LEI-Nº-224-96 - Estatuto Do Servidor Público Municipal - Lei Municipal

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 42

LEI Nº 224/96

Ementa: Institui o Estatuto do Servidor Público Municipal, disciplina o Regime Jurídico


Único e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DO JABOATÃO DOS GUARARAPES, no uso de suas


atribuições legais e considerando o disposto no art. 1º da Lei Complementar nº 001/93 de
27 de outubro de 1993, faço saber que o Poder Legislativo aprovou e eu sanciono a
seguinte Lei:

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º A Presente Lei disciplina o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos
Municipais, inclusive da Administração Indireta, compreendendo Autarquias e Fundações
do Poder Executivo Municipal do Jaboatão dos Guararapes.

Art. 2º Para os efeitos desta Estatuto:


CONCURSO PÚBLICO(prova ou provas e títulos):--- CARGO EFETIVO
CARGO COMISSIONADO
I – servidor público é a pessoa legalmente investida em cargo público;
II – cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades investido a um servidor
e criado por lei, com denominação própria, número definido e pago com recursos do
Município;

Parágrafo único. Os empregos ocupados pelos servidores incluídos no regime jurídico


único, ficam transformados em cargos.

Art. 3º Os Cargos são de provimento efetivo ou em comissão.

1º Cargo efetivo é o que integra carreira e para cujo provimento se exige aprovação prévia
em concurso público de provas ou de provas e títulos.
2º Os Cargos em Comissão serão definidos em Lei.

Art. 4º Além dos cargos de provimento efetivo e em comissão, haverá funções gratificadas
que atenderão a encargos de chefia e assessoramento (...) transitoriamente aos servidores.

Art. 5º O quadro de pessoal dos Poderes Executivo e Legislativo Municipal será


estruturado em carreiras instituídas por cargos de provimento efetivo e por cargos de
provimento em comissão isolados das carreiras quantificadas em número certo,
especificados e dimensionados de acordo com as reais necessidades da administração
pública municipal.

Parágrafo Único. Somente por lei específica poderá ser modificado e dimensionamento ou
o quantitativo dos cargos integrantes do quadro do pessoal dos Poderes Executivo e
Legislativo Municipal, assim como a transformação dos mesmos.

TÍTULO II
DO PROVIMENTO

Disposições preliminares
Entrada
Art. 6º São formas de provimento de cargo público:

I - nomeação;
II - promoção;
III - reintegração;
IV - reversão;
V - transferência;
VI - aproveitamento;
VII - substituição;
VIII - readaptação;
IX - recondução.

Art. 7º São competentes para prover cargos públicos, no âmbito de suas atribuições legais,
o Prefeito do Município e o Presidente da Câmara Municipal.

CAPÍTULO I
DA NOMEAÇÃO

Seção I
Disposições Preliminares

Art. 8º A nomeação será feita:

I – em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado ou de carreira;


II – em comissão, quando se tratar de cargo que, em virtude de lei seja de livre nomeação e
exoneração, satisfeito os requisitos legais e regulamentares.

Art. 9º A nomeação para os cargos de provimento efetivo far-se-á na ordem de


classificação dos candidatos habilitados e dentro do prazo de validade de concurso.

Parágrafo Único. Em igualdade de classificação em concurso dar-se-á preferência para


nomeação, sucessivamente, ao servidor que já pertença ao quadro permanente.

Seção II
Do Concurso

Art. 10. O concurso para provimento efetivo do cargo será público, constando de provas
ou de provas e títulos, conforme estabeleça o edital.

Art. 11. O edital do concurso disciplinará os requisitos para inscrição, o processo de


realização, o prazo de validade, os critérios de classificação, os recursos e a homologação.

Art. 12. A idade mínima para participação em concurso público é de 18 (dezoito) anos, na
data da posse.

Parágrafo Único. Independerá de limite de idade o servidor ativo do Município para


participar de concurso. Ou seja, concurso de Guarda Municipal não tem limite de idade

Art. 13. Será reservado por ocasião dos concursos públicos, de provas ou de provas e
títulos, o percentual de 5% (cinco por cento) e o mínimo de 01 (uma) por vaga, quando
houver mais de 02 (duas), para provimento com pessoas portadoras de deficiência,
observando-se a habilitação técnica e outros critérios previstos no edital.

Art. 14. A classificação dos concorrentes será feita mediante a atribuição de pontos às
provas e aos títulos, de acordo com os critérios estabelecidos no edital do concurso.

Parágrafo Único. Os pontos correspondentes aos título, quando o concurso público for de
provas e títulos, não poderão exceder a 25% (vinte e cinco por cento) dos pontos
correspondentes às Provas. Ou seja, pode ter prazo de validade de 6 meses, prolongado por mais 6.
Pode ser de 1 ano prorrogável por mais 1. Etc.

Art. 15. O prazo de validade do concurso será de até 02 (dois) anos, prorrogável uma
única vez por igual período.

Art. 16. Além dos requisitos especificamente exigidos para o concurso, o candidato deverá
ter com os requisitos básicos para o ingresso no Serviço Público Municipal:
Nato ou Naturalizado
I – ser brasileiro, ou preencher os requisitos estabelecidos em Lei;
II – estar em gozo dos direitos políticos;
III – estar quite com as obrigações militares e eleitorais;
IV – haver completado a idade mínima fixada neste Estatuto; 18 anos NO momento da POSSE.
V – ter boa conduta moral e civil;
VI – nível de escolaridade compatível e aptidão física e mental para o exercício do cargo.

Art. 17. Não se realizará novo concurso enquanto houver candidato aprovado em
concurso anterior com o prazo de validade não expirado.
PRAZO PARA SERVIDOR SER
EMPOSSADO DE CARGO PÚBLICO
Seção III EM EXERCÍCIO SERÁ DE 30 DIAS
Momento da investidura= na posse
CONTADOS DA DATA DA POSSE
Da Posse

Art. 18. Posse é o ato que completa a investidura em cargo público. POSSE

PROVIMENTO
Art. 19. A posse verificar-se-á no prazo de 30 dias, ao ato de provimento.

Parágrafo Único. A requerimento do interessado, o prazo poderá ser prorrogado por justa
causa, até 180 dias, ao arbítrio dos Chefes dos Poderes Municipais. Ou seja, essa prorrogação fica a critério apenas do município e
não do servidor. O município libera se ele quiser
OU SEJA, PODE IR OUTRA PESSOA LÁ MONIDO DA PROCURAÇÃO E TOMAR POSSE POR VOCÊ
Art. 20. É facultada a posse por procuração, quando o nomeado estiver ausente do
Estado, e em casos especiais, a juízo da autoridade competente.

Art. 21. O decurso do prazo para a posse, sem que esta se realize, importa (...) do
provimento e em renúncia ao direito de (...) do concurso, salvo motivo de forte maior
devidamente comprovada. SE O CARA NÃO FOR TOMAR POSSE, ELE INCORRE EM RENÚNCIA

Art. 22. No Termo de Posse (...) da autoridade competente e pelo funcionário (...)
compromisso do fiel cumprimento dos deveres e (...) responsabilidades e direitos inerentes
ao cargo (...) poderá ser alterado unilateralmente por qualquer das (...) partes..
os bens e valores
e não

Parágrafo Único. O Servidor (...) a que figure no Termo de Posse, (...) que constituem seu
patrimônio e que não exerça (...) emprego ou função pública de acumulação proibida.
outro cargo
Art. 23. São competentes para dar posse:
Ou seja, que é competente para dar posse ao guarda municipal (que um cargo efetivo) são APENAS os SECRETÁRIOS

I – Na Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes:

a) O Prefeito (...) dirigentes máximos de Empresas Públicas, Sociedade de Economia Mista


e Fundações;
b) Os Secretários e dirigentes máximos das Autarquias, Fundações, Sociedades de
Economia Mista e Empresas Públicas, aos demais casos de provimentos em comissão ou
efetivo. (concurso público)

II – Na Câmara Municipal do Jaboatão dos Guararapes, o seu Presidente.


É o primeiro dia de trabalho do Servidor
Seção IV (conjunto de atribuições é o CARGO
Conjunto de Atribuições
Do Exercício PÚBLICO).

Art. 24. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições pertinentes ao Cargo.

Parágrafo Único. Torna-se sem efeito o ato de provimento, se não ocorrer a posse e o
exercício nos prazos previstos nesta Lei. (Revogado pela Lei 247/1996)

§ 1º É de 30(trinta) dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contados da data da


posse. Ou seja, no todo são= 30 dias para tomar tomar posse + 30 dias para entrar em exercício.

§2º Torna-se sem efeito o ato de provimento, se não ocorrer a posse e o exercício nos
prazos previstos nesta Lei . (lei 247/1996)

Art. 25. O início, a interrupção e o (...) do exercício serão registrados no assentamento


individual do servidor.

Art. 26. A autoridade do Órgão para onde o for nomeado o servidor, é competente para
dar-lhe o exercício.

Art. 27. Preso preventivamente, os condenados por crime inafiançável, com sentença
transitada em julgado, o servidor será afastado do exercício do cargo.

Art. 28. O Servidor condenado a cumprir pena privativa de liberdade por período superior
a 02 (dois) anos perderá o cargo.

Art. 29. O Servidor terá exercício no órgão onde for lotado.

Parágrafo Único. O afastamento do servidor para ter exercício em outro Poder ou


entidade, seja qual for o motivo, só se verificará nos casos previstos em legislação
pertinente, mediante ato da autoridade competente.

Art. 30. O Servidor não poderá ausentar-se do exercício do cargo para estudo ou missão
oficial fora do Município sem prévia autorização do Prefeito, ou do Presidente da Câmara
para os funcionários do poder Legislativo.

Parágrafo Único. Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo, não será concedida
exoneração a pedido ou licença para trato de assuntos de interesse particular, antes de
decorrido prazo igual ao do afastamento, ressalvada a hipótese de ressarcimento das
despesas havidas com o seu afastamento.

Art. 31. O exercício do cargo em comissão exigirá dedicação integral do seu ocupante,
podendo ser convocado sempre que houver necessidade da Administração.

Seção V
Do Estágio Probatório

Art. 32. O estágio probatório é o período inicial de 02 (dois) anos de efetivo exercício do
servidor nomeado em virtude de concurso, e tem por objetivo aferir a aptidão para o
exercício do cargo mediante a apuração dos requisitos:

I – assiduidade;
II – disciplina;
III – capacidade e iniciativa;
IV – produtividade
V – responsabilidade;
VI – habilitação técnica para o cargo. (Lei 218/2003)

Art. 32. O estágio probatório é o período inicial de 03 (três) anos de efetivo exercício do
servidor nomeado em virtude de concurso público, e tem por objetivo aferir a aptidão para
o exercício do cargo mediante avaliação especial de desempenho e apuração dos requisitos

I - assiduidade;
II - disciplina;
III - idoneidade moral;
IV- produtividade; PEIDARH
V - responsabilidade;
VI - eficiência;
Vil - habilitação técnica para o cargo.

1º Se, no curso do estágio probatório, for apurada, em processo regular, a inaptidão do


servidor para o exercício do cargo, será exonerado.
2º No curso do processo a que se refere o parágrafo anterior, e desde a sua instauração,
será assegurada ao servidor ampla defesa, que poderá ser preferida, pessoalmente ou por
intermédio de procurador habilitado.
3º O término do prazo de estágio probatório sem exoneração do servidor, importa a sua
automática estabilidade no serviço público.
4º Após 01 (um) ano de efetivo exercício, o servidor em estágio probatório, será avaliado
com os requisitos disciplinados no caput deste Artigo. (Lei 118/2003)
§ 3° Como condição para aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de
desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
§ 4° O procedimento de avaliação periódica de desempenho será feito na forma da Lei,
assegurada ampla defesa.

Art. 33. O funcionário estável não fica dispensado de novo estágio probatório, quando
nomeado para outro cargo, observadas as normas de recondução.

CAPÍTULO II
DA PROMOÇÃO
Art. 34. A promoção se dará no cargo de carreira, e obedecerá alternadamente aos critérios
de antiguidade e merecimento, e em intervalos não superiores a 10 (dez) anos.

1º Não haverá promoção de funcionários em disponibilidade ou em estágio probatório.


2º A promoção de que trata este artigo dar-se-á mediante os critérios estabelecidos no
Plano de Cargos e Carreiras do Município.

Art. 35. Será declarado nulo o ato que promover indevidamente o servidor.

1º O servidor promovido indevidamente fica desobrigado de restituir o que recebeu a


mais, salvo dolo ou má-fé deste servidor.
2º O Servidor preterido na promoção a que fizer jus, será indenizado na (...) de
vencimento a que tiver direito.
3º A autoridade a quem couber, por culpa ou dolo, a responsabilidade da promoção
indevida, será punida na forma da lei, após apurada a irregularidade através de processo
administrativo, salvo dolo ou má-fé do servidor promovido.

Art. 36. As promoções serão realizadas no trimestre posterior àquele em que ocorre a
vaga.

Art. 37. O Servidor suspenso poderá ser promovido, mas os efeitos de promoção ficarão
condicionados a:

I – no caso de suspensão disciplinar, à improcedência da pena aplicada na esfera


administrativa;
II – no caso de suspensão preventiva, ao resultado do processo administrativo.

§ 1º Nas hipóteses deste artigo, o servidor perceberá os vencimentos correspondentes,


quando resultar sem efeito a penalidade, ou quando esta for a de repreensão.
§ 2º Nos casos previstos no parágrafo anterior, o servidor perceberá os vencimentos
correspondentes a partir da vigência de sua promoção.
§ 3º Resultando do processo pena mais grave que a repreensão, a promoção será tornada
sem efeito a partir de sua vigência.

Art. 38. Será garantido aos Servidores Públicos Municipais, aos empregados das Empresas
Públicas e aos de Fundações e Autarquias integrantes de sua Estrutura Administrativa,
quando postos à disposição de outros poderes, Órgãos ou Entidades Públicas do
Município, a promoção por antiguidade conforme os critérios estabelecidos no Plano de
Cargos e Carreiras, sendo vedada a promoção por merecimento.

Art. 38. Será garantido aos servidores públicos do Município, da Empresa Pública de
Trânsito e Transportes do Jaboatão dos Guararapes - EMTT integrantes de sua Estrutura
Administrativa Municipal a participação e enquadramento em Plano de Cargos, Carreiras e
Vencimentos e ao regime jurídico estatutário previsto nesta lei , com exclusão de qualquer
outro. (Lei 948/2013).

Parágrafo único. Assegura-se a promoção por merecimento, aos servidores no exercício de


representação sindical ou à disposição de entidades sindicais e cooperativas das categorias.
(revogado pela Lei 948/2013).
CAPÍTULO III
DA REINTEGRAÇÃO

Art. 39. A reintegração é o ato pelo qual o servidor demitido ou exonerado ilegalmente, é
reintegrado no Serviço Público Municipal, por efeito de decisão administrativa ou judicial,
com o ressarcimento das vantagens ligadas ao cargo.

Art. 40. A reintegração será feita no cargo anteriormente ocupado:

I – se este houver sido transformado, no cargo resultante da transformação;


II – se extinto, em cargo equivalente, atendidos a habilitação profissional do servidor e o
vencimento do cargo.

§ 1º Não sendo possível a sua permanência no cargo, pela forma prevista neste artigo, o
servidor será posto em disponibilidade.
§ 2º Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo
de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou ainda, posto em
disponibilidade.

CAPÍTULO IV
DA REVERSÃO

Art. 41. Reversão é o retorno à atividade do servidor aposentado, quando insubsistentes os


motivos da aposentadoria.

Art. 42. A reversão far-se-á no mesmo cargo ou, se extinto, em cargo equivalente,
respeitada a habilitação profissional.

Parágrafo único. A reversão terá prioridade sobre as nomeações e promoções.

Art. 43. Determinada a reversão, será cassada, mediante processo regular, a aposentadoria
do servidor que não toma posse no prazo legal.

Art. 44. A Reversão também será feita a pedido.

CAPÍTULO V
DA TRANSFERÊNCIA

Art. 45. A transferência é a passagem do servidor de cargo efetivo para outro de igual
denominação, pertencente a quadro de pessoal diverso, de órgão ou instituição do mesmo
Poder.

§ 1º A transferência ocorrerá de ofício ou a pedido do servidor, atendido a interesse do


serviço, mediante o preenchimento de vaga.
§ 2º Será admitida a transferência do servidor ocupante de cargo de quadro em extinção
para igual situação em quadro de outro órgão ou entidade.
§ 3º Não ocorrerá a transferência do servidor, quando for verificada qualquer forma de
perseguição administrativa, apurada pela autoridade competente.

CAPÍTULO VI
DO APROVEITAMENTO
Art. 46. Aproveitamento é o retorno a atividade do servidor em disponibilidade, em cargo
igual ou equivalente, pela sua natureza e vencimento, ao anteriormente ocupado.

Art. 47. O aproveitamento far-se-á obrigatoriamente na primeira oportunidade que se


oferecer.

Parágrafo Único. Se julgado apto. o servidor assumirá o exercício do cargo no prazo de 30


(trinta) dias contados da publicação do ato de aproveitamento.

Art. 48. Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade do servidor
que não entrar em exercício, no prazo legal, salvo no caso de invalidez em que o servidor
será aposentado.

Parágrafo Único. A Cassação de disponibilidade na hipótese deste artigo, será precedida de


inquérito administrativo.

Art. 49. Havendo mais de um concorrente à mesma vaga, terá preferência o de maior
tempo de disponibilidade e, no caso de empate, o de maior tempo no Serviço Público
Municipal.

CAPÍTULO VII
DA SUBSTITUIÇÃO

Art. 50. Os servidores ocupantes de cargo em comissão, de direção e chefia, terão


substitutos eventuais.

1º O substituto eventual assumirá o cargo ou a função nos afastamentos ou impedimentos


legais do titular.
2º O substituto eventual fará jus a mesma gratificação pelo exercício do cargo ou função
do titular, quando a substituição for por um período igual ou superior a 30 (trinta) dias.
3º O exercício da substituição não remunerada, constará na

CAPÍTULO VIII
DA READAPTAÇÃO

Art. 51. Readaptação é a investidura do servidor em cargo e atribuições e


responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física
ou mental verificada em inspeção médica.

1º Se julgado incapaz para o Serviço Público, o readaptando será aposentado.


2º A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação
exigida.

CAPÍTULO IX
DA RECONDUÇÃO

Art. 52. Recondução é o retorno do servidor estável, ao cargo anteriormente ocupado,


decorrente de:

I – inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;


II – reintegração do anterior...

Parágrafo Único. Encontrando-se o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro


ou posto em disponibilidade.

CAPÍTULO X
DA REDISTRIBUIÇÃO

"Art. 52-A. A Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado


ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo
Poder, com prévia apreciação do Secretário de Gestão de Pessoas e Administração e da
Gerência de Gestão de Pessoas, observados os seguintes preceitos:

I - interesse da administração;
II - manutenção da essência das atribuições do cargo;
III - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades;
IV - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional;
V - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou
entidade.

§ 1º A redistribuição ocorrerá ex officio para ajustamento de lotação e da força de trabalho


às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de
órgão ou entidade.
§ 2º A redistribuição de cargos efetivos vagos se dará mediante ato do Secretário de
Gestão de Pessoas e Administração.
§ 3 Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou
declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for
redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento, na forma do art. 46
ao art. 49 desta lei .
§ 4º O servidor ocupante de cargo que não for redistribuído ou colocado em
disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilidade da Secretaria de Gestão de
Pessoas e Administração, e ter exercício, em outro órgão ou entidade, até seu adequado
aproveitamento. (Lei 430/2010)

TÍTULO III
DA VACÂNCIA

Art. 53. A vacância do cargo público decorrerá de:

I – exoneração;
II – demissão;
III – promoção;
IV – aposentadoria;
V – falecimento;
VI – posse em outro cargo ressalvados os casos de acumulação legal;
VII – transferência;
VIII – readaptação.

Art. 54. A exoneração far-se-á:


I – a pedido;
II – de ofício;

1º A exoneração de ofício será aplicada:

a) quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;


b) quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

2º A exoneração de cargo em comissão dar-se-á:

a) a juízo da autoridade competente;


b) a pedido do próprio servidor.

Art. 55. No caso de função gratificada, dar-se-á a vacância por dispensa, a pedido ou de
ofício.

Art. 56. Ocorre a vaga na data:

I – do falecimento do titular;
II – do ato que transferir, após a posse, promover, aposentar, exonerar ou demitir o
ocupante do cargo;
III – da posse ou, se esta for dispensada no início do exercício em outro cargo;
IV – da vigência da Lei de criação do cargo.

TITULO IV
DOS DIREITOS E VANTAGENS

CAPÍTULO I
DA DURAÇÃO DO TRABALHO

Art. 57. Duração normal do trabalho não superior a 06(seis) horas por dia ou 30 (trinta)
semanais, podendo, extraordinariamente ser prorrogada ou reduzida a critério da
Administração.

Parágrafo Único. Para efeito de cálculo do vencimento-hora, o divisor a ser adotado é o de


180 (cento e oitenta) horas.

Art. 58. Nos serviços que exija trabalho aos domingos e feriados, será estabelecida a escala
mensal de revezamento.

Art. 59. Poderão ser estabelecidos os regimes de tempo complementar e integral com
dedicação exclusiva, no interesse do serviço e a juízo da Administração, em conformidade
com o artigo 57 deste Estatuto.

CAPÍTULO II
DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 60. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, convertidos em anos, a razão
de trezentos e sessenta e cinco dias por ano.
Art. 61. São considerados em efetivo exercício os afastamentos decorrentes de:

I – férias;
II – casamento;
III – luto;
IV – exercício em cargos em comissão em órgãos ou entidades de Poderes da União,
Estados, Municípios e do Distrito Federal;
VI – convocação para o serviço militar;
VII – júri e outros serviços obrigados por lei;
VIII – desempenho de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, exceto para
aprovação por merecimento;
IX – missão oficial ou estudo no país ou no exterior, quando autorizado;
X – participação em programas de treinamento, congresso, cursos de especialização,
realização de pesquisas científicas, estágios ou conferências com expressa autorização do
Prefeito e a comprovação de freqüência e ou aproveitamento;
XI – licenças a servidores: gestantes e adotantes, tratamento de saúde, acidente de
trabalho ou doença profissional, prêmio , desempenho de mandato no sindicato da
categoria ou cooperativas das categorias e por motivo de doença de notificação
compulsória em pessoa da família.

Art. 62. Para os efeitos da aposentadoria será computado:

I – tempo de Serviço Público federal, Estadual ou Municipal, inclusive o de desempenho


em mandato eletivo;
II – tempo de serviço prestado as autarquias Federais, Estaduais ou municipais;
III – o período de serviço ativo nas Forças Amadas prestado durante a paz, computado
pelo dobro o tempo em operações de guerra;
IV – tempo de serviço em instituição privada;
V – o tempo em que o servidor esteve em disponibilidade ou aposentado, desde que corra
o seu aproveitamento ou reversão;´(lei 218/2013)
VII – o tempo de duração de licença para tratamento de saúde, até o máximo de 02 anos.

Art. 63. É vedada a contagem de tempo serviços prestados concomitantemente em dois ou


mais cargos ou funções de Órgãos do Município e de suas Autarquias, Fundações Públicas,
Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas.

Parágrafo Único. O tempo de serviço anterior ao período concorrente será computado.

Art. 64. O titular do cargo de provimento efetivo será estável após 02 (dois) anos de
efetivo exercício, quando nomeado em virtude de Concurso Público. (Lei 218/2003)

Art. 64. O titular do cargo de provimento efetivo será. estável após 03 (três) anos de
efetivo exercício, quando nomeado em virtude de concurso público e aprovado em
avaliação especial de desempenho.

1° A estabilidade diz respeito ao Serviço público e não ao cargo.


2° O servidor só poderá ser demitido mediante inquérito administrativo, em que lhe seja
assegurado ampla defesa. (Lei 218/2003)

§ 2° O servidor público municipal estável só perderá o cargo em virtude de:


I - sentença judicial transitada em julgado;
II - processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III - procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma da Lei, assegurada
ampla defesa.”

CAPÍTULO III
DA DISPONIBILIDADE

Art. 65. O servidor estável, extinto o cargo ou declarada sua desnecessariedade, será posto
em disponibilidade com remuneração integral.

1° Ao funcionário posto em disponibilidade, é vedado sob pena de cassação de


disponibilidade, exercer qualquer cargo, função, emprego ou prestação de serviço em
Órgão ou Entidade da Administração direta ou Indireta da União, dos Estados, do Distrito
Federal, ou dos Municípios, ressalvadas as hipóteses da acumulação legal ou expressa
determinação em lei.
2° O servidor em disponibilidade poderá ser aposentado na forma prevista neste estatuto.

CAPÍTULO IV
DA APOSENTADORIA

Art. 66. O servidor será aposentado:

I – por invalidez;
II – compulsoriamente aos setenta anos de idade;
III – voluntariamente, quando contar;

a) trinta e cinco anos de serviço, se do sexo masculino;


b) trinta anos de serviço, se do sexo feminino;
c) com redução do tempo de serviço; (lei 218/2013)

Art. 66. O servidor será aposentado por invalidez, voluntária ou compulsoriamente, na


forma e condições previstas na Constituição da República e na Legislação Complementar.

Art. 67 Os proventos da aposentadoria serão integrais quando o servidor:

I – contar o tempo de serviço exigido para aposentadoria voluntária observando-se quanto:

a) ao professor, após trinta anos e a professora após vinte e cinco de efetivo exercício do
magistério;
b) ao servidor, após trinta e cinco anos e a servidora após trinta anos.

II – Sofrer invalidez permanente por acidente em serviço, moléstia profissional ou doença


grave, contagiosa ou incurável, especificadas em lei. (lei 218/2013)
valor que o servidor vai receber quando aposentado

Art.67. Os proventos da aposentadoria por invalidez permanente serão integrais quando


decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou
incurável, especificadas em lei.

Parágrafo único. Para os efeitos do disposto neste artigo, consideram-se doenças graves,
contagiosas ou incuráveis : Tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira
posterior ao ingresso no serviço público, hanseníase, cardiopatia grave, doença de
Parkinson, paralisia irreversível e incapacitante, espondiloatrose anquonolorante, nefropatia
grave, estados avançados do mal de Paget, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, e
outras que a Lei indicar com base na medicina especializada.

Art. 68. Os proventos da aposentadoria serão proporcionais: (lei 218/2013)

I – nos caso de aposentadoria voluntária com redução do tempo de serviço.

a) se do sexo masculino, ao s trinta anos de serviço.


b)se do sexo feminino, aos vinte e cinco anos de serviço.

II – na aposentadoria compulsória quando o servidor não completar o tempo exigido para


aposentadoria voluntária com proventos integrais.
III – por idade:

a) se do sexo masculino aos sessenta e cinco anos de idade.


b) se do sexo feminino, aos sessenta anos de idade.

Art. 69. A aposentadoria será automática e declarada por ato, com vigência a partir do dia
mediato aquele em que o servidor atingir a idade limite de permanência no serviço ativo.
(lei 218/2013)

Art. 70 No caso do exercício do servidor em atividades consideradas penosas, insalubres


ou perigosas, os proventos da aposentadoria serão concedidos conforme o especificado em
lei. (lei 218/2013)

Art. 71. A aposentadoria voluntária ou por invalidez vigorará a partir da data da publicação
do respectivo ato. (lei 218/2013)

1° A aposentadoria por invalidez será precedida por licença para tratamento de saúde,
por período não excedente a vinte e quatro meses.

2° Expirado o prazo de licença e não estando em condições de reassumir o cargo ou de


ser readaptado, o servidor será aposentado.

3° O lapso de tempo compreendido entre o término da licença e a publicação do ato de


aposentadoria será considerado como de prorrogação de licença .

Art. 72. Para os efeitos do disposto do item II do Art. 67 deste Estatuto, considera-se
doenças graves contagiosas ou incuráveis: Tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia
maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço público, hanseníase, cardiopatia grave,
doença de Parkison, paralisia irreversível e incapacitante, espondiloatrose anquonolorante,
nefropatia grave, estados avançados do mal de Paget, Síndrome da imunodeficiência
Adquirida e outras que a lei indicar com base na medicina especializada. (lei 218/2013)

Art. 73. O cálculo dos proventos de aposentadoria terá por base o vencimento do cargo
efetivo e acrescidos das vantagens incorporáveis por força da lei, e de gratificações de
qualquer natureza desde que o mesmo venha recebendo há mais de 24 (vinte e quatro)
meses consecutivos, na data do pedido da aposentadoria.
Art. 74. Os proventos da aposentadoria serão revistos na mesma data e proporção que se
modificar a remuneração dos servidores da ativa. (lei 218/2013)

Parágrafo Único. Serão estendidos aos inativos quaisquer benefícios as vantagens


posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes de
transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria.

Art. 75. Quando proporcionais ao tempo de serviços os proventos não serão inferiores a
um terço do respectivo vencimento. (lei 218/2013)

CAPÍTULO V
DAS FÉRIAS

Art. 76. O servidor fará jus, anualmente, ao gozo de férias, remuneradas, pelo menos, um
terço a mais do que a remuneração integral de trinta dias corridos, adquiridos após doze
meses de efetivo exercício no Serviço Público Municipal.

Art. 77. Só poderão ser acumulados até dois períodos de férias por estrita necessidade do
serviço, devidamente justificada e autorizada pelo órgão competente.

Parágrafo Único. as férias acumuladas não gozadas psoteriormente, serão contadas


exclusivamente para efeito de aposentadoria.

Art. 78° As férias do servidor estudante ou professor serão preferencialmente concedidas


nos meses que coincidam com as férias escolares.

Art. 79. As férias poderão ser interrompidas por absoluta necessidade do serviço,
devidamente justificada e autorizada pelo órgão competente e mediante concordância
expressa do servidor, ou obrigatoriamente, em casos de convocação para o serviço militar,
eleitora ou júri.

Art. 80. É facultado ao servidor converte 1/3 (um terço) das férias em abono pecuniário,
mediante requerimento com pelo menos 60 (sessenta) dias de antecedência, deferido a juízo
da autoridade competente, tendo em vista a disponibilidade financeira do Município. (lei
218/2013)

CAPÍTULO VI
DAS LICENÇAS

Art. 81. Conceder-se á licença ao servidor:


é o direito do servidor de, a cada 5 anos de trabalho ininterrupto de ter direito a três meses de
I – como premio ; afastamento remunerado.
II – para tratamento de saúde;
III – por motivo de doença em pessoa da família;
IV – por gestação ou adoção;
V – para o serviço militar obrigatório;
VI – para trato de interesse particular;
VII – para acompanhar o conjugue companheiro ou companheira;
VIII – para atividade política;
IX – para desempenho de mandato classista;
X – para desempenho mandato em cooperativas das categorias.

Parágrafo Único. As licenças previstas nos incisos II, III e IV serão procedidas de
exame médico por junta médica oficial e comprovação de adoção por instrumento legal
competente.

SECÇÃO I
DA LICENÇA PRÊMIO

Art. 82. Ao servidor, após cada dez (10) anos de efetivo exercício, prestado,
exclusivamente ao Serviço Público, conceder-se-á, automaticamente, licença - prêmio de
seis (6) meses, com remuneração integral e todos os seus direitos e vantagens do cargo.

Parágrafo Único. O tempo de serviço anterior do efetivo exercício prestado a Órgãos de


Poderes da União, estados, Distrito Federal, Municípios e suas respectivas Autarquias, será
contado para efeito de concessão de licença - prêmio e gratificação por tempo de
serviço.

"Art. 82. Ao servidor, após cada dez (10) anos de efetivo exercício prestado
exclusivamente ao serviço público municipal ou as entidades de direito público da
administração indireta do Município, conceder-se-á licença prêmio de seis (6) meses,
com todos os direitos e vantagens do cargo efetivo.

Parágrafo único. A licença prêmio poderá ser gozada de uma só vez ou em períodos
de, no mínimo, um (1) mês, a requerimento do servidor."

Art. 83. Não se concederá licença prêmio ao servidor que no período aquisitivo:

I – falta ao serviço por mais de trinta dias injustificadamente.


II – sofrer pena disciplinar de suspensão;
II – sofrer pena disciplinar de suspensão e inquérito administrativo, respeitando-se os
prazos prescricionais estabelecidos na Lei Nº 224 /96” (Lei 247/1996)
III – afastar-se do cargo em virtude de:

a) licença para tratamento de saúde em pessoa da família, por prazo superior a 30 (trinta)
dias;
b) licença para tratar de interesses particulares;
c) condenação a pena privativa de liberdade por sentença definitiva;
d) afastar-se para acompanhar o conjugue ou companheiro.

"Art. 83. ...

Parágrafo único. Verificada qualquer das hipóteses previstas nos incisos acima deste artigo,
será iniciada a contagem de novo decênio de efetivo exercício, para concessão
de licença prêmio , a partir:

a) do último dia do cumprimento da penalidade disciplinar, quando se tratar de pena de


suspensão;
b) do dia da última falta comprovada, ou do último dia de não comparecimento ao
trabalho, nos casos do inciso III deste artigo." (Lei 218/2003).
Art. 84. A licença prêmio não gozada, correspondente cada uma a seis meses de
remuneração integral do funcionário a época do pagamento, será percebido apenas em caso
de falecimento ou de aposentadoria, quando a contagem de aludido tempo não se torne
necessário para efeito da aposentadoria do servidor, a qual será contada em dobro.

Parágrafo Único. O número de servidores em gozo simultâneo de licença prêmio não


poderá ser superior a 1/3 (um terço) da lotação da respectiva unidade administrativa do
órgão ou entidade.

"Art. 84. O número de servidores em gozo simultâneo de licença prêmio não poderá
ser superior a 10% (dez por cento) da lotação da respectiva unidade administrativa, do
órgão ou entidade."

SEÇÃO II
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

Art. 85. Conceder-se-á ao servidor licença para tratamento de saúde a pedido ou de


ofício, com base em perícia médica, sem prejuízo da remuneração a que faz jus, quando no
prazo não superior a 24 (vinte e quatro) meses. 24 meses

1° A licença para tratamento de saúde deverá ser requerida no prazo de três dias úteis, a
contar da primeira falta ao serviço.

Art. 86. Para licença com prêmio de duração até trinta dias deverá ser apresentado
atestado, médico da rede oficial de saúde para ser homologado pela Junta Médica
Permanente.

1° Para licença superior a 30 (trinta) dias, a inspeção será realizada pela Junta Médica
Permanente.
2° Sempre que necessário a inspeção realizar-se-á na residência do servidor ou no
estabelecimento hospitalar onde se encontrar recolhida.
3° Excepcionalmente poderá ser aceito atestado, passado por médico estranho ao Serviço
Público Municipal, desde que homologado pela Junta Médica Permanente.

Art. 87°. É vedado ao servidor o exercício de atividade remunerada durante o período


de licença , sob pena de interrupção da mesma com perda total do vencimento do
servidor licenciado para tratamento de saúde.

Art. 88. Será sempre integral o vencimento do servidor licenciado para tratamento de
saúde.

Art. 89. Julgado apto pela inspeção médica, o servidor reassumirá imediatamente o
exercício, sob pena de ser considerado como falta o período de ausência.

Art. 90. No curso da licença poderá o servidor requerer inspeção médica, caso se julgue
apto a reassumir o exercício.

SECÇÃO III
DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA
Art. 91. O servidor poderá obter licença por motivo de doença em ascendente,
descendente ou afim em primeiro grau, conjugue, companheiro ou colateral em até
segundo grau.

1° A licença será deferida desde que se prove ser indispensável a sua assistência pessoal
e esta não possa ser prestada simultaneamente como o exercício do cargo
2° A licença de que trata este artigo não excederá vinte e quatro meses e será concedida:
24 meses
meses
I – com vencimento integral, até três vezes;
II – com metade do vencimento, até um ano;
III – sem vencimento, a partir de décimo terceiro até o vigésimo quarto mês.

SEÇÃO IV
DA LICENÇA A GESTANTE OU ADOTANTE

Art. 92. Será concedida licença remunerada à servidora gestante, por cento e vinte dias
consecutivos.

1° A licença poderá ter início no primeiro dia do oitavo mês da gestação, salvo
prescrição médica em contrário. (Lei 363/2009)

Art. 92. A servidora gestante tem direito à licença-maternidade de 180 (cento e oitenta)
dias, com remuneração integral.

§ 1º A licença-maternidade poderá ser concedida a partir do oitavo mês de gestação,


segundo o interesse da gestante, salvo prescrição médica em contrário. (Lei 363/2009).

2° No caso de nascimento prematuro a licença terá início a partir do dia do parto.


3° No caso de Natimorto, decorridos trinta dias do evento, a servidora será submetida a
exame médico e se julgada apta reassumirá o exercício.
4° No caso de aborto não criminoso, atestado por médico oficial, a servidora terá direito a
trinta dias de repouso remunerado, desde que devidamente homologado, pela Junta Médica
Permanente.

Art. 93. Para amamentar o próprio filho até a idade de seis meses, a servidora lactante terá
direito, durante a jornada de trabalho a uma hora de descanso que poderá ser parcelada em
dois períodos de meia hora, no início e no término do expediente.

Art. 94. A servidora que adotar ou obtiver a guarda judicial de criança até dois anos, serão
concedidos sessenta dias de licença remunerada, para ajustamento do adotado ao lar.

Art. 94. A servidora municipal que adotar ou obtiver a guarda judicial para fins de adoção
de criança tem direito a licença-maternidade, com vencimento integral, nas seguintes
hipóteses:

I - se a criança tiver até dois meses de idade, 180 (cento e oitenta) dias;
II - de dois meses a um ano de idade, 120 (cento e vinte) dias;
III - de um ano a quatro anos de idade,60 (sessenta) dias;
IV - de quatro anos a oito anos de idade, 30 (trinta) dias.
§ 1º A licença-maternidade somente será deferida mediante a apresentação do termo
judicial de guarda à adotante ou guardiã.

§ 2º A licença-maternidade concedida à servidora nos termos deste artigo possui a mesma


natureza da licença concedida à gestante, produzindo os mesmos efeitos, inclusive sendo
considerado de efetivo exercício o afastamento, para os fins de apuração do tempo de
serviço.” (Lei 363/2009).

SECÇÃO V
DA LICENÇA PARA O SERVIÇO MILITAR

Art. 95. Ao servidor convocado para o serviço militar, será concedida licença na força e
condições previstas na legislação específica.

Parágrafo Único. Concluído o serviço militar, o servidor terá até trinta dias para reassumir
o exercício do cargo, sem perda do vencimento.

SECCÇÃO VI
LICENÇA PARA TRATO DE INTERESSE PARTICULAR

Art. 96. A critério de Administração poderá ser concedida ao servidor, licença sem
vencimento, para o trato de assuntos particulares, pelo prazo de dois anos consecutivos
podendo ser prorrogada por igual período.

1° A licença poderá ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do servidor ou


interesse da Administração.
2° O tempo da licença não será computado para qualquer efeito.
3° O requerente deverá aguardar no exercício do cargo, a concessão da licença , que
poderá ser negada quando não convier ao interesse da Administração Municipal.
4° Não será concedida licença a servidor nomeado, removido, redistribuído, antes de
completar dois anos de efetivo exercício no cargo.(lei 218/2003)

§ 4° Não será concedida licença a servidor nomeado, removido, redistribuído, reintegrado,


revertido, reconduzido, antes de completar três (3) anos de efetivo exercício no cargo.
SECÇÃO VII
DALICENÇA PARA ACOMPANHAR CONJUGUE OU COMPANHEIRO

Art. 97. Poderá ser concedida licença sem vencimento, por prazo indeterminado, ao
servidor para acompanhar o conjugue ou companheiro removido ou transferido para fora
do Município, para outro ponto do território Nacional ou outro País.

1° A concessão da licença dependerá de requerimento devidamente instituído


observando o disposto nomotivos
4° do art. 96 deste Estatuto.
2° A persistência dos nativos determinante da licença deverá ser obrigatoriamente
comprovada a cada dois anos, a partir da concessão.
3° A inobservância do parágrafo anterior, implicará no cancelamento automático
da licença .

SECÇÃO VIII
DA LICENÇA PARA ATIVIDADE POLÍTICA
Art. 98 O servidor terá direito a licença com vencimentos, durante o período que mediar
entre sua escolha, em Convenção Partidária, como candidato a cargo eletivo, e as vésperas
do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

Parágrafo Único. O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha a


sua função e exerce cargo de direção, chefia, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado
a partir do dia imediato ao do registro da sua candidatura perante a Justiça Eleitora, até o
dia seguinte ao pleito.

SECÇÃO IX
DA LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA

Art. 99. É assegurado ao servidor o direito a licença remunerada para desempenho de


mandato em Confederação, Federação, Associação e Cooperativas das categorias ou
Entidade fiscalizadora da profissão.

1° Somente serão licenciados com direito a remuneração o servidores eleitos para cargo
de direção ou representação no Órgão Sindical, Associação e Cooperativas, todos
representativos da categoria, até o máximo de 07 (sete) servidores municipais para cada
entidade.

§ 1° somente serão licenciados com direito a remuneração, os servidores eleitos para o


cargo de direção ou representação no órgão Sindical, Associação ou Cooperativas, todos
representativos da categoria, até o limite de

I - Sindicato, Associação ou Cooperativa com até 200 (duzentos) filiados, associados ou


cooperados, 01 (um) servidor municipal para cada entidade;
II - Sindicato, Associação ou Cooperativa com mais de 200 (duzentos) até 500 (quinhentos)
filiados, associados ou cooperados, 02 (dois) servidores municipais para cada entidade;
III - Sindicato, Associação ou Cooperativa com mais de 500 (quinhentos) até 1000 (mil)
filiados, associados ou cooperados, 03 (três) servidores municipais para cada entidade;
IV - Sindicato, Associação ou Cooperativa com mais de 1000 (mil) filiados, associados ou
cooperados, 04 (quatro) servidores municipais para cada entidade;" (Lei 86/2000)

2° A licença terá duração igual a do mandato podendo ser prorrogada no caso de


reeleição.
3° É vedada a dispensa do servidor sindicalizado a partir do registro de candidatura a cargo
de direção ou representação sindical e cooperativas das categorias, se eleito, ainda que
suplente, até 01 (um) ano após o final do mandato salvo se cometer falta grave nos termos
deste Estatuto.

CAPÍTULO VII
DA COMISSÃO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Art. 100. Ficam instituídas as Comissões de Prevenção de Acidentes-CPA’s composta por


06 (seis) membros, cada uma, sendo 03 (três) representantes dos servidores e 03 (três)
indicados pelos Poderes Públicos do Município, todos com suplementos em número igual.
1° Os representantes dos servidores, titulares e suplentes, serão eleitos diretamente me
escrutínio dos membros, se eleitos, desde o registro da chapa 01 (um) ano após o término
do mandato.
2° O mandato dos membros eleitos das CPA’s terá duração de 01 (um) ano, permitida
uma reeleição.
3° O disposto no parágrafo anterior não se aplicará ao membro suplente que, durante o seu
mandato, tenha participado de menos da metade do número de reuniões das CPA’s.
4° Os presidentes serão indicados anualmente pelos Poderes Públicos do Município,
dentre os seus representantes, e o Vice-Presidente será um servidor eleito, os demais serão
membros.

CAPÍTULO VIII
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

Art. 101. Vencimento é a retribuição pelo efetivo exercício do cargo, com valor fixado em
lei.

Parágrafo Único. Somente receberá vencimento o servidor legalmente nomeado e


investido em cargo.

Art. 102. Perderá o vencimento do cargo efetivo o servidor:

I – nomeado para cargo em comissão, salvo o direito de opção e o de (...) legal;


II – em exercício de mandato eletivo, remunerado.

Art. 103. Remuneração é o vencimento básico do cargo efetivo acrescido das vantagens
pecuniárias recebidas pelo servidor.

Art. 104. Nenhum servidor poderá receber, remuneração maior que a atribuída em espécie
a Secretário Municipal.

Parágrafo Único. Para os efeitos deste artigo, considera-se remuneração a soma do


vencimento e da gratificação pelo exercício do cargo comissionado, bem como as demais
vantagens.

Art. 105. O servidor perderá:

I – o vencimento do dia, se não comparecer ao serviço, salvo motivo justificado ou


moléstia comprovada, por homologação do atestado pela Junta Médica Municipal;
II – um terço do vencimento do dia, quando comparecer ao serviço, com atraso máximo
de uma hora, ou quando se retirar até uma hora antes de findo o período de trabalho;
III – um terço do vencimento, durante o afastamento por motivo de prisão preventiva,
civil, pronúncia por crime comum ou condenação por crime inafiançável, com direito à
diferença e acréscimos legais, se absolvido;

Art. 106. Nenhum servidor ativo ou inativo poderá perceber vencimentos ou proventos
inferiores ao salário mínimo vigente no país.

Art. 107. É proibida a retenção não autorizada da remuneração ou proventos.


Art. 108. Poderão ser abonadas até três faltas durante o mês, por motivo de doença,
comprovada mediante atestado, ou em decorrência de circunstância excepcional, a critério
do Secretário a que o servidor encontra-se subordinado.

CAPÍTULO IX
DAS VANTAGENS

SECÇÃO I
Disposições Preliminares

Art. 109. Além do vencimento poderão ser conferidas aos servidores as seguintes
vantagens:

I – diárias
II – salário família
III – gratificações
IV - Auxilio Alimentação. (Lei 988/2013)

IV - Auxilio Alimentação.

Parágrafo Único - O auxilio alimentação que faz jus o servidor será regulamentado por
cada Poder”. (Lei 988/2013)

SECÇÃO III
DAS DIÁRIAS

Art. 110. O servidor que se deslocar de sua sede, em objeto de serviço em missão oficial,
para outro Município, Estado ou País, devidamente autorizado, fará jus a diária
correspondente ao período de ausência, para cobrir as despesas respectivas.

1° As importâncias correspondentes as diárias serão fornecidas antecipadamente ao


servidor;
2° A diária será concedida no dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o
deslocamento não exigir pernoite fora do Município;
3° O valor da diária será estabelecida em Decreto Municipal.

Art. 111. O servidor que perceber diárias e não se afastar do Município, por qualquer
motivo, fica obrigado a restituí=lãs integralmente, no prazo de vinte e quatro horas.

SECCÇÃO III
DO SALÁRIO FAMÍLIA

Art. 112. Será concedido ao servidor ativo ou inativo, salário família: (Lei 218/2003)

Art. 112. Será concedido ao servidor ativo ou inativo de baixa renda nos termos da Lei,
salário família:

I – pela esposa que não exerce atividade remunerada ou nas (...) pela companheira do
servidor solteiro, viúvo separado legalmente ou divorciado;
II – aos filhos solteiros, menores de vinte e um anos ou inválidos, que não exerçam
atividade remunerada;
III – aos filhos solteiros menores de vinte e um anos que freqüentem cursos secundário ou
superior e não exerçam atividades remuneradas;
IV – pelo ascendente sem rendimento próprio, que viva a expensas do servidor.

1° O servidor separado da esposa ou companheira não receberá o salário família a ela


correspondente;
2° Quando pai e mãe servidores, viverem em comum, o salário família será concedido ao
pai; caso contrário, ao que tiver os dependentes sob sua guarda. (Lei 218/2003)

§ 1° A vantagem do salário-família será paga sob a forma de cota mensal por dependente
legalmente reconhecido e corresponderá ao valor estabelecido e corrigido pelo Regime
Geral de Previdência Social.
§ 2° O salário família de que trata o caput deste artigo será devido apenas àqueles
servidores que estejam efetivamente percebendo remuneração mensal total, inclusive
subsídios, oriundos dos cofres públicos municipais, das autarquias e fundações públicas nos
limites estabelecidos e corrigidos pelo Regime Geral de Previdência Social.
§ 3° Na hipótese de acumulação de proventos, remunerações de cargo efetivo e encargos,
a observância ao limite remuneratório previsto no parágrafo anterior dar-se-á levando-se
em consideração o somatório da remuneração, à qualquer título, inclusive subsídios e
proventos auferidos pelos servidores.
§ 4° Para a verificação do limite remuneratório de que tratam os parágrafos anteriores não
serão computadas as importâncias pagas ou antecipadas relativas à gratificação natalina, à
remuneração adicional de férias, às diárias, à ajuda de custo, ao ressarcimento de despesas
de transporte e verbas de natureza meramente indenizatória .
§ 5° Competirá ao órgão ou entidade ao qual couber o efetivo pagamento da remuneração
mensal dos servidores a obrigação de pagar o salário família.
§ 6° Os servidores que já percebem beneficio previdenciário do salário família não farão
jus à vantagem de que cuida este artigo.
§ 7° O servidores não farão jús ao salário família na hipótese de o cônjuge, na qualidade de
servidor ativo ou inativo, já o perceba com relação aos respectivos filhos ou equiparados.
§ 8° Na hipótese de que trata o parágrafo anterior, tendo havido divórcio, separação
judicial ou de fato dos pais, ou em caso de abandono legalmente caracterizado ou perda do
pátrio poder, o salário família passará a ser pago diretamente ao segurado a cujo cargo ficar
o sustento do filho ou equiparado.
§ 9° A verificação da invalidez de que trata o inciso II deste artigo se dará mediante exame
médico-pericial a cargo da junta médica municipal. (Lei 218/2003)

Art. 114. O salário família não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para
qualquer contribuição ainda que para o fim da previdência Social.

Art. 115. Quando o servidor em face de regime de acumulação, ocupar mais de um cargo,
só receberá o salário família pelo exercício de um deles.

Art. 116 O salário família será devido ao servidor, a partir da data do ingresso no Serviço
Público, observada a prescrição qüinqüenal. (Lei 218/2003)

Art. 114. As cotas do salário família não se incorporarão para nenhum efeito às
remunerações, aos proventos e pensões, não estarão sujeitos a descontos de qualquer
natureza, e sobre elas não incidirão quaisquer tributos, nem servirão de base para qualquer
contribuição, ainda que previdenciária ou de assistência à saúde.
Parágrafo Único. As cotas do salário família não servirão de base para o cálculo de
gratificação natalina."

"Art. 115. Quando o servidor, em face do regime legal de acumulação, ocupar mais de um
cargo, observado o limite de que trata o § 2° do Art. 112 desta Lei, só perceberá o salário
família pelo exercício de um deles."

"Art. 116. A solicitação da concessão de salário família é de iniciativa e inteira


responsabilidade dos servidores, sendo a vantagem devida, uma vez comprovado o direito,
na proporção dos dias do mês decorridos a partir da data da formalização do pedido.

§ 1° A concessão cio salário família apenas se dará mediante a apresentação da


documentação necessária junto ao órgão de administração de pessoal, que comprove o
atendimento dos requisitos previstos nesta Lei.
§ 2° Ocorrendo à extinção do direito à vantagem, por qualquer motivo, o salário família
será pago na proporção dos dias do mês decorridos até a data em que a extinção do direito
se verificar.
§ 3° Competirá aos servidores de que trata esta Secção, responsabilidade de comunicar ao
órgão de administração de pessoal a alteração da situação dos dependentes que implique na
perda do direito à vantagem do salário família.
§ 4° A falta de comunicação oportuna de fato que implique na extinção do direito ao
salário família, bem como a prática, pelos servidores, de fraude de qualquer natureza para o
seu recebimento, implicará no desconto dos pagamentos de cotas devidas com relação a
outros dependentes ou, na falta deles, da própria remuneração, inclusive subsídios, do valor
das cotas indevidamente recebidas, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.
§ 5° O direito ao salário família se extinguirá:

a) pela morte do servidor;


b) quando o servidor, por qualquer motivo, deixar de perceber dos cofres públicos cio
Município, suas autarquias e fundações;
c) quando o filho, ou equiparado, completar 21 anos;
d) quando a esposa, filho ou equiparado, passar a exercer atividade remunerada;
e) pela cassação da invalidez do filho ou equiparado; f) pela morte da esposa, filho ou
equiparado."

SECÇÃO IV
DAS GRATIFICAÇÕES

Art. 117. Concede-se às gratificações:

I – de função;
II – pela prestação de serviços extraordinários;
III – de produtividade;
IV – gratificação de risco de vida ou de saúde;
V – adicional por tempo de serviço; (lei 218/2013)
VI – gratificação natalina; (lei 247/1996)
VII - por outros encargos previstos em Lei ou Regulamento.
Art. 118. Gratificação da função é a que corresponda a cargos de chefia e outros que
venham a ser contemplados pelo Plano de Cargos e Carreiras do Município, não podendo
ser atribuída a ocupante de cargo em comissão.

Parágrafo Único. A Ausência do servidor por motivo de férias, luto, casamento, doença
comprovada, licença prêmio, para tratamento de saúde, à gestante, por motivo de
doença em pessoa da família ou serviços obrigatórios por lei, não acarretará perda da
gratificação, de função.

Art. 119. A gratificação pela prestação de serviços extraordinários será atribuída ao


servidor para realização de tarefas além da jornada normal de trabalho.

1° O exercício do cargo em comissão exclui a gratificação de serviços extraordinários.


2° a gratificação de que trata este artigo será incorporada aos proventos, quando o servidor
ao aposentar-se, venha recebendo a mais de vinte anos e quatro meses ininterruptamente.

§ 3° A gratificação pela prestação de serviço extraordinário corresponderá a 50%


(cinqüenta por cento) a mais do valor da hora norma] de trabalho. (Lei 218/2003)

§ 4° Em caráter especial, quando o servidor independente de escala, tiver cumprido sua


jornada de trabalho semanal no expediente normal, o serviço extraordinário prestado aos
domingos c feriados será acrescido de gratificação de 100% (cem por cento) do valor da
hora de trabalho. (Lei 218/2003)

Art. 120. A gratificação de produtividade destina-se a estimular as atividades de tributação,


arrecadação e fiscalização e da área de saúde, na forma prevista em regulamentação.

Art. 121. A gratificação adicional por tempo de serviço será calculada sobre o vencimento
do cargo efetivo, e para todos os efeitos a ele se incorpora, correspondendo a 5% (cinco
por cento) por cada 5 (cinco) anos de efetivo exercício prestado a Órgãos de Poderes da
União, Estados, Distrito Federal, Municípios e suas respectivas Autarquias. (Revogado pela
Lei 154/2007).

Parágrafo Único. O adicional por tempo de serviço é concedido automaticamente a partir


do dia imediato àquele em que o servidor completar cinco anos de efetivo exercício.
(revogado pela Lei 218/2003)

Art. 122. A gratificação adicional de risco de vida ou de saúde, será concedida ao Servidor
Público Municipal que, no desempenho de seu cargo e função, esteja obrigado a executar
atividades que importem em risco de vida ou saúde, assim classificados:

I – de 25% anos servidores que prestam, pessoal e diretamente serviços, ou manuseiam


aparelhos, instrumentos e utensílios em:

a) unidades hospitalares destinadas ao tratamento de portadores de moléstias


transmissíveis, sujeitos a isolamento, e doentes mentais;
b)unidades de Raio X aos que operam os aparelhos ou aos que estejam expostos às
radiações;
II – de 15% aos servidores obrigados a dispensar pessoal e diretamente assistência ou
contato com materiais, substâncias tóxicas e agentes físicos em:

a) ambulatórios, postos médicos, nos quais se proceda a imunização contra doenças


epidêmicas e em (...)
b) laboratórios de análises ou de ensaios.

III – de 10% aos servidores que:

a) mantenham contato normalmente com fungicidas, inseticidas ou similares e oficinas


gráficas;
b) executem serviços em oficinas gráficas, sujeitos ao contato permanente com sustâncias
tóxicas;
c) executem operações com solda de metais, elétrica e de oxidatileno.

Parágrafo Único. A gratificação acima será calculada tomando por referência o salário base
do cargo ou função do servidor.

§ 1º A gratificação acima será calculada tomando por referência o salário base do cargo ou
função do servidor. (Lei 247/1996)

§ 2º As vantagens de que trata o caput deste artigo serão concedidas através de Portaria do
Secretário Municipal de Administração, mediante laudo de inspeção emitido pelo órgão
responsável, indicando inclusive onde encontra-se classificada a vantagem a ser percebida
pelo servidor”. (Lei 247/1996)

Art. 122. Conceder-se-á a gratificação de risco de vida ou de saúde pelo exercício de


atividades insalubres quando o servidor exercer, efetivamente, atividades em locais ou em
circunstâncias que tragam risco de vida ou saúde, observadas as disposições
da Lei Federal que disciplinam a matéria, aferido mediante laudo pericial emitido por
médico, engenheiro do trabalho ou técnico de segurança do trabalho, do Serviço de
Segurança e Higiene do Trabalho, da Secretaria Executiva de Formação e Gestão de
Pessoas.

§ 1° A gratificação de que trata o “caput” deste artigo será atribuída conforme os graus
abaixo discriminados:

I - grau de insalubridade mínimo - R$ 132,73 (cento e trinta e dois reais e setenta e três
centavos);
II - grau de insalubridade médio - R$ 199,11 (cento e noventa e nove reais e onze
centavos);
III - grau de insalubridade máximo - R$ 331,84 (trezentos e trinta e um reais e oitenta e
quatro centavos).

§ 2° O direito à gratificação de insalubridade cessa com a eliminação ou neutralização das


condições ou dos riscos que deram causa à sua concessão.
§ 3° A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e a lactação,
das operações e locais previstos no parágrafo anterior, exercendo suas atividades em local
salubre, caso em que deixará de perceber a gratificação de que trata este artigo.
§ 3° A servidora gestante ou lactante poderá ser afastada, enquanto durar a gestação e a
lactação, das operações e locais previstos no parágrafo anterior, exercendo suas atividades
em local salubre, caso em que permanecerá percebendo a gratificação de que trata este
artigo. (Lei 984/2013)

§ 4º Em nenhuma hipótese o servidor terá direito a permanecer laborando em serviço ou


atividade em risco de vida ou à saúde, caso em que deixará de perceber a respectiva
gratificação.

§ 5º Deve a Administração Pública buscar soluções para que o menor número possível de
servidores laborem em tais condições. (lei 936/2013)

§ 6º A gratificação tratada no caput será percebida apenas quando o servidor encontrar-se


em efetivo exercício, sendo considerado como efetivo exercício as hipóteses dos incisos, I,
II, III, VII, IX, X e XI do Art. 61. (Lei 984/2013)

Art. 123. As vantagens de que trata o artigo anterior serão concedidas através de Portaria
do Secretário Municipal de Administração, mediante laudo de inspeção emitido pelo órgão
responsável, indicando inclusive onde encontra-se classificada a vantagem a ser percebida
pelo servidor. (Lei 218/2003)

Art . 123. A gratificação de risco de vida ou de saúde pelo exercício de atividades insalubres
será concedida por Portaria do Secretario da Secretaria Executiva de Formação e Gestão de
Pessoas, devendo fazer parte integrante o respectivo laudo pericial, com indicação do grau
de insalubridade devido. (Lei 936/2013)

Art. 124. Somente será permitida a acumulação da vantagem com as seguintes


gratificações:

a) de funções;
b) de adicional de tempo de serviço;
c) de prestação de serviços extraordinários
d) de adicional noturno
e) de risco de vida ou de saúde;
f) de exercício;
g) de difícil acesso”. (Lei 247/1996)

Art. 125. Os órgãos de pessoal das Secretarias Municipais ficam incumbidos de


comunicação imediatamente ao Secretário municipal de Administração qualquer alteração
de ordem funcional que implique no cancelamento das vantagens adicionais do risco de
vida ou saúde.

Art. 125. Os órgãos de pessoal das Secretarias Municipais ficam incumbidos de


comunicação imediata ao Secretário da Secretaria Executiva de Formação e Gestão de
Pessoas de qualquer alteração de ordem funcional que implique no cancelamento das
vantagens adicionais do risco de vida ou saúde. (Lei 936/2013)
Parágrafo Único. O não cumprimento do disposto artigo, será da responsabilidade do
chefe imediato, que terá descontado dos seus vencimentos, os valores indevidamente
percebidos pelo servidor.

Art. 126. A gratificação do exercício será devida aos Servidores Públicos Municipais, que
estejam exercendo as respectivas funções ao Poder Municipal de origem, assim
classificados:

I – de 20% para:
Auxiliar de Serviços Gerais, exercendo a função da conservação, manutenção, varrição e
capinação de ruas, praças, cemitérios, galerias, feiras públicas e mercados;

Auxiliar de Serviços Gerais, exercendo a função de merendeiras;

Auxiliar de Serviços Gerais, lotados em creches. (Lei 218/2003)

I - Merendeiras no exercício do cargo, Auxiliar de Serviços gerais exercendo a função de


Merendeira, Recreadores e Auxiliares de Recreadores.

II – de 25% para:
Motorista (Lei 936/2013)

I - ...
- ...
- Auxiliar de Serviços Gerais, exercendo a função de Merendeira, Recreadores e Auxiliares
de Recreadores;
II - ...
- Motorista, Tratorista e Mecânicos. (lei 247/1996)

I – de R$ 147,70 (cento e quarenta e sete reais e setenta centavos) para:

II – de R$ 227,71 (duzentos e vinte e sete reais e setenta e um centavos) para:

Art. 127. Será apurada a responsabilidade dos servidores que prestarem informações em
desacordo com as disposições deste estatuto, para fins de concessão de vantagens dos
adicionais.

Art. 128. As gratificações previstas neste Estatuto são vantagens contingentes e assessórias
do vencimento e sua concessão condiciona-se a interesse da Administração e aos requisitos
fixados em lei, somente podendo ser percebidos cumulativamente, na forma em que
dispuserem suas respectivas regulamentações.

Art. 129. O adicional noturno dos servidores será considerado em relação aquele trabalho
executado entre 22:00 e 05:00 hrs do dia seguinte, o valor de 30% (trinta por cento) sobre o
vencimento-base. (Lei 218/2003)

Art. 129- O adicional noturno será considerado em relação ao trabalho executado entre 22
(vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, no valor de 30% (trinta por
cento) sobre a hora normal de trabalho.
§ 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 (cinqüenta e dois) minutos e
30(trinta) segundos.
§ 2° O quantitativo de horas noturnas trabalhadas pelo servidor será implantada pela
Secretaria de Administração, mediante as informações prestadas mensalmente pelo Diretor
ou Secretário da repartição onde tenha exercício o servidor. (Lei 936/2013)

Art . 129. O adicional noturno dos servidores será considerado em relação aquele trabalho
executado entre 22:00 e 05:00 horas do dia seguinte.

§ 1º - O valor do adicional noturno será calculado mês a mês e observará a seguinte


fórmula: Adicional Noturno = Vencimento base / 180 x 0,3 x nº de horas noturnas
trabalhadas no mês.
§ 2º - O adicional noturno não será devido nos meses em que não houve a prestação de
serviço noturno, não se considerando efetivo serviço, para esse fim, o disposto no art . 61
da presente Lei .
§ 3º Em nenhuma hipótese o servidor terá direito a permanecer laborando em serviço
noturno, podendo ser afastado do exercício em tais condições, caso em que deixará de
perceber o respectivo adicional. (Lei 984/2013)

§ 1º - O valor da hora noturna será calculado mês a mês e observará a seguinte fórmula:
Hora Noturna = Vencimento base / 180 x 1,3 x nº de horas noturnas trabalhadas no mês.
§ 2º - O fator 1,3 mencionado na fórmula do parágrafo anterior é composto pelo fator 1,0,
correspondente à hora normal de trabalho, mais o fator 0,3, correspondente ao adicional
por trabalho executado conforme o caput deste artigo.
§ 3º O adicional noturno não será devido nos meses em que não houve a prestação de
serviço noturno, considerando-se efetivo serviço, para esse fim, apenas as hipóteses
previstas nos incisos I, II, III, VII, IX, X e XI, do art . 61 da Lei 224 /96. (lei 984/2013)

§ 4º Deve a Administração Pública buscar soluções para que o menor número possível de
servidores laborem em tais condições. (Lei 936/2013)

CAPÍTULO X
DAS CONCESSÕES

Art. 130. Sem prejuízo de vencimentos, ou de qualquer direito ou vantagens, o servidor


poderá ausenta-se do servidor:

I – até cinco dias consecutivos por nascimento de filhos;


II – por 02 (dois) consecutivos por motivo de:

a) casamento;
b) falecimento de conjugue, companheiro ou companheira, pais, filhos, menor sob guarda
ou tutela e irmãos;
c) alistar-se como eleitor;
d) por doação de sangue, a cada 12(doze) meses de trabalho.

I – até 05 (cinco) dias consecutivos por motivo de:

a) casamento
b) nascimento de filhos

II – por 08 (oito) dias consecutivos por motivo de:

a) falecimento de conjugue, companheiro (a), pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados,


menor sob guarda ou tutela e irmãos.

III – por 02(dois) dias consecutivos por motivo de:

a) alistar-se como eleitor;


b) por doação de sangue, a cada 12(doze) meses de trabalho”. (Lei 247/1996)

Art. 131. Poderá ser concedido horário especial ao servidor estudante, quando
comprovada a incompatibilade entre o horário escolar e o do órgão, quando esse não
oferecer curso fora do horário normal de trabalho.

Parágrafo Único. Para efeito do disposto neste artigo, será admitida a compensação de
horários no Órgão, respeitada a duração semanal do trabalho, sob pena, no seu
descumprimento, da perda do salário.

Art. 132. Ao servidor estudante permitir-se-á faltar ao serviço, sem prejuízo de seus
vencimentos e das vantagens nos dias de vestibulares e matrícula de instituição de ensino
reconhecida pelo Ministério de Educação do Conselho Estadual de Educação, mediante
comprovação da inscrição.

PARÁGRAFO ÚNICO - Ao servidor estudante de nível superior ou médio, será


concedido, sem prejuízo do vencimento e das vantagens, faltas ao serviço nos dias de
provas os exames, desde que previamente cientificado ao chefe imediato.

Art. 133. O servidor poderá ausentar-se do Município, para estudar ou missão oficial,
desde que devidamente autorizado pelo Prefeito do Município, ou pelo Presidente da
Câmara, se o servidor a ele estiver subordinado.

1° A ausência não poderá exceder de dois anos e, finda a missão oficial ou estudo,
somente decorrido igual será permitido no afastamento.
2° Autorizado o afastamento, o servidor assumirá o termo de compromisso, obrigando-se
a prestar pelo menos dois anos de serviço a Administração Municipal após seu retorno, sob
pena de ressarcimento pelo prejuízo causado aos cofres municipais.

CAPÍTULO XI
DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 134. É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Públicos, em defesa
de direito ou interesse legítimo.

Art. 135. O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e


encaminhar por intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente.
a
Art. 136. Cabe o pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou
proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado.
Parágrafo Único. O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos
anteriores deverão ser despachados no prazo de 05 (cinco) dias e decididos dentro de
30(trinta) dias.

Art. 137. Caberá recurso:

I – do indeferimento do pedido de reconsideração;


II – das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.

1° O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver expedido o ato
ou proferido a decisão, e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais autoridades.
2° O recurso será encaminhado por intermédio da autoridade a que estiver imediatamente
subordinado o requerente.

Art. 138. O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recursos é de 30


(trinta) dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, de decisão recorrida.

Art. 139. O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade
competente.

Parágrafo Único. Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou de recursos, os


efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado.

Art. 140. O direito de requerer prescreve:

I – em 05 (cinco) anos, quando aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou


disponibilidade, ou que afete interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de
trabalho;
II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em
lei.

Parágrafo Único. O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato


impugnado ou da data da ciência pelo interessado, quando o ato não for publicado.

Art. 141. O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a


prescrição.

Art. 142. A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela Administração.

Art. 143. Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou


documento, na repartição, ao servidor ou a procurador por ele constituído.

Art. 144. A Administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de
ilegalidade.

Art. 145. São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste Capítulo, salvo motivo
de força maior.

CAPÍTULO XII
DA ASSISTÊNCIA E DA PREVIDÊNCIA
Art. 146. A previdência social será prestada pela Prefeitura Municipal do Jaboatão dos
Guararapes aos seus servidores através do órgão providencia-lo mediante convênio.

Art. 147. Os benefícios previdenciários e assistenciais serão definidas em lei, com base nos
objetivos estabelecidos na Constituição para a organização pelo Poder Público, da
Seguridade Social.

Art. 148. Os servidores regidos por esta Lei, contribuirão obrigatoriamente, para o custeio
de despesas previdenciárias e assistenciais.

Parágrafo Único, A contribuição previdenciária será arrecadada mediante desconto em


folha de pagamento.

§ 1º A contribuição previdenciária será arrecadada mediante desconto em folha de


pagamento.

§ 2º O município, Autarquias, Fundações Públicas, contribuirão para o custeio da


Previdência Social no montante estabelecido pelo convênio. (lei 247/1996)

Art. 149. O Município, Autarquias, Fundações Públicas, contribuirão para o custeio da


Previdência Social no montante estabelecido pelo convênio. (revogado pela Lei 247/1996)

Art. 149 O Auxílio Funeral é devido à família do servidor falecido na atividade ou


aposentado, em valor equivalente a um mês de remuneração ou provento”. (redação dada
pela lei 247/1996 e Revogado pela Lei 155/2002)

TÍTULO V
DO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I
Da Acumulação

Art. 150. É vedada a acumulação (...) de cargos públicos, exceto quando houver
compatibilidade de horário.

a) a de dois cargos de professor;


b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos de médico. (Lei 218/2003)

c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões


regulamentadas.

Parágrafo Único A proibição de acumular, estende-se a empregos e funções e abrange


Autarquias, Empresas Públicas, Sociedade de Economia Mista e Fundações mantidas pelo
Poder Público.

Art. 151. O servidor não poderá exercer mais de uma função gratificada nem estipêndio
pela participação de mais de um órgão de deliberação coletiva salvo, neste último caso,
quando tiver a condição de membro nato ou quando o exercício em um deles seja em
decorrência do outro.

CAPÍTULO II
DOS DEVERES

Art. 152. Alem das tarefas regulares concedidas em razão do cargo ou função, são deveres
do servidor:

I – assiduidade;
II – pontualidade;
III – discrição;
IV – lealdade às instituições administrativas;
V – observância das normas legais e regulamentares;
VI – atender com presteza ao público em geral, a expedição de certidões requeridas para a
defesa de direito, da Fazenda Pública e de esclarecimentos de situações;
VII – zelar pela economia de material e a conservação do patrimônio público;
VIII – guardar sigilo sobre assuntos do órgão;
IX – levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência
em razão do cargo;

CAPÍTULO III
DAS PROIBIÇÕES

Art. 153. Ao servidor público é proibido:

I – exercer, (...) dois ou mais cargos ou funções públicas, salvo as exceções previstas em
Lei;
II – ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;
III – retirar sem prévia autorização da autoridade competente, qualquer documento ou
objeto do órgão;
IV – promover demonstração de preço ou desapreço no recinto do Órgão;
VII – participar de gerência na administração de empresa comercial ou industrial salvo no
órgão de Administração Pública Indireta;
VIII – exercer comércio ou participar de sociedade comercial exceto como acionista
comodata ou comanditário;
IX – pleitear, como (...) ou intermediário, junto às repartições públicas, salvo quando se
tratar de percepção de vencimento de vantagens de parente consangüíneo ou afim até o
segundo grau;
X – receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie em razão de suas
atribuições;
XI – aceitar comissão emprego ou pensão do governo estrangeiro, sem prévia autorização
do Presidente da República;
XII – praticar (...) sobre qualquer de suas formas;
XIII – cometer a pessoa estranha ao órgão, fora de casos previstos em lei, o desempenho
de encargo que lhe competir ou a seus subordinados;
XIV – Utilizar recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;
XV – receber, direta ou indiretamente, remuneração de empresa que prestar serviços no
órgão onde é lotado.

CAPÍTULO IV
DA RESPONSABILIDADE

Art. 154. O servidor responde civil, penal administrativamente pelo o exercício irregular de
suas atribuições.

Art. 155. A responsabilidade civil decorre de ato (...), doloso ou culposo, que resultam
prejuísos para a Fazenda Municipal ou a terceiros.

1º - A indenização de prejuízo (...) a Fazenda Pública poderá ser liquidada mediante


desconto de prestações mensais não excedentes da trigésima parte do vencimento do
servidor, salvo exceção prevista no Estatuto da Guarda Municipal do Jaboatão dos
Guararapes.

2º - Tratando-se de dano causado a terceiro, responderá o servidor perante a Fazenda


Pública em ação regressiva proposta, após transitar em julgado, a decisão que a houver
condenado a indenizar o terceiro.

3º - A obrigação em reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada
até o limite do valor da herança recebida.

Art. 156. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao


servidor como tal.

Art. 157. A responsabilidade administrativa resulta de ação ou missão do desempenho do


cargo ou função e não será elidida pelo ressarcimento do dano.

CAPITULO V
DAS PENALIDADES

Art. 158. São penas disciplinares:

I - Repreensão;
II - Suspensão;
III - Demissão;
VI - Destituição de função do cargo;
V - Cassação da aposentadoria ou disponibilidade.

Parágrafo Único. As (...) constantes deste artigo não exclui a advertência verbal por
negligência ou falta funcional outra a que se teve de impor penalidade mais grave.

Art. 159. Na aplicação das penas disciplinares, serão consideradas a natureza e a gravidade
da infração os danos que dela provierem para o serviço público e os antecedentes
funcionais.

Art. 160. A repreensão será aplicada por escrito, nos casos de desobediência ou na falta de
cumprimento do dever.

Art. 161. A suspensão será aplicada em caso de falta grave, em reincidência em falta
punível com a pena de repreensão, não podendo exceder a trinta dias.
Art. 162. As penalidades de repreensão e de suspensão serão canceladas do registro
funcional, após o decurso de dois anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor
não houver praticado nova disciplinar.

Parágrafo Único. O cancelamento da penalidade não surtirá efeito retroativo.

Art. 163. A demissão será aplicada nos casos da:

I - Crime contra a administração pública;


II - Abandono de emprego;
III - Insubordinação grave em serviço;
IV - Incontinência pública e conduta escandalosa;
V - Ofensa física a pessoa, quando em serviço, salvo em legítima defesa;
VI - Aplicação irregular do dinheiro público;
VII - Revelação de segredo conhecido em razão do cargo ou função;
VIII - Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio municipal;
IX - Corrução passiva nos termos da lei penal;
X - Reincidência em falta que teve a aplicação da pena de suspensão por trinta dias;
XI - Acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
XII - Perda da nacionalidade brasileira:
XIII - Trinta dias de falta ao serviço, em período de doze meses, sem causa justificada,
desde que não configure abandono de emprego.
IX - Condenação em pena privativa de liberdade, superior a 02 (dois) anos;

Parágrafo Único Considera-se abandono de cargo a ausência ao serviço sem justa causa,
por mais de trinta dias consecutivos.

Art. 164. Do ato da demissão constará a causa da penalidade.

Art. 165. São competentes para aplicação das penas disciplinares:

I - O Prefeito do Município e o Presidente da Câmara Municipal as de demissão e cassação


de aposentadoria e disponibilidade;
II - O Secretário de Administração Municipal ou dirigentes máximos das Empresas
Públicas das Autarquias ou Fundações Públicas, para aplicação das demais penalidades.

Art. 166. A ação disciplinar prescreverá:

I - Em quatro (04) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de


aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;
II - Em dois anos, quanto à suspensão;
III - Em cento e oitenta dias, quanto à repreensão.

1º O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornem conhecido.

2º Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares


capituladas também como crime.

3º A abertura de sindicância cuja a instauração de processo disciplinar interrompe a


prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.
4º Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que
cessa a interrupção.

CAPITULO VI
DA SUSPENSÃO PREVENTIVA

Art. 167. Como medida cautela a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da
irregularidade, à autoridade instauradora do inquérito, sempre que julgar necessário, poderá
ordenar a suspensão do cargo pelo prazo de até trinta dias.

Parágrafo Único A suspensão de que trata este artigo poderá ser prorrogada até noventa
dias, após o que cessarão os respectivos efeitos ainda que o processo não esteja concluído.

Art. 168. O servidor terá direito a contagem do tempo de serviço correspondente ao


período de suspensão preventiva:

I - Quando reconhecida sua inerência, hipótese em que terá direito ainda ao vencimento e a
vantagem do exercício;

II - Quando o processo não houver resultado pena disciplinar ou esta se limitar à


repreensão;

III - Quando a suspensão preventiva excede no prazo de suspensão disciplinar aplicada.

TITULO VI
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO E SUA REVISÃO

CAPITULO I
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

Art. 169. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a
promover a apuração imediata mediante processo administrativo, assegurando ampla
defesa ao servidor.

Parágrafo Único. O processo Administrativo compreende a sindicância e o inquérito


administrativo.

Art. 170. São competentes para instaurar o processo administrativo o Prefeito, o Secretário
Municipal de Administração e o Presidente da Câmara.

Art. 171. A sindicância será instaurada quando a falta funcional não se configura evidente
ou quando foi incerta a sua autoria.

Art. 172. A sindicância será procedida por três servidores designados mediante portaria do
dirigente máximo do respectivo órgão.

Parágrafo Único. A sindicância será procedida na secretaria de origem, devendo ser


concluída no prazo de vinte dias e prorrogável uma única vez, por igual período.
Art. 173. Da sindicância poderá resultar:

I - Seu arquivamento, quando não comprovada a existência de irregularidade imputada ao


servidor;

II - Aplicação de pena de repreensão quando comprovada a desobediência ou falta de


cumprimento do dever;

III - Instauração de inquérito administrativo nos demais casos.

Art. 174. O inquérito administrativo será promovido pela Comissão Permanente de


Inquérito.

Art.174 O inquérito administrativo será processado, de forma colegiada, por uma das três
Comissões Permanentes de Inquérito Administrativo designadas pelo Poder Executivo
Municipal. (redação dada pela Lei 547/2010)

Parágrafo Único A Comissão Permanente de Inquérito da Câmara Municipal do Jaboatão


dos Guararapes, será renovada a cada dois (02) anos. (revogado pela Lei 547/2010)

Art. 175. A Comissão Permanente de Inquérito será composta por cinco servidores, sendo
três permanentes e dois suplentes, designados pela autoridade competente.

Parágrafo Único Os membros suplentes substituirão, em qualquer ato ou fase do


procedimento administrativo, os membros permanentes.

Art. 175 Cada Comissão Permanente de Inquérito Administrativo será composta por, no
mínimo, 3 (três) integrantes, sendo 1 (um) presidente e 2 (dois) membros, bem como será
auxiliada administrativamente por 1 (um) secretário que não terá direito a voto. (redação
dada pela Lei 547/2010)

§ 1º - Os membros substitutos, em número de 2 (dois), substituirão os membros titulares


das comissões tratadas no art. 174 nas suas ausências ou impedimentos. (acrescentado
pela Lei 547/2010)

§ 2° - A maioria dos integrantes da comissão tratada no caput será, necessariamente, de


servidores municipais estáveis. (acrescentado pela Lei 547/2010)

Art. 176. O inquérito deverá esta, concluído no prazo de noventa dias úteis, a contar da
data da assinatura do ato, devendo ser publicado, na Prefeitura ou na Câmara Municipal, se
o servidor a ela pertencer, prorrogável por mais trinta dias, nos casos de força maior,
comunicada a entidade classista respectiva, objetivando a ampla defesa do servidor.

Parágrafo Único A prorrogação que trata este artigo será autorizada pela mesma
autoridade que houver determinado a instauração do inquérito e por solicitação
fundamentada do Presidente da respectiva Comissão.

Art. 177. Os membros da Comissão, se necessário ao andamento do inquérito, ficarão


dispensados do desempenho das atividades normais dos cargos ou funções.
Art. 178. Se o servidor designado para constituir a Comissão tiver motivo para dar-se por
suspeito, declará-lo-á em ofício, a autoridade que o tiver designado dentro do prazo de
quarenta e oito horas, contadas da publicação do ato ou portaria de designação.

1º Considerar-se-á procedente a argüição, quando o funcionário demonstrar ser parente,


consangüíneo ou afim até 3º grau, ou alegar ser amigo intimo ou inimigo de qualquer dos
indicados.

2º Procedente a suspeita, a autoridade designará nova comissão substituindo o servidor


suspeito.

3º A improcedência de suspensão será imediatamente comunicada ao servidor e o obrigará


a participar da comissão.

Art. 179. Caberá ao indiciado argüir de imediato, a suspeição de qualquer membro da


comissão, desde que se configure com relação ao argüente uma das hipóteses previstas no
parágrafo primeiro do artigo anterior.

1º A argüição será dirigida, por escrito ao Presidente da Comissão, que dele dará
conhecimento imediato ao argüido, para confirma-la ou nega-la por escrito.

2º Julgada procedente a suspeição, o Presidente da Comissão solicitará da autoridade que


houver determinado a abertura do inquérito a substituição do servidor suspeito.

3º Julgada improcedente a suspeição, o Presidente da Comissão dará conhecimento do


incidente à autoridade referida no parágrafo anterior, para decisão final.

4º Se o argüido da suspeição for o Presidente, as atribuições definidas nos parágrafos


anteriores deste artigo serão exercidas pelo membro da comissão de maior hierarquia
funcional ou quando de igual nível pelo mais idoso.

Art. 180. Compete ao Secretário organizar os autos do processo, lavrar termos e atas, bem
como executar as determinações do Presidente da Comissão.

Art. 181. A Comissão deverá proceder a todas as diligências convenientes, inclusive


inquisições, objetivando a coleta de provas, recorrendo, quando necessário, a técnicos e
peritos com vistas a complementar a elucidação dos fatos.

Art. 182. Antes de encerrar a instrução e a fim de permitir ao indiciado ampla defesa, a
Comissão indicará as irregularidades ou infrações a ele atribuídas, fazendo remissão aos
documentos e depoimentos e às correspondentes folhas dos autos.

Art. 183. As testemunhas serão convidadas a depor, mediante ofício em que se


mencionarão dia, hora, local do comparecimento.

1º Quando a testemunha for servidor público, o ofício será dirigido ao Chefe do órgão.

2º Se o servidor, regulamente notificado, deixar de comparecer sem motivo justo, o


Presidente comunicara o fato ao Chefe imediato do órgão onde aquele tiver exercício, para
as providências cabíveis.
Art. 184. As perícias serão realizadas, sempre que possível, por Perito Oficial ou Servidor
Público Municipal que tiver habilitação técnica.

1º Inexistindo Perito Oficial ou Servidor Público Municipal habilitado, o exame será


realizado por pessoa idônea escolhida, de preferência entre as que tiverem habilitação
técnica.

2º Ressalvada a hipótese de perito oficial, os demais prestarão compromisso perante o


Presidente da Comissão, de bem e fielmente desempenhar o encargo, sob pena de
responsabilidade.

3º Desde que acarrete despesa, a realização da perícia por perito legal não oficial, depende
da autorização prévia do Secretário Municipal de Administração.

Art. 185. Nenhum documento será anexado aos autos, sem despacho do Presidente,
ordenando a juntada.

Parágrafo Único. Só poderá ser recusada anexação de documento por decisão


fundamentada.

Art. 186. Identificado o responsável e apurada a natureza e a extensão das irregularidades,


a Comissão relacionará as infrações a ele atribuídas fazendo remissão aos documentos e
depoimentos e às correspondentes folhas dos autos.

Art. 187. Cumprindo o disposto no artigo anterior, o Presidente da Comissão determinará


a citação do indiciado, para no prazo de dez dias, apresentar defesa, sendo-lhe facultada
vista do processo no órgão.

1º No caso de dois ou mais indiciados, o prazo será comum e de vinte dias.

2º Achando-se indiciado em lugar incerto será chamado por edital, com prazo de dez dias.

3º O edital a que se refere o parágrafo anterior, será afixado em lugar acessível ao público
na sede onde a Comissão habitualmente se reuni.

4º Mediante requerimento do indiciado, o prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo


dobro, para diligências reputadas imprescindíveis.

Art. 188. Com a defesa, o indiciado oferecerá as provas que tiver, podendo ainda, requerer
as diligências, necessárias à comprovação de suas alegações.

Art. 189. No caso de indiciado revel, será designado para defende-lo um funcionário,
sempre que possível da mesma classe ou categoria.

Art. 190. Recebida a defesa de todos os indiciados e realizadas as diligências, a Comissão


elaborará o relatório.

1º O relatório concluirá pela inocência ou responsabilidade dos indiciados, indicando,


neste caso, as disposições legais transgredidas e propondo as penalidades cabíveis.
2º Na hipótese de prejuízo a Fazenda Pública, o relatório determinará o seu montante e
indicará os modos de ressarcimento, que não poderá ser superior a 30% (trinta por cento)
dos vencimentos mensais do servidor, excetuados os casos previstos no Estatuto da
Guarda Municipal do Jaboatão dos Guararapes.

Art. 191. Concluído o relatório, será o processo remetido sob protocolo, à autoridade que
determina a sua instauração, para decisão no prazo de trinta dias.

Parágrafo Único. Não decidido o processo no prazo estabelecido neste artigo, o indiciado
reassumirá automaticamente o exercício do cargo ou função se dele estiver afastado.

Art. 192. A autoridade a que foi remetido o inquérito, proporá a quem de direito, no prazo
de trinta dias, as sanções e providências que escaparem à sua competência.

Parágrafo Único. Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, caberá a


decisão à autoridade competente para a imposição da pena mais grave.

Art. 193. Em qualquer fase do inquérito, será permitida a intervenção da advogada,


constituída pelo indiciado.

Art. 194. Tratando-se de crime a autoridade que determinar a instauração do processo


administrativo comunicará o fato à autoridade policial.

Parágrafo Único. Verificado no curso do inquérito a existência de crime, o Presidente da


Comissão comunicará o fato à autoridade que determinou a sua instauração para os fins
previstos neste Artigo.

Art. 195. A decisão que reconhecer a prática de infração capitulada na Lei Penal
determinará sem prejuízo de aplicação das sanções administrativas, a remessa do inquérito
a autoridade competente, ficando traslado autos suplementares no órgão.

Art. 196. O servidor que responde a inquérito poderá ser exonerado do cargo
voluntariamente, após conclusão do processo e cumprimento da penalidade, caso aplicada.

CAPITULO III
DA REVISÃO

Art. 197. O inquérito administrativo a qualquer, tempo, poderá ser revisto, a pedidos os d-
ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias capazes de justificar a inocência
do requerente.

Parágrafo Único. Em caso de falecimento, ausência, ou desaparecimento do servidor,


qualquer pessoa da família poderá requerer revisão do processo.

Art. 198. O requerimento devidamente instruído, será dirigido ao Prefeito do Município


que, se autorizar a revisão, providenciará a constituição de comissão na forma do Artigo
153.

Art. 199. A revisão correrá em apenso ao processo original.


ARTIGO 200 - Não constitui fundamento para revisão a simples alegação de injustiça da
penalidade.

ARTIGO 201 - A Comissão revisora terá o prazo de até 15 dias para conclusão dos
trabalhos, prorrogados por igual prazo quando as circunstâncias o exigirem.

ARTIGO 202 - Serão aplicados à revisão, no que for compatível, as normas referentes ao
inquérito administrativo.

ARTIGO 203 - Concluída a revisão, serão os autos remetidos à autoridade competente


para, no prazo de até 30 dias, proferir decisão.

ARTIGO 204 - Reconhecida a inocência do servidor, será tornada sem efeito a penalidade
imposta, restabelecendo-se todos os direitos por ela atingidos.

TÍTULO VII CAPÍTULO I


Da Representação Sindical

CAPÍTULO DO TÍTULO VII

ARTIGO 205 - Os Servidores Públicos Municipais, excetuando-se os integrantes do


Grupo Ocupacional do Magistério, e os funcionários da Câmara Municipal do Jaboatão dos
Guararapes, serão representados pelo Sindicato dos Servidores Municipais do Jaboatão dos
Guararapes - SINSMUJG, na defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da
categoria, inclusive em questões judiciais e administrativas, assegurando-se a ampla
liberdade sindical.
PARÁGRAFO ÚNICO - Os Servidores Públicos do Poder Legislativo Municipal, serão
representados pelo Sindicato dos Servidores da Câmara Municipal do Jaboatão dos
Guararapes - SINFUCAMUJA.

TÍTULO VIII

CAPÍTULO I
Das Disposições Gerais

CAPÍTULO DO TÍTULO VIII

ARTIGO 206 - O dia do servidor será comemorado a 28 de outubro.

ARTIGO 207 - São assegurados aos servidores públicos os direitos de associação


profissional e sindical.
PARÁGRAFO ÚNICO - O direito de greve será exercido no termo e nos limites definidos
em lei.
ARTIGO 208 - Consideram-se da família do servidor, além do seu cônjuge e filhos, quais
quer pessoas que vivam às suas expensas, desde que legalmente comprovada, e constem de
seu assentamento individual.
PARÁGRAFO ÚNICO - Equiparam-se ao cônjuge, companheiro ou companheira com
mais de cinco anos de vida em comum ou com tempo menor se da união houver prole.

ARTIGO 209 - Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes


disposições:
I. tratando-se de mandato federal, estadual ou municipal, ficará afastado do cargo;
II. investido do mandato de Prefeito, será afastado do cargo sendo-lhe facultativo
optar pela remuneração do cargo eletivo;
III. investido do mandato do vereador:
a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem
prejuízo da remuneração do cargo eletivo;
b) não havendo compatibilidade de horário será afastado do cargo, sendo-lhe facultado
optar pela sua remuneração.
PARÁGRAFO ÚNICO - No caso de afastamento do cargo o servidor contribuirá para
previdência social como se o exercício estivesse.

CAPÍTULO II
Das Disposições Finais e Transitórias
CAPÍTULO DO TÍTULO VIII
Das Disposições Transitórias

ARTIGO 210 - Todos os servidores regidos por este Estatuto permanecerão nos seus
cargos e níveis de remuneração até o seu enquadramento no Plano de Cargos e
Carreiras.

ARTIGO 211 - A partir da vigência do presente Estatuto, os servidores que se


encontrarem com mais de 02(dois) períodos de férias vencidos, estes serão levados a
contar, exclusivamente, para efeito de aposentadoria.

ARTIGO 212 - Aos servidores públicos municipais fica assegurado o mês de


janeiro/96, para discussão da revisão dos seus vencimentos.

PARÁGRAFO ÚNICO - Fica determinado o mês de fevereiro para a assinatura do


termo de compromisso anual entre a Administração Pública Municipal e o sindicato da
categoria. • (Art. 212, nova redação do seu Parágrafo Único dada pelo Art. 1º da Lei nº
155/2002 de 25 de junho de 2002.)

ARTIGO 213 - Fica assegurado o Mês de janeiro/96, para discussão e implantação do


Plano de Cargos e Carreiras do Município.

ARTIGO 214 - Fica assegurado o mês de janeiro/96, para discussão da gratificação de


difícil acesso aos servidores lotados em locais considerados como de difícil acesso.

Das Disposições Finais

ARTIGO 215 - Os empregos permanentes existentes no âmbito da Administração


Pública Municipal, mantidos os respectivos ocupantes e atuais níveis de remuneração,
ficam transformados em cargos públicos com nomenclatura e quantitativos existentes e
a síntese de atribuições que lhe são próprias.
§ 1º - A transformação é feita para cargo absolutamente igual, em nomenclatura,
remuneração básica, sendo incorporados todos os direitos e vantagens definidos neste
Estatuto.
§ 2º - O disposto neste Artigo não se aplica aos servidores contratados para fins
determinados e a prazo certo, na forma do Art. 37, inciso IX, da Constituição Federal.
ARTIGO 216 - Nos casos e condições estabelecidas em lei, poderão ser contratados
profissionais para atender às necessidades temporárias de excepcional interesse público.
PARÁGRAFO ÚNICO - Na hipótese deste Artigo, a locação de serviço específico
dar-se-á medIante contrato regido pela CLT.

ARTIGO 217 - Aos servidores efetivos estatutários, fica assegurado o direito previsto
no Art. 3º da Lei Complementar nº 001/93.

ARTIGO 218 - Cabe ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Jaboatão dos
Guararapes - SINSMUJG, requerer o desconto da Contribuição Sindical, conforme
previsto em Lei Federal e da Taxa Assistencial em conformidade com o determinado
em Assembléia Geral da Categoria.

ARTIGO 219 - Os casos omissos deste Estatuto deverão ser regulados por legislação
pertinente à matéria.

ARTIGO 220 - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta de dotação
orçamentária própria.

ARTIGO 221 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus
efeitos financeiros ao dia 01 de setembro de 1995.

ARTIGO 222 - Revogam-se as disposições em contrário. Jaboatão dos Guararapes, 07


de março de 1996.

JOSÉ HUMBERTO LACERDA BARRADAS


PREFEITO

Você também pode gostar