LEI-Nº-224-96 - Estatuto Do Servidor Público Municipal - Lei Municipal
LEI-Nº-224-96 - Estatuto Do Servidor Público Municipal - Lei Municipal
LEI-Nº-224-96 - Estatuto Do Servidor Público Municipal - Lei Municipal
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º A Presente Lei disciplina o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos
Municipais, inclusive da Administração Indireta, compreendendo Autarquias e Fundações
do Poder Executivo Municipal do Jaboatão dos Guararapes.
1º Cargo efetivo é o que integra carreira e para cujo provimento se exige aprovação prévia
em concurso público de provas ou de provas e títulos.
2º Os Cargos em Comissão serão definidos em Lei.
Art. 4º Além dos cargos de provimento efetivo e em comissão, haverá funções gratificadas
que atenderão a encargos de chefia e assessoramento (...) transitoriamente aos servidores.
Parágrafo Único. Somente por lei específica poderá ser modificado e dimensionamento ou
o quantitativo dos cargos integrantes do quadro do pessoal dos Poderes Executivo e
Legislativo Municipal, assim como a transformação dos mesmos.
TÍTULO II
DO PROVIMENTO
Disposições preliminares
Entrada
Art. 6º São formas de provimento de cargo público:
I - nomeação;
II - promoção;
III - reintegração;
IV - reversão;
V - transferência;
VI - aproveitamento;
VII - substituição;
VIII - readaptação;
IX - recondução.
Art. 7º São competentes para prover cargos públicos, no âmbito de suas atribuições legais,
o Prefeito do Município e o Presidente da Câmara Municipal.
CAPÍTULO I
DA NOMEAÇÃO
Seção I
Disposições Preliminares
Seção II
Do Concurso
Art. 10. O concurso para provimento efetivo do cargo será público, constando de provas
ou de provas e títulos, conforme estabeleça o edital.
Art. 12. A idade mínima para participação em concurso público é de 18 (dezoito) anos, na
data da posse.
Art. 13. Será reservado por ocasião dos concursos públicos, de provas ou de provas e
títulos, o percentual de 5% (cinco por cento) e o mínimo de 01 (uma) por vaga, quando
houver mais de 02 (duas), para provimento com pessoas portadoras de deficiência,
observando-se a habilitação técnica e outros critérios previstos no edital.
Art. 14. A classificação dos concorrentes será feita mediante a atribuição de pontos às
provas e aos títulos, de acordo com os critérios estabelecidos no edital do concurso.
Parágrafo Único. Os pontos correspondentes aos título, quando o concurso público for de
provas e títulos, não poderão exceder a 25% (vinte e cinco por cento) dos pontos
correspondentes às Provas. Ou seja, pode ter prazo de validade de 6 meses, prolongado por mais 6.
Pode ser de 1 ano prorrogável por mais 1. Etc.
Art. 15. O prazo de validade do concurso será de até 02 (dois) anos, prorrogável uma
única vez por igual período.
Art. 16. Além dos requisitos especificamente exigidos para o concurso, o candidato deverá
ter com os requisitos básicos para o ingresso no Serviço Público Municipal:
Nato ou Naturalizado
I – ser brasileiro, ou preencher os requisitos estabelecidos em Lei;
II – estar em gozo dos direitos políticos;
III – estar quite com as obrigações militares e eleitorais;
IV – haver completado a idade mínima fixada neste Estatuto; 18 anos NO momento da POSSE.
V – ter boa conduta moral e civil;
VI – nível de escolaridade compatível e aptidão física e mental para o exercício do cargo.
Art. 17. Não se realizará novo concurso enquanto houver candidato aprovado em
concurso anterior com o prazo de validade não expirado.
PRAZO PARA SERVIDOR SER
EMPOSSADO DE CARGO PÚBLICO
Seção III EM EXERCÍCIO SERÁ DE 30 DIAS
Momento da investidura= na posse
CONTADOS DA DATA DA POSSE
Da Posse
Art. 18. Posse é o ato que completa a investidura em cargo público. POSSE
PROVIMENTO
Art. 19. A posse verificar-se-á no prazo de 30 dias, ao ato de provimento.
Parágrafo Único. A requerimento do interessado, o prazo poderá ser prorrogado por justa
causa, até 180 dias, ao arbítrio dos Chefes dos Poderes Municipais. Ou seja, essa prorrogação fica a critério apenas do município e
não do servidor. O município libera se ele quiser
OU SEJA, PODE IR OUTRA PESSOA LÁ MONIDO DA PROCURAÇÃO E TOMAR POSSE POR VOCÊ
Art. 20. É facultada a posse por procuração, quando o nomeado estiver ausente do
Estado, e em casos especiais, a juízo da autoridade competente.
Art. 21. O decurso do prazo para a posse, sem que esta se realize, importa (...) do
provimento e em renúncia ao direito de (...) do concurso, salvo motivo de forte maior
devidamente comprovada. SE O CARA NÃO FOR TOMAR POSSE, ELE INCORRE EM RENÚNCIA
Art. 22. No Termo de Posse (...) da autoridade competente e pelo funcionário (...)
compromisso do fiel cumprimento dos deveres e (...) responsabilidades e direitos inerentes
ao cargo (...) poderá ser alterado unilateralmente por qualquer das (...) partes..
os bens e valores
e não
Parágrafo Único. O Servidor (...) a que figure no Termo de Posse, (...) que constituem seu
patrimônio e que não exerça (...) emprego ou função pública de acumulação proibida.
outro cargo
Art. 23. São competentes para dar posse:
Ou seja, que é competente para dar posse ao guarda municipal (que um cargo efetivo) são APENAS os SECRETÁRIOS
Parágrafo Único. Torna-se sem efeito o ato de provimento, se não ocorrer a posse e o
exercício nos prazos previstos nesta Lei. (Revogado pela Lei 247/1996)
§2º Torna-se sem efeito o ato de provimento, se não ocorrer a posse e o exercício nos
prazos previstos nesta Lei . (lei 247/1996)
Art. 26. A autoridade do Órgão para onde o for nomeado o servidor, é competente para
dar-lhe o exercício.
Art. 27. Preso preventivamente, os condenados por crime inafiançável, com sentença
transitada em julgado, o servidor será afastado do exercício do cargo.
Art. 28. O Servidor condenado a cumprir pena privativa de liberdade por período superior
a 02 (dois) anos perderá o cargo.
Art. 30. O Servidor não poderá ausentar-se do exercício do cargo para estudo ou missão
oficial fora do Município sem prévia autorização do Prefeito, ou do Presidente da Câmara
para os funcionários do poder Legislativo.
Parágrafo Único. Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo, não será concedida
exoneração a pedido ou licença para trato de assuntos de interesse particular, antes de
decorrido prazo igual ao do afastamento, ressalvada a hipótese de ressarcimento das
despesas havidas com o seu afastamento.
Art. 31. O exercício do cargo em comissão exigirá dedicação integral do seu ocupante,
podendo ser convocado sempre que houver necessidade da Administração.
Seção V
Do Estágio Probatório
Art. 32. O estágio probatório é o período inicial de 02 (dois) anos de efetivo exercício do
servidor nomeado em virtude de concurso, e tem por objetivo aferir a aptidão para o
exercício do cargo mediante a apuração dos requisitos:
I – assiduidade;
II – disciplina;
III – capacidade e iniciativa;
IV – produtividade
V – responsabilidade;
VI – habilitação técnica para o cargo. (Lei 218/2003)
Art. 32. O estágio probatório é o período inicial de 03 (três) anos de efetivo exercício do
servidor nomeado em virtude de concurso público, e tem por objetivo aferir a aptidão para
o exercício do cargo mediante avaliação especial de desempenho e apuração dos requisitos
I - assiduidade;
II - disciplina;
III - idoneidade moral;
IV- produtividade; PEIDARH
V - responsabilidade;
VI - eficiência;
Vil - habilitação técnica para o cargo.
Art. 33. O funcionário estável não fica dispensado de novo estágio probatório, quando
nomeado para outro cargo, observadas as normas de recondução.
CAPÍTULO II
DA PROMOÇÃO
Art. 34. A promoção se dará no cargo de carreira, e obedecerá alternadamente aos critérios
de antiguidade e merecimento, e em intervalos não superiores a 10 (dez) anos.
Art. 35. Será declarado nulo o ato que promover indevidamente o servidor.
Art. 36. As promoções serão realizadas no trimestre posterior àquele em que ocorre a
vaga.
Art. 37. O Servidor suspenso poderá ser promovido, mas os efeitos de promoção ficarão
condicionados a:
Art. 38. Será garantido aos Servidores Públicos Municipais, aos empregados das Empresas
Públicas e aos de Fundações e Autarquias integrantes de sua Estrutura Administrativa,
quando postos à disposição de outros poderes, Órgãos ou Entidades Públicas do
Município, a promoção por antiguidade conforme os critérios estabelecidos no Plano de
Cargos e Carreiras, sendo vedada a promoção por merecimento.
Art. 38. Será garantido aos servidores públicos do Município, da Empresa Pública de
Trânsito e Transportes do Jaboatão dos Guararapes - EMTT integrantes de sua Estrutura
Administrativa Municipal a participação e enquadramento em Plano de Cargos, Carreiras e
Vencimentos e ao regime jurídico estatutário previsto nesta lei , com exclusão de qualquer
outro. (Lei 948/2013).
Art. 39. A reintegração é o ato pelo qual o servidor demitido ou exonerado ilegalmente, é
reintegrado no Serviço Público Municipal, por efeito de decisão administrativa ou judicial,
com o ressarcimento das vantagens ligadas ao cargo.
§ 1º Não sendo possível a sua permanência no cargo, pela forma prevista neste artigo, o
servidor será posto em disponibilidade.
§ 2º Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo
de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou ainda, posto em
disponibilidade.
CAPÍTULO IV
DA REVERSÃO
Art. 42. A reversão far-se-á no mesmo cargo ou, se extinto, em cargo equivalente,
respeitada a habilitação profissional.
Art. 43. Determinada a reversão, será cassada, mediante processo regular, a aposentadoria
do servidor que não toma posse no prazo legal.
CAPÍTULO V
DA TRANSFERÊNCIA
Art. 45. A transferência é a passagem do servidor de cargo efetivo para outro de igual
denominação, pertencente a quadro de pessoal diverso, de órgão ou instituição do mesmo
Poder.
CAPÍTULO VI
DO APROVEITAMENTO
Art. 46. Aproveitamento é o retorno a atividade do servidor em disponibilidade, em cargo
igual ou equivalente, pela sua natureza e vencimento, ao anteriormente ocupado.
Art. 48. Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade do servidor
que não entrar em exercício, no prazo legal, salvo no caso de invalidez em que o servidor
será aposentado.
Art. 49. Havendo mais de um concorrente à mesma vaga, terá preferência o de maior
tempo de disponibilidade e, no caso de empate, o de maior tempo no Serviço Público
Municipal.
CAPÍTULO VII
DA SUBSTITUIÇÃO
CAPÍTULO VIII
DA READAPTAÇÃO
CAPÍTULO IX
DA RECONDUÇÃO
CAPÍTULO X
DA REDISTRIBUIÇÃO
I - interesse da administração;
II - manutenção da essência das atribuições do cargo;
III - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades;
IV - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional;
V - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou
entidade.
TÍTULO III
DA VACÂNCIA
I – exoneração;
II – demissão;
III – promoção;
IV – aposentadoria;
V – falecimento;
VI – posse em outro cargo ressalvados os casos de acumulação legal;
VII – transferência;
VIII – readaptação.
Art. 55. No caso de função gratificada, dar-se-á a vacância por dispensa, a pedido ou de
ofício.
I – do falecimento do titular;
II – do ato que transferir, após a posse, promover, aposentar, exonerar ou demitir o
ocupante do cargo;
III – da posse ou, se esta for dispensada no início do exercício em outro cargo;
IV – da vigência da Lei de criação do cargo.
TITULO IV
DOS DIREITOS E VANTAGENS
CAPÍTULO I
DA DURAÇÃO DO TRABALHO
Art. 57. Duração normal do trabalho não superior a 06(seis) horas por dia ou 30 (trinta)
semanais, podendo, extraordinariamente ser prorrogada ou reduzida a critério da
Administração.
Art. 58. Nos serviços que exija trabalho aos domingos e feriados, será estabelecida a escala
mensal de revezamento.
Art. 59. Poderão ser estabelecidos os regimes de tempo complementar e integral com
dedicação exclusiva, no interesse do serviço e a juízo da Administração, em conformidade
com o artigo 57 deste Estatuto.
CAPÍTULO II
DO TEMPO DE SERVIÇO
Art. 60. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, convertidos em anos, a razão
de trezentos e sessenta e cinco dias por ano.
Art. 61. São considerados em efetivo exercício os afastamentos decorrentes de:
I – férias;
II – casamento;
III – luto;
IV – exercício em cargos em comissão em órgãos ou entidades de Poderes da União,
Estados, Municípios e do Distrito Federal;
VI – convocação para o serviço militar;
VII – júri e outros serviços obrigados por lei;
VIII – desempenho de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, exceto para
aprovação por merecimento;
IX – missão oficial ou estudo no país ou no exterior, quando autorizado;
X – participação em programas de treinamento, congresso, cursos de especialização,
realização de pesquisas científicas, estágios ou conferências com expressa autorização do
Prefeito e a comprovação de freqüência e ou aproveitamento;
XI – licenças a servidores: gestantes e adotantes, tratamento de saúde, acidente de
trabalho ou doença profissional, prêmio , desempenho de mandato no sindicato da
categoria ou cooperativas das categorias e por motivo de doença de notificação
compulsória em pessoa da família.
Art. 64. O titular do cargo de provimento efetivo será estável após 02 (dois) anos de
efetivo exercício, quando nomeado em virtude de Concurso Público. (Lei 218/2003)
Art. 64. O titular do cargo de provimento efetivo será. estável após 03 (três) anos de
efetivo exercício, quando nomeado em virtude de concurso público e aprovado em
avaliação especial de desempenho.
CAPÍTULO III
DA DISPONIBILIDADE
Art. 65. O servidor estável, extinto o cargo ou declarada sua desnecessariedade, será posto
em disponibilidade com remuneração integral.
CAPÍTULO IV
DA APOSENTADORIA
I – por invalidez;
II – compulsoriamente aos setenta anos de idade;
III – voluntariamente, quando contar;
a) ao professor, após trinta anos e a professora após vinte e cinco de efetivo exercício do
magistério;
b) ao servidor, após trinta e cinco anos e a servidora após trinta anos.
Parágrafo único. Para os efeitos do disposto neste artigo, consideram-se doenças graves,
contagiosas ou incuráveis : Tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira
posterior ao ingresso no serviço público, hanseníase, cardiopatia grave, doença de
Parkinson, paralisia irreversível e incapacitante, espondiloatrose anquonolorante, nefropatia
grave, estados avançados do mal de Paget, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, e
outras que a Lei indicar com base na medicina especializada.
Art. 69. A aposentadoria será automática e declarada por ato, com vigência a partir do dia
mediato aquele em que o servidor atingir a idade limite de permanência no serviço ativo.
(lei 218/2013)
Art. 71. A aposentadoria voluntária ou por invalidez vigorará a partir da data da publicação
do respectivo ato. (lei 218/2013)
1° A aposentadoria por invalidez será precedida por licença para tratamento de saúde,
por período não excedente a vinte e quatro meses.
Art. 72. Para os efeitos do disposto do item II do Art. 67 deste Estatuto, considera-se
doenças graves contagiosas ou incuráveis: Tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia
maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço público, hanseníase, cardiopatia grave,
doença de Parkison, paralisia irreversível e incapacitante, espondiloatrose anquonolorante,
nefropatia grave, estados avançados do mal de Paget, Síndrome da imunodeficiência
Adquirida e outras que a lei indicar com base na medicina especializada. (lei 218/2013)
Art. 73. O cálculo dos proventos de aposentadoria terá por base o vencimento do cargo
efetivo e acrescidos das vantagens incorporáveis por força da lei, e de gratificações de
qualquer natureza desde que o mesmo venha recebendo há mais de 24 (vinte e quatro)
meses consecutivos, na data do pedido da aposentadoria.
Art. 74. Os proventos da aposentadoria serão revistos na mesma data e proporção que se
modificar a remuneração dos servidores da ativa. (lei 218/2013)
Art. 75. Quando proporcionais ao tempo de serviços os proventos não serão inferiores a
um terço do respectivo vencimento. (lei 218/2013)
CAPÍTULO V
DAS FÉRIAS
Art. 76. O servidor fará jus, anualmente, ao gozo de férias, remuneradas, pelo menos, um
terço a mais do que a remuneração integral de trinta dias corridos, adquiridos após doze
meses de efetivo exercício no Serviço Público Municipal.
Art. 77. Só poderão ser acumulados até dois períodos de férias por estrita necessidade do
serviço, devidamente justificada e autorizada pelo órgão competente.
Art. 79. As férias poderão ser interrompidas por absoluta necessidade do serviço,
devidamente justificada e autorizada pelo órgão competente e mediante concordância
expressa do servidor, ou obrigatoriamente, em casos de convocação para o serviço militar,
eleitora ou júri.
Art. 80. É facultado ao servidor converte 1/3 (um terço) das férias em abono pecuniário,
mediante requerimento com pelo menos 60 (sessenta) dias de antecedência, deferido a juízo
da autoridade competente, tendo em vista a disponibilidade financeira do Município. (lei
218/2013)
CAPÍTULO VI
DAS LICENÇAS
Parágrafo Único. As licenças previstas nos incisos II, III e IV serão procedidas de
exame médico por junta médica oficial e comprovação de adoção por instrumento legal
competente.
SECÇÃO I
DA LICENÇA PRÊMIO
Art. 82. Ao servidor, após cada dez (10) anos de efetivo exercício, prestado,
exclusivamente ao Serviço Público, conceder-se-á, automaticamente, licença - prêmio de
seis (6) meses, com remuneração integral e todos os seus direitos e vantagens do cargo.
"Art. 82. Ao servidor, após cada dez (10) anos de efetivo exercício prestado
exclusivamente ao serviço público municipal ou as entidades de direito público da
administração indireta do Município, conceder-se-á licença prêmio de seis (6) meses,
com todos os direitos e vantagens do cargo efetivo.
Parágrafo único. A licença prêmio poderá ser gozada de uma só vez ou em períodos
de, no mínimo, um (1) mês, a requerimento do servidor."
Art. 83. Não se concederá licença prêmio ao servidor que no período aquisitivo:
a) licença para tratamento de saúde em pessoa da família, por prazo superior a 30 (trinta)
dias;
b) licença para tratar de interesses particulares;
c) condenação a pena privativa de liberdade por sentença definitiva;
d) afastar-se para acompanhar o conjugue ou companheiro.
Parágrafo único. Verificada qualquer das hipóteses previstas nos incisos acima deste artigo,
será iniciada a contagem de novo decênio de efetivo exercício, para concessão
de licença prêmio , a partir:
"Art. 84. O número de servidores em gozo simultâneo de licença prêmio não poderá
ser superior a 10% (dez por cento) da lotação da respectiva unidade administrativa, do
órgão ou entidade."
SEÇÃO II
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE
1° A licença para tratamento de saúde deverá ser requerida no prazo de três dias úteis, a
contar da primeira falta ao serviço.
Art. 86. Para licença com prêmio de duração até trinta dias deverá ser apresentado
atestado, médico da rede oficial de saúde para ser homologado pela Junta Médica
Permanente.
1° Para licença superior a 30 (trinta) dias, a inspeção será realizada pela Junta Médica
Permanente.
2° Sempre que necessário a inspeção realizar-se-á na residência do servidor ou no
estabelecimento hospitalar onde se encontrar recolhida.
3° Excepcionalmente poderá ser aceito atestado, passado por médico estranho ao Serviço
Público Municipal, desde que homologado pela Junta Médica Permanente.
Art. 88. Será sempre integral o vencimento do servidor licenciado para tratamento de
saúde.
Art. 89. Julgado apto pela inspeção médica, o servidor reassumirá imediatamente o
exercício, sob pena de ser considerado como falta o período de ausência.
Art. 90. No curso da licença poderá o servidor requerer inspeção médica, caso se julgue
apto a reassumir o exercício.
SECÇÃO III
DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA
Art. 91. O servidor poderá obter licença por motivo de doença em ascendente,
descendente ou afim em primeiro grau, conjugue, companheiro ou colateral em até
segundo grau.
1° A licença será deferida desde que se prove ser indispensável a sua assistência pessoal
e esta não possa ser prestada simultaneamente como o exercício do cargo
2° A licença de que trata este artigo não excederá vinte e quatro meses e será concedida:
24 meses
meses
I – com vencimento integral, até três vezes;
II – com metade do vencimento, até um ano;
III – sem vencimento, a partir de décimo terceiro até o vigésimo quarto mês.
SEÇÃO IV
DA LICENÇA A GESTANTE OU ADOTANTE
Art. 92. Será concedida licença remunerada à servidora gestante, por cento e vinte dias
consecutivos.
1° A licença poderá ter início no primeiro dia do oitavo mês da gestação, salvo
prescrição médica em contrário. (Lei 363/2009)
Art. 92. A servidora gestante tem direito à licença-maternidade de 180 (cento e oitenta)
dias, com remuneração integral.
Art. 93. Para amamentar o próprio filho até a idade de seis meses, a servidora lactante terá
direito, durante a jornada de trabalho a uma hora de descanso que poderá ser parcelada em
dois períodos de meia hora, no início e no término do expediente.
Art. 94. A servidora que adotar ou obtiver a guarda judicial de criança até dois anos, serão
concedidos sessenta dias de licença remunerada, para ajustamento do adotado ao lar.
Art. 94. A servidora municipal que adotar ou obtiver a guarda judicial para fins de adoção
de criança tem direito a licença-maternidade, com vencimento integral, nas seguintes
hipóteses:
I - se a criança tiver até dois meses de idade, 180 (cento e oitenta) dias;
II - de dois meses a um ano de idade, 120 (cento e vinte) dias;
III - de um ano a quatro anos de idade,60 (sessenta) dias;
IV - de quatro anos a oito anos de idade, 30 (trinta) dias.
§ 1º A licença-maternidade somente será deferida mediante a apresentação do termo
judicial de guarda à adotante ou guardiã.
SECÇÃO V
DA LICENÇA PARA O SERVIÇO MILITAR
Art. 95. Ao servidor convocado para o serviço militar, será concedida licença na força e
condições previstas na legislação específica.
Parágrafo Único. Concluído o serviço militar, o servidor terá até trinta dias para reassumir
o exercício do cargo, sem perda do vencimento.
SECCÇÃO VI
LICENÇA PARA TRATO DE INTERESSE PARTICULAR
Art. 96. A critério de Administração poderá ser concedida ao servidor, licença sem
vencimento, para o trato de assuntos particulares, pelo prazo de dois anos consecutivos
podendo ser prorrogada por igual período.
Art. 97. Poderá ser concedida licença sem vencimento, por prazo indeterminado, ao
servidor para acompanhar o conjugue ou companheiro removido ou transferido para fora
do Município, para outro ponto do território Nacional ou outro País.
SECÇÃO VIII
DA LICENÇA PARA ATIVIDADE POLÍTICA
Art. 98 O servidor terá direito a licença com vencimentos, durante o período que mediar
entre sua escolha, em Convenção Partidária, como candidato a cargo eletivo, e as vésperas
do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.
SECÇÃO IX
DA LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA
1° Somente serão licenciados com direito a remuneração o servidores eleitos para cargo
de direção ou representação no Órgão Sindical, Associação e Cooperativas, todos
representativos da categoria, até o máximo de 07 (sete) servidores municipais para cada
entidade.
CAPÍTULO VII
DA COMISSÃO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
CAPÍTULO VIII
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO
Art. 101. Vencimento é a retribuição pelo efetivo exercício do cargo, com valor fixado em
lei.
Art. 103. Remuneração é o vencimento básico do cargo efetivo acrescido das vantagens
pecuniárias recebidas pelo servidor.
Art. 104. Nenhum servidor poderá receber, remuneração maior que a atribuída em espécie
a Secretário Municipal.
Art. 106. Nenhum servidor ativo ou inativo poderá perceber vencimentos ou proventos
inferiores ao salário mínimo vigente no país.
CAPÍTULO IX
DAS VANTAGENS
SECÇÃO I
Disposições Preliminares
Art. 109. Além do vencimento poderão ser conferidas aos servidores as seguintes
vantagens:
I – diárias
II – salário família
III – gratificações
IV - Auxilio Alimentação. (Lei 988/2013)
IV - Auxilio Alimentação.
Parágrafo Único - O auxilio alimentação que faz jus o servidor será regulamentado por
cada Poder”. (Lei 988/2013)
SECÇÃO III
DAS DIÁRIAS
Art. 110. O servidor que se deslocar de sua sede, em objeto de serviço em missão oficial,
para outro Município, Estado ou País, devidamente autorizado, fará jus a diária
correspondente ao período de ausência, para cobrir as despesas respectivas.
Art. 111. O servidor que perceber diárias e não se afastar do Município, por qualquer
motivo, fica obrigado a restituí=lãs integralmente, no prazo de vinte e quatro horas.
SECCÇÃO III
DO SALÁRIO FAMÍLIA
Art. 112. Será concedido ao servidor ativo ou inativo, salário família: (Lei 218/2003)
Art. 112. Será concedido ao servidor ativo ou inativo de baixa renda nos termos da Lei,
salário família:
I – pela esposa que não exerce atividade remunerada ou nas (...) pela companheira do
servidor solteiro, viúvo separado legalmente ou divorciado;
II – aos filhos solteiros, menores de vinte e um anos ou inválidos, que não exerçam
atividade remunerada;
III – aos filhos solteiros menores de vinte e um anos que freqüentem cursos secundário ou
superior e não exerçam atividades remuneradas;
IV – pelo ascendente sem rendimento próprio, que viva a expensas do servidor.
§ 1° A vantagem do salário-família será paga sob a forma de cota mensal por dependente
legalmente reconhecido e corresponderá ao valor estabelecido e corrigido pelo Regime
Geral de Previdência Social.
§ 2° O salário família de que trata o caput deste artigo será devido apenas àqueles
servidores que estejam efetivamente percebendo remuneração mensal total, inclusive
subsídios, oriundos dos cofres públicos municipais, das autarquias e fundações públicas nos
limites estabelecidos e corrigidos pelo Regime Geral de Previdência Social.
§ 3° Na hipótese de acumulação de proventos, remunerações de cargo efetivo e encargos,
a observância ao limite remuneratório previsto no parágrafo anterior dar-se-á levando-se
em consideração o somatório da remuneração, à qualquer título, inclusive subsídios e
proventos auferidos pelos servidores.
§ 4° Para a verificação do limite remuneratório de que tratam os parágrafos anteriores não
serão computadas as importâncias pagas ou antecipadas relativas à gratificação natalina, à
remuneração adicional de férias, às diárias, à ajuda de custo, ao ressarcimento de despesas
de transporte e verbas de natureza meramente indenizatória .
§ 5° Competirá ao órgão ou entidade ao qual couber o efetivo pagamento da remuneração
mensal dos servidores a obrigação de pagar o salário família.
§ 6° Os servidores que já percebem beneficio previdenciário do salário família não farão
jus à vantagem de que cuida este artigo.
§ 7° O servidores não farão jús ao salário família na hipótese de o cônjuge, na qualidade de
servidor ativo ou inativo, já o perceba com relação aos respectivos filhos ou equiparados.
§ 8° Na hipótese de que trata o parágrafo anterior, tendo havido divórcio, separação
judicial ou de fato dos pais, ou em caso de abandono legalmente caracterizado ou perda do
pátrio poder, o salário família passará a ser pago diretamente ao segurado a cujo cargo ficar
o sustento do filho ou equiparado.
§ 9° A verificação da invalidez de que trata o inciso II deste artigo se dará mediante exame
médico-pericial a cargo da junta médica municipal. (Lei 218/2003)
Art. 114. O salário família não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para
qualquer contribuição ainda que para o fim da previdência Social.
Art. 115. Quando o servidor em face de regime de acumulação, ocupar mais de um cargo,
só receberá o salário família pelo exercício de um deles.
Art. 116 O salário família será devido ao servidor, a partir da data do ingresso no Serviço
Público, observada a prescrição qüinqüenal. (Lei 218/2003)
Art. 114. As cotas do salário família não se incorporarão para nenhum efeito às
remunerações, aos proventos e pensões, não estarão sujeitos a descontos de qualquer
natureza, e sobre elas não incidirão quaisquer tributos, nem servirão de base para qualquer
contribuição, ainda que previdenciária ou de assistência à saúde.
Parágrafo Único. As cotas do salário família não servirão de base para o cálculo de
gratificação natalina."
"Art. 115. Quando o servidor, em face do regime legal de acumulação, ocupar mais de um
cargo, observado o limite de que trata o § 2° do Art. 112 desta Lei, só perceberá o salário
família pelo exercício de um deles."
SECÇÃO IV
DAS GRATIFICAÇÕES
I – de função;
II – pela prestação de serviços extraordinários;
III – de produtividade;
IV – gratificação de risco de vida ou de saúde;
V – adicional por tempo de serviço; (lei 218/2013)
VI – gratificação natalina; (lei 247/1996)
VII - por outros encargos previstos em Lei ou Regulamento.
Art. 118. Gratificação da função é a que corresponda a cargos de chefia e outros que
venham a ser contemplados pelo Plano de Cargos e Carreiras do Município, não podendo
ser atribuída a ocupante de cargo em comissão.
Parágrafo Único. A Ausência do servidor por motivo de férias, luto, casamento, doença
comprovada, licença prêmio, para tratamento de saúde, à gestante, por motivo de
doença em pessoa da família ou serviços obrigatórios por lei, não acarretará perda da
gratificação, de função.
Art. 121. A gratificação adicional por tempo de serviço será calculada sobre o vencimento
do cargo efetivo, e para todos os efeitos a ele se incorpora, correspondendo a 5% (cinco
por cento) por cada 5 (cinco) anos de efetivo exercício prestado a Órgãos de Poderes da
União, Estados, Distrito Federal, Municípios e suas respectivas Autarquias. (Revogado pela
Lei 154/2007).
Art. 122. A gratificação adicional de risco de vida ou de saúde, será concedida ao Servidor
Público Municipal que, no desempenho de seu cargo e função, esteja obrigado a executar
atividades que importem em risco de vida ou saúde, assim classificados:
Parágrafo Único. A gratificação acima será calculada tomando por referência o salário base
do cargo ou função do servidor.
§ 1º A gratificação acima será calculada tomando por referência o salário base do cargo ou
função do servidor. (Lei 247/1996)
§ 2º As vantagens de que trata o caput deste artigo serão concedidas através de Portaria do
Secretário Municipal de Administração, mediante laudo de inspeção emitido pelo órgão
responsável, indicando inclusive onde encontra-se classificada a vantagem a ser percebida
pelo servidor”. (Lei 247/1996)
§ 1° A gratificação de que trata o “caput” deste artigo será atribuída conforme os graus
abaixo discriminados:
I - grau de insalubridade mínimo - R$ 132,73 (cento e trinta e dois reais e setenta e três
centavos);
II - grau de insalubridade médio - R$ 199,11 (cento e noventa e nove reais e onze
centavos);
III - grau de insalubridade máximo - R$ 331,84 (trezentos e trinta e um reais e oitenta e
quatro centavos).
§ 5º Deve a Administração Pública buscar soluções para que o menor número possível de
servidores laborem em tais condições. (lei 936/2013)
Art. 123. As vantagens de que trata o artigo anterior serão concedidas através de Portaria
do Secretário Municipal de Administração, mediante laudo de inspeção emitido pelo órgão
responsável, indicando inclusive onde encontra-se classificada a vantagem a ser percebida
pelo servidor. (Lei 218/2003)
Art . 123. A gratificação de risco de vida ou de saúde pelo exercício de atividades insalubres
será concedida por Portaria do Secretario da Secretaria Executiva de Formação e Gestão de
Pessoas, devendo fazer parte integrante o respectivo laudo pericial, com indicação do grau
de insalubridade devido. (Lei 936/2013)
a) de funções;
b) de adicional de tempo de serviço;
c) de prestação de serviços extraordinários
d) de adicional noturno
e) de risco de vida ou de saúde;
f) de exercício;
g) de difícil acesso”. (Lei 247/1996)
Art. 126. A gratificação do exercício será devida aos Servidores Públicos Municipais, que
estejam exercendo as respectivas funções ao Poder Municipal de origem, assim
classificados:
I – de 20% para:
Auxiliar de Serviços Gerais, exercendo a função da conservação, manutenção, varrição e
capinação de ruas, praças, cemitérios, galerias, feiras públicas e mercados;
II – de 25% para:
Motorista (Lei 936/2013)
I - ...
- ...
- Auxiliar de Serviços Gerais, exercendo a função de Merendeira, Recreadores e Auxiliares
de Recreadores;
II - ...
- Motorista, Tratorista e Mecânicos. (lei 247/1996)
Art. 127. Será apurada a responsabilidade dos servidores que prestarem informações em
desacordo com as disposições deste estatuto, para fins de concessão de vantagens dos
adicionais.
Art. 128. As gratificações previstas neste Estatuto são vantagens contingentes e assessórias
do vencimento e sua concessão condiciona-se a interesse da Administração e aos requisitos
fixados em lei, somente podendo ser percebidos cumulativamente, na forma em que
dispuserem suas respectivas regulamentações.
Art. 129. O adicional noturno dos servidores será considerado em relação aquele trabalho
executado entre 22:00 e 05:00 hrs do dia seguinte, o valor de 30% (trinta por cento) sobre o
vencimento-base. (Lei 218/2003)
Art. 129- O adicional noturno será considerado em relação ao trabalho executado entre 22
(vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, no valor de 30% (trinta por
cento) sobre a hora normal de trabalho.
§ 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 (cinqüenta e dois) minutos e
30(trinta) segundos.
§ 2° O quantitativo de horas noturnas trabalhadas pelo servidor será implantada pela
Secretaria de Administração, mediante as informações prestadas mensalmente pelo Diretor
ou Secretário da repartição onde tenha exercício o servidor. (Lei 936/2013)
Art . 129. O adicional noturno dos servidores será considerado em relação aquele trabalho
executado entre 22:00 e 05:00 horas do dia seguinte.
§ 1º - O valor da hora noturna será calculado mês a mês e observará a seguinte fórmula:
Hora Noturna = Vencimento base / 180 x 1,3 x nº de horas noturnas trabalhadas no mês.
§ 2º - O fator 1,3 mencionado na fórmula do parágrafo anterior é composto pelo fator 1,0,
correspondente à hora normal de trabalho, mais o fator 0,3, correspondente ao adicional
por trabalho executado conforme o caput deste artigo.
§ 3º O adicional noturno não será devido nos meses em que não houve a prestação de
serviço noturno, considerando-se efetivo serviço, para esse fim, apenas as hipóteses
previstas nos incisos I, II, III, VII, IX, X e XI, do art . 61 da Lei 224 /96. (lei 984/2013)
§ 4º Deve a Administração Pública buscar soluções para que o menor número possível de
servidores laborem em tais condições. (Lei 936/2013)
CAPÍTULO X
DAS CONCESSÕES
a) casamento;
b) falecimento de conjugue, companheiro ou companheira, pais, filhos, menor sob guarda
ou tutela e irmãos;
c) alistar-se como eleitor;
d) por doação de sangue, a cada 12(doze) meses de trabalho.
a) casamento
b) nascimento de filhos
Art. 131. Poderá ser concedido horário especial ao servidor estudante, quando
comprovada a incompatibilade entre o horário escolar e o do órgão, quando esse não
oferecer curso fora do horário normal de trabalho.
Parágrafo Único. Para efeito do disposto neste artigo, será admitida a compensação de
horários no Órgão, respeitada a duração semanal do trabalho, sob pena, no seu
descumprimento, da perda do salário.
Art. 132. Ao servidor estudante permitir-se-á faltar ao serviço, sem prejuízo de seus
vencimentos e das vantagens nos dias de vestibulares e matrícula de instituição de ensino
reconhecida pelo Ministério de Educação do Conselho Estadual de Educação, mediante
comprovação da inscrição.
Art. 133. O servidor poderá ausentar-se do Município, para estudar ou missão oficial,
desde que devidamente autorizado pelo Prefeito do Município, ou pelo Presidente da
Câmara, se o servidor a ele estiver subordinado.
1° A ausência não poderá exceder de dois anos e, finda a missão oficial ou estudo,
somente decorrido igual será permitido no afastamento.
2° Autorizado o afastamento, o servidor assumirá o termo de compromisso, obrigando-se
a prestar pelo menos dois anos de serviço a Administração Municipal após seu retorno, sob
pena de ressarcimento pelo prejuízo causado aos cofres municipais.
CAPÍTULO XI
DO DIREITO DE PETIÇÃO
Art. 134. É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Públicos, em defesa
de direito ou interesse legítimo.
1° O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver expedido o ato
ou proferido a decisão, e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais autoridades.
2° O recurso será encaminhado por intermédio da autoridade a que estiver imediatamente
subordinado o requerente.
Art. 139. O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade
competente.
Art. 142. A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela Administração.
Art. 144. A Administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de
ilegalidade.
Art. 145. São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste Capítulo, salvo motivo
de força maior.
CAPÍTULO XII
DA ASSISTÊNCIA E DA PREVIDÊNCIA
Art. 146. A previdência social será prestada pela Prefeitura Municipal do Jaboatão dos
Guararapes aos seus servidores através do órgão providencia-lo mediante convênio.
Art. 147. Os benefícios previdenciários e assistenciais serão definidas em lei, com base nos
objetivos estabelecidos na Constituição para a organização pelo Poder Público, da
Seguridade Social.
Art. 148. Os servidores regidos por esta Lei, contribuirão obrigatoriamente, para o custeio
de despesas previdenciárias e assistenciais.
TÍTULO V
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
Da Acumulação
Art. 150. É vedada a acumulação (...) de cargos públicos, exceto quando houver
compatibilidade de horário.
Art. 151. O servidor não poderá exercer mais de uma função gratificada nem estipêndio
pela participação de mais de um órgão de deliberação coletiva salvo, neste último caso,
quando tiver a condição de membro nato ou quando o exercício em um deles seja em
decorrência do outro.
CAPÍTULO II
DOS DEVERES
Art. 152. Alem das tarefas regulares concedidas em razão do cargo ou função, são deveres
do servidor:
I – assiduidade;
II – pontualidade;
III – discrição;
IV – lealdade às instituições administrativas;
V – observância das normas legais e regulamentares;
VI – atender com presteza ao público em geral, a expedição de certidões requeridas para a
defesa de direito, da Fazenda Pública e de esclarecimentos de situações;
VII – zelar pela economia de material e a conservação do patrimônio público;
VIII – guardar sigilo sobre assuntos do órgão;
IX – levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência
em razão do cargo;
CAPÍTULO III
DAS PROIBIÇÕES
I – exercer, (...) dois ou mais cargos ou funções públicas, salvo as exceções previstas em
Lei;
II – ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;
III – retirar sem prévia autorização da autoridade competente, qualquer documento ou
objeto do órgão;
IV – promover demonstração de preço ou desapreço no recinto do Órgão;
VII – participar de gerência na administração de empresa comercial ou industrial salvo no
órgão de Administração Pública Indireta;
VIII – exercer comércio ou participar de sociedade comercial exceto como acionista
comodata ou comanditário;
IX – pleitear, como (...) ou intermediário, junto às repartições públicas, salvo quando se
tratar de percepção de vencimento de vantagens de parente consangüíneo ou afim até o
segundo grau;
X – receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie em razão de suas
atribuições;
XI – aceitar comissão emprego ou pensão do governo estrangeiro, sem prévia autorização
do Presidente da República;
XII – praticar (...) sobre qualquer de suas formas;
XIII – cometer a pessoa estranha ao órgão, fora de casos previstos em lei, o desempenho
de encargo que lhe competir ou a seus subordinados;
XIV – Utilizar recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;
XV – receber, direta ou indiretamente, remuneração de empresa que prestar serviços no
órgão onde é lotado.
CAPÍTULO IV
DA RESPONSABILIDADE
Art. 154. O servidor responde civil, penal administrativamente pelo o exercício irregular de
suas atribuições.
Art. 155. A responsabilidade civil decorre de ato (...), doloso ou culposo, que resultam
prejuísos para a Fazenda Municipal ou a terceiros.
3º - A obrigação em reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada
até o limite do valor da herança recebida.
CAPITULO V
DAS PENALIDADES
I - Repreensão;
II - Suspensão;
III - Demissão;
VI - Destituição de função do cargo;
V - Cassação da aposentadoria ou disponibilidade.
Parágrafo Único. As (...) constantes deste artigo não exclui a advertência verbal por
negligência ou falta funcional outra a que se teve de impor penalidade mais grave.
Art. 159. Na aplicação das penas disciplinares, serão consideradas a natureza e a gravidade
da infração os danos que dela provierem para o serviço público e os antecedentes
funcionais.
Art. 160. A repreensão será aplicada por escrito, nos casos de desobediência ou na falta de
cumprimento do dever.
Art. 161. A suspensão será aplicada em caso de falta grave, em reincidência em falta
punível com a pena de repreensão, não podendo exceder a trinta dias.
Art. 162. As penalidades de repreensão e de suspensão serão canceladas do registro
funcional, após o decurso de dois anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor
não houver praticado nova disciplinar.
Parágrafo Único Considera-se abandono de cargo a ausência ao serviço sem justa causa,
por mais de trinta dias consecutivos.
CAPITULO VI
DA SUSPENSÃO PREVENTIVA
Art. 167. Como medida cautela a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da
irregularidade, à autoridade instauradora do inquérito, sempre que julgar necessário, poderá
ordenar a suspensão do cargo pelo prazo de até trinta dias.
Parágrafo Único A suspensão de que trata este artigo poderá ser prorrogada até noventa
dias, após o que cessarão os respectivos efeitos ainda que o processo não esteja concluído.
I - Quando reconhecida sua inerência, hipótese em que terá direito ainda ao vencimento e a
vantagem do exercício;
TITULO VI
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO E SUA REVISÃO
CAPITULO I
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
Art. 169. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a
promover a apuração imediata mediante processo administrativo, assegurando ampla
defesa ao servidor.
Art. 170. São competentes para instaurar o processo administrativo o Prefeito, o Secretário
Municipal de Administração e o Presidente da Câmara.
Art. 171. A sindicância será instaurada quando a falta funcional não se configura evidente
ou quando foi incerta a sua autoria.
Art. 172. A sindicância será procedida por três servidores designados mediante portaria do
dirigente máximo do respectivo órgão.
Art.174 O inquérito administrativo será processado, de forma colegiada, por uma das três
Comissões Permanentes de Inquérito Administrativo designadas pelo Poder Executivo
Municipal. (redação dada pela Lei 547/2010)
Art. 175. A Comissão Permanente de Inquérito será composta por cinco servidores, sendo
três permanentes e dois suplentes, designados pela autoridade competente.
Art. 175 Cada Comissão Permanente de Inquérito Administrativo será composta por, no
mínimo, 3 (três) integrantes, sendo 1 (um) presidente e 2 (dois) membros, bem como será
auxiliada administrativamente por 1 (um) secretário que não terá direito a voto. (redação
dada pela Lei 547/2010)
Art. 176. O inquérito deverá esta, concluído no prazo de noventa dias úteis, a contar da
data da assinatura do ato, devendo ser publicado, na Prefeitura ou na Câmara Municipal, se
o servidor a ela pertencer, prorrogável por mais trinta dias, nos casos de força maior,
comunicada a entidade classista respectiva, objetivando a ampla defesa do servidor.
Parágrafo Único A prorrogação que trata este artigo será autorizada pela mesma
autoridade que houver determinado a instauração do inquérito e por solicitação
fundamentada do Presidente da respectiva Comissão.
1º A argüição será dirigida, por escrito ao Presidente da Comissão, que dele dará
conhecimento imediato ao argüido, para confirma-la ou nega-la por escrito.
Art. 180. Compete ao Secretário organizar os autos do processo, lavrar termos e atas, bem
como executar as determinações do Presidente da Comissão.
Art. 182. Antes de encerrar a instrução e a fim de permitir ao indiciado ampla defesa, a
Comissão indicará as irregularidades ou infrações a ele atribuídas, fazendo remissão aos
documentos e depoimentos e às correspondentes folhas dos autos.
1º Quando a testemunha for servidor público, o ofício será dirigido ao Chefe do órgão.
3º Desde que acarrete despesa, a realização da perícia por perito legal não oficial, depende
da autorização prévia do Secretário Municipal de Administração.
Art. 185. Nenhum documento será anexado aos autos, sem despacho do Presidente,
ordenando a juntada.
2º Achando-se indiciado em lugar incerto será chamado por edital, com prazo de dez dias.
3º O edital a que se refere o parágrafo anterior, será afixado em lugar acessível ao público
na sede onde a Comissão habitualmente se reuni.
Art. 188. Com a defesa, o indiciado oferecerá as provas que tiver, podendo ainda, requerer
as diligências, necessárias à comprovação de suas alegações.
Art. 189. No caso de indiciado revel, será designado para defende-lo um funcionário,
sempre que possível da mesma classe ou categoria.
Art. 191. Concluído o relatório, será o processo remetido sob protocolo, à autoridade que
determina a sua instauração, para decisão no prazo de trinta dias.
Parágrafo Único. Não decidido o processo no prazo estabelecido neste artigo, o indiciado
reassumirá automaticamente o exercício do cargo ou função se dele estiver afastado.
Art. 192. A autoridade a que foi remetido o inquérito, proporá a quem de direito, no prazo
de trinta dias, as sanções e providências que escaparem à sua competência.
Art. 195. A decisão que reconhecer a prática de infração capitulada na Lei Penal
determinará sem prejuízo de aplicação das sanções administrativas, a remessa do inquérito
a autoridade competente, ficando traslado autos suplementares no órgão.
Art. 196. O servidor que responde a inquérito poderá ser exonerado do cargo
voluntariamente, após conclusão do processo e cumprimento da penalidade, caso aplicada.
CAPITULO III
DA REVISÃO
Art. 197. O inquérito administrativo a qualquer, tempo, poderá ser revisto, a pedidos os d-
ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias capazes de justificar a inocência
do requerente.
ARTIGO 201 - A Comissão revisora terá o prazo de até 15 dias para conclusão dos
trabalhos, prorrogados por igual prazo quando as circunstâncias o exigirem.
ARTIGO 202 - Serão aplicados à revisão, no que for compatível, as normas referentes ao
inquérito administrativo.
ARTIGO 204 - Reconhecida a inocência do servidor, será tornada sem efeito a penalidade
imposta, restabelecendo-se todos os direitos por ela atingidos.
TÍTULO VIII
CAPÍTULO I
Das Disposições Gerais
CAPÍTULO II
Das Disposições Finais e Transitórias
CAPÍTULO DO TÍTULO VIII
Das Disposições Transitórias
ARTIGO 210 - Todos os servidores regidos por este Estatuto permanecerão nos seus
cargos e níveis de remuneração até o seu enquadramento no Plano de Cargos e
Carreiras.
ARTIGO 217 - Aos servidores efetivos estatutários, fica assegurado o direito previsto
no Art. 3º da Lei Complementar nº 001/93.
ARTIGO 218 - Cabe ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Jaboatão dos
Guararapes - SINSMUJG, requerer o desconto da Contribuição Sindical, conforme
previsto em Lei Federal e da Taxa Assistencial em conformidade com o determinado
em Assembléia Geral da Categoria.
ARTIGO 219 - Os casos omissos deste Estatuto deverão ser regulados por legislação
pertinente à matéria.
ARTIGO 220 - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta de dotação
orçamentária própria.
ARTIGO 221 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus
efeitos financeiros ao dia 01 de setembro de 1995.