deiseDOC 20240402 WA0086 (1) Mesclado
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CURSO DE PSICOLOGIA
DEISE CARNEIRO
ROBERTA CARVALHO
DEIVE ARTUR
RONILDE DOS PRAZERES GONÇALVES
LETÍCIA SECCO
B
DEISE CARNEIRO
ROBERTA CARVALHO
DEIVE ARTHUR
RONILDE DOS PRAZERES GONÇALVES
LETÍCIA SECCO
B
DIAGNÓSTICO E TEORIZAÇÃO
Introdução
Como forma de aprofundamento dos conteúdos estudados, nos foi proposto pela
professora ministrante da disciplina que pudéssemos entrar em contato com um profissional
da área para uma entrevista, visando assim, aprofundar, tirar dúvidas e trazer para o âmbito
mais prático a teoria estudada.
A psicanalise, na perspectiva de seu autor, Freud, foi a temática a ser abordada pela
equipe, a qual escolheu a Professora e Dra. Jéssica Lira, professora dessa Instituição de
Ensino, profissional na área de psicanálise e de grande referência na instituição com relação a
temática.
Uma boa parte dos psicanalistas, talvez até inspirados no cuidado de Freud com a sua
invenção, não costuma fazer concessões a respeito da aplicação clínica da psicanálise,
aferrando-se à teoria e tornando-a rígida em relação à prática clínica. Algumas características
do trabalho do analista no serviço público, por exemplo, o fato de ele ser um servidor
público, que não recebe pagamento do paciente, além de este se apresentar como possuidor
do direito ao tratamento, bastam para que muitos psicanalistas considerem inviável a sua
prática nessas
condições. Ocorrem aí dois golpes narcísicos de uma só vez: a perda do controle sobre o
dinheiro e a relação do poder de decisão sobre assumir ou não determinado paciente
(Figueiredo, 2001).
Não é raro acontecer de o psicanalista atender algum paciente cuja demanda não seja
de um trabalho analítico. Se o fato ocorresse no consultório privado, dispensá-lo-ia sem
maiores dificuldades, mas, na instituição, esse ato requer certos cuidados, pois, munido de
seus direitos, o paciente pode alegar (lembrando sempre a inexistência da função de
psicanalista nos serviços públicos brasileiros) que lhe foi negado o atendimento pelo
psicólogo. Essa reclamação, chegando à gerência, pode culminar na determinação de que o
psicanalista atenda novamente o paciente, o que seria um complicador a mais. Outra
possibilidade é a de o fato gerar uma denúncia na ouvidoria do órgão, o que suscita um
processo administrativo no qual o psicanalista terá que fazer a sua defesa. Por isso, muitas
vezes, ele tem como saída prosseguir com os atendimentos por algumas sessões, para só
depois dar alta. Esse procedimento, aliás, que exige alguma perícia do profissional, foi
mesmo previsto por Freud (1913/1974) e está enquadrado no tópico desenvolvido sob o nome
de Entrevistas preliminares, em seu texto Sobre o início do tratamento.
Com isso, pode-se dizer que há certa tensão entre a liberdade do profissional e a
norma institucional. Apesar de estabelecer diretrizes para os términos dos tratamentos, a
instituição conhece minimamente as diferenças das abordagens que o psicólogo pode seguir e
sabe que o profissional possui certa liberdade para encerrar seu trabalho de acordo com a
própria abordagem. Quando as normas de tempo de permanência no tratamento são mais
flexíveis, aumenta-se a responsabilidade do psicanalista, pois este sabe que nenhum paciente
na rede pública de saúde fará uma análise até o fim (Rubistein, 2005).
Não ter controle sobre o dinheiro, atender pacientes sem demanda de trabalho
analítico, enfrentar dificuldades com a equipe interdisciplinar e ter que decidir sobre a
duração do tratamento são apenas alguns dos desafios da psicanálise na instituição. Por esse
viés, ela é uma prática distinta da prática clínica do consultório particular, pois está inserida
em um campo atravessado pelo discurso científico dominante.
A psicanálise, por muito tempo, foi restrita aos consultórios privados, sendo, em
alguns momentos, duramente criticada, percebida e rotulada, por alguns, como elitista.
Segundo os
autores Moura, Farias, Laureano (2023) “O modelo hegemônico de consultório particular foi,
por muito tempo, reproduzido em nome de uma psicanálise standard, o que fortaleceu a
disseminação das críticas sobre o modelo elitista e antissocial”.
O que nos leva a constatar que apesar das mudanças na política pública de saúde
mental, da descentralização da saúde mental para a AB, ainda não é possível garantir o acesso
e a atenção à saúde para todos, pois as equipes de AB não entendem os cuidados em saúde
mental como parte de suas atribuições, fazendo com que o acolhimento ao sofrimento mental
no serviço seja direcionado aos especialistas ou aos serviços especializados. Os autores, em
consonância com Alves (2021), afirmam que acreditam que o matriciamento não se constitui
apenas como uma ferramenta de trabalho na AB, mas como “uma postura que tem o potencial
de atualizar e manter viva a Reforma Psiquiátrica naquilo que tem como primordial, o
tratamento da loucura no laço social.” ((MOURA, FARIAS, LAURIANO, 2023, p. 58).
Em suma, percebemos que a atuação da psicanálise, de base psicanalítica e não
analista, seria uma presença importante e necessária na AB colaborando com outros
profissionais na garantia de direito no acolhimento do sofrimento mental das pessoas que
necessitam desses serviços, mas que ainda não têm acesso. Garantindo não só a
democratização desse serviço como também a atualização e a manutenção da reforma
psiquiátrica, que prima por um olhar de contextualização sociais que causa adoecimentos.
Este trabalho tem como meta frisar que a psicanálise de Freud tem gerado muitas
dúvidas para os alunos, que acham que precisam cursar psicologia para ser um psicanalista e
que a psicanalise só pode ocorrer no âmbito da clínica particular. Então, este trabalho tem a
finalidade de mostrar aos futuros profissionais que a psicologia e a psicanalise não são
sinônimos. Será feita uma entrevista com a profissional da área para esclarecer algumas
dúvidas aos integrantes deste trabalho, para assim, ser levado ao público.
O projeto tem como objetivo criar uma imagem à divulgação da live por meio das redes
sociais. A imagem vai ser sobre: “Como trabalhar a psicanalise nas unidades básicas de saúde
(UBS)”, contendo as informações necessárias sobre o link enviado antes da live e depois
outro link para o feedback dos participantes. E será aberto ao público de todas a idades e no
decorrer da live será permitido às perguntas do público, para que a profissional responda e às
dúvidas sejam esclarecidas. Observa-se a demanda sócio comunitária e a importância deste
trabalho aos futuros profissionais da saúde e aos clientes.
Referencial Teórico
Referencial Bibliográfico:
http://www.isepol.com/asephallus/pdf/04%20%20WELKER%20WENDER%20PEDRO.pd
f.Acessado em 27 de mar de 2024.
● SAURET, M. (2006). Psicanálise, psicoterapias, ainda... In A. C. Figueiredo, & S. Alberti
(Orgs.), Psicanálise e saúde mental: uma aposta (pp. 19-43). Rio de Janeiro: Companhia de
Freud.
● RUBISTEIN. A. M. (2005). Algumas considerações sobre o término dos tratamentos com
orientação psicanalítica nas instituições públicas. Revista de Psicologia Plural, 21(1), 11-36.
ANEXO 1
CURSO DE PSICOLOGIA
DEISE CARNEIRO
ROBERTA CARVALHO
DEIVE ARTUR
LETÍCIA SECCO
BELÉM / PARÁ
2024
Resumo
O projeto realizado pelo grupo foi planejado e revisado, onde originalmente seria uma
live no Instagram e se tornou uma palestra no Google Meet. Com o intuito de informar o
público usuário do sistema único de saúde sobre como funcionaria um psicólogo de base
psicanalista em seu meio, além de mostrar aos futuros formandos uma área que poderia não ser
levada em consideração, para que isso fosse realizado contamos com a supervisora do projeto
para conseguir o contato de uma psicóloga da área para a entrevista e palestra, inicialmente foi
entrevistada outra professora para ter uma base de conhecimento mais aprofundada sobre a
psicanálise. Ao fazer com que o projeto acontecer, se teve uma palestra dinâmica com
perguntas dos participantes e dos facilitadores que faziam parte do grupo organizador.
Sumário
1. Introdução 04
2. Método 05
3. Resultados 07
4. Discussão 07
5. Avaliação dos pares 08
6. Referências bibliográficas 09
7. Anexos 10
Introdução
A psicanálise, desde sua origem com Sigmund Freud no final do século XIX, tem se
consolidado como uma importante abordagem terapêutica para a compreensão e tratamento
dos transtornos mentais (Freud, 1899). Tradicionalmente associada ao ambiente clínico
particular, a psicanálise vem, nas últimas décadas, expandindo seu campo de atuação para
contextos mais amplos, incluindo a atenção básica de saúde. Este movimento reflete uma
necessidade crescente de integrar abordagens psicoterapêuticas às políticas públicas de saúde
mental, visando à promoção de um cuidado mais holístico e acessível à população (Costa-
Rosa, 2000).
Este artigo tem como objetivo analisar a aplicação da psicanálise na atenção básica de
saúde, discutindo suas contribuições, desafios e implicações práticas. Através de uma revisão
bibliográfica e análise crítica, busca-se evidenciar como essa abordagem pode ser
efetivamente integrada ao sistema público de saúde, promovendo um cuidado integral e
humanizado.
Metodo
O objetivo deste projeto é organizar uma palestra online com uma psicóloga sobre a
atuação da psicanálise na atenção básica de saúde.
Para a construção do projeto, a equipe optou em fazer uma pesquisa qualitativa exploratória.
No segundo momento do projeto programamos uma palestra online com uma segunda
Psicóloga, que utiliza a abordagem psicanalista na Atenção Básica de Saúde.
Psicanálise na Atenção Básica: Discussão sobre a aplicação prática e teórica na saúde pública.
Ferramentas e Plataformas
Divulgação e Inscrição
A divulgação será feita por meio de redes sociais, sites institucionais e e-mails
direcionados a profissionais e estudantes da área de saúde. As inscrições serão realizadas via
formulário online, limitando a participação para garantir a qualidade da interação.
Resultados
Para uma melhor análise e um controle melhor, foi feito um formulário no Google
como forma de inscrição onde foi pego os contatos para o envio do link da sala de reunião.
Com um curto tempo de inscrição que foi por volta de 2 dias foi tido 28 inscrições de 26
pessoas diferentes, com duas inscrições duplicadas, porém nem os inscritos apareceram no dia,
o que ficou com 18 pessoas simultâneas na sala sem contar a palestrante, membros do grupo e
supervisora, desta forma conseguindo 69% de comparecimento ao evento.
Discussão
Referências bibliográficas
● Costa-Rosa, A. (2000). Saúde Mental e Saúde Pública. Ciência & Saúde Coletiva,
5(2), 67-76.
● Barros, S., Coutinho, C., & Marques, A. (2015). A Psicanálise na Atenção Básica: Um
Anexos
RELATÓRIO INDIVIDUAL
Deise Carneiro-202209089953