Abge Boletim 4 Ensaio de Permeabilidade de Solos
Abge Boletim 4 Ensaio de Permeabilidade de Solos
Abge Boletim 4 Ensaio de Permeabilidade de Solos
ENSAIOS DE
PERMEABILIDADE EM SOLOS
ORIENTAÇÕES PARA SUA EXECUÇÃO NO CAMPO
Impresso no Brasil
Coordenadores
Adalberto Aurélio Azevedo
José Luiz Albuquerque Filho
Apoio Editorial
Nill Cavalcante e Renivaldo Campos
Figuras e Ilustrações
Aroldo Ribeiro da Silva
Diagramação e Capa
Rita Motta
Vários autores
Bibliografia
ISBN 978-85-7270-062-7
13-11390 CDD-624.151
Índices para catálogo sistemático:
1. Geologia de engenharia 624.151
Coordenadores
Adalberto Aurélio Azevedo
José Luiz Albuquerque Filho
ENSAIOS DE
PERMEABILIDADE EM SOLOS
ORIENTAÇÕES PARA SUA EXECUÇÃO NO CAMPO
4ª. Edição
São Paulo - SP
2013
CONSELHO DELIBERATIVO
Adalberto Aurélio Azevedo, Eduardo Soares de Macedo, Fabrício Araújo Mirandola, Fernando
Facciolla Kertzman, Ivan José Delatim, Jair Santoro, João Jerônimo Monticeli, José Luiz
Albuquerque Filho, Kátia Canil, Leandro Eugênio Silva Cerri, Luciana Pascarelli dos Santos, Luis
de Almeida Prado Bacellar e Marcelo Fischer Gramani. Suplentes: Aline Freitas Silva, Daniel
Augusto Buzzatto de Lima, Ingrid Ferreira Lima, Jacinto Costanzo Junior e Jorge Pimentel.
REpREsEntAntEs REGIonAIs
Nome Estado
Adelia Didia Caloba Aguiar AM
Alberto Pio Fiori PR
Andrea Valli Nummer RS
Arnaldo Sakamoto MS
Candido Bordeaux SC
Carlos Henrique Medeiros BA
Claudio Szlafsztein PA
Heliene Ferreira da Silva AL
João Luiz Armelin GO
Jocélio Cabral Mendonça TO
José Vitoriano de Britto Neto CE
Kurt Albrecht MT
Luiz Gilberto Dall’Igna RO
Moacyr Adriano Augusto Junior MA
Nestor Antonio Mendes Pereira DF
Secretaria Executiva
Gerente Executivo: Renivaldo Campos
Av. Profº Almeida Prado, 532 – IPT (Prédio 11) – CEP:05508-901 – São Paulo – SP
Telefone: (11) 3767-4361 – Email: [email protected] – Home Page: www.abge.org.br
SUMÁRIO
Apresentação ......................................................................................................7
Introdução .........................................................................................................9
Primeira Parte
os tIpos DE EnsAIos E sUA pRoGRAMAÇÃo...............................13
Classificação dos ensaios ......................................................................15
Programação dos ensaios .....................................................................16
Propriedades dos solos de interesse a uma programação ...............17
Validade dos ensaios ............................................................................18
Segunda Parte
A pRAtICA Dos EnsAIos........................................................................21
Ensaios em sondagens ..........................................................................23
Ensaios em poços ..................................................................................28
Ensaios em cavas ...................................................................................30
Terceira Parte
CÁLCULo Do CoEFICIEntE DE pERMEABILIDADE ...................33
Ensaios em sondagens .........................................................................35
Ensaios em pocos .................................................................................35
Ensaios em cavas ...................................................................................35
Quarta Parte
sLUG tEst .....................................................................................................37
APRESENTAÇÃO
E N S A I O S D E P E R M E A B I L I DA D E E M S O LO S – O R I E N TA Ç Õ E S PA R A S U A E X E C U Ç Ã O N O C A M P O • 7
A Diretoria da ABGE
8• A S S O C I AÇ ÃO B R A S I L E I R A D E G E O LO G I A D E E N G E N H A R I A
INTRODUÇÃO
• OS ENSAIOS
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• AS ORIENTAÇÕES
10 • A S S O C I AÇ ÃO B R A S I L E I R A D E G E O LO G I A D E E N G E N H A R I A
E N S A I O S D E P E R M E A B I L I DA D E E M S O LO S – O R I E N TA Ç Õ E S PA R A S U A E X E C U Ç Ã O N O C A M P O • 11
PRIMEIRA PARTE
OS TIPOS DE ENSAIO E
SUAS PROGRAMAÇÕES
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16 • A S S O C I AÇ ÃO B R A S I L E I R A D E G E O LO G I A D E E N G E N H A R I A
Por outro lado, nos estudos de projeto de obras (em especial de bar-
ragens, túneis e em projetos ambientais, onde os ensaios são, normalmen-
te, realizados de maneira sistemática), a programação dos ensaios fica na
dependência da programação geral dos estudos que não têm, como único
objetivo, a caracterização hidrogeotécnica. Compete aos responsáveis por
tais estudos gerais compatibilizar todos os meios de prospecção usados,
aplicando um roteiro metodológico adequado e que cumpra da melhor
forma possível todos os objetivos visados. Por exemplo: sondagens a per-
cussão para obtenção concomitante de dados geológicos, de valores de
SPT, de coeficientes de permeabilidade; poços para retirada de amostras
indeformadas e ensaios de permeabilidade etc.
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ser efetuada com base na granulometria dos solos, seja através de fórmulas,
como a de Hazen (MELLO, TEIXEIRA, 1967) ou, sobretudo, através da
experiência do técnico. Segundo Hazen, a permeabilidade (K) pode ser es-
timada com base no diâmetro efetivo d10 (diâmetro tal que o peso de todos
os grãos menores constitua 10% do peso total da amostra):
Embora esta fórmula tenha sido determinada empiricamente, com
grãos de areia uniformes, cujo d10 variava entre 0,01 e 0,3 cm, esta esti-
mativa de K (em cm/s) pode ser usada como ordem de grandeza. A expe-
riência técnica pode ser traduzida por tabelas como a apresentada a seguir
(MELLO, TEIXEIRA, 1967):
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SEGUNDA PARTE
A PRÁTICA
DOS ENSAIOS
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• ENSAIOS EM SONDAGENS
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24 • A S S O C I AÇ ÃO B R A S I L E I R A D E G E O LO G I A D E E N G E N H A R I A
4) Equipamentos
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a) Ensaio de infiltração
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c) Ensaio de rebaixamento
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d) Ensaio de recuperação
• ENSAIOS EM POÇOS
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4) Equipamentos
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• ENSAIOS EM CAVAS
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2) Equipamentos
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TERCEIRA PARTE
O CÁLCULO DO
COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE
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• ENSAIOS EM SONDAGENS
• ENSAIOS EM POCOS
• ENSAIOS EM CAVAS
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QUARTA PARTE
SLUG TEST
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1) Equipamentos
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• Cronômetro;
• Medidor de nível d’água com cabo graduado (fita métrica com
uma pequena sonda acoplada que, quando entra em contato com
a água, ativa um alarme sonoro e/ou luminoso, denominado pio
elétrico, pio sonoro, etc.);
• Prancheta;
• Ficha de ensaio com tabela para registro de dados;
• Caneta, lápis e borracha;
• Calculadora simples.
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44 • A S S O C I AÇ ÃO B R A S I L E I R A D E G E O LO G I A D E E N G E N H A R I A
Receptor
Notebook Receptor Notebook
Slug ou
tarugo
Ht
Ho
A B
Transdutor de Transdutor de
pressão pressão
Camada Impermeável
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0,6
H/H
t o
0,37
0,1
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48 • A S S O C I AÇ ÃO B R A S I L E I R A D E G E O LO G I A D E E N G E N H A R I A
14
C
12
10
A
8 4
A
e
C 6 B 3
4 2 B
2 1
0
1 5 10 50 100 500 1000 5000
Le/r
Le/rw w
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6) Notações utilizadas nas figuras e fórmulas para cálculo do ensaio slug test
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BIBLIOGRAFIA
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ANEXO I
FIGURAS DE ENSAIOS
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62 • A S S O C I AÇ ÃO B R A S I L E I R A D E G E O LO G I A D E E N G E N H A R I A
ANEXO II
ÁBACOS
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ANEXO III
PLANILHAS
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72 • A S S O C I AÇ ÃO B R A S I L E I R A D E G E O LO G I A D E E N G E N H A R I A
ATUAÇÃO DA ABGE
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II - GEstÃo AMBIEntAL
• Licenciamento ambiental
• Planejamento e gestão ambiental
• Resíduos sólidos
• Áreas contaminadas
• Áreas degradadas
• Recursos hídricos superficiais e subterrâneos
• Plano de bacia hidrográfica
III - InFRAEstRUtURA
• Planejamento, projeto e acompanhamento de construção de obras
• Barragens e reservatórios
• Hidrelétricas e termoelétricas
• Mineração subterrânea e a céu aberto
• Obras subterrâneas: túneis, casas de força, câmaras de estocagem
• Obras lineares: metrôs, dutos, rodovias, ferrovias, canais, linhas de
transmissão
• Portos e obras marítimas
• Riscos geológicos em obras
• Geoengenharia de petróleo
IV - GERAL
• Disseminação do conhecimento: congressos, seminários, oficinas,
publicações e cursos
74 • A S S O C I AÇ ÃO B R A S I L E I R A D E G E O LO G I A D E E N G E N H A R I A
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NOME___________________________________________________________________________________________________
CPF (OBRIGATÓRIO)_______________________________________________ PAÍS_________________________________________
DATA DE NASCIMENTO ____/____/____ SEXO F OU M
ESCOLA/UNIVERSIDADE_____________________________________________________________ ANO DE FORMAÇÃO _______________
FORM. PROFISSIONAL_______________________________________________ESPECIALIDADE__________________________________