Art I Go Policia
Art I Go Policia
Art I Go Policia
INSTITUCIONAL E INDEPENDÊNCIA
DO PODER JUDICIÁRIO
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POLÍCIA JUDICIAL, SEGURANÇA INSTITUCIONAL E INDEPENDÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO
INTRODUÇÃO
As atividades de segurança institucional e inteligência, apesar de fundamen-
tais para o livre exercício da judicatura, ainda são pouco conhecidas dentro e fora
do Poder Judiciário brasileiro. É necessário, portanto, difundir o conhecimento
sobre essas matérias, para que juízes, servidores e usuários do sistema de justiça
melhor compreendam o importante papel que elas desempenham para o bom
funcionamento da máquina judiciária.
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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E APLICABILIDADE PRÁTICA NO DIREITO
1
CONCEITOS INICIAIS
Em primeiro lugar, há que se assentar a diferença entre segurança pública e
segurança institucional.
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POLÍCIA JUDICIAL, SEGURANÇA INSTITUCIONAL E INDEPENDÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO
1 Art. 3º Os tribunais, no âmbito de suas competências, são autorizados a tomar medidas para reforçar a segurança dos prédios da Justiça, espe-
cialmente:
I - controle de acesso, com identificação, aos seus prédios, especialmente aqueles com varas criminais, ou às áreas dos prédios com varas
criminais;
II - instalação de câmeras de vigilância nos seus prédios, especialmente nas varas criminais e áreas adjacentes;
III - instalação de aparelhos detectores de metais, aos quais se devem submeter todos que queiram ter acesso aos seus prédios, especialmente
às varas criminais ou às respectivas salas de audiência, ainda que exerçam qualquer cargo ou função pública, ressalvados os integrantes de
missão policial, a escolta de presos e os agentes ou inspetores de segurança próprios.
…
Art. 9º Diante de situação de risco, decorrente do exercício da função, das autoridades judiciais ou membros do Ministério Público e de seus
familiares, o fato será comunicado à polícia judiciária, que avaliará a necessidade, o alcance e os parâmetros da proteção pessoal.
§ 1º A proteção pessoal será prestada de acordo com a avaliação realizada pela polícia judiciária e após a comunicação à autoridade judicial
ou ao membro do Ministério Público, conforme o caso:
I - pela própria polícia judiciária;
II - pelos órgãos de segurança institucional;
III - por outras forças policiais; (grifei)
2 Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução,
sendo:
...
§ 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos
juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:
I - zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de
sua competência, ou recomendar providências; (grifei)
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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E APLICABILIDADE PRÁTICA NO DIREITO
Frise-se, contudo, que não se trata aqui dos centros de inteligência do Poder
Judiciário previstos pela Resolução n. 349/20204 do CNJ. Esses centros de inteli-
gência não desempenham qualquer função relacionada à segurança institucional,
tendo como objetivo “identificar e propor tratamento adequado de demandas
estratégicas ou repetitivas e de massa no Poder Judiciário brasileiro” (artigo 1º).
Sua missão é organizar e sistematizar o manejo das demandas repetitivas nos
tribunais nacionais, aperfeiçoando o sistema de precedentes trazido pelo novo
Código de Processo Civil. A semelhança com os núcleos de inteligência para se-
gurança institucional, portanto, está apenas na nomenclatura utilizada.
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POLÍCIA JUDICIAL, SEGURANÇA INSTITUCIONAL E INDEPENDÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO
Postas, assim, essas considerações preliminares sobre o tema objeto deste tra-
balho, passa-se a examinar mais a fundo a importância da segurança institucional
para a independência do Poder Judiciário e qual o papel da Polícia Judicial para
a sua salvaguarda.
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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E APLICABILIDADE PRÁTICA NO DIREITO
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OS FUNDAMENTOS E A
IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA
INSTITUCIONAL
A independência do Poder Judiciário é um direito humano universal previsto
no art. 10 da Declaração Universal dos Direitos Humanos e no art. 14 do Pacto
Internacional dos Direitos Civis e Políticos. Mais do que uma prerrogativa dos
juízes, é uma garantia da cidadania. Todo cidadão tem direito ao acesso a uma
Justiça independente e imparcial.
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POLÍCIA JUDICIAL, SEGURANÇA INSTITUCIONAL E INDEPENDÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO
nalmente para que possam tomar as decisões corretas sem se preocupar com as
consequências pessoais de tais decisões6.
6 FEREJOHN, J. Independent judges, dependent judiciary: Explaining judicial independence. Southern California Law Review, v. 72, n. 2–3,
p. 353, 1999.
7 SINGH, R. Why Democracy Needs Independent Judges. SOAS Law Journal, v. 7, n. 1, p. xx–xxiv, 2020.
8 FEREJOHN, J. Independent judges, dependent judiciary: Explaining judicial independence. Southern California Law Review, v. 72, n. 2–3,
p. 353, 1999.
9 HARDENBERGH, D. The future of Court Security and Judicial Safety. In: Future Trends in State Courts 2005; emergency preparedness;
security and the courts. [s.l.] National Center for State Courts, 2005. p. 86–88.
10 CNJ, Conselho Nacional de Justiça. Análise e gerenciamento de risco de magistrados. 2018. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/
wp-content/uploads/2018/07/876d201cdcdf1c10c55b072f74df803a.pdf. Acesso em: 2 ago. 2021.
11 TOMAZ, K. Homem que invadiu fórum planejava matar juíza e se suicidar, diz polícia. G1, 2016. Disponível em: http://g1.globo.
com/sao-paulo/noticia/2016/03/homem-que-invadiu-forum-planejava-matar-juiza-e-se-suicidar-diz-policia.html. Acesso
em: 2 ago. 2021.
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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E APLICABILIDADE PRÁTICA NO DIREITO
que ela ingressava na sala de audiência. A faca de cozinha, feita de material não
metálico, não foi detectada na entrada do fórum12.
Não apenas terroristas, no entanto. Nos anos seguintes, ataques tiveram por
alvo juízes em razão de suas funções. Em 2005, por exemplo, houve tiroteio no
Tribunal do Condado de Fulton, em Atlanta, e, em Chicago, familiares de um juiz
federal foram assassinados14. O evento de Chicago, em particular, levantou a ques-
tão da proteção judicial fora do tribunal.
12 RODRIGUES, G. Após novo ataque em fórum de SP, juízes cobram reforço na segurança. Jovem Pan, 2019. Disponível em: https://
jovempan.com.br/programas/jornal-da-manha/apos-novo-ataque-em-forum-de-sp-juizes-cobram-reforco-na-seguranca.
html. Acesso em: 2 ago. 2021.
13 GOULD, J. B. Security at what cost? A comparative evaluation of increased court security. Justice System Journal, v. 28, n. 1, p. 62–78, 2007.
14 COOPER, C. S. The evolving concept of “court security”. Justice System Journal, v. 28, n. 1, p. 40–45, 2007.
15 MILLER, M. K.; FLORES, D. M.; PITCHER, B. J. Using constructivist self-development theory to understand judges’ reactions to a courthouse
shooting: an exploratory study. Psychiatry, Psychology and Law, v. 17, n. 1, p. 121–138, 2010.
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POLÍCIA JUDICIAL, SEGURANÇA INSTITUCIONAL E INDEPENDÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO
Embora, até aqui, tenha sido enfocada a segurança dos magistrados, a segu-
rança institucional e a inteligência tem um papel muito mais amplo.
16 MILLER, M. K.; FLORES, D. M.; PITCHER, B. J. Using constructivist self-development theory to understand judges’ reactions to a courthouse
shooting: an exploratory study. Psychiatry, Psychology and Law, v. 17, n. 1, p. 121–138, 2010.
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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E APLICABILIDADE PRÁTICA NO DIREITO
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A SEGURANÇA INSTITUCIONAL
NA PRÁTICA E OS DESAFIOS
PARA OS GESTORES
O livre acesso à Justiça requer um ambiente seguro e protegido em que todos
os que acessem os fóruns de justiça estejam livres de intimidação e medo. Como já
mencionado, a segurança institucional e a inteligência possuem um papel muito
mais amplo, além da essencial missão de proteção aos juízes. O pleno funciona-
mento da Justiça depende também dos servidores, dos advogados, dos promoto-
res/procuradores, das testemunhas e das partes. Todos esses necessitam de um
ambiente que lhes garanta segurança e acolhimento.
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POLÍCIA JUDICIAL, SEGURANÇA INSTITUCIONAL E INDEPENDÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO
17 GOULD, J. B. Security at what cost? A comparative evaluation of increased court security. Justice System Journal, v. 28, n. 1, p. 62–78, 2007.
18 SARRE, R.; VERNON, A. Access to safe justice in Australian courts: some reflections upon intelligence, design and process. International
Journal for Crime, Justice and Social Democracy, v. 2, n. 2, p. 133–147, 2013.
19 HARDENBERGH, D. The future of Court Security and Judicial Safety. In: Future Trends in State Courts 2005; emergency preparedness;
security and the courts. [s.l.] National Center for State Courts, 2005. p. 86–88.
20 BORDUN, O. Security of the judiciary power for sustainable development: a Ukrainian case. Law, Business and Sustainability Herald,
v. 1, n. 1, p. 23–32, 2021.
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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E APLICABILIDADE PRÁTICA NO DIREITO
Ainda em relação aos espaços, por fim, não se deve descuidar das lições de
psicologia social e das investigações sobre comportamento. Ambientes de arquite-
tura ou decoração indevida podem gerar sensação de hostilidade ou sufocamento
nos presentes. Em uma pesquisa na Austrália, por exemplo, concluiu-se com sur-
presa que a equipe do balcão de recepção do tribunal tinha menos probabilidade
de ser assediada ou desacatada pelos visitantes quando as barreiras de vidro eram
removidas e substituídas por balcões de entrevista, onde os usuários podiam sen-
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POLÍCIA JUDICIAL, SEGURANÇA INSTITUCIONAL E INDEPENDÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO
tar-se para discutir assuntos21. Pelo visto, a simples possibilidade de sentar parece
acalmar os ânimos das pessoas, que se sentem menos dispostas a criar conflitos.
Um dos assuntos mais difíceis de lidar é o acesso de armas nos fóruns. A po-
lêmica mais frequente é o caso dos policiais e a permissão para portar suas ar-
mas nos fóruns. De um lado, razoavelmente, os policiais argumentam que não se
sentem seguros quando estão uniformizados e não estão portando suas armas,
mesmo com a existência de cofres na entrada do fórum. Do outro lado, gestores
entendem que o ambiente está muito mais seguro se não há permissão para que
ninguém tenha acesso a armas, com exceção dos próprios seguranças treinados
para atuarem dentro do fórum. Não há solução ideal, e ambas as hipóteses pos-
suem seus riscos e benefícios. Contudo, consolida-se entendimento de que a pos-
21 SARRE, R.; VERNON, A. Access to safe justice in Australian courts: some reflections upon intelligence, design and process. International
Journal for Crime, Justice and Social Democracy, v. 2, n. 2, p. 133–147, 2013.
22 CAMPBELL, C. F.; REINKENSMEYER, M. W. The court security challenge: a judicial leadership perspective. Justice System Journal, v.
28, n. 1, p. 49–54, 2007.
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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E APLICABILIDADE PRÁTICA NO DIREITO
Por fim, como desafio para o futuro, fruto de nossas preocupações do presente,
igualmente o gestor deverá prestar atenção a medidas de segurança sanitárias.
Imóveis de pouca circulação de ar, corredores estreitos, salas apertadas, etc. serão
cada vez menos tolerados pelos usuários do sistema de justiça. A pandemia da
covid-19 demonstrou, na prática, a possibilidade de se trabalhar, com eficiência,
com instrumentos de tecnologia que permitem, por exemplo, que menos pessoas
necessitem comparecer pessoalmente aos fóruns. As videoconferências devem
ganhar maior legitimidade, especialmente se evitarem deslocamentos de presos,
que geram insegurança e gastos inaceitáveis de escolta. Igualmente a criação de
mais salas passivas para audiências em que as partes estejam em locais diferentes
trarão maior acesso à Justiça e celeridade à solução dos litígios. Tudo isso demanda
estudos e avaliações constantes.
23 CAMPBELL, C. F.; REINKENSMEYER, M. W. The court security challenge: a judicial leadership perspective. Justice System Journal, v.
28, n. 1, p. 49–54, 2007.
24 GOULD, J. B. Security at what cost? A comparative evaluation of increased court security. Justice System Journal, v. 28, n. 1, p. 62–78, 2007.
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POLÍCIA JUDICIAL, SEGURANÇA INSTITUCIONAL E INDEPENDÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO
4
O PAPEL DA POLÍCIA JUDICIAL
NO ÂMBITO DA SEGURANÇA
INSTITUCIONAL DO PODER
JUDICIÁRIO
Inicialmente, há que se destacar o entendimento firmado pelo egrégio Su-
premo Tribunal Federal em que o rol de entidades estabelecido pelo artigo 144
da CRFB é numerus clausus, não podendo a lei ou ato normativo diverso instituir
outros órgãos de segurança pública25. A Polícia Judicial, contudo, não é órgão
de segurança pública, como já mencionado, ostentando atribuições apenas de
segurança institucional. Ela não se confunde com a polícia judiciária, cuja a atri-
buição é de “apuração das infrações penais e da sua autoria” (artigo 4º do Código
de Processo Penal) e que se constitui, essa sim, em órgão de segurança pública
expressamente previsto pelo artigo 144, I e IV, e §§ 1º, IV, e 4º, da CRFB. É inaplicável
à Polícia Judicial, portanto, a vedação traçada pela Suprema Corte.
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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E APLICABILIDADE PRÁTICA NO DIREITO
Nesse contexto, a Resolução CNJ n. 344/2020 buscou traçar regras gerais para a
organização Polícia Judicial pelos tribunais, dispondo, em síntese, sobre os limites
e o objeto do poder de polícia administrativa dos tribunais (artigo 1º, parágrafo
único), as atribuições dos agentes e inspetores da Polícia Judicial (artigo 4º) e os
princípios que norteiam a sua atuação, entre os quais se destaca aquele previsto
no artigo 3º, II, consistente em garantir “a autonomia, independência e impar-
cialidade do Poder Judiciário”, em sintonia com a sua missão de ser o órgão de
segurança institucional dos tribunais brasileiros.
26 PCA 0005286-37.2010.2.00.000, Relator Conselheiro Felipe Locke Cavalcanti, julgado em: 23/11/2010.
27 Consulta 0001370-24.2012.2.00.0000, Relator Conselheiro Fernando Mattos, julgado em: 26/6/2018.
28 CAETANO, Leandro. A constitucionalidade da Polícia Judicial. Disponível em: https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/cam-
panhas-e-produtos/artigos-discursos-e-entrevistas/artigos/2020/a-constitucionalidade-da-policia-judicial. Acesso em: 2 ago. 2021.
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POLÍCIA JUDICIAL, SEGURANÇA INSTITUCIONAL E INDEPENDÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A segurança institucional não é uma função delegável aos responsáveis pela
segurança pública. É uma responsabilidade crítica dos juízes e de todos aqueles
que integram o Poder Judiciário, demandando a comunicação intensa com agentes
de inteligência e autoridades policiais, visando também, além da segurança física,
o bem-estar de todos os usuários. Houve evoluções importantes para a compreen-
são do que significa segurança e sua importância para o acesso, a participação na
justiça e a própria independência dos juízes. Esses avanços igualmente demons-
tram a importância de equilibrar uma gama de interesses e necessidades daqueles
que participam e trabalham no ambiente do tribunal.
É claro que nem todas as possibilidades de perigo podem ser evitadas, mas as
estratégias de boa governança identificarão os possíveis danos e minimizarão seu
impacto. Identificar riscos razoavelmente previsíveis é um dever que permanece
constantemente com os administradores; assim, também, compreender e avaliar
as necessidades de segurança dos usuários e servidores do tribunal.
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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E APLICABILIDADE PRÁTICA NO DIREITO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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case. Law, Business and Sustainability Herald, v. 1, n. 1, 2021.
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https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/artigos-
discursos-e-entrevistas/artigos/2020/a-constitucionalidade-da-policia-judicial. Acesso
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