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FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE

PROGRAMA DE PÓS – GRADUAÇÃO EM ENSINO RELIGIOSO

ANTÔNIO ERLANLSON TAVARES ALVES

IMPACTOS DO ENSINO RELIGIOSO NO DESENVOLVIMENTO DA


APRENDIZAGEM

REDENÇÃO - CE
2024
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
PROGRAMA DE PÓS – GRADUAÇÃO EM ENSINO RELIGIOSO

ANTÔNIO ERLANLSON TAVARES ALVES

IMPACTOS DO ENSINO RELIGIOSO NO DESENVOLVIMENTO DA


APRENDIZAGEM

Trabalho de conclusão de
curso apresentado como
requisito parcial à obtenção
do título especialista em
Ensino Religioso

REDENÇÃO – CE
2024
IMPACTOS DO ENSINO RELIGIOSO NO DESENVOLVIMENTO DA
APRENDIZAGEM

Antônio Erlanlson Tavares Alves¹

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o
mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja
parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e
corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de
investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou
violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de
Serviços). “Deixar este texto no trabalho”.

RESUMO: O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do


documento. A ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo (informativo ou
indicativo) e do tratamento que cada item recebe no documento original. O resumo deve ser
composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos.
Recomenda-se o uso de parágrafo único. A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema
principal do documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento
(memória, estudo de caso, análise da situação etc.). Deve-se usar o verbo na voz ativa e na
terceira pessoa do singular. As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas
da expressão Palavras-chave:, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto de
acordo com a NBR 6028. Este modelo apresenta as instruções para a preparação de artigo. Os
autores devem segui-lo para a preparação de artigos originais em formato Word. O artigo poderá
ser pesquisa bibliográfica ou pesquisa de campo. O tema é de livre escolha devendo estar
relacionado ao curso. O resumo deve ter entre 100 a 250 palavras em espaçamento simples com
fonte Arial, tamanho 10, cor preta. O texto será composto pelos elementos: INTRODUÇÃO,
DESENVOLVIMENTO, CONCLUSÃO e REFERÊNCIAS. O trabalho deverá ter no mínimo 08 e
máximo 16 páginas.

PALAVRAS-CHAVE: Primeira Palavra. Segunda Palavra. Terceira Palavra (3 a 5 palavras,


separadas e terminadas por ponto).
1 INTRODUÇÃO
Na perspectiva antropológica, a religiosidade é considerada uma das
dimensões humanas, junto com as dimensões física e psíquica, que se
interpenetram e se influenciam mutuamente. A dimensão física situa a pessoa no
espaço e no tempo dentro do universo, sendo a corporeidade o lugar onde todas
as dimensões se manifestam. A dimensão psíquica envolve o centro emotivo, a
inteligência e a memória. Já a dimensão da religiosidade, também conhecida
como "eu profundo", é de onde provém o sentido da existência, abrangendo tanto
a vida quanto a morte (Souza, 2021).
As pessoas que ignoram essa dimensão ou vivem sem lhe dar atenção
frequentemente sentem um vazio interior inexplicável e tentam preenchê-lo, a
qualquer custo, com excessos, vícios ou outros paliativos, com o tempo, esses
mecanismos acabam por evidenciar o sentido que ainda não encontraram.
Para Agostinho de Hipona (1984 apud Souza, 2021), educar é cuidar, ele
afirmava que as pessoas podem morrer tanto por falta quanto por excesso de pão.
Aplicando essa ideia à educação, percebe-se que o excesso de atividades para
crianças tira a leveza dessa fase tão importante da vida, que é a infância. É
essencial cuidar tanto da dimensão pessoal quanto da social da criança. Nesse
sentido, a educação como formação humana e socialização das crianças dialoga
com o conceito de alteridade de Lévinas: responsabilizar-se pelo outro sem
dominação.
A historiografia mostra que, desde o início da colonização europeia na
América Latina, o Estado, a universidade e a escola foram estabelecidas sob a
aliança entre o trono e o altar. Nesse contexto, os princípios da moralidade cristã e
da doutrina católica foram incorporados ao ensino elementar, tornando-se
responsabilidade dos missionários ensinar tanto os conteúdos religiosos quanto os
seculares (Cecchetti, 2020).
Dessa forma, “aula de religião” ou “instrução religiosa” eram sinônimos de
evangelização e catequização, seja em espaços formais de ensino, seja em
missões, pastorais e diversas campanhas. Em ambos os ambientes, essa prática
se tornou um instrumento político-religioso usado para converter os povos
indígenas e os demais habitantes do território, colonizando seus imaginários de
acordo com o padrão euro-cristão de ser, pensar, agir e viver.
As provocações e indagações são desafios constantes quando se trata do
censo religioso. É evidente que é fundamental permitir o acesso aos sistemas de
valores que fazem parte da vida. Deve-se considerar os processos de formação
das identidades coletivas e individuais, a filosofia de vida, e a busca de
transcendência e autoconhecimento, bem como as normas que proporcionam
estabilidade para um indivíduo (Santos e Silva, 2021).
Nas últimas décadas, muitos sistemas estaduais e municipais de ensino
passaram a incluir o Ensino Religioso como parte do currículo do Ensino
Fundamental. Aos poucos, essa disciplina assumiu a responsabilidade de oferecer
aos estudantes o conhecimento sobre diversas culturas e tradições religiosas,
promovendo processos educacionais inclusivos e interculturais.
No Brasil, a inclusão do Ensino Religioso na Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) em 2017 foi crucial para consolidar sua função social e
pedagógica na formação integral dos estudantes. Esse campo do conhecimento
explora a manifestação dos fenômenos religiosos em diferentes culturas e
sociedades, tratando-os como bens simbólicos que resultam da busca humana por
respostas aos enigmas do mundo, da vida e da morte. Esses fenômenos, de
maneira única, complexa e diversificada, fundamentaram variados sentidos e
significados de vida, além de diferentes ideias de divindade(s), a partir deles,
desenvolveram-se cosmovisões, linguagens, saberes, crenças, mitologias,
narrativas, textos, símbolos, ritos, doutrinas, tradições, movimentos, práticas e
princípios éticos e morais (Cecchetti, 2020).
A BNCC também determina que o Ensino Religioso deve abordar os
conhecimentos religiosos com base em pressupostos éticos e científicos, sem
favorecer nenhuma crença ou convicção em particular (Brasil, 2017). Isso significa
não conceder vantagens ou supervalorizar um credo específico, nem excluir ou
menosprezar outros credos ou filosofias de vida.
fundamentais que visam promover a autonomia da instituição.
A metodologia utilizada é abordagem qualitativa, exploratória por meio de
uma revisão bibliográfica, através das bases de dados grátis Google Scholar,
Scielo e plataforma CAPES onde foram selecionados artigos relacionados ao tema
da última década.
A definição do tema justifica-se pela necessidade de uma compreensão
aprofundada e multidimensional dos impactos da educação religiosa no
desenvolvimento da aprendizagem. Os resultados obtidos poderão orientar
práticas educativas mais eficazes, inclusivas e equilibradas, contribuindo para o
aprimoramento contínuo da educação em contextos diversificados.

2 DESENVOLVIMENTO
2.1 A BNCC E O ENSINO RELIGIOSO
As instituições escolares são amplamente reconhecidas e legitimadas como
espaços educativos fundamentais para a socialização dos indivíduos e a
disseminação de conhecimentos construídos social, cultural, histórica e
cientificamente. Esses conhecimentos são adaptados e transformados para se
adequar ao contexto escolar, organizados em forma de conteúdo ou temas que
orientam o planejamento dos professores e das professoras, bem como suas
intervenções pedagógicas, entre outros objetivos importantes, o trabalho docente
visa preparar os alunos para o exercício pleno da cidadania (Gomes & Torales-
Campos, 2022).
No entanto, diante das inúmeras demandas contemporâneas que mudam
rapidamente e impõem novas responsabilidades às escolas e às práticas
educativas, torna-se essencial refletir, repensar e renovar o papel do currículo
escolar. Esse currículo está entrelaçado com as forças políticas e econômicas,
que exercem pressões sobre a composição de seus conteúdos. Contudo, longe de
ser neutro, muitas vezes é desenvolvido com enfoques parciais e fragmentados,
falhando em acompanhar os urgentes interesses sociais e ambientais que
emergem na sociedade (Gimeno Sacristán, 2017).
A BNCC também destaca competências específicas que devem ser
asseguradas no componente curricular de Ensino Religioso durante o processo de
ensino e aprendizagem dos conteúdos. Compreende-se que o Ensino Religioso é
reconhecido como essencial para a formação da cidadania e, por isso, ocupa um
espaço na grade horária e possui um currículo específico. Apesar das
particularidades dos conteúdos abordados nesse componente curricular, é
fundamental promover uma articulação com as outras dimensões e compromissos
educativos, transcender o estudo do seu objeto principal, que é o conhecimento
religioso.
Sendo assim, entende-se que o Ensino Religioso deve orientar os
estudantes a reconhecer e cuidar de si mesmos, dos outros, da coletividade e da
natureza, valorizando a vida em sua totalidade. Além disso, deve analisar as
relações entre as tradições religiosas e diversos campos, como cultura, política,
economia, saúde, ciência, tecnologia e meio ambiente (Brasil, 2017, p. 435).

2.2 IMPORTÂNCIA DO ENSINO RELIGIOSO NA APRENDIZAGEM


Os valores morais e éticos fundamentados na religião implicam em aceitar e
respeitar as diferenças e singularidades, além de rejeitar injustiças sociais e
discriminações contra pessoas e grupos (Santos e Silva, 2021). Nesse contexto, é
essencial valorizar o ser humano, promovendo a harmonia nas relações entre
diferentes culturas e, acima de tudo, buscando satisfação social e contentamento
mútuo.
É importante destacar que esse processo de aprendizagem é contínuo e
dialético, envolvendo não apenas informações consideradas neutras ou
favoráveis, mas também uma realidade repleta de pensamentos, condutas e
atitudes específicas que percebemos por meio de nossas ações. Isso inclui, em
alguns casos, inflexibilidade e vivência religiosa presentes no nosso contexto
social.
Seguindo essa linha de pensamento, Junqueira (2002) e Kadlubitski (2012,
p. 184) afirmam que a religião pode ser vista como um comportamento instintivo,
espontâneo e característico do ser humano. Esse comportamento pode ser
observado ao longo do tempo e, especialmente, através do ambiente em que se
vive, refletindo a busca pela compreensão de si mesmo e do mundo.
O senso religioso atua como uma bússola para fortalecer valores e ações
inclusivas. Portanto, a religião faz parte do comportamento humano, e trabalhar
com o ensino religioso em sala de aula é essencial para fundamentar a
compreensão do mundo. Isso deve ser feito levando em conta as diversas
situações e épocas vividas por diferentes culturas, para que se busque um sentido
para a vida em uma sociedade repleta de distrações e inovações que, a cada dia,
desconstrói valores essenciais para manter uma sociedade justa.

3 CONCLUSÃO

A conclusão é um fechamento do trabalho estudado, respondendo às


hipóteses enunciadas e aos objetivos do estudo, apresentados na Introdução,
onde não se permite que nesta seção sejam incluídos dados novos, que já não
tenham sido apresentados anteriormente.
O aluno deverá utilizar esse modelo para o TCC.

4 REFERÊNCIAS

SOUZA, Jacqueline Crepaldi. Formação humana e o ensino religioso na educação


infantil. EccoS–Revista Científica, n. 58, p. e13509-e13509, 2021. Disponível em:
https://uninove.emnuvens.com.br/eccos/article/view/13509/9239. Acesso em: 15
jun. 2024
CECCHETTI, Elcio. Ensino Religioso: contextos e perspectivas
atuais. Horizonte, v. 18, n. 55, p. 10-14, 2020.
Brasil. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. 2017.
Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/.

GOMES, Claudia; TORALES-CAMPOS, Marília Andrade. O currículo integrado


como possibilidade para a formação da ecocidadania:: o Ensino Religioso como
espaço para o desenvolvimento da Educação Ambiental. REMEA-Revista
Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, v. 39, n. 2, p. 350-369, 2022.

GIMENO SACRISTÁN, José. O currículo: uma reflexão sobre a prática.


Tradução de Ernani F. da Fonseca Rosa. 3.ed. Porto Alegre: Penso, 2017.

DOS SANTOS, Denis Cassiano; DA SILVA, Sileide Mendes. ENSINO RELIGIOSO


E OS VALORES DE UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Editora Realize. IV
CINTEDI. 2021. Disponível em:
https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/cintedi/2021/TRABALHO_EV156_
MD1_SA16_ID677_23092021113149.pdf.

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