Traducao Guidelines 2022
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COBRAV
2022
MENSAGEM PARA 2021-22
Outro aspecto que exigirá um alto nível de foco durante a próxima temporada, diz respeito aos
critérios de avaliação do levantamento com a ponta dos dedos. Sobre este aspecto em particular,
percebemos que, eventualmente oriundos do período em que devido às restrições do surto de Covid
aconteceram poucas competições durante a temporada passada, apareceram um número
significativo de jogadores exibindo longos contatos de manuseio de bola (levantamento com a ponta
dos dedos) - especialmente no que se refere ao tempo de contato, no limite ou mesmo acima do
limite, do que pode ser legalmente aceito. Com isso, de fato, nos trazendo um pouco de volta ao
período em que há vários anos iniciamos um processo para eliminar os longos contatos de manuseio
de bolas (levantamento carregado).
Outras áreas de ênfase adicionadas nos últimos anos incluem; esclarecimento do contato legal de
ataque com a ponta dos dedos, consistência na implementação de sanções de má conduta em
coordenação com a aplicação nas Competições Mundiais da FIVB de uma “escala de multa por má
conduta”, participação do treinador no aquecimento de sua equipe, etc.
Para além disso, devemos ainda estar atentos aos aspectos como os critérios atuais de
implementação da regra do saque em relação a regra de 12 segundos (isto inclui a utilização do
sistema de 4 bolas) e o critério para avaliar a cortada violenta e a assistência do técnico no
aquecimento da sua equipe. A partir de 2014, além de orientações e instruções, este documento
também inclui todos os protocolos relevantes (ex: Protocolo Oficial do Jogo; Protocolo de não
Comparecimento (Ausência); Protocolo da Marca da Bola; Novo Protocolo de Assistência Médica;
Protocolo de Protesto; e o Protocolo de Comunicação Verbal do Primeiro Árbitro com a Audiência).
Espera-se que este documento, que ano após ano está sendo atualizado a fim de refletir o
desenvolvimento das diversas regras e da arbitragem, seja ao mesmo tempo informativo e
desafiador. Deve ser lido em conjunto com a Edição 2021-2024 das Regras Oficiais do Vôlei de Praia,
que incluem mudanças que também impactaram aqui, e o Livro de Casos. Todos estes juntos, como
um pacote, formam a base de nossas referências de ofício.
Uma nova era na FIVB incentiva ao nosso departamento colocar o Vôlei de Praia mais próximo e que
se torne mais integrado na estrutura organizacional geral, impulsionados pela “inovação”. Também
foi percebido que o jogo precisa se adaptar melhor aos desejos das diversas partes interessadas,
com ênfase na TV; portanto nossos oficiais (Delegados de Arbitragem, Árbitros e etc...) devem
compreender o seu papel extremamente importante no marketing do Voleibol e do Voleibol de
Praia.
Em conjunto com isso, a Federação Internacional tem investido fortemente para trazer novas e
modernas tecnologias para auxiliar os árbitros com as melhores condições possíveis. Estas
condições incluem a " súmula eletrônica ", a" comunicação dos árbitros através do wireless " e o"
sistema de desafio através do vídeo "- todos são excelentes ferramentas para ajudar os nossos
árbitros a atuarem em nosso desporto no mais alto nível possível de competência. O desafio aqui é
que os árbitros precisam entender que, se a tecnologia está lá é para apoiá-los, seu compromisso
pessoal e experiência existente é também vital. Abraçar esta nova abordagem requer um espírito de
progresso e responsabilidade. A Tecnologia só vai ajudar se você souber como usá-la.
Os árbitros devem prestar especial atenção aos vários destaques relevantes sobre os
critérios para a aplicação do Regulamento do Jogo, mantendo tanto a consistência como os critérios
universais em todos os momentos. A qualidade de arbitrar nestas áreas particulares é o fator chave
na comunicação bem-sucedida de todas as partes nos critérios e nos objetivos definido pela FIVB
(jogadores, árbitros, espectadores, televisão, mídia e promotores).
É com este espírito que nós fortemente recomendamos que você leia atentamente
este documento e compreenda as principais áreas de ênfase que foram adicionadas neste ano em
particular, e possa aplicar o espírito e o significado destas áreas durante a sua atuação.
José Casanova
FIVB Beach Voleibol Comissário de Arbitragem
Tradução:
Maria Amélia Villas-Bôas (Membro da Comissão de Arbitragem da FIVB)
CONTEXTO PARA ARBITRAR
Os ÁRBITROS devem ser capazes de tomar decisões corretas com autoridade sempre
que surgir uma situação que não está especificamente esclarecida nas regras. Os ÁRBITROS ali
presentes devem ter um conhecimento completo das orientações teóricas da arbitragem e das
funções gerais das regras, que são:
Isto irá permitir que os ÁRBITROS trabalhem com muito mais precisão e possam seguir o "espírito
das regras".
DESEMPENHO DOS OFICIAIS
1. Um dia antes da competição, os Delegados da FIVB, com a ajuda dos ÁRBITROS, devem
confirmar que as dimensões bem como a qualidade e segurança das linhas da quadra e
todos os outros equipamentos esportivos, atendem aos requisitos da FIVB.
2. Antes do início de cada sessão diária os ÁRBITROS devem verificar que:
2.1 A rede é perpendicular a quadra e as dimensões das linhas da quadra e zona livre são
precisas.
Nota: Em uma quadra quadrada (8m x 8m para um lado), o comprimento de cada diagonal
curta deve ser igual a (11,31 metros).
2.2 A área de jogo, as condições da areia e os equipamentos esportivos são seguros para os
jogadores e oficiais.
Nota: As linhas da quadra devem estar devidamente protegidas e não apresentar perigo
para a os jogadores. Ganchos de metal expostos, dispositivos de fixação ou pregos para fixar
as linhas no chão não são aceitáveis.
Nota: O relevante FIVB Delegado (s) tomarão a decisão final se temperaturas e / ou
condições climáticas desfavoráveis tornar inseguro o jogo.
3. Antes de cada jogo oficial, os ÁRBITROS devem durante o tempo de aquecimento,
inspecionar a quadra e área de zona livre verificando sua simetria, sua segurança e condição
geral.
Nota: Durante o jogo, o SEGUNDO ÁRBITRO deve prestar atenção no fato, de que a zona
livre deve estar sempre livre de qualquer obstáculo que possa causar uma lesão a um
membro da equipe (garrafas de bebidas, tripés da câmera de televisão, ancinhos para
nivelar a areia, etc.)
4. A quadra de jogo é mantida pelos niveladores de areia que são responsáveis por nivelar a
quadra durante o jogo, entre os sets, e entre as partidas. Seis niveladores de areia serão
utilizados e se posicionarão fora da zona livre conforme o diagrama 6 nas Regras. Dois
niveladores de areia trabalham a área sob a rede, dois trabalham a área em torno das linhas
da quadra, e dois trabalham a área de recepção do saque e área de saque.
Nota: O principal objetivo deste procedimento é o seguinte:
• garantir que a areia é nivelada dentro da quadra e a área de saque - a areia tende a
se tornar esburacada na área de recepção e irregular perto da rede;
• garantir condições seguras e iguais a qualquer equipe;
• preparar a areia para permitir bons julgamentos da arbitragem - uma área plana
existente em torno de toda a fronteira das linhas tanto dentro como fora das linhas
da quadra irá facilitar o trabalho dos JUÍZES DE LINHA e dos ÁRBITROS ao avaliar o
"dentro" e "fora" das bolas.
Nota: O SEGUNDO ÁRBITRO é o responsável por verificar que isso é feito corretamente pelos
niveladores de areia e junto com os JUÍZES DE LINHA, eles devem continuamente monitorar
durante a partida as condições das linhas e da quadra de jogo, assegurando que ambas as
quadras estão em iguais condições.
Nota: Mesmo princípio se aplica para os procedimentos de molhar a quadra, o que ainda
exige a prévia autorização do relevante FIVB Delegado (s).
2. REDE E POSTES
3. BOLAS
1. A Mikasa VLS 300, (67 centímetros de circunferência: ± 1 cm) é a bola exclusiva e oficial para
as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB.
Nota: Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, as bolas homologadas pela FIVB são
fornecidas pela Mikasa aos organizadores da competição, e controladas para a competição
pelos FIVB Delegado (s) designados, além de checadas pelos ÁRBITROS do jogo.
2. O SEGUNDO ÁRBITRO toma posse das cinco bolas do jogo antes do jogo e verifica se todas
elas têm características idênticas (cor, circunferência, peso e pressão). Juntamente com o
PRIMEIRO ÁRBITRO, ele / ela seleciona as quatro bolas de jogo e a bola reserva. O SEGUNDO
ÁRBITRO então, é responsável por elas durante todo o jogo e vai ajudar a retornar as bolas
para o gerente da quadra quando a partida termina.
Nota: Os jogadores não têm o direito de decidir quais as bolas que serão usadas em sua
partida.
3. Um conjunto reserva de cinco bolas devem estar disponíveis em caso de chuva. No caso das
bolas de jogo ficarem excessivamente pesadas, o SEGUNDO ÁRBITRO é o responsável para
coordenar o processo de substituição das cinco bolas de jogo entre os sets.
4. Um sistema de quatro bolas será aplicado nas Competições Mundiais e Oficiais da FIVB. Seis
boleiros serão utilizados e colocados na zona livre conforme a Figura 6 nas Regras. Antes do
início da partida, os boleiros das posições 2 e 5, mais 1 boleiro da posição 1 ou 4, o que
estiver do lado da equipe receptora, receberão cada um uma bola do SEGUNDO ÁRBITRO. O
mesmo se aplica no caso de um terceiro set ser jogado. Durante a partida, quando a bola
está fora de jogo:
4.1 Se a bola está fora da quadra, ela será recuperada pelo boleiro mais próximo que
imediatamente rola para o boleiro que apenas passou seu / sua bola para o jogador que
sacou.
4.2 Se a bola está na quadra, o boleiro mais próximo de preferência das posições 3 e 6 deve
imediatamente recuperar a bola e rolar para o boleiro que apenas passou seu / sua bola
para o jogador que sacou.
4.3 No momento em que a bola estiver fora de jogo, para que o saque possa ser efetuado
sem qualquer atraso o boleiro mais próximo do ponto na quadra onde o jogador vai sacar
sairá da quadra, e deve dar a bola nas mãos do sacador assim que pisar fora da quadra. As
instruções específicas aos boleiros a este respeito devem ser passadas e enfatizadas na
clínica prática.
4. TIMES
1. Os ÁRBITROS devem verificar que apenas os dois jogadores de cada equipe indicado na
súmula participem do jogo.
Nota: Em cada equipe, um desses jogadores será o capitão da equipe e os ÁRBITROS devem
verificar que esteja registrado na súmula antes da partida.
2. Os ÁRBITROS devem verificar que os jogadores de ambos os times estão presentes para
participar do jogo. Em caso de um jogador ou uma equipe estar ausente, o SEGUNDO
ÁRBITRO é o responsável para informar ao relevante FIVB Delegado (s) a fim de tentar
encontrar os jogadores / equipe perdida.
3. Para FIVB, as Competições Mundiais e Oficiais, a ajuda externa ou instrução pela Comissão
Técnica não é permitido durante o jogo. No entanto os treinadores podem participar do
aquecimento de sua respectiva equipe dentro da quadra até o início do protocolo oficial do
jogo. Onde aplicável, após a confirmação dada pelo Delegado de Arbitragem, é possível
para os treinadores ficarem na quadra até imediatamente antes do início do sorteio.
Nota: Os treinadores não podem estar dentro da área de jogo durante a partida. Se uma
equipe reclama que o adversário está recebendo ajuda externa ou se os ÁRBITROS veem
claramente qualquer treinador de uma equipe passando alguma instrução durante uma
partida, devem imediatamente passar essa informação para o relevante FIVB Delegado (s).
Os ÁRBITROS podem ser solicitados pelo Supervisor Técnico da FIVB para formalmente
registrar as circunstâncias do incidente.
Nota: Os treinadores estão permitidos em todos os eventos de grupos de idade e nas fases 1
e 2 das Copas Continentais.
4. As equipes possuem áreas de descanso designadas e devem usar a mesma área durante todo
o jogo.
Nota: Caso haja alguma questão em relação a destinação da área de descanso, será decidido
por sorteio (conforme a Regra 4.4).
5. Uniformes dos jogadores devem cumprir com os regulamentos do torneio.
Nota: Os uniformes são verificados antes do torneio, mas o PRIMEIRO ÁRBITRO deve
verificar que os jogadores sempre têm os uniformes de jogo, especialmente shorts /sukinis,
que cumpram com os Regulamentos do torneio (incluindo as dimensões de patrocínio, o
número de logotipos, acessórios e tatuagens temporárias).
Nota: O PRIMEIRO ÁRBITRO deve observar a necessidade de verificar uniformes com
mensagens religiosa, racial ou política e etc., para que eles cumpram com os Regulamentos
do COI.
6. O PRIMEIRO ÁRBITRO deve verificar que os jogadores usem o número correto (1 ou 2)
correspondente ao seu nome registrado na súmula.
Nota: No caso de uniformes de jogo e de designação de cadeiras, a Regra 4.4, aplica-se (ou
seja: sorteio).
Nota: Se os jogadores são encontrados incorretamente vestidos com os uniformes errados
(números 1 e 2) antes, durante ou depois de um jogo, isso será corrigido mudando os
uniformes ou súmula e ou jogador sacador, conforme apropriado. Nenhuma penalidade é
aplicável.
7. O PRIMEIRO ÁRBITRO pode autorizar os jogadores a usar calçado (meias / sapatos).
Nota: O uso de calçado é adequado em função das condições de areia ou por causar
ferimentos, mas os jogadores devem receber a autorização do primeiro árbitro antes de usar
meias / sapatos.
8. Os jogadores são livres para usar manga comprida/legging à sua preferência, não estando
seus parceiros obrigados a fazê-lo. Nenhuma disposição adicional, incluindo temperatura
mínima, etc., deve ser definida como pré-condição.
Nota: Se ambos os jogadores da equipe optarem por usar manga comprida/leggings no
mesmo jogo, então o uniforme deve ser do mesmo estilo e cor.
Nota: Os regulamentos gerais de marketing da competição em questão devem ser
respeitados em termos de logotipo do fabricante, espaço/tamanho do patrocinador, etc.
Nota: Os jogadores podem usar óculos e lentes de contato em seu próprio risco.
9. Regra 4.5.3 afirma que as "Luvas de Compressão” (dispositivos de proteção acolchoada para
lesão) podem ser usadas para a proteção ou apoio. Para as Competições Mundiais e Oficiais
da FIVB da categoria adulto, estes dispositivos devem ser da mesma cor de uma parte do
uniforme". Cores pretas, brancas ou neutras também podem ser usadas.
Nota: As mangas de antebraço não devem ter acolchoamento ou recurso de superfície projetado
para dar uma vantagem e fornecer controle adicional com a bola. As roupas íntimas visíveis não
devem ser mais compridas que os shorts.
Nota: Apenas um jogador pode usar, mas se ambos os jogadores usarem, eles devem usar a
mesma cor.
10. Os jogadores devem usar uniformes aprovados a partir do momento que entram até que eles
saiam da área de jogo.
11. Os jogadores não podem usar objetos proibidos, o que pode lhes dar uma vantagem artificial
ou causar lesões a si mesmos ou a outros jogadores.
Nota: Os jogadores podem usar óculos e lentes de contato em seu próprio risco.
1. Apenas o capitão pode falar com os ÁRBITROS, enquanto a bola estiver fora de jogo, desde
que seja feito de acordo com a Regra 5.1.2. Os jogadores não têm o direito de questionar os
julgamentos do árbitro, o que inclui, mas não é limitado, as ações de jogadores de efetuar
um levantamento com os dedos. O capitão da equipe (s) só pode perguntar sobre a
aplicação ou interpretação de uma regra.
Nota: os ÁRBITROS devem em todos os tempos ter plena consciência de quem são os
capitães.
Nota: a explicação dos ÁRBITROS, quando necessário, deve ser clara e concisa, deve usar a
correta Terminologia Técnica do Inglês que pode conforme o caso ser acompanhada pelos
sinais manuais. Nenhum atraso mais deve ser permitido e os jogadores são convidados a
retomar imediatamente o jogo.
2. Os Capitães da equipe têm o direito de protestar formalmente sobre a aplicação ou
interpretação dos árbitros das regras antes, durante ou depois de uma partida. No entanto,
é imprópria para o PRIMEIRO ÁRBITRO aceitar um Protesto que envolva ações de jogo ou má
conduta a menos que haja um desafio na possível má interpretação das Regras do Jogo.
Apenas os três critérios seguintes devem ser considerados na avaliação para um Protesto ser
aceito como válido ou não e portanto, capaz de potencial consideração:
2.1 O ÁRBITRO interpretou mal ou não aplicou corretamente as regras / regulamentos, ou
não assumiu as consequências de suas decisões.
2.2 Caso ocorra um erro de pontuação (rotação ou resultado do jogo).
2.3 Um aspecto técnico das condições do jogo (temperatura, luz, etc.)
Nota: Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, os ÁBITROS devem estar
familiarizados com todos os aspectos do "Protocolo de Protesto" (ver páginas 36 a 40),
especialmente o uso de dois níveis de protesto durante o jogo (Nível 1 - resolvidas no
momento do protesto; Nível 2 - resolvido após o jogo).
3. O capitão deve assinar a súmula e representar sua equipe no sorteio.
6. FORMATO DO JOGO
1. Os ÁRBITROS devem julgar as faltas e aplicar as sanções de acordo com as Regras Oficiais de
Vôlei de Praia.
2. Se duas ou mais faltas são cometidas sucessivamente, somente a primeira é considerada.
Por esta razão, é muito importante que os ÁRBITROS apitem imediatamente ao ver uma
falta. Se ambos os ÁRBITROS apitarem, parando o jogo, o primeiro apito será considerado.
3. Se dois adversários cometem duas ou mais faltas simultaneamente, uma dupla falta é
cometida e o rali é repetido.
4. Se houver qualquer dúvida sobre a ordem das faltas, é uma boa técnica de arbitrar, discutir
ou esclarecer rapidamente, informações com seus colegas oficiais.
5. Na pontuação de Pontos Corridos (Rally Point System), o primeiro e o segundo sets são
jogados até 21 pontos, sendo necessário uma vantagem de dois pontos. Não há ponto
limite. O terceiro set, se necessário, será jogado até 15 pontos, com dois pontos de
vantagem se necessário, sem ponto limite.
6. Uma equipe que é declarada ausente perderá o jogo com uma pontuação de 0-21, 0-21 e 0-
2 como resultado do jogo, (Regra 6.4.1 e 6.4.2).
7. Na pontuação de pontos corridos (RPS) um ponto é adquirido a cada rali ganho ou de uma
penalidade (má conduta ou retardamento).
8. Uma equipe que é declarada INCOMPLETA irá reter qualquer ponto ganho ou set vencido, já
a equipe adversária será premiada com os pontos necessários para vencer o set e o jogo
(Regra 6.4.3).
Nota: Para Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, sempre que o formato Pool Play de
jogar for utilizado, a regra 6.4 pode sofrer modificações como indicado no Regulamento
Específico da Competição emitido pela FIVB no devido tempo, que institui a modalidade a
ser seguido para o tratamento padrão dos casos de equipe faltosa e incompleta.
7. ESTRUTURA DO JOGO
4. É importante seguir o protocolo para evitar confusão se um WO (forfeit) ocorre por causa de uma
equipe não estar presente na quadra. Um ÁRBITRO não deve assumir que uma equipe não estará
presente com base em uma ausência anterior da mesma equipe em outro jogo (forfeit). Tenha
certeza de que a súmula foi concluída antes de alguém assiná-la. Notifique os relevantes FIVB
Delegado (s), no caso de uma possível desistência. (O sorteio deve ser realizado; os jogadores
presentes devem ser avisados do início do tempo oficial de aquecimento e do término pelo apito do
árbitro. Em seguida, um apito indicará a equipe para iniciar a partida. Se neste momento uma equipe
está incompleta, ela é considerada desistente).
Nota: O PRIMEIRO ÁRBITRO deve seguir as instruções do respectivo FIVB Delegado (s) especialmente
em circunstâncias excepcionais mantendo todos os oficiais e jogadores cientes da situação. Os
ÁRBITROS em todos os momentos devem seguir o procedimento, conforme definido no "Protocolo
de Ausência e Desistência" (ver páginas 23 a 25).
5. Uma equipe só pode jogar com dois jogadores, nem mais, nem menos. Portanto, não há nenhuma
substituição de jogadores (Regras 7.3.1, 15.2.2).
7. Se o jogador incorreto efetua o saque, a equipe só pode ser penalizada com a perda do serviço (ou
dos pontos marcados), se eles antes do seu serviço tenham sido corretamente notificados pelo
apontador, SEGUNDO ÁRBITRO ou PRIMEIRO ÁRBITRO; uma vez que eles estão incorretos de acordo
com a ordem de serviço.
Nota: Se o procedimento correto para notificar um sacador errado não for efetuado (por exemplo: a
notificação tardia ou notificação incorreta pelo APONTADOR), a ordem de serviço é apenas corrigida
com a equipe (s) mantendo seu ponto, e um novo serviço será efetuado.
8. S I T U A Ç Õ E S D E J O G O
1. A bola está em jogo desde o momento do contato do servidor com a bola após o apito do
primeiro ÁRBITRO autorizando o serviço.
2. A bola está fora de jogo (morta) no momento que o ÁRBITRO apita. Os ÁRBITROS devem apitar no
momento da falta (por exemplo: de "bola-dentro" ou "fora").
3. Os ÁRBITROS devem lembrar que a marca da bola poderá estar completamente fora da linha, mas
a bola será "dentro" se a bola tocar a linha da quadra, que foi ligeiramente levantada por um monte
de areia (Regra 8.3).
Nota: Os ÁRBITROS devem estar cientes de que a linha pode mover devido a bola que caiu perto
dela. Isso não deve influenciar a decisão, que se baseia no contato real com a linha.
Nota: Os capitães das equipes não tem o direito de insistir com os ÁRBITROS para que seja feita uma
revisão da marca da bola na areia, e só quando exista uma dúvida significativa sobre se a bola está
dentro ou fora, o PRIMEIRO ÁRBITRO pode decidir rever a marca da bola em estrita conformidade
com o "Protocolo da Marca da Bola" (ver páginas 26 e 27).
4. A bola é "fora" quando cruza completamente o espaço inferior sob a rede, mas isso é sinalizado
pelo ÁRBITRO apontando para a linha central imaginária. (Gráfico 9/22).
Nota: o SEGUNDO ÁRBITRO é responsável por marcar a bola que foi recuperada completamente no
lado do oponente sob a rede (Regra 23.3.2.6).
9. A Ç Õ E S D E J O G O
1. Em uma ação de jogo, os jogadores têm o direito de tocar a bola além da zona livre (exceto o
saque). A bola pode ser recuperada, portanto de qualquer ponto fora da zona livre e sobre a mesa
do apontador em sua extensão completa.
Nota: Com exceção da Regra 10.1.2, isso limita os jogadores a recuperar a bola fora de sua própria
zona livre e sobre a tabela de pontuação, incluindo a parte da tabela de pontuação no lado
adversário da rede.
2. A equipe tem direito a um máximo de três toques para devolver a bola sobre a rede. Se dois
jogadores tocam simultaneamente na bola é contado como dois toques (exceto no bloqueio), e
qualquer jogador pode tocar na bola para o terceiro toque.
3. Se o contato simultâneo de adversários ocorre sobre a rede e a bola continua em jogo, a equipe
que recebe a bola tem mais três toques.
4. Se a bola vai para fora após o contato simultâneo, é falta da equipe do lado oposto. Se este
simultâneo contato faz com que a bola toque diretamente a antena, haverá um replay (repetição).
Nota: Esta situação deve ser analisada muito cuidadosamente, já que o contato simultâneo sobre a
rede não é uma falta e, após este contato, a bola pode cair fora da quadra ou tocar a antena.
7. A bola pode ser tocada com qualquer parte do corpo (exceto ao sacar).
8. A bola deve ser tocada, não carregada ou lançada. Pode ser devolvida em qualquer direção.
Exceções: veja as regras 9.2.2.1 e 9.2.2.2
9. Durante a ação dos jogadores para efetuar um levantamento com a ponta dos dedos, a bola deve
ser tocada com um movimento rápido. Não deve haver qualquer movimento significativo da bola
para baixo, enquanto ela está na mão do jogador e a bola não pode visivelmente descansar na mão
do jogador.
Nota: Tecnicamente em TODAS as ações do levantamento com a ponta dos dedos, a bola descansa e
também se move para baixo enquanto está em contato com a mão do jogador. É a rapidez desta
ação que determinará se o "movimento para baixo", ou o “comprimento do contato" é visível com
significância, e consequentemente uma falta.
Nota: Existem diversos métodos únicos de levantamento e de passar a bola no vôlei de praia. Um
ÁRBITRO deve entender a natureza dos contatos com a bola, concentrando no seu comprimento (a
ênfase muito corretamente para a bola conduzida ou agarrada é a duração do contato) e como
tecnicamente corrigir ou limpar o contato era (a ênfase com o contato duplo é que este não é deve
ser indicado pelo giro da bola, mas pelo fato de que houve uma falta clara - diferença de tempo
entre as duas mãos que estão em contato com a bola - ocorreu e que isso é visível para o ÁRBITRO).
Nota: Os ÁRBITROS devem encontrar a consistência da aplicação em torno da duração do contato e
tentar manter critérios uniformes no manejo da bola em geral, não apenas em um jogo, mas
também de dia para dia e de torneio para torneio.
10. Na ação defensiva de um ataque violento, o contato com a bola pode ser estendido
momentaneamente com os dedos. A boa indicação de que o ataque foi violento é o tempo que o
jogador defensivo teve para reagir e jogar a bola. Se o jogador de defesa teve tempo para tomar
uma decisão ou de reagir alterando, sua técnica de como tocar a bola, ela provavelmente não foi um
ataque violento. No entanto os árbitros devem ter 100% de certeza antes de soprar o apito para
marcar esta falta.
Nota: Isto pode ser aplicado ao segundo toque de uma equipe, se o contato do bloqueio foi leve e a
bola continuou a ser um ataque violento, ou para a ação defensiva (primeiro contato da equipe),
após a bola ter sido bloqueada.
Nota: Um ataque violento realizado pelo jogador ofensivo pode ocorrer a partir de uma posição de
pé sobre o chão. Não é necessário que eles pulem e cortem a bola em todas as circunstâncias. Os
ÁRBITROS devem ser consistentes na aplicação dos critérios do ataque violento, compreendendo
claramente a natureza do ataque, uma vez que passa sobre a rede, depois entra em contato com um
bloqueio ou com a rede etc.
8. Pode haver contatos consecutivos, desde que seja uma tentativa de jogar a bola quando ela é o
primeiro contato de uma equipe. A exceção a isso é a ação de jogar com a ponta dos dedos.
Exceção: ataque violento (Regra 9.2.2.1).
1 0. B O L A N A R E D E
1. A Regra 10.1.2 dá o direito de jogar a bola da zona livre da equipe adversária. O SEGUNDO
ÁRBITRO e os JUÍZES DE LINHA devem entender bem esta regra! Durante a partida, eles devem
praticamente reconhecer e fazer o movimento apropriado para dar espaço para o jogador que irá
devolver a bola para seu / sua quadra! Se a bola atravessa o plano vertical da rede, dentro do espaço
de cruzamento, para a zona livre do adversário e é tocada pelo jogador na tentativa de retornar esta
bola, os ÁRBITROS devem apitar a falta no momento do contato e sinalizar "fora".
Nota: Por fora das antenas é definida como a passagem completamente fora ou parcialmente fora
(ou seja: por cima) das antenas. A bola que passa entre qualquer das cordas ou cabos que ligam a
rede com o poste sem tocar em nenhum deles continuará legalmente em jogo, ou seja: ela é
considerada parte do espaço externo.
2. O jogo pode continuar após a bola ser dirigida para a rede, desde que ela esteja dentro dos limites
de três toques da equipe e os contatos na rede seja entre as antenas sem tocá-las.
11. J O G A D O R N A R E D E
1. Um jogador pode entrar no espaço do adversário, quadra, e / ou zona livre, desde que isso não
interfira no jogo do adversário (Regra 11.2).
3. No entanto, a interferência pode ser penalizada se o contato não é físico, mas apenas ameaçador.
O jogador pode estar no caminho do jogador que efetuará uma jogada com a bola, fazendo com que
o jogador tenha que passar ao redor dele para alcançar a bola.
Nota: A interferência pode ser penalizada se a habilidade do jogador for impedida para jogar o
próximo ou o subsequente toque na bola.
5. Chamamos a atenção para a regra relativa ao contato do jogador com a rede "O contato com a
rede por um jogador entre as antenas, durante a ação de jogar a bola, é uma falta. A ação de jogar a
bola inclui (entre outros) o salto, a batida (ou tentativa) e a aterrissagem”.
6. Qualquer jogador próximo à bola enquanto está sendo jogada e quem está tentando jogá-la, é
considerado na ação de jogar a bola, mesmo se nenhum contato for feito com ela.
Deve ser dada atenção para as seguintes situações:
a) Se um jogador (a) está em sua posição jogando em sua quadra e uma bola é dirigida a partir do
lado oposto na rede, fazendo com que a rede toque no jogador (a) (Regra 11.3.3), nenhuma falta é
cometida por ele / ela.
b) Contatos acidentais da rede com os jogadores causados por uma alteração significativa da sua
forma normal, devido ao vento não deve ser considerado como falta e jogo deve continuar.
c) O contato acidental dos cabelos com a rede não deve ser considerado uma falta a menos que seja
claro que afetou a capacidade do adversário de jogar a bola ou interrompeu o rali (por exemplo, um
rabo de cavalo fica preso, emaranhado na rede).
7. Sempre que um jogador interferir no jogo do adversário:
c) fazendo ações que impedem uma tentativa legítima de um adversário jogar a bola,
8. Os árbitros devem ter atenção para o fato de que os cabos de ligação da rede além do 8.00/8.50
m de comprimento não pertencem à rede. Isto também se aplica aos postes, bem como a parte da
rede que está fora das antenas (no caso de uma rede de 8.50m). Assim, se um jogador toca uma
parte externa da rede (Bordo superior fora das antenas, cabos, postes, etc.), isso não deve ser
considerado como uma falta, a menos que interfira no jogo do adversário ou é usado como suporte
para o jogador bater na bola.
9. Um jogador que deliberadamente alcança e contata a bola através da rede quando a bola está no
lado do oponente causando ao adversário o fato de não ter como jogar a bola vai ser penalizado. Por
outro lado, uma bola que bate no jogador através da rede quando o jogador não tentou
deliberadamente entrar em contato com a bola não será penalizado (por exemplo: eles tinham um
potencial para jogar a bola ou estavam em uma posição existente). Veja7. b) e c) acima.
Nota: A primeira situação acima é penalizada como um toque na rede, já que o jogador
deliberadamente é considerado o causador do toque na rede, e não a bola que causou o toque na
rede.
10. Por conta da qualidade das equipes participantes, o jogo perto da rede é de fundamental
importância e portanto, os árbitros devem estar particularmente atentos, especialmente nos casos
em que a bola esfrega contra as mãos dos bloqueadores ".
Nota: Isto é igualmente importante para a jogada quando a bola depois de bater no bloqueio é
enviada para fora da quadra ou quando a bola depois de bater no bloqueio permanece em jogo,
como neste caso contaria como o primeiro toque da equipe.
11. A fim de facilitar o trabalho colaborativo dos dois árbitros, a divisão do trabalho deverá ser da
seguinte forma: O PRIMEIRO ÁRBITRO irá - depois de avaliar o contato de atacar/bloquear acima da
rede – principalmente (mas não exclusivamente) - deve concentrar-se em olhar para ao longo de
toda a rede (bordo branco superior ao bordo branco inferior) no lado da rede dos atacantes e o
Segundo árbitro irá se concentrar principalmente (mas não exclusivamente) em olhar para todo o
comprimento do lado dos bloqueadores na rede.
1 2. S A Q U E
1. Uma vez que uma equipe tenha determinado a sua ordem de serviço, ela deve ser mantida
durante todo o set. O APONTADOR ASSISTENTE deve segurar uma plaqueta numerada (1 ou 2) para
indicar o sacador correto. Ele / ela deve corrigir qualquer sacador incorreto antes do apito para o
saque e o golpe do saque. Portanto, uma falta de ordem de saque nunca deve ocorrer a não ser que
um jogador insista em servir fora de ordem. Isto caracteriza a falta de ordem de saque e deve ser
penalizado.
Nota: Se o procedimento correto para notificar um erro na ordem de saque não foi realizado (ex:
notificação tardia ou notificação incorreta pelo APONTADOR) a ordem de saque é meramente
corrigida com a equipe (s) mantendo seus pontos, e um novo saque efetuado.
Nota: Este procedimento só se aplica se o sacador errado é da equipe que deve legalmente servir. Se
o time errado saca (qualquer jogador), o jogo deve parar e ser reiniciado sem os pontos marcados.
Isto geralmente ocorrerá no início do jogo.
2. O sacador não tem que iniciar a sua aproximação (corrida) para o saque na zona de saque. No
momento de golpear a bola no saque ou no momento de saltar para um saque em suspensão, o
sacador não deve estar em contato com qualquer parte da quadra (incluído o final das linhas de
fundo) ou o solo fora da zona de serviço. O pé do sacador não pode estar embaixo da linha. Após o
saque, eles podem pisar ou cair fora da zona de saque, ou cair dentro da quadra.
Nota: Não é necessário que o sacador esteja na zona de saque para que ele / ela receba a bola. Não
é necessário que o sacador esteja na zona de saque quando o PRIMEIRO ÁRBITRO apita para o saque
- mas o bom senso deve prevalecer e as equipes devem estar prontas.
Nota: Se o sacador se deslocar para a zona de saque imediatamente após o término do rali, e o
tempo entre o fim do rali anterior e o apito para o próximo saque não demorar mais de 12
segundos, o árbitro poderá consentir uma eventual rotina do jogador para a preparação do saque,
se este for parte dos 12 segundos entre os ralies. No entanto, se o sacador iniciar qualquer rotina
anterior (isto é, limpar os óculos, falar com o parceiro, alisar a areia, fixar linhas, etc.) antes de
começar a caminhar para a zona de saque, o árbitro deve certificar-se de que o sacador aceita a bola
tão logo ela/ele chegue perto da zona de saque. Recusar a bola ou ignorar o boleiro em tais casos,
será imediatamente sancionado como um retardamento.
3. OS ÁRBITROS devem entender que a linha pode mover porque um jogador chutou / empurrou a
areia. Portanto, quando a linha move-se, necessariamente não é uma falta.
Nota: O PRIMEIRO ÁRBITRO deve ser conservador na marcação de uma falta com o pé, confiando
principalmente na sinalização desta falta pelo JUIZ DE LINHA.
4. Um jogador tem apenas uma tentativa de saque, uma vez que a bola foi solta para iniciar o saque
(Regras 12.4.6, 12.4.7).
Nota: Muitos jogadores vão soltar a bola de sua (s) mão (s) antes do lançamento para o serviço. O
PRIMEIRO ÁRBITRO deve entender claramente e cuidadosamente a intenção do jogador.
6. O primeiro árbitro deve prestar atenção para a formação de barreira durante a execução do
saque, quando o outro jogador da equipe sacadora, agita os braços, pula ou move-se lateralmente,
impedindo os adversários de ver o sacador e a trajetória de voo da bola. (ex: ambos os critérios
precisam ser atendidos para as ações / posições dos jogadores ser julgado como uma barreira).
1 3. A T A Q U E
1. A mão aberta "falanges ou ponta" para dirigir a bola para a quadra adversária com os dedos é
uma falta. A bola cutucada com as pontas dos dedos ou com as juntas (nós) é permitida.
Nota: Em caso de contato com as pontas dos dedos, os dedos ao contatar a bola devem estar juntos
e rígidos.
Nota: Devemos tomar cuidado quando um jogador encosta na bola primeiro com os dedos e depois
empurra a bola para dentro do bloqueio, causando uma "bola presa" sobre a rede. Esse primeiro
contato é uma falta e deve ser penalizado. Se ambas as equipes contatam a bola ao mesmo tempo,
provocando uma bola presa (sobre a rede), isto não é uma falta e jogo deve continuar.
2. Um adversário não pode completar um golpe de ataque em um saque, enquanto a bola estiver
completamente acima do bordo superior da rede. Isto é uma falta.
3. Um jogador pode completar um golpe de ataque usando um toque de voleio (ponta dos dedos)
(desde que tenha uma trajetória perpendicular à linha dos ombros), para frente ou para trás.
Nota: O ÁRBITRO deve considerar a linha dos ombros do jogador desde a fase inicial do contato com
a bola. Os jogadores devem estabelecer a sua posição de ombro antes do contato ser efetuado.
1 4. B L O Q U E I O
1. O bloqueio é a ação dos jogadores próximos à rede para interceptar a bola vinda da quadra
adversária alcançando acima do bordo superior da rede (Regra 14.1.1).
3. Qualquer jogador, incluindo aquele que tocou a bola no bloqueio, pode executar o primeiro toque
após o bloqueio (R.14.4.2). Este seria o segundo toque da equipe porque o toque do bloqueio é
contado como um toque da equipe (R.14.4.1).
Nota: É ilegal bloquear um saque.
1 5. I N T E R R U P Ç Õ E S
1. Uma interrupção é o tempo entre um rali completo e o apito do árbitro para o próximo saque, e
as interrupções regulares dos jogos são apenas os tempos de descanso.
Nota: Durante todas as interrupções regulares (incluindo Tempo Técnico e intervalos de sets), os
jogadores devem ir para as áreas designadas aos jogadores.
2. Cada equipe tem direito no máximo a um tempo de descanso por set. A duração do tempo de
descanso é de 30 segundos, o que não pode ser diminuído.
Nota: O ÁRBITRO deve iniciar a contagem do tempo de descanso a partir do momento do apito
acompanhado do sinal de tempo de descanso.
Nota: Os seguintes passos devem ser seguidos em circunstâncias normais na cronometragem do
Tempo de Descanso:
15 segundos para deixar a quadra (iniciar a cronometragem acima)
30 segundos de tempo de descanso para os jogadores em cadeiras designadas
SEGUNDO ÁRBITRO apita aos 45 segundos e sinaliza para os jogadores para voltarem para a quadra
SEGUNDO ÁRBITRO incentiva ativamente os jogadores a voltar para a quadra
15 segundos para retornar a quadra de jogo e se preparar para sacar ou para recepcionar
O tempo total decorrido não DEVE exceder 1 minuto.
3. Capitão da equipe pode pedir um tempo de descanso, enquanto a bola estiver fora de jogo e
antes do apito para o serviço. Os jogadores devem usar o sinal manual adequado ao solicitar um
tempo de descanso. Se o capitão não mostrar o sinal manual para um tempo de descanso, o
ÁRBITRO pode ignorar seu pedido e continuar o jogo imediatamente.
Nota: As solicitações indevidas que afetam ou retardam o jogo devem ser sancionadas como
retardamento. Os ÁRBITROS devem estudar cuidadosamente a regra e compreender o que significa
"solicitações indevidas" (ver Regra 15.5).
4. Os ARBITROS não aceitarão um pedido de tempo de descanso pedido pelo não capitão. Este é um
pedido impróprio. Ele deve ser rejeitado sem sanção a menos que seja repetido. Portanto, se não foi
repetido, não há retardamento ou penalidade a ser aplicada.
Nota: No entanto, não há regra que diz que não pode haver um pedido legítimo do capitão durante
a mesma interrupção. Assim, os ÁRBITROS podem aceitar um pedido de tempo de descanso do
capitão.
5. Não é permitido solicitar qualquer interrupção regular do jogo depois de ter um pedido rejeitado
e sancionado por um retardamento durante a mesma interrupção (ou seja, antes do final do
próximo rali completo).
Nota: Pedidos impróprios que afetam ou atrasam o jogo devem ser sancionados por
retardamentos. Os ÁRBITROS devem estudar cuidadosamente a regra e entender o que significa
"pedido impróprio" (ver Regra 15.5).
6. Nos sets um e dois um tempo técnico (TTO) ocorrerá quando a soma dos pontos for 21 pontos.
Nota: O APONTADOR ASSISTENTE inicia e termina o TTO com a utilização do sinal sonoro /
campainha, com as equipes então, seguindo o mesmo procedimento para um tempo de descanso.
No caso de não haver um sinal sonoro/campainha disponível, o SEGUNDO ÁRBITRO inicia e termina
a contagem do tempo de descanso, de acordo com 15.2 acima.
Nota: No final do TTO, assim que as equipes começam a caminhar de volta para a quadra, o
SEGUNDO ÁRBITRO apita e sinaliza troca de quadra.
1 6. R E T A R D A M E N T O S
2. ÁRBITROS devem insistir que os jogadores entre os ralis se movam diretamente a sua posição para
o saque ou recepção. O tempo entre os ralis deverá ser de 12 segundos. No entanto, este pode ser
estendido para 15 segundos com a permissão do Delegado Técnico, no caso de extremas condições
climáticas tais como umidade ou calor terem sido oficialmente declaradas. O tempo entre os ralis
pode ser reduzido se as duas equipes estão prontas.
Nota: O PRIMEIRO ÁRBITRO só irá permitir um atraso entre os ralis, se em não permitir isso
representaria substancial risco, perigo ou ameaça para a segurança do jogador ou diminuiria a
imagem / apresentação da partida. A regra de 12 segundos não se aplica especialmente para os
jogadores que atrasam o tempo entre os ralis e sim para os que alteram as linhas, os que se
comunicam excessivamente com seu parceiro, para o uso de toalhas, limpeza de óculos, etc.
Nota: Os jogadores geralmente devem seguir diretamente para sacar, mas se quiserem usar uma
toalha, limpar os óculos, etc... devem fazê-lo imediatamente no final do rali, de modo que eles
iniciem a preparação para sacar / receber em torno de 8 segundos do limite.
Nota: O PRIMEIRO ÁRBITRO deve, inicialmente, no caso de pequenos atrasos entre os ralis advertir
verbalmente (indicando as equipes para voltarem, reiniciando o jogo), mas se acontecerem
contínuos retardamentos, neste caso a equipe deve ser sancionada.
Nota: Um lenço/toalha para a limpeza dos óculos de sol deverá ser pendurado nos postes/corda da
rede em cada lado da quadra (ao lado do PRIMEIRO e SEGUNDO ÁRBITRO), sendo um lenço/toalha
dedicado a cada equipe, para que possa ser usado rapidamente, se necessário, para evitar atrasos
durante a partida. A equipe que ocupa o banco do lado esquerdo da mesa do apontador deve trocar
o lado da quadra ao lado do SEGUNDO ÁRBITRO e usar o lenço/toalha somente se necessário sem
demora. Vice-versa com a outra equipe que trocará de quadra pelo lado do PRIMEIRO ÁRBITRO.
Nenhum lenço/toalha de limpeza de óculos de sol deve ser fornecido pelos Juízes de Linha e/ou
Árbitros aos jogadores. Se um jogador se aproximar do banco da equipe ou de um Boleiro para
pegar o lenço/toalha de limpeza dos óculos de sol, a ação será sancionada como um retardamento.
Novos lenços/toalhas limpas estarão disponíveis para cada partida.
3. Os ÁRBITROS devem rejeitar qualquer tentativa dos Capitães de equipe para discutir as decisões
envolvendo ações de jogo ou má conduta.
Nota: No caso dos jogadores insistirem o PRIMEIRO ÁRBITRO deverá imediatamente sancionar a
equipe por retardamento.
Nota: Não deve ser permitido mais nenhum atraso e os jogadores imediatamente são solicitados a
continuar o jogo. No caso deles discordarem da explicação, eles têm, no entanto o direito de iniciar
um Protocolo de Protesto, o que eles devem fazer imediatamente.
7. Regra 15.11.2 afirma: "A primeira solicitação indevida por uma equipe na partida que não afetar
ou retardar o jogo deve ser rejeitada, sem qualquer outra consequência".
Nota: Não há nada escrito na regra sobre os acontecimentos anteriores antes da solicitação
indevida. Se um pedido for inadequado pela primeira vez por uma equipe, ele deve ser considerado
como uma "solicitação indevida"; não importa, se a equipe previamente recebeu uma sanção por
retardamento. Assim, depois de DW ou DP, uma "solicitação indevida" ainda pode acontecer - e ser
registrada na súmula.
1 7. I N T E R R U P Ç Õ E S E X C E P C I O N A I S D O J O G O
1. De acordo com a regra 17.1 das Regras Oficiais de Vôlei de Praia, se ocorrer um acidente grave
durante a jogada e um jogador estiver sangrando ou ele / ela pode agravar sua condição se o jogo
continuar, o Árbitro deve apitar imediatamente para interromper o jogo. O rali é então repetido.
2. Após um jogador ficar machucado / doente, assim que a jogada terminar, o 2º árbitro deve
verificar se o jogador precisa de assistência médica.
a) Se o jogador estiver sangrando e o sangramento for pequeno e puder ser interrompido com
facilidade, isso deve ser tratado sem demora, sem a necessidade de um "tempo médico" ser
implementado. Se o sangramento for mais significativo, deve ser tratado como requerendo
assistência médica. Nesse caso, se a equipe tiver um tempo de descanso disponível ou a jogada que
acabou de terminar levar a um tempo técnico ou a um intervalo de set, o tratamento poderá ser
fornecido sem retardar o jogo. Caso contrário, o 1º árbitro deve autorizar um "tempo médico"
b) Caso a lesão / doença não envolva sangramento e seja menor e possa ser facilmente resolvida, ela
deve ser tratada sem demora, sem a necessidade de assistência médica ser envolvida. No entanto,
se for necessária assistência médica e a equipe tiver um tempo de descanso disponível, ou a jogada
que acabou de terminar levar a um tempo técnico ou a um intervalo de set, o tratamento poderá ser
fornecido sem retardar o jogo. Caso contrário, lesões / doenças exclusivamente em casos de lesões
significativas causadas por um incidente de trauma durante o decorrer do jogo; doença relacionada
a condições climáticas severas oficialmente declarada; ou o uso de banheiros deve ser tratado como
uma "Interrupção de Recuperação" e resolvido com o mínimo atraso possível após iniciado pelo 1º
árbitro, com o tempo de recuperação não demorando mais do que o absolutamente necessário (por
exemplo, taping (bandagem). (consulte o protocolo “Interrupção de Recuperação” (RIT), páginas 30
a 35).
3. Os árbitros devem estar cientes das circunstâncias que levaram à lesão / doença, pois são
responsáveis por estabelecer sua natureza (se sangue, traumática ou relacionada a condições
climáticas) e extensão (se menor ou significativa) antes de decidir autorizar o procedimento
relevante.
4. O jogador lesionado / doente tem o direito de escolher a assistência médica entre a equipe
médica oficial designado pelo torneio ou a sua equipe médica pessoal devidamente credenciada.
5. Sob todas as circunstâncias acima, a equipe médica oficial será solicitada a comparecer a quadra
de jogo, pois ela será responsável em supervisionar o tratamento e informar ao 1º árbitro quando o
tratamento tiver sido concluído, a menos que o jogador se declare pronto para retomar o jogo antes
da chegada da equipe médica oficial na quadra. Um "MTO" ou um "RIT", conforme aplicável, deve
ser, em qualquer caso, atribuído a esse jogador.
6. Quando o tratamento estiver concluído ou se nenhum tratamento puder ser fornecido nesse
curto período de tempo, o jogo deve recomeçar ou a equipe relevante é declarada incompleta para
o set ou a partida, conforme aplicável.
7. Com exceção dos casos de sangramento (consulte o protocolo “Tempo Médico” (MTO), nas
páginas 29 e 30), a decisão de um jogador estar clinicamente apto ou não a retomar após uma lesão
/ doença depende inteiramente do jogador. Mesmo se a equipe médica oficial aconselhar o jogador
a não continuar, a decisão final de retomar ou não cabe ao jogador. Esta condição é coberta no
"Compromisso dos Jogadores" assinado. No entanto, em casos extremos, o médico da competição
pode se opor ao retorno de um jogador lesionado / doente.
8. No primeiro caso acima, os árbitros devem registrar na “seção de observações” da súmula que o
jogador especificamente solicitou a continuação da partida, sob orientação contrária da equipe
médica oficial. A assinatura relevante pós-partida do capitão verificará esta declaração.
Nota: Caso não seja utilizada uma súmula eletrônica, a assistência médica deve ser cronometrada
manualmente pelo apontador oficial.
10. É possível que o mesmo jogador sofra "Tempo Médico" com "Interrupção de Recuperação" na
mesma partida. (consulte os protocolos “Assistência Médica”, páginas 28 a 35).
11. A Assistência Médica pode, em qualquer caso, ser fornecida aos jogadores em interrupções
regulares do jogo (TO, TTO, intervalos de sets) sem retardar o jogo.
12. No caso de um jogador atrasar a sequência normal do jogo enquanto estiver usando os
banheiros, uma "Interrupção de Recuperação" será atribuída a esse jogador, com a partida sendo
retomada assim que o jogador voltar à quadra.
Nota: Os organizadores são obrigados a fornecer dois banheiros exclusivos para os atletas (um para
mulheres e outro para homens) – portáteis, se não for possível usar uma instalação existente - a
uma distância máxima de 100 metros de qualquer uma das quadras de competição. Os árbitros são
obrigados a relatar esse aspecto na verificação das quadras quando da homologação antes do início
do torneio.
13. Para poder oferecer tratamento rápido durante as partidas, a equipe médica deve estar sentada
na área da quadra durante as partidas.
Nota: É necessário que a equipe médica oficial (primeiros socorros, médico e fisioterapeuta) esteja
na área da quadra em todos os locais que tenham quadra, permitindo resposta rápida e qualificada à
assistência médica do atleta durante os jogos.
14. Para todos os casos médicos relacionada a desistência (a não ser para casos de lesão sanguínea
ou lesão traumática), o 1º árbitro tentará determinar se isso é devido à exaustão pelo calor e / ou
desidratação. Se este for o caso, o jogador lesionado / doente deverá ser perguntado “Você sofreu
vômitos e / ou diarreia durante os últimos cinco dias?” Esta informação é então relatada ao
Delegado de Arbitragem para os fins relevantes (BVB-45 Resultados de Monitoramento do Stress por
calor).
15. Sempre que ocorrer uma desistência devido a lesão / doença, inclusive antes do início da partida,
a equipe médica oficial e o Delegado Médico da FIVB (se houver um designado para o evento)
devem estar presentes.
16. No caso de um atleta receber uma “Interrupção de Recuperação” ou desistir de uma partida
devido a uma lesão / doença alegada, imediatamente após a administração da súmula relevante, ele
/ ela receberá uma cópia do formulário BVB / 49 pelos árbitros da partida. O acompanhamento do
procedimento em questão é de responsabilidade do jogador lesionado / doente. (consulte os
regulamentos esportivos de vôlei de praia da FIVB).
Nota: Nas Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, são permitidas no máximo duas "Interrupções
de Recuperação" devido a doenças relacionadas a condições climáticas severas ou uso de banheiro
por atleta dentro de um período de 12 meses consecutivos. (consulte os regulamentos esportivos de
vôlei de praia da FIVB).
17. O Delegado Técnico da FIVB, com base no índice WBGT e em consulta com o Médico Oficial do
torneio ou o Delegado Médico da FIVB (se presente) e o Delegado de Arbitragem da FIVB, podem
aplicar medidas excepcionais, tais como:
• Atribuir um tempo técnico extra quando a soma dos pontos marcados pelas equipes for igual a 42
pontos
Quando qualquer uma das medidas acima é aplicada, o torneio é oficialmente considerado sob
condições climáticas severas.
Nota: Somente quando um torneio é oficialmente declarado sob condições climáticas severas, o 1º
árbitro pode autorizar “Interrupção de Recuperação” devido a uma suspeita de doença do atleta em
relação a condições climáticas severas.
18. O Delegado Técnico da FIVB, em consulta com o Comitê Organizador, também pode decidir
interromper uma partida / torneio se a temperatura, a luz ou as condições climáticas apresentarem
um perigo para os jogadores ou não permitir que as condições normais de jogo sejam mantidas.
19. O 1º árbitro tem a responsabilidade de julgar todas as áreas de interferência externa, incluindo
membros do corpo auxiliar, espectadores e outros objetos / pessoas (Regras 17.2 e 17.3).
1 8. I N T E R V A L O S E T R O C A D E Q U A D R A
1. Em RPS (Sistema de Ponto Contínuo), a cada 7 pontos jogados, as equipes trocam imediatamente
(5 pontos no 3º set). Se as equipes não trocam em um múltiplo de 7 (5 no 3º set), eles devem mudar
o mais cedo possível quando a bola estiver fora de jogo. Não há falta ou dedução de pontos e o jogo
continua como se as equipes tivessem trocado no momento correto.
Nota: Os pontos são registrados na súmula no Quadrado de Troca de Quadra com a pontuação real,
mesmo que de não seja um múltiplo de 7 (ou 5 no 3º set).
3. Não há intervalo durante a troca de quadra. As equipes devem trocar de quadra imediatamente,
mas não antes do apito do ÁRBITRO autorizando a troca de quadra.
Nota: No caso do ÁRBITRO propositadamente parar antes de apitar para a troca de quadra e um
jogador troca de quadra antes do apito, a sua equipe será sancionada por retardamento. No
entanto, os ÁRBITROS devem manter um ritmo constante entre os ralis e também em na troca de
lado.
4. Intervalos tem duração de 1 minuto. Durante o intervalo entre o segundo e o decisivo set o
PRIMEIRO ÁRBITRO, realiza um novo sorteio (Regra 7.1).
Nota: No intervalo entre o 1º e 2º set o PRIMEIRO ÁRBITRO deve permanecer na cadeira de
ÁRBITROS.
5. Se necessário for, o SEGUNDO ÁRBITRO pode realizar o sorteio entre o 2º e 3º set (Regra 23.2.9).
1 9. R E Q U I S I T O S D E C O N D U T A
2. Os participantes devem evitar ações ou atitudes que possam influenciar as decisões dos ÁRBITROS
ou ainda encobrir faltas cometidas por sua equipe (Regra 19.1.3).
Nota: Isto inclui encobrir intencionalmente uma marca de bola na areia depois dos ÁRBITROS terem
apitado para parar o jogo (ver 8.4.4). Além disso, no caso de um jogador "pedir uma falta" durante o
jogo, tentando assim influenciar os ÁRBITROS, o jogador estará sujeito a receber uma apropriada
advertência / sanção, dependendo das circunstâncias.
3. ÁRBITROS não são policiais, mas os condutores da partida. Reações normais e emocionais em
resposta às decisões não necessariamente mostram desrespeito às decisões dos oficiais. Os
ÁRBITROS devem julgar essas respostas emocionais no contexto de manutenção de um nível
adequado de comportamento, da apresentação do jogo (apelo do espectador do jogo) e equidade
em penalidades aplicadas. É, no entanto, também muito importante lembrar que de acordo com a
regra 19.2 os participantes devem se comportar com respeito e cortesia, não só para com os
árbitros, mas também para com os outros oficiais, seu/sua companheiro de equipe, os adversários e
os espectadores.
Nota: Os ÁRBITROS devem penalizar mais ativamente casos de má conduta que não são claramente
aceitáveis e normais nas comunicações entre um oficial e um jogador. Isto inclui gestos, tom de voz,
abuso de equipamentos (especialmente bola e rede) e longas discussões com oficiais. Se necessário,
os ÁRBITROS são capacitados para utilizar a penalização de Conduta Rude (cartão vermelho) sem
advertência prévia.
Nota: Os casos de jogadores que abusam excessivamente dos equipamentos da partida são
considerados Conduta Rude.
Nota: Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, uma taxa de sanção é aplicada sempre que
os jogadores abusarem de equipamentos ou dos oficiais e também sobre o abuso dos jogadores ao
pessoal de quadra levando a uma penalidade ou a uma sanção mais grave pelo árbitro. Por favor,
consulte a “Tabela de Honorários de Sanções de Má Conduta da FIVB - diretrizes de
implementação”.
2 0. M Á C O N D U T A E S U A S S A N Ç Õ E S
2. Regra 20.1 trata de "má conduta secundária" que não está sujeito a sanções. É dever do PRIMEIRO
ÁRBITRO prevenir a equipe de se aproximar do nível de sanção, o que pode ser feito em duas etapas:
a primeira fase, emitindo uma advertência verbal por meio do capitão da equipe (tanto para a
reação individual ou coletiva). Não há placas, não há registro na súmula. A segunda etapa por uma
Advertência Formal através da utilização de um cartão amarelo mostrado ao relevante jogador
(pode ser novamente uma reação coletiva e, neste caso, o cartão deve ser mostrado para o capitão).
Esta Advertência Formal não é uma sanção, mas um símbolo de que o membro da equipe (e, por
extensão, a equipe) atingiu o nível de sanção para o jogo. Não tem nenhuma consequência imediata,
mas é registrada na súmula.
Nota: Se por qualquer motivo o PRIMEIRO ÁRBITRO atingir diretamente ao nível de sanção (ou seja:
um jogador que está sendo penalizado por uma conduta rude devido ter atravessado a rede para
rever uma marca de bola), então a equipe teria atingido o nível de sanção para o resto da partida.
Por conseguinte, depois de uma Advertência Formal ou qualquer sanção por má conduta ter sido
registrado na súmula, o SEGUNDO ÁRBITRO deve assegurar que o apontador em seguida, feche com
um X o quadrado (s) da Advertência Formal que deixou aberto para a equipe neste set. O mesmo
procedimento é aplicado, antes do início de outro eventual set que podem seguir.
3. Regra 20.2 fala sobre "má conduta levando a sanções". De acordo com esta regra, rude, ofensiva e
comportamento agressivo é seriamente sancionado. Elas são aplicadas e registradas na súmula de
acordo com uma escala.
4. Sanções de má conduta são cumulativas somente dentro de um set individual. Um jogador pode
receber, contudo até dois cartões vermelhos por conduta grosseira em um set individual (Regra
20.3.1).
Nota: Conduta Grosseira, conduta Ofensiva e Agressão não necessitam de sanção anterior.
Nota: É muito importante que, respectivamente, o APONTADOR e os ÁRBITROS registrem com
precisão e sigam a sequência de qualquer má conduta menor ocorrida no jogo e todas as sanções de
má conduta ocorridas no set, a fim de aplicar devidamente as respectivas consequências em caso de
repetição respectivamente no mesmo jogo ou set (ver pontos 2 a 4 acima).
5. Um jogador que cruza a rede para rever uma marca de bola deve ser penalizado pelo PRIMEIRO
ÁRBITRO por "Conduta Grosseira".
Nota: Os ÁRBITROS devem também prestar atenção especial para os deliberados chutes na bola na
conclusão de um rali. Os ÁRBITROS devem distinguir claramente entre os vários delitos (e
apropriadamente sancionar), tendo em conta as circunstâncias, como a intenção, grau de
premeditação e ação de força dos jogadores.
2 1. E Q U I P E D E A R B I T R A G E M E P R O C E D I M E N T O S
1. É muito importante que os ÁRBITROS sinalizem o final de um rali somente se duas condições são
cumpridas:
1.1. Eles têm certeza de que uma falta foi cometida ou há uma interferência externa.
1.2. Eles identificaram a sua natureza.
2. Para informar as equipes exatamente a natureza da falta apitada pelos ÁRBITROS (para a TV,
público, espectadores, etc.), os ÁRBITROS devem usar a sinalização oficial (ver Regras de 21.2 e
29.1). Só estes sinais de mão e não outros (nacional, sinal manual particular ou maneira de execução
diferente) podem ser usados!
3. De acordo com as regras do jogo, a primeira falta que ocorre deve ser penalizada. O fato de que o
PRIMEIRO e o SEGUNDO ÁRBITROS têm diferentes áreas de responsabilidade torna muito
importante que cada ÁRBITRO apita a falta imediatamente. No apito de um dos ÁRBITROS, o rali
termina (ver Regra 8.2 - Bola fora de jogo). Depois de um apito do PRIMEIRO ÁRBITRO, o SEGUNDO
ÁRBITRO também não tem o direito de soprar seu apito, porque o rali termina com o primeiro apito
dos ÁRBITROS. Se os dois ÁRBITROS apitarem um após o outro - para faltas diferentes - eles causam
confusão para os jogadores, público, etc.
4. Devido à aceleração do jogo, os problemas podem surgir mostrando erros de arbitragem. Para
evitar isso, a equipe de Arbitragem deve colaborar muito estreitamente, depois de cada ação jogada
eles devem olhar um para o outro para confirmar a sua decisão. Boa comunicação e cooperação
entre os ÁRBITROS é vital. A boa equipe é aquela que constantemente se comunica e mostra apoio
um para o outro da decisão. Esta atitude constrói a confiança na equipe de arbitragem e promove
um desempenho verdadeiramente profissional.
22. P R I M E I R O Á R B I T R O
1. ÁRBITROS devem sempre cooperar com os seus companheiros. Eles devem permitir-lhes trabalhar
dentro sua área de responsabilidade e respeitar as suas decisões. No entanto, se eles acham que um
oficial cometeu um erro, eles têm a autoridade para corrigir a marcação. Se um oficial não pode
executar no nível desejado, o PRIMEIRO ÁRBITRO tem autoridade para substituir este oficial.
2. Muitos problemas podem ser evitados por uma boa comunicação com todos os oficiais antes e
durante a partida.
Nota: Isto se aplica especialmente para o protocolo da marca de bola, protestos e quatro toques.
Nota: Isso também se aplica quando os árbitros não tem certeza das habilidades de seu auxiliar da
equipe.
3. É importante para os ÁRBITROS ter todos os seus equipamentos para conduzir a partida:
a) Conjunto pessoal de cartões amarelo e vermelho.
Nota: Os ÁRBITROS devem lembrar que nem todos os torneios fornecem um conjunto de cartões em
todas as quadras presos no poste na frente da cadeira do PRIMEIRO ÁRBITRO.
d) Relógio que exibe os segundos e que está definido com a hora correta.
4. Os ÁRBITROS devem estar com a saúde física e mental excelente. Os ÁRBITROS devem preparar-se
e estar prontos para oficiar e repousar, ingerir alimentos / líquidos quando for o caso, durante os
dias de jogo.
5. Os ÁRBITROS devem assumir a responsabilidade por suas decisões e as decisões de seus auxiliares
oficiais.
Nota: PRIMEIRO ÁRBITRO pode pedir aos seus auxiliares oficiais para repetir a sua sinalização ou
para explicar suas decisões.
6. O PRIMEIRO ÁRBITRO deve aceitar protestos (se solicitado corretamente sob as regras /
regulamentos).
Nota: Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, o PRIMEIRO ÁRBITRO deve aplicar
cuidadosamente o "Protocolo de Protesto da FIVB", especialmente observando os deveres do
PRIMEIRO ÁRBITRO antes do início de um Protocolo de Protesto (ver Protesto de Protocolo pag. 36 a
40).
7. O PRIMEIRO ÁRBITRO deve controlar a conduta / ações de todos os oficiais do jogo após a
conclusão da partida, garantindo uma transição suave para o próximo jogo com o mínimo de
interação com todos os participantes.
8. Nas Competições Mundiais e Oficiais da FIVB (obrigatório na Quadra Central para os Campeonatos
Mundiais da FIVB e recomendado no Volleyball World Beach Pro Tour Elite e Pro Tour Finais) ao
PRIMEIRO ÁRBITRO é fornecido um microfone de lapela sem fio equipado com um botão liga/desliga
permitindo que ele esclareça para os espectadores suas decisões. O objetivo é esclarecer a
implementação das Regras do Jogo e permitir que o público entenda melhor e identifique quaisquer
decisões controversas ou relevantes. Para obter mais orientações, consulte a “Comunicação Verbal
do Primeiro Árbitro com o Protocolo de Audiência” (consulte as páginas 41 a 44).
9. Nos casos em que os jogos serão televisionados / filmados, todos os oficiais do jogo devem
interagir com a TV apropriada / pessoal da filmagem, dando especial atenção à conformidade com
os regulamentos da FIVB e o protocolo de reprise.
Nota: Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, a emissora anfitriã pode pedir um "atraso na
repetição (reprise)", se as instalações necessárias são feitas e aprovadas pelo Comitê Organizador e
pelos relevantes Delegados da FIVB. A instalação necessária consiste de um fone de ouvido ou um
gerente que liga o PRIMEIRO ÁRBITRO ao representante da emissora anfitriã, sinalizando para um
replay instantâneo de uma ação anterior. À voz "TV stop" ou a "plaqueta vermelha", o PRIMEIRO
ÁRBITRO segura o início do próximo rali estendendo o seu braço do lado da equipe que recebe com
a palma da mão virada para frente e os dedos apontando para cima. À voz "TV go" ou a "plaqueta
verde", o PRIMEIRO ÁRBITRO imediatamente descarta o sinal anterior e inicia o sinal e apita para o
serviço.
2 3. S E G U N D O Á R B I T R O
1. SEGUNDO ÁRBITRO deve ser da mesma competência que o PRIMEIRO ÁRBITRO. Se por algum
motivo o PRIMEIRO ÁRBITRO é incapaz de continuar a trabalhar, o SEGUNDO ÁRBITRO pode
substituí-lo como PRIMEIRO ÁRBITRO.
2. Boa comunicação e cooperação com o PRIMEIRO ÁRBITRO é obrigatória. Se, por algum motivo, o
SEGUNDO ÁRBITRO discorda da decisão do PRIMEIRO ÁRBITRO, ele não deve mostrar isso para os
jogadores e espectadores, mas deve continuar arbitrando e mostrar apoio para as decisões do
PRIMEIRO ÁRBITRO.
Nota: A posição de trabalho do SEGUNDO ÁRBITRO é importante para que ele seja capaz de se
comunicar / colaborar com o PRIMEIRO ÁRBITRO.
4. O SEGUNDO ÁRBITRO deve supervisionar o trabalho dos apontadores, certificando-se que eles
tenham concluído seu trabalho antes de deixar o jogo começar. Novamente boa comunicação é
essencial entre esses oficiais.
Nota: Durante todo o jogo espera-se que o SEGUNDO ÁRBITRO saiba o resultado certo. Existem
várias técnicas diferentes que podem ser utilizados no RPS (rali ponto contínuo) pelo SEGUNDO
ÁRBITRO para acompanhar o placar.
5. Durante o jogo perto da rede, o SEGUNDO ÁRBITRO deve se concentrar em controlar o toque
ilegal em toda a rede, principalmente, (mas não exclusivamente) do lado dos bloqueadores e com a
antena do seu lado da quadra, e as penetrações ilegais sob a rede.
Nota: Atenção deve ser dada para a mudança da regra relativa ao toque na rede por um jogador.
7. Quanto às novas responsabilidades, o SEGUNDO ÁRBITRO também deve "decidir, apitar e sinalizar
as faltas" durante a partida (ver Regra 23.3.2):
7.1. O contato da bola com a areia quando o PRIMEIRO ÁRBITRO não está em boa posição para ver o
contato;
7.2. A bola recuperada completamente no lado do adversário por baixo da rede;
7.3. Realizar o sorteio entre os 2º e 3º set, se aplicável. Ele / ela deve passar todas as informações
relevantes para o APONTADOR (Regra 23.2.9) e o PRIMEIRO ÁRBITRO.
7.4. Verificar e assinar a súmula ao final da partida.
1. Para FIVB, Competições Mundiais e Oficiais, um ÁRBITRO DE DESAFIO será designado sempre que
o Sistema de Desafio de Vídeo (VCS) estiver em uso;
3. O ÁRBITRO DE DESAFIO deve usar um uniforme oficial de árbitro durante o desempenho das
funções;
1. Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, um ÁRBITRO RESERVA será escalado para todas
as partidas televisionadas, e sempre que o Sistema de Desafio de Vídeo (VCS) estiver em uso. O
ÁRBITRO RESERVA substitui o SEGUNDO ÁRBITRO em caso de ausência ou em caso de que ele / ela
seja incapaz de continuar o seu trabalho ou em caso de que o SEGUNDO ÁRBITRO passar a ser o
PRIMEIRO ÁRBITRO.
2.6. Auxiliar o SEGUNDO ÁRBITRO no monitoramento das condições de segurança da zona livre
durante o jogo.
2.7. Auxiliar o PRIMEIRO ÁRBITRO na orientação do trabalho dos niveladores de areia.
2.8. Caso o Sistema de Desafio de Vídeo (VCS) esteja em uso, sua responsabilidade principal é
supervisionar o APONTADOR no preenchimento do processo do Sistema de Desafio na súmula
eletrônica.
2 6. A P O N T A D O R
1. O APONTADOR é esperado estar perto da quadra de jogo, pelo menos, 15 minutos antes do
horário previsto para o início da partida. O primeiro e segundo ÁRBITROS irão se reunir com eles
neste momento.
Nota: Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB um teste aleatório de álcool será aplicado. No
caso de ser selecionado o APONTADOR deve estar presente na sala de teste de álcool, de uniforme,
45 minutos antes da hora de início da partida.
4. Nova escala de má conduta e de sanção por retardamento será implementada a partir de 2013 em
diante. É muito importante que os APONTADORES estejam plenamente conscientes destas novas
regras e suas implicações nos procedimentos para preencher a súmula. (Consulte as "Instruções para
Preenchimento de Súmula da FIVB").
Nota: o APONTADOR deve lembrar ao SEGUNDO ÁRBITRO em qualquer momento:
- Uma equipe esgotou sua primeira e única "Advertência Formal" no jogo;
- Um determinado jogador já foi sancionado uma vez, ou duas vezes, por "conduta Rude" nesse
mesmo set;
- Um determinado jogador já foi sancionado uma vez por "Conduta Ofensiva", em um mesmo jogo;
- Um "Advertência de Retardamento" já foi emitida para a equipe no jogo.
5. Sistema de jogo “Pool” também coloca uma grande pressão sobre os APONTADORES para
completar os registros do resultado final na súmula, uma vez que um único ponto adicionado ou
subtraído de um determinado jogo no Pool terá um efeito sobre a relação de pontos que podem
alterar as posições das equipes no pool, comprometendo a hipóteses de se qualificar para a próxima
rodada do torneio.
Nota: Os APONTADORES devem verificar cuidadosamente todos os quadrados / seções relevantes
da súmula (por exemplo: quadrado da ordem de saque, linha de pontos da equipe) durante o
preenchimento da Seção de Resultados. Para mais orientações sobre como preencher a súmula, por
favor, consulte as "Instruções para Preenchimento da Súmula da FIVB" (FIVB Voleibol de Praia-
Manual do Delegado de Arbitragem – Anexo 2).
2 7. A P O N T A D O R A S S I S T E N T E
1. O APONTADOR ASSISTENTE deve chegar perto da quadra de jogo, pelo menos, 15 minutos antes
do início programado da partida. O primeiro e segundo ÁRBITROS irão se reunir com eles neste
momento.
Nota: Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB um teste aleatório de álcool será aplicado. No
caso de ser selecionado o APONTADOR ASSISTENTE deve estar presente na sala de teste de álcool,
de uniforme, 45 minutos antes do horário do jogo começar.
6. Se o sacador errado está se dirigindo em direção à zona de saque ou está em posse da bola para
servir, o APONTADOR ASSISTENTE deve informar ao SEGUNDO ÁRBITRO e ao jogador (s) para corrigir
o erro.
7. Se o sacador errado contata a bola, o APONTADOR ASSISTENTE deve soar uma campainha / sino
(ou outro equipamento fornecido) para indicar que uma falta na ordem de saque ocorreu.
2 8. J U I Z D E L I N H A:
1. Para jogos da FIVB, Competições Mundiais e Oficiais, apenas dois JUÍZES DE LINHA devem ser
usados.
2. Os JUÍZES DE LINHA, quando possível são esperados perto da quadra de jogo pelo menos 15
minutos antes do início programado da partida. O PRIMEIRO e o SEGUNDO ÁRBITRO se reunirão
com eles nesse momento.
Nota: Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB um teste aleatório de álcool será aplicado. No
caso de ser selecionado o JUÍZ DE LINHA deve estar presente na sala de testes de álcool,
uniformizado, 45 minutos antes da hora do jogo começar.
3. Os organizadores devem fornecer cada JUÍZ DE LINHA com uniforme, bandeira. A cor das
bandeiras deve ser vermelha ou amarela.
4. Quando dois juízes de linha são usados, eles ficam nos cantos ou corner da quadra mais próximos
à mão direita de cada árbitro, diagonalmente a 1 a 2 m do corner. Cada um deles controla tanto a
linha final quanto a linha lateral do seu lado.
6. As faltas devem ser sinalizadas de forma clara, para garantir além de qualquer dúvida que o
PRIMEIRO ÁRBITRO as veja.
7. Se a bola toca a antena, cruza por cima dela, ou fora passando para a quadra do adversário, o JUÍZ
DE LINHA com a melhor visão da trajetória da bola (principalmente no lado da quadra de jogo que
recebe a bola), deve sinalizar a falta.
8. Para qualquer contato com os 80 centímetros de topo da antena por qualquer jogador durante
seu / sua ação de jogar a bola ou interferir com o jogo, o JUÍZ DE LINHA mais próximo da linha lateral
daquele lado da quadra de jogo onde o jogador comete a falta deve sinalizar.
9. O JUÍZ DE LINHA deve entender claramente a definição da bola para fora (ou seja: passar
completamente por fora ou sobre as antenas) e entender suas várias consequências em sua
sinalização (quando sinalizar, a sinalização apropriada para cada circunstância, etc.). Há muitas
circunstâncias diferentes, susceptíveis que podem ocorrer.
10. Um JUÍZ DE LINHA pode ser convidado a participar de um protocolo de marca da bola, para a(s)
linha(s) que ele/ela controla. O JUÍZ DE LINHA deve indicar a marca correta da bola na areia e
quaisquer outros fatos, quando solicitado pelos ÁRBITROS.
11. No momento do saque o JUIZ DE LINHA do lado da equipe sacadora se posiciona em linha com a
linha de fundo, e então quando o sacador bate na bola, rapidamente se move em linha com a
respectiva linha lateral (e antena). O JUIZ DE LINHA do lado da equipe receptora fica a 45% graus em
relação à quadra até que seja capaz de estabelecer a trajetória da bola, e então se move em linha
com a linha relevante. Para o aspecto de eventual falta do sacador pisar fora do prolongamento da
linha lateral, o 1º e 2º árbitros ficam encarregados de vigiar seus respectivos lados.
Nota: Para o caso em que um sacador do lado oposto da quadra está sacando próximo à extensão
da linha lateral, o juiz de linha deve ajudar o árbitro relevante posicionando-se em linha com a linha
lateral relevante enquanto o saque está sendo executado.
2 9. S I N A I S O F I C I A I S
1. É obrigatório que os auxiliares utilizem os sinais oficiais de acordo com a aplicação correta das
normas e os seguintes diagramas 9 e 10 (respectivamente 1-25 e 1-5).
Nota: O uso de quaisquer outros sinais deve ser evitado, mas, em qualquer caso, devem ser
utilizados apenas quando é absolutamente necessário para ser compreendido pelos membros da
equipe.
2. Quando nenhum sinal manual oficial puder claramente ser utilizado, os ÁRBITROS podem apontar
para o objeto esclarecendo a decisão. Por exemplo, faltas de pé, como sacar fora da extensão da
linha lateral e toque apoiado.
4. A exceção do parágrafo 2 acima é a autorização para o saque uma vez que o PRIMEIRO ÁRBITRO
apita e sinaliza ao mesmo tempo.
5. No caso do PRIMEIRO ÁRBITRO interromper o rali, após apitar ele / ela deve, então, indicar, em
ordem:
a) A equipe que irá efetuar o saque,
b) A natureza da falta, usando o sinal manual oficial,
c) O jogador (s) faltoso (se necessário).
Nota: Não é mais necessário que o SEGUNDO ÁRBITRO repita os sinais manuais do PRIMEIRO
ÁRBITRO.
6. No caso do SEGUNDO ÁRBITRO marcar a falta, após o apito ele / ela deve, então, indicar:
a) A natureza da falta pela sinalização manual oficial no lado onde a falta foi cometida,
b) O jogador faltoso (se necessário),
c) A equipe a servir, seguindo a sinalização do primeiro árbitro.
Nota: Neste caso, o PRIMEIRO ÁRBITRO não mostra nem a natureza da falta nem o jogador faltoso,
mas somente a equipe que saca.
Nota: Quando o SEGUNDO ÁRBITRO apita uma falta (por exemplo, toque na rede por um jogador),
ele / ela deve ter o cuidado de mostrar o sinal manual com a mão do lado onde a falta foi cometida
(Regra 27.1). Por exemplo: se um jogador da equipe que está em seu / sua direita tocou a rede, e ele
/ ela apitou esta falta, o sinal manual não deve ser mostrado através da rede do lado do outro time,
mas o ÁRBITRO deve trocar de lado, de modo que o sinal manual é indicado do lado da equipe que
cometeu a falta.
Nota: Quando o SEGUNDO ÁRBITRO sinalizar troca de quadra, não será copiado pelo PRIMEIRO
ÁRBITRO. No entanto, se o SEGUNDO ÁRBITRO não apitar e sinalizar para trocar de quadra, então o
PRIMEIRO ÁRBITRO pode fazê-lo. Neste caso, o SEGUNDO ÁRBITRO não deve copiar o PRIMEIRO
ÁRBITRO.
Nota: TO e TTO serão apitados e sinalizados pelo SEGUNDO ÁRBITRO. O PRIMEIRO ÁRBITRO não
copia o sinal. No entanto, se o SEGUNDO ÁRBITRO não apitar e sinalizar, o mesmo princípio acima se
aplicará. O fim do set e o final de jogo devem ser apitados e sinalizados pelo PRIMEIRO ÁRBITRO.
Não deve ser copiado pelo SEGUNDO ÁRBITRO.
Nota: O SEGUNDO ÁRBITRO mantém a capacidade de assistir o PRIMEIRO ÁRBITRO com sinalizações
na frente do peito durante o rali ou no fim do rali.
8. No caso de ambos os ÁRBITROS apitarem ao mesmo tempo para interromper o jogo, mas por
motivos diferentes:
Aqui cada ÁRBITRO indicará a natureza da falta – mas desta vez porque o PRIMEIRO ÁRBITRO deve
decidir qual curso de ação seguir depois disso, SOMENTE o PRIMEIRO ÁRBITRO indicará o sinal de
“falta dupla” e indicará a próxima equipe a servir.
Nota: Para os casos em que o saque é executado antes do apito, apenas o PRIMEIRO ÁRBITRO
sinaliza o replay seguido pela equipe a sacar a seguir.
9. Os ÁRBITROS e os JUÍZES DE LINHA devem prestar atenção para a correta aplicação e uso da
sinalização manual/ bandeira:
a) Para todas as bolas que caem "diretamente fora", depois de um ataque ou de um bloqueio pela
equipa adversária, o sinal manual / bandeira que deve ser usado é "bola fora" (número 15 / JL 2).
b) Se a bola de um golpe de ataque cruza a rede e toca o solo fora da quadra de jogo, mas um
bloqueador ou outro jogador da equipe receptora toca, os oficiais devem mostrar apenas o sinal /
bandeira de "bola tocada" (número 24 / JL 3).
c) Se uma bola, depois que uma equipe tenha jogado com o primeiro, segundo ou terceiro toque,
está fora do seu lado, os oficiais devem sinalizar "bola tocada" sinal manual / bandeira (número 24 /
JL 3).
d) Se, após um ataque a bola bater no bordo superior da rede, e depois disso vai "para fora" do lado
do atacante sem tocar o bloqueio do adversário, os ÁRBITROS devem mostrar "bola fora" (número
15); mas imediatamente depois, o atacante deve ser indicado (para que todo mundo entenda que a
bola não foi tocada pelos bloqueadores). Se, no mesmo caso, a bola toca no bloqueio e depois voa
para fora do lado do atacante, o PRIMEIRO ÁRBITRO deve mostrar o sinal manual de "bola fora"
(número 15) e indicar o bloqueador (s).
e) Para as bolas batendo na antena e, em seguida, as mãos do bloqueador, versus as bolas que
batem nas mãos do bloqueador e, em seguida, a antena, os JUÍZES DE LINHA devem primeiro
sinalizar bola fora, balançando a bandeira e apontando para a antena (diagrama 10 sinal 4), seguido
pelo posicionamento do seu corpo de frente para a linha lateral relevante ou para a linha de fundo,
“indicando" a equipe que cometeu a falta.
Nota: Os sinais com a bandeira dos JUÍZES DE LINHA são também muito importantes do ponto de
vista dos participantes e do público. O PRIMEIRO ÁRBITRO deve verificar se os sinais com a bandeira
dos JUÍZES DE LINHA estão corretos. Se eles não são devidamente feitos, ele / ela pode corrigi-los.
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