Matemática Básica Professor Rodrigo

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MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
mens, foi necessário criar uma representação numéri-
ca para as dívidas.

Com isso inventou-se os chamados "números ne-


gativos", e junto com estes números, um novo conjun-
to: o conjunto dos números inteiros, representado pela
Operações com números inteiros, fracionários e deci- letra .
mais;
sistema de medidas usuais; O conjunto dos números inteiros é formado por to-
números relativos, dos os números NATURAIS mais todos os seus repre-
regra de três simples e composta; sentantes negativos.
porcentagem; juros simples;
equação de 1º e 2º graus; resolução de situações- Note que este conjunto não possui início nem fim
problema; (ao contrário dos naturais, que possui um início e não
raciocínio lógico. possui fim).

Assim como no conjunto dos naturais, podemos re-


OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS, FRACIO-
presentar todos os inteiros sem o ZERO com a mesma
NÁRIOS E DECIMAIS
notação usada para os NATURAIS.
Z* = {..., -2, -1, 1, 2, ...}
Conjuntos numéricos podem ser representados de
Em algumas situações, teremos a necessidade de
diversas formas. A forma mais simples é dar um nome
representar o conjunto dos números inteiros que NÃO
ao conjunto e expor todos os seus elementos, um ao
SÃO NEGATIVOS.
lado do outro, entre os sinais de chaves. Veja o exem-
plo abaixo:
Para isso emprega-se o sinal "+" ao lado do símbo-
A = {51, 27, -3}
lo do conjunto (vale a pena lembrar que esta simbolo-
gia representa os números NÃO NEGATIVOS, e não
Esse conjunto se chama "A" e possui três termos,
os números POSITIVOS, como muita gente diz). Veja
que estão listados entre chaves.
o exemplo abaixo:
Os nomes dos conjuntos são sempre letras maiús- Z+ = {0,1, 2, 3, 4, 5, ...}
culas. Quando criamos um conjunto, podemos utilizar
qualquer letra. Obs.1: Note que agora sim este conjunto possui um
início. E você pode estar pensando "mas o zero não é
Vamos começar nos primórdios da matemática. positivo". O zero não é positivo nem negativo, zero é
- Se eu pedisse para você contar até 10, o que vo- NULO.
cê me diria?
- Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove Ele está contido neste conjunto, pois a simbologia
e dez. do sinalzinho positivo representa todos os números
NÃO NEGATIVOS, e o zero se enquadra nisto.
Pois é, estes números que saem naturalmente de
sua boca quando solicitado, são chamados de núme- Se quisermos representar somente os positivos (ou
ros NATURAIS, o qual é representado pela letra . seja, os não negativos sem o zero), escrevemos:
Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5, ...}
Foi o primeiro conjunto inventado pelos homens, e
tinha como intenção mostrar quantidades. Pois assim teremos apenas os positivos, já que o
*Obs.: Originalmente, o zero não estava incluído zero não é positivo.
neste conjunto, mas pela necessidade de representar
uma quantia nula, definiu-se este número como sendo Ou também podemos representar somente os intei-
pertencente ao conjunto dos Naturais. Portanto: ros NÃO POSITIVOS com:
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...} Z - ={...,- 4, - 3, - 2, -1 , 0}
Obs.2: Como o zero originou-se depois dos outros Obs.: Este conjunto possui final, mas não possui
números e possui algumas propriedades próprias, início.
algumas vezes teremos a necessidade de representar
o conjunto dos números naturais sem incluir o zero. E também os inteiros negativos (ou seja, os não
Para isso foi definido que o símbolo * (asterisco) em- positivos sem o zero):
pregado ao lado do símbolo do conjunto, iria represen-
tar a ausência do zero. Veja o exemplo abaixo: Z*- ={...,- 4, - 3, - 2, -1}
N* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}
Assim:
Estes números foram suficientes para a sociedade
durante algum tempo. Com o passar dos anos, e o Conjunto dos Números Naturais
aumento das "trocas" de mercadorias entre os ho- São todos os números inteiros positivos, incluindo o
zero. É representado pela letra maiúscula N.
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Caso queira representar o conjunto dos números natu- mente (união do conjunto dos racionais com os irraci-
rais não-nulos (excluindo o zero), deve-se colocar um * onais).
ao lado do N:
N = {0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,10, ...} Representado pela letra R.
N* = {1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11, ...}
Representação geométrica de
Conjunto dos Números Inteiros A cada ponto de uma reta podemos associar um
São todos os números que pertencem ao conjunto único número real, e a cada número real podemos
dos Naturais mais os seus respectivos opostos (nega- associar um único ponto na reta.
tivos). Dizemos que o conjunto é denso, pois entre dois
números reais existem infinitos números reais (ou seja,
São representados pela letra Z: na reta, entre dois pontos associados a dois números
Z = {... -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, ...} reais, existem infinitos pontos).

O conjunto dos inteiros possui alguns subconjuntos, Veja a representação na reta de :


eles são:

- Inteiros não negativos


São todos os números inteiros que não são negati-
vos. Logo percebemos que este conjunto é igual ao
conjunto dos números naturais. Fonte:
http://www.infoescola.com/matematica/conjuntos-
É representado por Z+: numericos/
Z+ = {0,1,2,3,4,5,6, ...}
CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS (N)
- Inteiros não positivos
São todos os números inteiros que não são positi- ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
vos. É representado por Z-: Veja a operação: 2 + 3 = 5 .
Z- = {..., -5, -4, -3, -2, -1, 0} A operação efetuada chama-se adição e é indicada
escrevendo-se o sinal + (lê-se: ―mais") entre os núme-
- Inteiros não negativos e não-nulos ros.
É o conjunto Z+ excluindo o zero. Representa-se
esse subconjunto por Z*+: Os números 2 e 3 são chamados parcelas. 0 núme-
Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...} ro 5, resultado da operação, é chamado soma.
Z*+ = N* 2  parcela
+ 3  parcela
- Inteiros não positivos e não nulos
São todos os números do conjunto Z- excluindo o 5  soma
zero. Representa-se por Z*-.
Z*- = {... -4, -3, -2, -1} A adição de três ou mais parcelas pode ser efetua-
da adicionando-se o terceiro número à soma dos dois
Conjunto dos Números Racionais primeiros ; o quarto número à soma dos três primeiros
Os números racionais é um conjunto que engloba e assim por diante.
os números inteiros (Z), números decimais finitos (por 3+2+6 =
exemplo, 743,8432) e os números decimais infinitos 5 + 6 = 11
periódicos (que repete uma sequência de algarismos
da parte decimal infinitamente), como "12,050505...", Veja agora outra operação: 7 – 3 = 4
são também conhecidas como dízimas periódicas.
Quando tiramos um subconjunto de um conjunto,
Os racionais são representados pela letra Q. realizamos a operação de subtração, que indicamos
pelo sinal - .
Conjunto dos Números Irracionais 7  minuendo
É formado pelos números decimais infinitos não- –3  subtraendo
periódicos. Um bom exemplo de número irracional é o 4  resto ou diferença
número PI (resultado da divisão do perímetro de uma
circunferência pelo seu diâmetro), que vale 0 minuendo é o conjunto maior, o subtraendo o
3,14159265 .... Atualmente, supercomputadores já subconjunto que se tira e o resto ou diferença o con-
conseguiram calcular bilhões de casas decimais para junto que sobra.
o PI.
Somando a diferença com o subtraendo obtemos o
Também são irracionais todas as raízes não exa- minuendo. Dessa forma tiramos a prova da subtração.
tas, como a raiz quadrada de 2 (1,4142135 ...) 4+3=7
Conjunto dos Números Reais EXPRESSÕES NUMÉRICAS
É formado por todos os conjuntos citados anterior-
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x = 11 + 25
Para calcular o valor de uma expressão numérica x = 36
envolvendo adição e subtração, efetuamos essas ope-
rações na ordem em que elas aparecem na expres- Passamos o número 25 para o outro lado da igual-
são. dade e com isso ele mudou de sinal.

Exemplos: 35 – 18 + 13 = 3) Qual o número natural que, adicionado a 8, é


17 + 13 = 30 igual a 20?
Veja outro exemplo: 47 + 35 – 42 – 15 = Solução:
82 – 42 – 15= x + 8 = 20
40 – 15 = 25 x = 20 – 8
x = 12
Quando uma expressão numérica contiver os sinais
de parênteses ( ), colchetes [ ] e chaves { }, procede- 4) Determine o número natural do qual, subtraindo
remos do seguinte modo: 62, obtemos 43.
1º Efetuamos as operações indicadas dentro dos Solução:
parênteses; x – 62 = 43
2º efetuamos as operações indicadas dentro dos x = 43 + 62
colchetes; x = 105
3º efetuamos as operações indicadas dentro das
chaves. Para sabermos se o problema está correto é sim-
ples, basta substituir o x pelo valor encontrado e reali-
1) 35 +[ 80 – (42 + 11) ] = zarmos a operação. No último exemplo temos:
= 35 + [ 80 – 53] = x = 105
= 35 + 27 = 62 105 – 62 = 43

2) 18 + { 72 – [ 43 + (35 – 28 + 13) ] } = MULTIPLICAÇÃO


= 18 + { 72 – [ 43 + 20 ] } =
= 18 + { 72 – 63} = Observe: 4 X 3 =12
= 18 + 9 = 27
A operação efetuada chama-se multiplicação e é
CÁLCULO DO VALOR DESCONHECIDO indicada escrevendo-se um ponto ou o sinal x entre os
números.
Quando pretendemos determinar um número natu-
ral em certos tipos de problemas, procedemos do se- Os números 3 e 4 são chamados fatores. O número
guinte modo: 12, resultado da operação, é chamado produto.
- chamamos o número (desconhecido) de x ou 3 X 4 = 12
qualquer outra incógnita ( letra )
- escrevemos a igualdade correspondente 3 fatores
- calculamos o seu valor X 4
12 produto
Exemplos:
1) Qual o número que, adicionado a 15, é igual a 31? Por convenção, dizemos que a multiplicação de
qualquer número por 1 é igual ao próprio número.
Solução:
Seja x o número desconhecido. A igualdade cor- A multiplicação de qualquer número por 0 é igual a 0.
respondente será:
x + 15 = 31 A multiplicação de três ou mais fatores pode ser
efetuada multiplicando-se o terceiro número pelo pro-
Calculando o valor de x temos: duto dos dois primeiros; o quarto numero pelo produto
x + 15 = 31 dos três primeiros; e assim por diante.
x + 15 – 15 = 31 – 15 3 x 4 x 2 x 5 =
x = 31 – 15 12 x 2 x 5
x = 16 24 x 5 = 120
Na prática , quando um número passa de um lado EXPRESSÕES NUMÉRICAS
para outro da igualdade ele muda de sinal.
Sinais de associação
2) Subtraindo 25 de um certo número obtemos 11.
O valor das expressões numéricas envolvendo as
Qual é esse número?
operações de adição, subtração e multiplicação é obti-
do do seguinte modo:
Solução:
- efetuamos as multiplicações
Seja x o número desconhecido. A igualdade cor-
- efetuamos as adições e subtrações, na ordem
respondente será:
x – 25 = 11 em que aparecem.

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dendo. Exemplo: dividindo-se laranjas por certo
1) 3.4 + 5.8– 2.9= número, o resto será laranjas.
=12 + 40 – 18 5) É impossível dividir um número por 0 (zero),
= 34 porque não existe um número que multiplicado
por 0 dê o quociente da divisão.
2) 9 . 6 – 4 . 12 + 7 . 2 =
= 54 – 48 + 14 = PROBLEMAS
= 20
1) Determine um número natural que, multipli-
Não se esqueça: cado por 17, resulte 238.
Se na expressão ocorrem sinais de parênteses col- X . 17 = 238
chetes e chaves, efetuamos as operações na ordem X = 238 : 17
em que aparecem: X = 14
1º) as que estão dentro dos parênteses Prova: 14 . 17 = 238
2º) as que estão dentro dos colchetes
3º) as que estão dentro das chaves. 2) Determine um número natural que, dividido
por 62, resulte 49.
Exemplo: x : 62 = 49
22 + {12 +[ ( 6 . 8 + 4 . 9 ) – 3 . 7] – 8 . 9 } x = 49 . 62
= 22 + { 12 + [ ( 48 + 36 ) – 21] – 72 } = x = 3038
= 22 + { 12 + [ 84 – 21] – 72 } =
= 22 + { 12 + 63 – 72 } = 3) Determine um número natural que, adiciona-
= 22 + 3 = do a 15, dê como resultado 32
= 25 x + 15 = 32
x = 32 – 15
DIVISÃO x =17

4) Quanto devemos adicionar a 112, a fim de


Observe a operação: 30 : 6 = 5
obtermos 186?
x + 112 = 186
Também podemos representar a divisão das se-
x = 186 – 112
guintes maneiras:
x = 74
30
30 6 ou 5
6 5) Quanto devemos subtrair de 134 para obter-
0 5 mos 81?
134 – x = 81
O dividendo (D) é o número de elementos do con- – x = 81 – 134
junto que dividimos o divisor (d) é o número de ele- – x = – 53 (multiplicando por –1)
mentos do subconjunto pelo qual dividimos o dividen- x = 53
do e o quociente (c) é o número de subconjuntos obti- Prova: 134 – 53 = 81
dos com a divisão.
6) Ricardo pensou em um número natural, adi-
Essa divisão é exata e é considerada a operação cionou-lhe 35, subtraiu 18 e obteve 40 no re-
inversa da multiplicação. sultado. Qual o número pensado?
SE 30 : 6 = 5, ENTÃO 5 x 6 = 30 x + 35 – 18 = 40
x= 40 – 35 + 18
observe agora esta outra divisão: x = 23
Prova: 23 + 35 – 18 = 40
32 6
2 5 7) Adicionando 1 ao dobro de certo número ob-
32 = dividendo temos 7. Qual é esse numero?
6 = divisor 2 . x +1 = 7
5 = quociente 2x = 7 – 1
2 = resto 2x = 6
x =6:2
Essa divisão não é exata e é chamada divisão x =3
aproximada. O número procurado é 3.
Prova: 2. 3 +1 = 7
ATENÇÃO:
1) Na divisão de números naturais, o quociente é 8) Subtraindo 12 do triplo de certo número ob-
sempre menor ou igual ao dividendo. temos 18. Determinar esse número.
2) O resto é sempre menor que o divisor. 3 . x -12 = 18
3) O resto não pode ser igual ou maior que o divi- 3 x = 18 + 12
sor. 3 x = 30
4) O resto é sempre da mesma espécie do divi- x = 30 : 3

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x = 10
Sinais de associação:
9) Dividindo 1736 por um número natural, en- O valor das expressões numéricas envolvendo as
contramos 56. Qual o valor deste numero na- quatro operações é obtido do seguinte modo:
tural? - efetuamos as multiplicações e as divisões, na
1736 : x = 56 ordem em que aparecem;
1736 = 56 . x - efetuamos as adições e as subtrações, na or-
56 . x = 1736 dem em que aparecem;
x. 56 = 1736
x = 1736 : 56 Exemplo 1) 3 .15 + 36 : 9 =
x = 31 = 45 + 4
= 49
10) O dobro de um número é igual a 30. Qual é o Exemplo 2) 18 : 3 . 2 + 8 – 6 . 5 : 10 =
número? = 6 . 2 + 8 – 30 : 10 =
2 . x = 30 = 12 + 8 – 3 =
2x = 30 = 20 – 3
x = 30 : 2 = 17
x = 15
POTENCIAÇÃO
11) O dobro de um número mais 4 é igual a 20.
Qual é o número ? Considere a multiplicação: 2 . 2 . 2 em que os
2 . x + 4 = 20 três fatores são todos iguais a 2.
2 x = 20 – 4
2 x = 16 Esse produto pode ser escrito ou indicado na forma
3
x = 16 : 2 2 (lê-se: dois elevado à terceira potência), em que o 2
x=8 é o fator que se repete e o 3 corresponde à quantidade
desses fatores.
12) Paulo e José têm juntos 12 lápis. Paulo tem o
3
dobro dos lápis de José. Quantos lápis tem Assim, escrevemos: 2 = 2 . 2 . 2 = 8 (3 fatores)
cada menino?
José: x A operação realizada chama-se potenciação.
Paulo: 2x O número que se repete chama-se base.
Paulo e José: x + x + x = 12 O número que indica a quantidade de fatores iguais
3x = 12 a base chama-se expoente.
x = 12 : 3 O resultado da operação chama-se potência.
3
x=4 2 = 8
José: 4 - Paulo: 8 3 expoente

13) A soma de dois números é 28. Um é o triplo base potência


do outro. Quais são esses números?
um número: x Observações:
o outro número: 3x 1) os expoentes 2 e 3 recebem os nomes especi-
x + x + x + x = 28 (os dois números) ais de quadrado e cubo, respectivamente.
4 x = 28 2) As potências de base 0 são iguais a zero. 02
x = 28 : 4 =0.0=0
x = 7 (um número) 3) As potências de base um são iguais a um.
3
Exemplos: 1 = 1 . 1 . 1 = 1
3x = 3 . 7 = 21 (o outro número).
15 = 1 . 1 . 1 . 1 . 1 = 1
Resposta: 7 e 21
4) Por convenção, tem-se que:
0
- a potência de expoente zero é igual a 1 (a = 1,
14) Pedro e Marcelo possuem juntos 30 bolinhas.
a  0)
Marcelo tem 6 bolinhas a mais que Pedro.
Quantas bolinhas tem cada um?
30 = 1 ; 50 = 1 ; 120 = 1
1
- a potência de expoente um é igual à base (a =
Pedro: x
a)
Marcelo: x + 6
x + x + 6 = 30 ( Marcelo e Pedro) 21 = 2 ; 71 = 7 ; 1001 =100
2 x + 6 = 30
2 x = 30 – 6 PROPRIEDADES DAS POTÊNCIAS
2 x = 24
x = 24 : 2 1ª) para multiplicar potências de mesma base,
x = 12 (Pedro) conserva-se a base e adicionam-se os expo-
Marcelo: x + 6 =12 + 6 =18 entes.
am . an = a m + n
2 8 2+8
EXPRESSÕES NUMÉRICAS ENVOLVENDO AS Exemplos: 3 . 3 = 3 = 310
QUATRO OPERAÇÕES 6 1+6 7
5.5 = 5 =5
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2ª) para dividir potências de mesma base, conser- g) 63 : 9 . 2 – 2 = h) 56 – 34 : 17 . 19 =
va-se a base e subtraem-se os expoentes. i) 3 . 15 : 9 + 54 :18 = j) 24 –12 : 4+1. 0 =
am : an = am - n
Exemplos: Respostas:
7 3 7–3 4 a) 8 b) 11
3 : 3 = 3 =3
510 : 58 = 5 10 – 8 = 52 c) 24 d) 60
3ª) para elevar uma potência a um outro expoen- e) 11 f) 76
te, conserva-se base e multiplicam-se os ex- g) 12 h) 18
poentes. i) 8 j) 21
2 4 2.4
Exemplo: (3 ) = 3 = 38
02) Calcule o valor das expressões:
4ª) para elevar um produto a um expoente, eleva- 3 2
a) 2 +3 =
se cada fator a esse expoente. 2 2
b) 3.5 –7 =
(a. b)m = am . bm c)
3
2 . 3 – 4. 2 =
3
3 2 2
3 3 3 d) 5 –3 .6 +2 –1=
Exemplos: (4 . 7) = 4 . 7 ; (3. 5)2 = 32 . 52 e)
2 4 2
(2 + 3) + 2 . 3 – 15 : 5 =
2 4 2
f) 1 + 7 – 3 . 2 + (12 : 4) =
RADICIAÇÃO
Respostas:
Suponha que desejemos determinar um número
a) 17 b) 26
que, elevado ao quadrado, seja igual a 9. Sendo x
2 c) 22 d) 20
esse número, escrevemos: X = 9
e) 142 f) 11
De acordo com a potenciação, temos que x = 3, ou
2 03) Uma indústria de automóveis produz, por dia,
seja: 3 = 9 1270 unidades. Se cada veículo comporta 5
pneus, quantos pneus serão utilizados ao final
A operação que se realiza para determinar esse de 30 dias? (Resposta: 190.500)
número 3 é chamada radiciação, que é a operação
inversa da potenciação. 04) Numa divisão, o divisor é 9,o quociente é 12 e
o resto é 5. Qual é o dividendo? (113)
Indica-se por:
2
9 3 (lê-se: raiz quadrada de 9 é igual a 3) 05) Numa divisão, o dividendo é 227, o divisor é 15
e o resto é 2. Qual é o quociente? (15)
Daí , escrevemos:
06) Numa divisão, o dividendo é 320, o quociente é
2
9  3  32  9 45 e o resto é 5. Qual é o divisor? (7)

Na expressão acima, temos que: 07) Num divisão, o dividendo é 625, o divisor é 25
- o símbolo chama-se sinal da raiz e o quociente é 25. Qual ê o resto? (0)
- o número 2 chama-se índice
- o número 9 chama-se radicando 08) Numa chácara havia galinhas e cabras em
- o número 3 chama-se raiz, igual quantidade. Sabendo-se que o total de
- o símbolo 2
9 chama-se radical pés desses animais era 90, qual o número de
galinhas?
As raízes recebem denominações de acordo com o Resposta: 15 ( 2 pés + 4 pés = 6 pés ; 90 : 6 =
índice. Por exemplo: 15).
2
36 raiz quadrada de 36 09) O dobro de um número adicionado a 3 é igual a
3
125 raiz cúbica de 125 13. Calcule o número.(5)
4
81 raiz quarta de 81 10) Subtraindo 12 do quádruplo de um número ob-
5 temos 60. Qual é esse número (Resp: 18)
32 raiz quinta de 32 e assim por diante
11) Num joguinho de "pega-varetas", André e Re-
No caso da raiz quadrada, convencionou-se não nato fizeram 235 pontos no total. Renato fez 51
escrever o índice 2. pontos a mais que André. Quantos pontos fez
Exemplo : 2 49  49  7, pois 72  49 cada um? ( André-92 e Renato-143)

EXERCÍCIOS 12) Subtraindo 15 do triplo de um número obtemos


39. Qual é o número? (18)
01) Calcule:
13) Distribuo 50 balas, em iguais quantidades, a 3
a) 10 – 10 : 5 = b) 45 : 9 + 6 =
amigos. No final sobraram 2. Quantas balas
c) 20 + 40 : 10 = d) 9. 7 – 3 =
coube a cada um? (16)
e) 30 : 5 + 5 = f) 6 . 15 – 56 : 4 =

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14) A diferença entre dois números naturais é zero COMO ACHAR O VALOR DESCONHECIDO EM UM
e a sua soma é 30. Quais são esses números? PROBLEMA
(15)
Usando a letra x para representar um número, po-
15) Um aluno ganha 5 pontos por exercício que demos expressar, em linguagem matemática, fatos e
acerta e perde 3 pontos por exercício que erra. sentenças da linguagem corrente referentes a esse
Ao final de 50 exercícios tinha 130 pontos. número, observe:
Quantos exercícios acertou? (35) - duas vezes o número 2.x

16) Um edifício tem 15 andares; cada andar, 30 sa- - o número mais 2 x+2
las; cada sala, 3 mesas; cada mesa, 2 gavetas;
x
cada gaveta, 1 chave. Quantas chaves diferen- - a metade do número
tes serão necessárias para abrir todas as gave- 2
tas? (2700). - a soma do dobro com a metade do número
x
17) Se eu tivesse 3 dúzias de balas a mais do que 2 x 
tenho, daria 5 e ficaria com 100. Quantas balas 2
tenho realmente? (69) x
- a quarta parte do número
4
18) A soma de dois números é 428 e a diferença
entre eles é 34. Qual é o número maior? (231) PROBLEMA 1
Vera e Paula têm juntas R$ 1.080,00. Vera tem o
19) Pensei num número e juntei a ele 5, obtendo triplo do que tem Paula. Quanto tem cada uma?
31. Qual é o número? (26) Solução:
x + 3x = 1080
20) Qual o número que multiplicado por 7 resulta 4x= 1080
56? (8) x =1080 : 4
x= 270
21) O dobro das balas que possuo mais 10 é 36. 3 . 270 = 810
Quantas balas possuo? (13). Resposta: Vera – R$ 810,00 e Paula – R$ 270,00
22) Raul e Luís pescaram 18 peixinhos. Raul PROBLEMA 2
pescou o dobro de Luís. Quanto pescou cada Paulo foi comprar um computador e uma bicicleta.
um? (Raul-12 e Luís-6) Pagou por tudo R$ 5.600,00. Quanto custou cada
um, sabendo-se que a computador é seis vezes
PROBLEMAS mais caro que a bicicleta?
Solução:
Vamos calcular o valor de x nos mais diversos ca- x + 6x = 5600
sos: 7x = 5600
x = 5600 : 7
1) x + 4 = 10 x = 800
Obtêm-se o valor de x, aplicando a operação inver- 6 . 800= 4800
sa da adição: R: computador – R$ 4.800,00 e bicicleta R$ 800,00
x = 10 – 4
x=6 PROBLEMA 3
Repartir 21 cadernos entre José e suas duas irmãs,
2) 5x = 20 de modo que cada menina receba o triplo do que
Aplicando a operação inversa da multiplicação, te- recebe José. Quantos cadernos receberá José?
mos: Solução:
x = 20 : 5 x + 3x + 3x = 21
x=4 7x = 21
x = 21 : 7
3) x – 5 = 10 x =3
Obtêm-se o valor de x, aplicando a operação inver- Resposta: 3 cadernos
sa da subtração:
x = 10 + 5 PROBLEMA 4
x =15 Repartir R$ 2.100,00 entre três irmãos de modo
que o 2º receba o dobro do que recebe o 1º , e o 3º
4) x : 2 = 4 o dobro do que recebe o 2º. Quanto receberá cada
Aplicando a operação inversa da divisão, temos: um?
x=4.2 Solução:
x=8 x + 2x + 4x = 2100
7x = 2100
x = 2100 : 7

Matemática 7 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
x = 300 = {0, 1, 2, 3, 4, 5, .....,}
300 . 2 = 600
300 . 4 =1200 Assim, os números precedidos do sinal + cha-
Resposta: R$ 300,00; R$ 600,00; R$ 1200,00 mam-se positivos, e os precedidos de - são negati-
vos.
PROBLEMA 5
A soma das idades de duas pessoas é 40 anos. A Exemplos:
idade de uma é o triplo da idade da outra. Qual a Números inteiros positivos: {+1, +2, +3, +4, ....}
idade de cada uma? Números inteiros negativos: {-1, -2, -3, -4, ....}
Solução:
3x + x = 40 O conjunto dos números inteiros relativos é forma-
4x = 40 do pelos números inteiros positivos, pelo zero e pelos
x = 40 : 4 números inteiros negativos. Também o chamamos de
x = 10 CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS e o repre-
3 . 10 = 30 sentamos pela letra Z, isto é: Z = {..., -3, -2, -1, 0,
Resposta: 10 e 30 anos. +1, +2, +3, ... }

PROBLEMA 6 O zero não é um número positivo nem negativo.


A soma das nossas idades é 45 anos. Eu sou 5 Todo número positivo é escrito sem o seu sinal positi-
anos mais velho que você. Quantos anos eu tenho? vo.
x + x + 5 = 45
x + x= 45 – 5 Exemplo: + 3 = 3 ; +10 = 10
2x = 40 Então, podemos escrever: Z = {..., -3, -2, -1, 0 ,
x = 20 1, 2, 3, ...}
20 + 5 = 25
Resposta: 25 anos N é um subconjunto de Z.

PROBLEMA 7 REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA


Sua bola custou R$ 10,00 menos que a minha. Cada número inteiro pode ser representado por um
Quanto pagamos por elas, se ambas custaram R$ ponto sobre uma reta. Por exemplo:
150,00?
Solução:
x + x – 10= 150 ... -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 ...
2x = 150 + 10 ... C‘ B‘ A‘ 0 A B C D ...
2x = 160
x = 160 : 2 Ao ponto zero, chamamos origem, corresponde o
x = 80 número zero.
80 – 10 = 70
Resposta: R$ 70,00 e R$ 80,00 Nas representações geométricas, temos à direita
do zero os números inteiros positivos, e à esquerda do
PROBLEMA 8 zero, os números inteiros negativos.
José tem o dobro do que tem Sérgio, e Paulo tanto
quanto os dois anteriores juntos. Quanto tem cada Observando a figura anterior, vemos que cada pon-
um, se os três juntos possuem R$ 624,00? to é a representação geométrica de um número inteiro.
Solução: x + 2x + x + 2x = 624
6x = 624 Exemplos:
x = 624 : 6  ponto C é a representação geométrica do núme-
x = 104 ro +3
Resposta:S-R$ 104,00; J-R$ 208,00; P- R$ 312,00  ponto B' é a representação geométrica do nú-
mero -2
PROBLEMA 9
Se eu tivesse 4 rosas a mais do que tenho, poderia ADIÇÃO DE DOIS NÚMEROS INTEIROS
dar a você 7 rosas e ainda ficaria com 2. Quantas 1) A soma de zero com um número inteiro é o pró-
rosas tenho? prio número inteiro: 0 + (-2) = -2
Solução: x+4–7 = 2 2) A soma de dois números inteiros positivos é um
x+4 =7+2 número inteiro positivo igual à soma dos módu-
x+4 =9 los dos números dados: (+700) + (+200) = +900
x =9–4 3) A soma de dois números inteiros negativos é um
x =5 número inteiro negativo igual à soma dos módu-
Resposta: 5 los dos números dados: (-2) + (-4) = -6
4) A soma de dois números inteiros de sinais con-
CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS (Z) trários é igual à diferença dos módulos, e o si-
nal é o da parcela de maior módulo: (-800) +
Conhecemos o conjunto N dos números naturais: N (+300) = -500

Matemática 8 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
ADIÇÃO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS INTEIROS
A soma de três ou mais números inteiros é efetua- Na prática, efetuamos diretamente a subtração,
da adicionando-se todos os números positivos e todos eliminando os parênteses
os negativos e, em seguida, efetuando-se a soma do - (+4 ) = -4
número negativo. - ( -4 ) = +4

Exemplos: 1) (+6) + (+3) + (-6) + (-5) + (+8) = Observação:


(+17) + (-11) = +6 Permitindo a eliminação dos parênteses, os sinais
podem ser resumidos do seguinte modo:
2) (+3) + (-4) + (+2) + (-8) = (+)=+ +(-)=-
(+5) + (-12) = -7 - (+)=- - (- )=+

PROPRIEDADES DA ADIÇÃO Exemplos: - ( -2) = +2 +(-6 ) = -6


A adição de números inteiros possui as seguintes - (+3) = -3 +(+1) = +1
propriedades:
PROPRIEDADE DA SUBTRAÇÃO
1ª) FECHAMENTO A subtração possui uma propriedade.
A soma de dois números inteiros é sempre um nú-
mero inteiro: (-3) + (+6) = + 3  Z FECHAMENTO: A diferença de dois números intei-
ros é sempre um número inteiro.
2ª) ASSOCIATIVA
Se a, b, c são números inteiros quaisquer, então: a MULTIPLICAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS
+ (b + c) = (a + b) + c 1º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS
INTEIROS POSITIVOS
Exemplo:(+3) +[(-4) + (+2)] = [(+3) + (-4)] + (+2)
(+3) + (-2) = (-1) + (+2) Lembremos que: 3 . 2 = 2 + 2 + 2 = 6
+1 = +1 Exemplo:
(+3) . (+2) = 3 . (+2) = (+2) + (+2) + (+2) = +6
3ª) ELEMENTO NEUTRO Logo: (+3) . (+2) = +6
Se a é um número inteiro qualquer, temos: a+ 0 = a
e0+a=a Observando essa igualdade, concluímos: na multi-
plicação de números inteiros, temos:
Isto significa que o zero é elemento neutro para a (+) . (+) =+
adição.
2º CASO: UM FATOR É POSITIVO E O OUTRO É
Exemplo: (+2) + 0 = +2 e 0 + (+2) = +2 NEGATIVO
Exemplos:
4ª) OPOSTO OU SIMÉTRICO 1) (+3) . (-4) = 3 . (-4) = (-4) + (-4) + (-4) = -12
Se a é um número inteiro qualquer, existe um único ou seja: (+3) . (-4) = -12
número oposto ou simétrico representado por (-a),
tal que: (+a) + (-a) = 0 = (-a) + (+a) 2) Lembremos que: -(+2) = -2
(-3) . (+5) = - (+3) . (+5) = -(+15) = - 15
Exemplos: (+5) + ( -5) = 0 ( -5) + (+5) = 0 ou seja: (-3) . (+5) = -15

5ª) COMUTATIVA Conclusão: na multiplicação de números inteiros,


Se a e b são números inteiros, então: temos: ( + ) . ( - ) = - (-).(+)=-
a+b=b+a Exemplos :
(+5) . (-10) = -50
Exemplo: (+4) + (-6) = (-6) + (+4) (+1) . (-8) = -8
-2 = -2 (-2 ) . (+6 ) = -12
(-7) . (+1) = -7
SUBTRAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS
Em certo local, a temperatura passou de -3ºC para 3º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS IN-
5ºC, sofrendo, portanto, um aumento de 8ºC, aumento TEIROS NEGATIVOS
esse que pode ser representado por: (+5) - (-3) = (+5) Exemplo: (-3) . (-6) = -(+3) . (-6) = -(-18) = +18
+ (+3) = +8 isto é: (-3) . (-6) = +18

Portanto: Conclusão: na multiplicação de números inteiros,


A diferença entre dois números dados numa certa temos: ( - ) . ( - ) = +
ordem é a soma do primeiro com o oposto do segun- Exemplos: (-4) . (-2) = +8 (-5) . (-4) = +20
do.
As regras dos sinais anteriormente vistas podem
Exemplos: 1) (+6) - (+2) = (+6) + (-2 ) = +4 ser resumidas na seguinte:
2) (-8 ) - (-1 ) = (-8 ) + (+1) = -7 (+).(+)=+ (+).(-)=-
3) (-5 ) - (+2) = (-5 ) + (-2 ) = -7 (- ).( -)=+ (-).(+)=-
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Conclusão:
Quando um dos fatores é o 0 (zero), o produto é Se a, b, c representam números inteiros quaisquer,
igual a 0: (+5) . 0 = 0 temos:
a) a . [b + c] = a . b + a . c
PRODUTO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS IN- A igualdade acima é conhecida como proprie-
TEIROS dade distributiva da multiplicação em relação à
Exemplos: 1) (+5 ) . ( -4 ) . (-2 ) . (+3 ) = adição.
(-20) . (-2 ) . (+3 ) = b) a . [b – c] = a . b - a . c
(+40) . (+3 ) = +120 A igualdade acima é conhecida como proprie-
2) (-2 ) . ( -1 ) . (+3 ) . (-2 ) = dade distributiva da multiplicação em relação à
(+2 ) . (+3 ) . (-2 ) = subtração.
(+6 ) . (-2 ) = -12
DIVISÃO DE NÚMEROS INTEIROS
Podemos concluir que:
- Quando o número de fatores negativos é par, o CONCEITO
produto sempre é positivo. Dividir (+16) por 2 é achar um número que, multipli-
- Quando o número de fatores negativos é ímpar, cado por 2, dê 16.
o produto sempre é negativo. 16 : 2 = ?  2 . ( ? ) = 16

PROPRIEDADES DA MULTIPLICAÇÃO O número procurado é 8. Analogamente, temos:


No conjunto Z dos números inteiros são válidas as 1) (+12) : (+3 ) = +4 porque (+4 ) . (+3 ) = +12
seguintes propriedades: 2) (+12) : ( -3 ) = - 4 porque (- 4 ) . ( -3 ) = +12
3) ( -12) : (+3 ) = - 4 porque (- 4 ) . (+3 ) = -12
1ª) FECHAMENTO 4) ( -12) : ( -3 ) = +4 porque (+4 ) . ( -3 ) = -12
Exemplo: (+4 ) . (-2 ) = - 8  Z
Então o produto de dois números inteiros é inteiro. A divisão de números inteiros só pode ser realizada
quando o quociente é um número inteiro, ou seja,
2ª) ASSOCIATIVA quando o dividendo é múltiplo do divisor.
Exemplo: (+2 ) . (-3 ) . (+4 )
Este cálculo pode ser feito diretamente, mas tam- Portanto, o quociente deve ser um número inteiro.
bém podemos fazê-lo, agrupando os fatores de duas
maneiras: Exemplos:
(+2 ) . [(-3 ) . (+4 )] = [(+2 ) . ( -3 )]. (+4 ) ( -8 ) : (+2 ) = -4
(+2 ) . (-12) = (-6 ) . (+4 ) ( -4 ) : (+3 ) = não é um número inteiro
-24 = -24 Lembramos que a regra dos sinais para a divisão é
a mesma que vimos para a multiplicação:
De modo geral, temos o seguinte: (+):(+)=+ (+):( -)=-
Se a, b, c representam números inteiros quaisquer, (- ):( -)=+ ( -):(+)=-
então: a . (b . c) = (a . b) . c
Exemplos:
3ª) ELEMENTO NEUTRO ( +8 ) : ( -2 ) = -4 (-10) : ( -5 ) = +2
Observe que: (+1 ) : ( -1 ) = -1 (-12) : (+3 ) = -4
(+4 ) . (+1 ) = +4 e (+1 ) . (+4 ) = +4
PROPRIEDADE
Qualquer que seja o número inteiro a, temos: Como vimos: (+4 ) : (+3 )  Z
a . (+1 ) = a e (+1 ) . a = a Portanto, não vale em Z a propriedade do fecha-
mento para a divisão. Alem disso, também não são
O número inteiro +1 chama-se neutro para a multi- válidas as proposições associativa, comutativa e do
plicação. elemento neutro.

4ª) COMUTATIVA POTENCIAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS


Observemos que: (+2). (-4 ) = - 8
e (-4 ) . (+2 ) = - 8 CONCEITO
Portanto: (+2 ) . (-4 ) = (-4 ) . (+2 ) A notação
3
(+2 ) = (+2 ) . (+2 ) . (+2 )
Se a e b são números inteiros quaisquer, então: a .
b = b . a, isto é, a ordem dos fatores não altera o pro-
duto. é um produto de três fatores iguais

5ª) DISTRIBUTIVA EM RELAÇÃO À ADIÇÃO E Analogamente:


À SUBTRAÇÃO 4
( -2 ) = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 )
Observe os exemplos:
(+3 ) . [( -5 ) + (+2 )] = (+3 ) . ( -5 ) + (+3 ) . (+2 )
(+4 ) . [( -2 ) - (+8 )] = (+4 ) . ( -2 ) - (+4 ) . (+8 ) é um produto de quatro fatores iguais

Matemática 10 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
Portanto potência é um produto de fatores iguais. expoentes .
2
Na potência (+5 ) = +25, temos: POTÊNCIA DE UM PRODUTO
4 4 4 4
+5 ---------- base [( -2 ) . (+3 ) . ( -5 )] = ( -2 ) . (+3 ) . ( -5 )
2 ---------- expoente
+25 ---------- potência Para calcular a potência de um produto, sendo n o
expoente, elevamos cada fator ao expoente n.
Observacões :
1 1
(+2 ) significa +2, isto é, (+2 ) = +2 POTÊNCIA DE EXPOENTE ZERO
1 1
( -3 ) significa -3, isto é, ( -3 ) = -3 (+2 )5 : (+2 )5 = (+2 )5-5 = (+2 )0
5 5
e (+2 ) : (+2 ) = 1
CÁLCULOS
0 0
Consequentemente: (+2 ) = 1 ( -4 ) = 1
O EXPOENTE É PAR
Calcular as potências Qualquer potência de expoente zero é igual a 1.
4
1) (+2 ) = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +16 isto é,
4
(+2) = +16 Observação:
4 2 2 2
2) ( -2 ) = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = +16 isto é, Não confundir -3 com ( -3 ) , porque -3 signifi-
4 2
(-2 ) = +16 ca -( 3 ) e portanto
4 4 -32 = -( 3 )2 = -9
Observamos que: (+2) = +16 e (-2) = +16 2
enquanto que: ( -3 ) = ( -3 ) . ( -3 ) = +9
Então, de modo geral, temos a regra: Logo: -3
2
 ( -3 )2

Quando o expoente é par, a potência é sempre um CÁLCULOS


número positivo.
O EXPOENTE É PAR
6 2 Calcular as potências
Outros exemplos: (-1) = +1 (+3) = +9 4 4
(+2 ) = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +16 isto é, (+2)
O EXPOENTE É ÍMPAR = +16
4 4
Calcular as potências: ( -2 ) = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = +16 isto é, (-2 )
3 = +16
1) (+2 ) = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +8
3
isto é, (+2) = + 8 4 4
3 Observamos que: (+2) = +16 e (-2) = +16
2) ( -2 ) = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = -8
3
ou seja, (-2) = -8
Então, de modo geral, temos a regra:
3 3 Quando o expoente é par, a potência é sempre um
Observamos que: (+2 ) = +8 e ( -2 ) = -8
número positivo.
Daí, a regra: 6 2
Quando o expoente é ímpar, a potência tem o Outros exemplos: (-1) = +1 (+3) = +9
mesmo sinal da base.
O EXPOENTE É ÍMPAR
3 4
Outros exemplos: (- 3) = - 27 (+2) = +16
Exemplos:
PROPRIEDADES Calcular as potências:
3
1) (+2 ) = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +8
3
PRODUTO DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE isto é, (+2) = + 8
3
3 2 3 2 5 2) ( -2 ) = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = -8
Exemplos: (+2 ) . (+2 ) = (+2 ) +2 = (+2 ) 3
ou seja, (-2) = -8
( -2 )2 . ( -2 )3 . ( -2 )5 = ( -2 ) 2 + 3 + 5 = ( -2 )10
3 3
Observamos que: (+2 ) = +8 e ( -2 ) = -8
Para multiplicar potências de mesma base, mante-
mos a base e somamos os expoentes. Daí, a regra:
Quando o expoente é ímpar, a potência tem o
QUOCIENTE DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE mesmo sinal da base.
(+2 ) 5 : (+2 )2 = (+2 )5-2 = (+2 )3
( -2 )7 : ( -2 )3 = ( -2 )7-3 = ( -2 )4 Outros exemplos: (- 3) = - 27
3
(+2) = +16
4

Para dividir potências de mesma base em que o PROPRIEDADES


expoente do dividendo é maior que o expoente do PRODUTO DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE
divisor, mantemos a base e subtraímos os expoentes. 3 2 3 2 5
Exemplos: (+2 ) . (+2 ) = (+2 ) +2 = (+2 )
2 3 5 2+3+5 10
( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = ( -2 ) = ( -2 )
POTÊNCIA DE POTÊNCIA
[( -4 )3]5 = ( -4 )3 . 5 = ( -4 )15 Para multiplicar potências de mesma base, mante-
Para calcular uma potência de potência, conserva- mos a base e somamos os expoentes.
mos a base da primeira potência e multiplicamos os

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Professor Rodrigo
QUOCIENTE DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE deixa resto 1, portanto 13 é ímpar.
5 2 5-2 3
(+2 ) : (+2 ) = (+2 ) = (+2 )
7 3 7-3 4
( -2 ) : ( -2 ) = ( -2 ) = ( -2 ) MÚLTIPLOS E DIVISORES
Para dividir potências de mesma base em que o
expoente do dividendo é maior que o expoente do DIVISIBILIDADE
divisor, mantemos a base e subtraímos os expoentes. Um número é divisível por 2 quando termina em 0, 2, 4,
6 ou 8. Ex.: O número 74 é divisível por 2, pois termina em
POTÊNCIA DE POTÊNCIA 4.
3 5 3.5 15
[( -4 ) ] = ( -4 ) = ( -4 )
Para calcular uma potência de potência, conserva- Um número é divisível por 3 quando a soma dos valo-
mos a base da primeira potência e multiplicamos os res absolutos dos seus algarismos é um número divisível
expoentes . por 3. Ex.: 123 é divisível por 3, pois 1+2+3 = 6 e 6 é
divisível por 3
POTÊNCIA DE UM PRODUTO
4 4 4 4
[( -2 ) . (+3 ) . ( -5 )] = ( -2 ) . (+3 ) . ( -5 ) Um número é divisível por 5 quando o algarismo das
Para calcular a potência de um produto, sendo n o unidades é 0 ou 5 (ou quando termina em o ou 5). Ex.: O
expoente, elevamos cada fator ao expoente n. número 320 é divisível por 5, pois termina em 0.

POTÊNCIA DE EXPOENTE ZERO Um número é divisível por 10 quando o algarismo das


5 5 5-5 0
(+2 ) : (+2 ) = (+2 ) = (+2 ) unidades é 0 (ou quando termina em 0). Ex.: O número
5 5
e (+2 ) : (+2 ) = 1 500 é divisível por 10, pois termina em 0.
0 0
Consequentemente: (+2 ) = 1 ( -4 ) = 1
Qualquer potência de expoente zero é igual a 1. NÚMEROS PRIMOS
2 2
Observação: Não confundir-3 com (-3) , porque - Um número natural é primo quando é divisível apenas
2 2 2 2
3 significa -( 3 ) e portanto: -3 = -( 3 ) = -9 por dois números distintos: ele próprio e o 1.
2
enquanto que: ( -3 ) = ( -3 ) . ( -3 ) = +9
Logo: -3
2
 ( -3 )2 Exemplos:
• O número 2 é primo, pois é divisível apenas por dois
NÚMEROS PARES E ÍMPARES números diferentes: ele próprio e o 1.
• O número 5 é primo, pois é divisível apenas por dois
Os pitagóricos estudavam à natureza dos números, e números distintos: ele próprio e o 1.
baseado nesta natureza criaram sua filosofia e modo de • O número natural que é divisível por mais de dois
vida. Vamos definir números pares e ímpares de acordo números diferentes é chamado composto.
com a concepção pitagórica: • O número 4 é composto, pois é divisível por 1, 2, 4.
 par é o número que pode ser dividido em duas • O número 1 não é primo nem composto, pois é divi-
partes iguais, sem que uma unidade fique no sível apenas por um número (ele mesmo).
meio, e ímpar é aquele que não pode ser dividido • O número 2 é o único número par primo.
em duas partes iguais, porque sempre há uma
unidade no meio
DECOMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS (FATORA-
ÇÃO)
Uma outra caracterização, nos mostra a preocupação
com à natureza dos números:
Um número composto pode ser escrito sob a forma
 número par é aquele que tanto pode ser dividido
de um produto de fatores primos.
em duas partes iguais como em partes desiguais,
mas de forma tal que em nenhuma destas divi-
Por exemplo, o número 60 pode ser escrito na forma:
sões haja uma mistura da natureza par com a na- 2
60 = 2 . 2 . 3 . 5 = 2 . 3 . 5 que é chamada de forma
tureza ímpar, nem da ímpar com a par. Isto tem
fatorada.
uma única exceção, que é o princípio do par, o
número 2, que não admite a divisão em partes de-
Para escrever um número na forma fatorada, deve-
siguais, porque ele é formado por duas unidades
mos decompor esse número em fatores primos, proce-
e, se isto pode ser dito, do primeiro número par, 2.
dendo do seguinte modo:
Para exemplificar o texto acima, considere o número
Dividimos o número considerado pelo menor número
10, que é par, pode ser dividido como a soma de 5 e 5,
primo possível de modo que a divisão seja exata.
mas também como a soma de 7 e 3 (que são ambos
Dividimos o quociente obtido pelo menor número pri-
ímpares) ou como a soma de 6 e 4 (ambos são pares);
mo possível.
mas nunca como a soma de um número par e outro ím-
par. Já o número 11, que é ímpar pode ser escrito como
Dividimos, sucessivamente, cada novo quociente pelo
soma de 8 e 3, um par e um ímpar. Atualmente, defini-
menor número primo possível, até que se obtenha o
mos números pares como sendo o número que ao ser
quociente 1.
dividido por dois têm resto zero e números ímpares aque-
les que ao serem divididos por dois têm resto diferente
de zero. Por exemplo, 12 dividido por 2 têm resto zero,
portanto 12 é par. Já o número 13 ao ser dividido por 2

Matemática 12 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
Exemplo: linhas correspondentes, sem repeti-los.
60 2 x1
12 2 2
0 30 2 6 2 4
3 3
0 15 3 1
5 0 5
x1
1 12 2 2
Portanto: 60 = 2 . 2 . 3 . 5 6 2 4
3 3 3, 6, 12
Na prática, costuma-se traçar uma barra vertical à di- 1
reita do número e, à direita dessa barra, escrever os
divisores primos; abaixo do número escrevem-se os Os números obtidos à direita dos fatores primos são
quocientes obtidos. A decomposição em fatores primos os divisores do número considerado. Portanto:
estará terminada quando o último quociente for igual a 1. D(12) = { 1, 2, 4, 3, 6, 12}

Exemplo: Exemplos:
60 2 1)
30 2 1
15 3 18 2 2
5 5 9 3 3, 6 D(18) = {1, 2 , 3, 6, 9, 18}
1 3 3 9, 18
Logo: 60 = 2 . 2 . 3 . 5 1

DIVISORES DE UM NÚMERO 2)
1
Consideremos o número 12 e vamos determinar to- 30 2 2
dos os seus divisores Uma maneira de obter esse resul- 15 3 3, 6
tado é escrever os números naturais de 1 a 12 e verificar 5 5 5, 10, 15, 30
se cada um é ou não divisor de 12, assinalando os divi- 1
sores.
1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 - 11 - 12 D(30) = { 1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30}
= = = = = ==
Indicando por D(12) (lê-se: "D de 12‖) o conjunto dos MÁXIMO DIVISOR COMUM
divisores do número 12, temos:
D (12) = { 1, 2, 3, 4, 6, 12} Recebe o nome de máximo divisor comum de dois ou
mais números o maior dos divisores comuns a esses
Na prática, a maneira mais usada é a seguinte: números.
1º) Decompomos em fatores primos o número consi-
derado. Um método prático para o cálculo do M.D.C. de dois
12 2 números é o chamado método das divisões sucessivas
6 2 (ou algoritmo de Euclides), que consiste das etapas se-
3 3 guintes:
1 1ª) Divide-se o maior dos números pelo menor. Se a
divisão for exata, o M.D.C. entre esses números
2º) Colocamos um traço vertical ao lado os fatores é o menor deles.
primos e, à sua direita e acima, escrevemos o nu- 2ª) Se a divisão não for exata, divide-se o divisor (o
mero 1 que é divisor de todos os números. menor dos dois números) pelo resto obtido na
1 divisão anterior, e, assim, sucessivamente, até
12 2 se obter resto zero. 0 ultimo divisor, assim de-
6 2 terminado, será o M.D.C. dos números conside-
3 3 rados.
1
Exemplo:
3º) Multiplicamos o fator primo 2 pelo divisor 1 e es- Calcular o M.D.C. (24, 32)
crevemos o produto obtido na linha correspondente.
x1 32 24 24 8
12 2 2
6 2 8 1 0 3
3 3
1 Resposta: M.D.C. (24, 32) = 8
4º) Multiplicamos, a seguir, cada fator primo pelos MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM
divisores já obtidos, escrevendo os produtos nas

Matemática 13 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
Recebe o nome de mínimo múltiplo comum de dois +81 + 9 e -9
ou mais números o menor dos múltiplos (diferente de +49 + 7 e -7
zero) comuns a esses números. +36 +6 e -6
O símbolo 25 significa a raiz quadrada de 25, isto
O processo prático para o cálculo do M.M.C de dois
ou mais números, chamado de decomposição em fatores é 25 = +5
primos, consiste das seguintes etapas:
Como 25 = +5 , então:  25  5
1º) Decompõem-se em fatores primos os números
apresentados. Agora, consideremos este problema.
2º) Determina-se o produto entre os fatores primos
comuns e não-comuns com seus maiores expo- Qual ou quais os números inteiros cujo quadrado é -
entes. Esse produto é o M.M.C procurado. 25?
2 2
Solução: (+5 ) = +25 e (-5 ) = +25
Exemplos: Calcular o M.M.C (12, 18) Resposta: não existe número inteiro cujo quadrado
seja -25, isto é,  25 não existe no conjunto Z dos
Decompondo em fatores primos esses números, te- números inteiros.
mos:
12 2 18 2 Conclusão: os números inteiros positivos têm, como
6 2 9 3 raiz quadrada, um número positivo, os números inteiros
3 3 3 3 negativos não têm raiz quadrada no conjunto Z dos nú-
1 1 meros inteiros.
2 2
12 = 2 . 3 18 = 2 . 3 RADICIAÇÃO
2 2
Resposta: M.M.C (12, 18) = 2 . 3 = 36
A raiz n-ésima de um número b é um número a tal
Observação: Esse processo prático costuma ser sim- n
que a = b.
plificado fazendo-se uma decomposição simultânea dos
números. Para isso, escrevem-se os números, um ao
lado do outro, separando-os por vírgula, e, à direita da
n
b  a  an  b
barra vertical, colocada após o último número, escrevem-
se os fatores primos comuns e não-comuns. 0 calculo
5
32  2
estará terminado quando a última linha do dispositivo for
composta somente pelo número 1. O M.M.C dos núme- 5 índice
5
ros apresentados será o produto dos fatores. 32 radicando pois 2 = 32
raiz
Exemplo:
Calcular o M.M.C (36, 48, 60) 2 radical
36, 48, 60 2
18, 24, 30 2 Outros exemplos : 3
8 = 2 pois 2 3 = 8
9, 12, 15 2
9, 6, 15 2
3
 8 = - 2 pois ( -2 )3 = -8
9, 3, 15 3
3, 1, 5 3 PROPRIEDADES (para a  0, b  0)
1, 1 5 5
a  3  3 32
m n m: p n: p 15 10
1, 1, 1 1ª) a
4 2
2ª) n
a b  a  n b
n
6  2 3
Resposta: M.M.C (36, 48, 60) = 2 . 3 . 5 = 720 4
5 5
3ª) n
a:b  n a :n b 4 4
RAÍZ QUADRADA EXATA DE NÚMEROS INTEIROS 16 16
CONCEITO 4ª)  a
m
n
 m an  x
3
5
 3 x5
Consideremos o seguinte problema:
Descobrir os números inteiros cujo quadrado é +25. 5ª)
m n
a  mn a 6
3  12 3
2 2
Solução: (+5 ) = +25 e ( -5 ) =+25
Resposta: +5 e -5 EXPRESSÕES NUMÉRICAS COM NÚMEROS IN-
TEIROS ENVOLVENDO AS QUATRO OPERAÇÕES
Os números +5 e -5 chamam-se raízes quadradas de Para calcular o valor de uma expressão numérica
+25. com números inteiros, procedemos por etapas.

Outros exemplos: 1ª ETAPA:


Número Raízes quadradas a) efetuamos o que está entre parênteses ( )
+9 + 3 e -3 b) eliminamos os parênteses
+16 + 4 e -4
+1 + 1 e -1 2ª ETAPA:
+64 + 8 e -8 a) efetuamos o que está entre colchetes [ ]
Matemática 14 Rodrigo
MATEMÁTICA

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b) eliminamos os colchetes
2. TODO NÚMERO NATURAL pode ser represen-
3º ETAPA: tado por uma fração de denominador 1. Logo, é possí-
a) efetuamos o que está entre chaves { } vel reunir tanto os números naturais como os fracioná-
b) eliminamos as chaves rios num único conjunto, denominado conjunto dos
números racionais absolutos, ou simplesmente conjun-
Em cada etapa, as operações devem ser efetuadas to dos números racionais Q.
na seguinte ordem:
1ª) Potenciação e radiciação na ordem em que apa- Qual seria a definição de um número racional abso-
recem. luto ou simplesmente racional? A definição depende
2ª) Multiplicação e divisão na ordem em que apare- das seguintes considerações:
cem. a) O número representado por uma fração não
3ª) Adição e subtração na ordem em que aparecem. muda de valor quando multiplicamos ou dividi-
mos tanto o numerador como o denominador
Exemplos: por um mesmo número natural, diferente de ze-
1) 2 + 7 . (-3 + 4) = ro.
2 + 7 . (+1) = 2 + 7 = 9 Exemplos: usando um novo símbolo: 
 é o símbolo de equivalência para frações
2 2  5 10 10  2 20
3 2
2) (-1 ) + (-2 ) : (+2 ) =
-1+ (+4) : (+2 ) =      
-1 + (+2 ) = 3 3  5 15 15  2 30
-1 + 2 = +1 b) Classe de equivalência. É o conjunto de todas
as frações equivalentes a uma fração dada.
3) -(-4 +1) – [-(3 +1)] = 3 6 9 12
-(-3) - [-4 ] = , , , ,   (classe de equivalência da fra-
1 2 3 4
+3 + 4 = 7
3
2 3
ção: )
4) –2( -3 –1) +3 . ( -1 – 3) + 4 1
2 3
-2 . ( -4 ) + 3 . ( - 4 ) + 4 =
-2 . (+16) + 3 . (- 64) + 4 = Agora já podemos definir número racional : número
-32 – 192 + 4 = racional é aquele definido por uma classe de equiva-
-212 + 4 = - 208 lência da qual cada fração é um representante.
2 2
5) (-288) : (-12) - (-125) : ( -5 ) = NÚMERO RACIONAL NATURAL ou NÚMERO
(-288) : (+144) - (-125) : (+25) = NATURAL:
(-2 ) - (- 5 ) = -2 + 5 = +3 0 0
0    (definido pela classe de equiva-
6) (-10 - 8) : (+6 ) - (-25) : (-2 + 7 ) = 1 2
(-18) : (+6 ) - (-25) : (+5 ) = lência que representa o mesmo
-3 - (- 5) = número racional 0)
- 3 + 5 = +2 1 2
1     (definido pela classe de equiva-
2 2 4 2
1 2
7) –5 : (+25) - (-4 ) : 2 - 1 = lência que representa o mesmo
-25 : (+25) - (+16) : 16 - 1 = número racional 1)
-1 - (+1) –1 = -1 -1 –1 = -3 e assim por diante.
2 3 2
8) 2 . ( -3 ) + (-40) : (+2) - 2 = NÚMERO RACIONAL FRACIONÁRIO ou NÚME-
2 . (+9 ) + (-40) : (+8 ) - 4 =
RO FRACIONÁRIO:
+18 + (-5) - 4 =
1 2 3
+ 18 - 9 = +9       (definido pela classe de equiva-
2 4 6
CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS (Q) lência que representa o
mesmo número racional 1/2).
Os números racionais são representados por um
a NOMES DADOS ÀS FRAÇÕES DIVERSAS
numeral em forma de fração ou razão, , sendo a e b Decimais: quando têm como denominador 10 ou
b uma potência de 10
números naturais, com a condição de b ser diferente
5 7
de zero. , ,   etc.
1. NÚMERO FRACIONARIO. A todo par ordenado 10 100
(a, b) de números naturais, sendo b  0, corresponde
a b) próprias: aquelas que representam quantidades
um número fracionário .O termo a chama-se nu- menores do que 1.
b
merador e o termo b denominador.

Matemática 15 Rodrigo
MATEMÁTICA

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1 3 2 fração, cujo calculo recai em um dos dois casos se-
, , ,   etc. guintes:
2 4 7
1º CASO: Frações com mesmo denominador. Ob-
c) impróprias: as que indicam quantidades iguais ou servemos as figuras seguintes:
maiores que 1.
5 8 9
, , ,   etc.
5 1 5
d) aparentes: todas as que simbolizam um número 3 2
natural. 6 6
20 8
 5,  4 , etc.
4 2 5
6
e) ordinárias: é o nome geral dado a todas as fra- 3 2 5
ções, com exceção daquelas que possuem como de- Indicamos por:  
2 3
nominador 10, 10 , 10 ... 6 6 6

f) frações iguais: são as que possuem os termos


3 3 8 8
iguais = ,  , etc.
4 4 5 5
2
g) forma mista de uma fração: é o nome dado ao
numeral formado por uma parte natural e uma parte 6
 4
fracionária;  2  A parte natural é 2 e a parte fracio- 5
 7 6
4
nária .
7 3
6
h) irredutível: é aquela que não pode ser mais sim- 5 2 3
plificada, por ter seus termos primos entre si. Indicamos por:  
3 5 3 6 6 6
, , , etc.
4 12 7 Assim, para adicionar ou subtrair frações de mes-
mo denominador, procedemos do seguinte modo:
4. PARA SIMPLIFICAR UMA FRAÇÃO, desde que  adicionamos ou subtraímos os numeradores e
não possua termos primos entre si, basta dividir os mantemos o denominador comum.
dois ternos pelo seu divisor comum.  simplificamos o resultado, sempre que possível.
8 8:4 2
  Exemplos:
12 12 : 4 3
3 1 3 1 4
5. COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES.
  
5 5 5 5
Para comparar duas ou mais frações quaisquer
4 8 4  8 12 4
primeiramente convertemos em frações equivalentes    
de mesmo denominador. De duas frações que têm o 9 9 9 9 3
mesmo denominador, a maior é a que tem maior nu- 7 3 73 4 2
merador. Logo:    
6 8 9 1 2 3 6 6 6 6 3
     2 2 22 0
12 12 12 2 3 4    0
(ordem crescente) 7 7 7 7

De duas frações que têm o mesmo numerador, a Observação: A subtração só pode ser efetuada
maior é a que tem menor denominador. quando o minuendo é maior que o subtraendo, ou
igual a ele.
7 7
Exemplo: 
2 5 2º CASO: Frações com denominadores diferentes:
Neste caso, para adicionar ou subtrair frações com
OPERAÇÕES COM FRAÇÕES denominadores diferentes, procedemos do seguinte
modo:
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO • Reduzimos as frações ao mesmo denominador.
A soma ou a diferença de duas frações é uma outra • Efetuamos a operação indicada, de acordo com o

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caso anterior. 2 3 5 4
• Simplificamos o resultado (quando possível). 1)       
3 4 2 2
Exemplos:  8 9  1
1 2 5 3    
1)   2)    12 12  2
3 4 8 6 17 1
4 6 15 12   
      12 2
12 12 24 24
17 6
15  12   
46   12 12
  24
12 11
27 9 
10 5   12
  24 8
12 6
  3 1   2 3 
2)5      1   
Observações:   2 3   3 4 
Para adicionar mais de duas frações, reduzimos to-   9 2   5 3 
das ao mesmo denominador e, em seguida, efetuamos  5         
  6 6   3 4 
a operação.
 7   20 9 
 5       
Exemplos.  6   12 12 
2 7 3 3 5 1 1
a)    b)      30 7  29
15 15 15 4 6 8 2     
273  6 6  12
18 20 3 12
       23 29
15 24 24 24 24   
12 4 18  20  3  12 6 12
    46 29
15 5 24   
53 12 12
 17
24 
Havendo número misto, devemos transformá-lo em 12
fração imprópria:
NÚMEROS RACIONAIS
Exemplo:
1 5 1
2  3 
3 12 6
7 5 19
  
3 12 6
28 5 38
  
12 12 12 Um círculo foi dividido em duas partes iguais. Di-
28  5  38 71 zemos que uma unidade dividida em duas partes

12 12 iguais e indicamos 1/2.
onde: 1 = numerador e 2 = denominador
Se a expressão apresenta os sinais de parênteses
( ), colchetes [ ] e chaves { }, observamos a mes-
ma ordem:
1º) efetuamos as operações no interior dos parên-
teses;
2º) as operações no interior dos colchetes;
3º) as operações no interior das chaves.

Exemplos: Um círculo dividido em 3 partes iguais indicamos


(das três partes hachuramos 2).

Quando o numerador é menor que o denominador


temos uma fração própria. Observe:

Observe:

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MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
Exercícios:
1) Achar três frações equivalentes às seguintes
frações:
1 2
1) 2)
4 3
2 3 4 4 6 8
Respostas: 1) , , 2) , ,
8 12 16 6 9 12
Quando o numerador é maior que o denominador
temos uma fração imprópria. COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES

FRAÇÕES EQUIVALENTES a) Frações de denominadores iguais.


Se duas frações tem denominadores iguais a maior
será aquela: que tiver maior numerador.
Duas ou mais frações são equivalentes, quando re-
3 1 1 3
presentam a mesma quantidade. Ex.:  ou 
4 4 4 4

b) Frações com numeradores iguais


Se duas frações tiverem numeradores iguais, a
menor será aquela que tiver maior denominador.
7 7 7 7
Ex.:  ou 
4 5 5 4

c) Frações com numeradores e denominadores


receptivamente diferentes.
Reduzimos ao mesmo denominador e depois com-
paramos. Exemplos:
1 2 3
Dizemos que:   2

1
denominadores iguais (ordem decrescente)
2 4 6 3 3
4 4
- Para obter frações equivalentes, devemos multi-  numeradores iguais (ordem crescente)
plicar ou dividir o numerador por mesmo número dife- 5 3
rente de zero.
1 2 2 1 3 3 SIMPLIFICAÇÃO DE FRAÇÕES
Ex:   ou . 
2 2 4 2 3 6
Para simplificar frações devemos dividir o numera-
Para simplificar frações devemos dividir o numera- dor e o denominador por um número diferente de zero.
dor e o denominador, por um mesmo número diferente
de zero. Quando não for mais possível efetuar as divisões,
dizemos que a fração é irredutível. Exemplo:
Quando não for mais possível efetuar as divisões 18 : 2 9 : 3 3
 
dizemos que a fração é irredutível. 12 : 2 6 : 3 2

Exemplo: Fração irredutível ou simplificada.


18 2 9 3 9 36
:    Fração Irredutível ou Sim- Exercícios: Simplificar 1) 2)
12 2 6 6 12 45
plificada 3 4
Respostas: 1) 2)
4 5
1 3
Exemplo: e
3 4 REDUÇÃO DE FRAÇÕES AO MENOR DENOMINA-
DOR COMUM
Calcular o M.M.C. (3,4): M.M.C.(3,4) = 12
1 3 12 : 3   1 12 : 4  3 temos: 4 e 9 1 3
e = e Ex.: e
3 4 12 12 12 12 3 4

1 4 Calcular o M.M.C. (3,4) = 12


A fração
3
é equivalente a
12
. 1
e
3
=
12 : 3  1 e 12 : 4  3 temos:
3 4 12 12
3 9 4 9
A fração equivalente . e
4 12 12 12

Matemática 18 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
1 4 3 Exemplo:
A fração é equivalente a . A fração equi-
3 12 4 2 3 2 3 6 3
.  x  
9 5 4 5 4 20 10
valente .
12
Exercícios: Calcular:
Exemplo: 2 5 2 3 4  1 3   2 1
1)  2)   3)       
2
?
4
 numeradores diferentes e denomina-
5 4 5 2 3 5 5 3 3
3 5 10 5 24 4 4
dores diferentes m.m.c.(3, 5) = 15 Respostas: 1)  2)  3)
12 6 30 5 15

(15 : 3).2 (15.5).4 10 12


? =  (ordem DIVISÃO DE FRAÇÕES
15 15 15 15
crescente) Para dividir duas frações conserva-se a primeira e
multiplica-se pelo inverso da Segunda.
Exercícios: Colocar em ordem crescente: 4 2 4 3 12 6
2 2 5 4 5 2 4 Exemplo: :  .  
1) e 2) e 3) , e 5 3 5 2 10 5
5 3 3 3 6 3 5
Exercícios. Calcular:
2 2 4 5 4 2 8 6  2 3   4 1
Respostas: 1)  2)  1) : 2) : 3)    :   
5 3 3 3 3 9 15 25 5 5 3 3
4 5 3
3)  
3 6 2 20
Respostas: 1) 6 2) 3) 1
9
OPERAÇÕES COM FRAÇÕES
POTENCIAÇÃO DE FRAÇÕES
1) Adição e Subtração
a) Com denominadores iguais somam-se ou sub-
Eleva o numerador e o denominador ao expoente
traem-se os numeradores e conserva-se o deno-
dado. Exemplo:
minador comum. 3
2 5 1 2  5 1 8 2 23 8
Ex:        3 
3 3 3 3 3 3 3 27
4 3 43 1
   Exercícios. Efetuar:
5 5 5 5 2 4 2 3
3  1  4   1
1)   2)   3)     
b) Com denominadores diferentes reduz ao mesmo 4 2 3 2
denominador depois soma ou subtrai.
Ex: 9 1 119
1 3 2 Respostas: 1) 2) 3)
1)   = M.M.C.. (2, 4, 3) = 12 16 16 72
2 4 3
RADICIAÇÃO DE FRAÇÕES
(12 : 2).1  (12 : 4).3  (12.3).2 6  9  8 23
 
12 12 12 Extrai raiz do numerador e do denominador.
4 2
2)  = M.M.C.. (3,9) = 9 Exemplo:
4

4 2

3 9 9 9 3
(9 : 3).4 - (9 : 9).2 12 - 2 10
 
9 9 9 Exercícios. Efetuar:
2
1 16 9  1
Exercícios. Calcular: 1) 2) 3)  
2 5 1 5 1 2 1 1 9 25 16  2 
1)   2)  3)  
7 7 7 6 6 3 4 3
8 7 1 4
4 2 Respostas: 1) 2) 3) 1
Respostas: 1) 2)  3) 3 5
7 6 3 12

MULTIPLICAÇÃO DE FRAÇÕES NÚMEROS DECIMAIS

Para multiplicar duas ou mais frações devemos Toda fração com denominador 10, 100, 1000,...etc,
multiplicar os numeradores das frações entre si, assim chama-se fração decimal.
como os seus denominadores.

Matemática 19 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
3 4 7 47,3 - 9,35
Ex: , , , etc 47,30
10 100 100
9,35
Escrevendo estas frações na forma decimal temos: ______
37,95
3
= três décimos,
10 Exercícios. Efetuar as operações:
4 1) 0,357 + 4,321 + 31,45
= quatro centésimos
100 2) 114,37 - 93,4
7 3) 83,7 + 0,53 - 15, 3
= sete milésimos
1000 Respostas: 1) 36,128 2) 20,97 3) 68,93

Escrevendo estas frações na forma decimal temos: MULTIPLICAÇÃO COM NÚMEROS DECIMAIS
3 4 7
=0,3 = 0,04 = 0,007
10 100 1000 Multiplicam-se dois números decimais como se fos-
sem inteiros e separam-se os resultados a partir da
Outros exemplos: direita, tantas casas decimais quantos forem os alga-
34 2187 rismos decimais dos números dados.
635
1) = 3,4 2) = 6,35 3) =218,7
10 100 10 Exemplo: 5,32 x 3,8
5,32  2 casas,
Note que a vírgula ―caminha‖ da direita para a es- x 3,8 1 casa após a virgula
querda, a quantidade de casas deslocadas é a mesma ______
quantidade de zeros do denominador. 4256
1596 +
Exercícios. Representar em números decimais: ______
35 473 430 20,216  3 casas após a vírgula
1) 2) 3)
10 100 1000
Exercícios. Efetuar as operações:
Respostas: 1) 3,5 2) 4,73 3) 0,430 1) 2,41 . 6,3 2) 173,4 . 3,5 + 5 . 4,6
3) 31,2 . 0,753
LEITURA DE UM NÚMERO DECIMAL
Respostas: 1) 15,183 2) 629,9
Ex.: 3) 23,4936

DIVISÃO DE NÚMEROS DECIMAIS

Igualamos as casas decimais entre o dividendo e o


divisor e quando o dividendo for menor que o divisor
acrescentamos um zero antes da vírgula no quociente.

Ex.:
a) 3:4
3 |_4_
30 0,75
20
0
b) 4,6:2
4,6 |2,0 = 46 | 20
60 2,3
OPERAÇÕES COM NÚMEROS DECIMAIS 0
Obs.: Para transformar qualquer fração em número
Adição e Subtração decimal basta dividir o numerador pelo denominador.
Coloca-se vírgula sob virgula e somam-se ou sub- Ex.: 2/5 = 2 |5 , então 2/5=0,4
traem-se unidades de mesma ordem. Exemplo 1: 20 0,4

10 + 0,453 + 2,832 Exercícios


10,000 1) Transformar as frações em números decimais.
+ 0,453 1 4 1
1) 2) 3)
2,832 5 5 4
_______ Respostas: 1) 0,2 2) 0,8 3) 0,25
13,285
2) Efetuar as operações:
Exemplo 2:
Matemática 20 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
milhar centena dezena Unidade décimo centésimo milésimo
1) 1,6 : 0,4 2) 25,8 : 0,2 simples
3) 45,6 : 1,23 4) 178 : 4,5-3,4.1/2
5) 235,6 : 1,2 + 5 . 3/4 1 000 100 10 1 0,1 0,01 0,001

Respostas: 1) 4 2) 129 3) 35,07


4) 37,855 5) 200,0833.... LEITURA DE UM NÚMERO DECIMAL
Procedemos do seguinte modo:
Multiplicação de um número decimal por 10, 100, 1º) Lemos a parte inteira (como um número natu-
1000 ral).
2º) Lemos a parte decimal (como um número natu-
Para tornar um número decimal 10, 100, 1000..... ral), acompanhada de uma das palavras:
vezes maior, desloca-se a vírgula para a direita, res- - décimos, se houver uma ordem (ou casa) de-
pectivamente, uma, duas, três, . . . casas decimais. cimal
2,75 x 10 = 27,5 6,50 x 100 = 650 - centésimos, se houver duas ordens decimais;
0,125 x 100 = 12,5 2,780 x 1.000 = 2.780 - milésimos, se houver três ordens decimais.
0,060 x 1.000 = 60 0,825 x 1.000 = 825
Exemplos:
1) 1,2 Lê-se: "um inteiro e
DIVISÃO
dois décimos".
Para dividir os números decimais, procede-se as-
sim:
2) 12,75 Lê-se: "doze inteiros
1) iguala-se o número de casas decimais;
e setenta e cinco
2) suprimem-se as vírgulas;
centésimos".
3) efetua-se a divisão como se fossem números
inteiros.
3) 8,309 Lê-se: "oito inteiros e
trezentos e nove
Exemplos:
milésimos''.
 6 : 0,15 = 6,00 0,15
Observações:
000 40
1) Quando a parte inteira é zero, apenas a parte
Igualam – se as casas decimais.
decimal é lida.
Cortam-se as vírgulas.
Exemplos:
 7,85 : 5 = 7,85 : 5,00 785 : 500 = 1,57
a) 0,5 - Lê-se: "cinco
Dividindo 785 por 500 obtém-se quociente 1 e resto décimos".
285
b) 0,38 - Lê-se: "trinta e oito
Como 285 é menor que 500, acrescenta-se uma centésimos".
vírgula ao quociente e zeros ao resto
 2 : 4 0,5 c) 0,421 - Lê-se: "quatrocentos
e vinte e um
Como 2 não é divisível por 4, coloca-se zero e vír- milésimos".
gula no quociente e zero no dividendo
 0,35 : 7 = 0,350 7,00 350 : 700 = 2) Um número decimal não muda o seu valor se
0,05 acrescentarmos ou suprimirmos zeros â direita
do último algarismo.
Como 35 não divisível por 700, coloca-se zero e Exemplo: 0,5 = 0,50 = 0,500 = 0,5000 " .......
vírgula no quociente e um zero no dividendo. Como
350 não é divisível por 700, acrescenta-se outro zero 3) Todo número natural pode ser escrito na forma
ao quociente e outro ao dividendo de número decimal, colocando-se a vírgula após
o último algarismo e zero (ou zeros) a sua direi-
Divisão de um número decimal por 10, 100, 1000 ta.
Exemplos: 34 = 34,00... 176 = 176,00...
Para tornar um número decimal 10, 100, 1000, ....
vezes menor, desloca-se a vírgula para a esquerda, CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS (R)
respectivamente, uma, duas, três, ... casas decimais.
CORRESPONDÊNCIA ENTRE NÚMEROS E
Exemplos: PONTOS DA RETA, ORDEM, VALOR ABSOLUTO
25,6 : 10 = 2,56 Há números que não admitem representação
04 : 10 = 0,4 decimal finita nem representação decimal infinita e
315,2 : 100 = 3,152 periódico, como, por exemplo:
018 : 100 = 0,18  = 3,14159265...
0042,5 : 1.000 = 0,0425
0015 : 1.000 = 0,015 2 = 1,4142135...
3 = 1,7320508...
Matemática 21 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
Resolução
5 = 2,2360679...
a)  , pois 5 é positivo.
b)  , pois 5 é positivo e os positivos foram
Estes números não são racionais:   Q, 2 *
excluídos de Z 
 Q, 3  Q, 5  Q; e, por isso mesmo, são c)  3,2 não é inteiro.
chamados de irracionais.
1
d)  , pois
não é inteiro.
Podemos então definir os irracionais como sendo 4
aqueles números que possuem uma representação 4
decimal infinita e não periódico. e)  , pois = 4 é inteiro.
1
Chamamos então de conjunto dos números reais, e f)  , pois 2 não é racional.
indicamos com R, o seguinte conjunto: g)  , pois 3 não é racional
R= { x | x é racional ou x é irracional} h)  , pois 4 = 2 é racional

Como vemos, o conjunto R é a união do conjunto i)  , pois   22  4  2 é positivo, e os


dos números racionais com o conjunto dos números positivos foram excluídos de Q  .
irracionais.
j)  , pois 2 é real.
Usaremos o símbolo estrela (*) quando quisermos
indicar que o número zero foi excluído de um conjunto. k)  , pois 4 = 2 é positivo, e os positivos foram
excluídos de R
Exemplo: N* = { 1; 2; 3; 4; ... }; o zero foi excluído
de N. 2. Completar com  ou  :

Usaremos o símbolo mais (+) quando quisermos a) N Z* d) Q Z


indicar que os números negativos foram excluídos de * *
b) N Z+ e) Q  R+
um conjunto.
c) N Q
Exemplo: Z+ = { 0; 1; 2; ... } ; os negativos foram Resolução:
excluídos de Z.
a)  , pois 0  N e 0  Z* .
Usaremos o símbolo menos (-) quando quisermos b)  , pois N = Z
indicar que os números positivos foram excluídos de c)  , pois todo número natural é também
um conjunto. racional.
d)  , pois há números racionais que não são
Exemplo: Z  = { . .. ; - 2; - 1; 0 } ; os positivos 2
inteiros como por exemplo, .
foram excluídos de Z. 3
e)  , pois todo racional positivo é também real
Algumas vezes combinamos o símbolo (*) com o positivo.
símbolo (+) ou com o símbolo (-).
Exercícios propostos:
Exemplos 1. Completar com  ou 
* a) 0 N 7
a) Z  = ( 1; 2; 3; ... ) ; o zero e os negativos foram g) Q *
excluídos de Z. b) 0 N* 1
* c) 7 Z h) 7 Q
b) Z  = { ... ; - 3; - 2; - 1 } ; o zero e os positivos
d) - 7 Z
foram excluídos de Z. i) 7 2 Q
e) – 7 Q
Exercícios resolvidos 1 j) 7 R*
1. Completar com  ou  : f) Q
7
a) 5 Z g) 3 Q*
*
b) 5 Z h) 4 Q 2. Completar com  ou 
* a) 3 Q d)  Q
c) 3,2 Z
i)   22 Q- b) 3,1 Q e) 3,141414... Q
1 c) 3,14 Q
d) Z
4 j) 2 R
4 k) 4 R- 3. Completar com  ou  :
e) Z *
1 a) Z  N* *
d) Z  R
f) 2 Q b) Z  N e) Z  R+
Matemática 22 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
c) R Q d) 2 5 é racional

4. Usando diagramas de Euler-Venn, represente os 3) Sendo N, Z, Q e R, respectivamente, os conjuntos


conjuntos N, Z, Q e R . dos naturais, inteiros, racionais e reais, podemos
Respostas: escrever:
1. a) x  NxR c) Z  Q
a)  e)  i)  b) x QxZ d) R  Z
b)  f)  j) 
c)  g)  4) Dado o conjunto A = { 1, 2, 3, 4, 5, 6 }, pode-
d)  h)  mos afirmar que:
a)  x  A  x é primo
2. b)  x  A | x é maior que 7
a)  c)  e)  c)  x  A  x é múltiplo de 3
b)  d)  d)  x  A | x é par
e) nenhuma das anteriores
3.
a)  c)  e)  5) Assinale a alternativa correta:
b)  d)  a) Os números decimais periódicos são irracionais
b) Existe uma correspondência biunívoca entre os
4. pontos da reta numerada, e o conjunto Q.
c) Entre dois números racional existem infinitos nú-
meros racionais.
d) O conjunto dos números irracionais é finito

6) Podemos afirmar que:


Reta numérica a) todo real é racional.
Uma maneira prática de representar os números b) todo real é irracional.
reais é através da reta real. Para construí-la, dese- c) nenhum irracional é racional.
nhamos uma reta e, sobre ela, escolhemos, a nosso d) algum racional é irracional.
gosto, um ponto origem que representará o número
zero; a seguir escolhemos, também a nosso gosto, 7) Podemos afirmar que:
porém à direita da origem, um ponto para representar a) entre dois inteiros existe um inteiro.
a unidade, ou seja, o número um. Então, a distância b) entre dois racionais existe sempre um racional.
entre os pontos mencionados será a unidade de me- c) entre dois inteiros existe um único inteiro.
dida e, com base nela, marcamos, ordenadamente, os d) entre dois racionais existe apenas um racional.
números positivos à direita da origem e os números
negativos à sua esquerda. 8) Podemos afirmar que:
a) a, b  Na-bN
b) a, b  Na:bN
c) a, b  Ra+bR
d) a, b  Za:bZ
EXERCÍCIOS
1) Dos conjuntos a seguir, o único cujos elementos 9) Considere as seguintes sentenças:
são todos números racionais é: I) 7 é irracional.
 1  II) 0,777... é irracional.
a)  , 2, 3, 5, 4 2 
 2  III) 2 2 é racional.
 2  Podemos afirmar que:
c)   1, , 0, 2, 3  a) l é falsa e II e III são verdadeiros.
 7 
 
b) I é verdadeiro e II e III são falsas.
b)  3,  2,  2, 0 c) I e II são verdadeiras e III é falsa.
d)  0, 9, 4, 5, 7 
d) I e II são falsas e III é verdadeira.

10) Considere as seguintes sentenças:


2) Se 5 é irracional, então: I) A soma de dois números naturais é sempre um
número natural.
m
a) 5 escreve-se na forma , com n 0 e m, n  II) O produto de dois números inteiros é sempre um
n número inteiro.
N. III) O quociente de dois números inteiros é sempre
b) 5 pode ser racional um número inteiro.
m Podemos afirmar que:
c) 5 jamais se escreve sob a forma , com n 0 a) apenas I é verdadeiro.
n
b) apenas II é verdadeira.
e m, n  N.

Matemática 23 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
c) apenas III é falsa. b) R_ d) R*
d) todas são verdadeiras.
21) Assinale a alternativo falso:
11) Assinale a alternativa correta: a) 5  Z b) 5,1961...  Q
a) R  N c) Q  N 5
b) Z  R d) N  { 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 } c)   Q
3
12) Assinale a alternativa correto: 22) Um número racional compreendido entre 3 e
a) O quociente de dois número, racionais é sempre 6 é:
um número inteiro.
b) Existem números Inteiros que não são números 3. 6
a) 3,6 c)
reais. 2
c) A soma de dois números naturais é sempre um 6 3 6
número inteiro. b) d)
3 2
d) A diferença entre dois números naturais é sempre
um número natural.
23) Qual dos seguintes números é irracional?
3
13) O seguinte subconjunto dos números reais a) 125 c) 27
4
b) 1 d) 169

escrito em linguagem simbólica é:


24) é a representação
a) { x  R | 3< x < 15 } c) { x  R | 3  x  15 }
gráfica de:
b) { x  R | 3  x < 15 } d) { x  R | 3< x  15 }
a) { x  R | x  15 } b) { x  R | -2 x < 4 }
c) { x  R | x < -2 } d) { x  R | -2< x  4 }
14) Assinale a alternativa falsa:
a) R* = { x  R | x < 0 ou x >0}
RESPOSTAS
b) 3 Q
1) d 5) b 9) b 13) b 17) c 21) b
c) Existem números inteiros que não são números
2) c 6) c 10) c 14) d 18) b 22) b
naturais.
3) a 7) b 11) b 15) d 19) a 23) c
4) e 8) c 12) c 16) b 20) b 24) d
d) é a repre-
Ordenação dos Reais, Intervalos, Módulo
sentação de { x  R | x  7 }
Para melhor entendermos os NÚMEROS REAIS,
15) O número irracional é: vamos inicialmente dar um resumo de todos os con-
juntos numéricos.
4
a) 0,3333... e)
5 1. Sucessivas ampliações dos campos numéricos
b) 345,777... d) 7 Você já tem algum conhecimento o respeito dos
campos ou conjuntos numéricos com os quais iremos
16) O símbolo R representa o conjunto dos núme- trabalhar nesta unidade. Mostraremos como se ampli-
am sucessivamente esses conjuntos, a partir do con-
ros: junto N, e também como se acrescentam outras pro-
a) reais não positivos c) irracional. priedades para as operações como elementos dos
b) reais negativos d) reais positivos. novos conjuntos.
17) Os possíveis valores de a e de b para que a nú- 2. O CONJUNTO N E SUAS PROPRIEDADES
mero a + b 5 seja irracional, são: Seja o conjunto N: N = { 0, 1, 2, 3. ... , n, ...}
Você deve se lembrar que este conjunto tem sua
a) a = 0 e b=0 c) a = 0 e b = 2
origem a partir de conjuntos finitos e equipotentes: a
c) a=1eb= 5 d) a = 16 e b = 0 uma classe de todos os conjuntos equipotentes entre
si associou-se o mesmo cardinal, o mesmo número e
18) Uma representação decimal do número 5 é: a mesma representação ou numeral.
a) 0,326... c) 1.236...
2.1. Propriedades das operações em N
b) 2.236... d) 3,1415...
Para expressar matematicamente as propriedades
das operações em N e nos sucessivos conjuntos, usa-
19) Assinale o número irracional:
remos a notação usual e prática dos quantificadores.
a) 3,01001000100001... e) 3,464646...
São eles:
b) 0,4000... d) 3,45
 x significa ―qualquer que seja x é o quantifica-
20) O conjunto dos números reais negativos é repre- dor universal e significa ―qualquer que seja‖;
sentado por:  x significo ―existe x‖ é o quantificador existen-
a) R* c) R cial e significo ―existe‖. O símbolo  | x significa

Matemática 24 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
―existe um único x‖. ções em Q.

ADIÇÃO MULTIPLICAÇÃO Propriedades das operações em Q


1. Fechamento 1. Fechamento
 a, b  N, a + b = c  N  a, b  N, a . b = c  N ADIÇÃO MULTIPLICAÇÃO
1. Fechamento 1. Fechamento
2. Comutativa 2. Comutativa  a, b  Q, a + b = c  Q  a, b  Q, a . b = c  Q
 a, b  N, a + b = b + a  a, b  N, a . b = b . a
3. Associativo 3. Associativa 2. Comutativa 2. Comutativa
 a, b, c  N, a + (b + c) = (a + b)  a, b, c  N, a . (b . c) = (a  a, b  Q, a + b = b + a  a, b  Q, a . b = b . a
+c . b) . c
3. Associativo 3. Associativa
4. Elemento Neutro 4. Elemento Neutro  a, b, c  Q, a + (b + c) = (a +  a, b, c  Q, a . (b . c) = (a . b)
 0  N, tal que  a  N  1  N, tal que  a  N b) + c .c
a+0=0+a=a a.1=1.a=a
Distributiva da Multiplicação em Relação à Adição 4. Elemento Neutro 4. Elemento Neutro
 a, b, c  N, a . (b + c) = a . b + a . c  0  Q, tal que  a  Q  1  Q, tal que  a  Q
a+0=0+a=a a.1=1.a=a
3. CONJUNTO Z E SUAS PROPRIEDADES
5. Elemento Oposto Aditivo Elemento Inverso Multiplicativo
Em N, a operação 3 - 4 não é possível. Entretanto,
 a  Q,  - a  Q, tal que  a  Q*,  a’  Q*, tal que
pode-se ampliar N e assim obter Z, onde 3 - 4 = - 1
a + ( - a) = 0 a . a’ = 1
passa a ser possível. A novidade, em Z, está no fato
2 3 2 3
de que qualquer que seja o elemento de Z, este possui Ex.:  Q,  Q| .
um oposto aditivo, ou seja, para + 3  Z, existe - 3  3 2 3 2
Z tal que + 3 – 3 = 0. Sendo Z = {..., - 3, - 2, - 1, 0, 1, 2, =1
3, ...}, teremos, então, as seguintes propriedades em Distributiva da Multiplicação em Relação à Adição
 a, b, c  Q, a . (b + c) = a . b + a . c
Z. com a inclusão da propriedade 5.

3.1. Propriedades das operações em Z Vê-se que, em Q, a operação multiplicação admite


ADIÇÃO MULTIPLICAÇÃO mais uma propriedade
1. Fechamento 1. Fechamento
 a, b  Z, a + b = c  Z  a, b  Z, a . b = c  Z 4.1. Propriedade: A densidade de Q
O conjunto Q possui uma propriedade importante,
2. Comutativa 2. Comutativa que o caracteriza como um conjunto denso. Isto quer
 a, b  Z, a + b = b + a  a, b  Z, a . b = b . a dizer que:

3. Associativo 3. Associativa Entre dois elementos distintos de Q, sempre existe


 a, b, c  Z, a + (b + c) = (a + b)  a, b, c  Z, a . (b . c) = (a . b) um outro elemento de Q (como consequência, entre
+c .c
esses 2 elementos há infinitos elementos de Q).
4. Elemento Neutro 4. Elemento Neutro
 0  Z, tal que  a  Z  1  Z, tal que  a  Z Para comprovar essa afirmação, basto tomar dois
a+0=0+a=a a.1=1.a=a elementos distintos de Q e verificar que a média aritméti-
ca (ou semi-soma) desses dois elementos também per-
5. Elemento Oposto Aditivo tence a Q. De fato:
 a  Z,  - a  Z, tal que 2  Q 2  3 5
a + ( - a) = 0 a)    Q
Distributiva da Multiplicação em Relação à Adição 3  Q 2 2
 a, b, c  Z, a . (b + c) = a . b + a . c

Vê-se que, em Z, a operação adição admite mais


uma propriedade ( 5 ).

4. O CONJUNTO Q E SUAS PROPRIEDADES 3  3 8


 Q 
Tanto em N como em Z, a operação 2  3 não é 5  5 5  11  Q
b)  
possível, pois ambos não admitem números fracioná- 8 2 10
 Q
rios. A ampliação de Z para Q, entretanto, permite um
5 
fato novo: qualquer que seja o elemento de Q* ou Q –
{0}, existe sempre, para esse elemento, um inverso
multiplicativo.

2 3
Assim, por exemplo, para  Q, existe  Q tal
3 2 Conclui-se, então, que:
2 3 Na reta numerada existe uma Infinidade de elemen-
que . = 1, o que não é possível em N e Z.
3 2 tos de Q situados entre dois elementos quaisquer a e
Esse fato amplia uma propriedade para as opera- b de Q.

Matemática 25 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo

O CONJUNTO Q CONTÉM Z E N Conjuntos são um dos conceitos básicos da matemática.


Os elementos de Q são aqueles que podem ser es- Um conjunto é apenas uma coleção de entidades, chamadas
de elementos. A notação padrão lista os elementos separa-
a
critos sob o forma , com a e b  Z e b  Q. dos por vírgulas entre chaves (o uso de "parênteses" ou
b "colchetes" é incomum) como os seguintes exemplos:
{1, 2, 3}
Pode-se observar facilmente que qualquer que seja {1, 2, 2, 1, 3, 2}
o elemento de N ou de Z, este estará em Q. {x : x é um número inteiro tal que 0<x<4}
De fato:
Os três exemplos acima são maneiras diferentes de re-
2 4 6
2  N, mas 2     ...  Q presentar o mesmo conjunto.
1 2 3
-3 -6 -9 É possível descrever o mesmo conjunto de diferentes
-3  N, mas  3     . . . Q maneiras: listando os seus elementos (ideal para conjuntos
1 2 3 pequenos e finitos) ou definindo uma propriedade de seus
O esquema a seguir apresenta as relações entre os elementos. Dizemos que dois conjuntos são iguais se e
conjuntos N, Z e Q. somente se cada elemento de um é também elemento do
outro, não importando a quantidade e nem a ordem das
ocorrências dos elementos.
Conceitos essenciais
Conjunto: representa uma coleção de objetos, geralmen-
te representado por letras maiúsculas;
Elemento: qualquer um dos componentes de um conjun-
to, geralmente representado por letras minúsculas;
Pertinência: é a característica associada a um elemento
INTERVALOS que faz parte de um conjunto.
No conjunto dos números reais destacaremos Pertence ou não pertence
alguns subconjuntos importantes determinados por Se é um elemento de , nós podemos dizer que o
desigualdades, chamados intervalos. elemento pertence ao conjunto e podemos escrever
. Se não é um elemento de , nós podemos
Na reta real os números compreendidos entre 5 e 8
incluindo o 5 e o 8 constituem o intervalo fechado [5; dizer que o elemento não pertence ao conjunto e po-
8], ou seja:
demos escrever .
[5; 8] = {x / 5 « x « 8}
1. Conceitos primitivos
Se excluirmos os números 5 e 8, chamados Antes de mais nada devemos saber que conceitos
extremos do intervalo, temos o intervalo aberto ]5; 8[, primitivos são noções que adotamos sem definição.
ou seja:
]5; 8[ = {x / 5 < x < 8} Adotaremos aqui três conceitos primitivos: o de conjunto,
o de elemento e o de pertinência de um elemento a um con-
Consideraremos ainda os intervalos mistos: junto. Assim, devemos entender perfeitamente a frase: de-
terminado elemento pertence a um conjunto, sem que te-
]5; 8] = {x / 5 < x « 8}
nhamos definido o que é conjunto, o que é elemento e o que
significa dizer que um elemento pertence ou não a um con-
(Intervalo aberto à esquerda e fechado à direita). junto.
[5; 8[ = {x / 5 « x < 8}

(intervalo fechado à esquerda e aberto à direita). 2 Notação


Normalmente adotamos, na teoria dos conjuntos, a
MÓDULO OU VALOR ABSOLUTO seguinte notação:
os conjuntos são indicados por letras maiúsculas: A, B,
C, ... ;
No conjunto Z para cada número natural r foi criado os elementos são indicados por letras minúsculas: a, b, c,
um +n e -n. Chama-se módulo ou valor absoluto de +n x, y, ... ;
e -n, indica-se | +n | = n e | -n | = n o fato de um elemento x pertencer a um conjunto C é
indicado com x  C;
Exemplos: o fato de um elemento y não pertencer a um conjunto C é
| -5 | = 5, leia-se o módulo de -5 é 5, indicado y  C.
| +5 | = 5 o módulo de +5 é 5
3. Representação dos conjuntos
| 0 | =0
Um conjunto pode ser representado de três maneiras:
por enumeração de seus elementos;
TEORIA DOS CONJUNTOS por descrição de uma propriedade característica do
conjunto;
CONJUNTO através de uma representação gráfica.
Em matemática, um conjunto é uma coleção de elemen-
tos. Não interessa a ordem e quantas vezes os elementos Um conjunto é representado por enumeração quando
estão listados na coleção. Em contraste, uma coleção de todos os seus elementos são indicados e colocados dentro
elementos na qual a multiplicidade, mas não a ordem, é de um par de chaves.
relevante, é chamada multiconjunto.
Matemática 26 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
Exemplo: Consideremos um conjunto C. Chamamos de número de
A = ( 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 ) indica o conjunto formado elementos deste conjunto, e indicamos com n(C), ao número
pelos algarismos do nosso sistema de numeração. de elementos diferentes entre si, que pertencem ao conjunto.
B = ( a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, x, z
) indica o conjunto formado pelas letras do nosso Exemplos
alfabeto. O conjunto A = { a; e; i; o; u } é tal que n(A) = 5.
Quando um conjunto possui número elevado de O conjunto B = {0; 1; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 } é tal que n(B) =
elementos, porém apresenta lei de formação bem 10.
clara, podemos representa-lo, por enumeração, O conjunto C = (1; 2; 3; 4;... ; 99) é tal que n (C) = 99.
indicando os primeiros e os últimos elementos,
intercalados por reticências. Assim:C = ( 2; 4; 6;... ; 98 5 Conjunto unitário e conjunto vazio
) indica o conjunto dos números pares positivos, Chamamos de conjunto unitário a todo conjunto C, tal
menores do que100. que n (C) = 1.
Ainda usando reticências, podemos representar, por
enumeração, conjuntos com infinitas elementos que Exemplo: C = ( 3 )
tenham uma lei de formação bem clara, como os E chamamos de conjunto vazio a todo conjunto c, tal que
seguintes: n(C) = 0.
2
D = (0; 1; 2; 3; ...) indica o conjunto dos números Exemplo: M = { x | x = -25}
inteiros não negativos; O conjunto vazio é representado por { } ou por  .
E = (... ; -2; -1; 0; 1; 2; ...) indica o conjunto dos
números inteiros; 6 igualdade de conjuntos
F = (1; 3; 5; 7; ...) indica o conjunto dos números Vamos dizer que dois conjuntos A e 8 são iguais, e indi-
ímpares positivos. caremos com A = 8, se ambos possuírem os mesmos ele-
mentos. Quando isto não ocorrer, diremos que os conjuntos
A representação de um conjunto por meio da descrição são diferentes e indicaremos com A  B. Exemplos .
de uma propriedade característica é mais sintética que sua a) {a;e;i;o;u} = {a;e;i;o;u}
representação por enumeração. Neste caso, um conjunto C, b) {a;e;i;o,u} = {i;u;o,e;a}
de elementos x, será representado da seguinte maneira: c) {a;e;i;o;u} = {a;a;e;i;i;i;o;u;u}
C = { x | x possui uma determinada propriedade}
d) {a;e;i;o;u}  {a;e;i;o}
2
que se lê: C é o conjunto dos elementos x tal que possui e) { x | x = 100} = {10; -10}
f) { x | x = 400}  {20}
2
uma determinada propriedade:

Exemplos 7 Subconjuntos de um conjunto


O conjunto A = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 } pode ser Dizemos que um conjunto A é um subconjunto de um
representado por descrição da seguinte maneira: A = { x | x conjunto B se todo elemento, que pertencer a A, também
é algarismo do nosso sistema de numeração } pertencer a B.

O conjunto G = {a; e; i; o, u } pode ser representado por Neste caso, usando os diagramas de Euler-Venn, o
descrição da seguinte maneira G = { x | x é vogal do nosso conjunto A estará "totalmente dentro" do conjunto B :
alfabeto }

O conjunto H = {2; 4; 6; 8; ...} pode ser representado por


descrição da seguinte maneira:
H = { x | x é par positivo }

A representação gráfica de um conjunto é bastante cô- Indicamos que A é um subconjunto de B de duas


moda. Através dela, os elementos de um conjunto são re- maneiras:
presentados por pontos interiores a uma linha fechada que A  B; que deve ser lido : A é subconjunto de B ou A
não se entrelaça. Os pontos exteriores a esta linha represen- está contido em B ou A é parte de B;
tam os elementos que não pertencem ao conjunto. B  A; que deve ser lido: B contém A ou B inclui A.
Exemplo Exemplo
Sejam os conjuntos A = {x | x é mineiro} e B = { x | x é
brasileiro} ; temos então que A  B e que B  A.

Observações:
Quando A não é subconjunto de B, indicamos com A 
B ou B A.
Admitiremos que o conjunto vazio está contido em
qualquer conjunto.

8 Número de subconjuntos de um conjunto dado


Pode-se mostrar que, se um conjunto possui n
n
elementos, então este conjunto terá 2 subconjuntos.
Exemplo
Por esse tipo de representação gráfica, chamada
O conjunto C = {1; 2 } possui dois elementos; logo, ele
diagrama de Euler-Venn, percebemos que x  C, y  C, z 2
terá 2 = 4 subconjuntos.
 C; e que a  C, b  C, c  C, d  C.
Exercício resolvido:
4 Número de elementos de um conjunto

Matemática 27 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
1. Determine o número de subconjuntos do conjunto C = Resolução
(a; e; i; o; u ) . A  B = {x; y; z; w; v }
A  B = {x }
Resolução: Como o conjunto C possui cinco elementos, o A  C = {x; y;z; u; t }
5
número dos seus subconjuntos será 2 = 32. A  C = {y }
B  C={x;w;v;y;u;t}
Exercícios propostas:
B  C= 
2. Determine o número de subconjuntos do conjunto A  B  C= {x;y;z;w;v;u;t}
C = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 } A  B  C= 
Resposta: 1024 (A  B)  u (A  C)={x}  {y}={x;y}

3. Determine o número de subconjuntos do conjunto 2. Dado o diagrama seguinte, represente com hachuras
1 1 1 2 3 3 os conjuntos: :
C=  ; ; ; ; ;  a) A  B  C
2 3 4 4 4 5  b) (A  B)  (A  C)
Resposta: 32

B) OPERAÇÕES COM CONJUNTOS

1 União de conjuntos
Dados dois conjuntos A e B, chamamos união ou reunião
de A com B, e indicamos com A  B, ao conjunto constituí-
do por todos os elementos que pertencem a A ou a B.

Usando os diagramas de Euler-Venn, e representando


com hachuras a interseção dos conjuntos, temos: .Resolução

Exemplos
{a;b;c} U {d;e}= {a;b;c;d;e}
{a;b;c} U {b;c;d}={a;b;c;d} 3. No diagrama seguinte temos:
{a;b;c} U {a;c}={a;b;c} n(A) = 20
n(B) = 30
2 Intersecção de conjuntos n(A  B) = 5
Dados dois conjuntos A e B, chamamos de interseção de
A com B, e indicamos com A  B, ao conjunto constituído Determine n(A  B).
por todos os elementos que pertencem a A e a B. Resolução

Usando os diagramas de Euler-Venn, e representando


com hachuras a intersecção dos conjuntos, temos:

Se juntarmos, aos 20 elementos de A, os 30 elementos


de B, estaremos considerando os 5 elementos de A n B duas
vezes; o que, evidentemente, é incorreto; e, para corrigir
este erro, devemos subtrair uma vez os 5 elementos de A n
B; teremos então:
Exemplos
n(A  B) = n(A) + n(B) - n(A  B) ou seja:
a) {a;b;c}  {d;e} = 
n(A  B) = 20 + 30 – 5 e então:
b) {a;b;c}  {b;c,d} = {b;c}
n(A  B) = 45.
c) {a;b;c}  {a;c} = {a;c}
4 Conjunto complementar
Quando a intersecção de dois conjuntos é vazia, como
Dados dois conjuntos A e B, com B  A, chamamos de
no exemplo a, dizemos que os conjuntos são disjuntos.
conjunto complementar de B em relação a A, e indicamos
Exercícios resolvidos com CA B, ao conjunto A - B.
Sendo A = (x; y; z); B = (x; w; v) e C = ( y; u; t),
Observação: O complementar é um caso particular de
determinar os seguintes conjuntos:
a) A  B f) B  C
diferença em que o segundo conjunto é subconjunto do
primeiro.
b) A  B g) A  B  C
c) A  C h) A  B  C Usando os diagramas de Euler-Venn, e representando
d) A  C i) (A  B) U (A  C) com hachuras o complementar de B em relação a A, temos:
e) B  C

Matemática 28 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
F) Unidades de Massa

A) UNIDADES DE COMPRIMENTO

Medidas de comprimento:

Medir significa comparar. Quando se mede um de-


terminado comprimento, estamos comparando este compri-
mento com outro tomado como unidade de medida. Portan-
Exemplo: {a;b;c;d;e;f} - {b;d;e}= {a;c;f} to, notamos que existe um número seguido de um nome: 4
metros — o número será a medida e o nome será a unidade
Observação: O conjunto complementar de B em relação de medida.
a A é formado pelos elementos que faltam para "B chegar a
A"; isto é, para B se igualar a A. Podemos medir a página deste livro utilizando um lá-
pis; nesse caso o lápis foi tomado como unidade de medida
Exercícios resolvidos: ou seja, ao utilizarmos o lápis para medirmos o comprimento
do livro, estamos verificando quantas vezes o lápis (tomado
4. Sendo A = { x; y; z } , B = { x; w; v } e C = { y; u; t}, como medida padrão) caberá nesta página.
determinar os seguintes conjuntos:
A–B C–A Para haver uma uniformidade nas relações humanas
B–A B–C estabeleceu-se o metro como unidade fundamental de medi-
A–C C–B da de comprimento; que deu origem ao sistema métrico
decimal, adotado oficialmente no Brasil.
Resolução
A - B = { y; z } Múltiplos e sub-múltiplos do sistema métrico: Para
B - A= {w;v} escrevermos os múltiplos e sub-múltiplos do sistema métrico
A - C= {x;z} decimal, utilizamos os seguintes prefixos gregos:
C – A = {u;t}
B – C = {x;w;v} KILO significa 1.000 vezes
C – B = {y;u;t}
HECTA significa 100 vezes
Exemplos de conjuntos compostos por números DECA significa 10 vezes
Nota: Nesta seção, a, b e c são números naturais, en- DECI significa décima parte
quanto r e s são números reais. CENTI significa centésima parte
MILI significa milésima parte.
Números naturais são usados para contar. O símbolo
usualmente representa este conjunto. 1km = 1.000m 1 m = 10 dm
Números inteiros aparecem como soluções de equações 1hm = 100m e 1 m = 100 cm
como x + a = b. O símbolo usualmente representa 1dam = 10m 1 m = 1000 mm
este conjunto (do termo alemão Zahlen que significa
números).
Números racionais aparecem como soluções de equa-
ções como a + bx = c. O símbolo usualmente re-
presenta este conjunto (da palavra quociente).
Números algébricos aparecem como soluções de equa-
ções polinomiais (com coeficientes inteiros) e envol-
vem raízes e alguns outros números irracionais. O Transformações de unidades: Cada unidade de com-
primento é dez (10) vezes maior que a unidade imediata-
símbolo ou usualmente representa este con- mente. inferior. Na prática cada mudança de vírgula para a
junto. direita (ou multiplicação por dez) transforma uma unidade
Números reais incluem os números algébricos e os nú- imediatamente inferior a unidade dada; e cada mudança de
meros transcendentais. O símbolo usualmente re- vírgula para a esquerda (ou divisão por dez) transforma uma
presenta este conjunto. unidade na imediatamente superior.
Números imaginários aparecem como soluções de equa-
2
ções como x + r = 0 onde r > 0. O símbolo usual- Ex.: 45 Km  45 . 1.000 = 45.000 m
mente representa este conjunto. 500 cm  500 ÷ 100 = 5 m
Números complexos é a soma dos números reais e dos 8 Km e 25 m  8.000m + 25m = 8.025 m
ou 8,025 Km.
imaginários: . Aqui tanto r quanto s podem
ser iguais a zero; então os conjuntos dos números re-
Resumo
ais e o dos imaginários são subconjuntos do conjunto
dos números complexos. O símbolo usualmente
representa este conjunto.

SISTEMA DE MEDIDAS USUAIS

A) Unidades de Comprimento
B) Unidades de ÁREA
C) Áreas Planas Permitido de um polígono: o perímetro de um polígo-
D) Unidades de Volume e de Capacidade no é a soma do comprimento de seus lados.
E) Volumes dos principais sólidos geométricos

Matemática 29 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
2 2
1km = 1000000 (= 1000 x 1000)m
2 2
1 hm = 10000 (= 100 x 100)m
2 2
1dam =100 (=10x10) m

Regras Práticas:

 para se converter um número medido numa unidade


para a unidade imediatamente superior deve-se
dividi-lo por 100.
 para se converter um número medido numa unida-
de, para uma unidade imediatamente inferior, de-
ve-se multiplicá-lo por 100.

Perímetro de uma circunferência: Como a abertura do Medidas Agrárias:


2
compasso não se modifica durante o traçado vê-se logo que centiare (ca) — é o m
os pontos da circunferência distam igualmente do ponto zero 2 2
(0). are (a) —é o dam (100 m )
2 2
hectare (ha) — é o hm (10000 m ).

C) ÁREAS PLANAS

Retângulo: a área do retângulo é dada pelo produto


da medida de comprimento pela medida da largura, ou, me-
dida da base pela medida da altura.

Elementos de uma circunferência:

Perímetro: a + a + b + b

Quadrado: a área do quadrado é dada pelo produto


―lado por lado, pois sendo um retângulo de lados iguais,
base = altura = lado.

O perímetro da circunferência é calculado multiplican-


do-se 3,14 pela medida do diâmetro.

3,14 . medida do diâmetro = perímetro.

B) UNIDADES DE ÁREA: a ideia de superfície já é


nossa conhecida, é uma noção intuitiva. Ex.: superfície da Perímetro: é a soma dos quatro lados.
mesa, do assoalho que são exemplos de superfícies planas
enquanto que a superfície de uma bola de futebol, é uma Triângulo: a área do triângulo é dada pelo produto da
superfície esférica. base pela altura dividido por dois.

Damos o nome de área ao número que mede uma


superfície numa determinada unidade.

Metro quadrado: é a unidade fundamental de medida


de superfície (superfície de um quadrado que tem 1 m de
lado).
Perímetro – é a soma dos três lados.

Propriedade: Toda unidade de medida de superfície é Trapézio: a área do trapézio é igual ao produto da
100 vezes maior do que a imediatamente inferior. semi-soma das bases, pela altura.

Múltiplos e submúltiplos do metro quadrado:

Múltiplos Submúltiplos
2 2 2 2 2
km : 1.000.000 m m cm : 0,0001 m
2 2 2 2
hm : 10.000 m dm : 0,01 m
2 2 2 2
dam : 100 m mm : 0,000001m

Matemática 30 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
3 3
1m = 1000000000 ( 1000x 1000x 1000) mm

Perímetro – é a soma dos quatro lados. Unidades de capacidade: litro é a unidade fundamen-
tal de capacidade. Abrevia-se o litro por l.
Losango: a área do losango é igual ao semi-produto
das suas diagonais. O litro é o volume equivalente a um decímetro cúbico.

Múltiplos Submúltiplos

hl ( 100 l) dl (0,1 l)
dal ( 10 l) litro l cl (0,01 l)
ml (0,001 l)

Como se vê:
Perímetro – á a soma dos quatro lados.
1 hl = 100 l 1 l = 10 dl
Área de polígono regular: a área do polígono regular 1 dal = 10 l 1 l = 100 cl
é igual ao produto da medida do perímetro (p) pela medida 1 l = 1000 ml
do apotema (a) sobre 2.

VOLUMES DOS PRINCIPAIS SÓLIDOS GEOMÉ-


TRICOS

Volume do paralelepípedo retângulo: é o mais comum


dos sólidos geométricos. Seu volume é dado pelo produto de
suas três dimensões.
Perímetro – soma de seus lados.

DUNIDADES DE VOLUME E CAPACIDADE

Unidades de volume: volume de um sólido é a medida


deste sólido.

Chama-se metro cúbico ao volume de um cubo cuja


aresta mede 1 m.

Volume do cubo: o cubo é um paralelepipedo retân-


gulo de faces quadradas. Um exemplo comum de cubo, é o
dado.

Propriedade: cada unidade de volume é 1.000 vezes


maior que a unidade imediatamente inferior.

Múltiplos e sub-múltiplos do metro cúbico:

MÚLTIPIOS SUB-MÚLTIPLOS
3
km ( 1 000 000 000m )
3 3
dm (0,001 m )
3 O volume do cubo é dado pelo produto das medidas
3 3
hm ( 1 000 000 m )
3 3
cm (0,000001m ) de suas três arestas que são iguais.
3 3 3 3
dam (1 000 m ) mm (0,000 000 001m ) 3
V = a. a . a = a cubo
Como se vê:
1 km3 = 1 000 000 000 (1000x1000x1000)m
3 Volume do prisma reto: o volume do prisma reto é
3
1 hm = 1000000 (100 x 100 x 100) m
3 dado pelo produto da área da base pela medida da altura.
3 3
1dam = 1000 (10x10x10)m
3 3
1m =1000 (= 10 x 10 x 10) dm
3 3
1m =1000 000 (=100 x 100 x 100) cm

Matemática 31 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
1 ano = 365 dias
1 mês = 30 dias

Média geométrica

Numa proporção contínua, o meio comum é denomi-


nado média proporcional ou média geométrica dos extremos.
Portanto no exemplo acima 8 é a média proporcional entre 4
e 16. O quarto termo de uma proporção contínua é chamado
terceira proporcional. Assim, no nosso exemplo, 16 é a ter-
ceira proporcional depois de 4 e 8.

Para se calcular a média proporcional ou geométrica


de dois números, teremos que calcular o valor do meio co-
mum de uma proporção continua. Ex.:
4 X

Volume do cilindro: o volume do cilindro é dado pelo
X 16
produto da área da base pela altura.
4 . 16 x . x
2
x = 64 x
64 =8

4.º proporcional: é o nome dado ao quarto termo de


uma proporção não continua. Ex.:

4 12
 , 4 . x = 8 . 12
8 F
96
x= =24.
4

Nota: Esse cálculo é idêntico ao cálculo do elemento


F) UNIDADES DE MASSA desconhecido de uma proporção).

— A unidade fundamental para se medir massa de Média Aritmética Simples: (ma)


um corpo (ou a quantidade de matéria que esse corpo pos-
sui), é o kilograma (kg). A média aritmética simples de dois números é dada
3
— o kg é a massa aproximada de 1 dm de água a 4 pelo quociente da soma de seus valores e pela quantidade
graus de temperatura. das parcelas consideradas.
Ex.: determinar a ma de: 4, 8, 12, 20
— Múltiplos e sub-múltiplos do kilograma:
4  8  12  20 44
Múltiplos Submúltiplos ma    11
kg (1000g) dg (0,1 g) 4 4
hg ( 100g) cg (0,01 g)
dag ( 10 g) mg (0,001 g) Média Aritmética Ponderada (mv):

Como se vê: A média aritmética ponderada de vários números aos


quais são atribuídos pesos (que indicam o número de vezes
1kg = 1000g 1g = 10 dg que tais números figuraram) consiste no quociente da soma
1 hg = 100 g e 1g= 100 cg dos produtos — que se obtém multiplicando cada número
1 dag = 10g 1g = 1000 mg pelo peso correspondente, pela soma dos pesos.

Ex.: No cálculo da média final obtida por um aluno du-


rante o ano letivo, usamos a média aritmética ponderada. A
resolução é a seguinte:

Matéria Notas Peso


Português 60,0 5
Matemática 40,0 3
Para a água destilada, 1.º acima de zero. História 70,0 2
volume capacidade massa 60 . 5  40 3  70 . 2
2 mp 
1dm 1l 1kg 532
Medidas de tempo:
300  120  140
Não esquecer:   56
1dia = 24 horas 10
1 hora = sessenta minutos
1 minuto = sessenta segundos Sistema monetário brasileiro

Matemática 32 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
Nossa moeda é o real (R$) Nessa expressão, a chama-se antecedente e b,
Escreve-se: consequente. Outros exemplos de razão:
R$ 1,00 (um real)
R$ 10,00 (dez reais) Em cada 10 terrenos vendidos, um é do corretor.
1
Subdivisão: centavos. Razão =
10
R$ 10,20 = dez reais e vinte centavos.
Os times A e B jogaram 6 vezes e o time A ganhou
todas.
RAZÕES E PROPORÇÕES 6
Razão =
1. INTRODUÇÃO 6
Se a sua mensalidade escolar sofresse hoje um re-
ajuste de R$ 80,00, como você reagiria? Acharia caro, 3. Uma liga de metal é feita de 2 partes de ferro e 3
normal, ou abaixo da expectativa? Esse mesmo valor, partes de zinco.
que pode parecer caro no reajuste da mensalidade, 2 3
Razão = (ferro) Razão = (zinco).
seria considerado insignificante, se tratasse de um 5 5
acréscimo no seu salário.
3. PROPORÇÃO
Naturalmente, você já percebeu que os R$ 80,00 Há situações em que as grandezas que estão sen-
nada representam, se não forem comparados com um do comparadas podem ser expressas por razões de
valor base e se não forem avaliados de acordo com a antecedentes e consequentes diferentes, porém com o
natureza da comparação. Por exemplo, se a mensali- mesmo quociente. Dessa maneira, quando uma pes-
dade escolar fosse de R$ 90,00, o reajuste poderia ser quisa escolar nos revelar que, de 40 alunos entrevis-
considerado alto; afinal, o valor da mensalidade teria tados, 10 gostam de Matemática, poderemos supor
quase dobrado. Já no caso do salário, mesmo consi- que, se forem entrevistados 80 alunos da mesma es-
derando o salário mínimo, R$ 80,00 seriam uma parte cola, 20 deverão gostar de Matemática. Na verdade,
mínima. . estamos afirmando que 10 estão representando em 40
o mesmo que 20 em 80.
A fim de esclarecer melhor este tipo de problema, 10 20
vamos estabelecer regras para comparação entre Escrevemos: =
grandezas. 40 80

2. RAZÃO A esse tipo de igualdade entre duas razões dá-se o


Você já deve ter ouvido expressões como: "De ca- nome de proporção.
da 20 habitantes, 5 são analfabetos", "De cada 10
ca
alunos, 2 gostam de Matemática", "Um dia de sol, para Dadas duas razões , com b e d  0,
e
cada dois de chuva". db
a c
Em cada uma dessas. frases está sempre clara teremos uma proporção se = .
uma comparação entre dois números. Assim, no pri- b d
meiro caso, destacamos 5 entre 20; no segundo, 2
entre 10, e no terceiro, 1 para cada 2. Na expressão acima, a e c são chamados de
Todas as comparações serão matematicamente antecedentes e b e d de consequentes. .
expressas por um quociente chamado razão.
Teremos, pois: A proporção também pode ser representada como
De cada 20 habitantes, 5 são analfabetos. a : b = c : d. Qualquer uma dessas expressões é lida
5 assim: a está para b assim como c está para d. E im-
Razão = portante notar que b e c são denominados meios e a e
20
d, extremos.
De cada 10 alunos, 2 gostam de Matemática. Exemplo:
2 3 9
Razão = A proporção = , ou 3 : 7 : : 9 : 21, é
10 7 21
lida da seguinte forma: 3 está para 7 assim como 9
c. Um dia de sol, para cada dois de chuva. está para 21. Temos ainda:
1 3 e 9 como antecedentes,
Razão = 7 e 21 como consequentes,
2 7 e 9 como meios e
3 e 21 como extremos.
A razão entre dois números a e b, com b  0, é o
a 3.1 PROPRIEDADE FUNDAMENTAL
quociente , ou a : b.
b O produto dos extremos é igual ao produto dos
meios:

Matemática 33 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo

a c Área e preço de terrenos.


=  ad = bc ; b, d  0
b d
Altura de um objeto e comprimento da sombra pro-
jetada por ele.
Exemplo:
Se 6 24 , então 6 . 96 = 24 . 24 = 576. Assim:
=
24 96
Duas grandezas São diretamente proporcionais
quando, aumentando (ou diminuindo) uma delas
3.2 ADIÇÃO (OU SUBTRAÇÃO) DOS numa determinada razão, a outra diminui (ou au-
ANTECEDENTES E CONSEQUENTES menta) nessa mesma razão.
Em toda proporção, a soma (ou diferença) dos an-
tecedentes está para a soma (ou diferença) dos con- 3. PROPORÇÃO INVERSA
sequentes assim como cada antecedente está para Grandezas como tempo de trabalho e número de
seu consequente. Ou seja: operários para a mesma tarefa são, em geral, inver-
samente proporcionais. Veja: Para uma tarefa que 10
a c a + c a c
Se = , entao = = , operários executam em 20 dias, devemos esperar que
b d b + d b d 5 operários a realizem em 40 dias.
a - c a c
ou = =
b - d b d Podemos destacar outros exemplos de grandezas
inversamente proporcionais:
Essa propriedade é válida desde que nenhum
denominador seja nulo. Velocidade média e tempo de viagem, pois, se vo-
cê dobrar a velocidade com que anda, mantendo fixa a
Exemplo: distância a ser percorrida, reduzirá o tempo do percur-
so pela metade.
21 + 7 28 7
= =
12 + 4 16 4 Número de torneiras de mesma vazão e tempo pa-
21 7 ra encher um tanque, pois, quanto mais torneiras esti-
= verem abertas, menor o tempo para completar o tan-
12 4 que.
21 - 7 14 7
= = Podemos concluir que :
12 - 4 8 4
Duas grandezas são inversamente proporcionais
GRANDEZAS PROPORCIONAIS E DIVISÃO quando, aumentando (ou diminuindo) uma delas
PROPORCIONAL numa determinada razão, a outra diminui (ou au-
menta) na mesma razão.
1. INTRODUÇÃO:
No dia-a-dia, você lida com situações que envol-
Vamos analisar outro exemplo, com o objetivo de
vem números, tais como: preço, peso, salário, dias de
reconhecer a natureza da proporção, e destacar a
trabalho, índice de inflação, velocidade, tempo, idade e
razão. Considere a situação de um grupo de pessoas
outros. Passaremos a nos referir a cada uma dessas
que, em férias, se instale num acampamento que
situações mensuráveis como uma grandeza. Você
cobra R$100,00 a diária individual.
sabe que cada grandeza não é independente, mas
vinculada a outra conveniente. O salário, por exemplo,
Observe na tabela a relação entre o número de
está relacionado a dias de trabalho. Há pesos que
pessoas e a despesa diária:
dependem de idade, velocidade, tempo etc. Vamos
analisar dois tipos básicos de dependência entre gran-
dezas proporcionais. Número de
pessoas 1 2 4 5 10
2. PROPORÇÃO DIRETA
Grandezas como trabalho produzido e remunera- Despesa
ção obtida são, quase sempre, diretamente proporcio- diária (R$ ) 100 200 400 500 1.000
nais. De fato, se você receber R$ 2,00 para cada folha
que datilografar, sabe que deverá receber R$ 40,00
por 20 folhas datilografadas. Você pode perceber na tabela que a razão de au-
mento do número de pessoas é a mesma para o au-
Podemos destacar outros exemplos de grandezas mento da despesa. Assim, se dobrarmos o número de
diretamente proporcionais: pessoas, dobraremos ao mesmo tempo a despesa.
Esta é portanto, uma proporção direta, ou melhor, as
Velocidade média e distância percorrida, pois, se grandezas número de pessoas e despesa diária são
você dobrar a velocidade com que anda, deverá, num diretamente proporcionais.
mesmo tempo, dobrar a distância percorrida.
Matemática 34 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
Suponha também que, nesse mesmo exemplo, a fabricar e vender por R$ 160,00 um certo artigo. Se A
quantia a ser gasta pelo grupo seja sempre de chegou atrasado ao trabalho 3 dias e B, 5 dias, como
R$2.000,00. Perceba, então, que o tempo de perma- efetuar com justiça a divisão? O problema agora é
nência do grupo dependerá do número de pessoas. dividir R$ 160,00 em partes inversamente proporcio-
nais a 3 e a 5, pois deve ser levado em consideração
Analise agora a tabela abaixo : que aquele que se atrasa mais deve receber menos.
Número de 1 2 4 5 10
pessoas
Dividir um número em partes inversamente propor-
Tempo de cionais a outros números dados é encontrar partes
permanência desse número que sejam diretamente proporcio-
(dias) 20 10 5 4 2 nais aos inversos dos números dados e cuja soma
reproduza o próprio número.
Note que, se dobrarmos o número de pessoas, o
tempo de permanência se reduzirá à metade. Esta é,
No nosso problema, temos de dividir 160 em partes
portanto, uma proporção inversa, ou melhor, as gran-
inversamente proporcionais a 3 e a 5, que são os nú-
dezas número de pessoas e número de dias são inver-
meros de atraso de A e B. Vamos formalizar a divisão,
samente proporcionais.
chamando de x o que A tem a receber e de y o que B
tem a receber.
4. DIVISÃO EM PARTES PROPORCIONAIS

4. 1 Diretamente proporcional
x + y = 160
Duas pessoas, A e B, trabalharam na fabricação de
um mesmo objeto, sendo que A o fez durante 6 horas x y
e B durante 5 horas. Como, agora, elas deverão dividir
Teremos: =
1 1
com justiça os R$ 660,00 apurados com sua venda?
Na verdade, o que cada um tem a receber deve ser 3 5
diretamente proporcional ao tempo gasto na confecção
do objeto. Resolvendo o sistema, temos:
x + y x x + y x
Dividir um número em partes diretamente propor- =  =
cionais a outros números dados é encontrar par- 1 1 1 8 1
tes desse número que sejam diretamente propor- +
3 5 3 15 3
cionais aos números dados e cuja soma reprodu-
za o próprio número.
Mas, como x + y = 160, então
160 x 160 1
No nosso problema, temos de dividir 660 em partes =  x =  
diretamente proporcionais a 6 e 5, que são as horas 8 1 8 3
que A e B trabalharam.
15 3 15
Vamos formalizar a divisão, chamando de x o que
A tem a receber, e de y o que B tem a receber.
Teremos então: 15 1
 x = 160    x = 100
X + Y = 660 8 3

X Y Como x + y = 160, então y = 60. Concluindo, A


= deve receber R$ 100,00 e B, R$ 60,00.
6 5
4.3 DIVISÃO PROPORCIONAL COMPOSTA
Esse sistema pode ser resolvido, usando as
Vamos analisar a seguinte situação: Uma emprei-
propriedades de proporção. Assim:
teira foi contratada para pavimentar uma rua. Ela divi-
X + Y diu o trabalho em duas turmas, prometendo pagá-las
= Substituindo X + Y por 660,
proporcionalmente. A tarefa foi realizada da seguinte
6 + 5
660 X 6  660 maneira: na primeira turma, 10 homens trabalharam
vem =  X = = 360 durante 5 dias; na segunda turma, 12 homens traba-
11 6 11 lharam durante 4 dias. Estamos considerando que os
Como X + Y = 660, então Y = 300 homens tinham a mesma capacidade de trabalho. A
empreiteira tinha R$ 29.400,00 para dividir com justiça
Concluindo, A deve receber R$ 360,00 enquanto B, entre as duas turmas de trabalho. Como fazê-lo?
R$ 300,00.
Essa divisão não é de mesma natureza das anterio-
4.2 INVERSAMENTE PROPORCIONAL res. Trata-se aqui de uma divisão composta em partes
E se nosso problema não fosse efetuar divisão em proporcionais, já que os números obtidos deverão ser
partes diretamente proporcionais, mas sim inversa- proporcionais a dois números e também a dois outros.
mente? Por exemplo: suponha que as duas pessoas,
A e B, trabalharam durante um mesmo período para Na primeira turma, 10 homens trabalharam 5 dias,

Matemática 35 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
produzindo o mesmo resultado de 50 homens, traba-
lhando por um dia. Do mesmo modo, na segunda tur- 6 900
ma, 12 homens trabalharam 4 dias, o que seria equi-
valente a 48 homens trabalhando um dia. 8 x

Para a empreiteira, o problema passaria a ser,


Observe que colocamos na mesma linha valores
portanto, de divisão diretamente proporcional a 50
que se correspondem: 6 horas e 900 km; 8 horas e o
(que é 10 . 5), e 48 (que é 12 . 4). valor desconhecido.

Para dividir um número em partes de tal forma que Vamos usar setas indicativas, como fizemos antes,
uma delas seja proporcional a m e n e a outra a p para indicar a natureza da proporção. Se elas estive-
e q, basta divida esse número em partes proporci- rem no mesmo sentido, as grandezas são diretamente
onais a m . n e p . q. proporcionais; se em sentidos contrários, são inversa-
mente proporcionais.
Convém lembrar que efetuar uma divisão em partes
inversamente proporcionais a certos números é o Nesse problema, para estabelecer se as setas têm
mesmo que fazer a divisão em partes diretamente o mesmo sentido, foi necessário responder à pergunta:
proporcionais ao inverso dos números dados. "Considerando a mesma velocidade, se aumentarmos
o tempo, aumentará a distância percorrida?" Como a
Resolvendo nosso problema, temos: resposta a essa questão é afirmativa, as grandezas
Chamamos de x: a quantia que deve receber a são diretamente proporcionais.
primeira turma; y: a quantia que deve receber a
segunda turma. Assim: Já que a proporção é direta, podemos escrever:
x y x y 6 900
= ou = 
10  5 12  4 50 48 8 x
x + y x
 = 7200
50 + 48 50 Então: 6 . x = 8 . 900  x = = 1 200
6
29400 x
Como x + y = 29400, então = Concluindo, o automóvel percorrerá 1 200 km em 8
98 50 horas.
29400  50
x=  15.000 Vamos analisar outra situação em que usamos a
98 regra de três.
Portanto y = 14 400.
Um automóvel, com velocidade média de 90 km/h,
Concluindo, a primeira turma deve receber R$ percorre um certo espaço durante 8 horas. Qual será o
15.000,00 da empreiteira, e a segunda, R$ 14.400,00. tempo necessário para percorrer o mesmo espaço
com uma velocidade de 60 km/h?
Observação: Firmas de projetos costumam cobrar
cada trabalho usando como unidade o homem-hora. O Grandeza 1: tempo Grandeza 2: velocidade
nosso problema é um exemplo em que esse critério (horas) (km/h)
poderia ser usado, ou seja, a unidade nesse caso
seria homem-dia. Seria obtido o valor de R$ 300,00
que é o resultado de 15 000 : 50, ou de 14 400 : 48. 8 90

REGRA DE TRÊS SIMPLES x 60


REGRA DE TRÊS SIMPLES
Retomando o problema do automóvel, vamos A resposta à pergunta "Mantendo o mesmo espaço
resolvê-lo com o uso da regra de três de maneira percorrido, se aumentarmos a velocidade, o tempo
prática. aumentará?" é negativa. Vemos, então, que as gran-
dezas envolvidas são inversamente proporcionais.
Devemos dispor as grandezas, bem como os valo-
res envolvidos, de modo que possamos reconhecer a Como a proporção é inversa, será necessário inver-
natureza da proporção e escrevê-la. termos a ordem dos termos de uma das colunas, tor-
nando a proporção direta. Assim:
Assim:
8 60
Grandeza 1: tempo Grandeza 2: distância
(horas) percorrida x 90
(km)

Matemática 36 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
Escrevendo a proporção, temos:
8 60 8  90 Agora, vamos escrever a proporção:
 x = 12 10 6 2000
x 90 60  
x 20 1680
Concluindo, o automóvel percorrerá a mesma
distância em 12 horas. (Lembre-se de que uma grandeza proporcional a
duas outras é proporcional ao produto delas.)
10 12000 10  33600
 x  28
Regra de três simples é um processo prático utilizado x 33600 12000
para resolver problemas que envolvam pares de
grandezas direta ou inversamente proporcionais. Concluindo, serão necessárias 28 máquinas.
Essas grandezas formam uma proporção em que se
conhece três termos e o quarto termo é procurado.
PORCENTAGEM
REGRA DE TRÊS COMPOSTA 1. INTRODUÇÃO
Vamos agora utilizar a regra de três para resolver Quando você abre o jornal, liga a televisão ou olha
problemas em que estão envolvidas mais de duas vitrinas, frequentemente se vê às voltas com
grandezas proporcionais. Como exemplo, vamos ana- expressões do tipo:
lisar o seguinte problema.  "O índice de reajuste salarial de março é de
16,19%."
Numa fábrica, 10 máquinas trabalhando 20 dias  "O rendimento da caderneta de poupança em
produzem 2 000 peças. Quantas máquinas serão ne- fevereiro foi de 18,55%."
cessárias para se produzir 1 680 peças em 6 dias?  "A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi
de 381,1351%.
Como nos problemas anteriores, você deve verifi-  "Os preços foram reduzidos em até 0,5%."
car a natureza da proporção entre as grandezas e
escrever essa proporção. Vamos usar o mesmo modo Mesmo supondo que essas expressões não sejam
de dispor as grandezas e os valores envolvidos. completamente desconhecidas para uma pessoa, é
importante fazermos um estudo organizado do assunto
Grandeza 1: Grandeza 2: Grandeza 3: porcentagem, uma vez que o seu conhecimento é
número de máquinas dias número de peças ferramenta indispensável para a maioria dos proble-
mas relativos à Matemática Comercial.

10 20 2000 2. PORCENTAGEM
O estudo da porcentagem é ainda um modo de
x 6 1680 comparar números usando a proporção direta. Só que
uma das razões da proporção é um fração de denomi-
Natureza da proporção: para estabelecer o sentido nador 100. Vamos deixar isso mais claro: numa situa-
das setas é necessário fixar uma das grandezas e ção em que você tiver de calcular 40% de R$ 300,00,
relacioná-la com as outras. o seu trabalho será determinar um valor que represen-
te, em 300, o mesmo que 40 em 100. Isso pode ser
Supondo fixo o número de dias, responda à ques- resumido na proporção:
tão: "Aumentando o número de máquinas, aumentará 40 x
o número de peças fabricadas?" A resposta a essa 
questão é afirmativa. Logo, as grandezas 1 e 3 são 100 300
diretamente proporcionais.
Então, o valor de x será de R$ 120,00.
Agora, supondo fixo o número de peças, responda Sabendo que em cálculos de porcentagem será
à questão: "Aumentando o número de máquinas, au- necessário utilizar sempre proporções diretas, fica
mentará o número de dias necessários para o traba- claro, então, que qualquer problema dessa natureza
lho?" Nesse caso, a resposta é negativa. Logo, as poderá ser resolvido com regra de três simples.
grandezas 1 e 2 são inversamente proporcionais.
3. TAXA PORCENTUAL
Para se escrever corretamente a proporção, deve- O uso de regra de três simples no cálculo de por-
mos fazer com que as setas fiquem no mesmo senti- centagens é um recurso que torna fácil o entendimento
do, invertendo os termos das colunas convenientes. do assunto, mas não é o único caminho possível e
Naturalmente, no nosso exemplo, fica mais fácil inver- nem sequer o mais prático.
ter a coluna da grandeza 2.
Para simplificar os cálculos numéricos, é
10 6 2000 necessário, inicialmente, dar nomes a alguns termos.
Veremos isso a partir de um exemplo.

x 20 1680 Exemplo:

Matemática 37 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
Calcular 20% de 800. quantia por determinado tempo, recebemos uma
20 compensação em dinheiro.
Calcular 20%, ou de 800 é dividir 800 em  Quando pedimos emprestada certa quantia por
100 determinado tempo, pagamos uma compensa-
100 partes e tomar 20 dessas partes. Como a ção em dinheiro.
centésima parte de 800 é 8, então 20 dessas partes  Quando compramos uma mercadoria a prazo,
será 160. pagamos uma compensação em dinheiro.

Chamamos: 20% de taxa porcentual; 800 de Pelas considerações feitas na introdução, podemos
principal; 160 de porcentagem. dizer que :
Juro é uma compensação em dinheiro que se
Temos, portanto: recebe ou que se paga.
 Principal: número sobre o qual se vai calcular a
porcentagem.
 Taxa: valor fixo, tomado a partir de cada 100 Nos problemas de juros simples, usaremos a se-
partes do principal. guinte nomenclatura: dinheiro depositado ou empres-
 Porcentagem: número que se obtém somando tado denomina-se capital.
cada uma das 100 partes do principal até
conseguir a taxa. O porcentual denomina-se taxa e representa o juro
recebido ou pago a cada R$100,00, em 1 ano.
A partir dessas definições, deve ficar claro que, ao
calcularmos uma porcentagem de um principal conhe- O período de depósito ou de empréstimo denomi-
cido, não é necessário utilizar a montagem de uma na-se tempo.
regra de três. Basta dividir o principal por 100 e to-
marmos tantas destas partes quanto for a taxa. Veja- A compensação em dinheiro denomina-se juro.
mos outro exemplo.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE JUROS SIMPLES
Exemplo:
Calcular 32% de 4.000. Vejamos alguns exemplos:
Primeiro dividimos 4 000 por 100 e obtemos 40,
que é a centésima parte de 4 000. Agora, somando 32 1.° exemplo: Calcular os juros produzidos por um
partes iguais a 40, obtemos 32 . 40 ou 1 280 que é a capital de R$ 720 000,00, empregado a 25% ao
resposta para o problema. ano, durante 5 anos.
De acordo com os dados do problema, temos:
Observe que dividir o principal por 100 e multiplicar 25% em 1ano  125% (25 . 5) em 5 anos
o resultado dessa divisão por 32 é o mesmo que mul- 125
125% = = 1,25
32 100
tiplicar o principal por ou 0,32. Vamos usar esse
100
raciocínio de agora em diante: Nessas condições, devemos resolver o seguinte
problema:
Calcular 125% de R$ 720 000,00. Dai:
Porcentagem = taxa X principal
x = 125% de 720 000 =
1,25 . 720 000 = 900 000.
JUROS SIMPLES 900.000 – 720.000 = 180.000
Resposta: Os juros produzidos são de R$
180.000,00
Consideremos os seguintes fatos:
• Emprestei R$ 100 000,00 para um amigo pelo
2.° exemplo: Apliquei um capital de R$ 10.000,00 a
prazo de 6 meses e recebi, ao fim desse tempo,
uma taxa de 1,8% ao mês, durante 6 meses. Quan-
R$ 24 000,00 de juros.
to esse capital me renderá de juros?
• O preço de uma televisão, a vista, é R$
1,8% em 1 mês  6 . 1,8% = 10,8% em 6 meses
4.000,00. Se eu comprar essa mesma televisão
em 10 prestações, vou pagar por ela R$ 10,8
10,8% = = 0,108
4.750,00. Portanto, vou pagar R$750,00 de ju- 100
ros. Dai:
No 1.° fato, R$ 24 000,00 é uma compensação em x = 0,108 . 10 000 = 1080
dinheiro que se recebe por emprestar uma quantia por Resposta: Renderá juros de R$ 1 080,00.
determinado tempo.
3.° exemplo: Tomei emprestada certa quantia du-
No 2.° fato, R$ 750,00 é uma compensação em di- rante 6 meses, a uma taxa de 1,2% ao mês, e devo
nheiro que se paga quando se compra uma mercado- pagar R$ 3 600,00 de juros. Qual foi a quantia em-
ria a prazo. prestada?
De acordo com os dados do problema:
Assim: 1,2% em 1 mês  6 . 1,2% = 7,2% em 6 meses
 Quando depositamos ou emprestamos certa
Matemática 38 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
7,2 R$ 70 000,00
7,2% = = 0,072 R$ 48 000,00 e R$ 248 000,00
100
R$ 5 220,00
Nessas condições, devemos resolver o seguinte
problema: 1,1%
R$ 1 075,00 e R$ 215,00
3 600 representam 7,2% de uma quantia x. Calcule
2,5%
x.

Dai: EQUAÇÃO DO 1º GRAU


3600 = 0,072 . x  0,072x = 3 600 
3600 IGUALDADES E PROPRIEDADES
x= São expressões constituídas por números e letras,
0,072 unidos por sinais de operações.
x = 50 000
Resposta: A quantia emprestada foi de R$ 2 2
Exemplo: 3a ; –2axy + 4x ; xyz; x + 2 , é o mes-
50.000,00. 3
2 2
mo que 3.a ; –2.a.x.y + 4.x ; x.y.z; x : 3 + 2, as letras a,
4.° exemplo: Um capital de R$ 80 000,00, aplicado x, y e z representam um número qualquer.
durante 6 meses, rendeu juros de R$ 4 800,00.
Qual foi a taxa (em %) ao mês? Chama-se valor numérico de uma expressão algé-
De acordo com os dados do problema: brica quando substituímos as letras pelos respectivos
x% em 1 mês  (6x)% em 6 meses valores dados:
Devemos, então, resolver o seguinte problema:
2
4 800 representam quantos % de 80 000? Exemplo: 3x + 2y para x = –1 e y = 2, substituin-
do os respectivos valores temos, 3.(–1) + 2.2  3 . 1+
2
Dai:
4 800 = 6x . 80 000  480 000 x = 4 800 4  3 + 4 = 7 é o valor numérico da expressão.
4 800 48
x=  x=  x = 0,01 Exercícios
480 000 4 800
Calcular os valores numéricos das expressões:
1
0,01 = =1% 1) 3x – 3y para x = 1 e y =3
100 2) x + 2a para x =–2 e a = 0
Resposta: A taxa foi de 1% ao mês. 2
3) 5x – 2y + a para x =1, y =2 e a =3
Respostas: 1) –6 2) –2 3) 4
Resolva os problemas:
- Emprestando R$ 50 000,00 à taxa de 1,1% ao Termo algébrico ou monômio: é qualquer número
mês, durante 8 meses, quanto deverei receber real, ou produto de números, ou ainda uma expressão
de juros? na qual figuram multiplicações de fatores numéricos e
- Uma pessoa aplica certa quantia durante 2 literais.
anos, à taxa de 15% ao ano, e recebe R$ 21 4
Exemplo: 5x , –2y, 3x , –4a , 3,–x
000,00 de juros. Qual foi a quantia aplicada?
- Um capital de R$ 200 000,00 foi aplicado duran-
te 1 ano e 4 meses à taxa de 18% ao ano. No Partes do termo algébrico ou monômio.
final desse tempo, quanto receberei de juros e
qual o capital acumulado (capital aplicado + ju- Exemplo:
ros)? sinal (–)
5
- Um aparelho de televisão custa R$ 4 500,00. –3x ybz 3 coeficiente numérico ou parte numérica
5
Como vou comprá-lo no prazo de 10 meses, a x ybz parte literal
loja cobrará juros simples de 1,6% ao mês.
Quanto vou pagar por esse aparelho. Obs.:
- A quantia de R$ 500 000,00, aplicada durante 6 1) As letras x, y, z (final do alfabeto) são usadas
meses, rendeu juros de R$ 33 000,00. Qual foi como variáveis (valor variável)
a taxa (%) mensal da aplicação 2) quando o termo algébrico não vier expresso o
- Uma geladeira custa R$ 1 000,00. Como vou coeficiente ou parte numérica fica subentendido
compra-la no prazo de 5 meses, a loja vendedo- que este coeficiente é igual a 1.
ra cobrara juros simples de 1,5% ao mês. Quan- 3 4 3 4
to pagarei por essa geladeira e qual o valor de Exemplo: 1) a bx = 1.a bx 2) –abc = –1.a.b.c
cada prestação mensal, se todas elas são Termos semelhantes: Dois ou mais termos são
iguais. semelhantes se possuem as mesmas letras elevadas
- Comprei um aparelho de som no prazo de 8 aos mesmos expoentes e sujeitas às mesmas opera-
meses. O preço original do aparelho era de R$ ções.
800,00 e os juros simples cobrados pela firma
foram de R$ 160,00. Qual foi a taxa (%) mensal Exemplos:
3 3 3
dos juros cobrados? 1) a bx, –4a bx e 2a bx são termos semelhantes.
3 3 3
2) –x y, +3x y e 8x y são termos semelhantes.
Respostas
R$ 4 400,00 Grau de um monômio ou termo algébrico: E a

Matemática 39 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
2
soma dos expoentes da parte literal. Respostas: 1) 2x +3a 2) 9x – 3x + 3

Exemplos: MULTIPLICAÇÃO DE EXPRESSÕES ALGÉBRICAS


4 3 4 3 1
1) 2 x y z = 2.x .y .z (somando os expoentes da
parte literal temos, 4 + 3 + 1 = 8) grau 8. Multiplicação de dois monômios: Multiplicam-se
os coeficientes e após o produto dos coeficientes escre-
Expressão polinômio: É toda expressão literal vem-se as letras em ordem alfabética, dando a cada
constituída por uma soma algébrica de termos ou mo- letra o novo expoente igual à soma de todos os expoen-
nômios. tes dessa letra e repetem-se em forma de produto as
2 2
letras que não são comuns aos dois monômios.
Exemplos: 1)2a b – 5x 2)3x + 2b+ 1
Exemplos:
Polinômios na variável x são expressões polinomiais 4 3 2 3
1) 2x y z . 3xy z ab = 2.3 .x
4+1 3+2 1+3
. y . z .a.b =
com uma só variável x, sem termos semelhantes. 5 5 4
6abx y z
2 2+1 1 +1 3 2
2) –3a bx . 5ab= –3.5. a .b . x = –15a b x
Exemplo:
2
5x + 2x – 3 denominada polinômio na variável x cu- Exercícios: Efetuar as multiplicações.
2 3 n
ja forma geral é a0 + a1x + a2x + a3x + ... + anx , onde 2 3 3
1) 2x yz . 4x y z =
a0, a1, a2, a3, ..., an são os coeficientes. 3 2 2 2
2) –5abx . 2a b x =

Grau de um polinômio não nulo, é o grau do monô- 5 4


Respostas: 1) 8x y z
2 3
2) –10a b x
3 5

mio de maior grau.


2 4 2 EQUAÇÕES DO 1.º GRAU
Exemplo: 5a x – 3a x y + 2xy
Equação: É o nome dado a toda sentença algébrica
Grau 2+1 = 3, grau 4+2+1= 7, grau 1+1= 2, 7 é o
que exprime uma relação de igualdade.
maior grau, logo o grau do polinômio é 7.
Ou ainda: É uma igualdade algébrica que se verifica
Exercícios
somente para determinado valor numérico atribuído à
1) Dar os graus e os coeficientes dos monômios:
2 variável. Logo, equação é uma igualdade condicional.
a)–3x y z grau coefciente__________
7 2 2
b)–a x z grau coeficiente__________
Exemplo: 5 + x = 11
c) xyz grau coeficiente__________
 
0 0
2) Dar o grau dos polinômios: 1 .membro 2 .membro
4 2
a) 2x y – 3xy + 2x grau __________
b) –2+xyz+2x y
5 2
grau __________ onde x é a incógnita, variável ou oculta.

Respostas: Resolução de equações


1) a) grau 4, coeficiente –3
b) grau 11, coeficiente –1 Para resolver uma equação (achar a raiz) seguire-
c) grau 3, coeficiente 1 mos os princípios gerais que podem ser aplicados numa
2) a) grau 5 b) grau 7 igualdade.
Ao transportar um termo de um membro de uma
CÁLCULO COM EXPRESSÕES LITERAIS igualdade para outro, sua operação deverá ser inverti-
da.
Adição e Subtração de monômios e expressões po- Exemplo: 2x + 3 = 8 + x
linômios: eliminam-se os sinais de associações, e redu- fica assim: 2x – x = 8 – 3 = 5  x = 5
zem os termos semelhantes.
Note que o x foi para o 1.º membro e o 3 foi para o
Exemplo: 2.º membro com as operações invertidas.
2 2
3x + (2x – 1) – (–3a) + (x – 2x + 2) – (4a) Dizemos que 5 é a solução ou a raiz da equação, di-
2 2
3x + 2x – 1 + 3a + x – 2x + 2 – 4a = zemos ainda que é o conjunto verdade (V).
2 2
3x + 1.x + 2x – 2x + 3a – 4a – 1 + 2 =
2
(3+1)x + (2–2)x + (3–4)a – 1+2 = Exercícios
2
4x + 0x – 1.a + 1 = Resolva as equações :
2
4x – a + 1 1) 3x + 7 = 19 2) 4x +20=0
3) 7x – 26 = 3x – 6
Obs.: As regras de eliminação de parênteses são as
mesmas usadas para expressões numéricas no conjun- Respostas: 1) x = 4 ou V = {4}
to Z. 2) x = –5 ou V = {–5} 3) x = 5 ou V = {5}
Exercícios. Efetuar as operações:
1) 4x + (5a) + (a –3x) + ( x –3a) EQUAÇÕES DO 1.º GRAU COM DUAS VARIÁVEIS
2 2 2 OU SISTEMA DE EQUAÇÕES LINEARES
2) 4x – 7x + 6x + 2 + 4x – x + 1

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Resolução por adição. 8
y=
 x y7 -I 2
Exemplo 1: 
 x  y  1 - II y =4
então V = {(2,4)}
Soma-se membro a membro.
2x +0 =8 Exercícios. Resolver os sistemas de Equação Line-
2x = 8 ar:
8 7x  y  20 5x  y  7 8x  4y  28
x 1)  2)  3) 
2 5x  y  16 8x  3y  2 2x  2y  10
x=4
Respostas: 1) V = {(3,1)} 2) V = {(1,2)} 3) V {(–3,2 )}
Sabendo que o valor de x é igual 4 substitua este va-
lor em qualquer uma das equações ( I ou II ), INEQUAÇÕES DO 1.º GRAU
Substitui em I fica:
4+y=7  y=7–4  y=3 Distinguimos as equações das inequações pelo si-
nal, na equação temos sinal de igualdade (=) nas ine-
Se quisermos verificar se está correto, devemos quações são sinais de desigualdade.
substituir os valores encontrados x e y nas equações > maior que,  maior ou igual, < menor que ,
x+y=7 x–y=1  menor ou igual
4 +3 = 7 4–3=1
Exemplo 1: Determine os números naturais de mo-
Dizemos que o conjunto verdade: V = {(4, 3)} do que 4 + 2x > 12.
2x  y  11 - I 4 + 2x > 12
Exemplo 2 : 
 x  y  8 - II 2x > 12 – 4
8
2x > 8  x >  x>4
Note que temos apenas a operação +, portanto de- 2
vemos multiplicar qualquer uma ( I ou II) por –1, esco-
lhendo a II, temos: Exemplo 2: Determine os números inteiros de modo
2x  y  11 2x  y  11 que 4 + 2x  5x + 13
  4+2x  5x + 13
 x  y  8 . ( - 1) - x  y   8
2x – 5x  13 – 4
–3x  9 . (–1)  3x  – 9, quando multiplicamos por
soma-se membro a membro
(-1), invertemos o sinal dê desigualdade  para , fica:
2x  y  11
  9
3x  – 9, onde x  ou x  – 3
 -x -y -8 3
x0  3
x3 Exercícios. Resolva:
1) x – 3  1 – x,
Agora, substituindo x = 3 na equação II: x + y = 8, fi- 2) 2x + 1  6 x –2
ca 3 + y = 8, portanto y = 5 3) 3 – x  –1 + x
Exemplo 3: Respostas: 1) x  2 2) x  3/4 3) x  2
5x  2y  18 -
 EQUAÇÕES DO 2.º GRAU
3x - y  2 - 
Definição: Denomina-se equação de 2.º grau com
neste exemplo, devemos multiplicar a equação II por variável toda equação de forma:
2 (para ―desaparecer‖ a variável y). 2
ax + bx + c = 0
5x  2y  18 5x  2 y  18 onde : x é variável e a,b, c  R, com a  0.
 
3x - y  2 .(2) 6 x  2 y  4
soma-se membro a membro: Exemplos:
2
5x + 2y = 18 3x - 6x + 8 = 0
2
6x – 2y = 4 2x + 8x + 1 = 0
2 2
22 x + 0x – 16 = 0 y -y+9 =0
11x+ 0=22  11x = 22  x = x=2 2
- 3y - 9y+0 = 0
2
5x + 7x - 9 = 0
11
Substituindo x = 2 na equação I: COEFICIENTE DA EQUAÇÃO DO 2.º GRAU
5x + 2y = 18
5 . 2 + 2y = 18 Os números a, b, c são chamados de coeficientes da
10 + 2y = 18 equação do 2.º grau, sendo que:
2y = 18 – 10
 a representa sempre o coeficiente do termo x .
2
2y = 8
 b representa sempre o coeficiente do termo x.
 c é chamado de termo independente ou termo
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constante. b  
x
Exemplos: 2a
2 2
a)3x + 4x + 1= 0 b) y + 0y + 3 = 0
a =3,b = 4,c = 1 a = 1,b = 0, c = 3 Exemplos:
2 2 2
c) – 2x –3x +1 = 0 d) 7y + 3y + 0 = 0 a) 2x + 7x + 3 = 0 a = 2, b =7, c = 3
a = –2, b = –3, c = 1 a = 7, b = 3, c = 0  b  b2  4 a c
x 
Exercícios 2a
Destaque os coeficientes:   7  72  4  2  3
x
2 2
1)3y + 5y + 0 = 0 2)2x – 2x + 1 = 0
2
3)5y –2y + 3 = 0
2
4) 6x + 0x +3 = 0 22
  7   49  24   7   25
x x 
Respostas: 4 4
1) a =3, b = 5 e c = 0   7   5 7  5 -2 -1
2)a = 2, b = –2 e c = 1 x x'  
3) a = 5, b = –2 e c =3 4 4 4 2
7  5 -12
4) a = 6, b = 0 e c =3 x"  -3
4 4
EQUAÇÕES COMPLETAS E INCOMPLETAS  1 
Temos uma equação completa quando os coeficien- S   , - 3
 2 
tes a , b e c são diferentes de zero.
Exemplos:
ou
2
2
3x – 2x – 1= 0 b) 2x +7x + 3 = 0 a = 2, b = 7, c = 3
 = b – 4.a. c
2
2
y – 2y – 3 = 0 São equações completas.
 =7 – 4 . 2 . 3
2 2
y + 2y + 5 = 0
 = 49 – 24
Quando uma equação é incompleta, b = 0 ou c = 0,  = 25
costuma-se escrever a equação sem termos de coefici-   7   25   7   5
ente nulo. x x 
4 4
7  5 -2 -1
Exemplos:  ‗x'   e
2
x – 16 = 0, b = 0 (Não está escrito o termo x) 4 4 2
2
x + 4x = 0, c = 0 (Não está escrito o termo inde- 7  5 -12
x"  -3
pendente ou termo constante) 4 4
2
x = 0, b = 0, c = 0 (Não estão escritos  1 
o termo x e termo independente) S   , - 3
2 
FORMA NORMAL DA EQUAÇÃO DO 2.º GRAU
2 Observação: fica ao SEU CRITÉRIO A ESCOLHA
ax + bx + c = 0
DA FORMULA.
EXERCÍCIOS
Escreva as equações na forma normal: EXERCÍCIOS
2 2 2 2 Resolva as equações do 2.º grau completa:
1) 7x + 9x = 3x – 1 2) 5x – 2x = 2x + 2 2
2 2
Respostas: 1) 4x + 9x + 1= 0 2) 3x – 2x –2 = 0 1) x – 9x +20 = 0
2
2) 2x + x – 3 = 0
2
Resolução de Equações Completas 3) 2x – 7x – 15 = 0
2
Para resolver a equação do 2.º Grau, vamos utilizar 4) x +3x + 2 = 0
2
a fórmula resolutiva ou fórmula de Báscara. 5) x – 4x +4 = 0
2 Respostas
A expressão b - 4ac, chamado discriminante de e-
quação, é representada pela letra grega  (lê-se deita). 1) V = { 4 , 5)
3
2) V = { 1, }
 = b - 4ac logo se  > 0 podemos escrever:
2
2
3
3) V = { 5 , }
b   2
x 4) V = { –1 , –2 }
2a
5) V = {2}
RESUMO
EQUAÇÃO DO 2.º GRAU INCOMPLETA
NA RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES DO 2.º GRAU
Estudaremos a resolução das equações incompletas
COMPLETA PODEMOS USAR AS DUAS FORMAS: 2
do 2.º grau no conjunto R. Equação da forma: ax + bx
 = b - 4ac
2
2 ou
b  b  4 a c = 0 onde c = 0
x
2a
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Exemplo: RELAÇÃO: SOMA DAS RAÍZES
2
2x – 7x = 0 Colocando-se o fator x em evidência b  b 
(menor expoente) x'x"  
2a 2a
x . (2x – 7) = 0 x=0 b  b 
x'x"
2a
2x – 7 = 0  x=
7 2b b
ou x'x"  x'x" 
2 2a a
7
Os números reais 0 e são as raízes da equação
2 Daí a soma das raízes é igual a -b/a ou seja, x‘+ x‖
7 = -b/a
S={0; ) b
2
2
Relação da soma: x '  x "  
Equação da forma: ax + c = 0, onde b = 0 a

Exemplos RELAÇÃO: PRODUTO DAS RAÍZES


2
a) x – 81 = 0 b  b 
2
x = 81transportando-se o termo independente pa- x' x"  
2a 2a
 b     b   
ra o 2.º termo.
x =  81 pela relação fundamental. x'x"
x=±9 S = { 9; – 9 } 4a2
2
b) x +25 = 0   
  b2    2

2
x = –25 x 'x"      b2  4  a  c 
4a 2
x =  25 ,  25 não representa número real,
b2   b2  4ac 
isto é  25  R  
x'x" 
a equação dada não tem raízes em IR. 4a 2
S= ou S = { }
b2  b2  4ac
2 x'x" 
c) 9x – 81= 0 4a2
2
9x = 81
4ac c
2 81 x'x"  x'x" 
x =
9 4a2 a
2
x = 9
c
x=  9 Daí o produto das raízes é igual a ou seja:
a
x=±3
S = { ±3} c
x 'x "  ( Relação de produto)
a
Equação da forma: ax = 0 onde b = 0, c = 0
A equação incompleta ax = 0 admite uma única so- Sua Representação:
lução x = 0. Exemplo:
2
 Representamos a Soma por S
3x = 0 b
2 0 Sx'x" 
x = a
3
c
2
x =0  Representamos o Produto pôr P P  x 'x " 
2 a
x = + 0
Exemplos:
S={0} 2
1) 9x – 72x +45 = 0 a = 9, b = –72, c = 45.
Exercícios
2
1) 4x – 16 = 0
Respostas:
1) V = { –2, + 2} Sx' x"  -
b -72  72  8
2
2) 5x – 125 = 0 2) V = { –5, +5} a 9 9
2
3) 3x + 75x = 0 3) V = { 0, –25} P  x'x" 
c 45
5
a 9
Relações entre coeficiente e raízes
2
2) 3x +21x – 24= 0 a = 3, b = 21,c = –24
Seja a equação ax + bx + c = 0 ( a  0), sejam x‘ e
2
Sx'x"  -
b 21  - 21  7
x‖ as raízes dessa equação existem x‘ e x‖ reais dos a 3 3
coeficientes a, b, c. c  - 24  24
b  b  P  x'x"    8
x' e x" a 3 3
2a 2a a = 4,

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2
3) 4x – 16 = 0 b = 0, (equação incompleta)
c = –16 Exemplos:
b 0 a) raízes 3 e – 4
S  x '  x "    0 S = x‘+ x‖ = 3 + (-4) =3 – 4 = –1
a 4
P = x‘ .x‖ = 3 . (–4) = –12
c  - 16  16
P  x'x"    4 x – Sx + P = 0
a 4 4 2
x + x – 12 = 0
a = a+1
2
4) ( a+1) x – ( a + 1) x + 2a+ 2 = 0 b = – (a+ 1) b) 0,2 e 0,3
c = 2a+2 S = x‘+ x‖ =0,2 + 0,3 = 0,5
Sx'x"  -
b - a  1  a  1  1 P = x . x =0,2 . 0,3 = 0,06
2
a a 1 a 1 x – Sx + P = 0
2
c 2a  2 2a  1 x – 0,5x + 0,06 = 0
P  x'x"    2
a a 1 a 1
5 3
c) e
Se a = 1 essas relações podem ser escritas: 2 4
5 3 10  3 13
x' x" 
b
x '  x "  b S = x‘+ x‖ = + = 
1 2 4 4 4
c 5 3 15
x'x" x 'x "c P=x.x= . =
1 2 4 8
2
x – Sx + P = 0
Exemplo: 2 13 15
2 x – x+ =0
x –7x+2 = 0 a = 1, b =–7, c = 2 4 8
Sx'x"  -
b - 7
7
a 1 d) 4 e – 4
c 2 S = x‘ +x‖ = 4 + (–4) = 4 – 4 = 0
P  x'x"   2 P = x‘ . x‖ = 4 . (–4) = –16
a 1 2
x – Sx + P = 0
EXERCÍCIOS 2
x –16 = 0
Calcule a Soma e Produto
2
1) 2x – 12x + 6 = 0 Exercícios
2
2) x – (a + b)x + ab = 0 Componha a equação do 2.º grau cujas raízes são:
2
3) ax + 3ax–- 1 = 0 4
2
4) x + 3x – 2 = 0 1) 3 e 2 2) 6 e –5 3) 2 e
5
Respostas: 4) 3 + 5e3– 5 5) 6 e 0
1) S = 6 e P = 3
2) S = (a + b) e P = ab Respostas:
1 2
1) x – 5x+6= 0
2
2) x – x – 30 = 0
3) S = –3 e P =
a 2 6x 8
3)x – – =0
4) S = –3 e P = –2 5 5
2 2
4) x – 6x + 4 = 0 5) x – 6x = 0
APLICAÇÕES DAS RELAÇÕES
2
Se considerarmos a = 1, a expressão procurada é x RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
+ bx + c: pelas relações entre coeficientes e raízes te-
mos:
Um problema de 2.º grau pode ser resolvido por
x‘ + x‖= –b b = – ( x‘ + x‖)
meio de uma equação ou de um sistema de equações
x‘ . x‖ = c c = x‘ . x‖ do 2.º grau.
2
Daí temos: x + bx + c = 0
Para resolver um problema do segundo grau deve-
se seguir três etapas:
 Estabelecer a equação ou sistema de equações
correspondente ao problema (traduzir matemati-
camente), o enunciado do problema para linguagem
simbólica.
 Resolver a equação ou sistema
 Interpretar as raízes ou solução encontradas

REPRESENTAÇÃO Exemplo:
Representando a soma x‘ + x‖ = S Qual é o número cuja soma de seu quadrado com
Representando o produto x‘ . x‖ = P seu dobro é igual a 15?
2
E TEMOS A EQUAÇÃO: x – Sx + P = 0 número procurado : x

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2
equação: x + 2x = 15 05. O produto de um número a pelo número 263 é p.
Acrescentando-se 4 unidades ao fator a e
Resolução: conservando o fator 263, qual será o novo
2
x + 2x –15 = 0 produto?
 =b – 4ac  = (2) – 4 .1.(–15)  = 4 + 60
2 2

 = 64 06. A soma de dois números é 90. Calcule o menor


 2  64 2  8 desses números, sabendo que o produto deles
x x dividido por sua diferença dá o maior.
2 1 2
2  8 6 07. Seja o produto 456 x 34. Aumenta-se o
x'  3
2 2 muItiplicador de 1. De quanto devemos aumentar
2  8 10 o multiplicando para que o produto exceda a
x"   5 antigo de 526?
2 2

Os números são 3 e – 5.
08. Entre os números inteiros inferiores a 200, quais
Verificação: são aqueles que podem servir de dividendo, em
2
x + 2x –15 = 0
2
x + 2x –15 = 0 uma divisão de números inteiros, cujo quociente é
2
(3) + 2 (3) – 15 = 0
2
(–5) + 2 (–5) – 15 = 0 4 e o resto 35?
9 + 6 – 15 = 0 25 – 10 – 15 = 0
0=0 0=0 09. São dados dois números dos quais o maior é 400.
(V) (V) Tirando-se 210 de um deles e 148 do outro, a
S = { 3 , –5 } soma dos restos é 200. Qual o menor número ?

10. Um aluno ao multiplicar um número por 60,


RESOLVA OS PROBLEMAS DO 2.º GRAU:
esqueceu-se de colocar o zero à direita e obteve
inferior 291.006 do que deveria ter encontrado.
1) O quadrado de um número adicionado com o quá- Calcular o número
druplo do mesmo número é igual a 32.
2) A soma entre o quadrado e o triplo de um mesmo 11. Dois alunos têm, cada um, certo número de
número é igual a 10. Determine esse número. canetas. Se o 1º desse uma ao 2º, teriam igual
3) O triplo do quadrado de um número mais o próprio número; se o 2º desse uma ao 1º, este terá então
número é igual a 30. Determine esse numero. duas vezes mais do que o 2.º. Quem tem o maior
4) A soma do quadrado de um número com seu quín- número de canetas, possui:
tuplo é igual a 8 vezes esse número, determine-o.

Respostas: a) 5 b) 7 c) 9 d) 11 e) 13
1) 4 e – 8 2) – 5 e 2
12. Você e eu temos juntos R$ 615,00. Se você me
3) 10 3 e 3 4) 0 e 3
desse R$ 140,00, ficaria com R$ 65,00 mais do
que eu. Se eu lhe desse R$ 20,00 você ficaria
PROVA SIMULADA DE MATEMÁTICA com:
FUNDAMENTAL
a) R$ 225,00 b) R$ 285,00 c) R$ 300,00 d) R$
01. Se der R$12,00 a cada garoto, ficarei ainda com 400,00 e) R$ 500,00
R$ 60,00. Para dar R$15,00 a cada um precisarei
de mais R$ 6,00. Quantos são os garotos ? (12X + 3
13. Calcular de um número ou de uma quantia é
60 = 15X – 6) 5
3
02. Distribuí certo número de selos entre os alunos de multiplicar por esse número ou essa quantia ?
uma das minhas turmas, cabendo 5 para cada um. 5
Se eu fosse distribuir para a outra turma, que tem 1
14. Quando se diz que de um número é 12, a
31 alunos a mais, eu teria de dar 2 selos a cada 4
aluno e me sobrará 1. Quantos selos eu distribuí?
4
fração que corresponde ao número é ?
03. Duas cidades, A e B, distam 360 km uma da outra. 4
Às 8 horas, um carro sai de A em direção a B e
outro de B em direção a A, sendo que os dois se 2 3 1
cruzam às12 horas num ponto a 120 km de A. 15. Se eu gasto ou ou de meu dinheiro,
5 7 9
Qual a velocidade do carro que partiu de A?
5 7
esse dinheiro é representado pela fração ou
04. A diferença entre dois números é 15. 5 7
Multiplicando-se o maior pôr 11, a diferença passa 9
a ser 535. Calcular os dois números. ou , respectivamente?.
9

Matemática 45 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
3 1 1
16. Se de meu ordenado são R$300,00, de meu 29. Pedro gastou da quantia que possuía e,
5 5 3
ordenado corresponderá a R$ 300,00 : 3 ? 2
depois, dessa quantia. Ficou ainda com R$
9
1 40,00. Quanto Pedro possuía ?
17. Quanto é do número de minutos de uma hora ?
4
30. Num time de futebol carioca, metade dos
3 1
18. Quanto vale de R$100,00? jogadores contratados são cariocas, são dos
5 3
outros Estados e os 4 restantes são estrangeiros.
19. Um aluno de ginásio é obrigado a freqüentar, no Quantos jogadores contratados tem o clube ?
3
mínimo, das aulas dadas durante o ano letivo. 31. Uma torneira enche um tanque em 20 horas e
4
outra em 30 horas. Em quanto tempo as duas
Se o seu ginásio der 720 aulas, quantas no
juntas encherão o tanque?
mínimo terá de freqüentar ?
32. Uma empresa construtora pode fazer uma obra
20. Cada aula do antigo Curso de Artigo 99, da Rádio
em 40 meses e outra em 60 meses. Em quanto
5 tempo as duas, juntas, podem fazer essa obra?
Ministério da Educação, tinha a duração de da
12
hora. Quantos minutos de duração tinha cada aula 33. Que horas são se o que ainda resta para terminar
? 2
o dia é do que já passou ?
3
21. Comprei um apartamento por R$420.000,00.
2
Paguei de entrada e o resto em 10 meses. 3
3 34. Paulo gastou do que possuía e, a seguir, a
4
Quanto dei de entrada ?
metade do resto. Ficou ainda com R$ 7,00.
1 Quanto Paulo possuía ?
22. Um comerciário gastou de seu ordenado,
3
comprando um pequeno rádio por R$ 250,00. Qual 3
o seu ordenado ? 35. Dei do meu dinheiro a meu irmão e metade do
5
resto a minha irmã. Fiquei ainda com os R$ 8,00.
23. Dois terços de uma peça de fazenda medem 90
Quanto eu possuía?
metros. Quantos metros tem a peça ?
36. O lucro de uma sociedade em 1965, foi igual a
3 R$1.400.000,00. Esse lucro foi dividido entre os
24. Se de meu ordenado é R$ 660,00, qual é o
4 2
meu ordenado ? três sócios de modo que o primeiro recebeu da
3
4
2 parte do segundo e este da parte do terceiro.
25. Qual a área aproximada do Brasil se dessa 5
5
2 Qual a parte de cada um ?
área do 340.000 km ?
37. A soma, de dois números é 595 e um deles é iguaI
2 12
26. Gastei R$ 720,00 e fiquei ainda com de meu
5 a do outro. Quais são esses números?
5
ordenado. Qual o meu ordenado?

27. Uma torneira enche um tanque em 3 horas. Em 4


38. A metade de minha idade aumentada de seus
3 5
quantos minutos enche do tanque ? é igual a 52 anos. Qual é a minha idade ?
4
39. A soma de dois ângulos é 90 graus. Um deles é
2
28. Gasto do meu ordenado com aluguel de casa e 2
5 do outro. Quais as medidas desses ângulos ?
3
1
dele em outras despesas. Fico ainda com R$
2 40. Diminuindo-se 8 anos da idade de meu filho
200,00. Qual é o meu ordenado ? 3
obtém-se os de sua idade. Qual a idade de
5
meu filho ?

Matemática 46 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
41. Duas pessoas têm juntas 76 anos. Quantos anos 52. Cláudia e Vera possuíam juntas R$100,00. Ao
2 comprarem um presente de R$ 23,00 para
tem cada uma se da idade da maior é igual oferecer a uma amiga comum, cada qual deu
5
uma quantia diferente, na medida de suas
4
a da idade da menor? 1
9 possibilidades. Cláudia entrou com do
4
1
dinheiro de que dispunha e Vera com do
42. Quando devo subtrair do numerador da fração 5
324 seu. Calcule com quanto Cláudia contribuiu?
para torná-la nove vezes maior?
349
2
53. Numa cesta havia laranjas. Deu-se a uma
43. A soma da metade com a terça parte da quantia 5
que certa pessoa tem é igual a R$15,00. pessoa, a terça parte do resto a outra e ainda
Quanto possui esta pessoa ? restam 10 laranjas. Quantas laranjas havia na
cesta ?
44. Uma pessoa despendeu certa quantia na compra
de um terreno e o vendeu por R$ 35.000,00; 54. Paulo e Antônio têm juntos R$123,00. Paulo
3 2 3
nesta venda ganhou do que despendera. gastou e Antônio do que possuíam,
4 5 7
Por quanto comprou o terreno? ficando com quantias iguais. Quanto possuía
cada um ?
7
45. Determinar a fração-equivalente a cuja soma 55. Dividir um número por 0,0625 equivale a
15
multiplicá-lo por:
dos termos é 198.

46. Achar as frações próprias irredutíveis tais que o 1


a) 6,25 b) 1,6 c) d) 16
produto de seus termos seja 84. 16
625
47. Qual a fração que, acrescida de seu quadrado, dá e)
100
como soma outra fração que representa a
82
fração inicial multiplicada por ?
27 34
48. Um excursionista fez uma viagem de 360 km. Os 56. A fração equivalente a , cujos termos têm
51
3 1 para menor múltiplo comum 150, é:
do percurso foram feitos de trem, a
4 8 10 2 30
cavalo e o resto de automóvel. Quantos km a) b) c)
15 3 50
andou de automóvel e que fração representa
da viagem total? 50 20
d) e)
75 30
5
49. Para ladrilhar de um pátio empregaram-se 57. Duas torneiras são abertas juntas, a 1.ª enchendo
7
um tanque em 5h, a 2.ª enchendo outro tanque
46.360 ladrilhos: Quantos ladrilhos iguais
de igual capacidade em 4h. No fim de quanto
3 tempo o volume que falta para encher o 2.º se-
serão necessários para ladrilhar do mesmo
8 1
pátio? rá do volume que falta para encher o 1.º
4
3 tanque?
50. Dois lotes têm a mesma área. Os da área do
4
2 2 17
primeiro excedem de 140 m os da área do 58. Um negociante ao falir só pode pagar do que
5 36
segundo. A área de cada lote é de deve. Se possuísse mais R$ 23.600,00 pode-
2
...................... m . ria pagar 80% da divida. Quanto deve ele?

51. Pedro e Paulo encarregados de uma obra, fariam 59. O som percorre no ar 340 metros por segundo.
todo o trabalho em 12 dias. No fim do quarto Que distância (em quilômetros) percorrerá em
dia de trabalho, Pedro adoeceu e Paulo um minuto?
concluiu o serviço em 10 dias. Que fração da
obra cada um executou? 60. Medi o comprimento de um corredor e encontrei
8,40 m. Verifiquei, depois, que o metro utiliza-
do era de fabricação defeituosa, pois seu

Matemática 47 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
comprimento tinha menos 2 centímetros do 72. Um muro de 18,25m de comprimento deverá levar
que o verdadeiro. Qual a medida exata do cor- duas faixas de ladrilhos paralelos entre sí em
redor ? toda a sua extensão. A primeira faixa mede
1,25 m de largura e a segundo 0,75 m. Cada
61. Medi o comprimento de um terreno e achei 18 ladrilho, que é quadrado, mede 0,25 m de lado
passos e 2 pés. Verifiquei, depois, que o com- e custa R$ 3,00. Quanto custarão os ladrilhos
primento de meu passo vale 56 cm e o de meu para esta obra ?
pé 25 cm. Qual o comprimento do. terreno em
3
metros? 73. Dois terços de uma caixa cujo volume é 2.760 m
estão cheios de um certo óleo. Quantos dal
62. Com 22 livros de 3 cm e 7cm de espessura forma- d'água devem ser colocados na caixa para
se uma pilha de 1,06 m de altura. Quantos li- acabar de enchê-la?
vros foram usados com a espessura de 3 cm?
74. Um reservatório de água tem as dimensões: 2,4
2
63. A área de uma sala é de 45 m . Quantos tacos de m; 5 m e 1m. Quantos dal de água podemos
2
madeira de 150 cm serão necessários para depositar no referido reservatório?
taquear essa sala?
75. Uma caixa d'água tem as seguintes dimensões:
64. A soma das áreas de dois terrenos é de 50 hecta- 1,20 m de comprirnento; 8 dm de largura e 50
res. O primeiro terreno tem mais1.400 decâ- cm de altura. Calcular quantos litros d'água há
metros quadrados que o segundo. A área do nesta caixa, sabendo-se que faltam 5 cm para
segundo é de .. . . . . . . . . . . . .. quilômetros ficar cheia.
quadrados.
76. Uma sala de 0,007 Km de comprimento, 80 dm de
65. Dividiu-se um terreno de 200 hectares de área em largura e 400 cm de altura, tem uma porta de
2 2
duas partes. A quarta parte da primeira é igual 2,4 m de área e uma janela de 2m de área.
a sexta parte da segunda. A primeira parte tem Quantos litros de tinta serão precisos para
. . . . . . . . . . . . . . . . . . decâmetros quadrados. pintar a sala toda, com o teto, sabendo-se que
2
com 1 L de tinta pinta-se 0,04 dam ?
66. Um terreno retangular com 8,40 m de frente e 22
m de fundo foi vendido por R$ 27.720,00. Por 77. Um terreno retangular de 27 ares de área, tem
quanto foi vendido o metro quadrado? 3.000 cm de largura. Esse terreno deve ser
cercado com um muro de dois metros de
67. Um campo de forma retangular mede 3 dam de altura. Sabendo-se que cada metro quadrado
3
1 2 de muro construído consome 300 dm de
frente e hm de fundo. Sabendo que da concreto, pergunta-se, quantos metros cúbicos
4 3
de concreto serão consumidos no muro todo ?
superfície estão cultivados, pede-se em ha, a
área da parte não cultivada.
78. Dois vasos contêm em conjunto 3,5 hl. Tirando-se
75 L do primeiro e 10,5 dal do segundo, ficam
68. Em certa cidade um ha de terreno custa R$
quantidades iguais. A capacidade do primeiro
80.000,00. Calcule o lado de um terreno qua-
vaso é de . . . .. . . . . . . . . . . . . e a do segundo
drado adquirido por R$7.200,00.
..................
69. A área de um trapézio é de quatro decâmetros
79. Um reservatório estava cheio de água. Esvaziou-
quadrados dois metros quadrados e vinte e
quatro e 24 decímetros quadrados; sabendo- 1
se esse reservatório de da sua capacidade
se que as bases medem respectivamente 5 3
metros e 3 metros, calcular a altura desse tra- e retirou-se depois 4 hl d‘água. Quantos litros
pézio, dando a resposta em milímetros. ficaram se o volume restante corresponde a
3
70. As dimensões de um retângulo são 2,25 m e 0,64 da capacidade total do reservatório?
5
m. O lado do quadrado equivalente a esse re-
tângulo tem por medida:
80. Calcule, em hl, a capacidade de um reservatório,
com a forma de um paralelepipedo retângulo
a) 1,2 m b) 3,6 m c) 0,18 m
cujo comprimento é o triplo da largura e esta o
d) 12 m e) 0,72 m
dobro da altura, sendo que a soma das três
dimensões é igual a 18 m.
5
71. Se eu diminuir a área de um terreno os seus ,a
8 81. A soma das capacidades de dois reservatórios é
2
área passará a ter 112,50 dam , mas se eu 3
acrescentar. . . . . . . . . . . . . . .. . centiares ele de 20 hl. O primeiro contém água até os de
4
ficará com 5 hectares e 4 ares.
sua capacidade e o segundo até a metade. Se
colocarmos a água do primeiro no segundo,

Matemática 48 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
este ficará cheio. Qual o volume do segundo 93. As idades de João e Pedro somam 45 anos e há 5
3
em m ? anos a idade de João era quatro vezes a de
Pedro. Que idades têm agora João e Pedro?
3
82. Quantas toneladas pesam 40.000 m de certa
substância, sabendo-se que um litro pesa 2,5 94. Roberto tem 24 anos e Paulo 10. No fim de quan-
kg? tos anos a idade de Roberto será o triplo da de
Paulo? .
83. Um tanque de 1,5 m de comprimento, 12 dm de
largura e 80 cm de altura está cheio de óleo do 95. Dois indivíduos têm: o primeiro 45 anos e o se-
qual cada hl pesa 80kg. Qual o peso, em gundo 15. Depois de quantos anos a idade do
toneladas, do óleo contido no reservatório? segundo será um quarto da idade do primeiro?

84. Um metro de fio pesa 487,5 g. Esse fio é para 96. A soma das idades de A e B é 35. Daqui a 5 anos
fazer pregos de 0,09 m de comprimento. a idade de A será o dobro da de B. Calcular as
Quantos pregos poderão ser feitos com um idades de A e B.
rolo de 35,1 kg desse mesmo fio?
97. Um pai tem 32 anos e o seu filho 14. Quando
85. Se um litro de óleo pesa 960 g, qual o volume aconteceu ou acontecerá que a idade de um
ocupado por 2,4 t desse óleo? seja o triplo da do outro?

86. Um vaso cheio de um certo líquido pesa mais 1kg 2


do que se estivesse cheio de água. Um dal 98. Um pai diz a seu filho: hoje, a sua idade é da
7
desse líquido pesa 12 kg. A capacidade do
vaso é de . .. ... . .... . ... . .litros. 1
minha e há 5 anos era . Qual a idade do pai
6
87. Um tanque está cheio de água. Esvaziando-se um e qual a do filho?
terço de sua capacidade restam 21,35 hl mais
do que a sua quarta parte. O peso da água 99. Resolva o problema: Há 18 anos a idade de uma
contida no tanque, quando cheio é pessoa era o duplo da de outra; em 9 anos a
......................... toneladas. 5
idade da primeira passou a ser da segun-
88. Dois vasos cheios de água pesam 2,08kg. Um
4
da. Que idade têm as duas atualmente?
contém 14 cl mais do que o outro. Determinar,
em litros, a capacidade de cada um, sabendo-
se que os vasos vazios pesam juntos 12 hg. 100. Uma pessoa possui 2 cavalos e uma sela que
vale R$15,00. Colocando a sela no primeiro
cavalo, vale este o dobro do segundo. Colo-
89. Analizando certa amostra de leite, verificou-se que
cando-a no segundo, vale este R$ 30,00 me-
a ele havia sido adicionado água. Um litro de
nos que o primeiro. Quanto vale cada cavalo?
leite adulterado pesava 1.015g. Calcule
quantos ml de água adicionada contém 1 litro
RESPOSTAS
dessa amostra, sabendo-se que o leite puro
pesa 1.025 g por litro e a aguá 1.000 g por
01) 22
litro?
02) 105
90. Um avião consome 2,3 dal de gasolina por minuto 03) 30km/h
de vôo. Sabendo-se: 04) 52 e 37
1.º) sua velocidade de cruzeiro é de 450km/h; 05) p +1.052
06) 30
2.º) a gasolina pesa 0,7 kg por litro;
07) 2
3.º) o avião deve transportar 60% a mais do
08) 179, 183, 187, 191, 195 e199
que a gasolina necessária;
09) 158
determinar quantas toneladas de gasolina de- 10) 5.389
11) b
ve transportar esse avião para fazer uma via-
12) e
gem de 1.125 km.
13) Sim
14) Sim
2 3 15) Sim
91. Qual é o número, cujos mais os mais 54 é
5 7 16) Sim
igual ao próprio número, mais 72? 17) 15 min
18) R$ 60,00
92. Que horas são, se o que ainda resta para terminar 19) 540
2 20) 25 mim
o dia é do que já passou? 21) R$ 280.000,00
3
22) R$ 750,00
23) 135

Matemática 49 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
24) R$ 880,00 89) 400 ml
2
25) 850.000 km 90) 3,864 t
26) R$ 1.200,00 91) -105
27) 135min 92) 14h 24 min
28) R$ 2.000,00 93) 33 e 12
29) R$ 90,00 94) Há 3 anos
30) 24 95) Há 5 anos
31) 12h 96) 25 e 10
32) 24 meses 97) Há 5 anos
33) 14h 24 min 98) 35 e 10 anos
34) R$ 56,00 99) 24 e 21
35) R$ 40,00 100) R$ 60,00 e R$ 105,00
36) R$ 320.000,00 R$ 480.000,00 R$ 600.000,00
37) 175 e 420
38) 40 anos
39) 54º e 36º RACIOCÍNIO LÓGICO
40) 20 anos
Lógica matemática
41) 40 e 36
42) 288 Por influência do pensamento de Aristóteles, a lógica
43) R$ 18,00 dizia respeito, tradicionalmente, apenas às proposições da
44) R$ 20.000,00 linguagem verbal. A partir do século XIX, no entanto, seus
45) 63/135 princípios foram aplicados à linguagem simbólica da mate-
mática.
46) 1/84, 3/28, 4/21, e 7/12
47) 55/27
Lógica matemática é o conjunto de estudos que visam
48) 45 km e 1/8 a expressar em signos matemáticos as estruturas e opera-
49) 24.339 ções do pensamento, deduzindo-as de um pequeno número
50) 400 de axiomas, com o propósito de criar uma linguagem rigoro-
51) 1/6 e 5/6 sa, adequada ao pensamento científico, da qual estejam
52) R$ 60,00 afastadas as ambigüidades próprias da linguagem comum.
53) 25 Fundamenta-se na construção de sistemas formais, ou seja,
54) R$ 60,00 e R$63,00 modelos, para cuja definição se enunciam certos axiomas
55) d (conceitos básicos) e métodos de dedução ou demonstra-
ção.
56) d
57) 3h 45 min
Evolução histórica. O termo "sistema" foi proposto por
58) R$ 72.000,00
Laozi (Lao-tsé) 500 anos antes da era cristã, ao dizer que
59) 20,4 km "uma carroça é mais que a soma de suas partes", ou seja,
60) 8,232 m que a relação entre os diversos elementos que formam a
61) 10,58 m carroça faz com que ela tenha propriedades especiais e
62) 12 diferentes da soma das propriedades de cada um de seus
63) 3.000 componentes em separado. Aristóteles já assinalara um
64) 0,18 princípio de abstração ao descrever sistema como um con-
65) 8.000 junto de funções, características e atributos que podem ser
66) R$ 150,00 definidos. No entanto, o termo lógica matemática denota
preferencialmente o conjunto de regras e raciocínios deduti-
67) 0,025 há
vos elaborado a partir da segunda metade do século XIX.
68) 30 m Mediante a eliminação das imprecisões e erros lógicos da
69) 100.560 m linguagem comum e a adoção de critérios de formalização e
70) a emprego de símbolos, a lógica formal converteu-se numa
71) 20.400 disciplina associada à matemática.
72) R$ 1.752,00
73) 92 dal Em 1854, George Boole descobriu que os conectivos,
74) 1.200 dal ou operadores, propostos por Aristóteles para as proposi-
75) 432 L ções (do tipo "e", "ou", "não" etc.) seguiam regras similares
76) 56,9 L às da soma e da multiplicação. Projetou, então, a chamada
álgebra de Boole, que se baseia na lógica binária de "verda-
77) 144
deiro" e "falso" como alternativas para cada proposição.
78) 190 L e 160 L
79) 3.600 L Pouco depois, Georg Cantor criou a teoria dos conjun-
80) 960 hl tos e suas operações. Definiu conjunto como a união de
3
81) 1,200 m objetos que satisfazem propriedades exprimíveis, e conjunto
82) 100.000t de conjuntos como um novo conjunto que contém a si mes-
83) 1,152t mo, sendo um de seus próprios elementos. Bertrand Russell
84) 800 detectou o paradoxo desse raciocínio e argumentou que um
3 conjunto pertence à primeira categoria se não contém a si
85) 2.500 dm
86) 5 mesmo, e à segunda se contém a si mesmo como elemento.
87) 5,124 Assim, se o conjunto A tem como elementos os conjuntos da
primeira categoria, não pode, por dedução, pertencer a ne-
88) 0,32 L e 0,46 L
Matemática 50 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
nhuma das duas categorias mencionadas, ainda que inicial- cuja validade se prova por demonstração. Assim, os axio-
mente se atribuísse uma categoria a cada conjunto. mas, que se definem como primeiros teoremas e se admitem
sem demonstração, pertencem a uma categoria lógica dife-
Ernst Zermelo formulou em 1904 um axioma de esco- rente. Os teoremas se demonstram a partir de outros teore-
lha sobre conjuntos não-vazios, isto é, que contêm elemen- mas, mediante procedimentos de dedução ou indução nos
tos. Numa família de conjuntos não-vazios, qualquer que quais se encadeiam conseqüências lógicas. A axiomática da
seja seu tamanho, pode-se escolher ao mesmo tempo um matemática, e das ciências em geral, constitui o elemento
elemento de cada conjunto e considerar o conjunto A, que básico para a dedução de teoremas derivados, e a escolha
não podia pertencer a nenhuma categoria, como constituído adequada dos axiomas é um dos pontos mais delicados na
desses elementos. Com esse axioma puderam ser demons- elaboração dos modelos de qualquer sistema. Um conjunto
trados teoremas matemáticos clássicos carentes de lógica de axiomas é aceitável, do ponto de vista matemático, quan-
aparente, mas ao mesmo tempo começou a polêmica quanto do tem coerência lógica, o que implica que de um mesmo
à validade dos teoremas demonstrados com base nele, e a axioma não é possível deduzir dois teoremas contraditórios.
equiparação destes com aqueles que não necessitam desse
axioma para sua demonstração. Enfim, tornou-se prática Desenvolvendo certo raciocínio, conclui-se que, além
indicar se em determinado teorema havia sido usado ou não dos axiomas, as próprias regras de dedução deveriam estar
o axioma de escolha. sujeitas a variações. Quando os axiomas e regras de dedu-
ção são abertos, fala-se de sistema matemático, ou formal,
Para Kurt Gödel, um sistema matemático que só fosse que exige que o sistema seja coerente uma vez estabelecido
suficiente para a aritmética clássica seria necessariamente o método. Quando se pode demonstrar uma proposição ou
incompleto. Acrescentou que qualquer sistema pode ser sua negativa, o sistema é completo. Se um sistema que
coerente ao se lhe incorporar o axioma de escolha, e assim contém um teorema se altera, a mesma proposição, ou a
se mantém quando nele se inclui a negação desse mesmo que corresponde à nova entidade, passa a ser duvidosa ou
axioma. A hipótese de continuidade geral também é coeren- inteiramente falsa. Mesmo que sua validade se mantenha,
te com a matemática comum, que mantém a coerência seria preciso uma nova demonstração, devido à possibilida-
quando se lhe acrescentam simultaneamente o axioma de de de que os axiomas ou as regras de dedução do sistema
escolha e a hipótese de continuidade geral. Essa hipótese tenham perdido sua pertinência.
propõe uma explicação provável de um fato ou série de fatos
cuja verdadeira causa se desconhece. As regras básicas da lógica matemática exigem a
formulação de enunciados, nos quais se definem previamen-
Sistemas e subsistemas lógicos. No século XX, defi- te os conceitos da proposição, e predicados ou sentenças
ne-se sistema como um conjunto cujos elementos estão em matemáticas que empregam os enunciados descritos anteri-
interação e no qual prevalecem as relações recíprocas entre ormente.
os elementos, e não os elementos em si. Por sua própria
natureza, sistema é um conjunto de partes, o que significa A terminologia e a metodologia da lógica matemática
que pode ser analisado. O conjunto como um todo, porém, tiveram, ao longo do século XX, importante papel no pro-
não pode ser obtido pela simples acumulação das partes. A gresso das novas ciências da informática e cibernética. Des-
trama das relações entre os elementos constitui a estrutura de as origens, elas adotaram as estruturas formais da lógica
do sistema, ou, o que é a mesma coisa, o mecanismo de binária e da álgebra de Boole e empregaram a filosofia de
articulação de suas partes. enunciado-predicado em suas proposições, numa axiomática
e num conjunto de regras hipotético-dedutivas definidas
As grandezas tomadas para descrever um sistema previamente.©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publica-
não são sempre as mesmas. Se uma delas se comporta de ções Ltda.
forma particular, deve ter propriedades que suscitam tal
DEFINIÇÕES:
comportamento e dêem lugar a certas regras de organiza-
ção. Os sistemas têm limites precisos, de modo que é possí- Neste roteiro, o principal objetivo será a investigação da
vel determinar sem ambigüidades se um elemento pretence validade de ARGUMENTOS: conjunto de enunciados dos
a um ou a outro sistema. quais um é a CONCLUSÃO e os demais PREMISSAS.

Os sistemas classificam-se em fechados, se não per- Os argumentos estão tradicionalmente divididos em DEDU-
mutam matéria com o exterior, mesmo que haja permuta de TIVOS e INDUTIVOS.
energia para chegar ao equilíbrio, e abertos, se podem per-
mutar matéria e energia com o exterior e tendem à estabili- ARGUMENTO DEDUTIVO: é válido quando suas premissas,
dade. Os últimos se caracterizam por um comportamento se verdadeiras, a conclusão é também verdadeira.
não plenamente determinado por uma cadeia causal, nem
por puro acaso. Os sistemas abertos tendem a se manter no Premissa : "Todo homem é mortal."
estado em que melhor se adequam a possíveis perturba- Premissa : "João é homem."
ções. Essa tendência à estabilidade lhes permite alcançar Conclusão : "João é mortal."
um estado final característico a partir de estados iniciais
distintos e caminhos diferentes. A atuação ou comportamen-
to de cada subsistema ou componente de um sistema se ARGUMENTO INDUTIVO: a verdade das premissas não
difunde pelo sistema inteiro. Os sistemas são representados basta para assegurar a verdade da conclusão.
formalmente mediante modelos, e chama-se simulação a
geração de possíveis estados do sistema pelo modelo que
representa. Premissa : "É comum após a chuva ficar nublado."
Premissa : "Está chovendo."
Conclusão: "Ficará nublado."
Conceitos de lógica matemática. O processo dedutivo
matemático exige rigor. O modelo tradicional de um sistema
consiste na apresentação das assertivas principais em forma
As premissas e a conclusão de um argumento, formuladas
de teoremas, como já o fizera Euclides na Grécia antiga.
em uma linguagem estruturada, permitem que o argumento
Formalmente, dá-se o nome de teorema a uma proposição
possa ter uma análise lógica apropriada para a verificação
Matemática 51 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
de sua validade. Tais técnicas de análise serão tratadas no (E) Geraldo não é mais rico do que Válter.
decorrer deste roteiro.
5. Em uma avenida reta, a padaria fica entre o
.UMA CLASSIFICAÇÃO DA LÓGICA
posto de gasolina e a banca de jornal, e o posto
LÓGICA INDUTIVA: útil no estudo da teoria da probabilida- de gasolina fica entre a banca de jornal e a sapa-
de, não será abordada neste roteiro. taria. Logo,

LÓGICA DEDUTIVA: que pode ser dividida em : (A) a sapataria fica entre a banca de jornal e a pada-
ria.
LÓGICA CLÁSSICA- Considerada como o núcleo da (B) a banca de jornal fica entre o posto de gasolina e
lógica dedutiva. É o que chamamos hoje de CÁLCULO DE a padaria.
a
PREDICADOS DE 1 ORDEM com ou sem igualdade e de (C) o posto de gasolina fica entre a padaria e a ban-
alguns de seus subsistemas. ca de jornal.
(D) a padaria fica entre a sapataria e o posto de ga-
solina.
Três Princípios (entre outros) regem a Lógica Clássica: da (E) o posto de gasolina fica entre a sapataria e a pa-
IDENTIDADE, da CONTRADIÇÃO e do TERCEIRO EXCLU- daria.
ÍDO os quais serão abordados mais adiante.
6. Um técnica de futebol, animado com as vitórias
LÓGICAS COMPLEMENTARES DA CLÁSSICA: Com- obtidas pela sua equipe nos últimos quatro jo-
plementam de algum modo a lógica clássica estendendo o gos, decide apostar que essa equipe também
seu domínio. Exemplos: lógicas modal , deôntica, epistêmica vencerá o próximo jogo. Indique a Informação
, etc. adicional que tornaria menos provável a vitória
esperada.
PROVA SIMULADA I (A) Sua equipe venceu os últimos seis jogos, em vez
de apenas quatro.
1. Todos os marinheiros são republicanos. Assim (B) Choveu nos últimos quatro jogos e há previsão
sendo, de que não choverá no próximo jogo.
(C) Cada um dos últimos quatro jogos foi ganho por
(A) o conjunto dos marinheiros contém o conjunto uma diferença de mais de um gol.
dos republicanos. (D) O artilheiro de sua equipe recuperou-se do esti-
(B) o conjunto dos republicanos contém o conjunto ramento muscular.
dos marinheiros. (E) Dois dos últimos quatro jogos foram realizados
(C) todos os republicanos são marinheiros. em seu campo e os outros dois, em campo ad-
(D) algum marinheiro não é republicano. versário.
(E) nenhum marinheiro é republicano.
7. Marta corre tanto quanto Rita e menos do que
2. Assinale a alternativa que apresenta uma contra- Juliana. Fátima corre tanto quanto Juliana. Logo,
dição.
(A) Fátima corre menos do que Rita.
(A) Todo espião não é vegetariano e algum vegetari- (B) Fátima corre mais do que Marta.
ano é espião. (C) Juliana corre menos do que Rita.
(B) Todo espião é vegetariano e algum vegetariano (D) Marta corre mais do que Juliana.
não é espião. (E) Juliana corre menos do que Marta.
(C) Nenhum espião é vegetariano e algum es pião
não é vegetariano. 8. Há 4 caminhos para se ir de X a Y e 6 caminhos para
(D) Algum espião é vegetariano e algum es pião não se ir de Y a Z. O número de caminhos de X a Z que
é vegetariano. passam por Y é
(E) Todo vegetariano é espião e algum espião não é
vegetariano. (A) 10.
(B) 12.
3. Todos os que conhecem João e Maria admiram (C) 18.
Maria. Alguns que conhecem Maria não a admi- (D) 24.
ram. Logo, (E) 32.
(A) todos os que conhecem Maria a admiram. 9. Todas as plantas verdes têm clorofila. Algumas plan-
(B) ninguém admira Maria. tas que tem clorofila são comestíveis. Logo,
(C) alguns que conhecem Maria não conhecem João.
(D) quem conhece João admira Maria. (A) algumas plantas verdes são comestíveis.
(E) só quem conhece João e Maria conhece Maria. (B) algumas plantas verdes não são comestíveis.
(C) algumas plantas comestíveis têm clorofila.
4. Válter tem inveja de quem é mais rico do que (D) todas as plantas que têm clorofila são comestí-
ele. Geraldo não é mais rico do que quem o inve- veis.
ja. Logo, (E) todas as plantas vendes são comestíveis.
(A) quem não é mais rico do que Válter é mais pobre 10. A proposição 'É necessário que todo aconteci-
do que Válter. mento tenha causa' é equivalente a
(B) Geraldo é mais rico do que Válter.
(C) Válter não tem inveja de quem não é mais rico do (A) É possível que algum acontecimento não tenha
que ele. causa.
(D) Válter inveja só quem é mais rico do que ele.

Matemática 52 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
(B) Não é possível que algum acontecimento não te- 16. O paciente não pode estar bem e ainda ter febre.
nha causa. O paciente está bem. Logo, o paciente
(C) É necessário que algum acontecimento não te-
nha causa. (A) tem febre e não está bem.
(D) Não é necessário que todo acontecimento tenha (B) tem febre ou não está bem.
causa. (C) tem febre.
(E) É impossível que algum acontecimento tenha (D) não tem febre.
causa. (E) não está bem.

11. Continuando a seqüência 47, 42, 37, 33, 29, 26, ... INSTRUÇÃO: Utilize o texto a seguir para responder
, temos às questões de nº 17 e 18.

(A) 21. "O primeiro impacto da nova tecnologia de aprendi-


(B) 22. zado será sobre a educação universal. Através dos tempos,
(C) 23. as escolas, em sua maioria, gastaram horas intermináveis
(D) 24. tentando ensinar coisas que eram melhor aprendidas do
(E) 25. que ensinadas, isto é, coisas que são aprendidas de forma
comportamental e através de exercícios, repetição e feed-
12. ... ó pensador crítico precisa ter uma tolerância e back. Pertencem a esta categoria todas as matérias ensina-
até predileção por estados cognitivos de conflito, das no primeiro grau, mas também muitas daquelas ensina-
em que o problema ainda não é totalmente com- das em estágios posteriores do processo educacional. Es-
preendido. Se ele ficar aflito quando não sabe 'a sas matérias - seja ler e escrever, aritmética, ortografia,
resposta correta', essa ansiedade pode impedir a história, biologia, ou mesmo matérias avançadas como
exploração mais completa do problema.' (David neurocirurgia, diagnóstico médico e a maior parte da enge-
Canaher, Senso Crítico). nharia - são melhor aprendidas através de programas de
O AUTOR QUER DIZER QUE O PENSADOR CRÍ- computador. O professor motiva, dirige, incentiva. Na ver-
TICO dade, ele passa a ser um líder e um recurso.

(A) precisa tolerar respostas corretas. Na escola de amanhã os estudantes serão seus pró-
(B) nunca sabe a resposta correta. prios instrutores, com programas de computador como fer-
(C) precisa gostar dos estados em que não sabe a ramentas. Na verdade, quanto mais jovens forem os estu-
resposta correta. dantes, maior o apelo do computador para eles e maior o
(D) que não fica aflito explora com mais dificuldades seu sucesso na sua orientação e instrução. Historicamente,
os problemas. a escola de primeiro grau tem sido totalmente intensiva de
(E) não deve tolerar estados cognitivos de conflito. mão-de-obra. A escola de primeiro grau de amanhã será
fortemente intensiva de capital.
13. As rosas são mais baratas do que os lírios. Não
tenho dinheiro suficiente para comprar duas dúzias Contudo, apesar da tecnologia disponível, a educa-
de rosas. Logo, ção universal apresenta tremendos desafios. Os conceitos
tradicionais de educação não são mais suficientes. Ler,
(A) tenho dinheiro suficiente para comprar uma dúzia escrever e aritmética continuarão a ser necessários como
de rosas. hoje, mas a educação precisará ir muito além desses itens
(B) não tenho dinheiro suficiente para comprar uma básicos. Ela irá exigir familiaridade com números e cálculos;
dúzia de rosas. uma compreensão básica de ciência e da dinâmica da tec-
(C) não tenho dinheiro. suficiente para comprar meia nologia; conhecimento de línguas estrangeiras. Também
dúzia de lírios. será necessário aprender a ser eficaz como membro de
(D) não tenho dinheiro suficiente para comprar duas uma organização, como empregado." (Peter Drucker, A
dúzias de lírios. sociedade pós-capitalista).
(E) tenho dinheiro suficiente para comprar uma dúzia
17. Para Peter Drucker, o ensino de matérias como
de lírios.
aritmética, ortografia, história e biologia
14. Se você se esforçar, então irá vencer. Assim
(A) Deve Ocorrer Apenas No Primeiro Grau.
sendo,
(B) deve ser diferente do ensino de matérias como
neurocirurgia e diagnóstico médico.
(A) seu esforço é condição suficiente para vencer.
(C) será afetado pelo desenvolvimento da informáti-
(B) seu esforço é condição necessária para vencer.
ca.
(C) se você não se esforçar, então não irá vencer.
(D) não deverá se modificar, nas próximas décadas.
(D) você vencerá só se se esforçar.
(E) deve se dar através de meras repetições e exer-
(E) mesmo que se esforce, você não vencerá.
cícios.
15. Se os tios de músicos sempre são músicos, en-
18. Para o autor, neste novo cenário, o computador
tão
(A) terá maior eficácia educacional quanto mais jo-
(A) os sobrinhos de não músicos nunca são músicos.
vem for o estudante.
(B) os sobrinhos de não músicos sempre são músi-
(B) tende a substituir totalmente o professor em sala
cos.
de aula.
(C) os sobrinhos de músicos sempre são músicos.
(C) será a ferramenta de aprendizado para os pro-
(D) os sobrinhos de músicos nunca são músicos.
fessores.
(E) os sobrinhos de músicos quase sempre são mú-
(D) tende a ser mais utilizado por médicos.
sicos.
(E) será uma ferramenta acessória na educação.

Matemática 53 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
19. Assinale a alternativa em que se chega a uma (C) a autoridade de liderança se estabelece por ca-
conclusão por um processo de dedução. racterísticas individuais de alguns homens.
(D) a autoridade de posição se estabelece por habili-
(A) Vejo um cisne branco, outro cisne branco, outro dades pessoais superiores de alguns líderes.
cisne branco ... então todos os cisnes são bran- (E) tanto a autoridade de posição quanto a autorida-
cos. de de liderança são ineficazes.
(B) Vi um cisne, então ele é branco.
(C) Vi dois cisnes brancos, então outros cisnes de- 24. Durante o texto, o autor procura mostrar que as
vem ser brancos. pessoas
(D) Todos os cisnes são brancos, então este cisne é
branco. (A) não costumam respeitar a autoridade de posição.
(E) Todos os cisnes são brancos, então este cisne (B) também respeitam autoridade que não esteja li-
pode ser branco. gada a posições hierárquicas superiores.
(C) respeitam mais a autoridade de liderança do que
20. Cátia é mais gorda do que Bruna. Vera é menos de posição.
gorda do que Bruna. Logo, (D) acham incompatíveis os dois tipos de autoridade.
(E) confundem autoridade de posição e liderança.
(A) Vera é mais gorda do que Bruna.
(B) Cátia é menos gorda do que Bruna. 25. Utilizando-se de um conjunto de hipóteses, um
(C) Bruna é mais gorda do que Cátia. cientista deduz uma predição sobre a ocorrência
(D) Vera é menos gorda do que Cátia. de um certo eclipse solar. Todavia, sua predição
(E) Bruna é menos gorda do que Vera. mostra-se falsa. O cientista deve logicamente
concluir que
21. Todo cavalo é um animal. Logo,
(A) todas as hipóteses desse conjunto são falsas.
(A) toda cabeça de animal é cabeça de cavalo. (B) a maioria das hipóteses desse conjunto é falsa.
(B) toda cabeça de cavalo é cabeça de animal. (C) pelo menos uma hipótese desse conjunto é falsa.
(C) todo animal é cavalo. (D) pelo menos uma hipótese desse conjunto é ver-
(D) nem todo cavalo é animal. dadeira.
(E) nenhum animal é cavalo. (E) a maioria das hipóteses desse conjunto é verda-
deira.
22. Em uma classe, há 20 alunos que praticam fute-
bol mas não praticam vôlei e há 8 alunos que pra- 26. Se Francisco desviou dinheiro da campanha
ticam vôlei mas não praticam futebol. O total dos assistencial, então ele cometeu um grave delito.
que praticam vôlei é 15. Ao todo, existem 17 alu- Mas Francisco não desviou dinheiro da campa-
nos que não praticam futebol. O número de alu- nha assistencial. Logo,
nos da classe é
(A) Francisco desviou dinheiro da campanha assis-
(A) 30. tencial.
(B) 35. (B) Francisco não cometeu um grave delito.
(C) 37. (C) Francisco cometeu um grave delito.
(D) 42. (D) alguém desviou dinheiro da campanha assisten-
(E) 44. cial.
(E) alguém não desviou dinheiro da campanha assis-
INSTRUÇÃO: Utilize o texto a seguir para responder tencial.
às questões de nº 23 e 24.
27. Se Rodrigo mentiu, então ele é culpado. Logo,
―Os homens atribuem autoridade a comunicações de
posições superiores, com a condição de que estas comuni- (A) se Rodrigo não é culpado, então ele não mentiu.
cações sejam razoavelmente consistentes com as vanta- (B) Rodrigo é culpado.
gens de escopo e perspectiva que são creditadas a estas (C) se Rodrigo não mentiu. então ele não é culpado.
posições. Esta autoridade é, até um grau considerável, (D) Rodrigo mentiu.
independente da habilidade pessoal do sujeito que ocupa a (E) se Rodrigo é culpado, então ele mentiu.
posição. E muitas vezes reconhecido que, embora este
sujeito possa ter habilidade pessoal limitada, sua recomen- 28. Continuando a seqüência de letras F, N, G, M, H .
dação deve ser superior pela simples razão da vantagem de . ..., ..., temos, respectivamente,
posição. Esta é a autoridade de posição‖.
(A) O, P.
Mas é óbvio que alguns homens têm habilidade su- (B) I, O.
perior. O seu conhecimento e a sua compreensão, indepen- (C) E, P.
dentemente da posição, geram respeito. Os homens atribu- (D) L, I.
em autoridade ao que eles dizem, em uma organização, (E) D, L.
apenas por esta razão. Esta é a autoridade de liderança.'
29. Continuando a seqüência 4, 10, 28, 82, ..., temos
(Chester Barnard, The Functions of the Executive).
(A) 236.
23. Para o autor, (B) 244.
(C) 246.
(A) autoridade de posição e autoridade de liderança (D) 254.
são sinônimos. (E) 256.
(B) autoridade de posição é uma autoridade superior
à autoridade de liderança.

Matemática 54 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
30. Assinale a alternativa em que ocorre uma conclu- b) o amarelo;
são verdadeira (que corresponde à realidade) e o c) o azul;
argumento inválido (do ponto de vista lógico). d) o azul e o amarelo;
e) impossível responder.
(A) Sócrates é homem, e todo homem é mortal, por-
tanto Sócrates é mortal. 05. O carro amarelo anda mais rapidamente do que o
(B) Toda pedra é um homem, pois alguma pedra é vermelho e este mais rapidamente do que o azul.
um ser, e todo ser é homem. Qual o carro que está se movimentando com mai-
(C) Todo cachorro mia, e nenhum gato mia, portanto or velocidade?:
cachorros não são gatos.
(D) Todo pensamento é um raciocínio, portanto, todo a) o amarelo; '
pensamento é um movimento, visto que todos os b) o azul;
raciocínios são movimentos. c) o vermelho; .
(E) Toda cadeira é um objeto, e todo objeto tem cin- d) o vermelho e o azul;
co pés, portanto algumas cadeiras tem quatro e) impossível responder.
pés.
06. Para que haja uma representação teatral não pode
31. Cinco ciclistas apostaram uma corrida. faltar:
• "A" chegou depois de "B".
• "C" e "E" chegaram ao mesmo tempo. a) palco:
• "D" chegou antes de "B". b) bilheteria;
• quem ganhou, chegou sozinho. c) ator;
Quem ganhou a corrida foi d) auditório;
e) texto.
(A) A.
(B) B. 07. João e José têm, juntos, 125 anos. João tem 11
(C) C. anos menos que Júlio e 7 mais que José. Quantos
(D) D. anos tem Júlio?:
(E) E.
a) 83;
Gabarito: b) 77;
1-B; 2-A; 3-C; 4-E; 5-E; 6-B; 7-B; 8-D; 9-C; 10-B; c) 71:
11-C; 12-C; 13-D; 14-A; 15-A; 16-D; 17-C; 18-A; 19- d) 66:
D; 20-D; 21-B; 22-E; 23-C; 24-B; 25-C; 26-E; 27-A; e) 59.
28-D; 29-B; 30-E; 31-D.
08. Na série de números colocada a seguir, sempre
PROVA SIMULADA II que dois algarismos vizinhos somados proporci-
onem o total de 10, faça a soma. E indique o total
01. Imagine que seu relógio adiante exatamente 4 geral desta forma encontrado.
minutos em 24 horas. Quando eram 7,30 da ma-
nhã, ele marcava 7 horas e 30 minutos e meio. 35546322881374511246678791829:
Que horas estará marcando quando forem 12 ho-
ras do mesmo dia?: a) 45:
b) 50:
a) 12 horas, 1 minuto e 15 segundos; c) 60:
b) 12 horas e 1 minuto; d) 70:
c) 12 horas e 45 segundos; e) 80.
d) 12 horas e 30 segundos;
e) 12 horas e 30 minutos. 09 Qual o número que colocado no lugar do traço
deixará o conjunto coerente?:
02. Quantas dezenas há no número 469?:
57 19 38 - 19 38 57 - 38 57
a) nenhuma
b) 4,6; a) 19;
cl 6; b) 35:
d) 6,9; c) 38;
e) 46. d) 57;
e) 85;
03. Quantos quartos de quilo existem em meia tone-
lada?: 10 O time azul, jogando uma partida de futebol com o
time verde, tem 70% de possibilidade de ganhar,
a) 500; atuando durante o dia; mas sob a luz dos refleto-
b) 1000; res, sua possibilidade (por motivos ignorados)
c) 1500; desce para 20%, Qual sua possibilidade ganhar
d) 2000; num jogo que terá, dos 90 minutos regulamenta-
e) 2500. res, 18 jogados ainda de dia e 72 disputados já
com os refletores acesos :
04 O carro azul é maior do que o vermelho e o verme-
lho é menor do que o amarelo. Qual o maior dos a) 80%;
carros?: b) 60%;
c) 50%;
a) o vermelho; d) 45%;

Matemática 55 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
e) 30%.
21 ldem, havendo, em A 6 bolas pretas e 10 brancas
11. Qual o menor número de carros que nos permite em B 3 bolas pretas e 6 brancas.
armar o seguinte conjunto de afirmações: Nesta rua
vimos passar 2 carros na frente de 2, 2 atrás de 2 e 2 22. Considere, agora, três recipientes, permanecendo
entre 2?: o mesmo problema: havendo, em A 5 bolas pretas
e 10 brancas em B 4 bolas pretas e 7 brancas em
a) 12; C 2 bolas pretas e 5 brancas. As opções, para este
b) 8; caso 22, são as seguintes:
c) 6;
d) 4; a) do A;
e) 3. b) do B;
c) do C;
12. Qual o número que, acrescido da 3, dá metade de d) é indiferente;
9 vezes um oitavo de 32?: e) é impossível responder.

a) 15; 23. Indique entre as opções o melhor sinônimo:


b) 16; Para "pecúlio":
c) 21;
d) 27; a) roubo;
e) 34; b) porção;
c) bens;
13. Esta a situação: Cinco moças estão sentadas na d) herança;
primeira fila da sala de aula: são Maria, Mariana, e) criação.
Marina, Marisa e Matilde. Marisa está numa extre-
midade e Marina na outra. Mariana senta-se ao la- 24. Para "misantropia":
do de Marina e Matilde, ao lado de Marisa. .
a) religiosidade;
Este o esquema para responder: b) sociabilidade;
c) aversão;
Para quantidades Para nomes d) ira;
e) caridade.
a) = 1 a) = Mariana
b) =2 b) = Maria 25 Para "exasperação":
c) = 3 c) = Matilde a) alisamento;
d) = 4 d) = Marina b) espera;
e) = 5 e) = Marisa c) evocação;
d) exatidão;
E estas as perguntas: e) irritação.
Quantas estão entre Marina e Marisa?:

14. Quem está no meio?: 26 está para assim como está


para
15. Quem está entre Matilde e Mariana?:
a) b) c) d)
16 Quem está entre Marina e Maria?:

17 Quantas estão entre Marisa e Mariana? e)

18 Imagine dois recipientes opacos, com a forma de 27 Uma família gastou 1/4 de seu salário mensal em
garrafa de boca estreita, que vamos chamar A e B. alimentação e 1/3 do restante em pagamento de presta-
E bolas brancas e pretas, que podem ser coloca- ções. Que porcentagem de salário lhe restou?:
das nos recipientes e que irão ser retiradas como
se fosse um sorteio . O problema é este: de qual a) 15%
recipiente você terá mais chance de retirar uma b) 25%;
bola preta numa. primeira e única tentativa, ha- c) 35%;
vendo, em A 2 bolas pretas e 4 brancas em B 3 d) 45%;
bolas pretas e 7 brancas? Opções: e) 50%.

a) do A; 28. 32 42 52...21 31 41.....40 50 _


b) do B;
c) é indiferente; a) 24;
d) impossível responder por falta de dados; b) 30;
e) impossível responder por estarem os dados mal c) 33;
colocados. d) 60;
e) 63.
19. O mesmo problema, com as mesmas opções an-
teriores: havendo, em A 4 bolas pretas e 8 bran- 29. Sendo este quadro um código - linhas e colunas -,
cas em B 6 bolas pretas e 12 brancas. o que está representando a fórmula 45551142?

20 ldem, havendo, em 1 bola preta e 3 brancas em B a) Ele;


2 bolas pretas e 5 brancas. b) Fae;

Matemática 56 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
c) lNRl;
d) Deus; 34. Confira os raciocínios seguintes:

1. Todo P é O
ora, R é P
logo, R é O.
2. Todo R é S
ora, P não é S
logo, P não é R,
3. Todo S é P
todo S é O
logo, algum P é O.
4. Todo P é O
todo O é R
e) Jesus. logo, P é R.
5. Nenhum S é T
.....ora, R é T
Descobriu-se num código, até então secreto, que o .....logo, R não é S.
número 12=8=4 realmente significava 9=5=1. Daí,
como se espera que esteja escrito "revolução" : E assinale conforme as seguintes opções

a) vibapegia; a) Todos os raciocínios são verdadeiros;


b) tgyqnxebq; b) São falsos os raciocínios 4 e 5;
c) obslirzxl; c) São verdadeiros apenas os de números 1 e 3;
d) sfxpmvdbp; d) São falsos todos os raciocínios;
e) uhzroyfdr. e) Nenhum dos casos anteriores.

31. 14 64 24 11 61 21 35. O contrário do contrário de exato é:


15 65 -
a) duvidoso;
a) 45; b) provável;
b) 26; c) inexato;
c) 25; d) errado;
d) 22; e) certo.
e) 16.
36. Quantos cubos você necessária para reproduzir a
32. Afirmando que o fogo é "frio" e que o açúcar é construção apresentada a seguir
"salgado", poderíamos dizer que o perito é alguém:
a) 60;
a) inábil b) 40;
b) experimentado; c) 32;
c) sábio; d) 24;
d) prático; e) 16.
e) culto.

33. Seguem-se alguns raciocínios (duas


premissas e uma conclusão) que você deve julgar como
verdadeiros ou falsos, isto é, se a conclusão é correta ou
não, dadas como verdadeiras as premissas:

1. A não é B
B não é C
logo, A não é C. 37. E esta outra
2. Algum B é C
algum C é A
logo, algum A é B.
3. Nenhum D é A
todo A é C
logo, nenhum D é C.
4. Todo C é B
algum B é A
logo, todo A é C,
5. Algum D é B
nenhum B é A
logo, algum D é A. a) 10;
b) 16;
E assinale conforme as seguintes opções: c) 17;
a) Todos os raciocínios são falsos; c) 20;
b) Todos os raciocínios são verdadeiros; e) 24.
c) Apenas o terceiro é verdadeiro;
d) Apenas os raciocínios 2 e 4 são falsos;
e) Nenhum dos casos anteriores.

Matemática 57 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
38. Medo está para coragem assim como esperança a) ágil;
está para: b) esperto;
c) sinistro;
a) fé; d) inábil;
b) cólera; e) reto.
c) desespero;
d) tristeza; 43. Franco está para a França assim como Lira está
e) melancolia. para:

39. Admitindo que cada quadra é percorrida em 5 a) Música;


minutos e que para atravessar uma rua sempre pelas b) Mentiroso;
faixas situadas junto às esquinas -,você dispenderá 50 c) Bulgária;
segundos, permanecendo 10 minutos em cada local, d) Itália;
qual a seqüência que você seguirá para ir, o mais rapi- e) Espanha.
damente possível, de sua casa até a livraria, e voltar,
44 Há uma lesma que pretende subir um muro de 8
metros de altura - e ela sabe percorrer um caminho exa-
tamente perpendicular.

Das 6 ás 18 horas, ela sobe 3 metros. Dai, descansa,


e das 18 ás 6 horas, desce, deslizando, 2 me-
tros.
Tendo iniciado a subida ás 6 horas de uma segunda
feira, quando atingirá os 8 metros?

a) às 18 horas de sábado;
b) às 6 horas de domingo;
c) ás 18 horas de domingo;
d) às 6 horas da segunda feira seguinte;
e) ás 18 horas da segunda feira seguinte.

45 O número que continua a seqüência 12 34 56

passando, na ida ou na volta, pelo correio, pela panifica- a) 65;


dora, pela casa de lanches e pelo banco? b) 68;
CO = correio CL = casa de c) 75;
lanches d) 76;
e) 78.
L = livraria P = panificadora
C = casa B = banco
RESPOSTAS
a) é indiferente;
b) livraria - correio - casa de lanches - panificadora -
banco; 01. Se o relógio adianta 4 minutos em 24 horas, ou seja,
c) banco - panificadora - casa de lanches - livraria - em 1.440 minutos, então ele adianta 10s por hora.
correio; Entre 7h30 e 12h temos 4h30, ou seja, um adianta-
d) livraria - casa de lanches - panificadora - correio - mento de 45s. Acrescendo estes 45s aos 30s que o
banco: relógio já marcava às 7h30 teremos às 12h a marca-
e) correio - panificadora - casa de lanches - livraria - ção 12 h/min e 15 segundos.
banco.
02. No número 469 temos mais exatamente 46,9 dezenas,
40. Fogo está para fumaça assim como velhice está mas se considerarmos apenas os inteiros, temos en-
para: tão 46 dezenas.

a) mocidade; 03. Para sabermos quantos quartos de kilo temos em meia


b) imaturidade; tonelada basta dividirmos os 500 kg que equivalem a
c) cansaço uma tonelada por 0.25kg, que é um quarto de kilo.
d) cãs; Assim sendo, temos 2.000 quartos de kilo em meia
e) morte. tonelada.

41. Precoce está para cedo assim como tardio está 04. É impossível responder qual é o maior dos carros, sa-
para: be-se apenas que o vermelho é o menor entre eles.

a) inverno; 05. O carro que dentre os três está se movimentando com


b) manhã; maior rapidez é o amarelo.
c) serôdio;
d) inoportuno; 06. Para que haja uma representação teatral aquilo que
e) inicial. absolutamente imprescindível é que exista um ator ou
uma atriz.
42. Direita está para esquerda assim como destro
está para:

Matemática 58 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
07. Chamando de x a idade de João, y a de José e z a de seu trabalho e economia, porém o sinônimo bens não
Júlio, teremos o seguinte sistema de equações: x + y é incorreto.
= 125. Resolvendo por x = y + 7 substituição encon-
traremos que João tem 66 anos. Portanto Júlio, que é 24. Misantropia é um tipo de aversão, mais especificamente
11 anos mais velho tem 77 anos. aversão social, aversão ao contato com pessoas.

08. Teste fácil, cuja resposta correta é a letra D. 25. O sinônimo mais correto para exasperação é o contido
na alternativa E: irritação.
09. Questão sobre lei de formação, que neste caso é co-
meçar a linha pelo segundo termo da linha anterior e 26. A figura que corresponde ao par de figuras anteriores
terminá-la com o primeiro termo da anterior. Desta se encontra na letra B, pois o que foi feito foi uma re-
maneira o número a ser colocado no espaço em petição do mesmo desenho original dobrado.
branco é 19.
27. Se a família gastou 1/4, então lhe restam 3/4. Gastando
10. Para resolvermos este problema basta fazermos uma 1/3 do que restou, isso significa mais um quarto, pois
média ponderada: durante 4/5 de jogo, ou seja, 80% 1/3 de 3/4 é 1/4. Desta maneira a família ainda dispõe
é dia durante 20% de jogo à noite, ou seja, há o uso de 50% do salário total.
dos refletores. Basta multiplicarmos cada fração do
jogo pela chance do time azul, ou seja, fazermos: 28. Pela lei de formação deste problema, repete-se o se-
80% x 70% + 20% x 20%, o que resulta em 60% de gundo número e substitui-se o primeiro pelo seu con-
chance de vitória. secutivo. Assim sendo, o número que deve ser colo-
cado no espaço é 60.
11. O menor número de carros que nos permite armar o
conjunto proposto é 6. Suponhamos que à frente dos 29. Se é um quadro de linhas e colunas, então devemos
6 tenhamos os carros azuis; atrás destes os verme- analisar cada par de números, sendo o primeiro nú-
lhos e por último dois amarelos. Conseqüentemente mero do paro que designa a linha e o segundo o que
teremos duas possibilidades para vermos passarem 2 designa a coluna. Desta maneira a fórmula dada cor-
na frente de 2. Teremos 3 possibilidades de vermos 2 responde a Deus.
atrás de 2 e uma possibilidade de termos 2 entre 2.
30. Pelo código apresentado, cada termo deve ser substitu-
12. Um oitavo de 32 é 4. 9 vezes isto é 36. A metade de 36 ído por outras três unidades inferiores. Assim as le-
é 18. Portanto o número que acrescido de 3 dá meta- tras devem ser substituídas por outras que as prece-
de de 9 vezes um oitavo de 32 é15. dem 3 vezes. Por exemplo d corresponde à letra a.
Transcrevendo então resolução obteremos uma pala-
13. Devemos responder com a letra C pois há 3 moças vra análoga à contida na alternativa C.
entre Marina e Marisa.
31. O número que deve ser colocado no espaço em branco
14. No meio das 5 encontra-se sentada Maria. é 25, de acordo com o estabelecido nas linhas anteri-
ores à incompleta.
15. Quem está entre Matilde e Marina é Maria, a que está
no meio-de todas. 32. Se as afirmações são ao contrário; então podemos
dizer que o perito é alguém inábil.
16. Entre Marina e Maria está sentada Mariana.
33. De acordo com o nosso raciocínio apenas a terceira
17. Duas estão entre Marisa e Mariana: Matilde e Maria. afirmação é perfeitamente condizente.

18. No recipiente A a possibilidade de tirarmos uma bola 34. De acordo com nossa opinião todos os raciocínios
preta é maior que no recipiente B, pois a fração 2/6 é apresentados estão corretos.
maior que 3/10, pois em decimais temos respectiva-
mente 0,333... e 0,30. 35. O contrário do contrário de algo é o próprio algo. Por-
tanto o contrário do contrário do exato é certo.
19. Neste caso é diferente porque a proporção de bolas
pretas para o total é a mesma: 1 para 3. 36. São precisos 40 cubos para erguermos uma construção
igual à apresentada.
20. É maior agora a possibilidade de tirarmos uma bola
preta do recipiente B, pois a fração 2/7 é maior que 37. São precisos 20 cubos para fazermos uma construção
1/4, em decimais, respectivamente 0,285 e 0,25. análoga à desenhada no enunciado.

21. A fração 6/16 é maior que 3/9, portanto no recipiente A 38. As coisas estão com valor inverso, portanto esperança
a possibilidade de tirarmos primeiro uma bola preta é está para desespero, assim como medo está para co-
maior. ragem.

22. A maior probabilidade de tirarmos uma bola preta em 39. Cremos que o itinerário contido na alternativa C é o que
primeiro lugar é a do recipiente B, pois a fração 4/7 é despende menor quantidade de tempo.
a maior de todas e corresponde a uma chance de
57,14%. 40. Fogo está para fumaça assim como velhice está para
cãs, ou seja, fumaça é um sinal de fogo assim como
23. A definição mais exata de pecúlio é soma ou quantida- cãs o é de velhice.
de de dinheiro que alguém conseguiu acumular pelo

Matemática 59 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
41. Precoce está para cedo assim como tardio está para produção de 6 mestres juntamente com 10 aprendizes,
serôdio. a capacidade de um dos mestres, sozinho, corresponde
à de:
42. Destro é sinônimo de direito, que usa a mão direita. a) 2 aprendizes.
Portanto de acordo com a proposição feita devemos b) 3 aprendizes.
associá-lo a sinistro, que é a pessoa que usa a mão c) 4 aprendizes.
esquerda. d) 5 aprendizes.

43. Franco é a moeda da França, assim como a libra o é da 05) Regina e Roberto viajaram recentemente e voltaram
ltália. três dias antes do dia depois do dia de antes de ama-
nhã. Hoje é terça-feira. Em que dia Regina e Roberto
voltaram?
44. se a lesma subir neste ritmo chegará ao topo do muro
a) Quarta-feira.
às 18 horas de sábado, quando deixará de escorregar
b) Quinta-feira.
porque já chegou ao topo.
c) Sexta-feira.
d) Domingo.
45. A seqüência apresentada é uma P.A. de razão 22, por-
tanto o quarto termo é 78. 06) Considere as seguintes afirmativas:
I. Todas as pessoas inteligentes gostam de cinema;
II. Existem pessoas antipáticas e inteligentes.
Admitindo-se que as afirmações acima são corretas,
PROVA SIMULADA III
pode-se concluir que:
a) todas as pessoas que gostam de cinema são inteligen-
01) Considere as afirmações:
tes.
A) se Patrícia é uma boa amiga, Vítor diz a verdade;
b) toda pessoa antipática é inteligente.
B) se Vítor diz a verdade, Helena não é uma boa amiga;
c) podem existir pessoas antipáticas que não gostem de
C) se Helena não é uma boa amiga, Patrícia é uma boa
cinema.
amiga.
d) as afirmações a, b e c são todas falsas.
A análise do encadeamento lógico dessas três afirma-
ções permite concluir que elas:
07) Considere uma pergunta e duas informações as quais
a) implicam necessariamente que Patrícia é uma boa
assumiremos como verdadeiras.
amiga
Pergunta: Entre João, Nuno e Luís, quem é o mais
b) são consistentes entre si, quer Patrícia seja uma boa
baixo?
amiga, quer Patrícia não seja uma boa amiga
Informação 1: João é mais alto do que Luís.
c) implicam necessariamente que Vítor diz a verdade e
Informação 2: Nuno é mais alto do que Luís.
que Helena não é uma boa amiga
Diante desses dados conclui-se que:
d) são equivalentes a dizer que Patrícia é uma boa amiga
a) a primeira informação, sozinha, é suficiente para que se
responda corretamente à pergunta, e a segunda, insufi-
02) Na questão, observe que há uma relação entre o pri-
ciente.
meiro e o segundo grupos de letras. A mesma relação
b) a segunda informação, sozinha, é suficiente para que
deverá existir entre o terceiro grupo e um dos cinco
se responda corretamente à pergunta, e a primeira, in-
grupos que aparecem nas alternativas, ou seja, aquele
suficiente.
que substitui corretamente o ponto de interrogação.
c) as duas informações, em conjunto, são suficientes para
Considere que a ordem alfabética adotada é a oficial e
que se responda corretamente à pergunta, e cada uma
exclui as letras K, W e Y.
delas, sozinha, é insuficiente.
CASA : LATA : : LOBO : ?
d) as duas informações, em conjunto, são insuficientes
a) SOCO
para que se responda corretamente à pergunta.
b) TOCO
c) TOMO
08) Se Lucia é pintora, então ela é feliz. Portanto:
d) VOLO
a) Se Lucia não é feliz, então ela não é pintora.
b) Se Lucia é feliz, então ela é pintora.
03) Uma das formas mais simples de argumentar consiste
c) Se Lucia é feliz, então ela não é pintora.
em duas frases, uma das quais é conclusão da outra,
d) Se Lucia não é pintora, então ela é feliz.
que é chamada premissa. Dentre as opções a seguir,
assinale aquela em que a associação está correta.
09) Considere que, em um determinado instante, P passa-
a) Premissa: Os exames finais devem ser extintos.
geiros aguardavam seu vôo em uma sala de embarque
Conclusão: Os exames finais dão muito trabalho a alu-
de certo aeroporto. Na primeira chamada embarcaram
nos e a professores.
os idosos, que correspondiam à metade de P; na se-
b) Premissa: Os índios brasileiros eram culturalmente
gunda, embarcaram as mulheres não idosas, cuja
primitivos.
quantidade correspondia à metade do número de pas-
Conclusão: Os índios brasileiros cultuavam vários deu-
sageiros que haviam ficado na sala; na terceira, embar-
ses.
caram alguns homens, em quantidade igual à metade
c) Premissa: N é um número inteiro múltiplo de 6.
do número de passageiros que ainda restavam na sala.
Conclusão: N não é um número ímpar.
Se, logo após as três chamadas, chegaram à sala mais
d) Premissa: É possível que um candidato ganhe as elei-
24 passageiros e, nesse momento, o total de passagei-
ções presidenciais.
ros na sala passou a ser a metade de P, então na:
Conclusão: O tal candidato tem muitos eleitores no
a) primeira chamada embarcaram 34 passageiros.
interior do país.
b) primeira chamada embarcaram 36 passageiros.
c) segunda chamada embarcaram 16 passageiros.
04) Em uma carpintaria há mestres-carpinteiros e aprendi-
d) segunda chamada embarcaram 18 passageiros.
zes. Os mestres têm todos a mesma capacidade de
trabalho. Os aprendizes, também. Se 8 mestres junta-
10) Dizer que "André é artista ou Bernardo não é engenhei-
mente com 6 aprendizes têm a mesma capacidade de
Matemática 60 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
ro" é logicamente eqüivalente a dizer que:
a) André é artista se e somente se Bernardo não é enge- 16) Se Beatriz não é mãe de Ana, é tia de Paula. Se Bea-
nheiro. triz é irmã de Flávio, é mãe de Ana. Se Beatriz é mãe
b) Se André é artista, então Bernardo não é engenheiro. de Ana, não é irmã de Flávio. Se Beatriz não é irmã de
c) Se André não é artista, então Bernardo é engenheiro Flávio, não é tia de Paula. Logo, Beatriz:
d) Se Bernardo é engenheiro, então André é artista. a) não é mãe de Ana, é irmã de Flávio e não é tia de Pau-
la.
11) Um trapézio ABCD, com altura igual a h, possui bases b) é mãe de Ana, é irmã de Flávio e não é tia de Paula.
AB = a e CD = b, com a > b. As diagonais deste trapé- c) não é mãe de Ana, é irmã de Flávio e é tia de Paula.
zio determinam quatro triângulos. A diferença entre as d) é mãe de Ana, não é irmã de Flávio e não é tia de Pau-
áreas dos triângulos que têm por bases AB e CD res- la.
pectivamente e por vértices opostos a interseção das
diagonais do trapézio é igual a: 17) Em uma empresa, há 12 dirigentes de níveis hierárqui-
a) (a + b)/2 cos distintos capacitados para a elaboração de deter-
b) (a + b)h/2 minado estudo: 5 diretores e 7 gerentes. Para isso, en-
c) (a - b)h/2 tre esses 12 dirigentes, 4 serão sorteados aleatoria-
d) (a - b)/2 mente para integrarem um grupo que realizará o referi-
do estudo. A probabilidade de os 4 dirigentes sorteados
12) Um psicólogo faz terapia de grupo com quatro pessoas: serem do mesmo nível hierárquico está entre:
João, Pedro, Paulo e José. Em um determinado dia, a) 0,01 e 0,05.
sua sessão foi realizada em uma mesa retangular com b) 0,06 e 0,10.
dois lugares de cada lado oposto da mesa e com o psi- c) 0,11 e 0,15.
cólogo e Paulo nas cabeceiras. Sendo assim, um lugar d) 0,16 e 0,20.
na mesa estava vago e este não estava perto do psicó-
logo. 18) Estava olhando para o Norte. Girei 90º para a esquerda
Dado esse cenário, pode-se afirmar, com certeza, que: e passei, portanto, a olhar para o Oeste. Girei 180º e
a) o lugar vago estava perto do Paulo. depois girei 45º à esquerda. Depois girei 90º à esquer-
b) o lugar vago estava perto do José. da e, depois, 135º à direita. Passei, nesse momento, a
c) o lugar vago estava perto do João. olhar para o:
d) o lugar vago estava perto do Pedro. a) Norte;
b) Leste;
13) Se o jardim não é florido, então o gato mia. Se o jardim c) Nordeste;
é florido, então o passarinho não canta. Ora, o passari- d) Sudeste;
nho canta. Logo:
a) o jardim é florido e o gato mia 19) O rei ir à caça é condição necessária para o duque sair
b) o jardim é florido e o gato não mia do castelo, e é condição suficiente para a duquesa ir ao
c) o jardim não é florido e o gato mia jardim. Por outro lado, o conde encontrar a princesa é
d) o jardim não é florido e o gato não mia condição necessária e suficiente para o barão sorrir e é
condição necessária para a duquesa ir ao jardim. O ba-
14) Três amigas, Tânia, Janete e Angélica, estão sentadas rão não sorriu. Logo:
lado a lado em um teatro. Tânia sempre fala a verdade; a) A duquesa foi ao jardim ou o conde encontrou a prince-
Janete às vezes fala a verdade; Angélica nunca fala a sa.
verdade. A que está sentada à esquerda diz: "Tânia é b) Se o duque não saiu do castelo, então o conde encon-
quem está sentada no meio". A que está sentada no trou a princesa.
meio diz: "Eu sou Janete". Finalmente, a que está sen- c) O rei não foi à caça e o conde não encontrou a prince-
tada à direita diz: "Angélica é quem está sentada no sa.
meio". A que está sentada à esquerda, a que está sen- d) O rei foi à caça e a duquesa não foi ao jardim.
tada no meio e a que está sentada à direita são, res-
pectivamente: 20) Antônio, Bento, Ciro e Dorival são profissionais liberais.
a) Janete, Tânia e Angélica Um deles é advogado, outro é paisagista, outro é vete-
b) Janete, Angélica e Tânia rinário e outro é professor. Sabe-se que: o veterinário
c) Angélica, Janete e Tânia não é Antônio e nem Ciro; Bento não é veterinário e
d) Angélica, Tânia e Janete nem paisagista; Ciro não é advogado e nem paisagista.
A conclusão correta quanto à correspondência entre
15) Com a promulgação de uma nova lei, um determinado carreira e profissional está indicada em:
concurso deixou de ser realizado por meio de provas, a) advogado - Dorival
passando a análise curricular a ser o único material pa- b) paisagista - Dorival
ra aprovação dos candidatos. Neste caso, todos os c) paisagista - Antônio
candidatos seriam aceitos, caso preenchessem e en- d) advogado - Antônio
tregassem a ficha de inscrição e tivessem curso superi-
or, a não ser que não tivessem nascido no Brasil e/ou 21) Um psicólogo faz terapia de grupo com quatro pessoas:
tivessem idade superior a 35 anos. José preencheu e João, Pedro, Paulo e José. Em um determinado dia,
entregou a ficha de inscrição e possuía curso superior, sua sessão foi realizada em uma mesa retangular com
mas não passou no concurso. Considerando o texto dois lugares de cada lado oposto da mesa e com o psi-
acima e suas restrições, qual das alternativas abaixo, cólogo e Paulo nas cabeceiras. Sendo assim, um lugar
caso verdadeira, criaria uma contradição com a des- na mesa estava vago e este não estava perto do psicó-
classificação de José? logo.
a) José tem menos de 35 anos e preencheu a ficha de Dado esse cenário, pode-se afirmar, com certeza, que:
inscrição corretamente. a) o lugar vago estava perto do Paulo.
b) José tem mais de 35 anos, mas nasceu no Brasil. b) o lugar vago estava perto do José.
c) José tem menos de 35 anos e curso superior completo. c) o lugar vago estava perto do João.
d) José tem menos de 35 anos e nasceu no Brasil. d) o lugar vago estava perto do Pedro.

Matemática 61 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
Norte.
22) Em um certo aeroporto, Ana caminhava à razão de um b) Rui, o advogado da Agência Leste, trabalha no setor de
metro por segundo. Ao utilizar uma esteira rolante de Ouvidoria.
210 metros, que se movimenta no mesmo sentido em c) nem Raimundo, nem Rui trabalham no setor de Finan-
que ela caminhava, continuou andando no mesmo pas- ciamento.
so. Ao chegar ao final da esteira, Ana verificou ter leva- d) nas Agências Sul e Norte, os advogados não trabalham
do exatamente 1 minuto para percorrer toda a extensão com Financiamento.
da esteira. Se Ana não tivesse continuado a caminhar
quando estava sobre a esteira, o tempo que levaria pa- 27) Uma grande empresa multinacional oferece a seus
ra ser transportada do início ao fim da esteira seria funcionários cursos de português, inglês e italiano. Sa-
igual a: be-se que 20 funcionários cursam italiano e inglês; 60
a) 1 minuto e 20 segundos. funcionários cursam português e 65 cursam inglês; 21
b) 1 minuto e 24 segundos. funcionários não cursam nem português nem italiano; o
c) 1 minuto e 30 segundos. número de funcionários que praticam só português é
d) 1 minuto e 40 segundos. idêntico ao número dos funcionários que praticam só
italiano; 17 funcionários praticam português e italiano;
23) Um crime foi cometido por uma e apenas uma pessoa 45 funcionários praticam português e inglês; 30, entre
de um grupo de cinco suspeitos: Armando, Celso, Edu, os 45, não praticam italiano. Com estas informações
Juarez e Tarso. Perguntados sobre quem era o culpa- pode-se concluir que a diferença entre o total de funci-
do, cada um deles respondeu: onários da empresa e o total de funcionários que não
Armando: "Sou inocente" estão matriculados em qualquer um dos cursos é igual
Celso: "Edu é o culpado" a:
Edu: "Tarso é o culpado" a) 93
Juarez: "Armando Disse a verdade" b) 83
Tarso: "Celso mentiu" c) 103
Sabendo-se que apenas um dos suspeitos mentiu e d) 113
que todos os outros disseram a verdade, pode-se con-
cluir que o culpado é: 28) Suponha que exista uma pessoa que só fala mentiras
a) Armando às terças, quartas e quintas-feiras, enquanto que, nos
b) Celso demais dias da semana, só fala a verdade. Nessas
c) Edu condições, somente em quais dias da semana seria
d) Tarso possível ela fazer a afirmação "Eu menti ontem e tam-
24) Três amigos, Mário, Nilo e Oscar, juntamente com suas bém mentirei amanhã."?
esposas, sentaram-se, lado a lado, à beira do cais, pa- a) Terça e quinta-feira.
ra apreciar o pôr-do-sol. Um deles é flamenguista, outro b) Terça e sexta-feira.
é palmeirense, e outro vascaíno. Sabe-se, também, c) Quarta e quinta-feira.
que um é arquiteto, outro é biólogo, e outro é cozinhei- d) Quarta-feira e sábado.
ro. Nenhum deles sentou-se ao lado da esposa, e ne-
nhuma pessoa sentou-se ao lado de outra do mesmo 29) Paulo, João, Beto, Marcio e Alfredo estão numa festa.
sexo. As esposas chamam-se, não necessariamente Sabendo-se que cada um deles possui diferentes pro-
nesta ordem, Regina, Sandra e Tânia. O arquiteto sen- fissões: advogado, administrador, psicólogo, físico e
tou-se em um dos dois lugares do meio, ficando mais médico. Temos: o advogado gosta de conversar com
próximo de Regina do que de Oscar ou do que do fla- beto, Marcio e João, mas odeia conversar com o médi-
menguista. O vascaíno está sentado em uma das pon- co Beto joga futebol com o físico Paulo, Beto e marcio
tas, e a esposa do cozinheiro está sentada à sua direi- jogam vôlei com o administrador alfredo move uma
ta. Mário está sentado entre Tânia, que está à sua es- ação trabalhista contra o médico. Podemos afirmar que
querda, e Sandra. As esposas de Nilo e de Oscar são, Paulo é....
respectivamente: a) Paulo é o advogado, João é o administrador
a) Regina e Sandra b) Alfredo é o advogado, Paulo é o médico.
b) Tânia e Sandra c) Marcio é o psicólogo, Alfredo é o médico
c) Sandra e Tânia d) Beto é o físico, Alfredo é o administrador
d) Regina e Tânia
30) Considerando-se que todos os Gringles são Jirnes e
25) Se é verdade que ―Nenhum artista é atleta‖, então que nenhum Jirnes é Trumps, a afirmação de que ne-
também será verdade que: nhum Trumps pode ser Gringles é:
a) todos não-artistas são não-atletas a) Necessariamente verdadeira.
b) nenhum atleta é não-artista b) Verdadeira, mas não necessariamente.
c) nenhum artista é não-atleta c) Necessariamente falsa.
d) pelo menos um não-atleta é artista d) Falsa, mas não necessariamente.

26) Os advogados Clóvis, Rui e Raimundo trabalham em 31) Para entrar na sala da diretoria de uma empresa é
agências diferentes de um mesmo banco, denominadas preciso abrir dois cadeados. Cada cadeado é aberto
Norte, Sul e Leste. Exercem, não necessariamente nes- por meio de uma senha. Cada senha é constituída por
ta ordem, suas funções nos setores de Financiamento, 3 algarismos distintos. Nessas condições, o número
Cobrança e Ouvidoria. Sabe-se, ainda, que: máximo de tentativas para abrir os cadeados é
• Clóvis e o advogado da Agência Leste não trabalham a) 518.400
na Ouvidoria. b) 1.440
• O advogado da Agência Norte não é Clóvis nem Rui. c) 720
• Na Agência Sul, o advogado não trabalha na Ouvidoria d) 120
nem no Financiamento.
É possível concluir que: 32) Uma companhia de ônibus realiza viagens entre as
a) Clóvis trabalha no setor de Cobranças da Agência cidades de Corumbá e Bonito. Dois ônibus saem simul-

Matemática 62 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
taneamente, um de cada cidade, para percorrerem o
mesmo trajeto em sentido oposto. O ônibus 165 sai de 38) Uma circunferência sobre um plano determina duas
Corumbá e percorre o trajeto a uma velocidade de 120 regiões nesse mesmo plano. Duas circunferências dis-
km/h. Enquanto isso, o 175 sai de Bonito e faz a sua tintas sobre um mesmo plano determinam, no máximo,
viagem a 90 km/h. Considerando que nenhum dos dois 4 regiões. Quantas regiões, no máximo, 3 circunferên-
realizou nenhuma parada no trajeto, podemos afirmar cias distintas sobre um mesmo plano podem determinar
que: I - Quando os dois se cruzarem na estrada, o ôni- nesse plano?
bus 175 estará mais perto de Bonito do que o 165. II - a) 4
Quando os dois se cruzarem na estrada, o ônibus 165 b) 7
terá andado mais tempo do que o 175. c) 5
a) Somente a hipótese (I) está errada. d) 8
b) Somente a hipótese (II) está errada.
c) Ambas as hipóteses estão erradas. 39) Luís é prisioneiro do temível imperador Ivan. Ivan colo-
d) Nenhuma das hipóteses está errada. ca Luís à frente de três portas e lhe diz: ―Atrás de uma
destas portas encontra-se uma barra de ouro, atrás de
33) A hipotenusa de um triangulo retângulo mede 10 cm, e cada uma das outras, um tigre feroz. Eu sei onde cada
um de seus catetos mede 6 cm. A área deste triangulo um deles está. Podes escolher uma porta qualquer.
é igual a: Feita tua escolha, abrirei uma das portas, entre as que
a) 24 cm2 não escolheste, atrás da qual sei que se encontra um
b) 30 cm2 dos tigres, para que tu mesmo vejas uma das feras. Aí,
c) 40 cm2 se quiseres, poderás mudar a tua escolha‖. Luís, então,
d) 48 cm2 escolhe uma porta e o imperador abre uma das portas
não-escolhidas por Luís e lhe mostra um tigre. Luís,
34) O menor complementar de um elemento genérico xij de após ver a fera, e aproveitandose do que dissera o im-
uma matriz X é o determinante que se obtém suprimin- perador, muda sua escolha e diz: ―Temível imperador,
do a linha e a coluna em que esse elemento se localiza. não quero mais a porta que escolhi; quero, entre as du-
Uma matriz Y = yij, de terceira ordem, é a matriz resul- as portas que eu não havia escolhido, aquela que não
tante da soma das matrizes A = (aij) e B = (bij). Saben- abriste‖. A probabilidade de que, agora, nessa nova es-
2 2
do-se que (aij) = (i+j) e que bij = i , então o menor colha, Luís tenha escolhido a porta que conduz à barra
23
complementar do elemento y é igual a: de ouro é igual a:
a) 0 a) 1/2.
b) -8 b) 1/3.
c) -80 c) 2/3.
d) 8 d) 2/5.

35) Maria vai de carona no carro de sua amiga e se propõe 40) Num concurso para preencher uma vaga para o cargo
a pagar a tarifa do pedágio, que é de R$ 3,80. Verificou de gerente administrativo da empresa M, exatamente
que tem no seu porta-níqueis moedas de todos os valo- quatro candidatos obtiveram a nota máxima. São eles,
res do atual sistema monetário brasileiro, sendo: duas André, Bruno, Célio e Diogo. Para decidir qual deles
moedas do menor valor, três do maior valor e uma mo- ocuparia a vaga, os quatro foram submetidos a uma ba-
eda de cada um dos outros valores. Sendo assim, ela teria de testes e a algumas entrevistas. Ao término
tem o suficiente para pagar a tarifa e ainda lhe sobra- dessa etapa, cada candidato fez as seguintes declara-
rão: ções:
a) doze centavos. • André declarou: Se Diogo não foi selecionado, então
b) onze centavos. Bruno foi selecionado.
c) dez centavos. • Bruno declarou: André foi selecionado ou eu não fui
d) nove centavos. selecionado.
• Célio declarou: Se Bruno foi selecionado, então eu não
36) Existem três caixas I, II e III contendo transistores. Um fui selecionado.
técnico constatou que: • Diogo declarou: Se André não foi selecionado, então
• se passasse 15 transistores da caixa I para a caixa II, Célio foi.
esta ficaria com 46 transistores a mais do que a caixa I Admitindo-se que, das quatro afirmações acima, ape-
tinha inicialmente; nas a declaração de Diogo seja falsa, é correto concluir
• se passasse 8 transistores da caixa II para a caixa III, que o candidato selecionado para preencher a vaga de
esta ficaria com 30 transistores a mais do que a caixa II gerente administrativo foi:
tinha inicialmente. a) Célio
• Se o total de transistores nas três caixas era de 183, b) André
então o número inicial de transistores em: c) Bruno
a) I era um número par. d) Diogo
b) II era um número ímpar.
c) III era um número menor que 85. 41) Os 61 aprovados em um concurso, cujas notas foram
d) I e III era igual a 119. todas distintas, foram distribuídos em duas turmas, de
acordo com a nota obtida no concurso: os 31 primeiros
37) Para asfaltar 1 quilômetro de estrada, 30 homens gasta- foram colocados na turma A e os 30 seguintes na turma
ram 12 dias trabalhando 8 horas por dia, enquanto que B. As médias das duas turmas no concurso foram cal-
20 homens, para asfaltarem 2 quilômetros da mesma culadas. Depois, no entanto, decidiu-se passar o último
estrada, trabalhando 12 horas por dia, gastam x dias. colocado da turma A para a turma B. Com isso:
Calcule o valor de x. a) A média da turma A melhorou, mas a da B piorou.
a) 30 b) A média da turma A piorou, mas a da B melhorou.
b) 22 c) As médias de ambas as turmas melhoraram.
c) 25 d) As médias de ambas as turmas pioraram.
d) 24

Matemática 63 Rodrigo
MATEMÁTICA

Professor Rodrigo
42) Chama-se tautologia a toda proposição que é sempre 47) Assinale a alternativa correspondente ao número de
verdadeira, independentemente da verdade dos termos cinco dígitos no qual o quinto dígito é a metade do
que a compõem. Um exemplo de tautologia é: quarto e um quarto do terceiro dígito. O terceiro dígito é
a) se João é alto, então João é alto ou Guilherme é gordo a metade do primeiro e o dobro do quarto. O segundo
b) se João é alto, então João é alto e Guilherme é gordo dígito é três vezes o quarto e tem cinco unidades a
c) se João é alto ou Guilherme é gordo, então Guilherme é mais que o quinto.
gordo a) 17942
d) se João é alto ou Guilherme é gordo, então João é alto b) 25742
e Guilherme é gordo c) 65384
d) 86421
43) Na Consoantelândia, fala-se o consoantês. Nessa lín-
gua, existem 10 letras: 6 do tipo I e 4 do tipo II. 48) De quantos modos é possível formar um subconjunto,
• As letras do tipo I são: b, d, h, k, l, t. com exatamente 3 elementos, do conjunto {1 ,2,3,4,5,6}
• As letras do tipo II são: g, p, q, y. no qual NÃO haja elementos consecutivos?
Nessa língua, só há uma regra de acentuação: uma a) 4
palavra só será acentuada se tiver uma letra do tipo II b) 6
precedendo uma letra do tipo I. c) 8
Pode-se afirmar que: d) 18
a) dhtby é acentuada.
b) pyg é acentuada. 49) Se todos os jaguadartes são momorrengos e todos os
c) kpth não é acentuada. momorrengos são cronópios então pode-se concluir
d) kydd é acentuada. que:
a) É possível existir um jaguadarte que não seja momor-
44) A seção "Dia a dia", do Jornal da Tarde de 6 de janeiro rengo.
de 1996, trazia esta nota: b) É possível existir um momorrengo que não seja jagua-
"Técnicos da CETESB já tinham retirado, até o fim da darte.
tarde de ontem, 75 litros da gasolina que penetrou nas c) Todos os momorrengos são jaguadartes.
galerias de águas pluviais da Rua João Boemer, no Pa- d) É possível existir um jaguadarte que não seja cronópio.
ri, Zona Norte. A gasolina se espalhou pela galeria de-
vido ao tombamento de um tambor num posto de gaso- 50) Em uma urna temos 3 bolas azuis, cada uma com 5 cm³
lina desativado." de volume, 3 cubos pretos, cada um com 2 cm³ de vo-
De acordo com a nota, a que conclusão se pode chegar lume e 1 cubo azul de 3 cm³ de volume. Retirando-se
a respeito da quantidade de litros de gasolina vazada quatro objetos da urna, sem reposição, necessariamen-
do tambor para as galerias pluviais? te um deles:
a) Corresponde a 75 litros. a) terá volume menor do que 3 cm³.
b) É menor do que 75 litros. b) terá volume maior do que 3 cm³.
c) É maior do que 75 litros. c) será uma bola.
d) É impossível ter qualquer idéia a respeito da quantidade d) será azul.
de gasolina.
RESPOSTAS
45) Certo dia, durante o expediente do Tribunal de Contas 1. B 21. A 41. C
do Estado de Minas Gerais, três funcionários Antero, 2. B 22. B 41. A
Boris e Carmo executaram as tarefas de arquivar um 3. C 23. D 43. D
lote de processos, protocolar um lote de documentos e 4. A 24. C 44. C
prestar atendimento ao público, não necessariamente 5. D 25. D 45. B
nesta ordem. Considere que: 6. C 26. D 46. C
- cada um deles executou somente uma das tarefas 7. C 27. A 47. D
mencionadas; 8. A 28. A 48. A
- todos os processos do lote, todos os documentos do 9. C 29. B 49. A
lote e todas as pessoas atendidas eram procedentes de 10. D 30. A 50. D
apenas uma das cidades: Belo Horizonte, Uberaba e 11. C 31. B
Uberlândia, não respectivamente; 12. A 32. C
- Antero arquivou os processos; 12. C 33. A
- os documentos protocolados eram procedentes de Belo 14. B 34. C
Horizonte; 15. D 35. A
- a tarefa executada por Carmo era procedente de Uber- 16. D 36. D
lândia. 17. B 37. D
Nessas condições, é correto afirmar que: 18. B 38. D
a) Carmo protocolou documentos. 19. C 39. C
b) a tarefa executada por Boris era procedente de Belo 20. C 40. D
Horizonte.
c) Boris atendeu às pessoas procedentes de Uberaba.
d) as pessoas atendidas por Antero não eram procedentes
de Uberaba.

46) Se Rasputin não tivesse existido, Lenin também não


existiria. Lenin existiu. Logo,
a) Lenin e Rasputin não existiram.
b) Lenin não existiu.
c) Rasputin existiu.
d) Rasputin não existiu.

Matemática 64 Rodrigo

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