Resumo:: Rafaela Beatriz Soares Dos Reis Marcelo Rodrigo de Matos Pedreiro

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Revista Ibero- Americana de Humanidades, Ciências e Educação- REASE

doi.org/10.51891/rease.v9i9.11596

A IMPORTÂNCIA DO USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


(EPI) NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Rafaela Beatriz Soares dos Reis1


Marcelo Rodrigo de Matos Pedreiro2

RESUMO: O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), é essencial em qualquer


canteiro de obras para garantir a segurança e a integridade física dos trabalhadores. O setor
da construção é um dos mais arriscados em termos de segurança no trabalho, é preciso que
as normas em vigor sejam plenamente cumpridas. Os EPIs são recomendados para serem o
último nível de defesa para prevenir lesões, doenças e mortes ocupacionais, mas algumas
empresas combinam com outras medidas de controle para garantir um ambiente seguro e
saudável para seus trabalhadores. Atualmente, existem vários tipos de elementos, dentro do
mundo da construção. A utilização adequada de equipamentos adequados contribui para
economia, qualidade, segurança, rapidez e pontualidade na conclusão do projeto. O
equipamento de construção é uma parte importante de qualquer processo industrial
avançado. Entretanto é necessário frisar que a responsabilidade de cada indivíduo é
fundamental para a prevenção de acidentes. No entanto, sabe-se que os incidentes
acontecem, sendo assim, o empregador deve estar preparado para evitar consequências fatais
ou danos permanentes em seus funcionários. Partindo dessa premissa, o trabalho irá relatar
de forma sucinta sobre os tipos de EPIs, sua importância, resistência e fiscalização (Normas
4769
Regulamentadoras), através de uma revisão de literatura.

Palavras-chave: Acidente de trabalho. Canteiro de obras. Construção Civil. EPI.

ABSTRACT: The use of Personal Protective Equipment (PPE) is essential at any


construction site to ensure the safety and physical integrity of workers. The construction
sector is one of the most risky in terms of occupational safety, it is necessary that the rules
in force are fully complied with. PPE is recommended to be the last level of defense to
prevent occupational injuries, illnesses and deaths, but some companies combine it with
other control measures to ensure a safe and healthy environment for their workers.
Currently, there are several types of elements, within the world of construction. The proper
use of appropriate equipment contributes to economy, quality, safety, speed and punctuality
in project completion. Construction equipment is an important part of any advanced
industrial process. However, it is necessary to emphasize that the responsibility of each
individual is fundamental for the prevention of accidents. However, incidents are known
to happen, so the employer must be prepared to avoid fatal consequences or permanent
damage to their employees. Based on this premise, the work will briefly report on the types
of PPE, their importance, resistance and inspection (Regulatory Standards), through a
literature review.

Keywords: Accident at work. Construction site. Civil Construction. PPE.

1 Curso de Graduação Em Engenharia Civil- Universidade Brasil.


2 Orientador do Curso de Graduação Em Engenharia Civil- Universidade Brasil.

Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação. São Paulo, v.9.n.09. set. 2023.
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1 INTRODUÇÃO

O acidente de trabalho é qualquer evento súbito que produza no trabalhador uma


lesão orgânica, um distúrbio funcional, invalidez ou morte, decorrentes do cumprimento de
tarefas sob as ordens do empregador ou sob sua autoridade, mesmo fora do local e horário
de trabalho previamente estabelecidos (FILGUEIRAS et al., 2015).
Sendo assim, a segurança é uma importante ferramenta para as empresas e
organizações privadas ou públicas. A segurança é possível por meio de um conjunto de
programas, normas, leis, políticas e princípios, cujo objetivo é possível prevenir, detectar,
controlar e reduzir as situações de risco às quais os trabalhadores estão expostos diariamente,
que afetam a saúde e a vida dos trabalhadores brasileiros e pensando além compromete a
família destes (ALVES, 2013).
Tendo em conta os inúmeros riscos profissionais no setor da construção civil (CC),
é essencial que antes de iniciar qualquer projeto, eles sejam identificados para que possam
ser evitados. Para estabelecer quais e quantos equipamentos, serão utilizados, avalia-se o tipo
de atividade e o número de funcionários (SANTOS, 2018).
4770
Os trabalhadores devem assumir a responsabilidade ativa no uso dos EPIs,
cumprindo todas as políticas estabelecidas para um trabalho seguro. No entanto, a equipe
tem uma tendência a não os utilizar, por esse motivo é necessário maior fiscalização para
garantir que os trabalhadores usem, trata-se de uma preocupação constante dos técnicos em
segurança, que lidam com a dificuldade de fazer com que os indivíduos os utilizem. Além
das roupas de trabalho, alguns elementos de proteção, como capacetes e calçados de
segurança, são obrigatórios de forma permanente em todas as obras (CARDOSO, 2014).
A recusa em usar EPI, em muitos casos estão associados a falta de capacitação dos
trabalhadores, já que em alguns setores da construção civil, muitos são analfabetos ou têm
níveis mínimos de escolaridade, bem como, falta de treinamento, o que, infelizmente, reduz
a prudência e o profissionalismo na execução das atividades (evidente que há exceções)
(AMARAL, 2013).
O EPI adequado corresponde ao estado da técnica e limita os perigos identificados ao
menor risco residual possível, para o exercício seguro das atividades. Outros critérios de
elegibilidade para os EPIs são aspectos ergonômicos como ajuste, peso e maneabilidade
(FERREIRA et al., 2020).

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Por isso, o empregador deve assegurar que todos os trabalhadores estejam protegidos
por EPIs durante todo o período de exposição por razões higiênicas e ergonômicas, os
equipamentos devem estar disponíveis para todos os funcionários, o tempo todo
(FERREIRA et al., 2020).

2.OBJETIVO

A importância do uso do Equipamento de Proteção Individual na prevenção de


acidentes e proteção dos funcionários na construção civil.

3. REVISÃO DE LITERATURA

Em 29 de março de 2023, o Observatório de Segurança e Saúde do Trabalho (OSST),


por meio da iniciativa do Ministério Público do Trabalho (MPT), da Organização
Internacional do trabalho (OIT) e de diversos órgãos do Governo Federal, forneceram dados
sobre o registro de acidentes de trabalho. No ano de 2022, foram (612,9) mil notificações de
acidentes de trabalho, destes o número de óbitos alcançou o número expressivo de (2,5 mil)
(AGÊNCIA BRASIL, 2023). 4771

Entretanto, os números não param por aí, porque segundo a Organização


Internacional do Trabalho (OIT), (270) milhões de acidente de trabalho acontecem
anualmente em todo o mundo, e deste total (2,2) milhões resultam em mortes. No Brasil
verificou-se (1,3) milhões de casos, ocupando o quarto lugar em relação ao ranking de mortes
decorrentes de acidente de trabalho, ficando atrás apenas de China, Estados Unidos e Rússia
(SAHIB e SAHIB, 2020).
Consoante a Norma Regulamentadora (NR), n.º 6, modificada pela Portaria n.º 25,
de 15 de outubro de 2001, no subitem 6.1 verifica-se o conceito de EPI como: “(...) todo
dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.”
Com base ainda na citada (NR 6), especificamente em seu subitem 6.2 encontra se a
definição do Equipamento Conjugado de Proteção Individual (ECPI), sendo estes: “(...) todo
aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que
possam ocorrer simultaneamente serão suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho”.

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Os EPIs devem ser utilizados quando as medidas técnicas e organizacionais, por si


só, não forem suficientes para reduzir o risco de segurança existente a um mínimo tolerável
(isto no âmbito de uma avaliação de risco a ser examinado). O objetivo é primeiro identificar
e avaliar todos os perigos para, em seguida, poder obter medidas de proteção adequadas.
Somente quando a substituição, as medidas técnicas e organizacionais se mostrarem
ineficazes no combate aos riscos é que a proteção individual das pessoas poderá ser
enfrentada, o uso de equipamentos de proteção individual tem um papel central nisso
(PELLOSO et al., 2019).
Como forma de exemplificar os conceitos acima citados, pode-se recorrer ao estudo
de Oliveira (2019), que destaca uma dinâmica e multiplicidades verificadas nos canteiros de
obra da construção civil, os quais possuem particularidades distintas, forjando trabalhadores
do setor a riscos diários de acidentes de trabalhos, portanto para compreendê-los é
fundamental considerar alguns elementos entre eles:
• Os canteiros de obras são dinâmicos, ou seja, apresentam constantes mudanças
em períodos diferentes para progredir constantemente e ocorrer em trabalhadores que
ingressem no processo; 4772

• Devido aos diferentes tipos de obra, podem surgir diversos pequenos empreiteiros,
aqueles sendo subcontratados para realizar diversos tipos de trabalho próximos uns dos
outros;
• Várias operações ocorrem simultaneamente no canteiro de obras, aumentando
assim a quantidade de perigos específicos durante as atividades. Portanto, o potencial de
exposição aos riscos se estende a todos os trabalhadores que irão passar no período da
construção;
• Naqueles canteiros de obra de pequeno porte a mesma equipe executa tarefas que
são normalmente atribuídas a outras equipes, de forma que os trabalhadores podem não estar
familiarizado com os riscos que envolvem as atividades a serem realizadas, as quais
normalmente não são de sua atribuição;
• Outro detalhe, de suma importância, reside no fato de que as superfícies de
trabalho, os equipamentos, máquinas e andaimes são frequentemente movimentados, sendo
desmontados, montados ou modificados conforme a necessidade, aumentando assim novos
riscos na obra;

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• Devido à rotação de obras (trabalho sazonal), os funcionários da construção


mudam frequentemente o seu local de trabalho e o seu empregador ao longo do ano,
resultando assim, na necessidade de novos procedimentos e equipamentos que deverão ser
adequados a atividade desenvolvida, pois geralmente esses funcionários não recebem
treinamentos, em muitos casos tanto os contratantes quanto os contratados sentem-se
pressionados a concluir rapidamente suas atividades, aumentando assim as chances de um
acidente de trabalho ou a exposição agentes nocivos que passam despercebidos.
Na Figura 1, é possível visualizar as principais causas de acidentes na construção civil.
Figura 1. Causas de acidentes na construção civil por categorias e seus índices de relevância.

4773

Fonte: Sousa e Campos (2017).

Uma vez que a utilização de EPI é muitas vezes o último recurso para combater os
perigos para a saúde e os riscos para a segurança no local de trabalho, é ainda mais importante

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que proteja de forma fiável os seus colaboradores das fontes de perigo existentes. Portanto,
o uso de equipamentos de proteção individual é acompanhado de algumas obrigações para
os empregadores (SILVA, 2015).
Começando com a seleção dos equipamentos de proteção, estes por sua vez, devem
cumprir os requisitos do Regulamento EPI, oferecendo proteção contra o perigo e
adequando-os para utilização no respetivo local de trabalho. Os resultados da avaliação dos
riscos são cruciais na seleção do equipamento de proteção adequado. Nesse processo, o
especialista em Segurança do Trabalho e o Médico do Trabalho fornece um apoio valioso,
no entanto, a responsabilidade é sempre do empregador (NASCIMENTO et al., 2009).
Este último deve fornecer gratuitamente aos funcionários os EPIs e garantir que
estejam em perfeitas condições em todos os momentos, tomando medidas de manutenção e
reparação. Para que os empregados saibam manusear os, equipamentos devem informar seus
funcionários em tempo hábil sobre o manuseio, uso e armazenamento correto. Ao regular
inspeções no local, os empregadores também devem garantir que os empregados realmente
usem os equipamentos de proteção que lhes são fornecidos (PANTALEÃO, 2023).
No entanto, os funcionários também têm obrigação de usar os EPIs, por exemplo, 4774

eles devem usar o equipamento de proteção consoante as instruções do empregador e


verificar sua funcionalidade completa antes de cada uso. Se encontrarem algum defeito,
devem interromper imediatamente o trabalho e comunicar o dano imediatamente ao
empregador para que ele possa completar o equipamento novamente (OLIVEIRA, 2019).
3.1 Tipos de EPIs
No Brasil é a norma NR6, é a responsável pela tipificação dos EPIs, de acordo com a
parte do corpo a ser protegida e a atividade a ser desempenhada, sendo elas:
• Proteção da cabeça: Capacete, capuz ou balaclava;
• Proteção dos olhos e face: Óculos, protetor facial, máscara de solda;
• Proteção auditiva: Protetor auditivo circum-auricular, de inserção, ou semi-
auricular;
• Proteção respiratória: Respirador purificador de ar não motorizado ou motorizado;
de adução de ar, ou de fuga;
• Proteção do tronco: Vestimentas para proteção, colete à prova de balas;

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• Proteção dos membros superiores: Luvas, creme protetor, manga, braçadeira,


dedeira;
• Proteção dos membros inferiores: Calçados para proteção, meia, perneira, calça;
• Proteção do corpo inteiro: Macacão; vestimentas de corpo inteiro;
• Proteção contra quedas com diferença de nível: Cinturão de segurança com
dispositivo trava-queda, cinturão de segurança com talabarte.
Todo trabalho em canteiros de obras requer políticas de segurança e elementos de
proteção para salvaguardar a integridade dos trabalhadores enquanto executam seu trabalho.
Os principais itens de proteção individual em obras de construções civil são: capacetes, capuz
de produção, óculos de segurança, luvas, protetor auditivo, respiradores, luvas de proteção,
botas de segurança, perneira de couro, cinturão com dispositivo trava queda e avental de
raspa (SANTOS, 2018).
• Capacete (figura 2): Isso deve ser usado permanentemente para proteger a os
indivíduos de possíveis objetos que podem cair de grandes alturas ou arremessados de
qualquer direção e causar ferimentos na cabeça. Um bom capacete é caracterizado por estar
4775
suspenso ao redor do crânio, com uma altura acima da cabeça não inferior a 3,2 cm, sendo
essa distância a melhor para amortecer a maioria dos golpes (INBEP, 2018).

Figura 2. Capacete de proteção, suas cores e indicações.

Fonte: CIPA-BRASIL, 2023.

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• Capuz de proteção (figura 3): é utilizado por trabalhadores que utilizam o trabalho
com solda ou atividades similares, é essencial o uso do capuz, para que haja proteção do
pescoço e crânio contra riscos térmicos (TEKNOLUVAS, 2018).

Figura 3. Capuz de proteção

Fonte: Santos, 2018.

• Óculos de segurança (figura 4): Deve ser usado quando exposto a faíscas ou
partículas que possam cair nos olhos, respingos de líquidos corrosivos, ácidos, fumos ou 4776
vapores, metal fundido, poeira e agentes radioativos de equipamentos de soldagem a laser
ou a arco (DELTAPLUS BRASIL, 2019). No caso das lesões oculares, um número
expressivo de trabalhadores não utiliza óculos de proteção, o que implica em
comprometimento da visão dos trabalhadores (SILVA e ASSIS JÚNIOR, 2020).

Figura 4. Óculos de Segurança

Fonte: SUPEREPI, 2018.

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• Protetores faciais (figura 5): é necessário em atividades que possam originar


partículas que possam ferir os trabalhadores, como o manuseio com madeira e aço
(DELTAPLUS BRASIL, 2019).
Figura 5. Protetores Faciais

Fonte: Dalmoro, 2018.

• Protetores auditivos (figura 6): Os canteiros de obras são, por natureza, espaços
com altos níveis de ruído. Segundo a OMS, a exposição regular do ouvido a níveis elevados 4777

de ruído (acima de 85 decibéis) pode causar déficit auditivo ou perda auditiva progressiva,
por isso, o uso desses protetores é obrigatório para pessoas que trabalham nesse contexto
(SANTOS, 2018).

Figura 6. Protetores auriculares

Fonte: SUPEREPI, 2018.

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• Respiradores (figura 7): Os respiradores são de grande importância na prevenção


da inalação de poeira, partículas e quaisquer outros fumos que possam ser gerados durante o
trabalho (DELTAPLUS BRASIL, 2019).

Figura 7. Respiradores com filtro

Fonte: Treventos, 2018.

• Luvas (figura 8): Devem ser utilizados quando houver risco de corte, arranhão,
queimadura, perfuração ou exposição a agentes químicos. Ao escolher a luva certa, deve-se
ter certeza de que elas protegem adequadamente o risco ao qual o trabalhador está exposto.
Podem ser confeccionados em poliéster, couro, nylon ou nitrilo (entre outros), e geralmente 4778
são reforçados com outros componentes para melhor proteção (SANTOS, 2018).
• Estudos relatam que as lesões mais comuns entre trabalhadores da construção civil
afetam os dedos, os olhos, lesões oculares e quadris. Dessas lesões, as dos dedos e das mãos
têm a ver com o uso de luvas, que protegem os trabalhadores durante o manuseio e
transferência de objetos e materiais de construção (SILVA e ASSIS JÚNIOR, 2020).

Figura 8. Luvas de proteção

Fonte: SUPEREPI, 2018.

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• Botas de segurança (figura 9): Eles são um tipo especial de calçado que protege o
pé contra a queda de ferramentas ou outros elementos pesados. Estes devem ser com ponta
de aço ou composto, dielétricos, com solado antiderrapante e resistentes a furos, além de
terem boa aderência para evitar escorregamentos (SANTOS, 2018).

Figura 9. Bota de Proteção

Fonte: Super EPI, 2018.

Perneira de couro (figura 10): Em alguns canteiros de obras é necessário que o


trabalhador utilize a perneira, como a visualizada na figura 10, seu objetivo é proteger as
pernas nos casos de mordidas de bichos peçonhentos, como por exemplo, cobras ou
escorpiões. A sua utilização é mais comum em lugares de mata fechada, como inspeções de 4779

pontes ou obras que estão em fase de implementação (SANTOS, 2018).


Figura 10. Perneira de couro

Fonte: SANTOS, 2018.


Cinturão com dispositivo trava queda (figura 11): Outro equipamento de relevante
importância é o cinturão de segurança, um dispositivo trava-queda, muito utilizado em
atividades de altura, como a construção de edifícios, é útil tanto para movimentação
horizontal ou vertical, devendo este ser fixado um gancho no trabalhador e o outro em
estrutura capaz de assegurar estabilidade ao usuário. O trava-queda atua na segurança do
usuário, os tipos de talabarte absorver os impactos, visando retirar a queda ou
posicionamento do usuário (SANTOS, 2018).

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Figura 11. Cinturão com dispositivo trava queda

Fonte: Ideal Extintores, 2018.

Avental de raspa (figura 12): No que diz respeito à proteção do tronco e dos braços, a
utilização de soldas e outros materiais que possam atingir a camada da pele, causando danos,
é sugerido o uso de aventais, confeccionados em raspa. Este tipo de elemento deve ser sempre
inspecionado antes da utilização, a fim de demonstrar que se encontram em ótimas
condições para a sua correta utilização e segurança. (DELTAPLUS BRASIL, 2019). 4780

Figura 12. Avental de raspa

Fonte: Santos, 2018.


A salvaguarda da integridade dos trabalhadores durante a execução do seu trabalho
deve ser considerada prioritária em todos os casos, os riscos ocupacionais enfrentados por
estes profissionais são geralmente constantes e ter sempre elementos de segurança

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completos com eles e em bom estado, garante proteção essencial à própria vida (FIOCRUZ,
2023).

3.1 Resistência ao uso de EPI

O recurso mais valioso no campo da construção é, sem dúvida, o humano. Nesse


sentido, uma cultura de segurança deve ser promovida em todas as atividades de trabalho
para maximizar o potencial do capital humano e garantir a qualidade da produtividade. Por
isso, um dos alicerces para o desenvolvimento da segurança é a identificação de atos
inseguros, vez que, enquanto apenas (10%) dos acidentes são devidos a condições perigosas,
(88%) dos acidentes têm origem em atos inseguros dos trabalhadores. Esse risco é mais
evidente no setor da construção porque, conforme a OIT, os trabalhadores da construção
civil têm três vezes mais chances de morrer e duas vezes mais chances de serem feridos do
que em outros setores (PELLOSO e ZANDONADI, 2019).
No Brasil, apenas nos últimos anos tem sido dada ênfase à segurança e saúde no
trabalho necessária por meio de leis que regulam a saúde e a segurança no trabalho, é difícil
alcançar a internalização de valores que respondam a uma cultura de segurança em 4781

correspondência com a prevenção de riscos ocupacionais por parte dos trabalhadores, isso
vem sendo mudado de forma gradual (RODRIGUES, 2017).
Os setores da indústria, mineração e construção civil são os mais vulneráveis aos
acidentes de trabalho, como registram estatísticas e reportagens de jornais que contabilizam
constantemente os acidentes por deslizamentos e quedas, principalmente no setor da
construção. Nesses casos, o uso de EPI poderia ter amenizado a morbimortalidade associada
ao setor. No entanto, como inúmeros trabalhadores da construção civil não utiliza os
implementos necessários para realizar seus trabalhos com segurança, as consequências são
muitas vezes trágicas (FILGUEIRAS et al., 2015).
Consequentemente, no Brasil e em toda a América Latina, o desuso de EPIs (figura
13), aumenta a vulnerabilidade do setor. Embora essa vulnerabilidade dos trabalhadores da
construção civil se deva a vários fatores, entre os mais importantes têm sido relatados: a alta
variação da demanda, o baixo nível de desenvolvimento tecnológico, o baixo nível de
escolaridade em alguns setores, qualificação deficiente de pessoal, falta de cultura de
segurança, planejamento deficiente de atividades preventivas, atomização do setor,

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subcontratação excessiva e a má organização do trabalho (FURLANETO et al., 2007;


CARDOSO, 2014).
Figura 13. Ausência de EPI’s em obras.

Fonte: Paula et al., 2018.

4782
É preciso ressaltar, que os riscos da construção civil, são bem maiores do que em
outros setores, como, por exemplo, o setor público, todavia o número não pode ser
justificado, visto que há procedimentos e equipamentos que podem ser adotados, e que
evitariam acidentes e mortes. A informalidade ocupa um lugar central como causa de
acidentes de trabalho que, somados à terciarização, engendram as condições propícias à
ocorrência de acidentes na construção. De fato, estima-se que existam um número
considerável de trabalhadores sindicalizados da construção civil, entretanto, há números
expressivos de trabalhadores na informalidade. Essa informalidade está relacionada à
subcontratação, que por sua vez, se deve à falta de treinamento dos trabalhadores, ao mau
planejamento do trabalho e à ausência de uma cultura de segurança (ANAMT, 2019).
O objetivo da maioria dos estudos é determinar as causas mais frequentes do desuso
de EPI, verifica-se que entre os motivos que causam o desuso, entre eles alega-se:
desconforto e dificuldade na realização das tarefas são as causas mais relatadas. Mas, além
disso, considera-se que esse binômio desconforto-dificuldade fundamenta como causa
comum a falta de hábito, já que só recentemente (CLT) a lei obriga os trabalhadores a
usarem EPIs e os empregadores a facilitarem (RODRIGUES, 2017).

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Em relação ao desuso dos EPIs, cada um deles reflete um motivo e, por sua vez, uma
necessidade; por isso, uma série de recomendações devem ser feitas aos gestores da empresa
para que promovam o uso correto dos EPIs por seus trabalhadores. Entre essas sugestões,
tem-se: a compra de implementos de segurança em quantidade suficiente para garantir a
proteção de todos os trabalhadores, a elaboração de um plano de segurança antes da execução
de cada obra e a fiscalização constante do cumprimento das normas de segurança (PAULA
et al., 2018).
Por outro lado, tendo em vista que a maior parte dos trabalhadores tem entre 30 e 50
anos e possui apenas o ensino médio, é necessário oferecer treinamento constante aos
trabalhadores, já que boa parte dos trabalhadores da CC não sabem como ou por que usar os
EPIs (PAULA et al., 2018).
Nesse sentido, tendo em vista que ambos os fatores podem afetar a saúde e a
segurança ocupacional, recomenda-se treinamento antes, durante e após a execução dos
trabalhos que abrangem o cumprimento das normas de segurança, a prevenção de acidentes
ocupacionais e o uso de EPIs, bem como, o estresse no trabalho e nas relações humanas dos
funcionários (FILGUEIRAS et al., 2015). 4783

Em síntese, tendo em vista que as causas mais frequentes que motivam o desuso de
EPIs pelos trabalhadores da construção civil são a falta de conforto e a dificuldade que gera
na realização do seu trabalho, pode-se concluir que a ergonomia é um fator essencial; embora
as causas estejam subjacentes à falta de hábito e não a deficiências no desenho dos EPIs, vez
que estes são padrão para todos os trabalhadores (FURLANETO et al., 2007).
A vida útil é o período durante o qual a funcionalidade (efeito protetor) dos
equipamentos de proteção individual é mantida. A vida útil é determinada por várias
influências. Estes incluem, entre outras coisas, tempos de armazenamento, condições de
armazenamento, condições climáticas, estado de cuidado ou tipo de uso e suas condições.
Notas sobre a duração do uso estão contidas nas informações do usuário (BAÚ, 2013).

3.2 Fiscalização do uso do EPI (Normas Regulamentadoras) 666

Como salientado anteriormente, o uso de EPI é regido pela NR 6, ficando a cargo do


órgão regional do Ministério do trabalho, fiscalizar e orientar: o uso adequado; qualidade dos

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equipamentos; recolhimento de amostras de EPI e aplicar na esfera de competência as


penalidades decorrentes do descumprimento da norma (BRASIL, 2017).
As normas regulamentadoras são consideradas instrumentos legais utilizados pelo
TEM o qual tem o escopo de assegurar a responsabilidade pela orientação dos procedimentos
obrigatórios direcionados à segurança e medicina do trabalho. Em junho de 1978 foram
instituídas as NRs brasileiras relativas à segurança e medicina do trabalho e como possui
efeito de lei, obrigam as empresas a efetivarem a proteção dos trabalhadores (TST, 2023).
Sendo assim, as organizações em sua totalidade são obrigadas a implementar as
normas regulamentadoras, em especial aquelas que regem a segurança e a saúde dos
trabalhadores brasileiros, visto que estas são essenciais para que empresas ou organizações
obtenha o licenciamento de forma livre e segura na atuação do mercado, resultando na
qualidade da prestação dos serviços e reconhecimento na indústria (SILVA e ASSIS
JÚNIOR, 2020).
É indiscutível que a segurança do trabalho é primordial para assegurar a integridade
física dos trabalhadores, por isso, verifica-se que as NRS, possuem uma extensa abrangência,
com diversas temáticas e aplicações, nos mais diversificados ambientes (SANTOS, 2018). 4784

Consoante as informações cedidas pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST, 2023),


a Consolidação das Leis do Trabalho, está em vigor no Brasil desde 1977, no artigo 200, o
qual estabelece:

Art. 200. Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições complementares


às normas de que trata este Capítulo, tendo em vista as peculiaridades de cada
atividade ou setor de trabalho.
Atualmente em nosso país, existe um total de 36 normas regulamentadoras, as
principais para o setor de construção civil (proteção do trabalhador) são:
NR 4. Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho;
• NR 5. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA);
• NR 6. Equipamentos de Proteção Individual;
• NR 10. Instalações e Serviços em Eletricidade;
• NR 11. Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais;
• NR 12. Máquinas e equipamentos;
• NR 15. Atividades e Operações Insalubres;

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• NR 17; Ergonomia;
• NR 18. Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção;
• NR 33. Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados;
• NR 34. Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e
Reparação Naval;
• NR 35. Trabalho em altura.
Fiscalizar o uso do EPI é primordial tanto para a segurança e saúde do trabalhador,
quanto para as empresas e as organizações, visto que uma empresa que respeite as normas é
bem-vista aos olhos de seus contratantes, mas principalmente de seus funcionários que se
sentem seguros para realizar suas atividades

CONCLUSÃO

Não se pode falar de segurança industrial sem reiterar a importância dos


equipamentos de proteção individual. O principal objetivo dos equipamentos de proteção
individual é evitar danos ao trabalhador, seja na forma de acidente de trabalho ou doença
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ocupacional, por isso, é muito importante o uso de equipamentos de proteção adequados em
determinados trabalhos. Este equipamento deve ser adaptado ao trabalhador e à tarefa
executadas, salvo indicação em contrário, destina-se apenas a uso pessoal.
Eles são obrigatórios para todas as pessoas que trabalham na construção civil e são
projetados para protegê-los de lesões que possam ocorrer durante suas atividades. Os
equipamentos de proteção individual (EPIs) são compostos por tudo o que um indivíduo
pode usar para se proteger durante tarefas que representam um risco maior: capacete, óculos,
arreios, protetores auriculares, calçados de segurança, colete ou roupas de segurança.
Sempre haverá riscos, por mais que sejam evitados, no entanto, o que se pode fazer
dentro das obras é minimizar a possibilidade desses perigos se concretizarem. Reduzir
também o impacto e as consequências em caso de acidentes.
É obrigação da empresa conhecer os riscos a que seus trabalhadores estão expostos e,
assim, poder determinar os EPIs que devem utilizar para um bom desempenho das
atividades e a fim de promover a cultura de segurança e o bom uso dos equipamentos, a
participação dos supervisores é essencial, gestores de área e líderes de cada empresa no

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controle do uso e manutenção adequada dos EPIs, e de sua importância em utiliza-los


sempre.

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