Pme Revisado em 16-06-2015
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Pme Revisado em 16-06-2015
EDUCAÇÃO INFANTIL
Coordenadora – Cristiane Cardoso de Oliveira
Secretária – Raniery Dias da Silva Vilela
Equipe: Fernanda Mônica Mata, Ana Maria Silva Soares, Luciano Macena,
Edelvânia Caetano Oliveira, Roseane Cavalcante, Rosa Vieira da Costa, Wagna
Alves, Maria Isabel Borges da Silva.
ENSINO FUNDAMENTAL
Coordenadora – Maria Danúbia Pereira da Silva
Secretária – Maria Lidiane dos Santos Silva Almeida
Equipe – Elizadréia Macário, Silvânia Maria Galdino, Maria Cilene da Silva, Ariana
Gomes
EDUCAÇÃO ESPECIAL
Coordenadora – Ciléia Honorato da Silva
Secretária – Zilda de Lima Nanes.
Equipe – Rilda Ferreira Queiróz, Andressa Carnaúba, Maria do Socorro Barbosa,
Cristiane Cardoso de Oliveira, Sandra Correia de Oliveira, Ana Maria Soares
Santana, Maria Isabel Borges da Silva
Equipe – Caroline Feitosa, Bruna Cordeiro, Adriana Henrique Lira, José Claudino
Equipe – Antônio Sérgio da Silva, Maria Elma Canuto, José Elias Brandão Góes,
Marcilene Holanda.
Equipe – Joaquim Lira da Silva, Maria Marta Ponte Carnaúba Santos, Kaio Cesar
Pereira Gomes, José Francisco da Silva
FINANCIAMENTO E GESTÃO
Coordenador – Kaio Cesar Pereira Gomes
Secretária – Maria Cícera Marques Costa
Equipe – Maria Ferreira do Nascimento, Kaio Cesar Pereira Gomes, Maria Adélia
Mendes de Andradre
SINTEAL
Titular – Marina Cristiana da Silva
Suplente – Luciano Macena da Silva
Secretaria Municipal de Assistência Social
Titular – Caroline dos Santos Feitosa
Suplente – Bruna Cordeiro da Silva
Conselho Tutelar
Titular – Possidônia Tibúrcio de Lima
Suplente – Alexandre Alves da Silva
Câmara de Vereadores
Titular – José Reinaldo Pedrosa Chargas
Suplente – Elias de Albuquerque Brandão
Secretaria de Finanças
Titular – Sávio André Martins de Souza
Suplente – Maria Zelma dos Santos
PALAVRA DO PREFEITO
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE TABELAS
Tabela 1- população do município......................................................................... 26
Tabela 2 – População Viçosa, Nordeste e Alagoas............................................... 30
Tabela 3 – População residente por faixa etária.................................................... 31
Tabela 4 - Indicadores da Educação Básica da localidade.................................... 35
Tabela 5 – Matrícula da educação infantil na rede municipal de Viçosa................ 41
Tabela 6 – Porcentagem de creches na rede pública de Viçosa.......................... 42
Tabela 7 - Matrícula do ensino fundamental anos iniciais e finais nas redes de 45
ensino de Viçosa...................................................................................................
Tabela 8 - Rendimento no Ensino Fundamental.................................................... 46
Tabela 09 - Matrícula do Ensino Fundamental....................................................... 48
TABELA 10 - Porcentagem de matrículas no Ensino Médio.................................. 51
TABELA 11 -Taxa de distorção idade-ano - Ensino Médio.................................... 52
Tabela 12-- Matrículas na Educação de Jovens e Adultos na Rede Pública......... 56
Tabela 13 - matrícula- 1° e 2° segmento EJA........................................................ 58
Tabela 14 - Matrícula EJA - 1° segmento............................................................... 60
Tabela 15 - matrícula EJA ensino fundamental diurno e noturno.......................... 60
Tabela 16 - Estudantes com necessidades educacionais especiais...................... 64
Tabela 17 - porcentagem de matrículas de alunos com deficiência, transtornos 64
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação matriculados
em classes comuns...............................................................................................
Tabela 18 - indicadores das escolas do campo.................................................... 71
Tabela 19- Formação dos docentes - Escolas do Campo- 2010........................... 72
Tabela 20 – Matrículas do ensino fundamental de áreas remanescentes de 74
quilombos...............................................................................................................
Tabela 21 - População de jovens e adultos de alunos de 18 a 29 anos por 75
localidade...............................................................................................................
Tabela 22 – População de 4 a 5 anos fora da escola da Região Nordeste, UF, 77
gênero, raça/cor e localização – 2010...................................................................
Tabela 23 - Docentes da rede municipal – formação................................... 85
Tabela 24 – Formação dos técnicos administrativo da rede municipal de 86
ensino....................................................................................................................
Tabela 25 - Porcentagem de professores por quantidade de estabelecimentos 90
em que trabalham...................................................................................................
Tabela 26 - Existência de instrumentos de Gestão Democrática no município de 92
Viçosa.....................................................................................................................
Tabela 27 – Investimento em Educação no Brasil................................................. 95
Tabela 28- Renda domiciliar per capta.................................................................. 95
Tabela 29 - Referenciais de cálculos..................................................................... 98
Tabela 30 - Recursos do PDDE e PDE................................................................. 99
Tabela 31 - Recursos do PDDE executados pela prefeitura................................. 99
Tabela 32 - Programa Nacional de Alimentação Escolar...................................... 101
Tabela 33- Financiamento da Educação - FUNDEB - exercício: 2010.................. 106
Tabela 34 - Financiamento da educação – FUNDEB - exercício: 2011................. 107
Tabela 35 - Financiamento da educação – FUNDEB - exercício: 2014................. 107
Tabela 36 -Valor anual por aluno estimado............................................................ 107
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
1 – INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 20
8 – GESTÃO .................................................................................................................. 90
9 – FINANCIAMENTO ............................................................................................... 92
9.1 – Programa Brasil Alfabetizado – PBA ........................................................................... 104
20
Ensino Fundamental e para os jovens e adultos que a ele não tiveram acesso; fazer-
lhes a chamada pública e zelar, juntos aos pais ou responsáveis, pela frequência à
escola. Os incisos I e II do Art.11 da referida lei, determinam que os municípios
incumbir-se-ão de: organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais
dos seus sistemas de ensino, integrando-os às políticas e planos educacionais da
União e dos Estados; oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com
prioridade, o ensino fundamental.
21
O PME de Viçosa foi aprovado pela Lei nº 845/2011 de 30 novembro
2011, portanto, o processo é de atualização das políticas educacionais
estabelecidas nessa lei a partir do diagnóstico das etapas e modalidades de ensino
na esfera municipal, traçando metas e estratégias para atender as que foram
estabelecidas no Plano Nacional de Educação, Lei nº 13.005/2014 no sentido de dar
continuidade às políticas públicas educacionais na esfera federal, estadual e
municipal, superando a prática da descontinuidade gerada em cada governo, e o
constante recomeçar da história da educação no município, sem considerar as
políticas já instituídas. A concretização de um plano orienta a política pública
educacional e fortalece o processo da implantação da gestão democrática.
22
Público Municipal (PCC), Estatuto do Magistério do Município, Constituição Federal
e Estadual, Lei Orgânica do Município, CONAE, Resoluções Nacionais e Estaduais
da Educação Básica e das etapas e modalidades de ensino. Além desses aspectos,
foi elaborado um cronograma de estudo e uma agenda de socialização das
produções das subcomissões que foram apreciadas e aprovadas em assembleias.
23
especial, assegurando o sistema educacional inclusivo em todas as etapas e
modalidades de ensino e a promoção da articulação interfederativa na
implementação das políticas educacionais.
24
peculiaridades climáticas e às condições sociais e econômicas dos
educandos; os currículos escolares serão adequados às
peculiaridades do município, valorizando a cultura e seu patrimônio
histórico, artístico, cultural e ambiental, além da aplicação
anualmente, nunca menos de 25% da receita resultante de impostos
e das transferências recebidas do Estado e da União, na manutenção
e no desenvolvimento do ensino.
25
Antes de ser colonizado pelo homem branco, o município foi habitado por índios da
etnia Caambembes.
Ano Habitantes
1831 6.600
1850 9.500
1860 11.000
1870 22.705
1880 25.500
1890 35.643
1900 39.821
1910 48.250
1920 55.790
1930 70.665
1940 61.335
1950 43.095
1991 23.571
1996 24.967
2000 26.263
2007 26.050
2010 25.407
2014 26.249
FONTE: http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php=alagoas|vicosa
26
A tabela 1 registra a população do município no período compreendido entre as
décadas de 1831 aos dias atuais.
Gráfico 1 – índice de crescimento populacional de viçosa
Fonte: http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php=alagoas|vicosa
27
Situado na Região Nordeste do Brasil, Zona da Mata Alagoana, o
município de Viçosa está localizado na Mesorregião do Leste Alagoano, mais
especificamente na Microrregião Serrana dos Quilombos, ocupando um espaço
geograficamente delimitado de 355 km². Sua sede possui as coordenadas
geográficas 9° 22’ 17’’ sul e longitude 36° 14’ 27’’ oeste, com uma altitude de 210
metros acima do nível do mar. Seus principais acessos são pela BR-316, AL-204 e a
AL-110, todas asfaltadas e a distância para a capital do Estado é de 86 quilômetros.
28
2.1 – Caracterização Física
29
Seus principais afluentes à Margem direita: Bálsamo, Porangaba e
Riachão; à Margem esquerda, formados pelos rios, Caçamba, Limoeiro, Paraibinha,
Riacho do Meio e Gurungumba. As principais cachoeiras: Cachoeira Dois Irmãos –
formada pelo rio Paraíba, Cachoeira Grande, formada pelo rio Caçamba e Cachoeira
Pindobinha – formada pelo rio Riachão.
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
HOMENS MULHERES TOTAL
Percentual da população do
12.410 12.997 25.407
sexo masculino e feminino
30
De acordo com o gráfico 2 os dados populacionais no município de
Viçosa prevalecem o sexo feminino, com um percentual de 50,32% e 49,68% para o
sexo masculino.
31
município, principalmente, a pecuária de corte e leite com criações de gado nelore e
holandês. O município é responsável por 30% da produção avícola e 20% da
produção suína.
32
2.6 – Aspectos Culturais
34
Maria de Melo, José Pimentel Amorim, Pedro Teixeira, Mestre Osório Tavares,
Vivaldo Vilela e tantos mais.
35
A tabela nº 4 registra a realidade da Educação Básica no município de
Viçosa compreendido entre os anos 2007 a 2014. Comparando com os anos
anteriores, percebe-se que no ano 2014 houve um elevado declínio tanto o número
de alunos, quanto em estabelecimento de ensino.
36
a Secretaria Municipal de Educação está proporcionando investimentos na melhoria
da rede física, na formação de professores e aquisição de material didático como
também na implantação/implementação do ensino fundamental de nove anos.
37
Na década de 90, entre os anos de 1993 e 1994, o Ministério da
Educação coordenou um movimento para a elaboração do Plano Decenal da
Educação para Todos, em parceria com a UNICEF e a UNESCO. Alguns estados e
municípios nesse período elaboraram os seus planos.
38
4.1 – Educação Infantil
40
com os dados de Alagoas e o Nordeste, é necessário trabalhar com intensidade a
fim de atingirmos a porcentagem proposta pelo MEC.
41
não possuindo, portanto, nenhum município com IDI de 0,600 que é a média
nacional. O IDI do município de Viçosa é de 0,586.
42
Tabela 6 – Porcentagem de creches na rede pública de Viçosa
CRECHE
43
ampliação de sua abrangência, consubstanciadas em novas leis, normas, sistemas
de financiamento, sistemas de avaliação e monitoramento, programas de formação
e aperfeiçoamento de professores e, o mais importante, em preocupações cada vez
mais acentuadas quanto à necessidade de um currículo e de novos projetos político-
pedagógicos que sejam capazes de dar conta dos grandes desafios educacionais da
contemporaneidade.
44
Gráfico 6 Percentual de pessoas de 16 anos que pelo menos o ensino
fundamental concluído
45
A Tabela 7 apresenta a matrícula do Ensino Fundamental nos anos
iniciais e finais da rede de ensino do município de Viçosa.
46
A Tabela 8 mostra a situação de aprovação, reprovação, abandono e
distorção no Ensino Fundamental nos anos iniciais e finais entre os anos 2009 a
2013. Vale ressaltar que este panorama nos reporta à necessidade de desenvolver
políticas públicas educacionais que venham a promover a equidade e a qualidade da
educação, investindo em mecanismos que promovam uma avaliação permanente,
objetivando o sucesso na trajetória da escolarização.
47
Tabela 09 – Matrícula do Ensino Fundamental
AN0 MATRICULA INICIAL TAXA DE DECRESCIMO
2007 4.651
5,46%
2008 4.327
2009 4.397
2010 5.324
FONTE: SME 2007 a 2010
A tabela 09 registra o número de matrícula do Ensino Fundamental.
Comparando o percentual de matrícula do ano 2007 e 2010, nota-se um acréscimo
relevante de 5,46%
48
Os dados por escola se referem às escolas públicas que oferecem Ensino
Fundamental regular e possuem pelo menos 20 estudantes matriculados nos anos
avaliados. ( 5º e 9º ano), conforme declaração prestada ao Censo Escolar.
49
Gráfico 9 - Taxa líquida de matrícula no ensino médio de 15 a 17 anos
50
TABELA 10 – Porcentagem de matrículas no Ensino Médio
Matutino Vespertino Noturno (total do indicador)
51
Gráfico 11 - Taxa de escolarização líquida no ensino médio da população de 15
a 17 anos
2006 75,9
2007 73,9
2008 33,3
2009 47,8
2010 53,8
2011 52,9
2012 49,8
2013 43,3
Fonte: Mec/Inep/DEED/CSI
52
A tabela 11 retrata a taxa de distorção idade-ano do Ensino Médio em
todas as redes de ensino do município.
53
sempre estiveram atreladas às saídas universalistas, e as perspectivas de ascensão
social para esse grupo são vistas como processos individuais.
54
Gráfico 12 – Taxa de Analfabetismo da população de 15 anos ou mais de idade
55
Gráfico 14 – Escolaridade média da população de 18 a 29 anos residente em
área rural
56
erradicar o analfabetismo no Estado de Alagoas, ampliar a visão de mundo em cada
alfabetizando(a), através da educação; investir na qualidade de vida dos jovens
analfabetos, propiciando-lhes uma vivência da ação educativa num processo de
ação, reflexão e ação.
57
No ano de 2013, uma nova articulação acontece na perpectiva de oferta
de cursos profisisonalziantes para atender aos estudantes de Educação de Jovens e
Adultos devido aos interesses desse público e para a permanência e
prosseguimento dos estudos. Para a conquista dessa aquisição várias reuniões
foram realizadas em parceria com a Superintendência de Políticas Educacionais da
Secretaria de Estado de Educação, através da Diretoria de Educação Profisisonal
com a Secretaria Municipal de Educação de Viçosa. Esse processo de articulação
contou com o empenho da então Secretária Municipal de Educação Ana Paula
Calazans Torres e técnicos dessa secretaria, Professoras, Ciléia, Socorro Souza e
com a participação da colaboradora professora Ângela Maria Ribeiro Holanda.
Urbana 75 1° Segmento
Urbana 23 1° Segmento
Urbana 28 1° Segmento
Urbana 20 1° Segmento
Urbana 24 1° Segmento
Urbana 25 1° Segmento
Rural 20 1° Segmento
Rural 23 1° Segmento
Rural 25 1° Segmento
Rural 20 1° Segmento
58
Rural 21 1° Segmento
Rural 21 1° Segmento
Rural 21 1° Segmento
Rural 20 1° Segmento
Rural 20 1° Segmento
Rural 22 1° Segmento
Rural 21 1° Segmento
Rural 21 1° Segmento
Rural 30 1° Segmento
Urbana 242 2° Segmento
TOTAL 883
FONTE: EJA/SME Viçosa/AL 2010
A Tabela 13 registra a matrícula do 1º e 2º segmento da EJA no município
na Zona Urbana e Zona Rural.
60
De acordo com a Tabela 15, verifica-se um percentual muito baixo na
matrícula do turno diurno da EJA. O fato se dá por conta de não haver a demanda
suficiente para formação de turmas. O fator decorre por conta da procura de
emprego a fim de garantir o sustento.
61
Posteriormente, a Resolução CNE/CEB nº 3/2008, que teve como base o
Parecer CNE/CEB nº 11/2008, dispôs sobre a instituição do Catálogo Nacional de
Cursos Técnicos de Nível Médio, sendo que seu art. 3º determina que os cursos
constantes desse Catálogo sejam organizados por eixos tecnológicos definidores de
um projeto pedagógico que contemple as trajetórias dos itinerários formativos e
estabeleça exigências profissionais que direcionem a ação educativa das instituições
e dos sistemas de ensino na oferta da Educação Profissional Técnica de Nível
Médio. São significativas as alterações promovidas na LDB pela Lei nº 11.741/2008,
incorporando os dispositivos essenciais do Decreto nº 5.154/2004, ao qual se
sobrepôs, inserindo-os no marco regulatório da Educação Nacional. Essas
alterações ocorreram no Titulo V da LDB. Foi inserida a seção IV-A do Capitulo II,
que trata “da Educação Básica”. Assim, além da seção IV, que trata “do Ensino
Médio”, foi acrescentada a seção IV-A, que trata “da Educação Profissional Técnica
de Nível Médio”, com a inserção de quatro novos artigos: 36-A, 36-B, 36-C e 36-D.
Foi acrescentado, ainda, um novo parágrafo ao art. 37, já na seção V, que trata “da
Educação de Jovens e Adultos”. Finalmente, foi alterada a denominação do Capítulo
III do Título V, para tratar “da Educação Profissional e Tecnológica”, bem como foi
alterada a redação dos dispositivos legais constantes dos arts. 39 a 42 da LDB.
62
baixa. Para tanto, faz-se necessário desenvolver políticas públicas no sentido de
melhor atender esta faixa-etária.
63
Tabela 16 – Estudantes com necessidades educacionais especiais
Educação Especial(Alunos de escolas especiais, classes especiais Incluídos.
Ano Creche Pré-escola Anos iniciais Anos Finais EJA 1,2
2008 0 02 10 0 0
2011 01 0 32 9 11
2012 01 01 44 05 18
2013 0 03 41 16 13
2014 0 02 41 16 10
Fonte: http://portal.inep.gov.br/basica-censo-escolar-matricula
Com o estudo dessa tabela 16, foi diagnosticado que na rede municipal
de ensino houve um acréscimo entre os anos 2008 e 2014 de estudantes que
necessitam de um atendimento individualizado no contraturno em uma sala de
recursos multifuncionais. Assim sendo, a Secretaria Municipal de Educação dispõe
de um profissional habilitado para o devido atendimento in loco nas escolas para que
possa ajudá-los a viverem dignamente.
2009 100% 62 0% 0 0% 0
2010 100% 89 0% 0 0% 0
2011 100% 77 0% 0 0% 0
2012 100% 76 0% 0 0% 0
2013 100% 78 0% 0 0% 0
Fonte: MEC/Inep/DEED/Censo Escolar / Preparação: Todos Pela Educação
64
De acordo com a tabela 17 nota-se que a porcentagem de matrículas de
alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
ou superlotação matriculados em classes comuns teve um acréscimo significante.
65
participação da comunidade escolar; V- a acessibilidade
arquitetônica, nas comunicações, nos mobiliários e equipamentos e
nos transportes; VI – a articulação das políticas públicas setoriais.
66
comunidades quilombolas. É necessário ainda ampliar o atendimento educacional
especializado para educação de jovens e adultos e idosos, assegurando a atenção
integral ao longo da vida. A perspectiva educacional inclusiva evidencia o
desenvolvimento do estudante, o ensino, as formas e condições desse processo,
garantindo uma maior qualidade na aprendizagem. Portanto, deve atender aos
princípios do sistema nacional de educação com a garantia do direito a todas(os) à
educação.
67
de matrícula para a modalidade da EJA, no tocante ao primeiro e segundo
segmentos, correspondentes à etapa do Ensino Fundamental.
68
identificadas com a cultura e com as necessidades nacionais, em oposição à
importação de ideias pedagógicas alheias à realidade brasileira.
69
A implementação de tais diretrizes, além de ser uma reivindicação
histórica dos movimentos sociais do campo, é também uma resposta às solicitações
contidas na pauta do Grito da Terra Brasil (2003) e vem ao encontro do processo de
construção de políticas públicas inovadoras que inauguram um novo patamar na
relação Governo e demais movimentos sociais do campo no País.
70
e 28, da LDB, Lei nº 9.394/96, contemplando a diversidade do campo em todos os
aspectos: sociais, culturais, políticos, econômicos, geração e etnia.
71
Tabela 19 – Formação dos docentes – Escolas do Campo- 2010
FORMAÇÃO
ETAPAS E MODALIDADES DE CURSANDO
MAGISTÉRIO SUPERIOR ESPECIALIZAÇÃO EFETIVO(A) CONTRATADO(A)
ENSINO SUPERIOR
Creche 09 - 01 02 03 09
Ensino Fundamental
09 06 10 07 09 23
anos iniciais
Ensinos Fundamentais
- 05 08 02 05 09
anos finais
EJA – 1º segmento 15 - - - - 15
EJA – 2º segmento - - - - - -
TOTAL 33 11 19 11 17 56
Fonte: Setor Pessoal/SME
Com base nos dados da tabela 19, verifica-se a formação docente das
escolas da Educação do Campo.
72
A obrigatoriedade do Ensino da História e Cultura Africana, afro-brasileira
e indígena nas escolas, abre um precedente importante para que o aprendizado
quilombola, com os modos de fazer e viver dos quilombos contemporâneos seja
considerado um saber essencial para a formação de uma nova estrutura de
educação no sentido de que o país se reconheça como afrodescendente em sua
formação humana e cultural.
73
Gurgumba, é formado de casas de taipa, apresentando condições impróprias para
uma vida digna.
74
Gráfico 18 – Escolaridade média da população de 18 29 anos
2007 352 87
2008 375 72
2009 224 94
2010 183 75
2011 227 47
2012 294 29
2013 232 42
75
O sucesso das políticas públicas de Estado, institucionais e pedagógicas,
visando a reparações, reconhecimento e valorização da identidade, da cultura e da
história dos negros brasileiros, depende necessariamente de condições físicas,
materiais, intelectuais e afetivas favoráveis para o ensino e para aprendizagens; em
outras palavras, todos os alunos negros e não negros, bem como seus professores,
precisam sentir-se valorizados e apoiados. Depende também, de maneira decisiva,
da reeducação das relações entre negros e brancos, o que aqui estamos
designando como relações étnico-raciais. Depende ainda, de trabalho conjunto, de
articulação entre processos educativos escolares, políticas públicas, movimentos
sociais, visto que as mudanças éticas, culturais, pedagógicas e políticas nas
relações étnico-raciais não se limitam à escola.
76
Tabela 22 – População de 4 a 5 anos fora da escola da Região Nordeste, UF,
gênero, raça/cor e localização – 2010
População Sexo Cor/Raça Localização
Uf de 4 a 5
anos Feminino Masculino Branco Negro Urbano Rural
77
Gráfico 20 – Escolaridade média da população de 18 a 29 anos entre os 25%
mais pobres
78
(...) VI – proteger o meio ambiente e combater a poluição em
qualquer de suas formas; VII – preservar as florestas, a fauna e a
flora.
79
que o grave problema sócio-ambiental aqui descrito pressupõe a intervenção nesta
realidade.
80
A formação de nossos alunos para a conservação ambiental depende de
nossa capacidade de despertar neles a sensibilidade e a preocupação em
compreender a complexidade e as inter-relações das formas de vida do planeta.
6 – EDUCAÇÃO SUPERIOR
81
convênios com a UNEAL/FADURPE diretamente com 07 municípios. O município de
Viçosa pela segunda vez tornou-se Pólo.
82
O gráfico 22 aponta o percentual de professores da educação básica com
pós- graduação lato sensu ou stricto sensu no Brasil, Nordeste, Alagoas e Viçosa.
Comparando com percentual do Nordeste, o Estado e o município de Viçosa estão
muito abaixo da meta nacional.
83
A Constituição Federal reflete a importância da educação enquanto direito
social e o seu valor para a sociedade. O Governo Federal vem implantando, a partir
do novo Plano de Desenvolvimento da Educação, estratégias para uma educação
básica de qualidade para todos.
Uma das ações e estratégias atualmente voltadas para este fim é o Fundo
de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação (FUNDEB), que entrou em vigor a partir de 01 de janeiro
de 2007, devendo se estender por 14 anos, até final de 2020, o que o torna um
plano de longo prazo.
84
especificamente da “valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes,
inclusive nos termos dos estatutos e planos de carreira do magistério público”. Este
procedimento está inserido também no Plano de Cargo e Carreira do Magistério
Público Municipal de Viçosa – Lei nº 772/09, Capítulo IV.
85
FONTE: Setor Pessoal da SME
DIGITADOR 04 - 01 - 03 -
MERENDEIRA 11 11 - - - -
COZINHEIRA 22 14 08 - - -
AUX. DE SERV.
93 62 27 02 01 01
EDUCACIONAL
LAVADEIRA 03 03 - - - -
ZELADORA 03 03 - - - -
VIGILANTE 67 11 53 03 - -
MOTORISTA 11 05 05 - 01 -
86
aprendizagem, a partir do qual é determinado o perfil de docentes para a educação
básica, em atendimento às dimensões técnicas, políticas, éticas e estéticas.
87
da formação inicial, e vista como uma proposta mais ampla, na qual,
o homem integral, produzindo-se a si mesmo, também se produz em
interação com o coletivo.
88
aprendizagem dos estudantes não está vinculada apenas aos aspectos teóricos e
metodológicos, mas dependem de implantação de políticas para o acompanhamento
pedagógico dessas práticas e consequentemente com a implantação desse
acompanhamento melhores resultados surgirão no processo ensino-aprendizagem.
89
Outra problemática que vem desafiando a educação na esfera estadual e
municipal é o quadro de carência de profissionais docentes nas diversas áreas de
conhecimento.
8 – GESTÃO
90
Pensar a gestão democrática na Rede Municipal de Ensino de Viçosa
pressupõe a instituição de uma política pública na perspectiva de uma educação
humanística e libertadora que implica numa nova maneira de administrar,
envolvendo a comunidade escolar, estudantes, professores, pais, funcionários e a
sociedade na efetivação de prioridades. É importante salientar que essa construção
aponta para a valorização profissional, o planejamento colegiado no processo
educativo, na responsabilidade da aplicação dos recursos financeiros e na
autonomia da escola.
91
Nesse sentido, a educação na Rede Municipal de Ensino de Viçosa deu
mais um passo significativo que foi concretizado no dia 25 de novembro de 2011
com a I Eleição para Diretores Gerais e Diretores Adjuntos das unidades escolas
visando à descentralização das ações na perspectiva de obter melhores resultados
na educação municipal. Pensar uma escola a partir dos princípios democráticos é
acreditar que é possível mudar a prática profissional e reverter os índices
educacionais.
9 – FINANCIAMENTO
92
Ao longo de muitas décadas, os assuntos relacionados ao financiamento
e à gestão educacional, sofreram diversas alterações sob o ponto de vista legal.
Foram realizadas mudanças nos percentuais de financiamento e na organização,
estrutura e funcionamento dos organismos responsáveis pelo desenvolvimento da
educação.
93
brasileira. Desta forma, considera-se o desenvolvimento socioeconômico do Estado
de Alagoas e do Brasil, através do Produto Interno Bruto (PIB), do Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) e da distribuição de renda, composição e incidência
dos impostos sobre a população, pelo acesso aos bens públicos e privados, pelo
índice de alfabetização e de bem estar social, dentre outros indicadores sociais.
94
Tabela 27 – Investimento em Educação no Brasil
95
segundo o IBGE de 2007. A composição do Produto Interno Bruto PIB do estado de
Alagoas, conforme a Tabela 28, em 1999 era de 10,4% de agropecuária, 44,7%
indústria e 47,7% serviços. Nesse mesmo ano Alagoas participava com 0,66% na
constituição do PIB nacional, ficando entre as oito menores proporções.
96
infraestrutura física e pedagógica dos estabelecimentos de ensino beneficiários, bem
como na avaliação de aprendizagem e no desenvolvimento de atividades
educacionais. A efetiva manutenção e conservação geral dos prédios escolares são
atribuições assumidas pela SME.
97
congênere, nos termos facultados pela Lei n.º 11.947, de 16 de junho de 2009. Fica
facultado ao FNDE efetuar repasses do PDDE em exercício subsequente àquele em
que a liberação deveria ter ocorrido, desde que comprovadas à tempestividade e a
regularidade dos procedimentos de adesão, habilitação e prestação de contas, na
forma prevista pelo normativo do programa vigente à época.
Alunos por Nível de (1) Valor Base (2) Fator de (3) Valor Total
Ensino (R$) Correção (R$)
(1) Valor Base: parcela mínima a ser destinada à instituição de ensino que
apresentar quantidade de alunos matriculados, segundo o censo escolar do ano
98
anterior, igual ao limite inferior de cada Intervalo de Classe de Número de Alunos no
qual o estabelecimento de ensino esteja situado.
99
De acordo com os dados da Tabela 31, os recursos do PDDE
gerenciados pela Prefeitura foram destinados ao atendimento de quatro creches e
duas escolas. Este ano de 2011 serão atendidas 20 unidades executoras, cuja
liberação de recursos se efetiva de acordo com o montante de alunos, conforme
tabela a seguir.
100
Há um Conselho de Alimentação Escolar, denominado CAE, composto de
14 membros, sendo 07 titulares e 07 suplentes e o CAQ - Conselho de
Acompanhamento e Controle Social da Qualidade da Merenda, que é formado por
uma nutricionista e dois técnicos; uma da saúde outra da Agricultura. Os membros
desses dois órgãos são os maiores responsáveis pela fiscalização, controle e
acompanhamento da execução do programa em questão.
FONTE: MEC/FNDE/PNAE
101
As atividades desenvolvidas na Alimentação Escolar em 2010 tiveram
início com a 1ª Chamada Pública para aquisição de produtos da Agricultura Familiar,
em atendimento ao que preconiza a Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009. No
mesmo ano realizou-se a 1ª Capacitação para Merendeiras, com os temas
abordados: “Noções sobre alimentação saudável, nutrição, higiene, organização e
controle”. No final dessa capacitação foram entregues fardamentos e certificados a
todos os participantes.
102
O município também participou do V Encontro do Programa Nacional de
Alimentação Escolar promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação (FNDE/MEC) em Salvador-BA.
103
Ressalta-se ainda que, no somatório final das dez parcelas liberadas pelo
MEC para o PNATE há uma adequação da verba consignada e liberada de R$ 0,98
(noventa e oito centavos) no montante geral/ano.
104
Atualmente, o município de Viçosa está concluindo o último Ciclo previsto
no Plano plurianual, com 30 salas de aulas e 373 alfabetizandos/as cadastrados/as.
O Programa teve início no município de Viçosa no ano de 2007, momento em que foi
assinado o Termo de Adesão pelo Prefeito da época. As turmas começaram a
funcionar em 2008. E o recurso anual para este programa conforme plano de
trabalho, exercício de 2011 é R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Esse valor destina-se à
formação de alfabetizadores, aquisição de material escolar, compra de gêneros
alimentícios e produção de material pedagógico/literário.
Em 1997 foi instituído o FUNDEF que vigorou até o ano de 2006. Nesta
época a educação deu passos significativos em direção à sua autonomia com a
melhoria salarial dos professores e uma melhor operacionalização e gerenciamento
dos recursos, atendendo melhor às necessidades prioritárias da educação. A partir
de 2007, foi destituído o FUNDEF e instituído o FUNDEB. Assim, os recursos
passaram a incorporar a educação básica, que na rede municipal de ensino
compreende desde a creche ao 9º ano. Nesta época a educação de jovens e adultos
deixou de ser um programa para ser uma modalidade, com isso automaticamente a
105
liberação de recursos para essa modalidade foi incorporada aos recursos do
FUNDEB.
FONTE: MEC
106
Tabela 34 - Financiamento da educação – Fundeb - exercício: 2011
FONTE: MEC
A Tabela 36 destaca os valores por aluno nas etapas e modalidades de
ensino da rede de Ensino do município de Viçosa.
107
instrumentos capazes de efetivar políticas para a superação dos indicadores
educacionais. Portanto, faz-se necessário traçar políticas de gestão e financiamento
que busquem nos próximos dez anos a mencionada superação traçando metas.
10 – METAS E ESTRATÉGIAS
Estratégias:
108
1.5) contribuir com a manutenção e a ampliação, em regime de colaboração e
respeitadas as normas de acessibilidade, programa nacional de construção e
reestruturação de escolas, bem como de aquisição de equipamentos, visando à
expansão e à melhoria da rede física de escolas públicas de educação infantil;
1.6) implantar, até o segundo ano de vigência deste PME, avaliação da educação
infantil, a ser realizada a cada 2 (dois) anos, com base em parâmetros nacionais de
qualidade, a fim de aferir a infraestrutura física, o quadro de pessoal, as condições
de gestão, os recursos pedagógicos, a situação de acessibilidade, entre outros
indicadores relevantes;
109
superdotação, assegurando a educação bilíngue para crianças surdas e a
transversalidade da educação especial nessa etapa da educação básica;
110
(noventa e cinco por cento) dos estudantes concluam essa etapa na idade
recomendada, até o 9º (nono) ano de vigência deste PME.
Estratégias:
2.1) pactuar entre União, Estados, no âmbito da instância permanente de que trata o
§ 5º do art. 7º da Lei nº 13.005/2014, a implantação dos direitos e objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento que configurarão a base nacional comum
curricular do ensino fundamental;
2.5) Favorecer o fluxo escolar, a partir do primeiro ano de vigência deste PME,
criando mecanismos para assegurar não só a permanência e a aprendizagem, mas
também a inclusão dos estudantes em situações de discriminação, preconceitos e
violências na escola, visando ao estabelecimento de condições adequadas para o
sucesso escolar dos alunos, em colaboração com as famílias e com órgãos públicos
de assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e juventude.
111
2.7) Reativar o projeto FICAI, e buscar parcerias com órgãos públicos de
assistência social, saúde e de proteção à infância, adolescência e juventude.
112
2.14) incentivar a participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento das
atividades escolares dos filhos por meio do estreitamento das relações entre as
escolas e as famílias;
2.15) estimular a oferta do ensino fundamental, em especial dos anos iniciais, para
as populações do campo, nas próprias comunidades;
Estratégias:
113
3.2 Efetivar propostas que fazem parte do programa nacional de renovação do
ensino médio, a fim de que sejam aplicadas práticas pedagógicas com abordagens
interdisciplinares estruturadas pela relação entre teoria e prática, por meio de
currículos escolares que organizem, de maneira flexível e diversificada, conteúdos
obrigatórios e eletivos articulados em dimensões como meio ambiente, ética,
ciência, trabalho, linguagens, tecnologia, cultura e esporte, garantindo-se a
aquisição de equipamentos e laboratórios, a produção de material didático
específico, a formação continuada de professores e a articulação com instituições
acadêmicas, esportivas e culturais;
3.3) Firmar pacto entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, no âmbito da
instância permanente de que trata o § 5o do art. 7o desta Lei, com vistas à
implantação dos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento que
configurarão a base nacional comum curricular do ensino médio;
114
3.7) colaborar com a fomentação da expansão das matrículas gratuitas de ensino
médio integrado à educação profissional, observando-se as peculiaridades das
populações do campo, e das pessoas com deficiência;
115
Meta 4: universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional
especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de
sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes,
escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.
Estratégias:
116
4.5) garantir a criação de centros multidisciplinares de apoio, pesquisa e assessoria,
articulados com instituições acadêmicas e integrados por profissionais das áreas de
saúde, assistência social, pedagogia e psicologia, para apoiar o trabalho dos (as)
professores da educação básica com os (as) estudantes com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação;
117
órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, à adolescência e
à juventude;
118
4.15) contribuir com a promoção, por iniciativa do Ministério da Educação, nos
órgãos de pesquisa, demografia e estatística competentes, para a obtenção de
informação detalhada sobre o perfil das pessoas com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação de 0 (zero) a 17
(dezessete) anos;
119
Estratégias:
5.2) participar das avaliações nacionais para aferir a alfabetização das crianças,
aplicadas a cada ano, bem como estimular as escolas a criarem seus respectivos
instrumentos de avaliação e monitoramento, implementando medidas pedagógicas
para alfabetizar todos os (as) estudantes até o final do terceiro ano do ensino
fundamental;
5.4) criar, após um ano de vigência deste PME, ambiente educacional virtual que
funcione como banco de experiências exitosas que sirva para o intercâmbio de
métodos e propostas pedagógicas de alfabetização, utilizando as tecnologias
educacionais;
120
e a aprendizagem dos (as) estudantes, consideradas as diversas abordagens
metodológicas e sua efetividade;
Estratégias:
121
permanência dos (as) estudantes na escola, ou sob sua responsabilidade, passe a
ser igual ou superior a 7 (sete) horas diárias durante todo o ano letivo, com a
ampliação progressiva da jornada de professores em uma única escola;
122
6.8) garantir a educação em tempo integral para pessoas com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na faixa
etária de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos, assegurando atendimento educacional
especializado complementar e suplementar ofertado em salas de recursos
multifuncionais da própria escola ou em instituições especializadas;
Estratégias:
123
7.3) participar da construção, em colaboração entre a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios, de um conjunto nacional de indicadores de avaliação
institucional com base no perfil dos estudantes e do corpo de profissionais da
educação, nas condições de infraestrutura das escolas, nos recursos pedagógicos
disponíveis, nas características da gestão e em outras dimensões relevantes,
considerando as especificidades das modalidades de ensino;
124
7.9) orientar a implantação e implementação das políticas nas escolas, de forma a
buscar atingir as metas do Ideb, diminuindo a diferença entre as escolas com os
menores índices e a média nacional, garantindo equidade da aprendizagem e
reduzindo pela metade, até o último ano de vigência deste PME, as diferenças entre
as médias dos índices dos Estados, inclusive do Distrito Federal, e dos Municípios;
7.13) garantir transporte gratuito para todos (as) os (as) estudantes da educação do
campo na faixa etária da educação escolar obrigatória, mediante renovação e
padronização integral da frota de veículos, de acordo com especificações definidas
pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO, e
financiamento compartilhado, com participação da União proporcional às
necessidades do município, visando a reduzir a evasão escolar e o tempo médio de
deslocamento a partir de cada situação local;
125
7.14) participar do desenvolvimento de pesquisas de modelos alternativos de
atendimento escolar para a população do campo que considerem as especificidades
locais e as boas práticas nacionais e internacionais;
7.16) orientar tecnicamente a gestão escolar para o uso dos recursos financeiros à
escola, garantindo a participação da comunidade escolar no planejamento e na
aplicação dos recursos, visando à ampliação da transparência e ao efetivo
desenvolvimento da gestão democrática;
126
das condições necessárias para a universalização das bibliotecas nas instituições
educacionais, com acesso a redes digitais de computadores, inclusive a internet;
7.25) garantir nos currículos escolares conteúdos sobre a história e as culturas afro-
brasileira e indígenas e implementar ações educacionais, nos termos das Leis nos
10.639, de 9 de janeiro de 2003, e 11.645, de 10 de março de 2008, assegurando-se
a implementação das respectivas diretrizes curriculares nacionais, por meio de
ações colaborativas com fóruns de educação para a diversidade étnico-racial,
conselhos escolares, equipes pedagógicas e a sociedade civil;
127
7.26) consolidar a educação escolar no campo de populações tradicionais, de
populações itinerantes quilombolas, respeitando a articulação entre os ambientes
escolares e comunitários e garantindo: o desenvolvimento sustentável e preservação
da identidade cultural; a participação da comunidade na definição do modelo de
organização pedagógica e de gestão das instituições, consideradas as práticas
socioculturais e as formas particulares de organização do tempo; a oferta bilíngue na
educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental; a reestruturação e a
aquisição de equipamentos; a oferta de programa para a formação inicial e
continuada de profissionais da educação; e o atendimento em educação especial;
Estratégias:
8.4) divulgar a oferta gratuita de educação profissional técnica por parte das
entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao
128
sistema sindical, de forma concomitante ao ensino ofertado na rede escolar pública,
para os segmentos populacionais considerados;
8.6) promover busca ativa de jovens fora da escola pertencentes aos segmentos
populacionais considerados, em parceria com as áreas de assistência social, saúde
e proteção à juventude
Estratégias:
9.2) realizar, em colaboração com o Estado, diagnóstico dos jovens e adultos com
ensino fundamental e médio incompletos, para identificar a demanda ativa por vagas
na educação de jovens e adultos;
129
9.5) realizar chamadas públicas regulares para educação de jovens e adultos,
promovendo-se busca ativa em regime de colaboração entre entes federados e em
parceria com organizações da sociedade civil;
9.6) realizar avaliação, por meio de exames específicos, que permita aferir o grau de
alfabetização de jovens e adultos com mais de 15 (quinze) anos de idade;
130
9.12) considerar, nas políticas públicas de jovens e adultos, as necessidades dos
idosos, com vistas à promoção de políticas de erradicação do analfabetismo, ao
acesso a tecnologias educacionais e atividades recreativas, culturais e esportivas, à
implementação de programas de valorização e compartilhamento dos
conhecimentos e experiência dos idosos e à inclusão dos temas do envelhecimento
e da velhice nas escolas.
Meta 10: oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de
educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma
integrada à educação profissional.
Estratégias:
131
10.6) estimular a diversificação curricular da educação de jovens e adultos,
articulando a formação básica e a preparação para o mundo do trabalho e
estabelecendo inter-relações entre teoria e prática, nos eixos da ciência, do trabalho,
da tecnologia e da cultura e cidadania, de forma a organizar o tempo e o espaço
pedagógicos adequados às características desses estudantes;
132
Meta 11: triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível
médio da região, assegurando, pela União e Estado, a qualidade da oferta e
pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento público.
Estratégias:
133
11.7) institucionalizar, pela União, sistema de avaliação da qualidade da educação
profissional técnica de nível médio das redes escolares públicas e privadas;
11.10) elevar gradualmente a taxa de conclusão média dos cursos técnicos de nível
médio na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica para
90% (noventa por cento) e elevar, nos cursos presenciais, a relação de estudantes
por professor para 20 (vinte);
Estratégias:
134
12.1) otimizar a capacidade instalada da estrutura física e de recursos humanos das
instituições públicas de educação superior, da região mediante ações planejadas e
coordenadas, de forma a ampliar e interiorizar o acesso à graduação;
135
12.7) Contribuir na ampliação a oferta de estágio como parte da formação na
educação superior;
12.16) estimular mecanismos para ocupar as vagas ociosas em cada período letivo
na educação superior pública;
136
12.17) estimular a expansão e reestruturação das instituições de educação superior
estaduais e municipais cujo ensino seja gratuito, por meio de apoio técnico e
financeiro do Governo Federal, mediante termo de adesão ao programa de
reestruturação, na forma de regulamento, que considere a sua contribuição para a
ampliação de vagas, a capacidade fiscal e as necessidades dos sistemas de ensino
dos entes mantenedores na oferta e qualidade da educação básica;
12.19) fortalecer as redes físicas de laboratórios multifuncionais das IES e ICTs nas
áreas estratégicas definidas pela política e estratégias nacionais de ciência,
tecnologia e inovação.
Estratégias:
137
13.4) Incentivar a melhoria da qualidade dos cursos de pedagogia e licenciaturas,
por meio da aplicação de instrumento próprio de avaliação aprovado pela Comissão
Nacional de Avaliação da Educação Superior - CONAES, integrando-os às
demandas e necessidades das redes de educação básica, de modo a permitir aos
graduandos a aquisição das qualificações necessárias a conduzir o processo
pedagógico de seus futuros estudantes, combinando formação geral e específica
com a prática didática, além da educação para as relações étnico-raciais, a
diversidade e as necessidades das pessoas com deficiência;
Estratégias:
138
14.1) estimular a integração e a atuação articulada entre a Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES e as agências estaduais de
fomento à pesquisa;
139
14.9) aumentar qualitativa e quantitativamente o desempenho científico e
tecnológico do País e a competitividade internacional da pesquisa brasileira,
ampliando a cooperação científica com empresas, Instituições de Educação Superior
– IES e demais Instituições Científicas e Tecnológicas - ICTs;
14.11) estimular a pesquisa aplicada, no âmbito das IES e das ICTs, de modo a
incrementar a inovação e a produção e registro de patentes.
Estratégias:
140
15.3) implementar programas específicos para formação de profissionais da
educação para as escolas do campo, comunidades quilombolas e para a educação
especial em parceria com as universidades e/ou outras instituições especializadas e
credenciadas para o funcionamento;
15.11) implantar, no prazo de 1 (um) ano de vigência desta Lei, política nacional de
formação continuada para os (as) profissionais da educação de outros segmentos
que não os do magistério, construída em regime de colaboração entre o Estado e o
Governo Federal;
141
Meta 16: formar, em nível de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos
professores da educação básica, até o último ano de vigência do PNE, e
garantir a todos (as) os (as) profissionais da educação básica formação
continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas
e contextualizações dos sistemas de ensino.
Estratégias:
16.4) ampliar e consolidar portal eletrônico para subsidiar a atuação dos professores
e das professoras da educação básica, disponibilizando gratuitamente materiais
didáticos e pedagógicos suplementares, inclusive aqueles com formato acessível;
16.6) fortalecer a formação dos professores e das professoras das escolas públicas
de educação básica, por meio da implementação das ações do Plano Nacional do
142
Livro e Leitura e da instituição de programa nacional de disponibilização de recursos
para acesso a bens culturais pelo magistério público.
Estratégias:
17.4) buscar a ampliação financeira específica da União aos entes federados para
implementação de políticas de valorização dos (as) profissionais do magistério, em
particular o piso salarial nacional profissional.
143
profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da
Constituição Federal.
Estratégias:
18.1) estruturar a rede pública municipal de educação básica de modo que, até o
início do terceiro ano de vigência deste PME, 90% (noventa por cento), no mínimo,
dos respectivos profissionais do magistério e 50% (cinquenta por cento), no mínimo,
dos respectivos profissionais da educação não docentes sejam ocupantes de cargos
de provimento efetivo e estejam em exercício nas redes escolares a que se
encontrem vinculados;
18.5) participar anualmente, a partir do segundo ano de vigência deste PME, por
iniciativa do Ministério da Educação, em regime de colaboração, o censo dos (as)
profissionais da educação básica de outros segmentos que não os do magistério;
144
18.6) considerar as especificidades socioculturais das escolas do campo e das
comunidades quilombolas no provimento de cargos efetivos para essas escolas;
Estratégias:
145
19.3) incentivar e fortalecer o Fórum Permanente de Educação, com o intuito de
coordenar as conferências municipais, bem como efetuar o acompanhamento da
execução deste PME e dos seus planos de educação;
Estratégias:
146
20.1) garantir a aplicação de financiamento permanentes e sustentáveis para todos
os níveis, etapas e modalidades da educação básica, observando-se as políticas de
colaboração entre os entes federados, em especial as decorrentes do art. 60 do Ato
das Disposições Constitucionais Transitórias e do § 1o do art. 75 da Lei no 9.394, de
20 de dezembro de 1996, que retrata a educação de qualidade;
20.6) no prazo de 2 (dois) anos da vigência deste PME, será implantado o Custo
Aluno-Qualidade inicial – CAQi, referenciado no conjunto de padrões mínimos
estabelecidos na legislação educacional e cujo financiamento será calculado com
base nos respectivos insumos indispensáveis ao processo de ensino-aprendizagem
e será progressivamente reajustado até a implementação plena do Custo Aluno
Qualidade – CAQ;
147
educação básica, buscando assim a qualificação e remuneração do pessoal docente
e dos demais profissionais da educação pública, a aquisição, manutenção,
construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino e
aquisição de material didático-escolar, alimentação e transporte escolar;
20.9) assegurar que haja o cumprimento da Lei nº 11.738/2008 que institui o piso
salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação
básica;
20.12) definir critérios para distribuição dos recursos adicionais dirigidos à educação
ao longo do decênio, que considerem a equalização das oportunidades
educacionais, a vulnerabilidade socioeconômica e o compromisso técnico e de
gestão a serem pactuados na instância prevista no § 5o do art. 7o desta Lei.
148
execução das mesmas, frente às circunstâncias em que se desenvolverão. Dessa
forma, em consonância com o PNE, PEE, o PME será capaz de aplicar mudanças e
medidas corretivas conforme forem surgindo novas exigências mediante a realidade
do município. Porém, para que isso se concretize é imprescindível à implantação de
um bom monitoramento e uma avaliação contínua na perspectiva de articular as
ações educacionais no âmbito municipal para os próximos dez anos, conforme
determina a legislação em vigor.
149
12 – REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 10.793 de 1º de dezembro de 2003. Altera a redação do art. 26, § 3º,
e do art. 92 da lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional”, e dá outras providências. Disponível em:
150
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10. 793 htm>. Acesso em: 29
nov.2010.
BRASIL. Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006. Altera a redação dos arts. 29,
30,32 e 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos
para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de
idade.Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-
2006/2006/Lei/L11274.htm>. Acesso em: 25 out. 2010.
151
BRASIL. Resolução CNE/CEB nº 4, de 14 de julho de 2010. Define Diretrizes
Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Diário Oficial da União,
Brasília, 2010, Seção 1, p. 824.
152