Avaliação 1º A e B - Poemas, Fábulas, Conectivos, Artigo de Opinião e Pontuação.

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1.

No texto, o uso das aspas em “acidentalmente” indica

a) ironia. b) ênfase. d) citação. d) estrangeirismo.

No tempo da pandemia

E as pessoas ficaram em casa Alguém meditou


E leram livros e ouviram música Alguém rezava
E descansaram e fizeram Alguém dançava
exercícios Alguém conheceu a sua própria
E fizeram arte e jogaram sombra
E aprenderam novas maneiras de E as pessoas começaram a
ser pensar de forma diferente.
E pararam E as pessoas curaram.
E ouviram mais fundo Catherine O'Meara

2. A repetição da conjunção “e” no início de alguns versos estabelece no poema sentido de


a) explicação. b) consequência. c) oposição. d) adição.

Leia um trecho do poema “E agora, José?”, de Carlos Drummond de Andrade.

José 3-O tema do texto lido é


A) a vida de uma pessoa sem objetivos.
E agora, José? B) os desvios de caráter de um homem
A festa acabou, comum.
e agora, José? C) as incertezas perante as dificuldades
e agora, você? da vida.
você que é sem nome, D) o caminho vivido por uma pessoa até
que zomba dos outros, sua morte.
você que faz versos,
que ama, protesta?

Leia o texto.
De ponta a ponta, é tudo praia-palma, muito chã e muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito
grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito longa. Nela,
até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. Porém
a terra em si é de muito bons ares […]. Porém o melhor fruto que dela se pode tirar me parece que será salvar esta
gente.
*chã - área ou extensão plana de terra; planície.
Carta de Pero Vaz de Caminha
3. No texto, no trecho “Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender olhos, não
podíamos ver senão terra com arvoredos…”, o termo em destaque estabelece relação de
a) adição. b) explicação. c) alternância. d) comparação.

Autopsicografia (Fernando Pessoa)

O poeta é um fingidor. Não as duas que ele teve,


Finge tão completamente Mas só a que eles não têm.
Que chega a fingir que é dor E assim nas calhas de roda
A dor que deveras sente. Gira, a entreter a razão,
E os que leem o que escreve, Esse comboio de corda
Na dor lida sentem bem, Que se chama coração.

4. O poema produz sentidos desde o seu título. A palavra que forma o título indica que
a) o texto apresentará a visão do eu lírico sobre os outros com quem convive, mas afetado pela razão e não pelo
coração.
b) o poema tecerá considerações sobre a subjetividade do próprio eu lírico, uma vez que “auto” significa “eu
mesmo”.
c) o texto discutirá a formação do leitor e dialogará com os leitores em potencial, uma vez que “psicografia” está
relacionado com a leitura.
d) o poema tecerá considerações sobre o amor, a razão e a leitura de poemas, mas sempre conduzido pelas
vozes do coração.

As tirinhas podem fazer uma crítica social, cultural ou política. Leia a tirinha a seguir e responda à questão.

5-A tirinha revela uma crítica aos meios de


comunicação, em especial à internet, porque
a. questiona a integração das pessoas nas redes virtuais de relacionamento.
b. considera as relações sociais como menos importantes do que as virtuais.
c. enaltece a pretensão do homem em estar em todos os lugares ao mesmo tempo.
d. descreve com precisão as sociedades humanas no mundo globalizado.

Leia o texto a seguir. Ismália


Quando Ismália enlouqueceu, E como um anjo pendeu
Pôs-se na torre a sonhar… As asas para voar…
Viu uma lua no céu, Queria a lua do céu,
Viu outra lua no mar. Queria a lua do mar…

No sonho em que se perdeu, As asas que Deus lhe deu


Banhou-se toda em luar… Ruflaram de par em par…
Queria subir ao céu, Sua alma subiu ao céu,
Queria descer ao mar… Seu corpo desceu ao
mar…
E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar…
Estava perto do céu,
Estava longe do mar…

6 - Qual é o sentido da palavra sonho no poema?


a) Sequência de ideias soltas e incoerentes às quais o espírito se entrega; devaneio, fantasia.
b) Conjunto de imagens, de pensamentos ou de fantasias que se apresentam à mente durante o sono.
c) Algo ou alguém ideal; sem defeitos.
d) Tipo de doce circular polvilhado com açúcar que, feito com ovos, leite e farinha de trigo, é frito em gordura.

A raposa e as uvas

De repente a raposa, esfomeada e gulosa, fome de quatro dias e gula de todos os tempos, saiu do areal do
deserto e caiu na sombra deliciosa do parreiral que descia por um precipício a perder de vista.
Olhou e viu, além de tudo, à altura de um salto, cachos de uva maravilhosos, uvas grandes, tentadoras. Armou o
salto, retesou o corpo, saltou, o focinho passou a um palmo das uvas.
Caiu, tentou de novo, não conseguiu. Descansou, encolheu mais o corpo, deu tudo o que tinha, não conseguiu
nem roçar as uvas gordas e redondas. Desistiu, dizendo entre dentes, com raiva:
―Ah, também não tem importância. Estão muito verdes.
E foi descendo, com cuidado, quando viu à sua frente uma pedra enorme. Com esforço empurrou a pedra até o
local em que estavam os cachos de uva, trepou na pedra, perigosamente, pois o terreno era irregular, e havia o risco
de despencar, esticou a pata e… conseguiu!
Com avidez, colocou na boca quase o cacho inteiro. E cuspiu. Realmente as uvas estavam muito verdes!
Moral: a frustração é uma forma de julgamento como qualquer outra.
(Millôr Fernandes. Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro: Nórdica, 1991. p. 118.)
7- Faz parte das características do gênero fábula:
a) a temática sempre envolvendo a ganância dos animais, falta da inteligência, excesso de força, frustração por
não alcançar o objetivo.
b) apresentar o comodismo dos homens e dos animais que diante de algum obstáculo criam desculpas para
evitar o esforço desnecessário.
c) durante o desenvolvimento de uma fábula, homens, mulheres e animais precisam se unir para superar as
dificuldades da vida.
d)apresentação dos aspectos, virtudes, qualidades e defeitos do caráter do homem, através do comportamento
dos animais.
Leia. (ENEM 2015)
Rede social pode prever desempenho profissional, diz pesquisa
Pense duas vezes antes de postar qualquer item em seu perfil nas redes sociais. O conselho, repetido à exaustão
por consultores de carreira por aí, acaba de ganhar um status, digamos, mais científico. De acordo com resultados da
pesquisa, uma rápida análise do perfil nas redes sociais pode prever o desempenho profissional do candidato a uma
oportunidade de emprego. Para chegar a essa conclusão, uma equipe de pesquisadores da Northern Illinois University,
University of Evansville e Auburn University pediu a um professor universitário e dois alunos para analisarem perfis de
um grupo de universitários.
Após checar fotos, postagens, número de amigos e interesses por 10 minutos, o trio considerou itens como
consciência, afabilidade, extroversão, estabilidade emocional e receptividade. Seis meses depois, as impressões do
grupo foram comparadas com a análise de desempenho feita pelos chefes dos jovens que tiveram seus perfis
analisados. Os pesquisadores encontraram uma forte correlação entre as características descritas a partir dos dados
da rede e o comportamento dos universitários no ambiente de trabalho.
8. As redes sociais são espaços de comunicação e interação on-line que possibilitam o conhecimento de
aspectos da privacidade de seus usuários. Segundo o texto, no mundo do trabalho, esse conhecimento
permite
a) identificar a capacidade física atribuída ao candidato após checar fotos, postagens, número de amigos e
interesses por 10 minutos.
b) certificar a competência profissional do candidato e prever o desempenho profissional do candidato a uma
oportunidade de emprego.
c) controlar o comportamento virtual e real do candidato e aferir a capacidade intelectual na resolução de
problemas.
d) avaliar informações pessoais e comportamentais sobre o candidato, pois existe correlação entre as
características descritas.

Esse trânsito que maltrata


Fumaça, fuligem, ruído de motores, tédio, cansaço, carros e ônibus que andam lentamente: assim é o trânsito
nas cidades grandes. Principalmente nas primeiras horas da manhã, quando as pessoas se dirigem ao seu local de
trabalho e, no fim da tarde, quando dele estão voltando. Além do tempo perdido, do gasto excessivo de combustível e
do aumento da poluição, esse trânsito maltrata as pessoas: a ansiedade de chegar logo causa acidez no estômago;
ficar sentado muito tempo causa dores nas articulações; inalar poluentes dá sonolência, dor de cabeça e problemas
respiratórios. Todos são prejudicados: os que estão confortáveis em seus automóveis e, mais ainda, os que estão
espremidos nos ônibus. E o principal responsável por esse sofrimento são os automóveis que ocupam as ruas e
avenidas das cidades. Para acomodar o crescente número de automóveis, casas são demolidas, ruas são alargadas,
avenidas e viadutos são construídos, e os estacionamentos invadem praças e parques, com a derrubada de árvores
centenárias e monumentos históricos. Vale tudo para dar passagem a esse deus dos tempos modernos. Apesar de
causarem tantos transtornos, os automóveis carregam menor número de pessoas que os transportes coletivos. Cada
automóvel costuma circular com uma ou duas pessoas, enquanto um ônibus transporta, nas horas de movimento, até
oitenta passageiros em cada viagem. Os ônibus são o melhor transporte para as cidades, e dele depende a maioria
da população. Apesar disso, as linhas são insuficientes, são mal conservadas e os motoristas, mal pagos. O pior é
que o preço das passagens consome boa parte do salário dos trabalhadores.
9. A finalidade desse artigo de opinião é
a) apontar as principais consequências da poluição urbana.
b) comentar os efeitos do trânsito nas grandes cidades.
c) ressaltar os prejuízos de quem apenas dispõe do transporte coletivo.
d) indicar os males físicos decorrentes do excessivo trânsito de carros.

10 – Retire do texto “Esse trânsito que maltrata” as seguintes classes de palavras:

4 substantivos –

3 adjetivos –

2 pronomes –
5 verbos –

2 preposições –

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