso, o curso contava com a colaboração de vários docentes substitutos ou com
contrato temporário, bem como de docentes do curso de Pedagogia e Letras. Muitos desses
docentes dividiam a carga horária com outros cursos.
Em 2009, o Curso de Licenciatura em História recebeu, mediante concurso público, a
professora Mestra em História Maria Lana Monteiro Lacerda. Assim o curso passou a ter 12
docentes (dois especialistas, oito mestres e dois doutores).
O Curso de Licenciatura em História da UPE Campus Garanhuns tem avançado
significativamente no quesito de qualificação docente., contudo temos uma Quadro pequeno
de Professores em que buscamos ampliá-lo junto aos nossos superiores hierárquicos.
Em 2012, ano em que foi implantado o ùltimo Projeto reconhecido pelo CEE/PE,
considerando que ao ser aprovado em 2009 foi somente implementado no SIG@ em 2012
por decisão interna UPE , na instancia da Câ mara por solicitação do então Coordenador
Setorial de Graduação Prof. Dr. Clovis Gomes Filho. Embora não tenha havido perdas aos
discentes quanto à Carga Horária, considerando a Matriz Curricular de ambos dos diferentes
Perfis. Iriam ocorrera algumas alterações no quadro docente do Curso. No espaço de
qualificação docente o professor Adjair Alves concluiu o seu doutoramento em Antropologia
Cultural,na UFPE, e a professora Magdalena Maria de Almeida concluiu o seu doutoramento
em Educação na UERJ. Em 2013, o professor Josualdo Meneses Silva concluiu o seu
mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela UFS, e, em 2014, a Profa. Rosa Maria
Faria Tenório concluiu seu mestrado em Educação pela UFPE.
No entanto, ao longo desses anos diversos professores deixaram de fazer parte do
Colegiado permanente do Curso Licenciatura em História, como por exemplo, a professora
Adelina Maria Salles Bizarro, os professores Josaniel Vieira Silva e Mário Medeiros da Silva,
que se tornaram docentes permanentes do Colegiado do Curso de Pedagogia. E o professor
Elcy Luiz da Cruz, docente permanente do Colegiado em Licenciatura em Letras. Nesse
ínterim também, a professora Maria do Rosário Sales veio a se aposentar e o professor
81
Josaniel Vieira Silva foi licenciado para realizar o doutorado na UFMG. Em 2010, o Professor
Ricardo José Lima Bezerra foi licenciado para realizar o seu doutoramento na PUC-SP, vindo
a concluí-lo em fevereiro de 2014.
Em 2012, tivemos um concurso (PORTARIA CONJUNTA SAD/UPE Nº 70, DE 03 DE
JULHO DE 2012). Nesse concurso, foi aprovado o Professor Bruno Augusto Dornelas
Câmara, doutor em História. Porém, no início do primeiro semestre letivo de 2015, o curso
perdeu mais um docente. A professora Magdalena Maria de Almeida, mestre em História e
doutora em Educação, a partir de edital interno de remoção, passou a integrar o Campus Mata
Norte da UPE. No lugar da referida professora, ingressou no curso de Licenciatura de História
do Campus Garanhuns a terceira colocada no concurso (PORTARIA CONJUNTA SAD/UPE
Nº 70, DE 03 DE JULHO DE 2012), professora Zélia de Oliveira Gominho, doutora em
História. Atualmente o curso conta com os seguintes docentes, 08 (oito) efetivos .

Docentes Titulação CV LATTES


Adjair Alves Doutor em lattes.cnpq.br/1871456580669507
Antropologia Cultural
Bruno Augusto Doutor em História lattes.cnpq.br/05494195892878865
Dornelas Câmara

Josualdo de Mestre em lattes.cnpq.br/3875667730353737


Meneses Silva Desenvolvimento e
Meio Ambiente
Maria Giseuda de Mestre em Educação lattes.cnpq.br/7320598067155172
Barros Machado
Luciano da Fonseca Doutor em Educação http://lattes.cnpq.br/9147115226330013
Lins
Ricardo José Lima Doutor em Educação lattes.cnpq.br/1048863908643260
Bezerra
Rosa Maria Farias Mestre em Educação lattes.cnpq.br/4741517287473628
Tenório
Zélia de Oliveira Doutora em História lattes.cnpq.br/1979934173055285
Gominho

Desse quadro, seis dos professores atualmente são metade que possuem com Carga Horaria
de 40h com Dedicação Exclusiva. São eles os professores Adjair Alves, Bruno Augusto
Dornelas Câmara, Josualdo de Meneses Silva e Rosa Maria Farias Tenório., Maria Giseuda de
Barros Machado e Luciano da Fonseca Lins . Os outros dois docentes efetivos têm carga
horária de 40h sem Dedicação Exclusiva.
Outro grande avanço que o Curso de Licenciatura em História teve foi a definição de
suas três linhas de pesquisa (definidas a partir das reuniões do NDE ao longo do segundo
semestre de 2014), listadas abaixo com suas respectivas ementas:

1. ENSINO DE HISTÓRIA: CURRÍCULOS E PRÁTICAS


EMENTA: Esta linha de pesquisa visa contribuir para a formação de profissionais dedicados à
docência na educação básica através de uma discussão sobre os currículos e as práticas
pedagógicas inerentes a História enquanto disciplina e saber escolar. Dessa forma, busca
empreender uma reflexão acerca dos aspectos teórico-metodológicos relacionados ao ensino
de História Escolar, as dimensões e definições presentes nas produções curriculares oficiais e

82
institucionais e a materialidade escolar das práticas pedagógicas cotidianas articuladas com a
produção do conhecimento historiográfico contemporâneo na perspectiva transdisciplinar
entre a História, a Educação Escolar e as demais Ciências Humanas.

2. POLÍTICA, CULTURA, MEMÓRIA E PATRIMÔNIO.


EMENTA: A presente linha de pesquisa visa estabelecer relações entre o ensino de História e
a produção historiográfica nos campos da Política, Cultura, Memória e Patrimônio. Nesse
sentido, a investigação sobre conceitos de patrimônio (histórico, artístico, arqueológico e
natural), cultura (material e imaterial), tradições, representações, referenciados em diferentes
suportes e linguagens, servirão para reflexão sobre as implicações políticas e institucionais, de
práticas sociais ligadas a preservação e modos de constituição de bens culturais e acervos
documentais. A partir desta ampla dimensão do patrimônio cultural, constituída pelas
heranças tangíveis ou intangíveis que, em processo permanente de articulação, permitem a
elaboração e reelaboração de memórias; trabalharemos também as relações de poder presentes
em práticas e representações culturais, discursos e produções simbólicas e imaginárias,
sobretudo no que apontam para ressignificações e reconstruções da historiografia.
Ressaltamos ainda que, nesta linha de pesquisa, as metodologias interdisciplinares da
arqueologia, arquivologia, história oral, museologia, arte e educação patrimonial, apontam
para contribuição da formação e práticas do docente/pesquisador e para produção de
conhecimentos e difusão de fontes históricas que efetivamente valorizem a História local e
regional.

3. HISTÓRIA SOCIAL, MEMÓRIA E CULTURA.


EMENTA: A presente linha de pesquisa busca desenvolver e orientar trabalhos cujas
temáticas se relacionem com os aspectos da história social, política e cultural do país, bem
como com as diversas nuances da memória, visando sempre à pluralidade de enfoques e
abordagens e a diversidade nos aparatos teóricos e conceituais. Nessa linha de investigação
serão abordadas reflexões historiográficas e metodologias sobre o universo dos sujeitos
históricos em sua diversidade cultural e na constituição de suas identidades sociais. Procura
focar os múltiplos sujeitos que compõem a sociedade brasileira, dando atenção, sobretudo, as
suas experiências coletivas e individuais. Esses sujeitos são mulheres, negros, africanos e seus
descendentes, povos da Diáspora africana na América, quilombolas, indígenas, imigrantes,
trabalhadores rurais e urbanos. São temas de estudo as ações coletivas desses sujeitos
diferentes nos múltiplos meios de organização e vivências culturais, movimentos sociais,
espaços de trabalho, moradia, lazer, religiosidade e outras formas de sociabilidades. Por fim,
essa linha de pesquisa traz como perspectiva articular diversas áreas do conhecimento e suas
abordagens tanto do campo da História, como da Sociologia e da Antropologia.
As presentes linhas de pesquisa têm por objetivo consolidar uma série de atividades
que vem sendo desenvolvidas por professores do Colegiado do Curso de Licenciatura em
História, ao longo desses seis anos. Essas atividades resultam na constante participação de
estudantes do curso em eventos científicos, na produção de artigos e nas monografias de
conclusão de curso, bem como tem orientando a participação de nossos discentes em
processos seletivos para pós-graduação Stricto Sensu em áreas das Ciências Humanas
(Antropologia, Educação e História). Vale destacar que todas as linhas estão voltadas para o
fortalecimento do processo ensino-aprendizagem dessa forma visando sempre uma formação
profissional mais completa para os discentes da Licenciatura do Curso de História. Cabe
ressaltar ainda que não há uma divisão entre os docentes em relação às linhas de pesquisa, já
que todos direta ou indiretamente têm contribuído para a vivência e efetivação de cada uma
das linhas. E como o processo é recente, todos estão atuando em conjunto, orientando
pesquisas, grupos de estudo e monografias das três linhas.
83
Quatro docentes do curso de Licenciatura em História, Prof. Dr. Adjair Alves, Prof.
Dr. Ricardo José Lima Bezerra, Prof. Dr. Bruno Augusto Dornelas Câmara e Profa. Ms.
Maria Giseuda de Barros Machado integram o Núcleo de Estudos África-Brasil coordenado
pela Profa. Dra. Silvania Chagas (Licenciatura em Letras do Campus Garanhuns) e tem
ativamente participado da concepção e desenvolvimento da proposta do Mestrado Profissional
de Culturas Africanas, da Diáspora e do Povos Indígenas, enviado a CAPES no primeiro
semestre de 2015 e neste momento organizando sua estrutura para execução do Curso . No
momento quatro desses professores , que elaboraram conjuntamente à Coordenação do NEAB
o Curso intitulado Curso de Especialização em Ensino de Culturas Africanas de Diáspora e
dos Povos Indígenas, aprovado pela CAPES junto ao Núcleo de Educação A Distância da
UPE. O Curso foi iniciado em março do corrente .

OS PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO ENCONTRAM-SE LISTADOS A SEGUIR :

CURSOS E CAPACITAÇÕES
Os docentes que fazem parte do Colegiado do Curso de Licenciatura em História estão
constantemente participando de Congressos Nacionais em suas áreas de atuação e linhas de
pesquisa, bem como publicando em Anais e Periódicos Científicos. Participam de comissões
avaliativas e de corpo editorial de revistas científicas. Além do mais, a própria UPE também
tem realizado cursos e capacitações para os docentes, a exemplo da I PLANEAC -
Planejamento Estratégico e Acadêmico, realizado nos dias 11 e 12, 18 e 19, e 25 e 26 de
fevereiro de 2014 e da II PLANEAC, realizado nos dias 09 a 11 de fevereiro de 2015, do I
Fórum dos Laboratórios Interdisciplinares de Formação de Educadores da Universidade de
Pernambuco - Campus Garanhuns (24/03/2015), que vem sido sequenciado nos anos 2016 /
2017.Tivemos nesse interim a presença de Palestra com o Prof. Dr. Antonio Benedito
Casanova, do Departamento de Sociologia e Antropologia da Universidade de
Valência, Espanha, com o tema: “A educação e a problemática das mudanças sociais: um
enfoque sociológico”, realizada no dia 30 de março de 2015, e o Seminário de Gestão
Acadêmica Multicampi Garanhuns, realizado em 17 de junho de 2015, todas essas atividades
ocorreram no Campus Garanhuns. Também podemos destacar:
 Curso de Formação de Docentes em estágio probatório, 24 a 26/03 de 2012, na
Reitoria (Carga horária: 15h), que o Professor Bruno Câmara participou.
 Curso de Formação de Coordenadores, 19 a 21/05 de 2015, na Reitoria (Carga horária:
15h), que o Professor Bruno Câmara participou.
 Semanas Universitárias e Semanas de História, organizadas pelo Centro Acadêmico de
História Florestan Fernandes, que ocorrem anualmente, e que todos os docentes do
curso participam com palestras, minicursos, avaliadores de apresentações e outras
atividades.

PLANEJAMENTO PARA FUTURAS QUALIFICAÇÕES DOCENTES.


O Colegiado do curso de História, preocupado com a formação dos professores da casa, criou
um cronograma de afastamento (provisório).
Docentes 2016 2017 2018 2019 2020 2021
Bruno Augusto Dornelas Câmara X
(para pós-doutorado)
Josualdo de Menezes Silva (para X X X X
doutorado)
Maria Giseuda de Barros Machado X X X X
Maria Lana Monteiro de Lacerda X X X X

84
(para doutorado)
Ricardo José Lima Bezerra (para X
pós-doutorado)
Zélia de Oliveira Gominho (para X
pós-doutorado)

Temos também realizado anualmente a Semana de História que este ano, 2017 estará na sua
IX edição que tem contado com significativa presença de nossos alunos, assim com de
professores convidados das Instituições UFPE e UFRPE( Garanhuns). Assim como temos
realizado Os I e II CICLOS DE PALESTRAS com a disponibilidade de professores
egressos, colegas de Licenciaturas, professores de outras Instituições como UFPE E UFRPE,
incluindo de outros Estados da Federação a exemplo da UFAL.
O Curso de História tem também apresentado estudantes que tem sido aprovados em
Mestrado em História em outras instituições , como também no Curso de Antropologia e
Educação.
Por sua vez a Entrada de Alunos na UPE para o Curso de História, Campus Garanhuns tem
sido escolhido no Vestibular Seriado da UPE , entre os dois primeiros concorridos, assim
como tem recebido estudantes por outros Processos com ENEM e SISU. Tem sido
apresentado relativo crescimento em número de seus concluintes , embora reconhecemos a
urgente necessidade de crescermos juntos à Avaliação do ENADE, quanto ao Curso de
História e Avaliação de nossos alunos . Neste sentido temos sido incisivos com uma média
de cinco Cursos de Extensão anualmente , assim como os estudantes tem apresentado maior
rendimento na produção de Artigos e Comunicações , considerando também a qualidade de
suas produções monográficas. Somemos a este quadro o papel do PIBID – Programa de
Iniciação à Docência pela CAPES, que tem anualmente envolvido em torno de
aproximadamente 20 estudantes, em Média como participantes Bolsistas, Coordenados por
professores com aprovação do Colegiado de História. . .
Obs. No momento a profª Maria Lana Monteiro de Lacerda encontra-se atuando no Curso de
Ciências Sociais em Recife , assim como em trabalho na Reitoria na Extensão e Cultura.
A seguir Relação de Cursos de Extensão e Outras Participações.no Quadro a seguir :

2 RELATORIO DESCRITIVO DO CUMPRIMENTO E EVOLUÇÃO DO CURSO

PROJETOS DE EXTENSÃO/
RESUMO
PROFESSOR COORDENADOR
Il RELATORIO DESCRITIVO
DO CUMPRIMENTO E DA
EVOLUÇÃO DO PROJETO
AUTORIZADO

PROFESSOR BRUNO
AUGUSTO DORNELAS
CÂMARA

85
1. Introdução de Projetos de
Pesquisa e de Extensão na
perspectiva de vincular teoria e
prática nas atividades curriculares.

PROJETO DE PESQUISA
Título: O lugar dos Trabalhadores:
um estudo sobre o mercado de
trabalho e a cultura do trabalho
livre e escrava no Brasil Imperial,
Pernambuco 1830-1888.

AÇÕES DE EXTENSÃO.

CURSO DE EXTENSÃO
(SEMETRE 2013.2).
Tema: Leituras da Historiografia
Contemporânea.
Período da ação: Data de início
14.08.2013 e data de termino
13.11.2013.
Carga Horária: 40H (16 encontros).
Público alvo: Estudantes da
graduação do curso de Licenciatura
em História, professores e demais
interessados.
Orientador da ação: Prof. Dr.
Bruno Augusto Dornelas Câmara.
Ementa: A palavra “historiografia”
é cheia de sentidos, designando não
apenas o registro escrito da
História, mas também a própria
memória estabelecida pela
humanidade através da escrita de
seu próprio passado. Em resumo,
ela é o produto final do trabalho
dos historiadores, as reflexões na
forma de textos sobre o tempo
passado. Ao longo dos anos, alguns
temas foram incessantemente
trabalhados por diversos
historiadores. A cada trabalho,
novas visões foram sendo
construídas. Para entender esse
processo de fazer e refazer da
escrita da História, o presente curso
de extensão se propõe a discutir as
atuais tendências da historiografia
e as questões referentes ao ofício
do historiador, suas práticas, seus
86
trabalhos com as fontes e os
diversos campos de investigação.
Para se entender esse processo,
nada melhor do que ler e conhecer
as obras de historiadores
renomados, os por assim disser
“clássicos”, e também as novas
tendências da produção acadêmica.
A partir dessas leituras pontuais, o
que se pretende é introduzir os
estudantes do Curso de História e
demais interessados nos impasses e
rupturas na construção do
conhecimento histórico, destacando
os eixos argumentativos principais,
as temáticas e as metodologias
seguidas por alguns historiadores, e
a aproximação entre a História e as
outras disciplinas, como por
exemplo, a Antropologia, que vem
contribuindo para a reavaliação de
uma série de teorias e conceitos.

CURSO DE EXTENSÃO
(SEMESTRE 2014.1)
Tema: Leituras da Historiografia
Contemporânea: um estudo da obra
de Eduard Palmer Thompson.
Período da ação: 20 de março até
02 de julho de 2014.
Carga Horária: 40H (16 encontros).
Público alvo: Estudantes da
graduação do curso de Licenciatura
em História, professores e demais
interessados.
Orientador da ação: Prof. Dr.
Bruno Augusto Dornelas Câmara.
Ementa: Considerado um dos
maiores historiadores do século
XX, o britânico E. P. Thompson
(1924-1993) deixou um legado
inesgotável em diversos campos da
pesquisa histórica, sobretudo da no
que diz respeito a História Social
do Trabalho e da Cultura dos
trabalhadores, recuperando a
experiência empírica e o
protagonismo desses atores sociais
no mundo pré e pós-Revolução
Industrial. Influenciou gerações de
87
historiadores que viram em suas
obras, senão sedutores arcabouços
teóricos, pelo menos motivo de
inspiração para pesquisas nas
linhas dos movimentos sociais,
motins, resistência, partidos
políticos, sindicalismos,
campesinato, escravidão, entre
outros temas e assuntos. De
concepção teórica marxista,
Thompson tem seus estudos
vinculados às questões
relacionadas aos trabalhadores, de
um modo geral, e aos operários, de
forma particular, formulando e
aprofundando conceitos como
“classe social”, “consciência de
classe” e “experiência”. O presente
curso de extensão se propõe a
discutir as principais contribuições
que a obra desse historiador trouxe
para a historiografia atual,
sobretudo nas questões de
renovação de marcos teóricos e
conceituais.

CURSO DE EXTENSÃO
(SEMESTRE 2014.1)
Tema: O Ensino de História: teoria
e prática Social.
Período da ação: 20 de março até
02 de julho de 2014.
Carga Horária: 20H (10 encontros).
Público alvo: Estudantes da
graduação do curso de Licenciatura
em História, professores e demais
interessados.
Orientador da ação: Prof. Dr.
Bruno Augusto Dornelas Câmara.
Ementa: A educação vem passando
por um processo de modernização
nas suas estruturas. Essa
modernização é ampla e busca
alcançar todas as disciplinas
escolares. O Ensino de História,
que na atual conjuntura, com raras
exceções, se apresenta de forma
decorativa e desconectada do
cotidiano dos alunos, não está fora
desse processo de modernização. O
88
presente curso de extensão aborda
os fundamentos teóricos,
filosóficos, históricos e
pedagógicos do Ensino de História,
discutindo os paradigmas e os
grandes formatos da disciplina no
âmbito acadêmico. Será abordada
também a questão da História
como disciplina escolar, as diversas
metodologias e linguagens de
ensino, as práticas sociais e os
saberes que envolvem o ensino e a
aprendizagem da História.

CURSO DE EXTENSÃO
(SEMESTRE 2014.2)
Tema: Leituras da Historiografia
Contemporânea: A Micro-história
e as novas narrativas biográficas.
Período da ação: 11 de agosto até
05 de dezembro de 2014.
Carga Horária: 40H (16 encontros).
Público alvo: Estudantes da
graduação do curso de Licenciatura
em História, professores da rede
privada e pública e demais
interessados.
Orientador da ação: Prof. Dr.
Bruno Augusto Dornelas Câmara.
Ementa: Movimento
historiográfico surgido na Itália,
que tem como expoentes os
historiadores Carlo Ginzburg e
Giovanni Levi, a Micro-história
vem ganhando força na produção
acadêmica da atualidade. A Micro-
história surgiu como alternativa às
análises generalizantes. Os grandes
cortes cronológicos e o estudo das
grandes estruturas sociais agora
davam lugar à escala reduzida de
observação, a exploração exaustiva
de fontes, a descrição etnográfica e
a preocupação com a narrativa
literária. São significativas as
renovações que essa corrente
trouxe para a pesquisa e produção
de textos historiográficos. Com a
Micro-história, entravam em cena
os pequenos fatos, as situações-
89
limites, os personagens comuns,
secundários e seus enredos e vidas.
Surgiram pesquisas com temas,
metodologias e interpretações
variadas. No bojo dessa renovação,
a Micro-história fez ressurgir, na
produção historiográfica, os
estudos biográficos. Diferente das
antigas biografias, focadas sempre
em “grandes homens” e
“personalidades importantes”, essa
nova forma de escrever e “narrar
vidas” se dedicava a entender
personagens extremos, geralmente
anônimos, figuras que de certo
modo passariam despercebidos na
multidão. Contando a vida desses
personagens, os historiadores
passam a reconstituir
microcontextos que numa outra
forma de abordagem passariam
despercebidos. Aqueles sujeitos,
visto antes como meros reflexos
dos grupos sociais aos quais
pertenciam, tornaram-se atores
principais nas tramas da escrita da
Micro-história. Assim,
personagens anônimos ganham
vida e voz. Através desse caminho,
a Micro-história se mostrou como
mais uma possibilidade de se
entender o passado. Porém, a tarefa
de se produzir pesquisas e textos
nessa linha não são fáceis. A
Micro-história consiste na análise
acurada da experiência dos
indivíduos por meio de seus restos,
vestígios e discursos. São
necessárias profundas e minuciosas
pesquisas e uma ampla base de
leitura e erudição. O presente curso
de extensão se propõe a discutir as
principais contribuições dessa
corrente historiográfica, lendo e
debatendo textos de autores
diversos que promoveram a
renovação de marcos teóricos e
conceituais da disciplina.

PROJETO DE AÇÃO DE
90
EXTENSÃO – EVENTO
(SEMESTRE 2014.2)
Título: I Ciclo de Palestras História
& Interdisciplinaridade.
Período da ação: 20 de agosto até
02 de dezembro de 2014.
Público alvo: Estudantes da
graduação do curso de Licenciatura
em História e outras licenciaturas,
professores e demais interessados.
Comissão organizadora: Adjair
Alves, Bruno Augusto Dornelas
Câmara, Jannaiara Barros
Cavalcanti, Josualdo de Meneses
Silva, Luciano Lins, Magdalena
Maria de Almeida, Maria Giseuda
de Barros Machado, Ricardo J. L.
Bezerra e Rosa Maria Farias
Tenório.
Proposta: Desde o surgimento da
Escola dos Annales, movimento de
origem francesa de fins da década
de 1920, que impulsionou
profundas transformações no
campo da concepção e da pesquisa
histórica no mundo ocidental, a
História vem se consagrando como
uma disciplina que consegue se
associar a diversos campos do
saber acadêmico. Isso é facilmente
notado no próprio desenvolvimento
da disciplina, que originou novas
correntes historiográficas como a
Nova História, a Micro-história, a
História Cultural, essa última,
atualmente, um dos campos de
trabalho mais prolíficos. Essas
mudanças no métier do historiador
se deram em parte com a
incorporação de outros campos do
saber, como a Sociologia, a
Geografia e a Economia, e mais
recentemente, a Antropologia, a
Linguística e a Teoria Literária
(que exercem grande influência
sobre a História Cultural). A
própria noção de Cultura, usada em
um diálogo cada vez mais estreito
com a Antropologia e com os
Estudos Culturais, ganhou espaço e
91
deu novos contornos às
interpretações históricas. Esses
campos do saber influenciaram
demasiadamente os discursos dos
historiadores e suas práticas,
ampliando assim a dimensão
científica da própria História.
Esse processo é o que se pode
entender por interdisciplinaridade:
uma intensa troca e influência de
métodos, técnicas e conteúdos
entre diferentes disciplinas,
ultrapassando a segmentação do
conhecimento. Para Maria Cândida
de Moraes, uma determinada
atividade figura no campo da
interdisciplinaridade, quando
conteúdos e métodos de diferentes
disciplinas são associados para a
produção de um novo saber. Essa
mesma autora ressalta que a
própria definição de
interdisciplinaridade faz parte de
uma abordagem pós-moderna do
saber, que pode ser entendida como
holística, onde todas as áreas do
conhecimento estejam conectadas.
Assim, o próprio conhecimento se
tornaria um único conjunto de
saberes.
De fato, para se compreender os
caminhos da produção
historiográfica contemporânea, se
faz necessária uma visão mais
abrangente, mais holística e
interdisciplinar, que não se restrinja
a uma única linha teórica, a um
único campo do saber. Esses
intercâmbios de saberes têm
contribuído para a renovação da
disciplina, sobretudo nas questões
referentes aos marcos teóricos e
conceituais, proporcionando novas
possibilidades de leitura do
passado.
Essa é a missão a que se propõe o I
Ciclo de Palestra História &
Interdisciplinaridade, evento
organizado pelos professores que
compõe o Colegiado do Curso de
92
Licenciatura em História da UPE –
Campus Garanhuns. A intenção é
estabelecer um profícuo
intercâmbio de pesquisadores de
diversas áreas que, de alguma
forma, dialogam com a História.
Esses encontros possibilitaram a
construção de um espaço plural de
discussão e debate, um locus de
troca interdisciplinar importante
para o desenvolvimento do saber
acadêmico como um todo.
Esse Ciclo de Palestras propiciará o
contato dos alunos, professores e
demais interessados com
palestrantes de diferentes áreas do
conhecimento, que tratam de
pesquisas variadas, temáticas e
metodologias diversas. Aos
participantes, esse tipo de evento
proporcionará uma visão mais
ampla da construção do
conhecimento, seus contextos de
produção e interpretação; um
panorama de questões da
contemporaneidade e das pesquisas
de ponta nas Ciências Humanas.
Por fim, esse primeiro Ciclo de
Palestras tem o intuito de promover
uma visão abrangente, e ao mesmo
tempo rigorosa e acurada, do
conhecimento humano em sua
pluralidade.
Esses encontros, que ocorrerão ao
longo do semestre de 2014.2, têm a
intenção de criar e promover um
espaço de troca interdisciplinar,
tendo a disciplina História como
ponto de encontro de diversos
saberes e conhecimentos
acadêmicos, enfocando tanto as
particularidades de cada área, como
também o que é de interesse
comum. No caso, a formação dos
sujeitos ativos na sociedade
brasileira e sua atuação na
docência. Serão discutidos temas
relacionados à História, à
diversidade cultural, às relações de
gênero e poder, aos aspectos
93
políticos, sociais e profissionais em
torno da formação docente, entre
outros temas de destaque,
fomentadores de questionamentos
importantes para o entendimento
da sociedade brasileira.
Por iniciativa dos professores que
compõe o Colegiado do Curso de
Licenciatura em História, com o
apoio da Coordenação de Extensão,
esse Ciclo de Palestra foi
idealizado a partir de experiências
variadas que ocorreram nos
semestres anteriores, como
apresentações esporádicas de
colegas e profissionais convidados,
que palestraram sobre temáticas
diversas, movimentando e
despertando o interesse dos alunos
da graduação para esse tipo de ação
interdisciplinar.
Por fim, esse Ciclo de Palestra
pretende ser um espaço autônomo
de debates e discussões, um fórum
comum e permanente de diálogo
acerca da História e das diversas
interfaces do saber acadêmico que
complementam essa disciplina.
Nesse sentido, está esse espaço
aberto a todas as vertentes do saber
acadêmico, com suas nuances e
particularidades interpretativas,
diversidades e riquezas. Esse Ciclo
de Palestras será também um
espaço de crítica, que ajude e
colabore com a emergência de
identidades e interesses comuns na
relação com os diferentes setores
da sociedade, do Estado e do
mundo acadêmico-científico.

CURSO DE EXTENSÃO
(SEMESTRE 2015.1)
Tema: A Escravidão no Brasil
Oitocentista: História e
Historiografia.
Período da ação: 12 de março até
26 de junho de 2015.
Carga Horária: 40H (16 encontros).
Público alvo: Estudantes da
94
graduação do curso de Licenciatura
em História, professores da rede
privada e pública e demais
interessados.
Orientador da ação: Prof. Dr.
Bruno Augusto Dornelas Câmara.
Ementa: O Brasil é um país que
tem uma história marcada por mais
de três séculos de escravidão, onde
os africanos e seus descendentes
escravizados foram o principal
sustentáculo da economia colonial
e do Império brasileiro. De fato, foi
uma instituição que esteve presente
em todos os campos da vida social
e cultural do país até 1888, e que
hoje ainda tem reflexos no descaso
que as autoridades públicas têm em
relação aos direitos básicos da
população negra. Na produção
acadêmica sobre essa temática, a
função econômica e social dos
cativos já foi fartamente discutida
em inúmeros estudos. Porém, nem
de longe o tema foi esgotado. A
escravidão é um tema que tem uma
relevante história na produção
acadêmica nacional e internacional,
sendo visto e revisitado sob
diferentes enfoques e abordagens,
tais como o da cultura, o da
família, o da história do cotidiano,
o das abordagens regionais
(destacando ritmos e nuances
próprio em cada canto do mundo
onde ela se fez presente), o das
abordagens que valorizam a ação
dos sujeitos, o do modo de viver
das comunidades escravas e etc. O
presente curso de extensão tem
como objetivo construir uma
reflexão sobre a escravidão no
Brasil, com ênfase no século XIX,
através da produção acadêmica
recente, voltada para temas e
problemas relativos ao tráfico,
rebeldia, escravização ilegal de
africanos e ex-cativos, alforria,
trabalho, solidariedade, resistência,
cultura, sociedade, demografia,
95
direito e justiça. Nossa intenção é a
de avaliar as principais tendências
da produção historiográfica sobre a
escravidão, temas de pesquisa e
atuais propostas de trabalho na área
dessa temática.

CURSO DE EXTENSÃO
(SEMESTRE 2015.2)
Tema: O ofício do historiador e os
documentos sobre a Escravidão no
Brasil Império: temas, problemas e
perspectivas de análise.
Período da ação: 20 de agosto até
05 de dezembro de 2015.
Carga Horária: 40H (16 encontros).
Público alvo: Estudantes da
graduação do curso de Licenciatura
em História, professores e demais
interessados.
Orientador da ação: Prof. Dr.
Bruno Augusto Dornelas Câmara.
Ementa: A relação entre o
historiador e a sua principal
ferramenta de trabalho, o
documento histórico, é uma etapa
essencial na produção de novos
conhecimentos sobre o passado.
Conhecer, manusear, distinguir,
saber trabalhar criticamente,
construir argumentos a partir da
leitura de documentos e outras
fontes históricas é algo realmente
significativo na formação do
historiador profissional. Boas
monografias, dissertações e teses
na área dos estudos históricos,
muitas vezes, se destacam pelo
ineditismo das fontes utilizadas.
Pensando nisso, o presente curso
de extensão tem o intuito de iniciar
alunos, professores e demais
interessados na área da pesquisa
histórica, no conhecimento de
arquivos, acervos e documentos.
Em particular, o que será
trabalhado no presente curso são os
documentos referentes à escravidão
no Brasil. São eles: Inventários
Post-mortem, escrituras de compra,
96
venda e troca de escravos
(documentos que podem evidenciar
os padrões de posse de escravos),
os anúncios de fuga publicados nos
jornais do século XIX, registros de
batismo, óbito e casamento de
escravos (a chamada documentação
cartorial e eclesiástica de
municípios) e autos criminais, uma
fonte privilegiada para a
compreensão do cotidiano dos
escravos no Brasil. Esses
documentos podem ajudar a
entender como se configurou a
concentração de cativos antes e
após o fim do tráfico de escravos
em 1850, os movimentos de
sublevação e resistência, as
negociações e o significado da
liberdade. Além desses
documentos, trabalharemos
também os Censos do Império.
Seus dados podem fornecer
importantes informações sobre o
início do tráfico interno e a
consequência do deslocamento de
cativos dentro do território do
Império, entre áreas
economicamente distintas do
Império. Nesse curso, os
participantes identificarão os
principais temas e problemas da
historiografia que aparecem nas
fontes documentais da época, além
das suas perspectivas de análise.

CURSO DE EXTENSÃO
(SEMESTRES 2016.1)
Tema: Leituras da Historiografia
Contemporânea: aspectos da
História Social e Cultural
Período da Ação: 03 de março até
26 de junho de 2016.
Carga Horária: 40H (16 encontros).
Público alvo: Estudantes da
graduação do curso de Licenciatura
em História, professores da rede
privada e pública e demais
interessados.
Orientadores da Ação: Prof. Dr.
97
Bruno Augusto Dornelas Câmara e
os professores convidados Bruno
Rodrigues Torres e Gabriella
Chalegre.
Ementa: A palavra “historiografia”
apresenta uma polissemia que a faz
designar não apenas o registro
escrito da História, mas também a
própria memória estabelecida pela
humanidade através da escrita de
seu próprio passado. Em resumo,
ela é o produto final do trabalho
dos historiadores, as reflexões, na
forma de textos, sobre o tempo
passado. Ao longo dos anos, alguns
temas foram incessantemente
trabalhados por diversos
historiadores e, a cada trabalho,
novas visões foram sendo
construídas. Para entender esse
processo de fazer e refazer da
escrita da História, o presente curso
de extensão se propõe a discutir as
atuais tendências da historiografia
e as questões referentes ao ofício
do historiador, suas práticas, seus
trabalhos com as fontes e os
diversos campos de investigação.
De forma mais específica, o foco
de estudo será voltado para as
recentes produções na área da
História Social e da História
Cultural. Vale destacar que tanto
uma como outra situam-se hoje no
cerne das pesquisas históricas e na
intersecção de várias disciplinas,
como, por exemplo, a Sociologia e
a Antropologia, que vêm
contribuindo para a reavaliação de
uma série de teorias e conceitos. A
partir dessas leituras pontuais, o
que se pretende é apresentar aos
estudantes do Curso de História e
demais interessados aspectos
introdutórios correlatos aos
impasses e rupturas na construção
do conhecimento histórico,
destacando os eixos
argumentativos principais, as
temáticas e as metodologias
98
seguidas por alguns historiadores,
bem como a aproximação entre a
História e outras disciplinas.

CURSO DE EXTENSÃO
(SEMESTRE 2016.2)
Tema: Leituras da Historiografia
Contemporânea: novos objetos,
novas possibilidades de pesquisa
histórica.
Período da Ação: 11 de agosto a 05
de dezembro de 2016.
Carga Horária: 40h (16 encontros).
Público alvo: Estudantes da
graduação do curso de Licenciatura
em História, professores da rede
privada e pública e demais
interessados.
Orientadores da Ação: Prof. Dr.
Bruno Augusto Dornelas Câmara e
o professor convidado Luís
Gustavo de Azevedo Macêdo.
Ementa: Nos dias atuais, o
conhecimento produzido pelos
historiadores segue modalidades
diversas, fragmentando-se em
vários campos e subespecialidades.
Há muito, os historiadores vêm se
interessando por novos objetos,
entre os quais se incluem o
cotidiano, a vida privada, as
mentalidades, as representações
simbólicas, a morte, os grupos
excluídos, as minorias, as
diferenças de gênero etc. Esses
“novos fragmentos da vida
humana” foram entrando no
horizonte da historiografia
mediante o ajustamento
metodológico e teórico que cada
historiador utiliza na tessitura de
seus trabalhos. Ao longo dos anos,
alguns temas e objetos foram
incessantemente trabalhados por
diversos historiadores e, a cada
trabalho, novas visões foram sendo
construídas. Os textos produzidos
por esses historiadores são o
produto final de suas escolhas, de
suas reflexões e de suas
99
influências. Em resumo, os objetos,
as fontes, as abordagens, as
metodologias de trabalho e a
própria escrita, tudo leva à
produção de um conhecimento
ímpar do passado, ajudando a
compreender melhor uma parte do
processo histórico. O presente
curso de extensão se propõe a
discutir as atuais tendências da
historiografia e as questões
referentes ao ofício do historiador,
suas práticas, seus trabalhos com as
fontes e os diversos campos de
investigação. A partir dessas
leituras pontuais, o que se pretende
é apresentar aos estudantes do
Curso de História e demais
interessados aspectos introdutórios
correlatos aos impasses e rupturas
na construção do conhecimento
histórico, destacando os eixos
argumentativos principais, as
temáticas e as metodologias
seguidas por alguns historiadores,
bem como a aproximação entre a
História e outras disciplinas.

CURSOS DE EXTENSÃO
(SEMESTRE 2017.1)
Tema: A liberdade conquistada: do
fim do comércio Atlântico de
escravos ao contexto do pós-
abolição no Brasil.
Período da ação: 12 de março até
26 de junho de 2017.
Carga Horária: 40H (16 encontros).
Público alvo: Estudantes da
graduação do curso de Licenciatura
em História, professores da rede
privada e pública e demais
interessados.
Orientadores da ação: Prof. Dr.
Bruno Augusto Dornelas Câmara e
os professores convidados
Gabriella Chalegre Alves e José
Eduardo Silva.
Ementa: Não há uma instituição
que marque mais a história do
Brasil do que a escravidão. Foram
100
mais de três séculos de regime
escravista, onde africanos e seus
descendentes escravizados foram o
principal sustentáculo da economia
colonial e do Império brasileiro. De
fato, foi uma instituição que esteve
presente em todos os campos da
vida social e cultural do país até
1888, e que ainda hoje tem reflexos
no descaso que as autoridades
públicas têm em relação aos
direitos básicos da população
negra. A escravidão, que orientava
toda a organização social do país,
foi sendo deslegitimada no correr
das últimas décadas do século XIX.
A partir da segunda metade do
século XIX, novas sensibilidades
antiescravistas começam a se
desenvolver. Apesar da
significativa produção acadêmica
sobre essa temática, ainda faltam
estudos sobre as últimas décadas da
escravidão no país, abrangendo um
marco temporal que vai do
Segundo Reinado (1840-89) e aos
primeiros anos da República, o que
a historiografia corrente denomina
de pós-abolição. A escravidão e o
processo de abolição do regime
escravista são temas que têm uma
relevante história na produção
acadêmica nacional e internacional.
Porém, nem de longe o assunto foi
de todo esgotado. Ainda faltam
estudos que abordem o definhar do
regime escravista de forma
regional e local, destacando os
ritmos e nuances próprias em cada
lugar onde a escravidão se fez
presente (ações políticas, clubes e
associações abolicionistas,
campanhas na imprensa e etc.). As
campanhas abolicionistas abrem
brechas para se entender as
camadas intermediárias pobres, os
não-proprietários (compostas por
funcionários públicos, profissionais
liberais, jornalistas, professores,
pequenos comerciante, jornaleiros
101
e etc.) e não apenas o que ocorria
na tensa relação entre senhores e
escravos. As campanhas
abolicionistas tornaram públicas
questões que até pouco tempo era
de foro íntimo dos proprietários de
escravos, o aumento da esfera
pública fez com que as discussões
ganhassem as ruas, ampliando as
vozes contrárias à escravidão. O
ativismo do movimento
abolicionista, considerado para
alguns autores, o primeiro
“movimento social” da história do
país ainda carece de estudos
pontuais. Estudar o fim do tráfico
Atlântico de escravos, os anos
finais da escravidão, o movimento
abolicionista e o pós-abolição são
importantes pelo poder explicativo
que esses elementos contêm. Ainda
faltam também abordagens que
valorizam a ação dos sujeitos e o
modo de viver e sociabilidades
desenvolvidas nas comunidades
negras rurais no pós-abolição e etc.
O presente curso de extensão tem
como objetivo construir uma
reflexão sobre as últimas décadas
da escravidão no Brasil, através da
produção acadêmica recente. Nossa
intenção é a de avaliar as principais
tendências da produção
historiográfica sobre o assunto,
temas de pesquisa e atuais
propostas de trabalho na área dessa
temática.

CURSO DE EXTENSÃO
(SEMESTRE 2017.1)
Tema: O Ensino de História: o
papel da pesquisa na formação e na
prática dos professores.
Período da ação: 20 de março até
02 de julho de 2017.
Carga Horária: 40H (16 encontros).
Público alvo: Estudantes da
graduação do curso de Licenciatura
em História, professores e demais
interessados.
102
Orientador da ação: Prof. Dr.
Bruno Augusto Dornelas Câmara.
Professores Convidados: José
Eduardo da Silva, Aline Jerônimo
Barros, Ana Raquel da Silva,
Deylla da Silva Barros e Janeclay
Alexandre da Silva.
Ementa: A educação vem passando
por um processo de modernização
nas suas estruturas. Essa
modernização é ampla e busca
alcançar todas as disciplinas
escolares. O Ensino de História,
que na atual conjuntura, com raras
exceções, se apresenta de forma
decorativa e desconectada do
cotidiano dos alunos, não está fora
desse processo de modernização.
Existe um consenso entre os
especialistas da área da educação
de que a pesquisa é um elemento
essencial na formação do docente.
Vem sendo defendida a ideia de
que ela deve ser parte integrante do
trabalho do professor, ou seja, de
que ele deve se envolver em
projetos de pesquisa nas escolas ou
salas de aula. O presente curso de
extensão aborda os fundamentos
teóricos, filosóficos, históricos e
pedagógicos do Ensino de História,
discutindo os paradigmas e os
grandes formatos da disciplina no
âmbito acadêmico. Será abordada
também a questão da História
como disciplina escolar, as diversas
metodologias e linguagens de
ensino, as práticas sociais e os
saberes que envolvem o ensino e a
aprendizagem da História.

PROJETO DE EXTENSÃO
PROFESSORA MARIA
GISEUDA BARROS
MACHADO
Consciência Negra: meu olhar
África Brasil
103
Descrição: A ação extensionista
traz conhecimentos teóricos
práticos,objetivando uma
interlocução de prática e história
com ênfase nas relações étnicos
raciais,com estudos acerca de
História da África e
afrodescendentes brasileiros.A
metodologia se faz a partir de uma
oficina,envolvendo alunos do
Curso de História e Turmas dos
6°anos do Ensino fundamental,em
quatro escolas públicas do
município de: Lajedo,Caetés,Lagoa
do Ouro e Garanhuns(Escola do
Campus Garanhuns).Nesta
perspectiva atuaremos com
processos históricos,educacionais
cognitivos e lúdicos de crianças e
pré-adolescentes ao iniciarem a
discussão voltada á consciência
negra e relações da África com as
culturas no Brasil,possibilitando
uma reflexão sobre a vida de
afrodescendentes
contemporâneos.A oficina,por ser
participativa,abrange
docentes/discentes na viabilização
da Prática de Licenciados com a
produção de um pequeno vídeo,e
demais recursos imagéticos,uso de
leituras,histórias
africanas,jogos,instrumentos
musicais,numa ação
intercultural,África/Brasil no
espaço escolar. Como resultados,
serão feitos relatos pelos
licenciandos em análise final
coletiva com 33 estudantes para a
apresentação em Seminário no
Curso de História (2015).
Situação projeto concluído
Alunos envolvidos: Graduação 33
alunos
Responsável: Maria Giseuda de
Barros Machado

PROFª ROSA MARIA FARIAS


TENÓRIO
1) Educar para (trans)formar:
104
caminhos de desconstrução do
machismo
Descrição: O presente projeto
integra ação do grupo de estudo
acadêmico da UPE/ Campus
Garanhuns, intitulado
Epistemologia Feminista, Cultura e
Gênero, que surgiu a partir da
disciplina História de Gênero,
ministrada anualmente pela
coordenadora do grupo e do
presente projeto. O grupo está ativo
há dois anos, faz parte da linha de
pesquisa NEPEJA (Núcleo de
Pesquisa em Educação de Jovens e
Adultos) e é integrado por
graduandos dos cursos de história,
pedagogia, psicologia, medicina,
biologia e alguns ex-alunos; Busca
refletir sobre a construção das
identidades de gênero, com ênfase
na história das mulheres na
trajetória histórica do mundo
ocidental. Nesse sentido, procura
organizar-se através de quatro
aprendizagens: aprender a
conhecer, aprender a fazer,
aprender a viver juntos, aprender a
ser. Sabemos que a violência
contra as mulheres é um drama
complexo e frequente no Brasil e
essa realidade está à nossa frente
de forma bem presente no agreste
pernambucano. Nessa direção, a
intenção de desenvolver atividades
extra campus. A necessidade da
intervenção em escolas da rede
Municipal de Garanhuns emerge a
partir da constatação da violência
implícita e explícita pertinentes as
questões de gênero (com ênfase na
história das mulheres) no agreste
pernambucano e a compreensão de
que os pilares do machismo só
podem ser desmontados à partir da
(re) educação e desconstrução de
questões que geram diferenças,
preconceitos e distorções sociais,
em que a ação feminista apresenta
luta e conquistas dos direitos dos
105
sujeitos marginais. Nesse interim,
para cumprir sua missão a partir
dos novos desafios impostos pela
sociedade globalizada, a
Universidade abre as portas para
atividades que promovam
transformação, crescimento
humano e visibilidade do outro
como outro com suas diferenças
pessoais e direitos iguais, sejam
homens ou mulheres. Na busca de
sairmos dos muros acadêmicos e
atendermos essa demanda, flui a
parceria com a Secretaria da
Mulher (que trabalha com projeto
Maria da Penha vai à Escola e que
pela demanda de escolas a serem
contempladas, possui um número
reduzido de pessoas para
desenvolver referido trabalho e
nossa contribuição vem somar,
primeiro por estarmos estudando
teóricos e pesquisas sobre o
assunto em foco e depois por
possibilizar a ação de jovens
falando para jovens, na linguagem
peculiar à própria juventude e que
entendemos ser uma tática ou
mesmo a arte do encontro dessa
juventude com linguagem própria
deles para tratar de suas dúvidas,
descobertas, anseios.
Situação: Em andamento;
Natureza: Extensão.

2) Violência Contra a Mulher:


Interfaces com a Educação
Descrição: Projeto de Iniciação
Científica Recomendado pela UPE.
A partir da constatação de forte
índice de violência contra a mulher
e predominância de cultura
machista no agreste pernambucano
nos propomos a analisar indícios de
processos de subjetivação em
narrativas produzidas por jovens do
agreste meridional, em relação
educação de gênero e o machismo.
Objetivos específicos: 1. Promover
discussão acerca da educação como
106
instrumento para diminuição e
erradicação da violência contra
mulher. 2. Debater acerca das
variadas consequências da cultura
machista para vida dos meninos e
meninas. 3. Promover reflexão
sobre a valorização das mulheres, e
a sua importância para a história.
Situação: concluído. Natureza:
pesquisa. Aluna era bolsista da
UPE/Campus Garanhuns, pois
fazia parte dos projetos
recomendados. Ano 2015/2016.
PROJETOS DE EXTENSÃO:
CURSOS DE EXTENSÃO:
Curso de Extensão Epistemologia
Feminista História e cultura de
gênero
Descrição: O curso tem como
objetivo aprofundar estudo de
gênero com alunos do curso de
história da UPE/Campus
Garanhuns e pessoas que
despertem interesse pela temática.
Procura fazer mapeamento da
crítica feminista na pós-
modernidade a partir do estudo de
gênero, promovendo leitura e
debates sobre gênero e outros
sistemas inter-relacionados,
diáspora e pós colonialismo.
Enfatiza a relação entre as questões
feministas e o biopoder. Carga-
horária 40h..
Situação: Concluído; Natureza:

Extensão (2015.2 Curso de


Extensão Epistemologia Feminista,
Cultura e Gênero. (Módulo II)
Descrição: : o presente curso de
curta duração, na modalidade de
extensão, emerge a partir da
constatação da violência implícita e
explícita pertinentes as questões de
gênero no agreste pernambucano e
a necessidade de formação de
grupos de estudo acadêmico, para
aprofundamento de tais questões
que geram diferenças, preconceitos
e distorções sociais, em que a ação
107
feminista apresenta luta e
conquistas dos direitos dos sujeitos
marginais.. Situação: Concluído;
Natureza: Extensão.
Alunos envolvidos: Graduação:
(18) pós-graduação (2). (2016.1)
Curso de Extensão Estudo de
Gênero: por uma cultura filógina
Descrição: Trata-se da
continuidade do curso intitulado
Epistemologia feminista, história e
cultura de gênero, ofertado em
2016.1 na modalidade de extensão
e que emergiu a partir da
constatação da violência implícita e
explícita pertinentes as questões de
gênero no agreste pernambucano e
a necessidade de formação de
grupos de estudo acadêmico, para
aprofundamento de tais questões
que geram diferenças, preconceitos
e distorções sociais, em que a ação
feminista apresenta luta e
conquistas dos direitos dos sujeitos
marginais..
Situação: Concluído; Natureza: E
Curso de Extensão Estudo de
Gênero: por uma cultura filógina.

CURSO DE EXTENSÃO

A música como forma de expressão


na ditadura militar: a história para
dentro da sala de aula
Descrição: Com o advento dos
recursos didáticos e avanço
tecnológico, é primordial que os
professores utilizem esses recursos
e procurem formas mais atraentes e
dinâmicas para transmitir
conhecimento e, mais, provocar
reflexão. Observamos que ainda há
predominância do ensino com
metodologias enfadonhas,
repetitivas, que não estimulam os
discentes que vivem na realidade
da sociedade pós-moderna, com
acesso à informação e veiculação
fácil do som e da imagem. Além
disso, sabemos que o ensino de
108
história é desvalorizado pelo
próprio sistema educacional e gera
reflexo na sala de aula. Contudo, o
ensino de história tem propósitos
muito mais amplo e dinâmico, vai
muito além da simples leitura
decorando datas e fatos. Através da
história tomamos ciência de nossa
identidade, compreendemos a
conjuntura do mundo, poder de
transformação da realidade na
sociedade e muito mais. Neste
caso, é evidente a necessidade de
aplicações de novos métodos que
possam auxiliar a aprendizagem
dos alunos no ensino da história.
Indo além da utilização o livro
didático. Entre as inovações
didática emerge o uso da música,
pois mexe com nossos sentidos,
aguça nossa sensibilidade e é,
portanto, um instrumento potente
para o professor lançar mão como
aporte para melhorar o
desempenho dos alunos. Entre as
inovações didática emerge o uso da
música, pois mexe com nossos
sentidos, aguça nossa sensibilidade
e é, portanto, um instrumento
potente para o professor lançar mão
como aporte para melhorar o
desempenho dos alunos. O uso da
MPB auxilia o aluno na
compreensão do momento histórico
e percepção de fonte de expressão
de ideias, reconhecendo sua
influência na vida social, política,
cultural e econômica do país,
facilitando, de forma criativa lúdica
a aprendizagem. Torna-se
importante ferramenta na busca por
uma aula de história diferenciada,
sendo mais atrativa e envolvente
tornando-se uma história inclusiva.
É uma forma de contar a realidade,
vivida por um povo em uma
determinada época, uma forma de
expressão, retratando o momento
que foi vivenciado, por
determinadas pessoas onde são
109
contadas suas próprias histórias por
meio da música. Demostrando seus
valores, conceitos, direitos,
insatisfações. Trata-se de projeto
de extensão da UPE. Projeto
recomendado e cumprindo
exigências do Edital PIBEXT Nº
01/2015, da Pro-Reitoria de
Extensão PROEC..
Situação: Em andamento;
Natureza: Extensão. (2015)
Somos nós que fazemos a vida: o
papel da Universidade na
construção de um cultura de paz
Descrição: Projeto social
desenvolvido com jovens no centro
comunitário Dom Tiago Postma..
Situação: Concluído; Natureza:
Extensão.
Alunos envolvidos: Graduação:
(2011) .
Extensão. (2017)

1.Projeto de Curso de Extensão –


2º Semestre/ 2016: Experiência
Democrática Brasileira: História e
Metodologia de Pesquisa
Duração: 40h
Horário: às sextas-feiras, de 14h-
18h
3. Parecerista da Clio - Revista de
Pesquisa Histórica (Programa de
Pós-graduação em História da
UFPE) - conforme declaração
anexa.

4. Minicurso oferecido na Semana


de História UPE - 2016. "Charge e
propaganda como fonte histórica".

5. Minicurso futuro na Semana de


História UPE - 2017. "Melodias
engajadas: a música/ a canção
como fonte histórica".

6. Mediador na mesa-redonda na
SUGUS - 2016: "Experiência
democrática brasileira: história e
110
debate".Universidade de
Pernambuco-UPE/Campus
Garanhuns

Fui colocando o que me lembrava e


tenho certificados.

GRUPOS DE PESQUISA

ATIVIDADES COMPLEMENTARES: VINCULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA


EVENTOS DADOS

EXTENSÃO
MACHADO, M.G. B.Indígenas do Brasil:
Um olhar sobre Pernambuco, (apresentação
de trabalho)..Local: São Caetano Evento:
Indígenas do Brasil: um olhar sobre
Pernambuco.2013.

2-MACHADO, M.G. B
Negros e negras no Brasil entre o quilombo
antigo e o quilombo contemporâneo:
Múltiplos (re) significados á existência
2015 (extensão curso de curta duração
ministrado). Palavra-
chave: Comunidades. Quilombolas.
CH:40 horas
Este curso na modalidade extensão, de
curta duração, vem a atender a demanda de
estudantes que tem buscado novas
discussões, a partir da formação no Curso
de História, com interesse por outras
licenciaturas, a fim de outras orientações
com estudos e aprofundamento sobre a vida
dos negros e negros, que iniciados nos
tempos coloniais da América Portuguesa
formaram diferentes agrupamentos
quilombolas. Destacamos Palmares. Neste
sentido requer discussões historiográficas e
antropológicas em busca de (re)
111
resignificações atribuídas por novos
pesquisadores aos estudos dos povos
africanos e seus descendentes na formação
brasileira, com os quilombos
contemporâneos. Assim articula-se com
ensino e pesquisa ,de maneira que,nesta
perspectiva,possamos ampliar processos de
estudos de natureza sócio histórica e
cultural no desenvolvimento de graduandos
,ao mesmo tempo que traz incentivo á
expansão da temática com as categorias de
análise que se vinculam aos grupos de
pesquisa com integrante e/ ou futuros
participantes.
COSTA, T.M. M; MACHADO, M.G. B
Historia de Quilombolas e Educação em
Garanhuns: cultura escolar, cultura de
alunos 2016.(Extensão, curso de curta
duração ministrado).
Palavras-chave: Comunidades
Quilombolas. Educação.Cultura Escolar .
Áreas do conhecimento: História, História
da Educação.
Setores de atividade: Atividades ligadas ao
patrimônio cultural e ambiental.
Educação,Pesquisa e desenvolvimento
cientifico.
CH: 40 horas .Meio de divulgação impresso
A história que envolve a formação
brasileira com a presença de africanos e
afrodescentes aliada á contribuição de
pesquisadores educacionais e de História
tem permitido ampliar simultaneamente
trajetória extensionista com envolvimento
de docentes e licenciandos de modo à
ultrapasssar os muros da Universidade sem
perder de vista as discussões
epistemológicas e suas contribuições
interventivas socioculturais, educacionais,
curriculares dentre outras dimensões. neste
sentido este projeto de extensão propõe no
espaço histórico de relações interétnicas na
ambiência escolar e acadêmica contribuir
com procedimentos de leituras,oficinas e
construção de textos com escolares
quilombolas de Garanhuns ao envolver
Comunidades quilombolas nesse
campo,tendo castainho como centro.Assim
visto como ação extensionista,relacionada á
pesquisa e ensino,que situam as
112
autoras(docente e licencianda)como
organizadoras desse Curso de Curta
Duração a envolver estudantes de
Licenciaturas em
História,Pedagogia,Ciencias Biológicas e
escolares quilombolas de 8 °ano do ensino
fundamental e professores da turma a
realizar procedimentos a fim de construir
textos textuais coletivos,na perspectiva de
pesquisa e a intervir no campo curricular da
escola a valorizar o espaço dos
afrodescendentes.
COSTA, T.M. M; MACHADO, M.G. B

INTRODUÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA E DE EXTENSÃO, COM FINS A


VINCULAR TEORIA E PRÁTICA NAS ATIVIDADES CURRICULARES.

PROJETO DE PESQUISA/
PERÍODO EXECUÇÃO
RESUMO
PROFESSOR
COORDENADOR
Educação rural
Setores: educação, agricultura,
pecuária e serviços
relacionados.
Universidade de Pernambuco
2-Marcia Silvestre de Araujo.
Valorização profissional do
professor e sua
formação:avanços e limites
2016
Palavras chave: professor
profissional, formação de
professores.
Área do conhecimento:
educação
Universidade de Pernambuco
Setores de atividade:
administração pública, defesa
e seguridade social, atividade
de atenção à saúde humana,
atividades dos serviços de
tecnologia da informação.
3-Adegilson Pereira Silvestre.
Histórias em quadrinhos e as
113
escolhas pedagógicas
possíveis na sala de aula.2015
Home Page- Histórias em
quadrinhos e as escolhas
pedagógicas possíveis na sala
de aula
Universidade de Pernambuco
4-Geniselda Santos Cordeiro
Araújo. A presença do
candomblé e da umbanda na
formação brasileira.2013.
Referencias adicional Brasil
português
Universidade de Pernambuco
5-Rafael Maniçoba de Sá.
Floresta-pe :patrimônio,
religiosidade e cultura.2013
Referencias adicionais Brasil
português
Universidade de Pernambuco
6-Edson Nogueira Paulino. O
tradicional ramo alagoinhense
2013
Referencias adicional Brasil
português
7-André Cézar de Azevedo
Silva. Os engenhos do
município de Quipapá. 2013
Referencias adicional Brasil
português
Universidade de Pernambuco
8-Williames Pastor Bezerra.
Trajetória histórica de Rafael
Pastor dos Santos em Calçado
(PE): História e Memória da
família á política. 2013
Referencias adicionais: Brasil
português
Universidade de Pernambuco

Trabalhos de conclusão de
curso de graduação
1-Ana Danielle Ferreira
Metódico. A luta pela terra e
transformação social –das
ligas Camponesas no
MST/Assentamento Estrela d’
Alva-PB
Universidade de Pernambuco
2-Jefferson da Silva
114
Albuquerque. O negro na
escola: como o aluno concebe
os temas abordados acerca das
suas raízes africanas em sala
de aula. 2016
Palavras-chave sala de aula,
escola, identidade.
Universidade de Pernambuco.
3-Vanderlania Pereira da
Silva. Uma breve análise
acerca da escravidão e o
tráfico negreiro no Brasil do
século xix .2016
Palavras chave: negros e
negras
Universidade de Pernambuco
4-Valter Rodrigues Cordeiro.
O Ensino de História da África
e de afrodescendentes
:abordagens com professores
da rede
municipal.2014.Universidade
de Pernambuco.
5-Emerson Bernardo Lopes. O
negro e a identidade no livro
didático,2014.Universidade de
Pernambuco
6-Karla Priscilla de Souza
Silva. A história da África no
livro didático do ensino
médio,2016
Áreas do conhecimento;
história, educação.
Universidade de Pernambuco

Participação em eventos
1-XIII Encontro Nacional de
História Oral: História Oral,
Práticas Educacionais e
interdisciplinares 2016
(oficina).
2-Apresentação de
Pôster/Painel no (a) I
CONGRESSO
INTERNACIONAL DE
ESTUDOS SOBRE ÁFRICA
BRASIL: ENTRE MARGENS
E FRONTEIRAS 2015
115
3-A apresentação Oral no (a)
Palestra: conquistas e desafios
da pessoa negra, 2015.
4-Participação da Reunião
Plenária 2015 , Organizada
pelo Conselho Estadual de
Educação de Pernambuco e
Fórum Nacional dos conselhos
estaduais de educação em
Recife PE.
5-Séminario de Gestão
acadêmica UPE 2015.
6-XXVIII Simpósio Nacional
de História, 2015.
Percursos de negros e negros
quilombolas no espaço
escolar: do campo á cidade,
espaço de (in) diferença em
Garanhuns PE.
7-IV Seminário de
pesquisadores negros e negras
de Pernambuco –UFPE
2014.8-VI Semana de História
–UPE Campus Garanhuns
2014.
PALESTRA: Currículo,
relações étnico raciais e a
escola.
9-XIV-Semana universitária-
inovação na graduação
extensão –UPE 2014.Porque
estudar África nas ciências
humanas?

MATRIZ CURRICULAR 2012

1° Período Disciplinas Carga Horária Cr


T - P
Antropologia
Cultural 60 04
Filosofia da 30 04
História
Fundamentos
Sócio-
Antropológicos da 60 04
Educação
116
Introdução aos
Estudos Históricos 60 04
Pré-História 60 04
Prática 60 2-1
Pedagógica I
AC 30 1 Extra

2°Período Disciplina Carga Horária Créditos


Historiografia 60 04
História Antiga I 60 04
Leitura,Interpretação
de texto e produção
textual 60 04
Metodoogia
Cientifica 60 04
Eletiva-Ambito I 30 02
Prática II 60 2-1
AC 30 1 Extra

3° Período Disciplina Carga Horária Créditos

Fundamentos
Filosoficos da
Educação 60 04
História Antiga II 60 04
História da 60 04
América I
História Medieval I 60 04

Psicologia do
Desenvolvimento 30 02
Prática III 60 2-1
AC 30 1 EXTRA
4° Período Disciplina Carga Horária Créditos

História da África 30 02
História da 60 04
América II
História Medieval 60 04
II
Organização da
Educação 60 04
Nacional
Psicologia da
Aprendizagem 60 04
117
Prática IV 60 2-1
AC 30 1 EXTRA

5° Período Disciplina Carga Horária Créditos


Civilização Ibérica 30 02
Didática 60 04
História da
América III 60 04
História do Brasil 60 04
I
História Moderna 60 04
I
Prática V 60 2-1
Estágio
supervisionado 90 Extra

AC 30 1 EXTRA

6° Período Disciplina Carga Horária Créditos


História
Contemporanea I 60 04
História do Brasil II 60 04
História e
Patrimonio local 30 02
História Moderna II 60 04
Pesquisa Monográ
fica 60 04
Prática VI 60 2-1
Estágio
Supervisionado II 90 2-2 extra

AC
7° Período Disciplina Carga Horária Créditos
Planejamento e
Avaliação
Educacional 60 04
História
Contemporaânea 60 04
II
História do 30 02
Nordeste
Eletiva-Ambito IV 30 02
Prática VII 60 2-1

118
Estágio
Supervisionado III 120 2-3 EXTRA
AC 30 EXTRA

8° Período Disciplina Carga Horária Créditos


Ética e Cidadania 30 02
Gestão 60 04
Educacional Ca
História rga
Contemporanea 60 04 hor
III ári
História de a
Pernambuco 60 04 tot
Eletiva-Âmbito I 30 02 al:
Prática VIII 60 2-1 3.2
Estágio 2-3 EXTRA 10h
Supervisionado IV 120 Ca
Carga Horária rga
total 3.210 hor
ári
a obrigatória:3.000h
Carga horário das AACC 210h

119
120
121
PRIMEIRO PERÍODO.

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS
TIPO – OBRIGATÓRIA PERÍODO I
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
A disciplina terá por escopo trabalhar as principais categorias conceituais que orienta a produção do conhecimento histórico em diferentes
momentos de sua constituição. Reservará os conceitos de história, fatos históricos, fonte/documento de pesquisa histórica, tempo, espaço,
mudança, continuidade e historiografia.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


Ciências Humanas Refletir sobre as possibilidades dos constructos Analisar objetivamente a produção do conhecimento histórico,
da história, as formas e sua constituição em pontuando a história da história, ou seja, sobre as concepções de
seus respectivos momentos e as emergências história ao longo do tempo;
da pesquisa referente ao conhecimento Explorar as questões referentes ás especificidades do
histórico. conhecimento histórico;
Discutir o ofício do historiador, enfatizando os principais
pressupostos da ciência histórica: fontes, objetos e métodos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. O que fazer da história na duração e nas mudanças: o historiador, o ser social e seu lugar, sua prática, desafios e limites. Veredas da
história na antiguidade: Mito, Memória, História.
2. 2. História e seus sentidos: Escolas e formas entre críticos ou eruditos. História e seus fundamentos: Tempo, Espaço - território, lugar -
O historiador e seu ofício: entre práticas, as fontes os objetos e os métodos.

BIBLIOGRAFIA
BARROS, José D‘Assunção. O Projeto de Pesquisa em História: da escolha do tema ao quadro teórico. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 2005, 227p.
______________________. O Campo da História: especialidades e abordagens. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 2004, 125p.
BLOCH, Marc. Introdução à História. Lisboa: 3. ed., 1976, 179p.
BORGES, Vavy Pacheco. História. São Paulo: 2. ed., Brasiliense, 1993, 83p.

122
CANDAU, Joel. Memória e Identidade. São Paulo: Ed. Contexto, 2011, 223p.
CARDOSO, Ciro Flamarion, VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1997, 451p.
___________________. Uma Introdução à História. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1981, 125p.
D‘ALESSIO, Márcia M. Reflexões sobre o Saber histórico. São Paulo: Ed. da UNESPE, 1998, 113p.
HOBSBAWM, Eric; Tradução. Cid Kanipel Moreira. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letra, 1998, 323p.
JENKINS, Keith. A História Repensada. São Paulo: 2. ed., Contexto, 2004, 119p.
MANIERI, Dagmar. Teoria da História. A gênese dos conceitos. Petrópolis, Rio de Janeiro:, Ed. Vozes, 2013, 247p.
MALERBA, Jurandir (Org.). A Escrita da História. São Paulo: Ed. Contexto, 2006, 237p.
NIETZSCHE, Friedrich. Escritos sobre História; Apresentação, tradução e nota: Noeli Correia de Melo Sobrinho. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; São Paulo:
Ed. Loyola, 2005.
PROST, Antonie; Tradução: Guilherme João de F. Teixeira. Doze Lições de História. Belo Horizonte: Col. História e Historiografia, Autêntica Editora,
2008, 286p.
_____________. A História: entre a filosofia e a ciência. São Paulo: 2. ed., 1999, 93p
REIS, José Carlos. As Identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC. Rio de Janeiro: 3. ed., Ed. FGV, 2000, 235p.
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço. Técnica e Tempo. Razão e Emoção. São Paulo: 2. ed. Ed. Hucitec, 1997, 305p.
SCHAFF, Adam. História e Verdade. São Paulo: 4. ed. Ed. Martins fontes, Estampa, 1987, 311p.
VAINFAS, Ronaldo. Micro-História: os protagonistas anônimos da história. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 2002.

123
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – LÍNGUA PORTUGUESA E PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO
TIPO – OBRIGATORIA PERÍODO I
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEÓRICA: 60h
EMENTA
Texto como unidade básica significativa da língua. Experiências de leitura e análise de diferentes tipos e gêneros de textos acadêmicos e não-
acadêmicos. Escrita e reescrita de textos. Análise crítica de textos produzidos. Análise das condições de produção de textos científicos.
Seleção de informações e de objetivos específicos de textos científicos. Prática de produção de resumos, de resenhas, de relatórios e artigos.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


Núcleo de estudos  Compreender e analisar a estrutura do texto a  Expor oralmente os principais elementos teóricos sobre
básicos partir das noções de coesão, coerência e os assuntos abordados;
V – a ampliação e o intertextualidade;  Dialogar, sempre que possível, sobre os tópicos que
aperfeiçoamento do uso  Desenvolver prática de leitura e análise de são apresentados;
da Língua Portuguesa e textos argumentativos acadêmicos e não-  Realizar estudos dirigidos com leituras de textos
da capacidade acadêmicos; selecionados;
comunicativa, oral e  Desenvolver estratégias de leitura visando  Organizar o conhecimento adequando-o ao processo de
escrita, como elementos compreensão e análise crítica; ensino-aprendizagem em sua respectiva área de
fundamentais da  Analisar condições de produção, seleção de ensino.
formação dos informações e de objetivos específicos de  Fomentar os seminários a partir de pesquisas sobre
professores, e da textos científicos; assuntos escolhidos e pertinentes ao programa.
aprendizagem da Língua  Ampliar a capacidade compreensiva de
Brasileira de Sinais conteúdos textuais em diferentes áreas do
(Libras). conhecimento, através da apropriação de
estratégias de leitura.
 Produzir respostas discursivas a questões de
interpretação de textos argumentativos;
 Produzir resumos, resenhas, relatórios e
artigos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
124
I. Estrutura do texto: relações de sentido entre elementos do texto – tipos de coesão; continuidade de sentidos no texto – a coerência;
relações entre coerência e coesão.
II. A relação entre textos: intertextualidade e produção de sentidos.
III. Estudo dos gêneros como entidades dinâmicas e organizadoras de atividades sociais.
IV. Prática de leitura e análise de textos argumentativos acadêmicos e não-acadêmicos
V. Análise das condições de produção de textos científicos.
VI. O texto técnico/acadêmico: resumo e resenha e artigos.
VII. A escrita enquanto processo: a reescrita como forma de trabalho sobre o texto e como possibilidade de se atingir a qualidade
discursiva esperada.

BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
BARRAS, Robert. Os cientistas precisam escrever. São Paulo: ed. Queiroz 1986.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1991.
FARACO & TEZZA, C. Prática de textos para estudantes universitários. Petrópolis, Vozes, 1992.
KOCH, Ingedore G. V. Argumentação e Linguagem São Paulo: ed. Cortez 1987.
_________. A coesão textual. São Paulo, Contexto, 1991.
MANDRYK, D. E; FARACO, Alberto. Prática de Redação para estudantes universitários. Petrópolis: Vozes, 1987.
MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola editorial, 2008.
PLATÃO & FIORIN. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo, Ática, 1995.
_____. Lições de texto:leitura e redação. São Paulo, Ática, 2001.
SERAFINI, Maria Teresa. Como escrever textos. Rio de Janeiro: Globo, 1987.
COMPLEMENTAR:
CEREJA, William Roberto. Texto e Interação: uma proposta de produção textual a partir de gêneros e projetos. São Paulo: Atual, 2000.
FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 1.ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.
SCHNEUWLY, B. & DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. São Paulo, SP: Mercado das Letras, 2004.
VANOYE, Francis. Usos das linguagens – Problemas e técnicas na produção oral e escrita. 12. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
ZOZZOLI, R. M. D. & OLIVEIRA, M. B. (Orgs). Leitura, escrita e ensino. Maceió: EDUFAL, 2008.

125
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – ANTROPOLOGIA CULTURAL
TIPO – OBRIGATORIA PERÍODO I
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 30h PRATICA: 30h
EMENTA
A Disciplina contempla aspectos teóricos e práticos que possibilitem a compreensão da Cultura como sistema de significação; Cultura como
expressão política da inserção social dos diferentes grupos que compõem a sociedade; Cultura e instância social, buscando estabelecer a
importância deste conceito para a compreensão das relações entre os diferentes grupos sociais.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIAS HABILIDADES


Educação.  Refletir sobre a antropologia como campo  Desenvolver um pensamento histórico/crítico/reflexivo
de conhecimento no universo das ciências sobre a relação cultura, historia e cotidiano.
sociais e humanas em geral;  Construir, discutir a
 Analisar como as questões relacionadas socializarproduçõescientíficassobreostemasrecorrentesn
ao campo da cultura se constituiu aantropologia com desenvolvimentos na história.
historicamente, principalmente a partir do  Realizar leituras e análises de textos na área de
final do século XIX; conhecimento da antropologia.
 Mapear alguns momentos chave na  Elaborar trabalhos teórico-acadêmicos individuais como
reconstituição do que seria uma história do resumos, resenhas, fichamentos.
conceito de cultura, profundamente ligada
à tentativa de pensar a alteridade (ou as
diferenças culturais) através de uma
perspectiva relativizadora;
 Destacar as técnicas de investigação que
se cria no início do século XX a partir do
relativismo cultural (a pesquisa etnográfica
– que envolve a escuta do ―nativo‖ e a
―observação participante‖);
126
 Abordar alguns temas privilegiados pela
reflexão antropológica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1) Uma introdução a Antropologia e aos conceitos constitutivos do trabalho antropológico.


1. Reconstituição histórica do pensamento antropológico;
2. Antropologia Social/Cultural, etnologia e etnografia;
3. Conceitos fundamentais da antropologia;
4. Cultura e subjetividade;
5. Repensando o conceito de cultura: contribuições da história, filosofia à antropologia.
6. Etnocentrismo;
7. Sobre as diferenças culturais.

2) O método de pesquisa na Antropologia.


1. O método comparativo.
2. A escrita etnográfica;
3. Relativismo e anti-relativismo na pesquisa antropológica.
4. A pesquisa participante;
5. A compreensão antropológica da alteridade.
6. A questão do distanciamento na Antropologia.

3) Temas privilegiados na reflexão antropológica.


1. A construção e o lugar do indivíduo em diferentes sociedades;
2. A construção do indivíduo e da família modernos;
3. Os rituais e os problemas relacionados ao estudo das sociedades complexas.

BIBLIOGRAFIA
DAMATTA, Roberto. 1981. Relativizando: uma introdução à Antropologia Social. Petrópolis, Vozes, pp. 17-58.
GEERTZ, Clifford. 1978 "O impacto do conceito de cultura sobre o conceito de homem". In: A interpretação das culturas. Rio de Janeiro,
127
Zahar, pp. 45-66.
GONSALVES, Luiz Alberto Oliveira. 2002. O jogo das diferenças: o multiculturalismo e seus contextos. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica.
LAPLANTINE, François. 1991. Aprender Antropologia. São Paulo, Editora Brasiliense. pp. 37-62.
LARAIA, Roque de Barros. 1996. Cultura: um conceito antropológico. 10. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
LÉVI-STRAUSS, Claude. 1980. Raça e história. Lisboa, Editorial Presença, pp. 7-28.
LINS, Daniel. (Org.) 2002. Cultura e subjetividade: saberes nômades. 3. ed. Campinas, SP: Papirus.
MALINOWSKI, Bronislaw. ―Introdução‖ In: MALINOWSKI, Bronislaw. Argonautas do Pacífico Ocidental. 2ª. Ed., São Paulo: Abril Cultural.
Coleção Os Pensadores.
MORAIS, Regis de. 1992. Estudos de filosofia da cultura. São Paulo: Edições Loyola.
ROCHA, Everardo P. Guimarães. 1984. O que é Etnocentrismo. São Paulo: Ed. Brasiliense.
SEMPRINI, Andréa. 1999. Multiculturalismo. Tradução de Laureano Pelegrin. Bauru, SP: EDUSC.
VELHO, Gilberto. 1999. Observando o Familiar. In. VELHO, Gilberto. Individualismo e cultura: notas para uma Antropologia da Sociedade
Contemporânea. 5. Ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.

128
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
MULTICAMPI - GARANHUNS
DISCIPLINA – ORIGENS: EVOLUÇÃO, ARQUEOLOGIA E CULTURAS HUMANAS
TIPO – OBRIGATÓRIA PERÍODO I
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEÓRICA: 30h PRÁTICA: 30h
EMENTA
A disciplina terá como escopo as principais categorias conceituais que orienta o conhecimento que envolve desde os hominínios, a alvorada
histórica do homem em diferentes momentos de sua constituição, com no estudo dos conceitos de Evolução, Arqueologia sua história e
prática, seus fatos, fonte/documento de pesquisa; As culturas humanas fora e dentro do Brasil.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


Ciências Humanas Ser capaz de refletir sobre as dimensões - Analisar objetivamente o conhecimento as origens humanas
pedagógicas de ensino e da pesquisa referente pontuando aspectos da evolução hominínia. Debater a
ao conhecimento em torno das origens ambivalência e horizontes da arqueologia em seus diferentes
humanas no viés da arqueologia e da cultura. contextos no tempo, fora e dentro do Brasil; Explorar e debater
as questões referentes as culturas humanas com e além da
taxonomia.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Proporcionar o estudo das teorias acerca do surgimento, evolução e desenvolvimento da humanidade; as relações homem e o meio
ambiente durante o alvorecer do homo; Um mundo dentro do mundo – as bases materiais e culturais; Épocas de cultura humana;
Ocupações no novo mundo arqueologia e cultura.

BIBLIOGRAFIA

129
CARVALHO, Fernando Lins de. A Pré-história Sergipana. Aracaju: Universidade Federal de Sergipe, 2003, 159p.
CHILDE, Gordon V. A Evolução Cultural do Homem. Rio de Janeiro, 5.d., Ed. Zahar, 1981.
______________. O Que Aconteceu na História. Rio de Janeiro, 4.Ed., Ed. Zahar, 1977.
FUNARI, Pedro Paulo Abreu [et al]. Pré-história do Brasil. São Paulo: Ed. Contexto, 2002.
______________. Arqueologia. Ed. Ática, Col. Princípio, São Paulo, 1996.
GOSDEN, Chris. Pré-História. Tradução: Janaína Marcoantonio. Porto Alegre, RS: L&PM, 2012, 156p.
GOURHAN, André Leroi. [Et al.]. Pré-História. São Paulo: EDUSP, Editora da Universidade de S. Paulo, 1981. LEAKEY, Richard E. A Evolução
da Humanidade. São Paulo: Ed. Melhoramentos, 1981.
GUGLIENO, Antônio Roberto. A Pré-História. Uma Abordagem Ecológica. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1991.
LEAKEY, Richard. A Evolução da Humanidade. São Paulo: 2. ed. Ed. Melhoramentos, 1981, 256p.
LIMA, Celso Piedemonte de. Evolução Biológica: Controvérsias. São Paulo: Ed. Ática, 1988.
MARTIN, Gabriela. Pré-história do Nordeste do Brasil. Recife: Ed. Universitária,
MONEN, Franz. Evolução. São Paulo: Ed. Ática, 1994.
RIBEIRO, Marily Simões. Arqueologia das Práticas Mortuárias
SCHOBINGER, Juan. (org.). As Origens do Homem. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas, Livros de Bolso O Correio da UNESCO,
1975.

130
131
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS MATA NORTE/ GARANHUNS
DISCIPLINA - METODOLOGIA CIENTÍFICA
TIPO – OBRIGATÓRIA PERÍODO I
CÓDIGO DA DISCIPLINA:
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEÓRICA: 60 h
EMENTA
Ciência e conhecimento. Conceito, finalidade e tipos de pesquisa. Abordagens metodológicas, instrumentos e técnicas de pesquisa. Trabalho
científico: estrutura e normatização. Prática, análise, leitura e produção de textos acadêmico-científicos. Caracterização do projeto de pesquisa.
Ética na pesquisa acadêmica.

EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIAS HABILIDADES


Núcleo de aprofundamento e - Desenvolver pensamento científico a partir da - Ampliar compreensão sobre elementos
diversificação de estudos. compreensão e aplicação dos princípios da teóricos e metodológicos de pesquisas
- Investigações sobre processos metodologia científica em situações de produção e científicas em ciências humanas e sociais.
educativos e gestoriais, em diferentes expressão do conhecimento. - Identificar os tipos de pesquisas científicas e
situações institucionais: escolares, - Conhecer as abordagens metodológicas, suas finalidades.
comunitárias, assistenciais, empresariais correlacionando com os instrumentos e as - Reconhecer os elementos estruturantes de
e outras. técnicas de análise presentes na produção do uma pesquisa acadêmica a partir da leitura de
conhecimento científico. artigos científicos.
- Analisar as diversas fases de elaboração e - Utilizar as normas técnicas de apresentação
desenvolvimento de pesquisas e trabalhos de trabalhos segundo a ABNT.
acadêmicos. - Desenvolver a prática da escrita acadêmico-
- Entender a importância do professor-pesquisador científica.
no desenvolvimento de projetos nas diversas
áreas de pesquisa.
- Compreender a função social da pesquisa
científica.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
I. Desenvolvimento do pensamento científico.
- Tipos de conhecimento e ciência.
- Pesquisa: Conceito, finalidade e tipos.
- A pesquisa enquanto instrumento de ação reflexiva, crítica e ética nas ciências humanas e sociais.
- Educação e práticas investigativas. 132
II. Estrutura e normatização de trabalho científico
- Abordagens metodológicas da pesquisa.
- Instrumentos e técnicas de pesquisa.
- Prática, análise, leitura e produção de textos acadêmico-científicos.
- Metodologia de estudos.
- Tipos e validação de fontes de pesquisa.
- Caracterização do projeto de pesquisa.
- Normas técnicas da ABNT.
- Comitê de Ética.

BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. São Paulo: Atlas,
2010.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1991.
MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia cientifica na era da informática. São Paulo: Saraiva 2007. Número de Chamada: 001.42
M435m
OLIVEIRA Netto, Alvim Antonio de. Metodologia da pesquisa científica: guia prático para apresentação de trabalhos acadêmicos. 2ª ed
Florianópolis: visual books, 2014.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.
COMPLEMENTAR
ANDRE, Marli. "Pesquisa em educação: buscando rigor e qualidade."Cadernos de pesquisa 113 (2001): 51- 64.
DEMO, P. Pesquisa: princípio cientifico e educativo . 2. ed. São Paulo: Cortez, 1991.
FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2001. caps
FREIRE, Madalena. Observação, registro e reflexão. Instrumentos Metodológicos I. 2ª ED. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1996
FREITAS, Maria Helena de Almeida. "Avaliação da produção científica: considerações sobre alguns critérios." Psicologia Escolar e
Educacional 2.3 (1998): 211-228.
GATTI, B. "Pesquisa em ação: produção de conhecimentos e produção de sentidos como desafio." In: BROILO, C L. Pedagogia universitária
e produção de conhecimento. Porto Alegre: EDIPUCRS (2008).
GATTI, Bernadete A. Algumas considerações sobre procedimentos metodológicos nas pesquisas educacionais. Eccos Revista Científica, n.
1, p. 63-79, 1999.
GENGNAGEL, Claudionei Lucimar; PASINATO, Darciel. Professor pesquisador: perspectivas e desafios. Educação Por Escrito, v. 3, n. 1,
2012.
LÜDKE, Menga; CRUZ, Giseli Barreto. Aproximando universidade e escola de educação básica pela pesquisa. Cadernos de pesquisa, v. 35,
n. 125, p. 81-109, 2005
133
PEREIRA, J. E. D. Formação de Professores: Pesquisas, representações e poder. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

134
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS MATA NORTE/ GARANHUNS
DISCIPLINA - FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
TIPO - OBRIGATÓRIA PERIODO I
CÓDIGO DA DISCIPLINA -
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
As bases filosóficas da educação e suas implicações no processo de formação humana. As perspectivas filosóficas e sua vinculação à prática
pedagógica. Abordagens fundamentais: humanismo, existencialismo, marxismo, pós-estruturalismo.

EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIAS HABILIDADES


– Entender as grandes linhas dos elementos
Núcleo de estudos básicos formadores das ideias educacionais, ao longo da - Refletir sobre os fundamentos filosóficos da
- Aplicação de princípios, história. Educação objetivando conhecer e atuar criticamente
concepções e critérios oriundos - Compreender a natureza da atividade filosófica em diferentes contextos educacionais.
de diferentes áreas do ligada à educação no intuito de desenvolver o - Debater filosoficamente, na perspectiva da
conhecimento, com pertinência senso crítico e investigador do professor- compreensão de si mesmo e da sociedade em que
ao campo da Pedagogia, que pesquisador. vive.
contribuam para o - Identificar os pressupostos filosóficos-políticos da . Discutir a escola como espaço privilegiado do
desenvolvimento das pessoas, educação na reflexão acerca das demandas pensamento e da ação pedagógica.
das organizações e da contemporâneas da educação. - Refletir os fundamentos do pensamento filosófico,
sociedade. – Relacionar o conhecimento das particularidades tendo em vista o conhecimento da natureza, do ser
dos fenômenos sociais aos seus componentes humano e da sociedade.
mais gerais, de forma a construir os elementos de - Analisar as diferentes correntes epistemológicas da
composição de uma realidade concreta. educação e suas contribuições para o processo
educativo.
Conteúdos Programáticos
I. Introdução à filosofia
- Do senso comum à consciência crítica.
- Filosofia e Educação – Conceitos.
- História da Filosofia como prática educativa.
- A Filosofia da Educação como problematização da educação.

II. As teorias e concepções epistemológicas da educação. 135


- Inatismo/Idealismo
- Empirismo/Realismo
- Humanismo/Existencialismo/Marxismo/Pós Estruturalismo

III. Teorias Críticas e não críticas da educação


- Pedagogias liberais.
- Pedagogias progressistas.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:
LUCKKESI, Cipriano Carlos; PASSOS, Elizete Silva. Introdução à filosofia: aprendendo a pensar. São Paulo: Cortez, 1995.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Temas de Filosofia. São Paulo: Moderna, 2005.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 2006.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 1993.
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo. Editora Ática. 1999.
DALBOSCO, Cláudio. Filosofia e Pedagogia. São Paulo: Autores Associados, 2008.
GADOTTI, Moacir. História das Ideias Pedagógicas. São Paulo: Ática, 2002.
MAFFESOLI, Michel. No fundo das aparências. tradução de BerthaHalpernGurovitz. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.
REBOUL, Olivier. Filosofia da Educação. São Paulo: Melhoramentos, 1974.
ROCHA, R. P. Ensino de Filosofia e Currículo. São Paulo, Vozes, 2008.
SANTOS, Boaventura de Souza. Um discurso sobre as ciências. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez Autores Associados, 2006.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. São Paulo: Autores Associados, 2008.
WILLIAMS, James. Pós-estruturalismo. tradução de Caio Liudvig. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

COMPLEMENTAR:
CYRINO, Hélio e PENHA, Carlos. Filosofia hoje. Campinas, SP: Papirus, 1988.
DALLE NOGARE, Pedro. Humanismo e anti-humanismo. Petrópolis, Vozes, 1991.
OLIVEIRA, Admardo Serafim. Introdução ao pensamento. São Paulo: Loyola, 1990.
RESENDE, Antônio (org). Curso de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor/SEAE, 1986.
HEYWOOD, Andrew. Ideologias Políticas: Do Liberalismo ao Fascismo. São Paulo: Ática, 2008.
MENDES, Durmeval Trigueiro (org.) Filosofia da Educação Brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1983.

136
SEGUNDO PERÍODO.

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA - ANTIGUIDADE PRÉ-CLÁSSICA
TIPO – OBRIGATORIA
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
Cobrindo um arco temporal que vai da formação das primeiras cidades no Oriente Médio (V milênio AEC) às guerras pérsicas (século V
AEC), explora a formação e o desenvolvimento das principais entidades estatais daquela região, quais sejam: o Egito; as cidades-estado
sumerianas; os impérios unificadores mesopotâmicos (acádios, amoritas); o Hatti; as populações do Corredor Siro-Palestino (fenícios,
israelitas, filisteus) e os estados multiétnicos e multinacionais (Impérios Assírio e Persa).
ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES
História
História Antiga  Compreender as sociedades antigas médio-  Apresentar ao alunado as fontes da Antiguidade
orientais não como entidades estanques, médio-oriental disponíveis em português,
mas antes culturas e estados altamente aproximando-os das mesmas.
integrados, que interagiam freqüentemente.  Estimular a prática da pesquisa e da geração de
 Discutir a pertinência de conceitos (tais como conhecimento, minando a repetição de fórmulas
―oriental‖, ―ocidental‖, ―civilização‖, dentre prontas vigentes no ensino de História Antiga
outros), com vistas a tornar o aprendizado da (Karnal, 2005).
Antiguidade numa ferramenta útil e válida
para o século XXI.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 Civilização: uma discussão conceitual
 Antigo Oriente Médio: caracterização espacial
 A Idade do Bronze inicial e a emergência das primeiras comunidades urbanas
 Suméria: base da cultura mesopotâmica
 Primeiros impérios mesopotâmicos
 O antigo Império egípcio
 A cultura clássica egípcia
 Primeira ordem internacional: egípcios, hurritas, hititas, babilônicos.
137
 Os Povos do Mar e o fim da Idade do Bronze
 O Corredor Siro-Palestino
 A expansão fenícia e a difusão da escrita alfabética
 Antigo Testamento: tipologia documental e elementos históricos
 O império neoassírio
 O reordenamento mundial pós-assírio e o Império Persa Aquemênida

BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
Documentos:
Anônimo. A Epopéia de Gilgamesh. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
Anônimo. Poemas de amor do Antigo Egipto. Lisboa: Assírio & Alvim, 1998.
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Imprensa oficial do Estado, 2000.
BÍBLIA HEBRAICA. São Paulo: Sêfer, 2006.
BERNABÉ, Alberto (org.). Textos literários hetitas. Madrid: Editora Nacional, 1979.
BOUZON, Emanuel. O Código de Hammurábi. Petrópolis: Vozes, 1987.
BOUZON, Emanuel. Uma coleção de direito babilônico pré-hammurabiano – leis do reino de Eshnunna, Petrópolis: Vozes, 2000.
BUDGE, E. Wallis. O Livro dos mortos do Antigo Egito. São Paulo: Pensamento.
PEINADO, Federico Lara (org.). Himnos sumerios. Madrid: Tecnos, 1988.
TRABAZO, José Virgilio García. Textos religiosos hititas(mitos, plegarias y rituales). Madrid: Trotta, 2002.
ZAMUDIO, Rafael Jiménez (org.). O Poema de Erra. Madrid: Clássica, 1999.

Historiografia
ARMSTRONG, Karen. Breve história do mito. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
BRAUDEL, Fernand. Gramática das civilizações. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
CARDOSO, Ciro Flamarion S. Trabalho compulsório na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 2003.
CARREIRA, José Nunes. Literatura do Egipto Antigo. Lisboa: Europa-América, 2005.
CARREIRA, José Nunes. Literaturas da Mesopotâmia. Lisboa: Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2002.
GARELLI, Paul; NIKIPROWETZKY, V. O Oriente Próximo Asiático (2 vols.). São Paulo: Pioneira: EDUSP, 1982.
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LEVEQUE, Pierre. As primeiras civilizações. Lisboa: Edições 70, 2009.
SANTOS, Dominique Vieira. Grandes Epopeias da Antiguidade e do Medievo. Blumenau: Edifurb, 2015
SOUZA NETO, José Maria Gomes de; BUENO, André da Silva; BIRRO, Renan Marques (orgs). Antigas Leituras: Olhares do Presente ao

138
Passado. Rio de Janeiro: Autografia, 2016..
COMPLEMENTAR:
ARMSTRONG, Karen. A grande transformação – o mundo na época de Buda, Confúcio e Jeremias. São Paulo: Companhia das Letras.
2008.
ASHERI, David. O estado persa. São Paulo: Perspectiva, 2006.
BAKOS, Margaret. O que são hieróglifos. São Paulo: Brasiliense, 1996.
BAKOS, Margaret Marchiori; MATOS, Júlia Silveira; BALTHAZAR, Gregory da Silva (orgs). Diálogos com o mundo faraônico. Rio Grande:
FURG, 2009.
BERTMAN, Stephen. Handbook to Life in Ancient Mesopotamia. Facts of File: New York, 2003.
BLÁZQUEZ, José María et alli. Fenicios y cartagineses en el Mediterráneo. Madrid: Cátedra, 1999.
BOTTÉRO, Jean. TextesCulinairesMésopotamiens. Indiana: Eisenbrauns, 1998.
BOUZON, Emanuel. Ensaios babilônicos: sociedade, economia e cultura na Babilônia pré-cristã. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998.
CAMPBELL, Joseph. As máscaras de deus, vol I: mitologia primitiva. São Paulo: Palas Athena, 2010.
CARDOSO, Ciro Flamarion. Sociedade do Antigo Oriente Próximo. São Paulo: Ática, 1986.
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CAUVIN, Jacques. Nascimento das divindades, nascimento da agricultura. Lisboa: Piaget, 1999.
CHARLES-PICARD, Gilbert e Colette. A vida quotidiana em Cartago no tempo de Aníbal. Lisboa: Livros do Brasil-Lisboa, s/d.
CHWARTS, Suzana. Uma visão da esterilidade na Bíblia Hebraica. São Paulo: Associação Editorial Humanitas, 2004.
CLAYTON, Peter. Crónica dos faraós: reis e dinastias do Antigo Egipto. Lisboa: Verbo, 2004.
DAVID, Rosalie. The Pyramid Builders of Ancient Egypt. A modern Investigation of Pharaos Workforce. London: Routledge, 2003.
DESPLANCQUES, Sophie. Egito Antigo. São Paulo: L&PM, 2010.
DOBERSTEIN, Arnoldo W. O Egito Antigo. EDIPUCRS: Porto Alegre, 2010.
ELIADE, Mircea. História das crenças e das ideias religiosas, vol. I: da Idade da Pedra aos mistérios de Elêusis. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
FARIA, Jacir de Freitas (org.). História de Israel e as pesquisas mais recentes. Petrópolis: Vozes, 2003.
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FINKELSTEIN, Israel; SILBERMAN, Neil Asher. A Bíblia não tinha razão. São Paulo: A Girafa, 2003.
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GRIMAL, Nicolas. Storia dell’Antico Egitto. Roma-Bari: EditoriLaterza, 1998.
KARNAL, Leandro (Org.) História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2005.
KLEIN, Richard; EDGAR, Blake. O despertar da cultura. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
KLUGER, RivkahSchärf. O Significado Arquetípico de Gilgamesh. São Paulo: Paulus, 1999.
KRAMER, Samuel Noah. A história começa na Suméria. Lisboa: Europa-América, 1997.
LEICK, Gwendolyn. Mesopotâmia: a invenção da cidade. Rio de Janeiro: Imago, 2003.
LLOYD, Alan B. A Companion to Ancient Egypt. Oxford: Wiley-Blackwell, 2010.
MACKEY, Sandra. Os iranianos: Pérsia, Islã e a alma de uma nação. RJ: Bibliex, 2008.
139
MARGUERON, Jean-Claude. Los mesopotámicos. Madrid: Cátedra, 2002.
MARK, Samuel. From Egypt to Mesopotamia : A Study of Predynastic Trade Routes Studies in Nautical Archaeology. Texas: University
Press, 1998.
MEADOR, Betty De Shong. Inanna, Lady of Largest Heart: poems of the sumerian High Priestess Enheduanna. Houston: Universityof Texas,
2001.
MEYERS Eric. M. The Oxford Encyclopedia of Archaeology in the Near East. Oxford: University Press, 1997.
MIEROOP, Marc Van de. King Hammurabi of Babylon: a biography. BlackwellPublishing, 2005.
POZZER, Katia Maria Paim. ―A comemoração da Vitória: O Banquete Triunfal Assírio‖. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História –
ANPUH, São Paulo, julho 2011
REDE, Marcelo. Família e patrimônio na Antiga Mesopotâmia. Rio de Janeiro: Mauad, 2007.
ROAF, Michael. Mesopotâmia e o Antigo Oriente Médio. Madrid: Del Prado, 1997.
ROUX, Georges. Historia Política, Economica y Cultural. Madrid: Akal, 1987.
SALES, José das Candeias. A ideologia real acádica e egípcia: representações do poder político pré-clássico. Lisboa: Editorial Estampa,
1997.
SANDARS, N. K. Los pueblos del mar: invasores del Mediterráneo. Madrid: Oberón, 2005.
SANTOS, António Ramos dos. A Babilónia dos Caldeus: umacaracterização socioeconómica. Lisboa: Colibri, 2003.
SANTOS, Antônio Ramos dos. ―A Importância Didática da História Antiga‖. Comunicação apresentada na III realização dos Encontros sobre
o ensino da História em 5 de Junho de 2003 na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Millenium, Educação Ciência e Tecnologia.
Lisboa: Faculdade de Letras, 2003.
SCARPI, Paolo. Politeísmos: as religiões do mundo antigo. São Paulo: Hedra, 2004.
SPALINGER, Anthony J. War in Ancient Egypt. Oxford: Wiley-Blackwell, 2005.
SOUZA NETO, José Maria Gomes de (org). Antigas Leituras: Diálogos entre a História e a Literatura. Recife: Edupe, 2012.
TRIGGER, Bruce G. Early Civilizations Ancient Egypt in Context. Cairo: The American University in Cairo Press, 2001.
TYLDESLEY, Joyce. Pirâmides. Rio de Janeiro: Globo, 2005.
WILKINSON, Richard. The Complete Temples of Ancient Egypt. New York: Thames and Hudson, 2000.
WILSON, John A. La Cultura Egipcia. México: Fondo de Cultura Económica, 1992.
WOODS, Christopher (Ed.) Visible Language. Inventions of Writing in the Ancient Middle East and Beyond. Chicago: University Press, 2010.

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
140
DISCIPLINA – HISTORIOGRAFIA
TIPO – OBRIGATORIA
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 30h PRATICA: 30h
EMENTA:
A disciplina aborda as relações entre os diferentes enfoques teóricos e metodológicos da escrita da história, trabalhando com autores e obras que
produziram impacto na historiografia ocidental, no intuito de compreender os deslocamentos teóricos, a construção do conhecimento histórico e os
caminhos metodológicos seguidos pela historiografia que marcaram os estudos contemporâneos da disciplina.
ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES
Núcleo de estudos de formação de geral.  Compreender as condições e o  Reconhecer que os processos históricos
desenvolvimento da escrita da história, abrangem as diferentes manifestações sociais e
analisando a trajetória de sua produção culturais, e que isso tem impacto na produção do
desde a antiguidade, passando pelo século conhecimento histórico.
XIX até os dias atuais, com enfoque nos  Compreender o tempo histórico além da simples
discursos sobre a produção historiográfica sucessão cronológica, reconhecendo as
em diferentes períodos e suas implicações continuidades, permanências, rupturas e ritmos
no ensino da história. diferenciados.
 Refletir sobre a produção e a escrita da  Incorporar a experiência de vida do meio social
história nas diferentes abordagens de como fator preponderante para o conhecimento
historiadores. histórico.
 Conceituar historiografia a partir da visão  Possibilitar o trabalho com fontes relacionados à
de escolas historiográficas como temática do curso.
movimentos.  Debater textos acadêmicos para compreensão
 Analisar o contexto e a produção dos processos de produção do conhecimento
historiográfica dos séculos XIX, XX e XXI, histórico.
discutindo as principais correntes, autores
e obras na historiografia ocidental.
 Identificar as linhas teórico-metodológicas
mais influentes na historiografia
contemporânea.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

 A produção historiográfica na antiguidade.

141
 A história e a crônica na Idade Média.
 A erudição histórica do renascimento e a escrita da história do iluminismo.
 Os processos de disciplinarização da história no século XIX.
 A constituição das escolas históricas modernas e seus pressupostos metodológicos: Leopold von Ranke e a escola metódica.
 O materialismo histórico e o historicismo.
 A escola dos annales e a nova história.
 A micro-história italiana.
 Os marxistas ingleses e a ―new social history‖.
 A historiografia latino-americana.
 Atualidades na produção historiográfica: caminhos, tendências e desafios.
 A historiografia no cotidiano das práticas pedagógicas.

BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
BOURDÈ, Guy; MARTIN, Hervé. As escolas históricas: da idade média aos nossos dias. Lisboa: Publicações Europa-América. 2012 [1983].
BURROW, John. Uma história das histórias: de Heródoto e Tucídides ao século XX. São Paulo: Record, 2013.
BURKE, Peter. A Escola dos Annales. 1929-1989. A Revolução Francesa da historiografia.São Paulo: Editora Unesp, 1991.
_____________. História e teoria social. São Paulo: Editora Unesp, 2002.
_____________. O que é história cultural? Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor, 2005.
COLLINGWOOD, R. G. A ideia de história. Lisboa: Editora Presença, 1994.
TÉTART, Philippe. Pequena história dos historiadores. Bauru, SP: Edusc, 2000.
MALERBA, Jurandir; AGUIRRE ROJAS, Carlos (org.). Historiografia contemporânea em perspectiva crítica. Bauru, SP: Edusc, 2007.
SILVA, Rogério Forastieri da. História da historiografia. Capítulos para uma história das histórias da historiografia. Bauru, SP: Edusc, 2001.

COMPLEMENTAR:
CADIOU, François (org.). Como se faz história: historiografia, método e pesquisa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo. Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
CAIRE-JABINET, Marie-Paule. Introdução à historiografia. Bauru, SP: Edusc, 2003.
PARADA, Maurício (org.). Os historiadores clássicos da história, vol. 01: de Heródoto a Humboldt. Petrópolis, RJ: Vozes; PUC-RIO, 2012.
____________________. Os historiadores clássicos da história, vol. 02: de Tocqueville a Thompson. Petrópolis, RJ: Vozes; PUC-RIO, 2013.
____________________. Os historiadores clássicos da história, vol.03: de Ricoeur a Chartier. Petrópolis, RJ: Vozes; PUC-RIO, 2014.
REIS, JOSÉCARLOS. HISTÓRIA E TEORIA. HISTORICISMO, MODERNIDADE, TEMPORALIDADE E VERDADE. 3ª EDIÇÃO. RIO DE JANEIRO: FGV, 2006.
______________. TEORIA E HISTÓRIA: TEMPO HISTÓRICO, HISTÓRIA DO PENSAMENTO, HISTÓRICO OCIDENTAL E PENSAMENTO BRASILEIRO. RIO DE
JANEIRO: EDITORA DA FGV, 2012.

142
______________. ESCOLA DOS ANNALES – A INOVAÇÃO EM HISTÓRIA. SÃO PAULO: PAZ E TERRA, 2000.
SALES, VÉRONIQUE (ORG.). OS HISTORIADORES. SÃO PAULO: EDITORA DA UNESP, 2011.
BENTIVOGLIO, JULIO; LOPES, MARCOS ANTÔNIO (ORGS.). A CONSTITUIÇÃO DA HISTÓRIA COMO CIÊNCIA: DE RANKE A BRAUDEL.PETRÓPOLIS, RJ: VOZES;
PUC-RIO, 2013.
WHITE, Hayden. Meta-história. São Paulo: Edusp, 1992.

143
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS MATA NORTE / GARANHUNS / PETROLINA
DISCIPLINA – FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
TIPO – OBRIGATÓRIA PERIODO II
CÓDIGO DA DISCIPLINA-
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEÓRICA: 60h
EMENTA
A natureza da Psicologia como ciência aplicada. Pressupostos teórico-metodológicos das principais escolas do pensamento em Psicologia.
Estudo dos processos psicológicos básicos. Aplicação da Psicologia à Educação. Relações entre desenvolvimento e aprendizagem humana:
principais concepções teóricas.

EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIAS HABILIDADES


Núcleo de estudos básicos - Distinguir o senso comum da ciência psicológica - Comparar as diferentes escolas do pensamento em
- Aplicação de princípios, a partir da investigação dos precursores até sua Psicologia destacando a importância para a
concepções e critérios oriundos consolidação como ciência no início do século XX. Educação.
de diferentes áreas do - Compreender criticamente as escolas do - Compreender a importância dos processos
conhecimento, com pertinência pensamento em Psicologia, priorizando uma visão psicológicos superiores para a ação pedagógica do
ao campo da Pedagogia, que reflexiva dos desdobramentos e alcance nas professor.
contribuam para o atuais abordagens na área da Educação. - Discutir como a psicologia pode contribuir com a
desenvolvimento das pessoas, - Conhecer os sistemas psicológicos bem como educação a partir das suas diversas matrizes
das organizações e da estabelecer as principais preocupações epistemológicas.
sociedade. conceituais e metodológicas destes saberes. - Identificar os fundamentos filosóficos e
- Entender os processos psicológicos superiores, epistemológicos da Psicologia, destacando a sua
tais como emoção, motivação, pensamento, multiplicidade e as implicações deste aspecto para o
linguagem e memória - e seus estudos trabalho do professor.
experimentais correlatos. - Entender as principais fases do desenvolvimento
- Compreender como os processos de humano e suas relações com a aprendizagem em
desenvolvimento e aprendizagem podem auxiliar o contextos educativos.
professor no processo de ensino.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
I. Psicologia aplicada à Educação
144
- O que é Psicologia.
- Surgimento da Psicologia como ciência.
- Estudos básicos sobre Psicologia e Educação: concepções e definições.
II. Principais Escolas de Pensamento em Psicologia
- Psicanálise
- Behaviorismo
- Humanista
- Cognitivista
III. Processos Psicológicos Superiores
- Emoção
- Motivação
- Pensamento
- Linguagem
- Memória
IV. Desenvolvimento e aprendizagem principais abordagens teóricas
- Neurociência, desenvolvimento e aprendizagem.
- Os teóricos interacionistas: Jean Piaget; Lev Vygostsky; Henry Wallon; Jerome Bruner.
- Teorias contemporâneas: David Ausubel; Urie Bronfenbrenner.

BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
ATKINSON, R.L.; ATKINSON, R. C., SMITH, E. E., BEM, D.J., NOLEN-HOEKSEMA, S. Introdução à Psicologia de Hilgard. 13. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2002.
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo; SARAIVA, 2010.
BRONFENBRENNER, U. Bioecologia do Desenvolvimento Humano: tornando os seres humanos mais humanos. Porto Alegre: Artmed,
2011.
BRUNER, J. Sobre a Teoria da Instrução. Rio de Janeiro: Phorte, 2006.
DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez, 2011.
PAPALIA, D. E. Desenvolvimento Humano. Porto Alegre: Artmed, 2013.
PIAGET, J. Seis estudos de Psicologia. 25. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2012.
SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História da Psicologia Moderna. São Paulo: Cengage Learning, 2014.
VIGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2015.
WALLON, H. Do ato ao Pensamento: Ensaio de Psicologia Comparada. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2015.
COMPLEMENTAR:
BIAGGIO, A.M.B. Psicologia do desenvolvimento. 22.ed.Petrópolis: Vozes, 2011.
CAMPOS, D. M. S. Psicologia da Aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 2014.
145
COOL C. et. al. Desenvolvimento Psicológico e Educação: Psicologia Evolutiva. Vol. 1. Porto Alegre: Artes Médicas, 2014.
DAVIDOFF, L. Introdução à Psicologia. 3ª ed. São Paulo: Person Makron Books, 2001.
GALVÃO, I. Wallon:concepção Dialética do desenvolvimento infantil. 20. ed. São Paulo: Vozes, 2011.
LATAILLE, Y.; DANTAS, H.; OLIVEIRA, M. K. de. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus,
1992.
MOREIRA, M.A. A teoria da aprendizagem significativa e sua implementação em sala de aula. Brasília: Editora da UnB, 2006.
MORRIS, C. G.; MAISTO, A. A. Introdução à Psicologia. 6ª ed. São Paulo: Pearson. 2004.
TOURRETE, C. Introdução a Psicologia do Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Vozes, 2013.
VAN DER VEER, R.; VALSINER, J. Vygotsky:Uma síntese. 6.ed. São Paulo: Loyola, 2009.

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
146
DISCIPLINA – HISTÓRIA INDÍGENA
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO II
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA:
Características da História dos povos indígenas brasileiros e americanos em geral. Cultura Indígena e suas manifestações. Aspectos étnicos,
geográficos e características sociais e organizacionais. Sociedades e Culturas Pré-colombianas. Legislação sobre os índios brasileiros. Questões
e temáticas indígenas na América Latina e no Brasil: demandas atuais. A História Indígena na educação básica brasileira: desafios e perspectivas
a partir da Lei 11.045/2008.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


Núcleo de estudos de formação geral. - Compreender características e processos - Realizar a leitura e discussão de textos
sobre a história, a cultura e as práticas acadêmicos, historiográficos antropológicos e da
sociais e econômicas de diversas tradição popular sobre a história e acultura indígena
sociedades indígenas ameríndias. brasileira e americana.
- Conhecer e interpretar as demandas e os - Desenvolver pesquisas e trabalhos e em equipe,
desafios das questões e temáticas orientados, para discutir e desenvolver a
indígenas ao longo da história e na aprendizagem sobre a história a cultura, a legislação
atualidade a partir do estudo da legislação e e as práticas sociais indígenas nas diversas
da cultura acadêmica ou não sobre/dos dimensões ambientais americanas e brasileiras.
indígenas brasileiros e americanos em
geral.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.Povos Ameríndios Mesoamericanos no período Pré-colombiano
2. Povos Ameríndios Norte-americanos antes da colonização inglesa
3. Povos Ameríndios Andinos no período Pré-colombiano
4. Povos Ameríndios brasileiros antes da chegada dos portugueses
5. A resistência indígena à ação colonizatória na América
6. A política indigenista na América durante os séculos XVIII e XIX
7. A situação das populações indígenas no século XX: resistência, crescimento e valorização das suas práticas culturais
8. Quem são, onde vivem e como estão as populações indígenas na América Latina e no Brasil na atualidade
9. Ensino de História Indígena: desafios e possibilidades da prática docente em respeito às características históricas e culturais das sociedades
indígenas.

147
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
ALMEIDA, M. R. C. de. Os índios na História do Brasil. Rio de Janeiro; FGV, 2010.
AQUINO, R. S. et al. História das Sociedades Americanas. 12 ed. Rio de Janeiro: Record, 2008.
BETHELL, L. (org.). História da América Latina: A América Latina Colonial I, vol.1. 2 ed. São Paulo: Editora da USP, 1998
BRITO, E. M.. O ensino de história como lugar privilegiado para o estabelecimento de um novo diálogo com a cultura indígena nas escolas
brasileiras de nível básico. Fronteiras. Dourados, MS, v. 11, n. 20, p. 59, 72, jul./dez. 2009.
CUNHA, M. C. da (Orga.). História dos Índios no Brasil. São Paulo: Cia. Das Letras, 1992.
_____. Legislação indigenista do Brasil no século XIX: Uma compilação (1808-1889). São Paulo: Edusp, 1992.
FAUSTO, C. Os índios antes do Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2000..
GOMES, M. P. Os índios e o Brasil: ensaio sobre um holocausto e sobre uma nova possibilidade de convivência. 2ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 1991.
GRUPIONI, L. D. B. (org.). Índios no Brasil. Brasília: MEC, 1994.SILVA, A; GRUPIONI, L. D. B. Povos indígenas no Brasil: 1996-2000. São Paulo:
Instituto Socioambiental, 2000
TASSINARI, A. M. I. Escola indígena: novos horizontes teóricos, novas fronteiras de educação. In: SILVA, A. et al (org.) . Antropologia, história e
educação: a questão indígena e a escola. São Paulo: Global, 2001. p. 44-70.
COMPLEMENTAR:
MONTEIRO, J. M. Tupis, tapuias e historiadores: estudos de história indígena e do indigenismo. 2001. Campinas-SP: IFCH/UNICAMP, 2001.
(Tese de Livre Docência).
RIBEIRO, D. Os índios e a civilização: a integração das populações indígenas no Brasil moderno. 5ª ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 1986.
VAINFAS, R. A heresia dos Índios: catolicismo e rebeldia no Brasil Colonial. São Paulo: Cia . das Letras, 1995.

148
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS MATA NORTE / GARANHUNS
DISCIPLINA - FUNDAMENTOS ANTROPOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
TIPO - OBRIGATÓRIA PERIODO II
CÓDIGO DA DISCIPLINA -
CARGA HORÁRIA DA DISCIPLINA: 60h TEÓRICA: 60h
EMENTA
Princípios e conceitos antropológicos o campo e a abordagem antropológicos. Conceito antropológico de cultura. A relação homem, natureza,
cultura. Interfaces entre educação, cultura, sociedade e escola. A antropologia como ferramenta auxiliar no trabalho do educador.
Diversidade cultural. Identidade cultural. Pratica etnográfica.

EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIAS HABILIDADES


- Ser capaz de refletir sobre os embates e conflitos - Correlacionar Sociedade e Educação nas sociedades
Núcleo de estudos básicos éticos e sociais. primitivas a partir de perspectivas antropológicas
- Utilização de conhecimento - Analisar e discutir as especificidades e as clássicas.
multidimensional sobre o ser contribuições da Antropologia, bem como sua - Conhecer os princípios teórico-metodológicos na
humano, em situações de relação com outras áreas do saber. produção de conhecimentos sobre os fenômenos
aprendizagem. - Contribuir para elucidar o processo e ato de sócio-culturais.
educar pela interpretação antropológica dos - Apreender os conceitos tais quais: identidade
fenômenos sociais na conjuntura brasileira. cultural, representação social, cultura e elementos da
- Possibilitar um ―olhar antropológico‖ para o identidade cultural brasileira.
desenvolvimento da criticidade sobre os - Reconhecer a intervenção do professor nas práticas
modelos de educação da sociedade. educativas relativas a multi e interculturalidade.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

I. Antropologia: princípios e conceitos


- A Relação da Antropologia com outras Ciências.
- Contexto Histórico da Formação da Antropologia.
- A relação entre o humano, a natureza e a Cultura.

II – Antropologia: noções e conceitos fundamentais


- Diferença e alteridade.
- Etnocentrismo e Relativismo Cultural. 149
- Identidades e identificações culturais.
III. Abordagens antropológicas e práticas pedagógicas
- Aspectos antropológicos dos Movimentos sociais com a educação.
- Multi e Interculturalidade: as diferenças de classe, raça, etnia, gênero, orientação sexual, religião e geração.
- Etnografias e experiências no campo da educação diferenciada.
- Estudos etnográficos e etnografia escolar.
- As sociedades indígenas e educação diferenciada.

BIBLIOGRAFIA

ALVES, Patrícia F. Maciel. A formação da identidade nacional segundo Gilberto Freyre. Revista da Unipê, vol. IV, ano 2000.
AZCONA Jesús. Antropologia II: a cultura. Petrópolis: vozes, 1993.
ARANTES, Antônio A. O que é cultura popular. São Paulo: Brasiliense, 1988.
CANCLINI, Nestor G. As culturas populares no capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1983.
CARDOSO, Fernando H. Livros que inventaram o Brasil. Novos estudos CEBRAP, n.37, 1993.
COSTA, Maria Cristina Castilho. Sociologia, Introdução à ciência da sociedade. São Paulo, Editora Moderna, 2001.
DA MATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco, 1991.
______, O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro, Rocco, 1994.
______, A casa e a rua. Espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. São Paulo, Brasiliense, 1985.
FREYRE, Gilberto. Casa- grande& senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. São Paulo: circulo do livro,
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GIDDENS, Anthony. Sociologia. São Paulo: Artmed, 2001.
HOEBEL, E. Admson; FROST, L. Everett. Antropologia Cultural e Social. São Paulo: Cutrix, 2006.
HOLANDA, Sérgio B. Raízes do Brasil. São Paulo: companhia das letras, 1995.
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ROCHA, Gilmar. Antropologia & Educação. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009. (Coleção Temas & Educação;10).

TERCEIRO PERÍODO.

150
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA DA ÁFRICA
TIPO- OBRIGATORIA PERÍODO III
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
A disciplina abrange noções básicas acerca da história da África no período compreendido entre os séculos XVI a XXI. Serão abordadas as
formas de organização das sociedades na formação da matriz africana no mundo africanas e aspectos de suas culturas. Atenção especial
será dada às relações mantidas entre os diferentes povos, africanos e de fora do continente. Levando em consideração que o tráfico de
escravos foi o elemento articulador de povos de dentro e de fora do continente que mais influenciou a sua história, uma vez que motivou
transformações fundamentais nas sociedades que se envolveram com ele. Dessa forma, o tráfico e a escravidão serão temas importantes,
deixando-se claro que apesar disso foram apenas parte da história da África. Estudaremos também os processos de neocolonização do
século XIX e descolonização no século XX. Compreender as relações África x Brasil a partir do processo de diáspora e tráfico de africanos.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


Conteúdos Curriculares - Interpretar criticamente - Reconhecer que os processos históricos abrangem as diferentes manifestações
Científico-Culturais / IV por meio de fontes e sociais e culturais.
– Eixo articulador da linguagens diversas a - Analisar criticamente o conjunto de imagens deturpadoras, ideias falsas e mitos
formação comum com produção do conhecimento deformadores criados e banalizados, sobretudo, pela Europa para justificar a
a formação específica científico e do cotidiano, ausência de historicidade dos povos africanos;
utilizando a escrita, - Compreender o tempo histórico além da simples sucessão cronológica,
iconografia, oralidade, o reconhecendo as continuidades, permanências, rupturas e ritmos diferenciados.
gestual, monumental e - Incorporar a experiência de vida do meio social como fator preponderante para o
virtual. conhecimento histórico.
- Articular e sistematizar - Identificar as diferentes contribuições das práticas culturais africanas na formação
conhecimentos teóricos e da sociedade brasileira, estabelecendo conexões com o Ensino de História.
metodológicos na prática
do conhecimento histórico.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. África como objeto de estudo e Historiografia: temas, fontes e métodos
2. A expansão do islã, os estados sudaneses e os povos da floresta
3. O tráfico e a escravidão na África (séculos VII a XIX)
4. Relações África X Brasil a partir do processo de diáspora e tráfico de africanos
151
5. Os Colonialismos e as lutas pela Independência
6. África independente
7. O apartheid na África do Sul
8. Questões atuais
BIBLIOGRAFIA

ADICHIE, Chimamanda Ngozi. Hibisco Roxo. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
APPIAH, Kwame A. A Casa de Meu Pai. A África na Filosofia da Cultura. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
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GURAN, Milton. Os agudás: os brasileiros do Benin. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.
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1982.
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2009.
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MILLER, Joseph C. Poder Político e parentesco. Os antigos estados Mbundu em Angola. Luanda: Arquivo Histórico Nacional, 1995.
NASCIMENTO, Elisa Larkin (org.). A matriz africana no mundo. São Paulo: Selo Negro, 2008. (Coleção Sankofa: Matrizes Africanas da
Cultura Brasileira, v. 1.)
_____________. Afrocentridade – Uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, 2008. (Coleção Sankofa: Matrizes
Africanas da Cultura Brasileira, v. 1.)
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UNESCO. História Geral da África. São Paulo: Ática / Unesco, 1982-91. (8 volumes).
152
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS GARANHUNS
153
DISCIPLINA – ANTIGUIDADE CLÁSSICA.
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO III
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
Na abrangência que vai da formação das primeiras sociedades urbanas do Mediterrâneo (V milênio AEC) ao colapso romano (IV-V EC),
explora os diálogos (culturais, econômicos, políticos, militares) entre as várias populações que habitaram o Mediterrâneo e seu entorno
expandido: a civilização creto-micênica e suas relações além-mar, as migrações indo-europeias, formação e processo político grego, a
produção do Helenismo, as culturas da Europa ocidental, o Império romano e a ascensão do Cristianismo.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


História  Interpretar as fontes da História Clássica disponíveis
História Antiga  Perceber as sociedades antigas não como em português, aproximando-os das mesmas.
entidades estanques, mas antes culturas e estados  Desenvolver a prática da pesquisa e da geração de
altamente integrados, que interagiam conhecimento, minando a repetição de fórmulas
freqüentemente. prontas vigentes no ensino de História Antiga (Karnal,
 Compreender a pertinência de conceitos (tais como 2005).
―oriental‖, ―ocidental‖, ―civilização‖, dentre outros),  Explorar as potencialidades da documentação escrita
com vistas a tornar o aprendizado da Antiguidade e da cultura material para o entendimento dos povos
uma ferramenta útil e válida para o século XXI. da Antiguidade.
 Compreender o processo de formação e perceber  Discutir as práticas cotidianas, sexualidade e
as peculiaridades da cidade no mundo antigo. expressões populares na Antiguidade Grega e
 Detectar as idiossincrasias históricas e culturais da Romana.
escravidão na Antiguidade Grega e Romana.  Debater os vários modelos de explicação para o
 Perceber o conceito e o processo de formação do processo histórico de crise/transição do Baixo Império
Império Romano na perspectiva de um mosaico de para o Medievo.
povos e das trocas culturais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 Espaços e diálogos no Mediterrâneo Culturas megalíticas do Mediterrâneo
 Civilizações palacianas de Creta e Micenas
154
 Movimentação dos povos indo-europeus
 A crise do Mediterrâneo Oriental
 Sociedades gregas arcaica e clássica.
 Arte e pensamento na Hélade clássica
 O Helenismo e a expansão do seu universo cultural
 Interações com o Helenismo e formação de um universo pan-mediterrânico
 As culturas célticas
 O processo político romano
 Império e cultura
 Panorama religioso no Império romano
 Surgimento e difusão da religião cristã
 Pensamento e filosofia cristãs
 O Baixo Império Romano e a crise eurasiática
 Bárbaros e suas relações com os Estados imperiais

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA
Documentos
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HERÓDOTO. História. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.
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Historiografia
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Traduzido de Monuments to the dead: display and wealth in Classical Greece. In: ______. Death ritual and social structure in
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158
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
159
UNIDADE CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA: HISTÓRIA MEDIEVAL I
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO III
CÓDIGO DA DISCIPLINA – (CÓDIGO)
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
Estudo dos aspectos políticos, sociais, culturais, econômicos e religiosos do começo do Medievo, bem como as características voltadas para o
comércio e a interação política que favoreceu a formação de territórios políticos no Ocidente (Reinos Germânicos, Império Carolíngio), assim
como a manutenção de características da Antiguidade no Oriente (Império Bizantino) e o surgimento de uma nova religião (o Islã),
possibilitando ao aluno a compreensão das vicissitudes históricas desenvolvidas ao longo do Medievo, sejam elas de caráter econômico,
político, social e cultural.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES

História  Refletir acerca da formação do Medievo na  Dominar o conteúdo referente ao período do Medievo entre os
História Medieval Europa Ocidental e Oriental, caracterizando séculos III/V-X abordando os aspectos políticos, sociais,
o contexto político, social cultural, culturais, religiosos e econômicos
econômico e religioso vivenciado por este  Trabalhar com fontes primárias para a análise histórica
território entre os séculos III/V-X, referente aos séculos III/V-X
abordando não somente os aspectos da  Vislumbrar e comparar formas e conteúdos da cultura e da
vida cotidiana e a esfera político-jurídica sociedade medieval europeia que permitam caracterizar uma
deste período, mas também as diversas nova formação social diferenciada do mundo antigo, assim
formações políticas, sociais e culturais que como identificar as permanências com o período anterior.
caracterizam este período.  Construir uma base conceitual que permita refletir sobre o que
 Compreender os aspectos histórico e foi o Medievo entre os séculos III/V-X.
interdisciplinar sobre o Medievo entre os  Desenvolver a prática da pesquisa e da geração de
séculos III/V-X a partir da utilização de conhecimento para evitar abordagem de perspectivas
fontes primárias (textuais, visuais, etc...) tradicionais referentes ao Medievo.
em sala de aula.  Refletir sobre o período estudado a partir de uma perspectiva
 Problematizar o conteúdo relativo ao temática e interdisciplinar.
espaço e o tempo tradicionalmente  Trabalhar a História Medieval árabe e bizantina objetivando
relacionados ao Medievo e também outros desconstruir a visão eurocêntrica da História Medieval voltada
espaços e temporalidades. exclusivamente para o oeste ocidental medieval, assim como
desconstruir equívocos e preconceitos referente a estes dois
160
âmbitos territoriais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 Introdução sobre o Medievo: Historiografia, Ensino de História e Abordagem Metodológica
 A Crise do Império Romano
 A formação dos Reinos Germânicos
 Carlos Magno e a formação dos reinos medievais no Ocidente
 O Império Bizantino
 O nascimento e expansão do Islã
 As mulheres no Medievo: do século V ao século X
 Arte e arquitetura: o Românico
 O pensamento político na Alta Idade Média
 A vida privada como nova ordem
 Os aspectos sociais
 Os aspectos econômicos
 Características da educação medieval
 As novas estruturas
 O diabo no Alto Medievo
 A Igreja nos primeiros séculos do Medievo

BIBLIOGRAFIA
Documentos:
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COMPLEMENTAR
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LE GOFF, Jacques. O maravilhoso e o cotidiano no Ocidente Medieval. Lisboa: Edições 70, s/d.
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PINSKY, Jaime. O Modo de Produção Feudal. São Paulo, Brasiliense, 1979.
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RUCQUOI, Adeline. História Medieval da Península Ibérica. Lisboa: Estampa, 1995.
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Antiguidade Tardia e Primeira Idade Média. Revista Signum, 14, p. 73-91, 2013.
SOUZA NETO, José Maria Gomes de; BUENO, André da Silva; BIRRO, Renan Marques (Orgs.). Antigas Leituras: Olhares do presente ao
passado. Rio de Janeiro: Autografia, 2016.
STRAYER, Joseph R. As origens medievais do Estado moderno. Lisboa: Gradiva, 1972.
VERGER, Jacques. Cultura, Ensino e Sociedade no Ocidente nos séculos XII e XIII. Bauru: EDUSC, 2001.
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VERNET, Juan. Literatura árabe. Barcelona: El acantillado, 2002.
VOEGENLIN, Eric. Idade Média Até Tomás de Aquino: História das Ideias Políticas. Vol.II. Editora: É Realizações, 2012.
ZUMTHOR, Paul. A letra e a voz: a literatura medieval. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

164
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA DA AMÉRICA I
TIPO – OBRIGATÓRIA PERIODO III
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA: TOTAL: 60h TEORICA: 60h PRÁTICA:
EMENTA: A presente disciplina se propõe a estudar o período colonial e o processo de independência na América hispânica e anglo-saxônica, com
enfoque nas estruturas sociais, econômicas, políticas e culturais. Estudos pontuais nessa área darão subsídios para compreender o processo de
emancipação das colônias espanholas e inglesas e o legado da herança colonial; processo de colonização; independências.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


NÚCLEO DE ESTUDOS DE FORMAÇÃO DE  Analisar as principais temáticas históricas  Reconhecer que os processos históricos
GERAL. da trajetória da formação dos territórios abrangem as diferentes manifestações
coloniais no novo mundo. sociais e culturais.
 Compreender as relações entre os quadros  Compreender o tempo histórico além da
teórico-conceituais e os eventos políticos, simples sucessão cronológica,
econômicos, sociais e culturais ocorridos reconhecendo as continuidades,
nas Américas. permanências, rupturas e ritmos
 Entender a configuração sócio-espacial da diferenciados.
América Latina a partir da leitura  Incorporar a experiência de vida do meio
historiográfica. social como fator preponderante para o
conhecimento histórico.
 Possibilitar o trabalho com fontes
relacionadas à temática do curso.
 Debater textos acadêmicos para
compreensão das estruturas políticas,
econômicas e sociais na América colonial.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 A conquista do México e do peru: a resistência dos povos indígenas.
 Choque de culturas: índios, europeus e africanos no novo mundo.
 Escravidão indígena, repartimiento e encomienda na América hispânica.
 Práticas missionárias e a colonização no mundo hispânico e anglo-americano (séculos XVI e XVIII). 165
 As reformas bourbônicas e os movimentos anti-metropolitanos.
 Os estados unidos: das treze colônias inglesas ao processo de independência;
 A rebelião escrava e a independência do Haiti.
 O colapso do sistema colonial: as reformas dos Bourbons na América espanhola e as mudanças na relação metrópole/colônia de fins do séc.
XVIII.
 Napoleão e a crise de legitimidade do mundo ibérico (1808-1810).
 Revoltas e insurreições: o processo de independência das colônias hispano-americanas.
 Os projetos de independência na América Latina.

BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BERNARD, Carmen; GRUZINSKI, Serge. História do novo mundo: da descoberta à conquista, uma experiência europeia (1492-1550). São
Paulo: EDUSP, 1997.
BETHELL, Leslie. História da América Latina (diversos volumes). São Paulo: EDUSP, 1997.
DONGHI, Túlio Halperin. História da América Latina. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
FUENTES, Carlos. O Espelho enterrado - reflexões sobre a Espanha e o novo mundo. Rio de Janeiro: OCCO, 2001.
GRUZINSKI, Serge A Colonização do imaginário: Sociedades indígenas e ocidentalização no México espanhol, séculos XVI-XVIII. São Paulo:
Companhia das Letras, 2003.
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JARED, Diamond. Armas, germes e aço: os destinos das sociedades humanas. São Paulo: Editora Record, 2001.
SCHWARTZ, Stuart. A América Latina na época colonial; São Paulo: Civilização Brasileira, 2006.
TODOROV, Tzvetan. A Conquista da América. A questão do outro. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
VAIFAS, Ronaldo (ORG.) América em tempo de conquista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1992.
WILLIAMSON, Edwin. História da América Latina. Portugal, Lisboa: Edições 70, 2012.
TULCHIN, Joseph S. América Latina x Estados Unidos: uma relação turbulenta. São Paulo: Contexto, 2016.

166
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO III
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA:
Diferentes abordagens teóricas do processo de aprendizagem humana e dos fatores determinantes. Aplicabilidade em sala de aula.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES

Núcleo de estudos de formação geral.  Relacionar a importância da aprendizagem  Debater textos acadêmicos para compreensão
no comportamento humano, no espaço da da Psicologia da Aprendizagem.
Analisar o processo de aprendizagem Psicologia, na formação de professores de  Discutir com a produção de saberes e
construindo conhecimentos História, na obtenção do desenvolvimento conhecimentos no campo da Psicologia uma
indispensáveis a formação profissional. intelectual que possibilita uma convivência relação cotidiana entre sujeito e o objeto de
mais harmoniosa enquanto sociedade ampla. ensino que se articulam na objetividade e
Específicos  Reconhecer a História e a Filosofia como subjetividade, cogniscidade e relatividade.
ciências que buscam o conhecimento das  Identificar novas concepções no campo de
 Conceituar aprendizagem; relações processadas no espaço-tempo estudo da disciplina que desdobram-se em novas
 Identificar o marco teórico da entre pessoas, assim como a formação ética discussões a promover o crescimento
aprendizagem; humanizadora. profissional docente-discente.
 Explicar as implicações  Diferenciar conceitos de aprendizagem que
educacionais envolvidas no traduzem diferentes bases epistemológicas
processo de aprendizagem. na trajetória humana.
 (Re)conhecer as teorias da aprendizagem e
suas influências no espaço educacional
escolar e extra escolar
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução ao estudo da aprendizagem
1.1. A importância da aprendizagem no comportamento humano;
1.2. Considerações históricas e filosóficas do estudo das aprendizagens;
1.3. Conceitos de aprendizagem;
1.4. Características da aprendizagem.

167
2. Teorias da aprendizagem
2.1. Teorias do condicionamento;
2.2. A psicologia do processamento da informação;
2.3. A contribuição da psicologia da Gestalt;
2.4. Abordagem humanística.
3. A perspectiva construtivista da aprendizagem
3.1. Epistemologia genética de Piaget;
3.2. A teoria sociocultural de Vygotsky;
3.3. A aprendizagem significativa de Bandura;
3.4. A relação entre desenvolvimento e aprendizagem.
4. Aprendizagens escolares fundamentais
4.1. Aprendizagem do leitor hábil e da escrita;
4.2. Aprendizagens numéricas.
5. Diferenças e dificuldades individuais
5.1. A inteligência;
5.2. Aspectos motivacionais;
5.3. Aspectos sociais;
5.4. Cultura e aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

BECKER, F. (2001). Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artes Médicas.


BRAGHIROLLI, E. M. et al. (2003). Psicologia geral. Petrópolis: Vozes.
FALCÃO, G. M. (2000). Psicologia da aprendizagem. São Paulo: Ática.
FOULIN, J-P. (2000). Psicologia da educação. Porto Alegre: Artes Médicas.
FREIRE, I. R. (1997) Raízes da psicologia. 2ª.Ed. Petrópolis: Vozes.
GOULART, I. B. (2004). Psicologia da educação: fundamentos teóricos. Aplicações à prática pedagógica. Petrópolis: Vozes.
IZQUIERDO, I. (2002). Memória. Porto Alegre: Artmed.
MOREIRA, M. A. (1999). Teorias da aprendizagem. São Paulo: EPU.
____________.(1999). Aprendizagem significativa. Brasília: Editora Universitária.
OLIVEIRA, M. K. (1997). Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento, um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione.
SISTO, F.F. , et al. (2000). Leituras de psicologia para a formação de professores. Petrópolis: Vozes.

168
QUARTO PERÍODO.
169
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – DIDÁTICA
TIPO – OBRIGATÓRIA PERIODO IV
CÓDIGO DA DISCIPLINA -
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
Pressupostos teórico-metodológicos do processo de ensino. A trajetória histórica da Didática. Estudo das tendências pedagógicas.
Fundamentação de currículo e suas dimensões didático-pedagógica, política e cultural. Reflexão sobre a formação, o trabalho e identidade
docente. Planejamento de ensino e desenvolvimento de projetos didáticos. Didática intercultural crítica e diferenças no cotidiano escolar.

EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIAS HABILIDADES


- Compreender de forma crítica e reflexiva as - Identificar a Didática em sua expressão nuclear de
Núcleo de estudos básicos práticas pedagógicas produzidas historicamente ensino-aprendizagem, as suas múltiplas relações e
- Estudo da Didática, de teorias na educação brasileira. dimensionalidades.
e metodologias pedagógicas, de - Analisar o papel da Didática na formação do - Analisar a perspectiva histórica da didática na
processos de organização do professor, sua identidade e seu trabalho, formação do professor.
trabalho docente. compreendendo suas dimensões: ética, política, - Caracterizar a prática docente em suas dimensões
técnica, humana, social e epistemológica. constitutivas, seus fundamentos, processos e
- Aplicar os saberes da docência necessários à relações.
prática educativa e expressá-los na elaboração de - Compreender a identidade docente no saber/fazer
planos de ensino para Educação Básica. pedagógico.
- Comparar diferentes tendências norteadoras da
prática pedagógica, destacando seus fundamentos.
- Integrar as tecnologias da informação e comunicação
aos processos educativos.
- Elaborar diferentes tipos de planos, considerando
seus elementos essenciais (objetivos, conteúdos,
metodologia, recursos, avaliação).
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

I. Relações entre Didática, Educação e Pedagogia no contexto histórico-social


- Trajetória histórica da didática na educação brasileira.
- Tendências pedagógicas e suas relações com a didática.
170
- A didática enquanto eixo de construção da identidade docente.
II. A didática e as suas relações com o Currículo
- A didática e suas dimensões técnica, humana e política.
- A didática e o princípio da diversidade social e cultural: inter-multiculturalismo.
- relevância e pertinência de conteúdos escolares: processos de descontextualização e recontextualização.
- didática, pratica pedagógica e currículo.
- Saberes pedagógicos, transposição e situações didáticas.

III. Situações de ensino-aprendizagem


- A sala de aula e a relação professor-aluno-conhecimento.
- Articulação entre plano de disciplina, plano de ensino, plano de unidade e plano de aula.
- Elementos constituintes do planejamento do ensino: conteúdos, objetivos, competências, habilidades, recursos, métodos e avaliação.
- Projetos didáticos interdisciplinares.
- Uso integrado das TIC na educação.

BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
BEHRENS, Marilda Aparecida. O paradigma Emergente e a Prática Pedagógica. 6ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013
CANDAU, V. M. Didática em questão. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.
CANDAU, Vera Maria. Da Didática fundamental ao fundamental da didática. In ANDRÈ, Marli Eliza; OLIVEIRA, Maria Rita Neto Sales (Orgs.).
Alternativas no ensino de Didática. Campinas, SP: Papirus, 2000.
FAZENDA, I. (org.). Didática e interdisciplinaridade. 4 ed. São Paulo: Papiros, 2002.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 2000
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
LIBÂNEO, José Carlos. Tendências Pedagógicas na prática escolar. In. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos
conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.
MOREIRA, A. F..etall. Curriculo, Conhecimento e Cultura. Coleção Indagações Curriculares.Disponivel em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/indag3.pdf
MORETTO, Vasco Pedro. Planejamento: planejamento a educação para o desenvolvimento de competências, Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
PIMENTA, Selma Garrido. Formação de professores: identidade e saberes da docência. In: PIMENTA, Selma Garrido. (Org.) Saberes
pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 1999. – Saberes da docência)
TARDIF, M. Saberes docentes e formaçao profissional. Petropolis, RJ: Vozes, 2008. capitulo 1.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Didática: uma retrospectiva histórica. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Repensando a Didática. Campinas,
SP:Papirus,1994.
COMPLEMENTAR:
171
CHARLOT, Bernard. Relação com o saber, formação dos professores e globalização: questões para a educação hoje . Porto Alegre:
Artmed, 2005.
LARROSA BONDIA, J. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação. Jan/abril , n° 19. 2002.
MATUI, Jiron. Construtivismo: teoria sócio-histórica aplicada ao ensino. São Paulo: Moderna,1996.
PERRENOUD, P. Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.
ZABALA, A. Prática Educativa.Porto Alegre: Artmed, 1998.

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA MODERNA I
172
TIPO – OBRIGATORIA PERÍODO IV
CÓDIGO DA DISCIPLINA -
CARGA HORÁRIA: TOTAL: 60h TEORICA: 30h PRÁTICA: 30h
EMENTA
Análise da construção da sociedade moderna europeia, buscando propiciar uma visão abrangente dos fundamentos da Modernidade entre
os séculos XV e XVIII, com foco especial sobre as transformações culturais. Abordaremos principalmente o Renascimento cultural, a
Reforma e Contra-Reforma.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


Conteúdos Curriculares - Articular e sistematizar - Reconhecer que os processos históricos abrangem as diferentes manifestações
Científico-Culturais / IVconhecimentos teóricos e sociais e culturais.
– Eixo articulador da metodológicos na prática - Compreender o tempo histórico além da simples sucessão cronológica,
formação comum com do conhecimento histórico. reconhecendo as continuidades, permanências, rupturas e ritmos diferenciados.
a formação específica - Ter domínio da - Reconhecer, na produção de saberes e conhecimentos histórico-pedagógicos, uma
sistematização, seleção e inter-relação entre sujeito e o objeto de ensino e pesquisa que se interpelam na
organização do material objetividade, subjetividade, cogniscidade, veracidade e relativismo.
bibliográfico e didático,
básicos ao desempenho
profissional.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Fronteiras e problemas entre Idade Média e Idade Moderna;
2. Igreja e Inquisição
3. Cultura do Renascimento
4. Cultura do Barroco
5. Humanismo e renascimento;
6. As reformas protestantes
7. A contra reforma.

BIBLIOGRAFIA
BEDIN, Gilmar Antonio. A Idade Média e o nascimento do Estado moderno: Aspectos históricos e teóricos. Ijuí, RS: Editora da Unijuí, 2008.
BETHENCOURT, Francisco; CURTO, Diogo Ramada. (Orgs.). A Expansão Marítima Portuguesa, 1400-1800. Lisboa: Edições 70, 2010.
BOXER, C. R. O Império Colonial Português, 1415-1825. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
BROTTON, Jerry. O bazar do Renascimento: Da rota da seda a Michelangelo. São Paulo: Grua, 2009.
BURKE, Peter. O Renascimento. Lisboa: Texto & Grafia, 2008.
BURKE, Peter. O Renascimento Italiano: Cultura e sociedade na Itália. São Paulo: Nova Alexandria, 2010.
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COLLINSON, Patrick. A Reforma. Rio de Janeiro: Objetiva, 2006.
CORVESIER, André. História Moderna. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.
CROWLEY, Roger. 1453: A Guerra Santa por Constantinopla e o confronto entre o Islã e o Ocidente. São Paulo: Edições Rosari, 2008.
DELUMEAU, Jean. A Civilização do Renascimento. (2 Vols.). Lisboa: Editorial Estampa, 1994.
DELUMEAU, Jean. Nascimento e Afirmação da Reforma. São Paulo: Pioneira, 1989.
DEYON, Pierre. O Mercantilismo. São Paulo: Perspectiva, 1973.
ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador. (2 volumes). Rio de Janeiro: Jorge Zahar editores, 2000.
JOHNSON, Paul. O Renascimento. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
MARQUES, Adhemar et alli.História Moderna através de Textos. São Paulo: Contexto, 2003.
MAURO, Frédéric. La Expansión Europea (1600-1870). Barcelona: Labor, 1975.
MULLETT, Michael. A Contra Reforma e a Reforma Católica nos Princípios da Idade Moderna Européia. Lisboa: Gradiva, 1985.
QUEIROZ, Tereza Aline Pereira de. O Renascimento. São Paulo: Edusp, 1995.
RAMOS, Fábio Pestana. Por Mares nunca dantes Navegados: A Aventura dos Descobrimentos. São Paulo: Contexto, 2008.
RITCHIE, Carson I. A. La Búsqueda de lasEspecias. Madrid: Alianza Editorial, 1994.
SANTIAGO, Théo (Org.). Do Feudalismo ao Capitalismo: Uma Discussão Histórica. São Paulo: Contexto, 2003.

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA: HISTÓRIA MEDIEVAL II
174
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO IV
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 30h PRÁTICA: 30h
EMENTA
Estudo dos aspectos políticos, sociais, culturais, econômicos e religiosos do Medievo entre os séculos XI-XVI, bem como as características
voltadas para o comércio e a interação política que favoreceu a formação dos reinos medievais a partir do século XII. Estudo da formação da
cristandade em seus aspectos interiores (dogmáticos) e exteriores, como, por exemplo, os movimentos de Cruzada e Reconquista.
Compreender a questão da urbanização no Medievo, a formação dos estados, a intensa presença e atuação da Igreja, assim como as
diversas abordagens interdisciplinares relacionadas ao período, tais como alguns conceitos voltados para a arte e a arquitetura e o
pensamento político.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES

História  Refletir acerca da  Dominar o conteúdo referente ao período do Medievo entre os séculos XI-XVI
História Medieval formação do abordando os aspectos políticos, sociais, culturais, religiosos e econômicos.
Medievo na Europa  Trabalhar com fontes primárias para a análise histórica referente aos séculos
Ocidental XI-XVI.
caracterizando o  Abordar conceitos próprios desta fase do Medievo, tais como feudalismo e
contexto político, senhorio.
social cultural,  Trabalhar o surgimento da cidade e a urbanização do Medievo a partir do
econômico e século XII em contraposição a um mundo rural localizado entre os séculos
religioso vivenciado III/V-XI.
por este território  Construir uma base conceitual que permita refletir sobre o que foi o Medievo
entre os séculos XI- entre os séculos XI-XVI.
XVI, abordando não  Desenvolver a prática da pesquisa e da geração de conhecimento para evitar
somente os abordagem de perspectivas tradicionais referentes ao Medievo.
aspectos da vida  Refletir sobre o período estudado a partir de uma perspectiva temática e
cotidiana e a esfera interdisciplinar.
político-jurídica
deste período, mas
também as diversas
formações políticas,
sociais e culturais
que caracterizam
este período.
175
 Compreender os
aspectos histórico e
interdisciplinar
sobre o Medievo
entre os séculos XI-
XVI a partir da
utilização de fontes
primárias (textuais,
visuais, etc...) em
sala de aula.
 Problematizar o
conteúdo relativo
ao espaço e o
tempo
tradicionalmente
relacionados ao
Medievo e também
outros espaços e
temporalidades.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 Senhorio
 O Feudalismo
 A cidade medieval
 Características da Igreja na Baixa Idade Média
 A formação do estado no Medievo
 Características da historiografia Medieval
 A mulher nas imagens, a mulher imaginada
 Arte e Arquitetura: o Gótico
 O pensamento político no Baixo Medievo
 As universidades
 Heresias medievais
 Os aspectos econômicos
 Cruzadas e Reconquista
176
 O diabo no Baixo Medievo
 A crise do século XIV
 O Medievo no continente americano

BIBLIOGRAFIA

Documentos:
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177
COMPLEMENTAR:
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LANGER, Johnni. Dicionário de Mitologia Nórdica. Símbolos, ritos e mitos. São Paulo: Hedra, 2015.
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WECKMANN, Luís. La herencia medieval de México. México, D. F.: Fondo de Cultura Económica – El Colégio de México, 1994.

179
180
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA - FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO IV
CÓDIGO DA DISCIPLINA -
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
Os principais enfoques teóricos da sociologia da educação com as condições conjunturais de sua emergência. A educação como fato social,
processo social e reprodução de estruturas sociais. A produção das desigualdades sociais e a desigualdade de oportunidades educacionais.
Compreensão dos vínculos entre processos culturais e educação. O papel das instituições formais e não-formais – práticas sociais
cotidianas. O conhecimento sociológico como fundamento da formação de educadores.
EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIAS HABILIDADES
- Posicionar-se criticamente sobre as diversas - Investigar as diversas concepções sobre a relação
Núcleo de estudos básicos relações sociais, educacionais e políticas da Educação e Sociedade e seus diferentes enfoques.
- Estudo das relações entre sociedade contemporânea. - Conhecer os principais teóricos da sociologia da
educação e trabalho, - Relacionar experiências educativas com as educação no mundo e no Brasil.
diversidade cultural, cidadania, transformações sociais. - Compreender a constituição do pensamento
sustentabilidade, entre outras sociológico brasileiro.
problemáticas centrais da - Compreender as transformações da sociedade
sociedade contemporânea. contemporânea a partir das abordagens
sociológicas.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
I. Abordagens sociológicas no campo da Educação
- Contexto histórico da formação da Sociologia.
- Introdução ao estudo da educação no discurso sociológico: análise de alguns aspectos do pensamento de August Comte; Émile Durkheim;
Karl Marx; Max Weber.
- Escola, reprodução e resistência: Pierre Bordieu; Jean-Claude Passeron; Louis Althusser; Antonio Gramsci.
- A sociologia crítica e as contribuições da Escola de Frankfurt: Max Horkheimer; Theodor Adorno; Walter Benjamin.
- Sociologia contemporânea: Barbara Freitag; Jean-Claude Forquin; Michael Apple; ZygmuntBauman.

II. Escola e sociedade: educação e contextos sociais


- A Escola, reprodução social e produção cultural.
- Práticas educativas na escola e na família. 181
- A cultura escolar e cultura juvenil.
- A relação da escola com outros espaços educativos.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
APPLE, Michael, BALL, Stephfen J. e GANDIN, Luís Armando (org).Sociologia da educação: análise internacional. PortoAlegre: Penso,
2013.
BAUMAN, Zygmunt. Para que serve a sociologia?. Rio de Janeiro: Zahar, 2015.
________________. Sobre educação e juventude. Rio de Janeiro: Zahar2013.
BOURDIEU, P. A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. Escritos de Educação. IN: NOGUEIRA, M. (org.)
Petrópolis: Vozes, 1998.
BUFFA, E. ARROYO, M.; NOSELLA, Paulo. Educação e cidadania: quem educa o cidadão? São Paulo: Cortez, 1993.
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DURKHEIM, ÉMILE. Educação e sociologia. São Paulo: Hedra, 2010.
DEMO, Pedro. Política social, educação e cidadania. Campinas: Papirus, 1994.
FREITAG, B. Escola, estado e sociedade. 5. ed. São Paulo: Moraes, 1984.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.
MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1994.
MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação. São Paulo: Loyola, 1988.
SANTOS, Cleito P. dos. Educação, Estrutura e Desigualdades Sociais. In: VIEIRA, Renato; VIANA, Nildo (orgs.). Educação, Cultura e
Sociedade. Goiânia, Edições Germinal, 2002.
SILVA, Ezequiel Theodoro da. O professor e o combate a alienação imposta. São Paulo Cortez, 2011.
SILVA, Tomaz Tadeu da. O que produz e o que reproduz em educação. Porto alegre: Artes Médicas, 1993.

COMPLEMENTAR:
FORQUIN, Jean-Claude. A "nova sociologia da educação" na Grã-Bretanha: orientações, contribuições teóricas, evolução (1970-1980). In:
FORQUIN, Jean-Claude (org.) Sociologia da educação – dez anos de pesquisa. Petrópolis: Vozes, 1995.
FREITAG, B. Escola, estado e sociedade. 5. ed. São Paulo: Moraes, 1984.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.
GOMES, C. A educação em perspectiva sociológica. São Paulo: EPU, 1985.
GRAMSCI, Antônio. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro: Civilização, 1986.
GUARECHI, Pedrinho A. Sociologia crítica: alternativas de mudança. 56 ed. Porto Alegre, 2004.
LIMA, Licínio C..A escola como organização educativa: uma abordagem sociológica. São Paulo: Cortez, 2003.
MAGALHÃES, Fernando. 10 lições sobre Marx. RJ: Vozes, 2013.
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MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação. São Paulo: Loyola, 1988.
PETER L. Berger, Thomas Luckmann. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. 21. ed. Petrópolis :
Vozes, 2002.
182
PEREGRINO, Monica. Trajetórias desiguais: um estudo sobre os processos de escolarização pública de jovens pobres. Rio de
Janeiro: Garamond, 2010.
RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA DA AMÉRICA II
TIPO – OBRIGATÓRIA PERIODO IV
183
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA: TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA: A presente disciplina visa à compreensão da formação econômica, política, social e cultural das américas, no período que vai do
início do século XIXaos primeiros anos do século XXI. Dentro das discussões, será dada ênfase à análise do contexto de formação dos
estados e identidades nacionais, da relação entre os estados unidos (EUA) e os países latino-americanos nos séculos XX e XXI, destacando
as relações de poder e instabilidade política, conflitos, alianças interamericanas, expansão do capitalismo no continente americano e suas
transformações. Formação dos estados nacionais; regimes republicanos; imperialismo; revoluções; populismo.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES

Núcleo de estudos de formação de  Analisar as principais temáticas históricas  Reconhecer que os processos históricos
geral. da trajetória da formação dos estados abrangem as diferentes manifestações
unidos e das nações latino sociais e culturais.
 Estabelecer relações entre os quadros  Compreender o tempo histórico além da
teórico-conceituais e os eventos políticos, simples sucessão cronológica,
econômicos, sociaise culturaisocorridos nas reconhecendo as continuidades,
américas. permanências, rupturas e ritmos
 Entender a configuração sócio-espacial da diferenciados.
américa latina a partir da leitura  Incorporar a experiência de vida do meio
historiográfica. social como fator preponderante para o
 Perceber os processos de independência conhecimento histórico.
na américa latina.  Possibilitar o trabalho com fontes
 Compreender as transformações das relacionados à temática do curso.
estruturas políticas, econômicas, sociais e  Debater textos acadêmicos para
culturais da américa latina entre os séculos compreensão das estruturas políticas,
XIX e XX. econômicas e sociais na américa latina e
 Compreender o quadro sociopolítico da nos estados unidos.
américa latina no final do século xx e início  Desenvolver atividades de debates sobre
do XXI. questões culturais na américa latina e nos
estados unidos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 A formação dos novos estados nacionais: as múltiplas concepções de organização do estado, da nação e das identidades nacionais
ao longo do século XIX.

184
 As diversas repúblicas e suas formas de cidadania.
 Tensões políticas: conservadores e liberais no século XIX; regionalismo e centralismo/ igreja e estado; o estado oligárquico na
América latina e o caudilhismo na região do Prata.
 A guerra civil americana e a expansão capitalista dos Estados Unidos.
 O imperialismo.
 O populismo latino-americano (processos políticos e discussões conceituais): o caso do México e da Argentina;
 Revoluções e guerrilhas na América Latina: os casos do México, Cuba, Chile, Bolívia, El Salvador, Nicarágua e Peru;
 Regimes militares (autoritarismo e redemocratização): os casos da Argentina, Chile e Paraguai.
 Nova ordem mundial e a América Latina no século XXI.

BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
BETHELl, Leslie. História da América Latina (diversos volumes). São Paulo: EDUSP, 1997.
FUENTES, Carlos. O espelho enterrado - reflexões sobre a Espanha e o novo mundo. Rio de janeiro: ROCCO, 2001.
DONGHI, Túlio Halperin. História da América Latina. São Paulo: PAZ E TERRA, 2005.
RINKE, Stefan. América Latina e Estados Unidos: uma história entre espaços – do período colonial aos dias atuais. Recife: EDUPE, 2015.
LAPSKY, Igor; SCHURSTER, Karl; SILVA, F.C.T (orgs). Instituições na América do Sul – caminhos da integração. Rio de janeiro: MAUAD,
2013.
COMPLEMENTAR:
BLANCO; Doria. A revolução cubana. São Paulo: BRASILIENSE, 1990.
BRUIT, Héctor. As revoluções na América Latina. São Paulo: ÁTICA.
-------------------. O imperialismo. São Paulo: Atual, 1994.
CHEVALIER, François. America Latina: de la independência a nuestros dias. México: FDC, 1999.
DONGHI, Túlio Halperin. História da América Latina. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
DORATIOTO, Francisco. Maldita guerra. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
PRADO, Maria Lígia Coelho. América Latina no século XIX– tramas, telas e textos. São Paulo: EDUSP/EDUSC, 2004.
____________________. Formação das nações latino-americanas. São Paulo: Atual/ed. Da UNICAMP, 1994.
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TULCHIN, Joseph S. América Latina x Estados Unidos: uma relação turbulenta. São Paulo: Contexto, 2016.

185
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA - EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
TIPO – OBRIGATÓRIA PERIODO IV
CÓDIGO DA DISCIPLINA -
CARGA HORÁRIA TOTAL: 30h TEÓRICA: 30h
EMENTA
Raça e racismo no Brasil. História e cultura afro-brasileira e indígena. Políticas públicas para a educação das relações étnico-raciais e seus efeitos curriculares. As
relações étnico-raciais no contexto educacional. A educação para a diversidade racial, étnica, cultural e social. Escola básica, cultura, raça e etnia: relações de
poder simbólico e formação de subjetividades.

EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIAS HABILIDADES


- Compreender o processo da colonização e sua - Identificar as principais correntes teóricas que influenciaram
Núcleo de estudos básicos relação com a colonialidade. as relações étnico-raciais na sociedade brasileira.
- Estudo das relações entre educação e - Desenvolver uma consciência crítica em relação - Avaliar situações de conflitos no ambiente escolar e promover
trabalho, diversidade cultural, cidadania, às questões étnico-raciais no Brasil; ações que incentivem a equidade e o respeito à diversidade no
sustentabilidade, entre outras - Promover uma prática pedagógica docente contexto escolar;
problemáticas centrais da sociedade comprometida com a equidade e a valorização - Posicionar-se contra as formas de preconceito e
contemporânea. das diferenças no ambiente escolar e na discriminação racial.
sociedade. - Identificar as práticas de racismo nas relações étnico-raciais e
- Analisar a relevância do papel da escola na nos materiais didáticos.
promoção de uma sociedade capaz de conviver
com as diferenças.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
I. Educação e exclusão social
- Raça e racismo no Brasil: teorias raciais nos séculos XIX e XX.
- Colonialismo e colonialidade.
- História e cultura afro-brasileira e indígena.

II. As relações étnico-raciais no contexto educacional


- Políticas públicas para a educação das relações étnico-raciais e seus efeitos curriculares.
- Ações afirmativas e cotas.
- A educação para a diversidade racial, étnica, cultural e social.
186
BIBLIOGRAFIA

GOMES, Nilma Lino; SILVA, Petronilha B. Gonçalves (Org.). Experiências étnico-culturais para a formação de professores. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica,
2011.
ABRAMOWICZ, Anete; SILVÉRIO, Valter Roberto. Afirmando diferenças: montando o quebra-cabeça da diversidade na escola. Campinas, São Paulo:
Papirus, 2010.
BENTO, Maria Aparecida Silva (Org.). Educação infantil, igualdade racial e diversidade: aspectos políticos, jurídicos, conceituais. São Paulo: Centro de
Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades - CEERT, 2012.
ABRAMOWICZ, Anete; BARBOSA, Lucia Maria de Assunção; SILVÉRIO, Valter Roberto (Orgs.). Educação como prática da diferença. Campinas, SP:
Armazém do Ipê, 2006.
ABRAMOWICZ, Anete; GOMES, Nilma Lino (Orgs.). Educação e raça: perspectivas políticas, pedagógicas e estéticas. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
MUNANGA, Kabengele (Org.). Superando o racismo na escola. 2. ed. Brasília: MEC, SECAD, 2005.
CARONE, Iracy; BENTO, Maria Aparecida Silva (Org.). Psicologia social do racismo: estudos de branquitude e branqueamento no Brasil. Petrópolis, Rio de
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FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.
MUNANGA, Kabenguele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

187
QUINTO PERÍODO.

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS / CAMPUS PETROLINA
DISCIPLINA – HISTÓRIA MODERNA II
TIPO – OBRIGATORIA PERÍODO V
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
A disciplina objetiva compreender como as transformações provocadas com o alvorecer da modernidade e dos estados nacionais
possibilita o exercício de um novo regime de poder político centralizado nas dinastias monárquicas de cunho absolutista. Deseja ainda
investigar o desenvolvimento econômico que fomentou mais importância à camada social burguesa e que impulsionou o contexto de
revoluções embasadas nos ideais iluministas, além de estudar o movimento intelectual do Iluminismo.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


Conteúdos Objetos de  Debater o contexto social que  Caracterizar as diversas mudanças na sociedade, porém com a
Ensino desencadeou a centralização manutenção da estrutural societária tripartite e o privilégios das
do poder nas monarquias camadas nobres;
europeias;  Justificar a necessidade por parte das camadas nobiliárquicas da
 Identificar o absolutismo adoção de um sistema coeso e fortemente centralizado politicamente
enquanto sistema político e para manutenção do status quo;
suas teorias de legitimação do  Conceituar o sistema absolutista;
poder;  Especificar as teorias de legitimação do exercício do poder absolutista;
 Discutir a crise da economia  Explicar o contexto de crise econômica na Europa do século XVII
europeia no século XVII e suas propondo um debate entre historiadores;
relações coloniais;  Listar as razões que levam a uma revolução na Inglaterra do século
 Caracterizar os processos das XVII;
revoluções Inglesa e  Descrever o processo revolucionário americano
Americana;  Estudar o pensamento iluminista e suas influências nas ações
 Enunciar as bases do revolucionárias.
pensamento iluminista.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Os Estados Absolutistas
2. Barroco
188
3. Liberalismo econômico e a crítica ao mercantilismo
4. Revolução Inglesa
5. Crise do Antigo Regime e as revoluções burguesas
6. Revolução Americana

BIBLIOGRAFIA
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RUDÉ, Georges. A Europa no Século XVIII. Lisboa: Gradiva, 1988.
STONE, Lawrence. Causas da Revolução Inglesa (1529-1642). Bauru: EDUSC, 2000.
THOMPSON, E. P. Costumes em comum. Estudos sobre a cultura popular tradicional, tradução Rosaura Eichemberg, São Paulo,
Companhia das Letras, 1998.
TREVOR-ROPER, H. R. ―As origens religiosas do Iluminismo‖ in Religião, Reforma e Transformação Social, tradução Maria do Carmo
Cary, Lisboa, Editorial Presença / Martins Fontes, 1981, pp. 147-176.

189
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA DO BRASIL I
TIPO – OBRIGATÓRIA PERIODO V
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA: TOTAL: 90h TEÓRICA: 60h PRÁTICA: 30h
EMENTA:
A presente disciplina tem como objetivo compreender a formação econômica, política, social e cultural da América Portuguesa, enfocando os
principais debates historiográficos acerca da Expansão Ultramarina, do Antigo Regime português e da formação do Império Português no
Novo Mundo, no período que vai do século XV até os primeiros anos do século XIX, quando se inicia a crise política e o processo de
independência. Esta disciplina busca também refletir sobre métodos de pesquisa, o uso de fontes históricas e as práticas relacionadas as
temáticas do Brasil colônia.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES

NÚCLEO DE ESTUDOS DE  Discutir processos da história política,  Desenvolver um pensamento


FORMAÇÃO DE GERAL. econômica, social e cultural do Brasil histórico/crítico/reflexivo sobre o Brasil colônia
colônia, debatendo as diferentes a partir de análises teóricas e empíricas.
abordagens historiográficas.  Trabalhar com estudos dirigidos acerca do
 Analisar as principais temáticas históricas período histórico em foco.
do período em foco.  Construir, discutir e socializar produções
 Preparar os alunos para a pesquisa científicas sobre o tema em análise.
referente a História do Brasil Colônia com  Realizar leituras e análises textuais.
fontes primárias e secundárias.  Elaborar trabalhos acadêmicos individuais e
 Compreender a construção da América grupais como resumos, resenhas,
portuguesa, inserida na dinâmica do fichamentos e seminários.
império marítimo português, em seus  Realizar atividades de campo em espaços
diversos aspectos, sociais, culturais e Históricos do Brasil Colônia em áreas de
econômicos. Sítios Históricos e Memoriais da História do
 Discutir as relações Interétnicas entre Brasil.
colonizadores europeus, índios e africanos.
 Apresentar a expansão territorial Brasileira,

190
compreendendo os incentivos para a
mesma e os caminhos traçados.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 Aspectos e Problemas para o estudo da América Portuguesa.
 O Brasil no Imaginário Europeu.
 As fontes e os discursos sobre a colonização portuguesa.
 Os escravos e o açúcar no Brasil.
 Holandeses no Nordeste.
 Famílias no Brasil Colônia.
 Expansão territorial.
 O Sertão nos tempos colônias.
 Escravos e estratégias de negociação.
 Estado português e império atlântico.
 Sítios Históricos do Brasil Colonial

BIBLIOGRAFIA

ACIOLI, Vera Lúcia Costa. A sociedade agrária da colônia. In: Jurisdição e conflitos: aspectos da administração colonial Pernambuco –
Século XVII. Recife: Editora Universitária da UFPE, 1997.
ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes: Formação do Brasil no Atlântico Sul, séculos XVI e XVII. São Paulo: Companhia das
Letras, 2000.
ALMEIDA, Maria Regina Celestini. Os índios na História do Brasil .Rio de Janeiro: FGV, 2010.
ARAÚJO, Emanuel. O Teatro dos Vícios – Transgressão e Transigência na Sociedade Urbana Colonial. Rio de Janeiro: Ed. Unb/José
Olympio ed. 1993.
BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
BOXER, Charles R. O império colonial português (1415-1825). Lisboa: Edições 70, 1981.
COSTA, Emília Viotti da. Da Senzala à Colônia. São Paulo: EDUNESP, 1999.
CUNHA, Manuela Carneiro da. (Org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras,1994.
FARIA, Sheila de Castro. A colônia em movimento. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.
GOMES, Flavio. Palmares . São Paulo: Contexto, 2005.
FLORENTINO, Manolo. Em costas negras: uma história do tráfico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro. São Paulo:
Companhia das Letras, 1997.
DEL PRIORE, Mary. VENÂNCIO, Renato Pinto.O livro de ouro da História do Brasil. Rio de Janeiro:Ediouro, 2001.
191
FARIA, Sheila de Castro. A colônia em movimento. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.
HISTÓRIA da vida privada no Brasil, Vol. 01: cotidiano e vida privada na América portuguesa. Coordenador-geral da coleção:
Fernando A. Novais; organizadora de volume: Laura de Mello e Souza. Sã. Belo Horizonte: Autêntrica, 2015. o Paulo: Companhia das
Letras, 2004.
MESGRAVI, Laima; PINSKY, Carla Bassanezi. O Brasil que os europeus encontraram. São Paulo: Contexto, 2003.
MONTEIRO, John Manuel. Negros da Terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
MELLO, Evaldo Cabral de . O Negócio do Brasil: Portugal , os Países Baixos e o Nordeste.1641-1669. Rio de janeiro: Topbooks, 1998.
MELLO, José Antonio Gonsalves de. Tempo dos flamengos: Influência da ocupação holandesa na vida e na cultura do Norte do Brasil
2.ed. Coleção Pernambucana,v . XV. Governo do Estado de Pernambuco: Secretaria de Educação e Cultura , Departamento de Cultura
,Recife, 1978.
PAIVA, Eduardo França. Escravos e Libertos nas Minas Gerais do século XVIII. Minas Gerais: UFMG, 2006.
SILVA, Eduardo &REIS, João José. Negociação e conflito. Resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das Letras,
1989.
SOUZA, Laura de Mello e. O Diabo e a terra de Santa Cruz. São Paulo: Cia das Letras, 1987.
SCHWARTZ, Stuart B. Segredos Internos: engenhos e escravos na sociedade colonial: 1550 – 1835. São Paulo: Companhia das
Letras, 1988.
SILVA, Maria Beatriz Nizza. História da família no Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1998.
WILTON, Carlos Lima da. As Terras Inventadas: Discurso e Natureza em Jean de Léry, André João Antonil e Richard Francis Burton.
São Paulo: Editora UNESP, 2003.
PANTOJA, Selma; SARAIVA, José Flávio Sombra. Angola e Brasil : nas rotas do Atlântico Sul. Angola e Brasil . Rio de janeiro: Bertrand
brasil, 1999.
SILVA, Eduardo; REIS, João José. Negociação e conflito. Resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das letras,
1989.
SOUZA, Laura de Mello e. O Diabo e a terra de Santa Cruz. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
SILVA, Maria Beatriz Nizza. História da família no Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1998.
VAINFAS, Ronaldo. Trópico dos pecados: moral, sexualidade e Inquisição no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,1997.
WILTON, Carlos Lima da. As Terras Inventadas: Discurso e Natureza em Jean de Léry, André João Antonil e Richard Francis Burton.
São Paulo: Editora UNESP, 2003.
WITTMANN, Luisa Tombini(Org). Ensino de História Indígena.Belo Horizonte: Autêntica, 2015.

192
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA E PATRIMÔNIO
TIPO – OBRIGATÓRIA PERIODO V
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA:
A presente disciplina tem por objetivo refletir sobre as múltiplas possibilidades de análise, compreensão e abordagem da noção de patrimônio
e da série de elementos que perpassam por tal categoria e pelas suas subdivisões: material, imaterial, natural e vivo. Dar-se-á ênfase ainda
às questões referentes à história local e aos patrimônios estabelecidos e em construção nas microrregiões onde residem os discentes. Os
debates da disciplina perpassam ainda pelo âmbito escolar, buscando perceber a construção dos espaços e os modos através dos quais os
estudantes se identificam com eles. Tendo em vista que a noção de patrimônio está ancorada na ideia de memória, uma vez que é através
dela que os valores culturais, sociais e simbólicos são repassados aos grupos e pessoas que poderão se identificar com ele e o recriar para
se adaptar as novas necessidades e novos interesses desta sociedade, é fundamental discutir ainda os conceitos de memória e identidade
social.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


Núcleo de estudos de formação de  Analisar as principais temáticas referentes  Reconhecer que os processos históricos
geral. a história da constituição dos patrimônios. abrangem as diferentes manifestações sociais
 Conhecer as diferentes concepções do e culturais.
termo patrimônio e seus significados, e a  Compreender o tempo histórico além da
importância da história na simples sucessão cronológica, reconhecendo
construção/reconstrução e preservação as continuidades, permanências, rupturas e
das diferentes memórias constitutivas do ritmos diferenciados.
social.  Incorporar a experiência de vida do meio
 Entender a configuração sócio-espacial social como fator preponderante para o
dos lugares de memória e preservação do conhecimento histórico dos patrimônios.
patrimônio e das memorias objetivas,  Possibilitar o trabalho com fontes
subjetivas e sociais. relacionados à temática do curso.
 Debater textos acadêmicos para

193
compreensão da constituição dos patrimônios.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 As primeiras noções de patrimônio: dos bens pessoais aos monumentos citadinos;
 O patrimônio e a busca pela construção dos estados nacionais no século xix;
 As primeiras iniciativas a nível estadual e federal para preservação do patrimônio brasileiro no início do século xx;
 A criação do serviço do patrimônio histórico e artístico nacional: o patrimônio como bem sujeito a constante ameaça de perda;
 Além da pedra e cal: os novos instrumentos de reconhecimento e valorização e a instituição da nova legislação referente ao patrimônio
imaterial e vivo;
 A noção de ―lugares de memória‖ para pensar a construção do patrimônio e da história local;
 O patrimônio cultural como apropriação e perda;
 A memória e a identidade social como determinantes para definição e instituição dos chamados bens patrimoniais;
 O movimento de ―patrimonialização‖ ou a universalização do patrimônio a partir do final do século xx;
 O patrimônio e a história local na historiografia recente e as possibilidades de pesquisa nestas áreas;
 A escola e a construção de práticas de preservação e reconhecimento dos bens patrimoniais;
 A história local e aproximação dos conteúdos curriculares da educação básica com problemáticas do cotidiano dos discentes.

BIBLIOGRAFIA

ABREU, Regina; CHAGAS, Mário (ORGS). Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de janeiro: lamparina, 2009.
CHOAY, François. A alegoria do patrimônio. 4. Ed. São Paulo: UNESP, 2006.
OLIVEIRA, Lúcia Lippi. Cultura é patrimônio: um guia. Rio de Janeiro: editora fgv, 2008.
HARTOG, François. Tempo e patrimônio. Varia História, Belo Horizonte, vol. 02, n. 36. Pp. 261-273.
HORTA, Maria de Lourdes Parreiras; GRUBERG, Evelina; MONTEIRO, Edriane Queiroz. Guia básico de educação patrimonial. Brasília:
Iphan/Museu Imperial, 1999.
HOBSBAWN, Eric. A invenção das tradições. Tradução de Celina Cardim Cavalcante. Rio de Janeiro, 1984.
POLLACK, Michel. Memória, esquecimento, silêncio. Estudos históricos, Rio de Janeiro, vol. 2, n.3, 1989, p.3-15.
________. Memória e identidade social. Estudos históricos, Rio de Janeiro, vol. 5, n 10, 1992, p.200-2012.

194
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – PRATICA – HISTÓRIA E NOVAS ABORDAGENS EDUCACIONAIS
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO V
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 30h PRATICA:30h
EMENTA:
A atividade da docência em História, contemporaneamente e seus novos objetos de estudos: as minorias, as etnias locais, nacionais e mundiais; o
ambiente, a cidade, o campo; a cidadania e a relação humana com esses objetos.
ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES
Núcleo de estudos de formação geral.  Promover reflexões históricas educativas  Promover reflexões históricas educativas
Eixos articuladores de dimensões teórico apropriadas à compreensão dos problemas apropriadas à compreensão dos problemas do
práticas e processos de humanização do mundo contemporâneo; mundo contemporâneo;
 Estabelecer relações de parcerias voltadas  Estabelecer relações de parcerias voltadas à
à superação dos problemas ambientais, superação dos problemas ambientais, éticos e
éticos e étnicos da comunidade local e étnicos da comunidade local e nacional;
nacional;  Utilizar resultados de pesquisas para o
 Utilizar resultados de pesquisas para o desenvolvimento de ações sintonizadas com a
desenvolvimento de ações sintonizadas melhoria das relações humanas, da cidadania,
com a melhoria das relações humanas, nos saúde das pessoas.
processos de cidadania.  Programar diferentes estratégias de ensino e
 Programar diferentes estratégias de ensino pesquisa visando um melhor diálogo com as
e pesquisa visando um melhor diálogo com abordagens dos atuais objetos da história.
as abordagens dos atuais objetos da
história.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Novas práticas voltadas ao ensino de História e os seus elementos constitutivos.

195
2. A história, o ensino de história e a formação do caráter e da cidadania na relação com o outro.
3. A História e novas percepções sobre o ambiente, a cidade, o campo e suas múltiplas relações sociais
4. A história seus novos olhares para a multifacetada realidade das convivências sociais

BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
ABUD, Katia Maria et al. Ensino de História. São Paulo: Cengage Learning, 2010
BARROS, José D‘Assunção. Cidade e História. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
BITTENCOURT, Circe (org.). O Saber Histórico na Sala de Aula. São Paulo: 8. ed., Contexto, 2003.
____________. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.
FONSECA, Thais Nívia de Lima. História e Ensino de História. Belo Horizonte: 2. ed., Autêntica, 2004.
PINSKY, Carla Bassanezi (org.). Novos temas nas aulas de História. São Paulo: Contexto 2010.
COMPLEMENTAR:
KARNAL, Leandro (org.). História na Sala de Aula. Conceitos, práticas e propostas. São Paulo: 2. ed., Contexto, 2004.
PINSKY, Jaime. O Ensino de História e a Criação do Fato. São Paulo: 8. ed., Contexto, 2000.
SANTIAGO, Eliete; SILVA, Delma; SILVA, Claudilene. Educação, escolarização & identidade negra: 10 anos de pesquisa sobre relações
raciais no PPGE/UFPE. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2010.

196
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – TEORIA DA HISTÓRIA
TIPO – OBRIGATÓRIA PERIODO V
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
Estudar as correntes do conhecimento histórico desde o século XIX até a atualidade, abordando os diversos desdobramentos
historiográficos dessas correntes no campo teórico-metodológico e temático. Na discussão crítica às diversas formas contemporâneas da
escrita da história. Reconhecer os campos com os usos de fontes na história na compreensão do processo do fazer histórico.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES

Conteúdos Curriculares - Compreender que o - Reconhecer que os processos históricos abrangem as diferentes manifestações
Científico-Culturais / IV processo historiográfico se sociais e culturais.
– Eixo articulador da articula com os diferentes - Compreender o tempo histórico além da simples sucessão cronológica,
formação comum com fundamentos filosóficos, se reconhecendo as continuidades, permanências, rupturas e ritmos diferenciados.
a formação específica transforma ao longo do - Reconhecer, na produção de saberes e conhecimentos histórico-pedagógicos, uma
tempo e determina muitas inter-relação entre sujeito e o objeto de ensino e pesquisa que se interpelam na
vezes, as concepções do objetividade, subjetividade, cogniscidade, veracidade e relativismo.
fazer histórico nas diversas
fontes didáticas e de
informação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A História e seus paradigmas
2. Conceitos da história dita positivista
3. O marxismo e as contribuições teóricas
197
4. Reflexão e critica da Escola dos Annales.
5. A Nova História
6. Os campos da História
7. História e suas fontes; literatura, imagem.
8. História e formas de abordagem; oralidade, micro história.
9. A escrita da História

BIBLIOGRAFIA
BARROS, JDA. Os campos da História: especialidades e abordagens. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
BLOCH, Marc. Apologia da História ou O Ofício de Historiador. Rio de Janeiro: Joge Zahar, 2001.
BURKE, Peter (org). A Escrita da História: Novas perspectivas. São Paulo;UNESP, 1992.
___________. A Escola dos Annales 1929-1989. São Paulo, UNESP, 1997.
____________. Teoria da História. Vol. I, II, III, IV. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
CERTEAU.Michel de. A escrita da História. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982.
______________. A Invenção do cotidiano 1. Artes de Fazer.Petrópoles-RJ: Vozes,2001.
CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre práticas e representações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1990. 245p.
DOSSE, François. A História em migalhas: dos Annales à Nova História. São Paulo: Ensaio, 1994.
FOUCALT, M. Microfisica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979.
GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
HOBSBAWN, Eric J. Sobre História. São Paulo: Cia das Letras, 2000. 336 p.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: UNICAMP, 1996
REIS, José Carlos. História e teoria: Historicismo, modernidade, temporalidade e verdade. 3., ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006
VAINFAS, Ronaldo (Orgs). Domínios da História: Ensaios de Teoria e Metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
VEYNE, Paul. Como se escreve a história. – Foucault revoluciona a história. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1982.
COMPLEMENTAR
CERTEAU, Michel de. A Cultura no plural. Campinas-SP: Papirus, 1995.
CHARTIER, Roger A História ou a leitura do tempo. Trad. Cristina Antunes. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.80 p.
THOMPSON, E. P. Folclore, antropologia e história social. In: Peculiaridade dos ingleses e outros artigos. Campinas: Editora da Unicamp,
2001.

198
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO V
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 90h PRÁTICA: 90h
EMENTA
O ensino de história no nível do ensino fundamental: currículos e práticas. Elaboração e Execução de Projeto de intervenção pedagógica
nas escolas Campo de Estágio integrando Ensino (Docência), Pesquisa e Extensão. Aspectos da vivência profissional no ensino de história
a partir do (re)conhecimento da dinâmica e estrutura escolar pública e privada nos sextos e sétimos anos do ensino fundamental.
Elaboração do relatório final de estágio supervisionado.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


-ESTÁGIO
SUPERVISIONADO I - Articular paradigmas educacionais com práticas docentes, na - Observar a instituição educativa, observando seu
-EIXOS relação com o Ensino de História. papel histórico e sociocultural, inclusive
ARTICULADORES - Avaliar potencialidades e dificuldades para o Ensino de dimensionado a partir da legislação e suas
DE DIMENSÕES História e sua aprendizagem pelos estagiários, na instituição práticas.
TEÓRICO PRÁTICAS campo de estágio. - Aprofundar discussões teóricas sobre a prática
- Avaliar competências, habilidades e atitudes dos estagiários, docente em história por meio de vivências
em relação a possibilidades para o Ensino de História. educativas simuladas.
- Desenvolver competências, habilidades e
atitudes dos estagiários, em relação a
possibilidades para o Ensino de História através da
experiência e da reflexão sobre atividades no
Campo de Estágio.
- Debater procedimentos metodológicos,
relacionando recursos disponíveis e possibilidades
199
metodológicas, além de conhecimento histórico e
contemporaneidade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Distinção Estágio e Práticas na UPE Garanhuns


2. História e conhecimento local
3. Reflexões sobre metodologias didáticas aplicadas ao ensino de história
4. Discussão sobre currículos e práticas escolares por docentes em formação.
5. Noções de Avaliação da Aprendizagem
6. Alteridade na cultura e na educação
7. Conhecimento e reflexões sobre a nova Base Curricular Comum para o ensino fundamental
8. A formação da consciência histórica e a Prática de Ensino de História
9. O ensino fundamental de história e a EJA
10. Reflexões sobre a prática e a profissionalização docente em História
11. Discussão sobre a Gestão educacional e a influência na prática docente em história
12. Compreensão e reflexão da função social do ensino de história em escolas do ensino fundamental.

BIBLIOGRAFIA
Básica
ANTUNES, Celso. Trabalhando habilidades, construindo idéias. São Paulo: Scipione, 2001.
BITTENCOURT, Circe (orga.). O saber Histórico na sala de aula. 10ed. São Paulo: Contexto, 2006.
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Terceiro e Quarto Ciclos.
Brasília:MEC, 1998.
FONSECA, Selva Guimarães. Fazer e Ensinar História. Belo Horizonte: Dimensão, 2009. 296p.
KARNAL, Leandro (org.) História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. 5ed. São Paulo: Contexto, 2008.
PINSKY, Jaime. (Org.). O ensino da História e a criação do fato. São Paulo: contexto, 1998.
Complementar
ALMEIDA, Ana Rita S. (Orga.) Educação e Formação: diferentes contextos. Salvador: EDUFBA, 2014.
NIKITIUK, Sônia. (Orga.). Repensando o Ensino de História. São Paulo: Cortez, 2001.
RODRIGUES, Neidson. Por uma nova escola: O transitório e permanente na educação. São Paulo: Cortez. 1993.

200
SEXTO PERÍODO.

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I
TIPO – OBRIGATÓRIA PERIODO VI
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEÓRICA: 60h
EMENTA:
O estudo, a pesquisa e o debate crítico sobre a historiografia contemplará os principais aspectos político-econômicos e socioculturais
motivadores das alterações históricas do século XVIII para o século XIX. Ou seja, a passagem da Idade Moderna para a Contemporânea, do
Capitalismo Comercial/ Mercantilismo para o Capitalismo Industrial. Os temas terão como critério, leituras consideradas essenciais a um
estudante de história contemporânea. Discussão dos conceitos de Contemporaneidade, Iluminismo, Antigo Regime, burguesia, revolução e
liberalismo. A configuração do modo de vida burguês; e do modo de vida operário.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


Ciências Humanas Ensejar as possibilidades de ensino e pesquisa  Explorar o conhecimento dos principais acontecimentos
referente ao conhecimento histórico de meados históricos do intervalo de tempo entre meados séculos XIX
do século XVIII para o século XIX. e o início do século XX;
 Articular as dimensões político-econômicas e socioculturais
na compreensão dos principais eventos, e época;
 Levantar problematizações referentes ao período;
 Buscar alternativas de ensino condizentes com as diversas
faixas etárias;
 Refletir sobre a maneira de enfocar os assuntos, o que
privilegiar na discussão em sala de aula.- Promover debate
historiográfico sobre o período.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
A Ciência se revoluciona – o século XVIII: O Racionalismo Clássico, o empirismo e o criticismo; Revolução Industrial - destaque para a

201
industrialização após 1850; A Ascensão do Liberalismo (1815-1870); As revoluções de 1830 e 1848; A Comuna de Paris (1871);
Nacionalismo, Romantismo e formação das Nações; Concepções de progresso e atraso, primitivo e civilizado, moderno e antigo no século
XIX; O processo de industrialização de 1870 – 1914 – O novo capitalismo: Imperialismo/ o Neocolonialismo - O imperialismo na África e na
Ásia; Relações Internacionais entre 1870-1914. A Revolução Russa de 1917; A primeira guerra mundial; Comunismo, Fascismo, Nazismo.

BIBLIOGRAFIA

Básica
ARANHA, Maria Lúcia de A. e MARTINS, Maria Helena P. Filosofando: Introdução a Filosofia. São Paulo: Ed. Record, 1986, 433p.
CANÊDO, Letícia Bicalho. A Revolução Industrial. São Paulo: 3. Ed., Contexto, 1987, 123p.
D‘ALESSIO, Marcia Mansor e Capelato, Maria Hlena. Nazismo: política, cultura e holocausto. São Paulo: Atual, 2004, 127p.
Barraclough, Geoffrey. Introdução á História Contemporânea. Rio de Janeiro: 3. ed. Ed. Zahar, 1975, 220p.
DARTON, Robert. O Lado Oculto da Revolução. Mesmer e o final do Iluminismo na França. São Paulo: Cia. Das Letras, 1988, 213 p.
DEANE, Philis. Revolução Industrial. Rio de Janeiro: 3. Ed., Zahar, 1987, p. 310
DECCA, Edgar de. O Nascimento das Fábricas. São Paulo: 9. d., brasiliense, 1993, 73 p.
IGLÉSIAS, Francisco. A revolução Industrial. São Paulo: Brasiliense, 1981, 112 p.
HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções. Rio de Janeiro: 2. Ed., Paz e terra, 1979, 359 p.
_______________. A era do Capital. Rio de Janeiro: 2. Ed., Paz e terra, 1979, 261 p.
MARX, Karl. O Capital. São Paulo: v. 1, t. 2, Abril Cultural, 1984, 295 p.
Complementar
CATANI, Afrânio Mendes. O que é Capitalismo. São Paulo: 14. ed., Brasiliense, 1984, 138p.
FILHO, Michel Zaidan. As Luzes e o Pensamento Moderno. Revista do Arquivo Público, Recife, no 41, p. 5 e 6, julho/1989.
HILL, Cristopher. O Mundo de Ponta Cabeça. São Paulo: Cia. das Letras, 1987, 467p.
_____________. O Eleito de Deus. Oliver Cromwel e a Revolução Inglesa. São Paulo: 1a. Reimpressão, Cia. Das Letras, 1990, 267 p.
HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções (1789 – 1848). Rio de Janeiro: 2. ed., Ed. Paz e Terra, 1979, p. 359
_______________. Ecos da Marselhesa. Dois séculos revêem a Revolução Francesa. São Paulo: 1a. Reimpressão, Ed. Cia. Das Letras,
1996, 151p.
ROUANET, Sergio Paulo. O Espectador Noturno. A revolução francesa através de Rétif de La Bretone. São Paulo: Cia das Letras, 1988.
THOMPSON, E. P. A formação da Classe Operária Inglesa – v. I: a árvore da liberdade. Rio de Janeiro: 3. ed., Paz e Terra, 1997.

202
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA - EDUCAÇÃO INCLUSIVA
TIPO- OBRIGATÓRIA PERIODO VI
CÓDIGO DA DISCIPLINA -
CARGA HORÁRIA TOTAL: 30h TEÓRICA: 30h
EMENTA
Contexto histórico da Educação Especial a Educação Inclusiva. Referenciais do atendimento ao aluno com necessidades educacionais
especiais. Estudo dos paradigmas: exclusão, segregação, integração, inclusão. Diversidades culturais e linguísticas no contexto da Educação
Inclusiva. Políticas públicas para a Educação Inclusiva. Acessibilidade à escola e ao currículo.
EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIAS HABILIDADES
- Compreender os movimentos históricos e sociais
Núcleo de estudos básicos que fundamentam e norteiam os princípios da - Refletir sobre processo histórico da inclusão e a
- Realização de diagnóstico educação inclusiva. necessidade de transformações paradigmáticas de
sobre necessidades e - Compreender as perspectivas tecnológicas e atitudes individual e coletiva no sentido da inclusão
aspirações dos diferentes pedagógicas para a inclusão escolar de escolar e social.
segmentos da sociedade, estudantes com necessidades educacionais - Reconhecer os fundamentos legais e as diretrizes
relativamente à educação, especiais. das políticas nacionais para a educação inclusiva.
sendo capaz de identificar - Desenvolver alternativas de adaptação curricular para
diferentes forças e interesses, garantir a aprendizagem de estudantes com
de captar contradições e de necessidades educacionais especiais.
considerá-lo nos planos - Empregar no exercício da função as orientações
pedagógico e de ensino pedagógicas destinadas a inclusão de estudantes com
aprendizagem, no planejamento necessidades educacionais especiais.
e na realização de atividades
educativas.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
- Histórico da Educação Especial à Educação Inclusiva.
- Políticas públicas referentes à educação inclusiva no contexto atual.
- Os diferentes paradigmas: exclusão, segregação, integração, inclusão.
- Acessibilidade à escola e ao currículo numa perspectiva inclusiva.
- Referenciais do atendimento ao aluno com necessidades educacionais especiais(surdez, cegueira, deficiência intelectual, deficiência física,
surdocegueira, deficiência múltipla, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades).
- Diversidades culturais e linguísticas no contexto da Educação Inclusiva.
203
BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Marcos Político-Legais da Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva. Secretaria de Educação Especial. Brasília, 2010. 72 p.
CARVALHO, RositaEdler. Escola inclusiva: a reorganização do trabalho pedagógico. 3.ed. Porto Alegre, Mediação, 2010.
GÓES, Maria Cecília Rafael de; LAPLANE, Adriana Lia Friszman de. (Orgs.) Políticas e práticas de educação inclusiva. 4.ed. Campinas,
SP: Autores Associados, 2013. (Coleção educação contemporânea).
LIMA, Priscila Augusta. Educação inclusiva: indagações e ações nas áreas de educação e da saúde. São Paulo: Avercamp, 2010.
MACHADO, Rosângela. Educação especial na escola inclusiva: políticas paradigmas e práticas. São Paulo: Cortez, 2009.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. (Org). O desafio das diferenças nas escolas. 5.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 8.ed. Rio de Janeiro: WVA, 2010.

COMPLEMENTAR

BRASIL. Declaração de Salamanca. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf.


Acesso em: 12 de julho de 2017.
BRITO, Adriana Rocha... (et al); MAIA, Heber(Org.). Necessidades educacionais especiais. 2.ed. Rio de Janeiro: wak, 2016. (Coleção
neuroeducação, v.3).
REILY, Lucia Helena. Escola inclusiva: linguagem e mediação. 4.ed. Campinas, SP: Papirus, 2012.
SOARES, Maria Aparecida Leite; CARVALHO, Maria de Fátima. O professor e o aluno com deficiência. São Paulo: Cortez, 2012.

204
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA DO BRASIL II
TIPO – OBRIGATÓRIA PERÍODO VI
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA:
A presente disciplina tem como objetivo a compreensão da formação econômica, política, social e cultural do período denominado Brasil
Monárquico (1822-1889). Entre as múltiplas possibilidades de abordagem, o foco se concentrará nos principais debates historiográficos a
respeito da construção do estado, da nação e da identidade nacional; da escravidão; da formação da elite imperial; das definições de
cidadania e da participação popular na vida política da nação. Esta disciplina busca também refletir sobre o método de pesquisa, o uso de
fontes históricas e as práticas pedagógicas relacionadas às temáticas do Brasil Monárquico.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


NÚCLEO DE ESTUDOS DE  Compreender os processos e percursos da  Desenvolver um pensamento
FORMAÇÃO DE GERAL. história política, econômica, social e histórico/crítico/reflexivo sobre o Brasil
cultural do Brasil Império, debatendo as Império a partir de análises teóricas e
diferentes abordagens historiográficas. empíricas.
 Analisar de forma crítica e didática as  Trabalhar com estudos dirigidos acerca do
principais temáticas do período em foco. período histórico em foco.
 Discutir as diversas experiências políticas e  Construir, discutir e socializar produções
as lutas sociais desenvolvidas no Brasil científicas sobre o tema em análise.
durante o séc. XIX.  Realizar leituras e análises textuais.
 Preparar os alunos para o trabalho de  Elaborar trabalhos acadêmicos individuais
pesquisa em fontes primárias e e grupais como resumos, resenhas,
secundárias. fichamentos e seminários.
 Refletir sobre o ensino da história do brasil
monárquico e as práticas pedagógicas
disponíveis para uma maior compreensão
dos temas referentes a esse período
histórico.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 O processo de emancipação política da América portuguesa.

205
 Elites políticas e construção do estado imperial.
 A abdicação de Pedro I e o Período Regencial.
 Conflitos políticos e sociais na formação do estado nacional: revoltas, motins e insurreições.
 Eleições e cidadania no Brasil Império.
 Escravidão e sociedade no século XIX: o fim do tráfico atlântico de escravos (1850).
 A política fundiária: a lei de terras.
 A abolição da escravidão: a lei do ventre livre, o movimento abolicionista e as últimas décadas da escravidão no brasil.
 A guerra do Paraguai (1865-1870): aspectos sociais e consequências políticas.
 O movimento republicano.
 A crise e a queda do regime monárquico.

BIBLIOGRAFIA

Alencastro, Luiz Felipe de (Org.). História da vida privada no Brasil. Império: a Corte e a modernidade nacional. São Paulo:
Companhia das Letras, 1997.
CARVALHO, José Murilo de. A construção da ordem: a elite política imperial/ Teatro de sombras: a política imperial. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2003.
DIAS, Maria Odila da Silva. A interiorização da metrópole e outros estudos. São Paulo: Alameda, 2005.
DOLHNIKOFF, Miriam. O Pacto Imperial. São Paulo: Globo, 2005.
CHALHOUB, Sidney. Visões da liberdade – uma história das últimas décadas da escravidão na Corte. São Paulo: Companhia das
Letras, 1990.
GRINBERG, Keila; SALLES, Ricardo. O Brasil Imperial. (Três volumes).Rio de Janeiro: Civilização Brasileira: 2009.
MATTOS, Hebe Maria. Das cores do silêncio: os significados da liberdade no sudeste Escravista. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional,
1993.
MATTOSO, Kátia. Ser escravo no Brasil. São Paulo, Brasiliense, 1982.
MELLO, Evaldo Cabral de. O norte agrário e o império, 1871-1889. Rio de Janeiro/Brasília: Nova Fronteira/INL, 1984.
MELLO, Evaldo Cabral de. A outra Independência: o federalismo pernambucano de 1817 a 1824. São Paulo: Editora 34, 2004.
RODRIGUES, Jaime. O infame comércio – propostas e experiências no final do tráfico de africanos para o Brasil (1800-1850).
Campinas: Editora da Unicamp, 2000.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do Imperador. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
SLENES, Robert. Na senzala, uma flor: esperanças e recordações na formação da família escrava – Brasil sudeste, século XIX. Rio
de Janeiro, Nova Fronteira, 1999.
SKIDMORE, Thomas E. Preto no branco: raça e nacionalidade no pensamento brasileiro (1870-1930). São Paulo: Companhia das
Letras, 2012.

206
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – METODOLOGIA DE PESQUISA EM HISTÓRIA
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO VI
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 90h TEORICA: 60h PRATICA: 30h
EMENTA
A disciplina tem o objetivo de desenvolver discussões iniciais sobre a elaboração de projetos de investigação histórica, a formação de um
problema de pesquisa, a definição do método, objetivos, quadro teórico e metodológico, hipóteses e análises documentais. Durante os
debates, serão promovidos diálogos que colaborem com a condução das narrativas sobre as investigações históricas.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


Conteúdos Curriculares  Elaborar um problema para pesquisa  Compreender a estrutura para o desenvolvimento de uma pesquisa
Científico-Culturais/ IV na área da História na área da História;
– Eixo articulador da  Conhecer os campos de construção  Analisar os diversos campos de conhecimento na historiografia;
formação comum com da historiografia  Avaliar os exemplos de fontes históricas e as suas formas de
a formação específica  Reconhecer a multiplicidades das análises;
fontes históricas e as suas formas de  Compreender as fases de elaboração de um projeto acadêmico.
análises
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
As especificidades da pesquisa histórica
Os métodos da história e seus vários campos de investigação
A pesquisa e metodologia na histórica
O pesquisador e as diferentes fontes em história

BIBLIOGRAFIA
ABREU, Martha; SOHIET, Rachel & GONTIJO, Rebeca (ORGS.). Cultura política e leituras do passado: historiografia e ensino de história.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
ALBUQUERQUE JR. Durval Muniz de. História – A Arte de inventar o Passado. Ensaios de teoria da História. Bauru, SP: EDUSC, 2007.
BANN, Stephen. As invenções da História – Ensaios sobre a representação do passado. Tradução de Flávia Villas Boas. São Paulo:
editora da Universidade Estadual Paulista, 1994.
BARROS, José D‘Assunção. O campo da História: especificidades e abordagens. Petrópolis: Vozes, 2004.
BRAUDEL, Fernand. Reflexões Sobre a História. Tradução Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
BURKE, Peter. Escritos sobre a História. São Paulo: Editora Perspectiva S.A., 1978.
207
______. A Escola dos Annales. São Paulo: Editora da UNESP, 1989.
______. História e Teoria Social. São Paulo: Editora da UNESP, 2002.
______. (Org.). A escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: Editora da UNESP, 1992.
______. Testemunha ocular: História e imagem. Bauru: EDUSC, 2004.
______. O que é História Cultural? Tradução de Sérgio Góes de Paula. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005
CERTEAU, Michel de. A escrita da História. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Editora da UNICAMP, 1994.
MALERBA, Jurandir (Org.). A velha História: teoria, método e historiografia. Campinas: Papirus, 1996.
MONTENEGRO, Antônio Torres. História Oral e Memória: a cultura popular revisitada. São Paulo: Contexto, 1992.
PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2005.
VEYNE, Paul. Como se escreve a História. Brasília, Editora da UnB, 1992.

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
208
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO VI
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA:
A presente disciplina aborda as relações entre os diferentes enfoques teóricos e metodológicos na produção e escrita da história do Brasil.
Para isso trabalharemos com autores e obras que construíram um conhecimento histórico sobre o Brasil a partir do final do século XI,
passando pelos estudos que produziram impactos na historiografia nacional do século XX, chegando até os estudos contemporâneos
produzidos pelos diversos centros de estudo do país e do exterior sobre a história do Brasil. Historiografia brasileira contemporânea do século
XX.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


NÚCLEO DE ESTUDOS DE  Compreender as condições e o  Reconhecer que os processos históricos
FORMAÇÃO GERAL desenvolvimento da escrita da história do abrangem as diferentes manifestações sociais
Brasil, analisando a trajetória de sua e culturais, e que isso tem impacto na
produção desde o século XIX até os dias produção do conhecimento histórico.
atuais com enfoque nos discursos sobre a  Compreender o tempo histórico além da
produção historiográfica em diferentes simples sucessão cronológica, reconhecendo
períodos e suas implicações no ensino da as continuidades, permanências, rupturas e
história. ritmos diferenciados.
 Refletir sobre a produção e a escrita da  Incorporar a experiência de vida do meio
história nas diferentes abordagens de social como fator preponderante para o
historiadores conhecimento histórico.
 Analisar o contexto e a produção  Possibilitar o trabalho com fontes
historiográfica no Brasil dos séculos XIX, relacionados à temática do curso.
XX e XXI, discutindo os principais autores  Debater textos acadêmicos para
e obras. compreensão dos processos de produção do
 Identificar as linhas teórico metodológicas conhecimento histórico.
mais influentes na historiografia
contemporânea.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 Historiografia brasileira: constituição, institucionalização e profissionalização.

209
 O fazer historiográfico: fontes e metodologia.
 A produção historiográfica brasileira do século XIX: a criação do IHGB (1838) e os projetos de uma história nacional (contexto político,
social e econômico)
 Francisco Adolfo Varnhagen: a História oficial do império; Capistrano de Abreu: a narrativa Crítica
 Historiografia brasileira do século XX e os ensaios sobre a identidade nacional. As revisões radicais: Sérgio Buarque de Holanda,
Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior, Raimundo Faoro, Nelson Werneck Sodré, Florestan Fernandes e outros intelectuais.
 A produção historiográfica nos programas de pós-graduação no Brasil.
 O Brasil visto de fora: os brasilianistas.
 A recente historiografia brasileira: debates, caminhos, tendências e perspectivas.
 A Historiografia pernambucana: caminhos, tendências e desafios.
 A historiografia no cotidiano das práticas pedagógicas.

BIBLIOGRAFIA
BÁSICA.
MALERBA, Jurandir; AGUIRRE, Rojas, Carlos (org.) Historiografia contemporânea em perspectiva crítica. Bauru: EDUSC, 2007.
SILVA, Rogério Forastieri da. História da historiografia: capítulos para uma história das histórias da historiografia. Bauru, São Paulo:
EDUSP, 2001.
COMPLEMENTAR.
REIS, José Carlos. História e teoria: Historicismo, modernidade, temporalidade e verdade. 3., ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006
_______________. Teoria e História: tempo histórico, História do pensamento, histórico ocidental e pensamento brasileiro. Rio de
Janeiro: Editora da FGV, 2012
FREITAS, Marcos Cezar (Org.) Historiografia brasileira em perspectiva. 7. ed., São Paulo: Contexto, 2012.

210
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – PRATICA – CONQUISTA TERRITORIAL DO BRASIL
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO VI
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 30h PRATICA: 30h
EMENTA:
Processos históricos que trazem a discussão do território como categoria de análise em suas múltiplas e diferentes relações sociais que
permitem compreender a formação do Brasil nos seus domínios territoriais e regiões geográficas, em sua dinâmica e transformação ao
longo dos séculos da história do país.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


Núcleo de estudos de formação geral. Discutir o território como categoria de análise Compreender a formação territorial do Brasil, em
considerando a trajetória e permanência das seus estados, municípios, fronteiras.
populações na história brasileira no ensino de Relacionar a constituição da Região Nordeste e o
História. imaginário simbólico na contemporaneidade
Compreender a formação do espaço brasileira em processo de desenvolvimento da
geográfico brasileiro em suas diferenças no população.
tempo-espaço ao longo dos séculos na história Utilizar mapas históricos e o uso de tecnologias
do país. para a compreensão dos limites territoriais do
Caracterizar as diferentes regiões geográficas país, considerando as diferenças regionais no
com ênfase à construção da nacionalidade tempo-espaço.
brasileira em seu desenvolvimento. Dinamizar as noções de cartografia e uso de
material didático na perspectiva do ensino de
História em suas aplicações na Educação Básica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Território como categoria de análise, o território utilizado. Ocupação do território brasileiro na região litorânea. Territórios e populações
indígenas na região amazônica. Novas perspectivas à região da Amazônia. Lutas nos tempos coloniais entre espanhóis e portugueses no
estabelecimento dos limites do sul do Brasil. Tratados de Madri e de Santo Idelfonso. Os tratados por limites no século XIX nas regiões do
Amapá, Acre e Pirara e a consolidação do estado brasileiro Construção de material didático com o uso de mapas para utilização na escola
básica. Manuseio de mapas e novas tecnologias no estudo de limites e fronteiras do Brasil. Elaboração de materiais didáticos com o uso de
211
mapas ampliados e produções virtuais.

BIBLIOGRAFIA

SODRÉ, Nelson Werneck. História da burguesia brasileira. Petrópolis: Vozes. 1999. ABUD, Kátia Maria et al. ensino de história. São Paulo:
Cengagae Learning, 2010.
ACIOLI, Vera Lúcia Costa. Jurisdição e conflitos: aspectos da administração colonial. Recife: Editora Universitária, UFPE/UFAL, 1997.
AMARAL, Luís. História geral da agricultura brasileira. São Paulo. 1995.
ANDRADE, Manuel Correia de. Formação territorial e econômica do Brasil. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, ed. Massangana, 2007.
PINSKY, Carla Bassanezi. Novos temas nas aulas de história. São Paulo: 2010.
PONTUSCHKA, Nídia Nacib, et. al. Para ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2007.
SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 2007. ed. Rio de Janeiro: Record, 2005.

212
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO VI
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 90h PRATICA: 90h
EMENTA:
O ensino de história no nível do ensino fundamental. Elaboração e Execução de Projeto de intervenção pedagógica nas escolas Campo de
Estágio integrando Ensino (Docência), Pesquisa e Extensão. Aspectos da vivência profissional no ensino de história a partir do
(re)conhecimento da dinâmica e estrutura escolar pública e privada nos oitavos e nonos anos do ensino fundamental. Elaboração do relatório
final de estágio supervisionado.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES

- Articular paradigmas educacionais com


-ESTÁGIO SUPERVISIONADO II práticas docentes, na relação com o Ensino de - Observar a instituição educativa, observando
-EIXOS ARTICULADORES DE História. seu papel histórico e sociocultural, inclusive
DIMENSÕES TEÓRICO PRÁTICAS - Avaliar potencialidades e dificuldades para o dimensionado a partir da legislação e suas
Ensino de História e sua aprendizagem pelos práticas.
estagiários, na instituição campo de estágio. - Aprofundar discussões teóricas sobre a prática
- Avaliar competências, habilidades e atitudes docente em história por meio de vivências
dos estagiários, em relação a possibilidades educativas simuladas.
para o Ensino de História. - Desenvolver competências, habilidades e
atitudes dos estagiários, em relação a
possibilidades para o Ensino de História através
da experiência e da reflexão sobre atividades no
Campo de Estágio.
- Debater procedimentos metodológicos,
relacionando recursos disponíveis e
possibilidades metodológicas, além de
conhecimento histórico e contemporaneidade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

213
1. Distinção Estágio e Práticas na UPE Garanhuns
2. História e conhecimento local
3. Reflexões sobre metodologias didáticas aplicadas ao ensino de história
4. Discussão sobre currículos e práticas escolares por docentes em formação.
5. Noções de Avaliação da Aprendizagem
6. Alteridade na cultura e na educação
7. Conhecimento e reflexões sobre a Nova Base Curricular Comum para o Ensino Fundamental
8. A formação da consciência histórica e a Prática de Ensino de História
9. O ensino fundamental de história e a EJA
10. Reflexões sobre a prática e a profissionalização docente em História
11. Discussão sobre a Gestão educacional e a influência na prática docente em história
12. Compreensão e reflexão da função social do ensino de história em escolas do ensino fundamental.

BIBLIOGRAFIA
Básica
ANTUNES, Celso. Trabalhando habilidades, construindo idéias. São Paulo: Scipione, 2001.
BITTENCOURT, Circe (org.). O saber Histórico na sala de aula. 10ed. São Paulo: Contexto, 2005.
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Terceiro e Quarto Ciclos. Brasília:
MEC 1998.
CUNHA, Maria Isabel. O bom Professor e sua prática. Campinas: Papirus. 1984.
FONSECA, Selva Guimarães. Didática e pratica de ensino de historia. São Paulo: Papirus. 2010.
_____________. Fazer e Ensinar História. Belo Horizonte: Dimensão, 2009. 296p.
KARNAL, Leandro (org.) História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. 5ed. São Paulo: Contexto, 2008.
Complementar
ALMEIDA, Ana Rita S. (org.) Educação e Formação: diferentes contextos. Salvador: EDUFBA, 2014.
MONTEIRO, Ana Maria; GASPARELLO, Arlette M. e MAGALHAES, Marcelo de S. (Orgs.). Ensino de História: Sujeitos, saberes e
práticas. Rio de Janeiro: MAUAD X, 2007.
NIKITIUK, Sônia. (Org.). Repensando o Ensino de História. São Paulo: Cortez, 2001.
PINSKY, Jaime. (Org.). O ensino da História e a criação do fato. São Paulo: contexto, 1998.
RÜSEN, Jörn. Razão histórica - Teoria da história: os fundamentos da ciência histórica. Brasília: EDUNB,2001

214
SÉTIMO PERÍODO

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA II
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO VII
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
Estudo, pesquisa e debate crítico sobre a História e a historiografia dos séculos XIX-XX
ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES
Ciências Humanas Refletir sobre as possibilidades de ensino e  Explorar o conhecimento dos principais
História pesquisa referente ao conhecimento histórico de acontecimentos históricos do intervalo de tempo entre
Licenciatura meados do século XIX e o início do século XX. meados séculos XIX e o início do século XX;
 Articular as dimensões político-econômicas e
socioculturais na compreensão dos principais eventos,
e época;
 Levantar problematizações referentes ao período;
 Buscar alternativas de ensino condizentes com as
diversas faixas etárias.
 Refletir sobre a maneira de enfocar os assuntos, o que
privilegiar na discussão em sala de aula
 Promover debate historiográfico sobre o período.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Os desdobramentos político-econômicos e sociais da expansão capitalista do século XIX-XX; suas contradições; destacando-se o
movimento operário em suas diversas representações político-ideológicas, e a crescente urbanização: Napoleão e a Europa. O fim
da Era Revolucionária; A Revolução Industrial; destaque para a industrialização após 1850; A Ascensão do Liberalismo (1815-1870);
as revoluções de 1830 e 1848; a Comuna de Paris (1871); O movimento das ideias, das Ciências e das Artes no período conhecido
como Belle Époque;
2. Compreensão dos conceitos de Romantismo, Nacionalismo, Imperialismo e o Neocolonialismo; a questão do Orientalismo: formação
215
das Nações; concepções de progresso e atraso, primitivo e civilizado, moderno e antigo no século XIX; O processo de
industrialização de 1870 – 1914; o imperialismo na África e na Ásia;
3. Relações Internacionais entre 1870-1914. A Revolução Russa de 1917; A primeira guerra mundial; Liberalismo em crise: o avanço
dos ideais totalitários – fascismo, nazismo, comunismo.

BIBLIOGRAFIA
BRUIT, Héctor H.O Imperialismo. SP/ Campinas: EDIRORA DA UNICAMP, 1988. (Col. Discutindo a história)
BURNS, Edward McNall. História da Civilização Ocidental: do homem das cavernas até a bomba atômica, o drama da raça humana. 2. ed.
1a. impr. rev. e atualizada de acordo com a 4a. ed. norte-americana de 1954.-. Rio de Janeiro (RJ): Globo, 1959. 2v. : il., mapas
CAVALCANTE, Berenice. A revolução francesa e a modernidade. São Paulo: Ed. Contexto, 1990. 71 p. (Repensando a história geral) ISBN
858513481X
HOBSBAWM, E. J. A era das revoluções: Europa 1789-1848. 15. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001 366 p. (Coleção pensamento crítico;
13) ISBN 85-219-01720
HOBSBAWM, E. J. A era do capital: 1848-1875. 4. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1988. 342 p. (Pensamento crítico; 12)
HOBSBAWM, E. J. A Era dos Impérios 1875-1914. RJ: Paz e Terra, 1988.
HOBSBAWM, E. J. A Revolução Francesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. 57 p. (Coleção leitura) ISBN 85-219-0178-X Ex.
HOBSBAWM, Eric. J. Os trabalhadores. Estudos sobre a história do operariado. SP/ RJ: Paz & Terra, 2015.
HOBSBAWM, Eric. J. Mundos do Trabalho: Novos estudos sobre a história operária. RJ/ SP: Paz & Terra, 2015.
PERONNET, Michel. A Revolução Francesa em 50 palavras-chaves. São Paulo: Brasiliense, 1988. 292p. ISBN 8511130756 (broch.)
SAID, Edward W.; ROSAURA Eichenberg. Orientalismo: o oriente como invenção do ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
523p. ; 1. reimpr. ISBN 978-85-359-1045-2
TRAGTENBERG, Mauricio. A revolução russa. 3. ed. São Paulo: Atual, 1988. 138 p. (Discutindo a história)
WEBER. Eugen. França Fin-de-Siècle. SP: Companhia das Letras, 1988.

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
216
UNIDADE – CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTORIA DO NORDESTE
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO VII
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA:
Estudar o Nordeste voltado à História e Historiografia Brasileira, com diferentes abordagens em seus desdobramentos epistemológicos
nesse campo com ênfase a formação dessa região com especificidade do século XIX a contemporaneidade. .
ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES
Conteúdos Curriculares Científico- - Compreender que o processo historiográfico - Reconhecer que os processos históricos
Culturais / IV – Eixo articulador da se articula com os diferentes fundamentos abrangem as diferentes manifestações sociais e
formação comum com a formação filosóficos, se transforma ao longo do tempo e culturais.
específica determina muitas vezes, as concepções do - Compreender o tempo histórico além da simples
fazer histórico nas diversas fontes didáticas e sucessão cronológica, reconhecendo as
de informação. continuidades, permanências, rupturas e ritmos
-Analisar diferentes movimentos sociais diferenciados.
vivenciados no Nordeste do Brasil, numa - Reconhecer, na produção de saberes e
relação que se processa com novas conhecimentos histórico-pedagógicos, uma inter-
interpretações na História do país. relação entre sujeito e o objeto de ensino e
pesquisa que se interpelam na objetividade,
subjetividade, cogniscidade, veracidade e
relativismo.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 O nordeste na História e historiografia brasileira.
 O nordeste e sua relação com o sul do Brasil.
 Desenvolvimento nacional e desigualdades regionais
 O sertão e o sertanejo; colônia e império.
 Sertão como recorte espacial e imaginário social.
 A invenção do nordeste em 1930
 Os movimentos sociais do nordeste

BIBLIOGRAFIA

217
ANDRADE, Joaquim M. F. e LOGATTO, Rosângela. ―Imagens da seca de 1877-78 no Ceará: uma contribuição para o conhecimento das
origens do fotojornalismo na imprensa brasileira.‖ Anais da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, v. 114, p. 71-83, 1994.
BARBOSA, Marta E. J. ―Imprensa e Fotografia: imagens de pobreza no Ceará entre final do século XIX e início do século XX.‖ Projeto
História, São Paulo, v. 24, p. 421- 430, 2002.
DAVIS, Mike. Holocaustos Coloniais: clima, fome e imperialismo na formação do Terceiro Mundo. Rio de Janeiro: Record, 2002.
DELLA CORTE, D. (org.). Homogeneidad, diferencia y exclusión en América. Barcelona: Publicacions i Edicions de la Universitat de
Barcelona, 2006, p. 403-418.
FREYRE, Gilberto. Manifesto Regionalista. 4 ed. Recife: Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, 1967.
FREYRE, Gilberto. Nordeste: Aspectos da Influência da Cana Sobre a Vida e a Paisagem do Nordeste do Brasil. 6 ed. Rio de Janeiro:
Record, 1989.
FUNES, Eurípedes A. Negros no Ceará. In: SOUZA, S. (org.) Uma Nova História do Ceará. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2000.
GUIMARAES, M. L. L. S. Memória, história e historiografia. In: BITTENCOURT, José Neves; BENCHETRIT, Sara Fassa; TOSTES, Vera
Lúcia Bottrel. (Orgs.). História representada: o dilema dos museus. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2003, p. 75-96.
GUIMARAES, M. L. L. S. Vendo o passado: representação e escrita da História. Anais do Museu Paulista, v. 15, p. 11-30, 2007.
LAMBERT, Jacques. Dois Brasis. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1973. MARTINS, E. C. R. Conhecimento histórico e historiografia
brasileira contemporânea. Revista Portuguesa de História, v. 42, p. 197-219, 2011.
MARTINS, E. C. R. Historiografia: o sentido da escrita e a escrita do sentido. Historia & Perspectivas (UFU), v. 40, p. 55-80, 2009.
MENEZES, Djacir. O Outro Nordeste: ensaio sobre a evolução social e política do Nordeste da ―civilização do couro‖ e suas implicações
históricas nos problemas gerais. 3 ed. Fortaleza: Ed. UFC – Casa de José de Alencar/Programa Editorial, 1995 (1ª ed. 1937).
NEVES, Frederico de Castro. ―Desbriamento e Perversão: olhares ilustrados sobre os retirantes da seca de 1877.‖ Projeto História, São
Paulo, v. 27, p. 167-189, 2003 Ponta de Lança, São Cristóvão, v.5, n. 10 abr. - out. 2012 24
NEVES, Frederico de Castro. Seca, Estado e Controle Social: as políticas públicas de combate às secas no Ceará. In: BRAGA, E.F. (org)
América Latina: Transformações Econômicas e Políticas. Fortaleza: Edições UFC, 2003.
OLIVEIRA, Francisco de. Elegia para uma Re(li)gião. Sudene, Nordeste, Planejamento e Conflito de Classes. 4 ed. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1985.
REBOUÇAS, André. A Sêcca nas Províncias do Norte. Rio de Janeiro, Typ. de G. Leuzinger & Filhos, 1877.
SCHWARCZ, Lilia M. O Espetáculo das Raças: Cientistas, Instituições e Questão Racial no Brasil, 1870-1930. São Paulo: Companhia das
Letras, 1993.

218
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTORIA DE PERNAMBUCO
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO VII
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
A disciplina procura discutir o processo histórico de constituição do território de Pernambuco, sua formação política, social, econômica e os
aspectos culturais. O período tratado vai desde a sua fundação como capitania, passando pela invasão holandesa, pelos conflitos internos
com povos de diferentes matizes, suas revoltas e insurreições no século xix, compreendendo também o processo de constituição política e
administrativa da província ao longo do século XIX. As mudanças e permanências, as relações entre acontecimentos locais e mundiais e a
pluralidade cultural perpassa toda a disciplina que visa, sobretudo, a formação dos docentes e pesquisadores voltados para a história de
Pernambuco.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


NÚCLEO DE ESTUDOS DE  Problematizar variados aspectos da  Analisar criticamente a história de
FORMAÇÃO DE GERAL. história de Pernambuco por meio de fontes Pernambuco considerando as diferentes
e linguagens diversas; temporalidades históricas e relações sociais,
 Articular e sistematizar conhecimentos políticas, econômicas e culturais;
teóricos e metodológicos na prática do  Relacionar aspectos trabalhados nos textos
conhecimento histórico. com o atual contexto do estado e / ou do país.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 COLÔNIA: Formação da sociedade colonial: da feitoria de Cristóvão Jacques à instalação da capitania de Duarte Coelho; a
implantação da economia açucareira; o processo de ocupação territorial e a guerra dos bárbaros; a presença holandesa e o governo
de Maurício de Nassau; a guerra dos mascates (1710).
 IMPÉRIO: As insurreições e a política partidária no século XIX: a revolução de 1817, a confederação do equador (1824), a insurreição
praieira e outras insurgências. a escravidão e a campanha abolicionista em Pernambuco.
 REPÚBLICA: Economia, política e sociedade pernambucana num contexto nacional republicano – lutas político-partidárias, luta
operária, urbanismo e modernidade – séculos XIX- XX; o movimento de 30 em Pernambuco: Carlos de Lima Cavalcanti versus
Agamenon Magalhães – a questão social; o estado novo em Pernambuco; a II guerra mundial – Recife base militar; o pós-estado novo:
a experiência democrática; a retomada da autonomia; o movimento estudantil e Gilberto Freyre; a geração 45; o movimento comunista;
as ligas camponesas; o MCP - movimento de cultura popular; a ditadura militar em Pernambuco; a resistência à ditadura militar:

219
Gregório Bezerra, Miguel Arraes e o movimento estudantil.

BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Maria das Graças Ataíde de. A construção da verdade autoritária: palavras e imagens da interventoria de Agamenon Magalhães
em Pernambuco. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 2001.
ARRAIS, Raimundo. O pântano e o riacho: a formação do espaço público no Recife do século XIX. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 2004.
______. A capital da saudade. Destruição e reconstrução do Recife em Freyre, Bandeira, Cardozo e Austragésilo. Recife: Ed. Bagaço, 2006.
AZEVEDO, Neroaldo Pontes de. Modernismo e regionalismo. Os anos 20 em Pernambuco. João Pessoa: Secretaria de Educação e Cultura
da Paraíba, 1984.
BARBOSA, Letícia Rameh. Movimento de cultura popular: impactos na sociedade pernambucana, Recife: Ed. do Autor, 2009.
BARROS, Souza. A década de 20 em Pernambuco: uma interpretação. Rio de Janeiro, 1972.
CODECEIRA, J. M. a idéia republicana no Brasil: prioridade de Pernambuco. Recife: Massangana, 1990.
CÂMARA, Bruno Augusto Dornelas. O “retalho” do comércio: a política partidária, a comunidade portuguesa e a nacionalização do
comércio a retalho, Pernambuco 1830-1870. Recife: Editora Universitária da UFPE, 2013.
FRANÇA Lima, IVALDO Marciano de; GUILLEN, Isabel Cristina Martins. Cultura afro-descencente no Recife: maracatus, valentes e
catimbós. Recife: Bagaço, 2007.
GOMINHO, Zélia de Oliveira. veneza americana x mucambópolis. O estado novo na cidade do Recife (décadas de 30 e 40). Recife: Cepe,
1998.
LEVINE, Robert. A velha usina: Pernambuco na federação brasileira. Rio de Janeiro: Paz E Terra, 1980.
MELLO, Evaldo Cabral de. A outra independência: o federalismo pernambucano de 1817 a 1824. Rio de Janeiro: Editora 34, 2004.
__________. Um imenso Portugal. História e historiografia. São Paulo: Editora 34, 2002.
__________. Rubro veio: imaginário da restauração pernambucana. 3ª Ed revisada. São Paulo: Alameda, 2008.
__________. Olinda restaurada: guerra e açúcar no nordeste (1630-1654). 3ª Ed. São Paulo: Ed. 34, 2007.
__________. O Norte agrário e o império, 1871-1889. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Topbooks, 1999.
__________. A Fronda dos mazombos: nobres contra mascates. Pernambuco, 1666-1715. 2ª Ed. São Paulo: Ed. 34, 2003.
MONTENEGRO, Antonio Torres. História, metodologia, memória. São Paulo: Contexto, 2010.
__________. História oral e memória: a cultura popular revisitada. São Paulo: Contexto, 2001. (col. caminhos da história).
REZENDE, Antônio Paulo De Morais. A classe operária em Pernambuco: cooptação e resistência (1900-1922). Dissertação (mestrado em
história) – Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, 1981.
______.(Des)encantos modernos. histórias da cidade do Recife na década de 20. Recife: Fundarpe, 1997.
______. O Recife: histórias de uma cidade. 2 ed. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2005.

220
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA DO BRASIL III
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO VII
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
A presente disciplina tem como objetivo a compreensão da formação econômica, política, social e cultural do Brasil contemporâneo, no
período que vai da Proclamação da República (1889) aos dias atuais. Entre as múltiplas possibilidades de abordagem, o foco se concentrará
nos principais debates historiográficos a respeito da Primeira República; da crise política que resultou na Revolução de 1930 ao Estado Novo;
da Ditadura civil-militar ao processo de redemocratização; dos caminhos e descaminhos da democracia nos dias atuais. Esta disciplina busca
também refletir sobre o método de pesquisa, o uso de fontes históricas e as práticas pedagógicas relacionadas às temáticas do Brasil
contemporâneo.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


História; Núcleo de aprofundamento e  Conhecer as abordagens teóricas e  Desenvolver um pensamento
diversificação de estudos das áreas de metodológicas do ensino da História do histórico/crítico/reflexivo sobre o Brasil
atuação profissional. Brasil contemporâneo. contemporâneo a partir de análises teóricas e
 Fornecer elementos que permitam empíricas.
identificar os principais debates  Trabalhar com estudos dirigidos acerca do
historiográficos sobre o período em foco. período histórico em foco.
 Analisar o processo de modernização  Construir, discutir e socializar produções
capitalista da sociedade brasileira, entre os científicas sobre o tema em análise.
anos 1930 e os anos 1970.  Realizar leituras e análises textuais.
 Analisar os projetos nacionais e práticas  Elaborar trabalhos acadêmicos individuais e
políticas que marcaram a arena política e grupais como resumos, resenhas,
cultural, com ênfase entre os anos 1920 e fichamentos e seminários.
1970.
 Estudar de forma crítica à tradição
autoritária na política brasileira.
 Analisar a tensão entre autoritarismo e
democracia, tanto no nível das políticas de
Estado, quanto nos movimentos políticos
que partiram da sociedade civil.

221
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 A Primeira República: militares e civis, política e tensões sociais;
 Literatura, cultura e sociabilidades: a Belle Époque, o movimento modernista e a Geração de 30;
 Movimento operário no Brasil republicano;
 Federalismo e regionalismo
 O coronelismo e o mandonismo como fenômeno político.
 A Revolução de 1930: tendências historiográficas;
 O Estado Novo.
 O populismo e o ideário trabalhista;
 Os governos de Juscelino Kubitschek e João Goulart.
 Do ―milagre econômico‖ ao golpe de 1964;
 O golpe de 1964, a militarização da sociedade e os movimentos de resistência (as esquerdas revolucionárias e a luta armada);
 A Doutrina de Segurança Nacional: o anticomunismo, o serviço de informação, censura e propaganda;
 A política partidária: Arena e MDB;
 História e memória da ditadura: exílio e resistências democráticas;
 O fim da ditadura militar e o processo de redemocratização.
 Do governo de Fernando Henrique Cardoso até o impeachment de Dilma Rousseff.

BIBLIOGRAFIA
AARÃO, Daniel. A revolução faltou ao encontro. São Paulo, Brasiliense, 1990.
AQUINO, Maria Aparecida. Censura, imprensa, estado autoritário, 1968-1978: o exercício cotidiano da dominação e da resistência.
Bauru, Edusc, 1999.
BORGES, Vavy. Tenentismo e revolução brasileira. São Paulo, Brasiliense, 1992.
Historiografia Brasileira em perspectiva. São Paulo, Contexto, 1998.
CARVALHO, José Murilo de. Forças Armadas e política no Brasil. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed. 2005.
____________. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a república que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
DE DECCA, Edgar. 1930: O silêncio dos vencidos. São Paulo, Brasiliense, 1980.
DREIFUSS, Rene. 1964: a conquista do Estado (ação política, poder e golpe de classe). Petrópolis, Vozes, 1981.
FAUSTO, Boris. O pensamento nacionalista autoritário. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2001.
FAUSTO, Boris. Revolução de 30. História e historiografia. São Paulo, Brasiliense, 1979 (1970)
FAUSTO, Boris. Trabalho urbano e conflito social. Rio de Janeiro: Difel, 1977.
FERREIRA, Jorge e REIS, Daniel A. (Orgs). Revolução e democracia (As esquerdas no Brasil, vol.3). Rio de Janeiro, Ed. Civilização
Brasileira, 2007.
222
FERREIRA, Jorge e REIS, Daniel A. (Orgs). Nacionalismo e reformismo radical (As esquerdas no Brasil vol.2). Rio de Janeiro, Ed.
Civilização Brasileira, 2007.
FICO, C. Como eles agiam. Os subterrâneos da ditadura militar. Rio de Janeiro, Record, 2001.
FICO, C. Reinventando o otimismo. Ditadura, propaganda e imaginário social no Brasil. Rio de Janeiro, Editora FGV, 1997.
FICO, Carlos et alli (orgs). Ditadura e democracia na América Latina. Rio de Janeiro, Editora FGV, 2007.
GOMES, Ângela de Castro. História e historiadores. Rio de Janeiro, FGV, 1996.

223
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS MATA NORTE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – SEMINÁRIO DE PESQUISA I EM HISTÓRIA
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO: VII
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 90h TEORICA: 30h PRÁTICA: 60 h
EMENTA
A disciplina tem o objetivo de orientar a elaboração dos projetos para os trabalhos de conclusão de curso. Discute os elementos relacionados
ao projeto de pesquisa, a sua importância, os seus limites, os recursos a serem utilizados, a determinação do objeto e da fundamentação
teórica.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


Conteúdos Curriculares  Produção de projeto de  Estimular a pesquisa entre os formandos do curso de História.
Científico-Culturais/ IV – pesquisa.  Estimular a escrita da História entre os formandos.
Eixo articulador da  Fortalecer a produção de conhecimento científico acadêmico.
formação comum com a
formação específica

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O projeto de pesquisa
Objetivos de um projeto
Elementos constitutivos
Limites ao projeto: Autoria e plágio
Elementos para a fundamentação teórica
Bibliografia

BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BARROS, José D‘Assunção. O Projeto de Pesquisa em História. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
CASTRO, Cláudio Moura. Como redigir e apresentar um trabalho científico. Rio de Janeiro: Pearson Brasil, 2010.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese: 21ª. edição. São Paulo: Perspectiva, 2007.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. - 4. ed. - São Paulo: Atlas, 2002.
SIQUEIRA, Fábio et alli. Como elaborar projetos de pesquisa: linguagem e método. Rio de Janeiro: FGV, 2007.
COMPLEMENTAR

224
BASTOS, Lília da Rocha, PAIXÃO, Lyra, FERNANDES, Lucia Monteiro. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisa,
teses e dissertações. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. (Org.) Pesquisa participante. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1988.
CASTRO, Cláudio Moura. A Prática da pesquisa. Rio de Janeiro: Prentice Hall Brasil, 2006.
CASTRO, Cláudio Moura. Estrutura e apresentação de publicações. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.
CERVO, Amado Luiz, BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica para uso dos estudantes universitários. São Paulo: McGraw-Hill
do Brasil, 1977.
COSTA, Antônio Fernando Gomes da. Guia para elaboração de relatórios de pesquisa: monografia. 2. ed. Rio de Janeiro: UNITEC. 1998.
DIAS, Donaldo de Souza; SILVA, Mônica Ferreira da. Como escrever uma monografia: manual de elaboração com modelos e exercícios.
São Paulo: Atlas, 2010.
DIAS, Reinaldo. Monografia passo a passo. São Paulo: Alinea, 2010.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2000.
GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de monografia, dissertação e teses. Campinas: Avercamp, 2008.
KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar, 1980.
LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991.
LLOYD, Christophe. As Estruturas da História. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1995.
MARTINS, Joel. Subsídio para redação de dissertação de mestrado e tese de doutoramento. São Paulo: Moraes, 1991.
RICHARDSON, Roberto Jerry. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1999.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 2009.
MENDES, Gildásio. Como fazer monografia na prática. Rio de Janeiro: FGV, 2008.
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 20. ed. São Paulo: Cortez, 1996.

225
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – ESTÁGIO SUPERVISIONADO III
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO VII
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 120h PRATICA: 120h
EMENTA
O ensino de história no Ensino Médio, na modalidade presencial. Elaboração e Execução de Projeto de Intervenção Pedagógica nas escolas
Campo de Estágio de nível médio integrando Ensino (Docência), Pesquisa e Extensão. Aspectos da vivência profissional no ensino de história
a partir do (re)conhecimento da dinâmica e estrutura escolar pública e privada no nível médio da educação básica, em especial com os
primeiros e segundos anos. Elaboração do relatório final de estágio supervisionado relacionado ao Ensino Médio.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


ESTÁGIO SUPERVISIONADO III  Articular paradigmas educacionais com  Observar a instituição educativa, observando
EIXOS ARTICULADORES DE práticas docentes, na relação com o seu papel histórico e sociocultural, inclusive
DIMENSÕES TEÓRICO PRÁTICAS Ensino de História. dimensionado a partir da legislação e suas
 Avaliar potencialidades e dificuldades para práticas.
o Ensino de História e sua aprendizagem  Aprofundar discussões teóricas sobre a
pelos estagiários, na instituição campo de prática docente em história por meio de
estágio. vivências educativas simuladas.
 Avaliar competências, habilidades e  Desenvolver competências, habilidades e
atitudes dos estagiários, em relação a atitudes dos estagiários, em relação a
possibilidades para o Ensino de História. possibilidades para o Ensino de História
através da experiência e da reflexão sobre
atividades no Campo de Estágio.
 Debater procedimentos metodológicos,
relacionando recursos disponíveis e
possibilidades metodológicas, além de
conhecimento histórico e contemporaneidade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Discussões sobre Prática e Estágio Supervisionado
2. Observação e reflexão sobre a unidade escolar e a prática pedagógica docente
3. Ensino de História: Currículo e saberes específicos da disciplina para o Ensino Médio

226
4. Estratégias metodológicas para o ensino de História no Ensino Médio
5. Planejamento e Avaliação disciplinar: discussões e metodologias
6. Práticas de Pesquisa e Extensão no Ensino Médio: Planejamento, Execução e Avaliação de Atividades a serem desenvolvidas
7. Discussões sobre formação e profissionalização docente
8. Elaboração e apresentação de Relatório Final de Estágio Supervisionado

BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ABREU, Martha & SOIHET, Rachel. Ensino de História – conceitos, temáticas e metodologia. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2009.
BEZERRA, Ricardo José Lima. Formação Docente para o Ensino de História: profissão, profissionalização e saberes docentes em uma era
de incertezas. IN: ALMEIDA, A. R. S. (Orga.). Educação e formação: diferentes contextos. Salvador: EDUFBA, 2014. p. 123-141.
BITTENCOURT, Circe F. (orga.). O saber Histórico na sala de aula. 10ed. São Paulo: Contexto, 2005.
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, Brasília:
MEC/SEB. 1998.
CATELLI JUNIOR, Roberto. Temas e linguagens da história: ferramentas para a sala de aula no Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2010.
FONSECA, Selva Guimarães. Didática e pratica de ensino de historia. São Paulo: Papirus. 2003.
KARNAL, Leandro (org.) História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. 5ed. São Paulo: Contexto, 2008.
NIKITIUK, Sônia. (Org.). Repensando o Ensino de História. São Paulo: Cortez, 2001.
PINSKY, Jaime. (Org.). O ensino da História e a criação do fato. São Paulo: contexto, 1998.
SHIMIDHT, Maria Auxiliadora e CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004.
COMPLEMENTAR
ALMEIDA, Ana Rita S. (Org.) Educação e Formação: diferentes contextos. Salvador: EDUFBA, 2014.
MONTEIRO, Ana Maria; GASPARELLO, Arlette M. e MAGALHAES, Marcelo de S. (Orgs.). Ensino de História: Sujeitos, saberes e práticas.
Rio de Janeiro: MAUAD X, 2007.
PIMENTA, Selma G. (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 7ed. São Paulo: Cortez, 2009.
PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Novos temas nas aulas de história: biografias, gênero, direitos humanos, cultura, alimentação, ciência e
tecnologia, corpo, meio ambiente, história integrada. São Paulo: Contexto, 2009.
RÜSEN, Jörn. Razão histórica - Teoria da história: os fundamentos da ciência histórica. Brasília: EDUNB, 2001
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 10ed. Petrópolis-RJ: Vozes. 2010.

227
OITAVA PERÍODO.

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – SEMINÁRIO DE PESQUISA II EM HISTÓRIA
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO VIII
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 90 h TEORICA: 30 h PRÁTICA: 60 h
EMENTA
A disciplina tem o objetivo principal de orientar a produção textual em História, a elaboração de pesquisa e a sua redação sob a forma de
monografia ou artigo.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


Conteúdos Curriculares  Elaborar o trabalho de  Estimular a pesquisa entre os formandos do curso de História.
Científico-Culturais / IV conclusão de curso com a  Estimular a escrita da História entre os formandos.
– Eixo articulador da supervisão do orientador.  Fortalecer a produção de conhecimento científico acadêmico.
formação comum com
a formação específica
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Produção da monográfica

REFERÊNCIAS
BARROS, José D‘Assunção. O Projeto de Pesquisa em História. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
CASTRO, Cláudio Moura. Como redigir e apresentar um trabalho científico. Rio de Janeiro: Pearson Brasil, 2010.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese: 21ª. edição. São Paulo: Perspectiva, 2007.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. - 4. ed. - São Paulo: Atlas, 2002.
SIQUEIRA, Fábio et alli. Como elaborar projetos de pesquisa: linguagem e método. Rio de Janeiro: FGV, 2007.
Referências complementares
BASTOS, Lília da Rocha, PAIXÃO, Lyra, FERNANDES, Lucia Monteiro. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisa,
teses e dissertações. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. (Org.) Pesquisa participante. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1988.
CASTRO, Cláudio Moura. A Prática da pesquisa. Rio de Janeiro: Prentice Hall Brasil, 2006.
CASTRO, Cláudio Moura. Estrutura e apresentação de publicações. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.

228
CERVO, Amado Luiz, BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica para uso dos estudantes universitários. São Paulo: McGraw-Hill
do Brasil, 1977.
COSTA, Antônio Fernando Gomes da. Guia para elaboração de relatórios de pesquisa: monografia. 2. ed. Rio de Janeiro: UNITEC. 1998.
DIAS, Donaldo de Souza; SILVA, Mônica Ferreira da. Como escrever uma monografia: manual de elaboração com modelos e exercícios.
São Paulo: Atlas, 2010.
DIAS, Reinaldo. Monografia passo a passo. São Paulo: Alinea, 2010.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2000.
GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de monografia, dissertação e teses. Campinas: Avercamp, 2008.
KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar, 1980.
LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991.
LLOYD, Christophe. As Estruturas da História. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1995.
MARTINS, Joel. Subsídio para redação de dissertação de mestrado e tese de doutoramento. São Paulo: Moraes, 1991.
RICHARDSON, Roberto Jerry. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1999.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 2009.
MENDES, Gildásio. Como fazer monografia na prática. Rio de Janeiro: FGV, 2008.
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 20. ed. São Paulo: Cortez, 1996.

229
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO NACIONAL
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO VIII
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA
Direito à educação e estudo das políticas educacionais no contexto de sua influência na organização e gestão dos sistemas de ensino, sua
adequabilidade e impacto no funcionamento escolar mediante a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e o Plano Nacional de
Educação (PNE).

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


Núcleo de estudos básicos  Compreender criticamente a organização e  Situar a educação no quadro geral da dinâmica
- Estudo, aplicação e avaliação o funcionamento da educação básica socioeconômica brasileira, identificando as
dos textos legais relativos à brasileira, consoante as macro políticas da influências recíprocas nas políticas e na forma como
organização da educação LDB, das principais diretrizes decorrentes e vem se organizando a educação na sociedade
nacional. do PNE. brasileira.
 Compreender sistema, normatização e  Descrever aspectos fundamentais da política
planejamento educacional no âmbito das educacional brasileira, no que concerne à
políticas públicas educacionais. estruturação dos sistemas de ensino e seus
 Analisar a prática da educação como direito mecanismos de operacionalização.
e política social no Estado brasileiro.  Identificar as responsabilidades dos entes federados
 Analisar o papel e as formas que assumem na administração dos sistemas de ensino.
as políticas (legislação e planejamento) na  Aplicar os saberes da docência e gestão necessários
organização e no funcionamento da à prática educativa e expressá-los na elaboração de
educação básica no Brasil. projetos interdisciplinares e contextualizados para a
educação básica.
 Integrar a leitura, a pesquisa e a produção do
conhecimento à utilização de tecnologias.
 Distinguir nas normas os aspectos obrigatórios e
possibilidades implícitas de autonomia escolar.
 Conhecer princípios e finalidades da educação
230
brasileira na LDB.
 Discutir sobre as inovações e mudanças da
educação básica no Brasil.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
I. Fundamentos e responsabilidades da Educação Nacional na legislação brasileira
- Princípios e finalidades da educação brasileira na LDB (n 9394/96).
- Responsabilidade compartilhada da educação nacional: níveis de responsabilidade, regime de cooperação entre entes federados.
- Direito à educação: da Constituição Federal ao Estatuto da criança e do adolescente.
II. Organização e funcionamento da educação básica na atualidade
- Níveis e modalidades de ensino na educação básica.
- Financiamento da educação nos dias atuais: FUNDEB.
- As Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica: repercussão nas escolas.
- Gestão democrática escolar: participação da comunidade escolar e local.
III. Planejamento: macro política e a Educação Básica
- Políticas educacionais na atualidade: aspectos centrais.
- Plano Nacional de Educação: possibilidades e limites de sua execução.
- Plano Estadual de Educação de Pernambuco: possibilidades e limites de sua execução.
- Planos Municipais de Educação: possibilidades e limites de sua execução.

BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/1996 (e atualizações). Brasília, 1996.
BRASIL. Plano nacional de educação 2014-2024 aprovado pela Lei 13.005/2014. Brasília, 2014.
BRASIL/Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. Resolução 4/2010 de 13/07/2010 que define diretrizes curriculares
nacionais gerais para a educação básica.
ALVES, Nilda; VILLARDI, Raquel. Múltiplas leituras da nova LDB. Rio de Janeiro, 1997.
AZEVEDO, Janete M. Lins de. A Educação como política pública. Campinas: Autores Associados, 2008.
BRZEZINSKI, Iria (Org). LDB/1996 Contemporânea: contradições, tensões, compromissos. São Paulo: Cortez, 2014.
BAL, Stephen J.; MAINARDES, Jefferson (Orgs). Políticas educacionais: questões e dilemas. São Paulo: Cortez, 2011.
CARNEIRO, Moaci Alves. PNE: Fios e desafios do plano nacional de educação. Brasília: Editora Direcional, 2015.
FREIRE, Paulo. Educação como prática de liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA; João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo:
Cortez Editora, 2012.
LIBÂNEO, José Carlos. O sistema de organização e gestão da escola. In: LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola - teoria e
prática. 6ed.São Paulo:EditoraHeccus, 2015.
231
RIBEIRO, Magali Maria de Lima. Ciclos de aprendizagem e inovação pedagógica. Rio de Janeiro: Autografia, 2016.
VIEIRA, Sofia Lerche. Educação Básica: política e gestão da escola. In: VIEIRA, Sofia Lerche. Base Legal. Brasília: Liber Livro, 2009.

COMPLEMENTAR
CABRAL, Edson Araújo (Org). Sistema de garantia de direitos: Um caminho para a proteção integral. Recife,PE : CENDHEC,1999, módulo
01.
KUENZER, Acácia (Org). Ensino Médio: Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez Editora, 2002.
LOPES, Alice Casimiro e LEITE, Carlinda (Org). Politicas educativas e dinâmicas curriculares em Portugal e no Brasil. Porto, Portugal:
Editora Lipsic, 2008.
MAINARDES, Jefferson. Reinterpretando os ciclos de aprendizagem. São Paulo: Cortez Editora, 2007.
MONLEVADE, João. Educação pública no Brasil: contos e descontos. Ceilândia, DF: Ideia Editora, 2001.

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS GARANHUNS
232
DISCIPLINA – HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA E O TEMPO PRESENTE
TIPO – OBRIGATÓRIA PERIODO VIII
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA:
Estudo, pesquisa e debate crítico sobre a História e a historiografia dos séculos XIX-XX: o movimento das ideias, das Ciências e das Artes
na Belle Époque; os desdobramentos político-econômicos da expansão capitalista; também, de suas contradições; destaque ao movimento
operário em suas diversas representações político-ideológicas, e a crescente urbanização. Compreensão dos conceitos de Romantismo,
Nacionalismo, Imperialismo e o Neocolonialismo; a questão do Orientalismo; e as condições que tornaram levaram o mundo a Guerra.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


Ciências Humanas Refletir sobre as possibilidades de ensino e  Explorar o conhecimento dos principais acontecimentos
pesquisa referente ao conhecimento histórico históricos do intervalo de tempo entre meados séculos XIX
de meados do século XIX e o início do século e o início do século XX;
XX.  Articular as dimensões político-econômicas e socioculturais
na compreensão dos principais eventos, e época;
 Levantar problematizações referentes ao período;
 Buscar alternativas de ensino condizentes com as diversas
faixas etárias.
 Refletir sobre a maneira de enfocar os assuntos, o que
privilegiar na discussão em sala de aula.
 Promover debate historiográfico sobre o período.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
A industrialização após 1850; A Ascensão do Liberalismo (1815-1870); As revoluções de 1830 e 1848; A Comuna de Paris (1871);
Nacionalismo, Romantismo e formação das Nações; Concepções de progresso e atraso, primitivo e civilizado, moderno e antigo no
século XIX; O processo de industrialização de 1870 – 1914 – O novo capitalismo: Imperialismo/ o Neocolonialismo - O imperialismo na
África e na Ásia; Relações Internacionais entre 1870-1914. A Rússia Revolucionária (1917) e a ascensão dos Estados totalitários.

BIBLIOGRAFIA
BARAN, Paul Alexander. A Economia Política do Desenvolvimento. São Paulo: Ed. Abril Cultural, 1984.
COHEN, Bejamin. A questão do Imperialismo. Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 1976.
Barraclough, Geoffrey. Introdução á História Contemporânea. Rio de Janeiro: 3. ed. Ed. Zahar, 1975, 220p.
CAHTÊTELET, François e Évelyne Kouchner. As Concepções Políticas do Século XX. Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 1983.

233
HOBSBAWM, Eric J. A era do Capital. Rio de Janeiro: 2. Ed., Paz e terra, 1979, 261p.
_________________. A era dos Extremos. Rio de Janeiro: 2. Ed., Paz e terra, 1979, 261p.
HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: 15. Ed., Zahar, 1979, 306 p.
IANNI, Octavio. A Sociedade Global. Rio de Janeiro: 13. ed., Civilização Brasileira, 2008, 165 p.
GONZÁLEZ, Horacio. A Revolução Russa. São Paulo: 2. Ed., Moderna, 1986, p. 86
JUNIOR, José Augusto e Roubicek. Guerra Fria: A Era do Medo. São Paulo: Ática, 1996.
VIGEVANI, Túlio, A Segunda guerra Mundial. São Paulo: 2. Ed., Moderna, 1986.

234
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – LIBRAS – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
TIPO – OBRIGATORIA PERÍODO VIII
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEÓRICA: 60h
EMENTA
Principais aspectos da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. Histórico da educação de surdos. As filosofias educacionais para surdos.
Estudos linguísticos e culturais da LIBRAS. A Língua Brasileira de Sinais em contexto escolar. A escrita da Língua Brasileira de Sinais –
signwriting.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


Núcleo de Estudos básicos.  Compreender o processo histórico da  Refletir os fundamentos filosóficos da Educação de
Decreto Nº. 5.626/05 _ dispõe educação de surdos no Brasil e no surdos.
sobre a inclusão da Libras como mundo;  Discutir a escola como espaço de inclusão e da ação
disciplina curricular, a formação e  Refletir sobre as questões culturais e pedagógica.
a certificação de professor, linguísticas do aluno surdo;  Repensar o conceito de deficiência, diversidade e
instrutor e tradutor/intérprete de  Desenvolver noções básicas do uso da normalidade, a partir dos pressupostos de identidade
Libras. LIBRAS; e cultura que norteiam o processo educativo da
 Apreender a estrutura gramatical da pessoa surda.
LIBRAS;  Analisar as diferentes concepções da educação de
 Conhecer o signwriting; surdos e suas contribuições para o processo
 Analisar questões da inclusão do aluno educativo.
surdo na escola comum e a oferta do  Desenvolver capacidades básicas de comunicação
Atendimento Educacional Especializado. em Libras.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 Histórico da educação de surdos no Brasil e no mundo: as concepções de ensino-aprendizagem (oralismo, gestualismo, comunicação
total e bilinguismo);
 A cultura surda e suas implicações no processo pedagógico: a formação de professores e a as implicações sociolinguísticas do aluno
surdo;
 Uso e difusão da LIBRAS: gramática e estrutura linguística da LIBRAS;
 A escrita da LIBRAS: o signwriting;
 Inclusão e o AEE.
235
BIBLIOGRAFIA
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
BÁSICA:
UNIDADE - CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS / CAMPUS PETROLINA
BARRETO, M; BARRETO, R. Escrita de Sinais sem mistérios. 2ª ed. Salvador: Libras escrita, 2015.
DISCIPLINA: AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
BRASIL. Ministério da Educação. Estratégias e orientações pedagógicas para a educação de crianças com necessidades educacionais
TIPO – OBRIGATÓRIA PERIODO VIII
especiais: dificuldades de comunicação e sinalização – surdez. Brasília: MEC/SEESP, 2002.
BRASIL. Secretaria de Educação Especial. LIBRAS em Contexto. Brasília: SEESP, 1998
BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Língua Brasileira de Sinais. Brasília: SEESP, 1997. Decreto 5.626/05.
BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Língua Brasileira de Sinais. Brasília: SEESP, 1997. Decreto 7.611/11.
CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira
__________. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira Vol I e II. São Paulo: Edusp – Editora da
Universidade de São Paulo, 2002.
FELIPE, Tanya A. Libras em contexto. Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos. Brasília: MEC/SEESP, 2001.
FELIPE, Tanya A. Libras em contexto: curso básico, livro do estudante cursista/programa nacional de apoio à educação de surdos. Brasília:
MEC/SEESP, 2004.
GESSER, A. Libras? Que língua é essa? SP: Parábola Editorial, 2009.
LACERDA, C. B.F. de; SANTOS, L. F. dos (orgs).Tenho um aluno surdo, e agora? Introdução à Libras e Educação de surdos. São Carlos:
EdUFSCar, 2013.
QUADROS, Ronice Müller de. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

COMPLEMENTAR:
GOLDFELD, Márcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista. São Paulo: Plexus, 1997.
QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, lodenir Becker. Língua Brasileira de Sinais: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.

236
CÓDIGO DA DISCIPLINA -
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 60h
EMENTA

Estudo da avaliação como instrumento indispensável para o planejamento e acompanhamento das ações educativas. Modos de
pensar/praticar a avaliação num tempo e espaço sócio-histórico, considerando concepções, funções, objetivos, legislação em vigor,
metodologias e relações de poder. Procedimentos e instrumentos da avaliação da aprendizagem.

EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIAS HABILIDADES


Núcleo de estudos básicos - Compreender a avaliação enquanto promotora - Situar o papel da avaliação na escola atrelado à
-Observação,análise, de conhecimento. reflexão de como a cultura escolar foi sendo
planejamento, implementação e - Analisar os conceitos, os contextos e os construída ao longo do tempo.
avaliação de processos processos avaliativos. - Tomar decisões pedagógicas com base na
educativos e de experiências - Compreender a dimensão teórica e prática da compreensão da diferença entre avaliar e examinar.
educacionais, em ambientes avaliação da aprendizagem. - Utilizar os conhecimentos sobre os tipos de
escolares e não-escolares. - Conhecer as concepções e tipos de avaliação. avaliação ao elaborar o planejamento e aplicá-los no
- Utilizar os instrumentos de acordo com as processo de ensino e aprendizagem.
diferentes etapas e modalidades de ensino. - Selecionar e adequar os instrumentos de avaliação.
- Conhecer a base legal acerca da avaliação da - Elaborar e aplicar diversos instrumentos de
aprendizagem, articulando texto e contexto. avaliação.
- Utilizar os conceitos de avaliação diagnóstica,
processual e somativa na prática docente.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
I. Concepções da avaliação da aprendizagem
- Pressupostos Epistemológicos na Avaliação da Aprendizagem.
- Modelos construídos na prática escolar.
- Tipos de avaliação: diagnóstica, processual e somativa.
- Relações entre objetivos, conteúdo, método e avaliação.
- Os aspectos quantitativos e qualitativos da avaliação.

II. Contexto, âmbito e natureza da Avaliação da Aprendizagem.


- Bases legais da avaliação da aprendizagem.
- A avaliação da aprendizagem como componente do ato pedagógico.
- A Avaliação como campo de investigação científica
237
- Avaliação instrucional, disciplinar, de valores e atitudes.

III. Perspectivas do ato pedagógico de avaliar


- Avaliação como julgamento/treinamento/coerção/exclusão ou como emancipação.
- Avaliação da aprendizagem: questões atuais.
- Da avaliação da aprendizagem à avaliação institucional.
- A autoavaliação da aprendizagem, avaliação do rendimento escolar e a reprovação escolar.

BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
BRASIL. LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL. LEI N. 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Ed. Saraiva.
_____. PARÂMETRO CURRICULAR NACIONAL. Introdução. Volume I. MEC. SEI. Brasília, 1998.
_____. REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL. Volume I. MEC. SEI Brasília, 1998.
FERNANDES, D. Avaliar para Aprender. São Paulo: UNESP, 2009;
HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora –Uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Mediação, 2009.
LUCK, Heloísa. Perspectivas da Avaliação Institucional da Escola. Petrópolis: Editora Vozes, 2012. (série 2012 cadernos de gestão).
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem: componente do ato pedagógico. São Paulo: Editora Cortez, 2011.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar: Estudos e Proposições. 18ª edição, São Paulo, Ed. Cortez, 2006.
PEREIRA Gonzaga, Kátia Valéria. Avaliação Institucional: Refletindo a teoria e lançando bases para uma prática emancipatória. Revista de
Educação AEC – Ano 36, número 144 – junho/ Setembro de 2007, p.26-40
COMPLEMENTAR:
FERNANDEZ, D. Avaliação da aprendizagem: desafios às teorias, práticas e políticas. Lisboa: Editora, 2005.
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – ESTAGIO SUPERVISIONADO IV
TIPO – OBRIGATORIA PERIODO VIII
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
238
CARGA HORÁRIA TOTAL: 120h PRATICA: 120h
EMENTA
O ensino de história no Ensino Médio, na modalidade presencial. As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica e do Ensino Médio.
Elaboração e Execução de Projeto de Intervenção Pedagógica nas escolas Campo de Estágio de nível médio integrando Ensino (Docência),
Pesquisa e Extensão. Aspectos da vivência profissional no ensino de história a partir do (re)conhecimento da dinâmica e estrutura escolar
pública e privada no nível médio da educação básica, em especial com terceiros anos. Discussões sobre o ENEM e Avaliações realizadas
pelo Sistema de Avaliação da Educação de Pernambuco Elaboração do relatório final de estágio supervisionado relacionado ao Ensino Médio.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


-ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV - Articular paradigmas educacionais com - Observar a instituição educativa, observando
-EIXOS ARTICULADORES DE práticas docentes, na relação com o Ensino de seu papel histórico e sociocultural, inclusive
DIMENSÕES TEÓRICO PRÁTICAS História. dimensionado a partir da legislação e suas
- Avaliar potencialidades e dificuldades para o práticas.
Ensino de História e sua aprendizagem pelos - Aprofundar discussões teóricas sobre a prática
estagiários, na instituição campo de estágio. docente em história por meio de vivências
- Avaliar competências, habilidades e educativas simuladas.
atitudes dos estagiários, em relação a - Desenvolver competências, habilidades e
possibilidades para o Ensino de História atitudes dos estagiários, em relação a
possibilidades para o Ensino de História através
da experiência e da reflexão sobre atividades no
Campo de Estágio.
- Debater procedimentos metodológicos,
relacionando recursos disponíveis e
possibilidades metodológicas, além de
conhecimento histórico e contemporaneidade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Discussões sobre Prática e Estágio Supervisionado
2. Observação e reflexão sobre a unidade escolar e a prática pedagógica docente
3. Ensino de História: Currículo e saberes específicos da disciplina para o Ensino Médio
4. Estratégias metodológicas para o ensino de História no Ensino Médio
5. Planejamento e Avaliação disciplinar: discussões e metodologias
239
6. Práticas de Pesquisa e Extensão no Ensino Médio: Planejamento, Execução e Avaliação de Atividades a serem desenvolvidas
7. Discussões sobre formação e profissionalização docente
8. Elaboração e apresentação de Relatório Final de Estágio Supervisionado.
9.
BIBLIOGRAFIA
BASICA:
ABREU, Martha & SOIHET, Rachel. Ensino de História – conceitos, temáticas e metodologia. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2009.
BEZERRA, Ricardo José Lima. Formação Docente para o Ensino de História: profissão, profissionalização e saberes docentes em uma era
de incertezas. IN: ALMEIDA, A. R. S. (Orga.). Educação e formação: diferentes contextos. Salvador: EDUFBA, 2014. p. 123-141.
BITTENCOURT, Circe F. (orga.). O saber Histórico na sala de aula. 10ed. São Paulo: Contexto, 2005.
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, Brasília:
MEC/SEB. 1998.
CATELLI JUNIOR, Roberto. Temas e linguagens da história: ferramentas para a sala de aula no Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2010.
FONSECA, Selva Guimarães. Didática e pratica de ensino de historia. São Paulo: Papirus. 2003.
KARNAL, Leandro (org.) História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. 5ed. São Paulo: Contexto, 2008.
NIKITIUK, Sônia. (Org.). Repensando o Ensino de História. São Paulo: Cortez, 2001.
PINSKY, Jaime. (Org.). O ensino da História e a criação do fato. São Paulo: contexto, 1998.
SHIMIDHT, Maria Auxiliadora e CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004.
COMPLEMENTAR
ALMEIDA, Ana Rita S. (orga.) Educação e Formação: diferentes contextos. Salvador: EDUFBA, 2014.
MONTEIRO, Ana Maria; GASPARELLO, Arlette M. e MAGALHAES, Marcelo de S. (Orgs.). Ensino de História: Sujeitos, saberes e
práticas. Rio de Janeiro: MAUAD X, 2007.
PIMENTA, Selma G. (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 7ed. São Paulo: Cortez, 2009.
PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Novos temas nas aulas de história: biografias, gênero, direitos humanos, cultura, alimentação, ciência e
tecnologia, corpo, meio ambiente, história integrada. São Paulo: Contexto, 2009.
RÜSEN, Jörn. Razão histórica - Teoria da história: os fundamentos da ciência histórica. Brasilia: EDUNB,2001
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional.10ed. Petrópolis-RJ: Vozes. 2010.

DISCIPLINAS ELETIVAS.

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – Campus Garanhuns
DISCIPLINA – Fundamentos Teórico-metodológicos de EJA OBRIGATÓRIA ( ) ELETIVA ( X )

240
CÓDIGO DA DISCIPLINA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 30h TEÓRICA: 30h

EMENTA
Retrospectiva histórica da Educação de Jovens e Adultos. Os princípios metodológicos e os fundamentos da Educação de Jovens e
Adultos. O mundo do trabalho e as novas tendências no currículo da EJA. Alfabetização e Letramento.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


Compreender o pensamento freiriano e -Analisar as politicas de educação para a diversidade..
suas interfaces com as práticas de -Identificar os modos de aprender e viver dos jovens e
educação de jovens e adultos e a adultos a contribuir nos processos de aprendizagem no
educação popular. ambiente escolar.
Possibilitar um aprofundamento teórico -Analisar os princípios e fundamentos da educação de
metodológico acerca de conceitos que jovens e adultos.
envolvem a Educação de Jovens e Adultos - Reconhecer a diversidade e as diferenças étnico raciais,
de gênero , geracional, , necessidades especiais e contribuir
para
A educação e as demandas que implicam em educação de
qualidade para todos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A EJA e a terceira Idade ; O idoso e os desafios da Educação escolar ; Paulo Freire e a Educação Escolar ; Educação de jovens e Adultos
práticas educativas e a pesquisa no campo ; A diversidade na EJA; Legislação e fundamentos da Modalidade EJA; Relações de ensino e
Aprendizagem na EJA; Questão curricular de EJA e usa atualização.

Bibliografia :
Básica
ARROYO, Miguel G. Educação de Jovens e adultos : um campo de direitos e responsabilidadepublica. In: SOARES, Leoncio ;
GIOVANETTI, Maria Amélia ; GOMES, NilmaLino(ORGS): Diálogosnaeducação de jovens e.Adultos. . Belo Horizonte: Autêntica ,
2005, p. 19-50.
BRASIL, Ministério da Educação.DiretriizesNacionais para a educação de jovens e adultos . Brasília, 2002.
FREIRE, Paulo.Aimportancia do ato de ler :emtrêsartigos que se complementam . São Paulo:Cortez, 1988.
____________.Pedagogia do Oprimido. 18 ed. São Paulo : Paz e Terra , 1998.
MASCARO, Sônia de deAmorim. O que é velhice. São Paulo :Brasiliense, 2004.
241
Complementar
MACHADO, Jane Paiva Maria Maria Margarida & IRELAND, Timothy. Educação de Jovens e Adultos :umamemóriacontemporânea. 1996-
2004. Brasília , 2007. SOUZA, João Francisco de .Educação e sociedadenaperspectivafreireana. .RevistaEducação . Porto Alegre ,ano
XXV, n. 46 , p. 67-89, mar 2002.
TAAM, Regina .A Educação do idoso. : Uma questãocontemporânea . In: ALTOÉ, Anair( (ORG.)Temas de educaçãoContemporânea .
Cascavel : EDUNIOEST/ 2008.

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
TIPO – ELETIVA

242
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 30h TEORICA: 30h
EMENTA:
A Educação entre as sociedades primitivas. Educação na Antigüidade: Grécia e Roma. A Cultura Ocidental Cristã. Educação Medieval. Educação
na Idade Moderna. A Educação do século XX: o desenvolvimento dos Sistemas Modernos de Educação e Pedagogia Contemporânea. Evolução
do Ensino no Brasil. A Educação e o Desenvolvimento Brasileiro após 1930. A Política Educacional Brasileira a partir de 1964. A Educação no
Brasil na abertura política e na contemporaneidade.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


Núcleo de estudos de formação geral.  Refletir sobre a história da educação que se  Reconhecer acontecimentos históricos
processa desde as sociedades mais antigas educacionais contextualizados na
com influências e concepções que foram se perspectiva social, cultural e econômica que
modificando nos processos de formação da abrangem as diferentes manifestações
sociedade. sociais e culturais, e que isso tem impacto na
 Compreender a evolução das idéias sociedade de seu tempo e posteridade.
pedagógicas no Brasil que existiram nos  Relacionar como as grandes transformações
diferentes espaços e tempos sociais e suas modificaram a Europa e o mundo Ocidental
influências ao se processarem na educação desde os tempos mais remotos até o século
escolar no país. XX com influências na formação brasileira e a
 Compreender a relação da história da a expansão da Educação escolar no Brasil
educação com as demais disciplinas que  Incorporar a experiência de vida do meio
compõem o campo das ciências da social desde os fins do século XX como fator
Educação. preponderante para o avanço das tecnologias
 Propiciar variadas reflexões na ênfase à e suas implicações ao mundo educacional
ação do Estado na construção de um escolar e outra instituições... .
sistema público de educação básica.  Debater textos acadêmicos para
. compreensão dos processos educacionais
 Identificar as linhas teórico-metodológicas que envolvem docentes e discentes e
mais influentes na História da Educação transformações no país..
contemporânea
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 A educação na Antiguidade .
 A história e a cultura educacional do Oriente para o Ocidente.
 A educação na Idade Moderna e sua expansão no século XX, nas primeiras décadas.
243
 O movimento de 1964 e o pós movimento.- As legislações e as políticas publicas educacionais
 Atualidades na Educação brasileira: : caminhos, tendências e desafios.
 A Educação escolar e o cotidiano das práticas pedagógicas.

BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
RIBEIRO, Maria Luiza Santos. História da educação brasileira. São Paulo. Editora Autores Associados.1998.
MANACORDA, Mário Alighiero. História da educação; da antigüidade aos nossos dias.São Paulo. Editora Cortez. 1992.
ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil. Petrópolis.RJ: Vozes,, 2000.
COMPLEMENTAR
DEMO, Pedro . Pobreza política. São Paulo. Editora Autores Associados.1994.
GADOTTI, Moacir. História das idéias políticas pedagógicas.São Paulo.Ática.1995
ROSA, Maria da Glória. História da educação através de textos. . São Paulo Cultrix. 1993.
SAVIANI, Dermeval. Desenvolvimento e educação na América Latina. São Paulo. Editora Cortez.1984.
GAUTHIER , Clermont; TARDIF,Maurice.A pedagogia : teorias e práticas da Antiguidade aos nossos dias . Petrópolis, RJ: Vozes, 2010

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS

244
DISCIPLINA – HISTÓRIA DA LITERATURA E DA ARTE
TIPO - ELETIVA
CÓDIGO DA DISCIPLINA -
CARGA HORÁRIA TOTAL : 30h TEORICA: 30h
EMENTA
A arte como forma de conhecimento. Literatura como manifestação do artístico, mediatizada pela palavra, através de obras e de leituras das
diferentes sociedades na História.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


História  Discutir o conceito de  Possibilitar o aprofundamento no conhecimento de obras clássicas das artes
Teoria da História arte e imaginário nas plásticas.
ciências humanas.  Entender o conceito de arte e indivíduo através de suas realizações artísticas e
 Observar as imaginárias.
apropriações da arte  Discutir o uso da imagem como ferramenta auxiliar para o ensino de História.
pelos artistas do
Renascimento à arte
moderna.
 Estudar a relação entre
cultura oral e
imaginário.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 A arte como forma de conhecimento.
 A imagem como veículo ideológico.
 Literatura como manifestação do artístico, mediatizada pela palavra, através de obras e de leituras das diferentes sociedades na
História.
 Cultura oral e imaginário.
 Imagem e imaginário africano.
 Imagem e imaginário indígena.

BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
BASTIDE, Roger. Arte e sociedade. São Paulo: Nacional, 1979.
245
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1994.
CALVINO, Italo. Por que ler os clássicos. São Paulo: Companhia. das Letras, 2007.
DOMINGUES, O. (org.). A arte no século XXI: a humanização das tecnologias. São Paulo: UNESP, 1997.
GOMBRICH, E. H.História da Arte; São Paulo: LTC Editora, 2002.
HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
MARAVALL, José Antonio. A Cultura do Barroco. São Paulo, Edusp. 1997.
PESSIS, Anne Marie; GUIDON, Niéde; MARTIN, Gabriela (orgs.). Antes: histórias da pré-história. Rio de Janeiro: CCCB, 2004.
PROENÇA, Graça. História da arte. São Paulo: Ática, 2001.
TINHORÃO, José Ramos. Música popular, um tema em debate. Rio de Janeiro: Ed. 34,1999.
TODOROV, T. As estruturas narrativas. São Paulo: Perspectiva, 1970.
WISNIK, J. M. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo; Cia. das letras, 1989.
ZANINI, W. (org.). História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Moreira Soles, 1983.
COMPLEMENTAR:
AMED, Fernando. As cartas de Capistrano de Abreu: Sociabilidade e vida literária na Belle Époque carioca. São Paulo: Alameda / USP,
2006.
ARCHER Michael.Arte contemporânea: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna; São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
ARGAN, Giulio Carlo. História da arte como história da cidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
BAKOS, Margaret. Egiptomania: O Egito no Brasil. Rio de Janeiro: Paris Editorial, 2004.
BENJAMIN, Walter. A criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Summus, 1983.
BENJAMIN, Walter. Sobre arte, técnica linguagem e política. Lisboa: Relógio D'água Editores, 1992.
CARVALHO, Benjamin de Araujo. A História da Arquitetura. Rio de Janeiro: Edições Ouro, 1964.
CHIPP, Herschel B. Teorias da arte moderna. São Paulo: Martins Fontes, l998.
CHOAY, François. "A consagração do monumento histórico". In: A alegoria do patrimônio. São Paulo: UNESP, 2001, p. 125 - 173.
CLARK, Kenneth. Civilização. São Paulo: Martins Fontes; Brasília: Editora da UNB, 1980.
COLI, Jorge. O que é arte. São Paulo: Brasiliense, 1994.
COUTINHO, Sylvia Ribeiro.Textos de Estética e História da Arte, João Pessoa: EDUFPB, 1999.
DE FUSCO, Renato.História da arte contemporânea. Lisboa: Presença, l988.
ECO, Umberto. Arte e beleza na estética medieval. Rio de Janeiro: Globo, 1989.
GAY, Peter. Represálias selvagens: Realidade e ficção na literatura de Charles Dickens, Gustave Flaubert e Thomas Mann. São Paulo:
Companhia das Letras, 2010.
JAEGER, Werner. Paideia - A Formação Do Homem Grego. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 2003.
LELOUP, Jean-Yves. O ícone: uma escola do olhar. São Paulo: UNESP, 2006.
LUZ, Ângela Âncora da; PEREIRA, Sônia Gomes. História da Arte no Brasil: textos de síntese. Rio de Janeiro: UFRJ, 2008.
MACRONE, Michael. Isso é grego pra mim! São Paulo: Rotterdam Editores, 1994.
246
MICHELLI, Mario de,As vanguardas artísticas, São Paulo: Martins Fontes, 1991.
NUNES, Benedito.Introdução à Filosofia da Arte, São Paulo: Ática, 1999.
PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
PEREIRA, Maria Helena da Rocha. Estudos de História da Cultura Clássica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1993.
SILVA, Zélia Lopes da (Org.) Arquivos, patrimônios e memória: trajetórias e perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999.
SILVA, Glaydson José da. História antiga e usos do passado : um estudo de apropriações da Antiguidade sob o regime de Vichy. São Paulo:
Annablume, 2007.
SILVA, Marcos A. da. História: o prazer em ensino e pesquisa. São Paulo: Brasiliense, 1995.

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
247
DISCIPLINA – HISTÓRIA DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
TIPO – OBRIGATORIA
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h TEORICA: 30h PRATICA: 30h
EMENTA:
Conceitos fundamentais relativos à música brasileira, especificamente música popular brasileira. Análise a partir do contexto de produção
(compositores) e recepção (intérpretes e público), por temáticas, letras e canções, sem rigidez linear. Movimentos musicais contemporâneos e sua
inserção histórica na cultura brasileira.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


Núcleo de estudos de formação geral.  Compreender as condições e o  Reconhecer que os processos históricos
desenvolvimento da escrita da história, abrangem as diferentes manifestações sociais e
analisando a trajetória de sua produção culturais, e que isso tem impacto na produção do
desde a antiguidade, passando pelo século conhecimento histórico.
XIX até os dias atuais, com enfoque nos  Compreender o tempo histórico além da simples
discursos sobre a produção historiográfica sucessão cronológica, reconhecendo as
em diferentes períodos e suas implicações continuidades, permanências, rupturas e ritmos
no ensino da história. diferenciados.
 Refletir sobre a produção e a escrita da  Incorporar a experiência de vida do meio social
história nas diferentes abordagens de como fator preponderante para o conhecimento
historiadores. histórico.
 Conceituar historiografia a partir da visão de  Possibilitar o trabalho com fontes relacionados à
escolas historiográficas como movimentos. temática do curso.
 Analisar o contexto e a produção  Debater textos acadêmicos para compreensão
historiográfica dos séculos XIX, XX e XXI, dos processos de produção do conhecimento
discutindo as principais correntes, autores e histórico.
obras na historiografia ocidental.
 Identificar as linhas teórico-metodológicas
mais influentes na historiografia
contemporânea.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 A produção historiográfica na antiguidade.
 A história e a crônica na Idade Média.
 A erudição histórica do renascimento e a escrita da história do iluminismo.
248
 Os processos de disciplinarização da história no século XIX.
 A constituição das escolas históricas modernas e seus pressupostos metodológicos: Leopold von Ranke e a escola metódica.
 O materialismo histórico e o historicismo.
 A escola dos annales e a nova história.
 A micro-história italiana.
 Os marxistas ingleses e a ―new social history‖.
 A historiografia latino-americana.
 Atualidades na produção historiográfica: caminhos, tendências e desafios.
 A historiografia no cotidiano das práticas pedagógicas.

BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
Albin, Ricardo. O livro de ouro da MPB. São Paulo, Ediouro, 2004.
Andrade, Mário. Pequena história da música. São Paulo: Martins, 1967.
Castro, Ruy. Chega de saudade: a história e as histórias da bossa nova. São Paulo: Companhia das Letras,
Mariz, Vasco. A canção popular brasileira. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 2006.
Medaglia, Júlio. Música impopular. Rio de Janeiro, Global,
Motta, Nelson. Noites tropicais. São Paulo: Objetiva,
Nestrovski, Arthur (org.). MPB hoje. São Paulo: Publifolha, 2002.
Tinhorão, José Ramos. Música popular – um tema em debate. Rio de Janeiro: Editora 34, 1999.
COMPLEMENTAR
Benjamin, Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Volume 1. São Paulo: Brasiliense, 1994.
Brandão, Helena H. Nagamine. Introdução à análise do discurso. Campinas: EDUCAMP, 1997.
Burke, Peter. O que é história cultural? Rio de Janeio: Zahar, 2005.
Lelis, Carmem. Cultura e manifestações artísticas. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2005. Acervo Centro de Estudos e Pesquisa em
Cultura Popular Casa do Carnaval.
Geiner, Christine e Bião, Armindo (org). Etnocenologia – textos selecionados. São Paulo: Annablume, 1998.

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
249
TIPO - ELETIVA
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 30h TEORICA: 30h
EMENTA
A disciplina tem o objetivo de analisar as principais vertentes teóricas e metodológicas sobre os estudos da História das Religiões, a exemplo
das propostas da fenomenológica, da História Social e da História Cultural. Neste sentido, serão trabalhadas as principais correntes que
envolvem as investigações sobre as manifestações religiosas, tomando como base os estudos que compreendam o conceito de religião no
plural. Em um segundo momento, os debates se concentrarão nos diálogos sobre os trabalhados empíricos, com discussões sobre as
origens, a expansão e a consolidação das principais manifestações religiosas.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


História  Compreender o termo religião como  Debater sobre as religiões como conceito analítico;
conceito analítico;  Dialogar sobre os principais modelos de pesquisa das religiões
 Entender os diversos modelos que durante a História;
foram aplicados para as pesquisas  Analisar as propostas das principais correntes teóricas e
sobre as religiões; metodológicas para os estudos das religiões;
 Identificar as principais correntes  Estudar a formação, consolidação e expansão das principais
teóricas e metodológicas que manifestações religiões nos diversos períodos históricos;
envolvem os estudos das religiões;  Dialogar sobre as principais competências para os debates das
 Compreender a formação, religiões e as religiosidades em sala de aula;
consolidação e expansão das  Dialogar o conceito de religião a partir de uma análise plural, com
principais manifestações religiosas; a contribuição de outras ciências, a exemplo da antropologia,
 Entender as metodologias para o sociologia e filosofia.
trabalho sobre as religiões e
religiosidades em sala de aula.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I – História das Religiões: teorias e métodos
II – Os conceitos de religião
III – Distinções teóricas e metodológicas entre a História das Religiões e a Ciências da Religião
IV – Fenomenologia, História Social e História Cultural das Religiões
V – A historicidade das religiões
VI – Religiões e religiosidades em sala de aula

250
BIBLIOGRAFIA
AGNOLIN, Adone. História das Religiões: perspectiva histórico-comparativa. São Paulo: Paulinas, 2013.
ALMEIDA, Néri de Barros; SILVA, Eliane Moura da. (Org‘s). Missão e Pregação: a comunicação religiosa entre a História da Igreja e a
História das Religiões. São Paulo: FAP-UNIFESP, 2014.
AZEVEDO, Thales de. A Religião Civil Brasileira: um instrumento político. Petrópolis: Vozes, 1981.
AZZI, Riolando. A Neocristandade: um projeto restaurador. História do pensamento católico no Brasil – V. São Paulo: Paulus, 1994.
______. O Altar Unido ao Trono: Um projeto conservador. São Paulo: Edições Paulinas, 1992.
______; BEOZZO, José Oscar. (Org.). Os Religiosos no Brasil: enfoques históricos. São Paulo: Paulinas / CEHILA, 1986.
______; GRIJP, Klaus van der. História da Igreja no Brasil: ensaios de interpretação a partir do povo. Terceira época – 1930 – 1964.
Petrópolis: Vozes, 2008. Tomo II / 3 – 2.
BASTIDE, Roger. Candomblé da Bahia. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
CAMPOS, Leonildo Silveira. Teatro, templo e mercado: organização e marketing de um empreendimento neopentecostal. Petrópolis:
Vozes, 1997.
CERTEAU, Michel de. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense, 2006.
______. A cultura no plural.Campinas: Papirus, 2012.
CHARTIER, Roger. À Beira da Falésia: a história entre incertezas e inquietude. Porto Alegre: UFRGS, 2002.
______. A História Cultural: entre práticas e Representações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1990.
DIETRICH, Ana Maria; Moura, Carlos André Silva de; SILVA, Eliane Moura da. (Org.). Viajantes, Missionários e Imigrantes: olhares sobre
o Brasil. Campinas: UNICAMP / IFCH, 2014.
ELIADE, Mircea. História das crenças e das ideias religiosas: da Idade da Pedra aos mistérios de Elêusis. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
Vol. I.
______. História das crenças e das ideias religiosas: de Gautama Buda ao triunfo do Cristianismo. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. Vol. II
______. O conhecimento sagrado de todas as eras. Rio de Janeiro: Mercuryo, 2004.
______. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.
GUERRIERO, Silas (Org.). O estudo das religiões: desafios contemporâneos. São Paulo: Paulinas, 2003.
HERMANN, Jacqueline. História das Religiões e Religiosidades. In. CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (Org‘s). Domínios da
História: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
HOMEM, Amadeu Carvalho; SILVA, Armando Malheiro da; ISAÍA, Artur César (Coord.) Progresso e Religião: a República no Brasil e em
Portugal (1889 – 1910). Coimbra: EDUFU, 2007.
LE GOFF, Jacques; NORA, Pierre (Org.). História: novas abordagens. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Ed., 1976.
LÉONARD, Émile G.. O Protestantismo Brasileiro: estudo de eclesiologia e história social. São Paulo: ASTE, 2002.
MARANHÃO Fº, Eduardo Meinberg de Albuquerque. (Org.). (Re) conhecendo o Sagrado: reflexões teórico-metodológicas dos estudos de
religião e religiosidade. São Paulo: Fonte Editorial, 2013.
MASSENZIO, Marcelo. A História das Religiões na Cultura Moderna. São Paulo: Hedra, 2005.
MATA, Sérgio da. História e Religião. Belo Horizonte, Autêntica, 2010.
251
MONTEIRO, Paula (Org.). Deus na Aldeia: missionários, índios e mediação cultural. São Paulo: GLOBO, 2006.
MOURA, Carlos André Silva de. Fé, Saber e Poder: os intelectuais entre a Restauração Católica e a política no Recife (1930 - 1937). Recife:
Prefeitura da Cidade do Recife, 2012.
______; SILVA, Eliane Moura da; SANTOS, Mário Ribeiro dos; SILVA, Paulo Julião da. (Org.). Religião, Cultura e Política no Brasil:
Perspectivas Históricas. Campinas: IFCH / UNICAMP, 2011. Vol. I.
______; SILVA, Eliane Moura da; SANTOS, Mário Ribeiro dos; SILVA, Paulo Julião da. (Org.). Religião, Cultura e Política no Brasil:
Perspectivas Históricas. Campinas: IFCH / UNICAMP, 2011. Vol. II.
RÉMOND, René (Org.) Por uma História Política. Rio de Janeiro: FGV, 2003.
RIOUX, Jean-Pierre; SIRINELLI, Jean-François. (Org.). Para uma História Cultural. Lisboa: Estampa, 1998.
SANNEH, Lamin. West African Christianity: The Religious Impact. New York, Maryknoll: Orbis Books, 1983.
SCHÜLER, Arnaldo. Dicionário Enciclopédico de Teologia. Canoas: ULBRA, 2002.
SILVA, Eliane Moura da; BELLOTTI, Karina Kosicki; CAMPOS, Leonildo Silveira (Org.). Religião e Sociedade na América Latina. São
Bernardo do Campo: Editora Umesp, 2010.
STARK, Rodney; BAINBRIDGE, William Sims. Uma Teoria da Religião. São Paulo: Paulinas, 2008.
TAYLOR, Charles. Uma Era Secular. São Leopoldo: UNISINOS, 2010.
WILLIAMS, Raymond. Palabras clave: Un vocabulario de la cultura y la sociedad. Buenos Aires: Nueva Visión, 2003.

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS
TIPO - ELETIVA
252
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 30h TEORICA: 30h
EMENTA
Estudo das formas de resistência popular no Brasil à dominação colonialista e capitalista. Movimentos sociais nas diferentes regiões do país.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


História  Abordar as várias formas de  Aprofundar o estudo das estruturas básicas dos movimentos sociais no
História do Brasil relações sociais no Brasil. Brasil.
 Estudar sua transformação e  Subsidiar o aluno no embasamento de estudos que possibilitem sua
politização ao longo dos sécs. leitura e interpretação.
XX e XXI.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 Rebeliões e Jugo Colonialista: o Brasil entre os séculos XVII e XIX.
 O Brasil na virada do séc. XIX para o XX: messianismo e cangaço.
 Movimentos urbanos no contexto da Republica Velha.
 Capitalismo e organização das classes operárias.
 A organização das massas camponesas no contexto golpista dos idos de 1964.
 Neo-liberalismo, globalização e resistência popular.

BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
GOHN, Maria da Glória. Teoria dos Movimentos Sociais: Paradigmas Clássicos e contemporâneos. Rio de Janeiro: ed. Rocco, 1992.
HOBSBAWM, Eric J. Rebeldes Primitivos. Rio de Janeiro: ed. Paz e Terra, 1970.
HOBSBAWM, Eric J. Bandidos. Rio de Janeiro: Ed. Forense – Universitária, 1976.
COMPLEMENTAR:
ABONG. O papel da sociedade civil nas novas pautas políticas. São Paulo: Peirópolis/Abong, 2004.
ALEXANDER, Jeffrey. ―Ação Coletiva, Cultura e Sociedade Civil: Secularização, Atualização, Inversão, Revisão e Deslocamento do Modelo
Clássico dos Movimentos Sociais‖. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 13, nº 37, 1998.
BORNHEIM, Gerd. Brecht. A Estética do Teatro. Rio de Janeiro: Graal, 1992.
CHAUI, Marilena. História do Povo Brasileiro: Brasil mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Perseu Abramo, 2000.
COEP. Das ruas às redes: 15 anos de mobilização social na luta contra a fome e a pobreza. Rio de Janeiro: COEP, 2008.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
FREIRE, Paulo; FAUNDEZ, Antonio. Por uma pedagogia da pergunta. São Paulo: Paz e Terra, 1985.
253
FREITAS, D. Palmares a Guerra dos Escravos. Rio de Janeiro: Graal, 1982.
GOHN, Maria da Glória. Novas teorias dos movimentos sociais. São Paulo: Loyola, 2008.
HOLOWAY, John. Mudar o mundo sem tomar o poder. São Paulo, Viramundo, 2003.
IOKOI, Zilda Márcia Gricoli. Lutas sociais na América Latina. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1989.
MELLO, Frederico. Pernambuco de Guerreiros de Sol: O Banditismo no Nordeste do Brasil. São Paulo: Ensaio, 1987.
NEGRI, Antonio; HARDT, Michael. Multitude: war and democracy in de age of empire. London, Penguin Press, 2004.
SANTOS, Boaventura Souza. A universidade no século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da Universidade. São Paulo,
Cortez, 2004.
SANTOS, Boaventura Souza. O Fórum Social Mundial: manual de uso. São Paulo: Cortez, 2005.
SCHWARTZ ,Gilson. ―Emancipação digital e redes de conhecimento‖. In: Folha de S. Paulo, 15 de dezembro de 2005, p. 3.
TEIVAINEN, Teivo. Pedagogía del poder mundial: relaciones internacionales y lecciones del desarrollo em América Latina. Lima: Cedep,
2003.
TOURAINE, Alain. Um novo paradigma: para compreender o mundo de hoje. Petrópolis: Vozes, 2006.
VILLASANTE, Tomás R. Redes e alternativas: estratégias e estilos criativos na complexidade social. Petrópolis, Vozes, 2002.

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
254
UNIDADE – CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA E GÊNERO
TIPO - ELETIVA
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 30h TEORICA: 30h
EMENTA
A construção da categoria gênero e sua inserção na produção acadêmica, buscando historiar as desigualdades entre homens e mulheres.
Analisar também as diferença entre estudos de gênero e História das Mulheres, com objetivos de compreender as relações de gênero, que
são eminentemente relações de poder.Conceituar a categoria gênero, relacionando com as contribuições dos movimentos feministas nas
últimas décadas dentro das universidades.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


Conteúdos Curriculares  Planejar e desenvolver  Desconstruir ideias, pensamentos, atitudes não éticas que dificultam o processo
Científico-Culturais/ IV diferentes experiências de construção do saber na sociedade.
– Eixo articulador da didáticas em História,  Respeitar e valorizar as diferenças sociais, individuais, de gênero, de credos e de
formação comum com nas diversas ideologias.
a formação específica modalidades de  Reconhecer que os processos históricos abrangem as diferentes manifestações
ensino. sociais e culturais.
 Compreender o tempo
histórico além da
simples sucessão
cronológica,
reconhecendo as
continuidades,
permanências,
rupturas e ritmos
diferenciados.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 – Gênero: categoria útil de análise
2 – Gênero e análise das desigualdades históricas
3 – As mulheres na historiografia brasileira
4 - Estudos de gênero: percursos e possibilidades na historiografia contemporânea
5 – Identidade de gênero e sexualidade

255
6 – Gênero e a produção de pesquisas no campo da História

BIBLIOGRAFIA
ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. Nordestino, uma invenção do falo, uma história do gênero masculino (Nordeste 1920 1940).
Maceió: Catavento, 2003.
BOURDIEU, Pierre. A Dominação Masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999
BUTLER, Judith. Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do ―sexo‖. In: LOURO, Guacira Lopes (org.). O corpo educado: pedagogias
da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
FELIPE, Jane. Gênero, sexualidade e a produção de pesquisas no campo da educação: possibilidades, limites e a formulação de políticas
públicas. Pro-Posições, v. 18, n. 2 (53) – maio/ago. 2007.
FOUCAULT. M. História da Sexualidade. Rio de Janeiro: Graal, 1977
GROSSI, Miriam Pillar. Identidade de Gênero e sexualidade.
GUIMARÃES, Kátia; HAMANN-MERCHÁN, Edgar. Comercializando fantasias: a representação social da prostituição, dilemas da profissão e
a construção da cidadania. Estudos Feministas, v13(3): 320, set/dez. 2005
LOURO, Guacira Lopes. Gênero e sexualidade: pedagogias contemporâneas. Pro-Posições. v. 19, n. 2(56) – mai/ago, 2008.
_________. Gênero, sexualidade e educação: Uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
MATOS, Maria Izilda S. De. Percursos e possibilidades na historiografia contemporânea. Cadernos pagu (11)1998.
MATOS, Maria Izilda S. De, e SOIHET, Rachel (org.). O corpo feminino em debate. São Paulo: Editora Unesp, 2003.
RAGO, Margareth. Sexualidade e Identidade na historiografia brasileira. Revista Aulas, dossiê identidades nacionais, n2. Outubro-novembro
2006.
__________.―Epistemologia Feminista: Gênero e História‖ in PEDRO, J.M &. 1998
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Porto Alegre: Revista Educação e Realidade, 16(2): 5-22, 1990.

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE - CAMPUS MATA NORTE / CAMPUS GARANHUNS
DISCIPLINA – HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL E DO BRASIL
256
TIPO - ELETIVA
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL: 30h TEORICA: 30h
EMENTA
Abordagem crítico-reflexiva da história da economia mundial; a economia das civilizações orientais; o escravismo clássico; o processo de
construção do capitalismo e suas características gerais; as leis econômicas associadas ao capitalismo; a economia brasileira e seus diversos
modelos e períodos; a América e o desenvolvimento do capitalismo; a globalização e os blocos econômicos.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


História  Conhecer, numa  Aprofundar o estudo das estruturas básicas dos movimentos econômicos no
História Econômica perspectiva histórica, a Brasil.
estrutura econômica  Subsidiar o aluno no embasamento de estudos que possibilitem sua leitura e
das várias formações interpretação.
sociais.
 Estudar a
transformação e
politização ao longo dos
sécs. XX e XXI.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 O conceito de história e economia em discussão.
 O modelo de produção asiático.
 Economia e antiguidade clássica.
 O modo de produção feudal.
 A crise do feudalismo e a expansão europeia: A inserção do Brasil.
 A economia colonial.
 A modernização do Brasil na 2º metade do século XIX.
 O café e a industrialização.
 Economia e República Velha.
 A Era Vargas e o Nacional-desenvolvimentismo.
 O ―Milagre‖ econômico brasileiro durante a ditadura de 1964.
 O Brasil na economia globalizante. Reflexo nas relações de trabalho.

BIBLIOGRAFIA
257
BÁSICA:
BACKHOUSE, Roger. História da economia mundial. São Paulo : Estação Liberdade, 2007.
CARDOSO, Fernando Henrique. O Brasil Republicano: estrutura do poder e economia (1889-1930). Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
CHOMSKY, N. Um olhar sobre a América Latina. Rio de Janeiro: Oficina do Autor, 1998.
DAUMARD, Adeline. Os burgueses e a burguesia na França. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
FURTADO Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Ed Nacional, 1991.
HISTÓRIA E ECONOMIA – revista interdisciplinar. Brazilian Business School. — v. 1, n. 1. São Paulo : Terra, 2005; Comunicação Editorial,
2007.
HOBSBAW, Eric. A era do capital 1845-1875. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
MARX, Karl. O Capital. Livro 1. Crítica à economia política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
MARX, Karl. O Capital. Livro 2. Crítica à economia política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
PRADO JR., Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo: Editora brasiliense, 2002.
RÊGO, J.M. (org.). Retórica na Economia. São Paulo: Editora 34, 1996.
SMITH, Adam. Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações. Oxford: Oxford University Press, 1976.
SZMRECSÁNYI, Tamás. (Org.) História econômica do período colonial. São Paulo: Hucitec / Associação Brasileira de Pesquisadores em
História Econômica / Edusp / Imprensa Oficial, 2002.
SZMRECSÁNYI, Tamás; LAPA, José Roberto do Amaral. (Org.). História econômica da independência e do império. São Paulo: Hucitec /
Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica / Edusp / Imprensa Oficial, 2002.
SZMRECSÁNYI, Tamás; SILVA, Sérgio S. (Org.) História econômica da primeira república. São Paulo: Hucitec / Associação Brasileira de
Pesquisadores em História Econômica/Edusp / Imprensa Oficial, 2002.
SZMRECSÁNYI, Tamás; SUZIGAN, Wilson. (Org.) História econômica do Brasil contemporâneo. São Paulo: Hucitec / Associação Brasileira
de Pesquisadores em História Econômica / Edusp / Imprensa Oficial, 2002.
COMPLEMENTAR:
ABREU, M.P. (Ed.). A ordem do progresso: cem anos de política econômica republicana 1889-1989. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1990.
ALVES, Edgard (Org.). Modernização produtiva & relações do trabalho: perspectivas de políticas públicas. Petrópolis: Vozes, 1997.
ANTONETTI, Guy. A economia medieval. São Paulo: Atlas, 1977.
BIELSCHOWSHKY, Ricardo. Pensamento econômico brasileiro: o ciclo ideológico do desenvolvimento. 3. ed. Rio de Janeiro-RJ:
Contraponto, 1996.
CAMPOS, Roberto de Oliveira.A lanterna na popa - memórias, 2 volumes, 4º edição, Rio de Janeiro: Topbooks, 2001.
CANÊDO, Letícia Bicalho. A revolução industrial. São Paulo: Atual, 1994.
DEAN, Warren. A industrialização de São Paulo. 4. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1991.
FEIJÓ, Ricardo. História do pensamento econômico. São Paulo: Atlas, 2001.
FRANCO, Gustavo. O Plano Real e Outros Ensaios. Rio de Janeiro: Barleu Edições, 1996.
HABER, Stephen. How latin america fell behind : essays on the economic histories of Brazil and Mexico, 1880-1914. Stanford: Stanford
258
University Press, 1997.
HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
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MALAGUITE, Manoel; CARCANHOLA, Marcelo D.; CARCANHOLA, Reinaldo (Org.). Neoliberalismo: tragédia do nosso tempo. 2. ed. São
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SUZIGAN, Wilson. Indústria brasileira: origem e desenvolvimento. São Paulo: Hucitec, 2000.

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
UNIDADE – CAMPUS GARANHUNS
259
DISCIPLINA – Eletiva em História - Tecnologias Aplicadas ao Ensino de História
CÓDIGO DA DISCIPLINA –
CARGA HORÁRIA TOTAL – 30 Teórica.
EMENTA
As Tecnologias da informação e da comunicação As tecnologias e o uso no ensino de História: como desafiar a sala de aula ° Os historiadores e as imagens
tecnológicas . O uso das diferentes ferramentas em salas de aula .° O uso da fotografia, do cinema e dos áudio visuais .O computador e as mudanças que tem
provocado na sociedade. Como o professor busca e se propõe ao uso dessas linguagens e tecnologias.

ÁREA/EIXO/NÚCLEO COMPETÊNCIA (S) HABILIDADES


NÚCLEO DE  Analisar o espaço educacional frente aos recursos tecnológicos;  Compreender que as ferramentas podem e devem
ESTUDOS DE  Conhecer os conceitos fundamentais associados à novas contribuir com a aprendizagem dos estudantes;
FORMAÇÃO GERAL, tecnologias e ao ensino utilizadas as ferramentas tecnológicas;  Distinguir ferramentas que podem contribuir em seu uso
DAS ÁREAS  Analisar as principais abordagens teórico-metodológicas voltadas com as mudanças da aprendizagem e novos saberes e
ESPECÍFICAS E para o uso das novas tecnologias; conhecimentos dos discentes ;
INTERDISCIPLINARES,  Conhecer os principais aspectos que caracterizam a abordagem  Diferenciar os principais aspectos que caracterizam as aulas
E DO CAMPO espacial e a sua capacidade explicativa da atual dinâmica no uso que utilizam ferramentas e s mais tradicionais;
EDUCACIONAL de linguagens que utilizam a(o) fotografia, o cinema,o computador,  Conhecer os principais aspectos que caracterizam as
e diferentes recursos audiovisuais. abordagens teórico-metodológicas voltadas para as
tecnologias no ensino.
 Compreender a atual dinâmica das salas de aulas sem
perder de vista o que os estudantes tem o direito de
aprender com o uso de novas linguagens.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O espaço do ensino e uso das tecnologias em salas de aula.
OS diferentes usos de ferramentas e seus resultados em salas de aulas
Os conceitos de ensino, de aprendizagem e de tecnologias em salas de aula.
Principais abordagens das diferentes linguagens em sala de aula
Linguagens e a participação dos estudantes com aprendizagens dinâmicas
Atuação com a com a fotografia, cinema, audiovisuais e demais ferramentas acessíveis aos docentes /discentes.

BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BITTENCOURT Circe , Ensino de Historia : fundamentos e métodos . São Paulo : Cortez, 2010.
LEFEBVRE, H. O direito à Cidade. São Paulo: Documentos, 1969.
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PINSKY,Carla Bassanezi.Novos temas nas aulas de história. São Paulo:Contexto,2010.
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: técnica e tempo. Razão e Emoção. 2ª Ed. São Paulo: Hucitec, 1997.
260
COMPLEMENTAR
SANTOS, Milton. Espaço e Método. 5ª Ed. São Paulo: EDUSP, [1985], 2008.
SANTOS, Milton. Técnica, Espaço, Tempo: Globalização e MeioTécnico-científico-informacional. São Paulo: Hucitec, 1994.

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