Plano de Umectação

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Plano de Umectação

PROJETOS VITÓRIA

EXECUÇÃO DE OBRA CIVIL DOS


RESERVATÓRIOS CIRCULARES

ELABORAÇÃO / VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

______________________________ _______________________________

Milena Serafim Scapart Flávio Sant’ana Maduro


Engenheira de Segurança do Trabalho Gestor de Contrato
Dezembro / 2023

1. INTRODUÇÃO

A implantação dos Reservatórios Circulares – Projetos Vitória, obtém


preocupação e cuidados necessários quanto às emissões de poeira, que, se
não tratadas, poderão causar danos ao meio ambiente e aos colaboradores
expostos nas frentes de trabalho.
Dessa forma, torna-se necessário o planejamento e a implementação de
medidas de controle que reduzam a emissão de material particulado. O
controle desse tipo de emissão se dá pela umectação do solo nas áreas de
intervenção e nas vias não pavimentadas.
Portanto, o presente programa contemplará medidas de controle que visam
garantir o abatimento da poeira na sua origem – o solo –, permitindo atingir o
objetivo de minimizar o impacto associado.

2. OBJETIVO

Este programa tem por objetivo o controle da emissão de material particulado


gerado nas frentes de trabalho e vias não pavimentadas durante a fase de
implantação do empreendimento. Este controle será realizado na fonte de
geração, segundo as orientações descritas.

3. ATIVIDADES PREVISTAS

Neste subitem estão relacionadas as atividades que serão desenvolvidas


durante a fase de construção civil, bem como as suas fontes de emissões de
poeira. Operações de terraplanagem e abertura de vias de acesso. As obras de
construção civil, sobretudo na etapa de terraplanagem, apresentam grande
movimentação de volumes de solo, o que provoca tráfego intenso de veículos
pesados. Com isso, ocorre a nuvem de poeira levantada pode elevar
consideravelmente a emissão de particulado nesta fase. As vias internas de
serviço são abertas para uso provisório durante as obras, seja para permitir
uma operação mais eficiente das máquinas e equipamentos, ou para garantir o
acesso às áreas de construção do empreendimento.
O volume do material gerado será fortemente dependente do controle por
umectação adotado.

3.1 FONTES DE EMISSÕES

 Operações de terraplanagem: manuseio de solo através de máquinas,


equipamentos e caminhões nos acertos de terrenos, cortes, aterros e
escavações para a construção das fundações;
 Abertura de vias de acesso: manuseio de solo através de máquinas e
equipamentos na abertura de vias de circulação de veículos;
 Movimentação de veículos: passagem de veículos pequenos, caminhões,
máquinas e equipamentos nas vias internas e áreas das obras não
pavimentadas.
 Condições climáticas diversas (Ventanias provenientes das variações nas
pressões atmosféricas);

4. PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

Neste estudo foram propostas medidas de controle, para atenuação da


magnitude das emissões de poeira na fase de implantação, através das
seguintes ações:

 Umectação constante do solo nas áreas de intervenção, com frequência pré-


determinada, para abatimento na origem das emissões de material para a
atmosfera;
 Utilização de brita em faixa inicial de acesso à obra, evitando o carreamento
de poeira/impurezas para o asfalto;
 Controle de velocidade dos veículos em toda a área do empreendimento;
5. MÉTODOS DE CONTROLE UMECTAÇÃO DO SOLO

As pilhas de estocagem de materiais, as operações de terraplanagem (acertos


e compactação de terrenos, cortes e aterros e escavações), as vias internas e
os acessos não pavimentados às obras de construção serão umectados
através de jatos d’água e canhões aspersores dos caminhões-pipa, para
atenuar as emissões de material particulado em suspensão. A umectação nas
vias não pavimentadas e nas áreas de intervenção (pilhas, acessos, canteiro
de obras e operações de terraplanagem) será realizada por jato d’água
proveniente do caminhão, numa frequência de no mínimo 02 vezes ao dia (uma
pela manhã e outra pela tarde), sendo de boa prática a umectação também no
momento de retorno do almoço. Esta frequência deverá ser ampliada no
período de estiagem ou de conforme avaliação de necessidade, e ajustada
durante a implantação, de acordo com o acompanhamento visual.
A realização da umectação deverá ser registrada conforme planilha em anexo.
Observação importante: a frequência de umectação da obra em geral pode ser
impactada por interferências com operação Vale (como passagens de nível
e/ou eventuais pare/siga nas vias internas) e por tempos de espera
prolongados nos pontos de carregamento de água.

6. ACOMPANHAMENTO VISUAL DA EMISSÃO DE POEIRA

O acompanhamento visual das emissões de poeira nas vias e áreas de


intervenção é uma maneira de monitorar as ações a serem adotadas, visando o
aperfeiçoamento dos métodos de controle a serem usados. Sempre que a
execução de alguma atividade estiver emitindo uma quantidade significativa de
poeira, visualmente verificada, deverá ser imediatamente umectado o local até
que a emissão de material particulado seja sanada. Além disso, frequências de
umectação e níveis de velocidades serão ajustados, a partir de observações
visuais realizadas durante a obra, pelos responsáveis do programa de controle
de emissão de poeira.

7. RESPONSÁVEIS PELA IMPLEMENTAÇÃO, OPERAÇÃO E


ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA

A implementação e acompanhamento deste programa serão de


responsabilidade do responsável da produção (técnico de edificações) com o
devido apoio e gestão do técnico de meio ambiente.

8. CRONOGRAMA FÍSICO

A implementação das medidas de controle de emissão de poeira se dará de


maneira contígua ao início das atividades de instalação do canteiro de obras,
abertura de vias de acesso e operações de terraplanagem. O término se dará
com a conclusão das obras de implantação do empreendimento.
9. ANEXOS

 Anexo 1 – Formulário para registro de umectação

Vitória/ES, 01 de dezembro de 2023.

Milena Serafim Scarpat Flávio Sant’ana Maduro


Engenheira de Segurança do Trabalho Gestor do Contrato

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