Apontamentos MCP 2024
Apontamentos MCP 2024
Apontamentos MCP 2024
É um circuito integrado (ou chip). É considerado o cérebro do computador. É ele que executa os
programas, faz os cálculos e toma as decisões, de acordo com as instruções armazenadas na
memória.
A unidade de controle (UC) assume toda a tarefa de controle das ações a serem
realizadas pelo computador, comandado todos os demais componentes de sua arquitetura.
É a UC que deve garantir a correta execução dos programas e a utilização dos dados
corretos nas operações que as manipulam.
Os registradores
A CPU contém internamente uma memória de alta velocidade que permite o armazenamento
de valores intermediários ou informação de comando. Esta memória é composta por
registradores (ou registros) na qual cada registro possui uma função própria. Uma registro
memoriza um número limitado de bits, geralmente uma palavra de memória. Os registros mais
importantes:
Clock
Clock é um circuito oscilador que tem a função de sincronizar e ditar a medida de velocidade
de transferência de dados entre duas partes essenciais de um processamento, por exemplo,
entre o processador e a memória principal. Esta frequência é medida em ciclos por segundo,
ou hertz .
3. Memória
Tipos de memória
São chips de memória que podem ser gravados pela CPU a qualquer instante. A CPU usa
a RAM para armazenar e executar programas vindos do disco, para ler e gravar os dados
que estão sendo processados. É uma memória volátil ( quando o computador é desligado,
todos os seus dados são apagados). Por esta razão, os dados e programas devem ficar
gravados no disco, que é uma memória permanente.
São memórias cujas informações mantidas não são perdidas caso o computador seja
desligado.
Exemplo: BIOS (basic input-output system – sistema básico de entrada e saída). Está
gravado em uma memória permanente localizada na placa mãe. Tipos de memórias
permanentes:
ROM
São chips que podem ser lidos pela CPU a qualquer instante, mas não podem ser
gravados pela CPU. A gravação é feita pelo fabricante. Este tipo de memória foi
usada para armazenar a BIOS.
PROM
É uma ROM programável. A gravação pode ser feita apenas uma vez, pois utiliza um
processo irreversível.
EPROM
EEPROM
É um tipo de memória ROM mais flexível. Pode ser apagada sob controle de
software. Utilizada para armazenar as BIOS atuais.
A placa mãe contém quase toda a memória de um microcomputador, mas outras placas também
podem conter memórias, do tipo RAM e do tipo ROM. As placas de vídeo contém uma ROM
com a sua própria BIOS e uma RAM chamada de memória de vídeo
Placas controladoras
3. A memória cache
A que vem incorporada à máquina, dessa forma é mais rápida que a memória RAM;
A que é implementada via software na memória RAM, aumentando o desempenho do
acesso ao disco.
O tamanho do barramento determina quantos dados podem ser transferidos em uma única
vez (16 bits, 32bits, ...)
Barramento do processador
É o barramento que o chipset (chips de suporte adjacentes contidos na placa mãe) usa
para enviar/receber informações do processador.
Barramento de cache
É um barramento dedicado para acessar a cache. Usado pelos Pentium Pro e Pentium III.
Barramento de memória
São equipamentos utilizados como portadores das informações que o computador irá
processar. Através desses dispositivos, o computador pode armazenar, ler, transferir e receber
dados.
Dispositivos de entrada:
Teclado
Mouse
Drive de CD-ROM
Microfone
Scanner
Dispositivos de saída:
Vídeo
Impressora
Alto-falante
Disco rígido
Drive de disquete
Unidade de fita magnética
Modem
CPUs, GPUs e NPUs são tipos de processadores usados em eletrônicos de consumo, como
celulares; entenda quais são as principais arquiteturas e demais atributos destes componentes
A CPU serve para executar instruções gerais de programas, funcionando como o “cérebro” do
computador. Ela é dividida em três componentes principais: a Unidade Lógica Aritmética
(ULA), a Unidade de Controle (UC) e os Registradores. Por ser a unidade central de
processamento, é muitas vezes chamada apenas de “processador”.
A GPU serve para processar gráficos de forma eficiente, sendo fundamental para renderização
de jogos, edição de vídeo e outras aplicações visuais. Baseia-se no processamento paralelo para
executar múltiplas operações gráficas simultaneamente e pode ter centenas ou milhares de
núcleos de processamento independentes.
A NPU serve para acelerar tarefas relacionadas à inteligência artificial, como deep learning,
redes neurais e visão computacional em celulares e computadores. Também chamada de Unidade
de Processamento Inteligente (IPU), pode melhorar a qualidade de imagens em Smart TVs por
meio de uma técnica conhecida como upscaling.
Um DSP serve para processar sinais digitais, como áudio e vídeo, em tempo real. É útil em
aplicações como codificação e decodificação de vídeos de alta resolução, cancelamento ativo de
ruído (ANC) em fones de ouvido e filtros de melhoria de qualidade de imagem.
Um ISP serve para processar as imagens capturadas por câmeras. Trabalha em conjunto com
outros processadores do SoC (System-on-a-chip), como o DSP e a CPU, para gerenciar as cores,
reduzir o ruído e melhorar a nitidez das cenas fotografadas e filmadas pelo celular, notebook,
câmera digital e outros eletrônicos com sensores de imagem.
Galaxy Z Fold
5 tem ISP Spectra, do Snapdragon 8 Gen 2 for Galaxy, para processar imagens das câmeras
(Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)
Arquitetura von Neumann: usa uma memória única para armazenar tanto os dados quanto as
instruções que estiverem sendo executadas. Ela consiste em um processador que realiza os
cálculos, uma unidade de controle que coordena as operações e um barramento que interliga
todos os componentes.
Arquitetura Harvard: tem memórias separadas para dados e programas, o que significa que o
processador pode acessar instruções e manipular dados ao mesmo tempo. É mais usada em
sistemas embarcados e pequenos microcontroladores, como os usados em eletrodomésticos, por
ser mais eficiente para tarefas muito específicas.
Ou seja, RISC é um tipo de arquitetura de processador com um conjunto menor e mais simples
de instruções, enquanto o CISC possui um conjunto maior e mais complexo de instruções.
A diferença entre Arm e x86 é o conjunto de instruções. Processadores Arm são facilmente
encontrados em dispositivos móveis e são projetados com ênfase em eficiência energética,
enquanto os modelos x86 são comuns em desktops e servidores, nos quais o desempenho bruto é
mais importante.
A tecnologia multicore permite que um processador tenha múltiplos núcleos. São exemplos os
processadores quad-core (4 núcleos) e octa-core (8 núcleos), comuns em dispositivos como
smartphones e notebooks. O objetivo do multicore é aumentar a velocidade de processamento ao
executar mais de uma operação ao mesmo tempo.
TDP (Thermal Design Power) representa a quantidade máxima de calor que um processador
gera em condições normais. É expresso em watts (W) e serve para entender as necessidades de
resfriamento de um chip, como uma CPU em um notebook ou uma GPU em uma placa de vídeo.
Saber o TDP é importante para evitar o superaquecimento do chip.
O que é um microprocessador?
O primeiro microprocessador, Intel 4004, foi inventado por uma equipe de engenheiros da Intel
composta por Ted Hoff, Federico Faggin e Stanley Mazor.
O Intel 4004 foi anunciado em 15 de novembro de 1971. Ele foi o primeiro microprocessador
vendido ao público, por US$ 60 em valores da época.
O Intel 4004 tinha clock de 740 a 750 kHz (kilohertz) e arquitetura BCD de 4 bits. Era fabricado
em um processo de 10 micrômetros, ou 10.000 nanômetros, e tinha 2.300 transistores mais finos
que um fio de cabelo. Processadores modernos podem ter bilhões de transistores com 5
nanômetros ou menos.
O chip foi usado na calculadora Busicom 141-PF, que tinha memória, 4 funções (soma,
subtração, multiplicação e divisão) e impressão de resultados com até 15 dígitos.
A Lei de Moore é uma observação feita por Gordon E. Moore, cofundador da Intel, em 1965. A
versão mais atualizada da previsão dizia que o número de transistores em um processador
dobraria a cada 2 anos, ou seja, o desempenho dos chips evoluiria de forma exponencial.
Intel Core: lançada em 2006, tem como características sua alta performance em PCs. A linha
Core é subdividida em Core i3 (entrada), Core i5 (intermediário), Core i7 (alto desempenho) e
Core i9 (performance extrema);
Intel Pentium: lançada originalmente em 1993, a linha Pentium se tornou voltada para o
segmento de entrada, oferecendo desempenho básico a um preço menor. Era a principal marca de
CPUs da Intel antes da linha Core;
Intel Xeon: é a linha de processadores da Intel para servidores e estações de trabalho
(workstations). Foi lançada em 1998 e tem foco em alto desempenho, podendo operar em
conjunto com outros processadores do mesmo modelo no mesmo computador;
AMD Ryzen: lançada em 2017, é a marca de processadores de alto desempenho da AMD para
PCs. A linha Ryzen é subdividida em Ryzen 3 (entrada), Ryzen 5 (intermediário), Ryzen 7 (alto
desempenho) e Ryzen 9 (performance extrema);
AMD Athlon: criada originalmente em 1999, a linha Athlon se tornou voltada para os
segmentos de entrada e intermediário, oferecendo desempenho básico para tarefas cotidianas. O
Athlon foi o principal concorrente do Intel Pentium até o final da década de 2000;
AMD Epyc: é a linha de processadores da AMD projetada para servidores de alto desempenho.
Geralmente conta com um grande número de núcleos e suporte a altas quantidades de memória;
AMD Radeon: reúne os processadores gráficos (GPUs) da AMD. Foi criada em 2000 pela ATI
Technologies, empresa comprada pela AMD em 2006;
Nvidia GeForce: reúne os processadores gráficos (GPUs) da Nvidia. É a principal marca da
Nvidia para placas de vídeo voltadas ao usuário doméstico e muito usada em aplicações de
GPGPU (Unidade de Processamento Gráfico de Propósito Geral);
Qualcomm Snapdragon: lançada em 2007, é uma linha de System-on-a-Chip (SoC) muito
popular em smartphones e tablets com Android. Reúne CPU, GPU, modem e outros
componentes dentro do mesmo chip;
Samsung Exynos: linha de SoCs da Samsung criada em 2010. É comum em celulares e tablets
da linha Samsung Galaxy;
MediaTek Helio e Dimensity: linhas de processadores voltados para dispositivos móveis com
Android, desde celulares e tablets básicos até modelos premium com conexão 5G e alto
desempenho para games;
Apple Silicon: são os processadores da Apple usados principalmente em Macs. Os chips da linha
Apple M1, M2 e sucessores têm arquitetura Arm e substituíram os processadores da Intel, com
arquitetura x86, em desktops e laptops da Apple.
Não, pois processadores de notebooks geralmente são soldados diretamente na placa-mãe e têm
soquete diferente das CPUs para desktops, que são especificamente projetadas para serem
removíveis e substituíveis.
Novos chips Intel Core de 14ª geração são anunciados na CES 2024
Fabricante lança processadores desktop não overclockados, CPUs de alto desempenho para
notebooks e nova geração para ultrafinos
A Intel divulgou nesta terça-feira (9) os novos processadores Intel Core de 14ª geração. Durante
a CES 2024, a fabricante anunciou a chegada dos CPUs HX e U para notebooks e completou a
linha para desktops. Neste último caso, a fabricante apresentou os processadores Intel Core que
não integram a série K de CPUs — com overclock de fábrica.
Os novos processadores para desktop que foram anunciados pela Intel são Processor 300, i3, i5,
i7 e i9 das linhas F, T e “base” — sem letra no nome. Os processadores Intel Core com a letra F
indicam que são processadores sem gráficos integrados, enquanto os modelos com a letra T
possuem menor consumo energético. Em outubro, a Intel já apresentara os Intel Core 14ª geração
das linhas K e KF.
Os novos processadores Intel Core são uma atualização da 13ª geração. Eles trazem o mesmo
soquete LGA 1700 e melhorias pontuais em relação ao seu antecessor. Como sempre, os
processadores i9-14900 são o topo de linha do anúncio. O modelo base e F tem clock máximo de
5,8 GHz no modo Intel Thermal Velocity Boost — o i9-14900T não tem esse recurso. Ele traz a
configuração híbrida de 8 núcleos de performance (núcleos P) com 16 núcleos de eficiência
(núcleos E).
Os processadores Intel Core i7 14th Gen trazem configuração de 20 núcleos híbridos, sendo 8
núcleos P e 12 núcleos E. As versões base e F tˆm clock máximo de 5,3 GHz no modo Turbo,
enquanto o i7 da linha T chega até 5,0 GHz de frequência. Apenas os processadores i9 da linha F
e base contam com o recurso Intel Thermal Velocity Boost.
Especificações dos processadores Intel Core 14ª geração da linha base (Imagem:
Divulgação/Intel)
Obviamente, não é só de processadores para desktops que vive a Intel. A fabricante trouxe para a
CES 2024 novos CPUs para laptops e ultrafinos. Para os primeiros, a Intel apresentou a linha
HX, dos processadores high-end para notebooks. A estrela do anúncio é o i9-14900HX de 24
núcleos (8P + 16E), clock máximo de 5,8 GHz no modo Turbo e 55 W de média de consumo.
Para a linha U, a Intel já está usando a sua nova nomenclatura. A fabricante apresentou os
processadores Intel Core 7, Intel Core 5 e Intel Core 3. Esta linha da Intel é voltada para os
laptops ultrafinos, que exigem um baixo consumo de energia para dar mais tempo de uso do
dispositivo.
Com exceção do Core 3, que possui seis núcleos (2P + 4E), os outros processadores trazem 10
núcleos na configuração 2P + 8E. O consumo médio desses chips é de 15 W. Os processadores
trazem suporte para Wi-Fi 7 e equiparão laptops ultrafinos ainda neste primeiro trimestre.
Este trabalho tenta de um modo geral mostrar a história e evolução deste componente que
mudou uma geração: o microprocessador.
EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA
Os primeiros computadores utilizavam circuitos eletromecânicos e válvulas. O
aparecimento do transístor trouxe a redução do tamanho e da potência consumida em
1969
-A Intel projeta um chip de circuito integrado que poderia receber instruções e executar funções
de dados simples. Esse projeto se tornou o microprocessador 4004.
1970
-Gilbert Hyatt patenteou uma aplicação que seria o primeiro microprocessador da história.
-A Intel criou um layout de circuitos, que era o microprocessador 4004.
A primeira CPU com chip simples foi o intel 4004, um processador 4-bits destinado para ser uma
calculadora. Ele processava dados em 4 bits, mas suas instruções eram 8 bits longos. As
memórias de programas e dados eram separadas, 1K de memória de dados em 12 bit PC e 4K de
memória de programa (na forma de quatro stacks). Havia também dezesseis registros de
propósitos gerais de 4 (ou oito de 8 bits).
O 4004 tinha 46 instruções, velocidade de 108 KHz, e tinha somente 2300 transistores. O
4040 foi uma versão superior ao 4004, nele foram acrescentadas 14 instruções, mais
stacks (oito) e 8K de espaço para programas. Seu preço inicial era U$200. E usava 2300
transístores que podiam endereçar 640 bytes. Os manuais foram escritos por Adam
Osborne. A Eletronic News publicou e ajudou na promoção do chip. A Intel ganhou o
direito de comercializar seu chip abertamente.
1972
-Scelbi Computer Consulting inicia o trabalho de design naquele que poderia ser o processador
Scelbi-8H;
-Intel lança o seu chip 8008, com 108 KHz, o primeiro microprocessador de 8 bits que acessava
1 KB de memória. O processador foi originalmente desenvolvido pela Computer Terminal
Corporation (mais tarde chamada DataPoint). Usava 3500 transístores;
-National Semicondutor apresenta seu microprocessador IMP-16.
-Intel lança o seu chip 8080 com 2 MHz, um microprocessador de 8 bits, que podia acessar 64
KB de memória e usava 6000 transístores. O primeiro microcomputador a usá-lo foi o MARK-8.
O Intel 8080
O 8080 foi o sussessor do 8008 (1972, similar ao 4040 - tinha 14 bits de endereçamentos PC), ele
tinha barramento de 16 bit de endereçamentos e 8 bits de dados. Internamente, tinha sete
registros de 8 bits (A,B,C,D,E,H,L - pares BC, DE e HL foram combinados como registros de 16
bits), um stack pointer de 16 bits ocupava o lugar do de 8 bits que o 8008 possuia e, também
tinha um programa de contagem de 16 bits. Ele também tinha várias portas I/O, porém podiam
ser modificadas sem retirar ou interferir no espaço de endereçamentos, e um simples pino
permitia que o stack ocupasse um banco separado na memória.
Intel melhorou o projeto com o 8085 (1976), foram adicionadas duas instruções para suas
interrupções, e somente requeria uma fonte de +5V. Possuia alguns detalhes extras de
entrada/saída.
Motorola 6800
O 6800 e 6809, e séries 6502, usavam clock de ciclo simples para gerar timing para quatro
estágios de execução interna, embora essas instruções eram executadas em um único 'ciclo'
externo (esta é a diferença para o clock-doubling, que usa uma fase para gerar um clock interno
rápido, sicronizado com um clock externo). Outras CPUs como o 8080 usavam o clock externo
diretamente, com instrução equivalente à dos quatro ciclos, isso significava que 2 MHz do 6809
era equivalente a 8 MHz do 8080. Mais tarde, a Motorola produziu CPUs nessa linha com um
clock de quatro ciclos.
1975
MOS anuncia o MC 6501 por vinte dólares e o MC 6502, por 25 dólares, ao mesmo tempo que o
8080 da Intel custava 150.
IBM começa a trabalhar no projeto "801", para desenvolver um chip que poderia ser usado tanto
em pequenos como em grandes computadores.
1976
O Zilog Z-80
O que realmente fez o Z-80 popular, foi a sua interface de memória - a CPU gerava sua própria
RAM refresh signals (reativar sinais convertidos), isso significa simples projeto e baixo custo.
Sua compatibilidade com o 8080 ,e CP/M, o primeiro modelo de microprocessador com sistema
operacional padrão, fez dele a primeira escolha entre muitos outros sistemas.
Foram também produzidas variantes do Z-80 como o Z-180 (também avaliavel como o Hitachi
64180, com componentes adicionados (dois timers 16 bit, dois controladores DMA, três portas
seriais, e uma MMU(unidade de gerenciamento de memória) segmentada com mapeamento 20
bit. 1M de espaço para endereçametos e três segmentos de mapeamento de memória com
tamanho variável em 16 bits(64K)), e o Z-280, versão 16 bits que foi introduzida em julho de
1987, com MMU 24 bit (16M), multitarefa, cache de 256 bytes, e vários novos códigos op foram
acrescentados. O clock externo era 2 ou 4 vezes mais rápido que o clock interno (ex.: 16 Mhz da
CPU com 4 Mhz de bus). Uma versão Z-380 - 16/32 bits também existiu.
O Z-8 (1979) foi um processador inspirado no Z-80, porém em seu chip estavam: RAM
(atualmente têm-se 124 para registros gerais e 20 para registros especiais) e ROM (muitas vezes
um interpretador BASIC), e era disponível uma grande variedade de configurações que
ultrapassavam os 20 Mhz.
1978
A Intel lança o chip 8086.dólares e pode acessar 1 MB de memória. Era baseado no design do
8080/8085.
Era um chip de 16 bits. Usava registradores de 16 bits e 29000 transístores. Preço de 360 dólares
e pode acessar 1 MB de memória. Era baseado no design do 8080/8085. E foi o primeiro da
família 80x86.
1979
Intel produz o microprocessador 8088,
Intel 8088, o XT
Motorola 68000
Era uma pastilha completamente nova, não era compatível nem com o 6800, nem com o 6809.
Foi uma mudança radical em relação ao passado. Embora o barramento de dados possuísse 16
bits, todos os registradores que o programador via eram de 32 bits, e a má quina pode somar ou
subtrair (não multiplicar ou dividir) números de 32 bits em apenas uma instrução, o que
transformava o 68000 um híbrido entre 16 e 32 bits. Seu sucesso deu origem a outros
processadores, da família 680x0.
1980
Apple Computer lança o Apple III, que usa o processador 6502A de 2 MHz.
Intel 8086, Zilog Z8000, Motorola M68000 e o chip PDP-11 da Digital Equipment começam a
usar o Microsoft XENIX OS, uma versão do sistema operacional UNIX (multiusuario e
multitarefa)..
Intel anuncia o iAPX-432, um microprocessador de 32 bits. Mais tarde, a Intel constrói o 80286
como um passo entre o 8086 e o 432.
1981
Intel apresenta o iAP-432 na Conferência Internacional de Circuitos.
IBM apresenta o seu primeiro computador desktop, o Datamaster, que usava um chip 8086 de 16
bits.
O chip 8088 de 4.7 MHz, é usado no computador pessoal 5150 da IBM.
National Semiconductor apresenta o chip 32000, o primeiro de 32 bits comercial.
1982
A Radio Shack apresenta o TRS-80, modelo 16, usando o chip Motorola MC 68000 de 16 bits.
Intel apresenta os processadores 80186, 80188.
Intel 80286
Microprocessador de 16 bits, usando 134 mil transístores. Seu preço inicial era de U$360 e podia
acessar 16 MB de memória, ao contrário do 8086/8088, que não podiam endereçar mais que 1
megabyte de memória.
Lançado em 1982, tinha como características 80x86 pinos, o que viria a se tornar padrão para a
Intel, e um espaço para endereçamento de 24 bits. Tinha ainda atributos para um Suporte Virtual
de Memória.
1983
O computador TI 99/2 da Texas Instruments usa o microprocessador TI9995 de 16 bits.
National Semiconductor coloca em amostra o NS32032 de 32 bits e 6 MHz.
1984
Motorola lança o chip 68010, logo após o 68008.
O 68008 era idêntico ao 68000, só que tinha barramento de 8 bits, para produtos simples. Já o
microprocessador 68010, foi criado para poder suportar memória virtual, o que não acontecia
com os chips 68000/68008. Podia endereçar 16 mega de memória.
1985
Intel apresenta o chip 80386 de 16 MHz. Usa registradores de 32 bits e 275 mil transístores. Seu
preço inicial era de 299 dólares e podia acessar 4 GB de memória.
Intel 80386
Era o primeiro de bits. Possuia 275 mil transístores. Seu preço inicial era de 299 dólares e podia
acessar 4 GB de memória.
Foi uma evolução sobre o 80286, pois até aí o acesso à memória estava restrito a 16384
segmentos de 64 K.
O Advanced RISC Machine (ARM), da Acorn, é lançado. Era um processador de 32 bits para
uso doméstico.
MIPS Technology apresenta o primeiro chip RISC disponível comercialmente, o R2000 (32 bits
e 8 Mhz). Era pretendido para simplificar do design de processadores eliminando o travamento
do hardware entre uma tarefa e outra.
1986
Motorola começa a trabalhar no processador 88000. NexGen começa a trabalhar sobre a quinta
geração de processadores x86. Motorola apresenta o processador 68030.
1987
A Zilog introduz uma versão de 16 bits para CPU do Z80, a Z280. A Commodore lança a
primeira máquina IBM-PC compatível, usando um microprocessador 8088. Advanced Micro
Device lança o AMD 29000.
AMD 29000
O 29000 tem um grande número de registros separados em conjuntos globais e locais. Permite
tamanho variáveis de janelas, de 1 a 128 registros. Essa flexibilidade torna a alocação de
registros mais fácil.
Todos os registros podem ser protegidos, em blocos de quatro, do acesso. Isso torna o AMD
29000 mais útil para aplicações embutidas, que é onde esses processadores são usados. O AMD
também inclui uma MMU( unidade de gerenciamento de memória).
1988
Motorola lança o chip 88000.
Motorola 88000
Com exceção disso, é similar à arquitetura da Hewlett Packard Precision. Embora o 88000 seja
mais modular, tem um pequeno o elegante conjunto de instruções, apenas falta endereçamento
(limitado a 32 bits). O 88000 tem 32 bits, com 8 distintas funções internas - e uma unidade de
ponto flutuante.
Mas o seu desenvolvimento foi atrasado quando a Motorola favoreceu o PowerPC em conjunto
com a IBM.
Intel introduz 80386SX, como o 80386, mas com a diferença que tem 16 bits no barramento de
dados.
IBM apresenta o PS/2 30 286, usando bus AT. Apple introduz o computador Macintosh IIx,
usando os processadores Motorola 68030 e 68882.
1989
Digital Equipment começa a desenvolver um microprocessador de 64 bits. O chip vai estrear
com o Alpha 150 MHz 21064 em 1992.
Intel 80486
Ele integra o 80386 e o coprocessador aritmético 80387 e adiciona um cache primário. Usa 1.2
milhões de transistores, com preço inicial de U$900.
O 80486 adiciona plena ramificação, 8 K de cache, FPU ( Unidade de Ponto Flutuante) integrada
e versões de duplicação de clock .
Motorola 68040
Apricot Computer lança o primeiro PC-486, que usa o chip 80486 de 25 MHz.
IBM demonstra a nova linha de estações de trabalho RISC System/6000.
Intel i860
O Intel 80860 era um chip impressionante, capaz de obter uma performance perto de 66
MFLOPS em aplicações reais, comparado aos 5 a 10 MFLOPS das outras CPUs da época. Mas
isso não passava de marketing. O chip nunca se tornou popular, pois era mais lento do que as
mais novas CPUs.
O 860 tinha muitos usos, como executar duas funções por ciclo. Ele podia usar 8 K de cache de
dados. Instruções e barramento de dados eram separados, com 4 GB de memória segmentados.
Isto também inclui um gerenciador de unidade de memória para armazenamento virtual.
O i860 tinha 32 bits. Era uma dos primeiros microprocessadores a conter não apenas uma FPU
(unidade de ponto flutuante) como também uma ALU(unidade de aritmética e lógica) inteira. Era
o primeiro capaz de fazer uma operação com inteiro, uma multiplicação e adicionar uma
instrução de ponto flutuante, pelo equivalente a três instruções, mas tudo ao mesmo tempo. Mas
para ter o chip à velocidade máxima, requeria o uso de linguagem assembler: usado com os
compiladores padrões tinha uma velocidade próxima aos outros microprocessadores. Por causa
disso, ele foi usado como um coprocessador, para aceleração de ponto flutuante - como uma
adição paralela para estações de trabalho.
Outro problema do 860 era a dificuldade de interrupções manuais: tinha quatro operações
reunidas em uma, então quando ocorria interrupções, poderia haver perda de dados, ao menos
que um complexo código fosse usado para reparar o erro. E isso ocasionava perda de 62 ciclos
até 2000 ciclos (50 microssegundos).
1990
A Motorola anuncia a disponibilidade do seu microprocessador de 32 bits 25 MHz, o 68040. Ele
incorpora 1.2 milhões de transistores e inclui caches de dados e instruções.
A patente básica dos microprocessadores foi concedida a Gilbert Hyatt, 20 anos após a primeira
aplicação da sua patente.
Motorola anuncia uma nova linha de processadores RISC, e o primeiro desta linha é o 88110. No
88110, gravação e pesquisa ficam no buffer, então o processador não precisa esperar, tornando o
processamento mais rápido.
INMOS T-9000
O CPU possui muitos níveis de caches de alta velocidade. O cache principal possui 16 K, e é
designado para três leituras e uma gravação simultaneamente. As instruções são com bytes,
consistindo em quatro bits operacionais e quatro bits de dados, mas podem carregar dados extras,
4 bits por vez.
Essa arquitetura faz instruções muito compactas, mas executando um byte de instrução por ciclo
pode ser devagar para instruções de múltiplos bytes, então o T-9000 une esses bytes, que podem
ser executado em paralelo e em cinco estágios.
1991
O microprocessador Motorola 68040 fica disponível, após um ano de dificuldades técnicas.
MIPS Technologies lança o processador R4000, de arquitetura RISC.
Intel estréia o chip i486SX de 20 MHz, com o coprocessador aritmético i487SX.
A Intel produz o chip 80486 de 50 MHz MIPS Techologies introduz oficialmente o R4000, um
processador RISC de 64 bits.
MIPS R4000
O R4000 é uma nova versão do R2000, mas com controle de cache melhorado, expandido para
64 bits e é super ramificado (permitindo um maior clock e duas vezes mais instruções, ao custo
de aumento da latência.
1992
Intel anuncia uma tecnologia duplicadora de clock para seus microprocessadores, permitindo que
a velocidade do CPU (MHz) continue aumentando, sem precisar de uma placa-mãe e
componentes mais rápidos, e estréia o 486DX2.
Digital Equipments descobre o Alpha 21064, um microprocessador de 64 bits.
Alpha 21064
A arquitetura Alpha, segundo a DEC, foi designada para uma vida operacional de 25 anos. É
uma arquitetura de 64 bits, mas permite conversões. O Alpha 21064 foi introduzido com uma
unidade de ponto flutuante e uma unidade de busca/armazenamento.
Ele adiciona uma unidade de ponto flutuante e aumenta a velocidade do clock de 200 para 300
MHz.
Intel Pentium
A Intel lançou no primeiro semestre de 1993 o microprocessador Pentium, que até naquele
momento se supunha viria a chamar-se 586. O chip marca a quinta geração do PC, que surgiu em
1981 com o processador 8088, e elevou o computador à categoria de mainframe ao integrar o
estado da arte da tecnologia de produção de circuitos integrados em um pequeno quadrado
plástico de poucos centímetros de lado.
Quando lançado, o chip chegou com desempenho até dez vezes superior ao do processador
486DX 33 MHz em operações matemáticas de ponto flutuante e devia ameaçar ainda mais a
posição dos computadores de grande porte ao ser usado para construir poderosos servidores de
rede e sistemas multiusuários. Ao anunciar esse chip, a Intel deu o empurrão final para "matar" o
386 como micro básico e mudar o cenário da indústria.
A idéia de duplicidade foi implantada pela Intel em outros pontos do chip, como no
barramento(bus) de dados que trafegam da memória para o processador, que é de 64 bits, contra
os 32 bits do 486. Isso significa que, no mesmo período de tempo, o Pentium é capaz de buscar o
O sucessor do 486 ostenta ainda uma novidade chamada Branch Prediction, ou Previsão de
Desvios. Essa área contém um buffer que armazena e analisa os últimos 256 desvios executados
no processamento e tenta antecipar-se ao programa e adivinhar qual estrada ele vai seguir. Se
acertar, a aplicação anda mais rápido. Se errar, não há perda de performance. O resultado é um
aumento médio de 20% no desempenho. Finalmente, os dois caches internos de 8KB cada um
para dados e instruções servem como um atalho para que o chip ganhe tempo buscando as
instruções e os dados mais usados diretamente em sua memória, sem precisar acessar a memória
principal do micro.
A coleção de recursos do Pentium o transforma num chip com o que se pode chamar de estado
da arte da tecnologia de processador, ideal para usar os novos softwares e sistemas operacionais
de 32 bits.
I. O Pentium tem dois caches de 8KB cada um, para dados e instruções. Eles agem como
uma memória intermediária que guarda as informações mais usadas pela CPU, evitando
que ela tenha de acessar a memória principal. Isso acelera o desempenho do micro.
II. O barramento (bus) externo que faz a comunicação com a memória é de 64 bits. Com
isso, a quantidade de informações transferida da memória para a CPU alcança a
velocidade de até 528 MB por segundo.
III. O coração do Pentium é a unidade de processamento superescalar, que usa dois pipelines
independentes para executar duas instruções por ciclo de clock.
IV. A unidade de ponto flutuante (FPU) processa operações com números fracionários a uma
velocidade até dez vezes maior que um 486 DX de 33 MHz.
V. No Pentium, a área de compatibilidade com o 386 ocupa apenas 5% da área útil do chip,
contra os 20% necessários ao 486. Faz com que o chip possa usar todos os softwares
feitos para os outros processadores Intel.
VI. A nova unidade de previsão dos desvios analisa o programa que está sendo executado
pela CPU e procura antecipar o caminho que a próxima instrução do software vai seguir.
Pode aumentar a performance do processador em até 20%.
PowerPC 601
Tem 3 unidades de execução de inteiros (IU), uma BPU (Branch Processing Unit), uma unidade
de ponto flutuante (FPU), e uma unidade de gerenciamento de memória (MMU). A habilidade
para executar múltiplas instruções em paralelo e o uso de instruções simples com rápida
execução trazem máxima eficiência aos sistemas PowerPC.
1994
Lançamento do processador Pentium de 90 MHz pela Intel. No mesmo mês houve o lançamento
do chip de 100 MHz. IBM e Motorola apresentam o processador PowerPC 601 com 100 MHz.
Logo após apresentam o PowerPC 604 de 100 MHz.
PowerPC 604
Tem um design superescalar capaz de executar 4 instruções por ciclo de clock para seis unidades
de execução independentes, incluindo:
A versão R10000 traz a FPU( unidade de ponto flutuante) em um chip, e adiciona todas as
características modernas, avançadas, às características da CPU, incluindo cache I/D separado
(duas vias de 32 K cada), uma controladora a ias no chip, execução superescalar (despacha
quatro instruções -possivelmente fora de ordem- para cada um dos inteiros, dois pontos
flutuantes e uma unidade de busca/armazenamento).
Possui renomeação de registros dinâmica, um cache de instruções, onde estas são praticamente
decodificadas quando carregadas para o cache, simplificando o estágio de decodificação do
processador.
1995
Intel introduz o processador Pentium de 120 MHz. Também anuncia disponibilidade mediata dos
processadores Pentium de 133 MHz.
Mais tarde demonstra um sistema usando um chip P6 de 150 MHz, rodando o Windows 95. E
diz que o nome oficial para seu chip P6 será Pentium Pro. Também mostra o 80486SXSF e o
GXSF 486. O GX tem barramento de 16 bits e o SX de 32 bits. Ambos tem 33 MHz, operando
em 2.0-3.3 volts.
Digital Equipment apresenta o processador Alpha 21164 rodando com 333 MHz.
Cyrix anuncia o 6X86/100 MHz e o 5x86/120 MHz.
Intel apresenta o microprocessador Pentium Pro com velocidades entre 150 e 200 MHz.
Pentium Pro
Lançado pela Intel em novembro de 1995, o processador Pentium Pro começa a equipar
máquinas para aplicações que exigem alto desempenho, como servidores de rede corporativas,
grandes bancos de dados, estações de trabalho de CAD, desktop publishing e autoria em
multimídia.
Além da velocidade de processamento - de 150 a 200 MHz - o novo chip tem recursos com
execução dinâmica ( que permite o processamento de até três instruções por ciclo de clock) e
memória cache interna de 256 ou 512 KB. Essas características permitem um desmpenho
superior ao de servidores e estações de trabalho baseados em tecnologia Risc*. É um sistema
escalável e aberto, compatível com os padrões do mercado em hardware (placas de vídeo, disco e
memória) e software.
A mais nova versão do Pentium Pro, cujo codinome é Klamath, foi projetada para incorporar os
circuitos MMX (MultiMedia Extensions) que são na verdade um processador matemático
matricial que quadruplicará o desempenho do chip em muitas aplicações gráficas. O Klamath
também abandona o cache L2, que torna o desenvolvimento do chip mais barato.
RISC: chips que usam um conjunto reduzido de instruções. A tecnologia CISC usa chips com
um conjunto completo de instruções. Também há a tecnologia "CRISC", isto é, um Cisc que
ganha poder graças a muitas implementações RISC.
1996
Intel anuncia a imediata disponibilidade do Pentium P55C de 150 MHz e também o P55C de 166
MHz.
Prim eiro
4004 1970 4 4 1K processador em uma
pastilha.
Prime iro
8008 1972 8 8 16K microprocessador de
8 bits
Primeir a CPU de 16
8086 1978 16 16 1M
bits
Proces sador
8088 1979 16 8 1M
utilizado no IBM PC
Espaço de
endereçamento
80286 1982 16 16 16M
aumentado para 16
megabytes
Verdadei ra CPU de
80386 1985 32 32 70T
32 bits
O Contexto atual
Compatibilidade com overclock: esta é uma técnica utilizada para aumentar a velocidade
nominal do processador e conceder um desempenho além do normal ao usuário. Processadores
É preciso estar ciente que a exigência excessiva de processamento dos chips pode fazer com que
esses componentes se desgastem mais rápido, além de obrigar o usuário a equipar a máquina
com sistemas de resfriamentos mais eficientes para evitar um superaquecimento dos dispositivos.
A Intel é muito popular e está no mercado como principal marca de processadores há um bom
tempo. Isso é justificado pela sua adequação a diversas opções de placa mãe. Nesse sentido,
torna-se mais viável adotar as versões mais simples e baratas desses tipos de processadores, pois,
comumente, servirão para oferecer o desempenho esperado.
Quando o usuário tem a necessidade de obter mais performance, há modelos específicos, que são
mais caros para suprir a demanda. Nesse sentido, ter o preço como principal aspecto levado em
conta na hora da escolha pode ser um erro, pois nem sempre o mais caro irá corresponder na
melhor entrega.
Reduzir custos, sempre que possível, é excelente. No entanto, muitas vezes, sacrificar o
desempenho operacional do seu principal instrumento de trabalho, pode gerar perdas bem
maiores.
Para saber qual é o melhor para você, é necessário conhecer as “famílias” de processadores da
Intel:
Intel Core;
Intel Pentium;
Intel Celeron;
Intel Xeon;
Intel Xeon Phi;
Intel Itanium;
Intel Atom;
Intel Quark SoC.
Dessas linhas, as que mais se destacam são a Core e a Xeon, as quais vamos detalhar nos
próximos parágrafos.
LINHA CORE
Processador desenvolvido para as tarefas do dia a dia, tal como acessar a Internet, escrever um
documento em um editor de texto, assistir a um filme etc. Tem o melhor custo-benefício de
todos os processadores desta família. Seu uso está focado principalmente em notebooks de modo
que a economia de bateria é essencial, mas também é utilizado em desktops de uso familiar.
i5
Seus modelos podem vir em duas configurações diferentes: 2 núcleos com hyperthreading ou 4
núcleos sem hyperthreading. No entanto, seu grande diferencial para os modelos I3 é a
tecnologia Turboboost que possibilita que o processador trabalhe em uma maior frequência.
i7
É considerado o modelo mais potente da família Core, sendo amplamente usado para rodar
jogos de última geração e softwares de produção de conteúdo, projetos e edição de imagens. Seu
foco é a alta velocidade e o desempenho máximo. Ao contrário dos demais, o I7 apresenta uma
variedade de configurações, partindo de 6 núcleos até incríveis 10. Todas as versões do I7
apresentam as tecnologias de hyperthreading e TurboBoost disponibilizadas nos modelos
anteriores. Além disso, o grande diferencial desse processador é contar com uma quantidade
maior de cache L3, a cache de uso comum dos núcleos, o que aumenta muito a capacidade de
processamento deste modelo.
Essa linha contém de 10 até 18 núcleos e 36 threads. Além disso, eles funcionarão em
um chipset, com suporte para SSD NVMe , três SSDs M.2, dez SATAs e portas de rede 10Gbps,
garantindo a última geração em todos os outros componentes que acompanham o processador.
Os novos processadores Intel Cor da 10ª Geração contam com atualizações de desempenho
incríveis para melhorar a produtividade do equipamento e proporcionar um desemprenho
surpreendente, incluindo até 5,3 GHz, Intel Wi-Fi 6 (Gig+), tecnologia Thunderbolt 3, HDR 4K,
otimização de sistema inteligente e muito mais.
Linha Xeon
Xeon E3
Xeon Scalable
Os modelos Scalable fazem parte do grupo com maior adequação para demandas alinhadas
ao processamento gráfico, como renderização e simulação. Oferecem até 28 núcleos por
processador e permitem a utilização de mais de um simultaneamente, com a possibilidade de
utilizar até 8 processadores físicos em um único computador.
O grande diferencial desta linha está relacionado às novas tecnologias introduzidas como o Intel
VMD e Intel VROC. O VMD fornece gerenciamento ininterrupto do armazenamento PCI
Lúcio Bonifácio, MSc ©2024
Express, enquanto o VROC fornece um software de gerenciamento de RAID utilizando a PCI
Express.
Com menor custo, sem comprometer tanto o desempenho. A AMD é bastante conhecida pela
grande participação mundial no mercado de processadores, sempre liderando este ramo
juntamente com a Intel.
Para que seja possível aproveitar todo o potencial dos diversos hardwares disponíveis no
mercado, a AMD possui vários tipos de processadores distintos, cada um se adaptando de melhor
forma à um tipo de máquina específica.
No entanto, como já sinalizamos, essa decisão precisa ser criteriosa para que o barato não saia
caro. Além do mais, a AMD está investindo pesado em modelos com maior número de
núcleos, elevando o desempenho operacional.
AMD Ryzen;
AMD Ryzen com vídeo integrado Radeon Vega;
AMD Ryzen PRO;
AMD Ryzen Threadripper
AMD A-Series
AMD FX;
AMD A-Series PRO;
Destacam-se pelo desempenho superior. Além disso, vindo com até 16 núcleos no caso dos
threadripper’s e atendem a diferentes demandas, sendo considerados modelos “megatarefas”.
Dividem-se entre Ryzen 3,5 e 7, sendo que cada um terá um uso específico, assim como, a linha
Core da Intel.
São modelos mais de entrada, com uma performance um pouco mais baixa, porém com um
excelente custo benefício, muito utilizado em notebooks por ter um baixo consumo energético.
Processadores AMD FX
Também se destacam pela quantidade de núcleos e têm um apelo forte como processadores
direcionados para games. Ademais, oferecem modelos com 4, 6 e 8 núcleos.
Não recomendamos a utilização dos modelos FX por serem de uma geração já datada e por
serem conhecidos por sofrerem de problemas de super aquecimento. Além disso, todos os
processadores da linha AMD FX são totalmente desbloqueados para facilitar o overclock. A
AMD parece ter avançado bastante nesse tipo de tecnologia.
Por exemplo, no modelo Phenom II X6 1055T o clock é aumentado de 2,8 GHz a 3,2 GHz,
enquanto que no Phenom II X6 1090T o clock é aumentado de 3,2 GHz a 3,6 GHz. Chegando a
ter média de experiência do usuário no Windows 7, entre 7,5 e 7,9 se torna também uma boa
opção para centrais multimídias, que geralmente são usadas na execução de filmes em alta
definição, edição de vídeo, de imagem, e gerenciamento de mídia em geral, realmente é incrível
o poder de processamento deste poderoso processador, aparentemente nada pode com ele, o
tornando assim imbatível e com um preço tentador.
Foi possível notar que as propostas de processadores são distintas. Inclusive, dentro de uma
mesma marca, há opções variadas para você escolher. Alguns pontos, no entanto, devem ser
destacados.
Ao decidir, é importante compreender bem quais são as demandas do usuário e dos softwares a
serem utilizados no computador. As configurações da máquina, portanto, precisam ser
verificadas no todo.
Só assim, é possível entender de que forma o processador pode contribuir para melhorar o
desempenho. Ou, pelo contrário, em quais condições o processador passa de solução ao
problema.
Muitas vezes, usuários e empresas adotam uma solução padrão que, na análise geral, apresenta
excelentes vantagens. No entanto, há uma grande diferença entre atividades analíticas e gráficas.
Algumas distinções importantes entre algumas áreas profissionais para escolher o melhor
processador para a sua empresa:
Os computadores que usam microprogramação são ditos da família CISC - Complex Instruction
Set Computer. Exemplos: IBM 360, DEC VAX, Motorola 68030, família Intel como 8088,
80386, Pentium etc.
A invenção da Microprogramação
Para que haja funcionamento dos microprocessadores são necessárias três unidades
básicas?
A lógica interna do microprocessador é extremamente complexa, estando distribuída por três
unidades básicas: a unidade de controle e temporização, a unidade de armazenamento interno e a
ULA.
O primeiro microprocessador comercial foi projetado pela Intel em 1971 para atender uma
empresa japonesa que precisava de um circuito integrado especial para as suas atividades.
MICROPROCESSADORES
Processadores modernos
À medida que a inteligência artificial (IA) e as tarefas com uso intenso de gráficos se tornaram
mais predominantes, CPUs especializadas, como unidades de processamento gráfico (GPUs) e
aceleradores de IA, agora são usadas para lidar com as workloads.
Uma CPU corresponde a um circuito eletrônico complexo que compreende vários componentes
principais que processam dados e executam instruções. Os principais componentes de uma CPU
são mostrados a seguir.
Unidade de controle
Registradores
Os registradores fornecem tempos de acesso mais rápidos do que outros níveis de memória,
como a RAM ou a memória do cache.
A unidade lógica aritmética (ULA) realiza operações aritméticas básicas (adição, subtração,
multiplicação e divisão) e operações lógicas (AND, OR e NOT) nos dados. Ela recebe dados de
registradores dentro da CPU, processa-os com base nas instruções da unidade de controle e
produz o resultado.
Relógio
A CPU depende de um sinal de relógio para sincronizar suas operações internas. O relógio gera
um pulso constante em uma frequência específica e esses ciclos de relógio coordenam as
operações da CPU. A velocidade do relógio é medida em hertz (Hz) e determina quantas
instruções a CPU pode executar por segundo. As CPUs modernas têm velocidades de relógio
variáveis, que se ajustam com base na workload para equilibrar a performance e o consumo de
energia.
Busca de instruções
A CPU obtém instruções da memória. As instruções são códigos binários que representam
tarefas ou operações específicas para a CPU. A unidade de controle interpreta a instrução e
determina a operação a ser executada. Ele também identifica os componentes específicos da CPU
necessários para a tarefa.
Processamento de instruções
A CPU executa a operação especificada nos dados buscados. Executa cálculos matemáticos,
comparações lógicas, manipulação de dados ou transferência de dados entre registros ou locais
de memória.
A CPU também pode lidar com instruções de fluxo de controle, como saltos e ramificações, além
de interrupções, sinais gerados por dispositivos externos ou eventos que exigem atenção
imediata. Quando ocorre uma interrupção, a CPU suspende temporariamente a tarefa atual, salva
seu estado e passa para uma rotina de serviço de interrupção. Depois de processar a interrupção,
a CPU retoma a tarefa anterior.
As CPUs modernas geralmente usam técnicas como paralelismo e pipeline de instruções para
melhorar o desempenho. Várias instruções podem estar em diferentes estágios do ciclo
simultaneamente, o que permite um uso mais eficiente dos recursos da CPU.
A melhor CPU se destaca em desempenho, eficiência e flexibilidade, permitindo que ela realize
com eficácia uma ampla variedade de tarefas de computação. A seguir, apresentaremos alguns
atributos avançados.
Núcleos
Embora um processador de núcleo único fosse padrão no passado, todas as CPUs têm vários
núcleos físicos atualmente. Um núcleo é uma unidade de processamento individual dentro de
Hyperthreading
Por exemplo, as CPUs podem incluir conjuntos de instruções especificamente para essas tarefas:
Microprocessador
O primeiro microprocessador comercial foi projetado pela Intel em 1971 para atender uma
empresa japonesa que precisava de um circuito integrado especial para as suas atividades. A Intel
projectou o 4004, que era um circuito integrado programável que trabalhava com registradores
de 4 bits, 46 instruções, clock de 740 kHz e possuía cerca de 2 300 transistores. Percebendo a
utilidade desse invento a Intel prosseguiu com o desenvolvimento de novos
microprocessadores: 8008 (o primeiro de 8 bits) e a seguir o 8080 e o microprocessador 8085. O
8080 foi um grande sucesso e tornou-se a base para os primeiros microcomputadores pessoais na
década de 1970 graças ao sistema operacional CP/M. Da Intel saíram alguns funcionários que
fundaram a Zilog, que viria a lançar o microprocessador Z80, com instruções compatíveis com o
8080 (embora muito mais poderoso que este) e também de grande sucesso. A Motorola possuía
o 68000 e a MOS Technology o 6502. A Motorola ganhou destaque quando implantou o
MC68000P12, de 12 MHz com arquitetura de 32 bits (embora seu barramento de dados fosse de
24 bits e o de endereços de 16 bits), no Neo-Geo, um poderoso Arcade da SNK que
posteriormente ganharia a versão AES (console casero) e CD (versão CD), todos eles com o
mesmo hardware inicial.
Todos os microprocessadores de 8 bits foram usados em muitos computadores pessoais
(Sinclair, Apple Inc., TRS, Commodore, etc).
Em 1981 a IBM decidiu lançar-se no mercado de computadores pessoais e no seu IBM-
PC utilizou um dos primeiros microprocessadores de 16 bits, o 8088 (derivado do seu irmão
8086 lançado em 1978) que viria a ser o avô dos computadores atuais. A Apple nos seus
computadores Macintosh utilizava os processadores da Motorola, a família 68000 (de 32 bits).
Outros fabricantes também tinham os seus microprocessadores de 16 bits, a Zilog tinha o Z8000,
a Texas Instruments o TMS9900, a National Semiconductor tinha o 16032, mas nenhum
fabricante teve tanto sucesso como a Intel, que sucessivamente foi lançando melhoramentos na
sua linha 80X86, tendo surgido assim (por ordem cronológica) o 8086,
8088, 80186, 80188, 80286, 80386, 80486, Pentium, Pentium Pro, Pentium MMX, Pentium
II, Pentium III, Pentium IV, Pentium M, Pentium D, Pentium Dual Core, Core 2 Duo, Core 2
Quad, Core i3, Core i5, Core i7 e Core i9. Para o IBM-AT foi utilizado o 80286, depois um
grande salto com o 80386 que podia trabalhar com memória virtual e multitarefa, o 80486
com coprocessador matemático embutido e finalmente a linha Pentium, com pipeline de
processamento.
Como grande concorrente da Intel, a AMD aparece inicialmente como fabricante de
microprocessadores da linha x86 alternativa mas a partir de um certo momento deixou de correr
COMPONENTES
O processador é composto por alguns componentes, cada um tendo uma função específica no
processamento dos programas.
Unidade de controle
A Unidade de controle (UC) é responsável pela tarefa de controle das ações a serem realizadas
pelo computador, comandando todos os outros componentes.
Registradores
Os registradores são pequenas memórias velozes que armazenam comandos ou valores que são
utilizados no controle e processamento de cada instrução.
Os registradores mais importantes são:
FREQUÊNCIA DE OPERAÇÃO
O relógio do sistema (Clock) é um circuito oscilador a cristal (efeito piezoelétrico) que tem a
função de sincronizar e ditar a medida de tempo de transferência de dados no computador. Esta
freqüência é medida em ciclos por segundo, ou Hertz.
A capacidade de processamento do processador não está relacionada exclusivamente à
frequência do relógio, mas também a outros fatores como: largura dos barramentos, quantidade
de memória cache, arquitetura do processador, tecnologia de co-processamento, tecnologia de
previsão de saltos (branch prediction), tecnologia de pipeline, conjunto de instruções, etc.
O aumento da frequência de operação nominal do processador é denominado overclocking.
ARQUITETURA
MODELOS DE COMPUTAÇÃO
CISC (em inglês: Complex Instruction Set Computing, Computador com um Conjunto
Complexo de Instruções), usada em processadores Intel e AMD; possui um grande conjunto
de instruções (tipicamente centenas) que são armazenadas em uma pequena memória não-
Exemplos de microprocessadores
Sistemas multiprocessador
Capacidade de processamento
Gerações de computadores
A arquitetura de um computador depende do seu projeto lógico, enquanto que a sua
implementação depende da tecnologia disponível.
Unidade de controle
A unidade de controle controla o funcionamento da unidade lógica e aritmética e da memória.
Além disso, ela distribui e organiza tarefas, transfere informações da entrada para a memória e
da memória para a saída.
A unidade de saída traduz os dados processados, enviados pela CPU em forma de impulsos
elétricos, em palavras ou números, que são impressos por impressoras ou mostrados em
monitores de vídeo.
Todos esses módulos contidos em um veículo possuem seu próprio sistema eletrônico, e todos
“conversam” entre si utilizando uma rede CAN.
Estes cálculos são operações lógicas ou aritmética entre bits, ou seja, microprocessador entende
somente zeros e uns. Para entender o funcionamento de um microprocessador, é feita uma analogia
entre ele e um cozinheiro.
A CPU é quem orquestra todos os elementos, ou seja, é o cérebro do sistema – realiza os cálculos e
comanda a comunicação entre elementos. Já o barramento é a via de comunicação entre os
elementos, exceto entre memória de programa e interface de entrada e saída, elementos que se
comunicam de forma direta. O oscilador dita a velocidade e sincronismo do microprocessador.
O microprocessador é um chip que necessita de outros periféricos para seu funcionamento. Precisa
ser integrado a memórias, interfaces de comunicação e outros itens. Portanto, deve ser
desenvolvido uma ou mais placas de circuito impresso (PCB ou PCI) que contenham estes
elementos conversando entre si através de circuitos eletrônicos.
Fonte: https://i.ytimg.com/vi/_eZBSGtaneQ/maxresdefault.jpg
Microcontroladores
Consiste em um circuito integrado (CI ou chip) que contém um microprocessador embutido
juntamente com periféricos dentro de um único encapsulamento. Estes periféricos são memórias
EEPROM, Flash, SRAM, temporizadores, comparadores, conversores e muito mais.
Fonte: https://www.elprocus.com/
Como um único chip de um microcontrolador contém todos estes periféricos dentro dele, faz com
que seu processamento seja menor e mais limitado do que um microprocessador que trabalha com
os itens separados.
Fonte: https://electronics.stackexchange.com/questions/306607/unknown-component-in-rice-
cooker-designated-os
Na imagem, temos uma placa controladora de uma máquina de arroz. O microcontrolador realiza o
controle de temperatura, display, tempo de cozimento dentre outras tarefas. Neste caso, não é
necessário um alto processamento, pois as tarefas são simples.
Fonte:https://www.raspberrypi.org/documentation/pico/getting-
started/static/15243f1ffd3b8ee646a1708bf4c0e866/Pico-R3-Pinout.svg
Para escolher uma plataforma para seu projeto, é necessário se atentar a algumas dicas:
Entenda o que é a litografia do processador, medida em nanômetros (nm). Saiba como ela
influencia o desempenho, a geração de calor e o consumo de energia dos chips.
Intel Pentium D, um processador dual-core com arquitetura CISC x86 (Imagem: Everton
Favretto/Tecnoblog)
O processo de fabricação de uma CPU, GPU ou outro tipo de processador tem forte relação com
seu desempenho. Entenda, a seguir, qual é o papel dos nanômetros nos processadores e a
influência da Lei de Moore.
Trata-se de uma medida com escala microscópica, bastante usada pela indústria de
semicondutores. Segundo a National Nanotechnology Initiative, um fio de cabelo pode ter entre
entre 80 mil e 100 mil nanômetros. Já uma fita de DNA humano pode ter apenas 2,5 nm.
Isso significa que, quando falamos de uma litografia de 14, 10 ou 7 nm, nos referimos a uma
medida na escala dos átomos.
Os fabricantes usam a medida em nanômetros para indicar a distância entre os transistores que
compõem o chip. Quanto menor a distância entre os transistores, mais unidades podem ocupar o
mesmo espaço. Se há mais transistores, o desempenho do chip tende a aumentar.
Além de permitir que mais transistores ocupem a mesma área de um chip, a redução do espaço
entre eles pode resultar em menor consumo de energia. Isso porque os elétrons terão que
percorrer distâncias menores durante o processamento (quando a CPU está trabalhando).
Por fim, essa abordagem facilita a implementação de transistores de baixa potência, que
demandam menos energia para alternar de estado (ligado ou desligado).
Normalmente, sim. Se a distância entre os transistores é menor, mais unidades podem ser
colocadas no mesmo espaço. Isso favorece a construção de chips com mais núcleos. O aumento
de desempenho pode se dar também pelo fato de a proximidade de transistores tornar a
“comunicação” entre eles mais fácil.
Além disso, a redução do consumo de energia contribui diretamente para o processador gerar
menos calor, ou seja, com menor TDP (Thermal Design Power). Com isso, o chip pode
funcionar com um sistema de refrigeração mais simples e que também requer menos energia.
A redução no número de nanômetros exige mudanças nas fábricas, que são muito caras de se
manter. Além disso, um novo processo de fabricação pode demorar até amadurecer. Por isso,
uma mesma litografia costuma ser usada em chips por vários anos.
Além disso, os transistores podem ficar tão próximos entre si que, não havendo uma otimização
da tecnologia, um pode interferir no funcionamento do outro.
EUV (Extreme Ultraviolet Lithography) é uma tecnologia de litografia que usa laser e
elementos como o gás xenônio para gerar um luz com um comprimento de onda muito curto. É a
mais usada atualmente e permite a produção de processadores de 10, 7, 5 ou menos nanômetros.
No EUV, um laser funde pequenas quantidades de materiais como o estanho para que o vapor
resultante gere a luz ultravioleta necessária para o processo. Quanto menor o padrão de
nanômetros do processo, mais difícil é executar esse procedimento.
A holandesa ASML é uma das poucas empresas que produz maquinário para fabricação em
EUV. Um dos sistemas mais avançados da companhia é o Twinscan EXE:5000, cujo preço pode
passar de US$ 400 milhões.
Intel e Samsung são duas marcas de processadores que fabricam seus próprios chips. No entanto,
a maioria das empresas conhecidas é do tipo fabless, ou seja, elas desenvolvem o projeto do chip
e terceirizam a fabricação para outras companhias, as foundries.
Uma litografia mais moderna não “mata” tecnologias anteriores, pois chips com tecnologias mais
antigas ainda encontram bastante espaço no mercado.
A demanda do mercado pela tecnologia mais recente envolve computadores de alto desempenho
ou modelos de última geração. No entanto, chips antigos são mais baratos e podem atender a PCs
que não precisam de muito desempenho, como thin clients (PCs compactos usados normalmente
por empresas).
Além disso, processadores com litografias antigas, de 28, 40, 65 nm ou mais, dão conta de
muitas atividades. Eles são usados para equipar painéis de carros, máquinas industriais, sistemas
de aviões, TVs, impressoras, equipamentos médicos, entre outros.
Como esses chips têm um processo de fabricação menos complexo em relação aos padrões mais
recentes, eles tendem a custar menos e dão conta das atividades para os quais são direcionados.
Entre as empresas que desenvolvem chips dedicados a tarefas específicas estão Texas
Instruments, Broadcom e HiSilicon.
A Lei de Moore faz referência a um artigo publicado na Electronics Magazine em 1965 por
Gordon E. Moore, cofundador da Intel. No texto, ele afirmava que o número de transistores
colocados nos chips dobraria anualmente. Depois, a previsão foi revisada e passou a estabelecer
que a quantidade dobraria a cada dois anos.
No entanto, a Lei de Moore pode estar perto do fim. Como cada processo de miniaturização de
um chip é mais complexo que o anterior, a tendência é a de que, em algum momento, não seja
mais possível ou viável diminuir a distância entre os transistores.
Introdução
Ao comprar um notebook, um celular ou escolher um processador (CPU) para o seu PC, você
pode se deparar com termos como "10 nanômetros" e "5 nm". Eles expressam o nível
de litografia do chip, no sentido de indicar a distância entre os transistores que o compõem.
Essa medida é informada porque determina o patamar de sofisticação da CPU. Em linhas gerais,
quanto menor o número de nanômetros do chip, melhor. Você vai entender os motivos nos
próximos parágrafos.
Antes, é recomendável conhecer conceitos como núcleos, frequência e cache, se você não estiver
familiaridade com eles.
Nos processadores, os nanômetros são usados para indicar o tamanho dos transistores e,
sobretudo, a distância entre eles. Faz sentido. Esses componentes têm tamanho microscópico.
Lúcio Bonifácio, MSc ©2024
Assim, se um chip é descrito como tendo 10 nm, isso significa que a distância entre os seus
transistores tem essa medida.
Chips antigos ou de estrutura simples têm apenas algumas centenas de transistores. É o caso do
Intel 4004. Lançado em 1971, esse chip contava com 2.300 transistores.
Já CPUs modernas podem ter bilhões de transistores. Tome como exemplo o Intel Core i9-
13900K, processador de alto desempenho que conta com mais de 14 bilhões de transistores.
Cada transistor funciona como uma chave de liga e desliga. Basicamente, a combinação de
estados das chaves a cada momento representa uma operação em execução pelo processador. É
por isso que, quanto maior o número de transistores, mais desempenho o chip tende a ter.
Mas como colocar tantos transistores em um dispositivo tão pequeno? Alguns chips, como os
que equipam celulares, cabem na ponta do dedo. O segredo está na miniaturização.
A lógica é a de que, quanto menores os transistores e as distâncias entre eles, mais unidades
cabem no chip, sem que ele tenha que aumentar de tamanho. O efeito pode até ser contrário: uma
nova CPU contar com capacidade de processamento similar à de um chip de geração anterior,
mas ser fisicamente menor.
É daí que vem expressões como "10 nm" ou “7 nm”. Elas informam que o chip foi produzido
com um processo de fabricação (ou nó de processo) que mantém uma largura de pelos 10
nanômetros nas vias entre os transistores por onde a corrente elétrica flui. Em outras palavras, os
nanômetros indicam a distância mínima entre os transistores.
Teoricamente, se um processador tem litografia de 10 nanômetros, por exemplo, ele pode ser
formado por mais transistores que um chip de 14 nanômetros com as mesmas dimensões físicas.
Essa dinâmica se repete com escalas menores, como 7 nm e 5 nm.
- Mais desempenho: quanto menor a distância entre os transistores, mais unidades cabem em
determinado espaço, o que leva ao aumento da capacidade de processamento. Além disso, o
espaço menor entre os transistores permite que os sinais elétricos circulem entre eles mais
rapidamente;
- Menor geração de calor: o consumo reduzido de energia faz o chip gerar menos calor. Isso
permite o uso de mecanismos de resfriamento mais simples ou, em determinados casos, até a
dispensa deles;
E a Intel? A companhia segue um modelo de negócio que, hoje, é incomum: ela não só
desenvolve como fabrica os próprios processadores.
Por causa disso, um processo de fabricação de uma empresa nem sempre é equivalente ao de
outra com o mesmo número de nanômetros. Um exemplo disso está na tecnologia de 5 nm da
TSMC que, tecnicamente, é tida como equivalente ao nó de 7 nm da Intel.
Por que existe essa diferença? Para produzir CPUs com um nível de miniaturização muito
avançado, as duas companhias recorrem à tecnologia Extreme Ultraviolet Lithography (EUV).
Nela, o chip é montado com o auxílio de um feixe de laser com comprimento de onda muito
curto combinado com gás xenônio e outros elementos.
Tanto a Intel quanto a TSMC usam a tecnologia EUV, mas em escalas diferentes. Essa é uma das
razões para os processos de ambas as companhias não serem equivalentes.
É por isso que o número de nanômetros não deve ser o único indicador do nível de sofisticação
de um chip. Outros atributos, como quantidade de transistores e demais tecnologias usadas na
fabricação, também devem ser considerados para essa avaliação.
Especialistas do setor entendem que, quando esse dia chegar, será o fim do que é conhecido
como Lei de Moore.
A Lei de Moore consiste em uma teoria estabelecida em 1965 por Gordon Earle Moore,
cofundador da Intel, que previa que a quantidade de transistores dos circuitos integrados dobraria
aproximadamente a cada dois anos.
De fato, o número de transistores dos chips aumentou exponencialmente no decorrer das últimas
décadas, como já ficou claro neste texto. Mas, quando não houver mais espaço a ser diminuído
entre os transistores, a Lei de Moore deixará de fazer sentido.
Como o setor se adequará a esse cenário? Ninguém sabe ao certo. Há pesquisas focadas em
novos modelos computacionais, a exemplo da computação quântica. Mas é cedo para afirmar
que a solução vem daí: computadores quânticos estão sendo desenvolvidos para resolver
eficazmente problemas muito complexos, e não necessariamente substituir a Lei de Moore.
Por ora, o que vemos ainda são esforços de miniaturização. Além da IBM, outro exemplo notável
vem da própria Intel. A companhia já fala em substituir as medidas em nanômetros por
angstroms em chips a serem produzidos a partir de 2024.
Ainda não está claro qual será o nível de miniaturização desses chips, mas espere por algo
bastante reduzido, afinal, um angstrom corresponde a 0,1 nanômetro.
https://tecnoblog.net/responde/o-que-e-um-processador-e-quais-sao-os-tipos-usados-em-celular-
computador/
https://www.maxpezzin.com.br/aulas/1_ESW_Arquitetura_de_Computadores/Microprocessador
es.htm
https://www.portalinsights.com.br/perguntas-frequentes/o-que-e-micro-programacao
https://aws.amazon.com/pt/what-is/cpu/
http://professores.dcc.ufla.br/~monserrat/icc/Capitulo2.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microprocessador
https://www.ime.usp.br/~macmulti/historico/histcomp1_2.html
https://www.makerhero.com/blog/diferencas-entre-microcontrolador-e-microprocessador/
https://tecnoblog.net/responde/o-que-significam-os-nanometros-em-processadores-litografia/