Bancos Geneticos de Caja 2021

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A arca de Noé das frutas nativas brasileiras.

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O grupo Spondias — cajá (S. mombin L.), umbu (S. tuberosa Arruda Câmara) e espécies afins — me-
rece destaque pelo número de espécies importantes comercialmente e pelo fenômeno de hibrida-
ção natural entre as suas espécies, que deu origem a frutas nativas muito apreciadas pela população,
como a umbuguela e a cajaguela. O gênero Spondias é formado por cerca de 18 espécies distribuídas
nas regiões tropicais e subtropicais da Ásia, da Oceania e dos Neotrópicos. As espécies desse gêne-
ro, no Brasil, têm como centro de diversidade, sobretudo, o Bioma Caatinga e as florestas úmidas
(Floresta Amazônica e Mata Atlântica). A Embrapa possui cinco bancos genéticos de espécies do
gênero Spondias distribuídos pelos estados da Bahia, Pernambuco, Ceará, Piauí e Pará. Estes bancos
conservam acessos de cajá ou taperebá, de umbu, de umbu-cajá (S. bahiensis P. Carvalho, Van den
Berg & M. Machado) e dos híbridos naturais umbuguela e cajaguela, além de acessos de duas es-
pécies estrangeiras: a ciriguela (S. purpurea L.), nativa do México e América Central, e a cajarana ou
cajá-manga (S. dulcis Parkinson), nativa da Polinésia.

Umbu/CNPMF
30 38 Cajarana-mirim, cajarana-anã/CNPMF
Seriguela/CNPMF
29
Cajaguela/CNPMF
Umbuguela/CNPMF
12
Cajá/CNPAT
12 80 Outras Spondias/CNPAT
Taperebá/CPATU
Umbu-cajá/CNPMF
3 Cajá/CPAMN
2 1 Umbu/CPATSA
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Distribuição dos 210 acessos dos bancos genéticos de Spondias da Embrapa, por espécie, 2019.
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Cajá (Spondias mombim L.).

Umbu (Spondias tuberosa Arruda Câmara).


Foto: Josué Francisco da Silva Júnior Foto: Josué Francisco da Silva Júnior
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Banco Genético de Spondias da Embrapa Mandioca e Fruticultura


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Fotos: Alane Oliveira Passos

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http://alelobag.cenargen.embrapa.br/AleloConsultas/Passaporte/bancoAcesso.do?idb=104
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Foto: Luiz Paulo Campos Patrício


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Fotos: Alane Oliveira Passos


Denominação oficial: Banco Ativo de Germoplasma de Spondias da Embrapa Mandioca e
Fruticultura (BAG de Spondias)
Espécies conservadas (nomes científicos e populares): Spondias bahiensis P. Carvalho, Van den Berg
& M. Machado (umbu-cajá, umbucajazeira, cajá-umbu ou cajarana); S. tuberosa Arruda Câmara
(umbu, imbu, umbuzeiro, imbuzeiro) e os híbridos naturais de umbugueleira e cajagueleira (Spondias
spp.). Além dessas, são conservados acessos das espécies exóticas S. purpurea L. (ciriguela, seriguela,
siriguela, cirigueleira, serigueleira ou sirigueleira) e S. dulcis Forst. (cajarana, cajaraneira ou cajá-manga).
Curadora: Cristina de Fátima Machado
Unidade responsável: Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA)
Localização: Campo Experimental da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Rua Embrapa s/n,
Chapadinha, Cruz das Almas, BA.
Coordenadas geográficas: 12°40’19”S e 39°06’22”W
Ano de implantação: 2000
Número de acessos: 39, provenientes de coletas nos estados da Bahia, Rio Grande do Norte e
Minas Gerais. Desse total, S. bahiensis encontra-se representada em maior quantidade (30 acessos).
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Formas de conservação
A conservação dos acessos é feita em condições de campo e os acessos obtidos são enxertados
em porta-enxertos de umbuzeiro.

Caracterização e outras atividades


As caracterizações morfológicas e avaliações agronômicas são realizadas a partir de uma lista de
descritores, que incluem características vegetativas, caracteres de inflorescência, de viabilidade de
pólen, de fruto, de caracteres relativos à composição física, físico-química e química da polpa dos
frutos e de caracteres agronômicos. Em torno de 95% do acervo se encontra caracterizado quanto
aos caracteres agronômicos, morfológicos, físico-químico de frutos e moleculares por Inter Simple
Sequence Repeat (ISSR). Também foram avaliados em condições naturais quanto à ocorrência de
problemas fitossanitários das espécies. A curadoria tem estudado a experiência de conservação
on-farm de umbu-cajá com agricultores do Semiárido baiano, que também contribuíram para a
localização de indivíduos presumivelmente híbridos de ciriguela e umbu. Além disso, dez acessos
promissores de umbu-cajá (BFT 001, BFT 002, BFT 003, BFT 004, BFT 006, BFT 009, BFT 010,
BFT 011, BFT 012, BFT 013) vêm sendo multiplicados e introduzidos em unidades de observação,
visando à futura recomendação como variedades. O Banco de Spondias da Embrapa Mandioca e
Fruticultura tem sido utilizado no apoio à atividades de pré-melhoramento e de melhoramento ge-
nético, possibilitando a indicação de genótipos superiores para serem utilizados diretamente como
cultivares comerciais e/ou com potencial para uso como parentais em cruzamentos.
Também são realizadas atividades de enriquecimento via coleta e intercâmbio, bem como de
documentação.

Parcerias
Os trabalhos envolvendo os recursos genéticos do Banco Genético de Spondias contam com a
parceria das unidades da Embrapa (Mandioca e Fruticultura, Semiárido, Meio Norte, Amazônia
Oriental, Agroindústria Tropical e Recursos Genéticos e Biotecnologia) e com uma rede de insti-
tuições que envolve a Uiversidade Federal do Reconcavo da Bahia (UFRB), Empresa de Pesquisa
Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA)
e Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (EMEPA).
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Banco Genético de Cajá da Embrapa Meio-Norte


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Foto: Lúcio Flavo Lopes Vasconcelos

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http://alelobag.cenargen.embrapa.br/AleloConsultas/Passaporte/bancoAcesso.do?idb=570
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Foto: Lúcio Flavo Lopes Vasconcelos


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Denominação oficial: Banco Ativo de Germoplasma de Cajá da Embrapa Meio-Norte


Espécie conservada: S. mombin L.
Nomes populares da espécie: cajá, cajazeira, taperebá, taperebazeiro, cajá-mirim, acajá
Curador: Lúcio Flavo Lopes Vasconcelos
Unidade: Embrapa Meio Norte (Teresina, PI)
Localização: Campo Experimental da Embrapa Meio Norte, Av. Duque de Caxias, 5.650, Bairro
Buenos Aires, Teresina, PI.
Coordenadas geográficas: 05°02’07,9”S e 42°48’14,4”W
Ano de implantação: 2002
Número de acessos: 38, coletados nos municípios de Altos, Demerval Lobão, Eliseu Martins, Itau-
eira, José de Freitas e Teresina, no estado do Piauí; e Timon, no Maranhão.

Formas de conservação
Conservação ex situ em campo; conservação on-farm em área de produtor.

Caracterização e outras atividades


Caracterização por meio de descritores morfológicos, agronômicos, físico-químicos e marcado-
res moleculares; pré-melhoramento, com o estudo da diversidade genética dos acessos e documen-
tação no portal Alelo. Atividade de enriquecimento por meio de coletas também vem sendo realiza-
da. A cajazeira encontra-se dispersa pelos trópicos da América, da Ásia e da África. No Brasil, está
distribuída de forma esparsa desde a Amazônia até o litoral do Nordeste. Apresenta porte médio
a elevado, que pode atingir entre 20 e 30 m de altura, com copa ampla e frondosa, em formato de
delta invertido. Alguns materiais anãos já foram identificados.
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Foto: Lúcio Flavo Lopes Vasconcelos


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As cajazeiras anãs de Teresina


Em um plantio comercial com 990 plantas de cajá, oriundas de sementes, foram identificados
nove plantas de porte baixo, designadas como cajazeiras anãs de Teresina (CAT), que estão sendo
conservadas on-farm. Os genótipos CAT apresentam altura de planta variando de 2,80 a 6,10
m. Para o diâmetro de copa, os valores situam-se entre 4,75 m e 10,65 m, demonstrando que a
cajazeira anã possui envergaduras de copa maiores que as suas alturas, superando-as, em média, em
cerca de 174%.
Em relação ao número de ramos primários, os genótipos apresentam valores entre 3 e 7 ramos. Já
para a altura do primeiro ramo primário, oito genótipos apresentam início de ramificação igual ou
abaixo de 30 cm. Essa característica é de particular interesse, pois sinaliza que esses genótipos de
cajazeira anã possuem fraca dominância apical, possivelmente, devido a uma menor produção de
auxinas pelas suas gemas apicais, quando comparadas às cajazeiras comuns. Como se sabe, a auxina
é o fitormônio responsável pela dominância apical.
Provavelmente, os genótipos CAT são híbridos naturais de umbuzeiro e cajazeira, dada à
similaridade fenotípica ao umbuzeiro quanto à altura de planta, diâmetro e formato de copa (em
forma de guarda-chuva), e à cajazeira em relação aos caracteres de folha e fruto. Os genótipos
de cajazeira anã de Teresina podem trazer importantes contribuições para a redução do porte
da cajazeira, quer via melhoramento genético, por meio do cruzamento entre ambas, quer via
propagação assexual, como porta-enxerto ou interenxerto.
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Banco Genético de Cajá da Embrapa Agroindústria Tropical


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Denominação oficial: Coleção de Germoplasma de Cajá da Embrapa Agroindústria Tropical


Espécies conservadas (nomes científicos e populares): S. mombin L. (cajá, cajazeira, taperebá, tape-
rebazeiro, cajá-mirim, acajá). Apesar de o banco ser predominantemente de cajá, outras espécies
de Spondias também são conservadas, como S. tuberosa Arruda Câmara (umbu, imbu, umbuzeiro,
imbuzeiro), S. purpurea L. (ciriguela, seriguela, siriguela, cirigueleira, serigueleira ou sirigueleira) e
Spondias spp.
Curador: Francisco Xavier de Souza
Unidade responsável: Embrapa Agroindústria Tropical (Fortaleza, CE)
Localização: Embrapa Agroindústria Tropical, Campo Experimental de Pacajus, Estrada Pacajus -
Itaipaba, km 05, Zona Rural. Pacajus, CE
Coordenadas geográficas: 04°11’07’’S e 38°30’07’’W
Ano de Implantação: 1998
Número de acessos: 24, sendo 12 de S. mombin e 12 de outras espécies de Spondias, coletados nos
municípios de Teresina, PI; Caucaia, Itaitinga, Barreira, Aquiraz, Maranguape, Mulungu, CE; e
Princesa Isabel, PB.

Formas de conservação
Conservação ex situ em campo.

Caracterização e outras atividades


As atividades realizadas no banco são caracterização morfoagronômica, coleta, propagação, inte-
ração com porta enxertos, avalições de aspectos de cultivo, pós colheita e pré-melhoramento.

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http://alelobag.cenargen.embrapa.br/AleloConsultas/Passaporte/bancoAcesso.do?idb=572
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Banco Genético de Taperebá

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Foto: Rafael Moysés Alves

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http://alelobag.cenargen.embrapa.br/AleloConsultas/Passaporte/bancoAcesso.do?idb=364
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Denominação oficial: Banco Ativo de Germoplasma de Taperebá


Espécie conservada: S. mombin L.
Nomes populares da espécie: taperebá, taperebazeiro, cajá, cajazeira, cajá-mirim, acajá
Curador: Rafael Moysés Alves
Unidade responsável: Embrapa Amazônia Oriental (Belém, PA)
Localização: Campo Experimental da Embrapa Amazônia Oriental, Trav. Dr. Enéas Pinheiro, s/
n°, Bairro Marco, Belém, PA.
Coordenadas geográficas: 01°27’21”S e 48°30’16”W
Ano de implantação: 2010
Número de acessos: 29, procedentes dos municípios de Belém e Distrito de Mosqueiro, Tomé-Açu,
Igarapé-Açu, Castanhal e São Francisco do Pará, todos no estado do Pará.

Formas de conservação
A conservação é realizada ex situ em campo, com tratos culturais para manutenção dos acessos.

Caracterização e outras atividades


Caracterização morfológica da planta, folha, flor e fruto. Além dessa, também tem sido feita a
caracterização molecular, assim como avaliação agronômica, fenológica e de resistência às doenças.
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Banco Genético de Umbu

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Foto: Viseldo Ribeiro de Oliveira

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http://alelobag.cenargen.embrapa.br/AleloConsultas/Passaporte/bancoAcesso.do?idb=427
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Denominação oficial: Banco Ativo de Germoplasma de Umbu (BGU)


Espécie conservada: S. tuberosa Arruda Câmara
Nomes populares da espécie: umbu, imbu, ombu, ambu, umbuzeiro, imbuzeiro
Curador: Viseldo Ribeiro de Oliveira
Unidade responsável: Embrapa Semiárido (Petrolina, PE)
Localização: Embrapa Semiárido, Campo Experimental da Caatinga, BR-428, km 152,5, s/n, Petrolina, PE.
Coordenadas geográficas: 09°03’42,6”S e 40°18’49,3”W
Ano de implantação: 1994
Número de acessos: 80, coletados nos estados de Pernambuco (18), Bahia (50), Minas Gerais (11)
e Rio Grande do Norte (1).

Foto: Viseldo Ribeiro de Oliveira


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Formas de conservação
Na Embrapa Semiárido, os acessos são conservados na forma de clones, em condições de campo.
Foi priorizada a formação de um banco genético de origem clonal, realizando coletas de propágu-
los vegetativos e caracterizando frutos em dezenas de plantas. A amostragem das plantas utilizou
como base o Zoneamento Agroecológico do Nordeste. Existe também uma Coleção de Base (Col-
base) de Umbu, instalada na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília, DF, que é
constituída de sementes conservadas em longo prazo em câmara fria (-18°C). A coleção é consti-
tuída de amostras provenientes de 17 regiões ecogeográficas, 80 árvores e 30 sementes por árvores,
resultando num total de 40.800 sementes conservadas. Essa coleção não é usada para intercâmbios,
mas para atendimento das demandas do BGU.

Caracterização e outras atividades


As principais atividades realizadas no BGU referem-se à coleta de novos acessos, multiplicação,
conservação ex situ, caracterização, documentação e uso. No que se refere à caracterização, o BGU
vem sendo detalhadamente caracterizado e entre os caracteres avaliados nos frutos foram observa-
das variabilidades no peso (4,88 a 96,70 g), no teor de sólidos solúveis totais (8,00 a 13,60oBrix) e
na polpa (3,51 a 59,10 g). Recentemente, alguns acessos do banco genético foram selecionados com
relação ao peso de frutos (grandes e intermediários) e produção da planta. Os acessos selecionados
foram: BGU-48, proveniente de América Dourada, BA, com 85 g; BGU-68 (Lontra, MG, 96 g);
BGU-52 (Parnamirim, PE, 41 g) e BGU-55 (Lagoa Grande, PE, 51 g). Esses clones foram regis-
trados no Mapa, mas ainda há outras etapas a serem vencidas para comercialização por viveiristas.
Devido aos resultados de pesquisa sobre a variabilidade genética no tamanho, na forma, no peso
e nas propriedades físico-química dos frutos, o interesse por essa espécie aumentou consideravel-
mente. Isto proporcionou a instalação de minifábricas de processamento e beneficiamento, tendo
como objetivo a produção de polpa de fruta, sorvetes, doce, geleia, licor, cerveja artesanal direcio-
nado para o mercado regional, nacional e também exportação.
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A Árvore Sagrada do Sertão e o seu umbu gigante


O umbuzeiro tem uma grande importância socioeconômica para pequenos agricultores da
região semiárida, pois complementa a renda na época da safra. A produção é explorada de forma
extrativista e comercializada em feiras livres, margens de rodovias e supermercados. Os frutos são
consumidos in natura ou na forma de um tipo de vitamina denominada umbuzada ou imbuzada.
Considerada a Árvore Sagrada do Sertão, chamada assim pelo escritor Euclides da Cunha, o
umbuzeiro guarda algumas surpresas como o xilopódio, um órgão ou estrutura de reserva presente
nas raízes que armazena água e nutrientes, popularmente conhecida como batata ou cafofa. Além
dessa, frutos com características excêntricas são encontrados em diferentes árvores. Desses frutos,
os chamados umbus gigantes se tornaram conhecidos do público a partir de meados da década
de 1990. O primeiro deles (BGU-48), com peso médio de 85 g, foi coletado numa viagem de
cientistas ao município de América Dourada, BA e propagado por estacas em Petrolina, PE. A
partir de 1994, diversas expedições de coleta de umbuzeiros para enriquecimento do banco genético
foram empreendidas pela Embrapa Semiárido, visando, sobretudo, a identificação de indivíduos
excêntricos de frutos maiores ou de formatos diferentes, semelhantes ou superiores ao de América
Dourada. Em 1996, umbus considerados gigantes com peso entre 70 g e 120 g ou mais, coletados
no Semiárido de Minas Gerais e Bahia, foram introduzidos no banco. Além do BGU-48, merecem
destaque o BGU-44, proveniente de coleta em expedição a Anagé, BA, com frutos de 86 g; BGU-
50 (75 g), de Santana, BA; BGU-61 (85 g), de Januária, MG; e BGU-68 (96 g), de Lontra, MG.
Pensando na diversificação de cultivos e geração de renda, a Embrapa e instituições parceiras têm
se encarregado de difundir os umbus gigantes pela região semiárida.

Foto: Viseldo Ribeiro de Oliveira

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