Artigo Daiane Genio

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INTERVENÇÕES DO PSICOPEDAGOGO DIANTE DAS DIFICULDADES

DE APRENDIZAGEM

1
Daiane Aparecida Dizarro de Oliveira .
2
Orientador(a): Marcionil Felipe da Silva Junior .

Resumo: Este artigo propõe apresentar as intervenções necessárias que o


psicopedagogo promove diante de algumas dificuldades de aprendizagem que são
detectadas em alguns alunos diante de manifestações comportamentais e cognitivas
no desenvolvimento em sala de aula. As dificuldades de aprendizagem atualmente
enfoca uma grande demanda de alunos nas áreas institucionais de educação,
necessitando de atendimento profissional adequado. É nesse momento que entra a
função do psicopedagogo, realizando atendimento individualizado, verificando o
perfil do aluno, identificando suas dificuldades, visto que cada criança apresenta
características diferentes uma da outra, tanto na personalidade como no histórico
social e familiar. Através de um estudo e analise do perfil de cada aluno, o
profissional adquire um conhecimento de diferentes competências integradas no
processo educativo sistematizado e verifica as dificuldades apresentadas, fazendo a
interferência necessária e consequentemente orienta a mediação do trabalho
docente para com esses alunos no que diz respeito à metodologia do processo
educativo.

Palavras-chave: Psicopedagogo, Dificuldades de Aprendizagens,


Intervenções.

Pinhais, 2015

1
Pós-graduanda de Psicopedagogia Escolar Faculdade de Pinhais – FAPI . E-mail:
[email protected]
2
Titulação do(a) orientador(a). E-mail: e-mail do(a) orientador(a)
INTRODUÇÃO
A Psicopedagogia é uma ciência que estuda o processo de aprendizagem
humana, constituindo saberes psicológicos e pedagógicos, dentro de um processo
que trabalha com o desenvolvimento cognitivo e emocional de indivíduos, mais
precisamente, alunos com dificuldade de aprendizagem.
Diante desta realidade, a função do Psiquicopedagogo é intervir no
processo ensino aprendizagem dos alunos que estão apresentando o problema
citado, garantindo uma modificação na metodologia, propondo atividades
individualizadas e específicas de acordo com a dificuldade do aluno.
Para iniciar um trabalho dentro de uma instituição, o profissional é
solicitado pela equipe pedagógica com o propósito de realizar um trabalho
qualificado visando à melhoria dos alunos que apresentam dificuldades de
aprendizagem.
É de fundamental importância que o psicopedagogo proponha uma
primeira investigação com a família dessas crianças, a fim de aprofundar o
conhecimento da vida orgânica, emocional e social desses alunos conseguindo um
prévio diagnostico por meio de entrevistas e anamnese.
A família possui riquíssimas informações do histórico social que é um
elemento fundamental para a condução do problema acima mencionado.
Considera-se relevante a afirmação de Souza (1995, p.58) quando diz
que:
[...] fatores da vida psíquica da criança podem atrapalhar o bom
desenvolvimento dos processos cognitivos, e sua relação com a
aquisição de conhecimentos e com a família, na medida em que
atitudes parentais influenciam sobremaneira a relação da criança
com o conhecimento.

Ao analisar o histórico familiar e receber informações do cotidiano social


do aluno, espera-se que a investigação siga um rumo que possibilitará auxílio
necessário tanto para a família como também para a sociedade escolar.

De acordo com a realidade das instituições educacionais que


apresentam desempenho progressivo no desenvolvimento de ensino, a preocupação
com os alunos com dificuldades de aprendizagem, estão presentes por não terem
formas de contribuir ou sanar essas dificuldades apenas com o trabalho docente,
necessitando assim de uma intervenção profissional capaz de auxiliar a superaração
ou amenizar os problemas existentes, intervindo e mediando atividades
individualizadas e especificas levando em consideração o perfil do aluno.
O artigo em pauta possibilita a constatação da importância da intervenção
do psicopedagogo e sua contribuição para um desenvolvimento satisfatório de
alunos com dificuldades de aprendizagem.
O tema propõe apresentar o trabalho que o psicopedagogo desenvolve
para intervir e orientar alunos com dificuldades de aprendizagem após uma
investigação e acompanhamento das particularidades escolares e familiares dos
mesmos.
Os educadores, porém, também são orientados e conduzidos a
modificarem estratégias de ensino para dar continuidade ao trabalho evolutivo e
sequenciado pelo profissional no que se refere a atitudes para melhoria e
desenvolvimento do aluno comprometido.
Segundo a afirmação de Bossa (1994, p.74):

O diagnóstico psicopedagógico é um processo, um contínuo sempre


revisável, onde a intervenção do psicopedagogo inicia, segundo
vimos afirmando, numa atitude investigadora, até a intervenção. É
preciso observar que esta atitude investigadora, de fato, prossegue
durante todo o trabalho, na própria intervenção, com o objetivo de
observação ou acompanhamento da evolução do sujeito.

O processo diagnóstico se situa na forma como se conduz a avaliação


desses indivíduos. É inevitável a formação de preconceitos sociais para com
algumas crianças, diante de uma suspeita de deficiência ou de problemas de
aprendizagem. Toda esta situação torna-se ainda mais aprofundável, quando o
psicopedagogo observa um diagnóstico e subsidia o professor com alternativas de
intervenção e encaminha o aluno para outros profissionais como fonoaudiólogo,
neurologista, psicólogos, etc, para uma avaliação mais eficiente e mais precisa.
Assim, pode-se constatar que o psicopedagogo precisa estar ligado a outros
profissionais porem, sua tarefa é diferenciada, investigando e proporcionando
condições de aprendizagens com uma intervenção adequada.
Considera-se o processo de desenvolvimento de aprendizagem a
existência de estruturas sistemáticas com variadas possibilidades tanto para ensinar
como para aprender. Com isso a oportunidade oferecida dentro de um contexto
diversificado envolve não só os alunos e o corpo docente, mas também o da família
que se diferencia uma da outra nas culturas, nas crenças, no social e no emocional.
Nessa rede de elementos históricos, cabe-nos aceitar que não há um modelo ou
uma receita que se deve seguir, e sim uma elaboração de elementos diversificados
e singulares.

1 A ATUAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO EM CONJUNTO COM O


TRABALHO DOCENTE

Muito se tem discutido sobre os problemas de aprendizagem, qual a


formula para sanar esses problemas, como fazer para intervir na metodologia, o que
fazer diante de situações como essas vendo o tempo passar e não ver avanços de
aprendizagens em certos alunos.

São questionamentos em geral nas instituições educacionais, visto que o


fato é comum na educação, e os docentes cada vez mais não conseguem atingir
seus objetivos, recorrendo para profissionais qualificados, no caso, o
psicopedagogo, com a intenção de que esses realizem um trabalho efetivo,
emergente e eficaz, visando à organização de métodos e atividades evolutivas que
proporcionem avanços e recuperações de alunos com defasagem devido ao
problema em discussão.

Um psicopedagogo, preparado e qualificado para atender essa realidade,


deve relacionar-se com o ambiente escolar de forma cautelosa, partindo dos
conhecimentos investigados, analisando as queixas docentes, entrevistando
familiares, conhecendo o histórico social e tomando como base o contexto
vivenciado pelo aluno.

De acordo com Darley:


O diagnóstico na educação está ligado à identificação dos problemas
específicos, devendo ser, primeiramente, encontrado o problema
mais frequente naquele meio escolar (econômico, social, do
professor, etc.), possibilitando assim, uma orienta cão e
aconselhamento apropriados. (apud NOVAES, 1972, p.82)

Diante do fracasso escolar apresentado pelos alunos com dificuldades de


aprendizagem, o psicopedagogo pode intervir em conjunto com os educadores da
instituição, adotando postura investigativa e estratégica a fim de sanar essas
dificuldades.
Os recursos psicopedagogicos usados nas intervenções visam à
utilização de atividades lúdicas a fim de estimular o desenvolvimento do aluno com
dificuldade de aprendizagem na área afetiva e cognitiva. Assim, o trabalho docente é
mediado e orientado pelo psicopedagogo com o objetivo de favorecer a
aprendizagem da criança com o problema em discussão.
Com as estratégias especificas utilizada pelo psicopedagogo e aplicada
pelo professor ao aluno com dificuldades de aprendizagem, coloca-o em contato
com o processo de ensino produzindo reações diversas, atingindo a variedade de
práticas e uma possível progressão em variados campos de conhecimento.
Tanto no processo lúdico quanto no processo escrito, a atividade
preparada para atender as especificidades da escola deve propor desafios que
envolvem os conhecimentos básicos referentes às áreas de língua portuguesa e
matemática, considerando procedimentos uteis na organização de conceitos.
Baseando-se nas informações repassadas pelo aluno através de uma
avaliação minuciosa feita pelo professor, surgem os apontamentos positivos e
negativos que subsidiará as próximas atividades a serem trabalhadas e direcionará
o trabalho docente em parceria com o psicopedagogo. Esse novo cenário avaliativo
tem por finalidade contribuir com o desenvolvimento de aprendizagem do aluno,
contribuindo para um aprendizado significativo e prazeroso.
Nesse contexto, o trabalho avança para parte técnica, que deve envolver
professores e toda rede pedagógica para prepararem juntos, avaliações que se deve
aplicar nesses alunos. A partir delas, identificar as características e as
especificidades que apresentam cada educando comprometido com a defasagem e
assim poder criar estratégias para conseguir efeitos de causa.
Segundo Bossa (1994, p.23)
[...] cabe ao psicopedagogo perceber eventuais perturbações no
processo de aprendizagem, participar da dinâmica da comunidade
educativa, favorecendo a integração, promovendo orientações
metodológicas de acordo com as características e particularidades
dos indivíduos do grupo, realizando processos de orientação. Já que
no caráter assistencial, o psicopedagogo participa de equipes
responsáveis pela elaboração de planos e projetos no contexto
teórico/prático das políticas educacionais, fazendo com que os
professores, diretores e coordenadores possam repensar o papel da
escola frente a sua docência e às necessidades individuais de
aprendizagem da criança ou, da própria ‘ensinagem’.(Bossa,1994)

A definição dos procedimentos metodológicos devem atender os


interesses e as necessidades de aprendizagem dos alunos, de acordo com suas
potencialidades, visando evolução que realmente atinja o processo global que
envolve o emocional, o cognitivo e o social dos envolvidos.
As atuações do profissional em conjunto com os educadores alem de
melhorar a ação docente também contribui com a transmissão de métodos de
ensino específicos que atinge as concepções necessárias promovendo e
desenvolvendo conhecimentos e aprendizagens dos educando necessitados.
Segundo Hardman, Drew e Egan (2006), que sugere um trabalho aos
alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, como empregar uma
variedade de estratégias diferenciadas e especificas para atingir progresso na
aprendizagem. De acordo com a opinião destes autores, os alunos que apresentam
tais dificuldades necessitam de uma transformação de ensino que envolva uma
educação inclusiva e planejada.

1.1 FAMILIA: A INFLUÊNCIA QUE FUNDAMENTA O


DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DE SEUS FILHOS
Compreende-se o papel da família essencial no que se refere à vida dos
filhos, espera-se que a função da família seja se importar e participar da vida da
criança em todos os momentos e em especial no processo escolar. Mas infelizmente
essas indagações tomaram outros rumos visto que atualmente as transformações
sociais e econômicas desfazem as vivencias familiares harmoniosas e estruturadas
que haviam a um tempo atrás, deixando como herança uma realidade diferente,
complexa e frustrante daquilo que teria que ser.
Para os filhos essas atitudes das famílias contemporâneas implicam
ações consideradas prejudiciais para vosso desenvolvimento, constituindo fatores
que se desencadeiam na fase escolar, refletindo na identidade da criança e na
aprendizagem. Segundo Kupfer (1989, p.46):

A educação da criança deve primar a dominação dos instintos, uma vez que
tem que inibir, proibir, reprimir. Sabe-se que a ausência de restrições e de
orientações pode deseducar em vez de promover uma educação saudável.
As angústias são inevitáveis, mas a repressão excessiva dos impulsos pode
originar distúrbios neuróticos. O problema, portanto, é encontrar um
equilíbrio entre proibições e permissão – eis a questão fundamental da
educação.

Acredita-se que a partir desse contexto, a criança pode vir apresentar


dificuldades de aprendizagem, assunto em discussão neste artigo.
Dificilmente a família aceita o fato de que as dificuldades estejam
relacionadas com a vida familiar da criança, argumentando que a escola, os
professores e a metodologia usada são as causas do fracasso existente na vida do
aluno.
Portanto, faz-se necessário que a escola, os professores e o
psicopedagogo se aproximem da família e consigam através de um bom dialogo a
compreensão e o entendimento necessário para que a mesma participe diretamente
do trabalho especifico para atender o filho. Ao fornecer informações necessárias e
verdadeiras, a família colabora com a investigação do problema e ainda auxilia o
trabalho especializado direcionado à criança, promovendo estratégias especificas a
serem trabalhadas.
Visto que em alguns casos, a família resiste ao problema apresentado
pelo psicopedagogo juntamente com a escola, o caminho dos envolvidos é criar uma
forma eficaz de lidar com essa situação desempenhando papel com respeito e ética,
discutindo e ouvindo a família do aluno, para que consigam junto encontrar um
caminho acessível para se conduzir à resposta dos problemas apresentados e assim
seguir com orientações e expectativas de melhoras.
Essa ajuda da família proporciona não só para a escola, mas
principalmente para o aluno que é o maior envolvido no assunto, um esforço de
mudança e perspectiva de aprendizado. Somente pelo fato da criança perceber um
envolvimento e preocupação da família, já fica estimulado e aberto para uma
mudança e transformação no que se refere ao ensino aprendizagem, pois criança
feliz aprende melhor, visto que o cognitivo esta ligado ao afetivo e vice versa,
permitindo um desenvolvimento com sucesso ou não.
O apoio do psicopedagogo aliado com família facilita o planejamento e a
elaboração das atividades direcionadas aos alunos que estão sendo atendidos.
Alem disso, também orienta o trabalho docente, criando desafios significativos com o
intuito de atingir os problemas de aprendizagem que desmotiva as crianças a
aprender e realiza um trabalho ligado à ação docente dando sequencia ao ensino de
uma forma especifica, qualificada e adequada aos educando.
A identidade da criança está no convívio com a família, e essa percepção
se desenvolve logo nos primeiros anos de vida.
Atualmente a família passa por diversas transformações que impede o
contato diário com os filhos, gerando neles insegurança, desestímulo, frustrações,
solidão, apatia, angustia e vários sentimentos negativos que influencia no avanço
educativo e emocional.
Em razão de diversos fatores econômicos e sociais, a família vem
desencadeando novas concepções no que se refere ao termo família, em relação a
casamento, que de um modo geral vem tomando novos rumos e novos paradigmas
diante dos papeis de gênero, aumento de casais divorciados, uso de drogas,
transmissão de valores negativos e muitos outros fatores que influenciam as
dificuldades de aprendizagem existentes numa grande demanda de alunos
acarretando um processo de fracasso escolar.
Acredita-se que a convivência da família em relação ao desenvolvimento
da criança, promove concepções que lhe são asseguradas, por isso é fundamental
que a família transmita uma realidade que passe sentimento de respeito, amor,
solidariedade, colaboração, obediência, limites e tudo mais em relação a uma boa
conduta de comportamento e afetividade. Sendo assim, quando a criança está em
fase escolar, trás consigo aspectos positivos para um bom desenvolvimento no
processo de ensino aprendizagem.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A psicopedagogia possibilita e orienta uma melhor compreensão do
processo de aprendizagem, mais precisamente, se compromete mais com as
especificidades das dificuldades de aprendizagem.
O profissional dessa área interfere no processo de ensino aprendizagem
com o objetivo de investigar a causa da dificuldade dos alunos através dos relatos
dos professores, observação do comportamento do aluno investigado encontra com
os pais ou ao responsável pela criança, para enfim descobrir a causa da dificuldade
para tentar sanar o problema com atividades propostas referentes ao perfil do aluno.
O psicopedagogo estimula o desenvolvimento de aprendizagem,
mediante a utilização de métodos de ensino compatíveis com as características do
aluno com dificuldade de aprendizagem. Promove também o envolvimento da
equipe
escolar, auxiliando-a a ampliar o atendimento individual e diferenciado ao
aluno que necessita de procedimentos específicos no que se refere à produção do
conhecimento, ajudando-o a superar os obstáculos que surgem diante do contexto
político, social e cognitivo.
Acredita-se que a aprendizagem dos indivíduos é determinada pela
interação entre o si e o meio, da qual participam os aspectos biológicos, psicológicos
e sociais.
Diante desses aspectos, a criança apresenta uma série de características
que lhe permitem, ou não, o desenvolvimento de conhecimentos.
A família gera um fator fundamental no desenvolvimento da criança, o que
influencia em toda sua vida que é sua identidade, onde estão inseridos valores,
caráter, afetividade, comportamento e autonomia. Nesse contexto, vale destacar a
importância responsabilizadas aos os pais de estarem presentes nos processos
educativos dos filhos no sentido de motivá-los afetivamente ao aprendizado.
É preciso entender que o aprendizado formal para ser bem sucedido,
requer atenção e participação dos pais.
Mas nem sempre isso é possível, as instituições estão sempre se
deparando com os problemas de aprendizagens apresentadas por uma boa parte
dos alunos, preocupando professores que solicitam ajuda de profissionais por não
saberem como trabalhar com esses alunos. Ao psicopedagogo, então, cabe o papel
de iniciar uma investigação de contexto de vida do aluno para então sugerir
atividades diferenciadas e variadas formas de lidar com o aluno em questão, a fim
de conseguir um diagnostico que indicará o melhor caminho para prosseguir e
determinar uma metodologia adequada e coerente para sanar o problema.
Acredita-se que para atingir resultados satisfatórios, o psicopedagogo
deva promover mudanças necessárias na metodologia e na dinâmica das aulas,
planejando atividades consideradas significativas e prazerosas para a criança e,
sobretudo, desenvolva entendimento e compreensão daquilo que é transmitido.
Portando, a psicopedagogia, possibilita condições de desenvolvimento
das capacidades da criança, interferindo em atividades mediadas pelo professor,
dando a eles sugestões e orientações que auxiliam no processo de ensino
aprendizagem bem como, contribuem na avaliação e evolução na vida dessas
crianças.
Percebe-se também, após análise e reflexões de autores citados nesse
artigo, que o processo educativo e as dificuldades que surgem no desenvolvimento
de alguns alunos, tem como causa principal, o ambiente familiar, pois é nele que a
criança cria sua identidade e inicia o processo de aprendizagem.
Portanto o papel da família é fundamental para a formação dos
indivíduos que vão se modelando na sequencia de estudos onde surgirão os
problemas de dificuldades de aprendizagens quando essa interação familiar agir
com descaso ao filho, com falhas no comprometimento afetivo, com ausência na
vida escolar, enfim, atitudes negativas que levam a criança a sofrer diante das
expectativas que ela espera da família.
Observa-se então, o compromisso do psicopedagogo e a
responsabilidade confiada a esse profissional. Sua participação nesse processo
envolve fatores ligados à família, instituição, professores, metodologia,
planejamento, expectativa de sucesso no trabalho realizado e o principal dos fatores
desse processo: o resultado satisfatório do desenvolvimento da criança que
apresenta dificuldade de aprendizagem, para que esta seja diagnosticada e atendida
de acordo com suas características individuais, sanando os problemas existentes e
oportunizando uma vida estruturada e consequentemente feliz.
REFERÊNCIAS

BOSSA, Nádia. A Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. Porto


Alegre: Artes Médicas Sul, 1994.

KUPFER, Maria Cristina. Freud e a educação: o mestre do impossível. São Paulo:


Scipione, 1989.

NOVAES, M. H.Psicologia Escolar. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes,1972

SOUZA, Audrey Setton Lopes. Pensando a inibição intelectual:perspectiva


psicanalítica e proposta diagnóstica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1995.

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