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Escola secundária Graça Machel

Introdução à Filosofia

Filosofia Política de Antiguidade na Perspectiva de Aristóteles

Classe: 12a

Turno da Tarde

2o Grupo

Discentes: Docente: Carlos Matavele


Agda Marcos Machava
Bruno Agnaldo Macie
Edson Piter Ngovene
Fátima Samuel Ngovene
Ileana Cristóvão Mapande

Massigir, 24 de Junho de 2024


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Escola secundária Graça Machel

Introdução à Filosofia

Filosofia Politica da Antiguidade na Perspectiva de Aristóteles

12ª Classe

Turno da Tarde

Grupo: 2

Tema
Trabalho em grupo a ser entregue na disciplina de
Introdução à Filosofia, para efeito de avaliação,
na Escola Secundaria Graça Machel, sob
orientação do dr. Carlos Matavele

Massingir, 24 de Junho de 2024


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Índice Pag

1.0. Introdução............................................................................................................................3

2.0. Contextualização..................................................................................................................4

2.1 vida e obras de Platão...........................................................................................................4

2.2. filosofia política de platão....................................................................................................4

2.2.1. origem do estado...............................................................................................................4

2.2.2. classes sociais....................................................................................................................4

2.2.3. formas de governo.............................................................................................................5

3.0. Conclusão.............................................................................................................................7

4.0. Bibliografia..........................................................................................................................8
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Introdução

No presente trabalho pretende-se falar sobre a filosofia política na antiguidade segundo o


ponto de vista platónico. É neste trabalho onde iremos poder entender melhor onde e quando é
que este grande filosofo teria nascido sobre a origem do estado, classes sociais e as formas de
governo.

Vamos falar sobre a sua vida e suas principais obras, como a república. As leis e o diálogo.
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2. Contextualização

2.1 vida e obras de Platão


Platão foi um grande filósofo, ele nasceu em Atenas, estima-se que tenha nascido entre os
anos 428 e 427, e que tenha morrido no ano 361 ou 347 a.c, com aproximadamente 67 ou 80
anos de idade.

Embora o seu nome verdadeiro fosse Aristócles, ficou mais conhecido e chamado pela
alcunha de origem incerta: Platão. De facto, os historiadores, os historiadores da filosofia
divergem sobre a razão da alcunha, apesar de atribuírem um significado que não foge da
etimologia Grega do nome: platos em grego significa largueza, amplitude, vastidão. A língua
inglesa conserva inclusive a grafia grega etimológica, designado Platão de Plato.

Dentro de suas obras, o pensamento político de Platão vem em três obras principais, escritas
em forma de diálogos nas três fases de sua vida. O diálogo, o político ou a realeza, escrito na
sua juventude, a república escrita durante a fase adulta e as leis, escrita na fase final de sua
vida razão pela qual não chegou a ser concluída.

2.2. Filosofia política de Platão

2.2.1. Origem do estado


Segundo Chambisse e Nhumaio (2017), Platão entende que o estado nasce porque cada um de
nós não se basta a si mesmo, não é auto-suficiente na medida em que cada um tem
mutuamente necessidade dos serviços de outrem. Platão entende que ninguém pode exercer
todas a s profissões ao mesmo tempo e, por isso, não pode prover a si mesmo todos os
serviços que tais profissões proporcionam. Para suprir essa necessidade de serviços de
outrem, os homens decidem associar-se e criar o estado. Por isso, para Platão, o Estado tem
origem convencional, isto é, é fruto de acordo mútuo dos homens (p.64)

2.2.2. Classes sociais


Segundo Chambisse e Nhumaio (2017), Platão baseia a sua concepção de estado ideal na
razão não só porque os governantes devem ser filósofos, mas também porque toda a sua
estrutura e funcionamento sociais assentam na ordem e disciplina.

Para que o estado ou sociedade se mantenha una, é preciso que tudo esteja submetido a
autoridade do estado e sobretudo que cada membro desempenha uma função para qual está,
por natureza, apto. Platão divide o estado em três classes sociais hierarquizadas. Cada classe
será permeada por duas características: a aptidão natural dos seus cidadãos e o metal que
indica o tipo de alma ou temperamento (p.65)
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Classes dos lavradores, comerciantes e artesãos: eles tinham a aptidão de satisfação dos
apetites sensuais, tinham também a função de prover a subsistência de toda a sociedade, o
metal da alma era o Bronze ou o ferro.

Classe dos guerreiros: tinham a aptidão de força volitiva e eram homens semelhantes aos
cães de raça ferozes e, mansos, tinham a função de garantis defesa da cidade dos perigos do
interior, evitar o excesso de riqueza ou de pobreza e grandeza ou pequenez excessiva do
estado. P metal da alma era a prata. Tinham a virtude de fortaleza e coragem.

Classe dos magistrados: tinham a aptidão natural da razão. Sua função era governar e amar a
cidade acima de tudo e produzir leis baseadas na justiça e no bem. Na alma continha o Ouro, e
a sua virtude era a sabedoria (p.66).

2.2.3. Formas de governo


Segundo Chambisse e Nhumaio (2010), Platão entende que a primeira forma de governo é
aquela já descrita, porém difícil de implementar na realidade. Em compensação, Platão
concebeu mais cinco formas de governo que fossem mais próximas da realidade dos homens
tal e que eles são.

I. Monarquia é o governo de um só. Dentro da monarquia temos a tirânica: é governo de um


só homem, mas estúpido ou mau, É um poder brutal, opressivo e mais insuportável, todavia
susceptível de se transformar na monarquia sofocrática; a sofocrática é um governo guiado
pelo bem e justiça. O poder está na mão de um ou grupo de sábios. Baseia-se no culto ao
sábio.

II. Oligocracia é o governo de poucos. Divide-se em três:

1. Timocracia: governo exercido por pessoas afortunadas, governo censitário. Baseia-se no


culto ao guerreiro.

2. Oligarquia: governo de pequeno número de pessoas, assente na posse da riqueza e procura


do bem próprio. Considerado mau governo pois, a vida do rico não tem inclinação para a
sabedoria; exclui os pobres.

3. Oligrocrática: considerada segunda melhor forma de governo. É a forma de governo


exercida por poucos, mas inspirando-se numa democracia ponderada por várias instituições
aristocráticas. Trata-se de um governo misto, uma aristo-democracia.

III. Democracia trata-se daquela que era exercida em Atenas. É um governo exercido pela
multidão ou por muitos e, como a multidão é incapaz de adquirir a sabedoria da ciência
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política, é um mau governo, isto é, nunca pode se basear pela sabedoria. É um regime sem lei,
sem autoridade reconhecida pois nela cada cidadão age como quer, julga-se apto para todas as
funções e faz o que quer.
Enfim, é um regime sem organização e sem disciplina (p.67).
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Conclusão

Tendo feito o trabalho, conseguimos notar que existem várias classes socias no governo, e que
existem também várias formas de governo

O estado tem uma origem convencional, isto é, um fruto do acordo mutuo dos homens por
entenderem que um só homem não pode conseguir suprir todas as necessidades de
governação, ou seja, o home não pode conseguir ocupar todos cargos políticos.

Existem três classes socias, temos a classe dos lavradores caracterizados pela grande
capacidade de prover a subsistência de toda a sociedade. A classe dos guerreiros
caracterizados pela grande capacidade de garantir a defesa da cidade dos perigos do interior, e
classe dos magistrados, esses são os grandes chefes com a principal função de governar e
amar a cidade.

Existem várias formas de governo, temos a monarquia que é o governo de um só homem;


temos a oligocracia que é o governo de poucos, e temos a democracia que é governo de
muitos
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Bibliografia

Chmbisse, Ernesto, D. & Nhumaio Alcido,G,M. (2010), filosofia 12ᵃ classe. Texcto Editores,
Lda-Moçambique.

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