1 Ofensiva

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Unidade V–Operações Ofensivas | Fonte de Consulta–iBooks Apostila Infantaria Pg.75, FileMaster Pg.64 e Manual C7 10.

FINALIDADE das Operações Ofensivas


- Destruir as forças inimigas;
Organização das Forças para o Ataque
- Conquistar acidentes capitais do terreno;
- Obter informações sobre o inimigo; Uma fração se organiza (escalonamento) para o ataque em três grupamentos de
- Privar o inimigo de recursos que lhe sejam essenciais; forças, cada um com missões e tarefas específicas.
- Desviar a atenção do inimigo de outras áreas; 1. Ataque Principal
Receber a mais alta prioridade na distribuição do poder de combate,
TIPOS de Operações Ofensivas
particularmente o reforço de carros de combate, se a Via A permitir (PRIORIDADE NO
APOIO DE FOGOS)
1. Ataque
* Coordenado: há tempo suficiente para planejamento - Incidir, se possível, sobre a parte mais fraca ou o flanco do dispositivo inimigo.
da Operação - Deve ser dotado com poder de combate, no mínimo, de 3X1.
* Oportunidade: ataque imediato, realizado após um 2. AtaqueSecundário
rápido reconhecimento. Auxiliar o ataque principal e assim fixar o inimigo no terreno impedindo o reforço de
2. Marcha para o Combate forças inimigas
Reestabelecer o contato com o inimigo e assegurar
vantagens que facilitem operações futuras. 3. Reserva
X
3. Reconhecimento em Força Mantida nas mãos do Cmt proporcionando flexibilidade e segurança à manobra. Tem
Tem a finalidade de revelar e testar o dispositivo e o
como missão fazer a segurança dos flancos e retaguarda bem como manter o terreno
valor do inimigo.
conquistado.
4. Aproveitamento do Êxito
Operação seguida a um ataque bem sucedido. Croqui
5. Perseguição
Destruição de força inimiga desengajando ou em fuga.

Progressão CONTÍNUA
Formas de Manobra Frente de ataque
1. Ataque Frontal: tem por finalidade de destruir ou O Adj deve estar em condições de assessorar o S3 com
capturar uma força inimiga muito mais fraca ou de relação às frentes de ataque, para tanto em:
fixar o inimigo. Raramente conduz a resultados
decisivos.

1. Operações DIURNAS
- Pel Fuz: 150 a 250 m
2. Desdobramento: é a forma de manobra mais
- Cia Fuz: 250 a 500 m
indicada, pois através dela o inimigo é surpreendido
- Btl Inf: 1.000 a 2000 m
pelos flancos.
- FT Bld 400 a 1500 m

2) Operações NOTURNAS
- Pel Fuz: 80 m
3. Envolvimento: contornar o inimigo, evitando sua
força principal, para conquistar um objetivo
profundo em sua retaguarda.

4. Infiltração: manobra tática ofensiva onde uma


força é desdobrada à retaguarda de uma posição
inimiga por meio de um deslocamento dissimulado.
Conduz operações de inquietação e desgaste à
retaguarda do inimigo.

5. Penetração: É a forma de manobra que permite


romper a posição inimiga em uma frente estreita e
alargar uma brecha criada
Medidas de Coordenação e Controle

a. Zona de reunião (Z Reu)


Área na qual uma unidade se reúne a fim de se preparar para uma operação subsequente. Em princípio, fica
localizada 1 HORA de marcha das posições de ataque. A partir do seu abandono, a tropa deve estar em condições
de iniciar o ataque. São adotadas medidas de segurança ATIVAS e PASSIVAS.

- As medidas PASSIVAS (prevalece o teor administrativo): a dispersão, a camuflagem, a construção de


abrigos e a disciplina de luzes e ruídos.

- As medidas ATIVAS incluem (prevalece o teor tático): o dispositivo defensivo circular; o lançamento
de PO, PV/PE e Pa Lig; a instalação das armas de apoio; o lançamento de obstáculos e de sistema de
alarme.

b. Posição de ataque (P Ataq)


É a última posição coberta e abrigada, ocupada pela tropa atacante, antes da transposição da linha de partida
(LP).
Permanecer o mínimo tempo possível neste local, o ideal é ultrapassar sem parar.
Após a transposição a fração deverá estar desdobrada em condições de iniciar o ataque.

c. Linha de partida (LP)


É fixada para coordenar a partida dos elementos de ataque, e sua transposição delimita o início do ataque.
Deve possuir as seguintes características:
- Ser facilmente identificável no terreno e na carta.
- Ser perpendicular à direção de ataque.
- Proporcionar proteção contra a observação e as armas de tiro tenso do inimigo, quando possível.
- Estar sob o controle das forças amigas.
Medidas de Coordenação e Controle

d. Hora do ataque (H Ataq)


Indica o momento de transposição da linha de partida pelo escalão de ataque.
Pode-se estabelecer uma hora precisa, um sinal convencionado (uso de cortina de fumaça, entre
outras.), mediante ordem ou em seguida à execução de uma determinada ação tática.
O comandante deve prever o tempo necessário ao deslocamento da tropa da Z Reu para a LP.

e. Zona de ação/limites (Z Aç)


A ZONA DE AÇÃO (Z Aç) é uma área limitada pela LP, pelo objetivo final e por limites laterais, em um ou em ambos
os flancos. Estes limites são normalmente traçados ao longo de acidentes do terreno facilmente identificáveis, de
tal modo que seja evitada a divisão de responsabilidade por acidentes capitais do terreno. Cada unidade tem
completa liberdade para manobrar e atirar dentro da Z Aç que lhe é atribuída

f. Eixo de progressão (E Prog)


Indica a direção geral do movimento de uma unidade.
Uma unidade que progride por eixo de progressão não tem a responsabilidade de limpar a área ao longo do eixo e
pode ultrapassar forças inimigas que não ameacem o cumprimento de sua missão.
O comandante superior deve ser informado quando ocorrer tal ultrapassagem.
Uma tropa pode desviar-se de seu eixo de progressão, porém os desvios de maior vulto devem ser informados ao
comando superior.

g. Direção do ataque (Dire Ataq)


Indica a direção que deve ser seguida pelo ataque principal de um elemento subordinado.
Medidas de Coordenação e Controle

h. Linha de controle (L Ct)


São empregadas para controlar a progressão das unidades, que devem informar ao Esc Sp quando as atingirem,
sem parar, exceto se receberem ordem para tal.
Devem ser nítidas no terreno, localizadas sobre acidentes facilmente identificáveis, como linhas de crista, cursos
d´água ou estradas.

i. Ponto de controle (P Ct)


São pontos de referência usados para facilitar o controle. Podem ser escolhidos em qualquer parte da Z Aç ou ao
longo de um E Prog.

j. Objetivo
É um acidente capital, em relação ao qual se vai operar para obter um determinado efeito.
Medidas de Coordenação e Controle

l. Ponto de Coordenação

m. Linha de contato (LC)


É o limite avançado das posições amigas, quando há possibilidade de observação e fogos terrestres direto entre as
forças oponentes. É quando se consegue contato visual com o inimigo.

n. Posição de Assalto (P Ass)


L Ct destinada à Coordenação do assalto. As armas de apoio devem alongar, suspender ou transportar os
fogos quando esta linha for atingida. Fogos orgânicos devem ser intensificados. Situa-se de 100 a 150 m do Obj.

o. Ponto de ligação (P Lig)


Os pontos de ligação são fixados entre as unidades ou subunidades onde o Cmt deseja que as mesmas
estabeleçam um contato físico entre si.
Deslocamentos

Deslocamento até a P Atq


- Pode estar enquadrado no Btl.
- Dentro das linhas amigas.
- Velocidade maior que a segurança.
Da P Atq até a LP
- A fração deve estar totalmente desenvolvida ao atingir a LP.
- Utilizar as cobertas e abrigos existentes.
- Aguardar a hora do ataque.
- Fogos de Preparação.
Transposição da LP
- Transposição da LP na Hora do ataque.
- Fogo e Movimento se engajando com fogos diretos.
Transposição rápida ou desbordamento de áreas batidas por fogos de Art ou Mrt P (uso de fumaça).
Progressão até a P Ass
- A Cia desloca-se empregando fogo e manobra.
-Resistências inimigas insignificantes são desbordadas ou neutralizadas rapidamente.
Fogos de Apoio.
Técnicas de Progressão:
* Contínua;
* Protegida; ou
* Por lanços.
Assalto
Fogos de Proteção são suspensos ou alongados.
- Todos atiram intensamente.
- Uso das granadas de mão.
- Iniciado por ordem do Cmt Cia.
- Realizado até o Limite Posterior do Objetivo (LLP).
Técnicas movimento empregadas durante o assalto:
*Movimento Contínuo;
* Movimento por lanços;
* Movimento sigiloso.
Consolidação e Reorganização

Consolidação (Nível Tático)


Ocorre imediatamente após a conquista tem a finalidade de:
- Limpeza de remanescentes inimigos, (repelir contra-ataques).
-Adotar dispositivo defensivo, mantendo formação na crista militar da contra encosta do Objetivo.
-Posicionamento das armas de Apoio para bater Via Acesso.

- O Pel E é empregado em trabalhos de contra mobilidade, lançando armadilhas e campos minados e construindo obstáculos para defesa
do objetivo conquistado.

Reorganização (Logístico-Administrativo)
São as medidas logísticas de material e pessoal.
-Homens feridos com função chaves são substituídos.
-São evacuados os mortos, baixados e os PG.
-Recompletamento ou redistribuição da munição (Função do Adjunto).
-Controle do efetivo.
-Restabelecimento das Comunicações.

Tipo de Fogos

Fogos de Preparação
São fogos realizados enquanto as frações de 1º Escalão encontram-se antes da transposição da Linha de Partida. São
realizados para facilitar o desembocar do ataque, desgastar o inimigo prematuramente, destruir ou neutralizar posições
inimigas que poderão dificultar a progressão.
Fogos de Proteção
Quando a tropa atinge a sua posição de assalto, é necessário que os fogos sejam alongados e busquem alvos mais
profundos, sendo classificados como fogos de proteção, com a finalidade de repelir contra-ataques inimigos.
Fogos de Apoio
Esses fogos devem ser suspensos, transportados ou alongados quando estiverem pondo em perigo a segurança do escalão
de assalto. Geralmente a artilharia e os morteiros transpõem seus fogos mais cedo que as armas de tiro tenso.
Apoio da Engenharia
Apoia com:
- Mobilidade: Constrói pontes, abre brecha em campos de minas e inabilita armadilhas.
- Contra Mobilidade: Destrói pontes, implantar minhas no terreno e constrói armadilhas.
- Proteção:

Apoio das Comunicações


Meios de comunicações existentes:
- Meio Físico;
- Meio Rádio;
- Meio mensageiro; e
- VAD
Em uma Operação Ofensiva quais os meios de comunicações podem ser empregados e em que momento?
Durante a ocupação de uma Z Reu, pode ser dado prioridade ao meio físico e meio mensageiro. Após a saída da Z Reu, os meios rádio e
mensageiro serão amplamente empregados.

Medidas que podem ser utilizadas no Pel Fuz como MPE:


É fundamental a adoção de medidas de segurança na exploração do rádio. O rádio operador deve ser instruído quanto à:
-Criptografia;
- Autenticação de mensagens;
- Observância das prescrições rádio;
- Transmissão de mensagens curtas
Resumo Visual

FINALIDADE das Operações Ofensivas Medidas de Coordenação e Controle


- Destruir 1. Zona de reunião (Z Reu)
- Conquistar 2. Posição de ataque (P Ataq)
- Obter informações 3. Linha de partida (LP)
- Privar o inimigo; 4. Hora do ataque (H Ataq)
- Desviar 5. Zona de ação/limites (Z Aç)
6. Eixo de progressão (E Prog)
TIPOS de Operações Ofensivas 7. Direção do ataque (Dire Ataq)
1. Ataque 8. Ponto de Coordenação
2. Marcha para o Combate 9. Linha de contato (LC)
3. Reconhecimento em Força 10. Posição de Assalto (P Ass)
4. Aproveitamento do Êxito 11. Ponto de ligação (P Lig)
5. Perseguição
Características dos Deslocamentos
Organização das Forças para o Ataque - Deslocamento até a P Atq
1. Ataque Principal - Da P Atq até a LP
2. Ataque Secundário - Transposição da LP
3. Reserva - Progressão até a P Ass
- Assalto
Formas de Manobra
Técnicas de Progressão:
1. Ataque Frontal
- Contínua;
2. Desdobramento
- Protegida; ou
3. Envolvimento
- Por lanços.
4. Infiltração
5. Penetração
Tipos de Fogos
1. Fogos de Apoio
Consolidação e Reorganização
2. Fogos de Proteção
3. Fogos de Preparação
Apoio da Engenharia e Comunicações

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