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DOI:10.34117/bjdv6n6-414
Gustavo Schwartz
Doutor em Ecologia e Manejo Florestal pela Wageningen University
Instituição: Embrapa Amazônia Oriental - EMBRAPA
Endereço: Tv. Dr. Enéas Pinheiro, s/n, 66095-903, Belém, Pará, Brasil E-
mail: [email protected]
Braz. J. de Desenvolver., Curitiba, v. 6, n.6, pág. 38589-38603 jun. 2020. ISSN 2525–8761
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Palavras-chave: Índice de qualidade de Dickson, concessionárias florestais, Amazônia peruana, viveiros florestais.
RESUMO
Bertholletia excelsa é uma espécie arbórea economicamente importante no Peru, Brasil e Bolívia. Na Amazônia
peruana, a produção de mudas é um gargalo enfrentado por concessionários para o reflorestamento. Assim, o
objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento inicial e a qualidade de mudas de B. excelsa em dois ambientes
de produção.
Trinta dias após a germinação as mudas foram transplantadas para tubetes de 115 cm³ com substrato padrão
para em seguida serem arranjadas em dois ambientes a 60% de sombreamento. O experimento foi inteiramente
casualizado com os tratamentos “viveiro florestal” (T1) e “câmara de sub-irrigação” (T2) com quatro repetições de
10 plantas cada.
ANOVA seguida pelo teste de Tukey foram aplicados sobre as médias (p < 0,05). O ambiente de produção teve
efeito no desenvolvimento de mudas de B. excelsa. Maiores taxas de crescimento em altura, massa seca da parte
aérea, massa seca da raiz e massa seca total foram observadas no T2. Mudas de B. excelsa produzidas na
câmara de sub-irrigação apresentaram maiores índices de qualidade de Dickson com 135 dias.
Palavras-chave: Índice de qualidade de Dickson, concessionários florestais, Amazônia peruana, viveiros florestais.
1. INTRODUÇÃO
é uma espécie arbórea de grande importância econômica na região amazônica (Santos et al., 2017;
Picanço e Costa, 2019). As atividades extrativistas relacionadas a esta espécie na Amazônia trazem
emprego e rendimentos para milhares de trabalhadores através do comércio e consumo das suas sementes
(Wadt et al., 2018), que apresentam elevados valores comerciais e nutricionais. No entanto, B.
excelsa teve reduções em suas populações naturais devido à colheita excessiva de sementes e habitat
fragmentação (Sujii et al., 2015). As sementes de B. excelsa apresentam alto valor comercial e nutricional
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e outros, 2018).
O plantio de B. excelsa tornou-se uma necessidade urgente, que inclui a produção de alta
mudas de qualidade. A sobrevivência das mudas em condições de campo é uma fase crucial no plantio que pode
ser determinado pelas formas como as mudas foram produzidas nos viveiros florestais. Uma dada alta
mudas de qualidade devem possuir características que permitam máximas taxas de sobrevivência e elevados
crescimento quando plantado no campo (Dionísio et al., 2019a; Dionisio et al., 2019b). Parâmetros
com base em características morfológicas e fisiológicas são os mais comumente usados para calcular
índices de qualidade de mudas, devido ao fato de serem facilmente reconhecíveis pelo viveiro
A produção de mudas de qualidade tem sido um gargalo para o plantio de B. excelsa desde
depende de vários fatores como origem da semente, sombreamento, umidade, temperatura, substrato,
manejo e recipientes adequados para acomodar mudas (Gutiérrez et al., 2010; Auca
e outros, 2018). Alguns dos índices de qualidade utilizados para classificar mudas produzidas em viveiros florestais
relação peso seco total/peso úmido total), índice de qualidade de Dickson, relação altura da planta/raiz
comprimento e a relação massa seca da parte aérea/massa seca da raiz (Dickson et al., 1960; Reyes et al., 2014).
Esses índices indicam as possíveis respostas das plântulas em crescimento e sobrevivência uma vez
Para atingir os valores mínimos previstos nos índices de qualidade de mudas é necessário
manejo, adubação e controle da radiação solar (Marana et al., 2015). Além disso, um
ambiente adequado para a produção de mudas é essencial para diminuir o desenvolvimento das mudas
Neste contexto, levantamos a hipótese de que as mudas de B. excelsa apresentam efeitos causados pela
condições do ambiente de produção, de forma que mudas oriundas de câmaras de subirrigação apresentariam
maior qualidade em suas características morfológicas. Para testar esta hipótese, definimos o
2 MATERIAIS E MÉTODOS
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Para avaliar o crescimento inicial foram selecionadas mudas de Bertholletia excelsa 30 dias após
germinação e transplantados para pequenos tubetes de 115 cm³ com substrato padrão composto por
areia, serragem e serragem carbonizada em proporções iguais (1:1:1 v/ v). As mudas foram previamente
padronizado por tamanho para ter um par de folhas totalmente abertas e altura média de 12 cm.
Antes do transplante das mudas, foi cortada parte de suas raízes (a 4 cm da extremidade), bem como
parte aérea (2 cm do ápice) para induzir a lignificação e o crescimento das mudas (Auca et al., 2018).
Após transplantados, os pequenos tubetes foram acondicionados em dois ambientes de cultivo, ambos
coberto por malha de sombreamento de 60%, que consistiu em dois tratamentos: viveiro florestal (T1) e
câmara de subirrigação (T2) (Tabela 1). Trinta dias após o transplante das mudas
para os dois ambientes foi feita a primeira medição de altura. Outras avaliações foram
realizadas a cada 15 dias, totalizando oito avaliações (30, 45, 60, 75, 90, 105, 120 e 135 dias). A
O data logger foi utilizado para medições diárias de temperatura e umidade. Oito
As medições foram realizadas todos os dias no intervalo das 8h00 às 18h00 em ambos os
Tabela 1. Crescimento de mudas de Bertholletia excelsa durante 135 dias sob efeito de dois tratamentos, número de
repetições e número de mudas por repetição.
Ambiente de Tratamentos #Repetições #Mudas
T1 Viveiro florestal 4 10
T2 Câmara de sub-irrigação 4 10
O crescimento inicial das mudas foi avaliado através das variáveis: a) comprimento da parte aérea (CP), b)
comprimento da raiz (RL), c) diâmetro do colo do caule, d) diâmetro do colo da raiz, e) massa seca da parte aérea (MSPA), f)
massa seca da raiz (MSR), g) massa seca total (MST), h) relação comprimento da parte aérea/comprimento da raiz (SL/RL),
i) relação massa seca da parte aérea/massa seca da raiz (MSP/MSR), j) índice de robustez, l) lignificação
índices melhor é a qualidade das mudas. A qualidade das mudas foi classificada em baixa, média e
elevado, conforme intervalos pré-definidos sugeridos por Reyes et al. (2014). Para medir o caule
diâmetro do colo, comprimento do caule e comprimento da raiz, um paquímetro digital (precisão = 0,01 mm) e um
foram utilizadas réguas graduadas em milímetros, respectivamente. Bertholletia excelsa o crescimento em altura foi
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o colar da haste. Ambas as partes foram colocadas separadamente em sacos de papel Kraft, identificadas e secas em
forno a 70 °C durante 72 horas até atingir massa constante. Imediatamente após isso, amostragens
foram pesados em balança analítica (precisão = 0,001 g) para obtenção da massa seca da parte aérea e da raiz.
A relação SL/RL prediz o sucesso do plantio e deve haver equilíbrio e ritmo entre
A relação SDM/RDM indica o desenvolvimento das plantas em viveiro florestal. É determinado por
a equação 2:
O índice de robustez foi calculado como a relação entre comprimento da parte aérea e raiz
O índice de lignificação relaciona a massa seca total da planta com a massa úmida total, dando a
Para determinação do IQD as plântulas foram separadas da parte aérea e das raízes e não foram consideradas
como parte da massa seca total (Siqueira et al., 2018). O índice é dado pela equação 5:
Para verificar as três premissas para aplicação de uma análise de variância (ANOVA), o
os dados foram primeiramente verificados quanto a: a) normalidade com o teste de Shapiro-Wilk (p > 0,05), b)
que foi executado com o software R, versão 3.5.2. Quando detectadas diferenças significativas,
as médias foram comparadas através do teste t de Student (p < 0,05). ANOVA e análise de regressão
foram utilizados para as variáveis crescimento acumulado e taxa de crescimento, onde, em cada tratamento, o
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O modelo para cada variável foi selecionado considerando a significância dos coeficientes dos parâmetros e o
maior coeficiente de determinação (R2 ). O teste t de Student foi usado para testar
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
O monitoramento diário da temperatura pode ser observado na Figura 1. Efeitos do tratamento ao longo
crescimento cumulativo e taxa de crescimento foram detectados após ajuste linear e quadrático
modelos, respectivamente (Figuras 2A e 2B). Quarenta e cinco dias após o transplante, B. excelsa
mudas produzidas em câmara de subirrigação (T2) apresentaram maior taxa de crescimento em altura (p =
0,001). Após 135 dias as mudas de B. excelsa apresentaram altura média de 27,1 ± 6,4 e 18,0 ±
Figura 1. Valores médios de temperatura (A) e umidade relativa (B) nos ambientes testados, viveiro florestal (T1) e
câmara de subirrigação (T2) para cultivo de mudas de Bertholletia excelsa na idade de 30 a 135 dias.
Figura 2. Crescimento acumulado em altura (A) e taxa de crescimento em altura (B) de mudas de Bertholletia excelsa
em viveiro florestal (T1) e câmara de subirrigação (T2) em função do tempo após o transplantio. *** Significativo a
0,1% de probabilidade pelo teste F.
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ambientes, viveiro florestal (T1) e câmara de subirrigação (T2) (Figura 2). No entanto, 45
dias após o transplantio, as mudas do T2 tiveram maior incremento em altura que as produzidas no
T1 (Figura 3). Tal aumento pode estar relacionado às maiores temperaturas observadas em T2 (Figura
1). Cinco meses após o transplante, as mudas produzidas no T2 atingiram a altura adequada para serem
plantadas no campo (27,1 cm), enquanto as mudas do T1 não atingiram esse tamanho durante o mesmo
período. Segundo Müller (1981), as mudas de B. excelsa estão prontas para serem plantadas no campo em
meses após o transplante das mudas. Considerando os valores recomendados por Müller (1981)
para a variável altura, apenas mudas de B. excelsa produzidas no T2 teriam alta qualidade
(Mesa 2).
A precocidade e a uniformidade são características importantes na produção de mudas, uma vez que a
quanto mais tempo as mudas permanecerem no viveiro florestal maior será o custo de produção. Financeiro
os custos têm sido uma variável seriamente considerada na produção de mudas de árvores nos últimos anos.
A necessidade de reduzir custos levou os gestores a usar mais tecnologia para melhorar as formas de
Mudas de Bertholletia excelsa produzidas no T2 apresentaram maior comprimento de parte aérea (27,1 ±
6,4) e diâmetro do colo (4,7 ± 0,1) que as mudas produzidas no viveiro florestal (T1) (p
Figura 3. Valores médios de comprimento da parte aérea (A), comprimento da raiz (B), diâmetro do colo do caule (C) e diâmetro
do colo da raiz (D) de mudas de Bertholletia excelsa produzidas em viveiro florestal (T1) e câmara de subirrigação (T2). ). A linha
horizontal mais grossa, as caixas e as linhas tracejadas representam média, intervalo interquartil e valores extremos, respectivamente.
Médias seguidas das mesmas letras não indicam diferenças estatísticas pelo teste t de Student a 5% de probabilidade.
Uma das principais questões no plantio de árvores para restauração florestal é a qualidade das mudas.
A produção de mudas geralmente apresenta dificuldades de infraestrutura observadas em regiões isoladas, onde
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caro. Concessionárias florestais que geralmente possuem infraestrutura precária em áreas remotas, muito
dos grandes centros produtivos, demanda por alternativas de baixo custo para produzir produtos de alta qualidade
reduzir custo e tempo para estabelecer um plantio de árvores (Lima Filho et al., 2019).
diferenças entre os dois ambientes de produção. T1 apresentou maior massa seca da parte aérea
(2,2 ± 0,5), massa seca de raiz (0,74 ± 0,1), massa seca total (2,9 ± 0,5) enquanto T2 apresentou maior
Figura 4. Valores médios de massa seca da parte aérea (A), massa seca da raiz (B), massa seca total (C), relação comprimento
da parte aérea/comprimento da raiz (D) e relação massa seca da parte aérea/massa seca da raiz (5) de mudas de Bertholletia
excelsa produzidas em viveiro florestal (T1) e câmara de subirrigação (T2). A linha horizontal mais grossa, as caixas e as linhas
tracejadas representam média, intervalo interquartil e valores extremos, respectivamente. Médias seguidas das mesmas letras
não indicam diferenças estatísticas pelo teste t de Student a 5% de probabilidade.
sistema (Siqueira et al., 2018). Assim, não há diferenças significativas na relação SDM/RDM
indicam que as plântulas apresentam padrões semelhantes de distribuição de matéria seca entre os órgãos (Marana
e outros, 2015). A distribuição equilibrada entre a massa seca da parte aérea e a massa seca da raiz faz com que
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apresentaram melhor relação MS/MSR das mudas produzidas no T2. Desde B. excelsa
que o microclima fornecido pelo T2 teve efeitos positivos sobre a maior e mais rápida
tempo e espaço, com papel importante nos processos físicos e nas trocas de energia com
a atmosfera, que interfere no crescimento da parte aérea e radicular e na absorção de água e nutrientes
Não fazem parte registros da temperatura do substrato em recipientes para produção de mudas
do cotidiano dos trabalhadores de um viveiro florestal. A falta de dados sobre temperatura se deve ao fato
que esta variável não é considerada fator limitante para a produção de mudas arbóreas.
No entanto, a temperatura do substrato é uma das propriedades que influencia diretamente muitos
processos que envolvem o crescimento das plantas (Cavalcanti et al., 2019). Além disso, a temperatura do substrato
em última análise, determina a evaporação e a aeração, bem como a velocidade das reações químicas
e menor relação massa seca da parte aérea por massa seca da raiz (MSPA/MSR) quando comparada às plântulas
produzido em T1 (Figura 4). Não foram encontradas diferenças estatísticas entre os tratamentos no
(4,4 ± 0,8, F1; 38 = 22,36) e IQD (0,3 ± 0,04, F1; 38 = 35,88, p = 0,001, Figura 5). T2, no entanto,
apresentaram valores médios de IQD maiores que T1 (p = 0,001) (Figura 5, Tabela 2).
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Não foram observadas diferenças estatísticas no índice de lignificação, que está relacionado com
a lignificação dos tecidos da parte aérea e radicular de mudas de espécies lenhosas sob estresse. Físico
estímulos aplicados como flexão do caule fazem com que as plantas desencadeiem respostas morfométricas normalmente
associada à redução da altura e ao aumento do diâmetro do colo do caule e da massa seca da raiz
tecidos (Volkweis et al., 2014; Dranski et al., 2015). A resposta ao estímulo mecânico
fase de ferrugem. A lignificação dos tecidos tem sido relacionada ao desempenho das mudas e
a distribuição de biomassa é levada em consideração (Lima Filho et al., 2019). Muitos autores consideram
IQD como principal indicador do padrão de qualidade de mudas. Isto porque o fato de que no
Binotto et al., 2010; Siqueira et al., 2018). Binotto et al. (2010) observaram que a massa seca
variáveis seguidas pelo diâmetro do colo do caule são as variáveis mais fortemente correlacionadas com o
Índice DQI.
A fase de muda é provavelmente a mais vulnerável no ciclo de vida de uma planta. Em natural
ser interrompido devido a múltiplas motivações: emergência prematura, germinação em condições não
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nas condições ambientais para continuar seu processo de desenvolvimento (Batlla &
Benech-Arnold, 2014). De acordo com os intervalos de qualidade sugeridos por Reyes et al. (2014),
Mudas de B. excelsa apresentaram alta qualidade para as variáveis comprimento da parte aérea diâmetro do colo do caule
e índice de robustez em ambos os ambientes de produção. O IQD foi classificado como médio para ambos
tratamentos.
Tabela 2. Valores médios das variáveis morfológicas e qualitativas de mudas de Bertholletia excelsa produzidas sob dois tratamentos,
viveiro florestal (T1) e câmara de subirrigação (T2).
Significar Qualidade e intervalo*
Variável
T1 T2 Alto Médio Baixo
Relações comprimento do caule/comprimento da raiz 2,0 ± 0,4 2,9±0,7 ÿ 2,0 2,1-2,5 > 2,5
Relação massa seca da parte aérea/massa seca da raiz 4,4 ± 1,1 3,0 ± 1,1 1,5-2,0 2,1-2,5 > 2,5
Índice de qualidade Dickson 0,2 ± 0,04 0,3 ± 0,04 ÿ 0,5 0,49-0,20 < 0,20
situações sem disponibilidade de infraestrutura adequada para produção de mudas de árvores. O uso
da câmara de subirrigação para produção de mudas de B. excelsa também é essencial para evitar roedores
e ataques de formigas, bem como impedir perdas de água por evapotranspiração, mantendo a
como recipientes nestas condições de trabalho, pois o volume de substrato transportado será
substancialmente menor.
Com base nos valores da última medida, as mudas produzidas nos dois ambientes ainda estão
crescendo rapidamente em altura (Figura 1). Um dos principais problemas encontrados nos viveiros florestais de espécies nativas
espécie é o fato de que as mudas não podem ser plantadas antes do melhor momento para tal. Uma consequencia
deste maior tempo dentro do viveiro florestal pode ser a redução do desgaste fisiológico radicular
atividade, deformações radiculares e necrose devido à falta de espaço e nutrientes em pequenos recipientes
(Lamhamedi et al., 1998; Lopes et al., 2014). Portanto, com os dados da última medida em
altura e diâmetro do colo da raiz além dos valores de massa seca, relação MSMS/MSR,
e IQD (Tabela 2), é possível afirmar que as mudas produzidas na câmara de subirrigação
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também pode ser recomendado para silvicultores que objetivam a produção de mudas de B. excelsa com
4. CONCLUSÕES
Índice de qualidade de Dickson que mudas produzidas em viveiro florestal aos 135 dias.
câmaras também podem ser usadas para produzir mudas de B. excelsa em outros países como a Bolívia
e Brasil.
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