AAboliçãodo Tráfico Negreiro

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A Abolição do Tráfico Negreiro

A pressão britânica na abolição do tráfico.


Foi extinto no Brasil o tráfico negreiro. A
iniciativa não foi por vontade e decisão do
governo brasileiro, mas resultou da eficiente
pressão britânica nesse sentido. Várias razões
explicam essa atitude do governo britânico. Em
primeiro lugar, a Revolução Industrial na
Inglaterra, que generalizou o emprego do
trabalho assalariado, pondo fim a toda forma compulsória de exploração do
trabalhador.

De fato, para as sociedades européias, que acompanhando o exemplo


britânico estão evoluindo no sentido do emprego generalizado do trabalho livre
assalariado, a escravidão, em contraste, começou a ser vista em toda a sua
desumanidade, criando bases para uma opinião abolicionista. Evidentemente,
os bons sentimentos por si sós são insuficientes para qualquer ação concreta
contra a escravidão. Na verdade, o capitalismo industrial é um sistema
baseado no crescimento permanente, com abertura de novos mercados. Ora,
os escravos, por definição, não são consumidores e, portanto, as sociedades
escravistas representavam sérios bloqueios àquela expansão.

Os acordos para a extinção do tráfico.

Tendo abolido o tráfico em suas colônias em 1807 e a escravatura em 1833, a


Inglaterra passou a exigir o mesmo do Brasil, a partir dos tratados de 1810.
Pelo tratado de 23 de janeiro de 1815, assinado em Viena, estabeleceu-se a
proibição do tráfico acima da linha equatorial, o que atingiu importantes centros
fornecedores de escravos, como São Jorge da Mina. Em 18 de julho de 1817,
os governos luso-brasileiro e inglês decidiram atuar conjuntamente na
repressão ao tráfico ilícito, inspecionando navios em alto mar. Para efeitos
práticos, contudo, apenas a Inglaterra possuía recursos para isso.

Após 1822, a Inglaterra estabeleceu o fim do tráfico negreiro como uma


das exigências para o reconhecimento da emancipação do Brasil. Assim, o
tratado de 3 de novembro de 1826 fixou o prazo de três anos para a sua
completa extinção. O tráfico passou a ser considerado, a partir de então, ato de
pirataria, sujeito às punições previstas no tratado. Finalmente, a 7 de novembro
de 1831 - com atraso de dois anos em relação ao estipulado pelo tratado de
1826 -, uma lei formalizou esse compromisso.
As resistências do Brasil.

Apesar das crescentes pressões britânicas, o tráfico continua impune no Brasil.


E a razão é simples: toda a economia brasileira, está assentada no trabalho
escravo. Em tal circunstância, a abolição do tráfico criará enormes dificuldades
à economia, comprometendo as nossas bases produtivas.

Ademais, desde a abdicação de D. Pedro I em 1831, os senhores rurais


haviam se apropriado do poder político, o que fortalecera consideravelmente a
sua posição na sociedade. Por isso, nenhum dos acordos assinados com a
Inglaterra foi cumprido, de modo que o tráfico continuou com o consentimento
tácito das autoridades.

A Inglaterra, por sua vez, esforçou-se para fazer cumprir os termos dos
tratados, de modo unilateral. E o fez em meio a dificuldades, pois os
traficantes, cercados em alto mar, atiravam os negros ao oceano, atados a uma
pedra que os impedia de vir à tona. Além disso, o tráfico, ao invés de se
extinguir, continuou a crescer incessantemente.

Bill Aberdeen. A passividade do governo brasileiro ante o tráfico e, portanto, o


não cumprimento dos compromissos assumidos através de vários tratados fez
a Inglaterra tomar uma atitude extrema. Em 8 de agosto de 1845, o
Parlamento britânico aprovou uma lei, chamada Bill Aberdeen, conferindo à
Marinha o direito de aprisionar qualquer navio negreiro e fazer os traficantes
responderem diante do almirantado ou de qualquer tribunal do vice-almirantado
dos domínios britânicos.

A repressão ao tráfico foi assim intensificada, e os navios britânicos chegaram


a apreender navios em águas territoriais brasileiras, até mesmo entrando em
seus portos.

Em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, a liberdade total foi


alcançada pelos negros no Brasil
Irineu Evangelista de Souza,

1º barão e depois 1º visconde de Mauá é um empresário, industrial,


banqueiro e político brasileiro. Já recebeu os títulos de barão (1854) e de
visconde com grandeza (1874) de Mauá. É patrono do Ministério dos
Transportes e pioneiro em várias áreas econômicas do Brasil. Um de seus
maiores feitos foi ter construído a primeira ferrovia brasileira.Considerado um
dos homens mais importantes do país, mas está sendo incompreendido pela
sociedade rural e escravocrata, atualmente é considerado símbolo dos
capitalistas empreendedores brasileiros. É precursor da valorização da mão-
de-obra, do investimento em tecnologia, das transnacionais brasileiras, da
globalização, do multilateralismo e do Mercosul. Um homem vindo de origens
simples que acabou ascendendo socialmente de maneira estrondosa, se
tornando uma importante figura na história do Brasil de hoje.

Entrevista com Irineu Evangelista de Souza - O Visconde de MAUÁ

History – Quando o senhor começou a trabalhar?


Barão – Comecei aos 11 anos.
History – Onde?
Barão – No banco inglês do senhor Carruthers, onde
passei de um simples caixeiro para sócio e chefe da
casa.
History – Onde surgiram suas idéias sobre
metalurgia?
Barão – Foi após uma visita ao centro industrial da
Inglaterra, com o senhor Carruthers.
History – Muitos dizem que o senhor quer trazer a
iluminação a gás ao Brasil, é verídico este boato?
Barão – Sim, andei pensando sobre isso e já estou
providenciando todos componentes para que haja luz
no Brasil e futuramente pretendo fazer ferrovias no Brasil inteiro.
History – Barão foi um prazer entrevistá-lo e obrigado pelas informações
dadas ao povo brasileiro,até uma próxima.
Barão – O prazer foi todo meu em poder compartilhar com todos um pouco da
minha história e obrigado...
Por: Alcides Mello A. Silva.
D. Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela
Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon,
Princesa Imperial e Regente do Império do Brasil (Rio de
Janeiro, 29 de julho de 1846 — Eu, 14 de novembro de
1921), Princesa Imperial do Brasil, Regente do Império
do Brasil por três ocasiões e terceira imperatriz do Brasil
(De Jure), era filha do Imperador D. Pedro II do Brasil e
da Imperatriz D. Teresa Cristina. Foi cognominada a
Redentora por ter abolido a escravidão no Brasil.

Nascimento e infância

Dona Isabel nasceu no Palácio de São Cristóvão, e foi a segunda filha dos
Imperadores do Brasil.

Batizada na Capela Imperial no dia 15 de novembro de 1846 pelo bispo


capelão-mor Conde de Irajá, seu nome foi dado em homenagem à avó
materna, a Rainha de Nápoles. Com a morte precoce de seu irmão Dom
Afonso, Isabel tornou-se a sucessora de seu pai. Neste mesmo ano de 1847
nasceria em 13 de julho a sua companheira de toda a mocidade, a Princesa
Leopoldina.

Para a educação de D. Isabel e da sua irmã, numerosos mestres foram


designados, que elaboraram um severo programa de estudos. Mas sua infância
teve momentos de descontração. Em seu diário ela diz: "Petrópolis, residência
de verão, residência deliciosa: jardins floridos, canais cortando a cidade... " Ou
mais adiante: "Eu fui de Petrópolis a pé até a cascata de Tamarati. A mana
andou tão pouco a cavalo." Em São Cristóvão, para amenizar o ambiente
carregado de estudos e deveres, pequenas peças teatrais eram levadas à cena
em que as princesas desempenhavam os principais papéis na companhia dos
amigos de infância.

Casamento

Os preparativos para seu casamento foram iniciados na década de 1860. Por


indicação de sua tia D. Francisca de Bragança (filha de D. Pedro I), Princesa
de Joinville na França, vieram ao Brasil dois primos, os príncipes Gaston de
Orleans e Ludwig August de Saxe-Coburgo-Gotha, sobrinhos-netos do Rei
Leopold I dos Belgas e sobrinhos de D. Fernando II de Portugal, além de
primos-sobrinhos da Rainha Victoria e de Albert da Grã-Bretanha.

Diz-se que o primeiro, Gastão,Conde d'Eu, era destinado á mais nova irmã (D.
Leopoldina Teresa do Brasil) e que o segundo, Augusto, Duque de Saxe se
destinava à herdeira. Com a convivência, as princesas e os príncipes
decidiram-se trocar o combinado: em 18 de setembro de 1864 o príncipe
Gastão pediu a mão da Princesa Imperial do Brasil.O casamento teve lugar na
Capela Imperial, no Rio de Janeiro, a 15 de outubro de 1864. No mesmo dia os
noivos partiram para a lua de mel em Petrópolis, e em 10 de janeiro de 1865
seguiram para a Europa onde a Princesa conheceu os sogros.
Postura política

Liberal, a Princesa uniu-se aos partidários da abolição da escravidão. Apoiou


jovens políticos e artistas, embora muitos dos chamados abolicionistas
estivessem aliados ao incipiente movimento republicano. Financiava a alforria
de ex-escravos com seu próprio dinheiro e apoiava a comunidade do Quilombo
do Leblon, que cultivava camélias brancas, símbolo do abolicionismo.

Em 30 de junho de 1887 assumiu a regência do Império pela terceira vez. A


Abolição provocava grande oposição entre os fazendeiros escravocratas. Eram
tensas as relações entre a Regente e o Gabinete Ministerial conservador. A
Princesa aliava-se ao movimento popular, enquanto o Barão de Cotegipe
defendia a manutenção da escravidão. Aproveitando-se da oportunidade
oferecida por um incidente de rua, Isabel demitiu o Ministério e nomeou o
Conselheiro João Alfredo. Estava aberto o caminho para a liberdade dos
negros no Império.

Em 13 de maio de 1888, num domingo, aconteceram as últimas votações de


um projeto de abolição total. Certa da vitória, a Regente desceu de Petrópolis,
cidade serrana, para aguardar no Palácio Imperial o momento de assinar a Lei
Áurea. Usou uma pena de ouro especialmente confeccionada para a ocasião,
recebendo a aclamação do povo do Rio de Janeiro.

Em 28 de setembro o Papa Leão XIII lhe remeteu a comenda da Rosa de Ouro.


Mas a elite cafeeira não aceitava a Abolição. Cotegipe, ao cumprimentar a
Princesa, vaticinou: "Vossa Alteza libertou uma raça, mas perdeu o trono".

De pensamento arrojado para sua época, D. Isabel era partidária de idéias


modernas, como o sufrágio feminino e a reforma agrária. Documentos
recentemente descobertos revelam que a Princesa estudou indenizar os ex-
escravos com recursos do Banco Mauá.
Cruzadinha:
A palavra Áurea que vem do latim, aurum, é uma expressão de
uso simbólico que significa "feito de ouro", "resplandecente",
"iluminada". A palavra áurea que tem sido usada para expressar
o grau de magnitude das ações humanas é explorada há
séculos por faraós, soberanos, reis e imperadores ,
geralmente esta associada a datas astrologicas que são
escolhidas para assinatura de leis e tratados. Embora muitos
discordem, no Brasil, tem-se que o ato da assinatura da Lei Áurea
assinado pela filha do Imperador Dom Pedro II, Princesa Isabel.

Encontre as palavras destacadas no texto:

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