NTC 811227
NTC 811227
NTC 811227
Ver Detalhe 1
TABELA1
TABELA 2
1. OBJETIVO
Esta NTC padroniza as dimensões e estabelece as condições gerais e específicas das Bases de Chaves Fusíveis Religadoras,
para instalação nas Redes de Distribuição Aéreas da Copel.
Conforme a Norma de Materiais de Distribuição - Especificação - NTC 810031 e/ou outras normas que assegurem igual ou
superior qualidade.
3. DEFINIÇÕES
Conforme item 2.
4. CONDIÇÕES GERAIS
A base de chave fusível religadora deve ser projetada de tal forma que, juntamente com o porta-fusível a ela aplicável,
restabeleça automaticamente o circuito após um defeito (curto-circuito ou sobrecarga excessiva), por até duas vezes.
Assim, a carga deve originalmente ficar submetida apenas ao primeiro porta-fusível, ficando os demais como uma reserva do
primeiro. Ocorrendo um defeito e a conseqüente operação do porta-fusível inicial, este deve acionar, ao final de sua abertura,
um dispositivo de manobra tal que transfira automaticamente a carga para o segundo porta-fusível, restabelecendo assim o
circuito. Prevalecendo o defeito, a operação do segundo porta-fusível deve acionar outro dispositivo de manobra que transfira
automaticamente a carga para o terceiro porta-fusível, restabelecendo o circuito ou, no caso de ainda persistir o defeito, desligar
finalmente o circuito.
4.2 Identificação:
4.2.1 Isolador:
No corpo do isolador devem ser gravados de maneira legível, visível e indelével no mínimo os seguintes dados:
4.2.2 Base:
A base de chave fusível religadora para três operações deve ser identificada por meio de placa de aço inoxidável, alumínio
anodizado ou latão niquelado, fixada de modo permanente em local de fácil visibilidade, contendo as seguintes informações
mínimas de modo legível e indelével:
As bases de chaves fusíveis religadoras devem ser próprias para instalação em cruzetas por meio de:
Não fazem parte e não acompanham as chaves fusíveis religadoras os suportes ou isoladores afastadores mencionados acima.
As bases devem ser próprias para operação manual e troca dos porta-fusíveis por meio de vara de manobra. Com a finalidade
de possibilitar também a abertura sob carga por meio de vara de manobra, as bases devem vir equipadas com seis ganchos
próprios para utilização de ferramentas de abertura em carga (Loadbuster ou similar).
4.4 Intercambiabilidade:
As bases devem permitir a intercambiabilidade dos respectivos porta-fusíveis a ela aplicáveis, mesmo que de fabricantes
diferentes, sem que ocorra travamento do porta-fusível ou qualquer outro impedimento às operações normais de fechamento e
abertura (manual ou automática) da chave.
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1 Material:
5.1.1 Isoladores:
Os isoladores devem ser de porcelana vitrificada, semelhante aos usados nas bases de chave fusível tipo C (NTC’s 811234 e
811235), na cor cinza claro, próprios para trabalhar na posição indicada na Figura desta NTC.
As bases devem ser providas de terminais tipo barramento padrão NEMA de 1 furo, conforme Detalhe 3 do Desenho, desta
NTC, em cobre eletrolítico e estanhados, que permitam a conexão por meio de conectores terminais de compressão.
As áreas de contato com o porta-fusível devem ser prateadas com um mínimo de 8µm de espessura.
O revestimento de estanho nos terminais deve ter espessura mínima de 8µm individualmente e de 12µm na média da amostra.
As partes condutoras permanentes deverão ser em liga de cobre com teor de zinco não superior a 6%. Nas articulações entre
base e porta-fusíveis (contatos principais inferiores), a conexão deverá ser feita por meio de contatos auxiliares apropriados.
Os ganchos para abertura sob carga poderão ser de aço carbono ABNT 1010 a 1020, zincados a quentes conforme NBR
6323/07, em aço inoxidável ou em liga de alumínio.
A mola do dispositivo de transferência de carga, bem como a mola do contato que mantém a tensão mecânica entre a base e o
contato superior dos porta-fusíveis, deve ser de aço inoxidável ou material similar de características tais que garantam a
manutenção de suas respectivas tensões mecânicas, apesar dos esforços resultantes dos ciclos sucessivos de aquecimento e
resfriamento a que a base fica submetida durante a sua vida útil. As demais ferragens podem ser de aço carbono ABNT 1010 a
1020, zincadas a quente conforme NBR 6323/90, em aço inoxidável ou em liga de alumínio.
Todos os parafusos devem ter rosca métricos ISO conforme as NBR’s ISO 965-4 e 965-5.
Deve ser em liga de cobre com teor de zinco não superior a 6%. A transferência de carga deve ser feita por meio de contatos
apropriados que satisfaçam as exigências do contato principal (entre base e porta-fusíveis). Deve ser provido de olhal que
permita rearmar o mecanismo após sua operação automática, usando-se vara de manobra.
5.1.6 Da bucha:
5.1.7 Parafuso:
Depois de instalados, os porta-fusíveis devem permanecer firmemente fixados à base, garantindo perfeito contato elétrico e
necessitando, para desprenderem-se de um esforço "F" (indicado na Figura) compreendido entre 8 e 17 daN.
Os ganchos para abertura em carga devem suportar, individualmente, um esforço de tração mecânica de no mínimo 200 daN,
aplicados perpendicularmente ao eixo do isolador e no plano do gancho.
Os parafusos dos conectores devem suportar o torque de ensaio de 3,6 daNxm ou 5,64 daNxm, que corresponde a 120% do
torque de instalação de 3,0 daNxm ou 4,7 daNxm, respectivamente para bitola M10 ou M12.
5.4.2 O Ensaio de Capacidade de Interrupção deverá ser realizado conforme o 6.3.8 da NTC 810031.
5.4.3 A cordoalha e o conector de cobre deverão suportar uma corrente mínima de 100 A.
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6. INSPEÇÃO
Os ensaios, métodos de ensaios, amostragem e critérios de aceitação ou rejeição devem estar de acordo com a Especificação
Técnica COPEL NTC 810031.
7. FORNECIMENTO
O fornecimento à Copel deste material fica condicionado à avaliação de amostras e posterior homologação da Ficha Técnica do
mesmo pela SED / DNOT. Para maiores informações consultar a Internet no seguinte endereço:
www.copel.com
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