Andre Pinto Moreira
Andre Pinto Moreira
Andre Pinto Moreira
JANDAIA DO SUL
2019
ANDRÉ PINTO MOREIRA
JANDAIA DO SUL
2019
Moreira, André Pinto
M838I Internet das coisas: uma proposta de ensino na Educação Básica. /
André Pinto Moreira. – Jandaia do Sul, 2019.
55 f.
CDD 371.33
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do grau no curso de
Licenciatura em Computação, aprovado pela seguinte banca examinadora.
Documento assinado eletronicamente por Daniela Eloise Flôr, Usuário Externo, em 09/01/2020, às 16:39,
conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
Documento assinado eletronicamente por Linnyer Beatrys Ruiz Aylon, Usuário Externo, em 10/01/2020, às
14:54, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida aqui informando o código verificador 2343432 e o código
CRC BA3F1F45.
A minha família, em especial aos meus pais, que sempre me apoiaram, e que
tanto se sacrificaram para que eu pudesse chegar até aqui. Sem vocês nada disso
seria possível.
A minha namorada, que desde o começo sempre esteve ao meu lado me
apoiando e me dando forças para continuar.
Aos meus amigos, pelo apoio nas horas difíceis, e por tantos outros momentos
bons que passamos ao longo desses 4 anos.
Aos meus professores, que sempre me inspiraram de várias formas. Foi um
privilégio desfrutar um pouco do conhecimento ao lado de vocês.
Ao meu orientador Prof. Me. Carlos Roberto Beleti Junior, por ter me mostrado
o caminho quando eu me encontrava perdido, e por aberto novos horizontes pra mim.
Espero que seja apenas o começo de um longa amizade.
A minha coorientadora Profa. Dr. Linnyer Beatryz Ruiz Aylon, por ter acreditado
em mim, e por ter me dado o privilégio de fazer parte da equipe do MannAcademy.
A Profa. Dra. Daniela Eloise Flôr, pelos vários conselhos e por ter cedido a
MannaHome para o experimento.
A todos que de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho e
a todos que contribuíram com a minha formação.
“A História está repleta de pessoas que, como resultado do medo, ou por ignorância,
ou por cobiça de poder, destruíram conhecimentos de imensurável valor que, em
verdade, pertenciam a todos nós. Nós não devemos deixar isso acontecer de novo”.
(Carl Sagan)
RESUMO
With the evolution of the Internet and other technologies such as Wireless Sensor
Networks (WSN), a new paradigm called the Internet of Things (IoT) has emerged. This
paradigm aims to interconnect objects with each other and with people through data
transmission technologies and various sensors and actuators. With these technologies
and an infrastructure capable of managing them, these objects become "smart". In
recent years, there have been increasing efforts to introduce IoT in schools, not only
modifying its physical structure but also inserting it as a tool to assist in various interdisci-
plinary teaching activities. In addition, with the introduction of the BNCC (Basic National
Curriculum Base) in Basic Education, students are expected to develop a total of 10
general competences over the school years. Two of these competences are strongly
related to the use of technologies. With the above, this paper aims to present basic IoT
concepts for students and high school students of a public school in the city of Jandaia
do Sul. To demonstrate such concepts, a didactic-pedagogical approach composed of
two didactic sequences was developed. based on a smart home prototype. With the
prototype components, it is possible to demonstrate physics concepts such as wave
and photoelectric effect, relating them to the daily life of the students. At the beginning
and end of each didactic sequence, a quiz assessment was applied to compare them
later. With the analysis of the data, it can be observed that, on average, there was
an increase in the correct answers between one evaluation and another, indicating a
learning tendency on the part of the students.
AP – Access Point
CA – Corrente Alternada
CC – Corrente Contínua
CE – Consumer Electronics
EF – Entidades Físicas
EV – Entidades Virtuais
IA – Inteligência Artificial
QR – Quick Response
RL – Revisão da Literatura
RSSF – Redes de Sensores Sem Fio
SD – Sequências Didáticas
UV – Radiação ultravioleta
µs microssegundo
µC microcontrolador
V Volt
eV elétron-volt
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
1.1 JUSTIFICATIVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.2 OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.2.1 Objetivo Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.2.2 Objetivos Específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.3 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.1 INTERNET DAS COISAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.2 BLOCOS QUE COMPÕEM A IOT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.3 IOT E SUAS TECNOLOGIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
3 MATERIAIS E MÉTODOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.2 ETAPA EXPLORATÓRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.2.1 Revisão da Literatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.2.1.1 Fonte de busca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
3.2.1.2 Questões de pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
3.2.1.3 Estratégia de busca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
3.3 ETAPA EXPERIMENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.3.1 Objeto de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.3.2 Variáveis utilizadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.3.3 Procedimentos de coleta e análise de dados . . . . . . . . . . . . . . . . 32
3.3.4 Hardware . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
3.3.4.1 Microcontroladores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
3.3.4.2 Sensores e Atuadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
3.3.5 Software . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
3.3.5.1 Arduino IDE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
3.3.5.2 Protocolo MQTT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
3.3.5.3 Node-RED . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
3.3.6 Protótipos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
4.1 ETAPA EXPLORATÓRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
4.1.1 Resultados Obtidos na RL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
4.1.2 Análise dos Resultados da RL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
15
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
1 INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
A IoT está presente, e contribui nas mais diversas esferas da sociedade atual.
Se tratando de Internet das Coisas aplicada ao Ensino Básico, Moreira, Vairinhos e
Ramos (2018, p. 2), afirmam que:
1.2 OBJETIVOS
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
como Near Field Communication - NFC e Radio Frequence Identification - RFID e, por
último, uma Perspectivas Orientada à Semântica, que seria utilizada para aquisição de
conhecimento, como visualizado na Figura 1.
De acordo com Santos et al. (2016), os blocos básicos da IoT são divididos
em 6 grupos, sendo eles:
• Serviços: a IoT pode prover diversas classes de serviços, dentre elas, destacam-
se os Serviços de Identificação, responsáveis por mapear Entidades Físicas
(EF) (de interesse do usuário) em Entidades Virtuais (EV) como, por exemplo, a
temperatura de um local físico em seu valor, coordenadas geográficas do sensor
e instante da coleta; Serviços de Agregação de Dados que coletam e sumarizam
dados homogêneos/heterogêneos obtidos dos objetos inteligentes; Serviços de
Colaboração e Inteligência que agem sobre os serviços de agregação de dados
para tomar decisões e reagir de modo adequado a um determinado cenário; e
Serviços de Ubiquidade que visam prover serviços de colaboração e inteligência
em qualquer momento e qualquer lugar em que eles sejam necessários.
• Wireless Fidelity - Wi-Fi: É uma tecnologia de rede que permite que computado-
res e outros dispositivos se comuniquem através de um sinal sem fio. O precursor
25
no nível do item. As etiquetas RFID Ativas, têm sua própria fonte de bateria
e podem instigar a comunicação com um leitor. As tags ativas podem conter
sensores externos para monitorar temperatura, pressão, produtos químicos e
outras condições. As etiquetas RFID ativas são usadas nas indústrias, laboratórios
hospitalares e no gerenciamento de ativos de TI com sensoriamento remoto. As
etiquetas RFID semi-passivas usam baterias para alimentar o microchip enquanto
se comunicam consumindo energia do leitor. As etiquetas RFID ativas e semi-
passivas custam mais do que as etiquetas passivas.
2. Redes de sensores sem fio - RSSF: As redes de sensores sem fio (RSSF)
consistem em dispositivos equipados com sensores autônomos distribuídos es-
pecialmente para monitorar condições físicas ou ambientais e podem cooperar
com sistemas RFID para rastrear melhor o status de coisas como localização,
temperatura e movimentos (ATZORI; IERA; MORABITO, 2010). As RSSF per-
mitem diferentes topologias de rede e comunicação multihop, que consiste em
nós de comunicação intermediários que têm a função de receber mensagens de
dados de seu vizinhos e retransmiti-los de um nó a outro, até atingir seu destino
(BONIFÁCIO, 2010). Os recentes avanços tecnológicos em circuitos integrados
de baixa potência e comunicações sem fio disponibilizaram dispositivos miniatura
eficientes, de baixo custo e baixa potência para uso em aplicativos de RSSF.
(GUBBI et al., 2013).
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Questão de Pesquisa 1: Como a Internet das Coisas está sendo aplicada no Ensino?
A coleta dos dados, foi realizada por meio de avaliações no início e ao término
de cada sequência didática, com questionários e observações. Para a análise dos
resultados, os dados foram tabulados e distribuídos em gráficos para serem analisados
a fim de verificar possíveis tendências de melhoria no aprendizado dos alunos e alunas.
3.3.4 Hardware
3.3.4.1 Microcontroladores
FIGURA 7 – ESP32
4. LCD: Uma tela de cristal líquido, ou (liquid crystal display - LCD) é composta
por um material que possui uma disposição cristalina de suas moléculas, fluindo
como líquidos. A tela é construída com cristal líquido nemático, duas superfícies
de vidro, contendo polarizadores de luz e separadas pelo cristal líquido (BOTEGA;
CRUVINEL, 2009).
36
6. Anel de LED’s: Trata-se dos mesmos LEDs citados anteriormente porém, nesses
componentes, são ligados em série. Os LEDs brancos são formados por três
LEDs: um vermelho, um verde e um azul. Esses LEDs são conhecidos como
LEDs RGB (do inglês, red, green e blue).
8. Sensor de luz LDR: Os resistores dependentes de luz LDR (do inglês, Light
Dependent Resistor ) é um dispositivo composto por dois terminais, que variam
sua resistência, conforme a intensidade da luz incidida sobre ele. Esse sensor
é amplamente utilizado em diversos circuitos elétricos (BANDEIRA; MARTINS,
2017).
11. Buzzer: O buzzer é um componente eletrônico que emite sons ao ser percorrido
por corrente elétrica. Esse dispositivo é polarizado, portanto, o pino negativo
deve ser ligado ao GND do µC e o positivo, ao pino que será utilizado como
alimentação.
12. Sensor de gás: De acordo com Sinha, Pujitha e Alex (2015), “O sensor de gás
MQ-2 tem uma condutividade muito menor em ar limpo”. Com a existência de gás
sensível no ambiente, sua condutividade aumenta e essa alteração corresponde
ao sinal de saída da concentração de gás. Esse sensor é capaz de detectar gazes
como: Metano, butano, GLP e também detecta fumaça.
37
13. RFID: Segundo Oliveira (2017), “o RFID ficou conhecido como a primeira tecno-
logia IoT, tendo sua utilização datada na década de 1940, por meio da utilização
de transponder nos aviões da Segunda Guerra Mundial”. Seu princípio é muito
simples, trata-se de um equipamento que envia uma identificação única por ra-
diofrequência. Atualmente o RFID é usado em crachás, veículos, produto em
supermercados e até mesmo em roupas.
14. Sensor PIR: Os sensores de presenças mais comuns, utilizam sensores PIR
(Passive Infrared) como detector de movimento. O módulo PIR DYP-ME003 é
bastante utilizados em projetos com Arduino. Esse módulo une em uma mesma
estrutura o sensor PIR e os circuitos necessários para o ajuste e controle do sinal
de saída.
3.3.5 Software
2
Disponível para download em: https://www.arduino.cc/en/Main/Software
38
3
disponível em: https://www.cloudmqtt.com/
40
3.3.5.3 Node-RED
3.3.6 Protótipos
FIGURA 13 – MannnaHouse
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
TERMOS RESULTADOS
com isso, esses trabalhos também foram desconsiderados. Artigos duplicados também
foram desconsiderados.
Foram estabelecidos os seguintes critérios de inclusão: 1) Os trabalhos seleci-
onados deveriam ser apenas artigos científicos de revistas ou periódicos; 2) Os artigos
científicos deveriam possuir o texto completo; 3) Se tratando de uma concatenação
com o operador “AND”, pelo menos dois termos deveriam estar contidos nos títulos dos
artigos, um relacionado à IoT ou suas tecnologias, e o outro relacionado com educação
e seus sinônimos; 4) Os artigos selecionados deveriam especificar como a IoT ou suas
tecnologias estão sendo aplicadas no processo de ensino-aprendizagem no Ensino
Básico.
Com os critérios estabelecidos, foi realizada uma nova busca fazendo uma
concatenação entre todos os termos, com o intuito de otimizar o processo. Os novos
resultados estão catalogados na Tabela 2.
TERMOS RESULTADOS
e vídeos para entender o tema IoT, e tinham que escrever os conceitos que iam
aprendendo, em um documento compartilhado em tempo real com o professor por meio
da ferramenta G-Suíte da Google. O professor, além de ter acesso a esse documento
compartilhado, também tinha acesso a posição dos alunos no campus, por meio da
geolocalização de seus dispositivos. Após o término das pesquisas, os alunos se
reuniram com o professor para debater suas descobertas em relação a IoT. Ao final da
atividade os pesquisadores realizaram um questionário com a turma, com um total de
15 alunos na faixa etária de 16 a 17 anos. Os alunos mostraram uma boa aceitação
em realizar as atividades com seus dispositivos móveis utilizando a infraestrutura da
escola. O método mostrou-se atraente, obtendo um resultado médio de 9.1 em uma
escala de 0 a 10, pela grande participação. Segundo os autores, o resultado final desse
método de aula alcançou os objetivos de formar um grupo de pessoas colaborativas,
críticas e participativas.
Em Gingl et al. (2019), os autores apresentam o EDAQuino, um dispositivo
desenvolvido com objetivo de facilitar o ensino de conceitos STEM por meio do sensori-
amento do ambiente. Esses dispositivos que são desenvolvidos para serem acoplados
em uma placa Arduino são conhecidos como shields. Nesse trabalho o shields EDA-
Quino foi desenvolvido para facilitar a utilização de sensores. Ele vem com um sensor
fotodetector infravermelho integrado na placa, e outros sensores podem ser facilmente
acoplados, como termostato, acelerômetro, fototransistor infravermelho, Hall, entre
outros. Ao final, os autores relatam que forneceram 27 sistemas EDAQuino para es-
colas secundárias para apoiá-las na experimentação. Importante destacar que por se
tratar de um hardware e software livres, esse trabalho pode ser distribuído e alterado
conforme a necessidade dos usuários.
No artigo de Hwang, Kim e Im (2017), os autores partem para uma proposta
um pouco mais teórica. Os autores afirmam que filmes são recursos que apresentam
previsões criativas acerca do futuro da sociedade. Com isso, propuseram ensinar
conceitos de IoT utilizando 5 filmes que abordam sobre IoT e suas tecnologias, sendo
eles: Minority Report (2002), Big Hero 6 (2014), Iron Man 3 (2013), Her (2013) e
Transcendence (2014). Os autores categorizaram a evolução da IoT nos filmes em 3
estágios: O primeiro estágio é a transferência de informações da IoT para os humanos,
que pode ser observado em Minority Report e em Big Hero 6. O segundo estágio
envolve a comunicação de emoções e informações entre a tecnologia de IoT e um
usuário humano, o que pode ser observado em Her e Iron Man 3. O último estágio
mostra um tipo evolucionário, que transcende a humanidade básica com a qual se está
familiarizado, que pode ser observado claramente em Transcendence. Esse estudo
usou três etapas no ensino de IoT para ajudar os alunos a entenderem melhor todas
as três funções da IoT : a criação de dados, a conexão para transferência de dados
e processamento de dados para coleta, armazenamento e manipulação (HWANG;
48
KIM; IM, 2017, p. 1). Os autores concluem que não ocorreram mudanças drásticas no
interesse dos alunos, porém uma equipe que participou ganhou um prêmio em um
concurso de IoT em Seul.
Os artigos a seguir tratam do Arduino aplicado ao ensino de Física. Vale
ressaltar que mesmo não se tratando exatamente de trabalhos IoT, esses dois artigos
passaram por todos os critérios estabelecidos na filtragem, pois abordam o ensino de
Física e o Arduino é uma plataforma largamente utilizada em projetos IoT.
Silveira e Girardi (2016) descrevem a construção e o funcionamento de um kit
experimental, de baixo custo para demonstrar o efeito fotoelétrico. Esse kit experimental
foi denominado FOTODUINO. Para tal, foi utilizada a plataforma Arduino para o controle
e a comunicação com um computador, um sensor pico-amperímetro para fazer a leitura
da corrente elétrica, um conjunto de lâmpadas montados com LEDs comuns integrados
em uma caixa metálica, uma lâmpada UV (lâmpada de mercúrio de cátodo frio), grade
e placa de zinco e uma fonte de alta tensão. Os autores também desenvolveram
uma interface gráfica multiplataforma a fim de controlar o experimento e demonstrar
os resultados obtidos em tempo real. Os autores relatam que esse kit experimental
também pode ser utilizado para medir a condutividade elétrica do plasma, o efeito
termiônico e demonstrações envolvendo eletrostática. Sua interface gráfica é volátil
podendo ser adaptada para diversos experimentos didáticos com o uso do Arduino.
Moreira, Romeu et al. (2018), apresentam nesse artigo, uma revisão da li-
teratura com iniciativas que utilizam o Arduino no ensino de Física. Foi realizado
um levantamento com base em 20 artigos selecionados, nos quais apenas 3 foram
realmente testados em ambientes didáticos, e apresentaram resultados satisfatório
quanto ao uso de tecnologia. O restante dos trabalhos trazem propostas didáticas
de experimentos de Física utilizando o Arduino, voltados para o ensino médio. As
áreas da Física mais abordados nos artigos, foram: 40% termologia, 25% mecânica,
15% Física Moderna, 15% eletromagnetismo e 5% ondas. Dentre esses, os assuntos
mais recorrentes foram Queda livre e Condução de calor. Foi constatado que 50%
dos artigos visam potencializar e introduzir conceitos físicos, 30% buscam envolver os
estudantes em projetos interdisciplinares e contextualizados, 30% objetivam tornar as
aulas mais atraentes e motivadoras, 25% buscam a inovação dos laboratórios didáticos,
outros 25% visam a medição de grandezas e obtenção de dados em tempo real, e
5% objetivam a difusão do Arduino no ensino de Física. A maioria dos experimentos
utilizaram a plataforma Arduino em seus experimentos para obtenção de dados, pelo
fato dessa plataforma permitir a medida de grandezas físicas por meio de sensores,
dos quais os mais utilizados foram: sensor de luminosidade, receptor infravermelho (IR),
sensor de pressão, de temperatura, ópticos e ultrassônicos. Os autores acreditam que
a utilização de novas tecnologias no ensino de Física pode contribuir para alfabetização
49
científica, pois apresentam uma forma de inovação de ensinar e aprender, por meio da
integração entre tecnologia, teoria e experimentos.
A seguir, buscou-se evidências para tentar responder as questões de pesquisa
estabelecidas no início da Revisão da Literatura, tendo em vista os resultados obtidos:
4.2.1 Aplicação
4.2.1.1 Turma A
4.2.1.2 Turma B
Apesar da maioria relatar que não conheciam o termo Internet das Coisas
ou IoT, grande parte das questões relacionadas a esse conceito foram acertadas,
entretanto, ao decorrer das atividades ficou evidente que os alunos responderam essas
questões por meio de conjecturas ou eliminação de possíveis respostas erradas.
Em relação ao pós-teste, podemos ver uma melhora nos resultados por meio
de um aumento significativo das respostas corretas, como visto na Figura 18.
De acordo com o gráfico, fica evidente que a questão que teve um maior ganho
de percentual, em relação a quantidade de respostas corretas entre o pré-teste e o
pós-teste, foi a P7, com um ganho em média de 57,71 pontos percentuais, seguida da
P9, com um ganho em média de 51,5 pontos percentuais.
Com base nos dois gráficos, pode-se fazer uma análise dos resultados do
pré-teste e do pós-teste, com o objetivo de comparar os métodos de avaliação da
aprendizagem.
De acordo com a Figura 19, os resultados se mostraram positivos na compara-
ção da média entre os erros e acertos. Como observado, houve um aumento em mais
de 25 ponto percentuais, tendo uma melhoria de mais de 40% nas respostas corretas,
indicando uma tendência de aprendizado por parte dos alunos.
55
Após uma análise dos dados, constatou-se que algumas questões como a P3,
P4, P5 e P6, já tiveram uma taxa de acerto expressiva no pré-teste, como visto na
Figura 17. Isto se traduz como um ponto frágil que necessita ser melhorado, para assim,
ter um percentual de melhoria ou não, que possa condizer de fato com a realidade. Isso
demonstra que o processo de ensino pode ser aprimorado, por meio de questões mais
elaboradas e com o desenvolvimento de novos experimentos.
Ao fim das aulas, os alunos tiveram um último questionário para responderem.
Este questionário consiste em uma pergunta dissertativa a cerca de IoT, como ilustra o
quadro Quadro 4.
Você lembra ou reconhece algum sistema onde essas tecnologias são utilizadas? Cite um
exemplo do seu cotidiano onde a IoT poderia ser aplicada.
R1: casa
R2: casa inteligente
R3: rfid
R4: smartTV
R5: em casas, lojas
R6: Sim, carro, casa, rua
R7: Computador, celular, Smart-TV
R8: celular
R9: interfone de casas, drone, relógio inteligente
R10:celular
FONTE: O autor (2019).
mente a grande maioria dos colégios e escolas públicas não possuem estruturas para
a realização de tais atividades, por exemplo, carecendo de um acesso à internet de
qualidade.
58
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Dessa vez, seguindo um desenvolvimento mais elaborado, contando com módulos que
complementem um ao outro e que contemplem o período de algumas aulas.
Pretende-se também, desenvolver outros protótipos de aplicações IoT, como
casas inteligentes, hospitais inteligentes ou mesmo salas de aula inteligentes, para
dar continuidade ao projeto, e assim difundir o conceito de IoT para que as pessoas
possam ter noção de como esse novo paradigma irá impactar, ou já está, impactando
suas vidas.
60
REFERÊNCIAS
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Communication technologies and challenges. IEEE Access, IEEE, v. 6, p. 3619–3647,
2017. Citado na página 23.
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using ESP32 for real-time photovoltaic system monitoring. In: IEEE. 2017 IEEE
Electrical Power and Energy Conference (EPEC). [S.l.: s.n.], 2017. p. 1–5. Citado na
página 34.
AMADEU, Maria Simone Utida dos Santos et al. Manual de normalização de
documentos científicos: de acordo com as normas da ABNT. Ed. UFPR, 2015. Citado
na página 29.
ARAÚJO, Carlos Alberto Ávila; VALENTIM, Marta Lígia Pomim. A Ciência da
Informação no Brasil: mapeamento da pesquisa e cenário institucional. Bibliotecas.
Anales de Investigación, v. 15, n. 2, p. 232–259, 2019. Citado na página 16.
ARDUINO. Whats is Arduino, 2019. Disponível em:
<https://www.arduino.cc/en/Guide/Introduction>. Acesso em: 24 out. 2019.
Citado 2 vezes nas páginas 32, 33.
ATZORI, Luigi; IERA, Antonio; MORABITO, Giacomo. The internet of things: A survey.
Computer networks, Elsevier, v. 54, n. 15, p. 2787–2805, 2010. Citado 2 vezes nas
páginas 19, 20, 27.
BANDEIRA, Sergilanio Lima; MARTINS, Rafael Castelo Guedes. APRENDIZAGEM
DE TÓPICOS DE FÍSICA MODERNA E CONTEMPORÂNEA NO ENSINO MÉDIO
PROFISSIONALIZANTE UTILIZANDO ARDUINO. 2017. Tese (Doutorado) –
Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Citado na página 36.
BARAI, Suvankar; BISWAS, Debajyoti; SAU, Buddhadeb. Estimate distance
measurement using NodeMCU ESP8266 based on RSSI technique. In: IEEE. 2017
IEEE Conference on Antenna Measurements & Applications (CAMA). [S.l.: s.n.], 2017.
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BONIFÁCIO, Tatiana Giorgenon. Implementação de um protocolo mesh multi-hop
baseado em algoritmo de roteamento geográfico para redes de sensores sem
fio. 2010. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo. Citado na página 27.
BONOMI, Flavio et al. Fog computing and its role in the internet of things. In: ACM.
PROCEEDINGS of the first edition of the MCC workshop on Mobile cloud computing.
[S.l.: s.n.], 2012. p. 13–16. Citado na página 38.
61
CONTEÚDO
OBJETIVOS
• Fortalecer, nos alunos, a Cultura Digital, assim como prevê a BNCC, em relação
às competências que os mesmos devem adquirir ao longos dos anos escolares.
ANO(S)
TEMPO ESTIMADO
1 aula de 70 minutos.
PRÉ-REQUISITOS
FERRAMENTAS
• 1 Projetor
• 1 Fita métrica
• 1 Sensor HC-SR04
• 1 Protoboard
• 4 jumpers macho/macho
DESENVOLVIMENTO
1º MOMENTO
Inicialmente será desenvolvida uma dinâmica na qual os alunos participarão de
um quiz com o auxílio de um sistema de resposta à audiência (clickers). Essa dinâmica
tem como objetivo, verificar o conhecimento prévio dos alunos em relação ao tema
proposto.
Após essa introdução, serão apresentados os conceitos básicos da IoT (Identi-
ficação, Sensores/Atuadores, Comunicação, Computação, Serviços e Semântica), e
suas principais tecnologias como: Wi-Fi, redes de telefonia móvel como o 4G, BLE,
LoRa, RFID entre outros. E por fim, sua aplicação nos diversos setores da sociedade:
Casa Inteligente, Cidade Inteligente, Indústria 4.0, Sala de aula Inteligente, entre outras.
Na sequência, será apresentada a maquete da casa inteligente, e em seguida
realizada uma atividade com duração de 10 minutos, na qual os alunos irão utilizar os
Formulários Online Google para descrever sua concepção de uma casa inteligente com
base nas tecnologias vistas até o momento.
Após o término do tempo estabelecido, demonstraremos o funcionamento da
casa, acionando todos os seus sensores, com o auxílio de um smartphone. Conforme os
sensores forem acionados, faremos uma breve explicação sobre o seu funcionamento.
2º MOMENTO
Iniciaremos essa etapa fazendo a seguinte pergunta para os alunos: Como os
conceitos de Ondulatória aparecem no nosso dia a dia? Serão dados 10 minutos pra
eles responderem em um Formulário Online Google. Após o tempo se encerrar iremos
passar um breve vídeo explicando alguns conceitos básicos da Ondulatória, disponível
em https://www.youtube.com/watch?v=_orpt7zCiW4.
Dando seguimento a aula, iremos focar apenas em um único sensor. O esco-
lhido para essa atividade foi o sensor HC-SR04 (ultrassônico), pois com ele é possível
trabalhar com o conceito de Ondulatória.
Esse módulo HC-SR04 consiste basicamente de 4 pinos, nos quais, dois são
responsáveis pela alimentação do módulo, sendo um +5V e um GND, um é responsável
por iniciar a emissão do sinal (TRIGGER), e outro pino é responsável pela recepção do
sinal (ECHO). Sempre que o pino (TRIGGER) recebe um pulso de largura de 10µs, ele
emite um outro pulso no Transdutor (Tx), composto de 8 ciclos na frequência de 40kHz
e espera a recepção desse pulso no Transdutor (Rx). Caso esse pulso seja refletido
por algum obstáculo e retorne ao transdutor (Rx), o pino ECHO emite um pulso para
o controlador, com largura proporcional ao tempo da emissão e recepção dos sinais
(DWORAKOWSKI et al., 2016).
Existem diversas bibliotecas que fazem o cálculo da distância desse tipo de
sensor e para a nossa atividade iremos utilizar a biblioteca New Ping que pode ser
obtida por meio do seguinte endereço: http://twixar.me/Ytx1. Após realizado o
download basta descomprimir o arquivo para a pasta de bibliotecas do seu dispositivo
de controle, nesse caso, foi utilizado o Arduino.
Segundo o fabricante do módulo ultrassônico Elecfreaks (2019), o cálculo da
distância pode ser feito da seguinte forma:
Comprimento do pulso ECHO × V elocidade do som
d=
2
Em que:
• d = distancia do objeto
CÓDIGO FONTE
16 void setup () {
17 Serial . begin (9600) ;
18 }
19
20 void loop () {
21 // Envia o ping , recebe a distancia em cm
22 // distancia = sonar . convert_cm () ;
23 tempo = sonar . ping () ;
24 distancia = sonar . convert_cm ( tempo ) ;
25
CONTEÚDO
OBJETIVOS
• Fortalecer, nos alunos, a Cultura Digital, assim como prevê a BNCC, em relação
às competências que os mesmos devem adquirir ao longos dos anos escolares.
ANO(S)
TEMPO ESTIMADO
1 aula de 70 minutos.
PRÉ-REQUISITOS
FERRAMENTAS
• 1 Projetor
71
• 1 Protoboard
• 1 Sensor LDR
• 1 LED
• Fios jumpers
DESENVOLVIMENTO
1º MOMENTO
Inicialmente será desenvolvida uma dinâmica na qual os alunos participarão de
um quiz com o auxílio de um sistema de resposta à audiência (clickers). Essa dinâmica
tem como objetivo, verificar o conhecimento prévio dos alunos em relação ao tema
proposto.
Após essa introdução, serão apresentados os conceitos básicos da IoT (Identi-
ficação, Sensores/Atuadores, Comunicação, Computação, Serviços e Semântica), e
suas principais tecnologias como: Wi-Fi, redes de telefonia móvel como o 4G, BLE,
LoRa, RFID entre outros. E por fim, sua aplicação nos diversos setores da sociedade:
Casa Inteligente, Cidade Inteligente, Indústria 4.0, Sala de aula Inteligente, entre outras.
Na sequência, será apresentada a maquete da casa inteligente, e em seguida
faremos uma atividade com duração de 10 minutos, na qual os alunos irão utilizar os
Formulários Online Google para descrever sua concepção de uma casa inteligente com
base nas tecnologias que vimos até o momento.
Após o término do tempo estabelecido, demonstraremos o funcionamento da
casa, acionando todos os seus sensores, com o auxílio de um smartphone. Conforme os
sensores forem acionados, faremos uma breve explicação sobre o seu funcionamento.
2º MOMENTO
Essa aula se iniciará com o seguinte questionamento aos alunos: Quem acende
a luz dos postes de iluminação pública? Será dado um tempo, em torno de 10 minutos,
para os alunos debaterem sobre essa questão, com intuito de estimular a construção
do conhecimento entre seus pares. Após se encerrar o tempo proposto para discussão
inicial, será apresentado um breve vídeo explicando o conceito do efeito fotoelétrico,
disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=UdrSl3-hjLs.
Após o término desse vídeo referente à parte teórica, será feito um experi-
mento em sala de aula, com o objetivo de demonstrar na prática, o conceito visto
anteriormente.
Descoberto acidentalmente em 1886 por Heinrich Hertz (1857-1894), enquanto
fazia experimentos em chapas metálicas que produziam faíscas com a incidência de
luz ultravioleta, o efeito fotoelétrico só foi postulado teoricamente por Albert Einstein
em 1905, um feito que lhe concedeu o prêmio Nobel em Física em 1921 (OLIVEIRA
CARDOSO; DICKMAN, 2012).
O efeito fotoelétrico também pode ser observado nas células fotovoltaicas que
são utilizadas para transformar energia solar em energia elétrica. Esse conceito é
conhecido como efeito fotoelétrico interno, no qual consiste na quebra das ligações
covalentes em materiais semicondutores (CARUSO; OGURI, 2006).
O experimento será desenvolvido com base no sensor LDR presente no protó-
tipo da MannaHome. O LDR é um resistor de dois terminais em que a sua resistência
varia linearmente com a intensidade da luz. Essa luz precisa ter uma determinada
frequência para poder desencadear o efeito fotoelétrico. Quando a luz de uma de-
terminada frequência incide neste resistor, o material do qual ele é feito, absorve os
fótons de luz e a energia gerada nessa interação fazem os elétrons se excitarem o que
possibilita a diminuição da resistência do material (CARUSO; OGURI, 2006).
O experimento com o LDR será um acionador automático de luz. Com o LDR,
por exemplo, pode-se acionar uma lâmpada (representada pelo LED) quando a luz
ambiente estiver baixa. Com isso, os alunos conseguirão observar o efeito fotoelétrico
na prática, assim como a dualidade onda-partícula pois quando o LED for acionado, a
luz estará se comportando como onda, e quando ocorrer o efeito fotoelétrico no LDR, a
luz irá se comportar como partícula.
73
W
W = h × fc ou fc =
h
Em que:
• fc = Frequência de corte
Alumínio 4.08
Carbono 4.81
Cobre 4.7
Ouro 5.1
Ferro 4.5
FONTE: O autor (2019).
Cores Frequências
Vermelho 4 - 4.83
Laranja 4.83 - 5.13
Amarelo 5.13 - 5.22
Verde 5.22 - 6.00
Azul 6.00 - 6.74
Anil 6.74 - 7.06
Violeta 7.06 - 7.50
FONTE: O autor (2019).
CÓDIGO FONTE
5 void setup () {
6 Serial . begin (9600) ;
7 // Define os tipos de pino ( Entrada / Saida )
8 pinMode ( led , OUTPUT ) ;
9 pinMode ( ldrPin , INPUT ) ;
10 }
11
12 void loop () {
13 int ldrStatus = analogRead ( ldrPin ) ; // LER O VALOR DO LDR
14 if ( ldrStatus >= 500) {
15 digitalWrite ( led , LOW ) ;
16 Serial . println ( " Iluminacao Desativada " ) ;
75
17 } else {
18 Serial . println ( " Iluminacao Ativada " ) ;
19 digitalWrite ( led , HIGH ) ;
20 }
21 }