Analise Sintatica
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15 de Janeiro de 2021
SINTAXE
ORAÇÃO E PERÍODO
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Aula 05
SINTAXE
NOÇÕES INTRODUTÓRIAS
Olá, pessoal! Vamos riscar mais alguns itens desse edital??
A análise sintática é o assunto que consolida as aulas anteriores. Embora de modo indireto, estivemos
estudando análise sintática desde o início do curso: na aula de classes, em “preposições”, vimos adjuntos
adnominais e complementos nominais, na aula de verbos, vimos um pouco da sintaxe verbal, isto é, a
necessidade de os verbos terem ou não um complemento (objeto direto e indireto); em conjunções, vimos
as orações subordinadas e coordenadas; por fim, lembramos que as classes gramaticais (assunto de
morfologia) não se dissociam das funções sintáticas (assunto de sintaxe). Esses assuntos estão totalmente
interligados.
Nesta aula, vamos organizar esse conhecimento e focar naquelas funções sintáticas que sua banca mais gosta
de explorar. Optei também por não partir a aula porque todos os assuntos são interligados (sintaxe, orações,
funções do QUE e SE) e o entendimento é melhor se vistos como uma unidade. Vamos lá!
FUNÇÕES SINTÁTICAS
A ordem natural da organização de uma sentença na nossa língua é SuVeCA:
Sujeito + Verbo + Complemento (+ Adjuntos)
Eu comprei uma bicicleta semana passada
Nós gostamos de comer em rodízios
Chamamos também essa sequência de “estrutura de base” da oração.
Para começar, apresentamos o exemplo acima, que é uma oração na ordem direta (SuVeCa), pois é mais fácil
perceber os componentes da frase (sujeito, verbo, complemento e adjuntos) nessa ordem. Todavia, devo
alertá-lo de que, na prática, esses termos são comumente invertidos e entre eles são intercaladas outras
estruturas, de modo que, muitas vezes, teremos dificuldade de encontrar cada elemento desses. Deixo aqui
a dica para o estudo de toda a língua portuguesa: Sempre tente colocar a sentença na ordem direta e
procurar o sujeito de cada verbo. Na análise sintática e na pontuação, essa dica salva vidas!
Termos Oracionais
Uma oração é simplesmente uma frase que tem verbo! As funções sintáticas também podem aparecer em
forma de oração, de modo que a sua “estrutura” será oracional, sempre com um verbo, mas a análise que
faremos será a mesma. Então, um adjetivo que desempenha função de adjunto adnominal pode aparecer
na forma de uma oração adjetiva. Nesses casos, uma oração exerce uma função sintática na outra, de forma
que são sintaticamente dependentes, subordinadas.
Ex: O menino estudioso passa / O menino que estuda passa.
Por isso, quando falarmos das funções, vamos mencionar também suas principais formas, inclusive a forma
oracional. Fique tranquilo caso não esteja familiarizado: a partir de agora, vamos ver em detalhes cada uma
das principais funções sintáticas que os termos de uma oração podem assumir.
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Sujeito e Predicado
Semanticamente, o sujeito é a entidade sobre que se declara algo na oração. O predicado é, via de regra, a
declaração feita a respeito do sujeito.
Sintaticamente, ele é um termo essencial da oração, que normalmente atrai a concordância do verbo. Então,
em uma “regra prática”, o sujeito é o termo que “conjuga” o verbo, justifica o verbo estar na primeira pessoa,
no singular, no plural etc.
O sujeito tem um núcleo, que é o termo central, mais importante. Normalmente é um substantivo ou termo
de valor substantivo (pronomes, numerais, verbo no infinitivo). Esse núcleo recebe termos que o
“especificam”, “delimitam”: são os chamados determinantes (artigos, numerais, pronomes, adjetivos,
locuções adjetivas...). Nada disso é exatamente novo, mas vamos ver melhor tais análises nos exemplos.
Nas sentenças abaixo, o sujeito está sublinhado e seu núcleo está em negrito. Vejamos:
Ex: Mudaram as estações. (sujeito simples, há apenas um núcleo “estações”; observe que o sujeito
está invertido, isto é, posposto (após) o verbo)
Ex: Dois cães ferozes brigaram na padaria. (sujeito simples, há apenas um núcleo, o substantivo ‘cães’,
que tem, por sua vez, dois determinantes: o numeral “dois” e o adjetivo “ferozes”)
Ex: Estudar diariamente demanda dedicação. (sujeito simples, tem apenas um núcleo, o verbo
“estudar”, esse é o famoso sujeito oracional)
Observe que, como regra, o verbo se flexiona para concordar em número e pessoa com o núcleo do sujeito.
O restante da sentença foi a ‘declaração’ feita sobre o sujeito, o que chamamos de predicado. Aliás, essa
palavra ”predicado” significa exatamente isto: característica atribuída a um ser; atributo, propriedade.
Aprofundaremos essas análises, mais a frente, no estudo de cada função sintática.
Voltando ao sujeito, faço um alerta quanto à identificação desse termo:
Em situação de prova, podemos encontrar um sujeito muito extenso, carregado de determinantes longos,
orações adjetivas, termos intercalados. Então, é importante localizar o "núcleo" para então conferir a
concordância:
Ex: Aquelas dezenove discutíveis leis sobre as quais paira, segundo melhor juízo do operador do
direito, suspeita de inconstitucionalidade superveniente supostamente — se tudo der certo — serão votadas
hoje.
Se retirarmos a “gordura” e localizarmos o núcleo desse enorme sujeito, teremos somente: leis serão
votadas.
Então, uma boa análise sintática de período começa pelo verbo, pois ele indicará o número e pessoa do
sujeito e também sua identidade: o que será votado? As leis. Resumindo: para fazer a análise sintática de
um período.
1) Localize o verbo.
2) Identifique a pessoa (1ª, eu, nós; 2ª, tu, vós; 3ª, ele(a), eles(a)) e o número do verbo
(singular/plural).
3) Localize o sujeito (geralmente, o “quem” do verbo e que com ele concorda em pessoa e número).
Passaremos agora ao estudo do sujeito e suas diversas formas e classificações. Esse termo é essencial, pois
é a função sintática mais cobrada.
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Sujeito Determinado
O sujeito determinado é aquele que está identificado, visível no texto, sabemos exatamente quem está
praticando (ou recebendo) a ação expressa pelo verbo. Ele pode tomar diversas formas:
Ex: Ela fuma. (sujeito simples, um núcleo)
Ex: João e Maria fumam. (sujeito composto, mais de um núcleo)
O sujeito pode aparecer também na forma de uma oração, isto é, o sujeito vai ser uma estrutura com verbo:
Ex: Exportar mais é preciso. (sujeito oracional do verbo “ser” (“é”), “exportar mais” é uma oração
reduzida de infinitivo, equivalente à forma desenvolvida “É preciso que se exporte mais” > [que se exporte
mais] é preciso. O núcleo desse sujeito é o verbo no infinitivo “Exportar”. Quando o sujeito é oracional, o
verbo fica no singular: [ISTO] é preciso.
IMPORTANTE: Então, temos dois verbos e duas orações. O sujeito de “é” tem forma oracional e o sujeito de
“exportar” é indeterminado, pois não sabemos “quem exporta”.)
Precisamos relembrar aqui o “sujeito passivo”, aquele que “sofre” a ação, em vez de praticá-la.
Ex: [João] foi raptado por estudantes barbudos. (“João” é sujeito, mas não pratica a ação, ele sofre a
ação de ser raptado.)
Ex: Admite-se [que o Estado não pode ajudar.]
[que o Estado não pode ajudar] admite-se/é admitido
[ISTO] admite-se/é admitido
Observe que nessa oração acima, temos voz passiva sintética (VTD+SE), então o sujeito é oracional E
paciente.
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Pronto, nesse caso, temos que este “o” é o sujeito de “sair”. Basta pensar que se a oração fosse desenvolvida,
“o menino” seria sujeito. Como o pronome o substitui, também tem a mesma função sintática. Vejamos
outros exemplos:
Ex: Deixe-me estudar / Não se deixe aborrecer / Ela o fez desistir / Mandei-a ir embora.
Outro detalhe importante: como temos duas orações e, em uma delas, o sujeito é o pronome, as formas
deixe aborrecer, fez desistir, mandei ir etc. NÃO SÃO LOCUÇÕES VERBAIS, MAS DUAS ORAÇÕES EM UM
PERÍODO COMPOSTO.
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Na oração “mas podem ser limitados”, o sujeito não apareceu expressamente porque já foi mencionado
antes e está claro no contexto. O referente é “Os direitos humanos”. Gabarito letra E.
Sujeito Indeterminado
Contrariamente ao sujeito determinado, o sujeito indeterminado é aquele que não se pode identificar no
período. Não sabemos exatamente quem é o sujeito e não conseguimos inferir do contexto.
A indeterminação do sujeito pode ocorrer pelo uso de um verbo na 3ª pessoa do plural, com omissão do
agente que pratica a ação verbal; esse é o sujeito favorito dos fofoqueiros (risos), veja só:
Ex: Hoje me contaram que você joga futebol muito mal. (quem contou?)
Ex: Dizem que ela teve um caso com o chefe. (quem diz?)
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Ex: Não foi por amor que ela veio. Trata-se de interesse.
Lembramos que o sujeito não deve ter preposição (“de”, por exemplo) no seu início. Dessa forma, a
expressão que vem após “tratar-se de” jamais poderá ser um sujeito. Além do mais, a preposição “de” é,
nesse caso, exigida pelo próprio verbo “tratar”, o que indica que esse é um verbo transitivo INDIRETO. Se o
termo não é o sujeito, então não vai fazer o verbo se flexionar. Logo, o verbo fica na terceira pessoa do
singular.
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5. (SEDF / 2017)
Quando indaguei a alguns escritores de sucesso que manuais de estilo tinham consultado durante seu
aprendizado, a resposta mais comum foi “nenhum”. Disseram que escrever, para eles, aconteceu
naturalmente.
No que se refere ao texto precedente, julgue o item a seguir.
O sujeito da oração iniciada pela forma verbal “Disseram” é indeterminado.
Comentários:
Quem disse isso? Ora, foram os escritores. Então, o sujeito está determinado sim!
Nessa oração “Disseram que escrever, para eles, aconteceu naturalmente” o sujeito é oculto, já que, embora
não conste expresso, isto é, escrito, na oração, podemos recuperá-lo do contexto. Questão incorreta.
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IMPORTANTE: Lembre-se de que o verbo haver impessoal (ou outro impessoal que o substitua) vem sempre
no singular e “contamina” os verbos auxiliares que formam locução com ele:
Ex: Há mil pessoas aqui.
Ex: Deve haver mil pessoas aqui.
Então, na locução, o verbo auxiliar também fica em forma de singular! Se o verbo for pessoal, como “existir”,
aí o verbo auxiliar se flexiona normalmente:
Ex: Existem mil pessoas aqui.
Ex: Devem existir mil pessoas aqui.
Essa lógica é vista na aula de concordância, mas está estritamente relacionada ao tipo de verbo e à existência
ou não do sujeito.
OBS: Orações como “basta/chega de brigas!”, “era uma vez uma linda princesa” e “dói muito nas minhas
costas, Doutor” também são classificadas como orações sem sujeito.
6. (TRT-MT / 2016)
“Não há dúvida de que o voto é a melhor arma de que dispõe o eleitor...”
O termo “dúvida” exerce a função de sujeito na oração em que ocorre.
Comentários:
O verbo “haver” é impessoal, não tem sujeito. “Dúvida” exerce função de objeto direto do verbo “haver”.
Questão incorreta.
7. (TRT-MT / 2016)
...verifica-se a existência de matas e de estradas rurais em condições ruins ou onde é necessário o uso de
barcos para chegar à seção eleitoral. É importante lembrar, ainda, que, quando não havia a urna eletrônica
— facilitadora do voto —, o analfabetismo e os problemas de saúde dos idosos poderiam comprometer a
obtenção de um voto corretamente lançado (escrito a caneta) na cédula de papel.
Quando, na CF, estabeleceu-se o voto obrigatório para maiores de dezoito anos e facultativo para
analfabetos...
Os termos “o uso de barcos” e “o voto obrigatório” desempenham a mesma função sintática nas orações em
que ocorrem.
Comentários:
É necessário o uso de barcos > O uso de barcos é necessário.
Sujeito
Estabeleceu-se o voto obrigatório > O voto obrigatório foi estabelecido.
Sujeito
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Ambos os termos em destaque exercem função sintática de sujeito, com a distinção de que o segundo
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Objeto Indireto
É o complemento verbal dos verbos transitivos indiretos. O verbo se liga ao seu objeto indiretamente, por
via de uma preposição.
Ex: Aludi ao episódio do acidente. (Quem alude, alude A algo/alguém).
Ex: Concordo com você. (Quem concorda COM algo/alguém).
O objeto indireto também pode ter forma de uma oração (oração subordinada substantiva objetiva indireta):
Ex: Nenhum gato gosta de que puxem seu rabo. (oração desenvolvida)
Ex: Não gosto de dormir tarde. (oração reduzida)
O objeto indireto também pode vir em forma pleonástica (repetida)
Ex: "Aos meus amigos, dou-lhes tudo que posso."
Os “pronomes” exercem função de objeto indireto pleonástico, pois apenas repetem o objeto indireto que
já estava na sentença.
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✓ Quando o objeto direto for verbo no infinitivo, com os verbos “ensinar” e “aprender”:
Ex: Meu irmão tentou me ensinar a surfar, mas nem aprendi a nadar. (“Surfar” é objeto direto de
“ensinar”; “nadar” é o objeto direto do verbo “aprendi” e, por estar no infinitivo, a preposição “a” também
é obrigatória).
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✓ Quando houver reforço ou exaltação de um sentimento (normalmente com nomes próprios ou por
eufonia):
Ex: Ele ama a Deus e não teme a Maomé.
Há implicações semânticas no uso do OD preposicionado:
Ex: Comi o pão (comi o pão todo) X Comi do pão (comi parte do pão)
Ex: Cumpri o dever X Cumpri com o dever (ênfase)
Outros exemplos importantes: fazer com que ele estude, puxar da faca, arrancar da espada, sacar do
revólver, pedir por socorro, pegar pelo braço, cumprir com o dever…
Objeto direto preposicionado partitivo: beber do vinho, comer do bolo, dar do leite...
Complemento Nominal
É complemento de um nome que possua transitividade (substantivo, adjetivo ou advérbio), com preposição.
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Parece um objeto indireto, com a diferença de que não completa o sentido de um verbo, mas sim de um
nome.
Ex: João era dependente de café. (Dependente é um adjetivo e pede um complemento,
preposicionado. Dependente de quê? DE café).
Ex: O juiz decidiu favoravelmente ao autor. (Favoravelmente é um advérbio. O Juiz decide
favoravelmente a quem/quê? AO autor).
Adjunto Adnominal
Termo que acompanha substantivos concretos e abstratos para atribuir-lhes características, qualidade ou
estado. Os adjuntos adnominais têm função adjetiva, ou seja, modificam termo substantivo.
Ex: Os três carros populares do meu pai foram carregados pela chuva.
Núcleo
Os termos destacados são adjuntos adnominais, pois ficam junto ao nome “carros” e atribuem a ele
características como quantidade, qualidade, posse. Observe que esses termos não foram exigidos pelo nome
“carros”, mas sim acrescentados por quem fala ou escreve.
Vejamos outros exemplos de adjunto adnominal:
Ex: Ouro em pó/em barras.
Ex: Barco a vela/a vapor/a gasolina.
ATENÇÃO!
Adjunto adnominal x Complemento Nominal
Esse tema é queridinho de qualquer banca. Vamos entender isso de uma vez por todas!
Na verdade, esses dois termos são bem diferentes! Há um único caso em que ficam parecidos e geram muita
dúvida, mas é esse caso que cai em prova rs...
Diferenças:
✓ O complemento nominal se liga a substantivos abstratos, adjetivos e advérbios. O adjunto adnominal
só se liga a substantivos. Então, se o termo preposicionado se ligar a um adjetivo ou advérbio, não
há dúvida, é complemento nominal.
✓ O complemento nominal é necessariamente preposicionado, o adjunto pode ser ou não. Então, se
não tiver preposição, não há como ser CN e vai ter que ser Adjunto.
✓ O Complemento Nominal se liga a substantivos abstratos (sentimento; ação; qualidade; estado e
conceito). O adjunto adnominal se liga a nomes concretos e abstratos. Então, se o nome for um
substantivo concreto, vai ter que ser adjunto e será impossível ser CN.
✓ Se for substantivo abstrato e a preposição for qualquer uma que não seja “de”, normalmente será
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O termo preposicionado pode ser substituído por uma palavra única, um adjetivo equivalente:
adjunto adnominal.
✓ O termo preposicionado tem sentido paciente, de alvo: Complemento Nominal.
✓ O termo preposicionado pode ser visto como um complemento verbal se aquele nome for
transformado numa ação: Complemento Nominal. Isso ocorre porque o complemento nominal é
“como se fosse” o objeto indireto de um nome.
Vamos analisar os termos sublinhados e aplicar essa teoria:
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“relativos” e “investigações”.
Comentários:
Sim. Se houver termo preposicionado ligado a adjetivo, não há dúvida, temos complemento nominal.
“Relativo” é um adjetivo que exige complemento com a preposição “a”:
“Relativo” A algo> “Relativo” A crimes contra o público...
“Investigações”, por sua vez, é um substantivo abstrato derivado de ação e “de queixas” possui valor passivo:
“queixas são investigadas”. Então, temos clássico caso de complemento nominal. Questão correta.
14. (MPU / ANALISTA / 2018)
buscando-se o aprofundamento da democracia e a garantia da justiça de gênero, da igualdade racial e dos
direitos humanos
Os termos “de gênero”, “da igualdade racial” e “dos direitos humanos” complementam a palavra “justiça”.
Comentários:
Os termos “da igualdade racial” e “dos direitos humanos” complementam a palavra “garantia”. São termos
preposicionados passivos ligados a substantivo abstrato derivado de ação:
Garantia “da igualdade racial” (a igualdade racial é garantida) e
Garantia “dos direitos humanos” (os direitos humanos são garantidos)
O termo preposicionado “de gênero” não possui sentido passivo, é uma especificação, apenas um adjunto
adnominal de “justiça”. Questão incorreta.
Predicativo do Sujeito
É a qualificação/estado/caracterização que se atribui ao sujeito, normalmente por via de um verbo de
ligação: ser; estar; permanecer; ficar; continuar; tornar-se; andar; virar; continuar. Vejamos os exemplos
mais comuns e as diversas “formas” como aparecem.
Ex: Ela continuava pomposa, mesmo na miséria. (Predicativo na forma de adjetivo)
Ex: O violão é de madeira rara. (Predicativo com preposição, locução adjetiva)
Ex: É necessário que estudemos mais. (Predicativo de um sujeito oracional)
Ex: João não é mau, mas Maria o é. (Predicativo na forma de pronome demonstrativo)
Atenção: Se um desses verbos aparecer com uma circunstância adverbial, e não uma qualidade do sujeito,
este vai ser um verbo intransitivo, não verbo de ligação.
Ex: O homem permaneceu no bar todo o tempo. (“no bar” é circunstância de lugar; “todo o tempo”
é circunstância de tempo. Nesse caso, “Permaneceu” é Verbo Intransitivo, não é verbo de ligação!)
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Todo o trecho subsequente ao termo “difícil” funciona como complemento desse termo.
Comentários:
Na verdade, temos um caso de predicativo ligado a sujeito oracional:
dizer se a maior turbulência depende de uma crise moral é difícil
ISTO é difícil
O “ser” é verbo de ligação. Questão incorreta.
Predicativo do Objeto
Qualificação/estado que se atribui ao objeto, por via de alguns verbos específicos (verbos transobjetivos),
aqueles que pedem um objeto + predicativo.
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Tipos de Predicado
Agora que sabemos reconhecer um predicativo, fica bem mais fácil conhecer o predicado e seus tipos.
Os termos “essenciais” de uma oração são “sujeito” e “predicado”. Numa oração, tudo que não for o sujeito
será o PREDICADO. A depender de qual for seu núcleo, o predicado pode ser verbal, nominal ou verbo-
nominal.
O PREDICADO VERBAL tem como núcleo um verbo nocional (transitivo ou intransitivo), que indica “ação”,
“movimento”: correr, falar, pular, beber, sair, morrer, pedir.
Ex: João comprou um rifle. (predicado verbal, verbo de ação “comprar”, transitivo direto)
Ex: João gosta de música celta. (predicado verbal, verbo de ação “gostar”, transitivo indireto)
Ex: João correu. (predicado verbal “correr”, verbo de ação, intransitivo)
João é o sujeito e o restante da sentença é o predicado verbal.
O PREDICADO NOMINAL tem como núcleo um predicativo do sujeito, termo que atribuiu uma característica,
qualidade, estado, condição ao sujeito. Essa característica vai ser ligada ao sujeito SEMPRE por um verbo de
ligação (verbos de estado: ser, estar, ficar, permanecer, parecer, continuar, andar...).
Teremos a seguinte estrutura:
Verbo de Ligação + Predicativo do Sujeito
Ex: João parece melancólico.
Ex: João tornou-se rancoroso.
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Vamos à segunda possibilidade de predicado verbo-nominal, dessa vez com um predicativo ligado ao objeto
do verbo.
2) Verbo de ação transitivo + Predicativo do objeto
Ex: João achou a menina melancólica.
Ex: João julgou o réu culpado.
Ex: Os pais tornaram os meninos atletas.
Ex: O professor precisa da turma motivada.
Observe que se atribui estado/qualidade ao objeto.
16. (TCE-PA – 2016)
De que adiantaria tornar a lei mais rigorosa...
Com relação aos aspectos linguísticos do texto, julgue o seguinte item.
O termo “mais rigorosa” funciona como um predicativo do termo “a lei”.
Comentários:
Aqui, o verbo “tornar-se” está sendo utilizado como verbo transitivo direto. A estrutura é: Tornar X alguma
coisa; ou seja, tem um objeto direto e esse objeto vai receber um predicativo:
tornar a lei (OD) mais rigorosa (predicativo do OD). Questão correta.
17. (TRE-PI – 2016)
A identidade cultural é, ao mesmo tempo, estável e movediça.
Julgue o item a seguir:
Os termos “cultural”, “estável” e “movediça” exercem a mesma função sintática, uma vez que atribuem
característica ao termo “identidade”.
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Comentários:
“Cultural” funciona como adjunto adnominal. “Estável” e “movediça” atribuem qualidade ao sujeito, por via
de um verbo ligação, “é”, o que não ocorre com “cultural”. Temos, então, dois predicativos do sujeito.
Questão incorreta.
Vocativo
O vocativo é um chamamento, é termo externo, pois se remete ao ouvinte ou leitor. É isolado na oração,
sempre marcado por vírgulas ou pausas equivalentes. O vocativo não é considerado um termo interno da
oração, pois se refere ao interlocutor.
Ex: Paulo, preciso de ajuda aqui!
Ex: Mãe, passei para Auditor.
Aposto
Aposto é uma palavra ou expressão que explica ou esclarece, desenvolve ou resume outro termo da oração,
normalmente com uma relação de “equivalência” semântica.
O aposto pode ser explicativo, quando amplia, detalha, enumera, resume um termo anterior; ou pode ser
especificativo, quando especifica o referente dentro de um universo.
O aposto mais comum em prova é o explicativo, que vem na forma de expressões intercaladas, geralmente
entre vírgulas, parênteses ou travessões.
Cuidado: a aposto é diferente do adjetivo (AA), pois não traz uma qualidade, traz sim “outra forma” de se
referir ao termo. O aposto não tem valor adjetivo.
Ex: Jorge, o malandro, ainda é jovem. (substantivo>aposto)
Poderíamos dizer: O malandro ainda é jovem.
Agora, compare o exemplo anterior com o a seguir:
Ex: Jorge, malandro, ainda é jovem. (adjetivo>predicativo do sujeito)
O aposto, pela sua identidade semântica, em alguns casos, pode até substituir o termo a que se refere,
assumindo sua função sintática, ou seja, quando se refere ao sujeito, pode virar o sujeito; quando se refere
ao objeto direto, pode virar objeto direto...
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Adjunto Adverbial
É a função sintática do termo que se refere ao verbo para trazer uma ideia de circunstância, como tempo,
modo, causa, meio, lugar, instrumento, motivo, oposição.
Ex: Ele morreu por amor. (adjunto adverbial de motivo)
ontem. (adjunto adverbial de tempo)
de fome. (adjunto adverbial de causa)
Não é possível listar ou memorizar todas as possibilidades de adjunto adverbial. Para a prova, se um termo
indicar a circunstância de um verbo, especificar a forma como aquele verbo é praticado, teremos um adjunto
adverbial.
O adjunto adverbial também pode se referir a um adjetivo, um advérbio e até a uma oração inteira.
Ex: Ela é muito bonita. (“muito” é um advérbio usado para “intensificar” o adjetivo “bonita”; sua
função é de adjunto adverbial)
Ex: Ela será aprovada muito provavelmente. (“muito” é um advérbio usado para “intensificar” o
advérbio “provavelmente”; sua função é de adjunto adverbial)
Ex: Infelizmente, o governo não vai resolver seus problemas. (“infelizmente” é um advérbio que se
refere à oração como um todo e expressa uma forma de “julgamento/opinião” sobre seu conteúdo;
sua função é de adjunto adverbial)
O adjunto adverbial também pode aparecer na forma de uma oração adverbial, com circunstância de
condição, causa, tempo, finalidade etc.
Ex: Se eu pudesse, ajudaria. (oração adverbial condicional)
Ex: Está tudo molhado, porque choveu muito. (oração adverbial causal)
Ex: Quando for nomeado, tudo terá valido a pena. (oração adverbial temporal)
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Agente da Passiva
Na voz ativa, o sujeito pratica a ação. Na voz passiva, ele sofre a ação e quem a pratica é justamente o “agente
da passiva”. Em outras palavras, é o agente do verbo numa sentença na voz passiva.
Quando transpomos a voz ativa para a passiva analítica, o sujeito vira agente da passiva e o objeto direto vira
sujeito paciente.
Ex: Eu comprei um carro > Um carro foi comprado por mim.
Sujeito Verbo OD Sujeito Locução agente da passiva
agente Voz ativa paciente voz passiva
O agente da passiva geralmente é omitido na passiva sintética e também pode ser introduzido pela
preposição “de”.
Ex: O mocinho foi cercado de zumbis.
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Comentários:
O agente da passiva pode ser introduzido pela preposição “de” no lugar do “por”:
Uma estrutura de VTS é composta minimamente de (ou por) um radar. Questão correta.
COORDENAÇÃO X SUBORDINAÇÃO:
Na prática, o período é a unidade de texto que vai até uma pontuação definitiva, que exija um recomeço
com letras maiúsculas: um ponto final (.), uma exclamação (!), uma reticência (...) ou uma interrogação (?).
Para contarmos orações, o mais prático é contar os verbos!
O período composto pode conter orações coordenadas, subordinadas ou ambos os tipos, quando será
chamado de período misto.
Muita teoria?? Vamos ver isso tudo na prática! Observe o parágrafo abaixo:
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Que dia! 1Acordei atrasado para o trabalho e 2saí sem tomar café. 1Assim que saí, 2percebi 3que tinha
esquecido meu celular, 4porque eu tinha deixado em cima da mesa e 5nem lembrei... 1Apesar de ter esse
contratempo, 2cheguei ao trabalho no horário. Sou sortudo demais ou não?
1Assim que saí, 2percebi 3que tinha esquecido meu celular, 4porque eu tinha deixado em cima da mesa e
5nem lembrei...
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As orações 2 e 3 são subordinadas, pois exercem função sintática na oração principal, “quero”. Observe que
elas são Objetos Diretos do verbo “querer”. Porém, elas estão sendo “organizadas” por uma conjunção
coordenativa, o “e”. Veja bem, não é que a oração deixou de ser subordinada, ela apenas está sendo listada,
coordenada por um elemento coordenativo. Então, duas orações subordinadas estão “coordenadas” no
período.
OBS: Para contar orações, basicamente temos que contar os verbos. Contudo, em alguns casos, teremos
mais de um verbo e apenas uma oração:
1) Quando houver locução verbal: “Tentamos ser felizes”
2) Quanto tivermos um verbo expletivo, como na expressão "ser+que": “Minha mãe é que manda na casa”
É possível também haver duas orações e um verbo estar implícito. Isso ocorre com as orações comparativas:
Trabalho tanto quanto meu concorrente (trabalha).
Cuidado com verbos causativos (deixar, fazer, mandar etc) e sensitivos (ver, ouvir, sentir etc), que formam
falsas locuções verbais. As formas “deixe aborrecer”, “fez desistir”, “mandei ir” etc. NÃO SÃO LOCUÇÕES
VERBAIS, MAS DUAS ORAÇÕES EM UM PERÍODO COMPOSTO.
ORAÇÕES COORDENADAS:
Esse conteúdo é estudado na parte de “conjunções e conectivos”. Contudo, precisamos revê-lo, agora com
um olhar mais “sintático”.
Orações coordenadas são independentes, isto é, não exercem função sintática em outra, ao contrário das
subordinadas, que exercem função sintática na oração principal (funções como sujeito, objeto, adjunto
adverbial etc).
Na prática, é como se tivéssemos duas orações principais, perfeitas e completas em seu significado. As
orações coordenadas são ligadas por conjunções coordenativas. Por terem conector (síndeto), são chamadas
de sindéticas. As que não trazem conjunção são chamadas de assindéticas.
As sindéticas podem ser Conclusivas, Explicativas, Aditivas, Adversativas e Alternativas. (Mnemônico C&A).
➢ Orações coordenadas conclusivas, introduzidas pelas conjunções logo, pois (deslocado, depois do
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verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim, sendo assim, desse modo.
Ex: Estudei pouco, por conseguinte não passei.
➢ Orações coordenadas explicativas, introduzidas pelas conjunções que, porque, pois (antes do verbo),
porquanto.
Ex: Estude muito, porquanto não vai vir fácil a prova.
➢ Orações coordenadas aditivas, introduzidas pelas conjunções e, nem (= e não), não só... mas também,
não só... como também, bem como, não só... mas ainda.
Ex: Comprei não só frutas, como legumes.
➢ Orações coordenadas adversativas, introduzidas pelas conjunções mas, porém, contudo, todavia,
entretanto, no entanto, não obstante.
Ex: Estudei pouco, não obstante passei no concurso.
➢ Orações coordenadas alternativas, introduzidas pelas conjunções ou, ou... ou, ora... ora, já... já,
quer... quer, seja... seja, talvez... talvez.
Ex: Ou você mergulha no projeto ou desiste de vez.
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Na hora da prova, dê sempre preferência ao uso da preposição, mas saiba que é possível a banca considerar
correta a supressão.
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adjunto adnominal. Elas se referem a um substantivo antecedente e são introduzidas por um pronome
relativo.
Sujeito
Ex: O time vencedor foi vaiado. (“time” é modificado por um adjetivo)
Ex: O time que venceu foi vaiado. (“time” é modificado por uma oração adjetiva)
Sujeito
O detalhe mais relevante sobre essas orações é diferenciar uma oração subordinada adjetiva restritiva de
uma explicativa. Vejamos:
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Sim. O “para” antes de verbo, quase sempre indica finalidade. De forma mais técnica, estamos diante de
orações subordinadas adverbiais finais, reduzidas de infinitivo, sendo introduzidas pela preposição “para”.
Questão correta.
27. (IHBDF–Cargos de Nível Médio Téc. – 2018)
Assim, é comum que pais com baixa escolaridade lutem para que os filhos tenham acesso a um ensino de
qualidade, sem reivindicar para si mesmos o direito que lhes foi violado.
A oração “para que os filhos tenham acesso a um ensino de qualidade” expressa circunstância de
a) finalidade. b) causa. c) modo. d) proporção. e) concessão.
Comentários:
Questão direta. Temos oração subordinada adverbial final, reduzida de infinitivo, introduzida pela
preposição para. Nela temos o propósito da luta dos pais de baixa escolaridade. Gabarito letra A.
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3 - Subordinadas Adjetivas
Ex. Ela não é mulher de negligenciar os filhos. (...que negligencia)
Ex. Esse é o último livro a ser escrito por Machado de Assis. (...que foi escrito...)
OBS: Nem sempre o sentido de uma oração reduzida é óbvio e indiscutível, de modo que a conversão em
oração desenvolvida (e vice-versa) pode ser feita de mais de uma maneira, tudo vai depender do contexto.
Ex: Em se plantando, tudo dá. (Quando plantamos – tempo/Se plantarmos – hipótese)
Ex: Quando o verão chegar, ficaremos felizes. (Ao chegar o verão/ Chegado o verão/ Chegando o
verão)
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PARALELISMO
Como o nome sugere, paralelismo é o uso de estruturas paralelas, simétricas, com estrutura gramatical
idêntica ou semelhante. Para escrever bem e organizar bem o pensamento, a norma culta recomenda que
só devemos coordenar frases que tenham constituintes do mesmo tipo (adjetivo com adjetivo, substantivo
com substantivo, termo preposicionado com termo preposicionado, oração desenvolvida com oração
desenvolvida...); então, fere o paralelismo sintático o uso de segmentos estruturalmente diferentes em uma
coordenação/enumeração de termos de mesmo valor sintático. Vejamos isso na prática, usando os exemplos
mais relevantes para a prova:
Ex: Tenho um primo inteligente e que tem muito dinheiro.
Algum problema? Aparentemente nenhum, não é?
Porém, essa oração não foi construída com paralelismo, pois coordena dois termos com mesma função
sintática (adjunto adnominal de “primo”), mas que não têm a mesma forma. Temos adjetivo (inteligente) no
primeiro item, mas uma oração adjetiva no segundo (que tem muito dinheiro), uma estrutura diferente,
assimétrica. Ajustando o paralelismo, teríamos uma oração com ambos os termos em forma de adjetivo
simples.
Ex: Tenho um primo inteligente e rico.
Haveria paralelismo também se os dois termos viessem com forma de oração adjetiva.
Ex: Tenho um primo que é inteligente e que é rico.
Veja outro exemplo:
Ex: Estudo por estar desempregado e porque aspiro a uma vida melhor.
Não houve paralelismo, as estruturas são diferentes: o primeiro adjunto adverbial de causa veio em forma
de oração reduzida, e o segundo veio em forma de oração desenvolvida. Reescrevendo com estruturas
paralelas, teríamos:
Ex: Estudo por estar desempregado e por aspirar a uma vida melhor. (estruturas simétricas: duas
orações reduzidas de infinitivo)
Ex: Estudo porque estou desempregado e porque aspiro a uma vida melhor.
(estruturas simétricas: duas orações desenvolvidas)
E aí, pessoal? Entenderam o espírito da coisa? A lógica geral é essa acima, os elementos coordenados devem
ter forma similar, isso vale para enumeração de quaisquer termos, sujeitos, complementos, adjuntos
adverbiais etc. Estudaremos também alguns detalhes sobre paralelismo, contextualizados especificamente
nos assuntos de concordância, regência e crase.
Agora, vamos analisar algumas frases retiradas de prova e avaliar o paralelismo:
1) Mande-me tudo que conseguir sobre as manobras de minha tia e se meu tio encontrou os documentos
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que procurava.
Veja que o segundo termo coordenado não tem a forma necessária para ser complemento de
“Mande-me”, não poderíamos dizer “Mande-me se meu tio encontrou os documentos que
procurava."
Para ajustar, deveríamos, por exemplo, incluir um outro verbo, que aceitasse corretamente os dois
complementos:
Descubra tudo que conseguir sobre as manobras de minha tia e (descubra) se meu tio encontrou os
documentos que procurava.
A propósito, o contrário também é válido. Se tivermos dois verbos com um mesmo complemento, esse
complemento deve ser capaz de atender a regência dos dois verbos. Não podemos usar um mesmo
complemento para verbos com regências diferentes. Por exemplo:
Ex: Esse é o contrato que assinei e concordei.
“Concordar” pede preposição “com”, então seu complemento é um objeto indireto. Já “assinar” pede um
objeto “direto”, para corrigir, teríamos que ajustar de alguma forma a preposição que foi “comida”, por
exemplo:
Ex: Esse é contrato que assinei e com que concordei.
Por essa mesma lógica, seria incorreto dizer: Eu gosto e respeito meu professor.
Paralelismo Semântico
Devemos observar também o paralelismo “semântico”, que se refere à coerência de sentido entre os termos
coordenados.
Ex: O policial fez duas operações: uma no Morro do Juramento e outra no pulmão.
Embora haja paralelismo estrutural, não há paralelismo semântico, pois se coordenam ideias sem relação:
uma referência geográfica e um órgão objeto de cirurgia. Até o sentido de “operação” muda. A frase fica
incoerente porque a lógica seria ligar dois lugares geográficos ou dois órgãos operados.
Ex: Heber tem um carro a diesel e um carro nacional.
Não há coerência nessa correlação entre o combustível do carro e sua origem. A lógica linguística seria
relacionar, por exemplo, um carro nacional e um importado, ou um carro a diesel e um a álcool.
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Para identificarmos a função sintática do pronome relativo, temos que olhar para o termo que ele retoma e
atribuir a mesma função sintática desse referente.
Então basicamente devemos seguir três passos:
1) Isolar a oração adjetiva, iniciada pelo “QUE” pronome relativo.
2) Dentro dessa oração, substituir o “QUE” por seu antecedente.
3) Organizar a oração e analisar a função do antecedente que substituiu o pronome. A função que
esse termo assumir é a função do “QUE”. Vejamos:
✓ Predicativo do Sujeito: Ela era a esposa que muitas gostariam de ser. (ser a esposa)
✓ Agente da Passiva: Este é o animal por que fui atacado. (atacado pelo animal)
✓ Adjunto Adverbial: O acidente ocorreu no dia em que eles chegaram. (chegaram no dia).
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entre os indivíduos, assim como a organização do trabalho alterou-se bastante entre diferentes sociedades
e momentos da história.
No trecho “Os processos de produção dos objetos que nos cercam movimentam relações diversas entre os
indivíduos”, o sujeito da forma verbal “cercam” é “Os processos de produção dos objetos”.
Comentários:
Muito cuidado, a questão é avançada. O sujeito sintático da oração adjetiva é o pronome relativo “que”:
Os processos de produção dos objetos [que nos cercam] movimentam relações
A oração adjetiva é esta entre colchetes, o termo “Os processos de produção dos objetos” nem sequer faz
parte da oração. Na verdade, é o sujeito da oração principal:
Os processos de produção dos objetos movimentam relações
Para saber a função do pronome relativo, basicamente o substituímos pelo termo que substitui e analisamos
normalmente a oração adjetiva após a troca:
[que nos cercam]
[Os processos de produção dos objetos nos cercam]
Como o termo SERIA (HIPÓTESE) o sujeito, sabemos que o “que” é o sujeito. Lembre, esse é um artifício de
análise, o termo “Os processos de produção dos objetos” não faz parte de fato da oração adjetiva e não pode
ser sujeito dela, o sujeito é o pronome! Questão incorreta.
35. (PF–Agente da Polícia Federal – 2018)
E, se o delegado e toda a sua corte têm cometido tantos enganos, isso se deve (...) a uma apreciação inexata,
ou melhor, a uma não apreciação da inteligência daqueles com quem se metem. Consideram engenhosas
apenas as suas próprias ideias e, ao procurar alguma coisa que se ache escondida, não pensam senão nos
meios que eles próprios teriam empregado para escondê-la.
No trecho “ao procurar alguma coisa que se ache escondida”, o pronome “que” exerce a função de
complemento da forma verbal “ache”.
Comentários:
Se você trocar o “que” pelo seu antecedente e analisá-lo dentro da oração adjetiva, perceberá que a função
é de sujeito:
alguma coisa [que se ache escondida]
[alguma coisa se ache escondida]
O que se acha escondido? Resposta: alguma coisa
Então, esse termo “seria” sujeito dentro da oração adjetiva, o que significa então que o “que” é sujeito.
Questão incorreta.
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Partícula de indeterminação do sujeito (PIS): Acompanha os verbos que não possuem objeto direto, isto é,
verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação.
Ex: Vive-se bem aqui.
Ex: Trata-se de uma exceção.
Ex: Sempre se está sujeito a erros.
Conjunção integrante:
Ex: Não quero saber se ele nasceu pobre. (não quero saber isso; introduz uma oração substantiva
objetiva direta)
Conjunção condicional:
Ex: Se eu estudar sempre, serei aprovado.
Pronome reflexivo: Indica que o agente pratica uma ação em si mesmo.
Ex: Minha tia se barbeia.
Ex: O menino feriu-se com a faca.
Nesse caso, “se” tem função sintática de objeto direto, pois o sujeito e o objeto são a mesma pessoa.
Acompanham verbos que indicam ações que podem ser praticadas na própria pessoa ou em outra.
Pronome recíproco:
Ex: Irmão e irmã se abraçaram. Nesse caso, equivale a abraçaram um ao outro e o “SE” terá função
sintática de objeto direto.
Parte integrante de verbo pronominal (PIV):
Ex: Candidatou-se à presidência e se esforçou para ser eleito.
Ex: Certifique-se do horário.
Ex: Ele sempre se queixa da família.
NÃO CONFUNDA: o “SE” reflexivo com o dos verbos pronominais, em que o “se” é parte integrante do verbo,
que não pode ser conjugado sem ele, como atrever-se, alegrar-se, admirar-se, orgulhar-se, levantar-se,
arrepender-se, materializar-se, reconhecer-se, formar-se, queixar-se, sentar-se, suicidar-se, concentrar-se,
afogar-se, precaver-se, partir-se (quebrar)...
Os verbos pronominais são quase sempre Intransitivos ou Transitivos Indiretos. Isso já ajuda a distinguir da
vozes passiva e reflexiva. Além disso, o “SE” dos verbos pronominais não exerce função sintática alguma.
Partícula expletiva de realce:
Pode ser retirada, sem prejuízo sintático ou semântico.
Ex: Vão-se minhas últimas economias.
Ex: Passaram-se anos e ela não voltou.
As bancas gostam muito de cobrar esse “SE” nos verbos “rir” e “sorrir”.
Fique atento, a banca vai te remeter a um trecho e dizer que o “se” destacado é um desses acima, quando,
na verdade, será outro. Por exemplo, vai dizer que o “Se” indica voz passiva, quando na realidade vai indicar
sujeito indeterminado, ou condição, ou reflexividade...
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QUESTÕES COMENTADAS
1. (CGE-CE / CONHEC. BÁSICOS / 2019)
Candeia era quase nada. Não tinha mais que vinte casas mortas, uma igrejinha velha, um resto de praça.
Algumas construções nem sequer tinham telhado; outras, invadidas pelo mato, incompletas, sem paredes.
Nem o ar tinha esperança de ser vento. Era custoso acreditar que morasse alguém naquele cemitério de
gigantes.
No texto CB1A1-I, o sujeito da oração “Era custoso” (L.3) é
A) o segmento “acreditar que morasse alguém naquele cemitério de gigantes” (L. 3 e 4).
B) o trecho “alguém naquele cemitério de gigantes” (L. 3 e 4).
C) o termo “custoso” (L.3).
D) classificado como indeterminado.
E) oculto e se refere ao período “Nem o ar tinha esperança de ser vento” (L. 3).
Comentários:
Temos caso típico de sujeito oracional:
[Acreditar que morasse alguém naquele cemitério] era custoso.
[ISTO] era custoso. Gabarito letra A.
2. (EBSERH / CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR / 2018)
Entretanto, é sabido que certas pólvoras, submetidas a dadas condições, explodem espontaneamente, e tem
sido essa a explicação para uma série de acidentes bastante dolorosos, a começar pelo do Maine, na baía de
Havana, sem esquecer também o do Aquidabã.
A inserção de caso fossem imediatamente antes do termo “submetidas” explicitaria o sentido condicional
do trecho “submetidas a dadas condições” sem que houvesse prejuízo para a correção gramatical do texto.
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Comentários:
De fato, desenvolver a oração “caso fossem” deixaria o valor condicional de “submetidas” bem mais
evidente. Contudo, haveria um problema de correlação, pois o uso do pretérito imperfeito do subjuntivo
jogaria a condicional para o passado. Seria preciso então ajustar o verbo:
é sabido que certas pólvoras, caso fossem submetidas a dadas condições, explodiriam espontaneamente
Questão incorreta.
3. (EMAP / CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR / 2018)
Estavam-lhe ministrando a extrema-unção. E, quando o sacerdote lhe fez a tremenda pergunta, chamando-
o pelo nome: “Juca, queres arrepender-te dos teus pecados?”, vi que, na sua face devastada pela erosão da
morte, a Dúvida começava a redesenhar, reanimando-a, aqueles seus trejeitos e caretas, numa espécie de
ridícula ressurreição.
Em “reanimando-a”, o pronome “a” refere-se a “Dúvida”
Comentários:
O “pronome” a refere-se a “face”, sua “face” que começava a se reanimar. A função sintática do pronome é
objeto direto de “reanimando”. Questão incorreta.
4. (IHBDF / CARGOS DE NÍVEL MÉDIO TÉC. / 2018)
Florence preparou-se para cuidar deles, praticando com os indigentes que viviam próximos à sua casa.
Sidney Herbert, membro do governo inglês e amigo pessoal, pediu-lhe que chefiasse um grupo de enfermeiras
enviadas para o front turco, uma tarefa a que Florence entregou-se de corpo e alma; providenciava comida,
remédios, agasalhos, além de supervisionar o trabalho das enfermeiras.
Nos trechos “Florence preparou-se” e “Florence entregou-se”, a partícula “se” classifica-se como pronome
apassivador.
Comentários:
Em ambos os casos, o “se” possui valor reflexivo. Questão incorreta.
5. (STM / NÍVEL SUPERIOR / 2018)
Eles [homens violentos que querem dominar as mulheres] se julgam com o direito de impor o seu amor ou o
seu desejo a quem não os quer.
É de se supor que quem quer casar deseje que a sua futura mulher venha para o tálamo conjugal com a
máxima liberdade, com a melhor boa-vontade, sem coação de espécie alguma, com ardor até, com ânsia e
grandes desejos; como é então que se castigam as moças que confessam não sentir mais pelos namorados
amor ou coisa equivalente?
O vocábulo se recebe a mesma classificação em “se julgam” e “se castigam”.
Comentários:
No primeiro caso, eles julgam “a si mesmos”, então o “se” é reflexivo. No segundo, as moças são castigadas,
temos “se” apassivador: “VTD+SE”. Questão incorreta.
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demandava-se maior eficiência e transparência quanto ao valor que, efetivamente, elas agregavam à
sociedade. Nesse sentido, as organizações públicas se veem pressionadas a rever suas estruturas e dinâmicas
de funcionamento, a fim de otimizarem seus processos e rotinas, assegurando melhor desempenho e
resultados mais efetivos.
Em “demandava-se” e “se veem pressionadas”, a partícula “se” recebe classificações distintas.
Comentários:
No primeiro caso: “Maior eficiência é demandada”, então temos VTD+SE e o “SE” é apassivador. No segundo
caso, temos o verbo “ver-se” no sentido de “encontrar-se” em determinado estado, no sentido de “estar”:
“as organizações estão pressionadas”. Esse “SE” faz parte do verbo, não é apassivador como o primeiro.
Questão correta.
7. (PC-MA / ESCRIVÃO / 2018)
Se, nos Estados Unidos da América, surgem mais e mais casos de assédio sexual em ambientes
profissionais — como os que envolvem produtores e atores de cinema—, no Brasil, o número de processos
==14aad3==
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dengue causou sim aumento cíclico nas incidências da doença. Logo, temos um adjunto adverbial de causa,
introduzido pela preposição “com”. Questão correta.
11. (BANRISUL / Escriturário /2019)
As levas de imigrantes se sucederam, e aos poucos transformaram o perfil do Rio Grande. Trouxeram a
agricultura de pequena propriedade e o artesanato.
Julgue o item a seguir:
Trouxeram a agricultura de pequena propriedade e o artesanato.
O sujeito, em razão do contexto, da forma “Trouxeram a agricultura” é indefinido.
Comentários:
O sujeito é apenas oculto, pois não está escrito na frase, mas pode ser deduzido do contexto; está no período
anterior: “As levas de imigrantes”. Item incorreto.
12. (SEFAZ-BA / AUDITOR / 2019)
Atente para o que se afirma abaixo a respeito do fragmento De tão difícil e cruel, a vida parece impossível e
no entanto o povo vive, luta, ri, não se entrega.
Na sequência de orações coordenadas, a última assinala noção de finalidade.
Comentários:
De fato, temos uma sequência de orações coordenadas, separadas por vírgulas. Contudo, essas orações são
ligadas à ideia de oposição introduzida pelo “no entanto” da primeira oração. Não há sentido de finalidade.
Questão incorreta.
13. (BANRISUL / Escriturário / 2019)
Julgue o item a seguir:
A partir da década de vinte do século XIX, o governo brasileiro resolveu estimular a vinda de imigrantes
europeus, para formar uma camada social de homens livres.
A oração destacada para formar uma camada social de homens livres tem valor causal.
Comentários:
Temos aqui uma oração subordinada adverbial final, que indica propósito, objetivo; não expressa finalidade.
Questão incorreta.
14. (Prefeitura de Recife - PE / Assistente de Planejamento / 2019)
Julgue o item a seguir:
Ocorre voz passiva no item abaixo:
Ao se identificarem nossos objetivos com os dos animais, em nada se reduz a altura da nossa consciência.
Comentários:
Interpretando a primeira oração, teríamos:
Ao serem identificados nossos objetivos... (alguém identifica nossos objetivos, “nossos objetivos” seria
objeto direto na voz ativa)
O “se” em “se reduz” pode ser interpretado como reflexivo ou passivo, a depender da intenção do autor
dizer que a altura da nossa consciência se reduz sozinha ou é reduzida por alguém. As duas leituras são
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A vida privada não é uma realidade natural, dada desde a origem dos tempos: é uma realidade histórica. A
história da vida privada é, em primeiro lugar, a história de sua definição: como evoluiu sua distinção na
sociedade francesa do século XX? Como o domínio da vida privada variou em seu conteúdo e abrangência?
Afirma-se com correção:
No primeiro período, o segmento de valor adjetivo dada desde a origem dos tempos caracteriza A vida
privada, estrutura esta última que exerce a função sintática de sujeito.
Comentários:
No primeiro período, o segmento de valor adjetivo dada desde a origem dos tempos caracteriza “realidade
natural”, que exerce a função sintática de predicativo do sujeito. Questão incorreta.
18. (ISS SÃO LUIZ / AUD. FISCAL DE TRIBUTOS / 2018)
A questão é tanto mais importante na medida em que não é certo que seu contorno tenha o mesmo sentido
em todos os meios sociais. Para a burguesia da Belle Époque1, não há nenhuma dúvida: o “muro da vida
privada” separa claramente os domínios. Por trás desse muro protetor, a vida privada e a família coincidem
com bastante exatidão. Esse domínio abrange as fortunas, a saúde, os costumes, a religião: se os pais que
querem casar os filhos consultam o notário ou o pároco para “tomar informações” sobre a família de um
eventual pretendente, é porque a família oculta cuidadosamente ao público o tio fracassado, o irmão de
costumes dissolutos e o montante das rendas. E Jaurès2, respondendo a um deputado socialista que lhe
censurava a comunhão solene da filha: “Meu caro colega, você sem dúvida faz o que quer de sua mulher, eu
não”, marcava com grande precisão a fronteira entre sua existência de político e sua vida privada.
Afirma-se com correção:
Em os pais que querem casar os filhos consultam o notário ou o pároco para “tomar informações” sobre a
família de um eventual pretendente, o isolamento da oração adjetiva por meio de vírgulas não alteraria a
relação sintático-semântica que estabelece originalmente com seu antecedente.
Comentários:
Em os pais que querem casar os filhos consultam o notário ou o pároco para “tomar informações” sobre a
família de um eventual pretendente, o isolamento da oração adjetiva por meio de vírgulas alteraria a relação
sintático-semântica que estabelece originalmente com seu antecedente, pois a oração deixaria de ser
restritiva (sem vírgula) para ser explicativa (com vírgula). Questão incorreta.
19. (ISS SÃO LUIZ / AUD. FISCAL DE TRIBUTOS / 2018)
E Jaurès, respondendo a um deputado socialista que lhe censurava a comunhão solene da filha: “Meu caro
colega, você sem dúvida faz o que quer de sua mulher, eu não”, marcava com grande precisão a fronteira
entre sua existência de político e sua vida privada.
Sobre o que se tem no trecho acima transcrito, comenta-se com propriedade:
O desenvolvimento da oração reduzida respondendo a um deputado socialista deve gerar a forma “ao
responder”.
Comentários:
Ao responder também é uma oração reduzida; especificamente, é uma oração subordinada adverbial
temporal reduzida de infinitivo. Questão incorreta.
20. (ISS SÃO LUIZ / AUD. FISCAL DE TRIBUTOS / 2018)
Julgue o item a seguir.
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Diziam que pelo fato de a presença de um animador ser incômoda, muitos recusariam participar da
confraternização dos veteranos; mas enquanto vigir o respeito ao combatente mais idoso é a ele que todos
seguirão, e tudo indica que, daqui há duas semanas, todos lá estarão.
Comentários:
A expressão “pelo fato de a presença de um animador ser incômoda” deveria vir entre vírgulas, assim como
a oração adverbial temporal “enquanto viger o respeito ao combatente mais idoso...”. O futuro do subjuntivo
de “viger” é “viger” mesmo, não é “vigir”. A forma correta seria “daqui a duas semanas”, pois o tempo
mencionado ainda está por transcorrer. Se fosse tempo já decorrido, usar-se-ia o “haver” impessoal: “há
duas semanas”. Questão incorreta.
21. (TRT 6ª REGIÃO / ANALISTA JUDICIÁRIO / 2018)
Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
Partindo do caso específico das instalações, o autor nos leva a refletir sobre o que considera a força intrínseca
de toda obra de arte.
Comentários:
A vírgula separa uma oração reduzida de gerúndio antecipada, o verbo está no singular concordando com o
núcleo “autor”. Questão correta.
22. (TRT 6ª REGIÃO / ANALISTA JUDICIÁRIO / 2018)
Transpondo-se para o discurso direto, em linguagem adequada, o segmento Disse-me o artista na exposição
que aquela sua instalação deveria comover-nos mesmo sem a sua explicação, obtém-se a construção:
Disse-me o artista na exposição:
(A) – Essa instalação minha deveria comover mesmo que vocês não a explicassem.
(B) – Eis uma instalação minha cuja comoção não necessita mesmo de sua explicação.
(C) – Esta minha instalação deverá comovê-los mesmo que eu não a explique.
(D) – Aquela instalação deveria comover vocês ainda que não a expliquem.
(E) – Aquela minha instalação deve comover-lhes mesmo sem o que a explique.
Comentários:
O discurso indireto transforma uma fala literal em uma estrutura relatada, recontada, reestruturada na
forma de um verbo de elocução (dizer, falar, contar, declarar e outros que indique fala) complementado por
uma oração subordinada com conjunção integrante, oração esta que traz o teor do que foi falado.
Disse-me (verbo de elocução) o artista na exposição que aquela sua instalação deveria comover-nos
mesmo sem a sua explicação (oração subordinada com o teor da fala)
Naturalmente, como não é mais uma fala em primeira pessoa, os verbos, pronomes, advérbios etc devem
passar para a terceira pessoa, causando um distanciamento, já que agora é um terceiro quem fala. Então,
“ele” vira “eu”, “dele/sua” vira “meu/minha”, “aquela” (distante) vira “esta” (próximo), assim por diante:
Esta minha instalação deverá comovê-los mesmo que eu não a explique.
O “los” (terceira pessoa) vira “nos” (primeira pessoa), que inclui o autor.
A opção A manteve o verbo no tempo original no passado e não usou o pronome “este” que indica uma
instalação próxima do artista, a instalação dele.
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A opção B é confusa, adiciona um “eis” que não existe e também sugere que a explicação é da “comoção”,
não da obra de arte.
As opções D e E pecam por manter o pronome “aquele”, de terceira pessoa, o que não bate com o discurso
direto. Gabarito letra C.
23. (TRT 6ª REGIÃO / ANALISTA JUDICIÁRIO / 2018)
Uma nova, clara e correta redação da A crônica foi, para ele, um gênero eminentemente confessional, e os
fatos, nada mais do que os fatos, sua matéria-prima. poderá ser:
O confessionalismo das crônicas, que adotou como gênero, as quais eram marcadas pelos fatos como base
de sua matéria-prima.
Comentários:
Essa redação é um exemplo de “truncamento sintático”, observem que há duas orações adjetivas, mas o
período não “continua”, não tem oração principal. O sujeito “O confessionalismo” ficou sem verbo.
Questão incorreta.
24. (TRT 6ª REGIÃO / ANALISTA JUDICIÁRIO / 2018)
São exemplos de uma mesma função sintática os elementos sublinhados no segmento:
(A) Sua vida sobreviveu guardada nas mais de 15 mil crônicas.
(B) Resolvi usar as crônicas como se fossem uma longa entrevista que Braga tivesse me concedido.
(C) Grande parte dos relatos do livro não tem a pretensão de ser uma reconstituição fiel dos fatos.
(D) Toneladas de acontecimentos estão cimentadas pela força do lirismo.
(E) A vida não basta, é preciso dar sentido ao viver, ou tudo se evapora.
Comentários:
São exemplos de uma mesma função sintática os elementos sublinhados no segmento:
(A) Sua vida (núcleo do sujeito) sobreviveu guardada nas mais de 15 mil crônicas. (núcleo do adjunto
adverbial)
(B) Resolvi usar as crônicas como se fossem uma longa entrevista (núcleo do predicativo) que Braga tivesse
me (objeto indireto) concedido.
(C) Grande parte dos relatos do livro não tem a pretensão (núcleo do objeto direto) de ser uma reconstituição
fiel dos fatos (núcleo complemento nominal de “reconstituição”)
(D) Toneladas de acontecimentos (núcleo do adjunto adnominal, do determinante de “toneladas”) estão
cimentadas pela força do lirismo. (núcleo do agente da passiva)
(E) A vida não basta, é preciso dar sentido ao viver, ou tudo se evapora. (ambos são núcleos do sujeito).
Gabarito letra E.
Essas questões, ainda mais pelo gabarito na letra E, servem especialmente para o candidato perder tempo!
25. (TRT 6ª REGIÃO / TÉC. JUD. – ÁREA ADM. / 2018)
As vírgulas foram empregadas para isolar um segmento explicativo em:
(A) Diferente da notação matemática, que é neutra e exata, a linguagem se presta a vieses de todo tipo...
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(B) O jornalismo pode ser qualificado, embora com certo exagero, como um mal necessário.
(C) ... os veículos, desde que comprometidos com o debate dos problemas públicos, servem como arena de
ideias e soluções.
(D) ... de forma que, se são incomuns textos de fato isentos, mais raro ainda que sejam reconhecidos como
tais.
(E) São líderes comunitários, professores, empresários, políticos, sindicalistas, cientistas, artistas.
Comentários:
O “segmento explicativo” a que a banca se refere é a oração adjetiva explicativa:
Diferente da notação matemática, que é neutra e exata, a linguagem se presta a vieses de todo tipo...
Isso sempre cai em prova: a oração adjetiva explicativa traz vírgula antes do pronome relativo, ao passo que
a restritiva não.
Vejamos as demais:
(B) O jornalismo pode ser qualificado, embora com certo exagero, como um mal necessário. (temos oração
adverbial concessiva intercalada, com verbo implícito)
(C) ... os veículos, desde que comprometidos com o debate dos problemas públicos, servem como arena de
ideias e soluções. (temos oração adverbial condicional intercalada)
(D) ... de forma que, se são incomuns textos de fato isentos, mais raro ainda que sejam reconhecidos como
tais. (temos oração adverbial condicional intercalada)
(E) São líderes comunitários, professores, empresários, políticos, sindicalistas, cientistas, artistas. (temos
vírgulas separando termos de uma enumeração) Gabarito letra A.
26. (TRT 6ª REGIÃO / TÉC. JUD. – ÁREA ADM. / 2018)
No contexto, os elementos sublinhados que apresentam a mesma função sintática se encontram em:
(A) o jornalismo televisivo se faz pautar pela imprensa // os eleitores haveriam de aprender a exercer a
democracia
(B) A chance de erro, sobretudo de imprecisões, é grande // sua capacidade de atingir mais leitores se
multiplica na internet
(C) O jornalismo de verdade (...) é sempre elitista // os veículos (...) servem como arena de ideias e soluções
(D) O que nos remete à questão do início // a prática jornalística municia seus leitores de ferramentas
(E) conforme se torna visível a perspectiva de universalizar o ensino superior // A imprensa, que vive de
cobrir crises, sempre esteve em crise
Comentários:
Questão pesada sobre funções sintáticas. Cuidado, temos que organizar as orações em ordem direta para
fazer a análise:
...conforme a perspectiva (sujeito) se torna visível de universalizar o ensino superior // A imprensa (sujeito),
que vive de cobrir crises, sempre esteve em crise
Vejamos as demais funções:
(A) o jornalismo televisivo se faz pautar pela imprensa (sujeito) // os eleitores haveriam de aprender a
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RESUMO
Veremos aqui as principais funções sintáticas e detalhes que são cobrados em prova:
Sujeito
Simples: 1 núcleo / Composto: + de 1 núcleo.
Indeterminado: 3ª Pessoa do Plural (Dizem que ele morreu) ou VI / VTI + SE (Vive-se bem aqui/Gosta-se de
cães na China).
Oculto/Desinencial: Pode ser determinado pelo contexto ou vem implícito na terminação da palavra:
Estudamos hoje (nós).
O sujeito pode ter forma de:
Nome: O menino é importante.
Pronome: Ele é importante. Alguns desistiram. Aquilo é bonito demais.
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Predicativo do Sujeito
Indica estado/qualidade/característica do sujeito.
Ex: Fulana é bonita (VL) / Ele tornou-se chefe (VL) / João saiu contente (VI)
Objeto Direto
Complemento verbal sem preposição.
Ex: Não vimos a cena. / Espero que estudem.
Objeto Indireto
Complemento verbal com preposição. (a, de, em, para, com).
Ex: Gosto de comida. / Duvidava (de) que ele fosse passar. (Essa preposição pode ser suprimida)
Predicativo do Objeto
Atribui característica ao complemento verbal.
Considerei/Julguei o réu culpado. (predicativo do OD)
Chamei ao médico de mentiroso. (predicativo do OI)
Adjunto Adverbial
Refere-se ao verbo para trazer uma ideia de circunstância, como tempo, modo, causa, meio, lugar,
instrumento, motivo, oposição...
Ex: Ele morreu por amor. (adjunto adverbial de motivo)
ontem (adjunto adverbial de tempo)
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Agente da Passiva
Ex: Eu comprei um carro > Um carro foi comprado por mim.
Sujeito Verbo OD Sujeito Locução agente da passiva
agente Voz ativa paciente voz passiva
Adjunto Adnominal
Ex: Os três carros populares do meu pai foram carregados pela chuva.
Núcleo
Os termos destacados são adjuntos adnominais, pois ficam junto ao nome “carros” e atribuem a ele
características como quantidade, qualidade, posse...
Complemento nominal
Termo preposicionado ligado ao nome (substantivo, adjetivo, advérbio) que possui transitividade. Parece um
objeto indireto, mas não complementa verbo.
Ex: Tenho necessidade de fazer exercícios
Substituível por adjetivo perfeitamente Não pode ser substituído por um adjetivo
equivalente perfeitamente equivalente
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Oração E Período
Frase é o enunciado que tem sentido completo, mesmo sem verbo. Ex: Fogo! Socorro!
Oração é a frase que tem verbo.
Período simples é aquele com uma única oração; composto, aquele que tem mais de uma oração. Na
coordenação, as orações são sintaticamente independentes. Na subordinação, a subordinada é dependente
da oração principal, pois exerce função sintática em relação a ela.
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Orações Subordinadas
1) Substantivas (introduzidas por conjunção integrante; substituíveis por ISTO; exercem função sintática
típica de substantivo, como Sujeito, OD, OI, CN...)
2) Adjetivas (introduzidas por pronome relativo; se referem ao substantivo antecedente; exercem papel
adjetivo, ou seja, modificam substantivo)
3) Adverbiais (introduzidas pelas conjunções adverbiais — causais, temporais, concessivas, condicionais;
têm valor de advérbio e trazem sentido de circunstância da ação verbal, como tempo, condição...).
As orações reduzidas são formas menores, pois não trazem esses “conectivos” (pronome relativo,
conjunções). Seu verbo vem numa forma nominal: infinitivo, particípio, gerúndio.
1 -Subordinadas Substantivas reduzidas de infinitivo
a) Subjetivas: Não é legal comprar produtos falsos.
b) Objetivas Diretas: Quanto a ela, dizem ter se casado.
c) Objetivas Indiretas: Sua vaga depende de ter constância no objetivo.
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pontos ou até vírgula, único caso em que uma oração subordinada substantiva pode ser separada por
pontuação.
Orações subordinadas adjetivas:
Funcionam como um adjetivo (menino que estuda = menino estudioso). São introduzidas por pronomes
relativos (que, o qual, cujo, onde).
Podem ser restritivas, quando individualizam o nome em relação ao universo:
Ex. Meu amigo que trabalha no TRT me ligou. (restringiu: há vários amigos, um deles é do TRT).
Podem ser explicativas, caso em que virão marcadas por vírgula.
Meu amigo, que trabalha no tribunal, ligou. (não há outros amigos: é explicativa).
LISTA DE QUESTÕES
1. (CGE-CE / CONHEC. BÁSICOS / 2019)
Candeia era quase nada. Não tinha mais que vinte casas mortas, uma igrejinha velha, um resto de praça.
Algumas construções nem sequer tinham telhado; outras, invadidas pelo mato, incompletas, sem paredes.
Nem o ar tinha esperança de ser vento. Era custoso acreditar que morasse alguém naquele cemitério de
gigantes.
No texto CB1A1-I, o sujeito da oração “Era custoso” (L.3) é
A) o segmento “acreditar que morasse alguém naquele cemitério de gigantes” (L. 3 e 4).
B) o trecho “alguém naquele cemitério de gigantes” (L. 3 e 4).
C) o termo “custoso” (L.3).
D) classificado como indeterminado.
E) oculto e se refere ao período “Nem o ar tinha esperança de ser vento” (L. 3).
2. (EBSERH / CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR / 2018)
Entretanto, é sabido que certas pólvoras, submetidas a dadas condições, explodem espontaneamente, e tem
sido essa a explicação para uma série de acidentes bastante dolorosos, a começar pelo do Maine, na baía de
Havana, sem esquecer também o do Aquidabã.
A inserção de caso fossem imediatamente antes do termo “submetidas” explicitaria o sentido condicional
do trecho “submetidas a dadas condições” sem que houvesse prejuízo para a correção gramatical do texto.
3. (EMAP / CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR / 2018)
Estavam-lhe ministrando a extrema-unção. E, quando o sacerdote lhe fez a tremenda pergunta, chamando-
o pelo nome: “Juca, queres arrepender-te dos teus pecados?”, vi que, na sua face devastada pela erosão da
morte, a Dúvida começava a redesenhar, reanimando-a, aqueles seus trejeitos e caretas, numa espécie de
ridícula ressurreição.
Em “reanimando-a”, o pronome “a” refere-se a “Dúvida”
4. (IHBDF / CARGOS DE NÍVEL MÉDIO TÉC. / 2018)
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Florence preparou-se para cuidar deles, praticando com os indigentes que viviam próximos à sua casa.
Sidney Herbert, membro do governo inglês e amigo pessoal, pediu-lhe que chefiasse um grupo de enfermeiras
enviadas para o front turco, uma tarefa a que Florence entregou-se de corpo e alma; providenciava comida,
remédios, agasalhos, além de supervisionar o trabalho das enfermeiras.
Nos trechos “Florence preparou-se” e “Florence entregou-se”, a partícula “se” classifica-se como pronome
apassivador.
5. (STM / NÍVEL SUPERIOR / 2018)
Eles [homens violentos que querem dominar as mulheres] se julgam com o direito de impor o seu amor ou o
seu desejo a quem não os quer.
É de se supor que quem quer casar deseje que a sua futura mulher venha para o tálamo conjugal com a
máxima liberdade, com a melhor boa-vontade, sem coação de espécie alguma, com ardor até, com ânsia e
grandes desejos; como é então que se castigam as moças que confessam não sentir mais pelos namorados
amor ou coisa equivalente?
O vocábulo se recebe a mesma classificação em “se julgam” e “se castigam”.
6. (STM / ANALISTA JUDICIÁRIO / 2018)
Mesmo reconhecendo-se que o objetivo das organizações vinculadas ao Estado não deveria ser o lucro,
demandava-se maior eficiência e transparência quanto ao valor que, efetivamente, elas agregavam à
sociedade. Nesse sentido, as organizações públicas se veem pressionadas a rever suas estruturas e dinâmicas
de funcionamento, a fim de otimizarem seus processos e rotinas, assegurando melhor desempenho e
resultados mais efetivos.
Em “demandava-se” e “se veem pressionadas”, a partícula “se” recebe classificações distintas.
7. (PC-MA / ESCRIVÃO / 2018)
Se, nos Estados Unidos da América, surgem mais e mais casos de assédio sexual em ambientes
profissionais — como os que envolvem produtores e atores de cinema—, no Brasil, o número de processos
desse tipo caiu 7,5% entre 2015 e 2016.
Até setembro de 2017, foram registradas 4.040 ações judiciais sobre assédio sexual no trabalho,
considerando-se só a primeira instância.
Os números mostram que o tema ainda é tabu por aqui, analisa o consultor Renato Santos, que atua
auxiliando empresas a criarem canais de denúncia anônima. “As pessoas não falam por medo de serem
culpabilizadas ou até de represálias”.
Segundo Santos, os canais de denúncia para coibir corrupção nas corporações já recebem queixas de
assédio e ajudam a identificar eventuais predadores. Para ele, “o anonimato ajuda, já que as pessoas se
sentem mais protegidas para falar”.
A lei só tipifica o crime quando há chantagem de um superior sobre um subordinado para tentar
obter vantagem sexual. Se um colega constrange o outro, em tese, não há crime, embora tal comportamento
possa dar causa a reparação por dano moral.
No texto, o trecho “4.040 ações judiciais sobre assédio sexual no trabalho”
(L. 4) tem a mesma função sintática de
A) "por medo de serem culpabilizadas" (L.7-8).
B) “mais e mais casos de assédio sexual” (L. 1).
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(A) Diferente da notação matemática, que é neutra e exata, a linguagem se presta a vieses de todo tipo...
(B) O jornalismo pode ser qualificado, embora com certo exagero, como um mal necessário.
(C) ... os veículos, desde que comprometidos com o debate dos problemas públicos, servem como arena de
ideias e soluções.
(D) ... de forma que, se são incomuns textos de fato isentos, mais raro ainda que sejam reconhecidos como
tais.
(E) São líderes comunitários, professores, empresários, políticos, sindicalistas, cientistas, artistas.
26. (TRT 6ª REGIÃO / TÉC. JUD. – ÁREA ADM. / 2018)
No contexto, os elementos sublinhados que apresentam a mesma função sintática se encontram em:
(A) o jornalismo televisivo se faz pautar pela imprensa // os eleitores haveriam de aprender a exercer a
democracia
(B) A chance de erro, sobretudo de imprecisões, é grande // sua capacidade de atingir mais leitores se
multiplica na internet
(C) O jornalismo de verdade (...) é sempre elitista // os veículos (...) servem como arena de ideias e soluções
(D) O que nos remete à questão do início // a prática jornalística municia seus leitores de ferramentas
(E) conforme se torna visível a perspectiva de universalizar o ensino superior // A imprensa, que vive de
cobrir crises, sempre esteve em crise
27. (DPE-RJ / TÉCNICO SUPERIOR JURÍDICO / 2019)
Sobre uma nova espécie de droga, as smart drugs, a chamada para um texto de jornal diz o seguinte:
“Drogas apelidadas de smart drugs por supostamente aumentarem a inteligência ganham cada vez mais
adeptos, apesar de pesquisas desmentirem seus efeitos”.
A substituição de um conectivo que está corretamente realizada é:
(A) “por supostamente aumentarem” / já que supostamente aumentassem;
(B) “por supostamente aumentarem” / visto que supostamente aumentavam;
(C) “apesar de pesquisas desmentirem” / embora pesquisas desmentissem;
(D) “apesar de pesquisas desmentirem” / ainda que pesquisas desmintam;
(E) “apesar de pesquisas desmentirem” / mesmo que pesquisas desmentem.
28. (DPE-RJ / TÉCNICO MÉDIO DE DEFENSORIA / 2019)
Numa parede de uma fábrica de cerveja de Tiradentes (MG), estava escrita a seguinte frase: “Há bares que
vêm para o bem”.
Sobre a estrutura e o conteúdo semântico desse texto, a única afirmativa INADEQUADA é:
(A) a estrutura dessa pequena frase é de caráter intertextual;
(B) a repetição fônica vêm/bem auxilia a apreensão da frase;
(C) a oração “que vêm para o bem” explica o sentido de “bares”;
(D) a forma plural “vêm” concorda com “bares”;
(E) a forma verbal “Há” tem sentido de “existência”
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GABARITO
1. LETRA A 9. CORRETA 17. INCORRETA 25. LETRA A
2. INCORRETA 10. CORRETA 18. INCORRETA 26. LETRA E
3. INCORRETA 11. INCORRETA 19. INCORRETA 27. LETRA D
4. INCORRETA 12. INCORRETA 20. INCORRETA 28. LETRA C
5. INCORRETA 13. INCORRETA 21. CORRETA 29. LETRA E
6. CORRETA 14. CORRETA 22. LETRA C 30. INCORRETA
7. c LETRA B 15. INCORRETA 23. INCORRETA
8. INCORRETA 16. LETRA D 24. LETRA E
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