Trabalho de Filosofia Política de Aristóteles - 051448
Trabalho de Filosofia Política de Aristóteles - 051448
Trabalho de Filosofia Política de Aristóteles - 051448
Filosofia
12ª Classe
Turno da Tarde
Grupo: 2
Discentes: Docente:
Agda Marcos Machava Carlos Francisco Matavele
Bruno Agnaldo Macie
Edson Piter Ngovene
Fátima Samuel Ngovene
Ileana Cristóvão Mapande
Filosofia
12ª Classe
Turno da Tarde
Grupo: 2
1. Contextualização........................................................................................................5
3. Conclusão...................................................................................................................7
4. Referências bibliográficas..........................................................................................8
Introdução
Objectivos
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
Metodologia
No que diz respeito a metodologia, este trabalho foi desenvolvido mediante a consulta
bibliografia, uma actividade que consistiu nas leituras de obras científicas do autor, e foi
utilizada a hermenêutica textual que consiste na interpretação das obras e textos que
versam sobre o tema.
1. Contextualização
Aristóteles foi discípulo de Platão. Este morreu em 322 a. C (aos 62 anos) na cidade de
Calcis.
Na óptica de Geque & Biriate (2010), Aristóteles considera que o objectivo do Estado é
proporcionar felicidade aos cidadãos ou por outras para Aristóteles o Estado tem como
finalidade a felicidade. O escopo da vida humana é a felicidade e o escopo do Estado é a
facilitar a consecução da felicidade ou o bem comum (p. 76). Sendo responsável pela
administração da vida social, a política deve sempre ter finalidade o bem comum.
Quando o governante promove o bem comum, seu governo independentemente de
forma específica de que se revista, é justo e bom. Se ao contrário, o governante busca o
seu próprio bem ou outras coisas particulares, seu governo é mau e injusto.
De acordo com Geque & Biriate (2010), partindo do pressuposto de que o fim do
Estado é o bem comum, Aristóteles pensava que cada Estado deveria aprovar uma
instituição que respondesse às suas necessidades. Ele concebeu formas de organização
política (constituições) do Estado, as quais se podem também apresentar na forma de
governo corrupto (p. 76).
Segundo Geque & Biriate (2010), Aristóteles concebeu as possíveis três formas do
governo que são as seguinte: Monarquia, Aristocracia e Politia e podem se apresentar de
formas corruptas: Tirania, Oligarquia e Democracia. As primeiras formas são rectas e as
segundas são corruptas.
Monarquia: governo de um só. A sua forma corrupta é tirania que é governo de um só,
que se move por interesse próprio.
Para Aristóteles, a democracia tem um erro em considerar que todos são iguais na
liberdade, todos também podem e devem ser iguais em todo o resto.
A melhor forma para Aristóteles é politia, que é substancialmente uma constituição que
valoriza o sagmento médio. A politia é praticamente caminho intermédio entre
oligarquia e democracia, ou seja, uma democracia temperada pela oligarquia.
De acordo com Aristóteles (1985), cidadão são os únicos que devem participar na vida
do governo. Ser cidadão significa ter gozo de administrar a política e exercer funções
públicas e a partir dai propõe critérios de classificação da cidadania, uma vez que para
ser considerado cidadão, um indivíduo precisava ser filho de pais livres e de origem
grega, excluindo-se os estrangeiros e ter nascido em território nacional (p. 85).
Concluímos que para Aristóteles o estado tem como finalidade a felicidade ou bem
comum. Para Aristóteles a cidadania não resulta do facto de alguém ter domicílio em
certo lugar, pois os estrangeiros residentes e os escravos também são domiciliados nesse
lugar e não são cidadãos. Um cidadão integral pode ser definido pelo direito de
administrar justiça e exercer funções públicas.
Concluímos ainda que Aristóteles distingue três formas de governos rectos ou correctos
dos corruptos ou degenerados: a monarquia que é o governo recto e a sua forma
corrupto é tirania; a aristocracia a qual sua forma degradada é oligarquia e por fim a
Politia ou república que a sua forma degenerada é a democracia. Para Aristóteles a
melhor forma de governo é a politia.
Referências bibliográficas